escola estado e sociedade

COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA 2014.1

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO IProf. WANDAIK MOURA ARCANGELO

UFMA – Universidade Federal do MaranhãoCENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA

Imperatriz-MA Julho-2014

NATAL MARQUES DIASJOSÉ STÊNIO CLIMACO LINS

FRANCISCO HUDSON COELHO FROTAFABIANA DE OLIVEIRA ARAUJO

UFMA – Universidade Federal do MaranhãoCENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA

Alunos:

COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA 2014.1

Quadro Teórico

ESCOLA ESTADO E SOCIEDADEBárbara Freitag

A educação no contexto da realidade brasileira.


Referencias Teóricas

Baseadas nas teorias sociológicas.

Economia da educação.

Quanto à conceituação da educação.

1- A doutrina pedagógica baseada em uma filosofia

de vida.

2 -Acontece a partir das instituições concretas:

1. Família2. Igreja3. Escola 4. Comunidade

Estas se tornam porta-vozes de uma determinada doutrina pedagógica.


Esta sistematização foi primeiramente elaborada por: Êmile Durkheim.

Conceito do homem egocêntrico.

Moldado para uma vida societária.


As novas gerações apresentam uma flexibilidade para:

1. Assimilar.2. Internalizar.3. Reproduzir os valores.4. As normas.5. Experiências.


Transmitida de geração em geração:

– Ação educacional com conteúdos independentes da vontade do indivíduo.

fato social.

Grupo social. Generalidades. Coisas Exteriores.


É no processo educacional

Internalizadas – habilidade de viver em sociedade

Estas coisas

Prioridade as necessidades do todo.

“A educação se torna assim um fator social essencial e constitutivo da própria sociedade.”


(1902-1979)Talcott Parsons

Talcott Parsons (1902-1979) foi seguramente o sociólogo norte-americano mais conhecido em todo o mundo.

Social System

ManutençãoPerpetuaçãoSocialização

Intelectual do fordismo


Parsons

Para sobrevivência do sistema. Assimilar e Internalizar.

Diferença

Durkheim


Equivalentes

Gratificação

Parsons


Reforçado pelo sistema:

•Amor•Carinho•Sorrisos•Reconhecimento

Gratificação

Necessidades do sistema Necessidades do indivíduo


Parsons

Durkheim

Valores genéricos:

Continuidade

Conservações

Ordem

Harmonia

Equilíbrio


Parsons

Durkheim

Crítica:

Jonh Dewey(1859-1952)

Foi um filósofo, pedagogo e pedagogo norte-americano.É considerado o expoente máximo da escola progressiva americana


Karl Mannheim(1893-1947)

Parsons

Durkheim

Crítica:

Sociólogo judeu nascido na Hungria.


Mannheim

Dewey

Parsons

Durkheim

Crítica:


Dewey

Mannheim

Ambos veem a educação como elemento dinamização das estruturas.

Avaliação critica.

Ato inovador.

Dinâmica individual e coletivo(social).

Constante mudança.


Dewey

Posicionamento de Dewey A Educação é a vida.

Viver é desenvolver-se, é crescer.

O meio social deve ser constituído de elementos necessários para reorganização de experiências que se

dê de forma mais ou menos organizadas.


Dewey

Este lugar é a escola.

Campo de atuação no campo: Econômico.Político (ideológico).


Dewey

Mannheim

Modelo de igualdade de chances

Não a de igualdade entre os homens.

Habilidade

Diferenças

Força

Inteligência


Dewey

Mannheim

As diferenças não tem um caráter histórico ou são socialmente geradas.

Diferenças Justas e decorrentes das diferenças naturais entre os homens.

Conflitos São democraticamente solucionados.


Dewey

Mannheim

Escolas modelos – democracia artificial.

A intelligentsia -Treinados pela inteligência e a razão.Gerar uma sociedade democrática racionalmente planejada e controlada.

A vanguarda intelectual ou artística de qualquer país.


São a elite DEFINE A EDUCAÇÃO.

Autoritarismo democrático – autorizado.

Imposição de bom grado A REGRAS DO JOGO.

A Educação é um processo de conotação política.

Mannheim


Sociedade sem classes.

Modelo da ordem.

Harmonia.

A ausência de conflitos e contradições.

IDEOLOGIA DEMOCRÁTICA --- ATRAVÉS DA EDUCAÇÃOMannheim


Mannheim

Educação técnica social.

-Uma vez implantado o sistemaa educação servirá novamente apenas para manutenção do mesmo.


Dewey

Mannheim

Crítica ao modelo:

Karl Marx (1818-1883)

Pergunta feita...


Dewey

Mannheim

Crítica ao modelo:

Karl Marx

Pergunta feita...

Quem educa os educadores?

Quem planeja os planejadores?

Quem forma a Intelligentsia?


Dewey

Mannheim

Crítica ao modelo:

Karl Marx

AS TEORIAS ATÉ AQUI PECAM:

Generalidades

Formalismo



Parsons

Durkheim

Negam a dimensão histórica.

A concepção do homem histórico.

A dimensão inovadora e emancipatória da educação.



Dewey

Mannheim

Veem na educação um instrumento de mudança social.

Como instrumento, como agente da democratização da sociedade.

Dewey democratização global se dará pela ação da escola. – Educará para a vida.



Dewey

Mannheim

Mannheim Se dará através do estudo meticuloso da situação da sociedade ( tarefa da ciência).

Base deste estudo um planejamento social que recorrerá à educação.


OBJETIVO FINAL

Dewey

Mannheim

SOCIEDADE DEMOCRÁTICA HARMONIOSA

REINA A ORDEM E A TRANQUILIDADE


Jean-Claude Passeron Bourdieu

Visão histórica da sociedade e do homem.


O sistema educacional preenche duas funções estratégicas para a sociedade capitalista: a reprodução da cultura e a reprodução da estrutura de classes.

O crescimento econômico (output) não se justificava apenas pelos fatores capital e trabalho (input). Becker e Schultz concluíram ser a educação o diferencial nas taxas de crescimento. Após isso há a elevação a outro patamar dos termos “recursos humanos”, “capital humano”, “manpower” e etc.



Reflexão: Investidas do Estado e do Particular na

educação.

Retorno social pessoal e ao Estado

Mais-valia

VERSUS


Qual a forma de atuação da economia da educação nesse contexto?

Primeiro modelo clássico: controle dos investimentos em educação feitos pelo Estado

Segundo modelo é a formação da mão-de-obra para a devida alocação no mercado de trabalho

Elmar Altvater

Portanto, economia da educação serve para os ajustes de pessoal às crises do capital e vai além; disfarça os problemas do modelo de “igualdade” de chances e da troca de “equivalentes”.


A escola como aparelho Ideológico do Estado (AIE).

Esse autor, juntamente com Nicos Poulantzas e Roger Establet, submerge no problema e, saindo da superfície, analisa os mecanismos internos do sistema educacional fazendo o somatório dos fatores econômico, social e político.


Louis Althusser

“A escola contribui, pois, de duas formas para o processo de reprodução da formação social do capitalismo: por um lado reproduzindo as forças produtivas, por outro, as relações de produção existentes”

Louis Althusser


A análise do autor, mesmo permitindo uma visão crítica do problema, não envolve os fatores históricos que o criaram, tampouco aponta uma forma de superação do problema educacional. Em suma, ignora que a causa determinante da condição de classe e da falsa consciência está na infra-estrutura. Ou seja, a questão se resolve, para além do educacional, também nas esferas política e econômica.

Crítica ao modelo de Althusser


Teórico das superestruturas.

Para Gramsci, a sociedade se divida em duas: política e civil. A primeira busca manter a dominação sobre a segunda através das ideologias e da criação do senso comum dentro do sistema educacional, contendo a formação de contra-ideologias. Contudo, de dentro da classe civil surgem ideologias libertárias de contra-hegemonia.

Antonio Gramsci


Como a sociedade civil assumiria o controle?

Antonio Gramsci


Refuncionalizando as instituições privadas através dos seus intelectuais orgânicos. Portanto a questão educacional passa a ser estratégica e o controle desse sistema constitui o momento decisivo na luta de classes.

Conclusão

A teoria de Gramsci é a visão crítica que mais se adequa a realidade brasileira das últimas

décadas, por isso embasa o referencial teórico da autora.

O Estado funciona como mediador dos interesses da classe dominante. Entretanto, o

pequeno grau de liberdade concedido por este, garante também a porta de saída para a libertação da classe dominada através de uma

pedagogia do oprimido.

Obrigado a todos! Boa noite!

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