eng1202-laboratório de geologia - ecivilufes | o …§ão da massa específica aparente da parafina...
TRANSCRIPT
Introdução 2
Dia Mês Aula Programação
4
Dezembro
1ª Apresentação do Curso.
Coleta e preparação de amostras.
11 2ª
Caracterização de solos:
Caracterização Táctil Visual;
Caracterização Granulométrica;
Determinação do Teor de Umidade / Método da estufa.
18 3ª
Limites de consistência:
Limite de Liquidez;
Limite de Plasticidade;
Limites de Contração.
29 Janeiro 4ª
Determinação do teor de matéria orgânica;
Por queima em mufla a 440°C
Peso específico dos solos:
Peso específico real dos grãos;
Peso específico aparente pelos métodos:
– Anel biselado;
– Parafina;
– Cilindro de cravação.
o Determinação do teor de umidade por métodos expedidos de campo.
5 Fevereiro 5ª Prova Parcial 01 / Entrega de Relatórios
1ª Parte
3
4
5
Dragagem: aproveitamento de
resíduos para aterro. 6
FIGURA 4.14 – MODELO BATIMÉTRICO 2D COM PONTOS DE
AMOSTRAGEM DE MATRIZ SILTOSA.
Teor de matéria orgânica
7
(a) pontos A1-P2 e A1-P3. (b) pontos da Área 2.
Figura 4.4 – Amostras acondicionadas nas caixas plásticas ao chegarem ao laboratório. (a) pontos A1-P2 e A1-P3 e (b) pontos da Área 2.
(a) ponto A2-P1. (b) ponto A2-P3.
FIGURA 4.5 – AMOSTRAS SECAS AO AR, ANTES DE SEREM
DESTORROADAS: (A) PONTO A2-P1 E (B) PONTO A2-P3.
(a) lançamento da draga. (b) transferência da amostra para o
saco plástico.
(c) amostra de sedimento coletada acondicionada no saco plástico.
(a) capota fechada. (b) capota aberta.
Teor de matéria orgânica
8
Tabela 4.3 – Resultados dos ensaios realizados nas amostras da Área 1.
Ponto LL
(%)
LP
(%)
IP
(%) Gs
Granulometria (%) w
(%)
MO
(%) Pedregulho Areia Silte Argila
A1-P2 - - - 2,605 0,0 89,2 9,7 1,1 0,73 6,85
A1-P3 - - - 2,626 0,0 88,0 9,4 2,6 0,56 4,67
A1-P3A 130,2 NP - 2,398 0,0 26,7 59,6 13,7 7,90 44,94
A1-P4 - - - 2,627 0,0 86,1 10,1 3,8 0,78 6,38
A1-P5 - - - 2,617 0,3 93,6 5,4 0,7 0,28 1,31
A1-P6 - - - 2,624 0,0 87,3 9,8 2,9 0,72 4,94
A1-P7 - - - 2,607 0,0 87,9 9,5 2,6 1,25 5,45
Ponto Classificação
Nomenclatura Sigla
A1-P2 Areia mal graduada com silte SP-SM
A1-P3 Areia bem graduada com silte SW-SM
A1-P3A Silte orgânico com areia OH
A1-P4 Areia siltosa SM
A1-P5 Areia mal graduada com silte SP-SM
A1-P6 Areia siltosa SM
A1-P7 Areia siltosa SM
A2-P1 Silte orgânico OH
A2-P2 Silte orgânico OH
A2-P3 Areia mal graduada com silte SP-SM
9
Densidade natural/aparente:
Método da Parafina
OBJETIVO:
Determinar a massa específica aparente de amostras
indeformadas de solo, com emprego da balança
hidrostática, sendo aplicável somente a materiais que
possam ser adequadamente talhados..
Princípio de Arquimedes
O princípio de Arquimedes afirma que todo
corpo submerso em um fluido experimenta um
empuxo vertical e para cima igual ao peso de
fluido deslocado.
Execução do ensaio
1. Retira-se um torrão para realização do ensaio e pesa-se (Wt).
Sabemos que: Vt = ???
2. Mergulha-se o torrão dentro de uma panela contendo parafina aquecida (±60ºC).
Pesa-se o torrão + Parafina: W(tor+par)
3. Peso da Parafina: Wpar = W(tor+par)-Wt
t
tt
V
W
4. Determina-se o volume da parafina: par = 0,89 tf/m³
5. Determina-se o peso submerso do torrão + parafina (Wsub(tor+par)).
6. Determina-se o peso da água deslocada: Ww(deslocada) = W(tor+par)-Wsub(tor+par)
7. Volume do solo + parafina:
w fc Temperatura
8. Volume de solo: Vt = Vsp – Vpar
Finalmente:
par
par
par
WV
w
wsp
WV
t
tt
V
W
Determinação da massa específica
aparente da parafina 1. Talhar um corpo-de-prova de parafina previamente derretida em
banho-maria, de forma a se evitar superaquecimento, e resfriada,
utilizando-se faca e espátula, até que se obtenha uma conformação
aproximadamente esférica, com diâmetro mínimo de 5 cm. Cuidados
devem ser tomados para que não haja presença de bolhas de ar no
interior do corpo-de-prova. Determinar a sua massa Mparaf.
2. Amarrar o corpo-de-prova com a linha, deixando uma extensão para
nela se fixar um contrapeso de massa previamente determinada
quando totalmente imerso em água Mcpi.
3. Fixar o conjunto assim formado na moldura acoplada ao prato da balança e imergi-lo totalmente na água. Após certificar-se de que não há bolhas de ar retidas nas paredes do corpo-de-prova e do contrapeso, determinar a massa do conjunto imerso na água, Mci.
4. Calcular a massa específica da parafina,
utilizando a expressão: 5. A massa específica aparente da parafina, média
de pelo menos três determinações.
cicpiparafwparafparaf MMMM )(/.
17
Ensaio de determinação do peso
específico real
Peso do solo seco Peso específico real
Volume dos sólidos s
ss
V
W
Refere-se somente a fase sólida do solo, isto é, as partículas do solo
(grãos), e não ao composto solo (grãos + água + ar).
Volume dos sólidos: Princípio de Arquimedes
Volume de água deslocado pelo corpo é igual ao seu próprio volume.
O solo deve estar totalmente saturado.
19
Ensaio de determinação do peso
específico real
O peso do picnômetro com água destilada é
tomado de um gráfico.
Ensaio de determinação do peso
específico real
Solos arenosos
Procedimento:
1. Homogeneizar a amostra e pesar cerca de 60g. Quando o picnômetro
for de 1000 ml deve-se dobrar a quantidade de material.
2. Secar a amostra em estufa até constância de peso e determinar seu
peso seco.
3. Colocar a amostra dentro do picnômetro calibrado e cheio até a metade
com água destilada e sem ar.
4. Aplicar vácuo pelo menos 15 minutos,
agitando o picnômetro em intervalo de
tempos regulares.
5. Deixar o picnômetro em repouso para que
sua temperatura entre em equilíbrio com a
do meio ambiente.
6. Adicionar água até a marca de calibração,
utilizando um conta-gostas.
7. Secar o exterior do frasco e o interior do gargalo
acima do nível de água. Pesar o frasco com água
e solo.
8. Após verificar se o conteúdo do picnômetro está
em uma temperatura uniforme, registrar a
temperatura. Com esse valor obtém-se na curva
de calibração o peso do picnômetro cheio de
água.
Solos coesivos
Procedimento:
1. Colocar cerca de 50g da amostra no
copo de dispersão e adicionar água
destilada até formar uma pasta fluida
uniforme. Acrescentar mais água
destilada até cerca da metade do
volume do copo e dispersar por 15
min. 2. Transferir a amostra para o picnômetro com o auxílio do funil de vidro,
lavando-se o copo de dispersão e o funil para completa remoção do
material.
3. Adicionar água destilada até cerca da metade do volume do picnômetro.
Colocar o picnômetro em banho-maria durante 30min no mínimo,
adicionando-se água destilada para compensar a evaporação. O banho-
maria é um método mais energético na retirada de ar aderente ao solo.
4. Deixar o picnômetro em repouso
5. Adicionar água até a marca de calibração