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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Informação Tecnológica Manual de Gestão de Documentos e Informações Arquivísticas É dever de todos os responsáveis pelas atividades de arquivo, localizar de imediato a informação necessária à tomada de decisão! Brasília, setembro de 2006

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Embrapa Informação Tecnológica

Manual de Gestão de Documentos e Informações Arquivísticas

É dever de todos os responsáveis pelas atividades de arquivo, localizar de imediato a informação necessária à tomada de decisão!

Brasília, setembro de 2006

2

Sumário

Apresentação............................................................................................3Prefácio................................................................................................... 4Gestão de Arquivo Corrente........................................................................5

Documentos recebidos por malote e correio...........................................6Documentos recebidos em mãos.......................................................... 6não registrados no SIGED:................................................................... 6

Classificação.............................................................................................7Registro e Tramitação ............................................................................9Devolução de documentos.................................................................... 11

Avaliação e Seleção de Documentos.......................................................... 11Transferência de Documentos para o Arquivo Central/Geral.......................... 12Eliminação de Documentos....................................................................... 14Gestão de Arquivos Intermediários.............................................................16

Recebimento de Documentos................................................................ 17Empréstimo de documentos.................................................................. 18Reprodução de documentos.................................................................. 19

Instalação de Arquivo Central e/ou Arquivo Geral.........................................19Instalações Físicas .............................................................................. 19Iluminação.......................................................................................... 22Instalações elétricas............................................................................. 23Segurança: proteção contra fogo e água................................................. 23Mapotecas.......................................................................................... 25

Anexo A - Formulário de Empréstimo de Documentos.................................27Anexo B- Etiqueta de Identificação de Unidade de Acondicionamento........... 28Anexo C - Formulário de Transferência de Documentos............................... 29Anexo D - Informações Sobre Data de Aprovação das Contas da Embrapa, pelo

Tribunal de Contas da União – TCU................................................. 30Anexo E - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA................31Anexo F – Termo de Eliminação de Documentos.........................................33Anexo G - Formulário de Solicitação de Documentos ao Arquivo................ 34Anexo H – Formulário de Recibo de Empréstimo de Documentos.................. 35Anexo H – Formulário de Recibo de Empréstimo de Documentos.................. 35Anexo I – Guia-Fora................................................................................ 36Anexo I – Guia-Fora................................................................................ 36Anexo J - Layout de um Arquivo...............................................................37Anexo K – Tabela de Temporalidade...................................................... 38

Estrutura Básica da Tabela de Temporalidade.................................... 38Anexo L – Código de Classificação........................................................... 40

3

Apresentação

A gestão da informação arquivística nas instituições públicas é dever do Estado,

conforme preconiza a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, conhecida como a “Lei

dos Arquivos”, regulamentada pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002.

A Embrapa, empresa pública da administração indireta do governo federal, integra o

Sistema Nacional de Arquivos e como tal, tem a incumbência de promover a gestão

documental, a preservação e o acesso às informações e aos documentos de sua

esfera de competência, em conformidade com as diretrizes e normas emanadas

pelo Conselho Nacional de Arquivos.

Diante de tal contexto e consciente da necessidade de atualização e da oferta de

instrumentos orientadores para a padronização dos procedimentos técnicos na Área

de Gestão Documental, a Embrapa apresenta o Manual de Gestão de Documentos

e Informações Arquivísticas.

Esta versão, atualizada e revista da edição de 2004, é fruto do trabalho dos

arquivistas que iniciaram, com muita dedicação, a tarefa de organização e

preservação dos arquivos da Embrapa, transformando-os em instrumentos eficazes

de apoio ao processo decisório, garantindo assim a preservação da memória

institucional.

Sílvio CrestanaDiretor-Presidente

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Prefácio

Desde 1995, através do Arquivo Central, a Embrapa vem desenvolvendo ações

voltadas para a transformação dos arquivos em instrumentos eficazes de apoio ao

processo decisório, garantindo assim a preservação da memória institucional.

A partir do subprojeto 14.2000.787.01 – Integração dos Arquivos e Implantação dos

Procedimentos Técnicos, vinculado ao projeto 14.2000.787 - Gestão de Documentos

e Informações Arquivísticas na Embrapa – 2000/2002, identificou-se que o processo

e gestão de documentos e informações arquivísticas na Empresa como um todo,

estava sendo afetado pelo grande volume de documentos sem avaliação e sem

controle, acumulados em depósitos em condições precárias, resultando na perda de

informações, o que colocava em risco a conservação e a preservação dos conjuntos

documentais

Diante de tal realidade, observava-se uma demanda considerável pela

implementação de uma política de gestão arquivística nas Unidades Centrais e

Descentralizadas da Embrapa quando, em 2003, a partir de uma demanda

específica do Departamento de Administração Financeira, formou-se um grupo de

trabalho com o objetivo de estudar, analisar, descrever, organizar e normatizar o

processo sobre Gestão de documentos e informações arquivísticas fiscais e contábeis da Embrapa.

O relatório final do referido grupo recomendava, dentre outros, a elaboração de um

manual normativo de procedimentos técnicos na Área de Gestão Documental.

O presente manual - Manual de Gestão de Documentos e Informações Arquivísticas - visa assim orientar, todas as Unidades da Embrapa, sobre o correto

tratamento técnico dos documentos de arquivo, desde o momento da sua produção

ou recebimento na área ou setor da Unidade, até a sua destinação final: eliminação

5

após o cumprimento dos prazos de guarda estabelecidos ou recolhimento para

guarda permanente.

Gestão de Arquivo Corrente

Considera-se arquivo corrente, o conjunto de documentos em tramitação ou não,

que pelo seu valor primário é objeto de consultas freqüentes pelo órgão que o

produziu ou recebeu e a quem compete a sua administração.

Como os documentos de fase corrente são necessários ao desenvolvimento das

atividades de rotina das áreas ou setores, devem ser mantidos nos arquivos das

mesmas, organizados de acordo com os procedimentos estabelecidos para as

atividades de recebimento, classificação, registro, tramitação, arquivamento,

empréstimo e devolução de documentos.

É comum encontrarmos nas instituições públicas, áreas denominadas Arquivo e

Protocolo, Seção de Comunicação Administrativa, Setor de Protocolo, etc.

Qualquer que seja a denominação dada a esse importante setor de trabalho, é

preciso ter claro de que o processo de gestão documental inicia com a gestão dos

arquivos correntes e se estende até a sua destinação final, ou seja, a eliminação ou

o recolhimento aos arquivos permanentes.

Recebimento

Todos os documentos enviados ao setor/Unidade por meio de malote, correio ou

em mãos, devem ser recebidos pelo responsável das atividades de arquivo,

seguindo as rotinas abaixo:

6

Documentos recebidos por malote e correio

• verificar sem todos dos documentos relacionados na Lista de Remessa de

Correspondência estão sendo recebidos; se um documento relacionado não

for recebido, comunicar imediatamente ao setor responsável. No caso de

receber documento não relacionado na Lista, relacionar e comunicar ao

responsável.

• encaminhar os documentos de natureza particular diretamente para os

destinários, sem registro.

• separar os documentos de caráter sigiloso, sem abrir o envelope –

normalmente esse tipo de documento possui as seguintes identificações nos

envelopes: Sigiloso, Secreto, Confidencial, Reservado.

• documento que contiver restrição de acesso não deve ser cadastrado no

Siged, a não ser que o destinatário o reclassifique para Ostensivo.

• abrir os envelopes que não possuem identificação de restrição de acesso, ou

seja, os ostensivos, tomando o cuidado de não rasgar os documentos.

• apor o carimbo de protocolo do Siged no canto superior direito da primeira

folha de cada documento.

• classificar os documentos de acordo com o estabelecido no item referente à

Classificação.

Documentos recebidos em mãos

• não registrados no SIGED:

• verificar se os mesmos são originais, se estão completos e se possuem

anexos; caso haja alguma inconformidade, contatar o remetente a fim de

7

sanar as irregularidades, para então proceder ao registro no Siged, adotando

os procedimentos a seguir:

• apor o carimbo de protocolo do Siged no canto superior direito da primeira

folha de cada documento.

• classificar o documento de acordo com os procedimentos estabelecidos no

item referente à Classificação.

Rregistrados no SIGED:

• verificar se os documentos são originais, se estão completos e se possuem

anexos; caso haja alguma inconformidade, contatar o remetente a fim de

sanar as irregularidades, adotando os procedimentos a seguir:

• assinar a Guia de Remessa de Documentos e devolver ao setor/unidade que

encaminhou.

• verificar se os documentos estão classificados; não estando, classificá-los de

acordo com o Código de Classificação de Documentos de Arquivo da

Embrapa (disponível no item Classificação).

• registrar e tramitar os documentos de acordo com o estabelecido no Manual

do Usuário do Sistema de Gerenciamento de Documentos – Siged.

Classificação

A classificação de documentos é uma das atividades mais complexas e deve ser

executada em arquivos correntes, dada a sua especificidade. Fundamenta-se

basicamente na interpretação dos documentos, sendo necessário e indispensável

8

para tanto, conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos diversos

setores, departamentos, coordenadorias, assessorias e supervisões das Unidades

Centrais e Descentralizadas da Embrapa.

É no Arquivo Central/Geral que a gestão de arquivos se completa. Mas não se pode

confundir as atribuições de cada unidade organizacional com as do Arquivo

Central/Geral. A este compete a guarda dos documentos oriundos das diversas

unidades da empresa, incluindo procedimentos técnicos específicos referentes à

preservação e consulta nessa fase intermediária. Portanto, a organização dos

acervos cabe necessariamente às unidades produtoras e/ou receptoras dos

conjuntos documentais. A não-organização causa um grande caos e,

consequentemente, dificulta ou impossibilita a recuperação de documentos e

informações. Documentos classificados de forma equivocada podem jamais ser

recuperados. Daí a necessidade de se efetuar uma classificação correta, de acordo

com os assuntos inerentes a cada documento.

Todos os documentos oficiais, recebidos ou produzidos, devem ser classificados de

acordo com os assuntos estabelecidos no Código de Classificação de Documentos

de Arquivo adotado pela empresa, mediante as seguintes rotinas:

• ler o documento e identificar o assunto do seu conteúdo.

• identificar, no Código de Classificação de Documentos de Arquivo, o assunto

de que trata o documento.

• anotar, a lápis, o código de classificação na primeira folha do documento e do

anexo, quando houver.

• registrar o documento no Siged de acordo com os procedimentos

estabelecidos no item Registro e Tramitação.

.

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Registro e Tramitação

O Sistema de Gerenciamento de Documentos (Siged) é o sistema de protocolo

automatizado oficial da Embrapa, para a realização das atividades de registro e

trâmite e pesquisa dos documentos produzidos e/ou recebidos pela Empresa, ainda

na fase corrente. Desta forma, outros sistemas, informatizados ou não, não devem

ser utilizados na realização das atividades de registro e trâmite de documentos.

Para que os usuários possam acessar com rapidez as informações sobre assuntos

em trâmitação é necessário que sejam adotados as seguintes procedimentos:

• registrar os documentos recebidos ou aqueles em tramitação no sistema de

protocolo da Empresa – Sistema de Gerenciamento de Documentos (Siged)

conforme estabelecido pelo Manual do Usuário do Siged.

• os documentos que contenham restrição de acesso não deverão ser registrados

no Siged, salvo se forem desclassificados da respectiva restrição. Nesses casos

procede-se ao estabelecido no item acima.

• encaminhar os documentos ostensivos, classificados e registrados, aos

respectivos destinatários.

Arquivamento

O arquivamento consiste na guarda do documento no local devido (pasta suspensa,

prateleira, caixa-arquivo), de acordo com a classificação dada. Nesta fase deve-se

ter muita atenção, pois um documento arquivado erroneamente pode ficar perdido,

sem possibilidade de recuperação quando for solicitado posteriormente. As

operações de arquivamento devem ser realizadas de acordo com as seguintes

rotinas:

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• verificar se o documento foi encaminhado para arquivamento, mediante o

despacho “Arquivar” ou “Arquive-se”; caso o documento não contenha o

despacho de “Arquivar“ ou “Arquive-se”, deve ser devolvido ao destinatário

para providenciar o despacho necessário.

• verificar se a classificação atribuída está correta; se não estiver, alterá-la

tanto no próprio documento quanto no Siged.

• ordenar os documentos de acordo com o método de arquivamento

(classificação + ordem cronológica ou alfabética ou geográfica ou outra,

conforme o caso).

• identificar e separar do arquivo corrente, as pastas suspensas onde os

documentos devem ser arquivados.

• colocar os documentos nas pastas suspensas correspondentes e arquivar.

• identificar, de maneira visível, as pastas suspensas, gavetas, caixas e

arquivos.

Empréstimo de Documentos

Nesta fase é importante a implantação do Controle de Retirada de Documento do

arquivo corrente. É através desse controle que o arquivo corrente pode informar,

com precisão e segurança, a localização de um determinado documento retirado do

arquivo.

Toda a solicitação de documento arquivado deve ser atendida mediante

preenchimento do Formulário Recibo de Empréstimo de Documentos em duas

vias e arquivado como estabelecido abaixo:

• 1ª via deve ser arquivada na pasta, no lugar de onde foi retirado o

documento (idem a guia-fora).

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• 2ª via deve ser arquivada, em ordem cronológica, para controle dos prazos

e cobrança de devolução.

Devolução de documentos

A devolução de documento deve ser precedida das seguintes tarefas:

• localizar, no arquivo, a pasta de onde o documento foi retirado.

• arquivar o documento devolvido no local correspondente ( no mesmo lugar onde

está arquivada a 1ª via do Formulário de Recibo de Empréstimo de Documentos)

e eliminar esta 1ª via do recibo.

• localizar a 2ª via do Formulário Recibo de Empréstimo de Documentos arquivada e

preencher os campos - data da devolução do documento e assinatura de quem

recebeu o documento.

• localizar, na pasta de código 063.51 – CONSULTAS, EMPRÉSTIMOS.

PENDENTES – a 2ª via do Formulário de Recibo de Empréstimo de Documentos

e preencher os campos - data de devolução do documento e assinatura de quem

recebeu o documento.

• arquivar a 2ª via do Formulário de Empréstimo de Documentos, com o campo -

data da devolução – preenchido na pasta de código 063.51 – CONSULTAS.

EMPRÉSTIMOS. DEVOLVIDOS.

Avaliação e Seleção de Documentos

A avaliação constitui-se em atividade essencial do ciclo de vida documental e deve

ser realizada no arquivo corrente. É o processo de análise e seleção de documentos

de arquivo quem define quais documentos são preservados para fins administrativos

ou de pesquisa, de acordo com os valores que lhes forem atribuídos.

12

A complexidade e a abrangência de conhecimentos exigidos pelo processo de

avaliação de documentos de arquivo, requerem a participação de representantes.

das diversas áreas da Embrapa, reforçando assim a necessidade da atuação da

Comissão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD da Embrapa - que é

constantemente instruída e orientada pelos técnicos arquivistas do Arquivo Central.

Um dos resultados do processo de avaliação é a Tabela de Temporalidade de

Documentos - TTD, instrumento arquivístico que representa o ciclo de vida do

documento e estabelece os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária,

assim como sua destinação final, ou seja, a eliminação ou a guarda permanente.

A aplicação da TTD nos arquivos correntes resulta na transferência dos conjuntos

documentais para o Arquivo Central ou na sua eliminação, evitando-se assim o

retrabalho, viabilizando uma gestão arquivística eficiente.

Transferência de Documentos para o Arquivo Central/Geral

A transferência caracteriza-se pela passagem de documentos do arquivo corrente

para o arquivo intermediário. Essa atividade deve ser executada pelo responsável do

arquivo corrente da área ou Unidade, sob a orientação e supervisão dos técnicos do

Arquivo Central. Tal procedimento deve ser previamente agendado, após os

seguintes procedimentos:

• identificar os conjuntos documentais que já cumpriram os prazos na fase corrente,

conforme estabelecido na TTD em vigor na empresa;

• identificar e separar as pastas suspensas contendo os documentos a serem

transferidos;

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• retirar os documentos das respectivas pastas, manuseando uma de cada vez,

tomando o cuidado para não misturar os documentos de uma pasta com os de

outra;

• eliminar cópias e retirar clipes, durex e outros elementos que podem danificar os

documentos;

• colocar os documentos retirados das pastas suspensas em envelopes ou camisas

(papel almaço ou cartolina);

• identificar cada envelope ou camisa anotando, no canto superior direito, o

conteúdo informacional e as datas-limite dos documentos;

• ordenar os envelopes ou camisas de acordo com a ordem estabelecida:

alfabética, numérica, geográfica, entre outras;

• colocar os envelopes ou camisas nas unidades de acondicionamento apropriadas

para a transferência;

documento em suporte papel, de tamanho padrão convencional (A4, ofício, carta, etc.) deve ser acondicionado em caixa-arquivo, de papelão, de aproximadamente 0.14m de largura x 0.27m de altura e 0.39m de comprimento.

documento que exceda ao padrão convencional deve ser acondicionado em embalagem adequada a sua dimensão.documento em suporte especial (filme, papel fotográfico, discos magnéticos, discos óticos, etc.) deve ser acondicionado em estojos ou caixas apropriadas.

• identificar cada unidade de acondicionamento (caixa-arquivo, pacote, volume,

etc.) com a Etiqueta de Identificação de Unidade de Acondicionamento;

• preencher o Formulário de Transferência de Documentos utilizando o editor de

texto word, fonte univers, corpo 11, caixa alta;

14

• encaminhar as unidades de acondicionamento para o Arquivo Central

acompanhadas de duas vias impressas do Formulário de Transferência de

Documentos ao Arquivo da Unidade e da cópia em disquete ou e-mail (para

inclusão na base de dados para controle do acervo e da localização física dos

documentos no Arquivo Central).

• O Arquivo Central só receberá a documentação devidamente classificada, com as

unidades de acondicionamento identificadas pela Etiqueta Padrão e Formulário de

Transferência de Documentos para o Arquivo preenchido adequadamente. Os

conjuntos documentais que não preencherem os requisitos citados serão

devolvidos para a Unidade produtora proceder às correções.

Eliminação de Documentos

A eliminação de documentos no âmbito da Embrapa submete-se à autorização do

Arquivo Nacional, conforme Art. 9º, da Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991. Sendo

assim, para a realização dessa atividade é necessária a atuação da Comissão

Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD da Embrapa, bem como o uso da

TTD, a fim de que sejam selecionados e separados os acervos arquivísticos que já

cumpriram os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária e cuja destinação

final é a eliminação. Para que a mesma possa ser realizada, deve-se observar

algumas rotinas:

• relacionar os conjuntos documentais selecionados para eliminação na Listagem de Eliminação de Documentos, a qual deve dispor das seguintes informações:

cabeçalho: contém a identificação da Embrapa e da Unidade responsável

pela eliminação, o título, o número da listagem e o número da folha.

código/assunto: refere-se aos conjuntos documentais a serem eliminados,

identificados de acordo com o campo Assunto da TTD.

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ex: 037.2 – Material de Consumo

datas - limite: corresponde aos anos de início e término de cada conjunto

documental a ser eliminado.

ex: 1973-1980

unidade de arquivamento: refere à especificação das unidades de

arquivamento a serem eliminadas em cada conjunto documental.

ex: UA de 1 a 30

observações/justificativas: observações complementares, úteis ao

esclarecimento das informações relativas a cada conjunto documental,

proposto para eliminação.

IMPORTANTE: conjuntos documentais com prazos de guarda = aprovação

das contas + 5 anos a contar da data de aprovação = eliminação, sendo

necessário consultar as informações vindas do Tribunal de Contas da União.

Em função de nem sempre acompanharmos a data exata da aprovação das

contas, sugere-se que se proponha a eliminação a partir do primeiro dia útil

do ano subsequente ao término do prazo de cinco anos.

• submeter a proposta de eliminação à aprovação da área/setor

produtora/acumuladora dos documentos.

• encaminhar, através da chefia da Unidade, a proposta de eliminação aprovada ao

Presidente da CPAD para análise, aprovação e encaminhamento, por intermédio

do Diretor-Presidente da Embrapa, ao Arquivo Nacional para autorizar a

eliminação. Após autorização do Arquivo Nacional, a CPAD providencia a

publicação do Edital de Ciência de Eliminação de Documentos no Diário Oficial da

União.

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As propostas de eliminação deverão ser encaminhadas à CPAD,

preferencialmente nos meses de março, julho e novembro

• aguardar comunicação formal da CPAD para efetivação da eliminação.

• após comunicação formal da CPAD, informando a autorização do Arquivo

Nacional, proceder à eliminação por meio de fragmentação manual ou mecânica,

preenchendo o Termo de Eliminação de Documentos.

Gestão de Arquivos Intermediários

Considera-se arquivo intermediário, o conjunto de documentos originários de

arquivos correntes, com uso pouco freqüente e que aguardam destinação final:

eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Dentre as vantagens da transferência de documentos para local específico,

destacam-se a conquista de espaço físico e mobiliário nos arquivos correntes, a

rápida recuperação da informação, uma vez que serão manuseados volumes

menores nos arquivos correntes, assim como também a racionalização da guarda

dos documentos e a garantia da preservação da memória institucional.

Após solicitação da área/setor que pretende transferir os documentos, os técnicos

responsáveis pelo Arquivo Central devem proceder à analise e quantificação da

documentação a ser transferida e agendar data para a efetivação do procedimento,

bem como preparar o espaço físico e o mobiliário necessário para o

armazenamento.

Recebimento de Documentos• receber as unidades de acondicionamento, bem como as duas vias impressas

do Formulário para Transferência de Documentos e a cópia em disquete

ou e-mail dos documentos transferidos.

17

• analisar as unidades de acondicionamento e verificar se estão identificadas,

organizadas e acondicionadas de acordo com os procedimentos

estabelecidos no item relativo à Transferência de Documentos para o Arquivo

Central;

• verificar se o conteúdo de cada unidade de acondicionamento confere com a

descrição do conteúdo informacional do Formulário para Transferência de Documentos para o Arquivo. Se houver divergências, contatar o

responsável pelo arquivo corrente para solucionar a questão.

• assinar as duas vias do Formulário para Transferência de Documentos para o

Arquivo e devolver uma via para o responsável pelo arquivo corrente que

efetivou a transferência.

• arquivar a 2a via do Formulário para Transferência de Documentos para o

Arquivo na pasta própria para controle do Arquivo Central, anotando a

localização física de armazenamento dos documentos relacionados.

• armazenar as unidades de acondicionamento no local estabelecido e nas

estantes já identificadas.

• preencher os campos E (número da estante) e P (número da prateleira) da

etiqueta de identificação de cada unidade de acondicionamento onde serão

armazenadas as unidades.

• alimentar a base de dados com as informações do Formulário para

Transferência de Documentos para o Arquivo, caso exista um sistema de

controle do acervo no Arquivo Geral das Unidades.

Atendimento ao Usuário

A área ou setor que transfere os documentos para o Arquivo Central conserva os

seus direitos sobre os mesmos, podendo consultá-los, solicitar empréstimo e/ou

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cópias, mediante solicitação formal ao Arquivo Central, por meio do Formulário de Solicitação de Documentos. O atendimento será realizado mediante as seguintes

rotinas:

• receber o formulário e verificar se a solicitação está autorizada pelo órgão

competente.

• consultar a base de dados (se houver) ou os Formulários para Transferência de

Documentos para o Arquivo - utilizado como instrumento de controle do acervo -

identificando a localização física do documento solicitado: número da estante,

número da prateleira e número da unidade de acondicionamento;

• localizar o documento e seguir as rotinas de atendimento de solicitações de

Empréstimo ou Reprodução.

Empréstimo de documentos

• preencher o Recibo de Empréstimo de Documentos e encaminhar juntamente

com o documento para pegar a assinatura do solicitante.

• preencher a guia-fora e arquivar no mesmo local de onde foi retirado o documento.

• arquivar o Formulário de Solicitação de Documentos ao Arquivo juntamente

com o Recibo de Empréstimo de Documentos, em pasta própria, até que o

documento seja devolvido.

Reprodução de documentos

• emitir cópia do documento solicitado.

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• conferir as cópias e apor carimbo de "confere com o original encontrado no

arquivo", no verso de cada uma das cópias.

• anotar a quantidade de cópias emitidas no próprio formulário de solicitação de

documentos e encaminhar as cópias ao solicitante.

Instalação de Arquivo Central e/ou Arquivo Geral

Para que o Arquivo Central cumpra regularmente as suas funções, faz-se necessário

observar a escolha do local para a sua instalação no que concerne às condições

físicas do prédio quanto aos aspectos de iluminação, limpeza, índices de umidade e

temperatura, assim como a possibilidade de extensão das instalações futuramente.

A escolha do local de instalação, necessariamente, precisa ser pensada e planejada

a pequeno, médio e longo prazos, evitando-se assim o risco de prejudicar o

andamento das atividades arquivísticas

Instalações Físicas

Visando a guarda, a segurança e a preservação dos acervos de fase intermediária

e/ou permanente, a construção e/ou escolha, bem como a manutenção de espaços

físicos destinados aos depósitos de armazenamento devem considerar as seguintes

recomendações:

• Localização

O local destinado ao depósito de arquivo deve ser seco, livre de risco de inundação,

deslizamentos e infestações de térmitas.

20

Recomenda-se evitar áreas propensas a perigos, visando a segurança e a

preservação dos acervos, bem como a segurança dos usuários e técnicos que

trabalham no local.

Características da Construção

Devido ao peso das estantes, os locais devem ser capazes de resistir às seguintes

cargas: 1.000 kg/m² para a instalação de estantes metálicas fixas de 2,20 metros de

altura; 2.000 kg/m² para estantes móveis, compactas e 800 kg/m² para estantes de

bibliotecas.

A altura do pé direito não deve exceder ao estabelecido pela regulamentação local.

As paredes externas devem ser espessas para retardar a passagem do calor e os

revestimentos internos devem ser de cor clara devido a capacidade de proporcionar

isolamento contra o calor e a umidade, bem como a facilidade de limpeza e

conservação. Devem também apresentar resistência contra fogo.

Os pisos devem possuir revestimentos laváveis, do tipo industrial ou cerâmico, como

forma de prevenir o acúmulo de poeira.

Extensas superfícies externas devem ser evitadas porque não protegem os acervos

das variações climáticas externas, além de promover o efeito estufa.

O uso de madeira não é recomendado, mas sendo indispensável, deve receber

tratamento preventivo contra insetos e fogo.

As tubulações de água ou de outros líquidos devem ser evitadas nesses ambientes.

Portas, Janelas e Coberturas

Ainda que a luz solar traga benefícios, sobretudo como agente microbicida, o acervo

deve ficar protegido de suas radiações. Recomenda-se limitar a área de aberturas a

21

20% das áreas de fachada. As aberturas não podem ser feitas em paredes voltadas

para o lado de maior aporte energético (leste/oeste), devendo-se evitar as aberturas

em direção aos ventos úmidos e marinhos.

As janelas devem ter boa vedação, mas a abertura é importante para a ventilação

natural quando necessário. Onde não há climatização, deve ser prevista uma boa

aeração e ao mesmo tempo serem dotadas de proteção contra a entrada de insetos

(telas de trama pequena) e radiações solares (persianas e filtros).

As coberturas inclinadas se adaptam melhor aos climas com forte insolação e

precipitações volumosas. No caso das lajes de cobertura, recomendam-se

tratamentos de impermeabilização e isolamento térmico. O emprego de cor clara

sobre a cobertura reforça a reflexão das radiações solares.

.Para se obter um bom isolamento térmico em relação às condições climáticas

externas, deve-se prever um afastamento entre o último andar e o telhado, além da

utilização de revestimento com material termo-isolante.

A impermeabilização de áreas de cobertura é muito importante, pois evitam-se

problemas de vazamento que poderiam comprometer a segurança do acervo.

Temperatura e Umidade Relativa do Ar (UR)

As condições adequadas de temperatura e de umidade relativa do ar são elementos

vitais para a conservação e preservação dos documentos. Se os níveis de umidade

relativa (UR) são muito baixos, aumenta-se o risco de quebra das fibras e

esfarelamento dos materiais orgânicos fibrosos. Já na faixa de UR acima de 65%

crescem microorganismos e ocorrem reações químicas danosas. A estabilidade da

temperatura e da UR é especialmente importante e as mudanças bruscas ou

constantes são muito danosas.

umidade relativa: entre 45% e 55% (variação diária de +/- 5%).temperatura: a ideal é 20º C (variação diária de+/-1º C).

22

Um sistema de climatização é o ideal. No caso de não existir a possibilidade de instalação, a presença de umidificadores, desumidificadores, exaustores e ventiladores pode oferecer bons resultados.

Iluminação

Em áreas muito ensolaradas, é necessário o uso de persianas ou outros recursos

para reduzir a entrada da luz solar. Recomenda-se especialmente o uso de filtros

contra a radiação ultravioleta invisível.

As prateleiras das estantes devem ser perpendiculares às janelas, de forma também

evitar a incidência direta das radiações sobre os materiais. No caso da iluminação

artificial podem ser instalados sistemas de iluminação incandescente ou

fluorescente. A radiação UV emitida pelas lâmpadas fluorescentes não deve exceder

75 µw/l. Para esses casos, o uso de filtros ou absorventes de radiação UV pode

contornar o problema.

O sistema de iluminação setorizada e controlada que desliga a fonte de luz artificial

após um período pré-determinado, reduz o tempo de exposição dos documentos às

radiações.

Não é permitido o uso de lâmpadas de mercúrio ou sódio, devido à intensa emissão

de radiação ultravioleta.

Instalações elétricas

Todas as instalações elétricas devem estar de acordo com as normas técnicas em

vigor.

A chave-geral de energia deve ser localizada de forma a permitir fácil visualização e

acesso, além de ser dotada de painel de controle geral e com luzes de emergência.

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As tomadas de energia elétrica devem ser instaladas a cada quatro ou seis metros,

para permitir o uso de aspiradores de pó e outros equipamentos. A instalação deve

ser feita a um metro do chão, contando com proteção, segundo as normas de

segurança em vigor.

Os quadros gerais devem estar localizados em locais visíveis e de fácil acesso,

preferencialmente à entrada dos depósitos. Se estes não estiverem em

funcionamento, a corrente elétrica deve ficar cortada.

Segurança: proteção contra fogo e água

Nenhuma tubulação de água pode percorrer o interior dos depósitos, com exceção

daquelas destinadas aos aspersores automáticos para a extinção de fogo.

Extintores manuais à base de água, CO2 (dióxido de carbono) ou pó químico,

devem ser distribuídos de acordo com as normas vigentes, independentemente da

existência de extintores automáticos.

Os extintores automáticos do tipo aspersores ou sprinklers, liberam uma fina névoa

de água, sendo os mais recomendáveis para depósitos de documentos.

Normalmente, quando acionados, não chegam a causar sérios danos aos

documentos. Mesmo assim, devem atuar de forma setorizada, excluindo as áreas

ainda não atingidas pelo fogo.

Mobiliário/Estantes:

As estantes devem ser de aço ou de madeira tratada contra insetos e fogo. Todo o

mobiliário metálico deve ser fabricado com chapas de aço de carbono fosfatizado,

com pintura eletrostática. Devem ter 1,98 m de altura e as prateleiras não devem

ultrapassar 1,00 m de comprimento e 0,40 m de profundidade.

24

As colunas das estantes devem conter perfurações a cada 0,05 m para permitir a

regulagem das prateleiras que podem receber documentos acondicionados em

diversos tipos e dimensões de embalagens.

Cada módulo de estante tem em média de cinco a sete prateleiras. As estantes

devem resistir a um peso distribuído de 100 kg/m² de prateleiras. Recomenda-se o

emprego de elementos de reforço com formato em X e tirantes metálicos

interligando os módulos e/ou fixados ao piso, para que tenham mais estabilidade.

Deve-se evitar painéis cegos entre os dois lados das prateleiras, de modo a

assegurar uma boa circulação de ar.

O layout de distribuição da estanteria deve estar de acordo com o projeto de

ventilação, iluminação e de extinção de incêndio. As fileiras de estantes precisam

estar dispostas no mesmo sentido da circulação do ar, de forma a não bloquear o

movimento, evitando-se assim, a formação de bolsões de ar estagnado.

As estantes devem ser instaladas em fileiras geminadas. Os corredores entre as

estantes devem ter 0,80 m de largura e as passagens em ângulos 1,00 m de largura.

É preciso sempre uma passagem de 0,70 m de largura entre o fim das fileiras e as

paredes. Além da circulação de pessoas, é importante também cuidar da circulação

do ar e da limpeza dos depósitos, evitando-se assim, a proliferação de

microorganismos e insetos.

As estantes devem ficar afastadas das paredes no mínimo em 0,30 m e o ideal é

manter também uma passagem de 0,70 m para possibilitar inspeções periódicas de

infestações. Da mesma forma, a última prateleira deve ter um afastamento mínimo

de 0,10 m do piso e o vão livre acima da estante deve ser de no mínimo 0,30 m.

Mapotecas

As mapotecas são recomendadas para o armazenamento de documentos de

grandes formatos, como mapas, plantas e cartazes, por permitirem o

25

acondicionamento horizontal dos documentos. As gavetas das mapotecas devem

ser rasas, de forma a facilitar a retirada dos documentos, quando necessário.

Material de Acondicionamento de Documentos

Para documentos em suporte papel, de tamanho convencional (carta ou

ofício), recomenda-se usar caixas-arquivo de tamanho padrão (0,18 m x 0,31m x

0,42m ou 0,14m x 0,27m x 0,39m) produzidas em papelão. Os documentos cujo

tamanho excedam ao padrão convencional devem ser acondicionados em

embalagens adequadas às dimensões próprias.

Para documentos em suporte especial (audiovisuais, cartográficos,

micrográficos e informáticos), recomenda-se o uso de estojo ou caixas de material

plástico (acrílico).

26

Referências

ARQUIVO NACIONAL.(Brasil) Conselho Nacional de Arquivos.

Recomendações para a construção de arquivos. Rio de Janeiro:2000.

ARQUIVO NACIONAL.(Brasil). Conselho Nacional de Arquivos.

Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo

relativos às atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro. 2001.

ARQUIVO NACIONAL.(Brasil). Conselho Nacional de Arquivos. Rio de Janeiro.

Resolução nº 14, de 24 de outubro de 2001.

PAES, MARILENA LEITE. Arquivo: teoria e prática. 3ª ed. revisada e ampliada.

Rio de Janeiro, Editora Fundação Getúlio Vargas, 2004.

27

AnexosAnexo A - Formulário de Empréstimo de Documentos

FORMULÁRIO DE EMPRÉSTIMO DE DOCUMENTOS

DADOS DO DOCUMENTO SOLICITADO: Nº de Protocolo:____________________________________________

Procedência: _______________________________________________

Espécie:________________________________Nº:_________________

Data:_______________

Código/Assunto: _____________________________________________

Resumo do Assunto: _________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

REQUISITADO POR:________________________ Em:_____/____/____.

ENCAMINHADO POR:

________________________

assinatura/carimbo

RECEBIDO POR:

______________________

assinatura/carimbo

28

Anexo B- Etiqueta de Identificação de Unidade de Acondicionamento

Órgão Produtor/Acumulador

Unidade:

Órgão:

Conteúdo Informacional

Nº Unid. Arquiv.:

Datas-Limite: Código/Assunto:

Descrição:

Controle do Arquivo

Registro nº: ________/____. Localização: E ______. P ____.

Obs: Tamanho da etiqueta 16 cm (altura) X 12 cm (largura)

A etiqueta deve ser colada na lateral da parte externa

de forma que a caixa-arquivo abra da esquerda para a

direita, conforme modelo ao lado.Anexo C - Formulário de Transferência de Documentos

29

Anexo C - Formulário de Transferência de Documentos.

Formulário de Transferência de Documentos

Unidade:Órgão:

Sigla:

Data da Transferência: Tipo e Nº UA1

Conteúdo Informacional2

Data e assinatura do responsável pelo Arquivo Central

Data e assinatura do responsável pelo órgão produtor/receptor

Controle do Arquivo Central

nº de Reg. SIARQ (nº inicial e nº final): ........................................................

Localização Física: E............. P........ a E............. P...........Observações: ...........................................................................

1 UA = UNIDADE DE ACONDICIONAMENTO (CAIXA-ARQUIVO = CX;ENCADERNADO OU LISTAGEM = EN; PACOTE =PC)

2 CÓDIGO/ASSUNTO DE ACORDO COM O PLANO DE CLASSIFICAÇÃO; TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS, DATAS-LIMITE E OBERVAÇÕES

30

Anexo D - Informações Sobre Data de Aprovação das Contas da Embrapa, pelo Tribunal de Contas da União – TCU3

Ano do Exercício Ano de aprovação das contas pelo

TCU1973 19771974 19771975 19781976 19791977 19801978 19801979 19801980 19831981 19851982 19851983 19851984 19911985 19911986 19911987 19911988 19911989 19951990 19941991 20001992 19941993 19951994 19981995 19981996 19991997 20001998 20001999 20012000 20022001 20032002 20042003 2005

3 Informações fornecidas pela Assessoria de Auditoria Interna – AUD, da Embrapa.

31

Anexo E - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA.

LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTO Nº:...................

ENTIDADE: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA

UNIDADE:......................................................................... Folha nº:.............

CÓDIGO ASSUNTO DATAS-LIMITE

UNIDADE DE QUANT. ESPECIFICAÇÃO

OBS E JUSTIFICATIV

A

32

LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTO Nº:...................

ENTIDADE: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA

UNIDADE:......................................................................... Folha nº:.............

------------------------------ ---------------------------------

-----/-----/--------- ------/------/----------

(NOME e ASSINATURA) (NOME e ASSINATURA)

Responsável pela seleção Chefe Geral da Unidade

------------------------------ ---------------------------------

------/-----/--------- -------/------/----------

(NOME e ASSINATURA) (NOME e ASSINATURA)

Presidente da Comissão Permanente de Avaliação Diretor-Presidente

de Documentos Arquivísticos - CPAD

_____________________,

_____/_____/________

(Nome e assinatura)

Presidente da Comissão Permanente de

Avaliação de Documentos Arquivísticos da

Embrapa - CPAD

_____________________,

_____/_____/________

Autorizo:

33

Anexo F – Termo de Eliminação de Documentos

(nome da unidade)

Termo de Eliminação de Documentos4

Aos ______ dias do mês de __________ do ano de _________, o

(indicar o nome do órgão ou entidade responsável pela eliminação), de acordo

com o que consta do/da (indicar a Tabela de Temporalidade de Documentos ou

a Listagem de Eliminação de Documentos e respectivo Edital de Ciência de

Eliminação de Documentos), aprovados pelo (titular) do/da (indicar a instituição

arquivística), por intermédio do (indicar o documento de aprovação), e

publicada(o) no (indicar o periódico oficial), de (indicar a data de publicação da

tabela ou do edital), procedeu à eliminação de (indicar a quantificação

mensuração), de documentos relativos a (referência aos conjuntos documentais

eliminados), integrantes do acervo do(a) (indicar o nome do órgão ou entidade

produtor/acumulador), do período (indicar as datas-limite dos documentos

eliminados).

(Nome da unidade orgânica responsável pela eliminação, nome, cargo e

assinatura do titular)

4 Estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, por meio da Resolução nº 7, de 20.05.1997.

34

Anexo G - Formulário de Solicitação de Documentos ao Arquivo

Formulário de Solicitação de DocumentosNome do solicitante: Data: / /

Lotação: Ramal:

Documento Solicitado:

Tipo da solicitação: ( ) Cópia ( ) Consulta

( ) Empréstimo

Objetivo da solicitação:

Autorização:_______________________

Responsável pelo órgão

produtor do documento

35

Anexo H – Formulário de Recibo de Empréstimo de Documentos

Recibo de Empréstimo de Documentos

Nome: ............................................................. Data: ....../....../.........

Lotação: ........................................................... Ramal: .....................

Documento

emprestado.......................................................................................................

.........................................................................................................

Data do empréstimo: ....../....../....... prazo para devolução: dias

Data para devolução: ....../....../......

__________________________

Assinatura do solicitante

36

Anexo I – Guia-Fora

Guia Fora

O documento ....................................................................................

..........................................................................................................

foi emprestado para:..........................................................................., lotado

na: ........................... Ramal:......................... em ....../....../........ .

Deverá ser devolvido em até: ..../....../.........

37

Anexo J - Layout de um Arquivo

Fig. 1 - Planta baixa do arquivo

Fig. 2 - Visão panorâmica das fileiras de estantes

Figura 3 – visão frontal das estantes contendo caixas-arquivo

38

Anexo K – Tabela de Temporalidade

A tabela de temporalidade1 é um instrumento arquivístico resultante da avaliação, que tem por

objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso à

informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica é composta pelos seguintes campos: a)

Assunto; b) Prazos de Guarda nas fases corrente e intermediária; c) destinação final - eliminação ou

guarda permanente e d) Observações, conforme Fig. 1.

Fig.1 – Estrutura Básica da Tabela de Temporalidade.

Estrutura Básica da Tabela de Temporalidade

Visando a correta utilização da Tabela de Temporalidade, apresentam-se a seguir, as explicações relativas a cada um dos campos que compõem sua estrutura básica:

1

39

a) Assunto - Neste campo são apresentados os códigos/assuntos relativos aos conjuntos documentais produzidos e recebidos pela Empresa, conforme estruturado no Código de Classificação de Documentos de Arquivo.

b) Prazos de Guarda - Referem-se ao tempo necessário para arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando atender exclusivamente às necessidades da administração que os gerou, geralmente estabelecido em anos. Excepcionalmente, pode ser expresso a partir de uma ação concreta que deverá necessariamente ocorrer em relação a um determinado conjunto documental – exemplos: até aprovação das contas; até homologação da aposentadoria; até quitação da dívida, entre outros. O prazo estabelecido para a fase corrente relaciona-se ao período em que o documento é freqüentemente consultado, exigindo sua permanência junto às unidades organizacionais. A fase intermediária relaciona-se ao período em que o documento ainda é necessário à administração, porém com menor freqüência de uso, podendo ser transferido para depósito em outro local, embora à disposição desta.c) Destinação Final - Neste campo é registrada a destinação estabelecida que pode ser a eliminação, quando o documento não apresenta valor secundário (probatório ou informativo), ou a guarda permanente, quando as informações contidas no documento são consideradas importantes para fins de prova, informação e pesquisa.d) Observações - Neste campo são registradas informações complementares e justificativas, necessárias à correta aplicação da tabela.

A Tabela de Temporalidade de Documentos da Embrapa está prevista na Resolução Normativa nº 11, publicada no BCA nº 21, de 4 de maio de 2006 e aplica-se a todas as Unidades da Embrapa.

40

Anexo L – Código de Classificação

O Código de Classificação de Documentos é um dos instrumentos arquivísticos necessários à organização dos arquivos correntes da Embrapa. Por meio da classificação é possível agrupar os documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e possibilitar a realização das tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, transferência, recolhimento e acesso aos documentos. Este código foi elaborado de acordo com o modelo aprovado pela Resolução nº 14 do Conselho Nacional de Arquivos – Conarq, com algumas inclusões de códigos/assuntos relativos às atividades específicas da Embrapa¹, os quais deverão ser aprovados pelo Arquivo Nacional.

O modelo adotado pelo Conarq é o do Sistema de Classificação Decimal, baseado na técnica de Melvil Dewey, onde os assuntos encontram-se hierarquicamente distribuídos, representados por códigos numéricos, divididos em classes principais representadas por um número inteiro, composto por três algarismos (Classes 000, 100, 200, 300, 400, e 900). Estas classes principais são divididas em subclasses e estas, em grupos e subgrupos, hierarquizando, sempre do geral para o particular, os assuntos resultantes das funções e atividades desempenhada pela instituição.

Os códigos numéricos refletem a subordinação dos subgrupos aos grupos, dos grupos às subclasses e destas, à classe, representada no código, por margens, as quais refletem a hierarquia dos assuntos tratados, como exemplificado abaixo:

Classe 000 - Administração Geral

Subclasse 010 - Organização e Funcionamento

Grupo 012 - Comunicação Social

Subgrupo 012.1 - Relações com a Imprensa

012.11 - Credenciamento de Jornalistas

Compõem este Código de Classificação de Documentos as seguintes classes:

000 – Administração Geral - nesta classe são classificados todos os documentos produzidos e/ou recebidos referentes às atividades relacionadas à administração interna da Embrapa, as quais viabilizam o seu funcionamento e o alcance dos objetivos para os quais foram criados.

010 – Organização e Funcionamento

020 – Pessoal

030 – Material

040 – Patrimônio

050 – Orçamento e Finanças

060 – Documentação e Informação

070 – Comunicação

41

090 - Outros Assuntos Referentes à Administração Geral

100 – Pesquisa e Desenvolvimento - classificam-se os documentos referentes às atividades relacionadas à gestão dos processos de pesquisa e desenvolvimento - P&D, implementação da política de P&D e avaliação institucional das Unidades. A classe 100 tem como subclasses:

110 – Programação da Pesquisa

120 – Execução da Pesquisa

130 - Conhecimentos Científicos

190 – Outros Assuntos Referentes a Pesquisa e Desenvolvimento

200 – Propriedade Intelectual - incluem-se nesta classe os documentos relativos à implementação da política institucional de gestão da propriedade intelectual da Embrapa. A classe 200 tem as seguintes subclasses:

210 - Propriedade Industrial

220 – Proteção de Cultivares

230 – Direitos Autorais

240 – Propriedade Comercial

290 - Outros Assuntos Referentes a Propriedade Intelectual

300 – Comunicação e Negócios Tecnológicos - classificam-se os documentos relativos à política de comunicação da Embrapa como forma de contribuir para o cumprimento da missão institucional da empresa. Incluem-se também os documentos referentes aos negócios como instrumento de transferência de tecnologia.

400 – Cooperação Internacional - classificam-se os documentos referentes a execução da política de cooperação internacional da Embrapa. A promoção de ações de cooperação técnica e de articulação com entidades e instituições internacionais e estrangeiras, privadas e governamentais.

900 - Assuntos Diversos - classificam-se os documentos referentes a eventos, bem como aqueles de caráter genérico que se relacionam com as diversas atividades desenvolvidas pela Embrapa. A classe 900 tem as seguintes subclasses:

910 - Solenidades. Comemorações. Homenagens

920- Congressos. Conferências. Seminários. Simpósios. Encontros. Convenções. Ciclos de Palestras. Mesas Redondas

930 - Feiras. Salões. Exposições. Mostras. Concursos. Festas

940 - Visitas e Visitantes

990 - Assuntos Transitórios

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O Código de Classificação de Documentos da Embrapa consta da Resolução Normativa nº 11, publicada no BCA nº 21, de 4 de maio de 2006 e aplica-se a todas as Unidades da Embrapa.

¹Códigos incluídos; relativos às atividades-meio: 024.159; 040.1; 043.1; 043.11; 043.12; 043.2, 043.21, 043.22; 043.23 e 043.3; atividades-fim: 100, 100.01, 100.02, 110, 120, 130, 190; 200, 200.01, 210, 220, 230, 240, 290; 300, 400.