estudo promovido pela ordem dos farmacêuticos
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"Valor social e económico das intervenções em Saúde Pública dos farmacêuticos nas farmácias em Portugal"TRANSCRIPT
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RELATÓRIO
Elaborado por:
Novembro de 2015
Valor social e económico dasintervenções em Saúde Pública dos
farmacêuticos nas farmáciasem Portugal
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Promotor:
Autores:
Björn Vandewalle
Analista de Métodos Quan ta vos
Marta Silva
Analista de Resultados em Saúde
César Ferreira
Analista de Resultados em Saúde
Melina Mota
Analista de Resultados em Saúde
Diana Ferreira
Analista de Resultados em Saúde
Sara Marques
Analista de Métodos Quan ta vos
Marta Gomes
Analista de Resultados em Saúde
Jorge Félix
Economista da Saúde
Promotor:
Execução:
Exigo Consultores | Alameda dos Oceanos, lote 1.07.1AB, 1.2
1990-208 Lisboa, Portugal
Tel: (+351) 218 967 158/9
[email protected] | www.exigoconsultores.com
3
Agradecimentos
A equipa técnica gostaria de registar o seu agradecimento às seguintes entidades e
individualidades:
À Ordem dos Farmacêuticos, na pessoa do Sr. Bastonário Prof. Doutor Carlos Maurício
Barbosa, pelo desafio e pela oportunidade de levar a cabo tão estimulante projecto de
investigação. Agradecemos também o contributo determinante da Ordem dos Farmacêuticos
no suporte e promoção, indispensáveis para a prossecução do presente estudo.
Aos peritos médicos e farmacêuticos, que usando do seu precioso tempo, se
disponibilizaram incondicionalmente a responder a um conjunto de questões muito relevantes
para os objectivos do estudo. Agradecemos os comentários, críticas e sugestões sempre
pertinentes dos Ex.mos peritos:
Dr.ª Ema Paulino
Dr.ª Isabel Luz
Dr. José Luís Biscaia
Prof.ª Doutora Margarida Caramona
Dr.ª Mónica Condinho
Dr.ª Narcisa Dias
Dr. Rui Cernadas
Dr.ª Rute Horta
Dr.ª Sílvia Rodrigues
Ao Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), na pessoa da sua Directora Dr.ª
Suzete Costa, pela sua colaboração na cedência de informação relativamente à realização de
intervenções farmacêuticas na Saúde Pública em Portugal, mas sobretudo por todo o interesse
e apoio incondicional prestado ao longo do projecto.
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Abreviaturas
ACSS Administração Central do Sistema de Saúde
ANF Associação Nacional das Farmácias
APES Associação Portuguesa de Economia da Saúde
CEFAR Centro de Estudos e Avaliação em Saúde
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
GDH Grupos de Diagnóstico Homogéneo
HbA1c Hemoglobina glicosilada
ICD-9 International Classification of Diseases - 9
EQ-5D Instrumento EuroQuol-5D
EUA Estados Unidos da América
INE Instituto Nacional de Estatística
M € Milhões de euros
mil € mil euros
MNSRM Medicamento Não Sujeito a Receita Médica
MSRM Medicamento Sujeito a Receita Médica
MTM Medication Therapy Management
MUV Medicamentos de Uso Veterinário
OF Ordem dos Farmacêuticos
PIB Produto Interno Bruto
PRM Problemas Relacionados com a Medicação
PTS Programa de Troca de Seringas
SF-36 Instrumento Short-Form 36
SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
SNS Serviço Nacional de Saúde
TOD Toma Observada Directa
VHC Vírus da Hepatite C
VIH Vírus da Imunodeficiência Humana
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ÍNDICE SINOPSE ................................................................................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 10
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................. 13
3. MÉTODOS .................................................................................................................................... 14
3.1. MODELO CONCEPTUAL ................................................................................................................... 15
3.1.1. Desenho ...................................................................................................................... 15
3.1.2. Indicadores ................................................................................................................. 19
3.1.3. Funcionamento do modelo e cálculo do valor social e económico ............................... 21
3.2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................. 29
3.2.1. Lista inicial de intervenções ........................................................................................ 29
3.2.2. Dados para parametrização do modelo ...................................................................... 29
3.3. PAINEL DE PERITOS ........................................................................................................................ 33
3.3.1. Constituição do painel ................................................................................................ 33
3.3.2. Recrutamento dos peritos ........................................................................................... 34
3.3.3. Procedimento ............................................................................................................. 34
3.3.4. Tratamento de dados ................................................................................................. 35
3.3.5. Alterações ao modelo decorrentes do painel .............................................................. 35
4. RESULTADOS ............................................................................................................................... 37
4.1. INTERVENÇÕES ACTUAIS .................................................................................................................. 37
4.1.1. Outras Intervenções actuais ........................................................................................ 40
4.1.2. Indicadores micro ....................................................................................................... 40
4.1.3. Intervenções na hipertensão arterial .......................................................................... 44
4.1.4. Intervenções na diabetes ............................................................................................ 45
4.2. INTERVENÇÕES FUTURAS ................................................................................................................. 47
4.2.1. Indicadores micro ....................................................................................................... 49
5. DISCUSSÃO .................................................................................................................................. 51
6. CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 56
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 58
GLOSSÁRIO .......................................................................................................................................... 63
ANEXOS .................................................................................................................................................. I
ANEXO I – RESULTADOS DETALHADOS ............................................................................................................. VI
ANEXO II – ESTRATÉGIA DE PESQUISA ........................................................................................................... LXXI
ANEXO III – FLUXOGRAMA DA REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. LXXVII
ANEXO IV – COMPOSIÇÃO DO PAINEL DE PERITOS – MÉDICOS ....................................................................... LXXVIII
ANEXO V – COMPOSIÇÃO DO PAINEL DE PERITOS – FARMACÊUTICOS ................................................................ LXXIX
ANEXO VI – LISTA DE PARÂMETROS QUESTIONADOS AOS PERITOS – MÉDICOS ..................................................... LXXX
ANEXO VII – LISTA DE PARÂMETROS QUESTIONADOS AOS PERITOS – FARMACÊUTICOS ....................................... LXXXIII
ANEXO VIII – INDICADORES DE EFECTIVIDADE DA INTERVENÇÃO ..................................................................... LXXXVI
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela I – Intervenções farmacêuticas em Saúde Pública incluídas no modelo de avaliação .... 17
Tabela II – Custo médio de internamento por área terapêutica ................................................ 24
Tabela III – Tipologia dos cuidados dos atendimentos urgentes e respectivos custos ............... 25
Tabela IV – Grupos de consultas externas e respectivos custos ................................................. 26
Tabela V – Valor social e económico das actuais intervenções em Saúde Pública do farmacêutico
comunitário ................................................................................................................................. 38
Tabela VI – Valor económico de outras intervenções actuais .................................................... 40
Tabela VII – Resultados dos indicadores de efectividade micro das intervenções farmacêuticas
actuais ......................................................................................................................................... 41
Tabela VIII – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na hipertensão arterial
..................................................................................................................................................... 45
Tabela IX – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na diabetes .................. 46
Tabela X – Valor social e económico das intervenções futuras em Saúde Pública do farmacêutico
comunitário ................................................................................................................................. 47
Tabela XI – Indicadores de efectividade micro das intervenções futuras ................................... 50
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Etapas do projecto ...................................................................................................... 15
Figura 2 – Esquema do modelo conceptual de decisão analítico ............................................... 16
Figura 3 – Indicadores micro e macro ......................................................................................... 20
Figura 4 – Esquema resumo da estratégia de pesquisa (PubMed) ............................................. 30
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Sinopse
Contexto
A profissão farmacêutica evoluiu muito nos últimos anos, no sentido da sua
centralização no doente, abandonando progressivamente o tradicional enfoque no
medicamento.
Esta mudança de paradigma motivou o alargamento da actividade farmacêutica para
a realização de diversos cuidados de saúde, particularmente em utentes com doenças crónicas
e ainda em programas de intervenção comunitários, entre os quais, o programa de troca de
seringas e programas de cessação tabágica.
Em Portugal, com a publicação do Decreto-Lei n.o 307/2007, de 31 de Agosto, e, mais
tarde, com a publicação da Portaria n.o 1429/2007, de 2 de Novembro as farmácias melhoraram
o seu reconhecimento enquanto espaços de prestação de cuidados de saúde. Este
reconhecimento constituiu um incentivo adicional para disponibilizarem um leque cada vez mais
alargado de intervenções em Saúde Pública.
O objectivo do presente estudo foi estimar o valor social e económico das intervenções
farmacêuticas em Saúde Pública, através da caracterização das diversas intervenções já
realizadas actualmente nas farmácias comunitárias e também das intervenções que poderão
ocorrer num futuro próximo, excluindo a dispensa de medicamentos que não é objecto do
presente Estudo.
Dados e métodos
O valor social e económico das intervenções farmacêuticas foi estimado através de um
modelo matemático de análise de decisão. O modelo especificamente desenvolvido permite
estimar o valor social e económico mediante a comparação entre dois cenários: “com
intervenção” e “sem intervenção” farmacêutica, considerando exclusivamente a intervenção
em Saúde Pública dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.
Para a realização deste modelo, em primeiro lugar, foram definidas as intervenções
realizadas actualmente e as que poderiam vir a ser prestadas num futuro próximo nas farmácias
comunitárias portuguesas em Portugal, através de uma pesquisa da literatura. As intervenções
definidas foram posteriormente validadas pela Ordem dos Farmacêuticos (OF) e pelo
Departamento de Serviços Farmacêuticos da ANF.
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Seguidamente, foi realizada uma pesquisa extensa da literatura para recolha de
informação dos resultados em saúde que as intervenções farmacêuticas promovem,
nomeadamente, de informação relativa a indicadores de efectividade específicos, de qualidade
de vida e de utilização de recursos em saúde. Foi ainda disponibilizada informação adicional pelo
CEFAR, relativamente aos resultados em saúde, das intervenções realizadas em Portugal e que
foram alvo de avaliação específica. Após a sistematização dos dados da literatura, o resultado
das intervenções foi validado e adaptado à realidade nacional pelo Painel de Peritos consultado.
Por fim, o modelo matemático foi parametrizado com os indicadores provenientes de
estudos nacionais ou adaptados à realidade nacional. O valor social dos cenários com e sem
intervenção farmacêutica teve em consideração o seu contributo para a qualidade de vida. O
valor económico resultou do somatório do custo da intervenção farmacêutica não remunerada
e do custo das hospitalizações, episódios de urgência e consultas. Neste modelo, o valor social
e económico atribuível às intervenções farmacêuticas em saúde pública decorre da comparação
com o cenário estimado sem intervenção farmacêutica.
Resultados
Estima-se que a actividade farmacêutica desenvolvida actualmente pelas farmácias
portuguesas resulte num aumento de 8,3% na qualidade de vida dos utentes abrangidos e está
associada a um benefício adicional de 260 245 anos de vida ajustados pela qualidade. O valor
económico global para a sociedade é 879,6 M€, o qual se divide em 342,1 M€ de intervenção
farmacêutica não remunerada, 45,0 M€, 1,6 M€, 401,5 M€ de redução da despesas em saúde
com hospitalizações, urgências hospitalares e consultas, respectivamente, e 89,5 M€ de valor
económico decorrente de outros programas de intervenção comunitária, entre os quais,
desperdício de medicamentos, programa de troca de seringas, Valormed, estágios curriculares
e projectos de investigação.
No futuro, considerando 15 intervenções farmacêuticas adicionais, o valor social
promovido poderá aumentar em 6,9% a qualidade de vida e traduzir-se num ganho adicional de
75 640 anos de vida com qualidade. O valor económico das intervenções farmacêuticas a prestar
futuramente à comunidade, nas farmácias em Portugal, pode ascender a mais 144,8 M€. Este
valor distribui-se em 120,3 M€ de intervenções farmacêuticas não remuneradas, 100 mil€ e 24,4
M€ poupados em hospitalizações e consultas potencialmente evitadas, respectivamente.
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Conclusões
Em suma, o valor social e económico das intervenções farmacêuticas presentes em
Saúde Pública corresponde a um benefício substancial em termos da qualidade de vida e do
tempo de vida vivido com qualidade e a um montante económico de 879,6 M€ por ano. Uma
maior integração futura com os cuidados de saúde primários, secundários e outras intervenções
transversais poderá adicionar à sociedade mais de 75 mil anos de vida com qualidade e, ainda,
um valor económico adicional de 144,8 M€, em perto de 2 milhões de utentes abrangidos.
A importância e valor das intervenções farmacêuticas em Saúde Pública traduzem-se
numa diminuição de cerca de 5,6% na despesa total em saúde e representam 0,5% do Produto
Interno Bruto (PIB), o que significa que cada farmacêutico contribui, em média, seis vezes mais
para o PIB que a média nacional.
10
1. Introdução
Os farmacêuticos comunitários desempenham um papel fundamental no sistema de
saúde, encontrando-se próximos da população e sendo, muitas vezes, o primeiro ponto de
contacto entre o utente e o sistema de saúde. A profissão tem vindo a evoluir muito nos últimos
anos, no sentido da centralização da actividade farmacêutica em torno do doente, abandonando
progressivamente o tradicional enfoque excessivo no medicamento (1, 2).
Esta mudança de paradigma motivou o alargamento da actividade farmacêutica para
a realização de diversos cuidados de saúde prestados aos utentes, entre os quais se encontram
intervenções na gestão de doenças crónicas, nomeadamente, na diabetes, asma, doença
pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), hipertensão arterial e dislipidemia, revisão da terapêutica,
troca de seringas, programas de terapêutica de substituição opiácea, administração de vacinas
e de medicamentos injectáveis e gestão de resíduos de medicamentos (2-11). Este tipo de
intervenções farmacêuticas pode ter implicações importantes na Saúde Pública e na gestão dos
recursos da saúde.
Por exemplo, numa revisão sistemática e meta-análise da literatura sobre o impacto
da intervenção dos farmacêuticos comunitários em programas de controlo da hipertensão
arterial, que incluiu a revisão de 340 artigos, dos quais se destacam 16 ensaios clínicos realizados
com 3 032 doentes, em que os autores encontraram uma associação com significado estatístico
entre a intervenção farmacêutica e os parâmetros clínicos: redução da pressão arterial sistólica
(-6,1 mmHg) e diastólica (-2,5 mmHg). Evidência de um outro estudo meta-analítico envolvendo
mais de 1 milhão de adultos nos Estados Unidos da América (EUA), revelou que uma redução de
1 mmHg na pressão arterial sistólica pode prevenir cerca de 10 000 mortes/ano por doença
coronária nos EUA (12). Uma outra análise sugere que a persistência de valores de pressão
arterial diastólica mais reduzidos (-2 mmHg) poderá resultar numa redução de 6% no risco de
doença coronária e de 15% no risco de acidente vascular cerebral (13). Estes resultados
evidenciam o papel determinante que os farmacêuticos comunitários podem ter na Saúde
Pública, em particular na prevenção da elevada morbilidade e mortalidade cardiovascular,
existente nos países mais desenvolvidos.
No Reino Unido vários programas de cessação tabágica demonstraram que a
implementação destes programas nas farmácias comunitárias, com intervenção de
farmacêuticos com formação específica, permite taxas de cessação dos hábitos tabágicos
equivalentes, ou mesmo superiores, a programas com a participação dos médicos de clínica
geral. Por exemplo, nos programas de cessação tabágica de Sheffield (2008-2009), de Hereford
11
(2004-2010) e de North Yorkshire (2009-2010) as taxas de cessação tabágica foram
respectivamente de 55%, 48% e 48% em programas de farmácias comunitárias e de 42%, 43% e
46% em programas implementados por médicos de clínica geral (14).
Num outro tipo de intervenção comunitária, como por exemplo através de um
programa de troca de seringas (PTS), um estudo realizado por Kwon e colegas estimou uma
redução na incidência de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) entre 34-70% e
entre 15-43% na incidência de infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC), decorrentes de um PTS
na Austrália. Estes autores admitem um retorno de até 5,5 vezes por cada dólar australiano
investido no PTS (7).
Em 2002, foi avaliado o impacto do PTS português na prevenção da transmissão do VIH
(15). Este estudo revelou mais de 7 000 novas infecções por VIH evitadas durante os primeiros
oito anos de existência do programa, por cada 10 000 utilizadores existentes no início do
programa. Segundo as perspectivas mais conservadoras, o benefício económico associado
poderá ter sido superior a 400 M€ de poupança nos recursos financeiros afectados pelo
Ministério da Saúde ao tratamento de doentes VIH/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(SIDA). Félix e colegas concluíram que a implementação do programa constituiu uma utilização
muito eficiente dos recursos públicos, sendo os custos de implementação largamente
compensados pelos seus benefícios (15).
O PTS nas farmácias funcionou até Novembro de 2012, no âmbito de um Contrato de
Prestação de Serviços por ajuste directo com a Farmacoope, justificado pela aptidão técnica das
farmácias para a prestação do serviço contratado, atendendo às necessidades específicas do
manuseamento do kit, sobretudo na recolha das seringas usadas, nas melhores condições de
higiene e segurança e a abrangência geográfica proporcionada pela rede de farmácias
portuguesas (16). Em Dezembro de 2012, as farmácias cessaram a sua participação no PTS, por
impossibilidade destas colaborarem neste importante programa de Saúde Pública de forma
gratuita (17). Em Janeiro de 2013, o PTS passou a ser da responsabilidade das Unidades de Saúde
dos Cuidados de Saúde Primários. Em termos práticos esta mudança estratégica resultou numa
redução de cerca de 30% no número de seringas recolhidas (menos 390 mil) (16, 18).
No início de 2015 a troca de seringas voltou a ser realizada pelas farmácias de forma
estruturada durante um período experimental e sem encargos para o Estado, complementando
a actividade desenvolvida pelas Unidades de Saúde dos Agrupamentos dos Centros de
Saúde/Unidades Locais de Saúde. Em poucos meses, já tinham aderido ao PTS e iniciado a troca
12
de seringas mais de 400 farmácias, revelando não só a importância da intervenção farmacêutica
nesta área, mas também a confiança e adesão dos utilizadores.
Na maioria dos estudos publicados, descrevem-se benefícios das intervenções do
farmacêutico comunitário aos quais se associam também resultados económicos positivos para
a sociedade (6, 19, 20).
Portugal não é excepção a esta realidade. Com a publicação do Decreto-Lei n.o
307/2007, de 31 de Agosto, as farmácias foram reconhecidas como espaços importantes de
provisão de cuidados de saúde. Mais tarde, através da Portaria n.o 1429/2007, de 2 de
Novembro, foram definidos os serviços que podem ser prestados pelas farmácias. Entre os
diversos serviços, cujo objectivo passa pela promoção da saúde e do bem-estar dos doentes,
encontram-se: a administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação, a
prestação de programas de cuidados farmacêuticos, a administração de primeiros socorros,
entre outros (21, 22). Não obstante, a rápida evolução da actividade farmacêutica motivou um
forte incremento em número e género de intervenções nas farmácias comunitárias. De acordo
com dados de 2014 recentemente disponibilizados pelo CEFAR, as intervenções farmacêuticas
realizadas com maior frequência são a medição de parâmetros biológicos (entre os quais, a
pressão arterial, glicemia e o colesterol total), a troca de seringas e a administração da vacina
da gripe sazonal.
Ainda em 2014, foi promulgado um acordo entre o Ministério da Saúde e as
Associações representativas das Farmácias (ANF e AFP). Este acordo privilegiou como principais
áreas de intervenção das farmácias nos cuidados de saúde: a autovigilância da diabetes, o
acompanhamento da adesão à terapêutica, a administração da vacina contra a gripe sazonal, a
troca de seringas, a administração de terapêutica de substituição opiácea e o incremento do
mercado de genéricos. Adicionalmente foram também definidos princípios orientadores
relativos à implementação destes serviços a desenvolver pelas farmácias e do seu contributo
para o incremento da dispensa de medicamentos genéricos, tendo em vista uma avaliação do
impacto dos mesmos e um eventual sistema de incentivos (23).
Neste contexto, face à evolução dos serviços prestados e das políticas que regulam a
actividade, importa compreender qual o impacto social e económico dos serviços farmacêuticos
prestados ou que poderão vir a ser prestados nas farmácias comunitárias nacionais.
13
2. Objectivos
Este estudo teve como objectivos:
1. Estimar os benefícios sociais e económicos que a intervenção dos farmacêuticos
portugueses, em farmácias comunitárias, proporciona nos programas actualmente
desenvolvidos para minorar custos para a sociedade;
2. Estimar os benefícios sociais e económicos potenciais que a intervenção dos
farmacêuticos portugueses, em farmácias comunitárias, poderá proporcionar com
programas a serem implementados no futuro para minorar custos para a sociedade;
3. Informar decisões sobre possíveis modelos de intervenção das farmácias comunitárias
em Portugal com valor acrescentado para o Estado e para a sociedade.
14
3. Métodos
Durante a fase inicial deste projecto, a equipa de investigação procurou encontrar a
lista exaustiva de intervenções farmacêuticas visadas neste estudo. Através de uma revisão da
literatura, foi criada uma lista inicial de intervenções farmacêuticas, que posteriormente foi
revista, comentada e finalmente validada pela OF e pelo CEFAR, com contributos adicionais
relativos à forma como estas se deveriam organizar, por níveis de áreas de intervenção.
Em paralelo, procedeu-se ao desenvolvimento do modelo conceptual para a avaliação
das intervenções. De uma forma geral, o modelo foi dividido por áreas de intervenção actuais e
futuras, sendo cada uma delas desagregada por área de intervenção e, por fim, por tipo
específico de intervenção. A avaliação de cada intervenção foi feita através de dois tipos de
indicadores de resultados:
Indicadores direccionados para cada intervenção específica (indicadores micro);
Indicadores de qualidade de vida e consumo de recursos de saúde, transversais a todas
as intervenções (indicadores macro).
Para a parametrização do modelo foi desenvolvida uma segunda revisão da literatura,
com uma estratégia de pesquisa definida e orientada para a recolha de informação necessária à
mensuração de todas as intervenções a serem avaliadas. Não obstante, quer o modelo quer os
dados utilizados foram validados e complementados por um Painel de Peritos.
O horizonte temporal considerado foi de um ano, tendo sido adoptada a perspectiva
da sociedade. As várias etapas do desenvolvimento do estudo encontram-se resumidas na
Figura 1.
15
Figura 1 – Etapas do projecto
3.1. Modelo Conceptual
O modelo conceptual foi desenvolvido com o objectivo de estimar o valor social e
económico das intervenções farmacêuticas nas farmácias da comunidade a nível nacional, o qual
foi parametrizado com as informações recolhidas através da revisão da literatura e do Painel de
Peritos.
3.1.1. Desenho
O modelo matemático utilizado assenta num processo formal de análise de decisão
com o objectivo de estimar o valor social e económico das intervenções farmacêuticas na saúde
da população, prestadas no âmbito da farmácia comunitária.
Este é um contexto complexo de modelar considerando que parte das actividades a
serem avaliadas já ocorrem no dia-a-dia das farmácias, logo não existe um termo de comparação
facilmente disponível. Assim sendo, para efeitos exclusivos da presente análise foram criados
dois cenários de comparação (Figura 2):
a. Um cenário com intervenção farmacêutica, que corresponde à realidade corrente para
o grupo de intervenções farmacêuticas desenvolvidas nas farmácias na actualidade;
1• Definição da lista de intervenções farmacêuticas
2• Desenvolvimento do modelo conceptual
3• Revisão da literatura (dados para a parametrização do modelo)
4• Painel de peritos (validação e adaptação dos dados à realidade nacional)
5• Parametrização do modelo
6• Validação do modelo
16
b. Um cenário sem intervenção farmacêutica que permita a modelação da ausência de
intervenção farmacêutica nas farmácias à sociedade.
A comparação destes dois cenários permite estimar qual o valor presente das
intervenções farmacêuticas prestadas nas farmácias à comunidade. Analogamente, também se
pode determinar o impacto da implementação de intervenções farmacêuticas no futuro, por
comparação de um cenário actual, onde a intervenção se considera inexistente, com um cenário
hipotético, futuro, no qual a intervenção poderá ser implementada.
Figura 2 – Esquema do modelo conceptual de decisão analítico
Logo, o modelo construído, contempla duas grandes áreas de avaliação (Figura 2):
1. As intervenções actuais que ocorrem na farmácia comunitária actualmente;
Intervenções
Actuais
Área de intervenção
Intervenção 1
Com intervenção
Sem intervençãoIntervenção 2
Intervenção 3
Transversais
Intervenção 1
Intervenção 2
Intervenção 3
Futuras
Área de intervenção
Intervenção 1
Intervenção 2
Transversais
Intervenção 1
Intervenção 2
17
2. As intervenções futuras, que poderão ser implementadas nas farmácias no futuro e que,
potencialmente, permitirão uma maior integração da intervenção farmacêutica com os
cuidados de saúde primários e secundários.
Na Tabela I são apresentadas todas as intervenções e respectivas áreas de actuação
correspondentes às intervenções farmacêuticas em Saúde Pública que foram consideradas para
a determinação do seu valor social e económico.
Tabela I – Intervenções farmacêuticas em Saúde Pública incluídas no modelo de avaliação
Intervenções em Saúde Pública
Actuais
Doenças/Terapêuticas Crónicas
Asma Programa de gestão da doença
Ensino da técnica correcta de dispositivos de auto administração
Promoção da adesão
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
DPOC
Diabetes Programa de gestão da doença
Promoção da adesão
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
Dislipidemia
Hipertensão arterial
Alterações da coagulação
Programa de gestão da terapêutica
Aconselhamento farmacêutico / educação sobre a doença e/ou terapêutica
Monitorização de parâmetros
Obesidade
Aconselhamento farmacêutico / educação sobre a doença e/ou terapêutica
Monitorização de parâmetros
Campanha de identificação de indivíduos em risco
Saúde Materna e da Criança
Gravidez / Aleitamento
Aconselhamento farmacêutico
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos
Teste de gravidez
Pediatria Aconselhamento farmacêutico
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos
Intervenções transversais
Administração Medicamentos (incluindo injectáveis)
Primeiros socorros
Vacinação
18
Apoio domiciliário ou a lar/residência de 3ª idade
Apoio no domicílio/lar
Entrega de medicamentos ao domicílio
Indicação / Aconselhamento farmacêutico
Dermocosmética/Dispositivos médicos
Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM)
Suplementos alimentares
Medicamentos de Uso Veterinário (MUV)
Protecção solar Aconselhamento
Campanhas de recomendação
Programas Troca de seringas
Cessação tabágica
Académicos / Pedagógicos
Projectos de investigação
Estágios curriculares
Terapêutica
Preparação individualizada da terapêutica
Revisão da terapêutica
Identificação de erros de prescrição
Farmacovigilância
Preparação de manipulados
Reciclagem (Valormed)
Futuras
Integração com os cuidados secundários
Ajuste na dose da terapêutica anticoagulante
Dispensa em farmácia comunitária de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar
Programas de gestão da doença na artrite
Detecção precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)
Reconciliação da terapêutica (transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)
Toma Observada Directa (TOD) na tuberculose
Integração com os cuidados primários
Aconselhamento ao viajante
Gestão terapêutica da dor
Detecção precoce da osteoporose
Programa de gestão da doença na depressão
Programa de gestão da doença na rinite
Renovação da terapêutica
Intervenções transversais
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos (apps e outras tecnologias)
Monitorização posterior dos utentes
Programas de terapêutica de substituição opiácea
19
3.1.2. Indicadores
Para a determinação do valor social e económico das intervenções farmacêuticas
foram considerados dois tipos de indicadores (Figura 3):
I. Indicadores micro: específicos de cada intervenção.
A escolha dos indicadores micro, ou específicos, foi baseada na revisão da literatura e
recaiu sobre os mais frequentemente utilizados nos estudos que procedem à avaliação de cada
intervenção farmacêutica na literatura. Por este motivo, estes indicadores são distintos entre as
áreas de intervenção avaliadas. Sempre que a escolha do indicador micro levantou questões, a
escolha do mesmo foi validada junto do CEFAR. A lista final de indicadores micro utilizados
encontra-se no Anexo VIII – Indicadores de Efectividade da Intervenção.
Particularizando, considere-se um programa de gestão da doença, por exemplo, na
hipertensão arterial. Neste caso, o indicador micro considerado foi a pressão arterial sistólica
(mmHg), sendo avaliada a diferença de valores nos cenários com e sem intervenção
farmacêutica.
O mesmo raciocínio aplica-se, com as respectivas adequações, às restantes
intervenções.
Utilizando estes indicadores é possível caracterizar, minuciosamente, os aspectos da
população que são alterados com uma determinada intervenção específica do farmacêutico
comunitário. Estes indicadores de natureza micro apresentam um conjunto de vantagens,
relacionadas com a sua aplicabilidade e precisão, mas também algumas limitações na hora de
comparar o efeito entre diferentes intervenções. Por exemplo, a alteração ao valor da pressão
arterial sistólica em doentes hipertensos dificilmente pode ser comparada com a alteração ao
valor da hemoglobina glicosilada (Hb1Ac) em doentes diabéticos.
II. Indicadores macro: indicadores de qualidade de vida e consumo de recursos de saúde,
avaliados para cada intervenção individual, mas que permitem o cálculo do valor social
e económico agregado do farmacêutico comunitário.
20
O objectivo inerente à utilização deste tipo de indicadores macro prende-se com a
necessidade de avaliar o valor social e económico do farmacêutico comunitário por cada
intervenção específica, por área de intervenção, ou ainda, de uma forma agregada considerando
todas as intervenções farmacêuticas contempladas no modelo.
Retomando o exemplo dos programas de gestão da doença, considere-se o exercício
de comparação do valor social e económico entre a intervenção farmacêutica em programas de
gestão da hipertensão e da diabetes, cujos indicadores micro são, respectivamente, a pressão
arterial sistólica (mmHg) e a Hb1Ac. A análise comparativa do benefício global da intervenção
farmacêutica não seria possível se a mesma fosse restringida à variação dos indicadores micro.
A comparação entre duas intervenções cujos resultados em saúde são qualitativamente
diferentes só é possível, tal como referido por Garber e colegas, se for considerada uma medida
de efectividade abrangente o suficiente que inclua todas as dimensões de saúde que os efeitos
de cada uma das intervenções possam impactar (24). Como tal, o indicador macro considerado
na avaliação do valor social foi a qualidade de vida, quando reportado através do Instrumento
EuroQuol-5D (EQ-5D) ou do Instrumento Short-Form-36 (SF-36). O indicador macro para
avaliação do valor económico foi o consumo de recursos de saúde, onde foram contabilizadas
as hospitalizações, episódios de urgência e consultas evitadas.
Figura 3 – Indicadores micro e macro
Qualidade de Vida
Consumo de recursos de saúde
Efectividade específica
Inte
rven
ções
em
Saú
de
Pú
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a
Efectividade específica
Efectividade específica
Intervenção 1
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Intervenção 2
Efectividade específica
Intervenção 3
Indicadores micro
Efectividade específica
Áre
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Efectividade específica
Intervenção 1
Intervenção 2
Intervenção 3
Indicadores macro
21
3.1.3. Funcionamento do modelo e cálculo do valor social e económico
Como referido anteriormente, o modelo possibilitou o relato dos resultados
agregados, nomeadamente da qualidade de vida, consumo de recursos de saúde globais, e dos
resultados sobre a efectividade das intervenções farmacêuticas, através dos indicadores micro.
No reporte dos resultados, o modelo desenvolvido compara, um cenário de
intervenção farmacêutica com um cenário de não-intervenção. A população é caracterizada
usando os indicadores mencionados e, mediante o cenário, os indicadores são actualizados de
modo a determinar as características da população referente ao cenário analisado.
Para o cálculo do valor social e económico do farmacêutico foram estimados os
seguintes parâmetros: população abrangida, volume de actos, indicadores micro, qualidade de
vida, consumo de recursos e tempo despendido com as intervenções.
População abrangida
A população abrangida foi calculada a partir do estudo realizado por Pita Barros e
colegas (25), do qual se obteve o volume de actos anuais, realizados em determinada
intervenção, bem como nos dados do volume de actos das diversas intervenções prestadas nas
farmácias e avaliadas pelo CEFAR. Este valor foi, posteriormente, dividido pelo número de actos
realizados anualmente dessa mesma intervenção por pessoa, de acordo com a literatura
consultada.
Quando o volume de actos não se encontrava disponível para uma determinada
intervenção, foi estimada a população total elegível através da determinação da proporção de
indivíduos sujeitos a uma intervenção farmacêutica face à estimativa da população total.
Ponderando a estimativa da população total com a proporção correspondente a cada
intervenção foi possível determinar a população-alvo a incluir no modelo. Esta informação foi
posteriormente validada pelo Painel de Peritos.
No caso da dispensa de medicamentos actualmente cedidos em meio hospitalar, a
população abrangida resultou da soma do número de doentes em terapêutica para o VIH,
Hepatite C Crónica e Tuberculose (26, 27) e número de doentes diagnosticados com os dez
cancros mais prevalentes em Portugal (dados do Registo Oncológico Regional - Sul) (28), estes
últimos extrapolados para a população nacional.
22
Por fim, para alguns serviços não foi considerada população abrangida,
nomeadamente na entrega de medicamentos ao domicílio, indicação de MNSRM,
dermocosméticos e dispositivos, suplementos alimentares, Medicamentos de Uso Veterinário
(MUV), identificação de erros de prescrição, renovação da prescrição e monitorização posterior
de utentes, uma vez que a população poderia estar sobreposta com a população abrangida nas
outras intervenções. Assim, foi adoptada uma perspectiva conservadora, onde o número de
indivíduos não foi contabilizado (apenas o volume de actos destas intervenções foi considerado).
Volume de Actos
O volume de actos de serviços específicos foi cedido pelo CEFAR (dados nacionais de
2014) e obtido a partir de um estudo de Pita Barros e colegas, realizado nas farmácias
portuguesas (25).
Quando a informação se encontrava omissa nas referências mencionadas, foi
questionado ao Painel de Peritos o volume de actos anuais médios por farmácia.
Posteriormente, foi multiplicado este volume de actos pelo número de farmácias que realizam
a intervenção em questão, de acordo com as referências de estudos que avaliaram a prestação
de serviços e cuidados farmacêuticos nas farmácias portuguesas (29, 30). Esse volume de actos
por serviço teve também em consideração o limite de tempo que uma farmácia consegue alocar
à prestação de serviços fora do acto de dispensa visto que a dispensa de medicamentos
representa mais de 90% do tempo despendido por farmacêuticos (25).
Não foram considerados qualquer volume de actos relativos à intervenção do ajuste
de dose na terapêutica anticoagulante (intervenção futura), uma vez que se considerou que este
pudesse estar sobreposto com o volume de actos da monitorização de parâmetros, na área das
alterações da coagulação.
Indicadores micro
Quando disponíveis publicações ou dados que relatassem o resultado específico das
intervenções realizadas em Portugal, foram utilizados estes dados directamente no modelo
económico.
23
Quando inexistentes, o valor dos indicadores micro das intervenções farmacêuticas foi
extraído da literatura internacional e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de
farmacêuticos.
Qualidade de Vida
O impacto da intervenção farmacêutica na qualidade de vida foi recolhido da literatura
internacional e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de médicos (31). Sempre que o
impacto na qualidade de vida da intervenção farmacêutica era omisso na literatura e os peritos
consideraram que não havia impacto, o modelo foi parametrizado com o valor da população
portuguesa em geral (excepto nos serviços específicos de doença crónicas, nos quais foi incluído
no modelo o valor da qualidade de vida da população portuguesa com doença crónica).
Consumo de Recursos de Saúde
O consumo de recursos de saúde (hospitalizações, episódio de urgência e
hospitalizações) da população com e sem intervenção farmacêutica foi obtido de dados da
literatura e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de médicos.
No caso de a literatura ser omissa e os peritos nos indicarem que não existiam
diferenças na população intervencionada face à não intervencionada, foram utilizados os dados
de consultas, hospitalizações e episódios de urgência médios da população portuguesa, de 2013
(dados mais recentes disponíveis), provenientes do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Sempre que o Painel de Peritos de médicos considerou que existia diferença entre a população
intervencionada e não intervencionada, o mesmo indicou a diferença no consumo de recursos
entre as populações.
Custo dos Recursos de Saúde
Hospitalizações
Para as intervenções farmacêuticas relacionadas com a diabetes, asma, hipertensão,
alterações da coagulação, DPOC e dislipidemia foram imputados custos de internamentos
associados a cada uma das doenças:
24
Com base na classificação International Classification of Diseases–9 (ICD-9) e os Grupos
de Diagnósticos Homogéneos (GDH), foram justapostos os códigos ICD-9 aos GDH mais
frequentes, em cada área de intervenção e de acordo com os benefícios decorrentes.
De seguida, e após essa selecção, foi atribuído a cada um dos GDH e respectivo preço,
uma proporção que reflectisse o que acontece na prática clínica. Esta distribuição dos
GDH e respectivo preço foram posteriormente validados pelo Painel de Peritos de
médicos. Os custos médios atribuídos a cada episódio de internamento são
apresentados na Tabela II.
Tabela II – Custo médio de internamento por área terapêutica
Área Terapêutica Custo internamento
Diabetes 1.877,34 €
Asma 989,86 €
Hipertensão 1.976,62 €
Alteração da coagulação 1.369,95 €
DPOC 2.510,19 €
Dislipidemia 1.923,36 €
Para as restantes áreas de intervenção, e sempre que aplicável, foi considerado o custo
médio de um internamento apresentado no Contrato-Programa de 2014 da Administração
Central do Sistema de Saúde (ACSS): 2.120,28 € (32).
Consultas episódios de urgência
De acordo com o Contrato-Programa de 2014 da ACSS e com a Portaria n.º 234/2015,
de 7 de Agosto, o pagamento dos atendimentos urgentes continua a ser realizado em função da
tipologia dos cuidados: serviço de urgência polivalente, serviço de urgência médico-cirúrgica e
serviço de urgência básica (32, 33).
Os custos imputados no modelo foram baseados no Contrato-Programa de 2014
(Tabela III) (32).
25
Tabela III – Tipologia dos cuidados dos atendimentos urgentes e respectivos custos
Tipologia dos cuidados Custo
Serviço de Urgência Básica 30,70 €
Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica 53,91 €
Serviço de Urgência Polivalente 107,59 €
A Portaria n.o 234/2015, de 7 de Agosto, remete para o Despacho n.o 5414/2008, de
28 de Janeiro, no qual são enumerados os locais classificados de acordo com a tipologia de
cuidados apresentada na Tabela III (33, 34).
O número de atendimentos urgentes em cada um dos pontos de rede foi retirado das
Estatísticas do Movimento Assistencial referentes ao ano de 2005, nomeadamente do relatório
mais recente publicado no sítio da ACSS (35). Calculou-se a proporção do número de
atendimentos urgentes de cada ponto de rede para o ano de 2005 face ao total dos consumos
desse ano.
A média ponderada do número de atendimentos com o custo das diferentes tipologias
de cuidados permitiu obter um custo médio ponderado por atendimento urgente de 71,86€.
Consultas
Num estudo realizado por um grupo de trabalho da Associação Portuguesa de
Economia da Saúde (APES), liderado pelo Prof. Miguel Gouveia, sobre a análise dos custos dos
centros de saúde e do regime remuneratório experimental, determinou um custo médio por
consulta de 68,60€ (36). Logo, este valor foi assumido como o custo da consulta médica nos
cuidados de saúde primários.
No caso dos cuidados secundários, utilizaram-se os elementos do financiamento da
actividade realizada em consulta externa (hospitais), de acordo com o Contrato-Programa de
2014 da ACCS, que se fundamenta na criação de grupos com recurso a clustering (32). Como
resultado desta técnica, foram criados 6 grupos de A a F, para os quais são definidos os custos,
na Tabela IV.
26
Tabela IV – Grupos de consultas externas e respectivos custos
Consultas Externas Custo
Grupo A 37,20 €
Grupo B 39,17 €
Grupo C 43,58 €
Grupo D 66,96 €
Grupo E 70,12 €
Grupo F 106,85 €
No mesmo documento da ACSS são detalhadas as instituições pertencentes a cada
grupo (32).
Calculou-se um custo médio ponderado entre o número de consultas proveniente das
Estatísticas do Movimento Assistencial referentes ao ano de 2005 e os custos apresentados na
Tabela IV: 63,19 € (35).
Ponderaram-se os custos obtidos para as consultas nos cuidados de saúde primários
(68,60 €) e consultas hospitalares (63,19 €) através do número de consultas respectivo para o
ano de 2014: 28.726.232 consultas nos cuidados de saúde primários e 11.882.163 consultas
externas (37).
Desta forma, o custo médio ponderado de uma consulta apurado foi de 67,02 €.
Tempo despendido
O tempo despendido nas intervenções farmacêuticas em Portugal foi retirado de dois
estudos realizados em farmácias portuguesas (25, 38).
Para as intervenções nas quais o tempo despendido não foi encontrado nas fontes
mencionadas, o mesmo foi questionado ao Painel de Peritos de farmacêuticos.
27
Outros custos
Entre os restantes custos avaliados encontram-se: o desperdício de medicamentos,
programa de troca de seringas, Valormed, estágios curriculares e projectos de investigação.
A estimativa do valor económico do desperdício de medicamentos baseou-se no
trabalho realizado por Mendes e colegas (39). De acordo com a adesão promovida pelos
farmacêuticos, foi estimado o número de embalagens cuja ausência de desperdício pudesse ser
atribuída à intervenção farmacêutica, tendo em consideração a proporção de utentes aderentes
à medicação. Este número de embalagens foi posteriormente multiplicado pelo valor por
embalagem desperdiçada, devido à não-adesão reportada no mesmo artigo (2,85 €) (39).
A estimativa do valor económico das intervenções farmacêuticas do programa de troca
de seringas resultou da multiplicação do tempo relativo ao acto de “troca de uma seringa” (1,8
minutos), pelo número de seringas e ainda pelo custo do tempo farmacêutico por minuto. A
este valor foi ainda adicionado os custos evitados pelo programa “value for money", calculados
no estudo realizado por Félix e colegas (15), actualizado de acordo com a variação do índice do
preço de consumidor (2014, ano mais recente disponível). O value for money calculado foi
multiplicado pela diferença entre o número de seringas trocadas pelas farmácias e pelos Centros
de Saúde.
O valor da intervenção farmacêutica no programa Valormed foi calculado
multiplicando o número de horas anualmente despendidas neste serviço, apurado através do
Painel de Peritos de farmacêuticos, pelo custo por hora, para a farmácia – de acordo com o
estudo de Pita Barros e Colegas (40).
A intervenção farmacêutica nos estágios curriculares foi calculada através dos valores
de financiamento das faculdades e que serviram de indicador para o valor económico do esforço
realizado pelas farmácias, relativo à formação prestada aos estagiários. Assim, um terço do valor
recebido pelas faculdades (financiamento do Estado e propinas pagas pelos alunos) –
correspondente ao tempo de formação nas farmácias comunitárias no último ano de curso – foi
considerado potencialmente atribuível às farmácias comunitárias.
Por fim, a valorização do tempo afectado à investigação por farmácia realizou-se
através da multiplicação do tempo médio investido em actividades de investigação por farmácia
pelo custo por minuto da actividade farmacêutica comunitária (40).
Quanto ao valor social, o modelo considerou o seguinte:
28
Qualidade de vida – a qualidade de vida foi imputada directamente das estimativas
apuradas (literatura ou painel de peritos).
Anos de vida com qualidade – os anos de vida com qualidade foram calculados através
da multiplicação da qualidade de vida pelo número de indivíduos abrangidos pela
intervenção farmacêutica.
O cálculo global do valor social foi realizado pela diferença entre os ponderadores de
qualidade de vida de um cenário com e sem intervenção farmacêutica.
Quanto ao valor económico, o modelo teve em conta:
Intervenções Farmacêuticas – incluem actos que têm um custo efectivo para a farmácia,
excluindo a dispensa de medicamentos. Este valor foi determinado tendo em conta o
custo médio da actividade farmacêutica comunitária em Portugal (40), ponderado pelo
tempo despendido em cada uma das intervenções.
Custos para os utentes – custos das intervenções que são remuneradas pelos utentes
às farmácias comunitárias.
Intervenção Farmacêutica não remunerada – calculada através da diferença entre o
valor da intervenção farmacêutico (custo na óptica da farmácia) e o custo da mesma
intervenção para os utentes, caso decorra pagamento.
Custos de hospitalizações, episódios de urgência e consultas – calculados considerando
os custos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de cada um dos actos médicos
multiplicados pelo número de actos no SNS no cenário de intervenção farmacêutica e
não-intervenção nas diferentes áreas analisadas.
Outros – valor económico estimado de outras intervenções farmacêuticas mencionadas
anteriormente.
Os custos da intervenção farmacêutica foram calculados através da soma da
intervenção farmacêutica não remunerada e do custo do consumo de recursos de saúde
incorridos devido à intervenção. O custo da não-intervenção calculou-se através da soma de
todos os custos de consumo de recursos de saúde incorridos num cenário de não-intervenção.
Por fim, o valor económico global da intervenção farmacêutica foi obtido através da
diferença entre os custos da intervenção farmacêutica e os custos da não-intervenção.
29
No caso da soma final ser um valor negativo significa poupança para a sociedade. No
caso de um valor final positivo, este significa um encargo para a sociedade. Por questões de
simplificação, o pagamento de impostos por qualquer agente não foi considerado na
determinação do valor social e económico.
3.2. Revisão da literatura
3.2.1. Lista inicial de intervenções
Em primeiro lugar, foi realizada uma revisão tradicional da literatura internacional e
nacional, complementada com informação adicional cedida pelo CEFAR, para a construção de
uma listagem inicial das intervenções a incluir no modelo. Na secção 3.1.1. Desenho (Tabela I)
são apresentadas as intervenções farmacêuticas incluídas na estimativa do valor social e
económico do farmacêutico comunitário.
A listagem das intervenções a avaliar foi posteriormente validada pela OF e pelo
CEFAR.
3.2.2. Dados para parametrização do modelo
3.2.2.1. Estratégia de pesquisa
Após se ter construído a listagem de serviços a incluir, foi realizada uma pesquisa
extensa da literatura sobre os mesmos serviços com o objectivo de identificar e sistematizar
dados para parametrizar o modelo.
A pesquisa bibliográfica foi conduzida na MEDLINE (PubMed) através da utilização de
uma estratégia de pesquisa composta por palavras existentes no título e no resumo das
referências, bem como por termos de indexação.
Os termos incluídos nesta estratégia foram identificados através da revisão tradicional
da literatura, previamente realizada.
A estratégia de pesquisa incluiu apenas estudos realizados em humanos, através da
utilização do filtro “Humans” do PubMed. Não foi utilizado qualquer filtro adicional.
30
A estratégia de pesquisa utilizada pode ser consultada no Anexo II – Estratégia de
Pesquisa. De uma forma geral, esta foi dividida em quatro secções principais, posteriormente
conjugadas com operadores boleanos (Figura 4):
1. Termos para farmacêutico/farmácia comunitária;
2. Termos para as intervenções farmacêuticas actuais;
3. Termos para as intervenções farmacêuticas futuras;
4. Termos para os indicadores macro.
Figura 4 – Esquema resumo da estratégia de pesquisa (PubMed)
Adicionalmente, para além das referências encontradas na pesquisa no PubMed, foi
também solicitado ao CEFAR que partilhasse com a Exigo os estudos desenvolvidos na área dos
serviços farmacêuticos, relevantes para inclusão no modelo.
3.2.2.2. Tipo de estudos
Foram considerados elegíveis todos os estudos que incluíssem uma intervenção dos
farmacêuticos, em farmácia comunitária, na saúde do indivíduo e/ou na Saúde Pública. Foram
incluídos estudos com desenho experimental (ensaios clínicos ou ensaios clínicos pragmáticos),
estudos quasi-experimentais e observacionais. Outros estudos com análise exclusivamente
qualitativa, revisões sistemáticas e meta-análises foram excluídos.
Foram incluídos, preferencialmente, os estudos com algum tipo de comparação entre
a intervenção e a não-intervenção farmacêutica (a não intervenção poderá ser considerada
antes da intervenção ou a do grupo controlo). No entanto, alguns estudos sem comparação
Intervenções actuais
Intervenções futuras
OR AND Farmacêutico / Farmácia
Comunitária
Indicadores macro
Filtro: “Humans”
OR
31
foram incluídos devido à inexistência de estudos com comparador (quer esta seja antes da
intervenção ou com grupo controlo).
3.2.2.3. Tipo de população
Qualquer utente ou grupo de utentes beneficiários dos serviços farmacêuticos,
independentemente da idade e/ou condição clínica. Por utente entende-se qualquer indivíduo
que, em determinado momento, seja alvo de uma intervenção farmacêutica realizada em
farmácia comunitária.
3.2.2.4. Tipo de intervenção
Qualquer intervenção farmacêutica, em farmácias comunitárias, na prestação de
cuidados de saúde ao utente foi considerada, excluindo o acto de dispensa de medicamentos.
3.2.2.5. Tipo de indicadores
Foram apenas considerados, para efeitos desta revisão da literatura, indicadores
quantitativos (isto é, um resultado numérico de uma determinada intervenção farmacêutica).
Como tal, para serem considerados elegíveis, os estudos tinham que apresentar pelo
menos um indicador quantitativo que se encontrasse associado à realização de uma
determinada intervenção farmacêutica. Os indicadores considerados incluíram indicadores de
efectividade e indicadores económicos ou de consumo de recursos de saúde.
3.2.2.6. Limites
O filtro “humanos” do PubMed foi utilizado.
Adicionalmente, apenas estudos publicados em inglês e português (de Portugal ou do
Brasil) foram incluídos.
De forma a obter informação o mais actual possível, sempre que não havia
possibilidade de aceder ao resumo ou ao texto integral de estudos com data anterior a 1990, os
mesmos foram excluídos.
32
3.2.2.7. Selecção inicial dos estudos
A revisão da literatura foi conduzida em Julho de 2015. Foram identificadas um total
de 42.919 referências. Adicionalmente, o CEFAR cedeu 43 referências, relativas a estudos
realizados ou de dados do contexto das farmácias comunitárias em Portugal (Anexo III –
Fluxograma da Revisão da Literatura).
A verificação dos títulos dos registos provenientes da pesquisa bibliográfica (n =
42.962) constituiu o primeiro passo da revisão. Esta verificação foi feita por um investigador que
analisou quais os títulos que cumpriam os critérios de selecção predefinidos. Nesta fase, foram
excluídos todos os estudos que, através da informação disponível fosse possível determinar que
não cumpriam, definitivamente, os critérios de inclusão. Nos casos de dúvida e nos casos em
que o título indicava concordância com os critérios previamente estabelecidos, foi lido o resumo
do estudo, após o qual se decidiu acerca da sua elegibilidade (ou manutenção de dúvida) e
posterior selecção para leitura integral.
Através da análise do título e resumo, foram identificadas 504 referências para a fase
de leitura integral.
No total, foram lidos 504 artigos na íntegra, cujo resumo antecipava a presença de
informação útil para a revisão bibliográfica.
Os estudos incluídos e excluídos nesta fase encontram-se descritos no Anexo III –
Fluxograma da Revisão da Literatura.
3.2.2.8. Extracção dos dados
Os dados de interesse foram extraídos dos estudos incluídos por um investigador e
validados por um segundo investigador. Os dados foram extraídos do texto, tabelas e gráficos.
Sempre que os dados em texto, tabelas e gráficos divergiam, optou-se pela utilização dos dados
presentes em tabelas e/ou gráficos em detrimento do texto.
A extracção dos dados foi feita para um ficheiro Excel. Nos casos em que mais do que
um estudo apresentava informação acerca de um mesmo indicador, foi utilizado o seguinte
racional para a escolha do estudo a utilizar:
33
Tipo de intervenção farmacêutica (o mais aproximada possível da realidade nacional, no
caso de serviços já existentes, ou o mais adequada possível ao contexto nacional, no
caso dos serviços futuros);
Número de indivíduos analisados (estudo de maior dimensão).
3.3. Painel de Peritos
Após a realização da revisão da literatura foi criado um Painel de Peritos para validação
dos dados reunidos e para recolha de informação adicional não encontrada na literatura.
A utilização de um Painel de Peritos é especialmente útil quando a informação a utilizar
num determinado estudo é divergente ou se encontra omissa, quer na literatura, quer noutras
fontes, como por exemplo, bases de dados nacionais ou registos clínicos (41, 42).
No que respeita ao tipo de informação recolhida através desta metodologia, esta
corresponde frequentemente a dados sobre padrões de tratamento de um determinado país,
consumo de recursos ou custos ou adequação de um determinado modelo à realidade nacional,
entre outras (43). A utilização criteriosa de um Painel de Peritos pode ser uma fonte preciosa de
informação relevante e mais aproximada à realidade nacional (41).
Um dos passos importantes de um Painel de Peritos é a definição da composição de
peritos, sendo fundamental que os profissionais seleccionados tenham reconhecido mérito na
área em questão. Poderá existir algum viés de selecção neste processo, contudo existem estudos
que demonstram que os indivíduos que aceitam participar são, regra geral, representativos da
classe (42, 44). Por outro lado, a escolha dos peritos deverá evidenciar alguma variabilidade,
dentro da área de especialização, para se poder ter uma perspectiva geral e não apenas uma
visão limitada. Por exemplo, a escolha de peritos dentro de um país deverá apresentar alguma
variabilidade geográfica, uma vez que as práticas em diferentes zonas do país poderão ser
distintas (42).
3.3.1. Constituição do painel
Foram convidados a participar neste estudo nove peritos. Considerando a
variabilidade no tipo de informação a recolher foram realizados dois painéis constituídos por
peritos com formações distintas:
34
Painel constituído por dois médicos;
Painel constituído por sete farmacêuticos.
A composição dos dois painéis encontra-se no Anexo IV – Composição do Painel de
Peritos – Médicos e no Anexo V – Composição do Painel de Peritos – Farmacêuticos.
Com o objectivo de assegurar a variabilidade geográfica do painel, foram convidados
peritos das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo. Quanto à sua actividade
habitual, os peritos apresentam alguma variedade, o que poderá tornar-se numa vantagem,
uma vez que apresentam diferentes perspectivas.
Como tal, o Painel de Peritos realizado com a classe médica incluiu um perito da região
Norte e um perito da região Centro. Quanto às actividades habitualmente desenvolvidas, um
deles faz parte da direcção de uma Administração Regional de Saúde e o outro é coordenador
de uma Unidade de Saúde Familiar.
O Painel de Peritos realizado com a classe farmacêutica contou com sete peritos de
locais distintos do país: dois peritos do Norte, dois peritos do Centro do país, dois peritos da
região de Lisboa e Vale do Tejo e um perito do Alentejo. Quanto às actividades habitualmente
desenvolvidas, quatro peritos eram farmacêuticos comunitários (envolvidos também noutras
actividades), um professor catedrático com várias publicações na área dos cuidados
farmacêuticos, um farmacêutico com actividade numa empresa de dinamização de
acompanhamento farmacoterapêutico, e outro com actividade num departamento de serviços
farmacêuticos de uma associação nacional representativa do sector das farmácias comunitárias.
3.3.2. Recrutamento dos peritos
O processo de contacto e convite dos peritos, incluindo a definição da data das
reuniões, foi mediado pela OF.
3.3.3. Procedimento
Painel de Peritos – classe médica
o Entrevistas individuais;
o Questionário aplicado por entrevistador;
35
o Informação recolhida: validação e recolha de informação relativa à qualidade
de vida e utilização de recursos de saúde.
Painel de peritos – classe farmacêutica
o Reunião em grupo;
o Questionário electrónico individual;
o Informação recolhida: validação e recolha de informação relativa à distribuição
da população e caracterização das intervenções e relativa às medidas de
efectividade da intervenção.
A lista de parâmetros questionados ao Painel de Peritos encontra-se no Anexo VI –
Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos – Médicos e no Anexo VII – Lista de Parâmetros
Questionados aos Peritos – Farmacêuticos.
Durante a reunião em grupo com os peritos farmacêuticos não foi possível a resposta
a todas as questões. Por este motivo, após a reunião com o Painel de Peritos as questões em
falta foram enviadas para cada um dos peritos por via electrónica. Todos os peritos responderam
e enviaram as suas respostas a estas questões adicionais pela mesma via.
3.3.4. Tratamento de dados
O tratamento dos dados foi realizado da mesma forma para os dois painéis de peritos,
isto é, através do cálculo da média das respostas individuais de cada painel.
3.3.5. Alterações ao modelo decorrentes do painel
Decorrente da reunião do Painel de Peritos de farmacêuticos, surgiram alguns
comentários, os quais foram tidos em conta na reestruturação do modelo:
1. Nas intervenções actuais, decidiu-se que a inspecção de kits de primeiros socorros
deveria ser excluída por ter sido considerada uma intervenção residual;
2. Uma das intervenções futuras a executar seria os programas de cessação alcoólica, o
qual foi retirado do modelo por daí poderem advir alguns desafios, entre os quais a
necessidade de uma intervenção multidisciplinar, o estigma social associado ao
36
alcoolismo e, ainda, muitas vezes a necessidade de intervenção médica devido ao
surgimento de sintomatologia resultante da privação do consumo de álcool;
3. Por fim, foi também decidido não incluir no modelo a intervenção farmacêutica na
recolha de produtos biológicos. O motivo principal da exclusão desta intervenção
prendeu-se com o facto de muitas vezes esta ser realizada em parceria com laboratórios
de análises clínicas, não sendo esta, uma intervenção da responsabilidade exclusiva das
farmácias comunitárias.
37
4. Resultados
4.1. Intervenções Actuais
Os resultados das intervenções farmacêuticas em Saúde Pública são apresentados
globalmente na Tabela V. O valor económico e social da intervenção farmacêutica decorre da
diferença (coluna mais à direita) entre o cenário “intervenção” por comparação com o cenário
“não-intervenção”. Na Tabela V identifica-se a população abrangida, o número de actos
envolvidos e tempo em horas despendido em intervenções farmacêuticas. O valor social
desagrega-se em aspectos relacionados com a qualidade de vida e com o consumo de recursos
da saúde (frequência absoluta de utilização). O valor económico é apresentado na perspectiva
da farmácia, do SNS e outros custos relacionados. No Anexo I – Resultados Detalhados,
apresentam-se resultados detalhados para cada uma das intervenções avaliadas em tabelas com
o mesmo formato e conteúdo da Tabela V, de modo a facilitar a comparação entre intervenções.
Estima-se que a intervenção farmacêutica em farmácia comunitária, face à não-
intervenção, se traduz numa diferença positiva de 6,2 pontos percentuais (pp.) (aumento de
8,3%) na qualidade de vida média de cada indivíduo, o que corresponde a um benefício de 260
245 anos de vida com qualidade para a população que usufruiu da intervenção.
O valor económico anual das actividades desenvolvidas na actualidade ascende a 879,6
M€ (Tabela V). Este valor divide-se em três grandes parcelas: 50,9% refere-se à poupança no
consumo de recursos; 38,9% diz respeito ao valor económico da intervenção farmacêutica não
remunerada e 10,2% representa o peso de outras poupanças para a sociedade decorrentes da
intervenção farmacêutica, nomeadamente o seu contributo para a diminuição do desperdício
de medicamentos, no programa de troca de seringas, Valormed, projectos de investigação e
estágios curriculares – projectos nos quais as farmácias participam sem qualquer remuneração.
38
Tabela V – Valor social e económico das actuais intervenções em Saúde Pública do farmacêutico
comunitário
Intervenções Actuais
Intervenção Não Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 4 180 190 4 180 190 0
Número de Actos Farmacêuticos (n) 120 675 438 0 120 675 438
Tempo despendido em intervenções (horas) 11 087 135 0 11 087 135
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 81,3% 75,1% 6,2 pp.
Anos com qualidade de vida 3 399 191 3 138 946 260 245
Consumo de Recursos de Saúde 20 818 175 26 853 745 -6 035 571
Hospitalizações 65 359 87 768 -22 409
Episódios de Urgência 2 871 217 2 893 271 -22 054
Consultas 17 881 598 23 872 706 -5 991 108
Valor Económico
Total (€) -1 197,0 M -1 987,2 M -879,6 M
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não remunerada)
-352,1 M 0,0 M -352,1 M
Utentes 10,0 M 0,0 M 10,0 M
SNS (€)
Hospitalizações 134,4 M 179,4 M -45,0 M
Episódios de Urgência 206,3 M 207,9 M -1,6 M
Consultas 1 198,4 M 1 599,9 M -401,5 M
Outros Custos (€) 89,5 M
Desperdício de medicamentos 14,9 M 85,0 M -70,1 M
Programa de troca de seringas -6,3 M -0,3 M -6,0 M
Outros -13,4 M 0 -13,4 M
O valor das intervenções farmacêuticas em curso na actualidade pode também ser
apresentado desagregado em três grandes grupos: a intervenção farmacêutica em
doenças/terapêuticas crónicas, saúde materna e da criança e intervenções transversais.
39
Nas doenças/terapêuticas crónicas, considerou-se a intervenção farmacêutica na
asma, DPOC, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, alterações da coagulação e obesidade.
O valor económico global respectivo é de 187,6 M€. Estima-se que anualmente a actividade dos
farmacêuticos em farmácia comunitária envolva a intervenção em cerca de 2 094 635 doentes
crónicos e que a intervenção farmacêutica não remunerada neste tipo de patologias tenha um
valor para a sociedade de 62,4 M€. A diminuição do consumo de recursos no conjunto destas
intervenções totaliza uma poupança de 24,9 M€ em hospitalizações, 941,5 mil € em episódios
de urgência e 99,2 M€ em consultas no SNS. Quanto à qualidade de vida, estima-se que estas
intervenções gerem um aumento global de 8,0% e um acréscimo de 120 604 anos de vida com
qualidade.
Numa outra área avaliada – saúde materna e da criança – estima-se que os
farmacêuticos possam intervir, anualmente, sobre 654 285 mães e/ou crianças. Foi pressuposto
que estas intervenções não gerariam redução no consumo dos recursos de saúde. Quanto à
qualidade de vida, estimou-se um ganho de 0,2%. A estimativa global de contributo para a
sociedade baseia-se na intervenção farmacêutica não remunerada que totaliza 13,3 M€.
O valor da intervenção do farmacêutico comunitário foi também estimado em
intervenções transversais a várias áreas, tais como as intervenções relativas aos erros de
prescrição, indicação de MNSRM, indicação de suplementos alimentares e dermocosmética,
vacinação, administração de medicamentos injectáveis, preparação individualizada da
terapêutica, administração de primeiros socorros, apoio e entrega de medicamentos ao
domicílio, preparação de manipulados, entre outros.
Quanto a estes programas transversais, o contributo estimado foi de 589,3 M€. Neste
grupo de intervenções, a actuação na identificação e prevenção das consequências associadas
a erros de prescrições pode representar uma poupança global de 341,0 M€ e a indicação de
MNSRM uma poupança de 206,5 M€.
O valor social e económico desagregado por cada uma das 64 intervenções
farmacêuticas avaliadas no presente estudo poderá ser consultado no Anexo I – Resultados
Detalhados (com excepção das outras intervenções actuais, apresentadas detalhadamente na
secção seguinte).
40
4.1.1. Outras Intervenções actuais
As intervenções actuais, cuja estimativa do valor farmacêutico associado foi realizada
de forma diferente das restantes intervenções – desperdício de medicamentos, programa de
troca de seringas, Valormed, projectos de investigação e estágios curriculares – e respectivos
resultados são apresentadas na Tabela VI.
Tabela VI – Valor económico de outras intervenções actuais
Outras Intervenções actuais Valor Económico
Desperdício de medicamentos 70 087 700,07 €
Programa de troca de seringas 6 012 212,70 €
Valormed 8 080 902,79 €
Projectos de Investigação 3 950 418,60 €
Estágios Curriculares 1 327 692,92 €
Valor Económico Global 89 458 927,08 €
O contributo global dos farmacêuticos comunitários para estas intervenções totalizou
89,5 M €. A contribuição dos farmacêuticos é mais evidente no contexto do desperdício de
medicamentos, representando 78,3% do somatório destas intervenções.
4.1.2. Indicadores micro
Os indicadores de efectividade micro das intervenções desenvolvidas actualmente
encontram-se descritos na Tabela VII.
Globalmente, a intervenção farmacêutica relacionada com a promoção da adesão –
asma, DPOC, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia – motiva um aumento médio na
adesão de 23,0%, uma diferença de 16,1 pp. face ao cenário sem intervenção farmacêutica.
Na identificação de problemas relacionados com a medicação (PRM) nas diversas
patologias – asma, DPOC, diabetes, hipertensão, dislipidemia e alterações da coagulação –
estimou-se que devido à intervenção farmacêutica são resolvidos 56,6% dos PRM referenciados.
Algumas intervenções realizadas na farmácia foram avaliadas de acordo com a
satisfação dos utentes. Nas diversas intervenções avaliadas pela satisfação – aconselhamento
farmacêutico na coagulação, nos MUV, administração de medicamentos injectáveis e entrega
41
de medicamentos ao domicílio – a proporção de utentes que se encontrava satisfeita foi de
53,2%.
Tabela VII – Resultados dos indicadores de efectividade micro das intervenções farmacêuticas actuais
Intervenções Actuais
Intervenção farmacêutica Indicador micro Com
intervenção Sem
intervenção
Doenças / terapêuticas crónicas
Asma
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
% utentes identificados 61,2% NA
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração
Média do score da checklist do aparelho
96,0% 85,0%
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
59,2% NA
Programas de adesão à terapêutica MPR 90,3% 74,6%
Programas de gestão da doença (incluem a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre a doença/terapêutica)
PEF/DEMI (L/min) 436,6 402,9
DPOC
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
% utentes identificados 68,1% NA
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração
Média do score da checklist do aparelho
74,0% 94,9%
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
54,2% NA
Programas de adesão à terapêutica MPR 93,9% 84,0%
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
VEMS/FEV (L) 2,9 2,8
Hipertensão arterial
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
% utentes identificados 53,5% NA
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
64,3% NA
Programas de adesão à terapêutica MPR 83,5% 66,3%
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
Valor da pressão arterial sistólica (antes e após intervenção - mm Hg)
143,1 157,6
Diabetes
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
% utentes identificados 47,0% NA
42
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
53,3% NA
Programas de adesão à terapêutica MPR 89,5% 79,5%
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
HbA1C 6,1 6,8
Dislipidemia
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados
% utentes identificados 50,0% NA
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
60,0% NA
Programas de adesão à terapêutica MPR 87,5% 68,8%
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
Colesterol Total (mg/dl) 194,8 203,4
Alterações da coagulação
Aconselhamento farmacêutico/educação sobre a doença e/ou terapêutica
% utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
77,7% NA
Monitorização de parâmetros % utentes que preferem este serviço na farmácia
77,0% NA
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
56,0% NA
Obesidade
Aconselhamento farmacêutico Perímetro abdominal 107,5 111,8
Campanhas de identificação de indivíduos em risco
% utentes identificados 42,8% NA
Monitorização de parâmetros IMC 37 38,8
Saúde materna e da criança
Gravidez / aleitamento
Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
47,8% NA
Ensino da técnica de utilização de dispositivos
% utentes que sabem utilizar o dispositivo
71,0% 32,0%
Pediatria
Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
51,67% NA
Ensino da técnica de utilização de dispositivos
% utentes que sabem utilizar o dispositivo
75,8% 40,0%
Intervenções transversais
Administração
Administração de medicamentos (incluindo injectáveis)
% utentes satisfeitos com o serviço de administração de
injectáveis 77,1% NA
Administração de primeiros socorros % utentes que resolveram a situação na farmácia (alívio dos
sintomas) 65,8% NA
Administração de vacinas % utentes que optaram por se vacinar na farmácias vs. Centro
de Saúde (2011) (45) 42,4% 25,8%
43
Domicílio ou lar/residência 3ª idade
Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência
% utentes satisfeitos com o serviço
35,8% NA
Indicação / aconselhamento farmacêutico
Indicação farmacêutica de suplementos alimentares
% utentes com alívio dos sintomas
63,8% NA
Indicação farmacêutica de dermocosmética/dispositivos médicos (ex: muletas, ortopédicos)
% utentes com alívio dos sintomas
62,9% NA
Indicação farmacêutica de MNSRM % utentes com alívio dos sintomas
82,6% NA
Aconselhamento na dispensa de MUV % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
59,2% NA
Protecção solar
Campanhas de recomendação de Protecção Solar
% utentes rastreados na campanhas aos quais foi
oferecido aconselhamento sobre o protector e este
adquiriram
85,5% NA
Programas
Programa de cessação tabágica % de indivíduos que se
mantiveram abstinentes após 3 meses
69,3% NA
Terapêutica
Preparação individualizada da terapêutica
% desperdício 1,0% 18,0%
Revisão da terapêutica – CheckMed ou Brown Bag Review
% utentes com problemas identificados
46,8% NA
Identificação de erros de prescrição % erros de prescrições identificados
8,6% NA
Legenda: DEMI/PEF: Débito Expiratório Máximo Instantâneo/Peak Expiratory Flow; HbA1c: Hemoglobina glicosilada; IMC: índice de massa corporal; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; MPR: Medication Possession Ratio; MUV: medicamentos de uso veterinário; NA: Não Aplicável; PRM: Problemas Relacionados com a Medicação; VEMS/FEV: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo/ Forced Expiratory Volume;
44
4.1.3. Intervenções na hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma das patologias com maior prevalência em
Portugal. Face à dimensão deste problema de Saúde Pública não é de estranhar que a
intervenção farmacêutica resulte numa poupança estimada de 147,6 M€, abrangendo
cerca de 828 mil indivíduos, com intervenções relacionadas com programas de gestão
da doença, promoção da adesão e campanhas de identificação de indivíduos não
controlados. Estima-se que a intervenção farmacêutica nesta área tenha um aumento
na qualidade de vida da população intervencionada de 5,7% (diferença de 4,0 pp.),
traduzindo-se num benefício de 33 129 anos de vida. Quanto ao consumo de recursos
de saúde, estima-se uma redução de 1,5 M de consultas, cerca de 7.600 hospitalizações
e o mesmo número de episódios de urgência, representando uma poupança total de
119,3 M€ em recursos do SNS (Tabela VIII).
45
Tabela VIII – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na hipertensão arterial
Hipertensão Arterial
Intervenção Não Intervenção Diferença
População Abrangida 828 216 828 216 0
Número de Actos Farmacêuticos (n) 9 052 732 0 9 052 732
Tempo despendido em intervenções (horas) 917 347 0 917 347
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida 74,6% 70,6% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 618 259 585 131 33 129
Consumo de Recursos de Saúde 1 847 125 3 411 332 -1 564 207
Hospitalizações 8 188 15 744 -7 557
Episódios de Urgência 59 807 67 364 -7 557
Consultas 1 779 130 3 328 224 -1 549 094
Valor Económico
Total (€) 111,5 M 259,1 M - 147,6 M
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e
não remunerada) - 29 171,6 mil 0,0 mil - 29 171,6 mil
Utentes (despesas) 840,6 mil 0,0 mil 840,6 mil
SNS (€)
Hospitalizações 16 274,9 mil 31 211,4 mil -14 936,4 mil
Episódios de Urgência 4 297,7 mil 4 840,7 mil -543,0 mil
Consultas 119 234,5 mil 223 052,3 mil -103 817,8 mil
4.1.4. Intervenções na diabetes
Na diabetes, estima-se que a intervenção farmacêutica se traduza numa poupança
global para a sociedade de 32,9 M€ (Tabela IX). A intervenção na diabetes incluiu programas de
gestão da doença, promoção da adesão e campanhas de identificação de indivíduos não
controlados, perfazendo 286 186 indivíduos. A intervenção farmacêutica é responsável pelo
aumento de 3,7 pp. (aumento de 4,7%) na qualidade de vida e um ganho de 10 707 anos de vida
com qualidade. Adicionalmente, estima-se que tenham sido evitados mais de 279,8 mil actos
médicos, entre hospitalizações, episódios de urgência e consultas.
46
Quanto ao valor económico, a intervenção farmacêutica não remunerada contribui
com 9,4 M€ de valor económico para a sociedade e poupa 23,5 M€ em actos médicos no sector
público.
Tabela IX – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na diabetes
Diabetes
Intervenção Não Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 286 186 286 186 0
Número de Actos Farmacêuticos (n) 3 045 686 0 3 045 686
Tempo despendido em intervenções (horas) 309 768 0 309 768
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 83,7% 79,9% 3,7 pp.
Anos com qualidade de vida 239 409 228 702 10 707
Consumo de Recursos de Saúde (n) 768 084 1 047 891 -279 807
Hospitalizações 2 830 5 445 -2 615 Episódios de Urgência 20 390 23 005 -2 615 Consultas 744 864 1 019 441 -274 577
Valor Económico
Total (€) 47,3 M 80,2 M - 32,9 M
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e
não remunerada) - 9 850,6 mil 0,0 mil - 9 850,6 mil
Utentes (despesa) 449,8 mil 0,0 mil 449,8 mil
SNS (€)
Hospitalizações 5 364,6 mil 10 273,9 mil -4 909,3 mil
Episódios de Urgência 1 465,2 mil 1 653,1 mil -187,9 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 49 919,6 mil 68 321,3 mil -18 401,7 mil
47
4.2. Intervenções Futuras
O conjunto de intervenções com possibilidade de implementação num futuro próximo
poderá representar poupanças adicionais de 144,8 M€ na despesa com a saúde (Tabela X). Cerca
de 83% deste valor diz respeito a intervenções farmacêuticas não remuneradas numa fase inicial
e o restante 17% de poupanças em consultas do SNS.
O valor social futuro pode traduzir-se num incremento de 4,4 pp. (aumento de 6,9%)
na qualidade de vida e num ganho de 75 640 anos de vida com qualidade.
Tabela X – Valor social e económico das intervenções futuras em Saúde Pública do farmacêutico comunitário
Intervenções Futuras
Intervenção Não Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 1 724 274 1 724 274 0
Número de Actos Farmacêuticos 46 870 802 0,0 46 870 802
Tempo despendido em intervenções (horas) 3 807 870 0,0 3 807 870
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 68,4% 64,0% 4,4 pp.
Anos com qualidade de vida 1 178 882 1 103 242 75 640
Consumo de Recursos de Saúde 8 079 565 8 443 250 -363 685
Hospitalizações 15 379 15 417 -39
Episódios de Urgência 1 215 835 1 215 873 -39
Consultas 6 848 352 7 211 960 -363 608
Valor Económico (€)
Total (€) -458,1 M -602,9 M 144,8 M
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 120,3 M 0,0 M - 120,3 M
Utentes (despesa)* 0,0 0,0 0,0
SNS (€)
Hospitalizações 32,1 M 32,2 M - 0,1 M
Episódios de Urgência 87,4 M 87,4 M 0,0 M
Consultas 459,0 M 483,3 M -24,4 M
Nota: *Não foram considerados custos para os utentes nas intervenções futuras dos Farmacêuticos.
48
O valor das intervenções farmacêuticas futuras pode também ser apresentado
desagregado em três grandes grupos: integração com os cuidados secundários, integração com
os cuidados primários e intervenções transversais.
A integração com os cuidados secundários englobou intervenções tais como a
possibilidade de dispensa em farmácia comunitária de alguns medicamentos actualmente de
dispensa hospitalar (assistido de um programa específico de acompanhamentos destes
utentes), ajuste de dose na terapêutica anticoagulante, detecção precoce do VIH, reconciliação
da terapêutica (a que é realizada em farmácia comunitária, na transição de doentes entre o
hospital e o ambulatório), toma observada directa (TOD) na tuberculose e o programa de gestão
de doença na artrite. Neste grupo de intervenções o farmacêutico comunitário poderá gerar
uma poupança global de 27,7 M€ e uma melhoria na qualidade de vida de 6,3 pp. (aumento de
10,2%), com um ganho estimado de 52 309 anos de vida com qualidade. Quanto ao consumo de
recursos de saúde, estima-se ser possível evitar 248 583 actos médicos, com os quais se poderão
poupar 248 956 consultas médicas, verificando-se, no entanto, um aumento de 372
hospitalizações, sendo que não se estima qualquer influência no número de episódios de
urgência.
Particularizando o caso de dispensa de medicamentos actualmente de dispensa em
meio hospitalar, assumiu-se a intervenção em 126 118 indivíduos, que totalizaram 1 513 416
intervenções em 6 205 006 horas (Tabela (Anexos) 51). Quanto ao valor social, esta intervenção
é responsável pelo aumento de 9,0 pp. (aumento de 12,3%) na qualidade de vida e ganho de 11
319 anos de vida com qualidade. Relativamente ao valor económico estima-se que um total de
16,1 M€ poderia ser poupado. O valor que poderia ser poupado inclui 3,3 M€ de valor
económico respeitante às intervenções farmacêuticas em farmácia comunitárias não
remuneradas e 12,8 M€ poupados em consultas (Centros de Saúde e Hospitais) (Tabela (Anexos)
51). Optou-se por uma estimativa conservadora dado que não foram incluídos custos de
acessibilidade, isto é, custos da deslocação para a obtenção dos medicamentos.
Quanto à integração com os cuidados primários, incluíram-se as seguintes
intervenções potenciais: aconselhamento ao viajante, gestão terapêutica da dor, detecção
precoce da osteoporose, programa de gestão da depressão e da rinite e renovação da
prescrição. Quanto à população a incluir, estimou-se um universo de 862 386 indivíduos, que
poderão usufruir no futuro próximo de melhor qualidade de vida (aumento de 4,0%) e um ganho
de 23 116 anos de vida com qualidade. Estimou-se ainda que se poderia reduzir 114 652
49
consultas, 39 episódios de urgência e 39 hospitalizações. O valor económico para a sociedade
de tais actividade pode ascender a 110,2 M€.
Nas intervenções transversais, que incluíram o ensino da técnica de novas tecnologias
(apps e outras), terapêutica de substituição opiácea e monitorização posterior de doentes,
estima-se uma poupança de 6,8 M€ em intervenções sobre 26 185 indivíduos. Estima-se ainda
que as intervenções transversais poderão proporcionar um aumento na qualidade de vida de
1,1% e um ganho de 215 anos de vida com qualidade. De acordo com a estimativa proposta, não
se prevê qualquer impacto no consumo de recursos de saúde.
4.2.1. Indicadores micro
Os indicadores micro avaliados nas intervenções futuras encontram-se representados
na Tabela XI.
Especificamente nas intervenções de resolução de PRM, a intervenção potencial dos
farmacêuticos poderá resolver 79,8% dos PRM referenciados ao médico, no programa de gestão
da artrite e na reconciliação da terapêutica.
50
Tabela XI – Indicadores de efectividade micro das intervenções futuras
*Conforme referido na Secção 3 Métodos, considerou-se exclusivamente a intervenção em Saúde Pública
dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.
Intervenções Futuras
Intervenção farmacêutica Indicador micro Com
intervenção Sem
intervenção
Integração com os cuidados secundários
Ajuste da dose na terapêutica anticoagulante
% utentes identificados não controlados
62,0% 0,0%
Programas de gestão da doença na artrite
% PRM resolvidos 64,2% 0,0%
Detecção precoce do VIH % utentes detectados 0,8% NA
Reconciliação da terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)*
% PRM resolvidos 80,0% NA
Tuberculose – TOD % utentes que terminam o tratamento
78,1% 38,0%
Integração com os cuidados primários
Aconselhamento ao viajante % utentes satisfeitos com o serviço
75,0% NA
Gestão terapêutica da dor % utentes com algum benefício após intervenção
80,3% NA
Detecção precoce da osteoporose % pessoas identificadas em campanhas de detecção da
osteoporose 35,0% 0,0%
Programas de gestão da doença na depressão
MPR 90,0% 73,0%
Programas de gestão da doença na rinite
MPR 88,3% 56,7%
Renovação da prescrição MPR 81,3% 61,3%
Intervenções transversais
Programas de terapêutica de substituição opiácea
% utentes com alta do programa após abstinência
7,9% NA
Legenda: MPR: Medication Possession Ratio; NA: Não Aplicável; PRM: problema relacionados com a medicação; TOD: toma directa observada.
51
5. Discussão
O estudo apresentado estima que a intervenção farmacêutica actual origina uma
poupança anual para a sociedade de 879,6 M€ e que, adicionalmente, num futuro próximo será
possível gerar mais 144,8 M€ de valor económico, através de uma maior integração das
intervenções dos farmacêuticos nas farmácias com os serviços de saúde primários e
secundários.
Do ponto de vista do valor social, estima-se que a intervenção farmacêutica actual seja
responsável por mais 8,3% de qualidade de vida nos portugueses que usam estes serviços, que
se traduz num benefício de 260 245 anos de vida com qualidade. Nas áreas de actuação futura
poderá haver um impacto positivo de mais 6,9% na qualidade de vida e um ganho de 75 640
anos de vida com qualidade.
A hipertensão arterial e a diabetes são as áreas terapêuticas cuja intervenção
farmacêutica gera um maior impacto económico, tendo um valor económico para a sociedade
conjunto de 180,5 M€. Na hipertensão arterial, a intervenção farmacêutica acarreta uma
redução da despesa global em saúde na ordem dos 147,6 M€. A redução estimada no consumo
de recursos de saúde é de 1 564 207 actos médicos (hospitalizações, episódios de urgência e
consultas). O benefício em termos de qualidade de vida é igualmente substancial: 33 129 anos
de vida com qualidade. Noutra patologia de elevado impacto em termos da saúde pública, a
diabetes, a intervenção farmacêutica gera uma poupança de 32,9 M€, esta relacionada com uma
redução no consumo de recursos de saúde de 279 807 actos médicos, um aumento na qualidade
de vida de 4,7% e um acréscimo de 10 707 anos de vida com qualidade.
De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, este estudo foi pioneiro em diversos
aspectos. Em primeiro lugar, estimou a intervenção farmacêutica em comparação com um
cenário de não-intervenção, algo dificilmente imaginável, devido à longa tradição da profissão
farmacêutica que, consequentemente realiza diversas intervenções decorrentes da sua
actividade habitual.
Por outro lado, avaliou um número considerável de intervenções farmacêuticas
realizadas nas farmácias em Portugal, focando-se em intervenções actuais mas também em
intervenções farmacêuticas que poderão ocorrer num futuro próximo. Este é um aspecto
52
particularmente relevante, uma vez que permite estimar as consequências de serem
incentivadas algumas intervenções ao nível da farmácia comunitária.
Adicionalmente, o modelo realizado permitiu a obtenção, em simultâneo, dos
resultados das intervenções realizadas sob três grandes pontos de vista: resultados clínicos,
resultados sociais e resultados económicos. Os resultados clínicos permitem avaliar a
efectividade das intervenções a um nível micro. Os resultados na melhoria da qualidade de vida
permitem perceber o valor humanístico que a existência das intervenções promove. Por fim, o
relato de resultados económicos permite valorizar a intervenção e atribuir um significado em
unidade monetária às intervenções realizadas que, muitas vezes, não são mensuradas. Também
a avaliação das intervenções sob o ponto de vista de social e económico permitiu a agregação
de todas as actividades numa única unidade de medida, permitindo simultaneamente, uma
comparabilidade entre as diversas intervenções. Este último aspecto possibilita uma grande
diversidade no reporte de resultados que reflecte o resultado das intervenções e adiciona
relevância particular ao estudo.
Noutros estudos publicados, a intervenção farmacêutica demonstrou também uma
contribuição positiva dos farmacêuticos, nos resultados terapêuticos, através das intervenções
realizadas nas farmácias (20, 46, 47). Nomeadamente na intervenção farmacêutica em
programas de cessação tabágica, obtendo resultados relevantes na proporção de antigos
fumadores abstinentes (20). Também a intervenção farmacêutica teve resultados clínicos e em
saúde relevantes em diversas doenças crónicas. Nas intervenções farmacêuticas nas áreas da
hipertensão arterial e dislipidemia observa-se uma diminuição do valor da pressão arterial, bem
como do consumo de recursos de saúde através da literatura (12, 19). Por outro lado, a
intervenção farmacêutica na diabetes, de acordo com outros estudos publicados, promove uma
maior proporção de doentes com parâmetros clínicos dentro dos alvos, com poupanças nos
custos dos actos médicos (5). Ainda noutras áreas, como por exemplo, na Asma e DPOC, a
intervenção farmacêutica resulta numa melhoria da utilização dos dispositivos de administração
do fármaco, traduzindo-se em melhoria dos resultados clínicos e menor ocorrência de eventos
adversos, que conduziam a episódios de urgência ou hospitalizações. Ainda, em termos
humanísticos, a intervenção farmacêutica promovia uma melhoria na qualidade de vida (4, 48,
49). Estes resultados são em tudo semelhantes aos observados no presente estudo, reforçando
a sua validade.
53
Por outro lado, de acordo com a pesquisa realizada, a grande maioria dos estudos
semelhantes publicados na literatura centra-se na avaliação conjunta de intervenções
farmacêuticas que englobam intervenções de farmacêuticos hospitalares e comunitários ou
apenas intervenções de farmacêuticos hospitalares, em doentes internados (20, 46, 47, 50, 51),
de qualquer modo, neste trabalho apenas foi quantificada a intervenção dos farmacêuticos
comunitários na Reconciliação Terapêutica. É ainda de salientar que a maioria dos estudos
encontrados na revisão da literatura foi realizada nos EUA. A existência de um maior número de
estudos nos EUA deve-se a medidas políticas implementadas nesse país, nomeadamente, o
Medicare Prescription Drug, Improvement and Modernization Act e o Patient Protection and
Affordable Care Act. A primeira grande medida nos EUA foi o reconhecimento das farmácias na
vacinação contra a gripe sazonal, reconhecido em legislação diversa desde a década de 90 (52).
Seguidamente, foi implementada em 2003 a medida que reconheceu o papel do farmacêutico
na gestão da terapêutica, criando a comparticipação nos serviços de gestão da terapêutica
(Medication Therapy Management - MTM). Mais tarde, em 2010, foi implementada a segunda
medida, que visou a integração dos farmacêuticos em equipas multidisciplinares de profissionais
de saúde nas designadas Patient-Centered Medical Homes, na qual a remuneração deveria
realizar-se através do pagamento pelo serviço prestado (fee-for-service) (47).
Quanto ao modelo apresentado, importa ressalvar que a realidade dificilmente poderá
ser reproduzida em ambiente analítico. Mais ainda quando a intervenção farmacêutica existe
há longos anos e dificilmente se imagina um cenário em que esta não existe. Por outro lado, o
modelo proposto, e a comparação entre dois cenários simulados com e sem intervenção
farmacêutica, permitiu atingir os objectivos, existindo, contudo, uma dependência de
pressupostos que podem ser fontes de viés. Os viés existentes são tanto mais relevantes quanto
menos sólidos forem os pressupostos utilizados. No entanto, todos os pressupostos utilizados
foram consistentes ao longo do estudo e assentaram numa actividade reflexiva e cuidada por
parte da equipa de investigação com o apoio das equipas da OF e do CEFAR e dos peritos
consultados. Na parametrização do modelo, os pressupostos, particularmente na população
abrangida e no volume de actos, basearam-se sempre em valores portugueses, provenientes
das avaliações realizadas pelo CEFAR das diferentes intervenções realizadas pelas farmácias ao
longo de mais de 15 anos e publicamente apresentadas, cujos registos são representativos da
população portuguesa (25, 38, 53-60). Os valores de efectividade das intervenções basearam-
se, sempre que possível, em estudos realizados por farmácias portuguesas e quando os valores
54
eram inexistentes foram recolhidos da literatura internacional e validados pelo Painel de Peritos
de farmacêuticos portugueses. No caso da qualidade de vida e consumo de recursos de saúde,
a literatura portuguesa é mais escassa, particularmente em intervenções dos farmacêuticos
comunitários portugueses. De forma a simular a realidade de forma mais fidedigna possível, os
valores encontrados na literatura internacional para o impacto das intervenções farmacêuticas
na qualidade de vida e consumo de recursos foram fornecidos ao Painel de Peritos de médicos
para que estes pudessem ter um raciocínio de forma comparativa. Por fim, sempre que as
intervenções farmacêuticas não apresentavam impacto na qualidade e/ou consumo de recursos
de saúde, o valor adoptado foi o valor da população portuguesa. No caso da qualidade de vida,
o valor foi recolhido das normas da população portuguesas oficiais publicadas e, no caso do
consumo de recursos de saúde, foram obtidos da fonte oficial de estatística em Portugal – o INE
(31).
À dificuldade de reproduzir a realidade, acresce o facto de, no geral, existirem algumas
lacunas na literatura publicada sobre a efectividade das intervenções farmacêuticas em Saúde
Pública em Portugal, particularmente estudos que avaliem o impacto na qualidade de vida e no
consumo de recursos de saúde. Este facto motivou o recurso ao Painel de Peritos.
De acordo com o Ministério da Saúde a informação proveniente de opinião de peritos
corresponde ao nível de evidência mais baixo. Apesar dos autores estarem cientes desta
realidade, e face aos constrangimentos de tempo e recursos, o recurso à opinião de peritos foi
a forma mais adequada para a obtenção e adaptação dos dados à realidade Portuguesa.
Com o objectivo de minimizar as potenciais limitações deste tipo de fonte, a
metodologia adoptada foi cuidadosamente pensada e desenhada. Este desenho iniciou desde
logo pela opção de se desenvolver um painel onde o objectivo não era o de criar consenso. Para
a equipa de investigação, só assim se conseguiria que a heterogeneidade das respostas obtidas
dos diferentes peritos e, por sua vez, a realidade nacional estivesse reflectida nos resultados.
Adicionalmente, os peritos foram também minuciosamente seleccionados de forma a que a
realidade de todo o país estivesse adequadamente representada. No desenvolvimento dos
questionários a aplicar, existiu o cuidado de em todas as questões se apresentar um valor da
literatura de referência que permitisse aos peritos um raciocínio de comparabilidade para a
realidade nacional. Por fim, a metodologia aplicada, que envolveu (no caso do painel de peritos
dos farmacêuticos) um questionário electrónico, onde os resultados globais do painel a cada
55
pergunta poderiam ser visionados logo após a resposta, o que permitiu que se gerasse discussão
e partilha de ideias muito úteis à resposta de cada um dos peritos.
No futuro, seria importante avaliar cada uma das intervenções através de estudos em
contexto real, que viessem, deste modo, preencher as limitações de alguns dados obtidos
através do Painel de Peritos ou de estudos não realizados em Portugal.
Em suma, importa ressalvar a importância dos farmacêuticos comunitários para além
da tradicional dispensa de medicamentos. Os farmacêuticos comunitários encontram-se numa
posição privilegiada no sistema de saúde e providenciam uma intervenção efectiva com
resultados de saúde muito positivos para a população portuguesa, facto que o presente estudo
vem demonstrar e quantificar.
56
6. Conclusões
O exercício de estimar o valor social e económico das intervenções em Saúde Pública
do farmacêutico nas farmácias comunitárias foi um exercício ambicioso e pioneiro a nível
nacional. Neste projecto apresentam-se uma enorme diversidade de intervenções promovidas
pelo farmacêutico comunitário no seu dia-a-dia, excluindo a dispensa de medicamentos, que
acrescentam valor à sociedade e, na maioria das situações, não é sequer remunerado pelo
tempo que despende.
Actualmente, estima-se que a intervenção farmacêutica realizada em farmácias esteja
a poupar à sociedade 879,6 M€, os quais se subdividem em 342,1 M€ da intervenção
farmacêutica não remunerada, 448,1 M€ de poupança de recursos de saúde (hospitalizações,
episódios de urgência e consultas) e 89,5 M€ relativos a outras intervenções (entre as quais
desperdícios de medicamento, troca de seringas, estágios curriculares, projectos de investigação
e Valormed). Do ponto de vista do valor social, estima-se que as intervenções farmacêuticas
estejam a evitar 6 035 571 de actos médicos (incluindo hospitalizações, episódios de urgência e
consultas), promovendo também um aumento da qualidade de vida de 8,3% e 260 245 anos de
vida com qualidade ganhos.
No futuro poder-se-iam poupar adicionalmente 144,8 M€, dos quais 120,3 M €
representariam as intervenções farmacêuticas não remuneradas e 24,5 M€ poupança em
recursos de saúde. Por outro lado, o valor social adicionado poderia representar um aumento
de 6,9% na qualidade de vida e o acréscimo de 75 640 anos de vida com qualidade à população.
Actualmente cada farmacêutico comunitário gera um valor económico para a
sociedade de 103 395 € por ano, o que representa 79,34 € por hora, que por sua vez,
corresponde a 7,29 € por intervenção.
As intervenções farmacêuticas prestadas à sociedade traduzem-se num valor
económico que representa 5,6% da despesa nacional em saúde e 0,5% do Produto Interno Bruto.
A contribuição média de cada farmacêutico individualmente é seis vezes superior à contribuição
média de cada cidadão português.
57
A estimativa apresentada permite presumir que a intervenção farmacêutica em Saúde
Pública apresenta uma mais-valia do ponto de vista social e económico. Desta forma, o incentivo
e o investimento nas mesmas intervenções traduzir-se-ão em ganhos para a sociedade e para
um acompanhamento mais efectivo dos doentes em Portugal.
58
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Glossário
A
Aconselhamento ao viajante – Acto através do qual o farmacêutico informa e presta
aconselhamento estruturado relativamente aos riscos do país do destino do utente, aconselha
quanto à medicação e ou vacinação que o utente deverá tomar, referenciando para uma
consulta médica apropriada (quando necessário), e ainda sobre outras medidas não
farmacológicas que o utente deverá ter em conta durante a viagem (por exemplo, países nos
quais o consumo de água canalizada é desaconselhado ou ainda quando a protecção contra os
mosquitos é de extrema relevância).
Aconselhamento Farmacêutico1 - Acto através do qual o farmacêutico orienta, sugere, alerta,
informa e tenta obter a concordância dos doentes, de modo a garantir a tomada de uma decisão
correcta sobre a melhor forma de cuidar da sua saúde.
Apoio ao domicílio – Processo de ida ao domicílio e prestação de apoio ao utente, incluindo o
esclarecimento de dúvidas relativamente à terapêutica ou ainda apoio na autovigilância do
utente (exemplo, medicação da pressão arterial ou glicemia). Esta intervenção exclui a Entrega
de medicamentos ao domicílio.
C
Campanha de identificação de indivíduos em risco – Processo através do qual o farmacêutico
identifica um doente, sob terapêutica, e convida-o a realizar um teste (em forma de questionário
ou através da determinação de parâmetros clínicos) a fim de verificar se o seu resultado indicia
que a doença, para a qual se destina a terapêutica, se contra controlada ou não.
Cuidados Farmacêuticos1 - Processo dinâmico de prática profissional farmacêutica centrada no
doente, com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar através da promoção
da saúde, prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados com o medicamento,
desenvolvida em articulação com outros profissionais de saúde, doente, familiares e outros.
1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_Farmaceutica.pdf.
64
D
Dispensa1 - Cedência de medicamentos ou substâncias medicamentosas aos doentes, na
farmácia, mediante receita ou em regime de indicação farmacêutica, com o respectivo
aconselhamento e toda a informação indispensável à relação positiva de benefício/custo.
E
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos (apps e outras tecnologias) – Acto de
ensino aos utentes na utilização de sítios da internet ou até mesmo tecnologias disponíveis nos
telemóveis, para que estes possam usufruir do SNS com mais comodidade ou, até mesmo,
monitorizar o seu estado de saúde, através de novas tecnologias.
Entrega de medicamentos – Processo de dispensa da medicação no domicílio ou outro local da
preferência do utente. Esta intervenção exclui qualquer processo de Apoio ao domicílio ao
utente (explicitado acima).
I
Identificação de erros de prescrição – Acto de dispensa de MSRM na qual o farmacêutico tem
que intervir na prescrição antes de dispensar o medicamento, incluindo prescrições que
necessitem de clarificação antes da dispensa (exemplo, prescrições ilegíveis) ou até mesmo
prescrições cujo medicamento poderia ter consequências clínicas, tais como interacções com
medicação concomitante do utente, estar prescrito numa dosagem ou formulação incorrectas,
entre outros.
Indicação Farmacêutica1 – Processo que conduz a que o doente assuma e se responsabilize pela
melhoria da sua saúde, através da toma de medicamentos que não requerem receita,
destinados à prevenção e ao alívio de queixas autolimitadas, sem recurso à consulta médica.
Durante este processo o farmacêutico analisa as queixas do doente e recomenda o
medicamento de venda sem prescrição obrigatória adequado ao estado fisiopatológico do
mesmo, considerando ainda as preferências do doente.
1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_ Farmaceutica.pdf
65
M
Medication Possession Ratio - é uma medida de adesão que avalia a proporção do tempo que
o indivíduo tem acesso à medicação e é calculada da seguinte forma:
𝑀𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑃𝑜𝑠𝑠𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛 𝑅𝑎𝑡𝑖𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎çã𝑜
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜
Monitorização de parâmetros - Processo de medição de parâmetros e registo na farmácia dos
valores obtidos do doente.
Monitorização Posterior de Doentes - Processo de indicação de um MNSRM seguido de um
contacto posterior para avaliar a evolução da situação e, caso necessário, prestar
aconselhamento adicional.
P
Preparação Individualizada da Terapêutica - Preparação da medicação numa embalagem
descartável, totalmente selada, de acordo com os horários das tomas e os dias da semana. A
embalagem é preparada de acordo com a posologia prescrita.
Problemas Relacionados com a Medicação (PRM)2 - Problemas Relacionados com
Medicamentos são problemas de saúde, entendidos como resultados clínicos negativos, devidos
à farmacoterapia que, provocados por diversas causas, conduzem ao não alcance do objectivo
terapêutico ou ao aparecimento de efeitos não desejados.
Programa de Gestão da Doença – Processo através do qual o farmacêutico acompanha o estado
de saúde do utente, através da monitorização dos parâmetros clínicos, promoção da adesão à
terapêutica, esclarecimento de eventuais dúvidas sobre a medicação e/ou doença, realização
de revisões da medicação, ensino de técnicas de auto-administração de medicamentos ou de
auto vigilância, promoção da auto vigilância e prestação de aconselhamento sobre outas
medidas não farmacológicas, com o objectivo de melhorar o estado de saúde do utente.
Programa de Gestão da Terapêutica – Acto incluído no Programa de Gestão da Doença mas
focado na medicação. Este programa foca-se na revisão da terapêutica, no esclarecimento de
eventuais dúvidas que os utentes tenham, na identificação e resolução de PRM (também
designado por Medication Therapy Management).
Promoção da Adesão – Processo através do qual o farmacêutico incentiva os utentes à toma da
medicação, de acordo com o prescrito. Este acto poderá envolver apenas um incentivo simples
à toma ou poderá implicar a monitorização do levantamento da medicação.
2Definição de acordo com Santos H, Iglésias P, Fernández-Llimós F, Faus MJ, Rodrigues LM. Segundo Consenso de Granada sobre problemas relacionados com medicamentos. Acta Med Port. 2004; 17:59-66.
66
R
Reconciliação da Terapêutica – Processo que consiste na identificação da lista mais precisa de
todos os medicamentos que um doente está a tomar e que deve tomar - incluindo o nome,
dosagem, frequência, via finalidade e a duração. Este processo visa prevenir erros de medicação
e deverá evitar, entre outras situações, sobreposições e interacções de medicamentos
resultantes de informações incompletas ou mal comunicadas na transição de cuidados do
doente (neste contexto dos cuidados de saúde secundários para os cuidados de saúde
primários).
Renovação da Prescrição – Processo através do qual a renovação da prescrição da medicação
crónica é realizada na farmácia (também designado como repeat dispensing).
Revisão da terapêutica – Acto através do qual o utente leva toda a sua medicação (incluindo
MSRM, MNSRM ou suplementos alimentares) ao farmacêutico para que este possa detectar
eventuais problemas com a medicação, tais como, duplicações, embalagens fora de validade,
entre outros (também designado por Brown Bag Review).
S
Seguimento1 – Monitorização do doente ao longo do tempo.
Serviços Farmacêuticos – Inclui todas as intervenções prestadas pelo farmacêutico, no âmbito
da melhoria do seu estado de saúde, fora do acto da dispensa de medicamento, que são
remuneradas pelo utente à farmácia.
T
Toma Observada Directa (TOD) – Processo através do qual a ingestão da medicação é
supervisionada pelo farmacêutico, com o objectivo de aumentar a adesão, aumentar a
proporção de doentes que terminam o tratamento e, assim, diminuir a resistência (no caso de
tratamentos com antibacterianos, antifúngicos ou antivíricos). No âmbito do trabalho
apresentado foi apenas considerada a TOD na tuberculose.
1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_Farmaceutica.pdf
i
ANEXOS
ii
ÍNDICE TABELAS (ANEXOS)
Tabela (Anexos) 1 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Programa de Gestão da
Doença ......................................................................................................................................... vii
Tabela (Anexos) 2 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Gestão da Terapêutica
(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ......................................... viii
Tabela (Anexos) 3 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Ensino da Técnica Correcta
de Utilização de Dispositivos de Auto-administração ................................................................... ix
Tabela (Anexos) 4 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Promoção da Adesão à
Terapêutica ....................................................................................................................................x
Tabela (Anexos) 5 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Campanhas de
Identificação de Indivíduos não Controlados ................................................................................ xi
Tabela (Anexos) 6 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Programas de Gestão da
Doença ......................................................................................................................................... xii
Tabela (Anexos) 7 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Gestão da Terapêutica
(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ......................................... xiii
Tabela (Anexos) 8 - Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Ensino da Técnica Correcta
de Utilização de Dispositivos de Auto-administração ................................................................. xiv
Tabela (Anexos) 9 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Promoção da Adesão à
Terapêutica .................................................................................................................................. xv
Tabela (Anexos) 10 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Campanhas de
Identificação de Indivíduos não Controlados .............................................................................. xvi
Tabela (Anexos) 11 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Programas
de Gestão da Doença ................................................................................................................. xvii
Tabela (Anexos) 12 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Gestão da
Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ................... xviii
Tabela (Anexos) 13 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Promoção
da Adesão .................................................................................................................................... xix
Tabela (Anexos) 14 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial –
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados ...................................................... xx
Tabela (Anexos) 15 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Programas de Gestão
de Doença ................................................................................................................................... xxi
Tabela (Anexos) 16 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Gestão da Terapêutica
(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ........................................ xxii
Tabela (Anexos) 17 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Promoção da Adesão
à Terapêutica ............................................................................................................................. xxiii
Tabela (Anexos) 18 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Campanha de
Identificação de Indivíduos não Controlados ............................................................................ xxiv
Tabela (Anexos) 19 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Programas de
Gestão da Doença ...................................................................................................................... xxv
Tabela (Anexos) 20 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Gestão da
Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ................... xxvi
Tabela (Anexos) 21 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Promoção da
Adesão à Terapêutica ............................................................................................................... xxvii
iii
Tabela (Anexos) 22 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Campanhas de
Identificação de Indivíduos não Controlados .......................................................................... xxviii
Tabela (Anexos) 23 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –
Programa de Gestão da Terapêutica ......................................................................................... xxix
Tabela (Anexos) 24 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –
Aconselhamento Farmacêutico/ Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica ......................... xxx
Tabela (Anexos) 25 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –
Monitorização de Parâmetros ................................................................................................... xxxi
Tabela (Anexos) 26 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Aconselhamento
Farmacêutico ............................................................................................................................ xxxii
Tabela (Anexos) 27 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Monitorização de
parâmetros .............................................................................................................................. xxxiii
Tabela (Anexos) 28 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Campanhas de
identificação de indivíduos em risco ....................................................................................... xxxiv
Tabela (Anexos) 29 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –
Aconselhamento Farmacêutico na Gravidez ........................................................................... xxxv
Tabela (Anexos) 30 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –
Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Gravidez ................................................. xxxvi
Tabela (Anexos) 31 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –
Teste de Gravidez ................................................................................................................... xxxvii
Tabela (Anexos) 32 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –
Aconselhamento Farmacêutico na Pediatria .........................................................................xxxviii
Tabela (Anexos) 33 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –
Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Pediatria ................................................. xxxix
Tabela (Anexos) 34 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração de
medicamentos (incl injectáveis) .................................................................................................... xl
Tabela (Anexos) 35 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração
primeiros socorros ....................................................................................................................... xli
Tabela (Anexos) 36 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Vacinação ........ xlii
Tabela (Anexos) 37 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Apoio domiciliário
ou lar/residência (excluindo entrega de medicamentos) .......................................................... xliii
Tabela (Anexos) 38 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Entrega de
medicamentos ao domiciliário ou lar/residência....................................................................... xliv
Tabela (Anexos) 39 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação
Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos .......................................................... xlv
Tabela (Anexos) 40 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação
Farmacêutica de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) ............................. xlvi
Tabela (Anexos) 41 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação
Farmacêutica de Suplementos Alimentares ............................................................................. xlvii
Tabela (Anexos) 42 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Aconselhamento
na dispensa de Medicamentos de Uso Veterinário (MUV) ...................................................... xlviii
Tabela (Anexos) 43 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar –
Aconselhamento Farmacêutico ................................................................................................. xlix
iv
Tabela (Anexos) 44 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar –
Campanhas de recomendação de Protecção Solar ........................................................................ l
Tabela (Anexos) 45 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Programas de
Cessação Tabágica ......................................................................................................................... li
Tabela (Anexos) 46 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação
Individualizada da Terapêutica .....................................................................................................lii
Tabela (Anexos) 47 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Revisão da
terapêutica (Brown Bag Review) .................................................................................................. liii
Tabela (Anexos) 48 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Identificação de
Erros de Prescrição ....................................................................................................................... liv
Tabela (Anexos) 49 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação de
Manipulados .................................................................................................................................. lv
Tabela (Anexos) 50 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Ajuste
de Dose na Terapêutica Anticoagulante ...................................................................................... lvi
Tabela (Anexos) 51 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –
Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar .................................. lvii
Tabela (Anexos) 52 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –
Programas de Gestão da Doença na Artrite ............................................................................... lviii
Tabela (Anexos) 53 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –
Detecção Precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) ................................................. lix
Tabela (Anexos) 54 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –
Reconciliação da Terapêutica ........................................................................................................ lx
Tabela (Anexos) 55 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Toma
Observada Directa (TOD) na Tuberculose .................................................................................... lxi
Tabela (Anexos) 56 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –
Aconselhamento ao viajante ....................................................................................................... lxii
Tabela (Anexos) 57 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Gestão
da terapêutica da dor ................................................................................................................. lxiii
Tabela (Anexos) 58 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –
Detecção Precoce da Osteoporose ............................................................................................ lxiv
Tabela (Anexos) 59 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –
Programas de Gestão da Doença na Depressão ......................................................................... lxv
Tabela (Anexos) 60 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –
Programas de Gestão da Doença na Rinite ................................................................................ lxvi
Tabela (Anexos) 61 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –
Renovação da Terapêutica ........................................................................................................ lxvii
Tabela (Anexos) 62 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Ensino da Técnica
Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras tecnologias ........................................ lxviii
Tabela (Anexos) 63 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Monitorização
posterior dos utentes ................................................................................................................. lxix
Tabela (Anexos) 64 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Programas de
Tratamento de Substituição Opiácea .......................................................................................... lxx
Tabela (Anexos) 65 – Estratégia de pesquisa para a parametrização do modelo ..................... lxxi
Tabela (Anexos) 66 – Composição do Painel de Peritos - Médicos ....................................... lxxviii
v
Tabela (Anexos) 67 – Composição do Painel de Peritos - Farmacêuticos ................................ lxxix
Tabela (Anexos) 68 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Médicos ...... lxxx
Tabela (Anexos) 69 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Farmacêuticos
................................................................................................................................................ lxxxiii
Tabela (Anexos) 70 – Indicadores de efectividade de intervenção actuais ........................... lxxxvi
Tabela (Anexos) 71 – Indicadores de efectividade de intervenção futuros ............................lxxxix
ÍNDICE FIGURAS (ANEXOS)
Figura (Anexos) 1 - Fluxograma da Revisão da Literatura ....................................................... lxxvii
vi
Anexo I – Resultados Detalhados
Nesta secção apresentam-se os resultados de todas as intervenções consideradas, de
forma detalhada. Para cada intervenção é apresentada a população abrangida, o número de
intervenções farmacêuticas, o tempo despendido, o indicador micro (quando considerado), a
qualidade de vida, o consumo e o custo dos recursos de saúde.
Não foram apresentados os resultados do valor económico dos designados “Outros
Custos”, uma vez que o resultado unitário encontra-se na secção 4.1.1 Outras intervenções
actuais, na Tabela VI – Valor económico .
vii
Intervenções actuais
Tabela (Anexos) 1 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Programa de Gestão da Doença
Asma
Programas de Gestão da Doença
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 624 624 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 496 0 2 496
Tempo despendido em intervenções (horas) 29 947 0 29 947
Valor Social
Indicador Específico
PEF/DEMI (L/min) 436,6 402,9 33,7
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.
Anos com Qualidade de Vida 556 530 26
Consumo de Recursos de Saúde (n) 2 519 3 569 -1 049
Hospitalizações 12 32 -20
Episódios de Urgência 12 105 -94
Consultas 2 496 3 431 -936
Valor Económico
Total (€) 201,4 mil 269,0 mil - 67,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 15,9 mil 0,0 mil - 15,9 mil
Utentes (despesa) 37,4 mil 0,0 mil 37,4 mil
SNS (€)
Hospitalizações 11,7 mil 31,5 mil - 19,8 mil
Episódios de Urgência 0,9 mil 7,6 mil - 6,7 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 167,3 mil 230,0 mil - 62,7 mil
viii
Tabela (Anexos) 2 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)
Asma
Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥ Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 3 847 3 847 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 695 0 7 695
Tempo despendido em intervenções (horas) 92 337 0 92 337
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 59,2% NA 59,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1%
Anos com Qualidade de Vida 3 429 3 270 159
Consumo de Recursos de Saúde (n) 15 536 22 007 -6 471
Hospitalizações 73 196 -123
Episódios de Urgência 73 650 -577
Consultas 15 390 21 161 -5.771
Valor Económico
Total (€) 1 175,5 mil 1 659,1 mil - 483,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 48,9 mil 0,0 mil - 48,9 mil
Utentes (despesa) 115,4 mil 0,0 mil 115,4 mil
SNS (€)
Hospitalizações 72,4 mil 194,2 mil - 121,9 mil
Episódios de Urgência 5,3 mil 46,7 mil - 41,5 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 031,4 mil 1 418,2 mil - 386,8 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.
ix
Tabela (Anexos) 3 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração
Asma
Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 31 350 31 350 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 94 049 0 94 049
Tempo despendido em intervenções (horas) 808 822 0 808 822
Valor Social
Indicador Específico
Média do score da checklist do aparelho 96,0% 85,0% 11,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.
Anos com Qualidade de Vida 27 940 26 647 1.293
Consumo de Recursos de Saúde (n) 126 026 173 677 -47 652
Hospitalizações 313 627 -313
Episódios de Urgência 313 627 -313
Consultas 125 399 172 423 -47.025
Valor Económico
Total (€) 8 308,2 mil 12 221,2 mil -3 913,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 428,7 mil 0,0 mil - 428,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 310,3 mil 620,6 mil - 310,3 mil
Episódios de Urgência 22,5 mil 45,1 mil - 22,5 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 8 404,0 mil 11 555,5 mil -3 151,5 mil
x
Tabela (Anexos) 4 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Promoção da Adesão à Terapêutica
Asma
Promoção da Adesão à Terapêutica
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 46 720 46 720 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 560 644 0 560 644
Tempo despendido em intervenções (horas) 3 363 863 0 3 363 863
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 90,3% 74,6% 15,7 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.
Anos com Qualidade de Vida 41 639 39 712 1.927
Consumo de Recursos de Saúde (n) 187 816 258 831 -71 015
Hospitalizações 467 934 -467
Episódios de Urgência 467 934 -467
Consultas 186 881 256 962 -70.080
Valor Económico
Total (€) 11 237,7 mil 18 213,2 mil -6 975,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -1 782,8 mil 0,0 mil -1 782,8 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 462,5 mil 924,9 mil - 462,5 mil
Episódios de Urgência 33,6 mil 67,1 mil - 33,6 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 12 524,5 mil 17 221,2 mil -4 696,7 mil
xi
Tabela (Anexos) 5 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Asma
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 19 358 19 358 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 358 0 19 358
Tempo despendido em intervenções (horas) 221 258 0 221 258
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 61,2% NA 61,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 89,0% 69,0% 20,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 17 228 13 357 3.872
Consumo de Recursos de Saúde (n) 85 557 85 557 0
Hospitalizações 168 168 0
Episódios de Urgência 13 939 13 939 0
Consultas 71 449 71 449 0
Valor Económico
Total (€) 6 033,8 mil 6 147,2 mil - 113,4 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 117,3 mil 0,0 mil - 117,3 mil
Utentes (despesa) 3,9 mil 0,0 mil 3,9 mil
SNS (€)
Hospitalizações 357,1 mil 357,1 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 001,7 mil 1 001,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 4 788,4 mil 4 788,4 mil 0,0 mil
xii
Tabela (Anexos) 6 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Programas de Gestão da Doença
DPOC
Programas de Gestão da Doença
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 691 691 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 762 0 2 762
Tempo despendido em intervenções (horas) 33 146 0 33 146
Valor Social
Indicador Específico
VEMS/FEV (L) 2,9 2,8 0,1
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.
Anos com Qualidade de Vida 507 470 37
Consumo de Recursos de Saúde (n) 3 639 4 910 -1 271
Hospitalizações 69 276 -207
Episódios de Urgência 117 145 -28
Consultas 3 453 4 489 -1.036
Valor Económico
Total (€) 437,0 mil 1 004,6 mil - 567,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 17,6 mil 0,0 mil - 17,6 mil
Utentes (despesa) 41,4 mil 0,0 mil 41,4 mil
SNS (€)
Hospitalizações 173,3 mil 693,4 mil - 520,0 mil
Episódios de Urgência 8,4 mil 10,4 mil - 2,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 231,4 mil 300,8 mil - 69,4 mil
xiii
Tabela (Anexos) 7 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)
¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.
DPOC
Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥ Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 2 550 2 550 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 5 099 0 5 099
Tempo despendido em intervenções (horas) 61 193 0 61 193
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 54,2% NA 54,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.
Anos com Qualidade de Vida 1 871 1 734 138
Consumo de Recursos de Saúde (n) 13 437 18 128 -4 691
Hospitalizações 255 1 020 -765
Episódios de Urgência 433 535 -102
Consultas 12 748 16 573 -3.825
Valor Económico
Total (€) 1 569,6 mil 3 709,3 mil -2 139,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 32,4 mil 0,0 mil - 32,4 mil
Utentes (despesa) 76,5 mil 0,0 mil 76,5 mil
SNS (€)
Hospitalizações 640,0 mil 2 560,1 mil -1 920,1 mil
Episódios de Urgência 31,1 mil 38,5 mil - 7,3 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 854,4 mil 1 110,7 mil - 256,3 mil
xiv
Tabela (Anexos) 8 - Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração
DPOC
Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 19 480 19 480 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 68 162 0 68 162
Tempo despendido em intervenções (horas) 586 194 0 586 194
Valor Social
Indicador Específico
Média do score da checklist do aparelho 74,0% 94,9% -20,9 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.
Anos com Qualidade de Vida 14 299 13 247 1.052
Consumo de Recursos de Saúde (n) 97 889 127 402 -29 513
Hospitalizações 292 390 -97
Episódios de Urgência 195 390 -195
Consultas 97 402 126 623 -29.221
Valor Económico
Total (€) 6 964,6 mil 9 492,1 mil -2 527,5 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 310,7 mil 0,0 mil - 310,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 733,5 mil 978,0 mil - 244,5 mil
Episódios de Urgência 14,0 mil 28,0 mil - 14,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 527,7 mil 8 486,1 mil -1 958,3 mil
xv
Tabela (Anexos) 9 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Promoção da Adesão à Terapêutica
DPOC
Promoção da Adesão à Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 71 190 71 190 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 854 283 0 854 283
Tempo despendido em intervenções (horas) 5 125 696 0 5 125 696
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 93,9% 84,0% 9,9 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.
Anos com Qualidade de Vida 52 254 48 409 3.844
Consumo de Recursos de Saúde (n) 357 731 465 584 -107 853
Hospitalizações 1 068 1 424 -356
Episódios de Urgência 712 1 424 -712
Consultas 355 951 462 736 -106.785
Valor Económico
Total (€) 23 870,3 mil 34 688,2 mil -10 817,9 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -2 716,6 mil 0,0 mil -2 716,6 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 680,5 mil 3 574,0 mil - 893,5 mil
Episódios de Urgência 51,2 mil 102,3 mil - 51,2 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 23 855,3 mil 31 011,9 mil -7 156,6 mil
xvi
Tabela (Anexos) 10 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
DPOC
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 23 120 23 120 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 23 120 0 23 120
Tempo despendido em intervenções (horas) 264 266 0 264 266
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 68,1% NA 68,1 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 68,0% 56,0% 12,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 15 722 12 947 2.774
Consumo de Recursos de Saúde (n) 102 188 102 188 0
Hospitalizações 201 201 0
Episódios de Urgência 16 649 16 649 0
Consultas 85 337 85 337 0
Valor Económico
Total (€) 7 206,6 mil 7 342,1 mil - 135,4 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 140,1 mil 0,0 mil - 140,1 mil
Utentes (despesa) 4,6 mil 0,0 mil 4,6 mil
SNS (€)
Hospitalizações 426,5 mil 426,5 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 196,4 mil 1 196,4 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 5 719,2 mil 5 719,2 mil 0,0 mil
xvii
Tabela (Anexos) 11 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Programas de Gestão da Doença
Hipertensão Arterial
Programas de Gestão da Doença
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 8 156 8 156 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 47 589 0 47 589
Tempo despendido em intervenções (horas) 571 067 0 571 067
Valor Social
Indicador Específico
Valor da pressão arterial sistólica (mm Hg) 157,6 143,1 14,5
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 6 117 5 791 326
Consumo de Recursos de Saúde (n) 16 475 33 359 -16 883
Hospitalizações 82 163 -82
Episódios de Urgência 82 163 -82
Consultas 16 312 33 032 -16.720
Valor Económico
Total (€) 1 671,5 mil 2 547,9 mil - 876,5 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 302,7 mil 0,0 mil - 302,7 mil
Utentes (despesa) 713,8 mil 0,0 mil 713,8 mil
SNS (€)
Hospitalizações 161,2 mil 322,4 mil - 161,2 mil
Episódios de Urgência 5,9 mil 11,7 mil - 5,9 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 093,2 mil 2 213,8 mil -1 120,6 mil
xviii
Tabela (Anexos) 12 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)
Hipertensão Arterial
Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 3 741 3 741 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 482 0 7 482
Tempo despendido em intervenções (horas) 89 786 0 89 786
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 64,3% NA 64,3 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 2 806 2 656 150
Consumo de Recursos de Saúde (n) 7 557 15 301 -7 744
Hospitalizações 37 75 -37
Episódios de Urgência 37 75 -37
Consultas 7 482 15 151 -7.669
Valor Económico
Total (€) 642,7 mil 1 168,7 mil - 526,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 47,6 mil 0,0 mil - 47,6 mil
Utentes (despesa) 112,2 mil 0,0 mil 112,2 mil
SNS (€)
Hospitalizações 73,9 mil 147,9 mil - 73,9 mil
Episódios de Urgência 2,7 mil 5,4 mil - 2,7 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 501,4 mil 1 015,4 mil - 514,0 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.
xix
Tabela (Anexos) 13 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Promoção da Adesão
Hipertensão Arterial
Promoção da Adesão à Terapêutica
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 743 758 743 758 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 925 101 0 8 925 101
Tempo despendido em intervenções (horas) 53 550 605 0 53 550 605
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 83,5% 66,3% 17,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 557 819 528 068 29.750
Consumo de Recursos de Saúde (n) 1502 392 3041 972 -1539 580
Hospitalizações 7 438 14 875 -7.438
Episódios de Urgência 7 438 14 875 -7.438
Consultas 1 487 517 3 012 222 -1.524.705
Valor Económico
Total (€) 86 544,9 mil 232 345,8 mil -145 800,9 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -28 381,8 mil 0,0 mil -28 381,8 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 14 701,3 mil 29 402,6 mil -14 701,3 mil
Episódios de Urgência 534,5 mil 1 068,9 mil - 534,5 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 99 691,0 mil 201 874,3 mil -102 183,3 mil
xx
Tabela (Anexos) 14 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Hipertensão Arterial
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 72 560 72 560 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 72 560 0 72 560
Tempo despendido em intervenções (horas) 829 360 0 829 360
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 53,5% NA 53,5 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 71,0% 67,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 51 518 48 615 2.902
Consumo de Recursos de Saúde (n) 320 701 320 701 0
Hospitalizações 631 631 0
Episódios de Urgência 52 250 52 250 0
Consultas 267 819 267 819 0
Valor Económico
Total (€) 22 616,9 mil 23 042,0 mil - 425,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 439,6 mil 0,0 mil - 439,6 mil
Utentes (despesa) 14,5 mil 0,0 mil 14,5 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 338,5 mil 1 338,5 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3 754,7 mil 3 754,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 17 948,8 mil 17 948,8 mil 0,0 mil
xxi
Tabela (Anexos) 15 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Programas de Gestão de Doença
Diabetes
Programas de Gestão da Doença
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 2 605 2 605 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 10 420 0 10 420
Tempo despendido em intervenções (horas) 125 036 0 125 036
Valor Social
Indicador Específico
HbA1C (Hemoglobina glicosilada) 6,1 6,8 -0,7
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 2 188 2 084 104
Consumo de Recursos de Saúde (n) 6 564 9 352 -2 787
Hospitalizações 26 52 -26
Episódios de Urgência 26 52 -26
Consultas 6 512 9 247 -2.735
Valor Económico
Total (€) 577,2 mil 721,3 mil - 144,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 66,3 mil 0,0 mil - 66,3 mil
Utentes (despesa) 156,3 mil 0,0 mil 156,3 mil
SNS (€)
Hospitalizações 48,9 mil 97,8 mil - 48,9 mil
Episódios de Urgência 1,9 mil 3,7 mil - 1,9 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 436,4 mil 619,8 mil - 183,3 mil
xxii
Tabela (Anexos) 16 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)
Diabetes
Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs) ¥
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 9 618 9 618 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 236 0 19 236
Tempo despendido em intervenções (horas) 230 836 0 230 836
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 53,3% NA 53,3 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 8 079 7 695 385
Consumo de Recursos de Saúde (n) 24 238 34 529 -10 291
Hospitalizações 96 192 -96
Episódios de Urgência 96 192 -96
Consultas 24 045 34 144 -10.099
Valor Económico
Total (€) 1 965,2 mil 2 663,3 mil - 698,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 122,3 mil 0,0 mil - 122,3 mil
Utentes (despesa) 288,5 mil 0,0 mil 288,5 mil
SNS (€)
Hospitalizações 180,6 mil 361,1 mil - 180,6 mil
Episódios de Urgência 6,9 mil 13,8 mil - 6,9 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 611,5 mil 2 288,3 mil - 676,8 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.
xxiii
Tabela (Anexos) 17 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Promoção da Adesão à Terapêutica
Diabetes
Promoção da Adesão à Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 249 279 249 279 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 991 346 0 2 991 346
Tempo despendido em intervenções (horas) 17 948 075 0 17 948 075
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 89,5% 79,5% 9,9 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 209 394 199 423 9.971
Consumo de Recursos de Saúde (n) 628 183 894 911 -266 728
Hospitalizações 2 493 4 986 -2.493
Episódios de Urgência 2 493 4 986 -2.493
Consultas 623 197 884 940 -261.743
Valor Económico
Total (€) 37 112,1 mil 69 025,1 mil -31 913,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -9 512,5 mil 0,0 mil -9 512,5 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 4 679,8 mil 9 359,6 mil -4 679,8 mil
Episódios de Urgência 179,1 mil 358,3 mil - 179,1 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 41 765,7 mil 59 307,3 mil -17 541,6 mil
xxiv
Tabela (Anexos) 18 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Campanha de Identificação de Indivíduos não Controlados
Diabetes
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 24 684 24 684 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 24 684 0 24 684
Tempo despendido em intervenções (horas) 282 140 0 282 140
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 47,0% NA 47,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 80,0% 79,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 19 747 19 500 247
Consumo de Recursos de Saúde (n) 109 099 109 099 0
Hospitalizações 215 215 0
Episódios de Urgência 17 775 17 775 0
Consultas 91 109 91 109 0
Valor Económico
Total (€) 7 694,1 mil 7 838,7 mil - 144,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 149,5 mil 0,0 mil - 149,5 mil
Utentes (despesa) 4,9 mil 0,0 mil 4,9 mil
SNS (€)
Hospitalizações 455,3 mil 455,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 277,3 mil 1 277,3 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 106,0 mil 6 106,0 mil 0,0 mil
xxv
Tabela (Anexos) 19 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Programas de Gestão da Doença
Dislipidemia
Programas de Gestão da Doença
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 2 235 2 235 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 938 0 8 938
Tempo despendido em intervenções (horas) 107 256 0 107 256
Valor Social
Indicador Específico
Colesterol Total (mg/dl) 194,8 203,4 -8,6
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.
Anos com Qualidade de Vida 1 738 1 598 141
Consumo de Recursos de Saúde (n) 10 145 6 793 3 352
Hospitalizações 45 45 0
Episódios de Urgência 45 45 0
Consultas 10 055 6 704 3.352
Valor Económico
Total (€) 840,3 mil 538,4 mil 301,9 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 56,8 mil 0,0 mil - 56,8 mil
Utentes (despesa) 134,1 mil 0,0 mil 134,1 mil
SNS (€)
Hospitalizações 86,0 mil 86,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3,2 mil 3,2 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 673,9 mil 449,3 mil 224,6 mil
xxvi
Tabela (Anexos) 20 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)
Dislipidemia
Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs) ¥
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 7 157 7 157 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 14 314 0 14 314
Tempo despendido em intervenções (horas) 171 769 0 171 769
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 60,0% NA 60,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.
Anos com Qualidade de Vida 5 568 5 117 451
Consumo de Recursos de Saúde (n) 37 423 26 687 10 736
Hospitalizações 62 62 0
Episódios de Urgência 5 154 5 154 0
Consultas 32 207 21 471 10.736
Valor Económico
Total (€) 2 772,2 mil 1 929,1 mil 843,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 91,0 mil 0,0 mil - 91,0 mil
Utentes (despesa) 214,7 mil 0,0 mil 214,7 mil
SNS (€)
Hospitalizações 119,8 mil 119,8 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 370,4 mil 370,4 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 158,4 mil 1 439,0 mil 719,5 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.
xxvii
Tabela (Anexos) 21 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Promoção da Adesão à Terapêutica
Dislipidemia
Promoção da Adesão à Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 454 800 454 800 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 5 570 296 0 5 570 296
Tempo despendido em intervenções (horas) 33 421 774 0 33 421 774
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 87,5% 68,8% 18,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.
Anos com Qualidade de Vida 353 834 325 182 28.652
Consumo de Recursos de Saúde (n) 2064 791 1382 591 682 200
Hospitalizações 9 096 9 096 0
Episódios de Urgência 9 096 9 096 0
Consultas 2 046 599 1 364 399 682.200
Valor Económico
Total (€) 137 594,8 mil 109 588,4 mil 28 006,4 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -17 713,5 mil 0,0 mil -17 713,5 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 17 494,9 mil 17 494,9 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 653,6 mil 653,6 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 137 159,8 mil 91 439,9 mil 45 719,9 mil
xxviii
Tabela (Anexos) 22 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Dislipidemia
Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 72 560 72 560 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 72 560 0 72 560
Tempo despendido em intervenções (horas) 829 360 0 829 360
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 50,0% NA 50,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 60,0% 45,0% 15,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 43 536 32 652 10.884
Consumo de Recursos de Saúde (n) 320 701 320 701 0
Hospitalizações 631 631 0
Episódios de Urgência 52 250 52 250 0
Consultas 267 819 267 819 0
Valor Económico
Total (€) 22 616,9 mil 23 042,0 mil - 425,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 439,6 mil 0,0 mil - 439,6 mil
Utentes (despesa) 14,5 mil 0,0 mil 14,5 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 338,5 mil 1 338,5 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3 754,7 mil 3 754,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 17 948,8 mil 17 948,8 mil 0,0 mil
xxix
Tabela (Anexos) 23 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Programa de Gestão da Terapêutica
Alterações na Coagulação
Programa de Gestão da Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 42 160 42 160 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 84 320 0 84 320
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 011 840 0 1 011 840
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 56,0% NA 56,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 32 042 32 042 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 253 803 338 967 -85 163
Hospitalizações 422 843 -422
Episódios de Urgência 422 843 -422
Consultas 252 960 337 280 -84.320
Valor Económico
Total (€) 18 289,4 mil 23 819,7 mil -5 530,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 536,3 mil 0,0 mil - 536,3 mil
Utentes (despesa) 1 264,8 mil 0,0 mil 1 264,8 mil
SNS (€)
Hospitalizações 577,6 mil 1 155,1 mil - 577,6 mil
Episódios de Urgência 30,3 mil 60,6 mil - 30,3 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 16 953,0 mil 22 604,0 mil -5 651,0 mil
xxx
Tabela (Anexos) 24 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Aconselhamento Farmacêutico/ Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica
Alterações na Coagulação
Aconselhamento Farmacêutico/Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 1 436 1 436 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 436 0 1 436
Tempo despendido em intervenções (horas) 13 338 0 13 338
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço de
aconselhamento 77,7% NA 77,7 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 1 091 1 091 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 8 643 11 543 -2 900
Hospitalizações 14 29 -14
Episódios de Urgência 14 29 -14
Consultas 8 614 11 486 -2.871
Valor Económico
Total (€) 590,9 mil 811,2 mil - 220,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 7,1 mil 0,0 mil - 7,1 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 19,7 mil 39,3 mil - 19,7 mil
Episódios de Urgência 1,0 mil 2,1 mil - 1,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 577,3 mil 769,8 mil - 192,4 mil
xxxi
Tabela (Anexos) 25 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Monitorização de Parâmetros
Alterações na Coagulação
Monitorização de Parâmetros Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 594 594 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 130 0 7 130
Tempo despendido em intervenções (horas) 42 780 0 42 780
Valor Social
Indicador Específico
% utentes que preferem este serviço na farmácia 77,0% NA 77,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 452 452 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 3 577 4 777 -1 200
Hospitalizações 6 12 -6
Episódios de Urgência 6 12 -6
Consultas 3 565 4 753 -1.188
Valor Económico
Total (€) 270,9 mil 335,7 mil - 64,8 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 22,7 mil 0,0 mil - 22,7 mil
Utentes (despesa) 46,1 mil 0,0 mil 46,1 mil
SNS (€)
Hospitalizações 8,1 mil 16,3 mil - 8,1 mil
Episódios de Urgência 0,4 mil 0,9 mil - 0,4 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 238,9 mil 318,6 mil - 79,6 mil
xxxii
Tabela (Anexos) 26 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Aconselhamento Farmacêutico
Obesidade
Aconselhamento Farmacêutico Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 126 580 126 580 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 379 740 0 379 740
Tempo despendido em intervenções (horas) 3 527 785 0 3 527 785
Valor Social
Indicador Específico
Perímetro abdominal 113,0 107,1 5,9
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 85,0% 70,0% 15,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 107 542 88 606 18.936
Consumo de Recursos de Saúde (n) 559 458 559 458 0
Hospitalizações 1 101 1 101 0
Episódios de Urgência 91 150 91 150 0
Consultas 467 207 467 207 0
Valor Económico
Total (€) 38 326,7 mil 40 196,5 mil -1 869,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -1 869,7 mil 0,0 mil -1 869,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 334,9 mil 2 334,9 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 6 550,1 mil 6 550,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 31 311,5 mil 31 311,5 mil 0,0 mil
xxxiii
Tabela (Anexos) 27 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Monitorização de parâmetros
Obesidade
Monitorização de parâmetros
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 10 111 10 111 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 10 111 0 10 111
Tempo despendido em intervenções (horas) 60 666 0 60 666
Valor Social
Indicador Específico
IMC 37,0 38,8 -1,8
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 85,0% 69,5% 15,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 8 590 7 027 1.563
Consumo de Recursos de Saúde (n) 44 689 44 689 0
Hospitalizações 88 88 0
Episódios de Urgência 7 281 7 281 0
Consultas 37 320 37 320 0
Valor Económico
Total (€) 3 178,7 mil 3 210,8 mil - 32,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 32,2 mil 0,0 mil - 32,2 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 186,5 mil 186,5 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 523,2 mil 523,2 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 501,1 mil 2 501,1 mil 0,0 mil
xxxiv
Tabela (Anexos) 28 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Campanhas de identificação de indivíduos em risco
Obesidade
Campanhas de identificação de indivíduos em risco Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 37 079 37 079 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 37 079 0 37 079
Tempo despendido em intervenções (horas) 423 816 0 423 816
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes identificados 42,8% NA 42,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 28 180 28 180 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 163 883 163 883 0
Hospitalizações 323 323 0
Episódios de Urgência 26 701 26 701 0
Consultas 136 860 136 860 0
Valor Económico
Total (€) 11 557,6 mil 11 774,8 mil - 217,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 224,6 mil 0,0 mil - 224,6 mil
Utentes (despesa) 7,4 mil 0,0 mil 7,4 mil
SNS (€)
Hospitalizações 684,0 mil 684,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 918,7 mil 1 918,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 9 172,1 mil 9 172,1 mil 0,0 mil
xxxv
Tabela (Anexos) 29 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Aconselhamento Farmacêutico na Gravidez
Saúde Materna e da Criança
Aconselhamento Farmacêutico - Gravidez Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 82 367 82 367 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 329 083 0 1 329 083
Tempo despendido em intervenções (horas) 12 347 183 0 12 347 183
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço de
aconselhamento 47,8% NA 47,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,0% 72,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 60 128 59 304 824
Consumo de Recursos de Saúde (n) 364 046 364 046 0
Hospitalizações 717 717 0
Episódios de Urgência 59 312 59 312 0
Consultas 304 017 304 017 0
Valor Económico
Total (€) 19 612,3 mil 26 156,3 mil -6 544,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -6 544,0 mil 0,0 mil -6 544,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 519,4 mil 1 519,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 4 262,2 mil 4 262,2 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 20 374,7 mil 20 374,7 mil 0,0 mil
xxxvi
Tabela (Anexos) 30 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Gravidez
Saúde Materna e da Criança
Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos - Gravidez Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 31 652 31 652 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 31 652 0 31 652
Tempo despendido em intervenções (horas) 272 206 0 272 206
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes que sabem utilizar o dispositivo 71,0% 32,0% 39,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,0% 72,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 23 106 22 789 317
Consumo de Recursos de Saúde (n) 139 895 139 895 0
Hospitalizações 275 275 0
Episódios de Urgência 22 792 22 792 0
Consultas 116 827 116 827 0
Valor Económico
Total (€) 9 907,0 mil 10 051,3 mil - 144,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 144,3 mil 0,0 mil - 144,3 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 583,9 mil 583,9 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 637,9 mil 1 637,9 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 7 829,6 mil 7 829,6 mil 0,0 mil
xxxvii
Tabela (Anexos) 31 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Teste de Gravidez
Saúde Materna e da Criança
Teste de Gravidez
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 9 131 9 131 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 9 131 0 9 131
Tempo despendido em intervenções (horas) 54 786 0 54 786
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 6 940 6 940 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 40 357 40 357 0
Hospitalizações 79 79 0
Episódios de Urgência 6 575 6 575 0
Consultas 33 703 33 703 0
Valor Económico
Total (€) 2 930,5 mil 2 899,6 mil 30,9 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 29,0 mil 0,0 mil - 29,0 mil
Utentes (despesa) 60,0 mil 0,0 mil 60,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 168,4 mil 168,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 472,5 mil 472,5 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 258,7 mil 2 258,7 mil 0,0 mil
xxxviii
Tabela (Anexos) 32 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Aconselhamento Farmacêutico na Pediatria
Saúde Materna e da Criança
Aconselhamento Farmacêutico - Pediatria Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 482 647 482 647 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 312 247 0 1 312 247
Tempo despendido em intervenções (horas) 12 190 775 0 12 190 775
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço de
aconselhamento 51,7% NA 51,7 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 87,0% 87,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 419 903 419 903 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 2133 203 2133 203 0
Hospitalizações 4 199 4 199 0
Episódios de Urgência 347 554 347 554 0
Consultas 1 781 450 1 781 450 0
Valor Económico
Total (€) 146 807,2 mil 153 268,3 mil -6 461,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -6 461,1 mil 0,0 mil -6 461,1 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 8 903,1 mil 8 903,1 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 24 975,3 mil 24 975,3 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 119 390,0 mil 119 390,0 mil 0,0 mil
xxxix
Tabela (Anexos) 33 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Pediatria
Saúde Materna e da Criança
Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos - Pediatria Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 48 488 48 488 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 48 488 0 48 488
Tempo despendido em intervenções (horas) 416 996 0 416 996
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes que sabem utilizar o dispositivo 75,8% 40,0% 35,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 87,0% 87,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 42 184 42 184 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 214 307 214 307 0
Hospitalizações 422 422 0
Episódios de Urgência 34 916 34 916 0
Consultas 178 969 178 969 0
Valor Económico
Total (€) 15 176,7 mil 15 397,7 mil - 221,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 221,0 mil 0,0 mil - 221,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 894,4 mil 894,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 2 509,1 mil 2 509,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 11 994,2 mil 11 994,2 mil 0,0 mil
xl
Tabela (Anexos) 34 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração de medicamentos (incl injectáveis)
Intervenções Transversais
Administração de medicamentos (incl injectáveis) Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 59 941 59 941 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 59 941 0 59 941
Tempo despendido em intervenções (horas) 467 540 0 467 540
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço de
administração de injectáveis 77,1% NA 77,1 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 77,0% 76,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 46 155 45 555 599
Consumo de Recursos de Saúde (n) 264 927 264 927 0
Hospitalizações 521 521 0
Episódios de Urgência 43 164 43 164 0
Consultas 221 242 221 242 0
Valor Económico
Total (€) 18 909,3 mil 19 034,7 mil - 125,5 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 247,8 mil 0,0 mil - 247,8 mil
Utentes (despesa) 122,3 mil 0,0 mil 122,3 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 105,7 mil 1 105,7 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3 101,7 mil 3 101,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 14 827,3 mil 14 827,3 mil 0,0 mil
xli
Tabela (Anexos) 35 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração primeiros socorros
Intervenções Transversais
Administração de primeiros socorros Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 156 583 156 583 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 156 583 0 156 583
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 785 047 0 1 785 047
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes que resolveram a situação na
farmácia 65,8% NA 65,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 78,0% 76,0% 2,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 122 135 119 003 3.132
Consumo de Recursos de Saúde (n) 692 066 692 066 0
Hospitalizações 1 362 1 362 0
Episódios de Urgência 112 755 112 755 0
Consultas 577 948 577 948 0
Valor Económico
Total (€) 49 521,9 mil 49 724,2 mil - 202,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 946,1 mil 0,0 mil - 946,1 mil
Utentes (despesa) 743,8 mil 0,0 mil 743,8 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 888,4 mil 2 888,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 8 102,6 mil 8 102,6 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 38 733,2 mil 38 733,2 mil 0,0 mil
xlii
Tabela (Anexos) 36 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Vacinação
Intervenções Transversais
Vacinação
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 152 522 152 522 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 152 522 0 152 522
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 189 672 0 1 189 672
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes que se vacinaram na Farmácia vs.
C. Saúde 42,4% 25,8% 16,6 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 115 917 115 917 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 109 831 116 460 -6 629
Hospitalizações 0 402 -402
Episódios de Urgência 109 831 109 831 0
Consultas 0 6 226 -6.226
Valor Económico
Total (€) 7 459,8 mil 9 163,0 mil -1 703,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 630,5 mil 0,0 mil - 630,5 mil
Utentes (despesa) 197,9 mil 0,0 mil 197,9 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 853,3 mil - 853,3 mil
Episódios de Urgência 7 892,5 mil 7 892,5 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 417,3 mil - 417,3 mil
xliii
Tabela (Anexos) 37 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Apoio domiciliário ou lar/residência (excluindo entrega de medicamentos)
Intervenções Transversais
Apoio domiciliário ou lar/residência (excl entrega de medicamentos) Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 3 966 3 966 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 206 220 0 206 220
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 773 495 0 1 773 495
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 70,0% 60,0% 10,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 2 776 2 379 397
Consumo de Recursos de Saúde (n) 18 644 18 735 - 91
Hospitalizações 1 150 1 241 -91
Episódios de Urgência 2 856 2 856 0
Consultas 14 638 14 638 0
Valor Económico
Total (€) 6 122,4 mil 3 818,1 mil 2 304,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 940,0 mil 0,0 mil - 940,0 mil
Utentes (despesa) 3 437,7 mil 0,0 mil 3 437,7 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 438,5 mil 2 631,9 mil - 193,4 mil
Episódios de Urgência 205,2 mil 205,2 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 981,0 mil 981,0 mil 0,0 mil
xliv
Tabela (Anexos) 38 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Entrega de medicamentos ao domiciliário ou lar/residência
Intervenções Transversais
Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 95 823 0 95 823
Tempo despendido em intervenções (horas) 958 230 0 958 230
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes satisfeitos com o serviço 35,8% NA 35,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) - 76,7 mil 0,0 mil - 76,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 507,9 mil 0,0 mil - 507,9 mil
Utentes (despesa) 431,2 mil 0,0 mil 431,2 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
xlv
Tabela (Anexos) 39 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos
Intervenções Transversais
Indicação Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 464 600 0 7 464 600
Tempo despendido em intervenções (horas) 33 021 366 0 33 021 366
Valor Social
Indicador Específico
% de indivíduos com alívio dos sintomas 62,9% NA 62,9 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 85,5% 76,0% 9,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) -17 501,3 mil 0,0 mil -17 501,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -17 501,3 mil 0,0 mil -17 501,3 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
xlvi
Tabela (Anexos) 40 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM)
Intervenções Transversais
Indicação Farmacêutica de MNSRM Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 573 160 0 2 573 160
Tempo despendido em intervenções (horas) 11 382 962 0 11 382 962
Valor Social
Indicador Específico
% de indivíduos com alívio dos sintomas 82,6% NA 82,6 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 81,5% 76,0% 5,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 3251 373 6241 913 -2990 540
Hospitalizações 12 692 12 692 0
Episódios de Urgência 1 050 482 1 050 482 0
Consultas 2 188 200 5 178 740 -2.990.540
Valor Económico
Total (€) 243 014,0 mil 449 468,3 mil -206 454,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -6 033,0 mil 0,0 mil -6 033,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 26 909,7 mil 26 909,7 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 75 487,7 mil 75 487,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 146 649,7 mil 347 070,9 mil -200 421,2 mil
xlvii
Tabela (Anexos) 41 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Suplementos Alimentares
Intervenções Transversais
Indicação Farmacêutica de Suplementos Alimentares Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 4 746 750 0 4 746 750
Tempo despendido em intervenções (horas) 20 998 335 0 20 998 335
Valor Social
Indicador Específico
% de indivíduos com alívio dos sintomas 63,8% NA 63,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 85,5% 76,0% 9,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) -11 129,1 mil 0,0 mil -11 129,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -11 129,1 mil 0,0 mil -11 129,1 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
xlviii
Tabela (Anexos) 42 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Aconselhamento na dispensa de Medicamentos de Uso Veterinário (MUV)
Intervenções Transversais
Aconselhamento na dispensa de MUV Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 983 620 0 983 620
Tempo despendido em intervenções (horas) 9 137 830 0 9 137 830
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço de
aconselhamento 59,2% NA 59,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) -4 843,0 mil 0,0 mil -4 843,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -4 843,0 mil 0,0 mil -4 843,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
xlix
Tabela (Anexos) 43 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar – Aconselhamento Farmacêutico
Intervenções Transversais
Protecção Solar - Aconselhamento Farmacêutico Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 814 320 814 320 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 814 320 0 814 320
Tempo despendido em intervenções (horas) 7 565 033 0 7 565 033
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 92,5% 76,0% 16,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 753 246 618 883 134.363
Consumo de Recursos de Saúde (n) 3599 132 3599 132 0
Hospitalizações 7 085 7 085 0
Episódios de Urgência 586 392 586 392 0
Consultas 3 005 655 3 005 655 0
Valor Económico
Total (€) 254 584,2 mil 258 593,7 mil -4 009,5 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -4 009,5 mil 0,0 mil -4 009,5 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 15 021,3 mil 15 021,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 42 138,1 mil 42 138,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 201 434,2 mil 201 434,2 mil 0,0 mil
l
Tabela (Anexos) 44 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar – Campanhas de recomendação de Protecção Solar
Intervenções Transversais
Protecção Solar - Campanhas de recomendação de Protecção Solar Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 73 872 73 872 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 73 872 0 73 872
Tempo despendido em intervenções (horas) 844 357 0 844 357
Valor Social
Indicador Específico
% indivíduos rastreados na campanhas aos quais
foi oferecido aconselhamento sobre o protector
e estes adquiriram
85,5% NA 85,5 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 56 143 56 143 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 326 500 326 500 0
Hospitalizações 643 643 0
Episódios de Urgência 53 195 53 195 0
Consultas 272 662 272 662 0
Valor Económico
Total (€) 23 025,9 mil 23 458,6 mil - 432,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 447,5 mil 0,0 mil - 447,5 mil
Utentes (despesa) 14,8 mil 0,0 mil 14,8 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 362,7 mil 1 362,7 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3 822,6 mil 3 822,6 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 18 273,3 mil 18 273,3 mil 0,0 mil
li
Tabela (Anexos) 45 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Programas de Cessação Tabágica
Intervenções Transversais
Programas de Cessação Tabágica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 1 007 1 007 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 4 027 0 4 027
Tempo despendido em intervenções (horas) 48 325 0 48 325
Valor Social
Indicador Específico
% de indivíduos que se mantiveram abstinentes
após 3 meses 69,3% NA 69,3 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 78,0% 77,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 785 775 10
Consumo de Recursos de Saúde (n) 4 450 4 450 0
Hospitalizações 9 9 0
Episódios de Urgência 725 725 0
Consultas 3 716 3 716 0
Valor Económico
Total (€) 338,4 mil 319,7 mil 18,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 25,6 mil 0,0 mil - 25,6 mil
Utentes (despesa) 44,3 mil 0,0 mil 44,3 mil
SNS (€)
Hospitalizações 18,6 mil 18,6 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 52,1 mil 52,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 249,0 mil 249,0 mil 0,0 mil
lii
Tabela (Anexos) 46 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação Individualizada da Terapêutica
Intervenções Transversais
Preparação Individualizada da Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 8 667 8 667 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 104 004 0 104 004
Tempo despendido em intervenções (horas) 4 160 160 0 4 160 160
Valor Social
Indicador Específico
% desperdício 1,0% 18,0% -17,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 6 587 6 587 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 38 306 38 306 0
Hospitalizações 75 75 0
Episódios de Urgência 6 241 6 241 0
Consultas 31 990 31 990 0
Valor Económico
Total (€) 1 899,4 mil 2 752,3 mil - 852,8 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -2 204,9 mil 0,0 mil -2 204,9 mil
Utentes (despesa) 1 352,1 mil 0,0 mil 1 352,1 mil
SNS (€)
Hospitalizações 159,9 mil 159,9 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 448,5 mil 448,5 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 143,9 mil 2 143,9 mil 0,0 mil
liii
Tabela (Anexos) 47 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Revisão da terapêutica (Brown Bag Review)
Intervenções Transversais
Revisão da terapêutica (Brown Bag Review) Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 11 564 11 564 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 343 0 19 343
Tempo despendido em intervenções (horas) 326 130 0 326 130
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes com problemas identificados 46,8% NA 46,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 8 789 8 789 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 51 113 51 113 0
Hospitalizações 101 101 0
Episódios de Urgência 8 328 8 328 0
Consultas 42 684 42 684 0
Valor Económico
Total (€) 3 660,7 mil 3 672,4 mil - 11,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 172,8 mil 0,0 mil - 172,8 mil
Utentes (despesa) 161,1 mil 0,0 mil 161,1 mil
SNS (€)
Hospitalizações 213,3 mil 213,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 598,4 mil 598,4 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 860,6 mil 2 860,6 mil 0,0 mil
liv
Tabela (Anexos) 48 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Identificação de Erros de Prescrição
Intervenções Transversais
Identificação de Erros de Prescrição Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 79 843 738 0 79 843 738
Tempo despendido em intervenções (horas) 414 976 650 0 414 976 650
Valor Social
Indicador Específico
% erros de prescrições identificados 8,6% NA 8,6 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 88,1% 76,0% 12,1 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 1808 443 3340 247 -1531 805
Hospitalizações 8 953 17 905 -8.953
Episódios de Urgência 8 953 17 905 -8.953
Consultas 1 790 537 3 304 436 -1.513.899
Valor Económico
Total (€) -80 313,1 mil 260 709,2 mil -341 022,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -219 937,6 mil 0,0 mil -219 937,6 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 18 982,2 mil 37 964,4 mil -18 982,2 mil
Episódios de Urgência 643,3 mil 1 286,7 mil - 643,3 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 119 999,0 mil 221 458,1 mil -101 459,1 mil
lv
Tabela (Anexos) 49 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação de Manipulados
Intervenções Transversais
Preparação de Manipulados Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 148 828 148 828 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 148 828 0 148 828
Tempo despendido em intervenções (horas) 6 076 647 0 6 076 647
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 113 109 113 109 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 657 790 657 790 0
Hospitalizações 1 295 1 295 0
Episódios de Urgência 107 171 107 171 0
Consultas 549 324 549 324 0
Valor Económico
Total (€) 44 040,9 mil 47 261,5 mil -3 220,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -3 220,6 mil 0,0 mil -3 220,6 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 745,3 mil 2 745,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 7 701,3 mil 7 701,3 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 36 814,8 mil 36 814,8 mil 0,0 mil
lvi
Intervenções futuras
Tabela (Anexos) 50 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Ajuste de
Dose na Terapêutica Anticoagulante
Integração com os Cuidados Secundários
Ajuste de Dose na Terapêutica Anticoagulante
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 32 965 32 965 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 0 0 0
Tempo despendido em intervenções (horas) 0 0 0
Valor Social
Indicador Específico
% de indivíduos identificados não controlados 62,0% 0,0% 62,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 70,0% 69,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 23 075 22 746 330
Consumo de Recursos de Saúde (n) 100 212 122 991 -22 779
Hospitalizações 659 659 0
Episódios de Urgência 659 659 0
Consultas 98 894 121 672 -22.779
Valor Económico
Total (€) 7 578,3 mil 9 104,9 mil -1 526,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 903,2 mil 903,2 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 47,4 mil 47,4 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 627,7 mil 8 154,3 mil -1 526,6 mil
lvii
Tabela (Anexos) 51 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar
Integração com os Cuidados Secundários
Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 126 118 126 118 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n)* 1 513 416 0 1 513 416
Tempo despendido em intervenções (horas) * 6 205 006 0 6 205 006
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 103 385 92 066 11.319
Consumo de Recursos de Saúde (n) 664 175 854 929 -190 753
Hospitalizações 1 097 1 097 0
Episódios de Urgência 90 818 90 818 0
Consultas 572 260 763 014 -190.753
Valor Económico
Total (€) 43 915,9 mil 59 988,6 mil -16 072,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada)* -3 288,7 mil 0,0 mil -3 288,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 326,4 mil 2 326,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 6 526,2 mil 6 526,2 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 38 352,0 mil 51 136,0 mil -12 784,0 mil *Conforme referido na Secção 3 Métodos, considerou-se exclusivamente a intervenção em Saúde Pública dos
farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.
lviii
Tabela (Anexos) 52 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Programas de Gestão da Doença na Artrite
Integração com os Cuidados Secundários
Programas de Gestão da Doença na Artrite Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 10 317 10 317 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 41 268 0 41 268
Tempo despendido em intervenções (horas) 495 211 0 495 211
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 64,2% NA 64,2 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 79,5% 77,0% 2,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 8 202 7 944 258
Consumo de Recursos de Saúde (n) 43 628 59 619 -15 991
Hospitalizações 90 90 0
Episódios de Urgência 7 429 7 429 0
Consultas 36 109 52 100 -15.991
Valor Económico
Total (€) 2 881,7 mil 4 215,9 mil -1 334,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 262,5 mil 0,0 mil - 262,5 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 190,3 mil 190,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 533,9 mil 533,9 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 420,0 mil 3 491,7 mil -1 071,7 mil
lix
Tabela (Anexos) 53 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Detecção Precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)
Integração com os Cuidados Secundários
Detecção Precoce do VIH Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 12 458 12 458 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 12 458 0 12 458
Tempo despendido em intervenções (horas) 149 500 0 149 500
Valor Social
Indicador Específico
% doentes detectados 0,8% NA 0,8 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 10 213 9 095 1.118
Consumo de Recursos de Saúde (n) 78 379 90 838 -12 458
Hospitalizações 108 108 0
Episódios de Urgência 8 971 8 971 0
Consultas 69 300 81 758 -12.458
Valor Económico
Total (€) 5 439,6 mil 6 353,8 mil - 914,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 79,2 mil 0,0 mil - 79,2 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 229,8 mil 229,8 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 644,7 mil 644,7 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 4 644,3 mil 5 479,3 mil - 834,9 mil
lx
Tabela (Anexos) 54 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Reconciliação da Terapêutica
Integração com os Cuidados Secundários
Reconciliação da Terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o
ambulatório) Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 651 852 651 852 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 651 852 0 651 852
Tempo despendido em intervenções (horas) 7 822 225 0 7 822 225
Valor Social
Indicador Específico
% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM
referenciados) 80,0% NA 80,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 64,0% 58,0% 6,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 417 185 378 074 39.111
Consumo de Recursos de Saúde (n) 2881 056 2881 056 0
Hospitalizações 5 671 5 671 0
Episódios de Urgência 469 399 469 399 0
Consultas 2 405 986 2 405 986 0
Valor Económico
Total (€) 202 854,9 mil 207 000,7 mil -4 145,8 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -4 145,8 mil 0,0 mil -4 145,8 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 12 024,3 mil 12 024,3 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 33 731,0 mil 33 731,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 161 245,4 mil 161 245,4 mil 0,0 mil
lxi
Tabela (Anexos) 55 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Toma Observada Directa (TOD) na Tuberculose
Integração com os Cuidados Secundários
Tuberculose – Toma Observada Directa Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 1 993 1 993 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 103 618 0 103 618
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 347 034 0 1 347 034
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes que terminam o tratamento 78,1% 38,0% 40,1 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 55,7% 47,0% 8,7 pp.
Anos com Qualidade de Vida 1 110 937 173
Consumo de Recursos de Saúde (n) 12 412 19 386 -6 974
Hospitalizações 17 17 0
Episódios de Urgência 1 435 1 435 0
Consultas 10 960 17 934 -6.974
Valor Económico
Total (€) 860,6 mil 1 341,8 mil - 481,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 13,7 mil 0,0 mil - 13,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 36,8 mil 36,8 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 103,1 mil 103,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 734,5 mil 1 201,9 mil - 467,4 mil
lxii
Tabela (Anexos) 56 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Aconselhamento ao viajante
Integração com os Cuidados Primários
Aconselhamento ao viajante Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 8 114 8 114 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 114 0 8 114
Tempo despendido em intervenções (horas) 97 366 0 97 366
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes satisfeitos com o serviço 75,0% NA 75,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 6 167 6 167 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 35 861 35 861 0
Hospitalizações 71 71 0
Episódios de Urgência 5 843 5 843 0
Consultas 29 948 29 948 0
Valor Económico
Total (€) 2 525,0 mil 2 576,6 mil - 51,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 51,6 mil 0,0 mil - 51,6 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 149,7 mil 149,7 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 419,9 mil 419,9 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 007,1 mil 2 007,1 mil 0,0 mil
lxiii
Tabela (Anexos) 57 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Gestão da terapêutica da dor
Integração com os Cuidados Primários
Gestão da Terapêutica da Dor Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 3 854 3 854 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 15 417 0 15 417
Tempo despendido em intervenções (horas) 185 003 0 185 003
Valor Social
Indicador Específico
% de utentes com algum benefício 80,3% NA 80,3 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 64,9% 59,0% 5,9 pp.
Anos com Qualidade de Vida 2 501 2 274 227
Consumo de Recursos de Saúde (n) 11 640 14 380 -2 740
Hospitalizações 39 77 -39
Episódios de Urgência 39 77 -39
Consultas 11 563 14 226 -2.663
Valor Económico
Total (€) 761,4 mil 1 122,4 mil - 361,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 98,1 mil 0,0 mil - 98,1 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 81,7 mil 163,4 mil - 81,7 mil
Episódios de Urgência 2,8 mil 5,5 mil - 2,8 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 774,9 mil 953,4 mil - 178,5 mil
lxiv
Tabela (Anexos) 58 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Detecção Precoce da Osteoporose
Integração com os Cuidados Primários
Detecção Precoce da Osteoporose Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 150 331 150 331 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 150 331 0 150 331
Tempo despendido em intervenções (horas) 1 718 286 0 1 718 286
Valor Social
Indicador Específico
% doentes identificados em campanhas de
detecção da osteoporose 35,0% 0,0% 35,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 114 252 114 252 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 664 434 664 434 0
Hospitalizações 1 308 1 308 0
Episódios de Urgência 108 254 108 254 0
Consultas 554 873 554 873 0
Valor Económico
Total (€) 46 828,2 mil 47 738,9 mil - 910,7 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 910,7 mil 0,0 mil - 910,7 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 2 773,1 mil 2 773,1 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 7 779,1 mil 7 779,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 37 186,7 mil 37 186,7 mil 0,0 mil
lxv
Tabela (Anexos) 59 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Programas de Gestão da Doença na Depressão
Integração com os Cuidados Primários
Programas de Gestão da Doença na Depressão Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 64 585 64 585 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 258 338 0 258 338
Tempo despendido em intervenções (horas) 3 100 061 0 3 100 061
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 90,0% 73,0% 17,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 78,0% 77,0% 1,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 50 376 49 730 646
Consumo de Recursos de Saúde (n) 466 869 515 308 -48 438
Hospitalizações 562 562 0
Episódios de Urgência 46 507 46 507 0
Consultas 419 800 468 238 -48.438
Valor Económico
Total (€) 31 024,7 mil 35 914,0 mil -4 889,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -1 643,0 mil 0,0 mil -1 643,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 1 191,4 mil 1 191,4 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 3 342,0 mil 3 342,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 28 134,3 mil 31 380,6 mil -3 246,3 mil
lxvi
Tabela (Anexos) 60 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Programas de Gestão da Doença na Rinite
Integração com os Cuidados Primários
Programas de Gestão da Doença na Rinite Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 635 502 635 502 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 542 010 0 2 542 010
Tempo despendido em intervenções (horas) 30 504 116 0 30 504 116
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 88,3% 56,7% 31,7 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 66,5% 63,0% 3,5 pp.
Anos com Qualidade de Vida 422 609 400 367 22.243
Consumo de Recursos de Saúde (n) 3005 164 3068 714 -63 550
Hospitalizações 5 529 5 529 0
Episódios de Urgência 457 625 457 625 0
Consultas 2 542 010 2 605 560 -63.550
Valor Económico
Total (€) 198 802,0 mil 219 228,2 mil -20 426,2 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -16 167,2 mil 0,0 mil -16 167,2 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 11 722,8 mil 11 722,8 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 32 885,0 mil 32 885,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 170 361,4 mil 174 620,5 mil -4 259,0 mil
lxvii
Tabela (Anexos) 61 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Renovação da Terapêutica
Integração com os Cuidados Primários
Renovação da Terapêutica Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 38 471 974 0 38 471 974
Tempo despendido em intervenções (horas) 157 735 093 0 157 735 093
Valor Social
Indicador Específico
MPR (Medication Possession Ratio) 81,3% 61,3% 20,0 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) -83 599,6 mil 0,0 mil -83 599,6 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -83 599,6 mil 0,0 mil -83 599,6 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
lxviii
Tabela (Anexos) 62 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras tecnologias
Intervenções Transversais
Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras
tecnologias Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 23 095 23 095 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 23 095 0 23 095
Tempo despendido em intervenções (horas) 198 621 0 198 621
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 17 553 17 553 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 102 077 102 077 0
Hospitalizações 201 201 0
Episódios de Urgência 16 631 16 631 0
Consultas 85 245 85 245 0
Valor Económico
Total (€) 7 228,9 mil 7 334,1 mil - 105,3 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) - 105,3 mil 0,0 mil - 105,3 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 426,0 mil 426,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 1 195,1 mil 1 195,1 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 5 713,0 mil 5 713,0 mil 0,0 mil
lxix
Tabela (Anexos) 63 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Monitorização posterior dos utentes
Intervenções Transversais
Monitorização posterior dos utentes Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 0 0 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 401 300 0 2 401 300
Tempo despendido em intervenções (horas) 10 622 700 0 10 622 700
Valor Social
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 0 0 0
Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0
Hospitalizações 0 0 0
Episódios de Urgência 0 0 0
Consultas 0 0 0
Valor Económico
Total (€) -5 630,0 mil 0,0 mil -5 630,0 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -5 630,0 mil 0,0 mil -5 630,0 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
lxx
Tabela (Anexos) 64 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Programas de Tratamento de Substituição Opiácea
Intervenções Transversais
Programas de Tratamento de Substituição Opiácea
Com
intervenção
Sem
Intervenção Diferença
População Abrangida (n) 3 090 3 090 0
Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 160 680 0 160 680
Tempo despendido em intervenções (horas) 2 088 840 0 2 088 840
Valor Social
Indicador Específico
% de doentes com alta do programa 7,9% NA 7,9 pp.
Qualidade de Vida
Qualidade de Vida (%) 73,0% 66,0% 7,0 pp.
Anos com Qualidade de Vida 2 254 2 039 215
Consumo de Recursos de Saúde (n) 13 657 13 657 0
Hospitalizações 27 27 0
Episódios de Urgência 2 225 2 225 0
Consultas 11 405 11 405 0
Valor Económico
Total (€) - 125,8 mil 981,3 mil -1 107,1 mil
Farmácia (€)
Intervenção Farmacêutica (remunerada e não
remunerada) -1 107,1 mil 0,0 mil -1 107,1 mil
Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil
SNS (€)
Hospitalizações 57,0 mil 57,0 mil 0,0 mil
Episódios de Urgência 159,9 mil 159,9 mil 0,0 mil
Consultas (C. Saúde e Hospitais) 764,4 mil 764,4 mil 0,0 mil
lxxi
Anexo II – Estratégia de Pesquisa
Na Tabela (Anexos) 65 apresenta-se a estratégia de pesquisa utilizada na revisão da
literatura explicitada no capítulo Métodos, na Secção 3.2 - Revisão da literatura. Esta mesma
estratégia teve como objectivo a recolha de dados para a parametrização do modelo, bem como
dos indicadores micro mais utilizados para a avaliação das intervenções relatadas.
A presente estratégia de pesquisa contou, em primeiro lugar com termos de indexação
e presentes no título e resumo relativos a farmácias, farmacêuticos ou de intervenções
farmacêuticas, em segundo lugar com termos relativos a intervenções (actuais e futuras) e, por
fim, com termos relativos aos resultados pretendidos (custos e qualidade de vida). Os primeiros
termos foram agregados entre eles com o operador boleano “OR”. Os segundos e terceiros
termos foram agregados com o operador boleano “OR”, os quais foram, por sua vez, agregados
aos primeiros termos (farmácias, farmacêuticos ou intervenções farmacêuticas) através do
operador “AND”. Por fim, os resultados foram filtrados para retornarem apenas referências
cujos estudos tivessem sido realizados em humanos (Filter: “Humans”).
Tabela (Anexos) 65 – Estratégia de pesquisa para a parametrização do modelo
Nr. PubMed search
Inte
rven
ções
far
mac
êu
tica
s
1. “Pharmaceutical services” [mh] OR “Pharmaceutical service*” [tiab] OR “pharmacy service*” [tiab] OR “pharmaceutic service*” [tiab] OR “pharmaceutical care*” [tiab] OR “pharmacy care*” [tiab] OR “pharmaceutic care*” [tiab] OR “pharmacy intervention*” [tiab] OR “pharmaceutical intervention*” [tiab] OR “pharmaceutic intervention*” [tiab] OR services/interventions [tiab] OR interventions/services [tiab] OR “pharmacy practice” [tiab]
2. Pharmacies [mh] OR “community pharmacy” [tiab] OR “community pharmacies” [tiab] OR pharmacy-based [tiab] OR “independent pharmacy” [tiab] OR “independent pharmacies” [tiab] OR “retail pharmacy” [tiab] OR “retail pharmacies” [tiab] OR “chain pharmacy” [tiab] OR “chain pharmacies” [tiab] OR “clinical pharmacy” [tiab] OR “ambulatory pharmacy” [tiab] OR “ambulatory pharmacies” [tiab] OR “ambulatory setting” [tiab]
3. Pharmacists [mh] OR “community pharmacist*” [tiab] OR “pharmacist* intervention” [tiab] OR “pharmacy practitioner*” [tiab] OR “pharmacist care” [tiab]
4. #1 OR #2 OR #3
Act
uai
s
5. Asma/DPOC: ((Asthma [mh] OR Asthma [tiab] OR “Pulmonary Disease, Chronic Obstructive” [mh] OR “Chronic obstructive pulmonary disease” [tiab] OR COPD [tiab]) AND (management [tiab] OR control [tiab] OR education [tiab] OR care [tiab] OR plan [tiab] OR intervention [tiab] OR service [tiab])) OR “inhaler technique” [tiab] OR “inhalation technique” [tiab]
6. Rinite: (Rhinitis [mh] OR Rhinitis [tiab] OR Rhinitides [tiab]) AND (management [tiab] OR control [tiab] OR education [tiab] OR care [tiab] OR plan [tiab] OR intervention [tiab] OR service [tiab])
7. Cessação tabágica: “tobacco use cessation” [mh] OR “tobacco use cessation” [tiab] OR “Smoking Cessation” [tiab] OR “Smoking-Cessation” [tiab] OR “giving
lxxii
up smoking” [tiab] OR “quit* smoking” [tiab] OR “tobacco cessation” [tiab] OR “nicotine therapy” [tiab] OR “nicotine replacement” [tiab]
8. Dislipidemia, outros CV: “lipid management” [tiab] OR “cholesterol risk” [tiab] OR “lipid screening” [tiab] OR “lipid profile” [tiab] OR “cholesterol test*” [tiab] OR “cholesterol screening” [tiab] OR “cholesterol measurement” [tiab] OR “Cholesterol level*” [tiab] OR “total blood cholesterol” [tiab] OR "cardiovascular risk" [tiab] OR “Cardiovascular disease management” [tiab] OR “cholesterol risk management” [tiab] OR “cholesterol management” [tiab] OR “triglyceride* management” [tiab] OR “triglyceride* screening” [tiab] OR “triglyceride* profile” [tiab] OR “triglyceride* test*” [tiab] OR “triglyceride* measurement” [tiab] OR “triglyceride* level*” [tiab]
9. Diabetes: “glycemic control” [tiab] OR “glycaemic control” [tiab] OR “diabetes control“ [tiab] OR “glucose control” [tiab] OR “diabetes management” [tiab] OR “diabetes follow-up” [tiab] OR “monitoring of blood glucose” [tiab] OR “diabetes monitoring” [tiab] OR “diabetes education” [tiab] OR “diabetes care” [tiab] OR “diabetes service*” [tiab] OR “Insulin Pens” [tiab] OR “insulin device*” [tiab] OR “insulin medical device*” [tiab] OR “insulin administration*” [tiab]
10. Hipertensão: “hypertension management” [tiab] OR “hypertension control” OR “hypertension care” [tiab] OR “hypertension screening” [tiab] OR “hypertension follow-up” [tiab] OR “blood pressure” [tiab]
11. Monitorização do INR: “Blood Coagulation Tests” [mh] OR “Blood Coagulation Tests” [tiab] OR “INR monitoring” [tiab] OR “INR control” OR “warfarin education” [tiab] OR “warfarin management” [tiab] OR “warfarin control” [tiab] OR “warfarin treatment” [tiab] OR “warfarin service*” [tiab] OR “anticoagulation management” [tiab] OR “anti-coagulation management” [tiab] OR “anticoagulation education” [tiab] OR “anti-coagulation education” [tiab]
12. Obesidade: “weight management” [tiab] OR weight-management [tiab] OR “obesity control” [tiab] OR “weight loss” [tiab] OR “weight control” [tiab] OR “counterweight pharmacy program*” [tiab] OR “counterweight program*” [tiab] OR ((“Abdominal perimeter” [tiab] OR “body mass index” [tiab] OR BMI [tiab]) AND (measurement* [tiab] OR assess* [tiab] or management* [tiab] OR program* [tiab] OR service [tiab]))
13. Valormed: “Medicine waste” [tiab] OR “Returned medicine” [tiab] OR OR “Return of unwanted medicines” [tiab] OR “drug take-back program*” [tiab] OR “drug take-back service” [tiab] OR “medication-take back” [tiab]
14. Vacinação/Administração de injectáveis: Vaccination [mh] OR Vaccination [tiab] OR immunization [tiab] OR Vaccines [mh] OR vaccines [tiab] OR “parenteral drugs” [tiab] OR “Injectable administration” [tiab] OR “parenteral administration” [tiab]
15. Troca de Seringas: “Needle-Exchange programs” [mh] OR “Needle-Exchange program*” [tiab] “Needle Exchange program*” [tiab] OR NEP [tiab] OR “needle-exchange service” [tiab] OR “needle exchange service” [tiab] OR “Syringe exchange program*” [tiab] OR “Syringe-exchange program*” [tiab] OR SEP [tiab] OR “needle-syringe program*” [tiab] OR “Needle and Syringe Program*” [tiab] OR NSP [tiab]
16. Campanha de protecção solar: (“Sunscreening Agents” [mh] OR “Sunscreen*” [tiab] OR “solar protection” [tiab] OR “sun protection” [tiab] OR “ ultraviolet
lxxiii
radiation” [tiab] OR “skin cancer” [tiab] OR melanoma [tiab]) AND (prevention [tiab] OR program* [tiab] OR screening [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab] OR awareness [tiab])
17. Consultas: “nutrition* consult*” [tiab] OR “nutrition* advice*” [tiab] OR “nutrition* assessment*” [tiab] OR “podiatry” [tiab] OR “physiotherapy” [tiab] OR “diabetic foot” [tiab]
18. Teste Gravidez: “Pregnancy Tests” [mh] OR “pregnancy test*” [tiab]
19. Hiperuricémia: (Hyperuricemia [mh] OR Hyperuricemia [tiab] OR “uric acid” [tiab] OR gout [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])
20. Hemoglobina Glicada: (Hemoglobins [mh] OR Hemoglobin* [tiab] OR Haemoglobin* [tiab] OR anemia [tiab] OR anaemia [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])
21. PSA: (“Prostate-Specific Antigen” [mh] OR “Prostate-Specific Antigen” [tiab] OR PSA [tiab] OR “prostate cancer” [tiab]) AND (risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])
22. GPT: (“Alanine Transaminase” [mh] OR “Alanine Transaminase” [tiab] OR “glutamic-pyruvate transaminase” [tiab] OR GPT [tiab]) AND (management [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])
23. Creatinina: (creatinine [tiab] OR “renal function” [tiab] OR “renal impairment” [tiab] OR “chronic kidney disease” [tiab] OR CKD [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])
24. Hearing screening: (hearing [tiab] OR audio* [tiab]) AND (screening [tiab] OR evaluaton* [tiab] OR test* [tiab] OR loss [tiab] OR “early detection” [tiab])
25. Biological components collection: (“biologic component*” [tiab] OR “biologic specimen*” [tiab] OR “biological component*” [tiab] OR “biological specimen*” [tiab] OR blood [tiab] OR urine [tiab] OR faeces [tiab] OR saliva [tiab]) AND collect* [tiab]
26. First aid: ((“first aid” [mh] OR “first aid*” [tiab]) AND (administration [tiab] OR service [tiab] OR practice [tiab])) OR (“wound management” [tiab] OR “wound care” [tiab] OR “wound dressing” [tiab] OR “burn management” [tiab] OR “burn care” [tiab] OR “burn dressing” [tiab])
27. Generics: “Drugs, Generic” [mh] OR “generic drug*” [tiab]
28. MSNRM: (“minor ailment*” [tiab] OR PMAS [tiab] OR MAS [tiab] OR “common illness*” [tiab] OR “self-limiting illness*” [tiab] OR “common condition*” [tiab] OR “self-limiting condition*” [tiab] OR “over-the-counter” [tiab] OR “over the counter” [tiab] OR OTC [tiab]) AND (scheme* [tiab] OR service* [tiab])
29. ADR/medication errors: “Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions” [mh] OR “Drug-Related Problem*” [tiab] OR “medication-related problems” [tiab] OR” drug safety” [tiab] OR “dosing inadequacy” [tiab] OR “drug dosing
lxxiv
error” [tiab] OR “adverse drug reaction” [tiab] OR ADR [tiab] OR “adverse reaction” [tiab] OR “adverse event*” [tiab] OR “adverse drug event*” [tiab] OR “drug toxicit*” [tiab] OR “drug side effect*” [tiab] OR “medication error*” [tiab] OR “prescribing error*” [tiab] OR “prescription error*” [tiab]
30. CheckMed: “brown bag medication review*” [tiab] OR “brown-bag medication review*” [tiab] OR “brown bag review*” [tiab] OR “brown-bag review*” [tiab] OR “Brown bag counseling” [tiab] OR “Brown-bag counseling” [tiab] OR “brown bag check-up” [tiab] OR “brown-bag check-up” [tiab] OR “brown bag program*” [tiab] OR “brown-bag program*” [tiab] OR “drug utilization review” [tiab] OR “medication review*” [tiab]
31. Preparação individulizada terapêutica: “Drug-dispensing system*” [tiab] OR “Drug-dispensing service*” [tiab] OR “Drug dispensing system*” [tiab] OR “Drug dispensing service*” [tiab] OR “Dose-dispensing system*” [tiab] OR “Dose-dispensing service*” [tiab] OR “Dose dispensing system*” [tiab] OR “Dose dispensing service*” [tiab]
32. Autovigilância: (self-management [tiab] OR self-surveillance [tiab] OR auto-management [tiab] OR auto-surveillance [tiab]) AND (training* [tiab] OR education* [tiab] OR program* [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab])
33. Medication management/administration: “Medication Therapy Management” [mh] OR “Therapy Management” [tiab] OR “Medication Management” [tiab] OR “Medication review*” [tiab] OR “therapeutic drug monitoring” [tiab] OR “patient medication records” [tiab] OR “medication counselling” [tiab] OR “treatment monitoring” [tiab] OR “Home Medicines Reviews” [tiab] OR “target drug program” [tiab] OR “Drug dosing service” [tiab] OR “dosing adjustment service” [tiab] OR polymedicat* [tiab] OR “drug administration” [tiab] OR “administration of drug*” [tiab]
34. Disease management: “disease management” [tiab] OR “case management” [tiab] OR “patient monitoring” [tiab] OR “screening services” [tiab] OR “patient follow-up” OR “disease follow-up” OR “patient group direction” [tiab]
35. Apoio domiciliário/lar: “home care” [tiab] OR “home support” [tiab] OR “home service*” [tiab] OR “nursing home care” [tiab] OR “nursing home support” [tiab] OR “nursing home service*” [tiab] OR “residence care” [tiab] OR “residence support” [tiab] OR “residence service*” [tiab]
36. Educação: “Health Education” [mh] OR “health education” [tiab] OR “health promotion” [tiab] OR “promotion of health” [tiab] OR “disease education” [tiab] OR “therapy education” [tiab] OR “therapeutic education” [tiab]
37. Adesão: “Medication Adherence” [mh] OR Adheren* [tiab] OR Nonadheren* [tiab] OR Non-adheren* [tiab] OR “Non adheren*” [tiab] OR persisten* [tiab] OR “drug complian*” [tiab] OR drug-complian* [tiab] OR “medication complian*” [tiab] OR medication-complian* [tiab] OR “complian* to medication” [tiab] OR non-complian* [tiab] OR “non complian*” [tiab] OR noncomplian* [tiab]
38. Preparação de Manipulados: “Drug Compounding” [mh] OR “compounding” [tiab]OR “Drug Preparation*” [tiab]
39. Dispensa de MUV: “Veterinary Drugs” [mh] OR “veterinary medicinal products” [tiab] OR “veterinary medicine*” [tiab] OR “veterinary drug*” [tiab] OR “ veterinary advice” [tiab] or “veterinary consultancy” [tiab]
lxxv
40. Estágios curriculares: “internship*” [tiab] OR “academic education” [tiab] OR “pharmacy residency training” [tiab] OR “fellowship*” [tiab] OR “student training” [tiab] OR traineeship [tiab] OR “pharmacy trainee” [tiab] OR “pharmaceutic trainee” [tiab]
41. Projetos de investigação: research [tiab] OR “non-interventional studies” [tiab] OR “non interventional studies” [tiab] OR “observational studies” [tiab] OR “regulatory studies” [tiab]
42. Inspecção de kits de primeiros socorros: “first-aid kits” [tiab] OR “first aid kits” [tiab]
43. Retirar medicamentos do Mercado com problemas de qualidade: “Drug Recalls” [mh] OR “drug recall” [tiab] OR drug-recall [tiab] OR "medication recall" [tiab]
Futu
ros
44. Dispositivos de auto administração: (auto-administration [tiab] OR self-administration [tiab] OR “self administration” [tiab] OR auto-injectable [tiab] OR auto-injector* [tiab]) AND (training* [tiab] OR education* [tiab] OR program* [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab])
45. Reconciliação terapêutica (hospital/ambulatório): “Medication Reconciliation” [mh] OR “Medication Reconciliation*” [tiab] OR “transitions of care” [tiab] OR “transition to ambulatory” [tiab] OR “ambulatory care transition” [tiab] OR “care transition*” [tiab]
46. Outros: “pharmacy-only refill program” [tiab] OR “health services” [mh] OR “health services” [tiab] OR “patient care” [mh] OR “patient care service*” [tiab] OR “clinical care service” [tiab]
47. Osteoporose: “Osteoporosis Screening” [tiab] OR “Bone Mineral Density screening” [tiab] OR “Arthritis Management” [tiab] OR “bone mass measurement” [tiab] OR “bone density measurement” [tiab] OR “bone density evaluation” [tiab] OR “Bone density test*” [tiab]
48. Programa de substituição com Metadona: “methadone substitution program*” [tiab] OR “Opioid Dependence Treatment” [tiab] OR “Methadone maintenance treatment” [tiab]
49. HIV screening: “HIV test*” [tiab] OR “HIV screen*” [tiab] OR “human immunodeficiency virus test*” [tiab] OR “human immunodeficiency virus screen*” [tiab]
50. Dispensa de medicação HIV, Hep C e Oncológica: (“Anti-Retroviral Agents” [mh] OR “Anti-Retroviral Agents” [tiab] OR “Anti Retroviral Agents” [tiab] OR “Antiretroviral Agents” [tiab] OR “ART” [tiab] OR “Anti-Retroviral Therapy” [tiab] OR “Anti Retroviral Therapy” [tiab] OR “Antiretroviral Therapy” [tiab] OR “cART” [tiab] OR “HAART” [tiab] OR “Antineoplastic Agents” [mh] OR “anticancer agents” [tiab] OR “Hepatitis C” [mh] OR “Hepatitis C” [tiab] OR “HCV” [tiab]) AND (dispens* [tiab] OR suppl* [tiab] OR access* [tiab] OR obtain* [tiab] OR provid* [tiab] OR receiv* [tiab])
51. Cessação alcoólica: “alcohol cessation” [tiab] OR “alcohol interventions” [tiab] OR “Alcohol Screening” [tiab] OR “alcohol use disorder” [tiab]
52. Terapia da dor/dor oncológica: “Pain management” [mh] OR “Pain management*” [tiab] OR “Palliative Care” [mh] OR “Palliative Care” [tiab] OR
lxxvi
“Palliative Treatment*” [tiab] OR “Palliative Therapy” [tiab] OR “palliative pharmaceutical care” [tiab]
53. Dispensa de antibioticos com protocolo (ITU e ITR): “Anti-Infective Agents, Urinary” [mh] OR “Urinary Antiseptics” [tiab]
54. Apoio no uso da tecnologia para monitorização: “self-management” [tiab] OR “self care” [mh] OR “self care” [tiab] OR Self-Care [tiab] OR Self-Management [tiab] OR “Self Management” [tiab]
AND
“health technology” [tiab] OR “biomedical technology” [mh] OR “biomedical technology” [tiab] OR “Biomedical Technologies” [tiab] OR “Health Care Technology” [tiab] OR “medical technology” [tiab] OR Mobile-health [tiab] OR “m-health” [tiab] OR “mhealth” [tiab] OR “mobile phone applications” [tiab] OR “Internet-based applications” [tiab] OR “E-health” [tiab] OR online [tiab] OR smartphones [tiab] OR “phone based” [tiab] OR phone-based [tiab] OR “mobile phone” [tiab]
55. Repeat dispensing: “Repeat dispensing” [tiab] OR “repeat prescribing” [tiab] OR “medication refill” [tiab] OR medication-refill [tiab]
56. Patient call-back system: callback [tiab]
57. Toma Assistida de Medicamentos: “Directly Observed Therapy” [mh] OR “Directly Observed Therapy” [tiab] OR DOT [tiab] OR “Directly observed treatment” [tiab]
58. Aconselhamento ao viajante: “travel health” [tiab] OR “travel information” [tiab] OR “pretravel health” [tiab] OR travel-health [tiab] OR “travel advice” [tiab] OR “travel vaccination*” [tiab]
59. Aluguer de materiais: (renting [tiab] OR managing [tiab] OR rental [tiab]) AND (“medical devices” [tiab] OR “patient equipment” [tiab] OR breastfeeding [tiab] OR “breast pump*” [tiab] OR nebulizers [tiab])
60. Utilização de MCDT: “Diagnostic Techniques and Procedures” [mh] OR “Diagnostic Techniques and Procedures” [tiab] OR "diagnostic procedures" [tiab] OR "diagnostic test" [tiab] OR "therapeutic procedures" [tiab]
Ger
ais
61. QoL: “quality of life” [mh] OR “quality of life” [tiab] OR “quality-of-life” [tiab] OR “QoL” [tiab] OR QL [tiab] OR “Life Qualities” [tiab] OR “Life Quality” [tiab] OR “patient reported outcomes” [tiab] OR “patient-reported outcomes” [tiab] OR PRO [tiab]
62. Custos: “Health Care Costs” [mh] OR cost* [tiab] OR econom* [tiab]
63. #5 OR #6 OR #7 OR #8 OR #9 OR #10 OR #11 OR #12 OR #13 OR #14 OR #15 OR #16 OR #17 OR #18 OR #19 OR #20 OR #21 OR #22 OR #23 OR #24 OR #25 OR #26 OR #27 OR #28 OR #29 OR #30 OR #31 OR #32 OR #33 OR #34 OR #35 OR #36 OR #37 OR #38 OR #39 OR #40 OR #41 OR #42 OR #43 OR #44 OR #45 OR #46 OR #47 OR #48 OR #49 OR #50 OR #51 OR #52 OR #53 OR #54 OR #55 OR #56 OR #57 OR #58 OR #59 OR #60 OR #61 OR #62
64. #63 AND #4
65. Filters: Humans
lxxvii
Anexo III – Fluxograma da Revisão da Literatura
A Figura (Anexos) 1 apresenta o fluxograma no qual são apresentados os resultados da
revisão da literatura realizada para a parametrização do modelo. Nesta mesma figura apresenta-
se o número total de registos analisado em cada fase da revisão.
Figura (Anexos) 1 - Fluxograma da Revisão da Literatura
Registos identificados através da
pesquisa bibliográfica
PubMed (n = 42 919)
Sele
cção
In
clu
ído
s El
egi
bili
dad
e
Iden
tifi
caçã
o Outros registos identificados
através de outras fontes
CEFAR (n = 43)
Registos analisados (n = 42 962)
Registos excluídos (n = 42 458)
Artigos completos avaliados para
elegibilidade
(n = 504)
Artigos completos incluídos na análise
(n = 148)
Registos excluídos (n = 356)
lxxviii
Anexo IV – Composição do Painel de Peritos – Médicos
Na Tabela (Anexos) 66 constam os Peritos que constituíram Painel dos Médicos e
respectivas instituições.
A função, bem como a caracterização das reuniões realizadas com este painel estão
descritas no capítulo dos Métodos, na Secção 3.3 Painel de Peritos.
Tabela (Anexos) 66 – Composição do Painel de Peritos - Médicos
Nome Instituição
Dr. Rui Cernadas Administração Regional de Saúde do Norte, IP
Vice-Presidente
Dr. José Luís Biscaia Unidade de Saúde Familiar de São Julião do ACES BM II (Figueira da
Foz)
Coordenador
lxxix
Anexo V – Composição do Painel de Peritos – Farmacêuticos
Na Tabela (Anexos) 67 é descrita a constituição do Painel de Peritos dos Farmacêuticos,
respectivas funções e local.
A função, bem como a caracterização das reuniões realizadas com este painel estão
descritas no capítulo dos Métodos, na Secção 3.3 Painel de Peritos.
Tabela (Anexos) 67 – Composição do Painel de Peritos - Farmacêuticos
Nome Instituição
Dra. Ema Paulino Ordem dos Farmacêuticos
Presidente da Direcção da Secção Regional do Sul e Regiões
Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos
Dra. Isabel Luz Farmácia Rainha, Bragança
Directora de Técnica
Prof.ª Doutora Margarida Caramona Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra
Professora Catedrática
Dra. Mónica Condinho Acompanhamento Farmacoterapêutico Lda, Évora
Farmacêutica
Dra. Narcisa Dias Farmácia Narcisa C. Dias, Braga
Directora de Técnica
Dra. Rute Horta Departamento de Serviços Farmacêuticos – Associação Nacional das Farmácias
Directora Executiva do Departamento de Serviços Farmacêuticos
Dra. Sílvia Rodrigues ANF
Vogal da Direcção da ANF
lxxx
Anexo VI – Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos –
Médicos
Cada parâmetro seguidamente enumerado foi questionado aos peritos médicos. Os
parâmetros questionados foram agrupados por tipo de questão, sendo que o mesmo tipo de
questão foi aplicado às diferentes áreas enumeradas em segundo nível.
Tabela (Anexos) 68 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Médicos
1.Qualidade de vida (antes e após a intervenção)
Act
uai
s
1.1.Programa de Gestão da Doença i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Alterações da coagulação
vii.Obesidade
1.2.Campanhas de identificação de indivíduos não controlados i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
1.3.Aconselhamento farmacêutico e ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos
i.Gravidez/Amamentação
ii.Pediatria
1.4.Outras áreas de intervenção comunitária i.Administração de medicamentos
ii.Administração de primeiros socorros
iii.Apoio domiciliário ou a lar/residência 3ª idade
iv.Identificação de erros de prescrição
v.Indicação farmacêutica
vi.Indicação farmacêutica de MNSRM
vii.Programa de cessação tabágica
viii.Protecção solar
Futu
ros
1.5.Integração com os cuidados hospitalares i.Oncologia (posteriormente reformulado)
ii.VIH/SIDA (posteriormente reformulado)
iii.Hepatite C (posteriormente reformulado)
iv.Tuberculose (posteriormente reformulado)
v.Programas de gestão da doença na artrite
vi.Ajuste na dose terapêutica anticoagulante
1.6.Outras áreas de intervenção comunitária i.Gestão da dor
ii.Detecção de perturbações do sono (posteriormente eliminado)
iii.Programas de cessação alcoólica (posteriormente eliminado)
iv.Programa de gestão da doença na rinite
v.Programa de gestão da doença na depressão
vi.Terapêutica de substituição opiácea
vii.Reconciliação terapêutica
lxxxi
2.Consumo de recursos de saúde
Act
uai
s 2.1.Episódios de urgência evitados
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Alterações da coagulação
vii.Protecção solar
viii.Identificação de erros de prescrição
Futu
ros i.Ajuste de dose na terapêutica anticoagulante
ii.Gestão da dor
iii.Programas de cessação alcoólica
Act
uai
s
2.2.Hospitalizações i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Alterações da coagulação
vii.Protecção solar
viii.Identificação de erros de prescrição
ix.Ajuste de dose na terapêutica anticoagulante
x.Gestão da dor
Act
uai
s
2.3. Consultas i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Alterações da coagulação
vii.Indicação farmacêutica de MNSRM
viii.Identificação de erros de prescrição
Futu
ros
i.Oncologia ii.VIH/SIDA (posteriormente reformulado)
iii.Hepatite C (posteriormente reformulado)
iv.Tuberculose (posteriormente reformulado)
v.Ajuste na dose da terapêutica anticoagulante
vi.Programas de gestão da doença na artrite
vii.Programa de gestão da doença na rinite
viii.Programa de gestão da doença na depressão
ix.Gestão da dor
lxxxii
3.Custos
Act
uai
s 3.1.Frequência de procedimentos nas hospitalizações (por GDH)
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Alterações na coagulação
Futu
ros i.VIH/SIDA
ii.Hepatite C
iii.Tuberculose
Legenda: DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; MNSRM: Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica; VIH/SIDA: Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; GDH: Grupo de Diagnóstico Homogéneo.
lxxxiii
Anexo VII – Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos –
Farmacêuticos
Cada parâmetro seguidamente enumerado foi questionado aos peritos farmacêuticos.
Os parâmetros questionados foram agrupados por tipo de questão, sendo que o mesmo tipo de
questão foi aplicado às diferentes áreas enumeradas em segundo nível.
Tabela (Anexos) 69 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Farmacêuticos
1.Proporção de programas de gestão farmacêuticos para cada doença/terapêutica crónica
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Cessação tabágica
2.Proporção de actos farmacêuticos no ensino da técnica de dispositivos
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes (auto-administração)
iv.Diabetes (auto vigilância)
v.Pediatria
vi.Gravidez
3.Proporção de actos de promoção de adesão, do total de embalagens dispensadas para cada área terapêutica
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão Arterial
4.Qual a proporção de embalagens cuja dispensa tem algum tipo de intervenção farmacêutica (nos quais de incluem aconselhamento e/ou indicação)
i.MNSRM
ii.Suplementos Alimentares
iii.Dermocosmética/Dispositivos Médicos
iv.Medicamentos de Uso Veterinário
5.Serviços para populações gerais:
i.Proporção de embalagens vendidas entregue ao domicílio
ii.Número médio de utentes, por farmácia, que tem um serviço de Preparação Individualizada da Terapêutica
iii.Proporção de doentes com doenças crónicas com medicamentos de dispensa hospitalar que poderiam ser dispensadas na farmácia comunitária.
iv.Proporção de utentes que poderão ter consulta do viajante na farmácia comunitária.
v.Proporção dos utentes com terapêutica anticoagulante cujo ajuste da terapêutica pudesse ser realizada na farmácia comunitária.
vi.Proporção dos utentes com terapêutica de dor que poderia ser realizada na farmácia.
vii.Proporção de indivíduos com osteoporose que poderiam ser sinalizados na farmácia comunitária.
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viii.Número de indivíduos por farmácia que poderia beneficiar de ensino de novas tecnologias e de apps na farmácia comunitária.
6.Proporção de utentes que poderia beneficiar de:
i.Serviço de contacto posterior para monitorização do seu estado de saúde.
ii.Programa de gestão da doença na artrite
iii.Programa de gestão da doença na depressão
iv.Reconciliação terapêutica.
v.Renovação da terapêutica.
7.Preço praticados nas farmácias (despesa para o utente)
i.Cuidados Farmacêuticos
ii.Campanhas de Sinalização de Indivíduos não controlados
iii.Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)
iv.Administração de Primeiros Socorros
v.Apoio Domiciliário
vi.Entrega de medicamentos para lar/residência
vii.Preparação Individualizada da Terapêutica
viii.Programa de Cessação Tabágica
ix.Revisão da terapêutica (Brown Bag Review)
8.Tempo do farmacêutico despendido:
i.Promoção da Adesão (acto)
ii.Campanhas de identificação de indivíduos não controlados (acto)
iii.Gestão da Terapêutica (acto)
iv.Aconselhamento e/ou indicação farmacêutica (acto)
v.Preparação de Manipulados (acto)
vi.Preparação Individualizada da Terapêutica (acto para um mês)
vii.Revisão da terapêutica (Brown Bag Review) (acto)
viii.Toma Assistida da Medicação (acto)
ix.Valormed (horas/mês)
x.Projectos de investigação (horas/ano)
9.Variação dos indicadores clínicos
i.Asma (DEMI)
ii.DPOC (VEMS)
iii.Obesidade (Índice de Massa Corporal)
iv.Obesidade (Perímetro abdominal)
10.Variação da adesão (Medication Possession Ratio ou proporção de doentes que terminam o tratamento)
i.Asma
ii.DPOC
iii.Diabetes
iv.Dislipidemia
v.Hipertensão arterial
vi.Depressão
vii.Rinite
viii.Dispensa de medicamentos actualmente de dispensa hospitalar
ix.Renovação da prescrição
x.Apoio domiciliário
xi.Toma Observada Directa na Tuberculose
11.Proporção de PRM resolvidos
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i.Asma
ii.DPOC
iii.Dislipidemia
iv.Alterações da coagulação
v.Artrite
vi.Reconciliação da terapêutica
12.Número médio de PRM por doentes
i.Asma
ii.DPOC
iii.Dislipidemia
13.Proporção de PRM referenciados ao médico
i.Asma
ii.DPOC
iii.Dislipidemia
14.Proporção de doentes tratados com alívio dos sintomas
i.Intervenção farmacêutica nos MNSRM
ii.Suplementos Alimentares
iii.Dermocosmética/Dispositivos médicos
iv.Primeiros Socorros
v.Gestão da terapêutica da dor
15.Proporção de erros de prescrição detectados com alguma intervenção farmacêutica
16.Efectividade do Ensino da Técnica de utilização de dispositivos
i.Gravidez
ii.Pediatria
17.Proporção de utentes com alteração dos estilos de vida na obesidade
18.Proporção de desperdício de medicação na Preparação Individualizada da Terapêutica
19.Proporção de utentes satisfeitos com as seguintes intervenções
i.Monitorização do INR
ii.Aconselhamento farmacêutico nas alterações da coagulação
iii.Aconselhamento na Gravidez
iv.Aconselhamento na Pediatria
v.Aconselhamento de Medicamentos de Uso Veterinário
vi.Administração de injectáveis
vii.Entrega de medicamentos
viii.Aconselhamento ao viajante Legenda: DEMI: Débito Expiratório Máximo Instantâneo; DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; INR: International Normalized Ratio; VEMS: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo.
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Anexo VIII – Indicadores de Efectividade da Intervenção
Para as intervenções actuais e intervenções futuras, a Tabela (Anexos) 70 e a Tabela
(Anexos) 71, respectivamente, apresentam os indicadores específicos de efectividade (micro),
divididos por área terapêutica.
ACTUAIS
Tabela (Anexos) 70 – Indicadores de efectividade de intervenção actuais
Intervenções Actuais
Intervenção farmacêutica Indicador micro
Doenças / terapêuticas crónicas
Asma
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração
Média do score da checklist do aparelho
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
Programas de adesão à terapêutica MPR
Programas de gestão da doença (incluem a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre a doença/terapêutica)
PEF/DEMI (L/min)
DPOC
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados
Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração
Média do score da checklist do aparelho
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
Programas de adesão à terapêutica MPR
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
VEMS/FEV (L)
Hipertensão arterial
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
Programas de adesão à terapêutica MPR
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
Valor da pressão arterial sistólica (antes e após intervenção -
mm Hg)
Diabetes
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
Programas de adesão à terapêutica MPR
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
HbA1C
Dislipidemia
Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
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Programas de adesão à terapêutica MPR
Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)
Colesterol Total (mg/dl)
Alterações da coagulação
Aconselhamento farmacêutico/educação sobre a doença e/ou terapêutica
% utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
Monitorização de parâmetros % utentes que preferem este serviço na farmácia
Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)
Obesidade
Campanhas de identificação de indivíduos em risco % utentes identificados
Monitorização de parâmetros IMC
Aconselhamento Farmacêutico Perímetro abdominal
Saúde materna e da criança
Gravidez / aleitamento
Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
Ensino da técnica de utilização de dispositivos % utentes que sabem utilizar o dispositivo
Pediatria
Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
Ensino da técnica de utilização de dispositivos % utentes que sabem utilizar o dispositivo
Intervenções transversais
Administração
Administração de medicamentos (incluindo injectáveis) % utentes satisfeitos com o serviço de administração de injectáveis
Administração de primeiros socorros % utentes que resolveram a situação na farmácia (alívio dos
sintomas)
Administração de vacinas % utentes que optaram por se vacinar na farmácias vs. Centro de
Saúde (2011) (45)
Domicílio ou lar / residência 3ª idade
Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência % utentes satisfeitos com o serviço
Indicação / aconselhamento farmacêutico
Indicação farmacêutica de suplementos alimentares % utentes com alívio dos sintomas
Indicação farmacêutica de dermocosmética/dispositivos médicos (ex: muletas, ortopédicos)
% utentes com alívio dos sintomas
Indicação farmacêutica de MNSRM % utentes com alívio dos sintomas
Aconselhamento na dispensa de MUV % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento
Protecção solar
Campanhas de recomendação de Protecção Solar % utentes rastreados na campanhas aos quais foi oferecido aconselhamento sobre o protector
e este adquiriram
Programas
Programa de cessação tabágica % de indivíduos que se mantiveram
abstinentes após 3 meses
Terapêutica
Preparação individualizada da terapêutica % desperdício
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Revisão da terapêutica – CheckMed ou Brown Bag Review % utentes com problemas identificados
Identificação de erros de prescrição % erros de prescrições identificados
Legenda: PRM: Problemas Relacionados com a Medicação; MPR: Medication Possession Ratio; DEMI/PEF: Débito Expiratório Máximo Instantâneo/Peak Expiratory Flow; VEMS/FEV: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo/ Forced Expiratory Volume; HbA1c: Hemoglobina glicosilada; IMC: índice de massa corporal; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; MUV: medicamentos de uso veterinário.
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FUTUROS
Tabela (Anexos) 71 – Indicadores de efectividade de intervenção futuros
Intervenções Futuras
Intervenção farmacêutica Indicador micro
Integração com os cuidados secundários
Ajuste da dose na terapêutica anticoagulante % utentes identificados não controlados
Programas de gestão da doença na artrite Proporção de PRM resolvidos
Detecção precoce do VIH % utentes detectados
Reconciliação da terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)
% PRM resolvidos
Tuberculose – TOD % utentes que terminam o tratamento
Integração com os cuidados primários
Aconselhamento ao viajante % utentes satisfeitos com o serviço
Gestão terapêutica da dor % utentes com algum benefício após intervenção
Detecção precoce da osteporose % pessoas identificadas em campanhas de detecção da
osteoporose
Programas de gestão da doença na depressão MPR
Programas de gestão da doença na rinite MPR
Renovação da prescrição MPR
Intervenções transversais
Programas de terapêutica de substituição opiácea Número de utentes com alta do programa após abstinência
PRM: Problema Relacionados com a Medicação; MPR: Medication Possession Ratio; TOD: toma directa observada.
xc
Autores:
Björn Vandewalle
Analista de Métodos Quan ta vos
Marta Silva
Analista de Resultados em Saúde
César Ferreira
Analista de Resultados em Saúde
Melina Mota
Analista de Resultados em Saúde
Diana Ferreira
Analista de Resultados em Saúde
Sara Marques
Analista de Métodos Quan ta vos
Marta Gomes
Analista de Resultados em Saúde
Jorge Félix
Economista da Saúde
Promotor:
Execução:
Exigo Consultores | Alameda dos Oceanos, lote 1.07.1AB, 1.2
1990-208 Lisboa, Portugal
Tel: (+351) 218 967 158/9
[email protected] | www.exigoconsultores.com
Rua da Sociedade Farmacêutica 18, 1169-075 Lisboa | NIF. 500 998 760
Tel. 213 191 380/81 | Fax: 213 191 399 | e-mail: [email protected] | www.ordemfarmaceuticos.pt
RELATÓRIO
Elaborado por:
Novembro de 2015
Valor social e económico dasintervenções em Saúde Pública dos
farmacêuticos nas farmáciasem Portugal
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Promotor: