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EFEITO IATROGÊNICO

REPOUSO NO LEITO

Benefícios;

Malefícios;

Mobilizações.

IMOBILIZAÇÃO

Leva a alterações fisiopatológicas:

- Graus variados que vai depender do nível de

condicionamento físico do acamado e da

magnitude da imobilização.

Alterações induzidas:

- Inicia nas primeiras 24 horas, podendo

resultar em outras doenças.

SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

ADM ↓;

Flexibilidade articular ↓;

Desenvolve contraturas;

Perda de força muscular;

Perda da resistência muscular;

Perda da massa e força óssea;

Rigidez articular.

Perda de força sustentadora de peso,

ocorrendo uma rápida mudança nas

propriedades bioquímicas e mecânicas,

resultando alteração nas estruturas

periarticular e articular.

Cápsula articular: mais espessa e a sinóvia

hiperêmica; proliferação fibrogordurosa do

tecido conjuntivo no espaço articular.

Colágeno: mais denso levando a um

encurtamento dos tendões.

Ligamentos articulares: atrofiam, resultando

em uma redução da força elástica.

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As alterações bioquímicas e mecânicas podem

ocorrer em até 5 dias de imobilização, com

perda da ADM;

A imobilização prolongada pode reduzir em

até 45% a ADM em 5 semanas, levando ao

desenvolvimento de contratura.

As articulações de Q, J e T comprometidas

leva a dificuldade em sentar e caminhar.

Os músculos mais acometidos são os

antigravitacionais como: quadríceps, glúteo,

eretor da espinha e gastrocnêmio e solear.

Na imobilização, perde-se por semana 10 a

15% da força muscular.

A medida que a força diminui, ocorre perda

simultânea na resistência .

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Quando estamos em DD 11% do volume

sanguíneo total é redistribuído do sistema

circulatório dos MMII para o tórax.

Um maior volume de sangue entra na

circulação torácica, resultando em aumento

do débito cardíaco.

Ocorrendo um aumento da carga de trabalho

cardíaco .

O repouso no leito ocorre descompensação

cardiovascular:

- Aumento da frequência cardíaca em repouso;

- Redução da captação máxima de oxigênio.

A hipotensão ortostática é comum, devido:

- ↓ retorno venoso e pressão venosa central

(PVC);

- ↓ volume sistólico e pressão arterial sistólica.

Os barorreceptores do SNA estimulam a

parte simpática para assim neutralizarem os

efeitos da hipotensão ortostática.

Sinais e sintomas da hipotensão ortostática

A estase venosa predispõe o paciente a

desenvolver trombose venosa pélvica e

periférica.

A embolia pulmonar complicação grave.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

↓ a capacidade vital e o volume corrente

dos pulmões;

↑ as secreções;

↓ a expectoração.

A depuração das vias aéreas é

insuficiente, predispondo o idoso a

pneumonia e a atelectasia local.

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SISTEMA TEGUMENTAR

Úlceras de decúbito são consequências

graves, devido a circulação e perfusão

cutânea estarem ↓ e levarem a infarto

cutâneo.

Função Neurológica: compressão dos nervos

ulnar, mediano, ciático e fibular.

Sono: alterado podendo causar cansaço,

depressão e falta de motivação.

O idoso pode encontrar-se com distorção

da percepção de tempo, humos, sensação

de mau estar e de abandono no leito.

Redução de coordenação e aumento

acentuado na oscilação corporal,

resultando em alteração de equilíbrio.