estudo de caso de um idoso morador da
TRANSCRIPT
Estudo de Caso de um Idoso Morador da ILP Lar Maria da Glória
Oliveira, em SAJ / BA
Enfermagem na Atenção à Saúde do Idoso
Discentes: Arlete Oliveira, Dayana Ramos, Guiomar Pimenta, Isa Vilas Boas, Juarez
Menezes e Natali Andrade.
Docente: Patrícia Caldas
SUMÁRIO
Introdução
Histórico do Idoso e Exame Físico
Diagnóstico de Enfermagem
Metas
Intervenção
Considerações Finais
INTRODUÇÃO
• O Lar de Idosos Maria da Glória Oliveira está situado à Av.
Roberto Santos, Centro, no município de Santo Antônio de
Jesus, BA. Atualmente, assiste __ idosos. Alguns deles foram
enviados ao Lar por determinação do Ministério Público;
outros, trazidos pela família ou ente próximo.
• Os idosos contribuem com 70% da aposentaria para estadia
no Lar. O Hospital Luiz Argolo destina alguns funcionários ao
trabalho no Lar.
• O Lar recebe auxílio de alguns comerciantes do município.
INTRODUÇÃO
Os idosos são assistidos:
Semanalmente por um médico
EnfermeiraDiariamente por um Técnico
de Enfermagem
Auxiliares de Serviços Gerais
Eventualmente por uma Cirurgiã Dentista
Coordenadoras
INTRODUÇÃO
• Estrutura física
INTRODUÇÃO
• Segundo Vanda Horta, Enfermagem é a arte de assistir
o indivíduo no atendimento de suas necessidades
básicas , tornando-o independente, quando possível,
pelo ensino do autocuidado, bem como manter,
promover e recuperar a saúde em colaboração com
outros profissionais.
HISTÓRICO DO IDOSO
• Natali
EXAME FÍSICO
• Idoso encontrado em sua cama, em decúbito dorsal.
• Verbalizando, lúcido, responsivo, tranquilo.
• Corado, hidratado, pele com turgor e elasticidade
compatíveis com a idade.
• Hemodinamicamente estável.
Tax: 36° CFC: 84 bpm
FR: 18 inc/min
TA: 120x80 mmHg
EXAME FÍSICO• Cabeça e pescoço:
EXAME FÍSICO
Diagnóstico de Enfermagem
• A partir da análise do histórico do idoso e do seu exame físico, foi possível identificar alguns problemas, os quais embasaram o entendimento de alguns diagnósticos de Enfermagem, a saber:
Dor Crônica
Dor crônica relacionada à incapacidade psicossocial crônica evidenciada por depressão, interação reduzida com as pessoas, expressão facial (movimento fixo), mudanças no padrão de sono e relato verbal de dor. (NANDA, 2011)
Diagnóstico de Enfermagem
Déficit no autocuidado para banho e higiene
Déficit no autocuidado para banho e higiene relacionado à diminuição da motivação evidenciado por ausência de vontade de lavar o corpo ou partes dele. (CARPENITO - MOYET, 2006)
Risco de Infecção
Risco aumentado de ser invadido por organismos patogênicos relacionado à exposição aumentada a patógenos, procedimentos invasivos, evidenciado pelo uso constante de sonda e posicionamento inadequado da bolsa coletora. (NANDA, 2011)
Diagnóstico de EnfermagemDentição Prejudicada
Integridade estrutural dentária prejudicada, relacionada às barreiras do autocuidado e higiene oral ineficaz, evidenciado por dentes desgastados e estragados, expressão facial assimétrica, halitose, oclusão inadequada, perda de dentes e odontalgia. (NANDA, 2011)
Capacidade de Transferência Prejudicada
Limitação ao movimento independente entre duas superfícies próximas, relacionado ao prejuízo musculoesquelético e neuromuscular e limitações ambientais, evidenciado por incapacidade de transferir-se da cama para a cadeira de rodas ou para a cadeira higiênica. (NANDA, 2011)
Metas Esperadas
Metas Esperadas
Intervenção
Dor crônica:• Analisar o tipo e a fonte da dor;• Analisar informações sobre a dor, a saber, suas causas e tempo de duração;• Analisar as influências culturais do paciente sobre a resposta á dor;• Oferecer alívio com os analgésicos prescritos;• Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de dor e transmitir aceitação
da resposta à dor;• Determinar o impacto da experiência de dor sobre a qualidade de vida (p.ex., sono, apetite, atividade,
cognição, estado de ânimo, relacionamentos, desempenho profissional e responsabilidade dos papéis);• Reduzir ou eliminar os fatores que precipitem ou aumentem a experiência de dor (p.ex., medo, fadiga,
monotonia e falta de informação);• Selecionar e implementar medidas (farmacológica ou não-farmacológicas) para facilitar o alivio da dor;• Monitorar a satisfação do paciente com o controle da dor, a intervalos específicos;• Encaminhar o paciente a um especialista (Odontólogo).
Intervenção
Déficit no autocuidado para banho e higiene:
• Auxiliar na assistência no Autocuidado: Banho e Higiene;• Criar ambiente agradável durante a higienização; • Colocar o paciente em posição confortável;• Auxiliar o paciente quando o mesmo for ao banheiro;• Realizar higiene após cada evacuação;• Levar o paciente ao chuveiro e auxiliar no banho de chuveiro;• Oferecer os recursos adequados para facilitar que o paciente dê seguimento ao banho sozinho;• Orientar e auxiliar o paciente a fazer a higiene oral 3 vezes ao dia, após as refeições, escovando
dentes, gengivas e língua, na medida das necessidades;• Encorajar o paciente a assumir o máximo de responsabilidade pelo próprio autocuidado, na
medida do possível;• Realizar higiene oral (Auxiliar na escovação dos dentes e no enxágüe da boca, conforme a
capacidade de autocuidado do paciente);• realizar massagem de conforto com hidratante e limpar e cortar as unhas.
Intervenção Risco de Infecção
• Manter ambiente limpo e arejado;• Analisar os riscos e proporcionar os devidos cuidados afim de se evitar Infecção
Urinaria (causada principalmente pelo uso incorreto da técnica asséptica);• Atentar para presença de sinais flogísticos (sinas inflamatórios,dor, calor,rubor e
edema);• Atentar para sangramentos , hipertermia, aparecimento de lesões cutâneas;• Implementar cuidados com sondas ;• Verificar a posição da sonda;• Instruir sobre os sinais e os sintomas de infecção (p. ex., febre, secreção purulenta) e
comunica-los rapidamente.
Dentição prejudicada:
• Controle da dor;• Promover a saúde Oral;• Orientar quando a higiene oral;• Encaminhar ao Odontólogo.
Capacidade de Transferência Prejudicada• Determinar a capacidade atual do indivíduo para transferir-se (p.ex. forca muscular, nível de
capacidade, resistência); • Escolher a técnica de transferência mais adequada à pessoa;• Identificar formas de evitar lesão ou complicações durante as transferências; • Orientar a pessoa sobre técnicas adequadas de transferência de uma área para outra (p.ex., da
cama à cadeira, da cadeira à cama, da cadeira de rodas ao meio de transporte, do meio de transporte à cadeira de rodas);
• Orientar a pessoa sobre a transferência, tendo como meta alcançar o mais alto nível de independência;
• Oferecer encorajamento à pessoa à medida que ela aprende a transferir-se de forma independente.
Intervenção
Considerações Finais
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
• CARPENITO - MOYET, Lynda Juall. Manual de
Diagnósticos de Enfermagem. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
• NANDA, Diagnósticos de Enfermagem da Nanda:
Definições e Classificação. (2009-2011). Porto Alegre:
Artmed, 2010.
• Prontuário individual do paciente (gentilmente cedido pela
instituição).