eu era assim

24
Cinco tumores, 2 meses de vida A pesar 38 Kg, não podia fazer quimio ou radioterapia Pág. 15 Fevereiro 2012 trimestral FALIDO E ENDIVIDADO GILMAR estava completamente falido. Todas as suas empresas foram dissolvidas, devia 300 mil euros e viu 400 cheques serem devolvidos Pág. 4 Era o valor de cada bloco de sessões de quimioterapia a que Bruna foi submetida 4 mil euros Linfoma não-Hodgkin condenou Bruna À MORTE! Mantinha relações sexuais com animais Pág. 13 Nas crianças, o linfoma atua de forma mais agressiva, podendo levar ao óbito em poucos meses Pág. 6 “MATEI um homem!” 6 de Abril Pág. 22 Fui louca durante 16 anos Pág. 20 De presidiário a diretor Pág. 15

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Casos verídicos

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Page 1: Eu Era Assim

Cinco tumores, 2 meses de vida A pesar 38 Kg, não podia fazer quimio ou radioterapia Pág. 15

Fevereiro 2012 trimestral

FALIDO E ENDIVIDADO GILMAR estava completamente falido. Todas as suas empresas foram dissolvidas, devia 300 mil euros e viu 400 cheques serem devolvidos Pág. 4

Era o valor de cada bloco de sessões de quimioterapia a que Bruna foi submetida

4 mil euros

Linfoma não-Hodgkin

condenou Bruna À MORTE!

Mantinha relações sexuais com animais Pág. 13

Nas crianças, o linfoma atua de forma mais agressiva, podendo levar ao óbito em poucos meses Pág. 6

“MATEI um homem!”

6 de Abril Pág. 22

Fui louca durante 16 anos Pág. 20

De presidiário a diretor Pág. 15

Page 2: Eu Era Assim

Superar... na 1ª pessoa Embora algumas fotos possam ferir a sensibilidade do leitor, estas não são ficcionais e muito menos têm efeitos especiais. Cada caso selecionado e que figura nesta 1ª edição deste jornal foi cuidadosamente escolhido, estudado e confirmada a sua veracidade. Porque eram os ‘enjeitados’ da Sociedade, os casos perdidos, os ‘irrecuperáveis’, a sua voz tinha que ser ouvida para que outros milhões se possam fazer ouvir no futuro. Portadores de cancros mortais, criminosos, traficantes, viciados, assassinos... todos condenados, mas todos também contrariaram o rótulo que lhes tinha sido atribuído: “já não há nada a fazer...”.

“EU ERA ASSIM...”, é como reza cada início de história de mudança de vida e é por isso que nenhum outro nome seria tão adequado para esta nova publicação.Mas, vamos aos factos, o que tinham ou fizeram estas pessoas? Em alguns casos nem é preciso que lhe contemos a história, mas... o que tinham de especial para que o seu caso específico contrariasse as expectativas? A resposta é apenas uma: NADA! Sim, nada... porque a reviravolta não se deveu a elas especificamente, mas ao que elas fizeram quando deparadas com a oportunidade da sua vida: AGIRAM! A porta sempre esteve lá, elas apenas passaram por ela e, sem preconceitos, receberam conselhos práticos e inteligentes, ao seu dispor para que SUPERASSEM a sua condição.

Nota 2 // Sumário

Ficha Técnica Edição I – 2012

Produzido por: Igreja Universal do Reino de Deus

Rua Dr. José Espírito Santo, nº 36 – Chelas, Lisboa

Site: iurd.pt Tel.: 218 368 00/8 Tiragem: 300.000 exemplares

Circulação: Portugal Continental e Ilhas Distribuição: Gratuita

Editor: IURD Coordenação Geral: Júlio Freitas

Diretora: Jeanette Vaz Redação: Nilza Vaz

Design: Departamento Gráfico Universal E-mail: [email protected]

Paginação: Andreia Duque, Diogo Mourinha, Elsa Gomes

Colaboradores: Mónica Soares e Rudneia Meneses

sexo com animais

Barra de ferro atravessou-lhe o pescoço pág. 12

3 homens num dia e tinha

relações sexuais com animais pág. 4

inédito sobrevivente

bispojulio.com

Aos 16 anos roubava na rua e batia

na minha mãe pág. 16

Fazia parte de um gang pág. 16

Curada de cancro da mama pág. 8

400cheques

devolvidos pág. 4

À beira da separação Pág. 10

Page 3: Eu Era Assim
Page 4: Eu Era Assim

4 // Finanças

Falência inevitável

O empresário Gilmar Dias, 51, após ter sete empresas distribui-doras de géneros alimentícios e

outra no ramo metalúrgico, passou pelo constrangimento de morar de favor, com a sua esposa Angélica e os seus 3 filhos, no fundo da casa da sua sogra e a depender da ajuda de familiares para alimentar a sua família. Tudo isso

A Família Dias perdeu todos os bens, passou a morar de favore a depender da ajuda de familiares para se alimentar...

aconteceu devido à falência das empre-sas. Gilmar teve que pedir empréstimos bancários e dinheiro a agiotas, pois devia 300 mil euros, já que tinha 400 cheques devolvidos. Para além disso, a família ainda teve que se desfazer de três carros e de um apartamento.

Foi nesta situação que Gilmar co-nheceu o Centro de Ajuda, “por meio

de muitas lutas, adquiri o franchising de uma grande empresa, que foi pros-perando. Paguei as dívidas, consegui a estabilidade financeira e fui sendo bem-sucedido, com o tempo. Hoje, desfrutamos de viagens internacio-nais, temos carros e moramos numa penthouse de 380 metros quadrados”, assegura o empresário.

INCUMPRIMENTOOs portugueses podem até deixar de pagar o carro ou os eletrodomésticos comprados a crédito, mas esforçam-se por continuar a pagar a casa. O cenário vai, no entanto, mudando pouco a pouco de figura. Sem terem como esticar a corda, mais de 135.890 famílias deixaram também de pagar a prestação da casa.

AUTOAJUDAComo forma de combater a crise de forma eficaz, prática e inteligente, centenas recorrem ao Centro de Ajuda, onde todas as segundas-feiras tem lugar um congresso semanal, dedicado às finanças. Só no ano de 2011 mais de 800 pessoas estabeleceram-se por conta própria, superando a sua situação precária e dando emprego a outros.

EMPRESAS Aqui o cenário também não é animador, tal como em anos anteriores continua a aumentar o incumprimento de pequenas e médias empresas, do qual, a meio do ano passado, o valor em incumprimento era de 5,59 mil milhões.

PORTUGUESES Estão cada vez mais endividados e com dificuldades em pagar os seus créditos. Segundo avançou o Banco de Portugal o crédito malparado já ultrapassa os 4,25 mil milhões de euros nos privados. Só no 1º trimestre de 2011, mais de vinte mil portugueses caíram em incumprimento bancário.

400 CHEQUES DEVOLVIDOS Estevan, Israel e Diego (filhos), Angélica (esposa) e Maria Dea (sogra) estão ao lado do homem que viu não só as suas empresas afundar, como estava imerso em dívidas. Embora o pesadelo tenha terminado, a realidade vivida é confirmada pelos factos!

Page 5: Eu Era Assim

Finanças // 5

“Emigrei com a promessa de que iria ter um trabalho. No entanto, após três me-ses sem conseguir arranjar emprego, fui despejado. Quando finalmente encontrei emprego foi a limpar as ruas. Mas, um dia, sem aviso, o meu chefe mandou-me embora. A partir daí, a minha situação tornou-se pior, pois fui preso pelos servi-ços de imigração e deportado.

Com muita dificuldade, regressei ao país e passei a frequentar o Centro de Ajuda regularmente. O resultado é que hoje a minha esposa tem um bem-suce-dido salão de beleza e eu estou a traba-lhar como fotógrafo. Além disso, tenho um carro novo e o melhor de tudo é que o nosso maior sonho tornou-se real: con-quistámos o visto de permanência no país!”

LANÇAMENTO DE CD “Sou cantora e não estava a ter mui-to trabalho, pois sabia que estava rodeada de pessoas com inveja. Às vezes, marcava um espetáculo e à última da hora era cancelado. Andei nisto uns 7 meses, chegando a fal-tar o básico na minha casa. No últi-mo domingo, um dos responsáveis por uma casa onde canto disse que ia patrocinar um cd meu e este era o meu maior sonho”. CÁRITA

“Fui deportado!”

Após três meses sem conseguirarranjar emprego, fui despejado

120 MIL EUROS DE DÍVIDA “Tenho uma empresa de produção técnica de eventos e, no final de 2010, estava com um défice de 120 mil euros. Tive que aprender a lidar com tudo isso e dar a volta por cima! E, no mês de dezembro, ou seja, no final de 2011, não só recuperei o défice, como tenho agora um lucro demasiado grande.” MÓNICA

Page 6: Eu Era Assim

6 // Saúde

5 mesesFoi o período em que Bruna

lutou contra a doença

4 mileuros

Era o valor de cada bloco de sessões de quimioterapia a que

Bruna foi submetida

Linfoma não-Hodgkin, um dos mais mortais

Este triste retrato da saúde portugue-sa torna mais emblemática a histó-ria de Bruna Braga. Em 2005, aos

11 anos, Bruna notou a presença de um caroço no alto da garganta. Preocupada, a sua mãe levou-a a diversas clínicas e hospitais, até descobrir a causa. A meni-na possuía um linfoma não-Hodgkin, o mesmo tipo de cancro que foi diagnos-ticado ao ator Reynaldo Gianechinni no ano passado.

Bruna passou por cinco sessões de quimioterapia. “Nas crianças, o linfoma atua de forma mais agressiva, podendo levar ao óbito em poucos meses, caso não haja tratamento”, explica a chefe do serviço hospitalar, Jane Dobbin.

Para cada sessão, Bruna ficava interna-da uma semana. E todo o seu tratamento, incluindo os remédios, foram custeados pelo Sistema Nacional de Saúde.

GASTOS ASTRONÓMICOS “A cada bloco, Bruna utilizava uma cai-xa com ampolas para aumentar a imu-

Os gastos com os tratamentos oncológicos em Portugal ultrapassam, anualmente, os 500 milhões de euros e todos os anos são descobertos cerca de 20 mil novos casos de cancro

nidade, que custavam em torno de 870 euros. Ao todo, teríamos gasto mais de 4 mil euros”, diz a mãe de Bruna, Va-nessa Braga. Somados a outros procedi-mentos médicos, o SNS gastou perto de 21 mil euros com a Bruna, recursos que, com a recuperação da menina, puderam ser direcionados para outras áreas.

Hoje, aos 17 anos, Bruna é uma ado-

TRATAMENTO ALTERNATIVO À semelhança de Bruna, existem inúmeros casos de cura de cancro, são relatos impressionantes de pessoas que foram curadas no Centro de Ajuda. Casos que ben-eficiam o Sistema de Saúde, que pode direcionar os seus recursos para outros doentes.

Somados a outros procedimentosmédicos, o SNS gastou perto de 21 mil euros

lescente saudável, sem nenhuma seque-la do tratamento. “Ao todo foram cinco meses de perseverança na crença de que eu seria completamente curada”, recorda Bruna que, ao lado da mãe, frequenta o Centro de Ajuda. E foi lá que elas apren-deram a lutar contra as adversidades.

Para a médica, a crença e o apoio de amigos e familiares são importantes para o sucesso do tratamento. “Esse apoio é fundamental para que o paciente possa enfrentar o tratamento agressivo com força e disposição”, completa.

Page 7: Eu Era Assim

6 // Saúde

5 mesesFoi o período em que Bruna

lutou contra a doença

4 mileuros

Era o valor de cada bloco de sessões de quimioterapia a que

Bruna foi submetida

Linfoma não-Hodgkin, um dos mais mortais

Este triste retrato da saúde portugue-sa torna mais emblemática a histó-ria de Bruna Braga. Em 2005, aos

11 anos, Bruna notou a presença de um caroço no alto da garganta. Preocupada, a sua mãe levou-a a diversas clínicas e hospitais, até descobrir a causa. A meni-na possuía um linfoma não-Hodgkin, o mesmo tipo de cancro que foi diagnos-ticado ao ator Reynaldo Gianechinni no ano passado.

Bruna passou por cinco sessões de quimioterapia. “Nas crianças, o linfoma atua de forma mais agressiva, podendo levar ao óbito em poucos meses, caso não haja tratamento”, explica a chefe do serviço hospitalar, Jane Dobbin.

Para cada sessão, Bruna ficava interna-da uma semana. E todo o seu tratamento, incluindo os remédios, foram custeados pelo Sistema Nacional de Saúde.

GASTOS ASTRONÓMICOS “A cada bloco, Bruna utilizava uma cai-xa com ampolas para aumentar a imu-

Os gastos com os tratamentos oncológicos em Portugal ultrapassam, anualmente, os 500 milhões de euros e todos os anos são descobertos cerca de 20 mil novos casos de cancro

nidade, que custavam em torno de 870 euros. Ao todo, teríamos gasto mais de 4 mil euros”, diz a mãe de Bruna, Va-nessa Braga. Somados a outros procedi-mentos médicos, o SNS gastou perto de 21 mil euros com a Bruna, recursos que, com a recuperação da menina, puderam ser direcionados para outras áreas.

Hoje, aos 17 anos, Bruna é uma ado-

TRATAMENTO ALTERNATIVO À semelhança de Bruna, existem inúmeros casos de cura de cancro, são relatos impressionantes de pessoas que foram curadas no Centro de Ajuda. Casos que ben-eficiam o Sistema de Saúde, que pode direcionar os seus recursos para outros doentes.

Somados a outros procedimentosmédicos, o SNS gastou perto de 21 mil euros

lescente saudável, sem nenhuma seque-la do tratamento. “Ao todo foram cinco meses de perseverança na crença de que eu seria completamente curada”, recorda Bruna que, ao lado da mãe, frequenta o Centro de Ajuda. E foi lá que elas apren-deram a lutar contra as adversidades.

Para a médica, a crença e o apoio de amigos e familiares são importantes para o sucesso do tratamento. “Esse apoio é fundamental para que o paciente possa enfrentar o tratamento agressivo com força e disposição”, completa.

Saúde // 7

LinfomaO sistema linfático é constituído por uma rede de gânglios cuja função é combater as infeções.O linfoma afeta os linfócitos.Os dois principais tipos de linfoma são o Linfoma de Hodgkin e o Linfoma não-Hodgkin.

Cancro infantilUma pesquisa recente mostra

que sobreviventes de cancro infantil vivem, em média, menos dez anos do

que a população em geral.

TratamentosTendo por base dados de 2006, um estudo refere que foram despendidos 565

milhões de euros (correspondentes a 53,33 euros per capita) em gastos diretos com o tratamento do cancro

PrioridadeO Plano Nacional de Saúde 2004-2010 considera as doenças oncológicas como uma prioridadena Saúde

Neuza Teixeira Silva de Brito, 28 anos, reclamava de dores e inchaço no pé es-querdo. Tratou por meses da ferida, mas esta não cicatrizava. Encaminhada para um oncologista, descobriu, através de uma biópsia, ser portadora de um tu-mor no pé esquerdo e que precisaria de amputar parte da perna o mais depres-sa possível para impedir que a doença alastrasse para o resto do corpo. Ficou seis meses acamada. “Mesmo passando por privações, acreditei no impossível e este veio a acontecer: o cancro desapa-

Um simples exame de rotina feito por Maria de Lourdes Ferreira, de 57 anos, revelou um cancro no colo do útero que, segundo dados do Instituto Português de Oncologia é a segunda principal causa de morte de mulheres por cancro na Europa. De acordo com os médicos, ela teria de se submeter a uma cirur-gia, já que o caso estava num estágio avançado. “Os médicos disseram que tinha apenas uma semana de vida. Mas, recusei-me a acreditar e usei a minha fé, como resultado, tive a minha cura cons-tatada por exames. Os próprios espe-cialistas atribuíram a minha cura a um milagre”, recorda.

Jaqueline Nascimento recebeu o diag-nóstico mais temido: cancro. Ela tinha três tumores malignos. Em 3 meses ape-nas perdeu a visão do olho esquerdo e o olfato. Não conseguia comer, as mãos ficaram atrofiadas, tinha dificuldade em andar e, por causa das dores fortes, não conseguia dormir. O cancro, inclusiva-mente, já tinha alastrado para o cérebro. Mas, no espaço de 5 meses, depois de muita luta, foi curada: os tumores desa-pareceram, ganhou peso, voltou a ver, recuperou o olfato e tanto o movimento das mãos como o das pernas.

“Teria que amputara perna”

“Sobrevivi!”

3 tumores

INCURÁVEL O mau cheiro das feridasera insuportável

Todas as terças-feiras é realizada a unçãocom óleo, para a cura de qualquer dor ou doença

receu! No dia 9 de setembro de 2010, recebi o exame a confirmar a minha cura total”, declara.

Aumentoda mortalidadeAtualmente, o cancro é a se-gunda maior causa de morte em Portugal, a seguir às doenças cardiovasculares. Em 2007 fo-ram diagnosticados perto de 19 mil e 500 tumores malignos nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira, mais 1.500 casos do que em 2001.

ANTES DEPOIS

Page 8: Eu Era Assim

8 // Saúde

A professora Maria Helena, de 43 anos, ficou muito triste ao des-cobrir que estava com cancro da

mama. Como é natural, deu início aos tratamentos, passando pelo processo de perda de todo o seu cabelo e a fragili-dade decorrente das reações fortes das sessões de quimioterapia. A família es-teve ao seu lado todo o tempo, dando o suporte necessário naquele momento difícil.

REGRESSAR ÀS ORIGENS “Foi neste período que regressei ao Cen-tro de Ajuda, de onde estive afastada. Comecei a exercitar a minha fé na Cor-rente da Cura. Prossegui no meu trata-

Curada de cancro da mamamento, fiz a cirurgia, obedecendo às or-dens médicas, porém, a cura constatada pelos exames, aconteceu por um milagre, sendo motivo de espanto dos médicos”, relata.

Risco

O cancro da mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. É muito mais frequente nas mulheres. O cancro da mama apresenta-se, muitas vezes, como uma massa dura e irregular que, quando palpada, se diferencia do resto da mama pela sua consistência.São conhecidos alguns fatores de risco para o cancro da mama, muito associados aos estilos de vida e a caracterís-ticas reprodutivas inerentes à vida moderna e ocidentalizada.

Mundo Número de casos novos

por ano: 150.000 Número de mortes

por ano: 44.000

4.500EM PORTUGAL

Atualmente, no país, com uma população feminina de 5 milhões, surgem 4.500 novos casos de cancro da mama por

ano, ou seja, 11 novoscasos por dia, morrendo,

também por dia, 4 mulherescom esta doença.

Page 9: Eu Era Assim

Equilíbrio Interior // 9

Tinhaódio de mim mesma!

Com o pai alcoólatra e a mãe com uma doença incurável, Helena não tinha nenhum motivo para gostar de simesma e muito menos da vida em que nasceu

Triste, irritada e sem qualquer tipo de autoestima... em poucas palavras Helena descreve bem o que pensa-

va de si mesma. Tinha 13 anos de idade e nenhuma espécie de apoio familiar, já que o seu pai dependia do álcool para suportar a rotina diária e a sua mãe, por seu lado, padecia de uma doença incurável. Esta era a receita para o fracasso que já estava ins-talado na sua vida e de maneira nenhuma a queria abandonar.

Por ver a sua família destruída e sem possibilidade de reabilitação, Helena en-contrava-se num estado depressivo, sem aparente recuperação. Todavia, foi quando

procurava o trilho da solução, que a jovem conheceu o Centro de Ajuda.

PORTAS QUE SE ABRIRAM “Sofria com depressão, odiava a minha vida e a mim mesma. Porém, três anos de-pois de ter passado pelas portas do Centro de Ajuda, ainda não tinha visto a mudança de vida pretendida. Porém, eu sabia qual o motivo, eu não me tinha comprometido e não compreendia a real importância de manter um verdadeiro compromisso. Foi aí que começou a minha verdadeira busca, pois, desta vez, estava realmente compro-metida. Afastei-me das más companhias e

parei de mentir. Recordo-me de me levan-tar às 3 horas da madrugada para perse-guir os meus objetivos, através da oração. Num domingo pela manhã, senti uma ale-gria imensa, mas pensei comigo mesma: ‘Agora vou observar as minhas reações!’.Dali em diante, seria a minha vida que confirmaria o que acontecera naquela manhã.

Semana após semana, comecei a tornar--me uma pessoa diferente. Sentia uma alegria diária, era forte na minha crença e seguir as orientações bíblicas passou a ser um prazer. A depressão finalmente teve um fim e nunca mais me senti só!”.

Desabafe e receba a nossa orientação [email protected]

Rua Dr. José Espírito Santo, 36 - 1950-047 Lisboa

DESABAFE:Este espaço é só seu, para que você deixe o seu desabafo, dúvida ou questão sobre qualquer área da sua vida. Para além de mantermos o sigi-

lo, as suas mensagens serão encaminhadas e devidamente analisadas e respondidas por um conselheiro. Não desperdice esta oportunidade, pois ela foi criada exclusivamente para si!

Comportamentocompulsivo?“Gostaria de perceber o que devo fazer, porque não sei se tenho um problema espiritual ou físico. Há dias em que não consigo parar de comer. Se não penso nisso, alimento--me normalmente, mas se penso em fazer dieta, tenho um comportamento compulsivo em relação à comida. O facto é que isso me levou a engordar ao longo dos anos e não vejo solução. Aconteceu o mesmo com a minha irmã mais velha e com uma prima também. O que devo fazer? Será um problema espiritual?”

Pergunta RespostaO mal, sabendo que colhemos sempre o que semeamos, tenta de diversas formas levar-nos a cometer coisas que trarão prejuízo não apenas a curto, como a longo prazo. Mas isso não quer dizer que seja um problema espiritual, e mesmo sendo espiritual, não o impede de procurar ajuda profissional.Quando não somos disciplinados nas pequenas coisas, com certeza toda a nossa vida será uma desordem.

Creio que a solução do seu proble-ma passa por colocar regras duras e rígidas e, depois de estabelecidas as regras, segui-las com rigor. “Porque quando estou fraco, então, sou forte” (2 Coríntios 12.10).Não olhe para trás, não se deixe levar por maus exemplos ou pensamentos negativos, saiba que não será fácil mas, se colocar pequenas metas, umas a seguir às outras, você terá o seu pro-blema resolvido.

AndreiaPorto

DEPRESSIVA Com um ambiente familiar horrível, Helena odiava-se e não via no futuro nada de positivo

Escute esta VozNo turbilhão de vozes que escutamos diariamente, apenas uma é capaz de calar o medo, dissipar os maus pensamentos e fazer com que o mais aflito encontre confiança e paz. Essa Voz, em especial, tem o poder de restaurar vidas e parte de uma só Pessoa.Venha conhecer mais sobre esta Voz que não só proporciona uma mudança de vida, como dissipa toda as suas dúvidas e lhe permite vencer todos os seus medos. Porque no ‘timbre’ desta Voz há uma Luz... venha escutá-La e senti-La na sua vida!

Quarta-feiraA melhor maneira de pro-mover o equilíbrio interior passa por conhecer meios de apaziguá-lo.

Page 10: Eu Era Assim

10 // Família

À beira da separação Maria, à semelhança

dos seus pais, também teve uma história familiar conturbada. À beira da separação e com duas filhas, sentia-se à beira do precipício

Quando era pequena e após o divór-cio dos seus pais, foi viver com o seu pai e a madrasta. “Ao longo

da minha infância, o meu pai sempre me deu tudo que eu queria, materialmente falando, nunca perdi nada. Mas, quan-do cheguei à adolescência, aos 15 anos, tudo mudou e os problemas começaram. O carácter do meu pai transformou-se e sentia-me muito mal em casa. Foi en-tão que conheci o meu companheiro e juntei-me, embora o meu pai não tivesse gostado da decisão que tomámos. Um dia, tive a oportunidade de emigrar e deixei para trás o meu parceiro e a mi-

Delcia, desde muito jovem, viveu um inferno por causa de problemas na sua vida amorosa. Estava deprimida, não comia, era nervosa, desconfiada e or-gulhosa, tudo porque era infeliz no casamento. “O meu marido era extre-mamente ciumento, ao ponto de não conseguir ver-me a conversar com outra pessoa. Vivia oprimida, perseguida, fui humilhada, espancada, até que me de-cidi sair e começar uma nova relação,

nha filha. Estive um ano sozinha, até que o meu marido pudesse ir também, mas as coisas já não estavam bem en-tre nós. O tempo de separação tinha afetado a nossa relação e, além disso, ele não conseguia encontrar trabalho e não suportava depender apenas do meu salário. A nossa relação degradou-se, por causa dos problemas financeiros e o desejo que o meu marido tinha de regressar fez com que pensássemos na separação. Ficámos assim um ano, até que ele arranjou emprego e a nossa si-tuação financeira melhorou um pouco. Demorou cinco anos até que pudésse-

mos trazer a nossa filha, mas descobri que estava novamente grávida e, por isso, perdi o emprego.”

HARMONIA FAMILIAR “A nossa relação não estava bem, mas já nos tínhamos acostumado, a situação económica continuava má, mas agora tí-nhamos duas filhas... estávamos no fun-do do poço! Um dia, ao passear com a minha filha, senti um desespero imenso, tudo corria mal. Então, encontrei uma vizinha a quem nunca tinha dito mais do que um “olá”, mas pedi-lhe ajuda, dizendo: “Ajuda-me, porque não aguen-

to mais, não sei o que fazer.” Ela disse saber onde existia uma solução e convi-dou-me para ir ao Centro de Ajuda.

Comecei a participar nas reuniões. Não foi fácil, mas... perseverámos. A partir daí, o meu marido e eu come-çámos a compartilhar tudo: tarefas de casa, a responsabilidade das filhas... e aprendemos o que era a união. Tivemos que começar do zero e, aos poucos, a nossa situação económica foi-se esta-bilizando. Hoje, estamos felizes com as meninas que temos e, atualmente, a nossa relação é boa, estamos unidos e somos felizes.”

Quinta-feiraA sua família está à beira da rutura? Receba a orientação certa para resolver os seus problemas nesta área, como a desunião ou a rebeldia dos seus filhos. 20h, 7h, 10h e 15h

(ver moradas pág. 14)

“Fui humilhada e espancada!”mas, mesmo assim, não consegui ser feliz. A minha vida estava despedaça-da, queria cometer o suicídio, pois não acreditava mais no amor.

Até que recebi um convite para ir ao Centro de Ajuda, onde recebi a orien-tação de que existia uma solução para todos os meus problemas. Comecei a participar e fui, gradualmente, sendo transformada! Voltei a casar e sou feliz. Tenho uma vida nova!”

Page 11: Eu Era Assim

10 // Família

À beira da separação Maria, à semelhança

dos seus pais, também teve uma história familiar conturbada. À beira da separação e com duas filhas, sentia-se à beira do precipício

Quando era pequena e após o divór-cio dos seus pais, foi viver com o seu pai e a madrasta. “Ao longo

da minha infância, o meu pai sempre me deu tudo que eu queria, materialmente falando, nunca perdi nada. Mas, quan-do cheguei à adolescência, aos 15 anos, tudo mudou e os problemas começaram. O carácter do meu pai transformou-se e sentia-me muito mal em casa. Foi en-tão que conheci o meu companheiro e juntei-me, embora o meu pai não tivesse gostado da decisão que tomámos. Um dia, tive a oportunidade de emigrar e deixei para trás o meu parceiro e a mi-

Delcia, desde muito jovem, viveu um inferno por causa de problemas na sua vida amorosa. Estava deprimida, não comia, era nervosa, desconfiada e or-gulhosa, tudo porque era infeliz no casamento. “O meu marido era extre-mamente ciumento, ao ponto de não conseguir ver-me a conversar com outra pessoa. Vivia oprimida, perseguida, fui humilhada, espancada, até que me de-cidi sair e começar uma nova relação,

nha filha. Estive um ano sozinha, até que o meu marido pudesse ir também, mas as coisas já não estavam bem en-tre nós. O tempo de separação tinha afetado a nossa relação e, além disso, ele não conseguia encontrar trabalho e não suportava depender apenas do meu salário. A nossa relação degradou-se, por causa dos problemas financeiros e o desejo que o meu marido tinha de regressar fez com que pensássemos na separação. Ficámos assim um ano, até que ele arranjou emprego e a nossa si-tuação financeira melhorou um pouco. Demorou cinco anos até que pudésse-

mos trazer a nossa filha, mas descobri que estava novamente grávida e, por isso, perdi o emprego.”

HARMONIA FAMILIAR “A nossa relação não estava bem, mas já nos tínhamos acostumado, a situação económica continuava má, mas agora tí-nhamos duas filhas... estávamos no fun-do do poço! Um dia, ao passear com a minha filha, senti um desespero imenso, tudo corria mal. Então, encontrei uma vizinha a quem nunca tinha dito mais do que um “olá”, mas pedi-lhe ajuda, dizendo: “Ajuda-me, porque não aguen-

to mais, não sei o que fazer.” Ela disse saber onde existia uma solução e convi-dou-me para ir ao Centro de Ajuda.

Comecei a participar nas reuniões. Não foi fácil, mas... perseverámos. A partir daí, o meu marido e eu come-çámos a compartilhar tudo: tarefas de casa, a responsabilidade das filhas... e aprendemos o que era a união. Tivemos que começar do zero e, aos poucos, a nossa situação económica foi-se esta-bilizando. Hoje, estamos felizes com as meninas que temos e, atualmente, a nossa relação é boa, estamos unidos e somos felizes.”

Quinta-feiraA sua família está à beira da rutura? Receba a orientação certa para resolver os seus problemas nesta área, como a desunião ou a rebeldia dos seus filhos. 20h, 7h, 10h e 15h

(ver moradas pág. 14)

“Fui humilhada e espancada!”mas, mesmo assim, não consegui ser feliz. A minha vida estava despedaça-da, queria cometer o suicídio, pois não acreditava mais no amor.

Até que recebi um convite para ir ao Centro de Ajuda, onde recebi a orien-tação de que existia uma solução para todos os meus problemas. Comecei a participar e fui, gradualmente, sendo transformada! Voltei a casar e sou feliz. Tenho uma vida nova!”

Page 12: Eu Era Assim

12 // Limpeza espiritual

Marta Santos mostra a cicatriz depois de momentos angustiantes

Mãe e filha juntas e felizes, pois nenhuma sequela ficou do incidente

1. Explosões de raiva e nervosismo Torna-se extremamente sensível, irrita-se com facilidade e explode de raiva descontrolada e violenta-mente.

2. Dores de cabeça constantesSão dores que não respondem ao uso de medicamentos. Estas dores não só são intensas, como interfe-rem no trabalho das pessoas. Cau-sam confusão e exaustão.

12 SINAIS DE POSSESSÃO E OPRESSÃO Verifique se tem alguns destes sintomas na sua vida?

3. InsóniaA insónia severa é do tipo intermi-nável. Há pessoas que não dormem há anos devido a dores, medo, pre-ocupações ou até mesmo visões e pesadelos.

4. Doenças incuráveisAs doenças incuráveis: a que é ge-nuína, porém os sintomas são exa-gerados e a cura impossibilitada; e a doença cujos sintomas são terrí-veis, mas não fazem sentido algum para os médicos.

5. MedoÉ mais do que uma simples preocu-pação. É algo irracional, uma visão contínua de que tudo na vida pare-ce terrível e que, por isso, a pessoa deveria preparar-se para o pior.

6. Desmaios ou ataquesPara que aconteçam não existe hora ou lugar, nem tampouco uma explicação, e quando a pessoa vol-ta a si depois de um ataque ou des-maio está num hospital ou rodeada por pessoas desconhecidas.

Barra de ferroatravessou-lhe todo o pescoço

Assinale com um X os sintomas que o atingem a si ou a um dos seus familiares e traga ao Centro de Ajuda mais próximo de si!Participe, todas as sextas-feiras às 20h, ou às 7h, 10h, 12h ,15h.

Milhões de pessoas, no mundo inteiro, perdem a vida em acidentes. Em casa, nos momentos de lazer ou desportivos é quando as maiores tragé-dias tendem a acontecer

Foi um acidente doméstico que quase tirou a vida da reformada Marta Assunção dos Santos, de 69 anos. A filha, Silvânia, de 47 anos de idade, funcionária pública, conta

que a mãe caiu de cima de um terraço com uma altura de quase dois metros. Com a queda, a aposentada viu o seu pescoço ser perfurado por uma barra de ferro que qua-se atingiu a artéria principal.

TESTEMUNHA OCULAR “Mesmo vendo aquela cena trágica, não me abati e usei a minha crença, porque ti-nha a certeza de que um milagre poderia acontecer. O resultado é que a minha mãe recuperou completamente, sem que ficasse com qualquer sequela. Agradeço a Deus todos os dias pela vida dela e também pela sua recuperação total”, comemora.

Limpeza espiritual // 13

“Depois de conhecer o Centro de Ajuda, perdi a vontade de consumir. Hoje, faço parte da Força Jovem. Estou liberto das drogas, frequento a faculdade e quero abrir meu próprio negó-cio”, conta.

Drogado e traficante

Sant Clear Angeras, 27 anos, ainda era adolescente quando se iniciou nas drogas. De can-nabis passou a usar cocaína, até que experimentou crack. Passou por várias clínicas de re-abilitação, mas sem resultados. Para sustentar o vício começou a traficar, a assaltar e, aos 16 anos foi preso.

Mantinha relações sexuais com animais

Desde a infância, Rita de Cássia Silva Bispo, de 34 anos, percebia a forte influência que os espíritos

malignos tinham sobre a sua vida. A pior fase foi quando ela começou a sen-tir intenso desejo por sexo e com ape-nas oito anos chegou a envolver-se com três rapazes no mesmo dia. Aos nove

começou a relacionar-se com mulheres e foi nesse período que começou a ter relações sexuais com animais. Por três vezes, Rita tentou o suicídio e, na últi-ma tentativa, um programa radiofónico mudou a sua vida.

“Após ouvir a programação, com o bispo Macedo, resolvi ir ao Centro de

Ajuda. Hoje, para além de ter o equilí-brio interior necessário, sou uma mu-lher feliz. Os meus três filhos são jovens realizados pessoal e profissionalmente e eu trabalho por conta própria. Nada é melhor do que ter uma vida realizada sobre os fundamentos que não só apren-di, como também interiorizei.”

7. Pensamentos suicidas Pensamentos de suicídio surgem em momentos de extremo deses-pero, quando as pessoas sentem que ninguém pode ajudá-las e que estão totalmente sozinhas.

8. DepressãoPessoas que passaram toda a sua vida adulta a tomar medicamentos, incapazes de trabalhar normalmen-te, porque o espírito da depressão e tristeza, que fica encoberto, ocu-pava a sua mente e o seu coração.

9. VíciosA nocividade do vício em nicotina, álcool ou drogas encontra-se não somente nos danos físicos, mas também nos seus efeitos no caráter e na moral do indivíduo.

10. Vida sentimental instávelCasamentos destruídos, relações sucessivas, divórcios, solidão... este é o retrato sentimental da so-ciedade contemporânea e um sin-toma claro de que a sua vida está a necessitar de estabilidade.

11. Ouvir vozes e visão de vultosOs espíritos malignos fazem com que as pessoas ouçam barulhos estranhos ou tenham visões de parentes ou de criaturas estranhas que causam terror nas suas vítimas.

12. Feitiçaria e ocultismoAs pessoas envolvidas no ocul-tismo pensam que nada têm a ver com o satanismo, mas a comuni-cação com espíritos que não seja o de Deus é demoníaca, é um convite aberto para a entrada do mal.

Lembre-se: Desmascarar a presença do mal é o início do seu processo de expulsão e de encontrar a verdadeira libertação!

Page 13: Eu Era Assim

Limpeza espiritual // 13

“Depois de conhecer o Centro de Ajuda, perdi a vontade de consumir. Hoje, faço parte da Força Jovem. Estou liberto das drogas, frequento a faculdade e quero abrir meu próprio negó-cio”, conta.

Drogado e traficante

Sant Clear Angeras, 27 anos, ainda era adolescente quando se iniciou nas drogas. De can-nabis passou a usar cocaína, até que experimentou crack. Passou por várias clínicas de re-abilitação, mas sem resultados. Para sustentar o vício começou a traficar, a assaltar e, aos 16 anos foi preso.

Mantinha relações sexuais com animais

Desde a infância, Rita de Cássia Silva Bispo, de 34 anos, percebia a forte influência que os espíritos

malignos tinham sobre a sua vida. A pior fase foi quando ela começou a sen-tir intenso desejo por sexo e com ape-nas oito anos chegou a envolver-se com três rapazes no mesmo dia. Aos nove

começou a relacionar-se com mulheres e foi nesse período que começou a ter relações sexuais com animais. Por três vezes, Rita tentou o suicídio e, na últi-ma tentativa, um programa radiofónico mudou a sua vida.

“Após ouvir a programação, com o bispo Macedo, resolvi ir ao Centro de

Ajuda. Hoje, para além de ter o equilí-brio interior necessário, sou uma mu-lher feliz. Os meus três filhos são jovens realizados pessoal e profissionalmente e eu trabalho por conta própria. Nada é melhor do que ter uma vida realizada sobre os fundamentos que não só apren-di, como também interiorizei.”

7. Pensamentos suicidas Pensamentos de suicídio surgem em momentos de extremo deses-pero, quando as pessoas sentem que ninguém pode ajudá-las e que estão totalmente sozinhas.

8. DepressãoPessoas que passaram toda a sua vida adulta a tomar medicamentos, incapazes de trabalhar normalmen-te, porque o espírito da depressão e tristeza, que fica encoberto, ocu-pava a sua mente e o seu coração.

9. VíciosA nocividade do vício em nicotina, álcool ou drogas encontra-se não somente nos danos físicos, mas também nos seus efeitos no caráter e na moral do indivíduo.

10. Vida sentimental instávelCasamentos destruídos, relações sucessivas, divórcios, solidão... este é o retrato sentimental da so-ciedade contemporânea e um sin-toma claro de que a sua vida está a necessitar de estabilidade.

11. Ouvir vozes e visão de vultosOs espíritos malignos fazem com que as pessoas ouçam barulhos estranhos ou tenham visões de parentes ou de criaturas estranhas que causam terror nas suas vítimas.

12. Feitiçaria e ocultismoAs pessoas envolvidas no ocul-tismo pensam que nada têm a ver com o satanismo, mas a comuni-cação com espíritos que não seja o de Deus é demoníaca, é um convite aberto para a entrada do mal.

Lembre-se: Desmascarar a presença do mal é o início do seu processo de expulsão e de encontrar a verdadeira libertação!

Page 14: Eu Era Assim

14 // Moradas

Sede Internacional da Europa - Lisboa Rua Dr. José Espírito Santo, 36 - Chelas (próximo da estação do metro) Mafra (Núcleo) R. José Silvestre, nº 8 a 12A (junto ao stand de automóveis antigos – Av. do Convento) Póvoa Stº. Adrião R. General Alves Roçadas, nº 4 Casal de Cambra Av. do Brasil, nº 26 (próximo da Telepizza) Odivelas R. João Villaret, lt. 11, lj. 7 (junto ao C.C Ramada) Loures R. Dr. Manuel Arriaga, nº 16, r/c Pontinha Estrada Militar, s/n (próximo do Supermercado Europa) S. João da Talha R. D. Afonso Henriques, nº 80, 1º Alvalade R. Acácio de Paiva, nº 25B, r/c Sacavém R. Salvador Allende, lt. 16, 2º e 3º Amadora R. Heróis da Aviação, nº 2C (perto do Parque Central) Benfica Av. Gomes Pereira, nº 39A Ajuda Calçada da Boa Hora, nº 180 Queluz R. Elias Garcia, lt. 44 Reboleira (Núcleo) Rua do Militar, 57 Reboleira Sul Mercês R. Dr. João de Barros, nº 14 Cacém Praceta da Fraternidade Universal, nº 28A Massamá R. Passos Manuel, nº 45 Império Alameda D. AfonsoHenriques, nº 35 São Carlos R. Projetada à Rua Dr. Sousa Martins, lote C Mem Martins R. de cima de Fanares, nº 39 (a 30 m da estação da CP) S. João do Estoril R. Sacadura Cabral, nº 102C (C. Comercial Galiza) Cascais Av. 25 de Abril, nº 25 (antigo cinema Oxford) Carnaxide Praceta Fernando Pessoa, nº 4B, armazém 3 Trajouce Largo do Rossio Pequeno, 2 S. Domingos de Rana Rio de Mouro Calçada da Rinchoa, lt. B1 (ao lado do Polisuper; a 100m

da estação de comboios) Mira Sintra Av. Bombeiros Voluntários, nº 66 - Agualva Cacém São Marcos Rua Projetada à Rua do Cotão Velho, Armazém B Torres Vedras Edifício Choupal, bloco D, r/c Caldas da Rainha Rua Raúl Proença, nº 25/27 Malveira Avenida José Antunes Batista, 6B (junto à praça de táxis) Peniche R. Arquiteto Paulino Montes, nº 93 (ao lado da Pastelaria Berglo) Bombarral (Núcleo) Largo dos Aviadores, nº 16D (próximo da rodoviária) Santarém Largo Comendador, nº 01 (no antigo LIDL) Azambuja Lar Idosos Quinta do Alto, Casais da Margana Entroncamento Rua 5 de Outubro, nº 85 (em frente à Câmara Municipal) Alhandra R. dos Combatentes, nº 10B Carregado Praceta Tristão Vaz Teixeira, edifício Comercial Palmeiras Samora Correia Rua Professor Clara Passos Esteves, nº 38 Alverca Rua César Augusto Gonçalves Ferreira, nº 5/7 (em frente à feira) Almada Av. 23 de Julho, nº 14/16/18 Cova da Piedade Costa da Caparica Av. Afonso de Albuquerque, nº 201 Miratejo Av. 25 de Abril, nº 33 (centro comercial Miratejo) Cruz de Pau R. da Cordoaria, Qt. das Cordas, nº 42 - Vale dos Gatos Casal do Marco R. António Macedo, nº 22/22A (zona Industrial) Quinta do Conde Av. Cova dos Vidros, nº 49 (próximo da junta de freguesia) Baixa da Banheira Estrada Nacional 11, nº 243 Barreiro R. Almirante Reis, nº 74 Moita Av. Teófilo Braga, nº 40A (perto das Finanças) Montijo R. da Indústria Corticeira, lt. 16E Alcochete (Núcleo) R. Doutor José Grilo Evangelista, nº 46, Urb. dos Barris (próxi-mo dos bombeiros) Pinhal Novo Largo José Maria Santos, nº 21, lj. B Setúbal Av. do Alentejo, nº 3 Quatro Caminhos Setúbal II Av. 22 de Dezembro, nº 96/98 (antigo cinema)

Sines Largo S. João de Deus, nº 7 (próxi-mo do Castelo Vasco da Gama) Vendas Novas (Núcleo) R. General Caula, nº 9 Sesimbra (Núcleo) R. Cândido dos Reis, 65, r/c dt. Évora R. Fernanda Seno, nº 20, Bairro Horta das Figueiras (próximo da Cruz Vermelha) Beja Rua Pedro Victor, 36 Portalegre Av. das Descobertas, nº 23, cave (próximo da Seg. Social) Coimbra R. do Sota, nº 20 Figueira da foz R. Vasco da Gama, nº 47, r/c Lousã R. Dr. José Cardoso, nº 36 (a 50m dos bombeiros) Cantanhede R. Padre Cruz, nº 22 Leiria R. Capitão Mouzinho de Albuquerque, nº 105 Pombal R. Almirante Reis nº 76 (em frente à Farmácia Barros) Marinha Grande R. de Leiria, nº 46 Lugar do Lameiro Alcobaça R. Dr. Afonso Lopes Vieira, nº 28 Benedita R. 20 de Dezembro, nº 2, 1º (antigo cinema Estúdio) Tomar (Núcleo) Av. D. Nuno Álvares Pereira, nº 53 Aveiro Av. D. Lourenço Peixinho, 181 (antigo Cinema 2002) Águeda Estrada Nacional, nº 1Albergaria-a-Velha Rua 1º Dezembro, nº 17A, r/c Viseu R. Vila Lusitana, nº 15 Fundão Estrada Nacional 18, edifício Fun-dabeiras, lj. 3 (sítio em Vale de Canas) Castelo Branco R. Frei Espírito Santo, nº 3, r/c Oliveira do Hospital Av. 5 de Outubro, nº 14 Guarda (Núcleo) Rua António Sérgio, lote 5, r/c (em frente à Protecção Civil) Rio Tinto R. Fernão de Magalhães, nº 272 Areosa R. 3 de Maio, nº 285, Pedrouços Trofa R. Infante D. Henrique, nº 461 (ao lado da Trofa eléctrica) Matosinhos Av. Villagarcia de Arosa, 1038 Póvoa de Varzim Rua Herdança, nº 143 Santo Tirso Rua Ângelo Andrade, lj. 18 (Centro Comercial Carvalhais) Braga Av. Imaculada Conceição, 567 (perto do supermercado LIDL) Viana do Castelo R. Altamira, nº 57, r/c

Barcelos (Núcleo) R. Dr. Manuel Pais, nº 69 Famalicão R. Actriz Amélia Rey Colaço, nº 3000 Guimarães R. Comandante José Luís de Pina, nº 169 (em frente à escola Egas Moniz) Vila Nova de Gaia Rua da Rasa, nº 230 Espinho R. 8, nº 729 (cineteatro S. Pedro) Esmoriz R. de André Brum (ao lado dos bombeiros) S. João da Madeira R. General Norton de Matos, nº 201 (ao lado da EDP) Ovar R. Gomes Freire, nº 48, r/c Paredes Av. Comendador Abílio Seabra, entrada 7 (centro comercial Vale do Sousa) Penafiel R. da Saudade, nº 126 Bragança R. Dr. Francisco Felgueiras, nº 12/14 (ao lado do hotel Túlipa) Vila Real Av. 1º de Maio, nº 261 (próximo do sinaleiro) Faro Largo de São Sebastião, nº 10 (ao lado da GNR) Quarteira (Núcleo) Rua Diogo Cão, nº 21 Vila Real de Stº. António (Núcleo) Rua Vicente Campinas, lt. 2, lj. A Loulé Rua Padre António Vieira, nº 141 (ao lado do centro comercial Charlot) Olhão Av. Conserveira Sul, nº 12F Tavira Urbanização Horta del Rei, lt. 11, lj. H (em frente ao tribunal, no pátio inte-rior do Centro Comercial Del Rey) Portimão Largo Gil Eanes, lt. A (próximo da estação de CP) Lagos Rua Salgueiro Maia, lj. 15B (perto das Finanças) Albufeira Av. dos Descobrimentos, centro comercial Bela Vista, lj. 42B Madeira - Funchal Sede: Rua Dr. Brito Câmara, nº 33 (em frente à rotunda dos bombeiros municipais) Rua D. Carlos I, nº 11 (atrás da Casa da Luz) Machico Rua Dr. João Abel de Freitas, edifício Estacada, nº 35 Ribeira Brava Edifício D. Pedro, letra A – sítio da Murteira (atrás do centro de saúde) Câmara de Lobos Estrada João Gonçal-ves Zarco, nº 108 (ao lado das bombas da Repsol) Açores P. Delgada Rua da Boa Nova, nº 5 Ilha Terceira Av. Álvaro Martins Homem, nº 12 (em frente à Mitsubishi), Angra do Heroísmo Faial (Núcleo) Rua do Mercado, 35B, Horta

Uma porta aberta para o ajudar! Saiba quais os Centros de Ajuda em Portugal Continental e Ilhas

Page 15: Eu Era Assim

Casos Perdidos // 15

“No presídio passei a frequentar as reuniões do Centro de ajuda. Anos depois, alcancei a liberda-de. Concluí os ensinos médio e fundamental, dentro do próprio presídio. Atualmente, frequento o 3º ano de Direito, fundei uma Associação de reabilitação e, por causa disso, fui nomeado, pelo governador do estado, diretor do Presídio. A minha vida foi to-talmente restaurada através da fé que descobri em mim!”, relata.

TRANSFORMAÇÃODe presidiário a diretor

O ex-polícia militar António Gal-dino, 44 anos, totalmente alco-olizado, foi preso por homicídio. Cumpriu cinco anos da pena, porém, não tinha paz, sentia-se vazio e o lar estava destruído.

Pensa que é um caso perdido? participe, sábado, às 8 horas

Deuclécia Farias, 48 anos, fez par-te da estatística, ao descobrir que estava com 5 tumores malignos

no ovário, em estágio avançado. Dado a gravidade da doença, os tratamentos não surtiriam efeito. “Eu não poderia operar nem realizar nenhum tratamento porque

estava muito debilitada, a pesar 38 kg e com anemia profunda devido às cons-tantes hemorragias. Tomava analgésicos para suportar as dores”, explica. Diante desse quadro, sem poder fazer quimio ou radioterapia, entrou em desespero. “Co-mecei a sofrer com depressão profunda,

porque, além da doença e das dores, chei-rava mal.” No Centro de Ajuda encontrou força para lutar: “Comecei a frequentar as reuniões e, passado algum tempo, fiz novos exames. Para espanto de todos, foi constatado o desaparecimento dos tumo-res por completo. Fui curada!”

Cinco tumores,2 meses de vida

Uma em cada sete mulheres no Mundo é diagnosticada com cancro no ovário

38kg DEBILITADA, com um peso de

38 Kg e com anemia profunda,

não podia fazer os

tratamentos

Page 16: Eu Era Assim

16 // Força Jovem

Com apenas 12 anos, Sara Monteiro tornou-se uma jovem depressiva, devi-do aos complexos que tinha. Vítima de bullying e com diversas dificuldades no seu percurso escolar, era agredida fisi-camente, humilhada, o que fazia com que se sentisse inferior. Preocupados, os seus pais tentavam aproximar-se, mas Sara fechava-se e o seu único refúgio passaram a ser os pensamentos suicidas.

Foi assim que ela chegou à Força Jo-vem e conseguiu ultrapassar o seu pas-sado. A depressão e os pensamentos sui-cidas não fazem mais parte da sua vida. Hoje, ela é feliz e investe a sua força de forma positiva!

Influenciada pelos seus “amigos”, Da-niela seguia-os para enquadrar-se e sen-tir-se preenchida. À medida que ela foi crescendo, também foram aumentando a sua amargura e pensamentos suicidas.

Este vazio só teve fim quando ela co-meçou a investir o seu tempo e atenção na Força Jovem.

Hoje, Daniela já não tem complexos e nem é negativamente influenciada, agora, ela tem novos objetivos e luta para alcançá-los, dia após dia.

Os pensamentos negativos podem até surgir, mas são todos superados, porque ela aprendeu o segredo da segurança e felicidade.

VÍTIMA DE BULLYING PLANEAR O SUICÍDIO

Aos 17 anos, Marcos Pau-lo Santana Godinho, de 20 anos, auxiliar de cozinha, co-

meçou a usar e vender drogas. Para sustentar o vício, passou a roubar motos e realizava assaltos à mão armada. Não demorou muito tem-po para que fosse preso. Na terceira vez em que foi preso e condenado, o jovem já pensava ingressar numa facção criminosa.

“Durante uma visita evangelística do Centro de Ajuda ao presídio onde estava a cumprir pena, fui abordado por pastores e obreiros. De início rejeitei o convite, mas passei a fre-

“Aos 16 anos roubava na rua e batia na minha mãe”

quentar os encontros no presídio. Hoje, estou completamente transformado, saí da prisão e a minha vida serve para res-gatar as pessoas que estão na vida do crime”, finaliza.

Marlene era totalmente de-sequilibrada, pois, aos 16 anos envolveu-se com más

companhias e passou a fazer parte de um gang, sendo uma das cabeci-lhas. “Gostávamos de roubar e de agredir, entrando em conflito com outros gangs. Em casa chegava a roubar e a agredir a minha mãe. In-clusive, pensei mesmo em desistir da escola, pois não tinha quaisquer objetivos na vida. Já a nível sen-timental, en-volvi-me com várias pessoas, mas nunca era feliz. Inclusive, a última relação que tive durou três anos e

fui completamente humilhada e abusa-da sentimentalmente. Cheguei ao ponto de pesquisar na Internet sobre como fa-zer um pacto com o diabo.

Decidi abandonar as más compa-nhias a partir do momento em que de-cidi mudar de vida, através das orienta-ções recebidas no Centro de Ajuda.

Hoje, sou uma nova pessoa! Estou a acabar o 12º ano na área de téc-

nica de gestão e vou para a faculdade tirar o curso

de Gestão de Empre-sas. Atualmente, eu e a minha mãe so-mos muito amigas, tenho paz, alegria e amigos, pois per-

tenço à ‘Força Jovem Europa’, onde posso

ajudar outros jovens!”.

“Fazia parte de um gange assaltava à mão armada”

Page 17: Eu Era Assim

“Era uma jovem medrosa, orgulhosa, invejosa, rancorosa e vingativa. Entre-tanto, comecei a namorar, mas todos os namoros que tive eram um fracasso.

Então, comecei a notar em mim que havia um vazio que nada e nem nin-guém conseguia preencher. Não enten-dia o que se passava comigo, porque fazia tudo o que queria, comprava tudo o que queria, tinha namorado, amigos, saía à noite, bebia e divertia-me. Mas, depois, quando chegava a casa, acabava a minha felicidade, pois voltava para o mundo vazio. Várias vezes pensei: “Para quê viver, se não tem sentido?” Comecei a participar na Força Jovem. Durante esse processo, o vazio que existia dentro de mim foi preenchido e tornei-me uma nova pessoa, com novos pensamentos,

“Era um jovem revoltado, fechado, tími-do e anti-social, muito nervoso, e tudo isso impedia-me de me relacionar nor-malmente com outros jovens. Era triste e infeliz e hoje, quando olho para trás, posso ver que estava muito perto de me tornar um jovem depressivo.

Até que, um dia, tive conhecimento do trabalho desenvolvido pela Força Jo-vem Europa. Aqui aprendi a ser corajo-

so, a não desistir dos meus sonhos mas a lutar por eles. Aquele rapaz nervoso, tí-mido e anti-social não existe mais. Hoje, sou feliz, tenho uma alegria que não é passageira, mas que está sempre comi-go. Faço desportos como futebol, ténis, patins em linha, sou outra pessoa, pois tenho prazer de viver!”

Leandro dos Santos pertence à Força Jovem de Pombal.

“Era tímido e anti-social”

Força Jovem // 17

“O meu interior era um deserto”

cheia de paz, força, alegria de viver, dis-posição e direção para lutar pelos meus sonhos! Hoje sou feliz!”

Paula Fernandes é membro da Força Jovem da Ilha da Madeira.

Ser Jovem é nunca deixar de Sonhar!

CULTURA, DESPORTO, EDUCAÇÃO, MÚSICA E LAZER TÊM SIDO E SERÃO AS PRINCIPAIS ATIVIDADES!

VEM CONHECER OS NOSSOS PROJETOS E MUITOS OUTROS JOVENS IGUAIS A TI!

INFORMA-TE EM: ESPACOJOVEM.NET

“Fazia parte de um gange assaltava à mão armada”

Page 18: Eu Era Assim

18 // Amor

“Eu tinha um sonho”

Amor // 19

A inveja destruíu o meu casamento

“Conheci um rapaz e casei. Nos primeiros anos correu tudo muito bem. Porém,

uma vizinha, movida pela inveja, tentou destruir o meu casamento, mandando uma empregada fazer li-gações para o (na altura) meu mari-do, a dizer que eu andava a traí-lo. As discussões e as desconfianças começaram a ter lugar, até que che-gou ao ponto em que já não supor-tava a sua presença. Mas, mal sa-bia eu que, através daquela inveja, também seriam destruídos sonhos e projetos de vida...

Veio a separação e, com ela, um sofrimento terrível. Cheguei a pen-sar tirar a própria vida. Mas, um dia, liguei o rádio e sintonizei uma esta-ção que tinha um homem a falar exa-tamente comigo! Ele disse que fosse a um endereço onde estava localiza-do um Centro de Ajuda e assim fiz. Quando saí dali era outra pessoa e comecei a ter a verdadeira paz de espírito.”

FINALMENTE FELIZ “Também me senti realizada em áreas como a financeira e outras, mas a sentimental, essa permanecia inalterada.

Numa madrugada levan-tei-me para orar. Eu sabia que andava ansiosa e que este estado é um impedi-mento para a realização pessoal. Mas, a partir da-quele dia seria diferen-

te, passei a confiar plenamente na fé que tinha! E, quando já estava total-mente confiante, a minha vida sen-timental começou a transformar-se. Hoje, sou casada com um homem de carácter, que partilha da mesma

crença que mantenho e é muito amo-roso, o meu melhor amigo. A minha realização sentimental veio do outro lado do mar. Para Deus não existem barreiras, pois Ele pode tudo! Não desista dos seus sonhos, faça sempre a sua parte, pois eu sou prova viva do resultado da fé!”

Silvana não compreendia... apenas sabia que o seu problema estava na vida sentimental, pois não conseguia relacionar-se com ninguém

Pensei em tirar a própria vida

“O meu sonho era ser feliz na área sentimental. Vinha de uma família de pais separados, com um lar destruído e queria alcançar a ver-dadeira felicidade. Vivi momentos de profunda tristeza, dor, incom-preensão, agressões verbais, físicas e, por fim, o desprezo total, tudo fruto de uma relação falhada. Seguiu-se outro fracasso, por isso, a partir daí, decidi escutar a voz da fé inteligente, pois sofria por dar ouvidos somente à voz do coração. Deixei a ansiedade de parte, acreditei e, após 6 meses de namoro, estava a realizar o meu casamento com um homem que partilha da mesma fé. Cinco anos já se passaram e afirmo que hoje sou feliz, existe compreensão e união, amo e sou amada!”Susana Nóbrega

Efeitos do divórcioUm estudo revelou que a separação abala a saúde e, quanto mais jovem o casal, mais afetado é. Mil e duzentas pessoas, com idades entre os 25 e os 83 anos foram acompanhadas, por meio de entrevistas, durante 15 anos, e tiveram que classificar o estado de saúde, de pobre a excelente, dados que foram comparados ao estado civil. Os que demonstraram piores condições de saúde foram os participantes entre os 35 e os 41 anos.

Dicas para ter uma relação duradoura

- As pessoas que falam mais cometem mais erros, principalmente quando falam da família do companheiro;- Poupe o parceiro de todos os problemas do seu trabalho;- As pessoas perfeccionistas nunca estão satisfeitas com nada, vão sempre encontrar algum defeito em alguma coisa. Não seja tão rigoroso com tudo;- A ansiedade só atrapalha;- Preste atenção às qualidades permanentes. A beleza um dia acaba!

Page 19: Eu Era Assim

Saúde // 19

Consultório do Amor

[email protected]

Fander Pereira e esposaConselheiro da Terapia do Amor

D. Ana Maria, é perfeitamente razoável o seu desejo de encontrar alguém que venha a amá-la e a valorizá--la, já que isso faz parte de uma vida de qualidade, mas, para isso acontecer, primeiro é preciso sarar essa ferida que ainda está aberta no seu coração. Refiro-me à mágoa, aos traumas e a toda a amargura que ainda existem, pois como poderei fazer alguém feliz se nem mesmo eu o sou?Quando se está carente, como é o seu caso atual, é muito fácil ser-se enganado pelo próprio coração, por isso, é necessário muito cuidado para não se en-volver com pessoas erradas. Portanto, invista na sua vida sentimental, participando na Terapia do Amor todos os sábados, às 19h e, se assim desejar, gostarí-amos de atendê-la pessoalmente.

Relações sem compromisso

“Estou separada há 4 anos, depois disso só conheci homens que querem ter relações breves, sem qual-quer compromisso. Isso deixa-me frustada e ma-goada, porque às vezes até me apaixono por eles, mas não sou correspondida... gostaria muito de ter alguém na minha vida que me amasse e me desse valor, pois espero ainda viver um grande amor, no qual seja correspondida! Ajude-me!”Ana Maria // Porto

Amor // 19

Homens sofrem + A universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, avaliou as emoções de 1,6 mil solteiros, mulheres e homens entre os 18 e os 23 anos, e apurou que enquanto as mulheres sofrem mais com o fim do namoro, os homens são mais afetados pelas relações “montanha-russa”.

Page 20: Eu Era Assim

“Perdi a conta de quantas vezes fiquei internada em manicó-mios. Foram 16 anos de total

destruição na minha vida. As minhas fi-lhas cresceram sem a presença da mãe. Fiquei completamente louca. Nos hos-pitais era necessário ficar isolada dos outros pacientes, pois várias vezes tentei matá-los”, afirma Norma, de 48 anos.

Hoje, completamente sã, afirma que poucos acreditavam na sua recupera-ção. Era considerada um caso perdido. Norma tinha 22 anos quando conheceu Gabriel (já falecido), homem dedicado e trabalhador, com quem casou. Com ele constituiu família, que era um sonho an-tigo da jovem. Porém, a felicidade durou pouco, apenas quatro meses.

“Tudo aconteceu após um trabalho de feitiçaria feito para destruir a nossa rela-ção. Foi-me diagnosticado esquizofrenia

pelos médicos, o que me criava sérios problemas mentais. Nessa época engra-videi, mas tive muitas complicações na gestação” – recorda.

Norma foi internada como louca, tendo passado por vários hospitais, e to-mava remédios muito fortes porque era muito agressiva.

“Muitas vezes fiquei em camisa de forças porque tentava agredir as pessoas” – conta. A casa e as crianças ficavam a cargo do marido, que perdeu vários em-pregos. “Patrão nenhum aceitava aquela situação. Quantas vezes o meu marido estava a trabalhar e saía a correr para me socorrer...

Tentei o suicídio várias vezes. Um dia, ingeri vários remédios e entrei em coma. Quando acordei, estava paralítica. Nesse período, fiquei igual a uma criança, a ga-tinhar dentro de casa.

Sem hipóteses de sobreviver A situação piorou quando Norma des-cobriu que estava com cancro no colo do útero. Vítima de uma hemorragia que durou quase dois anos, estava fraca, debilitada e pesava 38 kg. Os médicos já não tinham mais esperança e desen-ganaram a paciente, que recebia trans-fusões de sangue continuamente.

Mais tarde, descobriu que também tinha cancro da mama. “Os médicos

deram-me alta para eu me despedir dos meus familiares. Foi quando recebi a vi-sita de uma amiga, que me falou de Je-sus e nos convidou para irmos ao Centro de Ajuda.

Eu e o Gabriel sentimo-nos muito bem na reunião. Na semana seguinte, voltei para o hospital e a equipa resol-veu operar para retirar o tumor.

A cirurgia foi um sucesso e, aos pou-cos, fui recupera do, até ficar totalmente curada!”. Norma conta que os médicos ficaram surpresos com as suas melho-ras. “Eles não entendiam o que tinha acontecido. De doente mental passei a ser uma pessoa calma, segura e alegre. Nunca mais tive crises nervosas. Passei a ter novamente o controlo da minha vida, dando paz para a minha família. Hoje posso dizer que renasci” – conclui sorridente.

20 // Em Foco

“Fui louca durante dezasseis anos”

Problemas mentais levaram Norma, durante 16 anos, a hospitais psiquiátricos. Era considerada um caso perdido, pois os médicos já não tinham mais esperança e desenganaram a paciente

Muitas vezes fiquei em camisa de forças porque tentava agredir as pessoas

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“Perdi a conta de quantas vezes fiquei internada em manicó-mios. Foram 16 anos de total

destruição na minha vida. As minhas fi-lhas cresceram sem a presença da mãe. Fiquei completamente louca. Nos hos-pitais era necessário ficar isolada dos outros pacientes, pois várias vezes tentei matá-los”, afirma Norma, de 48 anos.

Hoje, completamente sã, afirma que poucos acreditavam na sua recupera-ção. Era considerada um caso perdido. Norma tinha 22 anos quando conheceu Gabriel (já falecido), homem dedicado e trabalhador, com quem casou. Com ele constituiu família, que era um sonho an-tigo da jovem. Porém, a felicidade durou pouco, apenas quatro meses.

“Tudo aconteceu após um trabalho de feitiçaria feito para destruir a nossa rela-ção. Foi-me diagnosticado esquizofrenia

pelos médicos, o que me criava sérios problemas mentais. Nessa época engra-videi, mas tive muitas complicações na gestação” – recorda.

Norma foi internada como louca, tendo passado por vários hospitais, e to-mava remédios muito fortes porque era muito agressiva.

“Muitas vezes fiquei em camisa de forças porque tentava agredir as pessoas” – conta. A casa e as crianças ficavam a cargo do marido, que perdeu vários em-pregos. “Patrão nenhum aceitava aquela situação. Quantas vezes o meu marido estava a trabalhar e saía a correr para me socorrer...

Tentei o suicídio várias vezes. Um dia, ingeri vários remédios e entrei em coma. Quando acordei, estava paralítica. Nesse período, fiquei igual a uma criança, a ga-tinhar dentro de casa.

Sem hipóteses de sobreviver A situação piorou quando Norma des-cobriu que estava com cancro no colo do útero. Vítima de uma hemorragia que durou quase dois anos, estava fraca, debilitada e pesava 38 kg. Os médicos já não tinham mais esperança e desen-ganaram a paciente, que recebia trans-fusões de sangue continuamente.

Mais tarde, descobriu que também tinha cancro da mama. “Os médicos

deram-me alta para eu me despedir dos meus familiares. Foi quando recebi a vi-sita de uma amiga, que me falou de Je-sus e nos convidou para irmos ao Centro de Ajuda.

Eu e o Gabriel sentimo-nos muito bem na reunião. Na semana seguinte, voltei para o hospital e a equipa resol-veu operar para retirar o tumor.

A cirurgia foi um sucesso e, aos pou-cos, fui recupera do, até ficar totalmente curada!”. Norma conta que os médicos ficaram surpresos com as suas melho-ras. “Eles não entendiam o que tinha acontecido. De doente mental passei a ser uma pessoa calma, segura e alegre. Nunca mais tive crises nervosas. Passei a ter novamente o controlo da minha vida, dando paz para a minha família. Hoje posso dizer que renasci” – conclui sorridente.

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“Fui louca durante dezasseis anos”

Problemas mentais levaram Norma, durante 16 anos, a hospitais psiquiátricos. Era considerada um caso perdido, pois os médicos já não tinham mais esperança e desenganaram a paciente

Muitas vezes fiquei em camisa de forças porque tentava agredir as pessoas

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“ELA ERA TOTALMENTE LOUCA! Uma vez chegou a partir o nariz a uma criança por ter gozado com ela. Perdi a conta das vezes que os Bombeiros a levavam para o hospi-tal psiquiátrico. Eu evitava ao máximo falar com ela. Fazia escândalos e espancava as filhas, dizem que tinha até identifi-cação de maluca.”

“A NORMA ERA UMA PESSOA PERTUR-BADA E PERIGOSA. Eu, particularmen-te, tinha medo até de olhar para ela. Agredia as filhas a ponto de sangra-rem, que apanhavam sem hipótese de se defender. Foi várias vezes in-ternada em hospitais psiquiátricos e, quando melhorava um pouco, voltava para casa, mas não demo-rava muito até que retornasse.”

1 em cada 5 portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%)

e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.

Cerca de 150 mil pessoas em Portugal sofrem de demências, a maioria da doença de Alzheimer, número que deverá duplicar nos próximos 20 anos, alertam os especialistas no assunto.

O pior da EuropaPortugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população e aproxima-se perigosamente do campeão mundial EUA

Mãe e filho, hoje um retrato familiar de uma relação feliz e equilibrada

Depoimentos

A maior parte dos doentes mentais vive trancada em cada com medo de ser magoada pelos outros. Trata-se de um dos piores

estigmas da Sociedade contemporânea.

TÂNIA MARIA C. DONATO, 43 ANOS, DONA DE CASA

CRISTIANE GLEICE PORTELLA, 33 ANOS, DONA DE CASA

Domingo da Direção

Receba a orientação, para qualquer área da sua vida, no 1º dia da sema-na e faça com que os restantes dias sejam bem-sucedidos. Em todos os Centros de Ajuda. (ver moradas pág. 14)

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OU NO CENTRO DE AJUDA MAIS PERTO DE SI!

CENTRO DE AJUDA- PORTO Rua Egas Moniz, nº 485 – Porto

SEDE INTERNACIONAL DA EUROPA - LISBOARua Dr. José Espírito Santo, 36 – Chelas (próximo da estação de metro)

SEGUNDA | Conheça o meio mais eficaz de superar as dificuldades financeiras, como o desemprego, as dívidas ou o insucesso no mercado de trabalho.

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QUARTA | A melhor maneira de promover o equilíbrio interior passa por conhecer meios de apaziguá-lo.

QUINTA | A sua família está à beira da rutura? Receba a orientação certa para resolver os seus problemas nesta área, como a desunião ou a rebeldia dos seus filhos.

SEXTA | A turbulência interior muitas vezes é fruto de uma energia negativa que se manifesta por meio de pesadelos, insónia ou mal-estar generalizado. Supere todos estes problemas, através de um encontro voltado para a “limpeza do espírito”.

AGENDA SEMANALDE SEGUNDA A SEXTA, às 20h e também às 7h*, 10h, 12h* e 15h

* ESTE HORÁRIO EXISTE APENAS NA SEDE INTERNACIONAL DA EUROPA

SÁBADO:Casos Perdidos | 8H Problemas impossíveis aos olhos humanos.

Força Jovem | 16H30Encontro da juventude

Terapia do Amor | 19HProblemas sentimentais, falta de diálogo na relação, discussões.

DOMINGO | O DIA DA DIREÇÃOReceba a orientação, para qualquer área da sua vida, no 1º dia da semana e faça com que os dias restantes sejam bem-sucedidos.9H30 | 7H30

iurd.pt

PREENCHA,ENTREGUE E NÃO DUVIDE!

Preencha o seguinteformulário e entregue-ono dia do Evento,depositando-ojunto à Cruz:

Analise as característicasnegativas do seu espírito:

1) Fraco?2) Negativo?3) Inseguro?4) Acomodado?5) Incrédulo?

Assinale os sintomas que o seu espírito tem provocado na sua vida:

Doenças incuráveis Vícios Visões/audições Desilusões

amorosas Medo Pânico

Se tem observado outro tipo de problema que não os acima identificados, descreva-os no espaço a seguir, pois os mesmos serão convertidos em resultados concretos:

O espírito humano é determinante parao sucesso ou fracasso de um indivíduo,todavia, o espírito de muitos tem estadoem stand-by, por isso, só lhe esta uma opção:

MUDE ESTE CENÁRIO NO DIA 6 DE ABRIL, ÀS 16H

Dívidas Dor crónica Problemas

familiares Desemprego Solidão Abandono