estudos sobre o evangelho de mateus

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1 Introdução aos Evangelhos. Por quê de 4 Evangelhos? >Irineu, bispo de Viena, que viveu por 180 d.c, disse; “Não é possível que os Evangelhos sejam em maior numero do que são. Pois, desde que há 4 zonas no mundo em que vivemos e 4 ventos principais, enquanto que a Igreja está espalhada por todo mundo, e o “pilar e fundamento” da Igreja é o Evangelho e o espírito de vida; é próprio que ela tivesse 4 pilares, respirando imortalidade por cada lado e vivificando de novo os homens” Mas o fato é que existiam 4 grupos representativos do povo; Os Judeus, os Romanos, os Gregos e os Cristãos Cada evangelista focaliza-o de um ângulo diferente, querendo apresentar os vários aspectos da personalidade de Cristo Cada evangelista escreveu para um desses grupos, adaptando- se ao caráter, ás necessidades e aos ideais deles. >O fato dos evangelistas terem escrito os seus relatos de diferentes pontos de vista, explicara as diferenças entre eles, suas omissões e adições, a aparente contradição ocasional e a falta de ordem cronológica. Os evangelistas não procuraram produzir uma biografia completa de Cristo. Mas, levando em conta as necessidades e o caráter do povo para o qual escreviam, escolheram os acontecimentos e discursos que destacassem exatamente sua mensagem especial. MATEUS, POR EXEMPLO; Escrevendo ao povo Judeu, fez que tudo no seu Evangelho (a seleção de discursos e acontecimentos, as omissões e

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Page 1: Estudos Sobre o Evangelho de Mateus

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Introdução aos Evangelhos.

Por quê de 4 Evangelhos?

>Irineu, bispo de Viena, que viveu por 180 d.c, disse;

“Não é possível que os Evangelhos sejam em maior numero do que são. Pois, desde que há 4 zonas no mundo em que vivemos e 4 ventos principais, enquanto que a Igreja está espalhada por todo mundo, e o “pilar e fundamento” da Igreja é o Evangelho e o espírito de vida; é próprio que ela tivesse 4 pilares, respirando imortalidade por cada lado e vivificando de novo os homens”

Mas o fato é que existiam 4 grupos representativos do povo;

Os Judeus, os Romanos, os Gregos e os Cristãos

Cada evangelista focaliza-o de um ângulo diferente, querendo apresentar os vários aspectos da personalidade de Cristo

Cada evangelista escreveu para um desses grupos, adaptando-se ao caráter, ás necessidades e aos ideais deles.

>O fato dos evangelistas terem escrito os seus relatos de diferentes pontos de vista, explicara as diferenças entre eles, suas omissões e adições, a aparente contradição ocasional e a falta de ordem cronológica.

Os evangelistas não procuraram produzir uma biografia completa de Cristo.

Mas, levando em conta as necessidades e o caráter do povo para o qual escreviam, escolheram os acontecimentos e discursos que destacassem exatamente sua mensagem especial.

MATEUS, POR EXEMPLO;

Escrevendo ao povo Judeu, fez que tudo no seu Evangelho (a seleção de discursos e acontecimentos, as omissões e adições, o agrupamento dos fatos) servisse para realçar a missão messiânica de Jesus.

Apresenta Jesus como o messias rei, citando as referencias proféticas sobre o messias, e como Jesus as cumpriu a risca,sabendo que os Judeus esperavam ansiosos por isso.

MARCOS;

Marcos descreveu Cristo como o conquistador poderoso, e servo; porque se dirigia aos Romanos, cujo ideal era o poder e o serviço.

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LUCAS;

Lucas escreveu para os Gregos, um povo culto, cujo ideal era o homem perfeito; por isso fez que o seu livro focalizasse a pessoa de Cristo como a expressão desse ideal, “O filho do Homem”.

JOÃO;

João tinha em mente as necessidades dos cristãos de todas as nações e, então, apresenta as verdades mais profundas acerca da divindade de Cristo. João apresenta-o como o “filho de Deus”, o verbo encarnado.

OS SINÓTICOS;

Os três primeiros Evangelhos são chamados de sinóticos, por quê?

Porque fornecem uma “sinopse” (vista geral) dos mesmos acontecimentos e tem um plano comum. O evangelho de João foi escrito em base inteiramente diferente dos outros três.

Os pontos de diferença entre os sinóticos e o Evangelho de João são as seguintes:

1º-Os sinóticos tem uma mensagem evangélica para os homens não espirituais; o de João contem uma mensagem espiritual para os Cristãos.

2º-Nos três vemos seu ministério na Galiléia; no quarto, de modo especial, o ministério na Judéia.

3º-Nos três sobressai a vida pública; no quarto, é revelada sua vida particular.

4º-Nos três impressiona sua humanidade real e perfeita; no quarto, sua divindade admirável e verdadeira.

Evangelho de Mateus;

Sua autoria;

Papias(discípulo do apostolo João) um dos pais da igreja primitiva, fala de Mateus como tendo organizado os “oráculos” acerca de Jesus.

E este disse que Mateus os escreveu em Hebraico ou Aramaico. O que é discordado pelos eruditos, que ressaltam que o Evangelho de Mateus não da indicação de ser uma tradução dessas línguas.

Segundo, Merril c. tenney(O N.T sua origem e análize).

“Uma tradução do Hebraico e Aramaico, dificilmente resultaria no bom grego do Evangelho existente”

Page 3: Estudos Sobre o Evangelho de Mateus

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Mas é possível que devido ao crescimento das igrejas gentílicas, que eram formadas na sua maioria por judeus e gentios de fala grega, o autor tenha feito uma edição grega.

Pseudo-epígrafo?

Deuterocanônico: outro cânon

Apócrifo: não inspirado

Pseudo-epigrafo: para se dar crédito ao escrito, atribuía-o a um personagem famoso.

1º Mateus era um membro relativamente obscuro do grupo dos apóstolos. Quem quisesse adquirir fama teria escolhido um Apóstolo de maior proeminência.

2º alem disso a cidade natal de Mateus era Cafarnaum, a qual quando citada, vem sempre acompanhada de alguma explicação, como: Cidade marítima, nos confins de zebulon e Naftali(MT 4:13)

Quem era Mateus?

Mateus significa; dom de Deus. Também era chamado de Levi.

Era públicano. O que fazia um públicano?

Havia dois tipos de impostos para os Judeus:

Os religiosos e os tributos civis,

Os religiosos; eram os dízimos e os impostos do Templo.

Os civis; eram arrecadados pelo governo de Israel para glória e segurança do povo escolhido. Mas depois da volta do exílio, passou a ser pago aos pagãos; Persas, gregos do Egito e síria, e depois aos Romanos.

Eram os tributos;

Havia os impostos diretos e indiretos.

DIRETOS; sobre bens e imóveis, em proporção a fortuna do contribuinte- sobre a legalidade deste imposto que os fariseus interrogaram Jesus(MT 22;17).

INDIRETOS; eram semelhantes aos impostos Alfandegários. Eram arrecadados em certas pontes, vaus, encruzilhadas, entradas das cidades e praças de mercado. E é assim que nós encontramos nosso personagem;

“sentado na coleteria de Cafarnaum..”

Estes impostos pesavam mais devido ao sistema empregado, eram arrendados:

Ficavam sobre o controle de um “procurador financeiro” (nobre romano).

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Ele aceitava pagar ao estado uma soma fixa em troca da permissão de se reembolsar, através dos tributos que cobrasse da forma que bem entendesse.

E para isso ele utilizava os “públicanos”.

E estes geralmente eram desonestos, por isso eram odiados pelo povo; por roubarem e por servirem os pagãos-Eram considerados traidores e o seu nome quando citado era sinônimo de “pecador público, criatura desprezível réprobo da sociedade”

<Jesus quando se referiu ao modo como se tratar um irmão culpado que não quer assumir o seu erro; disse para conssiderá-lo ; “gentiu e publicano”- que seria o mesmo que escluí-lo do povo de Deus, escluí-lo da aliança.

OS PUBLICANOS; podiam ser vistos por toda parte com sua vara na mão e um prato de latão no peito, vasculhando os fardos e recipientes.

Haviam publicanos bons e admiráveis; como ZAQUEU e aquele que “ficou de longe”, humildemente no templo, orando em fervor a Deus.

MATEUS; como publicano, deve ter sido letrado e acostumado a tomar notas, o que contistuía parte de suas atividades profissionais.

O que facilitou para ele o registro biográfico da vida de Jesus. “E não é surpresa o fato de que este Evangelho contenha mais referências ao dinheiro que todos os outros”.

Data;

Mateus escreveu seu Evangelho antes da destruição de Jerusalém em 70dc. Ele descreve Jerusalém em seu livro como “cidade santa”, pois ela ainda estava intacta (MT 4;5-27;53), e ele menciona os costumes judaicos que permaneciam “até o dia de hoje” (MT 27;8-28;15). Alem disso na profecia que trata da queda de Jerusalém, não se alude a referida queda como fato consumado (MT 24;1-28). A luz de tudo isso podemos concluir que o livro foi escrito entre 50 e 60dc.

Público alvo; para toda a humanidade em geral, mas para os Judeus em particular. Por quê?

1º-O grande número de citações do AT-cerca de 60. Alguém que prega aos Judeus deve provar sua doutrina pelas Escrituras. Mateus faz das citações do AT a verdadeira base do seu Evangelho.

2º-As primeiras palavras do livro, “Registro da genealogia de Jesus Cristo filho de Davi, filho de Abraão”, sugerem imediatamente aos Judeus as duas alianças que contêm promessas do messias- a Davídica e a Abraânica (2Sm7;8-16, Gn 12;1-3).

3º-Mateus menciona em seu Evangelho os governantes de Israel da época (MT 2;1-22, 14;1) e alguns costumes, como lavar as mãos(MT 15;2) sem explicá-

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los, indicando que seus leitores eram em sua maioria, já familiarizados com essa práticas.

Conteúdo;

O Evangelho de Mateus tem como objetivo, provar que Jesus é o “REI MESSIAS” esperado pelo povo judeu, e profetizado pelos antigos.

O Evangelho de Mateus tem um duplo esboço;

1º-Biográfico;

MT 4;17(ler)- indica o começo da carreira da pregação de Jesus que o leva a proeminência pública.

MT 16;21(ler)- marca o principio do declínio de sua popularidade e apontou para a culminação de sua carreira na cruz.

>O Evangelho não é mera agregação de ditos fragmentados e de histórias feitas ao acaso, mas é organizado para mostrar como o messias cumpriu o chamado que o trouxe ao mundo.

2º- Esboço tópico.

1º- A vinda do messias 1;1_4;11.

2º- O ministério do Messias 4;12_16;12.

3º-A reivindicação do Messias 16;13_23;39.

4º- O sacrifício do Messias caps. 24_27.

5º- O triunfo do Messias cap. 28.

1º- A vinda do messias cap. 1; 1_4; 11.

I- Genealogia (1;1-17).

Os judeos davam muita importância as geneologias;

I- Uma genealogia provava que a pessoa era realmente Israelita.

II- Identificava a qual tribo era pertencente,

III- Qualificava certos judeos para ofícios religiosos, como levitas e sacerdotes.

>De todos aqueles que iam ser ordenados ao sacerdócio era exigido que provasse descender de Arão. E se não provassem eram regeitados.

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>Mateus querendo expor Jesus como MESSIAS, teve por obrigação provar pelo AT que Jesus é filho de Davi- Aquele que tem o direito de ser rei de Israel (SL 132;11-12).

>Mateus começa esse relato; VS. 1- “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”.

Esse título vem da palavra grega CHRISTOS, que sig. UNGIDO. MESSIAS é a palavra hebraica para UNGIDO.

> No AT a unção com óleo podia ser realizada para, o oficio de profeta, sacerdote e rei.

Mas era o rei em última análise, que tinha o titulo de “UNGIDO DO SENHOR”.

>As pessoas escolhidas para servir a Deus eram ungidas para simbolizar que essa era sua vocação, que eram autorizadas para realizá-la, e que Deus lhes daria a ajuda da qual necessitassem.

E era isso que a unção representava;

>revestimento do Espírito Santo, de poder para realizarem o seu chamado.

Jesus teve uma unção diferente, mais poderosa do que a ministrada por homens;

Lc 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, Lc 4:19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.

Quando Jesus foi ungido pelo Espirito Santo?

Mt 3:16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. Mt 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

Jesus foi ungido pelo próprio Pai.

Por na roda; E quanto a esse negócio de troca de unção!

>Unção do leão, do touro, renovo de unção!

>Esse revestimento de poder seria o batismo com o Espírito Santo?

>Quando nós o recebemos?

>Como você Crê? Pentecostal ou tradicional?

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Quando Mateus sita Jesus como; “ filho de Davi, filho de Abraão ”.

>Sugere imediatamente aos judeos, seu direito ao trono e também as duas alianças que contêm promessas messiânicas- A Davidica e a Abraâmica (2SM 7;12-16, GN 12;1-3)

Curiosidade; Jeconias VS. 11- Uma maldição foi lançada sobre Jeconias. (JR 22;29-30).

“ Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR. Assim diz o SENHOR: Escrevei que este homem está privado de filhos, homem que não prosperará nos seus dias; porque nenhum da sua geração prosperará, para se assentar no trono de Davi, e reinar ainda em Judá”. Se Jesus fosse filho natural de José, não poderia assumir o papel de Messias por causa dessa professia.

> Lucas resolve esse problema, apresentando outra genealogia. Mateus escreveu entre 50-60 dc, Lucas após 60dc (LC 3;23-28). Essa é a genealogia de Maria, que não foi afetada pela maldição. (comparar as duas genealogias, e mostrar a Bíblia católica)

Por essa razão, Jesus pôde vir da descendência de Davi por meio de Maria e legalmente ser filho de Davi por meio de José.

As mulheres na genealogia de Jesus.

>As mulheres não são comumente mencionadas nas genealogias.

“Aqui nós vemos Mateus demonstrando o quanto Jesus se identificou com os pobres, abandonados e os rejeitados como; Samaritanos, públicanos e as mulheres”

È propositalmente que ele inclui essas mulheres;

Tamar (GN 38;6-30) teve um filho com o sogro.

Raabe (JS 2) era uma prostituta.

Rute; Era moabita, e por isso sujeita a uma maldição especial (DT 23;3-50)

Bate-Seba;(2 SM 11) mulher de Urias.

Maria; Que cumpriu a promessa mais importante da Biblia. (GN 3;15)

“Da descendência da mulher sairá um que lhe ferira a cabeça da serpente”

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VS. 17-As gerações...Quatorze.

>Mateus organiza a genealogia em 3 grupos de quatorze.

I- A história primitiva conduzindo até Davi,

II- A monarquia conduzindo ao exílio,

III- A história de Israel pós-exilio.

>Mateus quer nos mostrar que Deus tem um propósito na História,

Ela aponta e nos conduz a Cristo.

Mas 14 também correspondia ao valor numérico do nome de DAVI.

Já que as letras/consoantes do alfabeto hebraico serviam também de números.

D (4) + V (6) + D (4) = 14

>Isso era de uso comum entre os rabinos, era chamado de GEMATRIA.

Mateus quis assim usar um recurso comum da época para enfatizar novamente a linhagem real de Jesus.

ALGUMAS LIÇÕES QUE PODEMOS TIRAR DESTA GENEALOGIA.

Por mais que pareça insignificante cada palavra contida na Bíblia é de inspiração divina e examinando estes versículos atentamente nós podemos tirar varias lições para nossas vidas.

1ª-DEUS SEMPRE CUMPRE A SUA PALAVRA;

> Deus havia prometido que na descendência de Abraão todas as famílias da terra seriam abençoadas!

> Deus havia prometido levantar um salvador dentre os descendentes de Davi.

> Esses 16 versículos provam que Jesus é o filho de Davi, e o filho de Abraão, cumprindo com essas promessas.

Pessoas ímpias que não meditam nas coisas deviam relembrar essa lição e temer.

> Sem se importar com o que elas pensam, Deus haverá de cumprir sua Palavra.

>Se não se arrependerem, certamente perecerão.

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Agora os “crentes fiéis”, devem se apoiar nessa lição.

>Deus é fiel em todos os seus compromissos, ele disse que salvaria todos os que confiarem em Cristo.

>Ora se ele afirmou isso, então certamente cumprira.

“Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”. (2TM 2;13)

2ª- lição que podemos aprender nesses 16 versículos.

É sobre a pecaminosidade e corrupção da natureza humana.

> Observe quantos pais piedosos nesta lista de nomes, tiveram filhos ímpios e iníquos.

Roboão; filho de Salomão.

Não lembrou em nada a sabedoria do pai, tomando em consideração os jovens mimados do palácio, e desconsiderando os sábios anciãos de seu pai, acabou sendo o causador da divisão do reino de seu Israel.

Jorão; filho de Josafá.

Josafá foi lembrado por andar nos caminhos do Senhor, mas Jorão teve na sua lista de pecados, o de matar seus irmãos e alguns dos príncipes de Israel, e também levantou altares para ídolos dos outros povos, e induziu o povo a idolatria.

Morreu de uma enfermidade no ventre (possivelmente um câncer) enviada por Deus, e morreu em meio a terríveis agonias.

Amon; filho de manasses,

Amom era mau perante o Senhor como fora seu pai, Manassés;

Mas seu filho, Josias, foi um rei exemplar, era reto perante o Senhor, e em seus feitos consta; o renovo da aliança do povo com o Senhor, reparação e purificação do templo, destruição dos altares pagãos, aboliu os médiuns e feiticeiros.

>É o único rei na Bíblia que não cometeu erro algum até a sua morte.

Esse caso foi o contrario, filho de pais ímpios, mas foi justo.

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Jeconias; filho de Josias.

Foi filho de um rei já citado por seus grandes feitos, mas não seguiu o caminho de seu pai, e foi um rei tão mau quanto seus avôs. Acabou preso pelo faraó Neco do Egito.

O que aprendemos?

Que os nossos filhos, a quem chamamos carinhosamente de “anjinhos”, carregam dentro de si uma semente que no futuro, poderá torná-los, verdadeiros demônios.

Sua natureza pecaminosa.

>Três desses nomes tiveram pais piedosos, no entanto foram homens malignos, e um deles teve pais maus, mas foi um homem piedoso.

A graça de Deus não é hereditária!

>É preciso algo mais que bons exemplos e bons conselhos, para que alguém se torne filho de Deus.

“Aqueles que nascem do alto não nascem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (JO 1;13).

Os pais devem orar dia e noite para que os seus filhos nasçam do “ESPIRITO”.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam, se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. (SL 127; 1).

3ª- LIÇÃO que aprendemos nessa genealogia.

Com base nesta lista de nomes, que, alguns nos fazem lembrarem histórias tristes e vergonhosas;

Adultérios, assassinatos, prostituição, incesto, entre outros mais;

Porém no fim da lista figura o nome de Jesus cristo.

Meditemos em quão grande é a misericórdia e compaixão de nosso Senhor JESUS CRISTO.

Ele nasceu de mulher e se fez em “semelhança de homens”. (FP 2;7).

Embora sendo Deus, humilhou-se ao tornar-se homem, com a finalidade de prover a salvação aos pecadores.

“Sendo rico, se fez pobre por amor de vós”. ( 2CO 8;9).

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>Nós vemos nessa relação de nomes que nenhum deles pode estar fora do alcance da simpatia e da compaixão de Cristo.

>E que mesmo que os nossos pecados tenham sido tão negros e graves como os pecados de algumas das pessoas mencionados nesta lista.

>Entretanto tais pecados não podem fechar o céu para nós, se nos arrependermos e confiarmos em Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, filho de Deus, ele é fiel e justo para perdoar o mais vil pecador.

II- Nascimento (1;18-25).

Mt 1:18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.

> “desposada”; era um período de um ano, antes do casamento.

Quando o Pai da noiva dissesse; “tu és meu genro”. O casamento estava consumado.

> Os casamentos eram geralmente arranjados pelos pais dos noivos.

Onde se era combinado o dote, da noiva;

O que era um valor em moedas, qual o noivo pagava ao pai da noiva.

> O noivado era muito parecido com um casamento em alguns aspectos;

Tanto o noivo quanto a noiva tinha seus direitos garantidos, em caso de desistência, abandono ou infidelidade.

>Numa cultura patriarcal era de se esperar que o Senhor escolhesse não só a mãe, mas também o pai de Jesus.

_Deus confiou á Abraão, uma promessa.

_A Moisés uma tarefa.

_A Davi um Reino.

_Aos Profetas, uma mensagem.

_Aos Apóstolos, uma revelação.

_ Mas á José, ele confiou o seu “filho”.

José seria responsável do bem estar, da segurança e da educação de Jesus, seria ele quem ensinaria Jesus com relação, ao que representava ser um judeu, fazer parte do povo escolhido por Deus, seria José quem ensinaria as primeiras noções morais e religiosas para o filho de Deus!

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E vejamos o quanto Deus foi cuidadoso na escolha daquele que seria um referencial para seu filho!

Mt 1:19 Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.

José “era justo”, seu caráter justo e sua afeição por Maria, levaram-no a tomar uma decisão; O sacrifício próprio.

> José quando descobriu que Maria estava grávida podia, ter exposto sua traição publicamente, e requerido seu dinheiro de volta.

Mas ele não queria expô-la a desgraça publica.

Em lugar ele se divorciaria em segredo e sofreria a perda do dinheiro.

Que homem admirável; um homem de caráter e compaixão, que aparentemente traído, ainda colocou as necessidades e a reputação de Maria acima das suas próprias.

(Maria podia ser condenada a morte)

Mt 1:20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo

> Mas, o anjo do Senhor só apareceu a José depois que este havia tomado sua decisão. Deus não podia ter poupado José de tanta dor (traição) tendo-lhe contado como fez com Maria de antemão, que o filho no ventre de Maria era fruto do Espírito Santo?

Sim! Mas Deus queria nos ensinar algo através da escolha do pai de seu Filho;

Quando submetido à prova, José exibiu o seu caráter Justo, nos ensinando:

“Que é importante fazer o que é moralmente correto. Mas ao fazer isso, é importante agir com compaixão e cuidado”.

> O incidente nos lembra algo mais:

Deus estava preocupado com o casamento de José e Maria.

O anjo do Senhor removeu qualquer suspeita que pudesse ter manchado o relacionamento entre os dois, e restaurou não somente a afeição, mas também a confiança, tão vital em qualquer casamento.

“Isso nos mostra que Deus se preocupa com nossas vidas comuns. Que se preocupa em preservar um lar onde o amor, o afeto e a confiança, criem um ambiente feliz onde crianças possam crescer”.

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Os nomes de Jesus:

Mt 1:21 E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. .......

Mt 1:23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, Que traduzido é: Deus conosco

> Note os dois nomes conferidos a nosso Senhor, nestes versículos.

Um é JESUS, o outro é EMANUEL.

O primeiro descreve o seu oficio.

O segundo, a sua natureza.

A palavra grega “JESUS” aquivale ao nome “YESHUA” no hebraico, e seu equivalente no VT, é o nome “JOSHUA” (Josué).

Que significa: “o Senhor salvara”, ou, “o Senhor salva”.

> Esse nome foi dado ao nosso Senhor porque “ele salvaria o seu povo dos pecados deles”.

Esse é o oficio especial do Senhor Jesus;

> Ele nos salva da nossa culpa do pecado;

Lavandonos a alma em seu próprio sangue expiatório.

> Ele nos salva do dominio do pecado;

Conferindo-nos, no próprio coração, o Espírito Santificador.

> Ele nos salvará da presença do pecado;

Quando nos tirar deste mundo.

> E ele nos salvará das consequências do pecado;

Quando nos proporcionar um corpo glorioso, ressurreto no último dia.

Os lideres deste mundo com frequência se tem chamado por titúlos como Grande, conquistador, herói, magnifico, e outros, mas;

O filho de Deus contentou-se em chamar-se de SALVADOR.

È esse o seu oficio, nisso ele se deleita;

“Mostrar-se misericordioso”.

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JESUS, é um nome particurlarmente precioso para aqueles que são crentes.

Esse nome quando mencionado, nos tem dado paz interior, aliviado consciências pesadas e tem conferido descanso para corações entristecidos. “JESUS”.

O outro nome sitado não é de menos valor que o primeiro.

Esse nome é o nome conferido ao nosso Senhor em vista de sua natureza,

“Deus que se manifestou em carne”.

“Emanuel”, ou seja , “Deus conosco”.

Mas devemos ter bem claro em nossas mentes, que nosso Senhor é perfeito Deus tanto quanto é perfeito Homem.

E que , embora Jesus estivesse conosco em carne e sangue humanos, ao mesmo tempo ele nunca deixou de ser Deus.

Nós vemos nos quatro Evangelhos que nosso Senhor era capaz de ficar cansado, de padecer fome e sede, como tambem podia chorar, gemer e sentir dor como qualquer um de nós. Nisso percebemos a natureza humana que Jesus tomou pra sí mesmo ao nascer da virgem Maria.

Mas nos mesmos quatro Evangelhos, descobriremos que o nosso Salvador conhecia os corações e os pensamentos dos homens, exercia autoridade sobre os demonios, podia fazer os mais espantosos milagres com apenas uma palavra, era servido pelos anjos,e permitiu que um dos seus discipulos o chamasse de “Deus meu” e, igualmente, disse: “Antes que Abraão existisse, eu sou”(jo 8;58). E tambem; “Eu e o Pai somos um”(jo10;30). Em tudo isso vemos o “Deus eterno”. Vemos aquele que “é sobre todos, Deus bendito para todo sempre. Amém” (RM 9;5).

Aplicação:

Não nos esqueçamos que podemos contar com um doce conssolo nas horas de tribulação e sofrimento, que esse homem Deus, ou, Deus homem, conhece os seus sofrimentos e ele se identifica com você, e esta sempre a ti dizer;

“Eu entendo”.

E essas são as maximas dos evangélhos;

Page 15: Estudos Sobre o Evangelho de Mateus

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“Deus se fez carne para nos salvar”

“Cristo Jesus”.

III- Os magos (2;1-12).

Os magos provavelmente provinham de uma tribo sacerdotal dos Medos, cuja ocupação principal era o estudo dos astros a interpretação de sonhos. Possivelmente chegaram a esperar a vinda do Messias pelo testemunho dos judeus que viviam em seu país.

Curiosidade: (a cena do presépio nunca existiu, e nem é mencionado na Bíblia que eram três os magos!).

Um dos propósitos da visita dos magos, mesmo que sem saberem era prover recursos para fuga do menino para o Egito, já que os pais eram pobres, se não fosse o ouro e os outros presentes caros talvez não fosse possível a fuga para o Egito.

Herodes o Grande.

Entre os seus feitos estavam os de matar seus irmãos, tio, cunhado, sogra, esposa, e os próprios filhos.

Belém:

Era a cidade de Davi, Mateus estava mais uma vez apontando para o AT. Para provar que Jesus era o Messias (Miquéias 5;2).

IV- A fuga para o Egito e o regresso (2;13-32).

Aqui se cumpria mais uma profecia messiânica (Oséias 11;1). Mas a estada no Egito não durou muito tempo, provavelmente um á dois

anos, pois Herodes não tardou a morrer.

V- O batismo de Jesus (cap.3).

João Batista- também foi predito, que Elias antecederia o messias (Isaías 40;3). Mais uma profecia cumprida (ver com. Halley pag.464).

O batismo de Jesus marcou o inicio do seu ministério terrestre. Mas também confirmar a aprovação divina (“eis meu filho amado...”) O batismo fez com que Jesus se identificasse plenamente com o

homem.

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VI- A tentação de Jesus (4;1-11).

Qual foi a natureza da tentação?

Manual bíblico de Halley pag. 466. Talvez tenha incluído as tentações comuns dos homens na luta pelo pão e no desejo da fama e do poder. Certamente, porém havia muito mais que isso. Jesus era grande de mais para imaginarmos que semelhantes motivos tivessem muita influência sobre ele. Devemos crer que ele já sabia que sua missão era salvar o mundo. A pergunta era; como cumprir essa missão? Mediante o emprego dos seus poderes miraculosos que acabara de receber, poderes que nenhum mortal conhecera antes, Jesus poderia ter se tornado rapidamente o governante do mundo inteiro, pois alimentaria a raça humana sem ninguém precisar trabalhar e dominaria a favor desta as forças normais da natureza. Poderia ter obrigado, pela força, as pessoas a fazerem a vontade dele. Foi essa a sugestão de Satanás. A missão de Jesus, porém, era transformar “o coração” das pessoas, e não obrigá-las a obedecer. Sugestão; I João 2;16.

(dinâmica).

2º- O ministério do Messias cap. 4; 12_16; 12.

Mateus , de, MT 1;1- MT 4, demonstra aos Judeus, que Jesus cumpria os requisitos exigidos do messias;

Ser descendente de Abraão e Davi. Nascer de uma virgem. Nascer em Belém. Ser nazareno.

Agora Mateus relata o inicio da pregação de Jesus, que expunha o caráter do reino de Jesus, requisito para se entrar nele e os primeiros convidados, e expõe suas credenciais como Rei neste reino.

O caráter do reino;

O que é o “Reino dos Céus?”.

É o governo de cristo e por meio dele. Como?

Através da sujeição do nosso eu ao Espírito de Cristo.

Isto seja; é um Reino espiritual.

Mas também é um Reino futuro.

Que se consumará nos fins dos tempos, onde não só aqueles que o amam se sujeitaram ao senhorio de Cristo, mas onde sim, todos os Joelhos se dobraram perante ele.

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Requisito para se entrar neste reino!

MT 4;17- Daí em diante começou a pregar; “Arrependam-se, pois o Reino dos Céus esta próximo”.

Um coração contrito e arrependido é irresistível ao Senhor Jesus. E é di grátis.

Os convidados!

Simão e André eram pescadores, pessoas simples e humildes.

Que lindo! O Reino de Jesus é um Reino que não faz distinção entre os homens.

As credenciais do Rei;

Os sinais de Jesus mostravam que todos os reinos lhe eram sujeitos;

1º- Reino do pecado;

Seu poder para curar as enfermidades, já que estas eram conseqüência do pecado.

2º- Reino de Satanás;

Até mesmo os demônios se sujeitavam a ele (Gadara), Satanás não pode ir alem daquilo que ele permitir.

3º- Reino da morte;

A ressurreição de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva, era um sinal de que até a morte lhe era sujeita, mas como conseqüência do pecado ela estará no mundo até o fim.

4º- Reino Natural;

As forças da natureza estavam à disposição de Jesus, á uma simples palavra sua.

Que lições nós podemos tirar deste trecho da palavra de Deus?

Jesus começa seu ministério com a pregação da palavra exortando todos os seus ouvintes ao arrependimento.

Jesus nos dá o primeiro esboço Bíblico de como devemos pregar;

1º- devemos exortar as pessoas a abandonarem seus pecados e se arrependerem e depois se tornarem discípulos de Cristo.

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Mt 28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mt 28:20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Como fazer discípulos?

E afinal!

O que é ser um discípulo?

Quando Jesus passa perto de Pedro e André e os convida a serem seus discípulos, Jesus os estava convidando a partir daquele momento, a morarem com ele onde quer que fosse. Caminhar com ele pra onde ele fosse.

Naquela época para o judaísmo a instrução de pessoas para liderança religiosa era bem definida.

Em lugar de confiar em uma escola, o judaísmo exigia que os candidatos trabalhassem como aprendizes de “mestres conhecidos”, tornando-se seus discípulos.

Um discípulo de Rabino vivia literalmente com o seu professor, eo acompanhava a todas as partes.

Ele aprendia não somente ouvindo os ensinamentos de seu mestre, mas também observando as suas ações.

Mas também fica claro que a escolha do discípulo e do Mestre era algo feito com estremo cuidado, pois afinal o discípulo seria moldado conforme, os ensinamentos de seu mestre, e tambem representaria com suas ações os ensinos de seu Mestre.

Então como explicar o relato quase displicente no momento da escolha de Jesus por seus discípulos?

Parece que ele estava simplesmente passando junto ao mar, casualmente viu Pedro e André e em um impulso repentino ele disse; “Ei, estranhos! Vinde após mim!”

E os dois pescadores, também num impulso, resolvem abandonar o seu ganha- pão e acompanhar aquele estranho!

Não! Pedro e André já conheciam á Jesus, e este também já os conhecia de antemão. Mas como!

Desvendamos este mistério através de uma Harmonia entre os Evangelhos.

(harmonia dos Evangelhos é quando colocamos os quatro Evangelhos lado a lado, e comparamos suas particularidades e similaridades para tentarmos ter um relato mais amplo e harmonioso dos Evangelhos)

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Cada autor Bíblico tinha a sua própria agenda, e os seus próprios objetivos para incluir determinado material e deixar de lado outro.

E para que possamos entender essa aparente contradição no Evangelho de Mateus devemos olhar para os outros Evangelhos e para sua cronologia.

(Bíblia em ordem cronológica pag. 10321038)

Entre a tentação de Jesus e momento em que ele convida Pedro e André a serem seus discípulos, contém vários relatos que Mateus achou por bem, não registrar em seu Evangelho.

Jesus é apresentado a Pedro por André seu irmão

Jo 1:40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. Jo 1:41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). Jo 1:42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).

Jesus chama Felipe, e este chama Natanael.

Jo 1:43 No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. Jo 1:44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Jo 1:45 Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

Os quatro presenciam a transformação de aguá em vinho.

Jo 2:1 E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. Jo 2:2 E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.

Eles assistem a purificação do templo. (era páscoa todo Judeu ia para Jerusalém).

Jo 2:13 E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Jo 2:14 E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. Jo 2:15 E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; Jo 2:16 E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.

Jesus não era um estranho aos discípulos quando ele os chamou a margem do mar da Galiléia.

Ele passara semanas com eles. E eles o aviam conhecido neste período.

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Eles viram sua sensibilidade quando transformou água em vinho. Eles viram seu zelo fervoroso por Deus no Templo. Eles ouviram seus ensinos, sua pregação.

Tanto que Pedro não agüenta;

Lc 5:1 E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; Lc 5:2 E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. Lc 5:3 E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. Lc 5:4 E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. Lc 5:5 E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. Lc 5:6 E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. Lc 5:7 E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. Lc 5:8 E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.

Eis aí a resposta, como fazer discipulos?

Ande com eles.

Deixe que eles vejam os sinais de Deus através de sua vida.

Sua preocupação com o próximo.

Seu zelo com a casa do Senhor.

E acima de tudo; pregue, mas pregue pra ele incessantemente.

Mas pregue arrependimento.

Não pregue prosperidade, ensine-o que Deus é Santo e que o simples fato de poder entrar na presença dele e falar com ele é graça.

O sermão do Monte; cap.5-7

As leis do Reino do Messias.

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> Esse sermão define a posição de Jesus quanto á lei, pois ele diz o seguinte;

“não pensem que vim abolir a lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir” (5;17).

> Ele exigia uma justiça que excedesse o padrão do legalismo judaico, porque era interior, e não exterior.

> E a esse respeito foi alem da lei, quando disse;

“vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados [...]. mas eu porem vos digo” (5;21-22).

-quando Jesus dizia isso era o mesmo que:

“Ó na lei disseram pra vocês não se deitarem com a mulher do próximo;

Mas eu to dizendo que só intencionar isso no coração já é pecado”.

“Ò também falaram pra vocês que não se deve matar, mas eu digo que o fato de você sentir ódio de seu irmão já te faz culpado de atentar contra a vida dele”.

Jesus estava dizendo;

Não adianta nada esse negócio de sacrifício, de lava as mãos antes de comer, di dá esmola do que ta sobrando, de alongar a franja das vestes, ó saia até no joelho não resolve nada, cocó no topo da cabeça não resolve nada...

Eu quero é saber como é que ta o coração, é! O que é o que tem aí dentro irmão.

Se quando aquela irmã saradona senta do seu lado na igreja, qual é o fogo que acende em você?

È é isso mesmo que eu quero saber, o que é que se passa na sua cabecinha irmã, quando o irmão saradão vem ti dá a paz do Senhor?

É irmão, que negócio é esse de dá dizimo quando sobra? Onde ta escrito isso na Bíblia?

E ó tem mais to cansado dessa hipocrisia dentro da igreja; ta lá-“somos corpo assim bem ajustados, totalmente ligado..., eu preciso de ti querido irmão...

Mais se pudesse você orava; “queima ele Senhor, queima ele, no literal! Manda fogo do céu e queima esse infeliz que eu já não agüento, mais a cara dele”.

Jesus queria uma Justiça não de atos, mas que excedesse á observância de regras e ritos.

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Obras podem se hipócritas, uma pessoa pode doar milhares de reais para asilos e orfanatos, mas o seu coração não estar nem aí para idosos e órfãos.

Como o reino de Jesus é um reino espiritual que se estabelece no coração de quem o aceita.

Mateus querendo provar que Jesus é o messias rei expõe o sermão como que uma resposta aqueles que talvez estivessem perguntando; “ei! Se Jesus é o messias, o que aconteceu com o reino?”

E Mateus divide o sermão do monte em quatro partes;

1ª- O reino dos céus pode ser sentido agora, mas somente por aqueles cujos valores e atitudes estão de acordo com a realidade espiritual deste reino (5;1-12).

Jesus traça o perfil dos cidadãos do reino.

2ª- O reino dos céus é revelado às pessoas cujo compromisso com Deus as capacita para servir como sal e a luz da sociedade (5;13-16).

Jesus convida os cidadãos de o seu reino á viver de uma forma que evidenciem a beleza deste reino.

3ª- Os ensinos de Jesus sobre o reino não negam as escrituras (5;17-20).

Jesus veio para descortinar o verdadeiro significado da lei de Deus e o seu relacionamento com o reino.

4ª- A lei corretamente interpretada pede transformações interiores e não uma conformidade exterior (5;21-48).

Em breves e surpreendentes imagens, as palavras de Jesus tomam a atenção daqueles que sonham com o reino dos céus na terra e a desviam do exterior para o interior, da manifestação física á expressão espiritual, da pompa para a humildade, do poder mundano para uma dinâmica espiritual que transforma o coração humano.

Se quisermos saber que tipo de pessoa deve ser o crente, qual o tipo de caráter cristão deve ser o nosso alvo, qual a conduta e os hábitos mentais

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que devemos cultivar como seguidores de Cristo! Devemos estudar o “Sermão do monte”.

As bem-aventuranças (5;1-12).

As bem-aventuranças descrevem como todos os crentes devem ser;

As bem Aventuranças não são, virtudes que devemos procurar adquirir, mas sim aquilo que devemos nos tornar, características dos cidadãos do Reino

Bem Aventurados,

Refere-se ao estado abençoado daqueles que por seu relacionamento com Cristo e sua Palavra, receberam de Deus; o amor, o cuidado a salvação e sua presença diária.

Bem Aventurados sig. São felizes.

Mas não significa ser feliz no sentido de que Deus promete “felicidade”, sentimento de alegria. Mas é sim uma exclamação de aprovação, uma afirmação do louvor gracioso de Deus, a aprovação de Deus.

(seria mais, é que Deus é quem fica feliz quando vc procede assim)

Pobres de Espírito VS 3.

São aqueles que estão profundamente convictos de sua própria pecaminosidade diante de Deus.

Esses não se consideram ricos e abastados. Não ficam fantasiando de que nada precisam.

Significa reconhecermos que não temos qualquer auto-suficiência Espiritual. Que dependemos da vida no Espírito, do poder e graça divinos para poder herdar o Reino dos céus.

Os que têm maior necessidade espiritual estão mais aptos para perceber essa necessidade de depender só de Deus e não da sua própria bondade (a pecadora).

Jesus arruma essas bem aventuranças em uma seqüência bem definida.

É evidente que ela serve de chave para a compreensão de tudo quanto vem em seguida.

Ela é a 1ª- das Bem Aventuranças devido a razão de que ninguém pode entrar no reino de Deus, a menos que seja possuidor da qualidade nela expressa.

Essa é a característica fundamental do crente, do cidadão do Reino dos Céus.

(dinâmica)

E todas as demais, são, em certo sentido, resultantes dessa 1ª- qualidade.

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Ela indica um esvaziamento, ao passo que as demais apontam para uma plenitude.

Não podemos ser cheios enquanto não formos primeiramente esvaziados.

O aniquilamento vem antes da elevação. Portanto, faz parte essencial do Evangelho o fato que a convicção de

pecado sempre deve anteceder a conversão (lembra-nos a pregação de Jesus; “arrependei-vos”).

O evangelho de Cristo condena o pecador antes de libertá-lo.

Pra que que serve essa bem aventurança?

Essa bem aventurança serve para sondar a alma de cada um de nós.

E ela logo de saída condena toda a idéia acerca do Sermão do Monte como algo que se possa fazer sozinho, que possamos realizar por nós mesmos.

O sermão do monte não é uma legislação de regras para serem observadas e como mérito recebermos o Reino dos céus.

O sermão do monte não é um “programa” para o homem natural por imediatamente em ação, sem que tenha havido qualquer transformação em sua pessoa.

“Aquele que olha para si mesmo como incapaz, e reconhece a sua total necessidade de Deus para cumprir o Sermão do Monte, entendeu a graça”.

O que é o contrario do mundo; que diz, que se quisermos ser felizes neste mundo devemos confiar em nós mesmos! (campeão vencedor..)

A primeira Bem Aventurança, coloca o homem “face a face” com Deus.

E se alguém, na presença de Deus sentir alguma outra coisa qualquer além da mais total pobreza de espírito, isto apenas significará, que tal pessoa nunca esteve na presença do senhor.

Este é o significado da primeira Bem Aventurança.

Empresto as palavras do apostolo Paulo em sua carta aos Romanos, diante da imundície do seu eu;

“miserável homem que sou”.

Como nos tornarmos pobres de espírito?

Contemple o Senhor Jesus, como ele é descrito nos Evangelhos. Olhe para Jesus Cristo, e quanto mais você olhar para ele, percebera que nada pode fazer por si mesmo, e entenderá que tudo já foi feito.

E então poderá dizer para o Senhor;

Nada trago em minha mão,

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Só na tua cruz me agarro,

Vazio, desamparado, nu e vil.

Entretanto, ele é o todo-suficiente,

Sim, tudo quanto me falta,

Em ti encontro,

Oh, cordeiro de Deus venho á ti.

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3º-A reivindicação do Messias cap. 16; 13_23; 39.

4º- O sacrifício do Messias caps. 24_27.

5º- O triunfo do Messias cap. 28.

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