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Estrutura e dinâmica da geosfera
Tema 3
Biologia e Geologia 10º ano
3.2. Vulcanologia 2015
3.2. Vulcanologia
Dinamismo eruptivo
Vulcanismo é o processo pelo qual o magma proveniente do interior da Terra ascende à superfície sob a forma de lava, originando rochas vulcânicas.
Para além da lava podem ser expelidos gases ou materiais sólidos (piroclastos) de diferentes dimensões.
3.2. Vulcanologia
Dinamismo eruptivo
O aparelho vulcânico
3.2. Vulcanologia
Dinamismo eruptivo
O aparelho vulcânico
Tipo Central Tipo Fissural
3.2. Vulcanologia
Tipos de Atividade Vulcânica
Efusiva
Outra característica é a formação de escoadas (correntes e mantos de lavas) que podem percorrer grandes distâncias, enquanto há uma calma libertação de gases.
Quando a emissão das lavas ocorre de um modo tranquilo devido à baixa viscosidade do magma, estando intimamente relacionada com magmas basálticos bastante fluidos.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Atividade Vulcânica
Explosiva
Ao contrário da atividade efusiva, esta caracteriza-se pela presença de magmas ácidos e viscosos que geralmente não formam escoadas, mas sim agulhas e cúpulas, já que solidificam em torno do ponto de emissão
Implica a projeção de materiais sólidos e a libertação violenta de gases, relacionando-se com lavas andesíticas e riolíticas produzidas, fundamentalmente, nos limites de placas convergentes.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Atividade Vulcânica
Mista
Quando há uma alternância de emissão lenta de lavas acompanhada de explosões. Assim, ocorrem intercalações de escoadas lávicas com materiais sólidos.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Lava
(“pahoehoe”) - durante o arrefecimento a parte exterior consolida mais rapidamente, mantendo-se o interior fluido.
(“aa”) - apresenta um aspecto vacuolar e à superfície é áspera
Se a lava é submarina, originam-se estruturas próprias designadas por pillow-lavas
Lava encordoada Lava escoriácea Lavas em almofada
3.2. Vulcanologia
Disjunções prismáticas
As lavas basálticas, ao arrefecerem, abrem fendas de retracção - diaclases - que dividem a rocha em blocos prismáticos. Estes corpos basálticos agrupados assemelham-se a “tubos de órgão”.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
Caracteriza-se pela natureza efusiva das suas erupções e pela ausência de projecções, formando-se apenas escoadas de lava incandescentes
Exemplos destas erupções são os vulcões das Ilhas Hawai Mauna Loa e Kilauea.
Aparelho vulcânico de cone baixo e vertentes suaves
HAVAIANO
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
Caracteriza-se por uma actividade mista, ou seja, por efusões de lavas menos fluidas que as do tipo havaiano alternando com períodos explosivos, mas de pouca violência, acompanhados por ejecções de materiais piroclásticos normalmente bombas e lapilli.
Como exemplos destas erupções os vulcões Paricutim e Stromboli.
Aparelho vulcânico cónico, mas com declives mais acentuados que os dos cones havaianos.
ESTROMBOLIANO
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
O magma apresenta-se viscoso e a libertação dos seus gases origina explosões violentas com formação de lavas. A lava ejectada é pulverizada em cinzas e blocos (pedra-pomes).
Aparelho vulcânico, é um cone formado por cinzas litificadas
VULCANIANO
Como exemplo, podemos mencionar o famosíssimo Vesúvio.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
Como consequência do aumento de pressão no interior do vulcão ocorrem explosões violentas, com formação de nuvens ardentes, densas e temperaturas muito elevadas, que descem em turbilhão ao longo das encostas como se se tratasse de avalanches
A Montanha Pelada, na ilha Martinica, exemplifica este tipo de erupção .
PELEANO Neste tipo de erupções a lava, muito viscosa, solidifica sob a forma de agulhas na parte superior da chaminé principal, impedindo a libertação de gases.
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
Como exemplo temos os vulcões Krakatau, Monte Mazama e o Pinatubo
PLINIANO Caracteriza-se pela explosão de magma viscoso, rico em gases, a uma profundidade considerável no interior do vulcão.
Os gases, com predominância do vapor de água, formam uma coluna (30Km) sobre a qual se espalham em forma de cogumelo.
Acumulam-se enormes quantidades de cinzas nas regiões periféricas do vulcão
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
jcmorais
A ilha Surtsey, ao largo da Islândia, formou-se a partir deste tipo de erupção. O vulcão do Capelinhos é um outro exemplo.
SURTSEYANO O magma em contacto com a água, a pequenas profundidades, provoca violentas explosões com emissões de nuvens de vapor e cinzas, bem como, por vezes, massas de pedra-pomes.
Os produtos expelidos podem originar cones vulcânicos consolidados posteriormente pela emissão de lavas que podem actuar como uma protecção que lhes permita resistir à erosão, originando ilhas.
erupções submarinas e emergentes
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
jcmorais
Fissural Havaiano Peleano
Estromboliano Vulcaniano Pliniano
3.2. Vulcanologia
Tipos de Erupções
Tipo de erupção Teor em
sílica
Viscosidade das lavas
Teor gases e voláteis
Índice de explosividade
Tipo de magma
Exemplos
Havaiano Básico Mauna Loa e Kilawea
(Havai)
Estromboliano Básico e ácido Stromboli (Ilhas Lipari-Itália)
Fogo (Cabo Verde)
Surtseyano Ácido
(+/- ácido)
Bimodal
Surtsey (Islândia) Capelinhos – Açores (vulcanismo básico)
Vulcaniano Ácido Vulcano (Ilhas Lipari–Itália)
Sakurajima (Japão)
Peleano Muito ácido
Mont. Pelada (Martinica) Merapi (Java)
Monte de S.ta Helena
Pliniano Muito ácido Pinatubo (Filipinas)
menor
maior
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo Residual
jcmorais 2007
Magma
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo Residual
Fumarolas
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo Residual
Geiseres
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo Residual G
eis
ere
s
https://youtu.be/X4zA_YPCyHs?list=PLC7zMteRKSOLJkDZRGdyzx730gt3wv1VH
3.2. Vulcanologia
Vulcões e Tectónica de Placas
Podemos dizer que 15% dos vulcões ocorrem em zonas de margens divergentes, que 80 % ocorrem em margens , convergentes e uma pequena percentagem é encontrada no interior das placas, ou seja, nos “hot spots” ou pontos quentes .
Convergência entre a placa oceânica e a continental
Vulcão ativo
Crista média-oceânica Convergência
entre duas placas oceânicas
Astenosfera
Ponto quente
Crosta continental
Placa continental
Placa oceânica
3.2. Vulcanologia
Vulcões e Tectónica de Placas
3.2. Vulcanologia
Vulcões e Tectónica de Placas
Formação dos Pontos Quentes
3.2. Vulcanologia
Minimização dos Riscos Vulcânicos
Carta de riscos da Ilha do Pico
Caldeira do Faial
Na opinião dos vulcanólogos, geralmente apenas três em cada cem erupções podem vir a causar perigo às pessoas que estão nas suas imediações.
Cartas de riscos
3.2. Vulcanologia
Minimização dos Riscos Vulcânicos
Indícios de erupção eminente
Caldeira do Faial
Indicadores como a temperatura das fumarolas, a mudança da composição dos gases libertados, as crises sísmicas, as variações locais do campo geomagnético e as variações da inclinação do solo são sinais significativos e constituem fortes razões para se estar de sobreaviso.
3.2. Vulcanologia
Minimização dos Riscos Vulcânicos deslocamento ao longo de vales ou de encostas íngremes, em forma de avalanche, de lama composta por materiais piroclásticos e água. Lahar
Lahar da erupção de Março de 1982 do Monte Santa Helena.
Lahar da erupção de 1982 em Galunggung (Indonésia)
Lahar em Pinatubo
3.2. Vulcanologia
Minimização dos Riscos Vulcânicos
3.2. Vulcanologia
Minimização dos Riscos Vulcânicos
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo fonte de recursos naturais
Solos com cinzas vulcânicas são bons solos agrícolas
Explorações de minerais (Basalto, enxofre, ferro, cobre, diamantes)
Geoturismo e turismo de paisagem
Energia geotérmica
3.2. Vulcanologia
Vulcanismo fonte de recursos naturais
Energia Geotérmica