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GOVERNO DO ESTADO DO EspíRITO SANTOSECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO - SEP

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTOJONES DOS SANTOS NEVES -IPES

ESTATíSTICAS DE COMÉRCIO EXTERIOR, 2004EMPRESAS DO EspíRITO SANTO

Resumo executivo

Vitória, 2005

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GOVERNO DO ESTADO DO EspíRITO SANTOPaulo César Hartung Gomes

SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTOGuilherme Gomes Dias

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTOJONES DOS SANTOS NEVESLuciene Maria Becacici Esteves Vianna

DIRETORIA TÉCNICO E CIENTíFICAAntonio Luiz Caus

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRAAndréa Figueiredo Nascimento

COORDENAÇÃO DE ECONOMIA E DESENVOLVIMENTOFlavio de Oliveira Bueno

EQUIPE TÉCNICA

Claudimar Pancieri MarçalRonaldo José de Menezes Vincenzi

EDITORAÇÃO E REVISÃODjalma VazzolerIvete Lúcia OrlandiLastênio João ScopelMaria de Fátima Pessotti de Oliveira

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APRESENTAÇÃO

Este resumo executivo do documento Estatísticas de Comércio Exterior 2004 ­Empresas do Espírito Santo, como na versão completa, refere-se exclusivamente aocomércio exterior das empresas sediadas no Estado, enfatizando o desempenho desuas exportações. Assim sendo, as informações do comércio exterior pelos portoscapixabas envolvendo também empresas de outros estados são tratadas em outrodocumento: Estatísticas de Comércio Exterior 2004 - Portos do Espírito Santo.

o objetivo do presente documento é acompanhar o desempenho da economia locala partir do comércio exterior, cujo resultado, embora envolvendo aspectos dacondução da política macroeconômica do país, também pode ser um indicador dacapacidade de inserção das empresas locais no comércio exterior em escalas deprodução compatíveis com os padrões internacionais.

o documento anual completo compreende duas partes, sendo a primeira uma breveanálise do desempenho das exportações capixabas e a segunda, uma apresentaçãode dados estatísticos referentes às exportações e importações do Estado e doBrasil. Os dados são apresentados segundo a classificação das mercadorias porcategoria de uso e principais segmentos.

Estatísticas de Comércio Exterior 2004 - Empresas do Espírito Santo, deperiodicidade anual, vem dar prosseguimento às atividades de acompanhamento eanálise dos indicadores de comércio exterior que se iniciaram no Ipes no ano de2000 e que, a partir de então, geraram várias edições. Além desse documento,outras publicações são produzidas correntemente na forma de boletins deperiodicidade semestral e trimestral. Esses boletins e os documentos anuais seencontram disponíveis no site do Ipes (www.ipes.es.gov.br).

Este resumo executivo se restringe praticamente à primeira parte do documento deorigem, ou seja, à análise do desempenho das exportações estaduais, com ainclusão apenas das tabelas de categorias de uso e principais segmentos.

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SUMÁRIO

1. ASPECTOS METODOLÓGiCOS 62. CARACTERIZAÇÃO DO SETOR EXPORTADOR CAPiXABA 73. DESEMPENHO DO COMÉRCO EXTERIOR DAS EMPRESAS CAPIXABAS - 2004 83.1 Aspectos gerais 83.2 Exportações 103.3 Exportações segundo principais segmentos 123.3.1 Segmentos com os maiores valores exportados 123.3.2 Segmentos com predominância de médias e pequenas empresas 17

LISTA DE TABELAS

Tabela A - Exportações do Espírito Santo segundo principais países de destino- 2003/2004 11Tabela B - Exportações segundo principais segmentos/países de destino 13

LISTA DE FIGURAS

Gráfico 1 - Evolução do saldo da balança comercial do Espírito Santo 8Gráfico 2 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004 12Gráfico 3 - Principais países compradores de minério de ferro aglomerado - 2004 14Gráfico 4 - Principais países compradores de ferro/aço - 2004 16Gráfico 5 - Principais países compradores de celulose - 2004 17Gráfico 6 - Comportamento do valor das Exportações - 2001-2004 18Gráfico 7 - Principais países compradores de café em grão - 2003 19Gráfico 8 - Principais países compradores de mármore e granito - 2003 20Gráfico 9 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004 21Gráfico 10 - Principais países compradores de fruticultura - 2004 22Gráfico 11 - Principais países compradores de café solúvel - 2004 23Gráfico 12 - Principais países compradores de bebidas - 2004 24Gráfico 13 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004 25Gráfico 14 - Principais países compradores de móveis de madeira - 2004 26Gráfico 15 - Principais países compradores de confecções - 2004 27

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1.

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ASPECTOS METODOLÓGICOS

Nas primeiras publicações acerca do comércio exterior elaboradas pelo Ipes, a fontede dados usada era o sistema Alice (Análise das Informações do Comércio Exterior),criado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que, por sua vez, é vinculadaao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O Alice éoperacionalizado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A partir de 2003, a principal fonte de dados usada pelo Ipes, no que diz respeito aocomércio exterior, passou a ser o Alice WEB, que está disponibilizado no síte doMDIC, pois se trata de um sistema que propicia maior agilidade no acesso de seusdados bem como maior amplitude destes se comparado à fonte anteriormenteutilizada (sistema Alice).

Os nomes das mercadorias e dos capítulos (agrupamentos de produtos)obedeceram à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Nos dados relativos ao comércio exterior capixaba com os blocos econômicos foramdestacados os agrupamentos de países que apresentaram os maiores valorescomercializados, mesmo que alguns países estejam representados em mais de umbloco, o que poderia levar a contagens superpostas. Mas, para que isto não ocorra,optou-se por não apresentar o somatório dos valores comercializados pelos blocos,destacando-se apenas a participação de cada um no total comercializado.

As tabelas elaboradas apresentam, discriminadamente, pelo menos 80% do objetoem estudo (mercadorias exportadas ou importadas, países de destino ou de origem,por exemplo) ou o equivalente aos 20 maiores valores transacionados.

Em 2003 os dados de comércio exterior passaram a ser processados no banco dedados do Ipes, que havia sido criado em 2002. O objetivo foi oferecer maioragilidade ao processamento das informações, facilitando assim a confecção dosdocumentos e a criação de uma memória técnica que possibilite a classificação dasmercadorias em categorias de uso, segmentos, e a comparação dos valores epercentuais com os dos períodos anteriores, dentre outras possibilidades.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO SETOR EXPORTADOR CAPIXABA1

As exportações do Espírito Santo são realizadas por dois grupos de segmentos comdiferentes características. Num deles aparecem grandes empresas exportadoras decommodifies que são responsáveis pelos maiores valores exportados: foramresponsáveis em 2004 por cerca de 81 % do valor exportado pelo Estado. Essegrupo inclui os segmentos de ferro/aço, minério de ferro e celulose.

Esse conjunto de segmentos possui certa independência em relação às políticasgovernamentais, devido à magnitude de suas plantas e por possuir uma fatia estáveldo mercado exterior. Ou seja, tais segmentos possuem níveis e escala de produçãoque permitem sua inserção na economia internacional.

O segundo grupo representa apenas cerca de 19% das exportações, mas inclui umgrande número de pequenas e médias empresas que carecem de políticasgovernamentais para sua inserção mais competitiva no mercado externo e possuem,em alguns casos, elos regionais antecedentes na sua cadeia produtiva. Esses elossignificam a possibilidade de integração de seu processo de desenvolvimento.

Estas características agregam importância ao seu monitoramento, que poderásubsidiar diretamente políticas públicas que impliquem sua competitividade externaou estudos regionais que embasem tais políticas. Este grupo de segmentos inclui osseguintes gêneros: rochas ornamentais, café em grão, alimentos, têxtil, confecções,calçados, madeira e móveis, bebidas, frutas, carne e pescado.

Entretanto, apesar dos diversos segmentos que compõe o presente grupo, comotem sido feito em estudos anteriores do Ipes, aqui merecerão destaque apenas osselecionados em 1999 pelo Programa Especial de Exportação do Espírito Santo(PEE) - a contrapartida estadual do Programa Especial de Exportação do GovernoFederal - devido à possibilidade de sua melhor inserção no comércio exterior. Sãoeles: café em grão, bebidas, móveis de madeira, rochas ornamentais (mármore egranito), confecções e fruticultura. Além desses segmentos, apesar de não seenquadrar dentro dos setores considerados de pequenas e de médias empresas, foiincluído a partir do documento anterior o segmento de café solúvel, devido a recentemelhoria na sua performance no mercado externo.

As tabelas apresentadas no item estatísticas contêm outros segmentos, alémdaqueles que fazem parte da presente análise, tais como: obras de ferro e aço, têxtil,calçados e cacau, chocolates e derivados.

1 Este item é atualização a partir do documento: Ipes; Estatísticas de Comércio Exterior 2003 ­Empresas do Espírito Santo,

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3.

3.1 Aspectos gerais

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DESEMPENHO DO COMÉRCO EXTERIOR DASEMPRESAS CAPIXABAS - 2004

o saldo da balança comercial fechou o ano de 2004 em US$ 1 bilhão, com umdesempenho inferior ao observado em 2003, cujo saldo foi de US$ 1,4 bilhões.Desde o ano de 2000, a balança comercial capixaba vem apresentando umatendência superavitária crescente, observada no gráfico 1. De 1997 a 1999 ocomércio exterior capixaba apresentou déficit contínuo em sua balança comercial,mas a partir de 2000 inicia uma reversão nessa tendência, atingindo em 2003 omaior saldo já apresentado até então. Em 2004 esse saldo continua positivo, masapresenta uma queda de 24% em relação a 2003.

Gráfico 1 - Evolução do saldo da balança comercial do Espírito SantoEm US$1000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

O

-500.000

-1.000.000

-1.500.000

-2.000.000

.-.g~-o-~--8~---;g-O O O O ON N N N N

Saldo

Fonte: MDIC! ALICE WEBElaboração: IPES ! Coordenação de Economia e Desenvolvimento.

A retração observada no saldo da balança comercial capixaba em 2004 se deve aofato de que, embora tenha sido registrado um crescimento de 14,7%, no valor dasexportações em relação a 2003, esse aumento foi superado pelo melhordesempenho das importações, que cresceram cerca de 39,6%.

o desempenho da balança comercial brasileira, ao contrário do caso capixaba, foimaior nas exportações que nas importações.

As exportações do país apresentaram um aumento de cerca de 32%, no período2003-2004, enquanto o crescimento no estado foi menor, cerca de 14,7%,diferentemente de 2002 para 2003, quando o crescimento do estado foi superior aodo Brasil. Quanto às importações, que já apresentavam crescimento em 2003, tantono Espírito Santo (6,2%), como no país (2,2%), no ano de 2004 apresentaram uma

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importante ampliação deste crescimento, que foi para 39,6% e 18%,respectivamente.

o desempenho do estado em 2004, com um menor crescimento das exportações eum grande crescimento nas importações, foi influenciado por mudanças naconjuntura nacional e na internacional. No que tange às importações, esta possuirelação, pelo menos em parte, com a elevação no crescimento no consumo dasfamílias no Brasil em 4,3% no ano de 2004, segundo o IBGE, pois confere com oaumento das importações capixabas de bens de consumo duráveis (BCD) e de bensde consumo não-duráveis (BCND) em 59,5% e 23,5%, respectivamente, no período.Outro possível estimulador das importações, neste ano, foi o crescimento da taxanacional de Formação Bruta de Capital Fixo em 10,9% (segundo cálculo do IBGE),que coincidiu com o aumento de 43,5% na importação de bens de capital do estado.

Quanto ao menor crescimento no valor das exportações, em relação ao crescimentode 2003, foi uma especificidade do estado, pois diferentemente, do total do Brasil,teve um crescimento superior ao de 2003. As diferenças nestas taxas decrescimento têm a ver com a diversidade existente entre a pauta do Brasil e a doestado. Na pauta capixaba há predomínio quase absoluto das Matérias Primas eProdutos Intermediários (MP/PI) - cerca de 96% -, na brasileira, as MP/PIrespondem por 56,6% das exportações, dividindo sua importância com os Bens deCapital (BC), Bens de Consumo Duráveis (BCD), Bens de Consumo Não-Duráveis(BCND) e Combustíveis e Lubrificantes (C/L), que respondem por cerca de 42%destas. Além disso, as MP/PI referentes à pauta brasileira decresceram, no período.

Apesar de incluir mercadorias produzidas no estado, o maior crescimento na pautabrasileira está relacionado a uma boa performance de mercadorias que não estãoincluídas na pauta capixaba, como outros grão de soja (cujas exportaçõescresceram 18,8%), automóveis com motor a explosão... (23,3%) e outrosaviões/veículos aéreos... (234%), principalmente. Quanto ao menor crescimento dasexportações capixabas, deve-se à diminuição nas exportações de celulose, café emgrão, fruticultura e obras de ferro e aço. A retração nas exportações dos citadossegmentos será explicada no item Exportações segundo Segmentos, a seguir.

Nas exportações do estado as MP/PI apresentaram expansão de 15,2% nos seusvalores, no período. Quanto ao país, sofreu retração nas suas exportações de MP/PIem 11,7%. Essa situação inversa entre o desempenho das MP/PI no estado e noBrasil é parcialmente explicada pelas diferenças em suas performances nasexportações de algumas MP/PI, que representaram cerca de 93% das exportaçõesdo estado em 2004 (quais sejam, ferro/aço, pellets, celulose mármore e granito ecafé).

Para se ter uma idéia, a exportação de pellets cresceu 37% no estado e decresceu50% no Brasil, a de mármore e granito cresceu 51% no estado e 20% no Brasil, a deferro/aço cresceu 26% no estado e 15% no Brasil. A exceção coube às exportaçõesde café, que decresceram 13,6% no estado e cresceram 35% no Brasil.

No ano de 2004, a participação do valor exportado pelo estado no total do Brasilpermaneceu no mesmo patamar de 2003 (4,8%). As importações, neste período,ficaram, também, com a mesma participação de 2003. No que se refere às

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exportações, em relação às demais unidades federativas, o Espírito Santo ficou emoitavo lugar, enquanto as importações permaneceram no mesmo sétimo lugar quese encontravam em 2002 e 2003.

3.2 Exportações

No ano de 2004 houve um crescimento de 10,5% nas quantidades vendidas e de3,9% nos preços do conjunto das mercadorias exportadas pelo estado, o quedeterminou uma variação positiva no total exportado. Como já vem acontecendo,pelo menos desde 1999, a ascensão no valor das exportações de MP/PI em 15,5%,neste ano, teve uma importante influência no valor total exportado, pois estasrepresentaram cerca de 96% deste valor.

Os segmentos que apresentaram os maiores valores exportados em 2004 - quaissejam, minério de ferro aglomerado (36,4%), ferro/aço (27,4%), celulose (17,1%),mármore e granito (8,3%) e café em grão (3,9%) - estão classificados como MP/PI.Estes segmentos, no geral, aumentaram os seus valores de 2003 para 2004. Asexceções couberam ao segmento de celulose e ao de café em grão, cujos valoresdecresceram 15,3% e 13,6%, respectivamente.

Houve aumento relevante no valor das exportações de BCD e BCND; porém, deve­se destacar que a participação de ambos nas exportações capixabas se restringirama 0,18% e 2,5%, respectivamente. Apresentaram retração em suas vendas externas,no período, os Bens de Capital, Combustíveis e Lubrificantes (CL) e as OperaçõesEspeciais (OE), não oscilando muito a sua participação, se comparadas as de 2003,de cerca de 1,4%.

O acréscimo no valor das exportações, de 2003 para 2004, ocorreu numa situaçãode importante incremento nas vendas para determinados países, como Canadá(65%), Alemanha (99,8%), Argentina (42%), França (113,6%), Japão (36,5%) e Egito(37,3%). Determinados países, como EUA, China, Holanda, Coréia do Sul e Itália,mantiveram participação importante, porém, apresentaram crescimentos pequenos eaté retração em suas compras do estado. Para exemplificar, China e Holanda, cujascompras cresceram, respectivamente, 325,5% e 488,5% de 2002 para 2003, em2004 apresentaram retração de 1,8% e 16,5%, respectivamente (tabela A).

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Tabela A - Exportações do Espírito Santo segundo principais países dedestino- 2003/2004

Paises 2003 2004 Variação (%) do1000 US$ (FOBl 1000 US$ (FOB) valor (200412003)

Estados Unidos 935.584 1.055.740 12,84

China 405.005 397.723 -1,8

Coréia Do Sul 264.858 280.943 6,07

Paises Baixos (Holanda) 322.496 269.248 -16,51

Itália 233.529 256.301 9,75

Canadá 97.671 159.747 63,56

Argentina 107.169 152.291 42,1

Alemanha 75.488 150.843 99,82

Japão 101.246 138.179 36,48

Egito 95.550 131.174 37,28Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

Especificamente, a China diminuiu, principalmente, suas compras de celulose em74,3% e de mármore e granito em 20,6%. Já a Holanda, apesar de passar a comprarminério de ferro aglomerado em 2004 (pelo menos em 2003 não comprava),diminuiu suas importações capixabas de mercadorias não incluídas nos segmentosaqui discriminados (tabela 6) em 98%. Além disso, não importou, neste ano,mercadorias referentes aos segmentos de obras de ferro e aço, cacau/chocolates,café solúvel e móveis de madeira (em ordem decrescente de importância). Quantoaos EUA, principais compradores de mercadorias capixabas, restringiram,principalmente, suas importações de celulose (em 10,9%) e de café em grão (em75,4%) produzidos no estado.

Os principais blocos econômicos que comercializaram mercadorias capixabas - EUA(inclusive Porto Rico), Ásia (exclusive oriente médio), União Européia, Tigresasiáticos - aumentaram a importação destas em 2004, com exceção dos TigresAsiáticos, cuja retração nas compras se deveu à diminuição nas importações doestado por parte de Cingapura, pois os outros países do bloco aumentaram suascompras do estado.

O bloco econômico EUA (inclusive Porto Rico) foi para onde se dirigiu o maior valorexportado pelo estado, cerca de US$ 1 bilhão. Neste bloco os EUA responderam pormais de 99% deste valor. A União Européia comprou US$ 870,2 milhões emmercadorias capixabas, destacando-se a participação da Holanda, da Itália, daAlemanha e da França. Já os Tigres Asiáticos compraram US$ 340,7 milhões, valorinferior aos US$ 398 milhões comprados pela China individualmente. O Mercosulcomprou menos que os citados blocos, mas suas compras de US$ 160 milhõesforam resultado de um crescimento de 43% em relação às de 2003, nas quais aArgentina respondeu por 95%. Isso mostra a grande (quase única) importância daArgentina nos negócios capixabas com o Mercosul e a pequena participação destebloco nas compras de produtos produzidos no estado (cerca de 4%).

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3.3 Exportações segundo principais segmentos

3.3.1 Segmentos com os maiores valores exportados

Os segmentos de minérios de ferro aglomerado (pellets) , ferro/aço, apresentaramcrescimento em seus valores exportados no ano de 2004 em relação a 2003. Aexceção foi o segmento de celulose, cujo valor exportado tinha crescido 79,5% noano de 2003 (em relação a 2002) e em 2004 decresceu 15,3%, em relação ao anoanterior (gráfico 2, abaixo). Mesmo assim, o peso da participação desses noconjunto dos valores exportados aumentou de 78,6% em 2003 para 81% em 2004,devido a um crescimento de 18% neste último ano que os manteve na condição deprincipais responsáveis pelo aumento no valor total exportado pelo estado.

Gráfico 2 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004Em US$1000

1.500.000

1.400.000 +------------'~_=~_:_:_----"'-_f_:-------~~-1.300.000

1.200.0001.100.0001.000.000 +- ---:.~"_::_=.....,...~~=___'=_:_:_='EC----_=.......~'-----

900.000 i~~~~~~~~~~~~~~ª~~::;:::::::~=,,:=:800.000700.000

600.000

500.000 ~===::::::::::~~~~~~:=====~= -=~400.000 i

2001 2002 2003 2004

--- Minérios de ferro aglomerado --- Ferro e aço --- Celulose

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

O aumento dos preços foi a principal causa da ascensão dos valores vendidos dasmercadorias pertencentes aos segmentos considerados. Pois apenas asquantidades referentes aos pellets tiveram acréscimo, no período. A exportação decelulose sofreu uma retração tanto na quantidade embarcada, quanto no preçomédio.

A posição dos principais compradores dos commodites estudados neste item podeser vista na tabela B.

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Tabela B - Exportações segundo principais segmentos/países de destino

Celulose

Paises 2003 2004 Variação (%) do1000 US$ (FOB) 1000 US$ (FOB) valor (200412003)

Estados Unidos 313.622 279.531 -10,87

Paises Baixos (Holanda) 233.919 255.319 9,15

Itália 58.132 57.619 -0,88

Coréia Do Sul 23.542 28.430 20,76

China 92.295 23.738 -74,28

Austrália 20.789 12.745 -38,69

Ferro aço

Paises 2003 2004 Variação (%) do1000 US$ (FOB) 1000 US$ (FOB) valor (2004/2003)

Estados Unidos 300.720 395.681 31,58

Canadá 84.212 148.666 76,54

Coréia Do Sul 154.376 147.457 -4,48

China 67.591 68.308 1,06

Colômbia 5.319 48.892 819,20

Tailândia 28.558 48.628 70,28

Minério de ferro aglomerado

Paises 2003 2004 Variação (%) do1000 US$ (FOB) 1000 US$ (FOB) valor (2004/2003)

Japão 73.208

China

Itália

Alemanha

Egito

Argentina

227.609

138.050

59.389

89.948

81.230

291.744 28,18

142.466 3,20

135.996 128,99

129.919 44,44

119.648 47,30

112.925 54,25Fonte: MDIC! ALICE WEBElaboração: IPES! Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Minérios de ferro aglomerado (pellets)

Das exportações capixabas em 2004, 36,47% couberam a este segmento, cujasvendas internacionais foram de cerca de US$ 1,5 bilhão, crescimento de cerca de37% em relação ao ano anterior. O aumento de 15,9% em sua quantidade

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comercializada e de 18,2% em seu preço médio foram os responsáveis por estecrescimento, no período. Este crescimento aumentou a participação dasexportações capixabas deste commodity nas do Brasil para 86%, pois, de modoinverso, as últimas declinaram em 50,3%, no período.

Os principais compradores de pellets em 2004 foram os mesmos de 2003, odiferencial foi a participação de cada qual nestas compras. Países como a China,que comprou 19,8%; Itália, 9,7; Coréia do Sul, 7% e EUA, 6,2%, embora tenhamaumentado seus valores comprados, diminuíram sua participação em relação a2003. Já a Alemanha, que comprou 9,2%; Egito, 8,8%; Argentina 8,1 %, e Japão,7,7%, aumentaram tanto os valores de suas compras quanto sua participação emrelação a 2003. No final das contas, este rol de países, diminuindo ou não aparticipação individual, continuou sendo, no conjunto, responsável por 73% doaumento do valor exportado pelo segmento. Em outras palavras, os citados paísescontribuíram com US$ 290,4 milhões, que, acrescidos aos US$ 118,4 milhõesreferentes a compradores menos importantes e aqueles países que não compraramno ano anterior, totalizaram os US$ 399,4 milhões referentes ao aumento do valorabsoluto do pellets exportado em 2004.

Gráfico 3 - Principais países compradores de minério de ferro aglomerado ­2004

Em US 1000

OUTRAS37%

JAPÃO

ARGENTINA8%

8%

ALEMANHA9%

ITÁLIA10%

CHINA~-- 20%

Fonte: MDIC! ALICE WEBElaboração: IPES! Coordenação de Economia e Desenvolvimento

As mais importantes taxas de crescimento verificaram-se nas exportações paraAlemanha (129%), Arábia Saudita (93,9%), Japão (54,3%%), Argentina (47,3%); eEgito (44,4%). Mesmo assim, destaca-se a China, que - mesmo não seenquadrando dentre os países com maiores taxas de crescimento -, em termos devalores absolutos, aumentou suas compras em US$ 64,1 milhões, mantendo oprimeiro lugar alcançado em 2003; perdeu, no citado ano, apenas para a Alemanha,cujas compras foram acrescidas de US$ 76,6 milhões.

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• Ferro e aço

As exportações de ferro e aço, em 2004, atingiram o montante de US$ 1,1 bilhão, oque significou uma participação de 27,4% no valor das exportações capixabas nesseano. Em relação ao ano de 2003, isso significou um acréscimo de 25,8%.

Este segmento responde pela exportação de 27 mercadorias, dentre elas o ferrofundido, perfis, barras, ligas, etc. No entanto, apenas 3 destas, referentes aosprodutos semimanufaturados (códigos NeM 72.071.200, 72.249.000 e 72.072.000),responderam por cerca de 74,39% do seu valor exportado em 2004.

Este segmento apresentou um aumento das suas exportações de 25,8% de 2003para 2004. Esse foi conseqüência de uma ascensão de seus preços em 41,6%combinada com uma diminuição da quantidade vendida de 11,6%.

Mais de 90% do valor exportado refere-se ao aço, cuja maior parte da exportaçãocabe à Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). Neste sentido, o encolhimento daquantidade exportada de ferro/aço pelo estado está relacionado à diminuição em20% (em relação a 2003) no volume de placas vendido pela CST, voltadasexclusivamente para o mercado externo, em acordo com o planejamento anual daempresa, segundo o relatório de 2004 da CST. Os 20% das placas subtraídos dasvendas internacionais foram usados para a produção de bobinas a quente. A vendade bobinas a quente desta companhia (embora tenha aumentado 68% em relação a2003) foi 74% dirigida ao mercado interno e apenas 26% para a exportação. Ouseja, o aumento da venda de bobinas a quente não foi suficiente para compensar adiminuição da quantidade exportada de placas, dado que 74% das primeiras ficou nomercado doméstico.

Ainda, segundo o relatório anual da CST, o aumento dos preços do aço se deu, porum lado, devido o aumento da demanda internacional, apesar da redução dascompras da China, por outro lado, devido à redução do número de ofertantesinternacionais na Europa, Ásia e EUA.

Em outras palavras, os preços foram o grande suporte para a variação positiva dovalor das exportações capixabas de ferro/aço, pois, mesmo com a demandainternacional aquecida, a opção da CST de direcionar sua produção para o mercadointerno resultou na diminuição do aço capixaba no mercado externo. Mesmo assimas exportações capixabas de ferro/aço aumentaram sua participação nasexportações nacionais referentes ao segmento, devido ao crescimento inferior dovalor das exportações nacionais em relação ao das capixabas.

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Gráfico 4 - Principais países compradores de ferro/aço - 2004Em US$1000

OUTROS23%

TAILANDIA/4%

COLÓMBIA4%

CHINA6%

CORÉIA DOSUL 13%

___. CANADA

13%

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

Observa-se, no gráfico 4, que os principais compradores em 2004 foram: EUA, quecompraram 37%; Canadá (13,4%); Coréia do Sul (13,3%); China (6,2%); Colômbia eTailândia, cerca de 4,4% cada um. Dentre estes, apenas Coréia do Sul retraiu suascompras de 2003 para 2004 (em 4,5%); os demais apresentaram crescimento emseus valores comprados, com destaque para Colômbia, Canadá e Tailândia, queapresentaram as maiores taxas de crescimento; respectivamente, 819,2%, 76,5% e70,3%.

• Pasta química (celulose)

As exportações de celulose em 2004 atingiram US$ 693,5 milhões, sendoresponsáveis por cerca de 23% do valor total das exportações, mesmo tendo sofridoum decréscimo de 15,3% em relação ao valor exportado no ano de 2003. Estaretração está relacionada a um decréscimo de 17,9% em seu preço médio e umpequeno aumento de 3,3% na quantidade vendida.

A diminuição apresentada no valor das exportações de celulose em 2004 faz partede uma tendência de declínio continuado dos preços do commoditiy desde 2000,com quedas de 28% em 2001 e de cerca de 15% em 2002. Essa tendência implicouuma conseqüente retração do valor vendido. Apenas em 2003 houve uma inversãono comportamento do mercado deste produto, pois o valor de suas exportaçõescresceu 66%, com um aumento do seu preço médio de 33,7. A tendência declinantedo valor exportado pelo segmento reaparece em 2004, devido a uma grande quedano preço, apesar de um pequeno aumento na quantidade comercializada. Mas aredução da participação de suas exportações capixabas nas do Brasil decresceumenos de 1%, pois as vendas brasileiras, também, retraíram, no período.

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Gráfico 5 - Principais países compradores de celulose - 2004Em US$1000

ESTADOSUNIDOS ______

41%

OUTRAS/5%

AUSTRÁLIA2%

PAISES BAIXOS~(HOLANDA). 37%

~ITALlA8%

CHINA3% CORÉIA DO SUL

4%

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

No gráfico 5, observa-se que os principais países compradores desta mercadoriaforam: EUA (40,3% das exportações), Holanda (36,8%), Itália (8,3%), Coréia do Sul(4,1%), China (3,4%) e Austrália (1,8%). Destes, aumentaram suas compras no anode 2004 com relação a 2003: Holanda (9,2%) e Coréia do Sul (20,8%). O aumentonas compras dos citados países, no entanto, não foi suficiente para reverter adiminuição no valor exportado causado por retrações nas compras de importantesclientes como EUA (cujas compras reduziram em 10,8%), China (em 74,3%) eAustrália (em 38,7%).

3.3.2 Segmentos com predominância de médias e pequenas empresas

Estes segmentos, apesar de, no conjunto, terem uma grande participação depequenas e médias empresas na sua produção, no caso do café o diferencial estána sua exportação, que tem como base grandes empresas comerciais, embora suaprodução enquadre-se na mesma linha destes segmentos. Outro destaque destegrupo de segmentos está na participação dos subsetores de café e de mármore egranito nas vendas externas capixabas, que, embora não se enquadrem no grupo demaiores valores exportados, chegaram a 3,9% e 8,3%, respectivamente, enquantoos demais segmentos deste grupo apresentaram participação inferior a 0,57%.

A - Segmentos de Mármore e Granito e de Café em grão

Observa-se no Gráfico 6 a queda do valor exportado do café em 2001, suarecuperação em 2002 e novas quedas em 2003 e 2004. Quanto ao mármore egranito, mostra a trajetória sempre ascendente de sua exportação.

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Gráfico 6 - Comportamento do valor das Exportações - 2001-2004Em US$1000

2002

- Mármore e granito

340.000

310.000

280.000

250.000

220.000190.000

160.000 ::c:;~~~~~130.000 -to100.000

2001 2003_ café em grão

2004

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Café em grão

Esta mercadoria teve uma ascensão no valor de suas vendas no ano de 2002devido ao aumento da quantidade vendida, pois seus preços apresentaram retração.A partir de 2003 a situação passa a ser inversa, coexistindo a redução dasquantidades vendidas com o aumento nos preços, acarretando retração de 2,5% nasexportações. Essa situação perdura em 2004, quando a retração nas exportaçõesamplia-se para 13,6%, conseqüência de uma retração de 39,2% nas quantidadesembarcadas, apesar de um aumento de 42% no seu preço médio. Com isso aparticipação deste segmento no total exportado cai de 5,2% em 2003 para 3,9% em2004, e nas exportações brasileiras da citada mercadoria sua participação caí de14,2% em 2003 para 9% em 2004. É importante destacar que as exportações totaisdo país referentes a este segmento cresceram 35%, no período.

Segundo dados do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do café (CTCAF),observa-se desde o ano de 2003 que a produção de café no estado vem caindo.Esse fato vem acontecendo devido a descapitalização dos produtores, "é resultadode baixos preços e longos períodos de estiagem, que estão levando os produtores aabandonarem suas lavouras, segundo o presidente da Cooperativa Agrária dosCafeicultores de São Gabriel da Palha (Coabriel).2 Donde se conclui que a estiageme os baixos preços levaram ao encolhimento da safra em 2003, que resultou numaretração no seu valor exportado, apesar do aumento de quase 40% em seus preçosexternos. Parece que os problemas existentes em 2002 e 2003, acima citados,foram os responsáveis pela redução dos estoques no estado em 2004, que coincidiucom as reduções internacionais, que juntas elevaram os preços internacionais e, porconseqüência, os da exportações capixabas.

No gráfico 7 visualizam-se os principais compradores de café em grão, em 2004,que foram: Eslovênia (comprou cerca de 20% do valor exportado), Grécia (11 %),

2 FRANCO, Luciano. Produção de café conillon será 18% menor. Gazeta Mercantil, São Paulo, 16jan.2003.

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República Árabe Unida (9,2%), Líbano (8,7%), Argentina (8,6%), EUA (8,4%) eTurquia (6%). Destes, aumentaram o valor de suas compras: Eslovênia (em 73,9%),Grécia (27,25), República Árabe Unida (120,6%), Líbano (61,8%), Argentina(19,9%). A principal retração coube aos EUA (75,9%), que eram o principalcomprador em 2003, respondendo, naquela ocasião, por 29,4% das compras damercadoria capixaba.

Gráfico 7 - Principais países compradores de café em grão - 2003Em US$1000

OUTRAS34%

ESTADOSUNIDOS--­

8%

LISANO9%

REPUSLlCAÁRABE DA

SIRIA 9%

ESLOV~NIA

20%

GRÉCIA11%

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Mármore e granito

Este segmento aumentou o valor das suas exportações em cerca de 51% no ano de2004 em comparação com 2003, em uma conjuntura favorável, com um aumento depreços da ordem de 21,2% e das quantidades em 24,6%. Suas vendasinternacionais em 2004 foram de US$ 334,8 milhões, o que representou cerca de8,3% das exportações totais do estado.

As mercadorias granito talhado ou serrado (NeM: 6802.23.00), e granitos cortadosem blocos ou placas (NeM: 2516.1200) e outros granitos trabalhados de outrosmodos representaram cerca de 96% do valor total de suas exportações no ano de2004. Os citados tipos de granito apresentaram, em conjunto, um crescimento decerca de 51,5% no seu valor exportado de 2003 para 2004. Outro dado importante éo aumento da participação do estado nas exportações do segmento referentes aoBrasil de 53,4% em 2003 para 67,2% em 2004. A exportação de mármore e granitodo estado, no último ano, foi de US$ 334,8 milhões contra US$ 498,6 milhões doBrasil.

O aumento no valor total das exportações deste segmento foi de 24,6%, no período,porém, as mercadorias referentes ao granito cresceram cerca de 51,4%. Talincremento deve ser atribuído ao aumento de seus preços, em 28,5%, enquanto osdo total do segmento cresceram 21,2%, donde infere-se que os preços dasmercadorias referentes ao mármore cresceram menos que os do segmento como

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um todo, tendo em vista que as quantidades referentes aos granitos e as do total dosegmento apresentaram uma diferença de menos de 1%.

o desempenho nas exportações deste segmento não retratou o seu potencial, poisos gargalos logísticos, como a falta de contêineres e navios no início de 2004,tiveram grande impacto em suas vendas. 3 No 111 Fórum de Comércio Exterior,realizado em Vitória, encerrado em 20 de outubro deste ano, foram citados comogargalos as exportações deste segmento, além dos problemas de logística, a faltade financiamento e licenciamento ambiental. Quanto à questão portuária, foinovamente citada a escassez de contêineres, tendo como explicação asuperioridade do volume das exportações com relação ao das importações, pois,aproximadamente, de cada dez contêineres usados para a exportação apenasquatro retornam com carga de importação. Os empresários necessitam trazer doporto de Septiba, no Rio de Janeiro, cerca de 500 contêineres por mês vazios, o queacarreta um custo adicional de US$ 250 mil. Os contêineres, por sua vez, retornam aSeptiba por rodoviária para a exportação, pois o porto de Vitória não tem capacidadepara atender a todo o movimento do setor. 4

Os países que apresentaram maior participação nas compras das mercadorias dosegmento, no ano de 2004, que podem ser observados no gráfico 8, foram: EUA(ficou com 69,8% do valor exportado), Itália (8,3%), China e Espanha (cerca de3,7% cada um), Canadá (22,4%) e Taiwan (2,1%). Dentre os países queaumentaram os valores de suas compras, no período, destacam-se EUA (63,9%),Itália (41,6%), Espanha (32,9%) e Canadá (76%). A grande retração nas compras demármore e granito coube a China (20,6%).

Gráfico 8 - Principais países compradores de mármore e granito - 2003Em US$1000

ESTADOSUNIDOS

70%

OUTRAS10°A, ------.!

TAIWAN /12% CANAD~

2%

ESPANHA/4%

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

3 Segundo Mameri ,Áureo, presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do EspíritoSanto (Sindirochas). A Gazeta, Vitória, 9 fevereiro de 2004, Economia, página 16.4 Silva, Raquel. Gazeta Online , Vitória, 21 outubro de 2004.

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B - Segmentos de Fruticultura, Café solúvel e de Bebidas/Álcool

No gráfico 9 percebe-se o comportamento sempre ascendente do valor exportadoda fruticultura, até o ano de 2003. Mas em 2004 suas exportações retraem em 3,1%,devido a queda de 7,1% nas exportações de mamão papaia, já que as últimasrepresentaram 87,4% destas. Tal situação contrasta com a referente ao café solúvel,cujo valor exportado apresenta uma retração de 2001 para 2002 e uma recuperaçãoa partir de 2003. Já o valor exportado de bebidas/álcool, no geral, é descendente,apesar de uma pequena ascensão de 2002 para 2003.

Gráfico 9 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004

20.000 l~iii~~.jijil~"Ií".lI!~I!!!!í!!III!]~~:::;

10.000 j.-~••_-.....~~~~~Lr:7~

20042003

- Café solúvel - Bebidas

2002

- Fruticultura

O..L----~---=----"----'_.="'--"'--'-'===-=---_r_=='-~~---""=--~

2001

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Fruticultura

A fruticultura foi responsável, no ano de 2004, por cerca de 0,52% do valor total dasexportações do estado. O valor de suas vendas internacionais foi, neste ano, deUS$ 25,6 milhões e representou um decréscimo de cerca de 3,1% em relação aoano de 2003. Do valor exportado por este segmento em 2004, cerca de 87,4%cabem ao comércio de mamão papaia, cujo valor exportado decresceu cerca de7,1% em relação ao do ano de 2003, devido a uma retração de 9,7% na quantidadevendida, pois seus preços apresentaram um acréscimo de 2,9%. Esta retraçãodeveu-se em parte ao excesso de chuvas, que prejudicou sua produção, pois omamoeiro é uma planta extremamente sensível ao encharcamento. Outro problemasão as doenças, como o mosaico e a meleira, que reduziram a produção e aindaameaçam a cultura no estado, constituindo-se em preocupação para os produtores.Mas Pedro Burnier (presidente da Associação Brasileira de Exportadores de papaia- Braspex) prefere destacar outros fatores, como a falta de um porto com estruturapara o transporte marítimo de cargas frigorificadas (como é o caso do mamão), poistal situação obriga os exportadores a recorrerem a portos de outros estados, comoBahia e Rio de Janeiro. 5

5 A Gazeta, Vitória, 24 novembro de 2004, Economia, página 15.

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A segunda atividade do segmento é a comercialização de nozes, que respondeupor, aproximadamente, 10,8% do valor das exportações de frutas, o que representouUS$ 2,3 milhões, cerca de 31,2% em relação ao valor comercializado em 2003.

No gráfico 10, observam-se os principais países compradores das mercadoriasdeste segmento que foram: Holanda (comprou 36%), EUA (24,9%), Reino Unido(10,2%), Portugal (9,7%), Espanha (6,2%), Suíça (5%) e Alemanha (2,6%). Destes,EUA, Reino Unido e Alemanha apresentaram retrações nos valores comprados,respectivamente, 32,7% 7,8% e 12,4%. Elevaram o valor de suas compras, nesteperíodo, a Holanda (em 20,4%), Portugal (14,7%), Espanha (97%) e Suíça (60,3%).A retração nas compras deveu-se principalmente aos problemas na produção demamão e em sua logística, acima mencionados, e não a diminuição da demandainternacional como podem sugerir os últimos dados.

Gráfico 10 - Principais países compradores de fruticultura - 2004Em US$1000

PAISES BAIXOS

(HOlANDA) 36%

ESTADOSUNIDOS

25%

OUTRAS

8%

REINO UNIDO

10%

SUIÇA

5%

ESPANHA

6%10%

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Café solúvel

o café solúvel apresentou um crescimento no valor de suas exportações de cerca de38,4% de 2003 para 2004. Este resultado mostra uma relativa expansão no mercadoexterno do produto, mantendo a característica expansiva de 2003, quando seu valorexportado apresentou um acréscimo de 24% em relação ao ano imediatamenteantecedente. Esta ascensão do valor deste produto em 2004 se deveu ao aumentono seu volume vendido em 14,4% e a ascensão de seu preço médio em cerca de21 %. As vendas totais brasileiras desta mercadoria tiveram, no período, umavariação bem parecida com a do estado, cerca de 38%.

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Conforme se observa no gráfico11, os principais compradores deste café solúvel em2004 foram EUA (que comprou 30,8%), Alemanha (26,9%), Espanha (7,6%),Indonésia (7,3%), Cingapura (5,5%) e Malásia (5%).

Dentre estes figuram os países que apresentaram aumento nos seus valorescomprados; foram eles: Alemanha, com um crescimento nas suas compras de 63%;Indonésia, de 36,9%; Cingapura, de 136%, e Malásia, de 230,7%. A exceção coubeaos EUA, que retraíram as suas compras em 2,7%, o que não lhes tirou a condiçãode principal comprador.

Gráfico 11 - Principais países compradores de café solúvel - 2004Em US$1000

AlEMANHA

27%

ESPANHA

8%

CINGAPURA

6%

MALÁSIA

5%

OUTROS

17%

ESTADOSUNIDOS

30%

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Bebidas/Álcool

o valor das exportações de bebidas, que era de cerca de US$ 7,3 milhões em 2003caiu para US$ 4,9 milhões em 2004, queda de 32,8%. Este decréscimo deveu-se aum diminuição na sua quantidade vendida em 28,9%, e nos seus preços em 5,4%,no período. Sua participação nas exportações capixabas nesse ano foi de 0,12%.Observa-se que o desempenho das exportações capixabas de bebidas/álcool foibastante inferior ao das nacionais, pois estas cresceram 11,13%, no período.

Este segmento incluiu as exportações de refrigerantes e bebidas alcoólicas, entreoutras, mas as vendas de álcool etílico desnaturado... e de álcool etílico nãodesnaturado... representaram no ano de 2004 cerca de 99,7% do seu totalexportado, não muito diferente do ano anterior, quando as citadas mercadoriasrepresentaram 98,9% das exportações do segmento.

Neste sentido, pode-se dizer que os compradores de álcool etílico forampraticamente os mesmos que os de bebidas em 2004, que, conforme o gráfico 12, a

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seguir, foram os seguintes países: índia (com 30,6% do valor exportado), Finlândia(25%), Suécia (21,9%), Nigéria (9,9%), Togo (4%), Espanha (3,2%), Camarões(2,6%) e Angola (2%). Destaca-se a implementação do comércio com a índia, queem 2003 não comprou bebidas/álcool do Espírito Santo e em 2004 passou a ser aprincipal compradora, além da Finlândia, que foi o único país, dentre os citados, queapresentou um crescimento importante em suas compras (cerca de 37,6%).

Gráfico 12 - Principais países compradores de bebidas - 2004Em US$1000

SUÉCIA22%

NIGÉRIA

/ 31%

OUTRAS5%

25%

GANA3%FINLÂNDIA

4% \

TRINIDADETOBAGO ---7

10%

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

C - Segmentos de móveis de madeira e confecções (vestuário)

Os segmento de móveis de madeira e confecções têm em comum o fato deapresentarem os menores valores exportados, dentre os segmentos estudados noano de 2004, e um crescimento percentual parecido nos seus valores exportados noperíodo 2001/2002 e grandes crescimentos em 2002/2003 (cerca de 129% e 87%,respectivamente). No entanto, as enormes diferenças em seus valores exportados,os quais, em 2004, chegaram a US$ 5,8 milhões e US$1 milhão, respectivamente,são visualizadas no gráfico 13, onde se percebe uma ascensão vertiginosa das suasexportações, porém ocupando pontos bem distintos, o que denota a impossibilidadede comparação destes segmentos dada a grande distância entre os seus valoresexportados.

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Gráfico 13 - Comportamento do valor das exportações - 2001-2004Em US$1000

200420032002

6.000 i5.5005.0004.500 1--r-:----------~;__r~L:iiifti!~-7H_-"14.000 I

3.5003.0002.500

2.000 ~~i=~~~~~;~~1.5001.000

500O

2001

Móveis de madeira - Confecções (vestuário)

Fonte: MDIC! ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

• Móveis de madeira

o valor das exportações de móveis no ano de 2004 foi de US$ 5,8 milhões. Essevalor foi resultante de um importante acréscimo de 75,9% em relação ao valorexportado em 2003, embora sua participação nas exportações estaduais em 2004tenha sido de apenas 0,14%. A ascensão apresentada no valor exportado pelosegmento deveu-se ao aumento de 43,9% em sua quantidade vendida, alémampliação de seus preços em cerca de 22,1%. Embora tenha sido irrelevante aparticipação das exportações deste segmento no total de suas exportaçõesnacionais, as capixabas cresceram 75,9%, enquanto as nacionais apresentaram umcrescimento inferior, 43,3%, no período.

As mercadorias que apresentaram maior participação nas exportações do segmentoforam móveis de madeira para quarto de dormir (76,4% do valor exportado); outrosmóveis de madeira (22,5%). Estas duas mercadorias, em conjunto, representaram98,8% do valor exportado pelo segmento.

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Gráfico 14 - Principais países compradores de móveis de madeira - 2004Em US$1000

ESTADOSUNIDOS 28%

OUTRAS11%

MOCAMBIQUE -.-/8%

NAMfBIA9%

PORTORI C010%

EQUADOR~".:,' .'T' í 23%

.~ IRLANDA'- 11%

Fonte: MDIC/ ALICE WEBElaboração: IPES/ Coordenação de Economia e Desenvolvimento

Os principais países compradores das mercadorias deste segmento, no ano de2004, foram, conforme observa-se no gráfico 14, os seguintes: EUA (ficou com18,9% do valor exportado), Equador (16,4%), Irlanda (7,7%), Porto Rico (7%),Namíbia (6,5%) e Moçambique (5,8%). Todos estes países apresentaram umavariação positiva importante nos seus valores comprados, com exceção da Namíbia,cujo valor comprado recuou em 31,4%. Destes, os que apresentaram maiorcrescimento nos valores de suas compras foram: Irlanda (625,8%), Porto Rico(286,8%) e EUA (162,90).

• Confecções

Este segmento, dentre os estudados, juntamente com o de Bebidas e o de Móveis,foi um dos que apresentaram a menor participação nas exportações do estado em2004, apenas 0,02%, que foi a mesma de 2003.

O crescimento de 87,1% no valor exportado desse segmento deveu-se aoincremento na sua quantidade exportada, em cerca de 73,9%, e subsidiariamente aseus preços médios, que aumentaram em 7,6% no período 2003/2004. Aparticipação das vendas capixabas internacionais deste segmento nas brasileirascontinuou inferior a 0,3% em 2004, mas seu crescimento foi de 87,1 %, enquanto asnacionais cresceram 30,4%.

Embora seja bem pulverizada a participação das mercadorias nas exportações dosegmento de confecções, no ano de 2004, percebe-se a importante participação demaiôs e biquínis de banho, com cerca de 15% do total do segmento, seguido decalças,etc..de malha de algodão.uso feminino (9,9%), vestuáriop/bebes e acess.demalha de algodão (6,8%) e camisas,blusas,etc.de fibras sint/arlif.de uso feminino(6,1%).

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Calças jardineiras de algodão de uso feminino (11,3%) e camisas de malha dealgodão de uso masculino (9,8%), que em 2003 tiveram as duas segundas maioresparticipações no valor exportado do segmento, em 2004 tiveram retração de 8,2% e26,9%, caindo para quinto e oitavo lugares, respectivamente.

Gráfico 15 - Principais países compradores de confecções - 2004Em US$1000

PORTUGAL

25%

VENEZUELA

11%// ITÁLIA! PA,SES BAIXOS

4% (HOLANDA)

7%

ESTADOSUNIDOS 40%

OUTRAS9%----

PORTORICO 4%

Fonte: MDICI ALICE WEBElaboração: IPESI Coordenação de Economia e Desenvolvimento

Os principais países compradores das confecções exportadas no ano de 2004,observados no gráfico 15, foram: EUA (compraram 36% das exportações dosegmento), Portugal (22,3%), Holanda (10,3%), Venezuela (6,5%), Espanha (3,8%)e Porto Rico (3,3%). Todos os citados países tiveram importante evolução nos seusvalores comprados, no período. Destacam-se Holanda. Espanha e Venezuela, comrespectivos crescimentos de 333,3%, 171,4% e 127,6%, cabendo o menorcrescimento a Portugal, cerca de 21,7%.