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ESCOLA ESTADUAL “MONSENHOR JOÃO BELCHIOR” - ENSINO FUNDAMENTAL - Cria e Autor. Funcionamento Res. nº2014/76  D.O.E. 06/07/76 - Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 1204/ Fax (0--43) 3532-4182 - CEP 86.390-000, Cambará – PR PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Cambará - Paraná ABRIL 2010

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Page 1: ESCOLA ESTADUAL “MONSENHOR JOÃO BELCHIOR”...•02 salas de aula: 4º ano do Ciclo Único de Alfabetização (manhã e tarde) •03 salas de aula utilizadas em dualidade com o

ESCOLA ESTADUAL “MONSENHOR JOÃO BELCHIOR”­ ENSINO FUNDAMENTAL ­

Cria e Autor. Funcionamento Res. nº2014/76  D.O.E. 06/07/76 ­Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 1204/ Fax (0­­43) 3532­4182 ­ CEP 86.390­000, 

Cambará – PR

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Cambará - ParanáABRIL 2010

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SUMÁRIOApresentação.....................................................................................................................3Identificação.......................................................................................................................4Objetivos gerais do projeto político-pedagógico...............................................................4MARCO SITUACIONAL....................................................................................................5Organização da Entidade Escolar.....................................................................................5Modalidades de Ensino.....................................................................................................5Número..............................................................................................................................5Turno de Funcionamento..................................................................................................6Ambientes Pedagógicos....................................................................................................6Histórico da Realidade......................................................................................................7Dados Históricos da Instituição.........................................................................................8Caracterização da Comunidade Escolar...........................................................................9Porte da Escola...............................................................................................................10Regime Escolar...............................................................................................................10Classificação...................................................................................................................10Promoção.........................................................................................................................11Dependência....................................................................................................................12Quantidade de profissionais em cada setor....................................................................12Formação dos profissionais em educação......................................................................12Problemas existentes na Escola/Colégio........................................................................12Índice de Aproveitamento Escolar...................................................................................14Contradições e conflitos existentes na escola................................................................14Organização do Tempo e do Espaço..............................................................................15Equipamentos Físicos e Pedagógicos............................................................................15Relações Humanas de Trabalho na Escola ...................................................................16Organização da Hora-Atividade......................................................................................16Inclusão............................................................................................................................17Gestão Democrática........................................................................................................18Conselho de Classe.........................................................................................................18Conselho Escolar.............................................................................................................18Grêmio Estudantil............................................................................................................19APMF...............................................................................................................................19Participação dos Pais......................................................................................................19Critérios de organização e distribuição de turmas..........................................................19Desafios Educacionais Contemporâneos........................................................................19Diversidade.......................................................................................................................22MARCO CONCEITUAL....................................................................................................22Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica da Escola....................................22Filosofia da Escola...........................................................................................................22Concepção Educacional..................................................................................................23Princípios Norteadores da Educação..............................................................................23Objetivos da Escola.........................................................................................................24Fins Educativos................................................................................................................24Concepções norteadas pelas Diretrizes e Bases da Educação Nacional......................25Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação da Escola..................................................25Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente..................................................25Concepções das Capacitações Continuadas..................................................................26Concepção de Homem....................................................................................................26Concepção de Sociedade................................................................................................27

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Concepção de Cultura.....................................................................................................27Concepção de Escola......................................................................................................28Concepção de Conhecimento.........................................................................................28Concepção de Tecnologia...............................................................................................29Concepção de Ensino Aprendizagem.............................................................................29Concepção de Cidadania................................................................................................29Concepção e princípios da Gestão Democrática............................................................30Administração Colegiada.................................................................................................31Concepção de Formação Continuada.............................................................................31Concepção da Hora-Atividade.........................................................................................32Concepção de Plano de Trabalho Docente....................................................................32Concepção da Reunião Pedagógica...............................................................................33Concepção do Conselho de Classe................................................................................33Concepção do Tempo Escolar........................................................................................34Organização Curricular....................................................................................................34Matriz Curricular...............................................................................................................35Resolução CP n° 1 de 17/06/2004 e Lei Complementar 11.645/08...............................35Lei 13.381/2001...............................................................................................................36Concepção das Ações Didático-Pedagógicas................................................................36Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos...............................................36Concepção de Diversidade..............................................................................................36Concepção curricular/ de currículo..................................................................................37Concepção de Avaliação.................................................................................................38Planos de Avaliação........................................................................................................40MARCO OPERACIONAL................................................................................................41Plano de Ação..................................................................................................................41Organização.....................................................................................................................44Hora-Atividade ..............................................................................................................44Reuniões pedagógicas....................................................................................................45Conselhos de Classe.......................................................................................................45Plano de Trabalho Docente.............................................................................................47Diretrizes para avaliação geral........................................................................................47Recursos Financeiros......................................................................................................48Organização Interna da Escola.......................................................................................48Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos...............................................58Qualificação dos equipamentos pedagógicos.................................................................58Família e Comunidade.....................................................................................................59Organização do trabalho pedagógico e a prática docente..............................................59Redimensionamento da Gestão Democrática.................................................................60Conselho Escolar.............................................................................................................60Conselho de Classe.........................................................................................................61Formação Continuada.....................................................................................................61Atividades Escolares e Ações didático pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar..................................................................................................................62Desafios Educacionais Contemporâneos........................................................................64Diversidade......................................................................................................................64Metas para os Programas de Complementação Curricular............................................64Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico..................................................66BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................67ANEXOS

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2. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que delineia de forma coletiva, a

competência principal esperada do Educador e de sua atuação na escola, podendo dele

fazer parte todos os membros da comunidade escolar.

Caracteriza-se como uma proposta política de incentivo à autonomia e a gestão

democrática da escola, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os membros da

comunidade escolar.

A Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional na (Lei 9394/96), vincula

autonomia e a proposta pedagógica é a forma pela qual a autonomia da escola é

exercida. Isto acontece quando se consegue colocar em prática um processo permanente

de mobilização de “corações e mentes”, para alcançar objetivos compartilhados.

Como princípios da política pública adotada, e já amplamente divulgada, estão:

a Educação como direito de todo cidadão; a valorização do professor e de todos os

profissionais da educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos os níveis

institucionais; e o atendimento às diferenças e à diversidade cultural. Nesse aspecto,

vários Programas têm buscado a inclusão de todos os alunos nas escolas, atendendo às

diferenças individuais e as diversidades culturais, com um atendimento prioritário àqueles

excluídos historicamente.

Ter acesso à Educação é direito de todos, dever do estado e da f1amília, que

ao longo da história brasileira sempre foi marcado por lutas e reviravoltas.

Educação é fator de desenvolvimento da cidadania, que fundamenta e amplia a

vivência da democracia em um país cheio de contrastes, ambiguidades e contradições

como o nosso.

Ser educador tem sido um desafio no sentido de superar as condições

precárias de ensino, desigualdades na distribuição de oportunidades, falta de recursos e

outros, mas temos a convicção de que como prática social que é, pode responder aos

anseios de melhoria da condição de vida dos educandos, participando decisivamente dos

caminhos de conscientização, exercício da cidadania e democracia.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nome: Escola Estadual “Monsenhor João Belchior”- E. F. Código: 00040

Município: Cambará Zona: Urbana Código: 360

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02

1NRE: Jacarezinho Código: 017

Entidade Mantedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da escola: Resolução nº 2014/7 Data: 06/07/76

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Nº 037/08 Data: 13/02/2008

Ato de Reconhecimento: Não Possui

Distância da Escola ao NRE: 25 Km

Endereço da Escola:

Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 1204 Vila Gonzaga

Telefone: (43) 3532-4182

E-mail: [email protected]

Cambará-PR

4. OBJETIVOS GERAIS

De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem como objetivo a

formação básica do cidadão. A lei destaca papel importante que a escola desempenha no

processo Educacional e lhe oferece uma grande autonomia de organização.

A Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, LDB da Educação

Nacional, determina como competência da União, estabelecer, em colaboração com

Estados, Distrito Federal e Municípios, diretrizes que nortearam os currículos e seus

conteúdos mínimos, de modo a assegurar uma formação básica comum.

O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura o direito da criança à

Educação, à Cultura, ao Esporte, ao Lazer, e a escola garantirá a igualdade de condições

para o acesso e permanência da criança na escola, visando o pleno desenvolvimento de

sua pessoa, preparando-a para o exercício da cidadania.

Lembramos que os conteúdos serão trabalhados e organizados de acordo com

a faixa etária, em ciclos, tomando o cuidado de adaptar os objetivos 1e graus de

dificuldades.

Os recursos didáticos a serem utilizados serão aqueles existentes na proposta

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de trabalho.

A metodologia priorizará a construção de estratégias de verificação e

comprovação de hipóteses na construção do conhecimento favorecendo o

desenvolvimento da autonomia do aluno, o sentimento de segurança em relação às suas

próprias capacidades, levando em conta a realidade em que a escola está inserida,

centrada em projetos de trabalho, pesquisa de campo, oficinas pedagógicas, trabalho em

grupo ou individuais, debates, discussões, estudo dirigido, estudo de textos, entrevistas,

visitas, palestras, danças e outros, onde o produto final será a transformação do cidadão.

5. MARCO SITUACIONAL

5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. MODALIDADE DE ENSINO

A Escola Estadual “Monsenhor João Belchior” - Ensino Fundamental, é uma

Entidade Educativa, sob jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho,

mantida pelo Governo do Estado do Paraná, na cidade de Cambará, Estado do Paraná.

A escola oferece as seguintes modalidades de ensino:

• Ensino Fundamental: 4º ano do Ciclo Único de Alfabetização

• Educação Especial: Sala de Recursos e Classe Especial.

5.1.2. NÚMERO

Nos dois turnos é oferecido o primeiro segmento do ensino fundamental,

atendendo os alunos matriculados, assim distribuídos:

MATUTINO VESPERTINO

Ciclo Único Contínuo (4º Ano) Ciclo Único Contínuo (4º ano)

01 Classe Especial - DM 01 Sala de Recursos

A escola conta com 14 funcionários: 01 diretor, 02 auxiliar de secretaria, 02

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pedagoga, 04 professores, 01 professora da sala de recursos, 01 professora Classe

Especial, 03 auxiliar de serviços gerais e 01 coordenadora de CBA..

O corpo docente supre as necessidades da escola.

Nos turnos matutino e vespertino são cedidas 07 salas para o atendimento do

Ensino Fundamental de 9 anos para a Rede Municipal sob o número do INEP 41046900.

No período noturno são cedidas 02 salas para a Rede Estadual de Ensino sob

o número do INEP 41046552 e 02 para Rede Municipal sob o número do INEP 41046900.

5.1.3.TURNO DE FUNCIONAMENTO

A escola funciona em dois turnos: manhã e tarde.

5.1.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS

A escola apresenta as seguintes dependências:

• 02 salas de aula: 4º ano do Ciclo Único de Alfabetização (manhã e tarde)

• 03 salas de aula utilizadas em dualidade com o município ( manhã e

tarde)

• 01 sala de atendimento da Classe Especial (período manhã) e Sala de

Recursos (período da tarde)

• 01 sala para Direção

• 01 sala para Secretaria

• 01 sala para Professores

• 01 sala para Biblioteca

• 01 sala de Informática “Paraná Digital”: uso exclusivo dos professores em

Hora Atividade.

• 01 banheiro para professores: feminino e masculino

• 02 banheiros para alunos: feminino e masculino

• 01 cozinha: preparação da merenda

• 01 depósito: guardar merenda escolar

• 01 pátio com uma área coberta para refeitório

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• 01 quadra descoberta e com dimensões adaptadas às crianças

5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE

Diante da globalização, fenômeno social que ocorre em escala global e

consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre

diferentes países, onde a mesma provoca uma revolução cultural e tecnológica, a

escola, como um dos principais equipamentos sociais, tem sido desafiada cotidianamente

em articular o conhecimento que é trabalhado no contexto escolar com a realidade social

do aluno, ou seja, seus problemas e necessidades sociais.

Enquanto instituição, a escola deve ser capaz de preparar os indivíduos para a

vida em sociedade onde se deve elaborar o conhecimento e os valores sociais dos

sujeitos. Para que a escola possa desempenhar o seu papel político, ela deve

desenvolver o senso crítico do aluno, precisando estar em sintonia não só com a

realidade do aluno, como também com a realidade da comunidade na qual ela se

encontra inserida, respeitando a realidade social, cultural e econômica e, partindo dela,

propiciar a participação da família no processo sócio pedagógico da escola.

As ações desenvolvidas dentro da escola devem conduzir à uma prática de

inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais,

possibilitando as pessoas há tornarem-se conscientes e sujeitas de sua própria história

pois é no interior da escola, no cotidiano dos alunos e de suas famílias, que se configuram

as diferentes expressões da questão social, como desemprego, subemprego, trabalho

infanto-juvenil, baixa renda, fome, desnutrição, problemas de saúde, habitações

inadequadas, drogas, pais negligentes, famílias desestruturadas, violência doméstica,

pobreza, desigualdade social, exclusão social entre outros.

No momento atual, muitas são as questões colocadas frente ao papel dos

educadores no mundo globalizado; muitos, ainda, são os questionamentos sobre a função

das disciplinas escolares na educação fundamental para os fins da proposta globalizadora

em que os avanços da tecnologia constroem uma sociedade individualizada e mecânica,

a dispensar as complexidades das relações sociais.

Diante dessa problemática, pensar a educação no século XXI significa construir

uma cidadania histórica como condição de identidade e posicionamento crítico –

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problematizador do meio social, ou seja, ela deve iniciar um processo de construção de

identidades voltada para a reformulação das ideias, das práticas e das concepções

sociais dentro da perspectiva da sociedade tecnológica.

Uma prática importante que requer atenção na formação continuada é a inclusão

de alunos com necessidades educacionais especiais, fator complexo e necessário que

muitas vezes causa insegurança nos professores, pois a escola presta atendimento

específico na área de Educação Especial na modalidade de D.M. para crianças com

necessidades educacionais especiais atendidas em classe especial com oportunidades

de inclusão progressiva no ensino regular. O estabelecimento já efetuou algumas

adaptações físicas como rampas de acesso e adaptações curriculares, com o objetivo de

prestar atendimento as especificidades educacionais dos alunos com necessidades

educacionais especiais.

5.3. DADOS HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Estadual “Monsenhor João Belchior” Ensino Fundamental foi

inaugurada em 29 de junho de 1967, recebeu esse nome para homenagear o primeiro

Pároco e um dos Patriarcas do Município de Cambará. Monsenhor João Belchior nasceu

em Couvões, Concelho de Castanher (Portugal), veio para o Brasil (Botucatu) em 1911 e

para Cambará em janeiro de 1928, nessa época a cidade chamava Alambari. Monsenhor

João Belchior dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento e ao progresso da

cidade. Durante 33 anos desempenhou as funções de Vigário de Cambará, tendo

realizado várias obras, entre as quais se destaca a construção da Igreja Nossa Senhora

das Graças, hoje Igreja Matriz. No início de 1961 foi residir em Santa Cecília do Pavão,

vindo a falecer no mesmo ano, sendo que seu sepultamento foi em Cambará.

A escola foi criada com o nome de Grupo Escolar “Monsenhor João

Belchior”, pelo decreto nº 4.259 de 06 de março de 1967. A escola passou a denominar-

se Escola Estadual “Monsenhor João Belchior” - Ensino de 1º Grau, através do Decreto nº

2014/76 de 01/07/1976, autorizando ainda o funcionamento do Ensino Fundamental de 1ª

a 4ª Séries.

A partir da assinatura do Decreto nº 5332 de 11/09/1998, resolução nº

3120/98, passou a denominar-se Escola Estadual “Monsenhor João Belchior” - Ensino

Fundamental, continuando a ofertar o ensino das séries iniciais do Ensino Fundamental.

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A Escola localiza-se na periferia da cidade, bairro predominantemente de

cidadãos trabalhadores rurais, cortadores de cana, portanto, trabalho temporário. O índice

de desemprego dos pais é alto e o nível de escolaridade baixo. Os alunos são carentes,

oriundos de famílias incompletas, com pouco interesse cultural.

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A Escola, atualmente, atende uma comunidade onde a maioria dos alunos são

carentes, com pouca participação e dependentes dos recursos da mesma, como: material

escolar, refeições, encaminhamento ao dentista, posto médico, orientações, etc.

Nossa clientela, pais e alunos, necessitam constantemente de conscientização

sobre a importância dos estudos, da leitura, da conclusão das tarefas, da atenção, da

concentração e da tarefa de casa. Acreditamos que esta falta de conscientização, esse

comodismo, venha da pouca perspectiva de uma vida melhor, pelas dificuldades

financeiras e materiais que enfrentam e enfrentaram ao longo da história familiar.

O Estabelecimento oferta os anos iniciais do Ensino Fundamental, com 02

turmas, do 4º ano do Ciclo Único Contínuo , mantendo uma média de 43 alunos, 01 sala

de classe especial com 04 alunos e 01 sala de recursos com 05 alunos.

A escola funciona em dois turnos (Manhã e Tarde) e tem como objetivo

promover ações pedagógicas que conduzam os alunos ao desenvolvimento pleno da

cidadania, através de uma metodologia dinâmica e atual, capaz de conduzi-lo a uma

perspectiva de vida melhor, de modo que este, possa progredir e se realizar como sujeito

social portador de direitos e deveres civis e políticos.

Embora a escola apresente um baixo nível de repetência e evasão, há uma

preocupação com os fatores que contribuem para que isso aconteça.

Ao discutirmos sobre esses fatores, chegamos à conclusão que a nossa

comunidade ainda necessita de um trabalho mais envolvente na questão da

responsabilidade dos pais.

Por se tratar de uma comunidade carente, onde o desemprego, a pouca

cultura, muitas vezes inexperiência e falta de tempo para cuidar dos filhos (muitos pais

são trabalhadores rurais), contribuem para que o andamento da escola não seja

totalmente positivo como gostaríamos que fosse.

Esperamos neste Projeto Político Pedagógico, estar criando meios e

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alternativas para nos aproximarmos ainda mais da tão sonhada e almejada educação de

qualidade.

5.5. PORTE DA ESCOLA

Porte 2.

5.6.REGIME ESCOLAR

Neste estabelecimento de ensino o regime escolar adotado é o Ciclo Único

Contínuo de Alfabetização.

5.7. CLASSIFICAÇÃO

A classificação do aluno do 4º ano do Ciclo Único Contínuo será de acordo

com o aproveitamento escolar, aliado a apuração de 75% de frequência, considerando os

aspectos qualitativos alcançados pelo mesmo de acordo com os objetivos propostos pelo

CBA.

A classificação é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e

desenvolvimento formais ou informais.

Esse sistema pode ser efetuado por promoção para alunos que cursam com

aproveitamento a série ou fase anterior na própria escola e por transferência, para alunos

procedentes de outras escolas, do país ou do exterior considerando a classificação da

escola de origem, independentemente da escolarização anterior, mediante uma avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais fincando

vedada a classificação para o ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental conforme

artigo 24, inciso II da LDB.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos das escolas e dos profissionais

como:

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I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar ao aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para

obter deste o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno;

O ingresso do aluno no estabelecimento por Classificação, terá controle de

frequência, a partir da data efetiva de sua matrícula.

Já a reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência

do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas

curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a etapa de estudos compatível com sua

experiência e desenvolvimento, independentemente do que registra o seu Histórico

Escolar. Cabe aos Professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/disciplina,

dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação. No entanto ficam vedadas a classificação por etapa, ciclo, fase ou período

inferior a anteriormente cursada.

5.8. PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

A avaliação da aprendizagem terá os registros através de parecer descritivo,

parcial e final, sobre o desenvolvimento do aluno, a ser emitido pelo próprio professor,

considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do processo de ensino e

aprendizagem, não havendo menção de notas.

Serão considerados retidos os alunos do 4º ano do Ciclo Único Contínuo

que não alcançarem o mínimo dos objetivos propostos no ciclo de quatro (4) anos.

Também serão retidos àqueles que não obtiverem 75% de frequência em qualquer ano. O

aluno retido deverá cursar novamente o último ano em questão.

Serão considerados promovidos os alunos do 4º ano do Ciclo Único

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Contínuo que alcançarem os objetivos propostos no ciclo de quatro (4) anos e os que

obtiverem 75% de frequência em qualquer ano.

5.9. DEPENDÊNCIA (ORGÃO MANTENEDOR)

A entidade mantenedora é o Governo do Paraná que presta atendimento aos

alunos do Ensino Fundamental do 4º ao 4º ano do Ciclo Único Contínuo de Alfabetização.

5.10. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

Direção 01

Equipe administrativa 02

Serviços Gerais 03

Equipe Pedagógica 02

Coordenador do Ciclo Único Contínuo de Alfabetização 01

Professores 06

5.11. FORMAÇÂO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO

Os profissionais em educação em sua maioria são habilitados com licenciatura plena

e pós-graduados.

5.12. PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA

Como a realidade escolar trata-se de uma comunidade onde a maioria dos pais

são trabalhadores rurais nos deparamos com o problema dos alunos faltarem por motivos

na maioria das vezes não justificados, pois os mesmos não contam com a presença de

um adulto para (orientá-lo) mandá-lo à escola. Com o objetivo de garantir que nenhuma

criança fique fora da escola foi criado pela Secretaria do Estado da Educação, em

parceria com o Ministério Público o Programa para a Inclusão Escolar e a Valorização da

Vida, instituindo assim o FICA, Ficha de Comunicação do Aluno Ausente como

instrumento para sistematização de ações de combate à evasão escolar em todo Estado

do Paraná.

A escola deverá tomar todas as iniciativas para garantir a permanência do

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aluno no sistema operacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida

e para seu futuro, mantendo contato direto com os pais ou responsáveis enfatizando sua

responsabilidade na educação e na formação dos filhos.

Quanto a exclusão escolar é importante que haja o compromisso de cada

cidadão verificando se há na comunidade crianças e jovens que não tenham tido ou não

tem acesso à escola.

Constantemente a escola faz acompanhamento sobre a frequência de alunos e

as causas pelas quais levam essas crianças a deixarem de frequentar a escola. De posse

destes dados e informações de ausências, desenvolve-se iniciativas para superar as

razões que determinaram as mesmas encaminhando, quando necessário, aos setores

competentes da administração pública.

Tendo em vista o perfil da comunidade e os problemas com disciplina, através

da Equipe Pedagógica, Conselho Tutelar e apoio da Promotoria Pública, a escola vem

desenvolvendo pequenas palestras e reuniões sobre a responsabilidade familiar, o

respeito à dignidade de cada um, da importância da contribuição e incentivo da família

para a criança no processo de aprendizagem e do valor da união de todos para a

formação infantil.

Estas palestras têm a finalidade de esclarecer aos pais seus deveres, direitos e

obrigações para com seus filhos e orientá-los sobre o papel da escola no processo de

ensino-aprendizagem dos mesmos.

Nestas reuniões além das orientações gerais, buscamos sempre discutir as

normas do Regimento Escolar, mantendo os pais informados sobre a vida escolar de seu

filho. Com isso a entidade escolar pretende desenvolver projetos que promovam ainda

mais a interação do aluno na comunidade escolar.

Além desses problemas relacionados à comunidade, contamos também com

problemas de estrutura material e outras estruturas, na esfera escolar, que se sanados,

proporcionariam resultados melhores em relação ao desenvolvimento escolar. Dentre

eles, podemos citar:

Tempo insuficiente para construção coletiva do PPP e Regimento Escolar.

Falta de profissionais na área da saúde para parcerias com a educação.

Pouco envolvimento da comunidade escolar.

Muito tempo despendido para o resgate da cidadania, disciplina, respeito, valores e ética, comprometendo conteúdos essenciais das disciplinas básicas.

Falta de hábito de estudos dos alunos.

Os professores não conseguem ter suas Horas-Atividades no coletivo, portanto fica difícil um trabalho em grupo.

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Aulas de Educação Física prejudicada por quadra sem cobertura.

Necessidade urgente de quadra coberta.

1. Quando os professores de Arte e Educação Física precisam faltar, o professor-regente perde sua Hora-Atividade para substituí-lo.2. Quando o professor-regente precisa faltar, o pedagogo o substitui, causando um desvio de função e deixando de executar tarefas específicas e urgentes do mesmo, naquele dia.

Reforço Escolar (Contra-Turno) num só turno. Alunos dos dois turnos necessitam desse apoio.

Auto-estima baixa dos alunos da Sala de Recurso.

Negligência familiar, mudança de endereço frequente.

A sala do “Paraná Digital” é destinada apenas aos professores, mesmo assim os mesmos não recebem uma capacitação definitiva. Os alunos não usufruem desse espaço, nem tem professores especialistas na área.

Alunos desinteressados pelos estudos, indisciplina.

•no Marco Operacional haverá o “Plano de Ação 2010” completo, onde consta todos os problemas levantados no início do ano letivo.

5.12.1. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

QUADRO DE EVASÃO E REPETÊNCIA

ANO 2007 – MANHÃ E TARDE Ciclos Evasão Repetência

1º ano do 1º ciclo 0,00% 0%2º ano do 1º ciclo 0,00% 19,7%1º ano do 2º ciclo 0,00% 0%2º ano do 2º ciclo 0,00% 5,9%

ANO 2008 – MANHÃ E TARDE Ciclos Evasão Repetência

2º ano do 1º ciclo 0,00% 0,00%1º ano do 2º ciclo 0,00% 0,00%2º ano do 2º ciclo 0,00% 28,00%

ANO 2009 – MANHÃ E TARDE Ciclos Evasão Repetência

1º ano do 2º ciclo 0,00% 4.7%2º ano do 2º ciclo 0,00% 31.36%

5.12.2. CONTRADIÇÕES E CONFLITOS EXISTENTES NA ESCOLA

As contradições e conflitos presentes na prática escolar atualmente, exige

um trabalho árduo e contínuo no sentido de lidar com a comunidade de forma efetiva no

acompanhamento e suporte escolar dos filhos. Como já dito anteriormente, o nível cultural

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da comunidade escolar é baixo, onde os trabalhadores rurais se ausentam muito cedo de

seus lares e voltam tarde e o acompanhamento escolar dos filhos deixa a desejar. A

escola procura “cercar” esses alunos em suas dificuldades e contra tempos de forma a

oferecer apoio pedagógico e outras atividades em busca de conquistar a confiança e

respaldo dos pais em dar maior atenção a escolaridade dos filhos para que esses possam

ter um futuro melhor valorizando assim a educação.

Quanto a inclusão, sentimos que as dificuldades encontradas nesta área

resumem-se à falta de especialistas (psicólogos, fonoaudiólogos) disponíveis para

acompanhamento dos alunos nos tratamentos necessários para sanar os problemas

existentes. As vagas para esses profissionais são limitadas por escolas e o número

ofertado não condiz com o número de alunos que necessitam de atendimento.

5.12.3. ORGANIZAÇÂO DO TEMPO E ESPAÇO

Em relação ao tempo, em conformidade com o artigo 34, da LDB, a jornada

escolar no Ensino Fundamental se dará em 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula,

distribuídos em ciclos.

O horário do turno da manhã se dará das 7:30 às 11:30 h. e o turno da tarde

das 13:00 às 17:00 h.

Quanto ao espaço físico, a escola está estruturada de forma adequada, uma

vez que a reforma proporcionou melhores instalações tanto administrativas como

pedagógicas, como refeitório coberto, cozinha ampla, biblioteca adequada, sala de

informática, entre outras.

Em se tratando de materiais pedagógicos, entramos em um consenso da

indispensável necessidade de uma reciclagem dos materiais pedagógicos, substituindo-os

por materiais mais dinâmicos, eficazes e atraentes para um melhor aproveitamento no

ensino-aprendizagem, focando o interesse dos alunos por aulas mais fascinantes.

Os espaços externos da escola são aproveitados para realizar tarefas cotidianas,

como ler, contar histórias, clube de leitura, apresentação de teatros, danças, atividades

relativas a datas comemorativas, jogos e atividades complementares.

5.12.4. EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

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A Escola conta com acervo bibliográfico para consultas dos professores,

alunos e comunidade escolar contendo literatura infanto-juvenil para utilização em sala de

aula e leitura em casa, materiais pedagógicos adequados tais como: cartazes, mapas,

alfabeto móvel emborrachado, de madeira, dominós de alfabetização, quebra cabeças,

caixas de medida, material dourado, régua de frações, disco de frações, blocos lógicos,

blocos sequenciais, pega-varetas, Cds, pancake, globos terrestres, planetário,

retroprojetor, computadores, impressoras, fotocopiadoras, televisão, TV Multimídia,

aparelhos de DVDs, mimeógrafo a álcool, bebedouros, ventiladores de teto, material

esportivo, arcos, bolas, jogos, teatro de fantoches, torso bissexual, instrumentos

musicais de bandinha, sólidos geométricos, tangran, ábacos, escala , dentre outros.

5.12.5. RELAÇÕES HUMANAS DE TRABALHO NA ESCOLA

As ações desenvolvidas por cada uma das partes da escola, direção,

professores, pedagogos, técnicos administrativos, serviços gerais e estudantes, estão

articuladas entre si no fazer coletivo com a finalidade de atingir as metas estabelecidas e

são da competência profissional de cada um.

Diante de tantos fatores que interferem no processo de aprendizagem dos nossos

alunos, buscamos de maneira clara e objetiva, conciliar as dificuldades encontradas,

através de uma boa convivência entre todos os envolvidos na comunidade escolar. A

união reproduz a força, o desejo e a necessidade comum de todos, pode se tornar

realidade. Sendo assim o diálogo se torna o ponto chave na busca de soluções, tomando

as decisões necessárias para favorecer a coletividade da nossa comunidade escolar.

5.12.6. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade do professor é o período destinado ao planejamento e

aprofundamento pedagógico.

Este é o momento em que os professores procuram além de preparar suas

aulas semanais, efetuar leituras informativas para um maior enriquecimento a partir de

referenciais teóricos – metodológicos, que deem conta de encaminhar as questões do

cotidiano escolar, pois é através destes estudos, experiências, angústia e emoções que

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realmente fortalecerá os trabalhos visando alcançar os objetivos da educação.

A hora atividade é uma ferramenta para o educador. É o momento para a

leitura, reflexões, desenvolvimento de projetos, planejamentos didáticos que venham

desencadear curiosidades pedagógicas e novos desafios.

Cada professor durante a hora atividade deverá pensar esse momento como

uma caminhada onde a troca de experiência é necessária para nosso crescimento

profissional e a melhor maneira de atendimento à escola, contribuindo diretamente para

nobre tarefa de educar.

(Parágrafo) Sabemos que a troca de experiência é necessária e a escola procura, na

medida do possível, fazer com que essas trocas aconteçam, porém, as Horas Atividades

dos professores são feitas quase individualmente.

5.12.7. INCLUSÃO

A escola em consonância com o capítulo V, Art. 58,59 e 60 da LDB, participa

ativamente no atendimento aos portadores de necessidades especiais prestando serviço

de apoio especializado à clientela de educação especial nesta modalidade de ensino.

Este estabelecimento educacional, também busca, com base nas diretrizes da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, contemplar a articulação, inclusão e

conscientização de todos os envolvidos no processo educacional, de forma a estabelecer

a importância da permanência e frequência dos alunos garantindo desta forma, a

mobilização na política da inclusão e valorização da vida.

A escola possui portadores de distúrbio de aprendizagem nas áreas não

verbais, de linguagem oral e escrita, portadores de condutas típicas com perturbações por

deficit de atenção, com potencial de aprendizagem acadêmica, intelectual abaixo da

média.

Os alunos são atendidos na Sala de Recursos e Classe Especial.

Na Sala de Recursos é ofertado um serviço especializado para apoiar e

complementar o atendimento educacional realizado em classe comum através de

métodos e atividades diversificadas e extra-curriculares aos conceitos e conteúdos

defasados do processo de aprendizagem.

Na Classe Especial o atendimento para crianças portadoras de necessidades

educacionais especiais é diferenciado, e adaptado a cada individuo, com oportunidades

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de inclusão progressiva no ensino regular.

Assim a escola deve estar preparada para atender todo tipo de aluno,

respeitando suas diferenças e educando de acordo com o ritmo e as possibilidades de

cada um. É a garantia do princípio democrático da escola para todos.

5.13. GESTÃO DEMOCRÁTICA

5.13.1. CONSELHO DE CLASSE

De natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos,

com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo

avaliar o processo ensino - aprendizagem na relação professor - aluno e os

procedimentos adequados a cada caso. O conselho de classe será constituído pelo

diretor, pedagogo e por todos os professores que atuam numa mesma classe. A

presidência ficará a cargo do diretor que, em sua falta ou impedimento será substituído

pelo pedagogo.

“Considera-se que seja o Conselho Escolar a mais importante de todas as instâncias

colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de dinamizar o coletivo

escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de

escolarização”.

Na escola adota-se o sistema de pré-conselho que tem como objetivo a

organização do Conselho de Classe, devendo ser realizado nas horas-atividades dos

professores, registrando em fichas próprias para orientação e acompanhamento dos

levantamentos de dados e informações junto aos alunos.

5.13.2. CONSELHO ESCOLAR

Segundo consta em bibliografia oferecida pelo MEC, o conselho escolar é

formado por todos os segmentos da comunidade escolar: pais, alunos, professores,

direção e demais funcionários. Por meio do Conselho todas as pessoas ligadas à escola

podem se fazer representar e decidir sobre aspectos administrativos, financeiros e

pedagógicos, tornando esse colegiado não só um canal de participação mas também um

instrumento de gestão da própria escola.

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5.13.3. GRÊMIO ESTUDANTIL

A escola não possui Grêmio Estudantil.

5.13.4. APMF

A atuação da APMF cessou-se neste estabelecimento de ensino por ser o

último ano de funcionamento letivo estadual sendo que o ensino de 1º ao 5º ano do

ensino fundamental de acordo com a LDB/9394/96 é de responsabilidade da esfera

municipal.

5.13.5. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Os pais são um ponto chave e fator de suma importância na aprendizagem do

educando.

Temos mantido um diálogo franco e aberto com os mesmos para tratar do

andamento escolar, saber de suas opiniões e anseios quanto o trabalho educativo.

5.13.6. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÂO DE TURMAS

A organização escolar é feita de forma de ciclo, composta por 02 salas de 4º

ano do Ciclo Único de Alfabetização.

5.14 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Nossa escola está preocupada com o atendimento à diversidade social, econômica

e cultural existente e para ser reconhecida como tal, está voltada, indistintamente, para a

inclusão de todos os sujeitos.

O grande desafio da nossa escola é estabelecer uma proposta de ensino que

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reconheça, valorize praticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento

historicamente produzido, que se constitui em patrimônio universal.

Nossa escola promove a prática pedagógica voltada à valorização dos educandos

em sua cultura própria: que pode ser transformada ou recriada a partir da interação com

outras culturas, mas que precisa ser conservada. Isso se traduz em ajudar os educandos

a perderem a inibição de sua identidade, valorizando a história de seus antepassados,

tendo uma visão crítica sobre ela, e a aprender do passado para saber projetar o futuro.

Um bom jeito de trabalharmos isso na escola é contar histórias e estórias que

tenham a memória da comunidade como referência, assim como trabalhar com diferentes

linguagens artísticas que expressem sua cultura.

EDUCAÇÃO FISCAL

Nossa escola ao assumir um trabalho efetivo com temas contemporâneos

estará tomando posição da justiça social, da equidade, da solidariedade, da cooperação e

da ética, além da melhoria da qualidade de vida em comunidade.

Dessa forma, a escola estará firmando um pacto com a sociedade, com seu

tempo e estará construindo no seu dia-a-dia, um currículo vivo que se faz e se refaz na

relação escola e sociedade, currículo e vida.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Nossa escola visa garantir indistintamente por meio da educação, iguais

direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um enquanto pessoa e cidadão,

buscando assim, desmistificar o mito racial que assola nossa sociedade, mito esse que

difunde a crença de que, se os negros e índios não atingem os mesmos patamares que

os “brancos”, é por falta de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a

sociedade cria com prejuízos a eles. Com esta medida, reconhecemos que além de

garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso resgatar e valorizar

devidamente a história e cultura desses povos, buscando reparar danos, que se repetem

há séculos, à sua identidade e a seus direitos. Essa relevância do estudo de temas

decorrentes da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena não se limita à população

negra e de índios, ao contrário, diz respeito a todos, uma vez que devem educar-se

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enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes

de construir uma nação democrática.

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em nosso

estabelecimento, envolverá articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de

experiências, construções e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e

realidades desses povos no cotidiano da escola, nos diferentes níveis e modalidades de

ensino, como conteúdo de disciplinas, datas significativas, realização de projetos de

diferentes naturezas no decorrer do ano letivo, com vistas à divulgação e estudo da

participação dos africanos e indígenas e de seus descendentes em episódios da História

do Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando a atuação

deles em diferentes áreas do conhecimento, de atuação profissional, de criação

tecnológica, artística e de luta social.

Já que a escola tem o papel preponderante para eliminação das discriminações

e para emancipação dos grupos discriminados, acreditamos que com essas medidas

estaremos desempenhando o verdadeiro papel de educadores.

Educação Ambiental

O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa fazer uso da Lei 9795/99

e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental de modo a levar a informação

voltada a preservação do equilíbrio ambiental para desenvolver nos discentes a

conscientização e compreensão do homem e o meio onde se está inserido através da

compreensão das questões relacionadas a preservação do meio ambiente.

Prevenção ao uso indevido de Drogas

Fundamentado em resultados de pesquisa, a Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas é um trabalho desafiador que será tratado e cuidado por profissionais capacitados

nesta área e todos os educadores deste estabelecimento visando a conscientização,

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prevenção perante este desafio educacional contemporâneo. A escola contará com o

PROERD no segundo semestre.

Sexualidade

O trabalho educativo com a Sexualidade será efetuado dentro do espaço escolar

através dos conteúdos das Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica

do Estado do Paraná, considerando os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe

e raça/etnia entendidos como uma construção social, histórico e cultural.

5.15 DIVERSIDADE

A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural. A proposta de

uma educação voltada para a diversidade, coloca um grande desafio de estarmos

atentos às diferenças econômicas, sociais e raciais e de buscar o domínio deste tema

através de um saber crítico que permita interpretá-los de forma facilitadora e conduza os

educandos a encará-los de um modo natural e sem preconceitos.

6. MARCO CONCEITUAL

6.1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA

ESCOLA

6.1.1. FILOSOFIA DA ESCOLA

É nossa Filosofia como educadores, rever valores e metodologias de trabalho

que venham de encontro às expectativas dos nossos alunos e pais, que procuram a

escola numa ação impregnada de sonhos e esperanças.

Mudar requer coragem e ousadia para transformar conceitos e situações,

melhorando a realidade. Por esse motivo, acreditamos que uma política de igualdade, de

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ética e sensibilidade, contribua para a formação de seres capazes de acreditar que o

mundo pode ser melhor.

Acreditamos num futuro melhor e vamos lutar por ele. Quando falamos da

filosofia da escola, pretendemos através de um programa dinâmico, eficaz e atraente,

desenvolver em nossos alunos o conceito de que eles fazem parte de uma sociedade.

Sendo assim é de fundamental importância que saibam da necessidade de aprimorar

seus conhecimentos e valores, criando um saber significativo que lhes proporcione uma

interpretação crítica do meio onde está inserido.

6.1.2. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

A educação se mistura com toda a vida social. Ela é um processo social, amplo

e ocorre independentemente da escola, embora também apareça em seu interior.

Todos são envolvidos com a educação: em casa, na rua, na igreja ou escola,

de um modo ou de outro, seja para aprender, para ensinar, opor, aceitar, colaborar, para

saber, para fazer, para ser ou conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.

A educação no sentido amplo definido acima é um elemento importante para os

homens na criação e na transmissão da cultura. É um processo a longo prazo.

6.1.3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Segundo a Lei nº 9394/96, LDB, elaborada em consonância com os princípios

da Constituição Federal, profundas mudanças ocorreram no Sistema Educacional

Brasileiro com relação à gestão e à organização, à ação educativa, premiando como

princípio: a liberdade, a autonomia, a flexibilidade e a democracia.

Em seu art. 3º da LDBEN a abordagem do projeto político pedagógico, como

organização do trabalho, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola

pública e gratuita que são:

• igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento , a arte e o saber;

• pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

• respeito à liberdade e apreço à tolerância;

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• coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

• gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

• valorização do profissional da educação escolar;

• gestão democrática do ensino público;

• garantia de padrão de qualidade;

• valorização da experiência extra -curricular

• vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.4. OBJETIVOS DA ESCOLA

O objetivo da escola é conduzir o educando ao desenvolvimento de suas

capacidades plenas e prepará-lo para o exercício da cidadania conforme art.2º da LDB.

Os objetivos se definem em termos de capacidades de ordem cognitiva, física,

afetiva, de relação inter-pessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma

formação ampla que produza cidadãos críticos, através do uso de diferentes linguagens

(verbal, gráfica, plástica, corporal, etc) como meio para expressar suas ideias, interpretar

e usufruir das produções da cultura.

Sendo assim mencionamos abaixo, os objetivos que concretizam as intenções

da escola:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

6.1.5. FINS EDUCATIVOS

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Hoje, sabe-se que é necessário dar novo significado à unidade entre

aprendizagem e ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o ensino

não se realiza.

Nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir

significados sobre os conteúdos da aprendizagem.

Deste modo, os fins educativos desta entidade é a aprendizagem, respeitando

a Lei 9394/96 de 20 de Dezembro, que consta na LDB/Art. 2º, contribuindo com a

formação de cidadãos ativos, críticos e capazes de posicionar-se frente às situações de

seu tempo com responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem coletivo.

6.1.6. CONCEPÇÕES NORTEADAS PELAS DIRETRIZES E BASES DA

EDUCAÇÃO NACIONAL

A escola atende à Lei 9394/96, que aprova o Ciclo Básico de Alfabetização

com o propósito de maior adequação pedagógica.

Os conhecimentos adquiridos na escola passam por um processo de

construção e reconstrução contínua e não por etapas fixas e definidas no tempo. Esses

conhecimentos são planejados previamente visando atender as normas prescritas no

Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei Diretrizes e Bases, em cursos de

capacitação realizados pelos professores, em textos de fundamentação teórica e nas

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

6.1.7. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA

ESCOLA

De acordo com a Diretriz Curricular, o ensino em nossa escola será

ministrado seguindo os padrões da formação do educando como um todo: sabendo

compreender o mundo através de análise e reflexão, atuando como um agente

transformador através de uma visão crítica e construtiva e sabendo relacionar seus

conhecimentos à prática diária.

6.1.8. CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

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ADOLESCENTE

Conforme o Art. 53 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando

ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania,

assegurando-lhes:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- direito de ser respeitado por seus educadores;

III- direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores;

IV- direito de organização e participação em entidade estundantis;

V- acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo

pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

Sabendo que a educação é direito da criança e do adolescente, devendo ser

garantida pelo Estado e de responsabilidade da família, a escola busca por meio de sua

prática escolar garantir o acesso e permanência dos alunos através de uma política

educacional aberta ao respeito e direitos legais de cada um dos envolvidos no processo

educacional.

6.1.9. CONCEPÇÕES DAS CAPACITAÇÕES CONTINUADAS

A capacitação dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui um

dos princípios básicos de valorização, onde a formação continuada dos professores,

funcionários e equipe pedagógica, obedecerá o Calendário da SEED quanto à realização

de cursos e grupos de estudos específicos para cada segmento. Os professores e

funcionários em sua maioria participam de todos os cursos ministrados, via escola,

ofertados pela SEED e também de outros cursos de formação ministrados por outras

entidades, estando sempre em constante aprimoramento para melhor exercício de suas

funções.

6.1.10. CONCEPÇÃO DE HOMEM

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O homem é um ser de relações, um ser que se encontra numa situação de

permanente relacionamento com sua própria interioridade, com os produtos simbólicos

pelos quais expressa a intervenção de sua subjetividade.

Relaciona-se com os seus semelhantes próximos, distantes no tempo e no

espaço e com dados objetivos do mundo material em que desenvolve sua vida.

A consciência, reflexiva ou o sujeito do conhecimento forma-se como atividade

de analise e síntese, de representação e de significação voltadas para a explicação,

descrição e interpretação da realidade e da posição do mundo natural/cultural e de si

mesmo com objetivo de adquirir o conhecimento.

O sujeito do conhecimento não é uma vivência individual, mas aspira à

universalidade.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Toda a sociedade é uma situação educativa, dado que a vivência entre os

homens é condição da educação. A ação desenvolvida entre os homens os educa e, ao

interagirem educam-se entre si. Os homens constroem a sociedade.

Por essa razão a escola enquanto espaço de aprendizagem, tem a obrigação

de tratar esse indivíduo como ser participante da sociedade, revendo suas necessidades,

condições sociais e contribuir para sua formação e exercício da cidadania para a

construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura evoca interesses multidisciplinares, sendo estudada em áreas como

sociologia, antropologia, história, comunicação, administração, economia, entre outras.

Tal realidade concerne ao próprio caráter transversal da cultura, que perpassa

diferentes campos da vida cotidiana.

Além disso, a palavra “cultura” também tem sido utilizada em diferentes campos

semânticos em substituição a outros termos como “mentalidade”, “espírito”, “tradição” e

“ideologia” (Cuche, 2002, p.203).

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Na atualidade é possível compreender a cultura através de três concepções

fundamentais:

•Primeiro, em um conceito mais alargado onde todos os indivíduos são

produtores de cultura, que nada mais é do que o conjunto de significados e valores dos

grupos humanos.

•Segundo, como as atividades artísticas e intelectuais com foco na produção,

distribuição e consumo de bens e serviços que conformam o sistema da indústria cultural.

•Terceiro, como instrumento para o desenvolvimento político e social, onde o

campo da cultura se confunde com o campo social.

Aproveitar a diversidade existente para fazer dela um espaço motivador, aberto

e democrático é uma prática educacional existente dentro do espaço escolar onde o

respeito à diversidade cultural e à valorização da cultura popular e erudita torna-se a

passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é um lugar onde todos devem trabalhar para a realização de um

projeto pedagógico coletivo, com o qual todos se comprometem e ao qual tem o dever de

respeitar.

Em uma escola comprometida com a gestão democrática todos se realizam

com os sucessos obtidos, responsabilizam-se pelos insucessos e se empenham por sua

superação, tornando-se uma agência de socialização humana destinada a formar valores

e respeito ao semelhante.

Ela é o espaço de aprendizagem e exercício da cidadania.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Ao lermos na Constituição Federal o Art. 205, entenderemos que a educação é

direito de todos e dever do Estado e da família, no entanto, apesar dos esforços

realizados por países de todo o mundo para assegurar o direito à educação para todos,

persistem ainda muito problemas:

• inúmeras crianças, principalmente as meninas, não tem acesso ao ensino

primário;

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• muitos adultos são analfabetos, e o analfabetismo funcional é um problema

significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento;

• mais de um terço dos adultos do mundo não tem acesso ao conhecimento

impresso, às novas habilidades e tecnológicas, que poderiam melhorar a qualidade de

vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais;

• muitas crianças e adultos, não conseguem adquirir conhecimento e

habilidades essenciais.

Sabendo desse quadro de problemas a escola busca conscientizar a

comunidade que os conhecimentos incluem informações sobre como melhorar a

qualidade de vida ou como aprender novos caminhos combinando-os com a experiência

acumulada.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

É fato que estamos vivenciando uma nova experiência do tempo

intrinsecamente ligada às novas tecnologias que parecem provocar impactos significativos

nos processos cognitivos e que, consequentemente, indicam a urgência de pensar

mudanças nas formas de pensar a seleção e transmissão do conhecimento e da

informação.

Tendo conhecimento do uso e importância da tecnologia dentro do âmbito

escolar, a escola procura compartilhar as novas informações tecnológicas existentes de

forma a conduzir o educando a buscar novas leituras do mundo assim como adquirir

ferramentas para interagir na sociedade.

CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O ensino-aprendizagem se processa com avanços de diferentes magnitudes,

baseadas dentro da matriz curricular propondo uma visão ampla ao aluno em relação ao

todo que o cerca.

Desta maneira procuramos desenvolver uma proposta pedagógica global que

permita ao aluno ter uma visão das várias concepções que contribuem na formação do

cidadão.

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CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A escola, enquanto espaço educativo é por essência um lugar social da

comunicação humana, de reciprocidade e oportunidade de reversibilidade.

Assim definida, institui o princípio da prática de que todos os integrantes do

processo educativo tem a capacidade e direito de participar e demonstrar seus anseios e

esperanças, assim contribuir na qualidade e realização das propostas almejadas.

Numa gestão democrática onde todos se comprometem com a união em prol

de ações inovadoras que beneficiem a comunidade escolar na totalidade, os frutos

colhidos só serão benefícios revertidos a todos fortalecendo a aprendizagem de nossos

alunos e demonstrando o exercício da cidadania.

6.1.11. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão Democrática tem como princípio a participação efetiva de todos os

seguimentos da comunidade escolar, nas decisões, eventos, reflexões e ações que dizem

respeito à instituição escolar. No entanto cada membro precisa ter seu papel e função

definida, todos convergindo para o mesmo ideal e bem comum.

A partir desse ideal, na participação e uso da autonomia e liberdade, é que:

professores, equipe pedagógica, alunos, pais, funcionários e diretores, constroem um

projeto com vistas a desenvolver uma comunidade crítica, consciente de seus direitos e

cumpridoras de seus deveres, em condições de transformar sua realidade, traçando

metas para um futuro promissor.

Cabe ao gestor da unidade escolar propor e viabilizar meios para que todos os

órgãos colegiados da Escola possam atuar plenamente, planejando, executando e

avaliando o projeto da escola.

PRESSUPOSTOS PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA

• Capacitação de todos os seguimentos escolares;

• Consulta permanente à clientela escolar;

• Institucionalização da gestão democrática;

• Lisura nos processos de definição da gestão democrática, P.P.P. da

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escola;

• Agilização das informações e transparência nas negociações no

âmbito da escola e fora dela.

Acreditamos que a participação é a mola mestra na conquista de uma escola

genuinamente democrática e humanizadora. Na participação, as pessoas se

comprometem, no compromisso, as pessoas se empenham e torcem para que as coisas

realmente funcionem e nesse sentido é que vamos vencendo todos os desafios.

“O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à razão de que faz a História.

Nela, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto.” (Paulo

Freire. 1997, p. 119)

6.1.12. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA

O Conselho Escolar é o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberada e

fiscal, com objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola, critérios

relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade,

nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional

traçadas pela Secretaria de Estado da Educação, portanto a construção do projeto político

pedagógico e a proposta pedagógica para o ano que vem contou com a participação

efetiva de todos.

6.1.13. CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A escola oportunizará a troca de experiências entre professores, funcionários e

direção através de reuniões pedagógicas, grupos de estudo e reflexão, simpósios e

cursos de capacitação, com o objetivo de ampliar os conhecimentos de todos envolvidos

no processo ensino-aprendizagem, almejando um crescimento profissional coletivo e

buscando definir metas que conduzam à um ensino de qualidade, capaz de contribuir na

formação de cidadãos aptos a encarar os desafios do mundo embasado em

conhecimentos críticos.

Como a escola é o local privilegiado para a formação continuada, o trabalho

escolar exige uma nova postura do profissional em educação, no qual terão na Hora -

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Atividade, momentos exclusivos para oportunizar estudos que darão um embasamento

maior na adequação dos novos paradigmas as suas ações dentro da sala de aula.

A proposta de formação almeja planejar as atividades de acordo com as

necessidades de nossos profissionais o que implicará em formas e conteúdos variados.

Pretendemos com isso dar abertura para que aconteça novas práticas qualitativas.

Serão realizados grupos de estudos, para discutir metas consolidadas na L. D.

B. e nas Diretrizes Curriculares do Paraná com o objetivo de ler, analisar, interpretar e

contextualizar as idéias ali contidas para nossa realidade e embasar:

• Elaboração de novos projetos;

• Momentos de trocas de experiências e ideias entre os professores,

equipe pedagógica, direção e maior entrosamento entre eles.

A capacitação do professor merece uma atenção de real valor, pois através

de estudos ele pode oferecer planejamentos eficazes e elaborados criteriosamente de

acordo com as necessidades do seu aluno.

O plano de formação continuada do professor irá acontecer durante a hora

atividade determinada, conforme regulamento interno, sendo que elas devem ser

realizadas no estabelecimento de ensino, com o apoio da Equipe Pedagógica e N. R. E.

de Jacarezinho.

6.1.14. CONCEPÇÃO DA HORA – ATIVIDADE

A hora atividade é um espaço destinado a organização e adequação do

planejamento escolar, à capacitação do professor e ao momento de rever sua prática de

ensino para a retomada ou avanço dos conteúdos.

Ao professor cabe cumprir suas Horas-Atividades no âmbito escolar,

dedicando-se a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob

orientação da Equipe pedagógica, conforme determinações da SEED.

Cada professor realizará sua hora atividade nos horários em que sua sala

estiver tendo as aulas de Educação Física e de Arte.

6.1.15. CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE

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O professor elaborará seu plano de trabalho docente a partir da proposta

pedagógica curricular, documento vinculado à realidade e às necessidades de suas

diferentes turmas. No plano, se explicitarão os conteúdos específicos a serem trabalhados

nos bimestre bem como as especificações metodológicas que fundamentam a relação

ensino/ aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação no

cotidiano.

6.1.16. CONCEPÇÃO DA REUNIÃO PEDAGÓGICA

Conforme haja a necessidade de refletir sobre questões referentes ao

andamento do planejamento subsidiado nos conteúdos, metodologia e avaliação, os

professores, pedagogos e direção se reunirão para garantir a melhoria da qualidade do

ensino nesta escola. Os encontros referidos as discussões pedagógicas estão incluídos

no calendário escolar.

6.1.17. CONCEPÇÃO DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da escola

e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares

estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão

sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde

todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e

propõem ações educativas e eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades

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apontadas no processo ensino e aprendizagem.

6.2. CONCEPÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

O homem criou várias formas de contar o tempo: ampulhetas, cronômetros,

relógios e outros.

O tempo escolar é o tempo que o aluno vive ou passa numa instituição educativa,

ou seja, é o tempo que ele passa na escola, desde que nela entra até que dela sai. Esta

definição pode ser entendida de várias formas e levar a diferentes interpretações: pode

ser ao longo de um dia; ao longo de um ciclo; ao longo de um curso ou ao longo de uma

profissionalização.

A escola, tal como qualquer outra organização, necessita organizar as suas

atividades de acordo com o tempo que dispõe, sejam as mesmas referentes aos alunos,

professores, auxiliares ou gestores.

O tempo de ensino é o tempo curricular ou o tempo do programa.

Considera-se tempo de ensino o número de horas semanais que são atribuídas a

cada ano de escolaridade. O professor tem de planificar as suas atividades de acordo

com este tempo.

6.3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Currículo está organizado por disciplinas/conteúdos e atividades

interdisciplinares. O professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental ministra as

disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências. Há na área

de Arte e Educação Física professores especializados.

A educação dentro da escola deve constituir-se em uma ajuda intencional,

sistemática, planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um

período contínuo e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que ocorrem

em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais

espaços de construção de conhecimentos e valores para o convívio social.

Assim sendo, deve ser evitada a abordagem simplista de encarar a educação

escolar como o fator preponderante para as transformações sociais, mesmo

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reconhecendo sua importância na construção da democracia.

Quanto a organização curricular, na escola há uma preocupação em atender as

reais necessidades dos alunos, propiciando sua integração na vida e na sociedade,

partindo sempre da realidade do educando, procurando desenvolver seu espírito crítico

(indivíduo autônomo) mediante as adversidades que ocorrem no espaço social dentro da

proposta em ciclos através de projetos e atividades interdisciplinares.

A preocupação maior dos docentes é a melhor qualificação e apresentação dos

conteúdos, para que seja minimizado o índice de evasão e repetência dos educandos,

bem como a sua participação integral no estabelecimento.

6.4. MATRIZ CURRICULAR

(em anexo)

6.5. Resolução CP nº 1 de 17/06/2004 (Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana e Lei

Complementar 11.645/08.

A escola busca desenvolver através das Leis:

•Lei nº 10.639/2009 ( que alterou os artigos 26-A e 79-B da LDB10 Lei nº 9394/96) e que

determina a obrigatoriedade de estudos relacionados à História e Cultura Afro- Brasileira

nos diferentes níveis de ensino da educação básica, estabelecendo como conteúdo

programático nas disciplinas do currículo “o estudo da História da África e dos Africanos ,

a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na sociedade nacional,

resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política

pertinentes a história do Brasil” (BRASIL, 2003).

•O Parecer 003/2004 do Conselho Nacional de Educação-CNE/CP, que institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

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•Deliberação 04/2006 do Conselho Estadual de Educação-CEE, que prevê normas

complementares para as citada Diretrizes.

O conhecimento do aluno dentro da escola, visa mudanças de olhares e sentidos

sobre a população negra brasileira e imprimir novas abordagens históricas, sociais e

culturais relacionadas ao continente africano destacando a importância de que todos

esses documentos nasceram das reivindicações dos movimentos negros organizados,

comprometidos com uma educação anti-racista, que visaram romper com modelos e

padrões pré-estabelecidos de uma educação excludente, eurocêntrica e hegemônica.

6.6. Lei 13381/2001 ( obrigatoriedade do Ensino da História do Paraná)

Atendendo a Lei n. 13.381/01 a qual torna obrigatória, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual o trabalho com os conteúdos de História do Paraná,

será tratado dentro das propostas metodológicas das Disciplinas Curriculares em geral,

com maior ênfase na disciplina de História.

6.7. CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

O objetivo principal das atividades desenvolvidas durante a tempo escolar é

unir os segmentos da comunidade escolar aproximando pais, alunos e escola com o

intuito de diminuir a evasão e a repetência escolar, assim como desenvolver o

conhecimento cultural e o senso crítico.

6.8 CONCEPÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Visando propiciar o resgate da função social da escola, os Desafios

Educacionais Contemporâneos, serão inseridos nos conteúdos das diferentes disciplinas

do currículo, contempladas no Projeto Político-Pedagógico.

6.9 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE

A política pública de educação e diversidade conduzida pelo DEDI/SEED

atende a várias instâncias, buscando subsidiar a população excluída com ações

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fundamentais para uma educação escolar intercultural.

Dentro do Programa Paraná Alfabetizado, o programa oferta a oportunidade de

acesso a alfabetização e a formação de neo-leitores, tendo em vista a superação do

analfabetismo no Paraná.

O Programa de Educação Escolar Indígena, é voltado às diretrizes e à

organização das escolas indígenas com capacitações de professores kaingang, guarani

e xetá do estado,desenvolvendo ações preconizadas na legislação brasileira e

fundamentais para uma educação escolar intercultural, bilíngue, específica e diferenciada.

Quanto a Educação do Campo, a política de educação no Paraná está

voltada às diretrizes, no diagnóstico e à orientação das escolas do campo, no

atendimento escolar às populações quilombolas, ilhéus e ribeirinhos, faxinalenses,

agricultores familiares, assentados e acampados da reforma agrária por meio das Escolas

Itinerantes.

6.10. CONCEPÇÃO CURRICULAR/ DE CURRÍCULO

O currículo representa um poderoso artefato para o movimento de observação,

reflexão e intervenção na dinâmica escolar. Possibilita compreender o que se processa no

seu interior e os vínculos entre o que se vive na escola e a comunidade onde esta se

localiza. De igual forma, possibilita ainda estabelecer limites entre o que é "específico" da

escola e o que "pertence" ao conhecimento da sociedade em geral.

A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os

fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e

referenciais técnicos e tecnológicos que o concretizam na sala de aula.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orienta para um

currículo de base nacional comum para o ensino fundamental e médio. As disposições

sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa primeira referência, mais geral,

quando trata da Organização da Educação Nacional, define-se a competência da União

para "estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,

competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino

médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar

formação básica comum" .

Outras referências, mais específicas, estão no capítulo da Educação Básica,

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onde se define, que "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento

escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da

sociedade, da cultura, da economia e da clientela" .

Finalmente, são estabelecidas as diretrizes que deverão orientar os "conteúdos

curriculares da educação básica", que envolvem: valores, direitos deveres e orientação

para o exercício da cidadania.

6.11. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Em nosso cotidiano estamos constantemente avaliando e sendo avaliados por

aqueles que conosco estabelecem processos de interação, mesmo que muitas vezes não

o percebamos conscientemente.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, de acordo

com o art. 24, inciso V, sobre a avaliação escolar temos:

• uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os eventuais provas finais;

• a possibilidade de aceleração de estudos para alunos em situação de

defasagem pedagógica;

• a possibilidade de avanços nos curso e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

• o aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

• a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino e seus regimentos.

A avaliação deve ser vinculada às concepções que serviram de suporte para a

construção do projeto político pedagógico da escola, visando a emancipação, a

construção e a amplitude dos conhecimentos dos educandos.

Segundo a professora Jussara Hoffmann, avaliar num novo paradigma é

dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do

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professor, e este deve propiciar ao aluno, em seu processo de ensino aprendizagem,

reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na

construção de verdades formuladas e reformuladas.

A avaliação permite o acompanhamento das ações dos alunos e ajuda a

qualificar a aprendizagem e a formação social.

Ao avaliar devemos ter como princípios:

• a compreensão do aluno como um todo: suas atitudes, seus conhecimentos

e procedimentos;

• o caráter formativo: colher informações diárias para os ajustes necessários e

adequação dos objetivos que se pretendem alcançar;

• uma metodologia alternativa: utilizar a avaliação como momentos de

aprendizagem e crescimento do aluno;

• uma avaliação como processo envolvente: promover uma reflexão sobre o

ato de avaliar entre os alunos, pais e corpo docente;

• metodologias alternativas: o tipo de conteúdo e o que se pretende avaliar

estão ofertando qualidade e quantidade do que se procura desenvolver;

• diferentes instrumentos de avaliação: lançar mão de vários recursos

que possibilitem construir uma visão real do aluno;

• a possibilidade do trabalho com o erro: interpretá-lo como forma de

construção de conhecimento do aluno, através da avaliação, o processo da edificação de

saberes do aluno irão tomando novas direções.

A avaliação acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação

qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se

aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados

momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a

avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as

oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas,

propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições

de enfrentar.

Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas dimensões requer que

esta ocorra sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não

somente após o fechamento de etapas do trabalho. Isso possibilita ajustes constantes,

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num mecanismo de regulação do processo de ensino e aprendizagem, que contribui

efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.

Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das

capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem

e pela profundidade dos saberes constituídos, encontra, na avaliação, uma referência à

análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os

alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos.

Entendendo a avaliação como processo pedagógico, capaz de acompanhar a

aprendizagem do aluno e nos conduzir a repensar com responsabilidade a prática e a

ética social na construção do saber dos mesmos, a escola promoverá uma avaliação

baseada em uma série de instrumentos que auxiliem a verificar a criança em suas

variadas formas de ser, pensar e se expressar.

As avaliações se darão ao longo do processo ensino-aprendizagem visando a

formação integradora do aluno, através de registros, fazendo uso de múltiplos

instrumentos de avaliação com a finalidade de apreciar o desenvolvimento do educando.

Como forma avaliadoras da aprendizagem, a escola fará uso de alguns

instrumentos como:

• a observação ( incidental ou sistemática): ela permite avaliar as hipóteses e

estratégias usadas pelo aluno nos afazeres diários incidentalmente ou através de fichas

de acompanhamento;

• diário de aula: registro das atividades dos alunos e ponto de referência para

o planejamento;

• Auto-avaliações: oferece ao aluno meios de se auto-avaliar possibilitando

observar suas ações;

• Painéis: momento que serve de referência do trabalho desenvolvido e

permite ao próprio aluno analisar suas atividades;

• Análise conjunta: em grupo ou coletivo, compara e ao mesmo tempo avaliam

o que será preciso melhorar;

• Debates: os momentos de discussão permitirão acompanhar o

desenvolvimento do grupo;

• Portfólios: serão utilizados para construir um documento pessoal do aluno e

oferecer a ele a oportunidade de se auto-avaliar e ver o seu progresso.

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6.12. PLANOS DE AVALIAÇÃO

As informações colhidas por meio das avaliações possibilitará uma apreciação

qualitativa dos resultados alcançados e servirão de suporte para a apresentação aos pais,

onde estes, poderão analisar o progresso dos filhos e vê-los atuando em outro espaço

social diferente de casa, podendo desta maneira avaliá-lo, valorizá-lo e participar

efetivamente do processo de aprendizagem.

Ao final de cada semestre será registrado, através de parecer descritivo, o

resultado das avaliações do processo de aprendizagem. Os Pareceres Descritivos

Parciais serão emitidos pelo professor do 4º ano no 1º semestre do ano letivo ou a

qualquer momento, se o aluno for transferido. Os pareceres descritivos finais, serão

emitidos pelo professor ao final do 4º ano do ciclo único, havendo promoção ou retenção

do aluno.

Os resultados das avaliações também constituirão base para discussões em

conselhos de classe, hora/atividades e reuniões pedagógicas objetivando melhorar a

proposta escolar.

Diante da constatação da dificuldade de aprendizagem encontrada no aluno, o

professor procurará redefinir seu planejamento de ensino e aprendizagem, modificando-o,

especificando-o, aprimorando-o e adaptando-o àquele aluno.

7. MARCO OPERACIONAL

A escola oportunizará troca de experiências entre os professores e

funcionários, através de temas geradores de estudos numa reflexão conjunta buscando

diagnosticar as reais necessidades da escola para traçar metas direcionadas a sanar as

dificuldades que surgirem, a partir das ideias pautadas entre todos os professores,

funcionários, pais, e associações vinculadas à escola, para troca de experiências.

Além da troca de experiências entre professores, pais e alunos, a escola

oportunizará aos mesmos, através de temas geradores de estudo, (grupo de estudo) uma

reflexão conjunta buscando diagnosticar as reais necessidades para traçar metas

direcionadas a sanar as dificuldades que surgirem.

Por último, é necessário que todos os envolvidos, tenham consciência de que

sua existência é marcada por peculiaridades que precisam ser levadas em conta no

decorrer desse processo.

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7.1 PLANO DE AÇÃO 2010

PLANO DE AÇÃO 2010

TÓPICOSDISCUTIDOS

PROBLEMAS LEVANTADOS AÇÕES DA ESCOLA PERÍODO RESPONSÁ-VEL

Projeto Político Pedagógico

-Tempo não hábil para construção devido a falta de pedagogo para

direcionar o PPP

-Pedido junto ao NRE para suprir a demanda deste profissional

Primeiro trimestre de 2010 Direção, Órgãos Colegiados e professores.

Regimento Escolar- -Fazer uma leitura do Regimento

aprovado.Reuniões pedagógicas Equipe Pedagógi-

ca

Instâncias Colegiadas:Con-

selho Escolar-Mais atuação dos membros. -Reuniões com mais frequência

para apresentação da importância das instâncias.

Ano todo Direção e Conse-lheiros

Entidades Externas

-Falta de profissionais na área de Fonoaudiologia, Psicologia, e outros, para parceria com a

escola;-Retorno dos diagnósticos para a escola, quando há atendimento;

-Falta de autonomia para desenvolvimento de projetos

independentes em parceria com a comunidade.

-As ações desejadas nem sempre são aceitas pelo sistema, como por exemplo, deixar o espaço da

escola para a comunidade;

-Buscar melhorar a parceria com profissionais da saúde municipal.;-Trabalhar preventivamente para

não necessitar de acompanhamento externo na

área da saúde.

Ano todo

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e

Comunidade.

Planejamento Participativo

- - Ano todo

Direção, Equipe Pedagógica, Órgãos

Colegiados e professores

Cumpri-mento do Calendário Escolar em dias letivos e

horas-aula-Nenhum -Sem intervenções Ano todo

Todos profissionais da escola

Relação Escola-Comunidade

-Pouco envolvimento da comunidade escolar (pais de

alunos).

-Reuniões mais frequentes para resgatar a comunidade e

Conselho Escolar;-Elaboração de pesquisa para a

comunidade e posterior elaboração de gráficos e tabelas.-Pesquisa com os pais sobre o interesse deles para palestras;-Mais apresentações culturais e esportivas com a participação de

toda comunidade;-Palestras com familiares.

Ano todo Equipe Pedagógica e Direção

Programa Paraná-Alfabetizado

-Falta de interesse por parte de algumas pessoas em alfabetizar-

se

- Incentivo por parte do diretor para tazer as pessoas a serem

alfabetizadas à escola;-Sorteio de brindes nas turmas para incentivá-los a continuar

estudando .

Ano todo Direção

Proposta Pedagógica Curricular/

Plano de Trabalho Docente

-Dificuldade de colocar em prática o plano e a proposta durante o

ano letivo porque não é previsto, nestes documentos, o tempo

despendido para cada disciplina ( é pouco tempo para tantas atividades)pois o professor regente ministra todas as

disciplinas;e ensino de valores também fica a cargo da escola

-Esclarecer aos pais que atualmente a educação de

valores se faz imprescindível e necessária, sendo que não cabe

somente à escola essa transmissão de conhecimento.

-Mais orientação do NRE, sobre o PTD. Ano todo Professores

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Avaliação Escolar -Falta de hábito de estudo pelos alunos;

-Buscar maior envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos; por em prática o Programa Eu

acompanho a avaliação de meu filho.E você?

Ano todo Professor

Conselho de Classe- -

Bimestral Equipe Pedagógica,Direção e Professores

Hora-Atividade

-O professor regente depende dos professores de Artes e Educação Física para a definição de suas Horas-Atividades, sendo que poderia ser essa uma Hora-

Atividade coletiva e muito mais produtiva;

-Falta de opção para reposição de aulas de Artes e Educação Física;

-Ter professores PSS livres, à disposição da

documentadora/NRE, para substituições de falta/aula,

Ano todo SEED

Recuperação de Estudos

-Falta de Reforço Escolar (contra-turno).

-Reivindicações junto a SEED de um profissional para assumir essa função, independente do porte da

escola.-Intensificação da recuperação

contínua.

Ano todoEquipe Pedagógica e

Professores

Sala de Recursos-Auto estima das crianças;-Descontinuidade em sala de aula do trabalho de auto-estima que é feito na Sala de Recurso.

-Incentivar os professores a dar continuidade a esse trabalho na sala de aula.

Ano todo Professores

Registro e acompanha-mento de

alunos incluídos

-Não temos em nossa escola alunos com deficiência auditiva ,baixa visão ou cegos. Temos uma aluna com comprometimento motor acentuado.

-Alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e privação cultural extrema recebem acompanhamento em Sala de Recurso, adaptação curricular em sala de aula e os registros avaliativos são mais pormenorizados. Garantir a continuidade desse atendimento.

Ano todo

Equipe Pedagógica e Professor Regente

Reuniões Pedagógicas/

Semanas Pedagógicas

-Ausência de alguns professores que participam em outras escolas.

-Repassar as decisões tomadas aos ausentes.

Início dos semestres Direção e Equipe pedagógica.

Enfrentamento à evasão

-Pais não comprometidos ;-Dificuldades econômicas e culturais dos familiares;-Mudança de endereço.

-Cumprimento efetivo das etapas do projeto FICA;-Esclarecer as famílias que o sucesso e futuro do aluno será comprometido por causa das mudanças constantes de escola.

Ano todo

Direção , Equipe Pedagógica, Professores,

Conselho Tutelar e Ministério Público.

Jornadas Pedagógicas

-Não é abordado sobre os anos iniciais do Ensino Fundamental.

-Abordar mais sobre os anos iniciais do Ensino Fundamental; Ano todo NR

Grupos de Estudos

-Pouco estímulo para valorização/avanço do professor;- O trabalho de conclusão além de complexo e burocrático, não tem tempo hábil para entrega.

-Mais estímulo para que o professor participe dos grupos e que os trabalhos sejam mais significativos.

De março a outubro

NRE/SEED

DEB Itinerante - Não aconteceu ainda em nossa região.

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Simpósios/Seminários/Encontros/

Cursos

-Exposições teóricas que não fazem parte da realidade.

-Profissionais mais qualificados para esses eventos.

No decorrer do ano NRE/SEED

PDE/GTR

-Pouco incentivo para o professor trabalhar no GTR;-Problemas com a navegação do programa;-Pouco incentivo na pontuação para progressão funcional (GTR).

-Buscar outra forma de incentivo para o professor do GTR, como sorteios, redução da Hora-Atividade, incentivo financeiro.-Maior avanço na progressão funcional;

Ano todo SEED

Produção de material (folhas/OAC)

-Não houve participação ---- --- ---

Projetos específicos da escola

-

-Criação de projetos para diminuir a indisciplina: recreio monitorado, anjos do recreio,etc;-Criação do Projeto de Informática;- Criação do projeto Pintura em Telas para aluna sala de recursos para melhorar a mobilidade.

2ª quinzena de março e oAno todo

Direção,Equipe Pedagógica,

professores sala regular e de recursos

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Semana Cultural e Esportiva

- - - -

Programas institucionais da

SEED: FERA com Ciência/

JOCOPs/CELEM

-Anos iniciais da Educação Fundamental não participam;-Falta do professor de Arte que participa em outra escola, deixando o professor regente sem aula dessa disciplina, portanto sem hora-atividade.

-Providenciar um professor substituto.

Durante os eventos NRE/SEED

Educação do Campo-Mais capacitação para os professores terem conhecimento do assunto e como abordá-lo.

-Estudar nas Horas-atividades os Cadernos Temáticos. 2º Bimestre

Equipe Pedagógica e professor

Desafios educacionais

contemporâneos: educação ambiental,

sexualidade, enfrentamento à

violência nas escolas, prevenção ao uso

indevido de drogas, educação fiscal,

História e Cultura Afro-brasileira e

africana.

-Falta de capacitações continuadas, nessas áreas, para o professor.

-Mais capacitações continuadas;-Trazer profissionais de diversas áreas para discutir com os alunos e familiares os assuntos abordados;-Incentivar os professores a tomar conhecimento sobre esses assuntos em suas Horas-atividades.

Várias vezes ao ano

Parceria com a Polícia Militar, especialista na área

da saúde e justiça.

Materiais e ambientes didático-pedagógicos:

Laboratório de Ciências e de Informática/

TV Paulo Freire, TV Pendrive, acervo da

biblioteca, livro Didático Público

-Falta de capacitação para uso da TV Pendrive e laboratório de informática;-Os professores não se sentem motivados em assistir a TV Paulo Freire.

-Capacitações;-Incentivar os professores sobre a importância dos programas da TV Paulo Freire.

O mais rápido possível Equipe Pedagógica, NRE/SEED

Recursos Financeiros: Fundo

Rotativo/PDDE

-Verba inadequada e falta de autonomia para aplicar os recursos;-Pouca verba para o PDDE.

-Autonomia para aplicação dos recursos;-Verba melhor distribuída.

Mensal e SemestralDireção e Conselho Escolar

7.1.2 ORGANIZAÇÃO

HORA ATIVIDADE

A Hora Atividade se distribui de acordo com a carga horária do corpo docente.

Durante as aulas de Educação Física e Artes, ministradas por professores específicos na

área, os professores regentes de sala de aula realizarão sua hora atividade para

planejamento das atividades pedagógicas ou estudos sendo que a carga horária de 20

horas semanais, ele tem direito a 4 hora aula disponíveis para desempenhar atividades de

planejamento de aula, preparação de materiais, pesquisas e estudos de textos

encaminhados pela SEED, efetuar correções, registrar os conhecimentos que os alunos

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adquiriram, garantindo a qualidade do ensino/aprendizagem, de forma a organizar melhor

seu trabalho.

REUNIÕES PEDAGÓGICAS

As reuniões pedagógicas acontecerão por meio de grupos de estudos com a

participação do corpo docente, direção e pedagogo com a finalidade de discutir e

direcionar meios ou alternativas de subsidiar as práticas escolares com qualidade para o

benefício de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didáticos- pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento

de ensino aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a

cada caso.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a), pela equipe pedagógica, por

todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e pelos

pais, sendo estes dois últimos de participação facultativa.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e

oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

• estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor,

na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta pelo plano curricular;

• acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

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diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores;

• analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma

com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

• utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos alunos entre si;

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria

do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de

aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a

Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os

dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno

para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,

levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. receber e analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)

horas úteis após sua divulgação em edital.

O Conselho de Classe é constituído de três momentos:

• Pré – Conselho de Classe;

• Conselho de Classe;

• Pós – Conselho de Classe.

Considerando que a escola oferece apenas o E.F. de CBA e não apresenta condições de inserção de educandos no Conselho de Classe, a escola estará desenvolvendo ações como:

•Garantir o desenvolvimento do pré-conselho durante o ano letivo;

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•Preparar questionários, fichas, à serem trabalhadas em salas de aulas com os

educandos, preparatoriano para o envolvimento no Conselho de Classe

posteriormente.

PRÉ – CONSELHO DE CLASSE

É constituído pelo professor regente e pela pedagoga e tem como prioridade

uma prévia organização para o Conselho de Classe propriamente dito. O professor

preenche uma ficha própria, onde deve conter os registros das avaliações, as dificuldades

dos alunos, os avanços, as intervenções realizadas e as que ainda possam ser viáveis

para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. Nesse momento o Pedagogo orienta

e acompanha o levantamento de dados e informações junto aos alunos, principalmente

aqueles com dificuldades de aprendizagem.

O Pré- Conselho de Classe é realizado nas Horas-Atividades dos professores.

PÓS - CONSELHO DE CLASSE

É o momento de colocar em prática as soluções sugeridas no Pré – Conselho e

no Conselho de Classe, isto é, tomar as providências necessárias decididas no Conselho,

encaminhar os alunos aos apoios e especialidades necessárias, avaliar os resultados,

registrar os dados, fazer tabelas, gráficos, expor os resultados, decidir novas metas, etc.

7.1.3 PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Para a elaboração do Plano de Trabalho os professores precisam ter

conhecimento sobre os principais métodos de ensino, os objetivos, os conteúdos, os

encaminhamentos metodológicos, os recursos e a avaliação principalmente o da

concepção que está no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento.

7.1.4 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO

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A avaliação do desempenho será de forma sistemática e contínua e acontecerá

através da aplicação de um questionário investigativo onde, após a aplicação e coletas

dos dados será analisado por todos os envolvidos no processo educacional da escola

para análise, observando os pontos positivos e negativos e a partir daí sugerir propostas

de melhoria do trabalho a ser desenvolvido na escola. No processo avaliativo geral, será

acompanhado e avaliado o desempenho dos docentes, Pedagogos e Funcionários , o

material didático, o currículo, o sistema de orientação docente, a infra-estrutura material

da escola, as metodologias utilizadas, os resultados que constroem as ações da escola.

7.1.5 RECURSOS FINANCEIROS

Este estabelecimento de ensino conta com recursos oriundos das fontes de

Recursos do Estado (Fundo Rotativo). Esses recursos são aplicados em consonância

com o Conselho escolar e as necessidades da escola.

7.1.6 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

Todos os envolvidos têm um comprometimento com a educação buscando

desenvolver uma ação global dos educandos em todos os sentidos.

TÉCNICO- PEDAGÓGICO

Diretor

Segundo o artigo publicado na Revista Nova Escola (2003), é possível fazer

uma comparação entre o trabalho de um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são

líderes e regem uma equipe.

É do diretor a responsabilidade da política educacional do sistema e

desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando e

coordenando todos os esforços nesse sentido, e controlando todos os recursos para tal.

Devido à sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce

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forte influência (tanto positiva, como negativa) sobre todos os setores e pessoas da

escola, contribuindo para uma excelente qualidade no processo ensino-aprendizagem.

O diretor assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa,

quanto pedagógica. Do ponto de vista administrativo, compete:

•organização e articulação de todas as unidades competentes da escola em

consonância com o Conselho Escolar;

•controle dos aspectos materiais e financeiros da escola;

•articulação e controle dos recursos humanos;

•articulação escola/comunidade;

•articulação da escola com o nível superior de administração do sistema

educacional;

•formulação de normas, regulamentos e adoção de medidas condizentes com

os objetivos e princípios propostos;

•supervisão e orientação a todos aqueles a quem são delegadas

responsabilidades.

Do ponto de vista pedagógico, é de sua alçada:

•dinamização e assistência aos membros da escola para que promovam ações

condizentes com os objetivos e princípios educacionais propostos;

•liderança e inspiração no sentido de enriquecimento desses objetivos e

princípios;

•promoção de um sistema de ação integrada e cooperativa;

•manutenção de um processo de comunicação claro e aberto entre os

membros da escola e entre a escola e a comunidade;

•estimulação à inovação e melhoria do processo educacional.

Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no

estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e

orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

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Compete à Equipe Pedagógica:

• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

• orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

• participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular

do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de

Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

• -orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração

de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

• organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

• organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

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• proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear

um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com

vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

• participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

• orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas,conforme

orientação da Secretaria de Estado da Educação;

• acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem

desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação,preconceito e exclusão social;

• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

• orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes a avaliação

• orientar, acompanhar e vistoriar periodicamente os Livros Registro de Classe;

• organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

• organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

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• coordenar e acompanhar o processo de avaliação no Contexto Escolar, para os

alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento

aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

• acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando

contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento

integral;

• acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

• acompanhar com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos

com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e

trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre

Educação Especial e ensino regular;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Professores

Compete aos docentes:

• Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.

• Participar do processo de escolha juntamente com a Equipe Pedagógica dos

livros e materiais didáticos em consonância com o Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino.

• Desenvolver as atividades de sala de aula tendo em vista a apreensão crítica

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do conhecimento pelo aluno.

• Assegurar que no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas e étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural, entre outras.

• Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno no

processo de ensino e aprendizagem.

• Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino construído de forma coletiva e aprovado

pelo Conselho Escolar.

• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

• Proceder a avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, fazendo

uso dos instrumentos e formas diversificadas de avaliação previstas no Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

• Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

• Providenciar a reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno.

• Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem no decorrer do

período letivo.

• Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento

do pedagogo com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e

posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da educação especial

se necessário.

• Participar do processo coletivo de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.

• Participar da Avaliação Institucional conforme orientações da SEED.

• Participar de reuniões sempre que convocado pela direção.

• Estimular o acesso a níveis mais elevados do ensino, cultura, pesquisa e

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criação artística.

• Participar ativamente dos pré-conselhos e conselhos de classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, se

responsabilizando pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão

registradas em Ata.

• Propiciar ao aluno: formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual e

o pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania.

• Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica.

• Cumprir o calendário escolar quanto aos dias letivos, hora/aula e hora/atividade

estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

• Manter atualizados os registros de classes, conforme orientações da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de

ensino.

• Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa.

• Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que

lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocados.

• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.

APOIO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO

Compete ao técnico-administrativo:

• Realizar trabalhos administrativos da Instituição nas áreas de recursos

humanos, finanças, acadêmicas, logística e de administração geral.

• Atender ao publico interno e externo.

• Fazer e atender chamadas telefônicas obtendo e fornecendo informações.

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• Preparar relatórios e planilhas de cálculos diversos.

• Elaborar documentos administrativos, tais como oficio, informação ou parecer

técnico, memorandos, atas etc.

• Secretariar as unidades.

• Orientar, instruir e proceder a tramitação de processos, orçamentos, contratos e

demais assuntos administrativos.

• Elaborar levantamentos de dados e informações.

• Participar de projetos na área administrativa ou outra.

• Participar de comissões e grupos de trabalhos, quando designado.

• Efetuar registro, preenchimento de fichas, cadastro, formulários, requisições de

materiais, quadros e outros similares.

• Elaborar, sob orientação, planos iniciais de organização, gráficos, fichas,

roteiros, manuais de serviços, boletins e formulários.

• Elaborar estudos objetivando o aprimoramento de normas e métodos de

trabalho.

• Proceder as operações micro-gráficas, seguindo normas técnicas.

• Arquivar sistematicamente documentos e microfilmes.

• Manter organizado e ou atualizar arquivos, fichários e outros, promovendo

medidas de preservação do patrimônio documental.

• Auxiliar na organização de promoções culturais e outras.

• Receber, conferir, armazenar, controlar e entregar produtos, materiais e

equipamentos no almoxarifado ou em outro local.

• Participar de programa de treinamento, quando convocado.

• Zelar pela conservação, limpeza e manutenção dos equipamentos e ambiente

de trabalho.

• Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos

e programas de informática.

• Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da

função.

Equipe Auxiliar Operacional

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O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção,

preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado

e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação

do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à

direção,com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de

recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais

especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de

higiene e de alimentação;

• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro;

• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de

ensino,dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores,funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do estabelecimento de

ensino:

• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando

padrões de qualidade nutricional;

• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque da merenda escolar;

• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da

merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito

da merenda escolar;

• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a

cozinha e da merenda escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas,respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

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funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

7.1.7. RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVO E

PEDAGÓGICOS

A construção de uma escola democrática depende da relação participativa de

todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem pois a integração entre os

aspectos Pedagógicos e Administrativos (incluindo as contribuições dos funcionários)

supera todos os obstáculos que possam surgir no decorrer do trabalho escolar.

7.1.8. QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS

A escola conta com uma boa estrutura de espaços pedagógicos para

atendimento de alunos professores , funcionários e comunidade assim distribuído:

AMBIENTES FINALIDADE

05 Salas de aula

01 Biblioteca

01 Secretaria

01 Cantina

01 Almoxarifado da Merenda

01 Almoxarifado Produtos de limpeza

01 Refeitório coberto

01 Quadra poliesportiva

01 Sala direção

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01 Sala professores

01 Laboratório informática

03 WC ( alunos/professores/funcionários)

7.1.9. FAMÍLIA E COMUNIDADE

A escola busca envolver na ação educativa a família e a comunidade,

possibilitando ao educando seu pleno desenvolvimento para se ter uma consciência

crítica e participar, sem alienação, mas ativamente exercendo seu papel de cidadão

consciente de seus direitos e principalmente de seus deveres.

Pretendemos para o próximo ano, aumentar a frequência dos pais e

responsáveis nas reuniões e tratar de temas diversificados que estejam dentro das

necessidades da comunidade da escola.

Usaremos como artifício, convites a pessoas de várias ocupações, para

dirigirem pequenas palestras sobre o seu respectivo cotidiano, para uma maior interação

entre a realidade escolar e vida. Pretendemos desenvolver atividades com os alunos que

os levem, por meio dos trabalhos desenvolvidos, entender e valorizar cada situação

vivenciada.

As palestras e atividades conduzirão o educando a perceber a diversidade

cultural que ele, como cidadão, integra e participa dentro do meio social. Ao mesmo

tempo em que se procura despertar na criança a cidadania, pretendemos variar as formas

de aprendizagem por caminhos atraentes, convidativos e que geram maiores meios de

contextualização entre as disciplinas.

7.1.10. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E A PRÁTICA

DOCENTE

Conforme os dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da

Legislação do Sistema Estadual de Ensino, a organização do trabalho pedagógico deve

ser compreendida numa perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo e

participativo que compreende todas as atividades teórico–práticas desenvolvidas pelos

profissionais do estabelecimento para a realização do processo educativo escolar.

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A democracia na escola se fundamenta com a construção do PPP, pois este

organiza o currículo escolar e legitima-se no regimento escolar expressando no plano de

trabalho docente.

Deste modo a gestão democrática, oportuniza a participação dos envolvidos na

escola e efetiva a socialização do conhecimento para todos.

7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

7.2.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é concebido em um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino

que consta de um Estatuto com base e amparos legais, de natureza deliberativa,

consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento Escolar,

para o cumprimento da função social e específica da escola.

A Ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes

pressupostos:

• Educação é um direito inalienável de todo cidadão;

• A escola deve garantir acesso e permanência a todos que pretendem

ingressar no ensino público;

• A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e

modalidades são deveres constitucionais;

• A construção contínua e permanente da qualidade da educação e

competência político-pedagógica.

• A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os

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sujeitos que constituem a comunidade escolar, bem como privilegia a legitimidade, a

transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação,

em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do

trabalho escolar.

As reuniões do Conselho Escolar devem ser mensais, com uma pauta

previamente distribuída aos conselheiros, com a presença da maioria dos representantes,

sendo todas as discussões, votações e decisões registradas em atas, que serão lidas,

aprovadas, assinadas e colocadas à disposição da comunidade escolar.

7.2.2 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe tem por função acompanhar e aperfeiçoar os processos

de ensino e aprendizagem, diagnosticando os possíveis problemas do processo educativo

com a finalidade de avaliar/reavaliar e direcionar a reorganização dos conteúdos do

processo de apropriação do conhecimento referente às atividades desenvolvidas no

processo educativo.

7.3. FORMAÇÃO CONTINUADA

A Direção da escola sempre se preocupa em divulgar e incentivar professores e

funcionários para participar das capacitações promovidas pela SEED sob as formas

centralizada e descentralizada, presencial ou a distância, por meio de cursos, simpósios,

seminários, grupos de estudos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos e

com apoio de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal

Dia-a-dia Educação e outros para direcionar algumas propostas como:

• diagnóstico da necessidade dos professores em relação ao conteúdo;

• trabalhos com interdisciplinaridade, leitura, produção e interpretação

de textos;

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• avaliação diagnóstica e continuada numa visão emancipadora;

• inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e

atendimento a diversidade;

• elaboração e execução de projetos;

• disciplina na escola;

• aprimoramento do relacionamento interpessoal na escola;

Diante das necessidades acima diagnosticadas em reuniões pedagógicas,

planejamento... o trabalho se desenvolverá, através de grupos de estudos, com a

participação da equipe técnico pedagógica e corpo docente com utilização da hora-

atividade e outras reuniões marcadas fora do horário de trabalho.

7.4. ATIVIDADES ESCOLARES E AS AÇÕES DIDÁTICO -

PEDAGÓGICOS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO

ESCOLAR:

A proposta das atividades e ações didáticas escolares desenvolvidas conta

com a colaboração total do diretor, equipe pedagógica, professores e funcionários em

geral, que possibilite:

• Trabalhar as datas comemorativas contextualizando-as e envolvendo a

comunidade.

• Trabalhar com sessões de estudo e trocas de experiência em grupos com

os mesmos objetivos (por turmas);

• Disponibilizar livros, revistas e jornais para leitura sobre o processo

ensino-aprendizagem;

• Fazer uso de entrevistas individuais com os professores, pais e alunos.

(planejamento, pedagogo);

• Analisar as situações problemas, dentro do contexto que as produzem

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Escola/Família/Comunidade, e não de forma isolada, e os devidos encaminhamentos

para os profissionais, (fonoaudiólogos, psicólogos... etc);

• Providenciar questionários, organizar as informações a respeito dos alunos

e seus familiares;

• Ofertar palestras com bombeiros, policiais e profissionais da saúde, com

temas pertinentes ao meio escolar (prevenção e esclarecimentos);

• Orientar os professores a fazer o pacto de convivência em sala de aula

com seus alunos, numa produção coletiva. (ressaltando o respeito às diferenças

individuais e de grupos).

• Valorizar o desempenho de professores e funcionários, estimulando-os a

descobrir o que é possível fazer para melhorar a prática docente;

• Conscientizar os pais para a necessidade de acompanhamento da vida

escolar do filho;

• Realizar anualmente uma gincana esportiva e realização periódica de

torneios esportivos: campeonatos de futebol, queimadas, e outros (masculino e

feminino). As equipes formadas pelos alunos terão treinamento permanente, durante

as aulas de Educação Física e também em horários alternativos, para que tenham

condições de competir em outras escolas;

• Continuar dando incentivo e apoio incondicional aos professores para

realização de projetos pedagógicos que abordem temas sobre: cidadania, ética, meio-

ambiente, reciclagem do lixo, educação para a paz, drogas, sexualidade, etc;

• Propiciar o uso do computador e impressora, material didático e para-

didático, para que o professor diversifique suas aulas;

• Compra de material esportivo de boa qualidade para uso nas aulas de

Educação Física, compra de material específico para as aulas de Arte (a compra de

qualquer material deverá ser solicitada pelo professor de preferência no início do ano

letivo);

• Mobilizar o Conselho Escolar a participarem ativamente das atividades

escolares;

• Promover um ambiente de cooperação que desenvolva a compreensão do

outro para a realização de projetos comuns e que possibilite a resolução de conflitos.

7.5. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

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Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados nas diversas

disciplinas, utilizando como material de apoio as sugestões contidas nos cadernos

Temáticos para o desenvolvimento de atividades extra/classe e em Clubes de Leitura

bimestral, onde os professores realizam apresentações dos alunos focadas nos temas

dos desafios contemporâneos.

7.6. DIVERSIDADE

Ao refletirmos a proposta da SEED quanto a diversidade, a escola busca

trabalhar o tema de forma harmônica sobre questões como quem são os sujeitos

“educandos e educadores”, suas origens, suas expressões, suas expectativas, como os

mesmos têm se expressado no ambiente escolar, como são as reações/ ações/

pensamentos resultantes das interações entre culturas e diferentes etnias para o

reconhecimento e valorização da heterogeneidade.

7.7. METAS PARA OS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO

CURRICULAR

Cronograma das atividades de complementação e enriquecimento curricular:

MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV DEZPalestras à

comunidade

x x x

Pesquisas

para ampliar a

aprendizagem

x x X X x x x x x

Exposições

dos trabalhos

discentes

x x

Campeonatos

entre séries

x

Clube Leitura x x x X x x x x xAtividades de x x

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parceriaAtividades

cívica/históri-

ca

x x x x x x x X

Comemoraçã

o popular

x x x x X

Essas atividades procuram ampliar os questionamentos, buscando alternativas

coletivas no sentido do resgate do papel da escola como instituição responsável pela

transmissão do saber, valorizado social e historicamente.

Procuramos com isto, discutir o papel dos educadores, da prática escolar e as

implicações na democratização da escola partindo da aplicação dos quatro pilares

essenciais:

• acesso

• regresso

• permanência

• sucesso do aluno na escola, buscando a realidade econômica, política, social e cultural.

No sentido de promover e apoiar iniciativas, experimentos, voltados para a

inovação educacional e autonomia da escola, visando desenvolver práticas pedagógicas

que respeitem a pluralidade filosófica e cultural de nossa comunidade, procurando

assegurar à clientela escolar um ensino de melhor qualidade, apoiado nas situações

inovadoras e na interdisciplinaridade, procuraremos nessas atividades, oferecer o melhor

possível à comunidade escolar.

Considerar que hoje existe a consciência de equilíbrio e de harmonia no

desenvolvimento de cada ser humano, e que a rapidez das mudanças da sociedade

brasileira interferem na formação de valores das crianças e adolescentes, há a

necessidade de oferecer novos caminhos que permeiem e oportunizem o aguçar do

senso crítico, a criatividade e expressividade dos educandos para que atuem no mundo

em que vivem com sabedoria e justiça e, assim, transformem o hoje e o amanhã em dias

cada vez melhores.

Buscamos criar uma nova mentalidade junto aos alunos e aos pais e construir

critérios comuns com relação a formar cidadãos conscientes e críticos através de um

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ensino de qualidade.

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Visando rever os objetivos, ações metodológicas, projetos pedagógicos e

administrativos, semestralmente todos os envolvidos no processo de ensino

aprendizagem se reunirão para momentos de reflexão no sentido de avaliar

contínuamente, pois esta reflexão permite a revisão dos objetivos, ações, metodologias,

proporcionando os momentos de posicionamento sobre os resultados obtidos, visando

novos rumos, aperfeiçoando e até a excluindo algumas ações (se necessário) a respeito

das atitudes e resultados das ações educativas para toda comunidade escolar, na busca

de redirecionar objetivos, metas e ações.

O projeto político pedagógico estará à disposição para a comunidade escolar

segundo as necessidades que forem surgindo, desta forma podendo estar acompanhando

e avaliando se o mesmo está sendo adequado as expectativas.

9. BIBLIOGRAFIA

• HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho - Porto

Alegre: Mediação, 2001-p.144

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• Revista Nova Escola. Papel do Diretor.Edição 161. São Paulo: Abril,04/2003.

• CUCHE, Denys. O Conceito de Cultura nas Ciências Sociais. Tradução de

Viviane

• Estatuto do Conselho Escolar.2010.

• Estatuto da Criança e do Adolescente. Julho 1990.

• Texto: A construção coletiva do Projeto Político - Pedagógico da Escola

Pública: um roteiro de elaboração.2010.

• EDLER CARVALHO, Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto

Alegre:Mediação, 2004.

• EDLER CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem:

educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2001.

• Cartilha de mobilização para a inclusão escolar e valorização da vida (FICA).

Curitiba.2005.

• Diretrizes Curriculares da Educação Especial. MEC,2001.

• Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de

Currículos Inclusivos.Curitiba.2006.

• SEMANA PEDAGÓGICA 2010: AS NECESSIDADES DA ESCOLA A PARTIR

DE SEUS LIMITES E AVANÇOS. Curitiba.2010.

• Regimento Escolar. Escola Estadual Monsenhor João Belchior. Novembro

2007.

• Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.2008.

• Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN).1996.

• RESOLUÇÃO CNE/CEB No 2, de 11 de Fevereiro de 2001.

SITES ACESSADOS:

http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/cec acesso em 17/05/2010

http://www.diaadia.pr.gov.br/ ngds acesso em 17/05/2010

http://www.diaadia.pr.gov.br/ dein acesso em 12/05/2010

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http://www.diaadia.pr.gov.br/ cge acesso em 14/05/2010

http://www.diaadia.pr.gov.br/ nerea acesso em 14/05/2010

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec acesso em 14/05/2010

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