encarte de questões de concurso público sobre medicina legal · e mensurar a dor, alegada em um...

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Wilson Luiz Palermo Ferreira MEDICINA LEGAL 41 MATERIAL COMPLEMENTAR

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Wilson Luiz Palermo Ferreira

MEDICINA LEGAL

41

MATERIAL COMPLEMENTAR

2 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 10.1 – Retrata a equimose periorbital.

3Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 10.2 – Escoriação.

4 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.11 – Imagem que mostra as características gerais e tipos de uma munição calibre 5,56mm.

5Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.12 – Imagem que mostra as características gerais e tipos de uma munição calibre 7,62mm.

6 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.13 – Retrata um equipamento eletrônico de comparação balística.

7Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.14 – Ilustra três lesões de entrada provocadas por P.A.F. e suas orlas existentes.

8 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.15 – Retrata as orlas excêntricas de uma lesão provocada por P.A.F., o que auxilia a identificar a direção do disparo.

9Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.16 – Na imagem acima é possível perceber a orla de esfumaçamento à direita, bem como uma lesão de entrada provocada

por projétil de arma de fogo à esquerda, cujas orlas específicas de entrada estão excêntricas, indicando que o disparo é proveniente da

direita para a esquerda, exatamente o local em que está posicionada a zona de esfumaçamento.

10 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.17 – Orla de tatuagem.

11Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.19 – Ilustra o Sinal da boca de mina de Hoffmann.

12 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.20 – Retrata uma lesão de entrada e uma lesão de saída, ambas provocadas pelo mesmo projétil de arma de fogo.

13Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 14.21 – Lesões de saída provocadas por projéteis múltiplos.

14 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 15.3 – Imagem que mostra lesões de entrada e de saída provocadas por projétil de arma de fogo de alta energia.

15Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 17.1 – Imagem que mostra um cadáver ainda sendo carbonizado.

16 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 17.2 – Imagem de cadáver carbonizado.

17Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 17.3 – Imagem de cadáver carbonizado.

18 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 32.1 – Protusão da língua.

19Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 33.1 - Resquícios de um cogumelo de espuma.

20 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 34.1 – Marca apergaminhada decorrente de laço no enforcamento.

21Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 34.2 – Imagem que mostra enforcamento típico, incompleto.

22 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 34.3 – Imagem que mostra um cadáver estrangulado e parte do sulco feita pelo nó do lençol.

23Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 39.1 – Imagem que mostra colonização por larvas de moscas (miíase) na região do pavilhão auricular direito de um cadáver com

queimaduras em estado de putrefação.

24 Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 40.1 – Imagem que retrata o processo de constatação de livores não fixados.

25Medicina Legal – Vol. 41 • Material Complementar

Fig. 40.2 – Cadáver (suicídio por enforcamento) em estado de putrefação com colonização de larvas de moscas (miíase).

Questões de concurso público sobre Medicina Legal  

1) Pág. 45 (CESPE/UnB – PCBA/13) A autoridade policial deve promover as diligências para o 

devido esclarecimento dos fatos lesivos a algum direito. Essa averiguação deve ser baseada em procedimentos de demonstração, os quais dependem da natureza dos fatos. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.  25  No  foro  penal,  o  relatório  do médico  perito,  denominado  laudo  pericial médico‐legal, somente poderá ser solicitado pela autoridade competente até o momento da sentença.  26 Caso haja contradição entre os depoimentos das testemunhas, as confissões dos acusados e as  conclusões  técnicas  dos  peritos,  o  testemunho  das  pessoas  envolvidas,  quando  estas estiverem sob juramento, deve prevalecer sobre as conclusões técnicas dos peritos.  27  Os  técnicos  especializados  encarregados  de  realizar  o  exame  dos  vestígios  materiais relacionados ao fato jurídico são denominados peritos; caso sejam remunerados pelo Estado, serão denominados peritos oficiais. 

2) Pág. 57 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) Os documentos médico‐legais são mecanismos 

de comunicação com as autoridades e, portanto, devem ser elaborados com metodologia, de forma a obedecer uma configuração preestabelecida. Constituem parte comum ao relatório ou laudo e ao parecer, EXCETO: A) descrição. B) discussão. C) conclusão. D) preâmbulo. E) quesitos.   

3) Pág. 71 (FUMARC – Delegado PCMG/2011) No esqueleto, a estimativa do sexo, faz‐se pelas 

características morfológicas  observadas,  após  a  puberdade.  Os  achados mais  evidentes  do dimorfismo sexual são observados no(a) a) clavícula. b) úmero. c) fêmur. d) pelve.   

4) Pág 79 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) A identificação de uma pessoa se define como um 

conjunto de características que  individualiza a pessoa,  tornando‐a diferente das demais. Sob esta óptica, o exame de DNA, embora moderno e com alto grau de confiabilidade, não é sufi ciente  para  a  determinação  da  identidade,  pois  via  de  regra,  essas  análises  são  realizadas utilizando‐se como material de comparação amostras de familiares, sendo assim um método capaz de  gerar o  grau de parentesco  e, não  a  identidade propriamente dita, ou  seja, pode determinar  se  um  indivíduo  é  filho  de  alguém, mas  não  qual  dos  filhos.  Outras  técnicas, científicas, ao contrário do exame de DNA, podem,  isoladamente, conferir a  identidade a um cadáver,  considerando  a  preexistência de parâmetros de  comparação.  Entre  essas  técnicas, estão: a) reconhecimento facial, arcada dentária e sobreposição de imagens. b) reconhecimento facial, sinais particulares e sobreposição de imagens. 

c) impressão dactiloscópica, sinais particulares e sobreposição de imagens. d) impressão dactiloscópica, arcada dentária e sobreposição de imagens. e) impressão dactiloscópica, arcada dentária e sinais particulares.   

5) Pág. 95 (FUMARC – Delegado PCMG/2011) Uma luxação do ombro, caracteriza a ação de 

um instrumento a) cortante. b) perfurante. c) contundente. d) cortocontundente.   

6) Pág. 139 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) A respeito das lesões produzidas por projéteis de arma de fogo, é correto afirmar que: a) a morfologia de uma ferida de entrada não permite distinguir se a mesma foi produzida por projétil de arma de fogo comum ou de alta energia cinética. b) quanto mais longo for o trajeto de um projétil de arma de fogo dotado de alta energia cinética no interior do corpo de uma pessoa, maior será o tamanho da lesão de saída. c) nas feridas produzidas por entrada de projétil de arma de fogo, a aferição do diâmetro da zona de enxugo determina a distância do atirador em relação à vítima. d)  as  feridas  de  saída  de  projéteis  de  arma  de  fogo  têm  propriedades  bem  definidas,  que permitem a sua fácil distinção em relação às feridas de entrada. e) as feridas de entrada de projéteis de arma de fogo de alta energia cinética não costumam apresentar formas bizarras na interposição de anteparos.   

7) Pág. 149 (FUMARC – Delegado PCMG/2011) A classificação das queimaduras, que considera 

a profundidade das lesões, é definida em graus, do primeiro ao quarto. Uma queimadura que apresenta vesículas ou flictenas, contendo líquido seroso, remete‐se: a) primeiro grau. b) segundo grau. c) terceiro grau. d) quarto grau.   

8)  Pág.  165  (FUMARC  –  Delegado  PCMG/2011)  Considerando  as  lesões  corporais  dolosas 

graves relativas à eventualidade “perigo de vida”, pode‐se afirmar que a) constitui prognóstico de morte futura. b) constitui provável complicação letal vindoura. c) constitui situação concreta de morte iminente. d) todas as opções listadas acima contemplam o conceito perigo de vida.   

9) Pág. 175 (FUMARC – Delegado de Polícia Civil – PCMG/2011): A capacidade de diagnosticar 

e mensurar a dor, alegada em um exame pericial, constitui um desafio da medicina legal, por se tratar de um dado  subjetivo. O  sinal de dor, avaliado pela contagem prévia do pulso  radial, compressão do ponto doloroso alegado e nova contagem do pulso, é denominado pelo epônimo de sinal de: a) Mulher. 

b) Levi. c) Imbert. d) Mankof.   

10) Pág. 204 (FUMARC – Delegado PCMG/2011) Representa uma docimásia extrapulmonar: 

a) Siálica de Souza‐Dinitz. b) Hidrostática de Galeno. c) Táctil de Nero Rojas. d) Visual de Bouchut.   

11) Pág. 208 (CESPE/UnB – Delegado PCBA/13) Com relação à sexologia forense, julgue o item 

abaixo.  30  Considere  que  uma  autoridade  policial  tenha  sido  informada  da  ocorrência  de  suposto estupro  de  uma  mulher  gravemente  enferma  internada  em  instituição  hospitalar.  Nessa situação hipotética, a autoridade policial deve solicitar perícia imediata, com deslocamento de médico‐legista para o local de internação.   

12) Pág. 208 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) Na perícia de conjunção carnal, a maioria das 

lesões  encontradas  nas  vítimas  de  crimes  sexuais  é  de  caráter  inespecífico,  o  que  torna necessária a realização de métodos complementares para a elucidação dos vestígios, entre os quais NÃO se inclui: A) pesquisa direta de espermatozoides. B) dosagem de fosfatase ácida prostática. C) pesquisa de antígeno prostático específico. D) exame de confronto genético. E) dosagem de prostaglandina F2‐alfa.   

13) Pág. 210 (FUMARC – Delegado PCMG/2011) Retalhos de hímen roto pelo parto vaginal, os 

quais se retraem constituindo verdadeiros tubérculos em sua implantação, correspondem a: a) entalhes himenais. b) hímens cribriformes. c) carúnculas mirtiformes. d) chanfraduras vulvo‐himenais.   

14) Pág. 235 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) Nas necropsias, em casos de morte por asfixias 

em geral, na ausência de lesões externas específicas, o perito deverá basear o seu diagnóstico no  achado  de  um  conjunto  de  sinais  internos,  que  estarão  descritos  no  corpo  do  laudo cadavérico. A autoridade policial, ao ler o laudo pericial, irá observar a presença constante de: A) edema cerebral, petéquias pulmonares e sangue coagulado. B) fluidez do sangue, congestão e equimoses viscerais. C) desidratação corporal e hemorragia visceral. D) edema pulmonar, distensão intestinal e congestão vascular.  E) encontro de espuma e de corpos estranhos nas vias respiratórias.  

15) Pág. 244  (FUMARC – Delegado PCMG/2011) Constitui um exemplo de asfixia mecânica 

pura de interesse médico‐legal: a) Sufocação direta. b) Estrangulamento típico. c) Enforcamento completo. d) Esganadura antebraquial.   

14) Pág. 266 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) Depoimento de uma mulher usuária de drogas 

em reabilitação: “... porque para mim a era uma pessoa e as pessoas eram coisas, de que eu precisava para me encontrar com a.” A palavra droga substituiu a palavra originalmente utilizada pela  mulher  que  fazia  referência  a  uma  substância  específica.  Esse  pensamento  retrata claramente o comportamento de adicção. Essa manifestação de desejo de consumo associado ao  efeito  residual  da  droga  tem  potencializado  atos  de  extrema  violência.  Contudo,  o comportamento agressivo está, na imensa maioria das vezes, associado ao uso de estimulantes do  sistema  nervoso,  em  geral,  e  um  depressor.  Esses  estimulantes  e  o  depressor  seriam, respectivamente: A) solventes inalantes, ecstasy e cocaína. B) solventes inalantes, crack e ecstasy. C) ecstasy, álcool e crack. D) cocaína, crack e álcool. E) cocaína, solventes inalantes e álcool.   

15)  Pág.  266  (FUNCAB  –  Delegado  PCERJ/2012)  Em  relação  ao  álcool  e  a  outras  drogas 

psicotrópicas relacionadas com a dependência e a tolerância, julgue os itens a seguir e assinale a opção verdadeira. A) O álcool, por ser uma substância estimulante do sistema nervoso central (SNC), acarreta ao indivíduo  intoxicado a perda do controle dos sentimentos éticos e morais, podendo produzir, nos primeiros momentos da embriaguez, um comportamento desinibido e irreverente. B) O conceito de tolerância farmacológica aponta na direção de um posicionamento, em termos de política criminal, contra a criminalização das drogas e a favor de uma abordagem sobre as mesmas dentro de um contexto de saúde pública. C) A principal propriedade de reforço dos opiáceos é a euforia, às vezes intensa, seguida de uma sensação de tranquilidade profunda; em relação aos alucinógenos, pode‐se afirmar que uma de suas características mais relevantes é a ocorrência de uma rápida e significativa tolerância. D)  Para  a  avaliação  da  imputabilidade  penal  de  dependentes  de  drogas  psicoativas  que cometeram  crimes  relacionados  com  o  uso  de  drogas,  o  perito  legista,  psiquiatra  forense, avaliará se a droga específica causa ou causou dependência física ou psíquica, considerando o indivíduo mais imputável, quanto menor for a dependência física e menor a quantidade de droga consumida. E) A autoridade policial, de acordo com o Código de Processo Penal, poderá solicitar o exame de sanidade mental do acusado, quando  verificar a provável existência de  indícios de  “Doença Mental” ou “Dependência de Drogas”, devendo o perito legista, psiquiatra forense, concluir o laudo em quarenta e cinco dias, salvo se o mesmo demonstrar a necessidade de maior prazo.   

16) Pág. 297 (FUNCAB – Delegado PCERJ/2012) Para a verificação do tempo aproximado de 

morte em um cadáver parcialmente esqueletizado, torna‐se dispensável: A) o  conhecimento de dados  relacionados  com o  lugar de encontro do  corpo,  se aberto ou fechado, e o tipo de sepultamento. 

B) o estudo do corpo e do local por entomologista. C) a informação sobre a época do ano e as condições climáticas. D) a dosagem de carbono 14 nos despojos. E) a ciência da causa da morte, se violenta ou natural.   

17)  Pág.  311  (FUMARC  –  Delegado  PCMG/2011)  Constituem  fatores,  que  interferem  na 

evolução da putrefação cadavérica, exceto: a) Temperatura ambiente. b) Espasmo cadavérico. c) Idade do morto. d) Umidade do ar.  

18)  Pág.  315  (FUMARC  –  Delegado  PCMG/2011)  Denomina‐se  o  processo  especial  de 

transformação, que ocorre no cadáver do feto retido no útero materno, do sexto ao nono mês de gravidez: a) Maceração. b) Corificação. c) Mumificação. d) Saponificação.                                

Gabarito oficial  

1) Item 25: Errado; Item 26: Errado; Item 27: Errado; 2) A; 3) D; 4) D; 5) C; 6) A; 7) B; 8) C; 9) D; 10) A; 11) Certo; 12) E; 13) C; 14) B; 15) A; 16) D; 17) B; 18) A.