el nuevo testamento. 1806. samuel rousseau

505

Upload: rudymonzon1239334

Post on 11-Nov-2015

256 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Versiones antiguas castellanas del nueco testamento. Biblias antiguas

TRANSCRIPT

  • Tuicin llana. Je irruid. i^ ' w yemj'rwun l
  • f i o vvv , T .

    : - C o . y a , .

    .iCo-./, n i ; %k

  • Ue/J

    ju. toe ve-t ^ jsif To'v-

  • E L

    NUEVO TESTAMENTO

    D E

    N U E S T R O SEOR

    I J E S U C H S I S T O ,

    L o e . ii. l o .

    Heaqui os doy nuevas de gran gozo, que

    sera a todo el pueblo.

    I M P U E S S O P O R S A M U E L R O U S S E A U .

    1806.

  • E L

    ORDEN DE LOS LIBROS DEL

    N U E V O T E S T A M E N T O C O N E L N U M E R O D E L O S C A P T U L O S .

    -El S. E v a n g e l i o s egn S. M a t h e o , cap tu los XXVIII . E l S. E v a n g e l i o s egn S. M a r c o s , XVI. E l S. Evange l i o s e g n S. L u c a s , XXIV. E l S. Evange l io segn S. I u a n , XXI. Los A c t o s o H e c h o s d e los A p o s t l e s , c a p . XXVIII .

    L A S

    EPSTOLAS DE LOS APOSTLES. S a n P a b l o los R o m a n o s , c ap t u lo s XVI. A los C o r i n t h i o s l , c a p . x v i . L a segunda* XIII . A los Ga l a t a s , V I . A los E p h e s i o s , V I . A los Ph i l i pense s , I V .

    A los Colossenses, IV. A los Thes sa lon i censes 1, cap . v . L a i r . I I I . L a p r i m e r a T i m o t h e o , v i . L a n . IV. A T i t o , I I I , A P h i l e m o n , ' u n solo cap . A los H e b r e o s , X I I I . L a Ep s to la Ca tho l i ca d e S a n T i a g o , V . D o s Ca tho l i cas d e S. P e d r o , L a i . v . L a n . I I I . L a p r i m e r a C a t h o l i c a d e S. I u a n , V . L a s e g u n d a , y n i . cada u n a 1 cap . L a Eps to la de S. l u d a s , 1 c a p .

    E ! A t iocalypse, 6 Reve l ac in de S. I u a n , x x n .

  • D E N U E S T R O SEOR

    I E S C H 1 I S T 0 SEGN SAN MATHEO. -

    C A P I T . I .

    El linage y decendcncia de Christo de los Padres segn la carn. II. Su concepcin por el Espritu Sancco, y su naci-miento de una Virgen conforme a prophecia deei.

    1 I B R O de la g e n e r a -I d o n d e l e s u C h r i s t O M -hijo de D a v i d , h i jo

    de A b r a h m . 2 A b r a h m e n g e n d r I saac .

    Y I>ac e n g e n d r l a c b . Jacob e n g e n d r a l u d a s , y a sus h e r m a n o s .

    3 Y l u d a s e n g e n d r de T h a -m r k P h a r s y a Z a r m . Y P h a r s e n g e n d r a Esrora . Y E s r p m e n g e n d r A r a ni .

    4 Y A r i h e n g e n d r A m i -nadab . Y A m i n a d a b e n g e n -d r NaasD. Y Maasn e n -g e n d r a S a l m n .

    5 Y S a l m n e n g e n d r d e R a b ' B o z . Y Boz e n g e n -d r de R u t h O b d . Y O b d e n g e n d r a Iese.

    ti Y lesse e n g e n d r al R e y D a v i d . Y el R e y D a v i d e n g e n -d r S a l o m n d e la que fue muger d e Vrias .

    7 Y S a l o m n e n g e n d r a. R o b o m . Y R o b o r e n g e n -d r A b i . Y A b i e n g e n d r As .

    8 Y A s e n g e n d r a. Iosa-

    p h t . Y o s a p h t e n g e n d r l o r n . Y l o i n e n g e n d r Ozias .

    9 Y Ozias e n g e n d r Ioa -t h n . Y l o a t h n e n g e n d r A c h z . Y A c h z e n g e n d r Ezech ia s .

    10 Y Ezechias e n g e n d r a. Manas se . Y Manasse e n g e n -d r A m n . Y A n i n e n -g e n d r Iosia.

    11 Y Iosias e n g e n d r [ l o a c m . Y l o a c m e n g e n d r ] I echon ias , y sus l i e n a a u o s en la ca t iv idad d e B a b y i o a .

    12 Y despus d e la c a t i v i -d a d d e B a b y l o n i a I e c h o n i a s e n g e n d r Sa la th i l . Y Sa la -th i l e n g e n d r Z o r o b a b l .

    13 Y Z o r o b a b l e n g e n d r a A b i d . Y A b i d e n g e n d r a E l i a c m . Y El iac n i e n g e n d r Azor .

    14 Y Azor e n g e n d r a Sa -d c . Y S a d c e n g e n d r & A c h n . Y A c h n e n g e n d r a E l i d .

    15 Y E l i d e n g e n d r E l e -aza r . . Y E l e a z r e n g e n d r k M a t l i n . Y M a t h n e n g e n -d r i l a c b .

    16. Y lacn e n g e n d r lo* s e p h , m a r i d o de S a r i a , de la q u a l nac i I e s u s , q u e es lla-m a d o el Chr i s to . - 17 D e m a n e r a q u e todas las generaciones , dei.de A b r a l i m

    B h a s t a

  • 2 E V A N G E L I O S E G N

    h a s t a D a v i d , son ca torze gene -r a c i o n e s . Y desde D a v i d has ta l a ca t i v idad d e Baby lon ia , ca-rorze gene rac iones . Y desde la l Y d e s p e r t a d o [osph d e l f ueio, h i z o c o m o el n g e l del S e o r le avia m a n d a d o , y rec i -b i su mu'gr.

    i'i Y n o la conoc i has ta q u e p a r i su h i jo p r i m o g n i t o : y l l a m su n o m b r e I e s u s .

    C A P I T . I I .

    - Los Magos enseados de Dws vienen de las partes del Oriente en busca de C/iristo

  • S. M A T I I E O , C A P . I I . g e u t e m e n t e se inqu i r i ele e l -los el t i e m p o del a p a r e c i m i e n -to de la estrel la .

    8 Y embia iu lo los Ret l i - le-l iem, d i x o : l legados a l ia (pre-g u n t a d con d i l igenc ia por e l n i o : y de sque lo ha l la redes , h a z e d m e l o saber , pa ra q u e yo v e n g a y lo a d o r e .

    9 Y ellos, a v i e n d o o . d o l rey,- fue ronse : y l ieaqui q u e la es t re l la , q u e av ian vis to en e l r i en t e , y va d e l a n t e d e ellos, l i a s t aque l l egando se p-Oiobre d o n d e estava el n io.

    10 Y vista la es t re l la goz-ronse m u c h o de g ran g o / o .

    11 Y" e n t t n n d o en Ja ea':a, h a l l a r o n al n i o coi) su m a d r e M a r a : y p rns l r andos r , a d o -r r o n l o : y a b r i e n d o sus t e -soros , off iecieronle dones , o"ro, y euc ienso , y m v n a .

    12 Y s i endo avisados por re-ve lac in en sueos , q u e no bol-viessen H e r o d e s , bo lv ie ronse su t i e r ra p o r ot ro camino .

    13 Y par t idos ellos, l i eaqui ' e l n g e l del Seor a p a r e c e e n fueos lo seph , d iz ie t ido : L e -v n t a t e , y t o m a al n io y su m a d r e , y h u y e a E g y p t o , y es t te alia, has ta q u e yo te lo d iga : p o r q u e ha de acon t ece r , q u e H e r o d e s b u s c a r al n i o p a r a ma ta r l o .

    14 Y* d e s p e r t a n d o el, t o m a l n io y su m a d r e d e n o c h e : y fuese E g y p t o .

    l o Y es tuvo a l l has ta l a m u -er te d e H e r o d e s : p a r a q u e se cumpl i e s s l o q u e el Seor avia h a b l a d o por el P r o p h e l a , d ic i -e n d o : de E g y p t o l l a m a mi h i jo .

    16 H e r o d e s e n t o n c e s c o m o se vio b u r l a d o de los M a g o s , eno jse m u c h o : y e m b i , y m a t todos los n ios , q u e avia e n J J e th -k ' hem, y en todas sus

    comarcas de e d a d de dos-aos b a x o , conforme a l t i e m p o q u e avia e n t e n d i d o d e los l a -gos.

    17 E n t o n c e s se c u m p l i lt q u e avia hablado el Seor p o r el l ' r o p h e t a d i z i e n d o .

    i s |5oz fue oyda en R a m a , l a m e n t a c i n , l loro , y g e m i d o g r a n d e : l ac i i l q u e l lo ra n? h i j o s : y no qu i so se r conso la : da , p o r q u e n o son.

    t p Mas m u e r t o H e r o d e s , ii-;-aqu i e l ' n g e l del Seor a..i-rece en sueos Iosc i .h e ; E g v p t o ,

    20 D i z i e n d o : L e v n t a t e , y t o m a a l n i o , y su m a d r e , y ve t e a t i e r r a d e I s r a t l : q u e m u e r t o s son los q u e p r o c u r a v a n la m u e r t e del n io .

    21 E n t o n c e s ei se l evan t , y t o m al n io y s m a d r e , y v nose k t ierra d e I s rue ' .

    '22 Y' o y e n d o q u e A r e h e J a o r e y n a v a e n I u d a por H e r o d e s su padre., t e m i d e y rse a l l : m a s a m o n e s t a d o por r eve l ac in e n sueos , se fue las pa r t e s d e G a l i l e a .

    23 Y v ino , y h a b i t e n la c i u d a d , q u e se l l a m a N a z a -reen ; p a r a q u e se cumpl i e s s lo q u e av ian d i c h o los P r o p h e t s , q u e avia d e ser l l a m a d o N a z a -r e n o .

    C A P . I I I .

    El Baptista precursor de Christo conforme a las pro/ihc-eias prepara los nimos del JPueblo con predicacin y bap-tismo de penitencia para rece-ir Christo, cuya venida y vir-tud declara. 11. Christo es bap-tizado deel, y el Padre y el Es-pritu Snelo le dan testimonio.

    luellos dias v ino l u n Kan t i s t a p r e d i c a n d o e n

  • 4 - E V A N G E L I O S E G N el des ier to d e T u d a .

    2 Y d i z i e n d o : E m e n d a o s , q u e el R e y n o d e los c ie los se a ce r ca .

    S P o r q u e este es aque l , d e q u i e n h a b l el P r o p h e t a Esa -yas d i z i e n d o : Boz del q u e c l a m a en el des ie r to : A p a r e -j a d el c a m i n o del Seor , h a z e d dt'i echas sus veredas .

    4 Y ten ia I u a n su ves t ido d e pelos d e camel los , y una c h i t a de c u e r o al de r r edo r d e sus lomos : y sus c o m i d a era langos tas y m i e l sylvestre .

    E n t o n c e s sala a el Teru-s a l m , y toda Iuda , y toda la r eg in c o m a r c a n a al l o r d a n .

    4 Y eran bap t izados del e n el l o r d n confessando sus p e -cados .

    7 Y v iendo el m u c h o s d e los Pha r i s eos y d e los S a d d u -ceos, q u e ven an su bap t i s -iiM) dez ia les : G e n e r a c i o n e s d e b ivoras qu ien os h a enseado I m y r de la-yra v e n i d e r a ?

    ' 8 a zed pues frutos d ignos d e con.version.

    Y no penseys d e z i r o s , A A b r a h m t e n e m o s p o r p a d r e : p o i q u e yo os digo, q u e p u e d e D i o s despe r t a r hi jos A b r a -fcm a u n destas p iedras .

    10 Aoi a ya t a m b i n la h a -c h a es t pues t a la ravz de los a r b o l e s : y todo rbo l q u e n o liaze b u e n fruto, es co r t ado y e c h a d o en ci fuego.

    11 Y o c i e r t a m e n t e os b a p -t i zo en agua , pa ra convers in : m a s el q u e v i ene tras d e m i , m a s pode roso es q u e yo ; c u -yos gapa tos yo n o soy d igno d e l levar . ' E l os b a p t i z a r en E s -p i r i tu S a n c t o y f u e g o .

    12 Su ab len tador en su m a -n o c i t , y a b l e n t a r su era, y r e c o g e r su t r igo en el a lho l i , y q u e m a r l a pa ja c o n fuego

    q u e n u n c a se a p a g u e . 15 E n t o n c e s Iess v i n o d e

    G a l i l e a I u a n al l o r d n , p a r a ser d e el bap t izado .

    14 M a s I u a n le resista m u -c h o d i z i e n d o : yo h e m e n e s t e r d e ser bap t i zado de t i , y tu v ienes mi ?

    15 E m p e r o r e s p o n d i e n d o Iess le d i x o : D e x a aora esso p o r q u e assi nos c o n v i e n e c u m -plir .toda j u s t i c i a . E n t o n c e s l o d e x .

    1 6 Y Iess desque fue b a p -t izado, sub i l uego del a g u a , y h e a q u i los cielos le fueron abier tos , y v ido al Espi r i tu d e Dios , q u e d e c e n d i a c o m o p a -loma , y venia sobre el.

    17 Y h e a q u i una boz d l o s cielos q u e d e z i a : E s t e es m h i jo , el a m a d o , en el q u a l t en -go mi c o n t e n t o .

    C A P , I V .

    C/iristo retirndose al desier-to despus de su baptismo ayu-na 40 das y 40 noches, y es tentado del diablo, 1. de des- . peracion en su hambre. 2. de temeridad en su vocacin. 3. /e avaricia y ambicin junta con idolatra : mas lodo lo vence con palabra de Dios dando los suyos como un enraye de sus mas peligrosas tentaciones, y de el modo como vencern por el. II. La primera salida a su predicacin hinchiendo de lux y de saludes del cielo to-da la tierra lea de tinieblas. III. Llama a Pedro, a Andrs, Iacobo y a loan : os guales dexadas todas cosas lo siguen, 8fc. ,

    1 " p N T O N C E S Iess fue I le-*-J vado del Espi r i tu al d e -

    s ie r to p a r a ser t en t ado del d i -ab lo .

    2 Y

  • 0 je- iou Ctrottov-oo filil?

  • ' (Urto Revece
  • S. M A T H E O , C A P . I V , 5 9 Y a v i e n d o a y u n a d o qua - d e lar ma r , d e la o t r a p a r t e

    r e n t a dias y q u a r e n t a n o c h e s , I o r d n , G a l i l e a d los Gent i les . ' despus tuvo h a m b r e . l P u e b l o assentado e n t i -

    3 Y llegndose, el el T e n - n ieblas vido g ran luz : y ' los t'ador, d i x o : Si eres hi jo d e assentados en r eg in d e s o m -D i o s , di q u e estas piedras se b r a d e m u e r t e , luz . 'esclareci; h a g a n panes . 17 D e n d e e n t o n c e s c o m e n -

    4 Mas el r e s p o n d i e n d o , q Iess p r ed i ca r , y dezi r d i x o : Esc r i to es t , N o d e so- E m e n d a o s , q u e el I t e y n o d e l o p a n b iv i ra e l h o m b r e : m a s los cielos se acerca . d e toda pa l ab ra q u e sale p o r la 18 Y y e n d o less por la costa b o c a d e Dios . d e la m a r do Gal i lea , v ido dos

    o E n t o n c e s el d i ab lo lopassa h e r m a n o s , S i m n , l l a m a d o a la sauc ta c iudad , y pso lo P e d r o , y A n d r s su h e r m a n o , sobre el z imbor io de l T e m p l o , q u e e c h a v a n la r ed e n la m a r :

    6 Y d i x o l e : Si eres h i jo d e p o r q u e e r a n pescadores . D i o s , c h a t e d e aqu i a b a x o : 19 Y d i z e l e s : V e n i d e n p o s q u e escr i to es t , q u e sus d e m i , y hazeros h e pe scado -A n g e l e s m a n d a r p o r t i , y a l - res d e hombres . g&rte h a n en las m a n o s , p o r q u e '20 Ellos en tonces d e x a n d o n o t r o m p i e c e s e n alguna p i e - l uego las redes , lo s igu ie ron , d ra con tu p ie . 21 Y passando de al l , v ido

    7 less le d i x o : T a m b i n otros dos h e r m a n o s , a c o b o est escr i to , N o t e n t a r s al Se - h i jo d e Zebedeo , . y l u n su o r tu Dios. h e r m a n o , en la n a v e con Z e -

    5 O t r a vez lo passael d iab lo b e d e o su padre , q u e r e m e n d a - u n m o n t e m u y a l t o , y m u - van sus r e d e s , y l l amlos , es t ra le todos los r eyuos de l '22 Y ellos luego d e x a n d o m u n d o , y su gloria. la n a v e , y su p a d r e , lo.siguie-

    9 Y d i z c l e : T o d o esto " te r o n . d a r , si p ros t rado m e a d o r a r e s . 23 Y r o d e less toda

    10 En tonces less le d ize : Ga l i l ea e n s e a n d o en las S v -V e t c Satans : q u e escri to e s t : nagoga-; d e ellos, y p r e d i c a n -Al Seor tu Dios adora rs , y do el Evange l io del U e v n o , y el solo servi rs . s a n a n d o toda en fe rmedad , y

    11 En tonces lo d e x : y hea - toda flaqueza en el pueb lo , qui los Ange les l l egaron , y i24 Y corr a su fama por to-servianle . d a l a S y r i a : y t r ayan el t o -

    12 M a s . o y e n d o less q u e dos los que . ' t en ian 'mal , los fo-I u a n era p reso , bolviose G a - inados de diversas en fe rmed i-lilea. des y t o r m e n t o s , y los e n c k -

    13 Y' D e x a n d o N a z a r t h . mo ldados ; lun t icos , v p e i l a -v i n o y h a b i t en C a p e r n a m t i cos : y sanavalos . ciudad m a r i t i m a e n los con - 2 5 Y segu an le m u e l a s f inesde Z a b u l n y d e Nephta l . . c o m p a a s d e G a l i l e a , v d e

    14 P a r a q u e se cumpl i c s se , D e c a p o l s , y d e I e r u s a l m , v l o q u e fue d i cho p o r e l P r o - d e I u d j , y d e l a o t r a p a r t e d e l pi le ta Esayas , q u e d i x o : lorda i l . . 15 L a t ie r ra de Z a b u l n y la tierra dc'Nephtal, camino B3 C A P -

  • E V A N G E L I O S E G N . C A P . V .

    Comienca la doctrina de C/irisfo, su primera concia'?! cu-que ensea sus discpulos qual sea la verdadera Bienaventu-ranza por sus partes, la qual nolainante compete a los que le siguen, los quales applica ciertos ttulos propaos, ttnos que declaran el ingenio deellos '// de su nueva naturaleza en Cliristo : como son, Mansos, Justos, Misericordiosos, Lim-pios de animo, Pacficos. Otros declaran su suerte in-evitable en el intuido : como son, Pobres Tristes, o llorosos, Perseguidos, Malditos, Ca-lumniados del mundo, tilos qua-les coiisuelaencontrapeso dccslo con a contemplacin de la glo-riosa suerte que tienen en Dios, hechos compaeros de los pro-

    phetasyy pios annunciadores de la verdad, que les ^precedieron'.' IT. Jamndoles Sal y Luz del mundo, les declara su ojficio en el mundo en la predicacin re la prqf: ssinn dicha, y avisa-tes de lo contrario d su oficio paraque se guarden dcello. III. La Sal /LH~ con que quiere que sale?i y alumbren e mundo, es la Ley de Dios, la qual no quiere desatar, porque es eter-na, antes dize ser venido para-que por el se le di su verdadero cumplimento. IIII. Para o qual ante todas cosas screquie-ria que ella fuesse restaurada en su verdadero sentido : Jo ttttal (cerno el verdadero inter-prete deella) comienza hazer par sus par: es principales.

    r\T V I E N D O Iess las c o m -* paas s a b i o e n el m o n t e ,

    y s e n t n d o s e e l , l l e g r o n s e e l sus D i s c p u l o s .

    2 Y a b r i e n d o su boca , les e n s e a r a d i z i e n d o ;

    3 B i e n a v e n t u r a d o s los- P o -bres en esp i r i tu : p o r q u e d e ellos es el R e y n o de los cielos.

    4 B i e n a v e n t u r a d o s los T r i s -tes : p o r q u e ellos r ec ib i r n consolac in .

    5 B i e n a v e n t u r a d o s los M a n -sos : p o r q u e ellos r ec ib i rn la" t i e r ra p o r h e r e d a d .

    6 B i e n a v e n t u r a d o s los q u e t i e n e n h a m b r e y sed d e j u s t i -cia : p o r q u e ellos sern h a r t o s .

    7 B i e n a v e n t u r a d o s los M i s -er icordiosos : p o r q u e el los a l -c a n g a r n miser icordia .

    8 B i e n a v e n t u r a d o s los ,de l imp io co ragon : p o r q u e ellos ve rn Dios.

    9 B i enaven tu rados los P a -cficos : p o r q u e ellos se rn l la-m a d o s hi jos d e Dios.

    10 B i enaven tu rados los q u e padecen pe r secuc in ]>or c a m a de a j u s t i c i a : p o r q u e de e e s es el R e y n o d e los cielos.

    11 B i e n a v e n t u r a d o s s o y s q u a n d o d i x e r e n ma l d e voso-tros, y os pe r s igu i e ren , y d i x e -r en d e vosotros todo m a l p o r mi causa m i n t i e n d o .

    12 Gzaos y a legraos : p o r -q u e vues t ro salario es g r a n d e en los cielos : p o r q u e assi p e r -s igu ie ron lo P r o p h e t a s , q u e

    fueron an t e s d e vosotros. 13 Vosotros soys sal d e la

    t i e r r a : y si la sal se desvane -c ie re , con q u e se r s a l a d a ? ' N o vale m a s pa ra n a d a : s i no p a r a ser e c h a d a fu t r a , y p isada d e los h o m b r e s .

    14 Voso t ros soys la l u z de l m u n d o : la c i u d a d assen tada sobre el m o n t e n o se p u e d e es -conder .

    15 N i se e n c i e n d e el cand i l , y lo p o n e n d e b a x o de l a l m u d : m a s e n el c ande l e ro , y a l u m -b r a todos los q u e estn e n casa.

    16 Assi a l u m b r e v u e s t r a luz delante de los h o m b r e s : para--

    orne

  • S. M A T H E O , C A P . V .

    q u e vean vues t r a s b u e n a s obras , y glor i f iquen vues t ro P a d r e , q u e es t en los cielos .

    17 N o penseys q u e lie ven i -do pa ra inva l ida r la l ey , o los P r o p h e t a s : n o h e v e n i d o i n -validar-Zo, s ino cumplir-Zo.

    13 P o r q u e en v e r d a d os d i g o que has ta q u e pe rezca el c ielo y l a t ierra , n i u n a j o t a , n i u n t i lde p e r e c e r d e la ley, q u e todas las cosas n o sean h e c h a s .

    19 D e m a n c r a q u e q u a l q u i e -r a q u e i n v a l i d a r e u n o de estos m a n d a m i e n t o s m u y p e r q u e o s , y assi en sea re los h o m b r e s , j n u y p e q u e o se r l l a m a d o en el l e y n o de los c ie los . M a s q u a l q u i c r a q u e h iz ie re , y e n -seare , cite se ra l l amado g r a n d e en el Rey no de los cielos. , 20 P o r t a n t e yo os digo, q u e si vues t r a ju s t i c i a no fuere ma-y o r q u e la de los Escr ibas y d e los P i l d s e o s , n o e n t r a r e y s e n el R e y n o d e los cielos.

    21 Oys tes q u e fue d i c h o los an t iguos , N o m a t a r a s : mas q u a l q u i e r a q u e m a t a r e , q u e -d a r ob l igado j u y z i o .

    22 Mas yo os d igo , q u e q u a l q u i e r a q u e se e n o j a r e loca-m e n t e c o n su h e r m a n o , s e r ob l igado j u y z i o , Y q u a l q u i e -ra q u e d i x r e su h e r m a n o Raka , se r ob l igado conc i -l io : y q u a l q u i e r a q u e / d i x r e : l oco , se r ob l igado la G e h e n -n a del fuego.

    ' 23 P o r t a n t o si t r u x r e s t u o f renda al a l tar , y a l l i te acor -d a r e s q u e tu h e r m a n o t i ene a lgo c o n t r a t i .

    24 D e x a a l l i tu o f r enda d e -l a n t e del a l ta r , y v , r e c o n c i -l a te p r i m e r o c o n tu h e r m a n o : y en tonces v e n , y of rece t u of renda .

    2 5 S pres to amigo d e tu adver sa r io , e n t r e t a n t o q u e e s t s con el e n e l c a m i n o ;

    p o r q u e n o a c o n t e z c a q u e tu adversar io te e n t r e g u e al j u e z , y el j u e z te e n t r e g u e a l a lgua -zl , y seas e c h a d o e n la c rce l .

    26 E n ve rdad : t e d igo , q u e n o sa ld rs d e alli has ta q u e p a g u e s la pos t re ra b l a n c a .

    27 Oys tes q u e fue dicho, los an t iguos : N o a d u l t e r a r s .

    2S M a s y o os d igo , q u e q u a l q u i e r a q u e m i r a la m u g e r p a r a c u d i c i a r l a , ya a d u l t e i o con ella e n su c o r a c o n .

    29 P o r t a n t o si tu ojo d e r e -c h o te fuere occasion de cae r , s ca lo ; y l anga lo d e ti : q u e me jo r te es , q u e se p i e rda u n o de tus m i e m b r o s , q u e n o q u e todo tu c u e r p o sea e c h a d o e n la G e h e n n a .

    SO Y si tu m a n o d e r e c h a t e fuere occasion d e caer , cor -tala, y cha la de t i : q u e m e j o r es , q u e u n o de tus m i e m b r o s se p ie rda , q u e n o q u e t o d o t u c u e r p o sea e c l k . i o en la G e h e n n a .

    31 T a m b i n fue d i c h o : Q u a l q u i e r a q u e r e p u d i a r e su .muger , de le c a r t a d e d i v o r c i o .

    3 2 M a s yo os d igo , q u e e l q u e r e p u d i a r e su m u g e r , si-n o fuere p o r causa d e forn ica-c in, haze que ella a d u l t e r e : y el q u e se casa re con la r e -p u d i a d a , c o m e t e adu l t e r i o .

    33 Assi m i s m o aveys o y d o q u e fue d i cho los A n t i g u o s : o te p e r j u r a r s : mas c u m p l i -rs c o n el Seor lo q u e h u -v i res j u r a d o .

    34 P e r o y o os digo : N o j u r e y s en n i n g u n a m a n e r a : n i p o r e l c ie lo , p o r q u e es el t r o n o de D i o s :

    3 5 N i p o r la t i e r ra , p o r q u e es el e s t r ado d e sus pies : n i p o r l e r u s a l m , p o r q u e es l a c iudad de l g r an R e y .

    3 6 N i p o r tu c a b e g a j u r a r s : p o i q u e n o p u e d e s h a z e r u n ca-

    be l lo

  • 8 E V A N G E L I O S E G N

    be l lo b l a n c o 6 neg ro . 37 M a s vues t ro h a b l a r sea,

    S i , S i , N o , N o : p o r q u e l o q u e es m a s d e es to , d e m a l p r o c e d e .

    3 8 O y d o aveys q u e fue d i -c h o : ojo p o r o jo , y d i e n t e p o r d i e n t e .

    39 Mas yo os digo : N o r e -sistays a l n i a l : an tes qua l -q u i e r a q u e te h i r i e re en tu m e s -i l la d e r e c h a , buelve- /e t a m b i n la o t r a :

    40 Y a l q u e qu is ie re p o n e r t e a. p lcy to y t o m a r t e tu sayo , d e x a l e t a m b i n la c a p a .

    4 1 Y q u a l q u i e r a q u e t e c a r g a r e p o r u n a l e g u a , v con e l dos.

    42 Al q u e te p i d i e r e : d a l e : V a l q u e quis ie re t o m a r de t i e m p r e s t a d o , n o le refuses.

    43 O y d o aveys q u e fue d i c h o : A m a r s tu p r x i m o , y abor -r e c e r s t u e enemigo .

    4 4 M a s y o os d i g o : A m a d a vues t ros e n e m i g o s : B e n d e -zid los q u e os m a l d i z e u : H a z c d b ien a los q u e os abor-r e c e n , y o rad por los q u e os m o l e s t a n y os pe rs iguen .

    4 5 P a r a q u e seays hijos de vues t ro P a d r e , q u e est en los cielos : q u e haze q u e su sol sa lga sobre malos y buenos , y l l u e v e sobre ju s tos y injustos .

    46 P o r q u e si amaredes a los q u e os a m a n , q u e p r e m i o ten-dreys ? N o liazeu t a m b i n lo m i s m o los pub l canos ?

    47 Y si acar ic ia redes vues -t ros h e r m a n o s s o l a m e n t e , q u e liazeys d e mas ? N o hazen t a m -b i n assi los pub l canos ?

    4 8 Sed pues perfectos , c o m o vues t ro P a d r e , q u e est e n ios c i e los , es per fec to .

    C A P . V I .

    P-rysigue mas en especial en

    la purificacin de la verdadera doctrina de la Ley y de laspias obras, siempre, como comencb, contraponiendo las obras de los hypocritas. De la Limosna. II. De la oracin, y del perdonar con facilidad las offensas los hermanos. III. Del ayuno. IIII. El primero y solo estudio del po Evanglico, adquirir verdadera y Uva Je, y procurar su augmento abnegada toda avaricia, pospuesto y mortifi-cado todo cuydado congojoso del victo, el qual el padre celes-tial tiene tomado sobre .v/,' fe.

    1 T y I P A D q u e n o hagays vues t ra l y m o s n a d e l a n t e

    d e los h o m b r e s , pa ra ser vistos d e e l los: de o t ra m a n e r a n o av-reys salario acerca d e vues t ro P a d r e q u e est en los cielos. . 2 Q u a n d o pues hazes l imos-

    na , n o hagas tocar t r o m p e t a de l an te de ti, c o m o hazen los hypoc r i t a s , en las Synagogas y en las plagas para ser es t imados d e los h o m b r e s : en v e r d a d os digo que ya t i enen su salario.

    3 Mas tu q u a n d o hazes li-m o s n a , n o sepa tu y z q u i e r d a l o q u e haze tu de recha . . 4 P a r a q u e sea tu l imosna en secreto.: y tu P a d r e , q u e m i r a e n lo secre to , el te paga r e n pub l i co .

    5 Y q u a n d o oras, n o seas c o -m o los h y p o c r i t a s : p o r q u e el-los a m a n el o rar en los a y u n t a -mien tos y en los can tones d e las p lagas en p ie : p a r a q u e sean vistos de los h o m b r e s . . E n v e r -dad os digo q u e ya t i enen su salario.

    0 Mas tu q u a n d o oras, n -t r a t e en tu c m a r a : y c e r r a d a tu p u e r t a o ra tu P a d r e , q u e es t en secre to , y tu P a d r e q u e vee en secre to , te g a l a r d o n a r e n p u b l i c o .

    7 Y

  • S-. MATHE O, C A P . V I . 9

    * O, maligno. t G. Mummona. S a l o m n

    7 Y o r a n d o n o seays muy par le ros , c o m o los G e n t i l e s , que p iensan q u e p o r su par le r a sern oydos .

    8 N o os hagays pues s eme-j a n t e s ellos p o r q u e vues t ro P a d r e sabe d e q u e cosas t e n e y s necess idad, an tes q u e vosotros le p idays .

    9 Vosotros pues o ra reys a s s i : P a d r e n u e s t r o , q u e es tas en los cielos, sanct i f icado sea tu n o m b r e .

    10 V e n g a t u R e y n o . Hgase tu v o l u n t a d , assi e n la t ie r ra c o m o en el c ie lo.

    11 D a n o s hoy n u e s t r o p a n cot id iano.

    12 Y p e r d n a n o s nues t ras d e u d a s , assi c o m o nosotros pe r -d o n a m o s nues t ros deudores .

    13 Y n o nos m e t a s en- t en -tacin : mas l branos d e * m a l . P o r q u e tuyo es el R e y n o , y la po tenc ia , y la gloria, p o r los siglos. A m e n .

    14 P o r q u e si p e r d o n a r e d e s los h o m b r e s sus ofensas, pe r -dona ros h a t a m b i n vosotros vues t ro P a d r e celest ia l .

    15 Mas si n o p e r d o n a r e d e s los h o m b r e s sus ofensas, t a n -poco vues t ro P a d r e os p e r d o -n a r vues t ras ofensas.

    16 Y q u a n d o ayunavs , n o seays c o m o los h v p o c r i t a s a u -s te ros , q u e d e m u d a n sus ro -stros p a r a p a r e c e r los h o m -bres q u e a y u n a n . E n v e r d a d os- d igo , que ya t i e n e n su sa-lar io .

    17 M a s tu q u a n d o a y u n a s , u n g e t u c a b e g a , y l ava tu cara .

    18 P a r a n o pa rece r los h o m b r e s q u e ayunas , s ino a tu P a d r e , q u e e s t en secre to : y tu P a d r e , q u e vee en lo sec re -to, e p a g a r en pub l i co .

    19 N o j u n t e y s tesoros e n la t ie r ra , d o n d e la poli l la y el o r n c o r r o m p e : y d o n d e la-d rones m i n a n , y h u r t a n .

    20 Pero j u n t a o s tesoros e n lo c ie lo , d o n d e n i pol i l la , n i o r i n c o r r o m p e : y d o n d e la-d r o n e s n o m i n a n , ni h u r t a n .

    21 P o r q u e d o n d e e s tuv ie re v u e s t r o tesoro, all t a m b i n e s t a r vues t ro co ra$on .

    22 E l cand i l de l c u e r p o es el ojo : assi q u e si tu ojo fuere s ince ro , t odo tu c u e r p o sera l u m i n o s o .

    23 M a s si fu o jo fuere m a l o , t odo tu c u e r p o ser t enebroso . Ass ique si la l u m b r e q u e en t i ay , son t in ieblas , quan g ran -des sern las mismas t inieblas?

    24 N i n g u n o p u e d e servir dos s e o r e s : p o r q u e a b o r r e -ce r al u n o , y a m a r a l o t r o : se a l l ega r al u n o , y m e n o s -p rec i a r al o t ro . N o p o d e y s servir D ios y f las r iquezas .

    25 P o r t a n t o os d igo : N o o s c o n g o x e y s p o r vues t r a v ida , q u e aveys d e c o m e r , q u e aveys d e b e v e r : n i p o r v u e s t r o c u e r p o , q u e aveys d e v e s t i r . L a v i d a n o es mas q u e el a l i -m e n t o : y el c u e r p o q u e el ves t ido >

    26 M i r a d las aves del c ie lo , q u e n o s i e m b r a n , n i s iegan , n i e n c i e r r a n e n a lho l i s , y vues t ro P a d r e celest ial las a l i -m e n t a . N o soys vosotros muy mas e x c e l e n t e s q u e ellas ?

    27 Y q u i e n d e vosotros po -d r c o n g o x a n d o s e a a d i r su es ta tu ra u n c o b d o ?

    28 Y por el ves t ido p o r q u e os congoxays ? A p r e n d e d de los l y r i o s ' d e l c a m p o , c o m a c recen : n o t raba jan , ni h i l a n :

    29 Mas os d igo , q u e n i a u n

  • 19 E Y A N G E I Sa lomn c o n toda su gloria fue ves t ido assi c o m o u n o de ellos.

    3 0 Y si la y e r v a d e l c a m p o , q u e hoy es, y m a a n a c< e c h a -da en el h o r n o , Dios la viste assi , n o liara m u c h o m a s vo-sotros hombres de poca fe ?

    31 N o os congoxcys pues d i z i e n d o : Q u e c o m e r e m o s : q u e b e v e r m o s , con q u e nos c u b r i r e m o s ?

    3 2 P o r q u e los G e n t i l e s bus -can todas es tas cosas. P o r q u e vues t ro P a d r e celestial sabe q u e de todas estas cosas t eneys i iecessidad.

    33 E m p e r o b u s c a d p r i m e -r a m e n t e el R e y n o d e D i o s , y su jus t i c i a , y todas estas cosas os s e rn aadidas .

    34 Assi q u e n o os c o n g o x -eys p o r el da de m a a n a : po r -q u e el da de m a a n a t r a e r su c o n g o x a : bas ta a l d ia su afii-c ion.

    C A P . V I L

    Prossiguiendo en la misma cancin, deciende a dar algunos preceptos mas particulares, co-mo. 1. de la modestia enel Juz-gar del prximo contra os hip-critas. 2 . de la prudencia en/a dispensacin de la sacra doctri-na. II. Exhorta d la oracin. III. Summa de toda la Le/ de laCharidad. IIII. Exhorta d, recebir el Evangelio. V. A guardarse de los falsos ensea-dores, y da aviso cierto por el qual sean conocidos. VI. l que recibe de animo la doctrina del Evangelio, por ella vence toda tentacin . el hypocrita perece en ella.

    1 "7^"O iuzgueys : p o r q u e t a m -bien n o seays j u z g a d o s .

    2 P o r q u e c o n el iuyzio q u e

    I O S E G N

    iuzgays, - screys J u z g a d o s : y con la m e d i d a q u e med i s , os m e d i r n .

    3 Y P o r q u e miras el ar is ta q u e est cu el ojo de tu he r -m a n o : y n o echas d e ver la viga q u e est, en tu ojo. ?

    4 O c o m o dizes a tu h e r -m a n o , Espe ra echa r de tu o jo el ar i>ta: h e a q u i una viga cu tu ojo ?

    5 Hypoc r i t a echa p r i m e r o a viga de tu o j o : y e n t o n c e s m i r a r s en e c h a r el arista del ojo de tu h e r m a n o .

    G N o deys lo sane to a los p e r r o s * ni cebeys vues t ras per -las d e l a n t e de los pue rcos : p o r q u e no las rc l iuel lcn con sus pies, y bue l tos con t r a voso-tros, os despedacen .

    7 P e d i d , y da r seosh . B a s -cad , y hal lareys . T o c a d , y a b -rrseos h .

    8 P o r q u e q u a l q u i e r a q u e pi-d e , r e c i b e : y e l q u e busca , l l a l l a : y al q u e toca, se ab re .

    9 Q.ue h o m b r e a y d e voso-tros q u i e n si su hi jo pidi -ere pan , d a r l e h una p i ed ra ?

    10 Y si le p id ie re pescado , d a r l e h s e rp i en t e ?

    11 P u e s si vosotros, s i endo maloSjsbeys da r buenas d d i -vas vuestros hi jos , vues t ro P a d r e q u e esta, e n los cielos q u a n t o mas d a r b u e n a s , cosas los q u e se las p id i i r en ?

    12 Ass ique , todas las cosas q u e que r r i ades q u e los. h o m b r e s hiziessen c o n .voso t ros , , assi t a m b i n bazcd 'vosotros c o n ellos : porque ; es ta es l L e y , y los prophets*

    13 E n t r a d p o j la p u e r t a es t recha : p o r q u e a n c h a es la p u e r t a , y espacioso es e l c a m i -n o q u e l leva" p e r d i c i n : y m u c h o s soii los q u e e n t r a n p o r ella.

    14 P o r -

  • S. M A T H E O , C A P . V I I . IT

    14 P o r q u e la p u e r t a es es-t r echa , y angos to e l c a m i n o q u e lleva a la v ida : y pocos son los q u e lo ha l l an .

    15 G u a r d a o s dlos falsos p r o p h e t s , q u e vifenen voso-t ros c o n ves t idos d e ove jas , mas d e d e n t r o son lobos roba -dores .

    10 P o r sus frutos los c o n o -cereys . C o g e n s e uvas d e los espinos ? higos d e los a b r o -jos ?

    17 Assi todo b u e n rbo l , l leva b u e n o s frutos : y el r b o l pod r ido , l l eva m a l o s frutos.

    18 N o p u e d e el b u e n r b o l l levar malos f ru tos : n i el rbo l podr ido l levar b u e n o s frutos.

    19 T o d o rbo l q u no l leva b u e n f ru to , cor tase , y e c h a s e en el fuego.

    20 Ass ique p o r sus frutos los conoce revs . . '21 N o q u a l q u i e r a q u e m e dize, Seor , .Seor , e n t r a r en el Rey no do los c i e l o s : mas el q u e hizierc la vo lun t ad de -mi P a d r e q u e est en los cielos .

    22 M u c h o s m e d i r n a q u e l dia , Seor , Seor , n o p r o p h e t -izumos en tu n o m b r e , y en tu n o m b r e sacamos d e m o n i o s , y en tu n o m b r e hezimos m u c h a s niaravil las t

    23 Y en tonces yo le s d i r cla-r a m e n t e : N u n c a os c o n o c : a-pai taos de mi o b r a d o r e s d e in -iquidad.

    24 Pue* , q u a l q u i e r a q u e m e oye estas pa labras , y las haze , c o r n p a r a r l o h al v a r n p r u -d e n t e q u e edific su casa sobre pea .

    25 Q u e d e c e n d i l luvia, y v in i e ron rios, y sop la ron v i e n -tos, y c o m b a t i e r o n a q u e l l a ca -sa, y no c a y : p o r q u e cstava fundada sobre pea .

    20 Y q u a l q u i e r a q u e

    oye estas pa lab ras , y n o las hazc . sc r c o m p a r a d o u n h o m -b r e l o c o , q u e edific su casa sob re a r ena .

    27 Q u e d e c e n d i l luv ia , y v in i e ron r os, y s o p l a r o n v i e n -tos , y h iz ie ron m p e t u e n a q u e l l a casa, y c a y , y fue su r u y n a g r a n d e .

    28 Y fu que c o m o l e ss a c a b estas pa labras , las c o m -paas se e s p a n t a v a n d e su d o c -t r i n a .

    29 P o r q u e los e n s e a v a c o m o q u i e n t i ene a u t o r i d a d , y n o c o m o los Escr ibas .

    C A P . V I H .

    Limpia C/iristo un leproso. II. Sana un siervo del Cen-turin, cuya fe alaba. III. Sana la suegra de Pedro y a otros muchos enfermos. IIII. lle-fusa a un Escriba, o doctor de la Ley, el quul se ofreca de seguirle : y a uno de sus dicipu-los que con pretexto de piedad se quera partir decl por entonces, manda '.un se quede. V. Aman-sa la tempestad en la mar. VI. Sana- dos endemoniados en la tierra de os Gergesenos.

    1 \7'Como d e c e n d i del m o n t e , s egu an lo m u c h a s c o m -

    paa : 2 Y h e a q u i u n leproso v i n o ,

    y a d o r l o d i z i e n d o : Seor , si quis ieres , p u e d e s m e l impia r .

    3 Y e s t e n d i e n d o Iesus su m a n o , toclo d iz iendo , Q u i e r o : s l i m p i o . Y l uego su l ep ra fue

    , l impiada . 4 En to j ce s l e s s l e d i x o ,

    M i r a no lo digas n a d i e : m a s v , m u s t r a t e a l Sace rdo t e , y offrece la o f r enda q u e m a n d M o y s e n p a r a q u e les cons te .

    5 Y e n t r a n d o lesus e n C a -p e r n a i n , v i n o i l un C e n t u r i -

    n,.

  • o n , r o g n d o l e , 6 Y d i z i cndo , Seo r , m i

    m o g o est e c h a d o e n casa p a -ra ly t ico g r a v e m e n t e a t o r m e n -t ado .

    7 Y Iess le d i x o , Y o v e n -d r , y lo sana r .

    8 Y r e s p o n d i e n d o el C e n t u -r in , d i x o , Se o r , n o soy d igno q u e entres , d e b a x o d e m i t e c h u m b r e : m a s s o l a m e n t e di la pa labra , y m i m o g o s a n a r .

    9 P o r q u e t a m b i n yo soy h o m b r e su je to po tes t ad de otro, y t engo d e b a x o d e mi s o l d a d o s : y d igo es te , v , y v a : y al o t ro , ven , y v i e n e , y m i s i e r v o , H a z esto, y h a z e / o .

    10 Y oyendo-fo Iess m a r a -vi l lse : y d i x o los q u e lo se-g u a n . E n ve rdad os d igo , q u e ni a u n e n Is rae l h e ha l l ado t a n t a fe.

    1 i Mas i/o os d igo q u e v e n -d r n m u c h o s de l O r i e n t e , y d e l P o n i e n t e , y se assen ta ran c o n A b r a h m , y I saac , y l a c o b e n el R e y n o d e los c ie los .

    12 Y los hi jo- del R e y n o se-r n echados , en las t inieblas d e afuera. Al l i ser el l lorar , y e l c r u x i r de d ien tes . 13 E n t o n c e s Jess d i x o al

    C e n t u r i n : V , y c o m o c reys te , sea h e c h o con t igo . Y su m o g o fue sano en aque l l a hora .

    14 Y V i n o Iess casa d e P e d r o , y v ido su suegra echa -da e n la c a m a , y con fiebre.

    15 Y toc su m a n o , y la fi-e b r e la d e x : y l evan tse , y servales.

    16 Y . c o m o fue y a t a r d e , t r u x e r o u l e m u c h o s e n d e m o n i -a d o s : y e c h de ellos los esp -r i tus con Ja pa labra , y san to-dos los enfermos .

    17 P a r a q u e se cumpl ies s lo q u e fue d i cho p o r el P r o p h e t a

    E V A N G E L I O S E G N

    Esaias, q u e d i x o : E l t o m n u -estras en fe rmedades , y l lev cues tas nuestras do lenc ias .

    18 Y v i e n d o Iess m u c h a s c o m p a a s al d e r r e d o r d e si , m a n d q u e se fuessen d e la o t r a p a r t e del lago.

    19 Y l legse u n Escr iba , y d i x o l e : M a e s t r o , s e g u i r t e h d o n d e q u i e r a q u e fueres.

    20 Y Iess le d i z e : Las zor-ras t i enen cavernas , y las aves del c e lo n idos : mas el H i jo de l h o m b r e n o t i ene d o n d e a c u e s t e su cabega .

    21 Y o t r o d e sus D i sc pu los le d i x o : Seor , D a m e l i cenc i a q u e vaya p r i m e r o , y e n t i e r r e m i pad re .

    22 Iess l e d i x o : S i g e m e , y d e x a q u e los m u e r t o s e n t i e r -ret sus m u e r t o s .

    23 Y e n t r a n d o el en un na -vio, sus Disc pulos lo s iguieron .

    24 Y h e a q u i fue h e c h o en la m a r u n gran m o v i m i e n t o , q u e el nav io se c u b r a de las o n d a s : y el d o r m a .

    25 Y l legndose sus Disc -pu los d e s p e r t r o n l o , d i z i e n d o : Seor , salva nos , p e r e c e m o s .

    26 Y el les d i z e : P o r q u e t e m e y s hombres d e p o c a fe ? E n t o n c e s l evan t ndose r e p r e -h e n d i los v ien tos , y la m a r : y h u v o gran b o n a u g a .

    27 Y los h o m b r e s se m a r a -v i l l a ron d i z i e n d o : Q u i e n es e s t e , q u e a u n los v ien tos y la m a r le o b e d e c e n ?

    28 Y c o m o el v i n o d e la o t r a p a r t e en la p rov inc i a d e los Ge rgesenos , v in i ron le al e n -c u e n t r o dos e n d e m o n i a d o s , q u e salan d e los sepulcros , fieros e n g ran m a n e r a , q u e nad ie p o d i a passar por aque l c a m i n o .

    29 Y h e a q u i c l a m a r o n dizi -e n d o : Q u e t e n e m o s noso t ros con t igo Iess h i jo de Dios ?

    H a s

  • S. M A T H E O , C A P . I X .

    H a ven ido ya ac moles ta r -nos antes de t i e m p o .

    3 0 Y es tava lexoe dellos u n a g r a n d e m a n a d a d e pue rcos p a -c i endo .

    31 Y los demon ios le roga-r o n diziendo' : Si nos echas , p e r m i t e nos q u e vamos a q u e l l a m a n a d a de p u e r c o s .

    3 2 Y d i x o l e s : Id . Y ellos salidos fueronse la m a n a d a d e los p u e r c o s , y h e a q u i toda l a m a n a d a de los pue rcos se p r e -c ip i t de un d e s p e a d e r o e n la m a r , y m u r i e r o n e n las aguas .

    3 3 Y los po rque ros h u y e r o n , y ven idos a. la c iudad c o n t a r o n todas las cosas, y lo q u e avia passado con los e n d e m o n i a d o s .

    3 4 Y h e a q u i , t o d a la c i u d a d sal i reeb i r l e ss , y q u a n -d o lo v i e ron , rogavan le q u e se fuesse d e sus t rminos .

    C A P . I X .

    Sana Christo un paralytico >cn prueva contra los Escribas, que tiene potestad de perdonar pecados. II. Llama Mal/ico publicarlo,, el qualle sigue : y responde os Pkariseos que te calumniaban que coma y bevia con publcanos y pecadores. III. Responde a ios Discpulos de lun que le preguntan, Por-que sus Discpulos 7io ayunan, como ellos, y los Phariseos '.' IIII. llcsuscita una hija de un principal, y en el camine sana unamuger de un antiguo Jluxo de sangre. V. Sana dos ciegos. VI. Sana ii un endemoniado raudo, ]-c.

    1 p N T O N C E S e n t r a n d o en *-J un n a v i o p o s s o . d e la o t ra

    p a r t e , y v i n o a su c iudad . 2 Y h e a q u i le t r u x e r o n un

    p a r a l y t i c o e c h a d o e n una ca-m a : y v i e n d o less la fe de el-

    los, d ixo al pa ra ly t i co : Confia h i jo , t u s pecados t e son pe r -donados .

    3 Y h e a q u i a lgunos d e los Esc r ibas dez ian d e n t r o d e s i s Es te b l a s p h m a .

    4 Y v i e n d o l e ss sus pensa -m i e n t o s d i x o : p o r q u e pensays m a l en vues t ros coragones ?

    5 d u a l es mas fcil, D e z i r : P e r d o n a d o s te son tus p e c a d o s : d e z i r : L e v n t a t e y a n d a ?

    6 M a s p o r q u e sepays q u e e H i j o del h o m b r e t i ene po tes t ad e n la t i e r ra d e p e r d o n a r peca-dos , d ize en tonces al p a r a l y t i c o : L e v n t a t e , t o m a t u cama , y ve t e tu casa.

    7 E n t o n c e s el se l e v a n t , y fuesse a su casa.

    8 Y las c o m p a a s v i ndo lo marav i l l ronse , y glorif icaron Dios q u e uviesse dado tal p o -tes tad a. h o m b r e s .

    9 Y passando l e ss d e a l l , v i d o u n h o m b r e q u e es tava sen t ado d o n d e se pagavan los pb l i cos t r i bu to s , el q u a l s e l l amavs M a t h e o y d ize le : S i g u e m e . Y levan tse , y s igu i lo .

    10 Y a c o n t e c i q u e e s t a n d o less sen tado la m e s a en i a casa, h e a q u i , m u c h o s p u b l c a -nos y pecadores , q u e a v i a n v e -n i d o , se s e n t a r o n j u n t a m e n t e la mesa con l e ss , y sus D i s c -pu los .

    11 Y v i e n d o esto los P h a r i -seos, d i x e r o n sus D i s c i p u l o s : P o r q u e c o m e vues t ro m a e s t r a con los pub l canos y pecadores

    12 Y o y e n d o lo l ess , d i x -oles : L o s q u e e s t n sanos n o t i e n e n necess idad d e m e d i c o : s ino los en fe rmos ,

    13 M a s Id , y a p p r e n d e d q u e cosa es, Mise r icord ia q u i e r o , y n o sacrif icio: p o r q u e n o h e v e -l l ido l l amar los j u s t o s , s ino los pecadores pen i t enc i a .

    C 14 E n t o n c e s

  • 14 E V A N G E T 1 0 S E G N

    14 E n t o n c e s los d k c i p t i l o s d e l u n v ienen a e l d i z i e n d o : por -q u e nosotros y los Phar i seos a-y u n a m o s m u c h a s vezes, y tus d i sc pu los no a y u n a n ?

    15 Y dixolcs I e s s : P u e d e n los queso.n de bodas es tar tr istes e n t r e t a n t o q u e el esposo es t c o n ellos ? M a s v e a u r n dias, .q-uando el esposo les se r q u i -t a d o , y en tonces a y u n a r n .

    16 Y n a d i e e c h a r e m i e n d o d e pao rezio en ves t ido viejo : p o r q u e el tal r e m i e n d o t i ra de l ves t ido , y la r o t u r a se haze peo r .

    17 N i e c h a n v i n o n u e v o e n c u e r o s v ie jos : d e o t r a m a n e r a los cueros se r o m p e n , y el vi-n o se d e r r a m a , y p i e r d e n s e los c u e r o s : m a s e c h a n el v ino n u -e v o en c u e r o s n u e v o s : y lo u n o y lo o t r o se conse rva j u n t a -m e n t e .

    18 H a b l a n d o les el estas co-sas, h e a q u i un hombre p r i n c i p a l v i n o , y a d o r l o d i z i e n d o : M i hi ja es m u e r t a poco h a : m a s v e n , y p o n tu m a n o sobre e l la , y b iv i ra .

    19 Y l e v a n t n d o s e Iess lo s igu i , y sus Disc pu los .

    20 Y h e a q u i m u g e r e n f e r m a d e f luxo d e sangre doze aos avia , l l egando se p o r de t r a s , t oc le el c a n t o de su ve s t i do .

    '21 P o r q u e dezia en t r e si : Si tocare s o l a m e n t e fu ves t ido ser sana.

    2z Mas Iess bo lv iendose y m i r n d o l a , d i x o : Con ia hija, tu fe te h a h e c h o sa lva : y d e n d e .aquel la h o r a la m u g e r fue sana.

    23. Y ven ido Iess casa de a q u e l p r i nc ipa l , v i endo los m i -nistr i les , y la g e n t e q u e hazia bul l ic io .

    24 D i z l e s : A p a r t a o s , q u e la moga n o es m u e r t a : mas d u e r m e , Y b u r l a v a u s c de l .

    25 Y c o m o la g e n t e fue e c h a d a fuera e n t r , y t r avo d e su m a n o , y la moga se l e v a n t .

    2(3 Y es ta fama se d i v u l g p o r toda aque l l a t ier ra .

    27 Y passando Iess de al l i s igu i ron le dos ciegos d a n d o bozes, y d iz iendo : T e n Mise -r icord ia d e nosotros H i j o d e Dav id .

    28 l l egado casa , v in i e ron a. el los c iegos , y Iess les d i z e : C reys q u e yo p u e d o h a -zcr e s to : Ellos d i z e n : Si Seor .

    29 E n t o n c e s tocles los ojos d i z i e n d o : c o n f o r m e vues t ra fe os sea h e c h o .

    3 0 Y sus ojos les fueron ab i -er tos : y Iess les a m e n a z d i -z i e n d o : Mi r ad , nad ie lo sepa.

    31 M a s e l los salidos d i v u l -g a r o n su l a m a p o r toda a q u e l l a t i e r ra .

    32 Y 7 dos ' es tos , h e a q u i l e t r u x r o n u n h o m b r e m u d o e n -d e m o n i a d o .

    33 Y e c h a d o fuera el d e -m o n i o , el m u d o h a b l . Y las c o m p a a s se marav i l l a ron d i -c i e n d o : N u n c a h a s ido vista cosa s eme jan t e en Is rael .

    34 Mas los P h a r i s e o s d e a i a n : P o r el principe de los d e m o n i -os e c h a fuera los demon ios .

    3 5 Y rodeava Iess p o r todas las c iudades y a ldeas , e n s e a n -do en las synagogas de ellos, y p r e d i c a n d o el Evange l io de l R e y n o , y s a n a n d o t o d a enfer-m e d a d , y toda flaqueza en e l p u e b l o .

    30 Y v i e n d o las c o m p a a s u v o miser icord ia de ellas, q u e e r a n / d e r r a m a d o s ! y d e s c a r r i a -dos, c o m o ovejas q u e n o t i e n e n pastor .

    37 E n t o n c e s dize sus D i s -c p u l o s : c i e r t a m e n t e la miesse es m u c h a ; m a s los obreros son pocos .

    3t R o g a d

  • \oy =los Lijos Wrt tnavci. nu|>acLt; - . 0 \ uo'i T P V jvujj.ytovoj' z y i^c_ -Un a .

  • S. M A T H E O , C A P . X .

    38 Rogad pues a l Seor d e la miesse q u e e m b i e obreros a su miesse .

    C A P . X .

    "Llama el Seor sus dore Discpulos : ii los quules gra-da y emita al primer ensaye de su predicacin, inslruydos de lo que han de ammnciar, y a qui-en : d potencia celestial para sanar todas enfermedades en testimonio de la verdad de su doctrina: ans mismo les d realas de como se han de aver ansi con los que los recibieren, como con los que los desecharen, armndolos con temor y fe de la divina Providencia contra los peligros de su vocacin, y avi-sndoles del fuego y alboroto que con su predicacin vendra en el mundo por la rebellion del inipio mundo, que no hiego la querr recebir, c\c.

    1 T f N T O N C E S l l a m a n d o sus -*-J doze Disc pulos , dioles

    po tes tad con t r a los esp r i tus i m m u n d o s p a r aque los ecbassen fuera, y sanassen toda enfer-m e d a d , y toda flaqueza.

    2 Y los n o m b r e s de los doze A postoles son estos: E l p r i m e -ro , S i m n , l l amado P e d r o , y A n d r s su h e r m a n o , l a c o b o hijo d e Z e b c d e o , y l u n su h e r m a n o .

    3 P h i l p e , y B a r t o l o m , T i l omas , y M a t h e o e l p u b l i c a -no , l a c o b o hijo de A l p h e o , y L e b e o p o r sobre n o m b r e T h a -deo.

    4 S i m n C a n a n e o , y Tudas Iscar iota , q u e lo er.trcp;.

    5 Estos doze e m b i less : a los quales m a n d d iz iendo l e s : P o r el c a m i n o de" ios Gent i l e s n o ireys, y en c i u d a d de Sa-r i a r i t auos o cnt revs .

    6 Mas id an tes las ovf-ja pe rd idas d e le casa de Israel .

    7 Y idos p r e d i c a d d i z i e n d o : el R e y n o ele los cielos se h l l egado .

    8 S a n a d ' e n f e r m o s , l i m p i a d Jeprosos-, resusci td m u e r t o s , e c h a d fuera d e m o n i o s : de r a -cia lo recibiste*, d e grac ia lo d a d .

    9 N o posseays oro , n i p la ta , n i d i n e r o en vuest ras balsas.

    10 N i alforja p a r a el c a m i - ' n o : n i dos 1 ropas- de vest ir , ni gapa tos , n i b o r d n : p o r q u e el o b r e r o d i g n o es d e su a l i m e n t o .

    11. Mas en- qua lqu i e r a ciu -dad , o aldea- q u e en t r a i edes -b u s c a d con d i l igencia q ' i ion sea en e l la d igno , y posad a l l i , has ta q u e os par tays .

    12 Y e n t r a n d o e n la- casa, sa lud 'a lda :

    13 Y si l a casa fuere d i g n a , vues t ra paz v e n d r sobre e l l a : mas si n o fuere d igna , vues t ra p a z se bo lvera a. vosotros.

    14 Y q u a l q u i e r a q u e n o os r ec ib i e r e , ni oyere vues t ras p a -labras, salid de aque l l a casa, o c iudad , y s a c u d i d el polvo d e vuestros pits

    15 E n v e r d a d os digo, que el castigo ser mas to le rab le la t ie r ra de los de Sodonia y de los de G o m o r r a en el dia de l j u y z i o , q u e a q u e a c iudad .

    l i H e a q u i yo os e m b o , co -m o a ovejas en m e d i o d e lobos : Sed pues p r u d e n t e s , c o m o ser-p i e n t e s : y senzil los, c o m o pa-lomas .

    17 Y guardaos de los h o m -b r e s : p o r q u e os e n t r e g a r n e n concil ios , y en sus synagogas os a g o t a r n .

    1S Y a u n d e l a n t e de p r i n c i -pes y revs sereys l levados p o r causa de m i : paraque esto les sm ellos y los G e n t i l e s p o r

    C a t e s t i m o n i o

  • (G E V N G E L t e s t i m o n i a

    1-9 Mas q u a n d o os e n t r e g a -r e n , no os congo.xeys c o m o , q u e aveys d e h a b l a r : p o r q u e e n a q u e l l a h o r a os ser d a d o q u e bableys .

    20 P o r q u e n o soys vosotros, los q u e hablays , s ino el Espir i-

    . t u d e vuestro P a d r e , q u e h a b l a e n vosotros.

    21 El h e r m a n o e n t r e g a r al h e r m a n o la m u e r t e , y el pa-d r e al h i j o : y los hijos se le-v a n t a r n c o n t r a los padres , y m a t a r l o s h a n .

    22 Y sereys abor rec idos d e iodos p o r - m i n o m b r e : mas el q u e es tuviere firme hasta el fin es te ser salvo.

    23 Mas q u a n d o os pers igu ie -r e n en esta c iudad , h u y d la o t r a : p o r q u e en ve rdad os d igo , q u e rio acabareys d e a n d a r to-das las c iudades d e Israel , q u e n o v e n g a el H i jo del h o m b r e .

    24 E l -Discpulo n o es m a s q u e su m a e s t r o : n i el siervo m a s q u e su Seor .

    25 Bste le a l D i s c p u l o ser c o m o su maes t ro , y al s iervo, c o m o su s e o r : S al m i s m o p a d r e d e la famil ia l l amaron B e e l z e b u l , q u a n t o mas los de U casa ?

    26 Assi q u e n o los t e m a y s : p o r q u e n a d a ay e n c u b i e r t o , q u e n o aya d e ser man i fe s t ado : y n a d a ocu l to , q u e n o aya d e saberse.

    27 L o q u e os d igo en t in ie -blas, dez i ldo en la l u z : y lo q u e oys la ore ja , p r e d c a l d o sobre los tejados.

    28 Y n o avays m i e d o de los q u e m a t a n el c u e r p o , mas al a l m a no p u e d e n m a t a r : t e m e d an tes aque l q u e p u e d e d e -s t ruyr el a lma y el c u e r p o e n la g e h e n n a .

    29 N o se v e n d e n dos p a x a -

    1 0 S E G N

    rillos p o r u n a b l anca , y u n o dellos n o cae en t ierra sin v u -estro p a d r e ?

    50 Y a u n vuestros cabel los estn todos c o n t a d o s .

    51 N o temays p u e s : mas va-leys vosotros q u e m u c h o s p a x -arillos.

    32 Q u a l q u i e r a pues q u e m e confessare d e l a n t e d e los h o m -bres , confcssarlohe yo t a m b i n de l an te d e mi p a d r e , q u e est en los cielos.

    33 Y q u a l q u i e r a q u e m e n e -g a r e d e l a n t e d e los h o m b r e s , n e g a r l o h e yo t a m b i n d e l a n t e d e m i p a d r e , q u e est e n los cielos.

    34 N o penseys q u e soy v e -n ido pa ra m e t e r paz en la t i e r r a : n o soy v e n i d o p a r a m e t e r p a z , s ino cuch i l l o .

    35 P o r q u e h e v e n i d o p a r a hazer discordar al h o m b r e c o u -t ra su pad re , y a la hi ja con t r a su m a d r e , y l a n u e r a c o n t r a su suegra .

    36 Y los enemigos de l h o m -b r e , los d e su casa.

    37 E l . q u e a m a p a d r e , a. m a d r e mas q u e a m i , no es d igno d e m i : y el q u e a m a h i jo h i ja mas q u e m i , n o es d igno d e m i :

    38 Y el q u e n o t o m a su c r u z , y m e s igue, n o es d i g n o de m i .

    39 E l q u e h a l l a r e su vida, la p e r d e r ; y el q u e p e r d i e r e su v ida , p o r causa d e m i , l a ha l l a r .

    40 E l q u e os rec ibe , m i r e c i b e : y el q u e mi r ec ibe , r e c i b e al q u e m e e m b i .

    41 E l q u e rec ibe P r o p h e f a en n o m b r e de P r o p h e t a , salario d e P r o p h e t a r e c i b i r : y el q u e recib) j u s to e n - n o m b r e de j u s t o , salario de j Listo rec ib i r .

    4 2 Y q u a l q u i e r a q u e diere u n o d e estos p e q u e i t o s u n

    j a r r o

  • S. MATHIi D, CAP. XI. 17 j a r r o ele a g u a fra s o l a m e n t e en n o m b r e ce D i s c p u l o , en ver -dad os d igo , q u e n o p e r d e r su sa lar io .

    C A P . X I .

    Embiando el Eapt/'sta a pre-guntar a. Christo Si era el el Messias, en respuesta remitte lun por a relacin de sus dis-cpulos ii la consideracin de sus obras como a seas- legitimas del Messias. II. Declara i as compaas el qfficio del Bapiista en respecto de si. III. E.r-probra y amenaza a los que no lo reciben. IITI. Adora af-

    fectuosamente el consejo admi-rable de la Providencia del Pa-dre por cuya dispensacin viene que os sabios y poderosos del mundo sean ciegos l mtjsierio del Evangelio,y se communique a los baxos decl a los quales exhorta a aque te reciban y imi-ten, declarando el ingenio de su Evangelio.

    1 y A C O N T E C I , q u e aca-b a n d o Iess de Dar p re -

    ceptos sus dozc Disc pu los , fuesse de al l ensear . Y p red icar en las c iudades d e ellos.

    2 Y o y e n d o l u n en la p r i -sin los hechos d e Chr i s to e m -b i l e d o s do sus Discpulos .

    3 D i z i e n d o : E re s tu a q u e l q u e h a d e veni r , o e s p e r a r e m o s o t ro ?

    4 Y r e s p o n d i e n d o Iess les d ixo : y d , hazed saber tuat i las cosas q u e oys, y veys.

    r> L o s ciegos veeu , y los coxos a n d a n : los leprosos son l i m p i a d o s , y los sordos oven : los m u e r t o s son resuc i tados : y los p robres es a n u n c i a d a l a iucba a legre .

    0 Y bienaventurado es el

    q u e n o fuere escandal izado e n m i . 7 Y idos el los , c o m e n g Ie -

    ss dezir de l u n las c o m -p a a s : Q u e salistes ver a l des i e r to ? alguna c a a q u e es m e n e a d a de) v i e n t o ?

    8 O q u e salistes ve r , u n h o m b r e a tav iado con de l icados vestidos ? C i e r t o los, q u e t r ae ' ! de l icados ves t idos , e n casas d e Reyes es tn ,

    9 O q u e salistes v e r 3 P r o -p h e t a ? c i e r t a m e n t e os d igo , y a u n mas q u e P r o p h e t a .

    10 P o r q u e este es d e q u i e n esta e s c r i t o : H e a q u i , y o e m b i o m i n g e l de l an te de tu faz q u e apare ja ra t u c a m i n o d e l a n t e d e t i .

    11 E n v e r d a d os d igo , q u e e n t r e los q u e son nac idos d e m u g e r e s n o h a sal ido o t r o , m a y o r q u e l u n Bap i i s t a : p e r o el q u e es m u y p e q u e o ' en el r e y n o d e los cielos m a y o r es q u e el.

    1:1 D e n d e Ios.dias.. de l u n R a p t i s t a has ta aora el R e y n o d e los cielos p a d e c e jue rga , y los 'v iolen tos J o a r r e b a t a n .

    13 P o r q u e todos los P r o p h e -tas y la l e y , . h a s t a l u n h a n p r o p h e t i z a d o .

    14 Y si q u e r e y s r e c e l a r , c es a q u e l El ias , q u e avia d e ven i r .

    li> El q u e t i ene orejas p a r a oyr oyga.

    " l G M a s q u i e n c o m p r a l e esta g e n e r a c i n t S e m e j a n t e e? los m u c h a c h o s q u e se s i en tan e n las p lagas , y d a n bozes sus c o m p a e r o s .

    17 D i z i e n d o : T a m o s os flauta y n o baylas tcs : e n d e -c h a m o s os, y n o lamentas te .

    18 P o r q u e v i n o l u n , (no n i c o m i a n i b e v i a : di:en, d e -m o n i o t iene .

  • 18 E V A N G E L I O S E G N 19 Y v ino e l H i j o de l h o m -

    b r e , q u e c o m e y beve , y d i z e n : H e a q u i , u n h o m b r e c o m i l n , y b e v e d o r d e v ino , amigo d e

    iub l icanos y d e pecadores . , ' e r la sab idur a es jus t i f i cada d e sus hijos.

    20 E n t o n c e s c o m e n g o ga-lierirSt-beneficoj las c i u d a d e s e n las qua les av ian s ido h e c h a s m u y m u c h a s de sus maravi l las , p o r q u e n o se av i an e n m e n -d a d o , diziendo :

    21 A y d e ti Coraz in , ay d e t i B e t h s a i d a : p o r q u e si en T y -r o y e n S idn fueran h e c h a s as marav i l l a s , q u e h a n sido h e c h a s en vosotras , vivieran e n t i e m p o passado h e c h o p e n i t e n -cia en saco y en ceniza.

    22 P o r t a n t o os d igo , q u e T y r o y S idon sern cas t igadas c o n m e n o s r igor en el dia de l j u y z o , q u e vosotras ,

    23 Y tu C a p e r n a u m , q u e eres l e v a n t a d a has ta el c ie lo , ha s t a los infiernos seras abaxa -d a : p o r q u e si en los d e Sodo-m a fueran h e c h a s las m a r a -vi l las q u e h a n s ido hechas e n t i u v i e r a n q u e d a d o has ta el d ia de hoy .

    24 P o r t a n t o y o os d igo , q u e l a t i e r ra d e S o d o m a se r c o n m e n o s r igor cas t igada e n el d ia del j u y z i o , q u e tu .

    25 E n a q u e l t i e m p o r e spon-d i e n d o l e ss , d i x o : Grac i a s t e h a g o P a d r e , Seor de l c i e lo y d e la t i e r ra , q u e escond i s t e pstas cosas los sabios y e n t e n -didos , y las h a s r eve lado los n ios .

    26 Assi es P a d r e , p o r q u e tal h a s ido t u b u e n a v o l u n t a d a-c e r c a d e t i .

    -27 T o d a s las cosas m e son en t r egadas d e m i P a d r e : y n a -d i e conoce a l H i j o , s ino el P a -

    ' Are, n i n i n g u n o c ^ g M g j t P a -

    d re , s i no el H i jo , y a q u e l h q u i e n e l H i j o lo qu i s i e re r e -ve lar .

    28 V e n i d m i todos los q u e estays t raba jados , y ca rgados , y yo os r ec rea re .

    2Q L l e v a d m i y u g o sob re vosotros , y a p r e n d e d de m i , q u e soy m a n s o y h u m i l d e d e c o r a g o n : y ha l la reys descanso p a r a vues t ras an imas .

    30 P o r q u e m i y u g o es fcil , y mi ca rga l igera.

    C A P . X I I .

    Defiende de a calumnia de los Pharis. sus Discpulos que necessitados de la hambre cogan espigas en Sudado para comer. II. Sana en Saiado ii uno que tenia una mano seca, y pru-eva, contra las calumnias de os Pitar, y Escr. que es licito en Sbado liazer bien al prx-imo. III. Sana a un endemo-niado ciego y mudo : y defiende la obra de Dios contra tas ca-lumnias de los Pharis. que de-zian^ser obra del Diablo contra el convencimiento de sus consci-encias, y declara el tal pecado ser de suyo irremissible por ser contra el Espritu Sancto. IIII. A otros de los mismos que le pidieron seal (para confirmacin de su Ministerio} responde que su liesurcecion (figurada en lonas, Sfc.J lo seria : y denuncales su peor estado. V- Declara qtiail caros y conjuntos le son, los que el se allegan.

    1 "C(\N a q u e l t i e m p o y v a I e --"- J sus p o r los s e m b l a d o s e n

    S b a d o : y sus D i sc pu lo s a v i -a n h a m b r e , y c o m e n g a r o n coger espigas, y c o m e r .

    2 Lo qual v i e n d o los P h a r i -seos d x e r o n l e : H e a q u i , tus

    D i s c p u l o s

  • P*j. 18. Mwfr.floi. 2 . 0 .

    / I '

  • S. M T H E O , C A P . X I I . I S

    Disc pu los l iazen lo q u e n o es 16 Y amenazndo los les d e -l ici to hazer e n sbado .

    3 Y el les d i x o : N o aveys l eydo , q u e hizo D a v i d t en i en -d o h a m b r e el y los q u e es tavan c o n el ?

    4 C o m o e n t r e n l a casa d e D i o s , y c o m i los P a n e s d e la p ropos i c in , q u e n o le era l ic i-to c o m e r d e ellos, n i los q u e es tavan con e l : s ino solos los sace rdo tes ?

    5 O n o aveys l eydo en la ley q u e los sbados e n e l T e m p l o los sacerdo tes , q u e b r a n t a n el s bado , y son sin c u l p a .

    6 P u e s d igo os, q u e el q u e es t aqu j es m a y o r q u a e l T e m p l o .

    7 M a s si supiessedes q u e es , M i s e r i c o r d i a q u i e r o , y n o sa-crificio, n o condena r i ades los i n n o c e n t e s .

    8 P o r q u e el H i jo del h o n r b r e es seor a u n de l sbado.

    1 9 Y p a r t i d o d e all v ino la " synagoga de ellos.

    ' 10 Y h e a q u i avia all u n o q u e t e n i a la m a n o s eca : y p r e -gun t ron l e d iz iendo : Es l ic i to c u r a r en sbado ? p o r acusa r lo .

    11 Y el les d i x o : Q u e h o m -b r e a v r d e vosotros, q u e t e n g a u n a oveja, y si c a y e r e e n u n a fssa en sbado, n o le e c h e m a -n o , y la l e v a n t e ?

    12 Pues d e q u a n f a m a y o r e s t i m a es u n h o m b r e , q u e u n a oveja ? Ass ique l ici to es h a z e r b i e n en sbado.

    13 E n t o n c e s dize al h o m b r e : E s t i e n d e tu m a n o : y el la e s t e n d i , y- fue le r e s t i t uyda sana , c o m o la o t ra .

    14 Y salidos los Pha r i seos c o n s u l t a r o n c o n t r a el p a r a d e -s t ruy r lo ,

    15 M a s sab iendo lo Iess fu-esse de all j : y s igu i ron le m u -c h a s c o m p a a s , y sanava -todos

    fendia q u e n o lo descubr issen 17 P a r a q u e se cumpl iesse l o .

    q u e es tava d i c h o p o r e l P r o -p h e t a Esayas q u e d i x o ;

    18 H e a q u i m i siervo al q u a l y o h e e s c o g i d o : m i a m a d o , en. el qua l se a g r a d a m i . a n i m a : p o n d r m i Esp i r i tu sobre el, y a los G e n tiles a n u n c i a r j u y z i o .

    19 N o c o n t e n d e r a , ni boze-a r a : ni n a d i e oy r e n las ca l les su boz.

    20 L a caa c a x c a d a n o q u e -b r a r : y el pav i lo q u e h u m e a , n o a p a g a r : ha s t aque saque v i c to r i a e l j u y z i o .

    21 Y e n s u n o m b r e e s p e r a r n las G e n t e s .

    22 E n t o n c e s le fue t r aydo u n e n d e m o n i a d o ciego y m u d o , y s a n l o : d e tal m a n e r a q u e e l c iego y m u d o hab l ava y v ia .

    23 Y las c o m p a a s es tavan fuera d e si, y dez ian : Es es te a que l hi jo de D a v i d ?

    24 Mai- los Phar i seos o y e n -d o lo d e z i a n : E s t e n o e c h a fuera los demon ios s ino p e r B e e l z e b l p ' r incipe d e los d e -m o n i o s .

    25 Y Ie s , c o m o sabia los p e n s a m i e n t o s d e ellos, d i x o -l e s : T o d o r e y n o div iso c o n -t r a si m i s m o es a s so l ado : y toda c i u d a d , o casa divisa c o n -t r a si m i s m a n o p e r m a n e c e r .

    26 Y si Sa t ans e c h a fuera S a t a n s , c o n t r a si m i s m o e s t a diviso. C o m o pues p e r m a n e -c e r su r e y n o ?

    27 Y si y o p o r B e e l z e b l e c h o fuera los demon ios , v u e s -tros hijos p o r q u i e n los e c h a n > P o r t a n t o ellos se rn vues t ros j u e z e s .

    28 Y si por el Esp i r i t u d e D i o s y o e c h o fuera los d e m o -nios , c i e r t a m e n t e l l egado h a voso t ros el R e y n o d e Dios .

    29 P o r q u e

  • 20 E V A N G E L I O S E G N 29 P o r q u e c o m o p u e d e al- a d u l t e r i n a d e m a n d a s e a l :

    g u n o e n t r a r en la casa del val i- m a s seal n o le s e r dada , s ino e n t e , y saquear lo * q u e t i ene , la seal d e l o n a s p r o p e t a . si p r i m e r o n o h u v i e r e l igado al 40 P o r q u e c o m o es tuvo I o -v a l i e n t e , y en tonces le s a q u e - as e n el v i en t r e d e la va l l ena a r a su casa? t res dias y tres n o c h e s , assi

    30 E l q u e n o es c o n m i g o , es ta r el H i j o de l h o m b r e e n c e n t r a mi es, y el q u e c o n m i - el c o r a g o n d e la t ie r ra tres dias g o n o coge , d e r r a m a , y t res n o c h e s .

    31 P o r t a n t o os d i g o : T o d o 41 L o s Nin iv t as fe l evan -p e c a d o y b l a s p h e m i a ser p e r - t a r a n en j u y z i o con esta g e n e -d o n a d o los h o m b r e s : mas la rac in , y la c o n d e n a r n : p o r -b l a s p h e m i a c e n t r a el Esp r i t u q u e ellos se conve r t i e ron p o r n o se r p e r d o n a d a los h o m - l a p r e d i c a c i n , de lonas : l ie-b r e s , aqu i en este l uga r u n o , q u e es

    32 Y q u a l q u i e r a q u e h a b - m a s q u e l o n a s . l r e c o n t r a el H i j o del h o m b r e , 42 L a r e y n a del A u s t r o se l e s e r a p e r d o n a d o : m a s q u a l - l e v a n t a r en j u y z i o c o n es t a q u i e r a q u e h a b l a r e c o n t r a el g e n e r a c i n , y la c o n d e n a r : E s p r i t u S a n c t o , n o le s e r p e r - p o r q u e v ino d e os fines d e l a d o n a d o ni en este siglo, n i e n t i e r ra , p a r a oyr la s a b i d u r a e l v e n i d e r o . d S a l o m n : y h e a q u i u n o e n

    33 O hazed el rbo l b u e n o , este l uga r q u e es mas q u e Sa-y su f ru to b u e n o : o hazed el l o m n . r b o l p o d r i d o , y su fruto p o - 43 Q u a n d o el e s p r i t u im.-d r i d o : p o r q u e del fruto es co- m u n d o ha sa l ido del h o m b r e , n o c i d o el rbo l . a n d a por lugares secos b u s -

    34 G e n e r a c i n de b i r o r a s , c a n d o r e p o s o : y no ha l l ndo lo , c o m o podej 's hab la r b ien, s ien- 44 E n t o n c e s d i z e : B o h o r -d o m a l o s ? p o r q u e de la a b u n - m e h m i casa, de d o n d e sal , d a n c i a de l c o r a g o u h a b l a l a Y q u a n d o v i e n e h l l a l a deso-boca . c u p a d a , ba r r ida y ado rnada .

    35 E l b u e n h o m b r e del b u e n 45 E n t o n c e s v a , y toma con -tesoro del co ragon saca buenas sigo otros s iete espi r i tas peores c o s a s : y el m a l h o m b r e de l q u e el, y en t rados m o r a n a l l i . m a l tesoro saca malas cosas. y son peores las pos t r imer as

    36 M a s jyo os digo q u e toda del ta l h o m b r e , q u e sus p r i -i ia labra ociosa, q u e h a b l a r e n mer i a s . Assi t a m b i n a c n t e -los h o m b r e s , d e e l la d a r n cu - cera esta gene rac in ma la .

    seras jus t i f icado , y de tus pa la - su m a d r e y sus h e r m a n o s esla-b ra s se rs c o n d e n a d o . v a n fuera, q u e l e qu ie r i an h a -

    38 E n t o n c e s le r e s p o n d i e r o n b la r . c i e r t o s Esc r ibas y Phar iseos -- 47 Y d ixola u n o : I e a q u l t u d i z i e n d o : Maestro", desseanios m a d r e y tus h e r m a n o s es tn v e r d e ti alguna seal . fuera q u e te qu ie ren hab la r .

    39 Y e l ' l e s r e spond i dizi- 48 Y r e s p o n d i e n d o el al q u e e n d o : L a g e n e r a c i n m a l a y J e dezia esto d i x o : Q u i e n es m i

    m a d r e , y q u i e n son m i s h e r -* G. sus vasos, esUcbrmsmo. m a n o s ?

    e n t a el d ia del j u y z i o . 37 P o r q u e d e tus pa l ab ra s

    46 Y es tando el a u n h a -b l a n d o las c o m p a a s , h e a q u i

    49 Y

  • S. M A T I I E O , C A P . XTIT.

    49 Y e s t end i endo su m a n o azia sus d isc pulos d i x o : H e a -qui mi m a d r e y mis h e r m a n o s .

    5 0 P o r q u e t o d o a q u e l q u e h i -z i re la v o l u n t a d de m i P a d r e , q u e t s t en los cielos, esse es m i h e i m a n o , y h e r m a n a y m a d r e .

    C A P . X I I I .

    Por c parbola de la simien-te y del sembrador ensea el Se-o/' os diversos suecessos de la predicacin del Evangelio en los que la oyen ans en mal como en bien, como el mismo la declara a sus discpulos. II. Por otra parbola tambin del agricul-tura ensea como no todo o que en la Iglesia se siembra es lue-go, buena simiente: el diablo siembra tambin en ella sus zi-xanias, las quale.s nunca se pue-den bien desarraygar durante cstesiglopqr manos de honres sin dao dijl trigo, &c. la quul el Seor tambin declara a sus discpulos. III. Con otra de la simiente de la mostaza declara lu naturaleza del Beyno de Cliristo que de muy pequeos

    principas viene en prospero aug-mento, l i l i . Con otra de "la Levadura declara lo mismo de la naturaleza del Evangelio. V. Con otras dos, quan precioso y de suficiente contento es al que de verdad lo ludia. VI. Con otra, de la red echada en la mar, i\c. la condicin de la Iglesia externa recogida con la predi-cacin del Evangelio, en la qual communicaran hypocritas y

    fieles, hasta que en la consuma-cin del siglo Dios apure los unos y los otros. VIL Venido Christo a predicar a su ciudad Naza-reth, los de la ciudad se escan-dalizan en su baxcza, y no lo reciben.

    2 ! 1 \ 7 f aqu l dia sal iendo Tess d e

    casa, sen tse j u n t o la m a r .

    2 Y allegronse el m u c h a s c o m p a a s : y en t rndose el e n u n n a v i o , sentse, y toda l a

    c o m p a a estava la r ibera . 3 Y habl les m u c h a s cosas

    por parbolas , d iz iendo : H e a -qui el s e m b r a d o r sali a s e m -brar .

    4 Y s e m b r a n d o , p a r t e dla simiente c ay j un to al c a m i n o : y v in ie ron las aves , y c o m i -ron la .

    5 Y p a r t e cay e n p e d r e g a -les, d o n d e n o ten ia m u c h a t ier -ra , y n a c i luego , p o r q u e n o t en ia t i e r r a p rofunda . ..

    G Mas en sal iendo el sol se q u e m , y secse : p o r q u e n o

    . tenia rayz. 7 Y p a r t e cay e n t r e las es-

    p inas , y las espinas c r ec i e ron , y ahogron la .

    8 Y p a r t e cay en b u e n a t ierra, y dio f r u t o : u n o d e c i en to , y o t ro de sesenta, y o t ro de t reynta .

    9 Q u i e n t iene orejas p a r a oyr, oyga.

    10" E n t o n c e s l legndose los Disc pu los d i x e r o n l e : P o r q u e les hablas por parbolas ?

    11 Y el r e s p o n d i e n d o les d ixo : P o r q u e vosotros es con -ced ido , saber los mys tc r io s d e l R e y n o d e los c ie los: m a s a ellos n o es conced ido .

    12 P o r q u e c u a l q u i e r a q u e t i ene , seri h a dado , y t e n d r m a s : P e r o al q u e n o t iene, a u n lo q u e t iene le sera qu i t ado :

    13 P o r esso les hablo p o r p a -rbolas : p o r q u e v i e n d o n o v e n , y oyendo n o oyen , n i e n -t i enden .

    14 D e r a a n e r a q u e se cu inple en ellos la p r o p h e c i a d e Esayas q u e d i z c : D e oydo oyreys, y

    no

  • '22 EVANGELIO SEGN n o entendereys r. y v iendo ve-reys, y n o percebir.eys.

    15 P o r q u e el co ragon deste pueb lo est engrossado, y d e las orejas oyen p e s a d a m e n t e , y d e sus ojos g u i a n : p o r q u e n o v e a n d e los ojos, y o y g a n d e las orejas, y del ea ragon e n t i e n d a n , y se conv ie r t an , y yo los sane.

    16 M a s b i e n a v e n t u r a d o s vues t ros ojos, p o r q u e veen : y vues t ras orejas, p o r q u e oyen.

    17 P o r q u e en v e r d a d os d i -g o , q u e m u c h o s P r o p h e t a s y jus tos dessearon ver lo q u e vo-sotros veys, y no lo v i e r o n , y oyr lo q u e vosotros oys, y no lo o y e r o n . .

    18 O y d pues vosotros la p a -rbola del s embrador .

    19 O y e n d o q u a l q u i e r a la Pa-l ab ra del R e y n o , y n o e n t e n d i -e n d o a v i ene el M a l o , y a r r e -b t a l o q u e fue sembrado en su c o r a c o n . Este es el q u e rec ib i l a s imien te j u n t o al c a m i n o .

    20 Mas el q u e rec ib i la si-m i e n t e e n pedregales , este es el , q u e oye la pa labra , y luego l a r ec ibe c o n gozo.

    21 Mas n o t iene rayz en s i , an t e s es t e m p o r a l : q u e v e n i d a la a i i i ic ion, o l a persecuc in p o r la Pa labra , luego se ofende.

    22 Y el q u e rec ib i la s imien-t e e n t r e las espinas, este es el q u e oye la P a l a b r a : mas la con-goxa deste siglo, y el e n g a o te las r iquezas a h o g a la Pa la -b r a , y hazese sin f ru to .

    23 E m p e r o el q u e r e c i b i l a s m e n t e en b u e n a t ierra , este es el q u e oye y e n t i e n d e la Pala-b r a , y e l q u e lleva el f ru to : y u n o lleva c i c n t o , y o t r o se-sen ta , y o t r o t reynta .

    24 O t r a parbo la les p r o p u -so, d i z i e n d o : E l R e y n o de los cielos es semejan te al h o m b r e q u e s i e m b r a b u e n a s imien te e u

    su campov 25 M a s d u r m i e n d o los h o m -

    bres , v i n o su e n e m i g o , y sem-b r Z izan ia e n t r e el t r igo, y fuese.

    26 Y despus q u e fue c r ec i -d o en ye rva y u v o g ranado- e n -tonces apa rec i t a m b i n la Z i -zania .

    27 Y l legndose los siervos del p a d r e ' d e la familia, clixe-r o n l e : Seor , no sembraste b u -e n a s imien te e n t u c a m p o ? P u e s d e d o n d e t i ene Zizania ?

    28 Y el les d ixo El h o m b r e ' enemigo h h e c h o esto, Y los s ie rvos le d ixe ron , p u e s q u i e r e s q u e vamos, y la co jamos?

    .29 Y el les d ixo : N o . por -q u e cog iendo la zizania, n o a r -ranqeys t a m b i n con ella el t r igo.

    SO D e x a d c rece r j u n t a m e n t e lo u n o y lo o t ro has te l a siega, y al t i e m p o d e la s i g a l o d i r a los s egadore s : Coged p r i m e r o la zizania, y a t a l d a e n m a n o j o s p a r a q u e m a r l a : mas al t r igo allegaldo en mi alholi .

    31 O t r a parbo la les p ropuso , d i z i e n d o : E l R e y n o d e los c i e -los es semejan te al g rano de m o -staza, q u e u n h o m b r e t o m , y lo s e m b r en su c a m p o .

    32 E l qua l c i e r t a m e n t e es el mas p e q u e o d e todas las s imi-e n t e s : mas q u a n d o h a c rec ido , es el m a y o r de todas las h o r t a -lizas : y"hezese rbol , q u e v i e -nen, las aves del cielo, y hazen n idos en sus ramas.

    33 O t r a parbo la les d ixo : E I R e v n o de loscie loses s eme-j a n t e la l evadura , q u e to -m n d o l a la m u g e r la e sconde e n tres medidas d e ha r ina , ba s t a q u e todo se l eude .

    34 T o d o esto hab l Iess p o r parbolas las c o m p a a s : y n a -da les hab l sin parbolas .

    S T a -

  • S. M A T H E O , C A ? . XILI . 93 35 P a r a q u e se cumpliesse lo

    q u e f u e d i cho p o r el P r o p h e t a q u e d i z e : A b r i r en parbolas mi b o c a : rebossar cosas escon-didas d e n d e la fundac in del i n u n d o .

    30 E n t o n c e s emb iadas las c o m p a a s , Iess se v i n o ca-sa. Y l legndose el sus Disc-pulos, d i x e r o n l e : Dec la ra nos la parbola d e la zizania de l c a m p o .

    37 Y el r e s p o n d i e n d o , les d i x o : E l q u e s i e m b r a b u e n a si-m i e n t e es el Hi jo del h o m b r e .

    3-8 Y el c a m p o es el m u n d o , y la b u e n a s imien te son los hijos 'del R e y n o : y la zizania son ios h i jos del Ma lo .

    39 Y 1 enera igo q u e la som-b r a es el diablo, y la siega es la fin del m u n d o , y los segadores son los Angeles .

    40 D e m a n e r a q u e c o m o es cog ida la zizania, y q u e m a d a c o n fuego, assi ser -en la fin leste siglo.

    41 E m b i a r a el H i j o de l h o m -3)i:esus Angeles, y c o g e r n d e de su R e y n o todos los estorvos, y los que o b r a n in iqu idad .

    4;2 "i' echarlos h a n en el h o r -no de fuego : all ser el l lorar y el c rux i r de d ien tes .

    43 E n t o n c e s los jus tos r e -sp landecern c o m o el Sol en el i * : v n o de su p a d r e . El q u e t i ene orejas pa ra oyr, oyga.

    44 t e n , el R e y n o de los c ic -los es s eme jan te al tesoro es-c o n d i d o en el c a m p o : al q u a l aviendolo algn h o m b r e halla-do , lo e n c u b r e , y del gozo q u e p o r el t i ene , va, y v e n d e q u a n -to t i ene , y c o m p r a aquel -campo.

    45 I t e n , el R e y n o de los c i e -los es s eme jan t e al h o m b r e t r a -t an te , q u e busca b u e n a s perlas.

    40 El qua l a v i e n d o hal lado u n a prec iosa per la , se fue, y

    v e n d i todo lo q u e t en i a , y compr la .

    47 I t e n , el R e y n o de los c i e -los es s eme jan te la r e d , q u e e c h a d a en la m a r coge d e todas fuertes.

    4S L a q u a l s i endo llena, l a sacaron a la orilla : y sen tados c o g i r o n l o b u e n o e n vasos, y lo m a l o e c h a r o n fuera.

    4 9 Assi sera e n la fin del s ig-l o : Sa ldrn los Ange les , y a-p a r t a r n los malos d e e n t r e los jus tos .

    50 Y echarlos h a n en el h o r -n o d fuego : alli s e r e l l lorar , y el c r u x i r de d ientes .

    51 D i z e les I e s s : A v e y s e n -t e n d i d o todas estas cosas? E l -los r e sponden : Si Seor .

    52 Y el les d i x o : P o r esso t o -d o Escr iba ins t ruydo en el R e y -n o de los cielos es s eme jan t e u n p a d r e de famil ia , q u e saca de su tesoro cosas nuevas y c o -sas viejas.

    53 Y a c o n t e c i q u e a v i e n d o Iess a c a b a d o estas pa rbo la s , se fue de alli.

    5 4 Y v e n i d o su t i e r ra e n -selos en la Synagoga d e e l -los, d e tal m a n e r a q u e el los es tavan a n t o n i t o s , y d e z i a n : D e d o n d e t iene este esta sabi-d u r a , y estas maravi l las ?

    55 o es este el h i j o d e l c a r p i n t e r o ? N o se l l a m a su m a d r e Mar i a , y sus h e r m a n o s , I a c o b o , y l o s e s , y S i m n , y l u d a s ?

    56 Y n o estn; todos sus P a -r i e n t e s e n t r e nosot ros i D e d o n -d e pues t i ene este t odo esto ?

    57 Y se escandal izavan e n e l : Ma* Iess les d i x o : N o a y P r o p h e t a sin h o n r a s ino e n su t i e r ra , y e n su casa.

    5S Y n o h izo alli m u c h a s marav i l l a s , a. causa d e la i n c r e -dulidad de ello?.

    C A P .

  • 4 E V A N G E L I O S E G N C A P . X I V .

    La muerte del Baptista por Jlerodes peticin de su man-ceba muger de su hermano, y en premio delbayledesu hija. II. Christo en el desierto harta de cinco panes y dos peces la grande viultitud que o avia seguido. III. Viene a os di-scpulos andando sol/re la mar estando ellos en tormenta, don-de Pedro viniendo el soi?'e les aguas -es casi anegado por falta de fe : mas ello libra, fe.

    l T p N aque l t i e m p o H e r o d e s *-J e l T e t r a r c a o y l a f ama

    d e Iess. 2 Y d ixo a sus c r iados es te

    es l u n B a p t i s t a : e l lia resusci-t a d o de los muer tos , y por esso v i r t u d e s o b r a n en e l .

    3 P o r q u e H e r o d e s av ia p r e n d i d o l u a n , y lo avia ap r i -s ionado y pues to e n la crce l p o r causa de Herod ias m u g e r d e P h i l i p o su h e r m a n o .

    4 P o r q u e l u n le dez ia : N o t e es l i c i t o t ener la .

    5 Y q u e r a l o m a t a r : m a s av ia m i e d o d e la m u l t i t u d . P o r -q u e lo t en i an c o m o p r o p h e t a .

    6 Y ce lebrndose el dia del n a c i m i e n t o d e H e r o d e s , l a h i -j a de H e r o d i a s d a n g o en m e d i o , y a g r a d H e r o d e s .

    7 Y el p r o m e t i c o n j u r a -m e n t o d e da r l e todo lo q u e p i -diesse.

    8 Y ella i n s t ruyda p r i m e r o d e su m a d r e , d i x o : D a m e a q u i e n un P l a to la c a b e g a d e J u a n Bapt i s ta .

    9 E n t o n c e s el R e y se entr is -t e c i : m a s por el j u r a m e n t o , y p o r los q u e es tavan j u n t a -m e n t e l a mesa, m a n d q u e se/

  • S. MATHEl , CAP. XV. si,', dos los enfermos.

    30 Y rogavattic que sola-mente tocassen el borde de su manto. Y todos los que toca-ron, fueron sanos.

    CAP. XV. Defiende el Seor sus dis-

    cpulos de los Escribas y P/iari-seos que los calumniavan de quebrantadores de las tradicio-nes de los padres, porque no se lavavan las manos aciendo de comer: y instruyelos de que sea, y de donde nazca el verdadero peccado. II. Sana la hija de la muger Caonea absent por la vehemente Oraciony eonstun-cia de fe de su madre. III. Otra, xcx da de comer en el desierto ti la multitud que le avia seguido, de siete panes y algunos peces, SfC. 1 p N T O N C E S llegaron Te-

    sus ciertos Escribas y Pha-riseos de lerus-alem, diziendo :

    i Porque tus Discpulos tras-pasan la tradicin de los An-cianos: Porque no lavan sus manos, quaido comen pan.

    3 Y el respondiendo, les dixo: Y porque vosotros tras-passays el mandamiento de Dios por vuestra tradicin ?

    4 Porque Dios mand,dizi-endo : Honra a tu padre y tu. madre, iten, El que maldixere padre, o madre muera de muerte.

    6 Mas vosotros dezis: Qual-quiera que dir al padre, o . la madre: Toda ofrenda que yo ofreciere, a ti approvecha-r : Y no honrar su padre, o su madre.

    G Y aveys invalidado el mandamiento de Dios por vue-stra tradicin.

    7 ypocntas, bienpropbp-D ti/.ti

    parfe del lago entretanto que el despklia las compaas.

    23 V despedidas las compa-as, subise solo un monte orar. Y como fue la tarde del dia, estavase alli solo.

    24 Y ya el navio estava en medio de la mar atormentado de las ondas : porque el viento era contrario. lf

    2 5 Mas !a quarta vela de la noche Jess fue . ellos ca-minando sobre la mar.

    20 Y los Discpulos vindo-lo caminar sobre la mar, tur-bronse diziendo: Alguna phantasma es: y gritaron de miedo.

    27 Mas luego less les hab-l, diziendo : Quietaos: yo soy, no ayays miedo.

    28 Entonces Pedro le re-spondi diziendo : Seor, si tu eres, manda que yo venga a. ti sobre las aguas.

    29 Y el le dixo: Ven, Y de-cendiendo Pedro del navio, ca-min sobre las aguas para ve-nir less.

    30 Mas viendo e l viento fuerte, ivo miedo: y comen-tndose hundir, dio bozos diziendo : Seor, slvame.

    31 Y luego less csteudicn-do la mano, travo del, y dix-ole : 6 hombre de poca' fe, porque dudaste ?

    32 Y como ellos e n t r a r o n cu el nav io , el v ien to cess.

    33 Entonces los que eStavan en el navio, vinieron, y ado-r r o n l o , diziendo, verdadera-mente eres Hjjo de Dios.

    34 Y llegando la otra par-te vinieron a la tierra de Gen-uczart.

    35 Y como o conocieron los hombres de aquel lugar, embiaron por toda la regin comarcana, y piesentaionll- to-

  • 26 E V A N G E I [O S E G N

    21 Y sa l i endo less d e a l l fuese las par tes d e T y r o y d e S idn .

    22 Y h e a q u i u n a m u g e r C a n a n a q u e avia sa l ido d e aquel los t rminos , c l a m a v a d i -z i endo l e : Seor , hi jo d e D a -v i d , t e n , mise r icord ia ' d e m i : mi hija, es m a l a m e n t e a-t o r m e n t a d a de l^demonio .

    23 Mas el n o le respondi pa labra . E n t o n c e s l l egndose sus discpulos r o g r o n l e diz i -e n d o : embia l a , q u e d a bozes tras nosotros .

    24 Y el r e s p o n d i e n d o d ixo : N o soy e m b i a d o sino las o v e -j a s perd idas d l a casa d e I s rae l .

    25 E n t o n c e s ella v i n o , y ador lo d iz i endo : Seor , so-c r r e m e .

    26 Y el r e s p o n d i e n d o le d ixo : N o es b i en t o m a r el p a n d e los hi jos , y e c h a r l o los per r i l los .

    2 7 Y ella d i x o , Si s e o r : p o r q u e los perr i l los c o m e n de las migajas q u e caen de la mesa d e sus seores.

    28 E n t o n c e s r e s p o n d i e n d o l ess , d ixo : O m u g e r , g r a n d e es tu fe : hgase cont igo c o m o tu quieres . Y su hija fue sana desde aque l la hora .

    2Q Y pa r t ido less de alli v i n o j u n t o al m a r de Ga l i l ea . Y s u b i e n d o en u n m o n t e s e n -tse alli .

    30 Y l legronse el m u c h a s compaas q u e trayan, consigo coxos , ciegos, m u d o s , m a n c o s , y otros m u c h o s , y echron los a los pies de l e ss , ' y san los .

    31 D e tal m a n e r a q u e las c o m p a a s se marav i l l a ron vi-e n d o h a b l a r los m u d o s , los mancos sanos , a n d a r los cox-, os , ver los c iegos ; y glorifica-r o n l Dios de Is rae l .

    S Y l ess l lamados si sus

    t iz d e vosotros Esavas dizien-d o :

    S Es te p u e b l o d e su boca se ace rca d e m i , y d e labios m e "honra : m a s su c o r a g o n lexos esta, de m i .

    9 P e r o en vano m e h o n r a n e n s e a n d o doc t r inas , m a n d a -m i e n t o s de h o m b r e s . ' 10 Y l l a m a n d o a s i las c o m -paas , d i x o l e s : O y d , y e n -t e n d e d :

    11 N o lo q u e e n t r a e n la b o -c a , ensuzia al h o m b r e : mas lo q u e saie de la boca, esto ensuzia , a l h o m b r e .

    12 E n t o n c e s l legndose sus d i s c pu los , le d ixeron- . Sabes q u e los Phar i seos o y e n d o esta p a l a b r a se o fendie ron ?

    13 M a s e l r e s p o n d i e n d o les d i x o : T o d a p l a n t a q u e n o p l a n t mi p a d r e celestial sera a r r a n c a d a .

    14 D e x a l d o s : guias son c ie -g a s d e c i e g o s : y si el c iego .guiare al c i ego , a m b o s c a e r n e n el h o y o .

    10 Y r e s p o n d i e n d o P e d r o le d ixo : D e c l r a n o s esta para -bo la .

    l( j Y less d ixo : A u n t a m -b i n vosotros soys sin c n t e n d i -m e n t o ?

    i 7 N o entc i i ' ieys a u n , q u e t o d o lo- q u e en t r a en la boca , va al v i en t r e , y es echado en la uecessar ia ?

    J S M a s lo q u e sale d e la bo -ca , del mismo coragon sale, y esto ensuzia , al h o m b r e .

    19 P o r q u e de l co ragon salen ios malos pensamien tos , m u e r -tes , adu l te r ios , fornicaciones , hu r to s , falsos tes t imonios , in -famias.

    20 Es tas cosas son las q u e ensuzia t i a l h o m b r e : q u e co -m e r con las manos p o r ' l ava r TU) ensuzia al h o m b r e .

  • S. M A T I I E O , C A T . X V J .

    Disc pu los , les d i x o : T e n g o p iedad desta g e n t e , q u e ya h a tres dias q u e n o se a p a r t a n d e m i , y n o t i e n e n q u e c o m e r : y eiibiarlos a y u n o s n o q u i e t o : p o r q u e no se d e s m a y e n e n e l c amino .

    3 3 E n t o n c e s sus D i sc ipu lo s le d ize i i : D o n d e tenemos n o -sotros tan tos p a n e s e n el desi-er to q u e h a r t e m o s t an g r a n m u l t i t u d ?

    3 4 Y Iess les d i z e : Q u a n -tos panes tcueys ? y ellos d i x -ron : Sie te , y u n o s pocos d e pecezi l los .

    S5 Y m a n d las c o m p a -as q u e fe recostassen en t ierra .

    3 6 Y t o m a n d o los s ie te p a -n e s y los peces , h a z i e n d o gra-cias , p a r t i , y d io a sus Disc i -pu los : y los D i sc ipu los la c o