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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
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ORISVALDO DIAS DIRETOR
ANTONIO RIBEIRO VICE DIRETOR
LUCIANA GISELE DOS SANTOS VICE DIRETOR
LENY BORGES JACOBINA VICE DIRETOR
NATÁLIA SPARAPAN COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL
GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO
2011
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
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Os textos que formam este documento foram
elaborados após terem sido ouvidas as vozes de todos os segmentos da
comunidade da EE Manuel Albaladejo Fernandes,
presentes às reuniões para discussão de seu Projeto Político-Pedagógico e de seu Plano
de Gestão. Dessa forma,
os textos representam o reflexo das opiniões de todos aqueles que
se dispuseram a contribuir e a participar em um processo coletivo de construção.
Alguns registros das múltiplas vozes que se fizeram ouvir
durante a elaboração do Projeto exemplificam o desejo de transformações
e o nível de amadurecimento dos participantes em relação à
proposta.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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A missão
da EE Manuel AlbaladejoFernandes ,
como instituição pública é
educar,
construir valores,
disseminar o saber universal,
contribuir para o
desenvolvimento humano,
comprometendo-se com a justiça social
e a cidadania.
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INTRODUÇÃO
O presente documento tem como objetivo explicitar a
proposta político-pedagógica da EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES. Tal
proposta representa a síntese do pensamento administrativo-pedagógico
institucional e retrata a trajetória que vem sendo percorrida pela
comunidade escolar na consolidação do desejo de uma educação de
qualidade em todos os níveis e modalidades de ensino.
O referido projeto tem um caráter propositivo, pois,
define concepções e princípios coerentes com a legislação vigente e com o
Plano Nacional de Educação, devendo ser o balizador da Educação Básica
na Instituição, bem como da relação entre os seus diferentes níveis de
ensino.
Busca-se aqui expressar a ousadia de inovar com um
jeito diferente de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço escolar,
voltado para a sociedade do conhecimento e não da informação, com uma
proposta humanista. Um projeto político-pedagógico que aponta para a
superação da cultura tradicionalmente assumida de simples transmissão de
conhecimento, avançando no sentido da pesquisa e da construção de novos
saberes a partir do convívio e das inter-relações das áreas do conhecimento
e destas com a realidade.
Dessa forma, entende-se que os pressupostos e
metas, aqui descritos, representam um compromisso ético e de identidade
da Escola Manuel Albaladejo Fernandes e de todos os sujeitos que dele
fazem parte e constroem cotidianamente a sua história.
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I – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
Nome: EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
D.E.R.S.: SUMARÉ
Endereço: Av. Minasa, nº 1320 – San Martin – Matão
CEP: 13. 180 - 400 - Sumaré/SP.
Fone: (0**19) 3864-2080 - (0**19) 3854-3880
II- ATO DE CRIAÇÃO:
Decreto 16.581 de 31/01/81
III- DENOMINAÇÃO ANTERIOR:
E.E.P.S.G. MANUEL ABALADEJO FERNANDEZ
IV- CÓDIGOS DA UNIDADE ESCOLAR:
C.I.E.: 45585 U.A.: 58749
V - EQUIPE GESTORA:
Nome do Diretor: ORISVALDO DIAS
Nome do Vice-Diretor: ANTONIO RIBEIRO
MARIA JOSÉ SOMAIO
Nome do Coordenador Ciclo II: LUCIANA GISELE DOS SANTOS
Nome do Coordenador Ensino Médio: GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA
VI- ENTIDADE MANTENEDORA:
Secretaria de Estado da Educação
VII- CURSOS QUE MANTÉM:
Diurno:
- Ensino Fundamental Ciclo II
- Ensino Médio Regular
Noturno:
- Ensino Médio Regular
- EJA: Ciclo II e Ensino Médio
VIII- TOTAL DE CLASSES DA U.E.:
MANHÃ - 14
TARDE - 14
NOITE - 14
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1- HISTÓRICO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
1.2 HISTÓRICO DO PATRONO
1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE
1.4 HISTÓRICO DO BAIRRO
1.5 HISTÓRICO DA RELAÇÃO ESCOLA / COMUNIDADE
1.6 HISTÓRICO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS
1.6.1- DADOS DO IDESP
1.6.2 – DADOS DO IDESP - DESEMPENHO POR DISCIPLINA
1.6.3 - MÉDIAS DO SARESP POR DISCIPLINA
1.6.4 FLUXO ESCOLAR
"A principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda
meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e
não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
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1.1- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
A Escola está inserida num contexto sócio-político-econômico-cultural de
intensa globalização, com um acelerado crescimento tecnológico, das comunicações e
descobertas científicas, que a um tempo servem ao homem e ao mesmo tempo servem-se
dele.
A insegurança, a violência, a marginalização, a exclusão, a falta de ética, a
carência de uma reflexão crítica e a crise dos valores são algumas tensões do cotidiano.
Sumaré e o bairro Matão não se diferencia dessa situação, já que é uma cidade com
história de processos migratórios internos que aceleraram as diferenças entre as classes.
É nesta realidade, com todas as suas discriminações, seus contrastes, suas
injustiças que nos movemos, é neste espaço que vivemos, que de uma maneira ou outra
participamos e por ele somos responsáveis. Situar-se nesta dimensão exige reformulação,
reflexão e uma ação consciente para que o homem possa voltar a ser o agente
transformador e sujeito de história, criador e criatura.
Assim, na perspectiva de formação de um ser humano pensante e ativo,
buscamos, nesta Escola, garantir a construção de conhecimentos e valores para uma
compreensão crítica e transformadora da realidade na qual estamos inseridos.
Educar é um ato de formação da consciência – com conhecimentos, com
valores, com capacidade de compreensão. Nesse sentido, o processo educacional é muito
mais amplo do que a chamada educação formal, que se dá no âmbito dos espaços escolares.
Educar é assumir a compreensão do mundo, de si mesmo, da inter-relação
entre os dois. Pode ser uma compreensão real, que capte os mecanismos que, efetivamente,
são produzidos e reproduzidos pelos homens no seu processo concreto de vida, ou, ao
contrário, pode ser uma visão alienada que, ao invés de permitir essa compreensão, ocupa
esse lugar na consciência das pessoas com mitos, com ilusões, com concepções que
consolidem a incapacidade das pessoas de se compreenderem no mundo e compreenderem
o mundo que, mesmo sem consciência, estão produzindo e reproduzindo, cotidianamente,
nas suas vidas.
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1.2- HISTÓRICO DO PATRONO
Manuel Albaladejo Fernandez nasceu no dia 05 de agosto de 1923, na
Espanha. Morou na Espanha até os 29 anos de idade, quando se casou, veio morar no
Brasil no dia 02 de fevereiro de 1952. Acompanhou-o sua esposa, a senhora Maria
Bonbadilha Balester, com quem se casara ainda na Espanha em 1951.
Manuel Albaladejo quando veio para o Brasil instalou-se em Campinas e
trabalhou como frentista no posto de gasolina “Olmos Veículos Ltda”, propriedade de seu
tio Sr. José Antônio Fernandez Olmos, situado na Av. Barão de Itapura.
Saindo do Posto Olmos, comprou, juntamente com um sócio, uma
padaria na Vila Marieta, onde trabalhou por um ano. Desfazendo a sociedade em
Campinas, mudou-se para Sumaré, bairro Matão, lugar em que alugou uma venda e
passou a trabalhar exaustivamente.
Logo depois Manolo, como era chamado, comprou uma pequena “gleba”
que foi desmembrada do Sítio Mirandópolis e que recebeu o nome de “Granja São José”,
muito conhecida como “Granja do Manolo”.
O espírito Benemérito do Sr. Manoel Albaladejo podia ser facilmente
aquilatado pelo amor que as crianças lhe consagravam, quando ele saia de casa em seu
carro e as crianças o acompanhavam com a maior alegria, correndo atrás do carro,
esperando um gesto de agrado, de carinho.
Manoel Albaladejo Fernandes participava ativamente na comunidade:
foi fundador da sociedade “Amigos do Bairro Matão”; liderou um movimento importante
a fim de que o bairro pudesse ter uma escola Estadual; o mesmo esforço para conseguir um
Posto de Saúde; conseguiu atendimento social para as pessoas carentes, com distribuição de
alimentos e vestuário, através da “Caritas”; foi homenageado com o título de “Cidadão
Sumareense”, outorgado pela Câmara Municipal de Sumaré; foi Presidente do “Lions
Clube Sumaré”; fundou o “Lions Clube Orquídea”; fundou e deu todo o seu apoio ao
Esporte Clube Matão; através de doações que angariava e também recursos próprios, fazia
farta distribuição de materiais escolares as crianças carentes e participava das Comissões
que organizavam os festejos para reunir fundos para o Natal das famílias carentes.
Ele faleceu em 05 de junho de 1986, de insuficiência cardíaca, e por
tudo que ele fez para o desenvolvimento do bairro é que a Escola homenageou-o com seu
nome.
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1.3- HISTÓRICO DA UNIDADE
A escola Manuel Albaladejo Fernandes tem trinta anos de existência, a
autorização para o seu funcionamento, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São
Paulo, conforme Decreto nº 16.581 de 30/01/81 e DOE: 31/01/81.
No começo, foi muito difícil, o bairro não tinha nenhuma infra-estrutura,
as crianças tinham que andar muito até chegarem à escola mais próxima. Com a
inauguração da nova escola, que na época chamava-se EEPG da Vila San Martin,
facilitou a vida de muitas famílias que puderam ter seus filhos estudando mais próximo
de casa. Os alunos eram de famílias muito carentes, crianças de diversas faixas etárias e
alguns eram oriundos de famílias desestruturadas, principalmente pela falta de
emprego. A escola era muito simples, começou com cinco salas de aula que eram feitas
de container, e no primeiro ano de funcionamento havia 20 classes nos três períodos.
Atendendo a demanda de 1ª a 7ª séries do Ensino Fundamental.
Quatro anos depois da inauguração, deram início às obras para
ampliação do prédio, as salas de aula que até então eram feitas de container, foram
ganhando espaço e estrutura de alvenaria. A escola ficou maior, agora com 15 salas de
aulas, secretaria, sanitários, cozinha mais espaçosa e uma quadra de esportes. Com a
ampliação do prédio foi possível aumentar o número de classes no período noturno,
podendo assim atender aqueles que trabalhavam durante o dia. Não havia carência de
corpo docente qualificado, os alunos demonstravam muito interesse em aprender a ler e
escrever.
Em 1993, a escola ganhou novo nome, no qual foi homenageado um
morador antigo bairro, passou a chamar-se EE Manuel Albaladejo Fernandes. O
bairro começou a ter muitas melhorias e uma das mais significativas foi o asfalto, o que
melhorou muito o acesso a escola, principalmente em dias de chuva. Os pais de alunos
eram muito presentes no cotidiano escolar, e como a escola atendia apenas o Ensino
Fundamental, após o término da 8ª série os alunos eram encaminhados para a escola
mais próxima que tinha o ensino médio. Desde então foi crescendo cada vez mais, veio o
processo de reorganização da rede estadual de ensino, que começou em 1996, e o
objetivo principal foi separar os alunos de 1ª à 4ª série dos adolescentes. A partir deste
momento, a escola atendia apenas o ciclo II (5ª a 8ª série). Para atender a grande
demanda da comunidade, em 1998 teve início o curso supletivo no ciclo II, com quatro
salas no primeiro semestre e quatro salas no segundo semestre do referido ano. No ano
seguinte a procura aumentou ainda mais, e já contávamos com seis salas de curso
supletivo. Em 1999, a escola registrou o maior número de classes em funcionamento nos
três períodos, totalizando cinquenta e três.
Em 2001, foi autorizado o funcionamento do curso de Ensino Médio,
o que possibilitou a continuidade de estudos na mesma unidade escolar para muitos
estudantes que tinham terminado o Ensino Fundamental. Aumentou o corpo docente, e
o número de funcionários que trabalham na escola, muitos gestores passaram por aqui,
mas poucos eram efetivos no cargo de Diretor de Escola.
Dez anos se passaram e hoje a escola vive outra realidade, temos um
gestor que é efetivo no cargo e muitas mudanças positivas ocorreram, inclusive com
reconhecimento da comunidade.
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1.4- HISTÓRICO DO BAIRRO
O Bairro Matão era formado por algumas fazendas antigas (como
Fazenda Paraíso, Fazenda Fantinatti, Fazenda Cafezinho). Em meados de 1940
instalou-se a antiga Indústria de Óleo Minasa na Via Anhanguera, em umas das
entradas do Bairro Matão. Na época algumas dessas fazendas tornaram-se
loteamento, esses loteamentos eram vendidos em frente a indústria Minasa, ao lado da
saída da Via Anhanguera. Vários trabalhadores compraram lotes. O bairro ficou
apelidada como Matão por ter muito mato, assim ficando o nome. Hoje o bairro está
entre os que mais se desenvolvem na Região Metropolitana de Campinas com a vinda
de bancos, grandes redes de comércio e supermercados e com o crescente surgimento
de novos loteamentos e condomínios fechados. Existe a conurbação com o município
de Campinas, através do Parque Cidade de Campinas e Vila San Martin, tendo como
limite a Avenida Minasa, os moradores compartilham o transporte público e o
comércio local. O acesso ao bairro pode ser feito pela Via Anhanguera, Estrada dos
Amarais ou pela Rodovia Adauto Campo Dall'orto.
Aspectos Geográficos do bairro
Área 16 km²
População 65.000 hab.
Total de
domicílios
11.000
Bairros
limítrofes
Área Cura, Maria Antônia e Sede
(Sumaré),Vila San Martins
Equipamentos Públicos no Bairro
- Espaço Cultural Santa Clara
- Espaço de Lazer San Martin
SERVIÇOS PÚBLICOS NO BAIRRO
- EE Manuel Albaladejo Fernandes
- EE Wadih Jorge Maluf.
- EE Solange Mauro Albino
- EE Ondina Pinto Gonzales
- Sub Prefeitura (Regional)
- Departamento de Água e Esgoto
- Pronto Atendimento de Saúde
- Correio
- Unidades Básica de Saúde Matão, Santa Clara e Nova Terra
- Emeis – General Osório, Jd. Lúcia, Jd. São Jerônimo, Pq. Regina
- EM Jd. Nova Terra, Pq Regina, São Jeronimo
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1.5- HISTÓRICO DA RELAÇÃO ESCOLA / COMUNIDADE
Considerando a idéia de que a escola não se deve limitar somente à
transmissão de conhecimentos, nem se considerar em uma posição de salvadora da
comunidade, a EE Manuel Albaladejo Fernandes buscou ações simultâneas envolvendo a
participação mais efetiva dos pais na vida da escola e da educação escolar dos filhos.
Essas medidas foram tomadas a partir de diagnósticos realizados junto à
comunidade local e comunidade escolar, onde puderam demonstrar total insatisfação com
os trabalhos desenvolvidos e resultados apresentados até então.
Iniciou-se uma política de trabalho árduo em busca de parcerias, combate às
atitudes negativas e preparação de um ambiente agradável de trabalho e de estudo, onde
nos deparamos com uma forte resistência por parte de alguns que não acreditava que tal
situação pudesse ser revertida.
No decorrer do ano de 2009 e 2010, a comunidade esteve sempre presente
atuando como parceiros na conservação do prédio, que durante o período das férias
escolares aproveitam para pintar ou retocar a pintura da escola, fazendo com que seus
filhos e os filhos dos demais adquiram um sentimento de pertinência pela mesma, prova é
que não enfrentamos problemas com pichação ou depredação no prédio escolar, e com
essa participação ativa da comunidade faz com que a escola abra suas portas para
realização de eventos que a comunidade venha a realizar.
Com os trabalhos de valorização do aluno bimestralmente implantado pela
escola aumentou em muito a credibilidade dos pais para com a direção, elevando os índices
da aprendizagem nos nossos alunos e demonstrando grande satisfação pelos pais, que hoje
são realmente parceiros dessa jornada, contribuindo e defendendo as idéias sugeridas pela
equipe gestora .
Hoje a unidade escolar é um espaço de paz, onde todos os seguimentos
desempenham suas funções com responsabilidade e comprometimento buscando alcançar
seus objetivos.
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1.6 – HISTÓRICO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS
1.6.1 – DADOS DO IDESP - DESEMPENHO POR DISCIPLINA
PORTUGUÊS MATEMÁTICA ÍNDICE DE
DESEMPENHO
2007
9ºANO 4,05 1,86 2,96
3ºSÉRIE 1,61 0,19 0,90
2008
9ºANO 2,9834 2,6704 2,83
3ºSÉRIE 2,5298 1,2500 1,89
2009
9ºANO 3,9543 3,3147 3,63
3ºSÉRIE 3,6450 1,7447 2,69
2010
9ºANO 3,1167 2,7627 2,94
3ºSÉRIE 2,7370 1,1700 1,95
1.6.2 - MÉDIAS DO SARESP POR DISCIPLINA
SARESP – 2007
PORTUGUÊS MATEMÁTICA
7º ANO 213,9 195,4
9ºANO 244,6 232,9
3ªSÉRIE 242,6 241,7
SARESP – 2008
PORTUGUÊS MATEMÁTICA CIÊNCIAS DA
NATUREZA
7º ANO 209,0 212,5 229,2
9ºANO 229,2 246,1 255,6
3ªSÉRIE 260,9 263,7 268,8
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SARESP – 2009
PORTUGUÊS MATEMÁTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA
7º ANO 218,6 218,7 238,4 235,2
9ºANO 248,2 260,2 255,1 260,4
3ªSÉRIE 277,9 273,2 282,7 282,9
1.6.3 FLUXO ESCOLAR
ENSINO FUNDAMENTAL
Série Total
Matrículas
Transferidos Evadidos Retidos Aprovados
5ª 215 14 2 05 196
6ª 220 08 9 12 191
7ª 228 11 3 07 207
8ª 231 12 11 20 186 Total
894 45 25 44 780
ENSINO MÉDIO
Série Total
Matrículas
Transferidos Evadidos Retidos Aprovados
1ª 239 33 18 15 173
2ª 173 18 13 07 135
3ª 173 11 13 07 142 Total 585 62 44 29 450
EJA
Série Total
Matrículas
Transferidos Evadidos Retidos Aprovados
1ª 109 05 05 14 85
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14
2ª 71 03 07 05 56
3ª 84 03 01 03 77 Total 264 11 13 22 218
2 - FUNDAMENTOS DO
PROJETO
2.1- DOS PRINCÍPIOS E FINALIDADES
2.2- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
2.3- PRINCÍPIOS SOCIOLÓGICOS
2.4 - PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS
2.5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
"A educação, no sentido em que a entendo, pode ser definida como a formação,
por meio da instrução, de certos hábitos mentais e de certa perspectiva em relação
à vida e ao mundo. Resta indagar de nós mesmos, que hábitos mentais e que
gênero de perspectiva pode-se esperar como resultado da instrução? Um vez
respondida essa questão, podemos tentar decidir com o que a ciência pode
contribuir para a formação dos hábitos e da perspectiva que desejamos."
(Bertrand Russell)
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2.1- DOS PRINCÍPIOS E FINALIDADES
A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem por fins educativos
questionar e romper com a estrutura político-econômica e social vigente, acreditando no
eixo básico que sustenta o trabalho pedagógico que é o comprometimento com a
construção do conhecimento pelo próprio sujeito. Esta construção dá-se pela mediação
do sujeito com o objeto de conhecimento através da cooperação.
Assim, se até hoje as instituições escolares estiveram à mercê da
política e da situação social é, também, através da educação escolar, que cremos ser
possível a construção de uma sociedade mais justa, que respeite as diferenças, que
garanta espaço para que o individual possa emergir no social, favorecendo, dessa forma,
a garantia aos direitos de todos.
Nesses termos, os esforços dessa escola convergem na direção de
construir e concretizar um projeto pedagógico que parta do entendimento que os tempos
e espaços escolares de convivência, de ensino e de aprendizagem pautem-se pela ética e
constituam-se a favor do bem maior que é a vida.
Sob esse enfoque, cabe aos/as professores/as, funcionários/as e
Especialistas em Educação, que atuam na EE Manuel Albaladejo Fernandes, a tarefa de
garantir a circulação do conhecimento, da multiplicidade de pensamentos, bem como a
humanização nas relações decorrentes dos processos de ensino e de aprendizagem. O
princípio que norteia as ações relaciona-se à formação de um sujeito-aluno/a consciente,
crítico e autônomo que saiba respeitar os limites construídos, a partir da definição
coletiva de princípios de convivência, que se responsabilize por suas atitudes, que saiba
analisar e interpretar a realidade, transitando em toda a complexidade que a vem
caracterizando, situando-se na sociedade e posicionando-se na busca de alternativas
para transformá-la.
2.2- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
Homem é visto enquanto um ser concreto e histórico, pois ele produz seus
meios de vida. O que o homem é coincide, portanto, com a sua produção, tanto com o que
produzem, como o modo como produzem. O que o homem é depende das condições
materiais de sua produção. Por isso ele é histórico, pois ao desenvolver sua produção
material e intercâmbio material, transformam também, com esta sua realidade, seu pensar
e os produtos de seu pensar. O homem de hoje difere do homem de outrora, pois está
imerso numa sociedade concretamente localizada num tempo e espaço determinados.
O mundo está em perpétuo movimento sujeito as múltiplas transformações
realizadas pelo homem.
A educação é entendida e analisada sempre em uma realidade sócio-
histórica específica sendo, portanto, provocadora de questionamentos e abrindo
perspectivas para transformação, capaz de reproduzir e minar ao mesmo tempo as
estruturas vigentes.
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2.3- PRINCÍPIOS SOCIOLÓGICOS
A História é aqui considerada enquanto conjunto das relações humanas
ocorridas no movimento da estrutura social, num determinado tempo e espaço a partir das
necessidades coletivas.
A cultura é compreendida enquanto síntese da relação homem-mundo e
constituída pelo trabalho.
A escola é uma instituição social, com papéis determinados pela sociedade
que mantém e reproduz as relações sociais de produção. Entretanto, é por meio dela que se
pode ampliar a consciência para transformar essas mesmas relações sociais de produção.
2.4 - PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS
A aprendizagem mediada pela linguagem tem papel fundamental no
desenvolvimento humano. O “aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo
de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente
humanas” (Vygotsky/1991)
As funções psicológicas têm um suporte biológico, pois são produto da
atividade cerebral, fundamenta-se nas relações sociais entre indivíduo e o mundo exterior,
desenvolvendo-se num processo histórico. A relação homem-mundo é uma relação mediada
por sistemas simbólicos.
A linguagem, portanto, é vista enquanto forma de interação
especificamente humana e como sistema de signos culturalmente organizado. É mediadora
entre o sujeito e o conhecimento, constitutivo do pensamento e da ação e responsável pela
transformação das funções psíquicas elementares em funções psíquicas superiores
(formação de conceitos).
2.5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
Ancorada na teoria crítica, a educação formal é vista enquanto instância que cria
possibilidade para a ampliação da consciência, por meio da formação de conceitos
científicos, com vista à ação transformadora.
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2- DAS CONCEPÇÕES
3.1- CONCEPÇÃO DE SER HUMANO
3.2- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
3.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
3.4 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
3.5 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
3.7- CONCEPÇÃO DE CULTURA
3.8- CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
3.9- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
3.10- CONCEPÇÃO DE TRABALHO
3.11 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
3.12 - CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
3.13 - CONCEPÇÃO DE PROFESSOR/A E ALUNO/A
"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana,
com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à
natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a
humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se
desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual
quanto a universal." Friedrich Froebel
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3.1- CONCEPÇÃO DE SER HUMANO
O homem é um ser social, relaciona-se com a natureza, com outros homens
e consigo mesmo. Essas relações são fundamentalmente práticas, isto é, só ocorrem através
de atividades concretas. A sua imagem é construída através de sua manifestação. A
primeira esfera da ação dos homens é aquela que os coloca em relação com a natureza e
tem a ver mais diretamente com sua própria vida biológica, com sua existência material.
Como qualquer outro ser vivo, o homem só vive se houver interação e um intenso
intercâmbio com o mundo natural. É da natureza que ele retira tudo aquilo que necessita
para manter sua existência material. As atividades pelas quais o homem estabelece essas
relações são o que o diferencia dos demais seres vivos.
Estes têm que se adaptarem ao que a natureza lhes oferece, enquanto que
o homem, além de se apropriar desses elementos, passa a intervir sobre eles. Assim sendo, a
natureza vai se adaptando às necessidades e aos interesses dos homens. Essa ação
transformadora do homem para atender as suas necessidades, chamamos de “trabalho”. É
através do trabalho que o homem garante sua sobrevivência, sua reprodução e a
conservação da espécie. O homem diferentemente de outros seres vivos não se relaciona
com a natureza no esquema indivíduo, mas no esquema grupo/natureza, isto é, sua ação é
sempre uma ação coletiva, o que o torna essencialmente um ser social. Surge então, uma
segunda esfera da prática humana, que é a prática social.
A observação histórico-antropológica nos permite ver que a espécie
humana organiza-se coletivamente realizando uma divisão técnica do trabalho, ou seja,
diversas funções que devem ser realizadas são atribuídas a diferentes indivíduos. A essa
divisão sobrepõe-se uma divisão social do trabalho, cujas funções são hierarquicamente
distribuídas e marcadas pelo poder, já que essas funções se diferenciam pelas posições que
têm na hierarquia social, onde os indivíduos ou grupos detêm uma espécie de força sobre os
que estão em lugares inferiores. As relações que os homens estabelecem entre si no contexto
dessa hierarquização social constituem a esfera da sociabilidade, o âmbito da prática
política. Para que a prática produtiva e a prática política dos seres humanos tenham as
suas especificidades é necessário que sejam permeadas pelos efeitos de uma terceira
prática: a subjetiva.
No plano da subjetividade através de conceitos, valores, juízos, imagens e
raciocínios, entende-se a própria realidade e os outros elementos com ela relacionados,
criando-se a cultura simbólica pela qual os homens produzem e usam os bens materiais.
As formas de atividade que os homens desencadeiam para produzir sua
existência concreta vão configurando igualmente sua maneira de ser, através de atividades
práticas que vão possibilitando ao homem construir sua própria condição de ser
especificamente humano. Sob esses aspectos, trabalhar é uma das condições
imprescindíveis para que o indivíduo se humanize e, consequentemente, sua ausência ou a
deturpação de suas condições constituem fator de desumanização. Assim, o trabalho tanto
pode humanizar, como também desumanizar o homem, dependendo das condições em que
é realizado histórico e concretamente. O trabalho que degrada, desumaniza, é um trabalho
alienado, isto é, leva o indivíduo a perda de sua própria essência.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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19
3.2- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a partir
das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Ela é marcada por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras, e
configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em
todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, implantando estruturas
sociais, instituições sociais, produzindo bens e garantindo a base econômica.
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e
recolhe a contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua
comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.
A sociedade hoje, heterogênea e fragmentada, é marcada por profundas
desigualdades (classe, etnia, gênero, religião, etc.). Essa crescente fragmentação do social
que potencializou as políticas conservadoras foi, por sua vez, reforçada pelo excepcional
avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os
governantes são eleitos pelo voto.
A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos
membros da sociedade que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um
tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.
É nesta perspectiva que a educação encontra um dos seus grandes desafios:
instrumentalizar o educando para sua emancipação social com equilíbrio e sobriedade,
estabelecendo subsídios para a construção de uma sociedade fundada nos princípios da
coletividade, justiça e liberdade sem restrições de qualquer natureza, permitindo a
convivência na e pela diversidade, projetando em suas gerações futuras valores morais e
materiais balizados pelos mais justos dos princípios que fazem jus à nossa humanidade. É
nos espaço escolar que o conhecimento historicamente produzido é ressignificado em suas
razões filosóficas, permitindo ao educando a construção de reflexões a respeito dos
paradigmas que constituem a sociedade vigente. Segundo os Parâmetros Curriculares
Nacionais, “… a busca de uma sociedade integrada no ambiente em que se encontra o
“outro” mais imediato, na comunidade mais próxima e na própria nação, surge como
necessidade para chegar à integração da humanidade como um todo”.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.3 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação
tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para
constituir-se e transformar a realidade. A função fundamental da educação é criar
condições políticopedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e
ajudá-lo a tornar-se um ser humano completo em suas dimensões sociais, afetivas e
intelectuais.
A educação liberta o homem do desconhecido, colocando-o como “dono da
situação”, pois a partir do domínio do conhecimento o sujeito poderá progredir e lutar por
sua autonomia e uma prática democrática, visando oportunizar ações coletivas que
poderão influir na transformação da sociedade. Para que exista a educação autêntica é
preciso superar a relação vertical que eleva o educador acima do educando, e instaurar
uma relação dialógica entre ambos. O diálogo supõe troca, não imposição. Dessa maneira,
o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo
com o educando que, ao ser educado, também educa, como afirma Paulo Freire.
É preciso que considere o educando não como efeito da ação do educador,
mas sim, como agente do processo educativo, com ideias e capaz de ter iniciativa própria,
conhecedor de seus direitos e obrigações, da realidade que o cerca, buscando ampliar sua
visão de sociedade e de mundo. A educação deve ser entendida como um processo que se
caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global.
Portanto, a educação não deve ser apenas uma reprodução, mas,
principalmente, uma produção e uma adaptação do conhecimento e da cultura. Partindo
desse pressuposto, podemos afirmar que a educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos, condição básica para o processo de trabalho, bem como, é ela própria um
processo de trabalho. A educação como prática social e, portanto política vai contribuir ou
para a conservação e reprodução da sociedade e de seus conteúdos ideológicos, ou atuar no
sentido de criticar e superar esses conteúdos e, conseqüentemente, agir na linha de
resistência à dominação e de transformação da sociedade. Ela pode se constituir, então, em
uma prática transformadora.
Definir os fins educativos é definir, ao mesmo tempo, a sociedade, a cultura e
o homem que se quer promover. O papel de todos os educadores não é somente de
transmitir o patrimônio cultural, mas também de participar da formação do homem e do
cidadão.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.4 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A Escola, inserida no contexto social, inscreve-se como a instituição
que oportuniza a vivência de experiências culturais mais amplas e diversificadas. A família,
o simples convívio social, os meios de comunicação e, até mesmo, o trabalho, nem sempre
possuem condições de propiciar essa vivência.
A ação educativa, na EE Manuel Albaladejo Fernandes, apresenta como
proposta pedagógica a premissa de que o conhecimento é construído nas discussões
coletivas e que as relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato
de ensinar e aprender.
A escola insere-se, dialeticamente, na sociedade e, por isso, os/as alunos/as
não estão num dado momento, sendo preparados/as para a vida e em outro vivendo. A
aprendizagem precisa acontecer a partir de problemas reais. Assim, educar é mais que
reproduzir conhecimento. É, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da
transformação. Portanto, os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população
altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras
de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais.
Além de ser um espaço de conhecimentos sistematizados, a escola, a partir de
sua prática diária, busca a superação de preconceitos e combate às atitudes
discriminatórias. Da mesma forma o espaço de convivência de crianças e jovens de origens
e níveis socioeconômicos diferentes, com costumes, dogmas religiosos e visões de mundo
compõem a diversidade da escola. Portanto, a escola integra e articula os novos espaços de
formação criados pela sociedade da informação. Ela deixa de ser “lecionadora” para ser
cada vez mais “gestora” da informação generalizada, construtora e reconstrutora de
saberes e conhecimentos socialmente significativos. Portanto, ela tem um papel mais
articulador da cultura, um papel mais dirigente e agregador de pessoas, movimentos,
organizações e instituições.
A escola contemporânea tem passado por expressivas transformações de
caráter social, político e econômico. Essas transformações dão origem aos pressupostos que
vêm sendo direcionados aos modos de vida. Os modos de vida estão sendo vivenciados pela
escola. São variantes de diversos matizes, que se multiplicam a cada dia. Observamos
situações espetaculares, dignas, responsáveis, equilibradas, criativas. Mas, enfrentamos
também, situações lastimáveis, como se as pessoas estivessem perdendo o senso da
aprendizagem do bem-viver, de relacionar-se, de aprender, de querer e de respeitar-se.
Este é o ponto das discussões, encontros, leituras e reformas no cotidiano da escola. Sempre
buscando considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e reconstrução
daqueles que passam parte de suas vidas sendo orientados e preparados por ela.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.5 – CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Quando falamos em conhecimento nos referimos ao ato de conhecer, como
uma relação que se estabelece entre a consciência que conhece o objeto a ser conhecido, e
também ao resultado desse ato, ou seja, o saber adquirido e acumulado pelo homem.
Se podemos detectar em outros animais certa capacidade de comunicação,
nunca foi neles percebida a possibilidade de transmitir uma experiência particular. Ao
pensar, ao ser capaz de ordenar, de prever, de aprender, o homem sempre vivendo em
grupos, começou a travar com o mundo a seu redor uma relação dotada de significado, de
avaliação. Nisso se baseou seu conhecimento do mundo que, organizado, comunicado e
compartilhado com seus semelhantes e transmitido à descendência, se transformou em
cultura humana propriamente dita. Foi nessa capacidade de pensar o mundo, de atribuir
significado à realidade, que o homem criou o conhecimento.
Em se tratando do saber acumulado e adquirido é atribuído à escola essa
tarefa, e a preocupação é que muitas vezes a escola não dá verdadeira importância às
formas pelas quais é construído o saber na sociedade atual. Na perspectiva dialética do
conhecimento, o que se visa é chegar à síntese, que é uma rica totalidade de determinações
e de relações numerosas, pois conhecimento consiste numa representação mental das
relações e se articula ao desenvolvimento das capacidades cognitivas complexas, ou seja,
das competências relativas ao domínio teórico.
A psicologia cognitiva e a epistemologia dialética implicam em importantes
contribuições com relação ao processo de construção de conhecimento no sujeito, condição
necessária para conhecer: o sujeito precisa querer sentir necessidade; ter estrutura de
assimilação para com o objeto e ter certos conhecimentos anteriores que se relacionam ao
novo. O conhecimento novo se constrói a partir do anterior/prévio/antigo.
O conhecimento conceitual (em particular o científico e o filosófico) é construído
a partir da linguagem verbal. O conhecimento é estabelecido no sujeito por ações
predominantemente motora, perceptiva ou reflexiva sobre o objeto. Dois sujeitos podem
estar fazendo a mesma atividade, mas com graus de interação e com os objetos de estudo
bastante diferentes.
O processo de construção do conhecimento passa por “momentos”: síncrese
(mobilização para o conhecimento), análise (construção do conhecimento) e síntese
(elaboração do conhecimento). O conhecimento não se dá de uma só vez, mas por
aproximações sucessivas. Para poder captar as relações de constituição do objeto, o sujeito
precisa analisá-lo e nesse processo ir além da aparência. Diante de situações
problematizadoras, o sujeito elabora hipóteses explicativas.
As perspectivas atuais da educação estão marcadas hoje pela questão do
conhecimento. O conhecimento tornou-se peça chave para entender a própria sociedade
atual. Só é possível conhecer quando se deseja, quando se quer, quando nos envolvemos
profundamente no que aprendemos.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
A concepção de currículo, adotada pela Escola de EE Manuel Albaladejo
Fernandes pretende ultrapassar a estrutura linear e compartimentalizada das disciplinas
isoladas e desarticuladas. Assim, busca relações de reciprocidade e colaboração entre as
diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente, necessária à
compreensão das múltiplas relações que constituem o mundo da vida, no qual os sujeitos,
mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo saber, cultura e
condições necessárias à existência. Pensar os currículos de uma escola pressupõe, então,
viver seu cotidiano que inclui, além do que é formal e tradicionalmente estudado, toda uma
dinâmica das relações estabelecidas, ou seja, para se poder falar dos currículos praticados
nas escolas, é necessário estudar os hibridismos culturais vividos nos cotidianos.
O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos escolares,
revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente dos/as
educadores é indispensável, promovendo a cooperação entre os implicados no processo
educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis reflexiva, tendo em vista a
qualificação do processo de ensino – aprendizagem.
Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a
elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas
em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido aqui como o conjunto dessas
atividades, carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa, capaz de indicar os
caminhos, admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em busca da
aprendizagem de todos os alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução de saberes e
fazeres, possibilitando a troca de experiências e a construção de aprendizagens
significativas.
Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-político-
cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa através de uma
abordagem interdisciplinar, tendo em vista, prioritariamente, a formação do cidadão
comprometido eticamente com a transformação da sociedade.
O currículo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de
princípios gerais e norteadores do planejamento e da ação pedagógica. Neste sentido, o
currículo orienta a prática pedagógica levando em conta os seguintes elementos:
1) Informações sobre o que ensinar – definir os conteúdos e objetivos;
2) Informações sobre quando ensinar – organizar, ordenar e seqüenciar os conteúdos e
objetivos;
3) Informações sobre como ensinar – estruturar as atividades e estratégias pedagógicas
para atingir os objetivos definidos;
4) Informações sobre o quê, quando e como avaliar - verificar se os objetivos foram
atingidos e introduzir, quando necessário, correções ao processo (COLL, 1987).
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.7- CONCEPÇÃO DE CULTURA
Todas as sociedades possuem cultura, pela qual se expressa o modo de vida do
povo, e, de alguma maneira, condiciona seu modo de ser. A cultura é todo complexo que
inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes quaisquer outras faculdades,
aptidões adquiridas pelo homem enquanto membro da sociedade.
Para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente,
os meios de sua subsistência, ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da
natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura. Num mundo multicultural, o
desafio para todos os educadores é trabalhar numa sociedade contemporânea atuando e
buscando uma educação voltada para a diversidade.
Neste cenário, será preciso reconstruir o saber da escola e a formação do
educador. A escola deverá ser um espaço de convivência, onde os conflitos são trabalhados
e não camuflados. Para viver democraticamente em uma sociedade plural, é preciso
respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é
formada por diferentes etnias, que colocam em contato grupos diferenciados no plano
social e cultural. O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação
valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade.
A escola, para cumprir sua tarefa humanista, deve mostrar ao aluno que existem
outras culturas além da sua, essa é sua tarefa numa visão de escola autônoma, curiosa,
ousada e que dialoga com outras culturas e concepções de mundo. Para experimentar a
vivência de uma realidade global é preciso trabalhar a interdisciplinaridade, onde o aluno
traz suas experiências cotidianas assim como o professor e a sociedade em que estão
inseridos.
Na prática ela se traduz por um trabalho escolar coletivo e solidário. A escola
deve ainda ser local, isto é, deve valorizar a cultura local e redimensioná-la na relação com
outras culturas. E por fim, a educação multicultural procura formar criticamente os
professores, para que mudem suas atitudes diante dos alunos que estão inseridos na escola,
compreendendo-os na totalidade de sua cultura e de sua visão de mundo.
Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver,
vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural dos
educandos.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.8- CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
Considerando a ciência como uma das formas do conhecimento humano no
decorrer de sua história, ela é marcada pelas necessidades materiais do homem num dado
momento de sua existência. A ciência vem desde tempos remotos e se caracteriza por ser
uma tentativa do homem em entender e explicar racionalmente a natureza, buscando
formular leis que, em última instância, permitem a atuação humana. Assim sendo, o
entender e o explicado racionalmente se alteram, refletindo o desenvolvimento e rupturas
ocorridos em diferentes épocas da história.
Dessa forma, os antagonismos presentes em cada modo de produção e as
transformações de uma forma de produção a outra, serão transpostos para as
representações que o homem faz, inclusive para o conhecimento e para explicar
racionalmente o mundo, buscando superar a ilusão, o desconhecido, o imediato, buscando
compreender de forma fundamentada as leis gerais que regem os fenômenos. Enquanto
tentativa de explicar a realidade, a ciência se caracteriza por ser uma atividade metódica,
em que ao se propor conhecer a realidade, busca atingi-la através de ações passíveis de
serem reproduzidas.
O conhecimento científico se constrói pelo conjunto de concepções sobre o homem,
a natureza e o próprio conhecimento, que sustentam um conjunto de regras de ação e de
procedimentos. O método não é único, pois reflete as condições históricas concretas no
momento histórico em que o conhecimento foi elaborado. A divergência com relação a que
procedimentos levam à produção de conhecimento está sustentada pelas concepções que os
geram. A mudança das concepções implica necessariamente em uma nova forma de ver a
realidade, um novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, uma transformação
no próprio conhecimento. Muda, portanto, a forma de interferir na realidade.
O método científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido
dessa forma. O método é o reflexo das nossas necessidades e possibilidades materiais, ao
mesmo tempo em que nelas interfere. Podemos conceber a ciência como parte das ideias
produzidas pelo homem para satisfazer suas necessidades materiais, portanto, por elas
determinadas e nelas interferindo.
Na sociedade contemporânea estamos habituados com a estreita relação existente
entre a ciência e a tecnologia a ponto de muitas vezes não sabermos o que, nesse complexo,
é propriamente ciência, ciência aplicada ou tecnologia. Contudo, essa relação nem sempre
foi tão próxima assim. Até o renascimento, ciência e técnica eram práticas culturais
totalmente distintas, isto é, vinham de tradições diferentes e os seus praticantes nem
sempre tinham a mesma visão de mundo, os mesmos interesses, posições sociais, etc.
Contudo, a incipiente relação renascentista entre a técnica e a ciência, ou pelo menos com o
que a tradição ocidental naquele momento entendia como ciência, acabara por marcar de
forma indelével, já na modernidade, a complexa e intrínseca relação entre técnica e ciência.
As novas tecnologias não apenas irão contradizer a ideia clássica de ciência, mas
sobretudo a visão de mundo estabelecida a partir dessa concepção "científica" clássica. Se,
por um lado, a emergente ciência moderna sofreu grandes pressões ao se contrapor a essa
visão clássica de mundo, por outro lado, as novas tecnologias, no mesmo período, eram
vistas como algo que "possibilitava o progresso". Portanto, muito mais aceitas do que as
ideias científicas.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.9- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Vivemos em uma sociedade que enfrenta mudanças sucessivas em diversos
âmbitos e de diversos gêneros, de maneira que apenas raramente o conhecimento que
vamos adquirindo radica o passado. Porém, decorre da evolução dinâmica e incessante da
ordem social, cuja velocidade de transformação nos impele a desenvolver novos métodos e
novas habilidades de conhecimento. Na questão primordial da educação em nosso tempo, o
fim está no desenvolvimento de uma sociedade em que as pessoas se adaptam mais
facilmente às mudanças do que a rigidez formal, pois somente dentro dessa
contextualização os próprios educadores se tornam abertos e flexíveis. Na medida em que o
custo da comunicação tenta a ser cada vez menor, pode também não estar muito distante o
momento em que redes de aprendizagem a nível mundial, continental ou regional operem
na disseminação de conhecimentos: uma alternativa já viável no ponto de vista tecnológico,
embora dependa de condições culturais e políticas.
Se hoje ninguém escapa dos impactos dos avanços tecnológicos, é preciso que a
sociedade como um todo (e não apenas um grupo que tem acesso aos bens, aos serviços que
as novas tecnologias tornaram disponíveis) seja preparada para incorporar de modo
adequado os instrumentos tecnológicos. Isso significa aprender a utilizá-los para melhorar
a qualidade de vida, ampliando a base do mercado de consumo e os padrões de exigências
quanto à qualidade.
Com efeito, a educação na modernidade oportuniza o desenvolvimento de uma
sociedade em que as pessoas se adaptam com facilidade às mudanças, diferentemente de
outras épocas onde a rigidez impedia novas formas de agir. A partir de sua produção
tecnológica e de sua racionalidade científica o homem não apenas amplia os horizontes do
seu mundo, mas inventa a si próprio.
O homem moderno é uma invenção recente não apenas quando se coloca como
objeto de seu próprio saber, mas também porque esse novo contexto histórico modificará
de modo particular a própria idéia de homem. A tecnologia e a ciência têm um papel
central nessa "invenção" do homem moderno. Foi a partir do século XIV que a tecnologia
iniciou suas grandes conquistas, ocupando o espaço das tradições filosóficas. Várias foram
as inovações surgidas. Essas novas tecnologias acabaram por reformular o modelo de
sociedade existente, criando muitas vezes, a cada nova tecnologia, a necessidade de uma
outra tecnologia, marcando assim, definitivamente, a sociedade moderna como uma
sociedade tecnológica.
Essa produção sucessiva de novas tecnologias, ao longo do tempo, não apenas
produzirá mudanças imediatas, mas, sobretudo, imprimirá, como uma das características
básicas da cultura moderna, a constante necessidade de se renovar, de ser "original", de
superar o que já tinha sido colocado, conhecido. Trata-se de "inventar o novo", no sentido
mais amplo possível que essa expressão possa ter.
Toda essa tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto de relações sociais. Sua utilização obriga a modificação
de conceitos básicos culturais vigentes.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.10- CONCEPÇÃO DE TRABALHO
Entre as grandes transformações resultantes do advento da sociedade
informacional, temos a reconceitualização do trabalho humano. Desde a Grécia Antiga
passando pela Idade Média, na visão dos protestantes, dos economistas clássicos ou no
entendimento crítico de Hegel e Marx, o conceito/entendimento de trabalho tem sofrido
profundas alterações, as quais expressam as mudanças econômicas e as formas de
produção próprias de cada contexto. Na antiguidade a prescrição e a limitação dos
movimentos praticamente anulavam a importância do “saber-fazer” dos trabalhadores,
ignorando com isso a capacidade que os mesmos possuíam no sentido de aperfeiçoar os
sistemas técnico-organizacionais. Porém, a nova organização flexível do trabalho coloca em
questão esses pressupostos tradicionais. Na era das novas tecnologias de comunicação e
informação, o conteúdo qualitativo do trabalho passa a ser privilegiado, transformando-se
assim, sua concepção.
O trabalho passa a ser uma série de aplicações de conhecimentos, onde os
indivíduos voltam suas capacidades para a programação e o controle, e isto trazem como
exigência pensar a formação dos indivíduos para o trabalho com base em pressupostos, sob
os quais novas habilidades estão sendo demandadas.
Temos hoje um aumento das exigências de aptidões para o trabalho,
considerando-se uma base de conhecimentos mais amplos, exigência de capacidade para
resolução de problemas, exigência para tomada de decisões autônomas, capacidade de
abstração e comunicação escrita e verbal. Somando-se a isto, o trabalhador deve ser
polivalente, e com maior nível de escolaridade. Polivalente no sentido de ser
multiqualificado, isto é, aquele que é capaz de desenvolver e incorporar diferentes
competências e repertórios profissionais.
Portanto, a qualificação profissional constitui-se, hoje, numa forma
indispensável para transformar o trabalho numa esfera de inclusão, sendo assim um direito
de cidadania. Embora o aumento do grau de qualificação médio da força de trabalho seja
tendência desta fase do capitalismo global, no Brasil, por exemplo, a estrutura ocupacional
ainda é bastante estratificada e, com uma grande parcela, composta por trabalhadores
pouco qualificados e instruídos.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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3.11 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como suporte do processo decisório da gestão da
educação básica, bem como da relação ensino-aprendizagem nela desenvolvida. Esta
concepção de avaliação como processo decisório muda radicalmente o processo avaliativo
do aluno, não mais voltado à mera freqüência e às notas das provas, mas na pesquisa e
elaboração própria. Está em jogo sua capacidade de questionar e reconstruir, na teoria e
na prática, com qualidade formal e política. Busca-se avaliar as condições de formação da
competência, dentro de um processo evolutivo sustentado em longo prazo, através
sobretudo, de um sistema de acompanhamento cuidadoso e dedicado, mais do que por
notas, semestre a semestre.
Avaliar não é apenas medir, mas sobretudo, sustentar o desempenho
positivo dos alunos não se avalia para estigmatizar, castigar, discriminar, mas para
garantir o direito à oportunidade. As dificuldades devem ser transformadas em desafios, os
percalços em retomadas e revisões, as insuficiências em alerta.
Assim, é preciso que a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora,
envolvendo toda a comunidade escolar. O caráter diagnóstico da avaliação assume a
função de um processo abrangente, cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a
aluno/a, mas também, e concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se
estabelecem em sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo reflexivo,
contínuo e permanente das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e
a intervenção.
A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de
aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do/a aluno/a, bem como da
ação do/a professor/a.
A ação avaliativa mediadora oportuniza aos/as alunos/as momentos de expressão e
discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das dificuldades e
descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo ensino-aprendizagem
tem como instrumento básico os registros de avaliação com anotações significativas sobre o
acompanhamento dos/as alunos/as em seu processo de construção do conhecimento.
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3.12 - CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem como proposta ser uma escola
inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se
reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos
intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso e permanência do
aluno na escola. Acredita-se, para tanto, que os sujeitos podem aprender juntos, embora
com objetivos e processos diferentes.
Tal conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no
que se refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e institucionais,
garantindo a aprendizagem de todos os alunos, tendo em vista o respeito pela diferença.
Nessa assertiva, a diferença não é uma peculiaridade das pessoas com deficiências ou das
superdotadas. Todos somos absolutamente diferentes uns dos outros e de nós mesmos, a
medida que crescemos e nos desenvolvemos. “Somos todos especiais.”
A inclusão de alunos/as com necessidades educacionais especiais implica
redimensionamento curricular dos processos de ensino-aprendizagem, bem como do acesso
aos diferentes espaços físicos da Instituição.
Dessa forma, a Escola Albaladejo busca organizar a prática pedagógica,
possibilitando a individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os
alunos. Pressupõe sobretudo um trabalho de planejamento coletivo e de colaboração entre
os profissionais, centrando-se no contexto do grupo, atendendo não só os alunos com
necessidades educativas especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais
alunos, contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As adaptações
curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, dos métodos, como
também da avaliação, ocorrem como uma das formas mais específicas de contemplar as
necessidades individuais do aluno.
Além disso, entende-se que as discussões a respeito da inclusão devem ser ampliadas
e estendidas a toda comunidade escolar, para que haja o entendimento e respeito às
diferenças, já que somos todos diferentes com um jeito próprio de pensar e agir. Assim,
“[...] é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos
descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.
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3.13 - CONCEPÇÃO DE PROFESSOR(A) E ALUNO(A)
As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na
realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos
relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o
expoente das conseqüências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do
desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.
Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de
conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e
exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.
No entanto este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este
estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo
introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do
paradigma processo-produto.
Em uma concepção dialógica, professor e aluno compreendem o ato
pedagógico como um processo no qual a pesquisa é o caminho que possibilita a escuta de
sua prática, num movimento de ação-reflexão-ação. Nessa assertiva, a prática da pesquisa,
como parte do trabalho docente, referencia-se de forma especial em Freire (1997, p.32): Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se
encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando,
reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para constatar e constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.
Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a
novidade.
Considerando que a prática educativa é reflexiva e dialógica e que o ato
pedagógico é um ato político, acredita-se na força de transformação social do ato de
educar.
Para tanto, o professor deve ser dinâmico, criativo, atento às questões locais,
mundiais e tecnológicas; ser conhecedor das concepções pedagógicas adotadas pela escola,
norteadoras da sua ação educativa, como condição essencial para a autonomia e autoria de
pensamento.
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4 - DAS FINALIDADES E
OBJETIVOS
4.1. INTRODUÇÃO
4.2. DOS OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
4.3- DOS FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO
4.4 FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
4.5 - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.
4.6 - FINALIDADES E OBJETIVOS DA EJA.
4.7 - OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
4.7.1. ÁREA LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
4.6.2. ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS E SUAS TECNOLOGIAS
4.6.3. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo
sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o
sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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4.1. INTRODUÇÃO
Partindo das finalidades e objetivos da Escola e dos fundamentos que ancoram o
presente Projeto Político/Pedagógica é que a Escola define as finalidades e os objetivos dos
cursos.
4.2. DOS OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem por objetivos, com base nas Constituições Federal
e Estadual, nas Diretrizes e Base da Educação Nacional e das do Ensino Fundamental e
Médio, proporcionar aos alunos condições necessárias ao seu desenvolvimento pessoal de
maneira que:
Utilizando os conhecimentos adquiridos, analise crítica e criativamente a realidade,
participando dela de maneira coerente com os princípios democráticos, assumindo
de maneira responsável seus papéis como membros da família, da comunidade e da
sociedade. Adquiram independência intelectual através da apropriação do saber
sistematizado conscientizando-se de que um conjunto de idéias de valores sempre
permeia a execução de suas atividades, sejam elas quais forem;
Promova-se intercâmbio de experiências com a comunidade através de uma
educação aberta a realidade;
Participem do meio como agente de transformação social pela descoberta de
respostas adequadas às exigências da época, colaborando para a construção de uma
sociedade mais justa e fraterna;
Continue seus estudos em nível fundamental, médio e superior, fazendo da busca de
conhecimentos e valores uma constante em suas vidas para que possam
compreender a realidade e agir sobre ela;
Optem conscientemente por uma vida voltada para a cidadania, assumindo
responsabilidades intrínsecas a esta opção.
Formar aluno crítico, apto a exercer plenamente sua cidadania;
Valorizar e respeitar a cultura nacional, regional e local.
Integrar Escola – Comunidade através de reunião, eventos e aos finais de semana
com o Programa Escola da Família.
Exercitar o respeito mútuo, com direito e deveres, valorizando a auto-estima e
liberdade responsável.
Garantir o ensino de qualidade, com conteúdos interdisciplinarizados e
contextualizados.
Promover a convivência pacifica e respeitosa da população escolar com o pluralismo
de idéias e concepções para que nos próximos anos, está incorporada na escola.
Criar mecanismo para que o aluno aprenda a se conhecer e a compreender a
complexidade do mundo, fundamentando-se no prazer de compreender, conhecer e
descobrir. Que compreende o ambiente social e natural aprendendo a conviver e
valorizar os vínculos familiares, ter solidariedade humana e tolerância –
aprendendo a ser.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
33
4.3 DOS FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO
Na construção de seu Projeto Político/Pedagógico, em consonância com os
princípios que regem as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a EE Manuel
Albaladejo Fernandes articula a subjetividade (vontade de mudança) com a
objetividade (condições existentes) para que, dialeticamente, sejam produzidas as
transformações necessárias. Neste contexto, parte sempre da crítica à proposta, da
proposta à ação e da ação a uma nova crítica.
Admitindo que um Projeto Político/Pedagógico tem consciência e clareza de que
está pautado em determinada concepção de Educação e Ensino e a partir do
conhecimento da realidade humana é que a EE Manuel Albaladejo Fernandes
entende o problema dos valores, determinando seus objetivos e definindo
prioridades.
A proposta pedagógica da EE Manuel Albaladejo Fernandes visa à construção
de uma sociedade justa e fraterna, penetrada pelos valores da verdade, da
justiça, da partilha, da solidariedade e da igualdade.
Os educadores da EE Manuel Albaladejo Fernandes, apoiados em valores
autênticos e oferecendo aos alunos as condições efetivas de uma aprendizagem
metodicamente selecionada, cujo resultado é uma prática crítica e construtiva,
deverá estabelecer a mediação entre conhecimento e aluno de tal modo que
propicie a assimilação da cultura, objetivando o desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas de cada educando: capacidade de pensar
coerentemente, de observar seletivamente, de analisar situações complexas, de
produzir sínteses de diversos e variados elementos, de intuir, de criar.
Os conhecimentos adquiridos deverão iluminar a realidade, possibilitando, ao
educando, penetrar nos mistérios e conexões objetivas da realidade,
desvendando-as, para que possa agir sobre ela transformando-a no sentido
materialista histórico.
O Projeto Político/Pedagógico da EE Manuel Albaladejo Fernandes
fundamentalmente se apóia na pedagogia histórica e crítica, buscando um
encadeamento lógico entre a dinâmica do desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas dos alunos e de suas convicções, objetivos da aprendizagem e
recursos metodológicos e da articulação crítica de todos esses elementos a um
objetivo político.
A Proposta Política/Pedagógica da EE Manuel Albaladejo Fernandes é uma
proposta concreta, viva, discutida, decidida e sustentada pelos diferentes
segmentos da comunidade escolar, com o propósito de superar a desarticulação e
a fragmentação observadas constantemente na prática educativa: é uma
proposta pedagógica construída por todos que atuam no cotidiano e que
considera as questões relativas ao currículo, ao planejamento, à avaliação e
funcionamento da escola como instituição social.
A Escola busca o trabalho educacional calcado no compromisso e na ética do
educador como elemento pertencente a uma equipe com todas as suas
responsabilidades na formação consciente do cidadão.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
34
4.4 FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
O Ensino Fundamental tem por finalidade a formação básica do cidadão, mediante:
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
A compreensão da cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito;
O posicionamento crítico, responsável e construtivo nas diferentes situações sociais,
utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
O conhecimento das características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
naturais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e sentimento de pertinência ao país;
O conhecimento e valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
A percepção da integração, dependência e de agente de transformação do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente;
O desenvolvimento do conhecimento ajustado de si mesmo e do sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-
relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do
conhecimento e no exercício da cidadania;
O conhecimento e o cuidado com o corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade
em relação à sua saúde e a saúde coletiva;
A utilização das diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e
usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação;
A utilização das diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
aquisição e construção de conhecimentos;
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Plano de gestão 2011 - 2014
35
4.5 - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem por finalidade:
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;
O Ensino Médio tem por objetivo, a partir de suas finalidades, a formação básica do
cidadão, mediante:
A continuidade do desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar
aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz
de prosseguir os estudos e adaptar-se com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento;
A construção de significados socialmente construídos e reconhecidos como
verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
A compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de
transformação da sociedade e da cultura, em especial a do Brasil, de modo a possuir
competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;
O domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus
processos de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e do
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
A competência no uso da Língua Portuguesa, de pelo menos uma língua estrangeira
e outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como
processos de constituição de conhecimento e exercício da cidadania;
O desenvolvimento da percepção e senso crítico que, juntamente com o crescimento
intelectual e emocional colaboram com a formação global do indivíduo criativo que:
Possui sensibilidade para captar problemas;
Pensa várias soluções para um problema (fluência);
Reestrutura um problema ou uma situação quando necessário (flexibilidade);
Reorganiza idéias resultando no seu aprofundamento e numa realização criativa
(elaboração);
Chega a soluções incomuns para certos problemas (originalidade);
Reconhece-se enquanto sujeito histórico, assumindo uma postura transformadora
diante da realidade;
Compreende a relação entre o desenvolvimento científico e o desenvolvimento
econômico e social, percebendo as dimensões: histórica, social e ética do processo de
produção da ciência e da tecnologia.
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4.6 - FINALIDADES E OBJETIVOS DA EJA.
A proposta pedagógica desenvolvida na Escola, para a Educação de Jovens
e Adultos, visa a construção da cidadania e da autonomia moral e intelectual, tendo
como princípios norteadores:
FINALIDADES:
Reparadora: refere-se à entrada de jovens e adultos no âmbito dos direitos civis.
A restauração de um direito a eles negado - o direito a uma escola de qualidade;
Equalizadora: relaciona-se à igualdade de oportunidades que possibilite oferecer
aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social e nos
demais canais de participação;
Qualificadora: diz respeito à educação permanente, com base no caráter
incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento e de adequação
pode se atualizar em quadros escolares ou não-escolares.
OBJETIVOS:
Priorizar a formação integral voltada para o desenvolvimento de capacidades e
competências adequadas, para que todos possam enfrentar, no marco do
desenvolvimento sustentável, as novas transformações científicas e tecnológicas e
seu impacto na vida social e cultural.
Contribuir para a formação de cidadãos democráticos, mediante o ensino dos
direitos humanos, o incentivo à participação social ativa e crítica, o estímulo à
solução pacífica de conflitos e a erradicação dos preconceitos culturais e da
discriminação, por meio de uma educação intercultural.
Promover a aprendizagem dos valores de justiça, solidariedade e tolerância,
para que se desenvolva a autonomia intelectual e moral dos alunos envolvidos na
EJA.
Aumentar a auto-estima, fortalecer a confiança na sua capacidade de
aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e
social; a certeza de que todos são capazes de aprender.
Leitura da realidade: considera os sujeitos com suas histórias e vivências,
respeitando os diferentes conhecimentos dos/as alunos/as, proporcionando
experiências educativas que resgatem o prazer e a busca pelo conhecimento.
Resgate de valores e da identidade: construção de sujeitos históricos,
competentes, críticos, éticos e participativos capazes de transformarem a
realidade social e política numa relação de respeito consigo mesmo, com o outro
e com a natureza.
Construção do conhecimento e participação coletiva: está fundamentada a partir
do que o sujeito já conhece, do que está disponível na cultura, sendo marcada
pela relação dos sujeitos, valorizando o contexto do erro e da dúvida, no qual o
desafio do professor é ser articulador para que o processo da construção do
conhecimento se efetive, tendo em vista uma relação dialógica.
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4.7 - OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
4.7.1. ÁREA LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Entende-se a linguagem como atividade discursiva, o texto como unidade de
ensino e a noção de gramática como relativa ao conhecimento que o falante tem de sua
linguagem, as atividades curriculares em Língua Portuguesa correspondem,
principalmente, a atividades discursivas: uma prática constante de leitura e produção de
textos orais e escritos, que devem permitir, por meio da análise e reflexo sobre os múltiplos
aspectos envolvidos, a expansão e construção de instrumentos que permitam ao aluno,
progressivamente, ampliar sua competência discursiva.
Deve-se ter em mente que tal ampliação não pode ficar reduzida apenas ao
trabalho sistemático com a matéria gramatical. Aprender a pensar e falar sobre a própria
linguagem, realizar uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise
linguística supõe o planejamento de situações didáticas que possibilitem a reflexão não
apenas sobre os diferentes recursos expressivos utilizados pelo autor do texto, mas também
sobre a forma pela qual a seleção de tais recursos reflete as condições de produção do
discurso e as restrições impostas pelo gênero e pelo suporte. Supõe, também, tomar como
objeto de reflexo os procedimentos de planejamento, de elaboração e de reestruturação dos
textos.
A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos
possam operar sobre a própria linguagem, construindo pouco a pouco, no curso dos vários
anos de escolaridade, paradigmas próprios da fala de sua comunidade, colocando atenção
sobre similaridades, regularidades e diferenças de formas e de usos linguísticos, levantando
hipóteses sobre as condições contextuais e estruturais em que se dão a partir do que os
alunos conseguem intuir nesse trabalho epilinguístico, tanto sobre os textos que produzem
como sobre os textos que escutam ou lêem, que poderão falar e discutir sobre a linguagem,
registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalingüística , que envolve a
descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos
diferentes conhecimentos construídos.
Na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação de
textos, a atividade metalingüística deve ser instrumento de apoio para a discussão dos
aspectos da língua que o professor seleciona e ordena no curso do ensino-aprendizagem.
Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das práticas
de linguagem. O caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma
descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo
que só serve para ir bem à prova e passar de ano não uma prática pedagógica que vai da
metalinguagem para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e
memorização de terminologia.
Em função disso, discute-se se há ou não necessidade de ensinar
gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como
ensiná-la. Deve-se ter claro, na seleção dos conteúdos de análise linguística, que a
referência não pode ser a gramática tradicional.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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4.6.2. ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
De acordo com as Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Médio,
nessa área “incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da
Física, da Química, da Biologia e suas interações ou desdobramentos como formas
indispensáveis de entender e significar o mundo de modo organizado e racional, como
também, de participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o
espírito que aprende a ser curioso, indagar e descobrir”.
O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de
contribuir para compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e
social de modo a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para
cujo entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante.
A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência
tem a matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um
dos principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas, e
finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe são
mais afins. São objetivos da área:
Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para explicar o
mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.
Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida.
Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e intervenção, e a
tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.
Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e
equacionar questões sociais e ambientais.
Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo
e dos serviços.
Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na
vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.
Compreender as ciências como construções humanas, entendo como elas se
desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,
relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade.
Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o
desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que
se propuser e se propõe solucionar.
Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua vida
pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida
social.
Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,
expressões, ícones...).
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4.6.3. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as
competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com suas
particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é indispensável.
Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das
ciências humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade,
da sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história,
geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros.
Nesta área se incluirão também os estudos de Filosofia e Sociologia
necessários ao exercício da cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei. No
entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com a
constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como poderia
dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do parágrafo
primeiro do Artigo 36.
Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta área, embora não
exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da identidade dos alunos e
para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário, responsável e pautado na
igualdade social. São objetivos da área:
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e
econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos
princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da
cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.
Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de
espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus
desdobramentos políticosociais, culturais, econômicos e humanos.
Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que
nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e
aos processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de
indivíduos.
Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas
sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e
protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal,
social, política, econômica e cultural.
Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da
sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão e
trabalho de equipe, e associá-los aos problemas que se propõem resolver.
Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre sua vida
pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida
social.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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5- ANÁLISE SITUACIONAL
5.1.INTRODUÇÃO
5.2 REDE FÍSICA
5.2. CORPO DOCENTE
5.3. CORPO DISCENTE
5.4. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL
5.4.1 ANÁLISE DE DADOS: IDESP – SARESP
5.4.2 ANÁLISE DADOS: EVASÃO E RETENÇÃO
5.4.3 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO
5.4.4 - RECUPERAÇÃO PARALELA
5.4.5 PROJETOS
5.4.6 CONVÊNIOS E PARCERIAS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para
mudar o mundo.” Nelson Mandela
“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a
sociedade muda.” Paulo Freire
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
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5.1 INTRODUÇÃO
Na construção de uma proposta de trabalho, ou seja, de um projeto político é
necessário uma reflexão sobre as condições físicas, materiais e humanas da escola. Nas
diversas reuniões realizadas na escola para a construção desse projeto, a comunidade
procurou refletir sobre a escola, destacando seus pontos fortes e suas vulnerabilidades:
5.2 REDE FÍSICA
A EE Manuel Albaladejo Fernandes, localizada à Avenida Minasa, 1320,
Vila San Martin, Bairro Matão, Sumaré, conta com um excelente espaço, mas quanto à sua
estrutura física necessita de algumas intervenções para melhor atender a clientela.
Nesse espaço está a construção de:
15 salas de aula;
01 sala para biblioteca;
01 sala para informática;
01 sala para coordenação pedagógica;
01 sala de reunião;
01 sala dos professores;
01 sala de direção;
01 sala de secretaria;
01 Almoxarifado para material de secretaria;
01 almoxarifado para material de limpeza;
01 almoxarifado para material pedagógico;
01 almoxarifado para material de educação física;
01 cozinha para uso do pessoal administrativo;
01 cozinha para merenda escolar;
01 refeitório;
01 cantina;
01 pátio coberto;
01 sanitário administrativo (feminino e masculino);
01 sanitário dos alunos (feminino e masculino);
O prédio é antigo, a construção foi efetuada com materiais ruins, o que requer
uma manutenção constante. Os banheiros destinados aos alunos não são suficientes para
atender as necessidades, pois contamos com alunos matriculados, numa média de 600
alunos por período, e os banheiros além de pequenos necessitam de reforma. Há mais de
dois anos estamos tentando junto a FDE uma reforma do prédio.
Outro espaço que requer intervenção é na quadra de esporte, necessitando de
cobertura e construção de arquibancadas, evitando assim que os alunos façam suas
atividades expostos ao sol, ou as deixam de realizar quando em dias de chuva.
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Trata-se de uma escola provida de recursos pedagógicos e equipamentos de
informática necessários, mas ainda não há a disponibilidade de um espaço exclusivo para
uso dos recursos de áudio visuais que em muitas das aulas se faz necessário.
5.3. CORPO DOCENTE
Temos atuando sessenta e seis professores. Desse total, vinte e cinco são
titulares de cargo, trinta e cinco são contratados para lecionar, sendo que alguns já
adquiriram estabilidade. E 9% desse total ainda são estudantes, que foram contratados de
acordo com a LC. 1093 de 16, publicada no DOE: 17/07/09.
Quanto à experiência profissional dos docentes, verificamos que a maioria
deles, ou seja, 70%, possui uma longa experiência no ambiente escolar, variando de cinco a
vinte anos. Os outros 30% são compostos por professores ingressantes com experiência
entre um à cinco anos no magistério.
Na escola Albaladejo, os professores têm suporte pedagógico e material
para suas aulas. Uma pequena parte dos docentes investe em cursos e pós-graduação, na
busca de enriquecer seus conhecimentos. Somente 3% do corpo docente tem curso
“Mestrado”.
Na escola Albaladejo, observamos que a maioria dos professores que
lecionam são habilitados. Cerca de 10% do nosso quadro é composto por alunos dos cursos
de licenciatura e 5% de outras graduações. Em torno de 15% do nosso corpo docente é
formado por pedagogos e especialistas.
Há falta de profissionais habilitados nas diversas áreas. A escola não conta
com professores eventuais e enfrenta dificuldade para atribuir aulas em períodos curtos
decorrentes de licenças etc....
A grande maioria dos professores são comprometidos, unindo teoria e
prática. Cerca de 5% dos professores estão afastados de suas aulas, designados para a
função de Vice-Diretor, convênio municipalização, licença para tratar de interesses
particulares. E suas aulas estão sendo ministradas por professores substitutos.
Cerca de 30% dos professores da escola dobram sua jornada de trabalho,
com acúmulo de cargo no próprio Estado ou nas redes municipais. Uma pequena parte
trabalha na rede estadual e dobra jornada com aulas na rede particular.
Parte dos docentes, ou seja, 50%, moram no bairro da escola, fato que
favorece a relação professor/aluno. Os demais são oriundos de Campinas, Paulínia e do
centro de Sumaré.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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5.4. CORPO DISCENTE
Com o progresso, o município de Sumaré apresentou um dos mais altos níveis de
crescimento populacional do Brasil e junto com esse crescimento, aumentaram ainda mais
as desigualdades sociais e regionais. Essas desigualdades sociais refletem-se também nas
condições de acesso à escola e de extensão de escolaridade. E é dentro deste contexto que se
insere a nossa comunidade escolar. Baseado num levantamento feito pela nossa equipe
escolar sobre os nossos educandos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA Ciclo II e
Médio, podemos assim definir o perfil de nossa clientela.
Os discentes são de bairros próximos a nossa U.E., sendo assim, gastam menos
de 15 minutos para chegar à escola, 10% gastam de 15 a 30 minutos e os demais 30 minutos
a pé. Temos também vários alunos que saem do trabalho e se dirigem para a escola.
As famílias dos nossos alunos são formadas por profissionais liberais,
prestadores de serviços diversos e pequenos empresários. A maior parte das famílias é
assalariada. A idade de seus pais varia entre 30 e 45 anos, trabalham em diferentes áreas,
a maioria é composta por imigrantes vindos do interior do Estado de São Paulo, Minas
Gerais, Paraná e Nordeste. O nível de escolaridade dos pais é baixo, predominando o
Ensino Fundamental incompleto ou completo.
O bairro onde está localizada a escola é longe do centro da cidade de Sumaré e
não proporciona atividades de lazer suficientes para os jovens e adolescentes que acabam
frequentando a escola nos finais de semana, o projeto “Escola da família” é a principal
opção de entretenimento. Dentre os meios de comunicação de massa ressalta-se que 90%
informam-se através do jornal falado da TV e rádio e 10% de jornais e revistas em geral.
De modo geral, o nível de aprendizagem é satisfatório e os alunos participam
ativamente das atividades escolares, demonstrando afeto e grande interesse pela escola. Em
suma, a clientela do período noturno é formada por um universo de adolescentes e adultos
em busca de novas perspectivas de vida, principalmente profissional e social. Mães, pais,
professores e funcionários gostam da escola, a aceitação e aprovação da mesma pela
comunidade escolar são muito boas.
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5.5. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL
Hoje a escola conta com dados importantes, avaliações externas que ajudam a
escola a refletir sobre o trabalho que vem desenvolvendo, sobre a qualidade de ensino que
vem oferecendo a sua comunidade. Na construção do seu projeto político pedagógico, a
escola Albaladejo refletiu sobre esses números, sobre o trabalho pedagógico que vem
desenvolvendo como também sobre seus índices de evasão e retenção:
5.6.1 ANÁLISE DE DADOS: IDESP – SARESP
O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é
um indicador de qualidade das séries iniciais (1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª séries) do
Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. Na avaliação de qualidade das escolas
feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos
nos exames do SARESP e o fluxo escolar. O IDESP tem o papel de dialogar com a escola,
fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa
melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano. No ano de 2010 o IDESP apresentado pela
escola não foi satisfatório, não se conseguiu atingir as metas esperadas para o ano, e os
números apresentaram uma queda significativa na questão do desempenho dos alunos.
Ao analisarmos o IDESP do ano de 2010 comparado com o de 2009, percebe-se
que a escola conseguiu êxito quanto ao controle do fluxo escolar, o resultado mostra que a
retenção e a evasão escolar diminuíram em 5% no Ensino fundamental e 8% no Ensino
Médio. Números esses que representam muito para a escola, levando-se em consideração a
realidade social na qual a escola se encontra e a clientela atendida, pois os mesmo não vêem
a educação escolar como prioridade e não se preocupam com a freqüência escolar e os
estudos.
No critério de desempenho escolar o SARESP (Sistema de Avaliação do
rendimento Escolar de São Paulo) os resultados apresentados foram extremamente
negativos, visto que a escola vinha de números muito bons do ano de 2009. Ocorreu uma
queda no desempenho dos alunos em todas as disciplinas avaliadas, com exceção da área de
Ciências da Natureza, ou seja, Língua Portuguesa, Matemática e Redação.
Ao fazer uma análise detalhada dos números apresentados, nota-se que o baixo
resultado deveu-se ao fato de não se conseguir elevar os alunos dos níveis básico e
adequado para o nível avançado, não foi possível manter o desempenho dos alunos nos
níveis nos quais os mesmos se encontravam, ocasionando assim um recuo para o nível
abaixo do básico. Os motivos que levaram à esses resultados podem ser vistos sob vários
aspectos: falta de interesse e seriedade dos alunos no momento de realização da prova, falta
de atuação dos profissionais envolvidos em elevar o nível dos alunos que apresentavam
potencial, e não só se preocupar com as defasagens demonstradas, falta de um olhar mais
direcionado para questões pontuais como metodologias e conteúdos trabalhados.
Enfim, após análise de todos os dados, verifica-se que há pontos essenciais que
precisam ser revistos dentro da escola e principalmente dentro da sala de aula. O trabalho
de ação-reflexão-ação deve ser constante e o acompanhamento do trabalho pedagógico
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deve ser intensificado pela coordenação e direção. Ou seja, é preciso rever os erros e
trabalhar para buscar melhor qualidade no ensino.
5.6.2 ANÁLISE DADOS: EVASÃO E RETENÇÃO
Os motivos que levam a evasão na escola são vários fatores:
A falta de interesse pela escola é o principal motivo, em alguns casos, os alunos por
terem dificuldade no aprendizado se desinteressam pelos estudos e não tem motivação para
mudar de idéia, segundo plano é a questão do trabalho que muitas vezes precisam sair da
escola para trabalhar e ajudar os pais no sustento familiar. Outra questão importante é
quando o aluno precisa optar pelo trabalho ou pelos estudos e na maioria das vezes optam
pelo trabalho, por muita das vezes serem a única fonte de renda familiar.
Outra causa importante é a gravidez precoce, as alunas se tornam mães muito cedo,
não tendo apoio familiar, e acabam tendo que desistir dos estudos para trabalhar e ajudar
a criar o filho. Alguns pais transferem a responsabilidade de educar para as escolas, além
de ensinar seus filhos. O Professor assume o papel de educador e responsável.
A escola realiza um importante trabalho no combate a evasão escolar, sempre que
necessário, os pais ou responsáveis são convocados a escola, fazemos contato com os pais
dos alunos que apresentam um número elevado de faltas. Informamos o número máximo
de faltas permitidas durante o ano letivo. Alertamos os pais para as penalidades previstas
em lei, pela não permanência do aluno na escola. Após esgotarem os recursos acima,
encaminhamos o caso ao Conselho Tutelar.
A retenção na escola provém de vários fatores, o desinteresse dos alunos, a
participação dos pais na vida escolar dos filhos, compromisso do poder público que na
maioria das vezes passa toda a responsabilidade para a escola, achando que esta é a
responsável pelo papel importante da formação humana. Os alunos repetentes em geral,
participam pouco do cotidiano da escola, não prestam atenção em sala de aula, não
cumprem as obrigações escolares, não possuem uma rotina de estudo, e muitas vezes não
tem um acompanhamento da família baseado no comprometimento com a escola. A
participação dos pais é fundamental e não deve se resumir somente a casos de repetência.
Um das providências é melhorar a qualificação dos professores e formá-los para poder
elaborar uma avaliação de qualidade e contribuir para o processo de ensino -
aprendizagem.
Uma simples avaliação não pode revelar aquilo que o aluno de fato aprendeu e
constitui um dos fatores que contribuem para repetência. Um aluno com dificuldades, e
que ficou retido na série em que não alcançou o objetivo esperado, certamente se tornará
desinteressado em sala de aula.
O aluno sente-se cada vez pior, sua auto-estima vai diminuindo já que começa a se
comparar com os demais, sentindo-se menos capaz, menos inteligente. Os pais devem estar
atentos para as possíveis dificuldades escolares ou emocionais, tendo um diálogo aberto
com os filhos e um canal de comunicação com a escola
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5.6.3 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO
O Currículo é algo muito importante para qualquer escola, é através
desse documento que temos um conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar,
organizados para orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas
finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas
educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola
defendido pela sociedade.
Sendo assim, precisamos de um currículo que promova competências
tenha o compromisso de articular as disciplinas e as atividades escolares com aquilo que se
espera que os alunos aprendam ao longo dos anos. Logo, a atuação do professor, os
conteúdos, as metodologias disciplinares e a aprendizagem requerida dos alunos são
aspectos indissociáveis, que compõem um sistema ou rede cujas partes têm características e
funções específicas que se complementam para formar um todo, sempre maior do que elas.
Maior porque o currículo se compromete em formar crianças e jovens para que se tornem
adultos preparados para exercer suas responsabilidades (trabalho, família, autonomia etc.)
e para atuar em uma sociedade que depende deles e é com essa concepção e expectativas,
que o Currículo do Estado de São Paulo vem sendo disseminado pelas escolas da rede
pública de ensino.
O Currículo do Estado de São Paulo, até então, Proposta Curricular, vem
sendo implementado desde 2008, e inicialmente gerou muita discussão e desconforto para a
sua implantação, visto que, o novo sempre gera apreensão e também por vir acompanhada
do Caderno do Professor e do Aluno, apresentando uma série de atividades e conteúdos
que não se aplicavam à realidade da escola.
Em nossa escola, o trabalho com o currículo acontece de forma sistemática,
todos os professores, dentro de suas disciplinas procuram seguir os conteúdos e intenções
nele apresentados. As discussões sobre as dificuldades encontradas, a busca por melhores
metodologias de ensino e pela otimização das aulas acontecem nas HTPCs, e nos
planejamentos, momentos esses, em que sempre se discute a maneira como o currículo vem
sendo trabalhado.
Outra forma de acompanhamento do trabalho com o currículo acontece no
início de cada bimestre, quando o professor faz o seu Plano de Ensino, e ali, apresenta a
sequência de conteúdos que pretende trabalhar durante o período e as habilidades e
competências que desejam desenvolver no aluno e no final do bimestre eles realizam uma
análise do que foi trabalhado e das entraves encontradas ao longo do processo.
Nesse percurso, também encontramos problemas que devem ser levados em
consideração, tais como, a quantidade de conteúdos apresentados e o número de aulas
insuficientes para esse trabalho, principalmente no período noturno, as atividades
apresentadas no caderno do aluno fora da realidade da escola, e muitas vezes com baixa
qualidade, levando – se em conta as habilidades e competências que nossos alunos precisam
para enfrentar avaliações externas. A logística da entrega de materiais também é um
grande complicador, os materiais geralmente chegam na metade do bimestre, o que atrasa
o andamento das aulas.
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47
Apesar de todas as dificuldades encontradas, não podemos deixar de
destacar a importância e a relevância desse documento, o Currículo, para o trabalho
escolar, pois ele estruturou e organizou a educação do Estado de São Paulo.
5.6.4 - RECUPERAÇÃO PARALELA
O encaminhamento dos alunos foi feito mediante avaliação diagnóstica preparada
pelas Professoras Coordenadoras. Diante do resultado, as turmas de reforço das 5ª série
foram formadas respeitando o grau de dificuldade de aprendizagem, habilidades e
competência dos alunos. Nas demais séries os professores fizeram o diagnóstico mediante
avaliação de conhecimento.
O acompanhamento dar-se-á através do plano de aula do professor, dos trabalhos
dos alunos e intervenção do Professor Coordenador sempre que há necessidade.
As ausências dos alunos são comunicadas aos pais, solicitando aos mesmos que
assinem um termo de conscientização, num esforço para que a assiduidade seja
regularizada e que os pais compreendam a importância da recuperação para o bom
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Todos os professores fazem HTPC, para socializar os trabalhos, podendo ocorrer o
redirecionamento e intervenção necessária do Professor Coordenador.
Como pontos positivos destacam-se em nossa rotina a tentativa de resgatar e
auxiliar o aluno para que consiga superar as defasagens de aprendizagem, usando
estratégias diversas, como o professor usar textos diversificados de acordo com o professor
titular da sala para avaliar os avanços e a dificuldade do aluno. Todos os trabalhos são
avaliados, podendo também fazer portfólios.
O mesmo se aplica aos professores de matemática que, trabalhando instigando a
curiosidade e os conhecimentos prévios dos alunos de acordo com o currículo, utilizam-se
de panfletos, tabelas, gráficos, etc.
Como principal ponto negativo temos a resistência dos alunos que reflete na
assiduidade dos mesmos. Embora os pais sejam convocados, orientados e assinem termo de
compromisso, as faltas são freqüentes, interferindo na aula do professor, que não consegue
desenvolver totalmente o conteúdo proposto, e por conseqüência a aprendizagem fica
prejudicada.
5.6.5 PROJETOS
Os Projetos implantados na escola é de suma importância para a aprendizagem do aluno, e
a interação entre professor e aluno/ conteúdo e aprendizagem.
O Projeto de Reforço e Recuperação tem como objetivo, melhorar a qualidade da
leitura e da escrita dos alunos, é destinada aos alunos que apresentem dificuldades
na aprendizagem não superadas no cotidiano escolar. O professor identifica as
dificuldades, encaminhando-o ao “Projeto Reforço e Recuperação ”avalia e registra
os avanços observados em sala de aula.
O Projeto Civismo/Hino Nacional tem como objetivo resgatar e desenvolver nos
alunos o espírito do civismo, amor e respeito à pátria, sabendo que é na escola que
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se forma o verdadeiro caráter do homem civilizado, dessa maneira podemos
contribuir para um futuro melhor e resgatar a cidadania.
Valorização dos estudos com certificados de honra ao mérito, esse projeto valoriza
o interesse e a aprendizagem, incentiva o aluno a melhorar suas notas. Ocorre ao
final de cada bimestre, o primeiro colocado ganha uma bicicleta como incentivo.
5.6.6 CONVÊNIOS E PARCERIAS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES
A implantação de uma Escola Pública de qualidade requer a articulação de
parcerias entre diversos atores, e em diferentes níveis, para sua viabilização.
“Parceria é uma associação entre pessoas e organizações baseada na
complementariedade de recursos, financeiros ou técnicos, para atingir um objetivo comum. “
Na escola Albaladejo, as parcerias devem sempre visar agregar valor ao Projeto
Político Pedagógico da escola através da participação das organizações e profissionais da
comunidade.
Para que as parcerias gerem resultado positivo para a escola estabelecemos
parâmetros para o relacionamento com os parceiros:
�
parceria devem fazer parte do projeto político-pedagógico da escola, isto é, devem estar
de acordo com as metas estabelecidas pela escola. Portanto, as propostas de parceria
devem ser previamente analisadas e aprovadas por toda a equipe pedagógica da escola.
� s a serem
desenvolvidas na escola deverão ser coordenadas por profissionais do nosso quadro
funcional. Profissionais externos devem participar das reuniões de planejamento e
avaliação a fim de garantir consistência da proposta educativa da unidade escolar.
�
Albaladejo e as organizações ou profissionais externos deverá ser formalizada em
documento escrito, assinado pelas pessoas responsáveis, explicitando a responsabilidade
de cada parceiro na realização da atividade.
� Albaladejo e profissionais
e organizações da comunidade deve ser prevista para durar no mínimo 01 ano letivo.
Vamos buscar organizações e profissionais que possuam as condições técnicas e
financeiras para assumir este compromisso.
� na escola
Albaladejo através da parceria deve ser sistematicamente avaliada em termos de
aprendizagem dos estudantes e pertinência com o PPP. A parceria com organizações e
profissionais externos só justifica-se quando agrega valor ao trabalho desenvolvido pela
nossa escola.
A escola Albaladejo possui diversas parcerias: Microlins, Micropro, Projeto
Pacto etc... Todas as parcerias foram efetuadas de acordo com os princípios acima. As
empresas parceiras contribuem de diversas formas para a efetivação de uma aprendizagem
de qualidade.
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6 - PROPOSTA PEDAGÓGICA
6.1. INTRODUÇÃO
6.2. FUNDAMENTOS LEGAIS
6. 3 – METODOLOGIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO
6.4 – RELAÇÃO TEORIA / PRÁTICA NO TRABALHO PEDAGÓGICO
6.5 – PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR
6.6- PROPOSTA CURRICULAR
6.7 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
6.8 - PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO
6.9.– REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
6.9.1 – COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS
6.9.2 – FORMAÇÃO DAS TURMAS
6.9.3 - CONTROLE E DESEMPENHO DAS TURMAS
6.9.4 – RECLASSIFICAÇÃO
6.9.5 - DO CONSELHO DE CLASSE
6.9.6 - DO CALENDÁRIO ESCOLAR
6.10 - PROJETOS
6.11- CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE
“A educação é um seguro para a vida e um passaporte para a
eternidade.” Antonio Guijarro
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6.1. INTRODUÇÃO
Qualquer proposta educacional ou pedagógica, enquanto ação deliberada de
indivíduos, considerada em suas relações com seus semelhantes, tem uma dimensão
política, já que política envolve relações de poder e, sempre que possível, parcerias ou
acordos.
Na escola, os princípios consensuais, que alicerçam as relações entre os
diversos segmentos (direção professores, técnicos, alunos e seus responsáveis) para a
discussão e a definição de intenções e ações, sempre com vistas à atividade-fim: ensino-
aprendizagem, se consubstanciam no projeto pedagógico e na proposta metodológica como
expressão (da identidade, das possibilidades e da forma de ensinar) da escola.
6.2. FUNDAMENTOS LEGAIS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), no
artigo 15, concedeu à escola progressivos graus de autonomia. O que isso significa? Ter
autonomia significa construir um espaço de liberdade e de responsabilidade para elaborar
seu próprio plano de trabalho, definindo seus rumos e planejando suas atividades de modo
a responder às demandas da sociedade, ou seja, atendendo ao que a sociedade espera dela.
A autonomia permite à escola a construção de sua identidade e à equipe escolar uma
atuação que a torna sujeito histórico de sua própria prática.
No artigo 12, inciso I, que vem sendo chamado o “artigo da escola” a Lei
dá aos estabelecimentos de ensino a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica.
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6. 3 – METODOLOGIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Por metodologia, entende-se um conjunto de princípios e pressupostos
teóricos, cuja aplicação confere determinado rumo e determinadas abordagens à
imediatização da prática pedagógica. Nesse sentido, metodologia não se confunde com
recursos, técnicas ou estratégias didáticas (embora possa influenciá-las), mas refere-se à
lógica de estruturação e abordagem dos conteúdos (conhecimentos).
A escola preocupada com a construção do conhecimento e com a formação
de valores, como sinalizamos anteriormente, deve estabelecer procedimentos metodológicos
comuns, tais como:
• considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir de sua própria
prática social (conhecimento espontâneo, concepções prévias);
• partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir os segredos do
mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe oportunidades de desvendá-los e com
eles estabelecer novas relações;
• propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos;
• utilizar sistematicamente atividades onde predominem a efetiva participação do aluno,
sua criação e a busca de soluções, constituindo-se num jogo de movimento interno onde o
aluno joga com suas descobertas (inclusive nas atividades de avaliação);
• desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma interativa e dinâmica;
• estimular as potencialidades do aluno, tornado-o capaz de (e, para isso, permitindo-lhe)
avaliar situações, fazer escolhas, levantar hipóteses e tomar decisões;
• adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo, predominantemente
qualitativo, permeado por relações democráticas em que as partes envolvidas sejam,
simultaneamente, sujeitos e objetos da avaliação.
O eixo deslocou-se dos conteúdos para os objetivos a fim de favorecer a
interdisciplinaridade e o desenvolvimento de competências e habilidades.
A escola, hoje, não pode mais viver do equívoco de que é a quantidade de
conteúdos que leva o aluno a desenvolver suas estruturas mentais e à autonomia
intelectual. Hoje, já não se reconhece o discurso tradicional da cultura escolar como um
passaporte para o futuro. A forma como se trabalha o conhecimento, tradicionalmente, no
universo escolar, não atrai o aluno. O desafio relevante é, por um lado, fazer com que o
aluno reconheça a validade do saber (transmitido pela) construído na escola e, por outro,
aproximar mais o saber da realidade, dos anseios e desejos dos alunos
A Proposta Curricular valoriza uma formação geral de qualidade,
disponibilizando ao aluno a herança cultural da humanidade, fornecendo-lhe os
instrumentos necessários para o prosseguimento dos estudos – aspiração da maioria de
nosso alunado – ou para a terminalidade, se for uma escolha pessoal.
Ressalta-se que a valorização dos conhecimentos deve estar sempre aberta à
consideração dos diversos pontos de vista e, acima de tudo, proporcionando uma visão
crítica e criativa por parte tanto do docente quanto do aluno. A atenção aos aspectos
cognitivos do processo educacional não deve obliterar, em momento algum, a preocupação
com os valores éticos e humanistas, visando a uma atitude crítica e responsável diante dos
impasses de nosso tempo. Nessas proposições metodológicas, valorizam-se todas as
competências desenvolvidas pelos diferentes componentes curriculares, sejam elas
disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares.
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6.4 – RELAÇÃO TEORIA / PRÁTICA NO TRABALHO PEDAGÓGICO
O ensino é a forma, por excelência, através da qual o conhecimento se legitima
como mediação para o homem construir sua condição de existência, no contexto histórico-
social em que ela se manifesta.
A prática social é a referência para a prática acadêmica, devendo constituir-se então
como ponto de partida e também como ponto de chegada para a mesma. Assim, a relação
teoria-prática, não se trata apenas da aplicação de estudos teóricos realizados na
graduação, privilegiando os saberes instrumentais e a prática em detrimento da teoria,
através de atividades desenvolvidas na Escola de Aplicação e sim, de uma articulação entre
ambas, possibilitando o desenvolvimento de competências complexas do trabalho
intelectual, como a crítica, o desenvolvimento de conhecimentos científicos e tecnológicos e
a participação política, por exemplo.
Entende-se que a relação teoria-prática se dá através de uma proposta que
possibilite uma ação reflexiva, fundamentada teoricamente. Assim, espaços de estudos
científicos, tecnológicos e sócio-históricos, enquanto métodos para a sua aprendizagem e,
também, enquanto produto do pensamento humano, necessariamente, deverão estar
presentes nos diferentes espaços de formação acadêmica.
A relação teoria-prática se efetiva na articulação dos diferentes níveis de ensino, Dá-
se, também, no desenvolvimento de cada disciplina integrante do currículo da Escola,
através dos projetos realizados, ampliando os conhecimentos.
Alarcão(2003) afirma que a sala de aula deixou de ser um espaço de transmissão de
conhecimento e passou a ser um espaço para produção de conhecimento, tanto do aluno,
quanto do professor.
Os exemplos citados acima mostram algumas práticas que buscam a construção de
um saber teórico-prático, utilizando trabalhos de saídas de campo (visitas, passeios...) e
atividades especiais em espaços diversificados, articulando a fundamentação teórica
trabalhada em sala de aula com os aspectos relacionados à realidade sócio-cultural,
possibilitando ao aluno a utilização de diferentes estratégias de aprendizagem, levando a
autoria de pensamento e criticidade, maior participação e comprometimento com a
realidade social.
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6.5 – PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR
A Escola procura desenvolver inúmeras atividades, acreditando na concepção de
que é um espaço de aprendizagens significativas, envolvendo uma mudança da postura
pedagógica.
Conforme Souza (1997)
[...] o compromisso em elaborar um marco mais geral,
segundo o qual, cada uma das disciplinas em contato será
modificada, passando a depender uma das outras. Assim, estabelece-
se uma interação entre as disciplinas, trazendo uma
intercomunicação e um enriquecimento recíproco e, em
conseqüência, uma transformação de suas metodologias, conceitos,
terminologias fundamentais, etc (p. 13).
As trocas entre os diversos profissionais proporcionam uma maior integração das
disciplinas e dos projetos, enriquecendo-os a partir dos diferentes olhares. Reafirmando
este posicionamento, Ivani Fazenda (1991) salienta que a interdisciplinaridade depende
então, basicamente, de uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento, da
substituição da concepção fragmentária pela unitária do ser humano.(p. 31)
Essa concepção nasce e aprimora-se nos meios escolares, nos quais as propostas de
trabalho contemplam as diferentes áreas de conhecimento sob um enfoque interdisciplinar,
descompartimentalizando-se, dessa forma, as disciplinas. Nessa perspectiva, busca-se
resgatar as relações de sentido entre os conhecimentos, ressignificando-os.
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6.6- PROPOSTA CURRICULAR
A EE Manuel Albaladejo Fernandes adota o currículo oficial da SEE/SP.
Consideramos que a escola é uma instituição onde se busca o saber, o fazer e o ser,
orientando o educando na construção e no exercício da cidadania, através da
sistematização do conhecimento formal de acordo com a realidade vivenciada pelo mesmo.
Então, nossa escola deve funcionar em torno de uma equipe, que inclua professores,
orientadores, coordenadores, direção, administradores, funcionários.., tendo sempre em
vista seu objetivo maior: a Educação. Por isso devemos lembrar que a educação escolar é
algo que ocorre dentro das salas de aula ou em atividades de campo e extra-classes e que
exige uma certa organização/planejamento para que se oportunize a aprendizagem.
A aprendizagem, processo dialético no qual se constrói o conhecimento e que se
reflete na ação e na mudança de comportamento, poderá ser promovida através do
desenvolvimento de várias atividades.
Entendemos que a aprendizagem por projetos, por problematização e as atividades
lúdicas, (brincadeiras, brinquedos e jogos), desenvolvidas em ambientes desafiadores, tem
a função de facilitar de forma mais natural e, graficamente a maneira de entender a vida, a
resolução de problemas, a tomada de decisões e o desenvolvimento da criatividade.
FAGUNDES (1999, p. 16) define a aprendizagem por projeto como: formulação de
questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento.
O projeto de aprendizagem é o momento em que o estudante, calcado em suas
dúvidas, suas indagações e seu interesse de buscar respostas irá construir sua
aprendizagem. O crescimento reside no fato do aluno conseguir formular um problema e
tentar solucionar, satisfazendo sua curiosidade, liberdade e criatividade. O processo de
aprendizagem volta a ser prazeroso.
Trabalhar regularmente por problemas não é uma situação didática qualquer,
pois deve colocar o aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para
alcançar um objetivo que ele mesmo escolheu ou que foi proposto e até traçado. Portanto é
importante que o professor saiba aonde quer chegar, o que quer trabalhar, quais os
obstáculos cognitivos com os quais quer confrontar todos ou parte de seus alunos.
Entendemos que o currículo é uma ligação entre a teoria educacional e a prática
pedagógica, entre o planejamento e o que realmente acontece nas salas de aula; é ação,
caminhada, trajetória flexível e aberta, construída coletivamente pela comunidade escolar.
Para organizar nossa proposta de currículo, tivemos que desenvolver uma
reflexão sobre a natureza e função da educação escolar na sociedade atual. Julgamos, a
partir daí, que a inovação curricular não consiste em apenas mudar, ou tentar mudar, o
que se ensina e aprende na escola. Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é
como se ensina e como se aprende.
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6.7 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo
de ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando
redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica.
Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser discutidos com os/as
alunos/as, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções
diferenciadas.
Assim, é através da avaliação que podemos perceber a necessidade de
mudança da prática pedagógica, pois a avaliação é uma das dimensões do processo
ensino-aprendizagem e, se bem feita, pode ajudar a localizar os problemas e com isto
fazer com que a aprendizagem seja melhor. Contudo, a avaliação por si só, não altera a
qualidade da aprendizagem.
É essencial que o professor realize diferentes atividades como forma de
retomar os conteúdos, a fim de oportunizar a aprendizagem dos alunos antes de propor
novas estratégias de avaliação.
Perrenoud (1999) sugere que o aluno deve ser avaliado separadamente
por um desempenho que supostamente reflita suas competências pessoais. Uma
avaliação mais descritiva com clareza de critérios nos registros do professor que ofereça
possibilidades de soltar as amarras da avaliação tradicional, favorecendo uma
transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas, ativas,
individualizadas, abrindo mais espaço à pesquisa, aos projetos, à construção, à
expressão, à criação, ao pensar e ao aprender a aprender.
Para avaliar as competências, são observados alguns princípios;
Não fazer comparações entre os alunos;
Considerar o nível do desenvolvimento do aluno;
elaborar indicadores das competências com o auxílio dos próprios alunos;
lançar mão da observação do desempenho do aluno em situações de aprendizagem,
completada através de: relatórios, dossiês, fichas com registros de aspectos importantes
observados; envolver os alunos na avaliação de suas competências, explicitando e
debatendo os objetivos e os critérios, favorecendo a avaliação mútua, os “balanços” de
conhecimento e auto-avaliação.
A avaliação é muito mais do que aplicar uma prova, fazer uma observação ou
atribuir uma nota. Ela deve acontecer:
com diferentes instrumentos;
com a observação do aluno em suas participações;
com a auto-avaliação do aluno e do professor, onde aspectos como seleção e
dimensionamento dos conteúdos e práticas pedagógicas, também são avaliados.
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6.8 - PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO
A recuperação será oferecida a todos os alunos, em todas as disciplinas em que o
aproveitamento for considerado Insatisfatório. Essas atividades deverão ocorrer:
De forma contínua, como parte integrante do processo de ensino e da
aprendizagem, no desenvolvimento das aulas regulares;
De forma paralela, ao longo do ano letivo em horário diverso das aulas
regulares, sob a forma de projetos de reforço e recuperação da aprendizagem;
A escola Manuel Albaladejo Fernandes elabora projetos de recuperação / reforço
envolvendo todas as séries e as disciplinas de Português e Matemática, de acordo com a
legislação vigente e aprovados pela Diretoria de Ensino da Região de Sumaré. O
acompanhamento desses projetos será feito pelos professores que os estão desenvolvendo,
os professores responsáveis pela classe e os professores coordenadores.
Toda forma de recuperação tem sido cautelosamente preparada pela equipe de
professores nas H.T.P.Cs, elaborando-se atividades diversificadas e selecionando
metodologias e procedimentos diferenciados para que o aluno supere suas dificuldades.
6.9.– REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A escola Albaladejo na sua proposta pedagógica e no seu regimento procura
regulamentar as questões pertinentes a freqüência, aprendizagem, calendário e outras
questões que se fazem necessário para o bom andamento do trabalho pedagógico da escola.
6.9.1 – COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS
A escola fará o controle sistemático da freqüência dos alunos às atividades escolares,
através dos diários de classe e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os
alunos possam compensar as ausências que ultrapassam o limite de 20% do total de aulas
dadas.
As atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e
registradas pelo professor da disciplina, com a finalidade de sanar as dificuldades de
aprendizagem provocadas pela freqüência irregular às aulas. A compensação de ausências
deverá ser requerida pelo pai ou responsável, ou pelo próprio aluno, quando maior de
idade, no primeiro dia em que este retornar a escola.
A compensação de ausência não exime a escola de adotar medidas previstas no
Estatuto da Criança e do Adolescente e nem a família e o próprio aluno de justificar suas
faltas. As ausências poderão ser compensadas com atividades extras, direcionadas pelo
professor da disciplina, com a freqüência às aulas de recuperação e reforço ou pela
freqüência do aluno em horário oposto ao seu. A escolha da forma de compensação de
ausências será determinada pelo Conselho de Classe levando-se em conta a necessidade de
sanar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno em virtude das ausências e
a disponibilidade do aluno, se for aluno trabalhador.
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6.9.2 – FORMAÇÃO DAS TURMAS
No Ensino Fundamental e Médio, além do critério da heterogeneidade, a
montagem das classes é feita de acordo com a necessidade da unidade escolar.
O aspecto pedagógico também foi bastante beneficiado com a heterogeneidade
das classes e a reclassificação dos alunos com defasagem idade / série.
6.9.3 - CONTROLE E DESEMPENHO DAS TURMAS
O controle de desempenho das classes será realizado por meio de sínteses bimestrais
e finais, conforme avaliação adotada pela escola.
O registro bimestral será feito através do Modelo 68 e o registro final no modelo 73,
documentos esses de controle da secretaria.
Além desses documentos citados acima, a escola implantou a partir do ano de 2002,
a Ficha de Controle de Rendimento Escolar e Ocorrências, onde é feito todo o registro do
desempenho do aluno, faltas, observações do professor e ocorrências disciplinares. Essa
ficha é apresentada ao pai todas as vezes que comparece ou é convocado pela escola, na
qual também é registrado a data e assinatura do mesmo, bem como as orientações dadas
pela escola.
A pasta contendo todas as fichas de uma determinada série é acompanhada pelo
professor – conselheiro da mesma, que pode oferecer através dos dados, informações
importantes em relação ao desempenho dos alunos da classe e também identificar os
problemas de aprendizagem apresentados, podendo fazer interpretações interessantes ao
conjunto de professores para saná-los.
A Ficha Individual de avaliação periódica é outro instrumento utilizado pela escola
e que tem grande importância no traçar do perfil do aluno, das dificuldades do aluno e da
escola, oferecendo requisitos para a solução das dificuldades de todos os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem.
A partir da análise dos documentos citados, o Conselho de Série tem melhores
condições de identificar a problemática da escola, selecionar os alunos para as aulas e
projetos de recuperação e reforço, informar aos pais solicitando-lhes ajuda e auxiliar o
professor na melhoria de sua prática pedagógica.
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6.9.4 – RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação de alunos, em série mais avançada, tendo como referência a
correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base comum do
currículo ocorrerá a partir de:
Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos
resultados da avaliação diagnóstica;
Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido
ao diretor da escola;
Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro
bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de países
estrangeiros, durante todo o ano letivo.
O aluno poderá ser reclassificado para uma série mais avançada, com defasagem de
conhecimento ou lacuna curricular de série anterior, desde que possa suprir essa
defasagem através de atividades de reforço, recuperação, adaptação de estudos.
As avaliações para a reclassificação desta Unidade Escolar serão elaboradas pelo
conjunto de professores de cada disciplina, no Ciclo II do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio. Os conteúdos selecionados visarão o conhecimento mínimo e necessário para o
prosseguimento na série mais avançada. Os temas da redação serão selecionados de acordo
com a idade, interesse e nível médio de interpretação das turmas.
Foram oferecidas as avaliações de reclassificação para todos os alunos que
apresentavam defasagem idade/ série. A escola teve como procedimento também, um
esclarecimento aos pais das finalidades das avaliações de reclassificação através de
reuniões, bem como, ciência da necessidade de troca de período e/ou talvez de escola nas
séries em que essa unidade escolar não pudesse oferecer a vaga na série ou o período.
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6.9.5 - DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço pedagógico na organização
escolar, proporcionando a participação efetiva de todos os professores juntamente com a
Direção, Coordenação Pedagógica e os alunos, visando à reflexão e avaliação da prática
pedagógica do/a professor/a bem como a aprendizagem de cada aluno/a.
De acordo com Dalben ( 2004, p. 31). “[...] Conselho de Classe prevê o lugar
garantido, durante a reunião, a todos os professores que desenvolvem o trabalho
pedagógico com as turmas de alunos selecionados para avaliação.” Assim, o professor além
de apresentar apontamentos acerca do processo de aprendizagem dos alunos, também
reflete sobre sua prática pedagógica, redimensionando sua ação na busca constante da
qualificação do processo ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva o Conselho de Classe objetiva:
Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos;
Oportunizar condições de avaliar os Planos de Estudo previstos para cada ciclo de
formação, bem como de analisar a prática docente;
Reunir dados que subsidiem o redimensionamento do planejamento;
Definir encaminhamentos referentes aos alunos.
O Conselho de Classe Participativo é um espaço prioritário de discussão
pedagógica, composto pelos professores, equipe pedagógica, alunos e pais que fazem parte
do contexto em questão. Conforme Dalben (2004, p. 16).) “ [...] o Conselho de Classe
guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto
de estudo a avaliação da aprendizagem e do ensino, eixos centrais do processo de trabalho
escolar.”
Nesse sentido, a Escola Albaladejo privilegia esse momento de participação com o
propósito de ressignificar o processo avaliativo, em que, professores, alunos e pais sejam
co-responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, possibilita a
construção dialética e o processo de ação-reflexão-ação, na qual as relações de poder são
circulares no espaço escolar.
Assim, serão organizados espaços e tempos para a auto-avaliação do aluno e do
professor, a avaliação coletiva da turma, bem como avaliar os processos de construção de
aprendizagem de cada sujeito. O Conselho de Classe torna-se a expressão de uma escola
reflexiva que através do diálogo tem o compromisso de construir a autonomia moral e
intelectual dos envolvidos nesse processo.
Outro momento significativo, é um novo encontro onde os alunos representantes e
professor/a conselheiro/a, juntamente com a turma estabelecem estratégias de ação que
possibilitam uma reorganização do processo de ensino-aprendizagem comprometendo a
todos os envolvidos com o processo educativo.
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6.9.6 - DO CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar, elaborado antes do início do ano escolar, integra o Plano
Escolar, contendo no mínimo:
Dias de efetivo trabalho escolar, recesso e férias, feriados;
Previsão mensal de dias de efetivo trabalho escolar;
Período de planejamento do Plano Escolar;
Divisão dos dias de efetivo trabalho escolar em trimestres;
Cronograma de reuniões para fins pedagógicos:
Reuniões de Conselho de Classe;
Reuniões de Alunos, Pais e Mestres ;
A Escola encerra o ano escolar após ter cumprido o estabelecido no Calendário
Escolar homologado.
Quando, por qualquer causa, estima-se a ocorrência de “déficit” quer em relação ao
mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, quer em relação à carga horária, a Escola
efetua a devida reposição, após o Plano de Reposição ser homologado pela Diretoria de
Ensino.
As aulas somente são suspensas em decorrência de situações que justifiquem tal
medida, sendo respostas para o devido cumprimento dos mínimos legais fixados.
6.10- CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A escola procurará a colaboração de profissionais de áreas diversas para
auxiliarem os professores no aprimoramento da prática pedagógica, através de estudos
contínuos e intensivos nos assuntos que apresentam maiores dificuldades: relacionamento
professor/professor, professor/aluno, parte psicológica, drogas, estrutura familiar, etc.
Ação: Palestra com profissionais como médicos, psicólogos, pedagogos e
outros, estudos em H.T.P.Cs. dos parâmetros curriculares, textos de psicologia, liderança,
etc.
O trabalho pedagógico coletivo deverá ter atenção especial desde a
composição do horário como quanto ao trabalho a ser desenvolvido. Articulará os diversos
segmentos da comunidade escolar, visando sustentar as ações da escola em torno dos
projetos a serem realizados. Ele resulta e é construído a partir das contribuições de cada
um, integradas pela reflexão conjunta das necessidades e especificidades da escola.
O trabalho coletivo é condição indispensável para que as atividades em sala de aula
sejam devidamente planejadas e avaliadas, tendo em vista a direção comum que se
pretende imprimir ao processo ensino-aprendizagem.
Para tanto esgotar-se-á todas as oportunidades de trabalho coletivo, maximizando o
espaço das H.T.P.Cs. e outros que puderem ser criados.
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7 - ESTRUTURA CURRICULAR
7.1 INTRODUÇÃO
7.2 DO ENSINO FUNDAMENTAL
7.3 DO ENSINO MÉDIO
7.4 DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
“ Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina
“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.”
Pitágoras
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7.1 INTRODUÇÃO
A proposta pedagógica da Educação Básica, expressa no Projeto Político-
Pedagógico da Escola, prevê uma articulação no desenvolvimento do currículo,
sobrepondo-se práticas políticas, administrativas, econômicas e pedagógicas levando em
consideração “que o aluno já traz uma bagagem cultural, [...] não aprende só no tempo de
aula, nem só através do professor; há um movimento autógeno de busca de atribuição de
sentido para o mundo em que vive”. (VASCONCELOS, 2002, p. 141). Nessa perspectiva, o
currículo é conteúdo cultural e cabe aos/às educadores/as estabelecer um projeto para que
esta cultura escolarizada se concretize de forma crítica e participativa junto aos sujeitos do
processo, ficando evidente a necessidade de um trabalho docente coletivo, na busca da
aprendizagem significativa de todos.
7.2 DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ensino Fundamental Ciclo II: com duração mínima de 4 (quatro) anos,
obrigatório, tem por objetivo a formação básica do cidadão. Organização em séries anuais
e em regime de progressão continuada. Instituído em São Paulo, pela Deliberação CEE
09/97.
Os componentes curriculares correspondestes ao 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental
são:
Parte Comum
Língua Portuguesa- Cinco aulas semanais.
Matemática- Cinco aulas semanais.
Geografia-Três aulas semanais.
História- Três aulas semanais.
Ciências Físicas e Biológicas- Três aulas semanais.
Ensino Religioso- 01 aula semanal.
Educação Física- Duas aulas semanais.
Arte- Duas aulas semanais.
Parte Diversificada
Língua Estrangeira “Inglês”- Duas aulas semanais.
Leitura e Produção de Texto- Duas aulas semanais.
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7.3 DO ENSINO MÉDIO
Ensino Médio: Duração mínima de 3 (três) anos, etapa final da Educação Básica e
tem por objetivos a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental e a preparação básica para o trabalho e para a cidadania.
Os componentes curriculares que compõem a Matriz do Ensino Médio- Diurno são:
Parte Comum.
Língua Portuguesa Literatura- Sendo 05 aulas semanais.
Matemática- 05 aulas semanais.
História- 03 aulas semanais.
Geografia- 02 aulas semanais
Biologia- 02 aulas semanais
Física- 02 aulas semanais
Química- 02 aulas semanais
Arte- 02 aulas semanais
Ed- Física- 02 aulas semanais
Filosofia- 02 aulas semanais
Sociologia- 02 aulas semanais
Parte Diversificada.
L. estrangeira. Inglês- 02 aulas semanais.
L.estrangeira- Espanhol- 02 aulas semanais.
Bio Apoio Curricular- 02 aulas semanais
Geo Apoio Curricular- 02 aulas semanais
Lpl. Apoio Curricular- 02 aulas semanais.
As disciplinas de apoio curricular são ministradas nas 3ª séries, a carga horária é
distribuída em número de duas aulas semanais, em cada um dos componentes que
integram a área:
Línguagens e Códigos
Ciências da Natureza
Ciências Humanas
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7.4 DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
Educação de Jovens e Adultos (Telecurso 2000). Destinado a jovens e adultos de
Ensino Fundamental e Ensino Médio que não frequentaram ou concluíram a escolarização
regular na idade apropriada. É realizada através de cursos semestrais com eliminação de
disciplinas, representando as características e necessidades dos alunos e garantindo as
condições para acesso e permanência na escola.
Os componentes curriculares que compõem a Matriz do Ensino Médio- Diurno são:
Parte Comum.
Língua Portuguesa Literatura- Sendo 05 aulas semanais.
Matemática- 05 aulas semanais.
História- 03 aulas semanais.
Geografia- 02 aulas semanais
Biologia- 02 aulas semanais
Física- 02 aulas semanais
Química- 02 aulas semanais
Arte- 02 aulas semanais
Ed- Física- 02 aulas semanais
Filosofia- 02 aulas semanais
Sociologia- 02 aulas semanais
Parte Diversificada.
L. estrangeira. Inglês- 02 aulas semanais.
L.estrangeira- Espanhol- 02 aulas semanais.
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8- ATRIBUIÇÕES
8.1 – INTRODUÇÃO
8.2 – DO DIRETOR
8.3 DO VICE-DIRETOR
8.4 DO PROFESSOR COORDENADOR
8.5 DOS PROFESSORES
8.6 DO ALUNO
8.7 DO QUADRO DE APOIO
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no
trabalho, na ação-reflexão” Paulo Freire
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8.1 – INTRODUÇÃO
A escola enquanto espaço educativo e de trabalho reúne diversos
segmentos: equipe gestora, professores, funcionários, alunos e pais. É preciso que todos
tenham clareza das suas atribuições e responsabilidades para que se construa um espaço
democrático, de paz de trabalho efetivo, onde o processo ensino-aprendizagem seja o
objetivo de todos.
8.2 – DO DIRETOR
Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais
educadores e a comunidade em geral.
Elaborar e executar a Proposta Pedagógica da escola. Empenhar-se em prol do
desenvolvimento da escola.
Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo menores, assim
como os casos de evasão e de reiteradas faltas.
Considerar os princípios psico- pedagógicos, a realidade sócio-econômica da
clientela escolar e as diretrizes da Política Educacional nos procedimentos
pedagógicos e instrumentos de avaliação utilizados pela escola.
Zelar pela parte burocrática da escola, mantendo em dia toda a escrituração
escolar. Administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola.
Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,
diretrizes e normas emanadas pela administração superior.
Convocar e presidir reuniões do Conselho de Escola e do pessoal subordinado. Criar
condições para o aprimoramento do processo educativo oferecido pela escola.
Definir a linha de ação a ser adotada pela escola, observando as diretrizes da
administração superior. Delegar competências e atribuições a seus subordinados.
Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos e materiais da escola.
Subsidiar os profissionais da escola, no tocante as normas vigentes.
Promover a integração escola- família- comunidade Preservar os princípios, os
ideais e os fins da Educação.
Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos e materiais da
escola. Manter a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos
alunos.
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Manter ambiente propício ao desenvolvimento do trabalho. Zelar pela defesa dos
seus profissionais e pela reputação da escola.
8.3 DO VICE-DIRETOR
Coadjuvar o Diretor no desempenho de todas as atribuições que lhe são conferidas.
Acompanhar e controlar a execução das programações relativas às atividades de
apoio administrativo e apoio técnico –pedagógico , mantendo o Diretor informado
sobre o andamento das mesmas.
Coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar
mobiliário e equipamentos da escola.
Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.
Responder pela direção da escola no horário que lhe é confiado.
Substituir o Diretor da escola em suas ausências e impedimentos.
Manter a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.
Manter ambiente propício ao desenvolvimento do trabalho.
Zelar pela defesa dos seus profissionais e pela reputação da escola.
Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,
diretrizes e normas emanadas pela administração superior.
Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais
educadores e a comunidade em geral.
Subsidiar o planejamento educacional.
Subsidiar o trabalho da coordenação pedagógica.
Subsidiar o trabalho dos professores.
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8.4 DO PROFESSOR COORDENADOR
Acompanhar, avaliar e controlar o desenvolvimento da programação do currículo.
Assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema.
Assessorar a direção da escola na articulação das ações pedagógicas desenvolvidas
pela unidade.
Assessorar a direção da escola na relação escola-comunidade.
Auxiliar a direção da escola na coordenação dos diferentes projetos, inclusive os de
reforço da aprendizagem.
Avaliar os resultados do ensino no âmbito da escola.
Coordenar a programação e execução das atividades de recuperação de alunos.
Coordenar a programação e execução das reuniões dos conselhos de classe.
Elaborar a programação das atividades da sua área de atuação.
Executar, acompanhar e avaliar as ações previstas no projeto político pedagógico da
escola.
Interpretar a organização didática da escola para a comunidade.
Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.
Potencializar e garantir o trabalho coletivo da escola.
Prestar assistência técnica aos professores, visando à eficiência e eficácia do
trabalho pedagógico.
Propor o coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização dos professores.
Subsidiar os professores no desenvolvimento das suas atividades.
Supervisionar as atividades realizadas pelos professores.
Colaborar nas atividades de articulação e integração da escola.
Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela
escolar e as diretrizes da política educacional na escolha de matérias pedagógicos.
Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno.
Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais
educadores e a comunidade em geral.
Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos e materiais da escola.
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8.5 DOS PROFESSORES
Analisar sistematicamente, os resultados das avaliações internas e externas da
escola.
Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando.
Colaborar no processo de orientação educacional, atuando, inclusive, como
professor conselheiro de classe.
Comparecer ao local de trabalho com pontualidade e assiduidade.
Conhecer e respeitar as leis.
Considerar os princípios pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela
escolar e as diretrizes educacionais na escolha e utilização de materiais.
Cuidar para que os alunos não deixem de participar das atividades educacionais.
Elaborar e cumprir plano de trabalho.
Elaborar e executar atividades afins ao ensino.
Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno.
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com menor rendimento.
Estimular nos alunos o desenvolvimento de atitudes e valores de cidadania.
Fornecer elementos para a permanente atualização da documentação escolar.
Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos e demais
educadores.
Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos pelo calendário escolar.
Participar da APM e do Conselho de Escola.
Participar da elaboração da Proposta pedagógica da escola.
Preservar os princípios, os fins e os ideais da educação brasileira.
Promover a vinculação da educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo.
Valorizar a experiência extra-escolar dos alunos.
Zelar pela aprendizagem dos alunos.
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8.6 DO ALUNO
Comparecer pontualmente e de forma participante, ás atividades escolares.
Contribuir em sua esfera de atuação, para o prestigio da escola.
Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento.
Obedecer às normas estabelecidas no Regimento Escolar e as determinações
superiores.
Ter adequado comportamento social, tratando professores, funcionários e colegas
com civilidade e respeito.
Não portar material que represente perigo para a saúde, a segurança e a integridade
física e moral sua e dos demais segmentos escolares.
Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal
ou de grupos, no âmbito da escola.
Comportar-se de modo a fortalecer os direitos e deveres individuais e coletivos.
Contestar critérios avaliativos e recorres dos resultados.
Receber atendimento adequado dos professores e funcionários.
Reunir-se com seus colegas para organização de agremiações.
Ter assegurado condições necessárias para o desenvolvimento de suas
potencialidades.
Ter assegurado o respeito pelos direitos da pessoa humana.
Zelar pelo nome da escola em que estuda.
Usufruir de ambiente de aprendizagem adequado.
Contribuir na construção de um ambiente de aprendizagem colaborativo e seguro.
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8.7 - DO QUADRO DE APOIO
Administrar, planejar e executar as ações da secretaria da escola.
Auxiliar a Direção nas atividades relativas a documentação e escrituração escolar.
Cumprir e fazer cumprir as normas legais, regulamentos e decisões superiores.
Atender os professores em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas
disciplinares ou na assistência ao aluno.
Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e
técnico- pedagógico.
Cuidar da limpeza, manutenção e conservação do prédio escolar.
Executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que forem
determinadas pela direção da escola.
Comunicar a direção da escola sobre as ocorrências havidas em dias letivos ou não.
Dedicar-se exclusivamente, as atividades próprias, definas pela legislação e pela
direção da escola.
Responder perante o Diretor, pela regularidade a autenticidade dos registros
escolares.
Garantir que todos que procuram a escola sejam atendidos com respeito e
urbanidade.
Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola.
Propor e opinar sobre medidas que visem à racionalização das atividades de apoio
administrativo.
Conhecer e respeitar as leis.
Ter conduta adequada ao serviço público.
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9. DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL E DO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
9.1 INTRODUÇÃO
9.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
9.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens
se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
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73
9.1 INTRODUÇÃO
A Avaliação Institucional na EE Manuel Albaladejo Fernandes objetiva uma
constante reflexão, considerando os valores expressos na filosofia da Escola e as reais
aspirações e necessidades da comunidade em que está inserida, intervindo qualitativamente
no desenvolvimento do processo pedagógico, da gestão e nas relações em todas as
dimensões do fazer escolar.
9.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Entende-se por Avaliação Institucional , aquela em que o processo de avaliação
é inserida em escolas públicas e privadas para avaliar , estas instituições com o objetivo de
melhorar a qualidade de ensino. Tal posição reflete o entendimento de que a escola deve ser
avaliada em sua totalidade, na qual se integra a avaliação do desempenho do aluno, não
sendo possível pensar-se em modificar a sistemática de avaliação vigente sem
transformação global da escola.
Avalia-se para afirmar valores, ou seja, avalia-se para subsidiar, induzir,
provocar mudanças em uma dada direção, evidenciando-se que não há neutralidade nos
caminhos, nos procedimentos e instrumentos que são utilizados em uma atividade ou em um
processo avaliativo.
Dentro desse contexto, a escola Albaladejo tem como meta desenvolver nos
próximos quatro anos uma cultura avaliativa mais ampla, de todos os segmentos da escola,
não se restringindo apenas a avaliação da aprendizagem.
A avaliação institucional é um processo de criação de cultura, de busca contínua
de atualização e de auto-superação pelos atores-sujeitos e de auto-regulação institucional,
ao nível das estruturas de poder e do sistema, assegurando, assim, sintonia com as
mudanças operadas no entorno, na economia, na ciência e tecnologia. Pressupõe o
envolvimento e a disposição de cada ator-sujeito em buscar patamares superiores de
qualidade e de relevância de seu fazer. Provavelmente, esse é o caminho mais seguro para a
construção da autonomia da escola. Trata-se de um processo de mudança e de melhoria
lento, gradual, com avanços e retrocessos, de não acomodação, de compromisso com o
futuro. No plano dos atores-sujeitos, a mudança se traduz na reconstrução do projeto
profissional, pedagógico e, de certa forma, do projeto de vida de cada um. No plano das
estruturas de poder e do sistema, a mudança se traduz no funcionamento eficiente e eficaz,
nos planos operacionais, no plano institucional de desenvolvimento, no funcionamento de
mecanismos de autoregulação. Quanto mais os projetos de vida e profissionais e os planos
operacionais e estratégicos forem expressão da avaliação institucional, mais a cultura de
avaliação terá conseguido enraizar-se e consolidar-se. Para isso, será crucial que essa
avaliação não remeta nem a premiação e nem a punição no plano dos atores-sujeitos.
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9.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto
estará sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um ‘tecido’ que nunca se
arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.” (EDLER, 2004,
p.157). Dessa forma, percebemos que:
[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como
a ‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que
cultua, bem como o percurso que pretende seguir em busca de
atingir a intencionalidade educativa. Espera-se que prevaleça o
propósito de oferecer a todos igualdade de oportunidades
educacionais, o que não significa necessariamente, que as
oportunidades sejam as mesmas e idênticas para todos. (EDLER,
2004, p. 156-157).
Assim, a escola Albaladejo acredita que este documento baliza as ações
pedagógicas, tendo em vista a prática reflexiva constante, necessária para uma educação de
qualidade, inovadora e para todos (as).
A inserção do homem no mundo do trabalho, no qual são construídas as bases
materiais de uma existência digna e autônoma;
A inserção do homem no mundo das relações sociais regidas pelo princípio da
igualdade;
A inserção do homem no mundo das relações simbólicas (ciência, arte, etc.) de
forma que ele possa produzir e usufruir conhecimentos, bens e valores culturais.
O presente Projeto Político/Pedagógico se expressa no Regimento Escolar e nos
Planos de Trabalho dos Professores, articulando Currículo e Avaliação.
A avaliação do presente Projeto Político/Pedagógico é contínua e as alterações /
reformulações serão articuladas com o Regimento Escolar, Plano Escolar e Planos de
Trabalho dos Docentes, sempre que houver necessidade.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
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Plano de gestão 2011 - 2014
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10 – REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II - DA GESTÃO
TÍTULO III- DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
TÍTULO IV- DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
TÍTULO V- DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
TÍTULO VI- DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
TÍTULO VII- DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
"Ética é uma das palavras com dezenas de definições
distintas, afinal o que é ser ético? Como progredir profissionalmente
sem prejudicar subordinados ou superiores? A resposta é simples, toda
grande organização adora pessoas motivadas, entusia smadas, preparadas
para vencer e liderar, no entanto, são rigorosas no que se diz respeito ao
comportamento ético e profissional desse aspirante. " (Luís Alves)
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Plano de gestão 2011 - 2014
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 1º - A Escola Estadual Manuel Albaladejo Fernandes, situada à Avenida Minasa,
1320, San Martin – Matão, Sumaré, está jurisdicionada à Diretoria de Ensino – Região de
Sumaré, ministrando o Ensino Fundamental Ciclo II, Ensino Médio e Educação de Jovens
e Adultos - EJA.
Parágrafo único – A Escola foi criada pelo Decreto nº 16.581, publicado no DOE de
31/01/1981.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Artigo 2º - A educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Artigo 3º - É objetivo dessa escola, além daqueles previstos na Lei Federal nº 9394/96:
I - elevar, sistematicamente, a qualidade de ensino oferecido aos educando;
II - formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;
III - promover a integração escola-comunidade;
IV - proporcionar um ambiente favorável ao estudo e ao ensino;
V - estimular em seus alunos a participação bem como a atuação solidária junto à
comunidade.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
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Artigo 4º - Essa escola funciona em dois turnos diurnos e um noturno, oferecendo a carga
horária de mil horas anuais para o diurno e oitocentas horas anuais para o noturno,
ministradas em duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
§ 1º- Considera-se como dia de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas
atividades regulares de aula ou outras programações didáticas pedagógicas, planejadas
pela escola desde que contem com a presença de professores e a freqüência controlada dos
alunos.
§ 2º- Para cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de intervalo entre uma
aula e outra, assim como o destinado ao recreio, serão considerados como atividades
escolares e computados na carga horária diária da classe ou, proporcionalmente, na
duração da aula de cada disciplina.
TÍTULO II
DA GESTÃO
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Artigo 5º - A gestão tem por finalidade possibilitar à escola maior grau de autonomia, de
forma a garantir o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e co-responsabilidade
da comunidade escolar, mediante a:
I - participação de seus profissionais na elaboração, implementação e avaliação da proposta
pedagógica;
II - participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, direção, professores,
pais, alunos e funcionários – nos processos consultivos e decisórios, através do conselho de
escola e conselhos de classe e série, grêmio estudantil e associação de pais e mestres;
III - autonomia da gestão pedagógica, administrativa e financeira, respeitada as diretrizes e
normas vigentes;
IV - participação da comunidade escolar, através do conselho de escola, nos processos de
escolha ou indicação de profissionais para o exercício de funções, respeitada a legislação
vigente;
V - administração dos recursos financeiros, através de elaboração, execução e avaliação do
respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou instituições escolares
competentes, obedecendo à legislação específica para gastos e prestação de contas de
recursos públicos;
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VI - transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros,
garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na manutenção e a otimização do uso,
aplicação e distribuição adequada dos recursos públicos;
VII - valorização da Escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo
educacional.
CAPÍTULO II
DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Artigo 6º - As instituições escolares têm a função de aprimorar o processo de construção da
autonomia da escola e as relações de convivência intra e extra-escolar.
Artigo 7º - A escola conta, no mínimo, com as seguintes instituições escolares:
I - Associação de pais e mestres;
II - Grêmio estudantil.
§ 1º Cabe a direção da escola garantir a articulação da associação de pais e mestres com o
conselho de escola e criar condições para organização dos alunos no grêmio estudantil.
§ 2º A organização do grêmio e a eleição de seus representantes é feita no decorrer do
primeiro bimestre letivo.
Artigo 8º- Outras instituições e associações podem se criadas desde que aprovadas pelo
conselho de escola e explicitadas no plano de gestão.
Artigo 9º- Todos os bens da escola e de suas instituições juridicamente constituídas são
patrimoniados e sistematicamente atualizados; cópias de seus registros são encaminhadas
anualmente ao órgão de administração local.
CAPÍTULO III
DOS COLEGIADOS
Artigo 10º - A escola conta com os seguintes colegiados:
I - Conselho de escola;
II - Conselho de classe e série.
SEÇÃO I
DO CONSELHO DE ESCOLA
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Artigo 11 - O conselho de escola, com composição e atribuições definidas em legislação
específica, articulado ao núcleo de direção, constitui-se em colegiado de natureza consultiva
e deliberativa.
Artigo 12 - O conselho de escola toma suas decisões respeitando os princípios e diretrizes
da política educacional, a proposta pedagógica da escola e a legislação vigente.
Artigo 13 - O conselho de escola elaborará seu próprio estatuto com observância do
disposto no artigo anterior.
Artigo 14 - A composição e as atribuições do conselho de escola estão definidas em
legislação específica.
SEÇÃO II
DOS CONSELHOS DE CLASSE E SÉRIE
Artigo 15 - Os conselhos de classe e série enquanto colegiados responsáveis pelo processo
coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem organizam-se de
forma a:
I - possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e
turmas;
II - propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;
III- favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de cada série/classe;
IV - orientar o processo de gestão do ensino.
Artigo 16 - Os conselhos de classe e série são constituídos por todos os professores da
mesma classe ou série, do professor coordenador, e contam com a participação de alunos
de cada classe ou série, independentemente de sua idade, escolhidos pelos pares.
Artigo 17 - Os conselhos de classe/séries têm as seguintes atribuições:
I - Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados da aprendizagem relativos aos
diferentes componentes curriculares:
a) analisando os padrões de avaliação utilizados;
b) identificando os alunos de aproveitamento insuficiente;
c) identificando as causas do aproveitamento insuficiente;
d) coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesses e aptidões dos
alunos.
II - avaliar a conduta da classe:
a) confrontando o relacionamento da classe com os professores;
b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatório à situação da classe;
c) propondo medidas que visem o melhor ajustamento dos alunos.
III - decidir sobre a classificação ou reclassificação dos alunos.
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IV - opinar sobre os pedidos de reconsideração ou recurso interpostos por alunos ou seus
responsáveis
Parágrafo Único - Os alunos participam de todas as reuniões, salvo as convocadas para
decidir sobre promoção, retenção ou indicação de alunos à progressão parcial de estudos.
Artigo 18 - Os conselhos de classe e série devem se reunir, ordinariamente, uma vez por
bimestre, e o fim do ano para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a
promoção retenção ou o encaminhamento para estudos de recuperação. Em se tratando do
curso supletivo ao final do semestre ou termo e extraordinariamente, mediante convocação
da direção da escola.
Artigo 19 - Os conselhos de classe e série são presididos pelo diretor de escola que pode
delegar a presidência ao vice-diretor ou ao professor coordenador.
CAPÍTULO IV
DAS NORMAS DA GESTÃO E CONVIVÊNCIA
Artigo 20 - As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e
interpessoais que ocorrem no âmbito da escola e se fundamentam em princípios de
solidariedade, responsabilidade, tolerância, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão
democrática.
Artigo 21 - As normas de gestão e convivência, elaboradas com a participação
representativa dos envolvidos no processo educativo; professores, pais, alunos e
funcionários, contemplam, no mínimo:
I - os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;
II - os direitos e deveres dos participantes do processo educativo;
III - as formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares;
IV - responsabilidade individual e coletiva na manutenção de equipamentos, materiais,
salas de aula e demais ambientes.
SEÇÃO I
DOS DIREITOS E DEVERES DA DIREÇÃO, CORPO DOCENTE E
FUNCIONÁRIOS
Artigo 22 - Além dos direitos decorrentes da legislação especifica, são assegurados à
direção, docentes e funcionários:
I - o direito à realização humana e profissional;
II - o direito ao respeito e às condições condignas de trabalho;
III - o direito de recurso à autoridade superior.
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Artigo 23 - Aos diretores, docentes e funcionários cabe, por outro lado, além do que for
previsto na legislação:
I - assumir integralmente as responsabilidades e deveres decorrentes de seus direitos e de
suas funções;
II - cumprir seu horário de trabalho, reuniões e período de permanência na escola;
III - manter com seus colegas um espírito de colaboração e amizade.
Artigo 24 - Aos diretores, docentes e funcionários, quando incorram em desrespeito e
negligência ou revelem incompetência ou incompatibilidade com a função que exercem,
cabem as penas disciplinares previstas nas Leis 10.261/68 e 500/74.
SEÇÃO II
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS E SEUS RESPONSÁVEIS
Artigo 25 - Os pais ou qualquer cidadão que procurar a escola têm direito de ser respeitado
e tratado com urbanidade pela comunidade escolar.
Artigo 26. Todo aluno tem direito a:
1. Usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de
discriminação, constrangimentos ou intolerância;
2. Receber atenção e respeito de colegas, professores, funcionários e colaboradores da
escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social,
nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas;
3. Receber informações sobre as aulas, programas disponíveis na escola e
oportunidades de participar em projetos especiais;
4. Receber Boletim Escolar e demais informações sobre seu progresso educativo, bem como
participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por instrumentos oficiais de
avaliação de rendimento;
5. Ser notificado, com a devida antecedência, sobre a possibilidade de ser
encaminhado para programa de recuperação, em razão do aproveitamento escolar;
6. Ser notificado sobre a possibilidade de recorrer em caso de reprovação escolar;
7. Ter garantida a confidencialidade das informações de caráter pessoal ou
acadêmicas registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao
ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos oficiais competentes;
8. Organizar, promover e participar do grêmio estudantil;
9. Participar da publicação de jornais ou boletins informativos escolares, desde que
produzidos com responsabilidade e métodos jornalísticos, que reflitam a vida na escola ou
expressem preocupações e pontos de vista dos alunos;
10. Promover a circulação de jornais, revistas ou literatura na escola, em qualquer dos
veículos de mídia disponíveis, desde que observados os parâmetros definidos pela escola no
tocante a horários, locais e formas de distribuição ou divulgação. Fica proibida a
veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos, preconceituosos, racistas,
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discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de organizações paramilitares, que
promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou estimulem a sua prática, ou cuja
distribuição perturbe o ambiente escolar, incite à desordem ou ameace a segurança ou os
direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei
Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais previsões legais;
11. Afixar avisos no mural administrativo da escola, sempre acatando os regulamentos
estabelecidos por esta. Fica proibida a veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos,
preconceituosos, racistas, discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de
organizações paramilitares, que promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou
estimulem a sua prática, que perturbem o ambiente escolar, incitem à desordem ou
ameacem a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na
Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e
demais previsões legais;
12. Ter assegurados o ingresso e a posse de materiais de uso pessoal na escola, exceto nos
casos em que representem perigo para si ou para os outros, ou que perturbem o ambiente
escolar;
13. Ser tratado de forma justa e cordial por todos os integrantes da comunidade escolar,
sendo assegurado a ele:
13.1. Ser informado pela direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e
quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das possíveis
consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício dos direitos
previstos no Regimento Escolar e nas legislações esparsas;
13.2. Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da
direção da escola sobre seus direitos e responsabilidades, em conformidade com o
estabelecido no Regimento escolar e na legislação pertinente;
13.3. Estar acompanhado, quando menor, por seus pais ou responsáveis em reuniões e
audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em
procedimentos administrativos que possam resultar em sua transferência compulsória da
escola.
Artigo 27. São deveres e responsabilidades de todos os alunos:
1. Frequentar a escola regular e pontualmente, realizando os esforços necessários para
progredir nas diversas áreas de sua educação;
2. Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais materiais
escolares de uso pessoal ou comum coletivo;
3. Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais dependências
da escola;
4. Ser respeitoso e cortês para com colegas, diretores, professores, funcionários e
colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião,
origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências, estado civil,
orientação sexual ou crenças políticas;
5. Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem colaborativo
e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e aprender;
6. Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma forma interfiram
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negativamente no livre exercício dos direitos dos membros da comunidade escolar;
7. Respeitar e cuidar dos prédios, equipamentos e símbolos escolares, ajudando a preservá-
los e respeitando a propriedade alheia, pública ou privada;
8. Compartilhar com a direção da escola informações sobre questões que possam colocar
em risco a saúde, a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;
9. Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos;
10. Reunir-se sempre de maneira pacífica e respeitando a decisão dos alunos que não
desejem participar da reunião;
11. Ajudar a manter o ambiente escolar livre de bebidas alcoólicas, drogas lícitas e ilícitas,
substâncias tóxicas e armas;
12. Manter pais ou responsáveis legais informados sobre os assuntos escolares, sobretudo
sobre o progresso nos estudos, os eventos sociais e educativos previstos ou em andamento, e
assegurar que recebam as comunicações a eles encaminhadas pela equipe escolar,
devolvendo-as à direção em tempo hábil e com a devida ciência, sempre que for o caso.
Artigo 28. É proibido ao aluno:
1. Ausentar-se das aulas ou dos prédios escolares, sem prévia justificativa ou autorização
da direção ou dos professores da escola;
2. Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar;
3. Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou outros
equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da escola;
4. Utilizar, em salas de aula ou demais locais de aprendizado escolar, equipamentos
eletrônicos como telefones celulares, pagers, jogos portáteis, tocadores de música ou outros
dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou
prejudiquem o aprendizado;
5. Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia;
6. Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como, por exemplo, fazendo
barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola;
7. Desrespeitar, desacatar ou afrontar diretores, professores, funcionários ou
colaboradores da escola;
8. Fumar cigarros, charutos ou cachimbos dentro da escola;
9. Comparecer à escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social;
10. Expor ou distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas
ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria Estadual da Educação ou pela escola;
11. Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou
preconceituosos, incluindo a exibição dos referidos materiais na internet;
12. Violar as políticas adotadas pela Secretaria Estadual da Educação no tocante ao uso da
internet na escola, acessando-a, por exemplo, para violação de segurança ou privacidade,
ou para acesso a conteúdo não permitido ou inadequado para a idade e formação dos
alunos;
13. Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, através de qualquer método,
inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;
14. Incorrer nas seguintes fraudes ou práticas ilícitas nas atividades escolares:
. Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais ou parciais de provas
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a serem realizadas ou suas respostas corretas;
o Substituir ou ser substituído por outro aluno na realização de provas ou
avaliações;
o Substituir seu nome ou demais dados pessoais quando realizar provas
ou avaliações escolares;
. Plagiar, ou seja, apropriar-se do trabalho de outro e utilizá- lo como se fosse seu, sem dar
o devido crédito e fazer menção ao autor, como no caso de cópia de trabalhos de outros
alunos ou de conteúdos divulgados pela internet ou por qualquer outra fonte de
conhecimento.
15. Danificar ou destruir equipamentos, materiais ou instalações escolares; escrever,
rabiscar ou produzir marcas em qualquer parede, vidraça, porta ou quadra de esportes
dos edifícios escolares;
16. Intimidar o ambiente escolar com bomba ou ameaça de bomba;
17. Ativar injustificadamente alarmes de incêndio ou qualquer outro dispositivo de
segurança da escola;
18. Empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a terceiros,
incluindo hostilidade ou intimidação mediante o uso de apelidos racistas ou
preconceituosos;
19. Emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou desrespeitosa, ou
apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente ofensiva;
20. Estimular ou envolver-se em brigas, manifestar conduta agressiva ou promover
brincadeiras que impliquem risco de ferimentos, mesmo que leves, em qualquer membro
da comunidade escolar;
21. Produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da comunidade escolar,
resultantes de condutas imprudentes ou da utilização inadequada de objetos cotidianos que
podem causar danos físicos, como isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes etc.;
22. Comportar-se, no transporte escolar, de modo a representar risco de danos ou lesões ao
condutor, aos demais passageiros, ao veículo ou aos passantes, como correr pelos
corredores, atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo etc.;
23. Provocar ou forçar contato físico inapropriado ou não desejado dentro do ambiente
escolar;
24. Ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;
25. Participar, estimular ou organizar incidente de violência grupal ou generalizada;
26. Apropriar-se de objetos que pertencem à outra pessoa, sem a devida autorização, ou
sob ameaça;
27. Incentivar ou participar de atos de vandalismo que provoquem dano intencional a
equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences da equipe escolar,
estudantes ou terceiros;
28. Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou
outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar;
29. Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma, ainda que não seja de
fogo, no recinto escolar;
30. Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo que viole a
Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal.
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§ 3º. As faltas descritas nos itens 23 a 30 serão sempre submetidas ao Conselho de Escola,
para apuração e aplicação de medida disciplinar, sendo sua ocorrência e a medida
disciplinar aplicada, comunicadas à Secretaria Estadual da Educação, via Diretoria de
Ensino.
§ 4º. Além das condutas descritas no parágrafo segundo, também são passíveis de apuração
e aplicação de medidas disciplinares as condutas que os professores ou a direção escolar
considerem incompatíveis com a manutenção de um ambiente escolar sadio ou
inapropriadas ao ensino-aprendizagem, sempre considerando, na caracterização da falta, a
idade do aluno e a reincidência do ato.
SEÇÃO III
DAS SANÇÕES E VIAS RECURSAIS
Artigo 29 - Nos casos de descumprimento das normas a aplicação de penalidade ou
encaminhamento às autoridades competentes é feita pela equipe gestora da escola. Nos
casos graves de descumprimento das normas, será ouvido o conselho de escola, conforme
artigo 30.
Artigo 30 - O não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão
acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:
I - Advertência verbal;
II- Retirada do aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à diretoria
para orientação;
III- Comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis;
IV- Suspensão temporária de participação em visitas ou demais programas
extracurriculares;
V- Suspensão por até 5 dias letivos;
VI- Suspensão pelo período de 6 a 10 dias letivos;
VII- Transferência compulsória para outro estabelecimento.
§ 1º. As medidas disciplinares deverão ser aplicadas ao aluno em função da gravidade da
falta, idade do aluno, grau de maturidade e histórico disciplinar, comunicando-se aos pais
ou responsáveis.
§ 2º. As medidas previstas nos itens I e II serão aplicadas pelo professor ou diretor;
§ 3º. As medidas previstas nos itens III, IV e V serão aplicadas pelo diretor;
§ 4º. As medidas previstas nos itens VI e VII serão aplicadas pelo Conselho de Escola.
Artigo 31 - Todas as medidas disciplinares são tomadas obedecendo-se o disposto no artigo
12 e respeitando-se o direito:
I - à ampla defesa;
II - de recurso aos órgãos superiores, quando for o caso;
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III - à assistência dos pais ou responsáveis, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;
IV - à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento de ensino no mesmo
município.
Parágrafo único - Nenhuma penalidade aplicada ao aluno pode ferir as normas que
regulamentam o estatuto da criança e do adolescente.
Artigo 32 - Toda medida disciplinar aplicada é comunicada aos pais ou responsáveis:
CAPÍTULO V
DO PLANO DE GESTÃO DA ESCOLA
Artigo 33 - O plano de gestão é documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe
identidade própria na medida em que contempla as intenções comuns de todos os
envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intra-escolares e operacionaliza a proposta
pedagógica.
Artigo 34 - O plano de gestão tem duração quadrienal e contempla, no mínimo:
I - identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, de seus recursos
físicos, materiais e humanos, bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;
II - objetivos da escola;
III - definição das metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo, bem como das
ações a serem desencadeadas;
IV - planos dos cursos mantidos pela escola;
V - planos de trabalho dos diferentes núcleos que compõem a organização técnico-
administrativa da escola;
VI - critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho
realizado pelos diferentes participantes do processo educacional;
VII - projetos curriculares e atividades de enriquecimento cultural.
Artigo 35 - Anualmente são incorporados ao plano de gestão, anexos com:
I - agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, série e turma;
II - quadro curricular por curso, turno e série;
III - organização das horas de trabalho pedagógico coletivo explicitando o temário e o
cronograma;
IV - calendário escolar e demais eventos da escola;
V - horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;
VI - plano de aplicação dos recursos financeiros da escola;
VII - projetos especiais.
Artigo 36 - O plano de curso, parte integrante do plano de gestão, tem por finalidade
garantir a organicidade e a continuidade do curso e contem:
I - objetivos do curso;
II - integração e seqüência dos componentes curriculares;
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Plano de gestão 2011 - 2014
92
III- síntese dos conteúdos programáticos como subsídio à elaboração dos planos de ensino
de cada professor;
IV - carga horária mínima dos cursos e dos componentes curriculares;
V - procedimentos para o acompanhamento e a avaliação.
Parágrafo Único - O plano de ensino elaborado em consonância com o plano de curso
constitui documento da escola e do professor, devendo ser mantido à disposição da direção
e da supervisão de ensino.
Artigo 37 - O plano de gestão será aprovado pelo conselho de escola e homologado pela
diretoria de ensino.
TÍTULO III
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Artigo 38 - A avaliação da escola, no que concerne a sua estrutura, organização,
funcionamento e impacto e a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos
elementos para reflexão e transformação da prática escolar e tem como principio o
aprimoramento da qualidade do ensino.
Artigo 39 - A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola e a avaliação externa,
pelos órgãos locais e centrais da administração, são subsidiadas por procedimentos de
observações e registros contínuos e tem por objetivo permitir o acompanhamento:
I - sistemático e contínuo do processo de ensino e da aprendizagem, de acordo com os e
metas propostos;
II - o desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos
diferentes momentos do processo educacional;
III - da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades proposta
pela escola;
IV - da execução do planejamento curricular.
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Plano de gestão 2011 - 2014
93
CAPÍTULO II
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Artigo 40 - A avaliação institucional é realizada, através de procedimento interno e
externo, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos
pedagógicos administrativos e financeiros da escola.
Artigo 41 - Os objetivos e procedimentos para a avaliação interna são definidos pelo
conselho de escola e explicitados no plano de gestão.
Artigo 42 - A avaliação externa é realizada pelos diferentes níveis da administração, de
forma contínua e sistemática e em momentos específicos.
Artigo 43 - A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais é
consubstanciada em relatório, a serem apreciado pelo conselho de escola e anexados ao
plano de gestão escolar, norteando os membros de planejamento da escola.
CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
Artigo 44 - O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem é realizado através de
procedimentos externos e internos.
Artigos 45 - A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem, de
responsabilidade da escola, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo
por objetivos:
I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;
II - possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;
III - orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
IV - fundamentar as decisões do conselho de classe e série quanto à necessidade de
procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de
classificação e reclassificação de alunos;
V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.
Parágrafo Único - A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do
conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos
formativos, através da observação de suas atitudes referentes à presença às aulas,
participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que assume o
cumprimento de seu papel.
Artigo 46 - A avaliação externa do rendimento escolar a ser implementada pela
administração, tem por objetivo oferecer indicadores comparativos de desempenho para a
tomada de decisões no âmbito da própria escola e nas diferentes esferas do sistema local e
central.
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Plano de gestão 2011 - 2014
94
CAPÍTULO IV
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Artigo 47 - No ensino fundamental e no ensino médio, a verificação do rendimento escolar é
feita de acordo com os seguintes critérios:
I - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos;
II - possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
III - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
IV - possibilidade de avanço nas séries mediante verificação do aprendizado;
V - obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelo ao período letivo
para casos de alunos com baixo rendimento escolar.
VI - os critérios de avaliação estão fundamentados nos objetivos específicos de cada
componente curricular nos objetivos peculiares de cada curso e nos objetivos gerais da
formação educacional que norteiam a escola;
VII - na avaliação do aproveitamento serão utilizados dois ou mais instrumentos, pelo
professor, sendo um deles uma prova escrita.
Artigo 48 - Os resultados das avaliações serão registrados pelos professores por meio de
sínteses bimestrais e finais, em cada componente curricular.
Artigo 49 - Os resultados das avaliações são traduzidos em notas, na escala de 0 (zero) a 10
(dez), sempre em números inteiros, que identificam o rendimento escolar dos alunos, na
seguinte conformidade:
I - 0 a 4 – rendimento não satisfatório (NS);
II - 5 a 7 – rendimento satisfatório (S);
III - 8 a 10 – rendimento plenamente satisfatório (PS).
§ 1º - Ao término do ano letivo é atribuído ao aluno em cada componente curricular, uma
nota ou um conceito enumerados no artigo anterior, que expressam o julgamento final
sobre seu aproveitamento nas séries intermediárias do ciclo e a condição do mesmo de
concluir o ciclo II do Ensino Fundamental e de todas as séries do ensino médio.
§ 2º - A nota e o conceito final refletem o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DO ENSINO
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 50 - A organização e desenvolvimento do ensino compreendem o conjunto de
medidas voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos na proposta pedagógica da
escola, abrangendo:
I - níveis, cursos e modalidades de ensino;
II - currículos;
III - progressão continuada;
IV - progressão parcial;
V - projetos especiais;
VI - estágio profissional
CAPÍTULO II
DOS NÍVEIS, CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO
Artigo 51 - A escola, em conformidade com seu modelo de organização, ministra:
I - ensino fundamental em regime de progressão continuada, com duração de quatro anos,
organizado em ciclo, sendo o ciclo II, corresponde às quatro últimas séries;
II - ensino médio, com duração de três anos;
III - educação de jovens e adultos, realizada em curso supletivo correspondente ao ciclo II
do ensino fundamental, em regime de progressão continuada, com duração mínima de dois
anos, e curso supletivo, correspondente ao ensino médio, com duração mínima de um ano
letivo e meio ou três semestres letivo;
V - educação especial para alunos portadores de necessidades especiais de aprendizagem, a
ser ministrada a partir de princípios da educação inclusiva e em turmas específicas quando
for o caso.
Artigo 52 - A escola pode instalar outros cursos ou projetos especiais com a finalidade de
atender aos interesses da comunidade escolar, podendo a direção, nesses casos, firmar
convênios e propor termos de cooperação, em entidade pública e privada, submetendo-os à
apreciação do conselho de escola, desde que não haja prejuízo do atendimento à demanda
escolar do ensino que ministra:
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Plano de gestão 2011 - 2014
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I - módulos de cursos de educação profissional básica, de organização livre e com duração
prevista na proposta pedagógica da escola, destinados à qualificação para profissões de
menor complexidade com ou sem exigência de estudos anteriores ou concomitantes;
II - cursos de educação continuada para treinamento ou capacitação de professores e
funcionários sem prejuízo das demais atividades escolares.
§ 1º- Para cumprimento do disposto neste artigo a escola pode firmar ou propor termos de
cooperação ou acordos com entidades públicas ou privadas desde que mantidos os seus
objetivos educacionais;
§ 2º- Os termos de cooperação ou acordos podem ser firmados pela direção da escola, ou
através de suas instituições jurídicas ou ainda pelos órgãos próprios do sistema escolar,
sendo que, em qualquer dos casos, devem ser submetidos à apreciação do conselho de
escola e aprovação do órgão competente do sistema.
Artigo 53 - A instalação de novos cursos está sujeita à competente autorização dos órgãos
centrais ou locais da Administração.
CAPÍTULO III
DOS CURRÍCULOS
Artigo 54 - Os currículos do ensino fundamental e médio são formados por uma base
nacional comum e por uma parte diversificada, observadas as legislações específicas.
Parágrafo único - Excetuam-se os cursos de educação profissional, os cursos supletivos e
outros autorizados a partir de proposta do estabelecimento.
CAPÍTULO IV
DA PROGRESSÃO CONTINUADA
Artigo 55 - A escola adota, no ensino fundamental, o regime de progressão continuada, com
a finalidade de garantir a todos o direito público subjetivo de acesso e permanência.
Artigo 56 - A organização do ensino fundamental em ciclo favorece a progressão bem
sucedida, garantindo as atividades de reforço e de recuperação aos alunos com dificuldades
de aprendizagem através de novas e diversificadas oportunidades para a construção do
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas.
§ 1º - As atividades de reforço e de recuperação são planejadas de forma contínua e
paralela ao longo do ano letivo, ou de forma intensiva, para alunos que dela necessitarem,
independentemente do número de componentes curriculares.
§ 2º - Excepcionalmente ao término do ciclo, admitir-se-á um ano de programação
específica de recuperação de componentes curriculares do ciclo II, para os alunos que
demonstrarem impossibilidade de prosseguir estudos nos ciclos ou nível subseqüente.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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CAPÍTULO V
DA PROGRESSÃO PARCIAL
Artigo 57 - A escola adota o regime de progressão parcial de estudos para os alunos do
ensino médio, que, após estudos de reforço e recuperação, não apresentarem rendimento
escolar satisfatório.
§ 1º - O aluno, com rendimento insatisfatório em até três componentes curriculares, é
classificado na série subseqüente, devendo cursar, em período adverso, estes componentes
curriculares.
§ 2º - Na impossibilidade de atendimento ao parágrafo anterior, o aluno cursa
obrigatoriamente, no ano subseqüente os componentes curriculares em que não obteve
rendimento escolar satisfatório.
§ 3º - O aluno, com rendimento insatisfatório em mais de três componentes curriculares, é
classificado na mesma série ficando dispensado de cursar os componentes curriculares
concluídos com êxito no período letivo anterior.
Artigo 58 - É admitida a progressão parcial de estudos aos alunos da oitava série do ensino
fundamental, regular ou supletivo, nos termos do artigo anterior, condicionada sempre esta
possibilidade com a existência de vagas e desde que sejam asseguradas as condições
necessárias à conclusão do ensino fundamental.
CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS ESPECIAIS
Artigo 59 - A escola desenvolve, sempre que necessário, e dentro das suas possibilidades,
projetos especiais abrangendo:
I - atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos;
II - programas especiais de aceleração de estudos para os alunos com defasagem
idade/série;
III - organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de multimídia, de leitura e
laboratórios;
IV - grupos de estudos e pesquisa;
V - cultura e lazer;
VI - outros de interesse da comunidade
§ 1º - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, são planejados e
desenvolvidos pelos profissionais da escola, e aprovados nos termos das normas vigentes.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 60 - A organização técnico-administrativa da escola abrange:
I - Núcleo de direção;
II - Núcleo técnico-pedagógico;
III - Núcleo administrativo;
IV - Núcleo operacional;
V - Corpo docente;
VI - Corpo discente.
CAPÍTULO II
DO NÚCLEO DE DIREÇÃO
Artigo 61 - O núcleo de direção da escola é o centro executivo do planejamento,
organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no
âmbito da unidade escolar.
Parágrafo único - Integram o núcleo de direção o diretor da escola e o vice-diretor de
escola.
SEÇÃO I
DO DIRETOR DE ESCOLA
Artigo 62 - O diretor de escola no seu papel de liderança, fundamental ao processo de
gestão democrática, é o profissional devidamente habilitado, articulador, coordenador,
integrador e responsável por todas as atividades desencadeadoras do processo educacional
e exerce suas funções objetivando garantir:
I - a elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;
II - a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
III - o cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidas;
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Plano de gestão 2011 - 2014
99
IV - a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
V - os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;
VI - a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;
VII - a informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução da proposta pedagógica;
VIII - a comunicação ao Conselho Tutelar, via Diretoria de Ensino, dos casos de maus-
tratos envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas,
antes que estas atinjam o limite de 20% dos dias letivos.
Artigo 63 - Cabe ainda ao diretor de escola subsidiar os profissionais da escola, em especial
os representantes do diferentes colegiados, no tocante as normas vigentes, e representar aos
órgãos superiores da administração, sempre que haja decisão em desacordo com a
legislação.
Artigo 64 - São competências do diretor de escola além de outras que lhe forem atribuídas
por lei, decreto ou ato da administração superior:
I - em relação às atividades específicas:
a) elaborar e executar a proposta pedagógica da escola;
b) autorizar a matrícula e transferência de alunos;
c) atribuir classes e/ou aulas aos professores da escola nos termos da legislação;
d) estabelecer o horário de classes, aulas e do expediente da secretaria e da biblioteca;
e) assinar, juntamente com o Secretário todos os documentos relativos à vida escolar dos
alunos, expedidos pela escola;
f) conferir certificados de conclusão de série;
g) convocar e presidir reuniões do conselho de escola e do pessoal subordinado;
h) presidir solenidades e cerimônias da escola;
i) representar a escola em atos oficiais e atividades e cerimônias da comunidade;
j) submeter à aprovação da diretoria de ensino proposta de utilização do prédio ou
dependências da escola para outras atividades que não as do ensino, mas de caráter
educacional;
k) aprovar regulamentos e estatutos de instituições escolares que operam no
estabelecimento;
l) submeter à apreciação do conselho de escola matéria à deliberação do colegiado;
m) encaminhar à diretoria de ensino relatório anual das atividades da escola;
n) decidir sobre recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à
verificação do rendimento escolar;
o) aplicar as penalidades previstas no regimento escolar.
II - Em relação às atividades gerais:
a) responder pelo cumprimento, no âmbito da escola, das leis, regulamentos e
determinações bem como dos prazos para execução dos trabalhos estabelecidos pelas
autoridades superiores;
b) expedir determinações necessárias à manutenção da regularidade dos serviços;
c) avocar, de modo geral, e em casos especiais, as atribuições e competências de qualquer
servidor subordinado;
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Plano de gestão 2011 - 2014
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d) delegar competências e atribuições a seus subordinados, assim como designar comissões
para designação de tarefas especiais;
e) decidir sobre petições, recursos e processos de sua área de competência, ou remetê-los,
devidamente informados, a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso;
f) apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento.
III - em relação à administração de pessoal:
a) dar posse e exercício a servidores classificados na escola;
b) conceder prorrogação de prazo para posse e exercício de funcionários, observadas as
disposições específicas da legislação em vigor;
c) conceder período de transito;
d) aprovar a escala de férias dos servidores da escola;
e) conceder licença a servidor para atender às obrigações relativas ao serviço militar;
f) controlar a freqüência diária dos servidores subordinados e atestar a freqüência
mensal;
d) autorizar a retirada de servidor durante o expediente;
e) decidir, atendendo às limitações legais sobre os pedidos de abono ou justificação de
faltas ao serviço;
f) propor a designação do Vice-Diretor, de professor conselheiro de classe e zelador;
g) designar docente para a função de coordenação pedagógica e de professor conselheiro;
h) avaliar o mérito de funcionários que lhe são mediata e imediatamente subordinados;
i) aplicar aos servidores as penalidades previstas neste regimento escolar, após ouvir o
conselho de escola.
IV - em relação à administração de material e financeira:
a) autorizar a requisição de material permanente e de consumo;
b) receber as verbas de material de consumo e de despesas de pronto pagamento e
controlar a sua aplicação.
Artigo 65 - O diretor de escola tem as seguintes atribuições:
I - organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola:
a) coordenando a elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;
b) superintendendo o acompanhamento, a avaliação e o controle da execução da proposta
pedagógica da escola;
II - subsidiar a proposta pedagógica da escola:
a) responsabilizando-se pela atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados
necessários ao planejamento do sistema escolar;
b) prevendo recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às
necessidades da escola a curto, médio e longo prazo.
III - elaborar o relatório anual da escola ou coordenar sua elaboração.
IV - assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,
diretrizes e normas emanadas da administração superior.
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Plano de gestão 2011 - 2014
101
V - zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;
VI - promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos e materiais da
escola;
VII - garantir a disciplina e funcionamento da organização;
VIII - promover a integração escola-família-comunidade;
IX - criar condições e estimular experiência para o aprimoramento do processo educativo.
SEÇÃO II
DO VICE-DIRETOR DE ESCOLA
Artigo 66 - Ao vice-diretor de escola cabe colaborar com o diretor de escola no
desempenho de suas atribuições específicas e responder pela direção da escola
em horário que lhe for determinado.
Artigo 67 - Ao vice-diretor de escola cabe, também, substituir o diretor de
escola em seus impedimentos legais, nos prazos e casos previstos em legislação
específica, e exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor de
Escola.
Artigo 68 - O vice-diretor de escola tem as seguintes atribuições:
I - responder pela direção da escola no horário que lhe é confiado;
II - substituir o diretor de escola em suas ausências e impedimentos;
III - coadjuvar o diretor de escola no desempenho das atribuições que lhe são próprias;
IV - participar da elaboração execução das programações relativas às atividades de apoio
administrativo e apoio técnico pedagógico, mantendo o diretor de escola informado sobre o
andamento das mesmas;
VI - coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar,
mobiliário e equipamento da escola;
VII - controlar o recebimento e consumo de gêneros alimentícios destinados a merenda
escolar
CAPÍTULO III
DO NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO
Artigo 69 - O núcleo de apoio técnico-pedagógico sob supervisão, coordenação e
acompanhamento da direção da escola tem a função de proporcionar apoio técnico aos
docentes e discentes relativos a:
I - elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica;
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Plano de gestão 2011 - 2014
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II - coordenação pedagógica.
Artigo 70 - Integram o núcleo de apoio técnico-pedagógico o professor-coordenador ou o
coordenador –pedagógico e o orientador educacional.
SUBSEÇÃO I
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Artigo 71 - As atividades de coordenação pedagógica são exercidas por professores com
funções de coordenação pedagógica e por professores-coordenadores.
Artigo 72 - O coordenador-pedagógico é o elemento do sistema de supervisão, responsável
pela coordenação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades curriculares no
âmbito da escola.
Artigo 73 - O professor com as funções de coordenação pedagógica tem as seguintes
atribuições:
I - participar da elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;
II - elaborar a programação das atividades da sua área de atuação assegurando a
articulação com as demais programações do núcleo de apoio técnico pedagógico.
III - acompanhar, avaliar e controlar o desenvolvimento da programação do currículo;
IV - prestar assistência técnica aos professores, visando assegurar a eficiência e a eficácia
do desempenho dos mesmos para a melhoria dos padrões de ensino:
a) propondo técnicas e procedimentos;
b) selecionando e fornecendo materiais didáticos;
c) estabelecendo a organização das atividades;
d) propondo sistemática de avaliação.
V - coordenar a programação e a execução das atividades de recuperação paralela e
reforço de alunos;
VI - supervisionar as atividades realizadas pelos professores como horas de trabalho
pedagógico coletivo;
VII - coordenar a programação e execução das reuniões dos conselhos de classe e ou série;
VIII - propor e coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização de professores;
IX - avaliar os resultados de ensino no âmbito da escola;
X - assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão;
XI - assessorar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão;
a) matrículas e transferências;
b) agrupamentos de alunos formando grupos de reforço e/ou de recuperação paralela;
c) escolha dos professores conselheiros;
d) utilização dos recursos didáticos da escola;
e) classificação e reclassificação dos alunos.
XII - interpretar a organização didática da escola para a comunidade;
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Plano de gestão 2011 - 2014
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XIII - elaborar relatório de suas atividades e participar da elaboração do relatório anual
da escola.
Artigo 74 - O professor-coordenador no âmbito de sua área curricular tem as seguintes
atribuições:
I - elaborar com os demais professores da área ou professores regentes de classe da mesma
série, o programa do currículo;
II - coordenar a execução da programação;
III - assegurar a integração horizontal e vertical do currículo;
IV - estabelecer procedimentos de controle e avaliação do processo ensino-aprendizagem;
V - coordenar atividades da área que visam o aprimoramento de técnicas, procedimentos e
materiais de ensino;
VI - estabelecer, em cooperação com os demais professores da área ou da mesma série,
critérios de seleção de instrumentos de avaliação;
VII - assessorar os trabalhos de conselhos de série ou de classe.
Artigo 75 - Os professores conselheiros de classe têm as seguintes atribuições:
I - coletar dados sobre o grupo de alunos sob sua responsabilidade, especialmente
relacionados a interesses e sondagem de aptidões;
II - identificar problemas ou carências individuais ou do grupo que exijam atenção especial
por parte da orientação educacional;
III - aplicar instrumentos de observação de alunos;
IV - incentivar a participação de pais e alunos nas promoções da escola
V - oferecer subsídios à elaboração da programação de orientação educacional.
SUBSEÇÃO III
DOS MULTIMEIOS
SEÇÃO A
DA BIBLIOTECA
Artigo 76 - A biblioteca constitui o centro de leitura e orientação de estudos de alunos e ex-
alunos, e de consulta e estudos de docentes e demais servidores da escola.
Artigo 77 - O responsável pela biblioteca tem as seguintes atribuições:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II - elaborar e executar a programação que integram o Núcleo Técnico-Pedagógico;
III - manter controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da programação e
apresentar relatório;
IV - colaborar com os professores na composição das resenhas bibliográficas;
V - assegurar adequada organização da biblioteca;
a) organizando o acervo e zelando pela sua conservação;
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Plano de gestão 2011 - 2014
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c) elaborando, organizando e mantendo atualizados os fichários e catálogos
correspondentes;
d) mantendo adequadas as condições dos ambientes de leitura;
e) orientando o usuário na utilização da biblioteca, especialmente os alunos, na pesquisa e
consulta de obras;
f) organizando coleções de recortes de jornais e revistas para consultas;
VI - elaborar propostas de adequação de livros didáticos, culturais e científicos, folhetos e
periódicos, a partir das necessidades indicadas pelo pessoal administrativo, técnico, docente
e discente;
VII - organizar e manter atualizada a documentação de trabalhos realizados pela escola;
VIII - manter intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação;
IX - divulgar, periodicamente, no âmbito da escola, a bibliografia existente na biblioteca;
X - organizar e registrar materiais didáticos, mantendo controle de sua utilização;
XI - levantar as necessidades de recursos para fins de aquisição ou empréstimo, conforme
propostas das várias áreas curriculares;
XII - elaborar inventário anual do acervo da Biblioteca.
SEÇÃO B
DO LABORATÓRIO E OUTROS AMBIENTES ESPECIAIS
Artigo 78 - Os laboratórios e outros ambientes especiais constituem-se em recursos pró-
curriculares a serviço dos trabalhos docentes e discentes.
Artigo 79 - O professor responsável pelo laboratório ou outro ambiente especial tem as
seguintes atribuições:
I - adequar a utilização dos recursos de ensino ao desenvolvimento da proposta pedagógica;
II - controlar a utilização do ambiente e dos equipamentos e instrumentais;
III - zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e instrumentais;
IV - propor a aquisição ou reposição de materiais de consumo.
CAPÍTULO IV
DO NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Artigo 80 - O núcleo de apoio administrativo tem a função de dar apoio ao processo
educacional auxiliando a direção nas atividades relativas a:
I - documentação e escrituração escolar e de pessoal;
II - organização e atualização de arquivos;
III - expedição, registro e controle de expediente;
IV - registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição, conservação de
materiais e de gêneros alimentícios;
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Plano de gestão 2011 - 2014
105
V - registro e controle de recursos financeiros.
Parágrafo único - Integram o núcleo de apoio administrativo o Secretário de Escola e o
agente de organização escolar.
Artigo 81 - A secretaria integra o núcleo de apoio administrativo e tem as seguintes
incumbências:
I - quanto à documentação e escrituração escolar:
a) organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos, procedendo ao
registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula,
freqüência e histórico escolar;
b) expedir certificados de conclusão de séries, Ciclo e outros documentos relativos à vida
escolar dos alunos;
c) preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o
cumprimento da carga horária anual;
d) manter registros relativos a resultados anuais dos processos de avaliação, incineração de
documentos, reuniões administrativas, termos de visita de supervisores e outras
autoridades da administração do ensino;
e) manter registros de dados estatísticos e informações educacionais;
f) preparar relatórios, comunicados e editais relativos a matrícula e demais atividades
escolares;
II - quanto à administração geral:
a) receber, registrar, distribuir e expedir correspondência, processos e papéis em geral que
transmitem na escola, organizando e mantendo o protocolo e arquivo escolar;
b) registrar e controlar a freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo da escola;
c) organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exercício na escola;
d) preparar folhas de pagamento de vencimentos e salários do pessoal da escola;
e) preparar escala de férias anuais dos servidores em exercício na escola;
requisitar, receber e controlar o material de consumo;
f) organizar e encaminhar à Diretoria de Ensino os documentos de prestação de contas de
despesas miúdas e de pronto pagamento;
g) preparar e expedir atestados ou boletins relativos à freqüência do pessoal docente,
técnico e administrativo da escola;
h) manter registros do material permanente recebido pela escola e do que lhe for dado ou
cedido e elaborar inventário anual dos bens patrimoniais;
i) organizar e manter atualizado o documentário de leis, decretos, regulamentos,
resoluções, portarias e comunicados de interesse para a escola;
k) atender aos servidores da escola e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos relativos à
escrituração e legislação;
l) atender pessoas que tenham assuntos a tratar na escola.
Artigo 82 - Ao secretário cabe a responsabilidade básica da organização das atividades
pertinentes à Secretaria e a supervisão de sua execução.
Artigo 83 - O Secretário tem as seguintes atribuições:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
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Plano de gestão 2011 - 2014
106
II - elaborar a programação das atividades da secretária, mantendo-a articulada com as
demais programações da escola;
III - atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da secretária, orientando e contribuindo as
atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e prazos
relativos ao processamento de dados;
IV - verificar a regularidade da documentação referente à matrícula, transferência de
alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação do diretor;
V - providenciar o levantamento e encaminhamento ais órgãos competentes de dados e
informações educacionais;
VI - preparar a escala de férias dos servidores da escola, submetendo-a a apreciação do
diretor;
VII - elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas às
atividades escolares;
VIII - redigir correspondência oficial;
IX - instruir expedientes;
X - elaborar proposta das necessidades de material permanente e de consumo;
XI - elaborar relatório das atividades da secretária e colaborar no preparo dos relatórios
anuais da escola.
Artigo 84 - Ao agente de organização escolar cabe a execução das atribuições previstas no
artigo anterior que lhes foram cometidas pelo secretário.
CAPÍTULO V
DO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL
Artigo 85 - O núcleo de apoio operacional tem a função de proporcionar apoio ao conjunto
de ações complementares de natureza administrativas e curricular, relativas às atividades
de:
I - zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;
II - limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;
III - controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais
didático-pedagógicos;
IV - controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.
Artigo 86 - Os profissionais que integram o núcleo de apoio administrativo são:
I - zelador;
II - agente de organização escolar;
III - agente de serviços escolares/ou auxiliares de serviço.
Artigo 87 - O zelador tem as seguintes atribuições:
a) proceder à abertura e fechamento do prédio no horário regularmente fixado pelo
diretor de escola;
b) manter sob sua guarda as chaves do edifício e de todas as suas dependências;
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Plano de gestão 2011 - 2014
107
c) controlar o acesso e a saída de pessoas e materiais e manter a vigilância do prédio e de
suas dependências;
d) zelar pela conservação e asseio do edifício, instalações, móveis e utensílios;
e) providenciar a execução de pequenos reparos nas dependências do prédio, suas
instalações, equipamentos, máquinas e utensílios;
f) efetuar armazenamento, distribuição e controle de gastos de material de limpeza e de
mantimentos;
g) auxiliar na execução de tarefa de limpeza externa e interna do edifício, instalações,
móveis e utensílios;
h) auxiliar a secretaria na elaboração do inventário do patrimônio existente na escola;
i) executar outras tarefas auxiliares, relacionadas com sua área de atuação que lhe forem
atribuídas pela direção da escola.
Artigo 88 - O agente de organização escolar tem as seguintes atribuições:
a) controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e nas suas imediações,
orientando-os quanto às normas de comportamento;
b) informar à direção da escola e ao orientador educacional sobre a conduta dos alunos e
comunicar as ocorrências;
c) colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da administração da escola;
d) atender os professores, em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas
disciplinares ou de assistência aos alunos;
e) colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e culturais da escola e trabalhos
curriculares complementares da classe;
f) providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente na escola;
g) executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico-
pedagógico que lhes forme atribuídas pela direção da escola.
Artigo 89 - O agente de serviço escolar ou o auxiliar de serviço têm as seguintes
atribuições:
a) executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio, dependências, instalações,
móveis e utensílios da escola;
b) executar tarefas de preparo e distribuição de café ao pessoal da escola;
c) executar tarefas de preparo e distribuição de merenda aos alunos;
d) executar pequenos reparos em instalações, mobiliário, utensílios e similares;
e) prestar serviço de mensageiro;
f) auxiliar na manutenção da disciplina em geral;
g) executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que lhes forem
determinadas pela direção da escola.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
108
CAPÍTULO VI
DO CORPO DOCENTE
Artigo 90 – Integra o corpo docente todos os professores em exercício na escola, que
desempenham suas funções, incumbindo-se de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II - elaborar e cumprir o plano de trabalho;
III - zelar pela aprendizagem de alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de baixo rendimento;
V - cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Artigo 91 - É vedado ao professor:
I - ditar matéria em sala de aula;
II - ocupar-se durante as atividades com os alunos de assuntos não inerentes às aulas;
III - ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares aos alunos das turmas sob sua
regência;
IV - propagar, entre os alunos, assuntos prejudiciais aos interesses da escola;
V - ter atitudes discriminatórias com os alunos;
VI - fumar nas dependências da escola;
CAPÍTULO VII
DO CORPO DISCENTE
Artigo 92 - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados e
freqüentes na escola a quem se garantirá o livre acesso às informações necessárias a sua
educação ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o exercício da
cidadania e a sua qualificação para o mundo do trabalho.
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Plano de gestão 2011 - 2014
109
TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO
Artigo 93 - A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que visam
garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da
vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguintes aspectos:
I - formas de ingresso, classificação e reclassificação;
II - freqüência e compensação de ausências;
III - promoção e recuperação;
IV - expedição de documentos de vida escolar.
CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE INGRESSO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Artigo 94 - A matrícula na escola é efetuada pelo pai ou responsável, ou pelo próprio aluno,
quando for o caso, sendo observadas às diretrizes para atendimento da demanda escolar e
os seguintes critérios:
I - por ingresso, na primeira série do ensino fundamental, com base apenas na idade;
II - por classificação ou reclassificação, a partir da segunda série do ensino fundamental.
Artigo 95 - A classificação ocorre:
I - por progressão continuada, no ensino fundamental, ao final de cada série durante os
ciclos;
II - por promoção, ao final do ciclo I e do ciclo II do ensino fundamental, e, ao final de cada
série, para os alunos do ensino médio;
III - por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;
IV - mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos
anteriores, observando o critério de idade e outras exigências específicas do curso.
Artigo 96 - A matrícula é feita mediante requerimento do aluno ou de seu responsável
dirigido ao diretor de escola, instruída com o seguinte:
a) crianças que completam sete anos até 28/02, devem ser matriculadas na primeira série
do ensino fundamental;
b) xérox da certidão de nascimento;
c) comprovante de escolaridade anterior, para as matrículas da segunda série em diante;
d) para primeira série do ensino médio, comprovante de conclusão do ensino fundamental
e idade inferior a vinte anos;
e) xérox da certidão de casamento quando for o caso.
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Plano de gestão 2011 - 2014
110
§ 1º - As crianças com seis anos que completam sete anos em outros meses até 30/06, serão
matriculadas desde que plenamente atendida à demanda das crianças de sete anos de
idade, e que existam vagas na escola.
§ 2º - A matrícula prevista no parágrafo anterior deve seguir a ordem cronológica de idade
até o limite das vagas.
§ 3º - A idade mínima para cursar EJA – modalidade suplência correspondente ao ciclo II
do ensino fundamental é de 15 anos.
§ 4º - A idade mínima de conclusão do curso EJA – modalidade suplência correspondente
ao ensino médio é de 18 anos.
§ 5º - A matrícula nos cursos EJA – modalidade suplência segue o critério de idade, em
ordem decrescente, todas as vezes que o número de candidatos for maior que o número de
vagas.
Artigo 97 - É nula, de pleno direito, a matrícula que se fizer com documento falso ou
adulterado.
§ 1º - É de responsabilidade do pai ou do responsável pelo aluno, qualquer conseqüência ou
dano que o aluno venha a sofrer em decorrência da matrícula efetuada com documentos
falsos ou adulterados.
Artigo 98 - No ato da matrícula e durante as reuniões bimestrais, a escola fornece um
documento síntese de sua proposta pedagógica, cópia de parte de seu regimento referente
às normas de gestão e da sistemática de avaliação, reforço e recuperação da aprendizagem,
para o pleno conhecimento das famílias sobre os direitos da comunidade que integram a
escola.
Artigo 99 - A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como referência a
correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base nacional
comum do currículo, em consonância com a proposta pedagógica da escola, ocorre a partir
de:
I - proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados
de avaliação diagnóstica ou da recuperação intensiva;
II - solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao
diretor de escola.
Artigo 100 - Para o aluno da própria escola a reclassificação ocorre até o final do primeiro
bimestre letivo e para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro
em qualquer época do ano letivo.
Artigo 101 - O aluno pode se reclassificado, em série mais avançada, com defasagem de
conhecimento ou lacuna curricular de séries anteriores, suprindo-se a defasagem através
de atividades de reforço e recuperação, de adaptação de estudos ou pela adoção do regime
de progressão parcial quando se trata de aluno do ensino médio.
§ 1° - A avaliação para alunos sem comprovação de estudos anteriores é feita segundo os
seguintes critérios:
a) a admissão deve ser requerida no início do ano letivo e, só excepcionalmente, diante de
fatos relevantes, em outra época;
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Plano de gestão 2011 - 2014
111
b) o interessado deve indicar a série que pretenda matricular;
c) deve haver prova dos componentes curriculares da base nacional comum do currículo,
com o conteúdo da série imediatamente anterior à pretendida;
d) deve haver uma redação em língua portuguesa;
e) avaliação por uma comissão de três professores e ou especialistas, e conselho de classe
ou série, para avaliar o grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para
ingressar na série pretendida.
§ 2º - A avaliação de competências deve ser realizada até quinze dias após a solicitação do
interessado, ou por docente da unidade escolar, indicado pelo diretor de escola.
§ 3º - Pode ser reclassificado o aluno que não obteve freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas para aprovação no ano anterior.
§ 4º - O aluno que, nas condições do parágrafo anterior, tiver freqüentado a recuperação
intensiva de férias com resultados satisfatórios é dispensado de nova avaliação e
classificado na série adequada.
§ 5º - Os resultados das avaliações são analisados pelo conselho de classe ou Série, que
indica a série que o aluno deve ser classificado, bem como a necessidade de eventuais
estudos de recuperação.
§ 6º - O parecer conclusivo do conselho de classe ou série é registrado em livro de ata
específico, devidamente assinado e homologado pelo diretor de escola com cópia anexada
ao prontuário do aluno.
Artigo 102 - A avaliação de competências de alunos recebidos por transferência é um
procedimento a ser utilizado pela escola, sempre que houver necessidade de classificar ou
reclassificar alunos, cujos documentos não permitam analisar ou verificar o
aproveitamento de estudos anteriores.
Artigo 103 - Os alunos recebidos por transferência no ensino fundamental e médio,
inclusive os oriundos de países estrangeiros, quando submetidos a procedimentos de
classificação e reclassificação, respeitados o critério de idade e a análise da documentação
escolar apresentada, são avaliados tendo por base os parâmetros curriculares gerais e a
proposta pedagógica da escola.
§ 1º - Para cumprimento do disposto neste artigo, sempre que necessário, a escola pode
classificar ou reclassificar o aluno, em ano subseqüente de escolaridade, com defasagem de
conhecimentos anteriores, os quais devem ser supridos através da oferta de estudos de
reforço ou recuperação, visando o aluno ao ano que foi classificado.
§ 2º - Nos caso de defasagem de conhecimento seja proveniente da ausência de estudos em
determinados componentes curriculares na escola de origem, a lacuna é suprida através de
estudos de adaptação ou de estudos especiais de recuperação, notadamente a paralela.
CAPÍTULO III
DA FREQUÊNCIA E COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS
Artigo 104 - A escola faz o controle sistemático de frequência dos alunos às atividades
escolares e, bimestralmente, adotar as medidas necessárias para que os alunos possam
compensar as ausências que ultrapassem o limite de 20% do total das aulas dadas ao longo
de cada mês letivo.
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Plano de gestão 2011 - 2014
112
§ 1º - As atividades de compensação de ausência são programadas, orientadas e registradas
pelo professor da classe ou das disciplinas, com a finalidade de sanar as dificuldades de
aprendizagem provocadas por freqüência irregular às aulas.
§ 2º - A compensação de ausências não exime a escola de adotar as medidas previstas no
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), e nem a família e o próprio aluno de
justificar suas faltas.
Artigo 105 - O controle de freqüência será efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a
freqüência mínima de 75% para promoção.
CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO E DA RECUPERAÇÃO
Artigo 106 - São considerados promovidos:
I - alunos das séries intermediárias do ciclo II, do ensino fundamental, em regime de
progressão continuada, com freqüência igual ou superior a 75% do total das horas letivas.
No caso de rendimento escolar insatisfatório o aluno é classificado na série subseqüente
com indicação de estudos/reforço e recuperação paralela desde o início do ano letivo;
II - alunos, ao final do ciclo II do ensino fundamental, ao final de cada série do ensino
médio e de outros cursos, com rendimento escolar satisfatório e freqüência igual ou
superior a 75% do total de horas letivas;
III – alunos, de qualquer série do ciclo II do ensino fundamental, do ensino médio e de
outros cursos com freqüência inferior a 75% do total das horas letivas e rendimento
escolar satisfatório. Neste caso, cabe ao conselho de classe ou série avaliar se a ausências às
aulas não prejudicou o desempenho do aluno para prosseguimento de estudos;
IV - alunos ao final do ciclo II do ensino fundamental e ao final de cada série do ensino
médio e de outros cursos com rendimento escolar satisfatório e freqüência igual ou
superior a 75% das horas letivas após cumprirem com êxito os estudos de recuperação
intensiva;
V - alunos, que retidos ao final do ciclo II do ensino fundamental participaram por um ano,
de programação específica dos componentes curriculares do ciclo II.
§ 1º - Todos os alunos têm direito a estudos de reforço e recuperação em todas as
disciplinas em que aproveitamento for considerado insatisfatório.
§ 2º - As atividades de reforço e recuperação são realizadas de forma contínua e paralela,
ao longo do período letivo, independentemente do número de disciplinas.
§ 3º - Excepcionalmente, ao término de cada ciclo, admite-se um ano de programação
específica de recuperação de ciclo para os alunos que demonstrem impossibilidade de
prosseguir estudos no ciclo ou nível subseqüente.
Artigo 107 - São considerados retidos:
I - alunos, das séries intermediárias, do ciclo II do ensino fundamental com freqüência
inferior a 75% do total das horas letivas e rendimento escolar insatisfatório;
II - alunos, ao final do ciclo II do ensino fundamental com rendimento escolar
insatisfatório. Neste caso participam, por um ano, de programação específica de ciclo;
III - alunos, de qualquer série do ensino médio com rendimento escolar insatisfatório em
mais de três componentes curriculares independentemente de freqüência.
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Plano de gestão 2011 - 2014
113
Artigo 108 - São considerados promovidos parcialmente:
I - alunos da 8ª série do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio com
freqüência igual ou superior a 75% do total das horas letivas e com rendimento escolar
insatisfatório em até três componentes curriculares. Neste caso o aluno é classificado na
série subseqüente e cursa em outro período os componentes curriculares em que não obteve
êxito no ano anterior. Em se tratando de alunos da 8ª série do ensino fundamental, a
progressão parcial dependerá:
a) de o aluno estar matriculado em escola que ofereça também o ensino médio;
b) da existência de vagas na 1ª série do ensino médio;
c) da disponibilidade de horário do aluno cursar, em períodos diversos os componentes
curriculares da 8ª série do ensino fundamental e a primeira série do ensino médio.
CAPÍTULO V
DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS DE VIDA ESCOLAR
Artigo 110 – Cabe à unidade escolar expedir os históricos escolares, as declarações de
conclusão de série ou ciclo, os diplomas ou os certificados de conclusão de curso, com
especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a autenticidade da vida escolar
dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Artigo 111 - As presentes normas regimentais básicas, entraram em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos ao seu início do ano letivo de 2007.
11- PLANO DE TRABALHO
11.1 – INTRODUÇÃO
11.2 – DA DIREÇÃO
11.3- DA COORDENAÇÃO
11.3.1- JUSTIFICATIVA
11.3.2 – OBJETIVOS
11.3.3 – DIAGNÓSTICO
11.3.4 – AÇÕES
11.3.5 - FUNDAMENTOS LEGAIS
11.3.6 – AVALIAÇÃO
11.4 -DO CORPO DOCENTE
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
114
11.5 - DOS COLEGIADOS E DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
11.5.2 – CONSELHO DE ESCOLA
11.5.3– CONSELHO DE SÉRIE
11.5.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
11.5.6 – GRÊMIO ESTUDANTIL
"O único lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho é
no dicionário."Vidal Sasson
"O que fazemos durante as horas de trabalho determina o que
temos; o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos."
Charles Schulz
11.1 – INTRODUÇÃO
Os diversos segmentos da EE Manuel Albaladejo Fernandes, após definirem
seus princípios e objetivos no Projeto Político pedagógico da escola, deixam claro o seu
plano de trabalho para os próximos quatro anos:
11.2 – DA DIREÇÃO
Compreendemos que no Planejamento, o papel do Diretor como agente de
transformação e de desenvolvimento, controlador e avaliador da Gestão Escolar, é de
muita importância, pois além de delegar responsabilidades nas varias etapas de
organização da escola, também estabelece diretrizes gerais oriundas das discussões com o
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Plano de gestão 2011 - 2014
115
pessoal de apoio, pais e com as equipes técnico-docentes. Nesse sentido, tais discussões e
diretrizes revela o plano de escola a que se pretende implantar e desenvolver.
Muitas vezes argumenta-se que, por não conhecer os conteúdos das diversas áreas
do conhecimento, o diretor pode deixar as questões relacionadas a esta temática a cargo do
professor-coordenador, mas o que entendemos é que uma direção eficiente precisa estar
interessada e integrada no processo ensino-aprendizagem e, constantemente buscar
informação e formação suficiente para ser um suporte para o corpo docente, viabilizando
as tomadas de decisões.
São grandes as responsabilidades do Diretor de Escola á frente da Escola Pública,
cada vez mais necessárias às camadas menos privilegiadas da população. Num contexto
social de violências, individualismo, centralismos administrativos, faltos de estrutura para
funcionamento e baixo índice de participação comunitária, a escola tem um papel relevante
na preparação e formação do cidadão participativo. E na escola há de se reconhecer a
importância do trabalho imprescindível dos docentes e pessoal de apoio, sem os quais
pouco pode ser feito. Mas a figura do Diretor é fundamental, praticamente a formas de ser
a escola. “Diretorar” é mais do que exercer as funções do cargo. É ser líder. É ser
articulador. A direção exige da liderança a capacidade de trabalhar em equipe e deve ser
motivadora do grupo. Diante disso, o Diretor deve ser um visionário, um comunicador,
uma pessoa que se arrisca; deve ter sensibilidade, saber usar o poder, criar mudanças,
compromissado, trabalhar dentro de um comportamento ético e convencer pelo exemplo.
Sendo assim, nos propomos a uma gestão que prima por:
Desenvolver a cultura de participação e transparência: articulando ações,
integrando equipes, fortalecendo a autonomia, fortalecendo o compromisso e a
responsabilidade de indivíduos e dos grupos Conselho de Escola, APM e Grêmio
Estudantil;
Ler, interpretar e aplicar a legislação de ensino com o intuito de dominar
conceitos pedagógicos pertinentes aos parâmetros e diretrizes curriculares e ao
sistema Estadual e suas especificidades;
Exercer liderança na coordenação de processos de planejamento, avaliação
institucional e aprendizagem;
Promover espaços de discussões a respeito de questões relacionadas ao fracasso/
repetência dos alunos, buscando alternativas para a melhoria da qualidade de
ensino oferecido pela escola.
11.3- DA COORDENAÇÃO
A Secretaria de Educação o Estado de São Paulo ao apresentar o Currículo
Único do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio
visam apoiar o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuir para a melhoria da
qualidade das aprendisagens de seus alunos. Esse currículo partirá dos conhecimentos e
das experiências já acumuladas, da sistematização, revisão e recuperação de
documentos, publicações e diagnósticos já existentes e do levantamento e análise dos
resultados de projetos ou iniciativas realizados.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
116
O documento propõe ainda princípios orientadores para a prática educativa, a
fim de que as escolas possam se tornar aptas a preparar seus alunos para esse novo
tempo. Priorizando a competência de leitura e escrita, esta proposta define a escola
como espaço de cultura e de articulação de competências e conteúdos disciplinares.
Para isso, reforça e propõe orientações e estratégias para a educação continuada dos
professores.
A proposta da Secretaria, além de implementar uma educação a altura dos
desafios contemporâneos, visa a conciliação das ações já adotadas pela escola
apresentando subsídios enriquecedores, pois na sociedade de hoje, são indesejáveis,
tanto a exclusão pela falta de acesso a bens materiais, quanto a exclusão pela falta de
acesso o conhecimento e aos bens culturais.
11.3.1- JUSTIFICATIVA
Diante da oportunidade de inovar, nos inscrev emos para o Processo Seletivo
para a função de Professor Coordenador Pedagógico, sendo credenciadas. Mais
preparada, com vasta experiência profissional e muita vontade de aprender e
ensinar é que apresentamos esta proposta de trabalho nesta respeitada Unidade
Escolar.
11.3.2 - OBJETIVOS
Análise dos resultados do ano anterior;
Análise e implementação das Propostas Curriculares da SEE- 2008 e do
Currículo 2010;
Análise e implementação do Currículo Único da SEE- 2010 de cada série e
componente curricular;
Análise dos resultados do SARESP 2008, 2009 e 2010;
Análise dos resultados da Recuperação Paralela – 1º e 2º semestres de 2011;
Zelar pelo bom andamento da Recuperação Paralela do ano de 2011;
Contribuir com orientações e auxílio aos docentes no acompanhamento das
propostas curriculares da SEE;
Contribuir com o palnejamento das atividades de ensino das diversas áreas, na
compreensão da proposta de organização de conceitos curriculares de cada
semestre e do ano letivo;
contribuir na seleção de estratégias que favoreçam as situações aprendizagens,
perante a adoção de práticas docentes significativas e contextualizadas;
Contribuir para o monitoramento das avaliações bimestrais e finais, além de
acompanhar os projetos de recuperação contínua e paralela;
Contibuir para a identificação de atitudes e valores que permeiam os conteúdos
e procedimentos selecionados, imprescindíveis à formação de cidadãos
afirmativos;
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Plano de gestão 2011 - 2014
117
Oferecer apoio as ações de capacitação de professores;
Participar das alternativas de oferta dos Ensino Fundamental II e Ensino Médio,
com vista a assegurar sua integração ao desenvolvimento social e regional e
ainda seu enriquecimento curricular diversificado;
Articular o planejamento das séries finais do Ensino Fundamental com o
planejamento das séries iniciais do Ensino Médio;
Estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas
transversais que atendam as demandas e interesses dos adolescentes e/ou se
afigurem significativos ganhos para a comunidade;
Observar atuação do professor em sala de aula com a finalidade de colher
subsídios para aprimorar o trabalho docente , com vistas ao avanço da
aprendizagem dos alunos;
Apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercício da cidadania e ações
e organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa
e de socialização;
Planejar e promover Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPCs que
atendam as expectativas da proposta pedagógica in loco, trabalhando o
diagnóstico levantado;
Trabalhar rigorosamente o Caderno do Gestor;
Acompanhamento rigoroso das Disciplinas de Apoio Currilar- DACs, inclusive
com o acompanhamento das videoconferências e cursos de capacitação
presencial e a distância;
11.3.4 – DIAGNÓSTICO
O trabalho do Professor Coordenador Pedagógico deve ser pautado em um
diagnóstico fundamentado por meio dos resultados de avaliações internas como,
levantamento do número de alunos evadidos , retidos e promovidos nos últimos dois anos e,
principalmente externas como, os resultados as avalições do SARESP, PROVA BRASIL,
ENEM, recuperação intensiva, recuperação contínua e paralela, entre outras, buscando
identificar e discutir as causas do insucesso, com a equipe escolar.
Faz-se necessário ainda, um levantamento minucioso da clientela, seus anseios e
expectativas, o compromisso da equipe escolar com os alunos e principalmente, com uma
participação mais efetiva dos pais. Parte deste trabalho será facilitada pelos dados já
existentes na escola, contando inclusive, com ações já em andamento. Parte será
implementada através de reuniões constantes com os pais de alunos e contatos no dia-a-dia
no decorrer do ano letivo.
A articulação das ações em conjunto com a direção e equipe escolar resultarão em um
conjunto de estratégias a serem trabalhadas, visando a implementação do Curriculo Único
da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, em consonância com a
Proposta Pedagógica já existente na unidade escolar, visando atingir as metas estabelecidas
no planejamento do início do ano de 2011 e, consequentemente melhorando a qualidade de
ensino oferecido.
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Plano de gestão 2011 - 2014
118
Conforme os resultados do SARESP 2008,2009 e 2010 e do IDESP 2008, 2009 e
2010 e diretrizes da Secretaria Estadual de Educação a unidade escolar estabelece metas de
melhorias do níveis de qualidade em 10% além da redução de 50% dos índices de retenção
e 50% dos índices de evasão escolar.
11.3.5 – AÇÕES
Toda ação começa com um diagnóstico bem elaborado. Torna-se
importantíssimo para a escola, nesse momento, analisar criteriosamente os resultados das
avaliações internas e externas da escola. Através desta análise, apontar os conteúdos e
habilidades e que os alunos não obtiveram sucesso e cobrá-los dos docentes a inclusão
destes nos planos de ensino, bem como acompanhar sua execução em sala de aula.
O trabalho da Coordenação Pedagógicaem 2011 visará um diagnóstico minucioso
do trabalho já existente, conciliando-o a cada instante com a proposta curricular vigente da
Secretaria da Educação e com o perfil de trabalho da Direção buscando incansavelmente a
melhora dos índices de aprendizagens já atingidos.
Serão observados os perfis de cada docente, acompanhamento das aulas
ministradas, das estratégias de trabalho adotadas e dos resultados alcançados
individualmente e coletivamente. Tanto os fracassos quanto os sucesso serão discutidos em
HTPCs, sendo reavaliadas as estratégias que não estão dando certo.
Os docentes serão estimulados a participarem de cursos de capacitaçõe docente.
Serão estimulados ainda, os projetos que estão dando certo e acrescentados novos. A
unidade escolar trabalhará incansavelmente os projetos de recuperação contínua e paralela
durante o ano letivo.
A coordenação ouvirá os docentes, buscando levantamento coerente de suas
necessidades materiais para o enriquecimento de suas aulas, planejando com a direção, o
atendimento sempre que possível e diante dos recurso já existentes.
O trabalho da Coordenação para 2011 passará por etapas, sendo a primeira da
observação do diagnóstico. A segunda, das propostas já existentes e discutidas no
planejamento, conciliando-as com as metas estabelecidas pela SEE e pela escola. A terceira,
da execução do trabalho planejado, e a quarta de cobrança de resultados a cada momento,
tanto dos docentes, quanto dos pais de alunos e principalmente dos alunos. As metas serão
estabelecidas para todos os segmentos, pois não é so os docentes que deverão atingir suas
metas, mas principalmente os alunos e, para isto, o trabalho da coordenação será rigoroso e
com diagnósticos precisos e pontuais, resultado a resultado, bimestre a bimestre,
mostrando através de cartazes, gráficos, discussões, entre outros, para todos.
A articulação com a Direção e a Diretoria de Ensino de maneira coesa, resultará
no falar a mesma língua , na organização do trabalho do dia-a-dia.
O acompanhamento da aprendizagem dos alunos, dos projetos de recuperação
contínua e paralela provocará intervenções sempre que necessário, visando resultados
satisfatórios
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
119
O trabalho com os pais de alunos visando a frequência e acompanhamento das
atividades propostas pelos professores será intensificado e controlado e se necessário, o
encaminhamento ao Conselho Tutelar.
O controle de entrada de alunos, postura dos professor com normas combinadas
entre o grupo, cumprimento de regras internas e contato com os pais sempre que
necessário.
Acabar com os focos de fofocas dentro da unidade escolar, pois se espera um clima
favorável de confiança entre todos os segmentos, principalmente para assegurar o
desenvolvimento de estabilidade e credibilidade entre a equipe gestora e os demais
membros da unidade escolar. Para que haja um trabalho harmônico e favorável as
aprendizagens devem, esta equipe, começar dando o exemplo.
Todo o trabalho deve visar o bom desempenho de todos para alcançar o sucesso
esperado.
11.3.6 - FUNDAMENTOS LEGAIS
Proposta Curricular do Estado de São Paulo;
Bibliografia do processo seletivo ára Professores Coordenadores Pedagógicos;
LDB nº 9394/96;
Conhecimentos prévios e singulares da Unidade Escolar;
Lei Complementar nº 444/85;
Cadernos do Gestor 2008, 2009, 2010 e 2011;
Lei nº 10261/69.
11.3.7 - AVALIAÇÃO
O projeto, ora apresentado, será avaliado constantemente a cada semestre
letivo. Será levado em conta, o desempenho alcançado pelo que fora estabelecido. Serão
avaliados os resultados pelos alunos na avaliações internas e externas, além dos índices
de permanência. Serão avaliadas a participação e a expectativa da comunidade, da
equipe de docentes e principalmente a auto-avaliação.
11.4- DO CORPO DOCENTE
O plano de trabalho dos professores consta nos anexos desse plano de gestão, onde
cada professor junto com seus pares definiu o seu Plano de Trabalho Docente por série e
por disciplina.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
120
11.5 - DOS COLEGIADOS E DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Todo Plano de Trabalho dos colegiados e das instituições escolares terão por
objetivo ampliar a participação da comunidade escolar nas decisões tomadas no âmbito da
escola.
Abrangerão todo o processo de funcionamento da escola através dos canais de
participação de seus membros, pelos instrumentos de gestão da escola, orientados e
fundamentados nos eixos de construção da gestão democrática, tendo como sempre a
finalidade do desenvolvimento da proposta pedagógica.
Envolverão todas as decisões do âmbito escolar de maneira compartilhada,
decidindo-se as questões pedagógicas, administrativas e financeiras.
O Plano de Trabalho dos Colegiados e das Instituições Escolares nortearão-se pelos
princípios da participação efetiva de todos os membros da comunidade escolar, pela
responsabilidade e transferência dos mesmos, visando melhor articulação, mobilização e
desenvolvimento das ações intra-escolares.
11.5.2 – CONSELHO DE ESCOLA
O Conselho de Escola articulado ao núcleo da direção constitui-se em um colegiado
de natureza deliberativa e decisória, formado por representantes de todos os seguimentos
da comunidade escolar, sendo pais, professores, alunos e funcionários.
O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os princípios e diretrizes da
política educacional, da proposta pedagógica da escola e a legislação vigente.
Poderá ainda, elaborar seu próprio estatuto e delegar atribuições a comissões e
subcomissões com a finalidade de dinamizar sua atuação e facilitar a sua organização.
Durante o decurso do ano letivo todos os assuntos referentes a vida escolar que
surgirem, serão apresentados para apreciação do Conselho de Escola que deliberará sobre
os mesmos.
11.5.3– CONSELHO DE SÉRIE
É o Colegiado responsável pelo processo coletivo de avaliação de ensino e da
aprendizagem do aluno.
Orienta o processo de gestão da escola centrando-o nas questões pedagógicas.
Os Conselhos de Série organizar-se-ão de forma a:
Possibilitar a inter-relação entre os profissionais e alunos, entre turnos e
entre as séries e turmas;
Propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e aprendizagem;
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
121
Favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada classe;
Orientar o processo de gestão de ensino;
Os Conselhos de Série têm as seguintes atribuições:
Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem
relativos aos diferentes componentes curriculares;
Analisar os padrões de avaliação utilizados;
Identificar os alunos com aproveitamento insuficiente;
Identificar as causas do aproveitamento insuficiente;
Coletar e utilizar informações sobre as necessidades, interesses e aptidões dos
alunos;
Avaliar a conduta da classe, confrontando o relacionamento professor/ aluno,
identificando os alunos com ajustamento insatisfatório e propondo medidas que
visem o ajustamento do mesmo;
O Conselho de Série programará, acompanhará e avaliará os projetos de
recuperação/ reforço desenvolvidos, instrumentando os docentes desses projetos
para que atendam de maneira eficiente seus objetivos.
11.5.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
A Associação de Pais e Mestres tem por finalidade estabelecer a integração entre
pais, professores e alunos com informações sobre os objetivos educacionais, métodos e
processos de ensino e aproveitamento escolar dos alunos, tendo por objetivos:
Dar aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e da sua
vida no lar;
Aprimorar e aperfeiçoar o processo educacional na assistência ao escolar, nas
áreas sócio-econômicas e da saúde, na integração família/escola/comunidade;
Programar atividades culturais e de lazer, torneios, demonstrações cívicas e
esportivas, campeonatos, etc.;
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
122
Programar atividades sociais com a finalidade de arrecadar fundos para o
atendimento de alunos carentes;
Além desses, a A.P.M. se esforçará para que haja participação dos pais na educação
dos filhos, criando espaços para a vinda dos mesmos à escola num contínuo, não apenas nas
reuniões bimestrais.
Os eventos programados pela A.P.M. visarão o congraçamento da escola com a
família e a comunidade, através do inter-relacionamento entre professores, funcionários,
alunos e pais engajados nas atividades que essas realizações proporcionam.
Outros resultados que se pretende alcançar e fazer da escola não só um local de
aulas, mas também um centro de lazer sadio, onde famílias possam se sentir bem na
companhia dos filhos, professores e funcionários
Alguns eventos terão a finalidade de obter resultados financeiros satisfatórios face
às inúmeras despesas que a escola tem durante o ano letivo. A A.P.M. pretende obter o
máximo de recursos financeiros para atendimento de suas necessidades, dentro do seu
objetivo primordial que é a assistência aos alunos carentes e melhoria das condições
pedagógicas da escola, proporcionando ao professor subsídios para enriquecimento das
aulas.
A A.P.M. também organizará de maneira transparente suas prestações de conta de
modo que toda comunidade escolar possa acompanhar a fidedignidade do uso das verbas
sob responsabilidade desta instituição.
Atividades e eventos anuais a serem realizados:
Festa junina;
Festa da primavera;
Mobilização de pais para conservação do patrimônio;
Parcerias com Igrejas para utilização da escola nos finais de semana (catequese-
escolinha bíblica);
Futebol: utilização da quadra no período noturno;
Festa do Patronímico;
Ação de Graça.
11.5.6 – GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil será e eleito até o final do primeiro bimestre (41º dia letivo),
visto que esta Unidade Escolar já conta entidade.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
123
A formação do grêmio, sua organização, está pautada e assegurada pela Lei
Federal n.º. 7398/85 de 04/11/85, pela regulamentação estadual publicada no Diário Oficial
de Estado de São Paulo em 27/09/86 e comunicado C.E.I. – COGESP publicado no D.O.E
de 22/11/87.
O Grêmio da EE Manuel Albaladejo define como meta de trabalho a parceria com
a escola para a busca continua da melhoria da escola.
12- PLANO DE AÇÃO
12.1 – INTRODUÇÃO
12.2 - ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA
12.3 - FLUXO ESCOLAR - RETENÇÃO
12.4 – FLUXO ESCOLAR - EVASÃO
12.5 - PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO - PEDAGÓGICO
12.6- COORDENAÇÃO – PEDAGÓGICO
" Deus nos dá o talento, e o trabalho transforma o talento em
genialidade." Ana Pavlova
"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."
Dave Weinbaum
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
124
12.1 – INTRODUÇÃO
Nos próximos quatro anos, a escola Albaladejo pretende dar um salto de
qualidade, melhorando seu aspecto físico e principalmente a qualidade do ensino. Para que
isso ocorra, o coletivo da escola apresenta seu plano de ação, definindo as prioridades e as
formas de ação, para que as metas sejam atingidas.
12.2 - ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA
OBJETIVO AÇÕES META
Melhorar o aspecto
físico as escola.
Readequar os espaços
da escola.
Equipar a escola com
os equipamentos
necessários para o
desenvolvimento do
trabalho
administrativo e
pedagógico.
Fazer parceria com a
comunidade para
melhorar a escola.
Trabalhar com a
APM organizando
contribuição
espontânea e mensal,
e festas.
Entrar em contato
com a FDE através
do SEMPRE.
Utilizar as verbas de
manutenção da
escola.
Rever o contrato de
terceirização da
cantina.
Reformar /organizar
a biblioteca.
Reformar os
banheiros dos alunos.
Construir uma
quadra de areia.
Construir um
segundo
estacionamento.
Adequar uma sala
para sala de vídeo.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
125
12.3 - FLUXO ESCOLAR - RETENÇÃO
OBJETIVO AÇÕES META
AJUSTES NO
FLUXO ESCOLAR
DIMINUIR A
RETENÇÃO
Trabalhar com os
professores nos
horários de
planejamento e
HTPC, textos e dados
que possibilitem uma
reflexão sobre os
aspectos positivos e
negativos da retenção.
Trabalhar com os
professores nos
horários de
planejamento e
HTPC, material sobre
a importância do erro
(erro construtivo).
Adotar a recuperação
contínua.
Adotar a recuperação
paralela.
Zelar pela
aprendizagem dos
alunos através de
acompanhamento
Diminuir o número
de aulas vagas
Adotar a lição de
casa.
Incentivar a leitura.
Incentivar os
melhores alunos
através de
certificados e
prêmios.
Adotar a aplicação de
simulados nos moldes
da avaliação do
SARESP.
Diminuir a retenção
em 30% em relação
aos dados de 2010.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
126
12.4 – FLUXO ESCOLAR - EVASÃO
OBJETIVO AÇÕES META
AJUSTES NO
FLUXO
DIMINUIR A
EVASÃO
Monitoramento
constante das faltas dos
alunos.
Convocação dos pais
quando o filho tiver
faltas reiteradas sem
justificativa.
Acionar o Conselho
Tutelar quando o
diálogo com os pais não
resolver.
Fazer levantamento do
número de evadidos do
ano anterior. Adotar a
recuperação contínua.
Adotar a recuperação
paralela.
Zelar pela
aprendizagem dos
alunos através de
acompanhamento
Diminuir o número de
aulas vagas
Adotar a lição de casa.
Incentivar a leitura.
Incentivar os melhores
alunos através de
certificados e prêmios.
Adotar a aplicação de
simulados nos moldes
da avaliação do
SARESP.
Diminuir a evasão
em 30% em relação
aos dados de 2010.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
127
12.5 - PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO - PEDAGÓGICO
OBJETIVO AÇÕES META
Melhorar os níveis
de aprendizagem dos
alunos
Elevar os índices da
escola no SARESP.
Elevar os índices da
escola no IDESP
Organizar o
funcionamento da
escola através do
estabelecimento de
regras de convivência.
Melhorar a relação
professor-aluno
através do
estabelecimento de
regras e do contrato
pedagógico.
Reorganizar os
espaços da escola que
influenciam na
aprendizagem
(coordenação,
biblioteca, sala de
informática).
Atribuir aulas de
acordo com o perfil e
compromisso do
professor.
Organizar os horários
de HTPC,
concentrando-os num
único dia e dividindo
os professores por
período.
Implantar Plano de
Aula Bimestral.
Implantar Semana de
Provas padronizando
todo o processo e
dando devolutiva aos
pais.
Implantar um
programa de incentivo
aos melhores alunos
através de certificados
e prêmios.
Aumentar em 30% o
nível de
aprendizagem dos
alunos em relação
aos dados do
SARESP 2010.
Diminuir em 30% o
número de alunos
que se encontram no
nível básico e
abaixo do básico na
avaliação do
SARESP.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
128
12.6- COORDENAÇÃO - PEDAGÓGICO
OBJETIVO AÇÕES META
Melhorar os níveis
de aprendizagem
dos alunos
Elevar os índices da
escola no SARESP.
Elevar os índices da
escola no IDESP
Acompanhar o
trabalho dos docentes,
em sala de aula;
Acompanhar,
rigorosamente, o
trabalho sobre o novo
currículo, através dos
planos de ensino e
cadernos de alunos;
Diminuir o nº de
turmas de HTPCs;
Apresentar textos e
discussões sobre o tema
“Avaliação” nas
HTPCs;
Trabalhar e incentivar
a formação docente;
Trabalhar com
simulados, provão,
olimpíadas de
matemática, redações
com temas atuais;
Incentivo para os
discentes com
certificados e prêmios
para aqueles com
melhor desempenho;
Reuniões freqüentes
com pais, visando
melhor
acompanhamentos dos
trabalhos escolares e
participação da
comunidade;
Trabalho exaustivo
com a recuperação
contínua e turmas de
recuperação paralela;
Aumentar em 30% o
nível de
aprendizagem dos
alunos em relação
aos dados do
SARESP 2010.
Diminuir em 30% o
número de alunos
que se encontram no
nível básico e
abaixo do básico na
avaliação do
SARESP.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
129
13- PLANO DE APLICAÇÃO DOS
RECURSOS FINANCEIROS - 2011
13.1 - INTRODUÇÃO
13.2 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 01
13.3 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 02
"Se o dinheiro for a sua esperança de
independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste
numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência."
Henry Ford
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."Mahatma Gandhi
13.1- INTRODUÇÃO
Todos os recursos da escola são geridos pela APM. A escola conta com
diversas contas bancárias e cada uma recebe um repasse ou possui uma movimentação
específica. No plano a seguir, a APM e os outros segmentos da escola fazem uma projeção
dos valores a serem recebidos como também definem as prioridades onde a escola
pretende investir.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
130
13.2 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 01
CONTA OBJETIVO TIPO DE
RECURSO
VALOR
APROXIMADO
DESTINAÇÃO
DO
RECURSO
CONTA 04000002-1
Convênio
GOVERNO
FEDERAL
PDDE
Aplicação do repasse
em pequenas
reformas e
manutenção do
prédio.Aplicação do
repasse em aquisição
de aparelhos
eletrônicos.
Repasse Governo
Federal
Parcela única
(segundo
semestre)
12.000,00
Investir todo o
recurso recebido
em pequenas
reformas,
manutenção do
prédio e aquisição
de bens para a
Escola.
CONTA
04000717-4
RECURSOS
PRÓPRIOS
Aplicação no apoio
ao aluno carente, na
implementação do
projeto pedagógico e
na melhoria física da
Escola.
Recursos
próprios obtidos
através do
aluguel da
cantina e da
contribuição
voluntária dos
associados.
15.000,00
Investir todo o
recurso recebido no
apoio ao aluno
carente, na
implementação do
projeto pedagógico
e na melhoria física
da Escola.
CONTA
13-000141-8
REPASSE DERS
Aplicação do repasse
em materiais
pedagógicos, de
secretaria e de
limpeza, os quais não
constem da lista da
INFORSHOP.
Repasse da
DERS, para
aquisição de
materiais.
2.000,00
Investir todo o
recurso recebido em
materiais
pedagógicos,de
secretaria e de
limpeza.
TOTAL 29.000,00
13.3 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 02
CONTA OBJETIVO TIPO DE
RECURSO
VALOR
APROXIMADO
DESTINAÇÃO
DO
RECURSO
CONTA
04-000471-0
Convênio
FDE / APM
TRIMESTRAL
Aplicação durante o
ano letivo, nas
necessidades
diversas de
manutenção do
prédio e aparelhos
Repasse FDE
Repasse trimestral
- valor
aproximado de
cada parcela –
15.000,00
Investir todo o
recurso recebido,
na manutenção do
prédio e dos
aparelhos
eletrônicos.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
131
eletrônicos. 5.000,00. Previsão: Valor
total: 15.000,00
CONTA
04-000471-0
Convênio
FDE / APM
TRATO NA
ESCOLA
Aplicação no inicio
do ano em pintura,
manutenção,
jardinagem e
pequenos reparos
Repasse FDE
Parcela única
Repassada em
janeiro no valor
de: 7.900,00
7.900,00
O valor recebido
foi investido em
manutenção e
pequenos reparos
elétricos e
hidráulicos. Parte
da verba foi
utilizada para
comprar
suprimentos de
pintura.
CONTA 04-
000471-0
Convênio FDE /
APM
PROGRAMA
ESCOLA DA
FAMÍLIA
Aplicação do recurso
no Programa Escola
da Família,
subsidiando as
atividades e oficinas.
Repasse FDE
Parcela única
(segundo semestre)
Previsão: Valor:
5.000,00
5.000,00
Investir todo o
recurso no
Programa Escola
da Família,
adquirindo todo o
material necessário
para o
desenvolvimento
das oficinas e do
programa.
TOTAL 56.900,00
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
132
14. – PROJETOS
14.1 - PROJETO HINO NACIONAL/CIVISMO
14.2- FESTA DA PRIMAVERA
14.3- FESTA JUNINA
14.4 - ENTRE LIVROS E LETRAS
14.5 - FRACIONANDO
14. 6- POLÍTICA E SOCIEDADE
14.7 - CIÊNCIAS PARA A PREVENÇÃO DA VIDA SAUDÁVEL.
14.8 - LISTEN TO THE MUSIC
14.9 - MOVIMENTO E RÍTMO.
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco,
a sociedade muda."Paulo Freire
"O importante da educação não é apenas formar um mercado de
trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar. "
José Arthur Giannotti
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
133
14.1 - PROJETO HINO NACIONAL/CIVISMO
ÁREA/DISCIPLINA: Todas as disciplinas.
PROFESSORES: Todos os professores; Equipe Gestora e funcionários.
PUBLICO ALVO: Todas as salas de Ensino Fundamenta II e Médio.
DURAÇÃO: Ano Todo.
JUSTIFICATIVA
Diante da inversão de valores morais e culturais, crescentes na sociedade atual e da
ausência do espírito de cidadania, vemos a necessidade de encontrar meios que
resgatem o patriotismo e o respeito à Nação Brasileira.
Como ponto de partida para o desenvolvimento desta “ consciência cívica”,
valorizamos a utilização do Hino Nacional,como ferramenta principal de
conhecimento e informação no processo pedagógico do educando.
OBJETIVOS GERAIS:
Despertar o sentimento de amor a pátria;
Sensibilizar os alunos para a importância dos valores cívicos e morais e do seu papel
como cidadão na sociedade brasileira;
Restabelecer o respeito ao Hino Nacional como dever cívico e cultural;
Levar o aluno a relacionar a letra do hino como a História do Brasil reconhecendo a
independência como libertação do Brasil do Domínio de Portugal.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Todas as sextas-feiras, é executado o Hino Nacional;
Trabalhando com os alunos questões de cidadania, direitos e deveres no âmbito
Nacional.
DESENVOLVOMENTO:
Os professores irão desenvolver o tema na sala de aula:
(idéia) cada sala apresentará determinada direito constitucional.
MATERAIS/ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS:
Materiais: Data-show, mesa de som,CD, microfones.
Espaço: Pátio da escola
AVALIAÇÃO:
Através da postura, diante do ato cívico;
Da consciência dos direitos e deveres dos cidadãos;
Da verificação do saber cantar (letra);
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
134
Da participação dos alunos nos eventos.
14.2- FESTA DA PRIMAVERA
Área/ Disciplina: Todas as disciplinas
Professores: Todos os Professores
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a Comunidade
Duração: Mês de setembro
JUSTIFICATIVA
A escola se situa em uma comunidade carente de diversão, comunicação entre os
cidadãos e convívio saudável e interação social. Sendo assim, é importante proporcionar
momentos em que todos se unem para o mesmo objetivo: a socialização e diversão.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da relação entre os nossos alunos;
Elevar a auto-estima dos alunos;
Diversificar, apresentando outras formas de aprender;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aproximar a comunidade das atividades escolares;
Fazer com que a comunidade participe da vida dos filhos, na escola, e também
participe;
Resgatar através da festa a beleza da estação: primavera
Mostrar para a comunidade que a escola também pode ser um local prazeroso.
DESENVOLVIMENTO
Os alunos serão envolvidos em atividades que ressaltem a mudança de estação e a
beleza da Estação Primavera. Organizarão apresentações que expressem essa beleza e a
singeleza da estação.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, pátio, quadra. Papéis coloridos, cola, tesoura, rádio, CD, DVD etc.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação
nas atividades, e em todas as atividades e ações que se envolverem.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
135
14.3- FESTA JUNINA
Área/ Disciplina: Todas as disciplinas
Professores: Todos os Professores
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a Comunidade
Duração: Mês de Junho
JUSTIFICATIVA
A escola se situa em uma comunidade carente de diversão, comunicação entre os
cidadãos e convívio saudável e interação social. Sendo assim, é importante proporcionar
momentos em que todos se unem para o mesmo objetivo: a socialização.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da relação entre os nossos alunos;
Elevar a auto-estima dos alunos;
Diversificar, apresentando outras formas de aprender;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima e
afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização do saber,
estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aproximar a comunidade das atividades escolares;
Fazer com que a comunidade participe da vida dos filhos, na escola, e também participe;
Resgatar a cultura popular: danças e comidas típicas do mês de junho
Mostrar para a comunidade que a escola também pode ser um local prazeroso.
DESENVOLVIMENTO
Os alunos serão envolvidos em pesquisas sobre a origem das festas juninas,
prepararão atividades relacionadas aos temas dentro de cada disciplina, apresentarão
danças típicas e a quadrilha em uma festa para toda a comunidade.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, pátio, quadra. Papéis coloridos, cola, tesoura, rádio, CD, DVD etc.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação
nas atividades, e em todas as atividades e ações que se envolverem.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
136
14.4 - ENTRE LIVROS E LETRAS
Área/ Disciplina: Língua Portuguesa e Leitura
Professores: Alveni, Cláudia, Giuliani, Marisa, Marlene, Milda, Natália, Elisete, Silvania
Público alvo: alunos de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
O projeto justifica-se pelo fato de que só se aprende ler e escrever, lendo e
escrevendo. Nossos alunos possuem muitas dificuldades na hora de escrever, por não ter
um bom vocabulário, não tem criatividade e têm dificuldades ortográficas, sendo assim
esse projeto se torna importante no sentido de despertar o gosto pela leitura e melhorá-los
nesses aspectos.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o hábito de leitura;
Estimular a leitura como diversão;
Ampliar o vocabulário dos alunos;
Desenvolver a escrita e a criatividade;
DESENVOLVIMENTO
Os alunos, em um dia da semana, serão levados a biblioteca para a escolha de um
livro para ler. Eles terão um caderno no qual será anotado o título, autor, assunto e um
breve resumo que terá que apresentar para os professores e alguns serão escolhidos para
apresentar para a sala, relatando, ainda, o que gostou ou não gostou.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, biblioteca, livros, revistas, gibis, jornais e caderno.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados continuamente pelos professores de Português e Leitura,
através de suas apresentações, anotações e desenvolvimento durante as aulas.
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Plano de gestão 2011 - 2014
137
14.5 - FRACIONANDO
Área/ Disciplina: Matemática
Professores: Alessandra, Cristiane, Luciene, Manoel Viu
Público alvo: alunos de 5ª à 8ª séries do E.F. II
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
Os alunos não possuem habilidades concernentes ao conteúdo proposto e isso fica
claro nas avaliações internas e externas, sentem insegurança no momento de realizar as
atividades e apresentam dificuldade no raciocínio lógico.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver habilidades no trato com os números racionais (frações, e números
decimais) e desenvolver de maneira lúdica o raciocínio lógico;
DESENVOLVIMENTO
Em uma aula da semana os alunos serão envolvidos em atividades de matemática
diferenciadas, com jogos, materiais diversificados e também na sala de informática.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, e sala de informática. Jogos, revistas, livros etc.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação
nas atividades, ou seja, em todo momento o professor acompanhará a evolução do aluno. .
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138
14. 6- POLÍTICA E SOCIEDADE
Área/ Disciplina: Humanas (História, Geografia, Sociologia, Filosofia)
Professores: Márcio, Elineuda, Angela, Adenilson, Erick, Rogério, Demétrio
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
Os alunos apesar de conviver em sociedade ainda não se conscientizaram da
importância que eles têm nesse meio, não sabem do seu papel e de como atuar nela, sendo
críticos e construtivos. O projeto, então, se faz necessário para despertar essa consciência
nos alunos.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima e
afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização do
saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interar a comunidade escolar a respeito das atividades políticas e sociais da
sociedade na qual os alunos estão inseridos;
Esclarecer o funcionamento e obrigações dos poderes: Executivo; Legislativo e
Judiciário.
DESENVOLVIMENTO
Os alunos serão envolvidos em pesquisas sobre os assuntos propostos. Serão
trabalhados textos complementares, palestras e debates sobre os temas. Os alunos farão
apresentações cartazes e exporão aquilo que assimilaram.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, biblioteca, livros, revistas, jornais e caderno.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação
nas atividades, a mudança de postura na sociedade e na sala, ou seja, em todo momento o
professor acompanhará a evolução do aluno.
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139
14.7 - CIÊNCIAS PARA A PREVENÇÃO DA VIDA SAUDÁVEL.
Área/ Disciplina: Ciências Físicas e Biológicas
Nome do Projeto: Professores: Roberto, Roseli, Cleide
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
Na escola percebemos as muitas dúvidas que os alunos apresentam, ainda, sobre a
sexualidade e as conseqüências da iniciação precoce da vida sexual. Nota-se também o
descaso com a limpeza e preservação do ambiente, sendo assim, é muito importante
retomar esses assuntos para a conscientização e esclarecimento.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levar os alunos a perceberem a importância da prevenção da gravidez precoce e de
doenças para a manutenção da saúde;
Desenvolver métodos e ações a serem realizadas com o lixo para a a preservação do
meio ambiente;
Usar racionalmente a água.
DESENVOLVIMENTO
O primeiro passo é sensibilizar os alunos para a importância do projeto para a
formação do cidadão. Divulgação no espaço escolar, fazer pesquisas, assistir a vídeos,
debates e estudo de textos complementares.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, sala de informática, livros, revistas, jornais e materiais para prevenção
e higiene.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de acordo com suas produções, comprometimento,
exposições, relatórios e avaliações orais e escritas.
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14.8 - LISTEN TO THE MUSIC
Área/ Disciplina: Inglês
Professores: Renata, Elisete, Natália.
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
Todos veem o inglês de uma maneira muito negativa, na escola, e através da música
tem se o objetivo de desenvolver habilidades para compreender melhor a importância dos
inglês e socializar os alunos com a disciplina em questão.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Adquirir habilidades como: interpretação, pronúncia, audição (listening) e estudo
da língua.
DESENVOLVIMENTO
Escolha de músicas apropriadas e de acordo com o vocabulário específico dos
conteúdos programático para cada série.
Será trabalhada a letra da música, leitura e pronúncia, audição, entendimento de
texto, atividades relacionadas ao texto e o cantar.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, rádio, CD, folha com a letra da música e o caderno.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados de acordo com a participação nas habilidades envolvidas
no projeto.
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14.9 - MOVIMENTO E RÍTMO.
Área/ Disciplina: Arte e Educação Física
Professores: Aparecida, Luciane, Emília, Robson, Ione
Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Médio
Duração: durante todo o ano.
JUSTIFICATIVA
É importante compreender as diferentes linguagens e usá-las como meio de
organização da realidade confrontando opiniões e pontos de vistas e respeitando as
diferentes manifestações.
OBJETIVOS GERAIS
Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;
Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;
Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;
Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima
e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização
do saber, estimulando outras formas de conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Através da união das disciplinas, focar ações de esticar estender, dobrar, flexionar-
se e torcer, tornando o aluno competente na construção de conhecimento corporal
gestual do espaço e das formas.
Desenvolver a expressão corporal, e as formas de linguagens variadas.
DESENVOLVIMENTO
Levantamento do repertório motor e rítmico do aluno. Formação de grupos,
mostra de vídeos e afins, criar coreografia baseada em diferentes estilos. Realizações de
festivais semestrais.
MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS
Sala de aula, quadra, palco, câmera fotográfica, filmadora, data- show, filmes, DVD.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através das pesquisas, envolvimento, participação nas
diferentes etapas e apresentações.
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142
15 – DAS HTPCs
15-1 - HORÁRIO DAS HTPCs
15.2 - PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – PRIMEIRO SEMESTRE
15.3 – PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – SEGUNDO SEMESTRE
"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos
foi esquecido."Burruhs Frederic Skinner
"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. "
Nelson Mandela
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143
15-1 HORÁRIO DAS HTPCs
As HTPCs da EE Manuel Albaladejo Fernandes ocorrem às terças-feiras.
Os professores foram agrupados de acordo com o período que lecionam. A escola procurou
agrupar o maior número possível de professores em cada reunião, buscando a integração e
a troca de experiências.
PRIMEIRA REUNIÃO: 9H30 às 12h30
Professores do período da tarde
SEGUNDA REUNIÃO: 13H00 às 16H00
Professores do período da manhã
TERCEIRA REUNIÃO: 16H30 às 18H30
Professores do período noturno
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15.2 - PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – PRIMEIRO SEMESTRE
FEVEREIRO
Estudo da Proposta Pedagógica da UE.
Fechamento do Planejamento 2011 /Fechamento dos Projetos para 2011.
Montagem do Plano de Trabalho Docente do Primeiro Bimestre.
MARÇO
Estudo da Proposta Curricular por área de conhecimento.
Elaboração de combinados sobre a semana de provas.
Estudo do texto: A avaliação como instrumento de aprendizagem.
Considerações sobre o caderno do professor do 1º Bimestre.
Considerações sobre o caderno do aluno do 1º Bimestre.
ABRIL
Estudo do texto: Currículo
Expectativas de aprendizagens propostas para o Ciclo II e Ensino Médio.
Organização da semana de provas
Análise dos dados do IDESP - 2011
Relação de alunos para os Projetos de Reforço do Ciclo II e Ensino Médio.
Elaboração dos Projetos de Reforço para o Ciclo II e Ensino Médio
Estudo da Lei 1041/2008 (Falta Médica)
MAIO
Análise dos resultados do SARESP/2010 (desempenho da escola).
Montagem do Plano de Trabalho Docente do Segundo Bimestre.
Textos para reflexão: O objetivo das avaliações externas.
IDESP – Montagem do Plano de Intervenção Pedagógica.
Reflexão coletiva sobre a postura do professor.
Considerações sobre o caderno do professor do 2º Bimestre.
Considerações sobre o caderno do aluno do 2º Bimestre.
Reflexão sobre o desempenho dos alunos no primeiro bimestre.
JUNHO
Texto para reflexão: Os Desafios da Escola no Mundo contemporâneo.
Preparação das atividades da Festa Julina / Organização da semana de provas.
IDESP- Traçar metas para 2011 / SARESP – Traçar metas para 2011.
JULHO
Reflexão sobre as habilidades dos alunos em leitura, produção de textos e interpretação.
Textos para reflexão: O uso de Novas Tecnologias na Educação.
Reflexão e avaliação do trabalho desenvolvido na Escola no primeiro semestre.
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15.3 – PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – SEGUNDO SEMESTRE
AGOSTO
Reflexões sobre os resultados do rendimento escolar dos aluno no 1º Semestre.
Montagem do Plano de Trabalho Docente do Terceiro Bimestre.
Definir ações para melhoria do desempenho do Ciclo II e Ensino Médio.
Texto para reflexão: A Importância da Parceria Família e Escola
Considerações sobre o caderno do professor do 3º Bimestre.
Considerações sobre o caderno do aluno do 3º Bimestre.
SETEMBRO
Organização da semana de provas
Textos para reflexão: Currículo: Limites e Possibilidades
Reflexão sobre o compromisso do professor quanto as metas a serem alcançadas
IDESP E SARESP – Revisão das metas da Escola.
Preparação de Simulado.
Revendo os combinados da Escola.
OUTUBRO
Considerações sobre o caderno do professor do 4º Bimestre.
Considerações sobre o caderno do aluno do 4º Bimestre.
Montagem do Plano de Trabalho Docente do Quarto Bimestre.
Redirecionamento das ações para melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Reflexão sobre o desempenho dos alunos no Terceiro bimestre.
NOVEMBRO
Texto para reflexão: Fracasso Escolar
Estudo da Lei 10261/68 (Estatuto do Funcionário Público)
Preparação da aplicação do SARESP.
Organização da semana de provas
Reflexão sobre a importância da recuperação continua
Estudo da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
DEZEMBRO
Reflexão sobre a aplicação do SARESP/2010.
Reflexão sobre o rendimento escolar do ano letivo.
Reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela Escola durante o ano
Estudo da Lei Complementar nº 444/85 ( Estatuto do Magistério)
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16- RECURSOS HUMANOS
16.1- EQUIPE GESTORA
16.2- PROFESSOR MEDIADOR
16.3- PROFESSORES
16.4 - QUADRO DE APOIO
" Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não
sei!" Pablo Picasso
" Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem
ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a
aprender" Alvin Toffler
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16.1- EQUIPE GESTORA
ORISVALDO DIAS DIRETOR
ANTONIO RIBEIRO VICE DIRETOR
MARIA JOSÉ SOMAIO VICE DIRETOR
LUCIANA GISELE DOS SANTOS COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL
GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO
16.2- PROFESSOR MEDIADOR
MARIA IONEIDE POSSIANO DOS ANJOS
IRENE DA SILVA SOBRINHO
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16.3- PROFESSORES
HABILITAÇÃO / SITUAÇÃO FUNCIONAL / CARGA HORÁRIA
NOME CARGO/
FUNÇÃO
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
DISCIPLINA C.
HORÁRIA
1. Alessandra L. Gil PEB II OFA/Categoria F Matemática 30
2. Alexandre Rosa da Silva PEB II Contrato Cat. O Biologia 22
3. Alveni A. Berigo PEB II Efetivo Português 20
4. Ângela Binte PEB II Efetivo Geografia 33
5. Antero AP. Mendonça de Souza PEB II OFA/Categoria F Matemática/
Física
32
6. Antonio Ribeiro PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês/
Geografia
33
7. Aparecida de Jesus Sabino PEB I Categoria L Inglês 32
8. Ariela Maria Alves PEB II Categoria L. Biologia 24
9. Anderson Rodrigo Angelo PEB I Categoria O. Inglês 04
10. Benedita de Cássia Almeida
Polito
PEB II Efetivo Ciências 20
11. Cátia Elenice da Silva PEB II OFA/Categoria F Por/Inglês/DAC
Port
33
12. Claudia Adriana Terassi PEB II Efetivo Português 20
13. Cleide Tecchio Pires PEB II Efetivo Ciências 21
14. Cristiane Faria Gomes
Fernandes
PEB II Efetivo Matemática 30
15. Dayany Risley Lino Barbosa PEB I OFA/Categoria F Geografia 33
16. Diva Pereira Dias PEB I Categoria L. Filosofia 14
17. Eduardo Spinola de Mello PEB II Efetivo História 33
18. Elaine da Silva PEB II Efetivo Português 25
19. Elineuda G. Paulino PEB II Efetivo História 33
20. Elisete Alvares de Godoy PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês 32
21. Emerson Gustavo da Silva
Soares
PEB I Contrato Cat O Química 16
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149
22. Emília Coelho Cardelli PEB II Efetivo Arte 32
23. Gislene Ribeiro Giroldi PEB II Efetivo Matemática 30
24. Gislaine de Fátima Batista PEB II OFA/Categoria F Português/DAC 32
25. Ione Pinheiro Marcelino
Oliveira
PEB II Efetivo Arte 26
26. Inês Aparecida Buosi PEB II OFA/Categoria F Ciências/
Química
33
27. Irene da Silva Sobrinho PEB II OFA/Categoria F Educação
Física/PMEC
33
28. Janaína de Alencar M. S.
Marandola
PEB II Efetivo Geografia 13
29. Jederson Rogério de Souza Pinto PEB II OFA/Categoria F Educação Física 32
30. Josely Pereira Coelho PEB II OFA/Categoria F Leitura/Arte 30
31. Joyce Miranda do Nascimento PEB I Contrato Cat O Sociologia 09
32. Juliano Vítor da Silva PEB I OFA/Categoria F Reforço
Mat/Física
33
33. Jussara da Cunha Vieira PEB II OFA/Categoria L. Ed.Física 30
34. Luciana Gisele dos Santos PEB II Efetivo Português 32
35. Luciene Raimundo Gomes da
Silva
PEB II Efetivo Matemática 20
36. Luis Henrique Arduini PEB II OFA/Categoria F Educação Física 16
37. Lucimara Perpétua Medina PEB II OFA/Categoria F Geografia 17
38. Luis Carlos Santiago PEB II OFA/Categoria F Português 30
39. Luiz Fernando M. Silva PEB II Categoria L Matemática 12
40. Manoel Carlos Viu PEB II Efetivo Matemática 33
41. Marcos Antonio Ferreira PEB II OFA/Categoria F Geografia/DAC 32
42. Marcos Santos Coelho PEB II Categoria L Ensino Religioso 06
43. Márcio Ferrão Carvalho PEB I Categoria O Geografia 03
44. Marlene de Oliveira Moraes PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês 22
45. Milda Elaine Vedovoto Silva PEB II Efetivo Português 30
46. Natália Sparapan PEB II Efetivo Português/Inglês 33
47. Neila Alice Silva PEB I Contrato Cat O Português 12
48. Patrícia Aparecida Ribeiro PEB II OFA/Categoria F Física 04
49. Raphael Coutinho PEB II OFA/Categoria F Química/Física 30
50. Roberto Benedito Teixeira PEB II Ciências/Biologia Ciências 21
51. Robson Rossi Fernandes Bueno PEB II Efetivo Filosofia/História 20
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150
52. Rogério Bordini PEB II Efetivo História 33
53. Seidi Maria Matta PEB II OFA/Categoria F Reforço
Port/Inglês
32
54. Silvania Pereira dos Santos PEB II Efetivo Português/
Leitura
32
55. Sônia Regina de Andrade
Finhana
PEB II Efetivo Matemática 20
56. Vânia Nepomuceno Eugenio PEB II Categoria L Português 18
57. Vera Lúcia Leite da Silva PEB II Efetivo Inglês 32
58. Vilma Terezinha Shiavinatto PEB I OFA/Categoria F Matemática 25
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151
16.4 - QUADRO DE APOIO
SITUAÇÃO FUNCIONAL / HABILITAÇÃO
NOME CARGO/FUNÇÃO HORÁRIO OBS.
Larissa Adriele
Santon
Secretária
(Titular de Cargo)
08:00 ÀS 12:00
13:00 ÁS 17:00
Superior
Incompleto.
Ângela Rosa
Prazeres dos Santos
Agente de Organização
Escolar
(Titular de Cargo)
10:30 ÀS 13:00
14:00 ÀS 19:30
Ensino Médio
Completo
Edilene de Freitas Agente de Organização
Escolar
(Contrato Temporário)
14:00 ÀS 17:00
18:00 ÀS 23:00
Superior Incompleto
Edna de Freitas
Lima Medeiros
Agente de Organização
Escolar
(Titular de Cargo)
08:00 ÀS 12:30
13:30 ÀS 17:00
Superior Incompleto
Maria Benedita C.
Amaral
Agente de Organização Escolar
(Titular de Cargo)
14:00 ÀS 18:00
19:00 ÁS 23:00
Superior Incompleto
Marta Celeste Pozeli
Sábio
Agente de Organização Escolar
(Titular de Cargo)
08:00 ÀS 11:00
12:00 ÀS 17:00
Superior Incompleto
Maria Onalda de
Castro Lima
Agente de Organização Escolar
(Titular de Cargo)
07:00 ÀS 11:00
12:00 ÀS 16:00
Ensino Médio
Completo
Odete Maciel da
Silva
Agente de Organização Escolar
(Titular de Cargo)
08:00 ÀS 12:00
13:00 ÀS 17:00
Ensino Médio
Completo
Maria José
Nascimento Vieira
Agente de Organização Escolar
(Titular de Cargo)
07:00 ÀS 11:00
12:00 ÀS 16:00
Ensino Médio
Completo
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Plano de gestão 2011 - 2014
152
17- ESCOLA DA FAMÍLIA
17.1 - DESCRIÇÃO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
17.2 - OBJETIVO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
17.3 - INTEGRANTES DO PROGRAMA DA ESCOLA
17.4 PROJETOS ESCOLA DA FAMÍLIA
17.4.1 - PROJETO: DANÇA
17.4.2 - PROJETO: LOJÍSTICA
17.4.3 - PROJETO: CURSO DE INGLÊS
17.4.4 - PROJETO: DAMA E XADREZ
17.4.5 - PROJETO: TÊNIS DE MESA/FUTSAL
"Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social. "
Honoré de Balzac
17.1 - DESCRIÇÃO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
O Programa Escola da Família é um programa sócio educativo que vem beneficiar
de uma forma geral todos seus parceiros envolvidos, principalmente os Universitários e a
comunidade local. Os quatro eixos norteadores do programa são: Cultura, Esporte, Saúde
e Qualificação para o Trabalho. Seus objetivos se encontram, relacionam com vários outros
projetos, que envolve não só o Brasil, mas também o mundo, focalizando com alvo,
melhorar a qualidade de vida da população mais vulnerável.
As escolas que aderem ao projeto, muitas vezes é o único espaço aberto à
população mais vulnerável, através da prática de atividades, promove o desenvolvimento
de talentos e aptidões, integrando à família e à comunidade, valorizando as manifestações
culturais locais, num espaço de convívio amigável e pacífico.
É através destas possibilidades e oportunidades do Programa que a pessoa
aprende a ser cidadão de si e do mundo. O cidadão se torna mais crítico e tem mais poder
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Plano de gestão 2011 - 2014
153
de decisão, ele se torna um cidadão que tem autonomia para que leia e interprete, com
propriedade e sem equívoco o mundo que vive. E um dos principais papéis que presta o
Programa é de formar multiplicadores de informação.
17.2 - OBJETIVO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA
O objetivo é manter as escolas abertas nos finais de semana, atraindo a população
vizinha para uma série de atividades educativas e recreativas no intuito de servir como
uma opção de lazer às famílias dessas comunidades.
17.3 - INTEGRANTES DO PROGRAMA DA ESCOLA
Gestor: Maria Jose da Silva Somaio
Educador Profissional: Prejudicado
Educadores Universitários:
Elizangela da Silva Pezini
Erick Oliveira Brandão
Nilson Aparecido dos Santos
Lucineia A. Faeli
Nadia Aline da Costa
Joselaine Conceição da Silva
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Ricardo Cardoso
17.4 PROJETOS ESCOLA DA FAMÍLIA
17.4.1 - PROJETO: DANÇA
EIXO: CULTURA
Responsável: Educador Universitário: Joselaine Conceição da Silva
Voluntário: Fabiano Barbosa dos Santos
Publico Alvo: Alunos da unidade escolar e da comunidade.
Duração: Durante o ano todo, aos sábados.
JUSTIFICATIVA:
Muitos dos jovens possuem habilidades às vezes até desconhecidas, onde acabam se
destacando como grandes talentos.
OBJETIVO:
Oferecer um espaço para que possam desenvolver e ampliar seu repertório artístico.
DESENVOLVIMENTO:
Primeiramente cada um mostra suas habilidades na linguagem da dança. A partir
desse ponto, são separados de acordo com o nível de cada um , trabalhando os
passos e ritmo.
MATERIAIS / ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS
Rádio, DVDs e o pateo da escola
AVALIAÇÃO:
Constante, de acordo com a evolução de cada um e através de apresentações que
surgirem no decorrer do ano.
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17.4.2 - PROJETO: LOJÍSTICA
EIXO: QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO
Responsável: Educador Universitário: Nilson Aparecido dos Santos
Público Alvo: Alunos da Escola e Comunidade Local
Duração: Durante o ano todo aos sábados.
JUSTIFICATIVA
O projeto se justifica pelo fato de muitos dos nossos jovens não terem acesso a
cursos profissionalizantes , ou muitas das vezes por dificuldades de deslocamento .
OBJETIVO
Preparar o jovem para o mercado de trabalho, dando –lhe condições para encontrar
o primeiro emprego.
DESENVOLVIMENTO
Divulgação junto aos alunos da escola e na comunidade, onde serão formadas as
turmas , de preferência não muito numerosas para que as aulas possam fluir de
forma mais produtivas.
MATERIAIS / ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS
Apostilas
Sala de aula
Data show
AVALIAÇÃO
Serão avaliados constantemente .
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17.4.3 - PROJETO: CURSO DE INGLÊS
Eixo: Cultura
Educador Universitário: Erick O. Brandão
JUSTIFICATIVA
A língua Inglesa , por ser a segunda língua falada no País há a necessidade de uma
ênfase para que os alunos possam perceber a sua importância no mercado de
trabalho principalmente.
OBJETIVO
Reforçar as aulas trabalhadas durante a semana
Oportunidade àqueles que não tem oportunidade de freqüentar curso particulares
Fazer com que adquira o gosto pela língua inglesa.
DESENVOLVIMENTO
Divulgação junto aos alunos da escola, e aos que freqüentam a mesma aos finais de
semana
As aulas acontecerão aos sábados , durante todo o ano
MATERIAIS/ ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS
Sala de aula/ Vídeo/Apostilas
AVALIAÇÃO
Serão avaliados constantemente, de acordo com a evolução de cada um.
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Plano de gestão 2011 - 2014
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17.4.4 - PROJETO: DAMA E XADREZ
EIXO: ESPORTE
RESPONSÁVEL: Educadores Universitários: Ricardo Cardoso e Nilson Aparecido
dos Santos
Publico Alvo: Alunos da unidade escolar e comunidade local
Duração: Durante o ano todo, aos sábados e domingos
JUSTIFICATIVA:
Incentivar as crianças, pois poucas se manifestam interesse nesse tipo
de jogo.
OBJETIVO:
Estimular a capacidade reflexiva da criança
Desenvolver a atenção , raciocínio e concentração
Interação
DESENVOLVIMENTO
Serão orientados pelos Educadores Universitários quanto às regras dos jogos e
treinados durante todos os finais de semana para futuras competições.
MATERIAIS/ ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS
Jogos disponíveis na unidade escolar, sala de aula e páteo
AVALIAÇÃO
Serão avaliados constantemente de acordo com seu desempenho.
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17.4.5 - PROJETO: TÊNIS DE MESA/FUTSAL
Eixo: Esporte
Educadores Universtários: Nilson Aparecido dos Santos - Ricardo Cardoso
Público Alvo: Alunos da unidade escolar e comunidade local
Duração: Durante o ano todo, aos sábados e domingos
JUSTIFICATIVA:
Nossos alunos não tem acesso à espaços para praticar este tipo de esporte em nossa
comunidade, e são esporte que eles se identificam e participa.
OBJETIVO:
Desenvolver a atenção e concentração
Estimular a prática de atividades físicas
Interação
DESENVOLVIMENTO
Serão orientados pelos Educadores Universitários quanto às regras do Jogo e
treinados durante todo o final de semana.
MATERIAIS/ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS
Páteo/ Quadra de Esporte/ Mesa
AVALIAÇÃO
Avaliados constantemente, de acordo com o desempenho de cada um.
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18 – INSTITUIÇÕES AUXILIARES
18.1- MEMBROS DA APM – 2010/2011
18.2- MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA- 2011
18.3- GRÊMIO ESTUDANTIL
" Não existe esta coisa de homem feito por si mesmo. Somos
formados por milhares de outros. Cada pessoa que alguma vez tenha feito um
gesto bom por nós, ou dito uma palavra de encorajamento para nós, entrou na
formação do nosso caráter e nossos pensamentos, tanto quanto do nosso sucesso."
George Matthew Adams
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
160
18.1- MEMBROS DA APM – 2010/2011
CONSELHO DELIBERATIVO:
ORISVALDO DIAS- DIRETOR DE ESCOLA. (PRESIDENTE).
ANTONIA EDNERVA SIMÃO CARNAÚBA
CLEIDE TECCHIO PIRES
NATÁLIA SPARAPAN
ANTERO APARECIDO MENDONÇA DE SOUZA
GENIVAL DA SILVA )
ROBERTO DOS SANTOS
CIRLENE APARECIDA CALACIO
CONSELHO FISCAL:
ANTONIO RIBEIRO
EDNA DE FREITAS LIMA
LUCIANA GISELE DOS SANTOS
SUPLENTE:
BERNADETE ARLINDETE DE O. ARRUDA.
DIRETORIA EXECUTIVA:
NEILA ALICE SILVA
VICE-DIRETOR EXECUTIVO:
ANGELA ROSA PRAZERES DOS SANTOS
DIRETOR FINANCEIRO:
MARIA DE FÁTIMA SOUZA
VICE-DIRETOR FINANCEIRO:
MARTA CELESTE POZELLI SÁBIO
SECRETÁRIA
MARIA JOSE DA SILVA
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão 2011 - 2014
161
18.2- MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA - 2011
PROFESSORES
NATÁLIA SPARAPAN
GIULIANI BOTTOS
ROGERIO BORDINI
ROBERTO BENEDITO TEIXEIRA
GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA
SONIA REGINA DE ANDRADE
FINHANA
RAPHAEL COUTINHO
ROBSON ROSSI FERNANDES
BUENO
IONE PINHEIRO MARCELINO
OLIVEIRA
JOSELY PEREIRA COELHO
LUCIANA GISELE DOS SANTOS
MARLENE DE OLIVEIRA MORAES
ANTERO APARECIDO
MENDONÇA DE SOUZA
EMERSON GUSTAVO DA SILVA
SOARES
ALUNOS:
RAFAEL DE OLIVEIRA ARRUDA
THAIS CASADEI SALVADOR
FIALHO
VITOR FERNANDO FERREIRA
EUNICE LUIZA DE ARAÚJO
ROSA AMÉLIA POLITO
FABRÍCIO EDUARDO MACIEL
MARIANA GONÇALVES DE
MATOS
JHONATAN SANTOS
DENISE ESTER F. DA SILVA
JESSICA RAFAELA BEZERRA DE
CARVALHO
PAIS:
MARIA DE FÁTIMA SOUZA
MARIA LUCIENE DE JESUS
EDNA DE LIMA MEDEIROS
NEILA ALICE SILVA
NAIR FERREIRA QUEIRÓZ
CLAUDIO H. POMPÍLIO
EVIVIANE CANDIDA O. DOS
SANTOS
TEREZINHA DA SILVA
ALEXANDRE
ALESSANDRA CASADEI
SALVADOR FIALHO
CESAR APARECIDO GOES
ANDREA GONÇALVES M.
MARCONE
ALESSANDRA LUIZA FERREIRA
BERNADETE ARLINDETE DE O.
ARRUDA
FUNCIONÁRIOS.
LARISSA ADRIELE SANTON
MARIA BENEDITA DA
CONCEIÇÃO AMARAL
MARTA CELESTE POZELI SABIO
ODETE MACIEL DA SILVA
ANGELA ROSA PRAZERES DOS
SANTOS
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
162
18.3- GRÊMIO ESTUDANTIL
CHAPA: RENOVAÇÃO
CHAPA ELEITA NO DIA 16/04/11 – CONFORME CALENDÁRIO ESCOLAR
INTEGRANTES
PRESIDENTE: FELIPE FERREIRA SOARES
VICE-PRESIDENTE: WILLIAN PACHECO DO NASCIMENTO
SECRETÁRIA GERAL: VANESSA AUDREY DIAS
PRIMEIRO SECRETÁRIO: NADJA NAIARA
TESOUREIRO GERAL: VANESSA DE LIMA MILANI
PRIMEIRO TESOUREIRO: FAGNER JOSE DA SILVA
DIRETOR SOCIAL: ELAINE FERREIRA DE OLIVEIRA
DIRETOR DE IMPRENSA: SUZANA ROBERTA DE OLIVEIRA
DIRETOR DE ESPORTES: WELLINGTON DOS SANTOS RUIS
DIRETOR DE CULTURA: EMILY MAIARA DUARTE
DIRETOR DE SAÚDE:TANIELE DE ANDRADE MILANI
PRIMEIRO SUPLENTE: CLAUDIA ANDREANE MACHADO
SEGUNDO SUPLENTE: FELIPE GABRIEL DA SILVA
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
163
19 – RESULTADOS 2010
19.1 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
19.2 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
19.3 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO MÉDIO
19.4 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO MÉDIO
19.5 – ALUNOS RETIDOS – EJA
19.6 – ALUNOS EVADIDOS – EJA
19.7 – ALUNOS RECLASSIFICADOS – ENSINO FUNDAMENTAL –
MÉDIO
19.8 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010
"Mesmo que você esteja no caminho certo, você será atropelado se
ficar simplesmente sentado."Will Rogers
"O primeiro passo indispensável para conseguir as coisas
que você quer da vida é este: decida o que você quer."
Ben Stein
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
164
19.1 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª série 6ª série 7ª série
Bruno da Silva Pinheiro Bruno Alexandre da
Silva
Alexandre Rocha da Silva
Heitor Gonçalves Rodrigues Douglas da Silva
Valério
Diego Panta Fernandes
Gonçalves
Juliana Braga dos Santos Endrio Gabriel de Melo Gabriel Lins do Carmo
Michel Carlos dos Santos
Nardelli
Letícia Roberta da Silva Luana Santos Silva
Aline Ingrid da Silva Thainara Cristina da
Silva Pinto
Eber Camargo de Oliveira
Géssica Franciele Santos
Souza
Renan Kenedy Rodrigues
Zacara
Ruan Gabriel Pereira da
Silva
Jéssica Fogaça de Oliveira
Ana Carolina A da Silva Carlos Eduardo da Silva
Gabriel da Fonseca Reis
Jackson José de Sena
Santana
Jaqueline Alves Maciel
8ª série
Felipe de Lima Ferreira Mariana Ferreira Frederico de Jesus Costa
Flávio de M. Pereira da Silva Matheus M. do
Nascimento
Gabriel V. Silva Oliveira
Victor Matheus S. Melo
Silva
Rodrigo P. dos Santos Hudson Soares Camargo
Alexandre H. S. de Almeida Felipe P. dos Santos José Gabriel H.Moreira
André Luiz Ribeiro Jean dos Santos Garçoni Renata Martins Batista
Matheus C. de Oliveira Jessica Silva de Oliveira Rafael Ap. Lhamas
Viviane da Silva Jonathan C.R. da Silva
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
165
19.2 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
5ªB 7ªC
Leidiane Maria da Silva Fábio Silva
5ªF 7ªD
Thais Cristina Fernandes
Rafaela Ferreira Lugatto
6ªA
7ªF
Higor Sampaio de Lima
Anderson Felipe Dias Eric Sandro Braga dos Santos
Fabiani Moreira Ferreira
8ªA
6ªB
Adrielle Michelle Ribeiro
Iuri da Silva Uemura
Thaina Josefa Pereira 8ªC
6ªC Edmundo Alves da Silva
Joyce dos Santos Silva
Jefferson Willian Silva Araújo Luan Dias Cardoso
Willian Antonio de Souza da Silva
8ªD
6ªE
Victor Andrey de Souza Araújo
Ana Paula Pereira
Mayara de Araújo 8ªF
8ªE Alex Batista dos Santos
Diego Cardoso
Gabriel Ayres da Silva Thais Silva Mendes
Josias de Melo M. Júnior
Kleber Lima Medeiros
Jessica Carolina F. B. dos Santos
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
166
19.3 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO MÉDIO
1ª série 2ª série
Glaucia Rayane Paulo da Silva Ricardo Teles da Silva
Maria Carolina de Souza Alexandre Samuel P. da Silva
Pedro Santos de Lemos Diogo Pedroso da Silva
Wanderson Carlos da Silva Bruno Pereira da Silva
Clícia Nayane Muniz Lopes Leandro Valério dos Santos Godoi
Eliezer Emanuel da Silva Tais Morais de Lucena
Priscila Aline Queiróz de Souza Wallace Junio Alves Pereira
Maiara da Silva Santos
Monique Bueno Pereira 3ª série
Ana Carolina Silva Guilherme Santos Vicente
Wesley Ribeiro Francomano Jonas Alves dos Santos Junior
Ariane Spagiari dos Santos Socorro Teles da Silva
Ana Cristina dos Santos Soares Douglas Serrano Brandão
David Rodrigues do Prado Guilherme F. de Oliveira
Júlio César dos Santos
Ana Carolina Santos Leite
Douglas Belussi Oliveira
Josilaine de Farias
Juliano Lauro Barbosa
Renam Ueslen Ferreira Claro
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
167
19.4 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO MÉDIO
1ºG 3º B
Marcelo Henrique Milan Domingues
Drielli Santos Silva Alexandre Oliveira Santos
Edmar da Silva Oliveira Marina Gonçalves Teixeira
Thiago Antonio Vieira Batista Michael Douglas Vicente de Azevedo
2º A 3ºC
Klinsman Marques do Nascimento
João Paulo Felipe
2º B Kelvin Leandro Ventura Ribeiro
Sandro Bispo Ferreira
Welliton Valdir Lhamas
Henrique Afonso de Souza 3ºD
Janaína Carlos de Jesus Eric Sandro Braga dos Santos
Jéssica Cristina Reolon
2ºC
Mayara Yasmin dos Santos
Pablo Henrique Casadei Fialho
Thaina Josefa Pereira
2ºD
Crislaine Aparecida Bezerra
Jecson da Paz dos Santos
Mariani Campos Brito
Suellen Vital Oliveira Paulo
2ºE
Aline Silva de Oliveira
Paulo Venâncio Santos Lisboa
Wesley Barbosa da Paz
Gabriel Ayres da Silva
Josias de Melo M. Júnior
Kleber Lima Medeiros
Jessica Carolina F. B. dos Santos
Gabriel Ayres da Silva
Josias de Melo M. Júnior
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
168
19.5 – ALUNOS RETIDOS – EJA
1ª série 2ª série
Bruno Wenceslau Candido Carlos Eduardo da Silva
Douglas de Jesus Marinho Cleber Luis de Assis Moreno
Jéssica Samara L. do Carmo Deivide Aparecido Rodrigues Soares
Pablo Cristhian S. Magalhães João Paulo Ribas do Carmo
Raquel dos Santos Pereira Tiago Henrique da Silva
Romário Henrique Simões da Silva
Alessandro Alberto Pereira
Carlos Eduardo dos Santos
Cleuza Ferreira Pereira 3ª série
José Hermes Alves Anderson Henrique Alves
Juliana Conceição Revnei de Souza Elenice Aparecida da Silva
Regiane Bastos de Azevedo Márcia Maria de Lima
Rodrigo Silva Farias
Sergio Pedroso
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
169
19.6 – ALUNOS EVADIDOS – EJA
8ª TA
01- Athaíde dos Santos Gomes
02- Jhonny Rick Talher Coelho
1º TA
3ºTA
01- Nelson Alves Bandeira
01- Dayane Evelyn Parizi
02- Juscelino Santana B. Júnior
03- Noeme Gomes Ribeiro
04- Bruna Aline Rodrigues de Sousa
05- Antenor Vítor da Silva
2º TA
01- Cosme Jesus Santos
02- Jessica Cristina de Almeida
03- Juliana Karina da Silva Almeida
04- Lucineia Antunes dos Santos
05- Ruam Richard Dimas de Brito
06- Tereza Marcolina dos Anjos
07- Maria Macineide Angelo
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
170
19.7 – ALUNOS RECLASSIFICADOS – ENSINO FUNDAMENTAL – MÉDIO
JEFFERSON WILLIAN S. DE ARAÚJO – 5ªC PARA 6ªC
RODRIGO H. OTAVIANO SANTOS – 5ªC PARA 6ªE
JACKSON JOSÉ SENNA SANTANA – 5ªE PARA 6ªF
DANIEL AUGUSTO PEREIRA – 6ª A PARA 7ªD
MICHAEL JOSÉ DE SOUZA SANTOS – 6ª C PARA 7ªD
CARLOS EDUARDO DA SILVA – 6ª E PARA 7ªF
ERIC SANDRO BRAGA DOS SANTOS – 6ªE PARA 7ªF
ANA PAULA DOS SANTOS – 7ªC PARA 8ªC
VIVIANE DA SILVA – 7ªC PARA 8ªC
KLEBER LIMA DE MEDEIROS – 7ªC PARA 8ªE
HUDSON SOARES CAMARGO – 7ªF PARA 8ªD
MATHEUS MARQUES DO NASC. – 7ªF PARA 8ªD
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
171
19.8 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010
O ano de 2010 iniciou-se de uma maneira muito positiva. A equipe Gestora e de
professores demonstrou interesse e foco na filosofia de trabalho da escola, e isso contribuiu
para a união do grupo e melhoria das condições de trabalho docente.
A escola se manteve toda organizada, pintada e limpa, em relação ao ano anterior,
tornando-se um ambiente agradável para os profissionais e alunos, tudo isso em
conseqüência de um trabalho rigoroso de conscientização realizado junto aos alunos.
No Planejamento fizemos uma avaliação diagnóstica do ano anterior, levantamos
todos os aspectos positivos e negativos. Analisamos quais eram as causas dos problemas
que a escola enfrentava e foram propostas ações com intuito de amenizar esses problemas e
assegurar que os professores, funcionários e a equipe gestora pudessem trabalhar melhor.
Essa conversa resultou em uma lista de “Combinados” para a boa convivência na escola.
Após toda discussão sobre os aspectos organizacionais e funcionais da escola
traçamos metas de trabalho para melhorar a aprendizagem doa alunos e os índices da
escola que vinha de uma queda no Ensino Fundamental. Sendo assim, traçamos metas para
o ano letivo e elaboramos nosso Plano de Ação.
Os horários das HTPCs foram organizados de uma maneira que todos os
professores, de um determinado período e séries, pudessem estar juntos, discutindo os
problemas em comum e buscando soluções em conjunto. Com isso foi possível repensar as
ações de sala de aula, as atividades trabalhadas e direcionar o ato docente para que o
processo ensino – aprendizagem realmente ocorresse. Esse HTPC foi organizado pela
Equipe Gestora, durante reuniões semanais, para assegurar conteúdos importantes para os
docentes e que realmente auxiliasse no andamento da escola e desenvolvimento das aulas.
Foi feito um acompanhamento rigoroso das faltas e notas dos alunos durante o ano
com reuniões freqüentes com os pais e os próprios alunos, a fim de diminuir o número de
abandonos e retenções, sempre esclarecendo para os alunos a importância da escola e da
aprendizagem para a sua vida.
Ocorreu no final de todos os bimestres a semana de provas com a devolutiva das
mesmas para os alunos e os pais. Foram aplicados três simulados, durante o ano, para as
séries envolvidas no Saresp, para treiná-los e acostumá-los com o formato de prova. A cada
simulado, os resultados eram apresentados aos alunos e revisados pelo professor. No final
de cada bimestre, foi feito o levantamento dos três melhores alunos de cada sala e foram
dados a eles certificados pelo bom desempenho sendo que o melhor da escola, de cada
bimestre, ganhou uma premiação especial.
Durante todo o ano letivo, a escola procurou aproximar a comunidade da escola,
através de reuniões periódicas, festas e apresentando o plano de trabalho para os pais, para
que estes percebessem, realmente, que o trabalho que estava sendo feito na escola era sério
e a prioridade nossa sempre foi os alunos.
Enfim, trabalhamos arduamente para termos uma escola de qualidade, com um
bom desempenho de professores e melhor aprendizagem dos alunos. Como pontos
positivos, diminuímos a evasão e a repetência e continuamos com o reconhecimento e o
apoio da comunidade ao nosso trabalho. Infelizmente não conseguimos alcançar as metas
esperadas no IDESP, o que cabe uma reflexão muito importante para o ano de 2011.
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
172
20 – ANEXOS
20.1 – QUADRO DE SALAS / SÉRIES
20.2 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – DIREÇÃO
20.3- ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - SECRETARIA
20.4- ZELADORIA
20.5– ESCALA DE FÉRIAS – FUNCIONÁRIOS
"Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não sei!"
Pablo Picasso
"Primeiro aprenda a ser um artesão. Isso não impedirá você de ser um gênio."
Eugène Delacroix
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
173
20.1 – QUADRO DE SALAS / SÉRIES
SALA
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
MANHÃ
7ªA
7ªB
7ªC
8ªA
8ªB
8ªC
8ªD
8ªE
1ºA
1ºB
1ºC
2ºA
2ºB
3ºA
TARDE
5ªA
5ªB
5ªC
5ªC
5ªE
6ªA
6ªB
6ªC
6ªD
6ªE
6ªF
7ªD
7ªE
7ªF
NOITE
2ºC
2ºD
2ºE
2ºF
1ºD
3ºB
3ºC
3ºD
3ºE
2ºT
3ºT
4ºT
1ºT
2ºT
20.2 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – DIREÇÃO
GRADE DE SUBSTITUIÇÃO - BIÊNIO 2010/2012
Relação dos cargos e das funções correspondentes a atribuição de comando de Unidades
Administrativas, com indicação devidamente aprovada de seus substitutos, organizada de acordo
com o Artigo 80 do Decreto nº 42.850/63.
Escala Válida para o Biênio 2010/2012 São Paulo, 22 de Abril de 2010
Nº de
Ordem
Unidade
Administrativa
Cargo ou Função, Atividade,
Subquadro, Tabela e Quadro
(Função retribuída mediante
"Pro-labore")
Nome, RG,
Padrão do
Substituído,
Subquadro,
Tabela e
Quadro
Nome, RG,
Cargo ou
Função -
Atividade e
padrão dos
substitutos
Lei, Decreto
que deu
organização
a Unidade
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
174
2276 EE MANOEL
ALBALADEJO
FERNANDES
DIRETOR DE ESCOLA ORISVALDO
DIAS
RG:
000021727351
SQC-II/QM
EV=16 T=I
F/N=1-II
1- ANTONIO
RIBEIRO
RG:
000024634077
SQF-I/QM
EV=14 F/N=1-III
2- MARIA JOSE
DA SILVA
SOMAIO
RG:
000009260962
SQF-I/QM
EV=14 F/N=1-I
DECRETO LEI
16581
PUBLICADO
D.O 31/01/1981
Observações: Escala válida à partir de 28/02/2010
20.3- ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – SECRETARIA
GRADE DE SUBSTITUIÇÃO - BIÊNIO 2010/2012
Relação dos cargos e das funções correspondentes a atribuição de comando de Unidades
Administrativas, com indicação devidamente aprovada de seus substitutos, organizada de acordo
com o Artigo 80 do Decreto nº 42.850/63.
Escala Válida para o Biênio 2010/2012 São Paulo, 22 de Abril de 2010
Nº de
Ordem
Unidade
Administrativa
Cargo ou Função, Atividade,
Subquadro, Tabela e Quadro
(Função retribuída mediante
"Pro-labore")
Nome, RG,
Padrão do
Substituído,
Subquadro,
Tabela e
Quadro
Nome, RG,
Cargo ou
Função -
Atividade e
padrão dos
substitutos
Lei, Decreto
que deu
organização
a Unidade
2277 EE MANOEL
ALBALADEJO
FERNANDES
SECRETARIO DE ESCOLA LARISSA
ADRIELE
SANTON
RG:
000045755249
SQC-II/QAE
EV=01 T=I
F/N=03-I
1- ANGELA
ROSA
PRAZERES DOS
SANTOS
RG:
000022231326
SQC-II/QAE
EV=01 T=I
F/N=02-I
2- MARTA
CELESTE
POZELLI SABIO
RG:
000008425531
SQC-II/QAE
EV=01 T=I
F/N=02-I
DECRETO LEI
16581
PUBLICADO
D.O 31/01/1981
Observações: Escala válida à partir de 28/02/2010
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
175
20.4- ZELADORIA
ANGELA ROSA PRAZERES DOS SANTOS
RG 22231326-2/SP
CPF 158.701.058-54
AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR.
SEDE DE EXERCÍCIO NA EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
VIGÊNCIA
INÍCIO DO PERÍODO: 05/11/2009
TÉRMINO DO PERÍODO: 05/11/2011
EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES
Plano de gestão ANEXOS
176
20.5 ESCALA DE FÉRIAS – FUNCIONÁRIOS
NOME
FUNÇÃO 1º
PERÍODO
2º
PERÍODO
DIAS
Larissa Adriele
Santon
Secretária
01/11/2013 à
30/11/2013
* 30
Angela Rosa
Prazeres dos
santos
Agente de
Organização
Escolar
13/06/2013 à
12/07/2013
* 30
Edna de Freitas
Lima Medeiros
Agente de
Organização
Escolar
01/09/2013 à
30/09/2013
* 30
Maria Benedita
da Conceição
Amaral
Agente de
Organização
Escolar
03/01/2013 à
02/02/2013
* 20
Maria José
Nascimento
Vieira
Agente de
Organização
Escolar
03/01/2013 à
02/02/2013
* 30
Odete Maciel
da Silva
Agente de
Organização
Escolar
01/09/2013 à
30/09/2013
* 30
Marta Celeste
Pozelli Sábio
Agente de
Organização
Escolar
01/08/2013 à
31/08/2013
* 30
Maria Onalda
de Castro Lima
Agente de
Organização
Escolar
03/01/2013 à
02/02/2013
* 30
Rosa Maria da
Silva
Agente de
Organização
Escolar
03/01/2013 à
02/02/2013
* 30