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Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
Célia Prata
A DIVERSIDADE E A HETEROGENEIDADE DA POPULAÇÃO
ESCOLAR
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
A DIVERSIDADE E A HETEROGENEIDADE DA POPULAÇÃO ESCOLAR
ESCOLA DO SÉCULO XXI: ESCOLA DA DIVERSIDADE
Alunos oriundos de famílias com problemas
económicos e sociais.
Alunos vítimas de maus tratos.
Alunos vítimas de abandono.
Alunos com problemas de comportamento.
Alunos com ritmos diferentes de
desenvolvimento e de aprendizagem.
Alunos carenciados.Alunos de diferentes culturas, religiões e
minorias étnicas.
Alunos com deficiência(motora, sensorial,
emocional, intelectual …).
Alunos com pouca paciência, pouca
capacidade de atenção.
Alunos que pertencem a grupos
marginalizados, excluídos e vulneráveis.
Multiculturalismo
Célia Prata
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A DIVERSIDADE E A HETEROGENEIDADE DA POPULAÇÃO ESCOLAR: DIFERENTES GERAÇÕES
Bruno Mendonça, 2018
• A GERAÇÃO ALFA é a primeira a presenciar um sistema escolar novo que não padroniza, mas que VALORIZA ASDIFERENÇAS.
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A DIVERSIDADE E A HETEROGENEIDADE DA POPULAÇÃO ESCOLAR
Qual o perfil do aluno do século XXI?
Os alunos do século XXI têm um perfil muito marcante:
- Comunicam via redes sociais e mensagens instantâneas.
- Têm acesso a informações a todo momento, vindas de todas as formas e todos os lugares.
- Têm pouca paciência e capacidade de concentração para as abordagens mais longas.
- Não acreditam na educação formal, para eles, o mundo está repleto de sensações e experiências.
Célia Prata
• MUDANÇAS NO SISTEMA EDUCATIVO, NAS ESCOLAS E NOS PROFESSORES.
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
ESCOLA DO SÉCULO XXI.
RECURSOS HUMANOS
• Professores
• Técnicos
• Parcerias
• Profissionais especializados
ESTRATÉGIAS
• Abordagens
• Soluções
• Metodologias
MUDANÇAS NO SISTEMA EDUCATIVO, NAS ESCOLAS E NOS PROFESSORES
Célia Prata
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
MUDANÇAS NO SISTEMA EDUCATIVO, NAS ESCOLAS E NOS PROFESSORES
DL n.º55/2018 de 6 de julho
• Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória
• Autonomia e flexibilidade curricular
• Aprendizagens Essenciais
• Currículo do ensino básico e secundário.
DL 54/2018 de 6 de julho
• Desenho Universal para a Aprendizagem
• Abordagem multinível do currículo
Célia Prata
Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania(Despacho normativo nº 5908/2017, de 5 de julho)
“ A educação para a cidadania visa contribuir para a formação de pessoas
responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus
direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito
democrático, pluralista, crítico e criativo”.
FINALIDADES
• Desenvolver competências pessoais e sociais.
• Promover o pensamento crítico.
• Desenvolver competências de participação ativa.
• Desenvolver conhecimentos em áreas não formais.
Direção Geral da Educação
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Célia Prata
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
MUDANÇAS NO SISTEMA EDUCATIVO, NAS ESCOLAS E NOS PROFESSORES
APRENDER A CONHECER - Compreender o mundo que nos
rodeia. Aprender a Aprender. O gosto pelo conhecimento.
APRENDER A FAZER - Pôr em prática os conhecimentos. O
empreendedorismo.
APRENDER A SER - Procurar o desenvolvimento humano a
nível pessoal e profissional. A responsabilidade pessoal e a
qualidade de vida.
APRENDER A CONVIVER - É um dos maiores desafios da
educação. Implica o respeito pelas diferenças, a prática da
fraternidade, solidariedade e paz. O trabalho em equipa.
APRENDER A
CONHECER
APRENDER A FAZER
APRENDER A
CONVIVER
APRENDER A SER
Célia Prata
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
• A escola deve preparar os alunos não só para se posicionarem numa sociedade de saberes, mas também
para uma sociedade em que é fundamental saber selecionar a informação, o conhecimento, e sobretudo,
saber pensar e relacionar-se.
• As práticas educativas devem colocar o enfoque na relação para capacitar o ser humano em
desenvolvimento individual e social.
• Os alunos de hoje são os agentes de uma sociedade onde o aprender a ser e o aprender a viver
com os outros são aprendizagens proporcionadas também pela escola.
Célia Prata
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
MUDANÇAS NO SISTEMA EDUCATIVO, NAS ESCOLAS E NOS PROFESSORES
COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS
COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS
Escola 4.0 já é uma realidade.
Célia Prata
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
Célia Prata
A competência Académica & Social e a Deficiência: Estratégias para a
construção de uma Escola Inclusiva
Competências Académicas
Competências Sociais
Deficiência
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
Tendo em conta a importância do desenvolvimento das competências académicas e das competências sociais pela
escola, interessa perceber como se relacionam estes conceitos com a deficiência e perceber o impacto dos aspetos
psicossomáticos e das atitudes face à deficiência e encontrar estratégias na procura de melhores condições para a
pessoa com deficiência.
Resultados de vários estudos comprovam que:
- Os jovens com deficiência têm tendência para sentimentos depressivos.
- As alunos com deficiência, nem sempre fazem amizades com os seus pares pois a presença de uma incapacidade
afeta as relações interpessoais.
- A baixa aceitação por parte dos pares implica lacunas no desenvolvimento de aptidões sociais, que resultam em
falta de amigos, que por sua vez afetam e intensificam o sentimento de solidão.
- Que as atitudes negativas e os comportamentos discriminatórios, constituem uma limitação à participação social
e ao desenvolvimento de competências académicas.
- Não estando em conformidade com as normas dos seus pares e da sociedade, a pessoa com deficiência tem
problemas acrescidos para conseguir a sua aceitação social.
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Célia Prata
PROMOÇÃO DE COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS
COMPETÊNCIAS SOCIAIS
PHDA
PE AUTISMO
CEGUEIRA
Défice emocional/pers
onalidade
Défice Intelectual
(…)
A competência Académica & Social e a Deficiência: Estratégias para a construção de uma Escola Inclusiva
Escola Inclusiva e Diversidade em Sala de Aula
A investigação aponta para uma intervenção o mais precoce possível, no sentido de prevenir os problemas
emocionais das crianças e jovens com deficiência, assim como, desenvolver habilidades que lhes permitam
estabelecer relações com os pares e aprender a lidar com os dilemas emocionais.
Como já verificámos, as competências pessoais e sociais e o sucesso académico estão interligados e dependem um do
outro e de acordo com o enquadramento legal, são também uma das competências da escola.
Tendo por referência, os alunos abrangidos pelo DL 54/2028 de 6 de julho e a abordagem multinível do currículo, é
possível utilizar o diploma para o desenvolvimento das referidas competências.
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
MEDIDAS UNIVERSAIS
d) Promoção do comportamento pró-social
e) Intervenção com foco académico ou comportamental
MEDIDAS SELETIVAS
c) Apoio psicopedagógico
Estratégias de Promoção do
comportamento pró-social
Ensinar as capacidades sociais básicas
Reconhecer os efeitos das suas ações
Utilizar a linguagem socialmente
Incutir estratégias de regulação
Identificar emoções
Identificar a comunicação não-
verbalEnsinar a fazer de conta
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
MEDIDAS UNIVERSAIS
a) Diferenciação Pedagógica
b) Acomodações Curriculares
c) Enriquecimento Curricular
d) Promoção do comportamento pró-social
e) Intervenção com foco académico ou comportamental
Competências Sociais: Estratégias de Promoção do comportamento pró-social
• Ensinar as capacidades sociais básicas para ouvir sem interromper; parar quando for a
vez dos outros; partilhar material; esperar numa fila; trabalhar em pequenos grupos.
• Reconhecer os efeitos das suas ações em terceiros e alterar o seu comportamento.
• Utilizar a linguagem socialmente e ensinar capacidades como, iniciar um diálogo,
prestar atenção (ouvir) às respostas, responder de forma adequada.
• Incutir estratégias para desenvolver o autoconceito, a autoimagem e a autoestima.
• Ensinar a identificar emoções como expressões físicas, visuais e auditivas, chamando
a atenção para as expressões emocionais de terceiros.
• Chamar atenção para a utilização de gestos, expressões faciais, direção do olhar,
proximidade na interação social para transmitir atitudes e significados
• Aprender que as outras pessoas têm sentimentos, pensamentos, convicções e
atitudes, bem como consciencializar-se dos seus próprios pensamentos, sentimentos,
convicções e atitudes.
• Ensinar a “fazer de conta” e a distinguir a ficção da realidade.
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
MEDIDAS UNIVERSAIS
d) Promoção do comportamento pró-social
e) Intervenção com foco académico ou comportamental
MEDIDAS SELETIVAS
c) Apoio psicopedagógico
Estratégias de Intervenção com foco
académico e Comportamental
Dificuldade em completar a tarefa
Dificuldade em seguir instruções
Dificuldade em manter o esforço e a
eficácia
Dificuldade em avaliações escritas
Dificuldade em manter a atenção
Dificuldade em auto-monitorizar-se
Desatento/alheado Agitação motora
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Competências Sociais: Estratégias de Intervenção com foco académico ou Comportamental
• Dificuldade em completar uma tarefa (dividir a tarefa e dar exemplos específicos de forma a que modelem o aluno para que consiga
completar a tarefa).
• Dificuldade em seguir instruções (certifique-se que tem a atenção do aluno antes de dar a instrução; forneça instruções orais com as
instruções escritas facultadas; uma instrução de cada vez; repita a instrução para o aluno, de forma discreta, após ter sido dada para o
resto da turma; certifique-se que o aluno entendeu a instrução pedindo-lhe que a repita ou a explique por palavras suas).
• Dificuldade em manter o esforço e a eficácia ao longo do tempo (reduza a extensão da tarefa e dê prioridade à qualidade; aumente a
frequência dos reforços positivos).
• Dificuldade com qualquer tarefa que implique memorização (combine a visão, a linguagem, a escrita e a realização; ensine técnicas de
memorização (mnemónicas, repetição).
• Dificuldade em avaliações escritas (permita tempo extra; ensine estratégias e competências de como realizar um teste e permita ao aluno
ser testado oralmente; realize um teste claro, legível e organizado; utilize um formato de teste com o qual o aluno se sinta mais
confortável e que lhe seja familiar; forneça exemplos de resposta e/ou pistas; deixe um maior espaçamento para cada resposta; forneça
folhas de rascunho.
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Competências Sociais: Estratégias de Intervenção com foco académico ou Comportamental
• Dificuldade em manter a atenção ( recompense o aluno quando estiver focado; divida as atividades em unidades mais pequenas; utilize a
proximidade física e o toque para o ajudar a focar e a manter a atenção.
• Dificuldade em auto-monitorizar-se (faça com que o aluno reveja o trabalho algum tempo depois de terminado).
• Demora muito a fazer uma tarefa (permita uma metodologia alternativa para completar a tarefa, recorrendo pouco à escrita (apresentação
oral, um vídeo, apresentação visual, gráficos, mapas, imagens); Permita uma forma alternativa de escrita (e.g. computador).
• Desatento, alheado do que se está a passar na sala de aula ( certifique-se que tem a atenção do aluno antes de dar instruções; peça que
repita as instruções; tente envolver ativamente o aluno na aula (aprendizagem cooperativa).
• Dificuldade nas mudanças de atividades, tarefas, aulas (avise previamente o aluno de que vai haver uma mudança e o que espera dele;
solicite a um colega que o ajude na organização do material na transição de atividade).
• Dificuldade em permanecer sentado (dê ao aluno frequentes oportunidades para se levantar e se movimentar).
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
MEDIDAS UNIVERSAIS
d) Promoção do comportamento pró-social
e) Intervenção com foco académico ou comportamental
MEDIDAS SELETIVAS
c) Apoio psicopedagógico
Estratégias de Apoio psicopedagógico
Autoconhecimento e aceitação
Treino de competências sociais
Regulação emocionalAprender a lidar com
a ansiedadeAutonomia e funções
executivas
Alteração das rotinas Trabalhos de grupo
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
MEDIDAS SELETIVAS
a) Percursos curriculares diferenciados
b) Adaptações curriculares não significativas
c) Apoio psicopedagógico
d) Antecipação e reforço da aprendizagem
e) Apoio tutorial
Competências Sociais: Estratégias de Apoio psicopedagógico
• Treino de autoconhecimento e aceitação das suas características.
• Treino de competências sociais; conhecimento das regras sociais,
promoção da capacidade para se relacionar com os outros; treino para a
compreensão e atenção às necessidades e interesse dos outros (empatia);
desenvolvimento e gestão de amizades; partilha, cooperação e
compromisso; assertividade e resolução de conflitos interpessoais;
comunicação recíproca.
• Compreensão, expressão e regulação emocional.
• Promoção de estratégias para lidar com a ansiedade.
• Autonomia e funções executivas (organização, gestão do tempo, atenção).
• Preparar e informar para as situações novas e alterações de rotinas
fornecendo o máximo de informações sobre o que vai decorrer.
• Ter em atenção as dificuldades nas competências sociais nos trabalhos de
grupo, indicar o grupo a que pertence, quais as suas funções e trabalho no
grupo, organização, planeamento e estabelecimento de datas.
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Promoção de Competências Pessoais e Sociais
Desenvolvimento de um Modelo Adaptado a Crianças e Jovens
com Deficiência
ATIVIDADES
Componente I - Consciência pessoal e social: quem sou eu e
quem são os outros?
Auto - Consciência
Identidade Pessoal e Social
Componente II – Comportamento social: como me comporto?
Componente III – Planeamento e estratégia: para onde vou?
Lúcia Neto Canha & Sónia Mota Neves - 2006
• Consciência Emocional
• Controlo Emocional
• Autonomia Emocional
• Habilidades sócio emocionais
• Habilidades de vida e bem-estar emocional
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O programa de intervenção e acompanhamento “Promoção de Competências Pessoais e Sociais” destina-se a jovens
e adultos com deficiência, pretende favorecer a inclusão e baseia-se nos princípios da Classificação Internacional da
Deficiência, Funcionalidade e Saúde – CIF.
É um Programa de Intervenção que se subdivide em três domínios: Consciência Pessoal e Social (quem sou eu e quem
são os outros); Comportamento Social Observável (como me comporto?) e Planeamento e Estratégia (para onde
vou?).
Apesar do desenho do modelo e das atividades propostas ter como referência os jovens com deficiência, as várias
componentes do programa podem ser exploradas por grupos de várias idades e características e em diversos
contextos. Para tal, as atividades propostas devem ser adaptadas dependendo das necessidades, interesses e
capacidades dos jovens com quem se está a trabalhar.
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PROMOÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS
COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS
PHDA
PE AUTISMO
CEGUEIRA
Défice emocional/pers
onalidade
Défice Intelectual
(…)
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Abordagem Multinível do Currículo: Medidas de Apoio à Aprendizagem e à InclusãoContínuo de intervenções cumulativas (tipo, intensidade e frequência)
METODOLOGIAS COMO ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO
Desenho Universal para a Aprendizagem
Metodologia da Sala Invertida
Aprendizagem Colaborativa
MEDIDAS UNIVERSAIS
a) Diferenciação Pedagógica
b) Acomodações Curriculares
c) Enriquecimento curricular
MEDIDAS SELETIVAS
b) Adaptações curriculares não significativas
d) Antecipação e reforço da aprendizagem
MEDIDAS ADICIONAIS
b)Adaptações curriculares significativas
DUA - CONTEÚDO A ENSINAR
APRESENTAÇÃO (existem alunos que precisam de abordagens diferentes?)
RESPOSTA (existe flexibilidade na forma
como os alunos podem apresentar o que sabem?)
ENVOLVIMENTO (quais são as diferentes formas de
envolver os alunos e incentivar à participação?)
AVALIAÇÃO (como é que a avaliação pode minimizar a influência da deficiência ou
de outros fatores?)
Célia Prata
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METODOLOGIA DO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM
• O Desenho Universal para a Aprendizagem é um conceito que corresponde a um conjunto de
princípios e estratégias relacionadas com o desenvolvimento curricular e que procura reduzir as
barreiras ao ensino e à aprendizagem.
• Consiste na elaboração de estratégias para acessibilidade de todos, em termos físicos, de serviços,
produtos e soluções para transformar as escolas em ambientes inclusivos e favoráveis à
aprendizagem de todos.
• O objetivo é atingir, o maior número possível de alunos, universalizando a aprendizagem.
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Célia Prata
PLANIFICAR COM O DUA
Cumprir objetivos educativos e atender às necessidades de cada aluno.
Utilizar métodos que permitem a inclusão, participação e aaprendizagem de todos.
Equacionar estratégias, materiais e avaliação adequadas a todos osalunos.
Flexibilizar no envolvimento dos alunos nas situações de aprendizagem.
Permitir a evidência de competências e conhecimentos adquiridos dediferentes formas.
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METODOLOGIA DO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Metodologia da Sala de Aula Invertida “flipped classroom” como estratégia de Inclusão
A sala de aula invertida (flipped classroom) é uma
metodologia que prioriza a aprendizagem dinâmica e
interativa, é uma abordagem na qual o aluno assume em
casa a responsabilidade pelo estudo teórico e a aula
presencial serve como aplicação prática dos conceitos
estudados (Jaime; Koller; Graeml, 2015).
Célia Prata
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Metodologia da Sala de Aula Invertida “flipped classroom” como estratégia de Inclusão
Fonte: Adaptado de Elieser Xisto da Silva, Schmitz, 2016 Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
A sala de aula invertida prevê o acesso ao conteúdo antes da aula pelos alunos e o uso dos primeiros minutos em
sala para esclarecimento de dúvidas, antes dos conceitos serem aplicados nas atividades práticas (bergmann; sams,
2012; 2016).
A antecipação da aprendizagem possibilita a preparação prévia para as atividades de aprendizagem ativa durante a
aula e desenvolve a comunicação e as habilidades de pensamento do aluno (lage; platt; treglia, 2000).
Durante a aula, as atividades concentram-se nas formas mais elevadas do trabalho cognitivo: aplicar, analisar,
avaliar, criar, com o apoio dos pares e dos professores.
Célia Prata
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VANTAGENS DA SALA DE AULA INVERTIDA
- O aluno é o protagonista no processo de aprendizagem e tem autonomia na aquisição de conhecimentos.
- O tempo de aula é utilizado para aprofundar temas, criar oportunidades de aprendizagem e maximizar as
interações.
- Os alunos fazem uso de vários materiais para potenciar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e
inovadora.
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Metodologia da Sala de Aula Invertida “flipped classroom” como estratégia de Inclusão
A metodologia da sala de aula invertida é um processo que capacita os professores a personalizar o ensino para
cada aluno, no qual todos progridem, à medida que assimilam o conteúdo, ao seu ritmo de aprendizagem
(bergmann; sams, 2016).
O professor pode planificar atividades práticas diferentes ou possibilitar que os alunos trabalhem em tarefas
diferentes simultaneamente, em grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem
preparados.
A sala de aula invertida, tende a criar um ambiente estimulante para a curiosidade onde não se perde tempo a
apresentar conceitos, apenas são relembrados (bergmann; sams 2016).
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Metodologia da Aprendizagem Colaborativa como Estratégia de Inclusão
Para o ensino colaborativo ser efetivo é necessário:
a) ser tolerante;
b) reflexivo e flexível;
c) aceitar a responsabilidade pelo sucesso de todos os alunos;
d) manter relações positivas com o outro;
e) ajustar expectativas para com os alunos.
O sucesso do ensino colaborativo consiste no conhecimento do professor em si mesmo, nos seus pares, nos seus
alunos e nos diversos tipos de materiais e estratégias de ensino.
Adaptado Olson et. al. (1997)
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
• Nesta metodologia, pretende-se que os professores juntem as suas habilidades, os seus conhecimentos e procurem
estabelecer uma combinação de recursos, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.
• Na metodologia de Aprendizagem Colaborativa os professores têm um papel fundamental:
- Os professores das áreas curriculares, são especialistas em conteúdo e utilizam as suas habilidades para instruir
os alunos.
- os professores de Educação Especial são especialistas em avaliação, instruções e estratégias de ensino e adaptam
os materiais para os estilos de aprendizagem, potencialidades e necessidades de cada um dos alunos.
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Para garantir a qualidade do processo ensino-aprendizagem de todos os nossos alunos com ou sem deficiência,
ambos os professores:
• Devem comprometer-se trabalhando juntos na planificação e avaliação dos alunos.
• Confiar nas habilidades dos envolvidos.
• Criar ambientes pedagógicos, nos quais as contribuições de cada pessoa sejam valorizadas.
• Desenvolver rotinas de planeamento.
Metodologia da Aprendizagem Colaborativa como Estratégia de Inclusão
Célia Prata
Educação Inclusiva e Diversidade em sala de aula
Dou por terminada esta apresentação e deixo-
vos com estas palavras:
Para que a inclusão se torne realidade em cada
sala de aula, deverá paralelamente processar-
se uma educação para todos com uma
responsabilização do meio envolvendo um
maior número de intervenientes no processo
educativo, mobilizando e interagindo com os
recursos disponíveis, exigindo-se uma dinâmica
em que todos os professores, técnicos e pais
se envolvam, mobilizados e responsabilizados.
Célia Prata