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Eurofit, (1993), Eurofit Tests of Physical Fitness, 2nd Edition, Strasbourg Oja P, Tuxworth B, eds. Eurofit for Adults: Assessment of Health-Related Fitness. Finland: Council of Europe Publishing; 1995:1-13. Eurofit for adults book: Assessment of Health Related Fitness, Council of Europe Publishing.

4.1 EUROFIT (Teste Europeu de Aptido Fsica)

O EUROFIT foi criado baseado nos princpios do esporte para todos do Comit para o Desenvolvimento do Esporte (CDDS) inserido no conselho da Europa, e tem como seu principal objetivo _ motivar crianas e adultos a prtica regular e prazerosa da atividade fsica _ no pretendendo ser um instrumento na deteco de talentos esportivos ou incentivos competio, (MINISTERIO DE EDUCACION Y CIENCIA, 1992, p.5). No obstante seus resultados poder-se-iam ser utilizados com tais propsitos. Finalidade: medir as aptides fsicas de crianas e jovens atravs dos itens citados na TABELA I, atravs de testes propostos. TABELA I RECOMENDAO N.R (87) 9 TESTES EUROFIT DE APTIDO FSICA REA Resistncia Cardiorespiratria Resistncia Cardiorespiratria Fora Fora ITEM DA APTIDO Resistncia Cardiorespiratria Resistncia Cardiorespiratria Fora esttica Fora explosiva TESTE EUROFIT Corrida vai e volta course navette de resitncia - (CNR) Teste em cicloergmetro (CT 170) opcional no colgio e obrigatrio em pesquisas Dinamometria manual (DIM) Impulso horizontal sem impulso (IH)

Resistncia Muscular Resistncia Muscular Velocidade Velocidade Flexibilidade Equilbrio Antropometria Antropometria Antropometria

Fora funcional Fora abdominal Coordenao de velocidade Velocidade de membros Flexibilidade Equilbrio geral

Flexo de cotovelo na barra (FCB) abdominais (ABD) Course navette 10x5 m (CNA) Golpe de placas (GP) Flexo de tronco em posio sentado (FTS) Texto do equilbrio do flamingo (TQF) Estatura (cm) Peso (kg) Gordura corporal, cinco dobras:

Bceps, trceps, subescapular, supra-ilaca, panturrilha Dados de identificao Dados de identificao DESPORTES _ adaptado pelo autor. Populao-alvo: crianas e jovens na idade escolar (6 a 18 anos). Poro corporal envolvida: Generalizado. Material necessrio: (Teste de resistncia Course Navette) um ginsio, sala com espao suficiente para uma pista de 20 m. de comprimento (o espao mnimo entre os alunos deve ser de 1m.). uma fita mtrica (20m.). um aparelho toca fitas ou CD. uma gravao do protocolo do teste e preferncia em CD. (Teste em cicloergmetro CT170) cicloergmetro Idade (anos e meses) Sexo

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE

o com freio mecnico mediante correia de frico, tensionada por pesos ou com um sistema de contra-peso. fundamental poder realizar uma calibragem muito precisa, assim como regular facilmente a resistncia; o com contador de giros no disco; adaptado altura da criana que realiza a prova (por exemplo, a maioria das bicicletas fixa para adultos no serve para as crianas com menos de 1,35m. de altura). Deve se realizar uma adequada regulagem do banco e do guidon.Para as crianas menores prefervel que o pedal tenha somente uma correia que passe por cima dos dedos dos ps. o cronmetro e estetoscpio para medio do ritmo cardaco.A confiabilidade dos outros instrumentos (por exemplo, frequencmetro) dever ser comprovada antes da prova. o um relgio. o uma balana em quilos (kg). (Equilbrio Flamingo) Uma barra, viga ou taco de madeira ou metal, de 50 cm. de comprimento, 4 cm de espessura e 3 cm de largura, cuja estabilidade fique assegurada mediante dois suportes de 15 cm de altura e 2 cm. de largura situados em cada extremo da barra.Para facilitar a execuo pode-se forrar a barra com algum material flexvel, como feltro ou carpete. (Dinamometria manual) Um dinammetro manual com graduao em quilos (kg). (Golpe de placas) Uma mesa, de 120 por 40 cm, de altura regulvel; dois discos de borracha de 20 cm de dimetro; uma placa retangular de 10 por 20 cm. (Flexo de tronco adiante, partindo da posio sentada _ SIT AND RICH)

Uma mesa ou caixa, de 35 cm de comprimento, 45 cm de largura e 32 cm de altura sobre a qual se coloca uma placa de 55 cm. de comprimento, na qual se traa uma linha graduada de 0 a 50 cm.(por exemplo, graduaes a cada 5 cm.). (Salto em extenso sem impulso)

Uma superfcie dura antideslizante.Por exemplo, dois tatames de jud ou colchonetes de ginstica colocados em srie.Giz e uma fita mtrica. (Abdominais)

Uma superfcie dura antideslizante.Por exemplo, dois tatames de jud ou colchonetes de ginstica colocados em srie. (Suspenso na barra com flexo de brao)

Barra horizontal de 2,5 cm. de dimetro, fixada a aproximadamente 190 cm. do solo. (Course navette 10x5 m)

Solo antideslizante.Fita mtrica.Giz ou fita adesiva branca.Cones de sinalizao ou qualquer artefato ou objeto deste tipo. Outros materiais

Estadimetro de Ross

Consiste em um plano, no qual um cursor de plstico desliza verticalmente ao longo de uma vara/tbua (de aproximadamente 5x10x230 cm) e de uma fita antropomtrica.Por uma rachadura na parte de trs da placa passa uma fita antropomtrica que fixada na face vertical do implemento de madeira a uma altura determinada.Uma ranhura dupla da placa de trs facilita a leitura. Plicmetro para medir as dobras cutneas _ (de Harpenden, de Holtain ou plicmetro de plstico simples)

Nos plicmetros de espessura de Harpende e Holtain, a face interna do aparelho que est em contato com a pele durante os belisces, exerce uma presso constante de 10 gr por mm2, qualquer que seja a abertura. Estes aparelhos se utilizam em trabalho de investigao. Os plicmetros de plstico de pouco custo no so instrumentos de medio precisa utilizados com fins centficos; so os mdicos no geral que os utilizam. Recomenda-se controlar a confiabilidade destes comparando-os com os aparelhos de preciso descritos acima. Balana de ponteiro Deveria se empregar uma balana para determinar o peso corporal em quilos (kg) e em dcimos de quilo. Emprega-se uma balana de mola, preciso verificar periodicamente sua exatido. Procedimentos: Os procedimentos para o EUROFIT devem obedecer a seguinte ordem conforme a TABELA II. TABELA II ORDEM DE APLICAO DOS TESTES Dimenso Resistncia Cardiorespiratria Resistncia Cardiorespiratria Fora Fator Resistncia Cardiorespiratria Resistncia Cardiorespiratria Fora Esttica Fora Explosiva Resistncia Muscular Fora Funcional Fora de tronco Cicloergmetro Opcional na escola Dinamometria Manual Impulso Horizontal Suspenso na barra Abdominais 6 7 4 5 9 Testes Eurofit Course navette Ordem de realizao 9

Velocidade

Vel.-coordenao Vel. de membros

Course navette10x5 m. Golpe de placas Sit and rich Flamingo Estatura (cm) Peso (kg)

8 2 3 1

Flexibilidade Equilbrio

Flexibilidade Equilbrio geral

Medidas Antropomtricas

Massa Gorda (5 dobras cutneas) Dados de identificao Idade (anos, meses) Sexo Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. 1a. TESTE DE RESISTNCIA AERBICA DE CORRIDA DE IDA E VOLTA (COURSE NAVETTE) Trata-se de um teste de aptido cardiorespiratria em que o indivduo comea a prova andando e termina correndo, saindo de um ponto a outro situado a 20 metros de distncia e fazendo a mudana de sentido no ritmo indicado por um sinal sonoro que vai acelerando progressivamente (tem que se observar que so poucos os indivduos que conseguem concluir todo o teste). O momento que o indivduo interrompe a prova o que indica sua resistncia cardiorespiratria. A velocidade controlada com uma trilha sonora que emite sons em intervalos regulares. O avaliando dever determinar seu prprio ritmo, de tal maneira que esteja em um extremo da pista quando escutar o sinal e tocar ou passar a linha com o p. Quando chegar ao final da pista, dar rapidamente meia volta e continuar correndo na outra direo. A velocidade, mais lenta no incio, vai aumentando paulatinamente a cada 60 segundos. A finalidade do teste consiste em se ajustar ao ritmo imposto durante maior tempo possvel. O teste dever ser interrompido no momento que j no seja mais capaz de seguir o ritmo imposto, ou quando o avaliando considerar que j no vai poder chegar a um dos extremos da pista. Anote ento a cifra indicada pela trilha sonora no momento em que voc

parou, este ser o resultado. Trata-se de um teste mximo e progressivo, quer dizer, fcil no incio e mais difcil at o final. Instrues para o avaliador Estudar previamente o desenvolvimento do teste com a gravao, Anotando cifras de indicao de posio da gravao para assim poder repetir rapidamente as partes importantes. Eleger o local do teste prevendo pelo menos um metro a mais em cada extremo da pista. Quanto maior amplitude se tenha, mais indivduos podero realizar o teste simultaneamente. A superfcie pode ser de qualquer tipo, mas tem que ser lisa. Sero indicados muito claramente ambos extremos da pista. Comprovar o funcionamento da trilha sonora. Convm prever um sistema com suficiente potncia para avaliao do grupo. Resultados Ser anotado o nmero da fase em que o indivduo interrompeu a realizao do teste vista na TABELA III. TABELA III TESTE DE RESISTNCIA CURSE-NAVETTE Fases (minutos) 1 2 3 4 5 6 7 8 Velocidade em km/h 8 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 Tempo fracionado (seg.) 9,000 8,000 7,579 7,200 6,858 6,545 6,261 6,000

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21/23

12,5 13 13,5 14 14,5 15 15,5 16 16,5 17 17,5 18 18,5

5,760 5,538 5,333 5,143 4,966 4,800 4,645 4,500 4,364 4,235 4,114 4,000 3,892

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. Contedo da trilha sonora Corrida de ida e volta (course navette) escalonada progressivamente em ciclos de 1 minuto. A prova comear dentro de 30 segundos.Fique na linha de sada. Corra durante o maior tempo possvel, sem sair de seu lugar na linha reta. No pode fazer nenhuma parada. Se parar, lembre-se do nmero do ltimo ciclo anunciado _ esse seu resultado. O teste iniciar-se- no seguinte sinal sonoro, dentro de 5 segundos: 5, 4, 3, 2, 1, Bzzz.Comeo do ciclo 1...Bzzz...Bzzz... Ciclo 2... (e assim sucessivamente at o ciclo 21). Final da gravao. 1b. TESTE EM CICLOERGMETRO (CT 170) *Recomendado para estudos e investigaes Resistncia cardiorespiratria (potncia aerbica submxima)

O teste se realiza em cicloergmetro fixo _ observe Figura 1 _, consiste em um indivduo ter que pedalar sem parar durante um tempo total superior a 9 minutos, aumentando-se, durante este tempo, a carga de trabalho em duas ocasies (no terceiro e sexto minuto), o que representa um total de trs cargas. Mede-se o ritmo cardaco durante os ltimos 15 segundos de cada carga, aumentando-se progressivamente cada uma delas de tal maneira que o ritmo cardaco se aproxime, ao final do teste, a 170 bpm. possvel, ento determinar a carga de trabalho correspondente a um ritmo de 170 bpm por extrapolao. Quanto maior seja este valor maior ser a aptido do indivduo investigado. Dado que neste teste a bicicleta que suporta o peso do corpo do sujeito enquanto este pedala, quando habitualmente nas provas de resistncia cardiorespiratria se tem em conta o feito de suportar o seu prprio peso corporal, o resultado ser muito mais significativo se dividir pelo peso corporal do indivduo. Figura 1:

Instrues para o avaliador Preparao e motivao: previamente a realizao do teste, necessria preparar as crianas com todos os detalhes possveis, tendo sempre em conta seu nvel de inteligncia e idade.Deve incitar-lhes a pensar que o teste agradvel, mas tambm srio e importante.Pode-se dizer que esta preparao faz parte do teste propriamente dito;

Continuidade na aplicao do teste e uniformidade do mtodo: necessrio que a mesma pessoa se encarrega de efetuar o teste com todas as crianas, preciso buscar a maior uniformidade possvel do mtodo j que, por pequenas que sejam ou paream, as modificaes podem afetar a execuo do teste e, portanto, sua validade e a comparao dos resultados obtidos, por exemplo, se ter em conta o seguinte; 1. no ingerir nunca uma comida gordurosa antes do teste e prever um intervalo mnimo de uma hora entre a refeio e a prova. Ao inverso, se as crianas iro submeter-se ao teste pela manh, conveniente que tenham tomado um caf da manh forte, que contenha especialmente carboidratos; 2. uma sala demasiado fria ou demasiado quente ter sempre um efeito negativo na resposta do ritmo cardaco ao exerccio. A temperatura ideal de 18 a 22 graus, no ultrapassar esta ltima temperatura para o teste de resistncia aerbica; 3. evitar os exerccios de tipo aerbico na vspera de realizao do teste; 4. afastar a sala ao mximo de qualquer perturbao externa (rudos, entradas e sadas, espectadores, etc...); 5. as crianas que padeam de resfriados ou congestionados tero que realizar o teste em outro dia; 6. consideraes fisiolgicas e psicolgicas _ as crianas chegaro a sala de teste ao menos dez minutos antes do incio previsto, com roupa e calados adequados. Enquanto esperam sua vez, no devem exercitar-se, pelo contrrio, devero ficar em repouso absoluto, sentados e tranqilos. s vezes sentem-se tranqilos vendo a realizao do teste por um indivduo anterior a ele, se bem que se recomenda que aquelas crianas que possam se sentir envergonhada ou pouco vontade executem o teste separadamente dos outros.

Mtodo a) Medio do ritmo cardaco: para esta avaliao, precisa e de pouco custo, se emprega o cronmetro e o estetoscpio ou at mesmo a sensibilidade digital para medir o tempo representado por 15 batidas do corao. Para ser confivel, este sistema requer bastante prtica, em especial com tipos fsicos diversos. como alternativa se pode tambm registrar o ritmo cardaco cronometrando 15 batidas do corao por observao direta mediante um eletrocardiograma ou qualquer outro sistema de demonstradas preciso e confiabilidade. Medio do ritmo cardaco com estetoscpio e cronmetro 1. o sujeito est sentado na bicicleta ergomtrica e antes de iniciar a prova, a pessoa encarregada do controle da mesma procura o melhor ponto para escutar os batimentos (no geral, debaixo do limite inferior do msculo peitoral maior ou do lado esquerdo, a dois ou trs centmetros da mama at o esterno).Convm aquecer um pouco o estetoscpio antes de coloc-lo na pele do avaliado. 2. mede-se o ritmo cardaco enquanto o sujeito pedala, tendo cuidado de aplicar o estetoscpio no ponto correto uns segundos antes de iniciar a contagem dos batimentos. 3. para contabilizar o tempo dos 15 batimentos, tem que contar 15 intervalos, quer dizer, na realidade 16 batidas.A melhor forma de faze-lo iniciar a contagem do ZERO e por ao mesmo tempo o cronmetro em marcha para seguir contando os batimentos seguintes a partir de UM, DOIS, TRS e assim sucessivamente at 15, parando o cronmetro nesse momento. 4. calcula-se depois o nmero de batimentos por minuto empregando a seguinte frmula: 900 / durao dos 15 batimentos em segundos Os ritmos cardacos podem ser comparados a TABELA IV para maior praticidade. TABELA IV

RITMOS CARDACOS EXPRESSOS EM BATIMENTOS POR MINUTO PARTINDO DA DURAO DAS 15 BATIDAS Durao (15 seg) 15,0 14,5 14,0 13,5 13,0 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,8 6,6 Ritmo bpm 60 62 64 67 69 72 75 78 82 86 90 95 100 106 113 120 128 132 136 Durao 6,4 6,2 6,0 5,9 5,8 5,7 5,6 5,5 5,4 5,3 5,2 5,1 5,0 4,9 4,8 4,7 4,6 4,5 4,4 Ritmo 141 145 150 153 155 158 161 164 167 170 176 178 180 184 188 191 196 200 205

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. Desta tabela se desprende que necessrio empregar o cronmetro com muitssima preciso. b) Aumentos da carga de trabalho levar-se a cabo depois da medio do ritmo cardaco e ao final de cada perodo de carga _ adicionando pesos no receptculo do

cicloergmetro ou adaptando o comando de freio com um sistema de contrapeso. dado que a graduao do peso no linear, somente se fixaro os pesos nos intervalos indicados. Existem atualmente cicloergmetros que permitem fazer uma leitura direta das unidades de carga (watts) para uma velocidade normalizada de rotao de 60 voltas/minuto. c) Determinao da carga A carga inicial se determina de forma bastante arbitrria, consistindo o mtodo clssico em aplicar 1 watt por quilo de peso corporal. Esta primeira carga pode, s vezes, resultar excessiva (especialmente em crianas obesas); por isso prefervel iniciar com uma carga um pouco mais reduzida com as crianas. Vai-se adicionando cargas em funo da reao do ritmo cardaco, de modo que a progresso do trabalho esteja cuidadosamente adaptada a capacidade do indivduo. Aconselha-se iniciar com uma carga de 3/4 W kg-1 para as meninas, reduzindo at 1/2 W kg-1 para aquelas que sejam relativamente obesas e/ou no pratiquem atividade esportiva. No caso de adultas de constituio normal e que pratiquem esporte, pode-se iniciar perfeitamente com uma carga de 1 W kg-1, ou inclusive com uma carga superior em casos excepcionais. Para os meninos, as cargas iniciais equivalentes seriam de 1W kg-1, W kg-1 e 1 W kg-1 respectivamente, conforme TABELA V demonstra. TABELA V SUGESTES DE CARGAS INICIAIS sexo Meninos Meninas *Unidade: W kg-1 Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. Obeso ou baixo condicionamento fsico normal 1 3,4 em forma 1 1

A experincia demonstra que se obtm bons resultados empregando 1 W inicial por quilo de massa corporal magra (calculando-se esta facilmente a partir da medida de dobras cutneas). Clculo dos aumentos de carga O ideal seria que a carga inicial e os sucessivos aumentos da mesma acompanhassem a progresso do ritmo cardaco da ordem de 90-120 min-1 ao final do primeiro perodo de carga, para encontrar-se ligeiramente abaixo de 170 bpm ao final do ltimo perodo de carga. fundamental o controle do ritmo de pedalada para determinar a carga com exatido. Para ele convm visualizar claramente alguma referncia (por exemplo: uma flecha/marca vermelha) no contador, donde marque 60 voltas/minuto. Nas TABELAS VI, VII E VIII sero sugeridos marcos de aumento de carga. TABELA VI AUMENTOS DA SEGUNDA CARGA A PARTIR DO RITMO CARDIACO DURANTE A PRIEIRA CARGA (BPM) CONDIO AUMENTO Se o ritmo cardaco ao final do primeiro perodo aumentar a carga em 70% de carga inferior a 100 Se o ritmo cardaco est entre 100 e 110 Se o ritmo cardaco est entre 111 e 120 Se o ritmo cardaco est entre 121 e 130 Se o ritmo cardaco est entre 131 e 140 Se o ritmo cardaco est entre 141 e 150 Se o ritmo cardaco est entre 151 e 160 aumentar a carga em 60% aumentar a carga em 50% aumentar a carga em 40% aumentar a carga em 30% aumentar a carga em 20% aumentar a carga em 10%

Obs: se o ritmo cardaco superior a 155 bpm para o primeiro perodo de carga, aconselha-se interromper o teste e realiza-lo outro dia em que se inicie com uma carga muito mais reduzida. Assim mesmo seria conveniente submeter a criana a

um exame mdico antes de realizar a prova novamente, com objetivo de averiguar a causa de tal anormalidade. Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. TABELA VII AUMENTOS DA TERCEIRA SEGUNDA CARGA A PARTIR DO RITMO CARDIACO DURANTE A SEGUNDA CARGA (BPM) CONDIO AUMENTO Se o ritmo cardaco ao final do primeiro perodo aumentar a carga em 70% de carga inferior a 130 Se o ritmo cardaco est entre 130 e 140 Se o ritmo cardaco est entre 141 e 150 Se o ritmo cardaco est entre 151 e 165 aumentar a carga em 50% aumentar a carga em 40% aumentar a carga em 30%

Obs: se o ritmo cardaco superior a 165 bpm durante o segundo perodo de carga, tem-se que interromper o teste. Em princpio, o que se deve fazer realizlo outro dia com uma carga inicial e uma segunda carga mais reduzida.No obstante, se no possvel, pode-se empregar os ritmos cardacos finais e as cargas previstas para os perodos de carga 1 e 2 ou para calcular a CT 170. Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. TABELA VIII PERCENTUAIS DE AJUSTES APROPRIADOS DE CARGA (2 E 3 CARGAS)watts 30 36 42 48 54 60 66 72 +10% 36 (0,1) 42 (0,1) 48 (0,1) 54 (0,1) 60 (0,1) 66 (0,1) 72 (0,1) 78 (0,1) +20% 36 (0,1) 42 (0,1) 48 (0,1) 60 (0,2) 66 (0,2) 72 (0,2) 78 (0,1) 84 (0,2) +30% 42 (0,2) 48 (0,2) 54 (0,2) 60 (0,2) 66 (0,2) 78 (0,3) 84 (0,3) 96 (0,4) +40% 42 (0,2) 48 (0,2) 60 (0,3) 66 (0,3) 78 (0,4) 84 (0,4) 90 (0,4) 102 (0,5) +50% 48 (0,3) 54 (0,3) 66 (0,3) 72 (0,4) 84 (0,5) 90 (0,5) 102 (0,6) 108 (0,6) +60% 48 (0,3) 60 (0,4) 66 (0,4) 78 (0,5) 84 (0,5) 96 (0,6) +70% 54 (0,4) 60 (0,4) 72 (0,5) 84 (0,6) 90 (0,6) 102 (0,7)

108 (0,7) 114 (0,8) 114 (0,7) 120 (0,8)

78 84 90 96 102 108 114 120 126 132

84 (0,1) 90 (0,1) 96 (0,1) 102 (0,1) 114 (0,2) 120 (0,2) 126 (0,2) 132 (0,2) 138 (0,2) 144 (0,2)

96 (0,2) 102 (0,3) 108 (0,3) 114 (0,3) 126 (0,4) 132 (0,4) 138 (0,4) 144 (0,4) 150 (0,2) 156 (0,4)

102 (0,4) 108 (0,5) 108 (0,4) 120 (0,6) 114 (0,4) 126 (0,6) 126 (0,5) 132 (0,6) 132 (0,5) 144 (0,7) 138 (0,5) 150 (0,7) 150 (0,6) 162 (0,8) 156 (0,6) 168 (0,8) 162 (0,6) 174 (0,8) 174 (0,7) 180 (0,8)

114 (0,6) 126 (0,7) 132 (0,7) 144 (0,8) 150 (0,8) 162 (0,9) 174 (1,0) 180 (1,0) 186 (1,0) 198 (1,1)

126 (0,8) 132 (0,9) 132 (0,8) 144 (1,0) 144 (0,9) 150 (1,0) 156 (1,0) 162 (1,1) 162 (1,0) 174 (1,2) 174 (1,1) 186 (1,3) 180 (1,1) 192 (1,3) 192 (1,2) 204 (1,4) 204 (1,3) 216 (1,5) 210 (1,3) 222 (1,5)

Nota: estes ajustes se fazem em funo do mnimo de aumento de carga quando se empregam cicloergmetros correntes com pesos pendurados, quer dizer, 6 W a 60 rotaes do prato por minuto ou um peso de 0,1 kg.Para os demais cicloergmetros se emprega o peso que mais se aproxime ao que figuram na tabela. Nota: os nmeros que no esto entre parnteses representam a carga total uma vez aumentada; os nmeros entre parnteses representam _ expressos em kgs _ os pesos que se adicionam. Por exemplo: a uma carga de 72 W que deve aumentar em 50%, ou seja, 108 W, soma-se 0,6 kg ao peso que j est situado no receptculo. Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. Desenvolvimento do teste 1. a criana retira seu calado e se pesa em balana (com variao de 1kg) coloca seu calado e espera sua vez para iniciar o teste.Senta-se ento no cicloergmetro; 2. a altura do banco da bicicleta e posio do avano (guidon) estar regulada de tal maneira que:

i. o joelho estar ligeiramente flexionado quando o pedal que estiver abaixo se apia na ponta do p; ii. a altura do guido permite uma ligeira inclinao do tronco adiante, mantendo os braos estendidos. 2. busca-se o ponto mais apropriado para colocar o estetoscpio ou qualquer outro sistema de registro do ritmo cardaco que v ser empregado; 3. a criana comea a pedalar, durante um instante, ao ritmo requerido. O avaliador utiliza ento o estetoscpio, a fim de comprovar se estar escutando os batimentos, durante o exerccio; 4. instrues de execuo: i. quando ordenar que pode iniciar, o avaliando pedalar primeiro devagar e depois vai acelerando progressivamente at alcanar a velocidade indicada pela marca vermelha. ii. colocar-se- algum peso na bicicleta para que tenha que aumentar o esforo. Ao longo do teste modifica-se esse peso duas vezes e notar que o trabalho mais difcil (tente tornar isto divertido). iii. Enquanto pedala o avaliador estar escutando os seus batimentos cardacos, mas isso no deve preocupar o avaliando, que dever concentrar-se em pedalar no ritmo adequado. iv. Estes procedimentos de adequao feitos que demorar alguns minutos dar-se- o incio do teste. 5. Zera-se o cronmetro aps a colocao da carga e o ritmo exigido alcanado; 6. ao longo do desenvolvimento do teste propriamente dito, se cronometra o ritmo cardaco durante os ltimos 15 segundos de cada fase de carga. Com um pouco de prtica, o avaliador no necessita anotar o ritmo, calcula o aumento da carga seguinte que deve adicionar e colocar em um tempo de 20 segundos, quer dizer, que no deve ultrapassar mais do que 5 segundos a seguinte fase ou ciclo. Convm colocar o estetoscpio um pouco antes de iniciar a contar as pulsaes. Evidentemente, um aparato medidor de freqncia cardaca facilita enormemente a operao.

Nota: se o avaliador d mostras de confuso ou insegurana, sem dvida perturbar a criana, o que trar como conseqncia uma acelerao do ritmo cardaco e, naturalmente, invalidar o teste. Resumindo _ o mtodo do teste com estetoscpio e cronmetro ou aparato medidor de freqncia cardaca o seguinte: Tempo _ 0,00 (quando se alcana o ritmo regular) coloca-se em marcha o cronmetro, a criana pedala com a primeira carga. Na TABELA IX, est demonstrado o procedimento de maneira resumido de implemento de carga. TABELA IX MOMENTO DE IMPLEMENTO DE CARGA carga 1a carga 1a carga 1a carga 2a carga 2 carga 2 carga 3a carga 3 carga 3 cargaa a a a

Tempo aproximado em minutos/seg. 2,35 2,45 3,00 5,35 aprox. 5,45 aprox. 6,00 8,35 aprox. 8,45 aprox. 9,00

Estetoscpio ou contagem manual colocar estetoscpio iniciar a contar colocar 2a carga colocar estetoscpio iniciar a contar colocar 3 carga colocar estetoscpio iniciar a contar Fim do testea

Cronmetro

registro do ritmo cardaco coloca-se 2a carga registro do ritmo cardaco coloca-se 3a carga registro do ritmo cardaco Fim do teste

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. 7. ao final do teste se aconselha voltar progressivamente a carga inicial e deixar que o indivduo siga pedalando durante uns 30 segundos aproximadamente para que possa recuperar-se e relaxar antes de parar totalmente.

8. todos os dados vo aparecendo medida que se vai transcorrendo o teste,empregando para isto um formulrio previamente elaborado: Clculo do resultado obtido _ C170 Calcula-se o resultado a partir dos ritmos cardacos durante as cargas 2 e 3. Pode-se fazer um grfico que represente uma curva do ritmo cardaco em funo da carga, de tal maneira que a carga que pode alcanar-se com um ritmo cardaco de 170 bpm pode ser avaliada por extrapolao ou interpolao, ou se pode empregar a seguinte frmula: CT170 = {[(C3 C2)/(RC3-RC2) * (170 RC3)] + C3}/PC RC2 e 3 so os ritmos cardacos durante as cargas 2 e 3. C2 e C3 so as cargas de trabalho em watts durante as cargas 2 e 3 e PC so o peso corporal em quilos. Exemplo: uma criana de 55 kg tem um ritmo cardaco de 145 bpm durante a carga 2 e de 165 bpm durante a carga 3; para esta criana a carga 2 igual a 66 watts e a carga 3 a 102 watts. CT170 = {[(102 66)/(165-145) * (170 165)] + 102}/55 = 2,01 w/kg

FORMULLRIO PARA REGISTRO DOS RESULTADOS DO TESTE CT170 Nome e nmero do avaliando: Data do nascimento: Data do teste: Estatura em cm: Peso em kg: carga Tempo aproximado em minutos/seg. C1= C2= 2,35 2,45 3,00

Estetoscpio ou contagem manual colocar estetoscpio iniciar a contar colocar 2 cargaa

FC minuto/dec.de seg. Coloca-se a 1 carga RC1= coloca-se 2a carga

5,35 aprox. 5,45 aprox. C3= 6,00 8,35 aprox. 8,45 aprox. 9,00

colocar estetoscpio iniciar a contar colocar 3 carga colocar estetoscpio iniciar a contar Fim do teste RC3= Fim do testea

RC2= coloca-se 3a carga

Observaes a respeito do teste e do avaliando:

Avaliador: Fonte: o autor OS TESTES MOTORES Diretrizes gerais para os testes O executante realizar todos os testes com vesturio adequado. Todos os testes se desenvolvero preferencialmente em uma sala grande e bem ventilada, por exemplo, em um ginsio de colgio. O revestimento do piso dever ser antideslizante para as provas de corrida e salto. As condies dos testes que se realizam ao ar livre so demasiadas variadas para poder estabelecer normas padro. A bateria de testes motores dever efetuar-se seguindo rigorosamente a ordem das provas que se indica. pelo que cada posto dever ter uma denominao e um nmero. Se a bateria se divide em dois circuitos, preciso seguir sempre a ordem das provas.

Cada teste tem que se ajustar a umas diretrizes muito precisas propostas previamente e lidas antes do incio do teste para cada executante com o objetivo de que o teste tenha a maior objetividade possvel. No se far nenhum exerccio de aquecimento ou alongamento antes de iniciar o teste. Os executantes permanecero inativos entre cada prova. Os executantes no podero realizar nenhum ensaio preliminar, a no ser que se indique expressamente na descrio do teste. importante motivar os executantes durante a realizao do teste. O avaliador manifestar sua satisfao quando o rendimento obtido seja o correto ou a execuo seja rpida ou continuada, segundo o fator que se esteja avaliando. Se os testes motores e um dos testes de resistncia cardiorespiratria terminam no mesmo dia, devero efetuar-se em primeiro lugar os motores.

Ordem que deve seguir ao realizar-se os testes motores 1- Teste de equilbrio Flamingo (EFL)- se realizar sempre em primeiro lugar 2- Golpe de placas (GP) 3- Flexo de tronco em posio sentado (FTS) 4- Teste de impulso horizontal (IH) 5- Dinamometria manual (DM) 6- Abdominais (ABD) 7- Flexo do cotovelo na barra (FCB) 8- Corrida de ida e volta course navette 10x5 metros (CNA) * sempre em ltimo lugar 2. Primeiro teste: teste de equilbrio flamingo (EFL)

Trata-se de um teste que avalia o equilbrio geral. equilbrio sobre um p em uma barra _ observe Figura 2 _ de tamanho previamente determinado. Figura 2:

Instrues para o avaliador Colocar o avaliando de p, no eixo longitudinal da barra, apoiando-se sobre o p que preferir, tentando manter o equilbrio o maior tempo possvel. Flexionando a perna livre atrs e segurando a planta do p com a mo do mesmo lado, imitando a postura de um Flamingo. Para manter o equilbrio pode ajudar, se assim o desejar, com o outro brao. Para adotar a posio correta, o avaliando dever apoiar-se no antebrao do avaliador. O teste comea no momento que se solte. Tentando manter o equilbrio nesta posio durante um minuto. Cada vez que perder o equilbrio, se interrompe o teste e se aplica uma penalizao (por exemplo: se a mo solta o p) ou se qualquer parte do corpo entra em contato com o solo. Depois de cada interrupo, volta a iniciar at que transcorra um minuto. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Fique diante do avaliando. Deixe que ele faa uma prova para familiarizar-se com o teste e assegurese de que tenha entendido bem as instrues dadas. J pode dar incio o teste.

Coloque o cronmetro em marcha no momento que o avaliando se solta do brao do avaliador. Pare o cronmetro quando o avaliado perde o equilbrio soltando o p que est segurando ou tocando o solo com qualquer parte do seu corpo. Depois de cada interrupo, auxilie o avaliado a adotar a posio correta.

Resultado Conta-se o nmero de ensaios que foi necessrio (no as quedas) para manter a posio em equilbrio durante um minuto. Exemplo: foram necessrias 5 tentativas, assinale ento 5 pontos. Obs: se o avaliando interrompe 15 vezes durante os 30 primeiros segundos, se considera finalizado o teste e a pontuao obtida ser 0, o que significa que no capaz de realizar esta prova. Isto se tem observado algumas vezes em crianas de 6 a 9 anos. 3. SEGUNDO TESTE: GOLPE DE PLACAS (GP) Trata-se de um teste que avalia velocidade de membros, onde o avaliando dever golpear rpida e alternadamente duas placas com a mo que quiser _ observe a Figura 3. Figura 3:

Instrues para o avaliador O avaliando dever ficar diante da mesa, de p, com as pernas ligeiramente afastadas. Colocando uma mo no centro da placa retangular. Com a outra (mo hbil) dever tocar alternadamente os discos o mais rpido possvel, passando toda vez por cima da mo no centro. Tem que ter o cuidado de tocar cada vez um dos crculos. Ao sinal PREPARADO...J! dado pelo avaliador, tem que fazer 25 ciclos de ida e volta com a mo, golpeando os discos A e B sem parar at ouvir o comando de PARE! O avaliador conta em voz alta o nmero de ciclos efetuados. O teste se realiza duas vezes e se conta o melhor resultado. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Tem que regular a mesa de forma que fique a uma altura prxima a linha da cicatriz umbilical do aluno. Sentado diante da mesa, olhando para o disco escolhido pelo avaliado para colocar a sua mo primeiro.Conte ento o nmero de vezes que o avaliado toque este disco. Ao sinal de PREPARADO...J! ponha o cronmetro em marcha e pare no momento em que o avaliado tenha tocado 50 vezes os discos, quer dizer 25 ciclos completos, tocando A e B. A mo situada na placa retangular deve permanecer nela enquanto durar o teste. O avaliado pode realizar um ensaio antes de iniciar a prova, para assim poder eleger qual mo ser mais fcil executar os movimentos. Durante o perodo de descanso entre as duas tentativas, pode efetuar o teste outro executante. Recomenda-se que sejam dois os controladores (avaliadores) nesta prova, encarregando-se um deles de cronometrar e motivar o aluno, enquanto o outro faz a contagem dos golpes nas placas. Resultado Tempo registrado: o tempo necessrio para tocar os discos 25 vezes. Anota-se, em dcimos de segundo o melhor resultado.

Em caso de faltar um s disco para tocar, pode-se contabilizar um golpe suplementar para completar os 25 ciclos exigidos. 4- TERCEIRO TESTE: FLEXO DE TRONCO EM POSIO SENTADO (FTS) Trata-se de um teste que avalia a flexibilidade, onde o avaliando na posio sentado, flexiona o tronco adiante tentando chegar o mais longe possvel _ observe Figura 4. Figura 4:

Instrues para o avaliador O avaliando de frente para a caixa, apoiar os ps na parte frontal e a ponta dos dedos na borda da placa horizontal. Mantendo o joelho bem estendido, flexionando o tronco adiante, tentando chegar o mais distante possvel. Tem que ir empurrando a rgua com os dedos lenta e progressivamente, sem movimentos bruscos e com as mos estendidas. Manter-se imvel na posio de mxima flexo. Realizar duas tentativas e dever ser anotado o melhor resultado. importante que o avaliador observe os seguintes itens: De p, ao lado do executante, auxiliar a manter os joelhos bem estendidos. Comprovar que o executante apie corretamente as mos na borda da placa horizontal e mantm os dedos em contato com a rgua antes de flexionar o tronco adiante.

O resultado que se anota determinado pelo ponto mais distante que o executante consiga atingir, mantendo esse ponto pelo menos por 2 segundos, de maneira que o avaliador possa ler corretamente o resultado. Quando ambas as mos no esto na mesma altura, anota-se a distncia mdia alcanada pela ponta dos dedos de cada mo. A prova tem que ser executada de forma lenta e progressiva, sem movimentos bruscos. O segundo ensaio se realizar depois de uma breve pausa.

Resultado O melhor resultado obtido que se considera vlido, anotando-se o nmero em centmetros alcanado na escala traada na parte superior da caixa. Exemplo: o aluno consegue tocar a altura dos ps obtm 15 pontos, o que ultrapassar esta marca em 7 cm. obtm 22 pontos. 5- QUARTO TESTE: IMPULSO HORIZONTAL (IH) Trata-se de um teste que avalia a fora explosiva de membros inferiores, onde um salto horizontal partindo da posio de p realizado _ observe a Figura 5. Figura 5:

Instrues para o avaliador O avaliando dever estar com os ps paralelos e os dedos dos ps em cima da linha de sada. Flexionando os joelhos ao mesmo tempo em que leva os braos para trs e para frente. Mediante um impulso, salta adiante o mais longe possvel, auxiliando com os braos.Tem que cair no solo, ps juntos, sem perder o equilbrio. Realiza-se este teste duas vezes e se contabiliza o melhor resultado. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Traar nos colchonetes linhas horizontais com 19 cm cada, paralelas linha de sada.Traar a primeira a um metro da linha de sada. Colocar no solo uma fita mtrica, perpendicular linha de sada, com o fim de poder realizar as medidas com exatido. De p, ao lado do executante, anotar as distncias em centmetros. A distncia deve ser medida desde a linha de sada at primeiro ponto de contato dos calcanhares com o solo. Se ambos os calcanhares no se encontram mesma altura, anotar-se- a distncia mais curta. Se o executante cai atrs ou tocar o solo com qualquer parte do corpo, pode realizar outra tentativa. Se cair adiante, o intento validado. Os colchonetes devem estar no mesmo nvel e fixados ao solo. Qualquer erro de medio pode ser muito importante, por que se prestar muita ateno a leitura da mesma. Resultado Anota-se o melhor resultado obtido nos dois saltos, em centmetros. Exemplo: se um indivduo realiza um salto de 1,56m o resultado obtido ser 156. 6- QUINTO TESTE: DINAMOMETRIA MANUAL (DM)

Trata-se de um teste que mede fora esttica, onde o avaliando dever segurando o dinammetro com sua mo mais forte (a mo que normalmente voc mais usa). Apertar o mais forte que puder mantendo o dinammetro ligeiramente afastado do corpo, com o brao estendido _ observe a Figura 6. O dinammetro no deve tocar o corpo em nenhum momento da prova. Procurando a presso de modo progressivo e contnuo e mantendo pelo menos por dois segundos.O teste tem que ser realizado duas vezes e se anota o melhor resultado. Figura 6:

importante que o avaliador observe os seguintes itens: Volta-se a zerar o dinammetro antes de cada prova certificando-se que o disco do dinammetro esteja bem visvel durante a realizao do teste. Indica-se ao aluno que utilize sua mo mais forte. Ajusta-se a empunhadura de tal maneira que as duas barras do instrumento estejam na altura da primeira falange do dedo polegar.

Durante o teste, a mo que segura o dinammetro e o brao correspondente no deve em nenhum momento estar em contato com o corpo, mantendo-se o brao estendido ao longo do corpo. Far-se- um breve intervalo entre as duas tentativas permitidas. No necessrio que a agulha do dinammetro volte ao zero aps a primeira tentativa, simplesmente se verificar se o segundo resultado melhor que o primeiro.

Resultado Ser anotado em quilos o melhor dos dois resultados obtidos (grau de preciso: 1 kg). Exemplo: se o resultado de 24 kg, a pontuao obtida de 24. 7- SEXTO TESTE: ABDOMINAIS (ABD) Trata-se de um teste para avaliar a resistncia muscular abdominal, onde a partir da posio deitada _ observe a figura 7 _, realizar-se-, em um tempo de 30 segundos, o maior nmero possvel de elevaes de tronco. Figura 7:

Instrues para o avaliador O avaliando sentado no colchonete, com o tronco em posio vertical, e as mos atrs da nuca e as pernas flexionadas a 90o com os ps apoiados no colchonete. Partindo desta posio, deita-se, os ombros apoiados no solo: seguidamente levantando o tronco at tocar os joelhos com os cotovelos. Durante todo o exerccio as mos tm que ser mantidas atrs da nuca. No sinal PREPARADO...PRONTO! o avaliando realizar esse movimento o maior nmero possvel de vezes durante 30 segundos, at que se diga PARE.Este teste s se realiza uma vez. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Ajoelhado junto ao executante, comprovar se sua posio est correta Sente-se com as pernas separadas de frente para o executante para que possa segura-lo pelas panturrilhas, mantendo assim suas pernas formando um ngulo de 90o. Depois de explicar ao executante como deve ser feito o exerccio e antes que se inicie o teste propriamente dito, faa-o realizar uma vez o movimento completo para se assegurar que ele compreendeu bem as instrues. Ao sinal de PREPARADO...J!, acione o cronmetro e pare-o ao trmino dos 30 segundos. Conte em voz alta o nmero de movimentos completos e corretos realizados pelo executante. Por movimento entende-se a partir da posio sentada, passar de deitado com os ombros apoiados no colchoente e voltar a posio sentado tocando os joelhos com os cotovelos. D-se por vlido um movimento em que os cotovelos tocam os joelhos, se isso no ocorrer, significa que o exerccio no foi realizado corretamente. Enquanto o indivduo realiza o teste, corrija seus erros de execuo indicando-lhe, por exemplo, que ele no est tocando os joelhos com os cotovelos e/ou no est deitando completamente. RESULTADO:

Ser dado pelo nmero de execues corretas em 30 segundos. Exemplo: 15 corretas 15 pontos. 8. STIMO TESTE: FLEXO DO COTOVELO NA BARRA (FCB) trata-se de um teste que avalia a fora funcional resistncia muscular de ombros e braos em isometria, onde o avaliando dever manter os braos flexionados em suspenso na barra _ observe Figura 8. Figura 8:

Instrues para o avaliador O avaliando dever estar em baixo da barra, segurando com as palmas das mos voltadas para frente com uma separao igual a largura dos ombros. O avaliador ajudar a se elevar at que seu queixo esteja por cima da barra. Mantendo-se nesta posio o maior tempo possvel sem apoiar-se no queixo. D-se por terminado o teste quando seus olhos descerem por baixo da barra. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Coloque o executante embaixo da barra na qual ele dever se segurar com as palmas da mo para frente na largura dos ombros. Cuidado o executante tem a tendncia de separar demasiadamente as mos. A altura da barra estar adaptada aos alunos mais altos. No restante, no convm que esteja alto demais para no assustar de antemo os menores.

Com o cronmetro na mo ajude com a outra o executante a elevar-se at a posio correta segurando-lhe pelas coxas. Acione o cronmetro no momento que o executante, sem que ningum o segure, mantenha o queixo por cima da barra. Ajude o aluno a manter-se sem balanar e motive-o para que agente. Pare o cronmetro no momento que o executante j no possa mais se agentar na posio exigida, ou quando seus olhos desam por baixo da barra.

RESULTADO: O resultado se Anotar em dcimos de segundos. Exemplo: 15,3 = 153 pontos; outro 1 minuto, 8 segundos e 3 dcimos = 683

9- OITAVO TESTE: CORRIDA DE IDA E VOLTA COURSE NAVETTE 10X5 METROS (CNA) Trata-se de um teste que mede velocidade e coordenao, onde o avaliando dever em uma prova de corrida de ida e volta executar em velocidade mxima _ observe a Figura 9. Figura 9:

Instrues para o avaliador O avaliando colocar-se- de p na linha de sada, com um dos ps atrs da linha. Ao sinal, ter que correr o mais rpido possvel at a outra linha, ultrapass-la com ambos os ps e voltar em velocidade mxima at a linha de sada. Esta fase constitui um ciclo. Ter que efetuar cinco ciclos seguidos. Ao finalizar o quinto, no reduzir a velocidade ao se aproximar da linha final, continuando a correr o mais rpido possvel at ultrapass-la. Este teste s se realizar uma vez. importante que o avaliador observe os seguintes itens: Marque no cho (com fita ou giz), duas linhas paralelas, a cinco metros de distncia uma da outra. A longitude dessas linhas ser de 1,20 metro e os extremos devero estar sinalizados com cones ou qualquer outro artefato. Comprove que o executante cruze cada vez as linhas com ambos os ps, que no saia do corredor assinalado e que os seus giros para dar meia volta se realize com a maior rapidez possvel.

Cada vez que retornar linha de sada, indique em voz alta o nmero do ciclo que acaba de realizar. Interrompa a realizao da prova se o indivduo cruzar a linha somente com um p. O executante no deve escorregar durante a prova, por isso indispensvel realiz-la sobre um solo antideslizante.

Resultado: O tempo registrado o que o indivduo consome ao realizar os cinco ciclos,se anotar em dcimos de segundo. Exemplo: um tempo de 21,6 segundos equivale a 216 pontos. DESCRIO DAS MEDIDAS ANTROPOMTRICAS Com exceo da dobra cutnea de panturrilha que se realizar com o indivduo sentado, as outras medidas se realizam com o indivduo em p e erguido, ao longo de uma tbua de madeira (100 x 100 x 3 cm) plana e lisa. Estatura Mede-se com o indivduo em p, com os calcanhares, glteos e costas em contato com uma superfcie vertical _ observe figura 10. A cabea se orienta de tal maneira que o orifcio do ouvido e a borda inferior da rbita fiquem num mesmo plano horizontal; os calcanhares estaro unidos e apoiados na tbua. O indivduo inspira profundamente e mantm a respirao realizando-se neste momento a medio com a aproximao de 1 milmetro. Figura 10:

Peso Vestindo estritamente o necessrio, o indivduo fica no centro da balana.O peso se registrar com uma aproximao de 100 gramas _ observe figura 11. Figura 11:

Dobras cutneas Para efetuar esta medio, se belisca com firmeza a pele e tecido subcutneo entre o polegar e o indicador da mo esquerda procurando separar o tecido adiposo do msculo subjacente. Os extremos das agulhas do plicomtro se colocam a 1 cm. por debaixo da mo esquerda e se deixa estabelecer a presso mxima antes de ler a espessura da dobra. O tecido adiposo pode-se medir de ambos os lados do corpo. Mas importante que a medio se realize sempre do mesmo lado (sugere-se do lado direito). O indivduo estar de p e relaxado em todas as medies, com exceo da dobra de panturrilha, onde dever se encontrar sentado. As medies se realizam com aproximao de dcimos de milmetro. Dobra cutnea do trceps O indivduo fica com o brao estendido e relaxado ao longo do corpo; realiza-se a medida da dobra cutnea na parte posterior do brao na distncia mdia entre a borda supralateral do acrmio e o olecrano _ observe Figura 12. Figura 12:

Dobra cutnea do bceps Belisca-se a parte dianteira do brao, no sentido do eixo longitudinal do brao, no ponto meso-umeral do bceps, no mesmo nvel que a dobra cutnea do trceps _ observe figura 13.

Figura 13:

Dobra cutnea subescapular Belisca-se por baixo do ngulo inferior da escpula, seguindo a orientao dos arcos costais, sendo localizada 2 cm. abaixo do ngulo inferior da escpula _ observe a Figura 14. Figura 14:

Dobra cutnea supra-ilaca anterior Medir-se- esta dobra no sentido oblquo a 2 cm da crista ilaca ntero-superior na altura da linha axilar anterior _ observe a Figura 15.

Figura 15:

Dobra cutnea de panturrilha Toma-se a dobra ao longo do eixo mdio da panturrilha em sua parte mais larga _ observe a Figura 17. Figura 17:

Resultado:

As ferramentas que devem se empregar como ferramenta de diagnstico da aptido fsica geral, ser servem para avaliar a aptido fsica de um indivduo ou de um grupo. Permitem comparar facilmente os resultados de um teste (ou de uma medio) com os resultados de outros testes. As TABELAS X E XI mostram os perfis e devem ser elaboradas separadamente para cada sexo e faixa etria com

base nos valores de referncia nacionais. Entre os 6 e 7 anos de idade se considera que as crianas tenham 6 anos, entre os 7 e 8 se considera que tenham 7, etc. Os valores de referncia nacional, para cada sexo e faixa etria, devero ser definidos sobre uma escala de pontuao de 0 a 20 pela sua freqente utilizao no contexto escolar e porque permite uma diferenciao bastante clara de todos os componentes da aptido fsica. Este parmetro se determina de tal maneira que o valor P 50 se encontra exatamente em 10.0, quer dizer a meio caminho entre as classes extremas que so 0 e 20. Na tabela XI se indicam os valores exatos das marcas em percentuais. Os valores P se referem aos percentuais da distribuio dos resultados nos testes, o que significa que 55% dos resultados do conjunto das populaes se situam abaixo do valor de P 55. Assim pois, se outorga a pontuao 10 quando os resultados de um indivduo esto entre P 45 e P 55, o que significa que esta nota obtida por 10% das crianas que tem melhores resultados e que 45% da populao e piores que 100-55 = 45%. Do mesmo modo, se concede a nota 15 quando os resultados do indivduo nos testes se situam entre P 87 e P 91,5, o que significa que esta pontuao obtida por 4,5% das crianas que conseguem melhores resultados que 87% da populao e piores que (100-91,5)%= 8,5% da populao. Segundo estas tabelas pode-se estabelecer a curva dos resultados de cada indivduo. Este perfil nos d uma imagem global do indivduo com respeito a sua faixa etria. Ele possibilita as interpretaes individuais, podendo-se ver rapidamente em que nvel o indivduo se situa, acima ou abaixo da mdia de sua faixa etria. Obs. se as marcas da populao estudada seguem uma distribuio normal, encontraremos em cada classe 0,25 resultado normal. TABELA X FORMULRIO DE RESULTADOS DO EUROFIT Grupo etrio Turma Sobrenome sexo Eurofit Nome no de ordem

Idade Altura (cm)

anos/meses Peso (kg) Bceps:Mdia + e. tipo

Dobras cutneas (mm): Trceps:Testes Eurofit 1-Equilbrio Flamingo/ Equilbrio Geral 2- Golpe de placas/ Velocidade membros 3- Flexo de tronco/ Flexibilidade 4- Impulso horizontal/ Fora explosiva 5- Dinam. Manual/ Fora esttica 6-Abdominais Resist.muscul. 7-Suspenso na barra/ Fora funcional 8- Course navette 50m Velocidade / Coordenao 9- Course navette de resistncia Teste em cicloergom./

SubescapularResultados brutos

Supra-ilaca:

Panturrilha:

Notas segundo os parmetros mdios 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Resistncia cardiorespirat.

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor. TABELA XI RESULTADOS OBTIDOS NOS TESTES EUROFIT E LIMITES DE PERCENTUAIS CORRESPONDENTESResultados-Teste Eurofit 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Limites do resultado em % P 99,1 P 98,3 P 97,0 P 94,8 P 91,5 P 87,0 P 80,9 P 73,4 P 64,6 P 55,0 P 45,0 P 35,4 P 26,6 P 19,1 P 13,0 P 8,5 P 5,2 P 3,0 P 1,7 P 0,9 Percentual em cada classe 0,9 0,8 1,3 2,2 3,3 4,5 6,1 7,5 8,8 9,6 10 9,6 8,8 7,5 6,1 4,5 3,3 2,2 1,3 0,8 0,9

Fonte: MINISTRIO DE EDUCACION Y CINCIA _ CONSEJO SUPERIOR DE DESPORTES _ adaptado pelo autor.

A interpretao dos resultados levar em conta o erro inerente a cada medio ou resultado de teste, mas em troca se desconsideraro as pequenas diferenas de situao nos resultados na curva. Cada prova da bateria de testes motores avaliam um fator distinto e, por conseguinte, cabe esperar uma correlao reduzida. Estas tabelas podem servir igualmente para comparar as medies e resultados mdios de um ou vrios grupos de indivduos com os valores de referncia nacionais. Estas comparaes oferecero informaes teis sobre a situao dos resultados mdios nos testes de aptido fsica de uma classe, de uma equipe esportiva ou de qualquer outro grupo. Podem, pois, se esperar resultados particularmente altos ou mdios e tirar concluses em matria de objetivo de ensino e programa de treinamento. Validade: Sua validade interna (interpretao) estabelecida atravs de anlises fatoriais, graas as quais se podem extrair parmetros independentes e eleger o teste que melhor corresponda a cada um dos aspectos da aptido fsica. Sua validade externa (concomitante) dever ser comprovada, em outros termos, tero que demonstrar sua capacidade real para descobrir os graus de aptido fsica nos indivduos normais, e para diferenciar grupos variveis (exemplo: nvel de rendimento ou de prtica desportiva).