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EDUCAÇÃO PROFISSIONA L 142

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EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL

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NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Características

E Educação Profissional Técnica em Nível Médio, nas Escolas Estaduais,dá-se de forma:

* Integrada – ofertada para alunos egressos da 8ª Série do EnsinoFundamental.

* Subseqüente – Ofertada somente a quem já tenha concluído o EnsinoMédio.

A partir de 2003 a Educação Profissional no Estado do Paraná assume ocompromisso com a formação humana dos alunos a qual requer a apreensão dosconhecimentos científicos, tecnológicos e históricos sociais pela escolarizaçãopública.

A educação profissional, conforme o disposto na LDB diz:“Art. 39- A educação profissional integrada as diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanentedesenvolvimento de aptidões para vida produtiva”.

O Art. 40 complementa:“Art. 40- A educação profissional será desenvolvida em articulação com o

ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituiçõesespecializadas ou no ambiente de trabalho”.

Conforme o dispositivo na LDB, articular a formação básica, assegura aformação indispensável ao exercício a cidadania à efetiva participação nosprocessos sociais.

A integração entre as diferentes modalidades é assegurada na educaçãobásica da Educação Nacional. A finalidade da escola, afirma Kuenzer, “é a formaçãodos homens desenvolvidos multilateralmente, que articulem a sua capacidadeprodutiva as capacidades de pensar, de estuda, de dirigir ou de controlar quemdirige”.

Isto significa que a proposta político pedagógica terá como finalidade odomínio intelectual da tecnologia, tomando como princípio educativo o trabalhoarticulado em uma teoria e prática, buscando uma formação cientifica e a formaçãotecnológica, ambas sustentadas no domínio das linguagens e dos conhecimentossócio-históricos.

A Educação Profissional busca articular conhecimento do trabalho econhecimentos das formas de gestão e organização do trabalho, de modo apreparar o aluno para a efetiva participação nas decisões relativas a processos eprodutos competentes nos espaços políticos e Educação Profissional toma otrabalho como princípio educativo, articulando ciência, cultura tecnologia esociedade. Para tanto, a organização curricular deve promover a universalizaçãodos bens científicos, culturais e artísticos tomando o trabalho como eixo, articulandoos conteúdos ao princípio educativo significa defender o direito ao acesso à cultura,à ciência e a tecnologia para todos os trabalhadores, de modo a desenvolver ascompetências intelectuais e práticas do aluno.

Segundo Gramsci: “a escola unitária, ou de formação humanitária ...degeral deveria se propor a tarefa de inserir os jovens na atividade social, depois de tê-los levado a um certo grau de maturidade e capacidade à criação intelectual eprática e a uma certa autonomia na orientação e na iniciativa”. (1968)

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Assim a escola única propiciaria uma sólida formação gral inicial queproporcionaria à criança e ao jovem um desenvolvimento amplo e harmonioso quelhe conferiria a capacidade de trabalhar intelectualmente e praticamente.

Para Saviani, “o homem necessita produzir continuamente sua própriaexistência. Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem adaptar anatureza de si, isto é, transforma-la”. (1984)

Para transformar a sociedade é que a educação profissional sefundamenta nos princípios da ciência, cultura e tecnologia colocando o aluno nocentro do trabalho educativo e pedagógico. Saviani (1984) chama “trabalho não-material” a produção de conhecimento, idéias, conceitos, valores, símbolos, atitudese habilidades, que possibilitará autonomia para o cidadão em formação na educaçãoprofissional.

O objetivo do Ensino Médio Integrado, segundo Ramos, “não é aformação de técnicos, mas a formação de pessoas que compreendam a realidade eque possam também atuar como profissionais” (2004).

Para isto, é preciso compreender coletivamente, a realidade em que seestá inserida no aspecto econômico-produtivo, sócio-histórica para que possabuscar a formação de “um sujeito” que seja participativo na sociedade.

A gestão democrática favorecerá as relações mais humanas articulandodiscussões que possibilitem à compreensão dos princípios da educação profissional,a ciência, a cultura e o trabalho tendo a ciência como conhecimento produzido e osconteúdos visto como análise da realidade. Através do domínio da ciência, ostrabalhadores atuaram em todas as esferas de atividades, fazendo com que asquestões sociais e políticas sejam tratadas de maneira científica. A cultura comoidentidade do aluno e da realidade e o trabalho como resultado da aplicabilidade daciência que possa estabelecer uma nova relação entre o conhecimento e o trabalho,levando o trabalhador a participar ativamente na sociedade, com capacidadesintelectuais e práticas.

A escola deverá educar tanto para as atividades intelectuais como paraas instrumentais, proporcionando uma orientação múltipla para futuras atividadesnão definidas precocemente. É necessário formar o caráter teórico-prático utilizando-se da ciência e da cultura geral. Ao mesmo tempo, a escola deverá estimular anecessidade da educação permanente e contínua, que permite a atualização dasatividades culturais e profissionais o que exige o domínio das competências relativasà pesquisa e ao desenvolvimento.

Para atender aos princípios propostos, ciência, cultura e trabalho, aproposta curricular deverá a partir dos conteúdos contemplarem:

Os princípios científicos gerais sobre os quais se fundamentam asrelações sociais e produtivas;

As formas de linguagens próprias das diferentes atividades sociais eprodutivas;

O conhecimento às formas tecnológicas que estão na raiz dosprocessos sociais e produtivos contemporâneos.

Os conhecimentos sócio-históricos e as categorias de análise quepropiciem a compreensão crítica da sociedade capitalista e das formasde atuação do homem como cidadão e trabalhador, sujeito e objeto dahistória.

O compromisso da Educação Profissional com a educação básica é tidocomo um direito social para os jovens que necessitam de ensino médio comocondição para a inserção no sistema produtivo.

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Desta forma, permitirá ao aluno compreender os processos de trabalhoem suas dimensões cientificas tecnológica e social como parte das relações sociais.

Bibliografia

Diretrizes Políticas da Educação Profissional DEP/SEED.Escola e Democracia: Para Alem da “Teoria da Curvatura da Vara”. De DemervalSaviani, 1981 – P.22-33.Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional DEP/SEED.Proposta Curricular do (s) Curso(s) de Educação Profissional DEP/SEED.Sobre a natureza e Especificidade da Educação Demerval Saviani.

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FORMAÇÃO

DE

DOCENTES

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CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Os cursos de Formação de Docentes Integrado e Aproveitamento deEstudos têm a proposta curricular fundamentada em princípios pedagógicos quedevem perpassar a formação inicial dos professores.

O trabalho como princípio educativo, ou seja, o trabalho é o eixo doprocesso educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza,também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da formaçãohumana.

Assim sendo, a educação é tomada é tomada como trabalho porque éuma realização humana, histórica e que demarca possibilidades de reprodução etransformação social.

Portanto, se o trabalho é um dos princípios do currículo de formação deprofessores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, istoquer dizer, que a dimensão política torna-se chave para a compreensão do saber edo fazer educativo.

Assim sendo, a formação do professor em si mesma já é uma práxis,porque é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente.

Portanto, faz-se necessário a formação de “um sujeito” que sejaparticipativo na sociedade, superando uma visão imediata e ingênua doscondicionantes sociais, econômicos, ideológicos – históricos, resultante da ação doshomens.

No que se refere a organização do currículo, este deverá possibilitar, emtodas as etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes ealunos possam enfrentar todas as dimensões do trabalho do professor como práxis,como atividade humana, condicionada ao compromisso de transformação.

Outro princípio pedagógico é o direito da criança ao atendimento escolar,priorizando a importância do processo de formação humana das crianças de 0 a 6anos de idade.

Neste sentido, é importante que se priorize, através da formação deprofissionais especializados o atendimento à população, principalmente a de baixarenda no que se refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas, comqualidade.

Outros princípios em relação dos direitos das crianças devem estarpresentes na formação de professores:

“__ respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nassuas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.”;

__ direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão,pensamento, interação e comunicação infantil;

__ acesso das crianças aos bens sócio-culturais disponíveis, ampliando odesenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, àinteração social, ao pensamento, à ética e à estética.

__ A socialização das crianças por meio de sua participação e inserçãonas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

__ Atendimento aos cuidados essenciais associados a sobrevivência e aodesenvolvimento de sua identidade. “( Diretrizes curriculares)”.

A partir desses princípios, faz-se necessário que no currículo do curso deFormação de docentes privilegie-se também, o conceito de cuidar, educar a criançae sua aprendizagem.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – ENS. FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALRua Guaporé n.º 2425 Tel/Fax.(0xx44)3423-6311 N.R.E.: Paranavaí

C.E.P. - 87.705-120 - Paranavaí - Paraná.Email: [email protected] / Site: www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br

MATRIZ CURRICULAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTALTURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010IMPLANTAÇÃO: GRADATIVAMÓDULO: 40

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

BNC

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 3 2 3ARTE 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2MATEMÁTICA 2 2 4 2FÍSICA 3 2QUÍMICA 2 2BIOLOGIA 2 2HISTÓRIA 2 2GEOGRAFIA 3SOCIOLOGIA 2 2FILOSOFIA 2 2SUB-TOTAL 19 15 13 11

PDL.E.M. – INGLÊS 2 2SUB-TOTAL 2 2

FE

FUND. HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2FUND. FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 2FUND. SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2FUND. PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2FUND. HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 2TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2 2ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 2 2LITERATURA INFANTIL 2METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO

2 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 2METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 2METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA 2METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 2METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE 2METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2PRATICA DE FORMAÇÃO (EST. SUPE) 5 5 5 5SUB-TOTAL 11 15 15 17

TOTAL 30 30 30 30

* Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUAPORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquiridoconceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que dizrespeito ao ensino-aprendizagem.

O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamentocrítico.

O processo da comunicação está associado ao contexto social vivida pelosmesmos, os quais interagem num emaranhado de relações humanas no seucotidiano convivendo entre pessoas.

A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações dediversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagemfalada.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e aoralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos.Os textos dentro da prática social devem ser amplos com linguagens

diferenciadas.A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos presente

dentro do contexto da leitura.As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica

não só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida efinalmente diferentes leituras que a leve a dialogar com o texto.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso eo aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como formadora desubjetividades.

Deve ser valorizada a experiência lingüística do estudante em situações poreles, vivenciados e não apenas a ideal. A escrita é um eterno processo inacabadovalorizando assim o aprendizado de cada escrita e produtos, textual.

A oralidade é bastante complexa e através de trabalhos com as mesmas sãomuito ricas e apontam diferentes caminhos. No que diz respeito à literatura oral cabeconsiderar a potência dos textos literários como arte, produzindo a necessidade deconsiderar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticasparticulares.

EMENTA

Concepções teóricas e práticas de Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e aescrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepçõesteóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e aoralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos.Os textos dentro da prática social devem ser amplos com linguagens

diferenciadas.

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A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos presentedentro do contexto da leitura.

As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implicanão só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida efinalmente diferentes leituras que a leve a dialogar com o texto.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso eo aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como formadora desubjetividades.

Deve ser valorizando a experiência lingüística do estudante em situações poreles, vivenciados e não apenas a ideal. A escrita é um eterno processo inacabadovalorizando assim o aprendizado de cada escrita e produtos, textual.A oralidade é bastante complexa e através de trabalhos com as mesmas são muitoricas e apontam diferentes caminhos. No que diz respeito à literatura oral cabeconsiderar a potência dos textos literários como arte, produzindo a necessidade deconsiderar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticasparticulares.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESE BÁSICOS – 1ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, ESCRITA E LITERATURA ORALIDADE Implica em conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às diferentes

construções da língua. Ser desenvolvidas atividades sistemáticas de fala, es-cuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer no interior de atividadessignificativas.

Textos literários: Canção e textos dramáticos. Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e depoimento.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos linguísticos próprios da oralidade As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vezsocializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre oque foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de umaconcepção interacionista de linguagem, segundo a qual, busca-se formar lei-tores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver a subjeti-vidade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando sua preferênciae opinião ao selecionar-lhes.

Textos Literários: Canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poe-ma.

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Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho, tiras, cartum, gra-vuras, desenhos, fotografias, enfim obras de artes plásticas.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, clas-sificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, clas-sificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise linguística na leitura.

Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estéti-co.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a coe-rência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual deconteúdos gramaticais na organização do texto:

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos Literários: Canção, textos dramáticos, poema, textos narrativos, e etc. Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, clas-

sificados, anúncios, folhetos, entre outros. Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone Textos de divulgação científica: Relatos de experiências científicas.

A prática da análise linguística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: con-cordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, or-tografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteú-dos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos,polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros dis-cursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto comoelo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que sesugere é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência linguística do estudante em situações es-pecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas oumemorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literá-rios, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

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LITERATURA

O trabalho pedagógica tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que podería-mos chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa daanalogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizon-talmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá, como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilida-de do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidadescognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado noseu percurso de leitura, levará aos estudantes textos com maior possibilida-des de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em re-lação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de lei-turas do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realiza-das pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos tex-tos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar comos textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dostextos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2 ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, ESCRITA E LITERATURA ORALIDE Implica em conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às diferentes

construções da língua. Ser desenvolvidas atividades sistemáticas de fala, es-cuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer no interior de atividadessignificativas.

Textos de divulgação científica: Exposição, debate, relato de experiência científica. Textos da ordem do relatar:

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos linguísticos próprios da oralidade As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto Leitura Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vez

socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre oque foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de uma

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concepção interacionista de linguagem, segundo a qual busca-se formar leito-res no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver a subjeti-vidade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando sua preferênciae opinião ao selecionar-lhes.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, clas-sificados, anúncios, folhetos, entre outros.

Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone. Textos de divulgação científica: Verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, e etc.

A prática da análise linguística na leitura. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias e para a coe-rência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual deconteúdos gramaticais na organização do texto:

A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos desentido.

Expressividade dos nomes e função referencial no texto ( substantivos, adjeti-vos, advérbios ) e efeitos de sentido.

Uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intenciona-lidade do conteúdo textual.

Produção textual Textos Literários: Canção, textos dramáticos, poema, textos narrativos, e etc. Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, clas-

sificados, anúncios, folhetos, entre outros. Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone Textos de divulgação científica: Relatos de experiências científicas.

A prática da análise linguística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: con-cordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, or-tografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteú-dos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos,polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros dis-cursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto comoelo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que sesugere é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades.

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Promover e valorizar a experiência linguística do estudante em situações es-pecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas oumemorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literá-rios, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógica tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que podería-mos chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa daanalogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizon-talmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá, como critérios de textos para a seleçãodesses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilida-de do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidadescognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado noseu percurso de leitura, levará aos estudantes textos com maior possibilida-des de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em re-lação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de lei-turas do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realiza-das pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos tex-tos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar comos textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dostextos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, ESCRITA E LITERATURA ORALIDADE Implica em conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às diferentes

construções da língua. Ser desenvolvidas atividades sistemáticas de fala, es-cuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer no interior de atividadessignificativas.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos, autobiografia,

notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua

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Page 14: EDUCAÇÃO PROFISSIONA L · trabalho como princípio educativo, articulando ciência, cultura tecnologia e sociedade. Para tanto, a organização curricular deve promover a universalização

Recursos linguísticos próprios da oralidade As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vezsocializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre oque foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de umaconcepção interacionista de linguagem, segundo a qual, busca-se formar lei-tores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver a subjeti-vidade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando sua preferênciae opinião.

Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone. Textos de divulgação científica: Verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, e etc. Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências co-

merciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais A prática da análise linguística na leitura. Expressividade dos nomes e função referencial no texto ( substantivos, adjeti-

vos, advérbios ) e efeitos de sentido. Uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intenciona-

lidade do conteúdo textual. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e se-

quenciação do texto. Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no tex-

to.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,testemunhos, autobiografia, e etc.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências co-merciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, nor-

mas, leis e estatutos. A prática da análise linguística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: con-cordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, or-tografia, pontuação, tempos verbais.

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Page 15: EDUCAÇÃO PROFISSIONA L · trabalho como princípio educativo, articulando ciência, cultura tecnologia e sociedade. Para tanto, a organização curricular deve promover a universalização

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteú-dos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos,polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros dis-cursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto comoelo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que sesugere é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência linguística do estudante em situações es-pecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas oumemorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literá-rios, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que podería-mos chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa daanalogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizon-talmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleção des-ses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidadedo texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidadescognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado noseu percurso de leitura, levará aos estudantes textos com maior possibilida-des de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em re-lação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de lei-turas do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realiza-das pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos tex-tos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar comos textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dostextos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL, ESCRITA E LITERATURA ORALIDADE

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Implica em conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às diferentesconstruções da língua. Ser desenvolvidas atividades sistemáticas de fala, es-cuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer no interior de atividadessignificativas.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos, autobiografia,

notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate. Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos linguísticos próprios da oralidade As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vezsocializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre oque foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de umaconcepção interacionista de linguagem, segundo a qual, busca-se formar lei-tores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver a subjeti-vidade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando sua preferênciae opinião.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,testemunhos, autobiografia, e etc.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências co-merciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais, resenhas Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, nor-

mas, leis e estatutos. A prática da análise linguística na leitura. A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de

sentido. Expressividade dos nomes e função referencial no texto ( substantivos, adjeti-

vos, advérbios ) e efeitos de sentido. Uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intenciona-

lidade do conteúdo textual. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e se-

quenciação do texto. Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo. Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no tex-

to.

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A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sen-tido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários,testemunhos, autobiografia, e etc.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondências co-merciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, nor-

mas, leis e estatutos. A prática da análise linguística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: con-cordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, or-tografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteú-dos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos,polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros dis-cursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto comoelo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que sesugere é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situações es-pecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas oumemorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literá-rios, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no EnsinoMédio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiênciareal de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que podería-mos chamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa daanalogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizon-talmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará comos seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para a seleção des-ses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidadedo texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades

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cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado noseu percurso de leitura, levará aos estudantes textos com maior possibilida-des de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em re-lação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de lei-turas do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realiza-das pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos tex-tos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar comos textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dostextos escolhidos com o contexto presente.

METODOLOGIA

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas deoralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos ereflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a línguaem permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmentesituados.

Oralidade

Desenvolver e aprimorar habilidades de falar e ouvir: Promover debates sobre temas estudados; Desenvolver seminários, em que ocorra discussões e reflexões de vários

ângulos sobre a obra estudada; Uso do discurso adequado a cada situação, por isso simular situações em

que o aluno possa diferenciar o tipo de linguagem a ser usada; Depoimentos de situações marcantes e vivenciada pelo aluno; Realizar entrevistas com cidadãos de diferentes contextos; Analisar entrevistas de TV e rádio, observando as diferenças do discurso; Oportunizar momentos em que os alunos possam expor idéias e opiniões

sobre diferentes temas.

Leitura

As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não sóconsiderar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida e,conseqüentemente, diferentes leituras; mas também o diálogo dos estudantes com otexto (e não sobre o texto, dirigido pelo professor).

Promover a leitura de obras literárias, em sua integralidade e não atravésde meros resumos ou trechos, ler também textos visuais como fotos,outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras e gravurasclássicas e contemporâneas;

Desenvolver o multiletramento no que diz respeito aos textos midiáticos( emissões via TV, rádio e computadores);

Interpretar não só buscando desvendar um possível mistério do texto,mas também o mistério que há no leitor;

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Oportunizar por meio do ato de ler a ampliação da visão de mundo doestudante, fazendo com que ele recorde seus sonhos, suas opiniões,assim convocando-o ao ato de pensar.

Escrita

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo deinteração social e os gêneros como construções coletivas. O que se sugere é anoção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

Literatura

O trabalho pedagógica tradicionalmente realizado com a Literatura no Ensino Médiotem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência real deleitura, de interação do estudante com o texto literário.Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamoschamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa da analogia como rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente. Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será um contínuoleitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os seus alunos.Ele estabelecerá, como critérios de textos para a seleção desses textos, não alinearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema àlinguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará emconta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma.O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relação àlinha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de leituras do queenfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadaspelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos textosapresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textosselecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textosescolhidos com o contexto presente.

AVALIAÇÃO

OralidadeA oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso, aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate,numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, itens quedevem ser considerados numa análise da produção oral dos estudantes. O alunotambém poderá se posicionar como avaliador desses textos orais com os quaisconvive.

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Leitura e interpretação Essa avaliação deve considerar as estratégias que os estudantesempregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentidoconstruído para o texto, sua reflexões e sua resposta ao texto, considerando asdiferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.

Escrita:O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outros textosonde os aspectos textuais e gramaticais possam ser identificados. É necessário quevejamos o texto do aluno com “fase do processo de produção” e nunca como umproduto final.O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos éessencial para que ele adquira autonomia.

Avaliação de Análise LinguísticaÉ no texto – fala e escrita – que a língua se manifesta em todos os seus

aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais.Portanto, os elementos linguístiscos utilizados nas produções dos alunos

precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhespossibilite compreender esses elementos no interior do texto. Uma vez entendidos,os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas.A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, será utilizadaconsiderando ritmos e processos de aprendizagens diferentes do estudante,possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando ossujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

BIBLIOGRAFIA

Série: Novo Ensino Médio: Volume único. Português: Maia: Editora Ática. Gramáticae literatura. Língua, Literatura e Redação. Literatura: textos e técnicas.Antônio de Siqueira e Silva F. Rafael Bertolin – Curso completo de Português(Coleção Horizontes).Beth Gruffi, Gramática, Editora Moderna.Douglas Tufano, Estudos de Língua e Literatura, Editora Moderna.FARACO & MOURA – volume único.FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura. G. Mattos L. L. Megale – 2º Grau completo. Literatura – Língua – Redação (EditoraFTD).Maria Luiza Abaune – Marcelo Nogueira, Pontara, Fátima Fadel – Língua eLiteratura (Editora Moderna).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua PortuguesaPara o Ensino Médio. Versão Preliminar Julho 2006.Paraná Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escolapública do estado do Paraná. 3º Ed. Curitiba, 1997.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte no curso de Formação de Docentes tem como referencial as DiretrizesCurriculares que incube objetivamente de promover o desenvolvimento cultural eestético dos alunos, por meio de práticas de produção e apreciação artística.

A arte é definida de diferentes formas, a partir de tantas reflexões sobre o seusignificado surge à necessidade de compreender o papel da teoria estética que nãoé concebê-la como uma definição, mas sim como referência para o pensar a arte e oseu ensino, que gera conhecimento articulando saberes cognitivos, sensíveis esociohistóricos.

Segundo Faraco quando buscamos definir um novo papel para as Artes naescola, é importante ter clareza daquela dificuldade e dessa diversidade teórica. Nãohá um dizer único e Universal sobre as Artes e, portanto, estamos sempre nasituação de ter várias opções teóricos para sustentar nossas propostas Curricularese Metodologia ( FARACO opud Kwenzer, 2000). E as interpretações fundamentaisde arte, apresentadas na proposta do Ensino Médio: arte e ideologia, arte e seuconhecimento e arte e trabalho criador são as referências para a organização dosconteúdos estruturantes e específicas, do encaminhamento metodológico e daavaliação.

Durante as aulas de Arte é necessário que a teoria e a prática caminhemjuntas, pois o objetivo de seu estudo não se restringe ao domínio dos fazeresartísticos, mas também de compreender os conhecimentos à sua apreciação eexpressão, pois a Arte envolve um processo racional, embora normalmente aspessoas não pensem dessa forma, a razão é necessária a emoção artística.

Arte e Ideologia: pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias,crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade de uma época ou de uma classe.Ela é produto de uma situação histórica e de aspirações.

Arte e seu Conhecimento: a especificidade do conhecimento em arte implicaque ela apresenta um conteúdo constituído por seus elementos formais e decomposição que organizam e estruturam a obra de arte. Ao mesmo tempo, ela temum conteúdo social formado pelos movimentos e períodos artísticos, que resulta desínteses emocionais e cognifitivas que empregam a obra de arte de um sentidosocial e singular.

Arte e Trabalho Criador: a criação ou trabalho criador é essencial no ensino daarte. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e singular queexpressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcendo-o, como portador deconteúdos do cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova realidadesocial.

O ensino da Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dosconhecimentos estéticos, artístico e o conhecimento contextualizado contemplandoa Lei 10.639-03 referente à “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena”

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Conhecimento Estético: é o conhecimento teorizado sobre a Arte, produzidopelas ciências humanas, como a Filosofia, Sociologia, Psicologia, Antropologia eLiteratura.

EMENTA

Desenvolver no educando o conhecimento das linguagens: artes visuais,danças, música e teatro em diferentes tempos e históricos, utilizando ferramentastecnológicas variadas.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver o seu conhecimento estético e competência artística nas diversaslinguagens da Arte, produzindo trabalhos pessoais e grupais, como para que possa,progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre os bens artísticosde distintos povos e culturas, produzidos ao longo da história e nacontemporaneidade.

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico, contextualizado

nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções.A disciplina de Arte no Curso de Formação de Docentes contempla as lingua-

gens das Artes visuais, da dança, da Música e do Teatro e os conteúdos estrutu-rantes selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática peda-gógica. Articulados entre si esses conteúdos compreendem todos os aspectos doobjeto de estudos e oferecem possibilidades de organização dos conteúdos espe-cíficos.

Tais conteúdos como basilares na organização da disciplina de Arte, não po-dem ser vistos como elementos limitadores ou segmentados, pois todos eles: ele-mentos básicos das linguagens artísticas, produções/manifestações artísticas eelementos contextualizam dores apresentam uma unidade interdependente, alémde permitir correspondência entre as linguagens.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

ARTES VISUAIS, DANÇA, MÚSICA, TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS: Ponto, Linha, Forma, Textura Composição: bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato - Técnicas: Pintura, desenho, modelagem, escultura, gravura. - Gêneros: natureza-morta, paisagem. Produções/manifestações das Artes Visuais: - Imagens bidimensionais e tridimensionais. Movimentos e Períodos: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte

Brasileira, Arte Paranaense e Arte Popular.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA DANÇA Movimento: Espaço e tempo

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Composição: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções, progres-sões, aceleração, rotação, deslocamento.

- Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica e folclórica. Movimentos e Períodos: Pré-história, Greco-Romana, Medieval, Renasci-

mento, Dança Clássica, Dança Popular Brasileira e Paranaense, Africana. Produções/manifestações da Dança - Improvisações coreográficas.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA: Altura, duração, timbre: - Distribuição dos sons de maneira sucessiva: melodia e ritmo; Gêneros: erudito, clássico, popular. Movimentos e períodos: Música popular brasileira, paranaense, popular,

Indústria Cultural Produções/manifestações da Música - Improvisações musicais.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DO TEATRO: Personagens: Expressão corporal, gestual e facial. Espaço Cênico: Cenografia e Sonoplastia. Composição: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica e ensaio.- Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico. Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro

Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural, Teatro En-gajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial.

Produções/manifestações do Teatro: - Improvisação cênica.

METODOLOGIA:

Partindo-se da premissa de que o conhecimento a compreender as complexasrelações existentes em nível mais global é que nos vemos sob uma forte tendência auniformização da vida, sofrendo os efeitos positivos e negativos da chamadaglobalização.

Buscando amenizar esta prática no ensino aprendizagem faz-se necessário, aarticulação da arte com a cultura, isto implica em propiciar ao aluno leituras designos artísticos existentes na herança cultural e na cultura de massa, bem comopromover discussões sobre a indústria cultural abrangendo a Lei 10.639-03 queespecifica a cultura afro-brasileira e africana e indígena a compreender de que formaestas interferem na sociedade e censuram as produções/manifestações com asquais os sujeitos identificam. Na arte e linguagem permite ao aluno perceber einterpretar os valores socioculturais expressos nas produções/manifestaçõesrepresentadas em forma de bens materiais e imateriais das linguagens das artesvisuais, da dança, música e do teatro.

Portanto, a cultura enquanto referência para a construção de identidade torna-se assim um tema importantíssimo, não podendo mais ser deixado de lado, ou emsegundo plano pelas Diretrizes Curriculares. O professor deverá se preocupar emtrabalhar com o aluno, pesquisa e aprofundamento sobre o estudo da cultura

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popular, buscando o reconhecimento de sua identidade nas suas relações com aescola e sociedade.

Enfim, está prática deverá estar voltada em propiciar a todos os educandos oacesso e contato com os conhecimentos culturais básicos e necessários para umaprática social, viva e transformadora como:

Aplicação prática do desdobramento dos principais conceitos das linguagensnas vivências do aluno para que ele exerça uma cidadania mais consciente e críticae participante;

Realização de trabalhos individuais e de grupo; Praticar a contextualização histórica com o objetivo de situar o objeto de

estudo na realidade em que foi criado. Essa realidade é composta por fatores sociaiseconômicos, políticos e culturais;

Pesquisa da vida e obras de artista/autores, características que influem seumodo de compor/criar;

Contemplar as manifestações e produções artísticas através de elementosbásicos, contidos nas linguagens artísticas:

Nas Artes Visuais - explorar as visualidades em formato bidimensional,tridimensional e virtual trabalhando as características específicas contida naestrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos noespaço;

Em Dança - estudar o movimento a partir do desenvolvimento do tempo,espaço o professor poderá explorar as possibilidades de improvisação com osalunos, nas aulas de dança poderá abordar questões de relação entre movimento eos conceitos a respeito do corpo e da dança.

Na Linguagem Musical - memorização dos sons presentes no cotidiano nãocaracteriza como o conhecimento musical, priorizar a escuta consciente dos sonspercebidos, a identificação das propriedades, variações , maneiras intencionais,como esses sons são distribuídos numa estrutura musical.

Linguagem Teatral - possibilidade de improvisação e composição do trabalhocom os personagens, com espaço de cena e com o desenvolvimento de temáticasque partem de textos literários ou dramáticos ou clássicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o processo contínuo que priorize a qualidade de aprendizagem,ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, Lei 9394/96, que sejaadequada ao seu cotidiano em sala. Através da avaliação diagnóstica onde supre anecessidade, possibilitando assim a intervenção pedagógica do aprendiz.

A avaliação é uma forma de conceituar o educando em sua produção naescrita em suas práticas sociais sendo avaliado continuamente na linguagem, naescrita, na oralidade possibilitando um processo gradativo de suas experiências deleitura e no processo de aprendizagem em sala de aula.

Será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

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BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino FundamentalFischer, Emest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.Vieira, Ivone Luzia, Educação Artística. São Paulo, Livraria Lê Editora Ltda, 1978.Nobel, Multiverso das Artes, Artes visuais. Editora LiceuGarcez, Lucília e Jô Oliveira, explicando a Arte brasileira, 3ª Edição, EdiouroArantes. A. O que é cultura popular - São Paulo Brasiliense, 1983Coli J. O que é Arte, 12ª Edição, São Paulo - Editora Brasiliense, 1991.

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DIRETRIZCURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física está embasada numa construção históricasocialmente construída.

Segundo as diretrizes curriculares da Educação Física versão preliminarjulho/2006 que faz uma crítica referente aos parâmetros curriculares nacionais, quehá uma descentralização dos conhecimentos historicamente construídos, ao proportemas amplos que desviam a importância dos conhecimentos próprios de cadaconteúdo de tradição da Educação Física, sendo os parâmetros uma propostaconfusa e acrítica com uma redação aparentemente progressista. A necessidade decontextualizar a Educação Física no universo das metodologias está associada àquestão da formação de professores de modo geral e esta, por sua vez, deve estararticulada com a analise do papel da educação na sociedade.

Se faz necessário entender a importância da Educação Física no contexto geralda educação, ou seja, articulada no processo ensino-aprendizagem, que leva areflexão do que é o verdadeiro ensino da Educação Física nas escolas. De acordocom a proposta preliminar que traz em seu encaminhamento metodológico estudosque direcionam todo processo a ser utilizado na Educação Física será adotada ametodologia crítico-superadora.

È de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas àscaracterísticas e necessidades do aluno, são fundamentais para seudesenvolvimento. È necessário especificar que o conceito de movimento, nessesentido, implica muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membrosproduzidos como uma consequência do padrão espaço-temporal da contraçãomuscular. È através do movimento que o ser humano se relaciona com o meioambiente para alcançar seus objetivos. Comunicando-se, expressando seusconhecimentos e sua criatividade, por meio do movimento, o ser humano interagecom o meio físico e social, aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.

Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-senuma área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestaçõesda cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Esporte, cultura corporal, educação pelo movimento, ginástica, corpomovimento e saúde, cultura afro, cultura indígena, educação fiscal, qualidade devida e meio ambiente.

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OBETIVOS GERAIS

Trabalhar com o educando os conteúdos historicamente construídos que pro-picie uma ampliação do acervo motor e aperfeiçoamento e uma conscientiza-ção da importância da Educação Física para a formação plena do cidadãocomo um todo.

Compreender a aplicabilidade dos conhecimentos da Educação Física no co-tidiano social e no processo educacional e profissional do técnico em infor-mática.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: música lei nº 11769/08, capoeira (Afro-

Indígena). 1ºsSocorros. Qualidade de vida e meio ambiente: (caminhada, benefícios da ativida-

de física). Educação pelo movimento.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 2ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal, ginástica laboral. Corpo / Movimento e Saúde: dança. Qualidade de vida e meio. Alimentação e atividade física Educação pelo movimento.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente. Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente.

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Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

METODOLOGIAA metodologia sugerida pela proposta preliminar está embasada na

metodologia critica- superadora preconizada por alguns autores que entendem queatravés desta metodologia os alunos participarão das aulas práticas e teóricas comuma formação consciente, corporal e social que contribui para a formação docidadão.

A metodologia da Educação Física devera estar fundamentada na produção deconhecimentos, ter conteúdos concretos, vivenciados dentro da realidade social,respeitando seus interesses, sua maturação e sua experiência anteriormenteadquirida.

AVALIAÇÃO

Segundo estudos por várias correntes progressistas da educação a avaliaçãodiagnostica é a mais indicada, sendo a mesma um processo contínuo, permanente ecumulativa, onde o professor organizará e reorganizará o trabalho visando àsdiversas manifestações corporais historicamente construídas levando os alunos arefletirem e se posicionarem criticamente perante a sociedade. A avaliação serárealizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizada no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Educação Física, versão preliminar julho-2006 - COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo. Cortez, 1992.- DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1981.- HOFFAMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-

escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.- Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29 ed Porto Alegre:

Mediação, 2000- LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo.

Cortez, 2005. - FREIRE, J.B. Educação Física de corpo inteiro. Scipione, 1989. -SOARES, C.L. TAFFAREL, C.N.Z VARJAL, E. CASTELLANI FILHO, L. ESCOBAR,M.O. BRACHT, V.Metodologia de ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. - VALADARES & ARAÚJO, S. & R. Coleção Educação Física no cotidiano Escolar.Volumes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Fapi. Belo Horizonte, 2002.

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MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A escola do passado era uma escola para poucos, de elite, em queaMatemática atuava como filtro, permitindo a promoção apenasdosque tinhamaptidões especiais ou auxílio particular.

Atualmente pretende-se uma escola para todos,ondetodosaprendam,visando formar ocidadãobrasileiro do século XXI. Desse modo éfundamental que o currículo escolar contemple a disciplina de Matemática por serindispensável para a cidadania e a vida na sociedade moderna, pois através delapode-se desenvolver o raciocínio quantitativo, geométrico e lógico, além de educar oespírito e enriquecer a formação de cada indivíduo.

De acordo com o texto das Diretrizes Curriculares (2006), apoiado emRibnikov (1987),

“A Matemática tem singularidades qualitativas que definem seudesenvolvimento. No entanto as generalizações abstraídas a partirdessas leis as caracterizam como um dos meios para adquirirconsciência social. Assim, pela apropriação do conteúdo matemático, oestudante também se apropria de conhecimentos que lhe possibilitamcriar relações sociais.”

Nesta perspectiva, optou-se por um ensino de Matemática pautado nosfundamentos da Educação Matemática, voltado tanto para a cognição do estudantecomo para a sua relevância social. Considera-se como objeto de estudo oconhecimento matemático produzido historicamente, possibilitando ao estudante serconhecedor desse objeto, com possibilidades de intervir em seu meio social.

Pela construção histórica do objeto matemático, é possível organizar algunscampos do conhecimento matemático, aqui denominados de conteúdosestruturantes: Números, operações e álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento dainformação. Neste documento ainda consta o desdobramento dos conteúdosestruturantes em conteúdos básicos, bem como sua organização em séries.

Esses conteúdos serão trabalhados de forma significativa através daresolução de problemas, da Etnomatemática; da modelagem matemática; dasmídias tecnológicas e da história da matemática.

Articulados aos conteúdos, em cada série, serão abordados aspectos dahistória e cultura afro-brasileira, africana e indígena, de acordo com a lei nº11645\08. Também serão abordadas as temáticas que se constituem como desafioseducacionais contemporâneos, tais como educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade.

Esses temas não serão tratados como conteúdos, mas em sua vinculaçãocom os conteúdos matemáticos que se constituem como objeto de estudo dadisciplina.

Hoje sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresentaum conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem osmodelos estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face dasvárias situações que envolvem uma mesma ideia. Aprender com compreensão émais do que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros jávistos; é poder construir o maior número possível de relações entre os diferentes

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significados da ideia investigada; é predispor-se a enfrentar situações novas,estabelecendo conexões entre o novo; e mais ainda, é saber criar e transformar oque já se conhece. Só assim, podemos garantir que houve aprendizagem, que essealuno de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessáriaautonomia.

Com o estudo da Matemática devemos buscar a harmonia entre o papel daMatemática como instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relaçãocom o ambiente, e seu papel de agente de modificações no indivíduo, provocandomais que o simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimentopolítico.

EMENTA:

Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e asrelações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, classificar, orde-nar, sintetizar, avaliar, abstrair e generalizar.

Desenvolver hábitos de estudo; de rigor e precisão; de ordem e clareza; deuso correto de linguagem; de crítica e discussão dos resultados obtidos.

Adquirir habilidades específicas para medir e comparar medidas: calcular,construir e consultar tabelas; traçar e interpretar gráficos; utilizar e interpretarcorretamente a simbologia e terminologias matemáticas.

Desenvolver a capacidade de descobrir fatos novos a partir das condições da-das, aplicando o método dedutivo.

Adquirir informações e conhecimentos sobre diversos tipos de conceitos emétodos utilizados na Matemática.

Reconhecer a inter-relação entre os vários campos da Matemática e entre amatemática e as diversas ciências como a Física, a Química e a Astronomia.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 1ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA Conjuntos Numéricos; Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de grandezas vetoriais; Medidas de informática; Medidas de energia.

FUNÇÕES Função afim; Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função modular; Progressão aritmética;

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Progressão geométrica.CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 2ª SÉRIE

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de áreas; Medidas de volume.

GEOMETRIA Geometria plana; Geometria espacial.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 3ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA Matrizes; Determinantes; Sistemas lineares. Noções de Números Complexos; Polinômios; Equações algébricas;

FUNÇÕES Funções polinomiais.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise combinatória; Binômio de Newton; Probabilidade.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 4ª SÉRIE FUNÇÕES Funções trigonométricas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Matemática financeira; Estatística.

GEOMETRIA Geometria analítica; Geometrias não-Euclidiana.

GRANDEZAS E MEDIDAS Trigonometria no triângulo retângulo; Trigonometria da primeira volta.

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes, básicos e específicos serão abordados priorizandorelações e interdependências que enriquecem os processos da aprendizagem emMatemática.

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Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem daMatemática pode ser potencializado quando se problematizam situações docotidiano. Sendo assim a introdução dos conteúdos será feita a partir de situações-problema desafiadoras presentes no cotidiano dosalunos, da escola e nas diferentesoportunidades e dificuldades observadas e vividas pela sociedade, destacandoainda a importância de um resgate histórico da matemática em todos os conteúdostrabalhados.

Juntamente com a resolução de problemas pode-se recorrer a outrasmetodologias que envolvem modelagem matemática, o uso de mídias tecnológicas,a etnomatemática e a História da Matemática.

Como apoio, o professor contará ainda com recursos didáticos pedagógicoscomo trabalho em grupo, pesquisas, jogos, debates, produções escritas, dentreoutros.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo pressupõe a valorização do que foi produzido no sentidode estimular os alunos a buscarem as melhores soluções para a resolução desituações-problemas, bem como o desenvolvimento de novos comportamentos nosentido de mostrar para os alunos que a avaliação não se resume apenas naatribuição de notas.De acordo com D’Ambrósio,

[...] avaliação deve ser uma orientação para o professor na conduçãode sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reteralunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico eprático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos paraisto ou aquilo não são missão de educador (2001, p.78).

Sendo assim a avaliação será diagnóstica, contínua, paralela e cumulativa;desenvolvida através de: - atividades individuais e em grupo;- trabalhos envolvendo leitura e interpretações de textos matemáticos, situaçõesproblema, representações gráficas, entre outros;- provas escritas e orais;- resolução de problemas encontrados em jornais e revistas;- pesquisas de notícias que deem origem a questões matemáticas;- elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.

Os resultados da avaliação se constituem como instrumentos para oreplanejamento da ação docente, a partir do diagnóstico realizado e que revela aosprofessores sobre quantos e quais alunos estão conseguindo avançar noconhecimento e onde estão concentradas as dificuldades dos que não estãoaprendendo.

De acordo com o regimento escolar, a avaliação se dará por conteúdos oublocos de conteúdos, retomando-os sob nova abordagem/metodologia, no mínimocom dois instrumentos de avaliação diversificados por conteúdo(s). A avaliação deve ter portanto, um papel de mediação no processo de ensino eaprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistosintegrados na prática docente.

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BIBLIOGRAFIA

GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI JR, J.R. Matemática Completa, FTD, São Paulo, 2004GUELLI,O. Matemática, Série Brasil, São Paulo, Ática, 2003LONGEN, A. Coleção Nova Didática: Matemática – Ensino Médio, Editora Positivo, Curitiba 2004IMENES, LUIZ MARCIO PEREIRA, Matemática, Scpione, São Paulo,1997Matemática - Ensino médio, Curitiba. SEED, Paraná, 2006Matemática, vários autores: Curitiba SEED-PR, 2006Duarte, N. O compromisso político do educador no ensino da Matemática: In:Duarte, N.; Oliveira, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez, 1987.Fiorentini, D. Alguns modos de ver e conhecer o ensino da Matemática noBrasil. Revista Zetetike. Campinas, ano 3, n.º 4, 1995.Luckesi, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez:2002.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau.Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:SEED/DEPG, 1993.PORTAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃOTV PAULO FREIREPROJETO FOLHAS

REFERÊNCIAS

D’Ambrósio, U. Educação Matemática: construção e representação emGeometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2001.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba: SEED,

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Física além de buscar o conhecimento geral em relação ao estudo doUniverso, deve também ocupar de todos os ramos da atividade humana. Isto sedeve ao estagio atual em que se encontra a sociedade, com todos os recursos eavanços tecnológicos que nos surpreendem a cada dia.

Para fundamentar o estudo da Física na Formação de Docentes não podemosesquecer as contribuições dos grandes filósofos gregos, como Aristóteles,Arquimedes, e outros que na antiguidade questionaram, para uma melhor aceitação,a explicação para os fenômenos naturais que os cercavam, sobretudo a Astronomia.De nomes como Ptolomeu, Kepler, Galileu, Newton, Maxwell, Planck, Einstein, quecomo muitos outros não citados, que contribuíram imensamente para o avanço daFísica e conseqüentemente dos avanços tecnológicos apresentados hoje.

Neste caso é importante dar ênfase ao estudo critico da Historia da Física,para que possamos entender as necessidades que nos levaram as grandesdescobertas cientificas, entender como as relações sociais e capitalistasinfluenciaram nas linhas pesquisadas e nos avanços conquistados, paraentendermos como as pesquisas são geradas atualmente.

A Física na Formação de Docentestem como objetivo desenvolver acapacidade de investigação física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar esistematizar o trabalho cientifica, para que possa compreender a Física presente noseu cotidiano, compreendendo o funcionamento de novos equipamentos e novastecnologias, que abrangem a Física Moderna, e suas aplicações. Também devepossibilitar ao aluno identificar situações físicas, utilizar modelos físicos, articulandotais conhecimentos com outras áreas do saber cientifico.

Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas tambémpossibilitar a formação critica, valorizando desde a abordagem de conteúdosespecíficos até suas implicações históricas.

O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir deidéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar osenso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida,construindo um ensino centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar osestudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob as perspectivas de que estaciência não é um fruto apenas da pura racionalidade cientifica. Busca-se contribuirpara o desenvolvimento de um sujeito critico, capaz de admirar a beleza daprodução cientifica e compreender a necessidade desse conhecimento paraentender o universo de fenômenos que o cerca, percebendo a não neutralidade desua produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturaisdestas ciências, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas querepresentam esses aspectos.

Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes: Movimento,Termodinâmica e Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Físicaenquanto campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.

Assim, o espaço demarcado pelo Movimento passa a ser associado aosobjetivos que permitem, por exemplo, lidar com os movimentos de coisas queobservamos, identificando seus motores ou as causas desses movimentos, sejamde carros, aviões, animais, objetos que caem, ou até mesmo as águas do rio ou o

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movimento do ar. Nessa abordagem, o Movimento permite desenvolver aspectospráticos, concretos, macroscópicos e mais facilmente perceptíveis, ao mesmo tempoem que propiciam a compreensão de leis e princípios de regularidade, expressosnos princípios de conservação. Fornece, também, elementos pra que os jovenstomem consciência de evolução tecnológica relacionada às formas de transporte oudo aumento da capacidade produtiva do ser humano.

O estudo da Termodinâmica será importante com a incorporação dasmaquinas aos sistemas produtivos, fatos que ocorreu a partir da revolução industrial,novas necessidades foram postas para os técnicos e cientistas que trabalharampara o aprimoramento das maquinas térmica. Fazia se necessário entender asmudanças relacionadas às trocas de calor, os processos e propriedades térmicas dediferentes materiais, compreender e lidar com as variações climáticas e ambientais,e ou da mesma forma, com os aparatos tecnológicos que envolvem o controle docalor em ambientes.

O Eletromagnetismo torna-se um importante campo de estudo para oestudante do ensino médio, visto que seu conhecimento e aplicação não estãoligados apenas a compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovaçõestecnológicas surgidas nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujasequações levam às quatro leis do Eletromagnetismo Clássico. Alias, foram asdificuldades de transformação de referencial nestas equações que deram origem aTeorias da Relatividade Especial, proposta em 1905, por Einstein.

Além disso, os conteúdos desenvolvidos no âmbito de estudo do Movimento,da Termodinâmica e do Eletromagnetismo permitem o aprofundamento, ascontextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da Física dos últimosanos e as perspectivas de futuro.

Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazesde levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectivadeque esta ciência não é fruto apenas da pura racionalidade cientifica. Assim, busca-secontribuir para o desenvolvimento de um sujeito erótico, capaz de admirar a belezada produção cientifica. Assim, busca-se contribuir para o desenvolvimento de umsujeito critico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica e compreender anecessidade deste conhecimento para entender o universo de fenômeno que ocerca , percebendo a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectossociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento eenvolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evoluçãocósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõema matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criarnovos materiais, produtos e tecnologia.

Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas tambémpossibilitar a formação critica, valorizando desde a abordagem de conteúdosespecíficos ate suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno conseguedesenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel nasociedade, compreender as etapas do método cientifico e estabelecer um dialogocom temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneo: História e Cultura Afro-Brasileira,Africana e Indígena conforme Lei nº11.645/08 – conteúdo: Texto Informativo ediscussão em grupo. – Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescenteLei 11.525/07 – conteúdo: Pesquisa e apresentação dos dados coletados. –

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Educação Ambiental – Lei nº9.795/99, Dec.nº4.20l/02 – conteúdo: Texto Informativoe apresentação dos tópicos abordados.

EMENTA

Conhecimento científico e espontâneo da natureza: Física, evolução histórica,e contribuições para o mundo moderno, através da mecânica: o movimento e suasleis; Energia; Formas, conservação e transformações; Óptica; Eletromagnetismo;circuitos elétricos: Física moderna.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar uma maior integração entre o conteúdo científico e a prática social e uma me-lhor compreensão dos assuntos ministrados, para que ocorra modificação do indiví-duo, dando-lhe a oportunidade de acumular o conhecimento técnico científico.

Ampliar os conhecimentos que possibilitem ao aluno condições de tomar decisões,enquanto indivíduo e cidadão de acordo com sua faixa etária e grupo social.

CONTEÚDOS - 3ª SÉRIE

INTRODUÇÃO: O que é física? para que serve o estudo da física. Grandezas físicas e unidades . Algarismos significativos. Notação científica. – medidas de intervalos de tempo. Medidas de comprimento.

DESCRIÇÃO DE MOVIMENTOS: Movimento e repouso. Partícula ou ponto material. Trajetória. Posição ao longo de uma trajetória. Corpo extenso. Referencial. Velocidade média. Velocidade instantânea. Aceleração média. Movimento acelerado e retardado.

MOVIMENTO UNIFORME Função horária do UM Gráficos do movimento uniforme.

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO: Funções horárias do MUV Equação de Torricelli. Gráficos do MUV Propriedades dos gráficos horários.

LEIS DE NEWTON: Noção de força. Força resultante equilíbrio. Primeira lei de Newton ou princípio da inércia.

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Referencial inercial. Segunda lei de Newton ou princípio Fundamental da dinâmica (pfd). Peso e massa. Unidades. Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação. Força de tração.

. ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA:

Trabalho de uma força constante. Trabalho da força peso. Propriedades do gráfico fx d. Potência.

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA:

Teorema da energia cinética. Energia potencial. Energia potencial gravitacional. Energia potencial elástica. Energia mecânica. Sistema mecânico conservativo. Força conservativa.

CONSEVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO:

Quantidade de movimento. Impulso de uma força. Princípio da conservação da quantidade de movimento.

TERMOLOGIA: Temperatura. Equilíbrio térmico. Medida da temperatura. Conversão de escalas termométricas. Escala kelvin.

DILATAÇÃO TÉRMICA: Dilatação linear. Dilatação superficial e volumétrica. Aplicações práticas da dilatação térmica. Dilatação dos líquidos.

CALOR: Equilíbrio térmico. Propagação do calor. Trocas de calor. Cálculo da quantidade de calor sensível. Cálculo da quantidade de calor latente.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 4ª SÉRIE

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Raio de luz e feixe de luz.

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Meios ópticos. Fontes de luz. Princípio da propagação retilínea da luz. Eclipses. Sombras.

REFLEXÃO DA LUZ E ESPELHOS PLANOS: Leis da reflexão. Espelhos planos. Campo de um espelho plano. Associação de espelhos planos.

ESPELHOS ESFÉRICOS: Definição e elementos do espelho esférico.

REFRAÇÃO DA LUZ: Velocidade da luz . Leis da refração. Prisma e dispersão da luz.

LENTES ESFÉRICAS E APLICAÇÕES Definição e classificação. Comportamento óptico das lentes. Correção dos defeitos de visão.

ONDAS: O que é uma onda? Natureza das ondas. Dimensão das ondas. Ondas longitudinais e transversais. Ondas periódicas. Fenômenos ondulatórios

ELETRICIDADE ESTÁTICA E CORRENTE ELÉTRICA A ELETRICIDADE ESTÁTICA: As primeiras descobertas. As primeiras explicações. A eletrização por atrito. Eletrização por contato. Eletrização por indução. A carga elétrica elementar (e). A lei de Coulomb.

A TENSÃO ELÉTRICA: O conceito de tensão elétrica ou diferença de potencial (ddp). O potencial elétrico no campo de uma carga pontual. O potencial elétrico no campo de um condutor esférico eletrizado. O elétron-volt. A energia potencial elétrica.

ELETRICIDADE ATMOSFÉRICA.

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O potencial elétrico da terra. Raio, relâmpago e trovão.

A CORRENTE ELÉTRICA: O conceito de corrente elétrica. Corrente real e corrente convencional. Intensidade de corrente elétrica.

ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA: Tensão elétrica, intensidade de corrente e potência elétrica. .

ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES:

Associação em série. Associação de resistores em paralelo. Associação mista de resistores.

GERADORES E RECEPTORES: O gerador. Força eletromotriz (fem). O receptor. Força contra-eletromotriz (fcem). Lei de Pouillet dos circuitos elétricos.

CAPACITORES: Capacitor ou condensador. Capacidade ou capacitância elétrica do capacitor. Energia armazenada num capacitor. Capacitor num circuito elétrico.

ELETROMAGNETISMO• OS ÍMÃS: Os pólos de um ímã. Pólo norte e pólo sul de um ímã. Ações entre pólos de ímãs. Inseparabilidade dos pólos de um ímã. Imãs permanentes e ímãs temporários.

O CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ: As linhas de indução. O campo magnético terrestre. A imantação de uma barra de ferro.

O CAMPO MAGNÉTICO DAS CORRENTES ELÉTRICAS: A regra da mão direita. Campo magnético de uma corrente retilínea. Campo magnético no centro de uma espira circular. Campo magnético no interior de uma bobina longa (solenóide). Imantação por corrente elétrica. O eletroímã. A campainha elétrica.

METODOLOGIA

Para que todo o processo de conhecimento possa fazer sentido para os jovens,é imprescindível que ele seja instaurado por meio de um dialogo constante entre

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alunos e professores, mediado pelo conhecimento. E isso somente será possível seestiverem sendo considerados objetos, coisas e fenômenos que façam parte douniverso vivencia do aluno, seja próximo, como carros, lâmpadas ou televisores,seja parte de seu imaginário, como viagens espaciais, naves, estrelas ou o Universo.

Como exemplo pode ser utilizado os meios de informação contemporâneosque estiverem disponíveis na realidade do aluno, como noticiam de jornais, livros defísica, programas de televisão, vídeos, promovendo diferentes leituras e ou análisescriticas. Ou ainda pode ser sugeridas o saber de profissionais, especialistas, outecnólogos, tais como, eletricista, mecânicos de automóveis, comofonte de aquisiçãodo conhecimento incorporando a suas respectivas praticas, utilizando entrevista oupalestra. Ainda podemos fazer visitas a exposições, usinas hidrelétricas, frigoríficos,instituições sociais relevantes, de forma a permitir ao aluno construir uma percepçãosignificativa da realidade em que vive.

È indispensável que a experimentação esteja sempre presente ao longo detodo o processo de desenvolvimento privilegiando-se o fazer, manusear, operar, agir,em diferentes formas ou níveis. È dessa forma que se pode garantir a construção doconhecimento pelo próprio aluno, desenvolvendo sua curiosidade e o habito desempre indagar, evitando aaquisição do conhecimento cientifico como verdadeestabelecida e inquestionável. Experimentar pode significar observar situações efenômenos a seu alcance, em casa, na rua ou na escola, desmontar objetossimples, como chuveiros ou outros objetos de acesso. Pode também envolverdesafios, estimando ou buscando a resolução de situações problemas.

O ensino de Física tem enfatizado a expressão do conhecimento aprendidoatravés de diferentes formas de expressão do saber, desde a escrita, com aelaboração de textos, também deve ser estimulado o uso adequado dos meiostecnológicos, como maquina de calcular, ou das diversas ferramentas propiciadaspelos microcomputadores. Todas essas estratégias permitem explicitar e reforçar asrelações do conhecimento cientifico com outras formas de expressão do saber.

A resolução de problemas é um tipo de questão que exige, sobretudo,memorização, perde sentido se o desafio central para o aluno consiste em identificarformulas. Não se quer dizer com isso que seja preciso abrir mão das formulas, aocontrario, a formalização matemática pode ser desenvolvida como síntese dosconceitos e relações, compreendidos anteriormente de forma fenomenológica equalitativa. Quando estar colocando uma situação-problema, nesse contexto, sãonecessários a identificação da situação-problema, o levantamento de hipótese, aescolha de caminhos para a solução, alem da analise dos resultados, principalmenteno que diz respeito à sua coerência com que o aluno conhece da realidade.

Finalmente, para a história da Física, cada lugar tem sua historia, que incluicontribuições para o desenvolvimento do saber inserido na realidade dos alunos.Investigar e resgatar a historia do desenvolvimento do saber técnico e cientifico podeser uma estratégia significativa na direção do estabelecimento de uma visão daciência enquanto atividade humana e social.

Será importante estimular a efetiva participação dos jovens, conscientizando-os de sua responsabilidade na sociedade em que vivem, em relação às forma deconsumo, propondo ações para minimizar o consumo de água e energia oumonitorando fluxos de trafego, poluição ambiental ou poluição sonora,acompanhando o impacto ambiental, identificando problemas e tentando buscarintervenções significativas. Ações dessa natureza podem fazer com que os alunosse sintam de fato detentores de um saber significativo, a serviço de umacomunidade, expressão de sua cidadania.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser continua para que possa cumprir sua função de auxilio noprocesso ensino-aprendizagem. A avaliação deve ser aquela que é feita noprocesso, quando o professor pode estar acompanhando a construção doconhecimento pelo aluno, avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar oaluno a construir seu conhecimento, verificando os vários estágios dodesenvolvimento dos alunos e não julgando-o apenas num determinado momento.Avaliar o processo e não apenas o produto (avaliação final), ou melhor, avaliar oproduto no processo.

A avaliação deve considerar importantes os aspectos históricos, conceituais eculturais, a evolução das idéias em Física e a não neutralidade da ciência,observando o progresso do estudante quanto a esses aspectos.

Coerentemente com a concepção de conteúdos e com os objetivos propostos,a avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos estudantescom relação à aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimentos ede atitudes. As atividades práticas, observações dos fenômenos físicos, nasatividades, produção de relatórios de leituras, de experimentos, pesquisas,seminários, registros de debates, de entrevistas, folder, atividades no laboratório deinformática, resolução de atividades com problematização em situações docotidiano.

A avaliação para o aluno é o instrumento de tomada de consciência de suasconquistas, dificuldades e possibilidades para reorganizar na tarefa de aprendermais, dando especial atenção à matéria com dificuldade, procurando empenhar-se,revendo esquema de participação em sala de aula, revendo método de estudo;desenvolvendo habito de estudo; realizando mais leituras; realizando atividades emcasa; realizando atividades de sala de aula; participando de atividades extra-classe.

Portanto, a proposta de avaliação é diagnostica, continua e cumulativa,observando e analisando o desenvolvimento dos alunos.

A recuperação de estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seudesenvolvimento continuo, pelo qual o aluno com aproveitamento insuficiente dispõede condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. Ou seja,avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processode aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem

REFERÊNCIAS

ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária,1996.BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,1999.BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora CultrixLtda, 1973.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A química é uma ciência Experimental, que suas teorias são elaboradas apartir de ensaios e devem explicar as situações a que estão relacionadas. O grandedesafio é mostrar como as teorias justificam os fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia, desenvolvendo um projeto diferenciado.

O Ensino da Química tem que fazer uma ligação da Escola e a realidade davida dos discentes e da sociedade nesta perspectiva contextualizar o cotidiano,dentro do espírito das atuais propostas curriculares para o curso profissionalizanteem informática.Espera-se que o ensino da Química no Curso ProfissionalizanteTécnico em Informática, contribua para a formação de uma cultura científica efetivaque permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturaissituando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza.

É de suma importância que o conhecimento da química seja explicitado comoum processo histórico, objeto de contínua transformação e associado com as outrasformas de expressão e produção humana.Necessita que a química inclua a essa cultura, a compreensão do conjunto deequipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos do cotidiano doméstico,social e profissional.

O aprendizado da química ao propiciar esses conhecimentos, promove aarticulação de toda uma visão global de mundo e melhor compreensão dessadinâmica do universo.Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dosDesafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal,Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena -Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

A relação Química-Sociedade. Tecnologia: Interações e Transformações nomeio ambiente – Experimentos; A química e as transformações na história daprodução. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos deseparação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica.Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interaçõesintermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade.Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. Aquímica das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.

OBJETIVOS GERAIS

Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas. Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer

suas modificações ao longo do tempo.

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Traduzir a linguagem discursiva para outras linguagens usadas em Química:gráficos, tabelas e relações matemáticas.

Identificar fontes de informações relevantes para o conhecimento da Química.(livro, computador, jornais, revistas, manuais, etc.).

Reconhecer aspectos da Química relevantes para a interação individual e cole-tiva do ser humano com o ambiente.

Entender o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.

CONTEUDOS – 3ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA Da alquimia a Química Ciência, Tecnologia e Sociedade Transformações Químicas Elementos Químicos Constituição da matéria Estados de agregação Natureza elétrica da matéria Modelos atômicos (Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...). Elementos químicos radioativos Química na Sociedade (CulturaAfro-brasileira , Africana eIndígena ) Tabela Periódica.

SOLUÇÃO Substância: simples e composta; Misturas; Métodos de separação e educação ambiental Temperatura e pressão; Densidade; Tabela Periódica. Propriedades das substâncias

LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela periódica; Os elementos químicos e vegetais (drogas biológicas) Metais - materiais de nosso dia - a- dia. Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais Solubilidade e as ligações químicas Alotropia. O desastre da desinformação radioativa

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES QUÍMICAS Funções Inorgânicas

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Tabela Periódica Química e a agricultura A sujeira do ar Efeito estufa e o aquecimento global O cuidado com os produtos domésticos A química da pele (cultura afro-brasileira, africana e indígena).

BIOGEOQUIMICA

VELOCIDADE DAS REACÕES QUÍMICAS Reaçõesquímicas Lei das reações químicas Representação das reações químicas Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, tem-

peratura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores) Lei da velocidade das reações químicas Tabela periódica

CONTEÚDOS– 4ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

SOLUÇÃO Solubilidade Concentração Dispersão e suspensão Tabela periódica Elementos Químicos Química e agricultura

REAÇÕES QUÍMICAS Reações de Oxirredução Reações exotérmicas e endotérmicas Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas Variação de entalpia Calorias Equações termoquímicas Princípios da termodinâmica Calorimetria Tabela Periódica Efeito estufa e aquecimento global Combustíveis e energia Combustão UV: A radiação que vem do Sol.

QUÍMICA SINTÉTICA

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GASES Estados físicos da matéria Tabela periódica Modelo de partículas para os materiais gasosos Misturas gasosas Diferença entre gás e vapor Leis dos gases

EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante

equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):

concentração, pressão,temperatura e efeito dos canalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). Tabela Periódica Anabolizantes: beleza e força enganosas Cosméticos enganadores Os rios sem vida A química e os alimentos

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES QUÍMICAS Tabela Periódica Funções Orgânicas (Hidrocarbonetos, Alcoóis, Fenóis, Aldeídos, Cetonas,

Éteres, Ácidos carboxílicos, Ésteres, Aminas, Amidas) Isomerias Lipídios Proteínas Polímeros Tabela periódica

BIOGEOQUIMICA

RADIOATIVIDADE Elementos químicos radioativos Tabela Periódica Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

METODOLOGIA

A partir da relação dos conhecimentos cotidianos x saber sistematizado, oaluno devera interagir no meio do qual está inserido, buscando mudanças no seu

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comportamento individual e familiar, melhorando sua qualidade de vida. Nestainteração, o professor deverá sempre associar o conhecimento de ciências e virtual,resolução de exercícios utilizando simuladores; pesquisa de fatos ou situações comauxílio da internet.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de química deverá ser em função dos conteúdostrabalhados, portanto deverá ser contínua e permanente orientando sempre a práticadocente e tendo como participantes ativos dela, professor e aluno.

Deverá fazer parte da avaliação na disciplina de Química, registros eobservações das ações e discussões efetuadas durante os trabalhos individuais ecoletivos. Provas escritas, orais, individuais e coletivas, relatos de experiências, emlaboratório, descrevendo no contexto do relato conhecimentos químicos de formaadequada epesquisas realizadas através de jornais, televisão e trabalho extraclasse.A recuperação paralela se realizará quando os objetivos propostos não forem atingidos, com a retomada dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna. Vol. 1-2-3. São Paulo,Scipione, 1995.PERUZZO, Tito Miragaia. Química na abordagem do cotidiano. Vol. 1-2-3. SãoPaulo. Moderna, 1998.Química e Sociedade, Wilson Luiz dos Santos, Gerson de Souza Mol, (Coord.), SãoPaulo: Nova Geração, 2005.SARDELLA, Antonio. Curso Completo de Química. Vol. Único. São Paulo, Ática,1999.VANIN, José Atílio. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. SãoPaulo, Moderna, 1994.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Atualmente faz-se necessário compreender relação entre a Ciência,Tecnologia e Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão eparticipação efetiva nesse mundo.

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da VIDA.A preocupação com a discrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais

levou o homem a diferentes concepções de mundo e de seu papel enquanto partedeste mundo.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção dasdiferentes concepções sobre fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nas quais pressõesreligiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituaisno modo como o homem passou a compreender a natureza.

O conhecimento do campo da Biologia deve-se subsidiar a análise e reflexãode questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento ao aproveitamentode recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensaintervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dosecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vidase processa.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no ensinomédio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno acompreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composiçãoentre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivaspara tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionado ede se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode serproduto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não podeser considerado absoluto e acabado.

Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandesteorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas aolongo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novosconhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive, emconstante transformação e refletir sobre ele.

Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,por conseguinte, a sociedade, cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmoe criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vidados alunos, bem como a cultura Afro-Brasileira e Africana e a Educação Ambiental,contextualizando os conceitos na Biologia na realidade. Mostrando que a Biologiaestá presente no nosso dia-a-dia e influencia diretamente as nossas tomadas dedecisões. Portanto, o estudo dessa ciência requer uma postura mais crítica, paraque possamos entender os processos biológicos numa busca constante decompreender o fenômeno “VIDA”.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados osmarcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foramestabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como aBiologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado naconstrução de uma concepção de mundo contribuindo para que se possam

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compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais queenvolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda umadiversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e existentes.

Compreendendo a estrutura básica que organiza e determina o funcionamentode cada ser vivo, o aluno poderá compreender as relações existentes entre estes eseus habitats e compreender as relações ecológicas existentes entre os diferentesgrupos.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seresvivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar oorganismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas decada função biológica, numa visão microscópica do mundo atual. Assim, osmecanismos biológicos explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivosfuncionam.

A diversidade das espécies de seres vivos que habitam o planeta terra édenominada biodiversidade, tendo como papel fundamental atuar nos processosessenciais à vida através da manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Assim, aBiodiversidade propiciará ao aluno uma reflexão sobre os princípios que governam avida animal no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas asespécies está condicionado às diferentes formas de apropriação que se fazem danatureza.

Em se tratando dos avanços biotecnológicos, se faz necessário umadiscussão voltada para as implicações éticas e morais na sociedade e aresponsabilidade e postura perante as questões que envolvem a vida e a saúde dahumanidade.

Atualmente surgem grandes possibilidades onde o conhecimento científico e odomínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA, permitem aos cientistasinterferirem diretamente na vida de todos os seres vivos. Sendo assim, é precisodiscutir enfatizando os limites para estes avanços, uma vez que não se pode aindaprever as conseqüências à humanidade.

Estes conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade daconstrução do pensamento científico e o caráter transitório do conhecimentoelaborado. Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimentos produzidos pelodesenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste emcada momento histórico.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de acordocom a lei 11.645/08 e Educação Ambiental, de acordo com a lei 9.795/99, Decreto nº4201/02, em seu artigo 2º afirma: “A Educação Ambiental é um componenteessencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de formaarticulada em todos os níveis e modalidades do processo educativo em caráterformal e não informal”, e estará contemplada nos conteúdos curriculares nadisciplina de Biologia. Estes temas poderão ser abordados constantemente, quandose fizer necessário e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado nodia-a-dia da sociedade.Os desafios educacionais contemporâneos (educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade.

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EMENTA

A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todosque nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à suaorigem. Inicialmente, a biologia tinha um caráter mais contemplativo e descritivo danatureza, no entanto, hoje, os diversos avanços tecnológicos têm permitido umestudo mais investigativo e detalhado dos seres vivos e dos processos biológicos.Portanto o estudo: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos.Reino Monera, Protista, Fungos, Plantae e Animalia. A Ciência no decorrer dahistoria da humanidade: pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos,ciências e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimentohumano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Publica e Escolar.Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas. No entantoé um campo interdisciplinar que envolve aspectos biológicos e sociais da origem,desenvolvimento e perspectivas da humanidade.

OBETIVOS GERAIS

Reconhecer a importância do estudo da Biologia como forma de compreendermelhor o mundo que nos cerca.

Valorizar a aplicação do método científico no estudo dos fenômenos biológi-cos.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em suavida para preservar a saúde, com conseqüente melhoria da quali dade devida.

Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas do desenvolvi-mento científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações.

Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação emsaúde, pessoal e ambiental.

Ampliar os conhecimentos biológicos frente às últimas descobertas. Desenvolver uma ética científica. Reconhecer a relevância dos conhecimentos relativos às Ciências Biológicas nos avanços biotecnológicos. Desenvolver hábitos de trabalho em equipe e responsabilidade na realização

de tarefas. Desenvolver a capacidade de lidar com materiais de laboratório e computado-

res. Desenvolver a integração: convergência de esforços, criatividade, senso críti-

co e participação.

CONTEÚDOS - 1ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, BIODI-VERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔ-MENO VIDA Revestimento, sustentação e locomoção.

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Coordenação, integração (mecanismos hormonais). Nutrição e digestão. Excreção e Osmorregulação. Reprodução. Classificação dos seres vivos. Vírus. Reino Monera. Reino Protista. Reino Fungi. Reino Plantae. Reino Animália filos Nematoda Mollusca e Annelida. Reino Animália filosArthropoda e Echinodermata. Filo Chordata: Protochordata. Filo Chordata: Euchordata.

CONTEÚDOS - 2ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, BIODI-VERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔ-MENO VIDA

Os fundamentos da Genética. Os experimentos de Mendel e diibridismo. Os alelos múltiplos e as tipagens sanguíneas. A interação gênica e a pleiotropia. A vinculação gênica e ou linkage. Herança e sexo. Genética de Populações. As aberrações cromossômicas. Genética hoje: aplicações. A origem da vida. As teorias da evolução. As eras geológicas, o surgimento e a evolução da espécie humana. Introdução ao estudo da ecologia. As comunidades. Os ecossistemas. A dinâmica da vida nos ecossistemas. A poluição. Significado das siglas.

METODOLOGIA

É necessária a contextualização de conceitos para que o aluno perceba eidentifique-as. Informações em sua vida, refletindo sobre a realidade de formaglobal, na qual os seres vivos estão inseridos, através de textos informativos ecientíficos, com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivasdialogadas, debates, palestras, aulas práticas nos laboratórios de Informática e deCiências e relatórios.

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Nas aulas de Biologia muitos recursos metodológicos podem e devem serutilizados para possibilitar a participação e aprendizagem do aluno como a auladialogada, a leitura, a escrita, as aulas práticas, o uso de imagens (transparências,fotos, vídeo) o estudo do meio (praias, parques, rios, hortas, etc.) jogos didáticos emuitos outros recursos.

AVALIAÇAO

A avaliação na Biologia pode servir de ferramenta para auto-crítica do educador, permitindo melhor visão para intervir e reformular os processos de aprendizagem, quanto ao aluno tomará ciência de sua aprendizagem podendo providenciar as mudanças necessárias.A necessidade e o prazer superam obstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para alem dos âmbitos escolares.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, W. Biologia em foco. São Paulo, FTD, 2005.CESAR E SEJAR, Biologia, Scipione, 2003.JUNQUEIRA, Biologia Celular, Editora Globo.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

O longo período da História da Humanidade desde os mais remotos ahumanidade se ocupou da elaboração e da explicação dos saberes históricos. O quese pretende é oferecer aos estudantes uma colaboração para a compreensão tantoda ação dos seres humanos no tempo como dos processos históricos mais amplos,por caminhos interessantes e criativos. Afinal todos e tudo faz parte da História.

O que se pretende é que o estudante vá além dos dados que compõem arepresentação tradicional da história humana (as personalidades e os fatos) e sejacapaz de entender o modo como se realiza essa história.

Que compreende a real importância das forças sociais, econômicas e, políticas,os principais agentes da dinâmica histórica. E que seja capaz também de saberolhar o seu tempo, o nosso tempo e as forças sociais que nela atuam ecompreender o cenário em que vivemos (e do qual fazemos parte conscientementeou não), como o resultado de uma série de práticas e esforços realizados pelasgerações passadas. Um trabalho a que se deve dar continuidade ou, se for o caso,transformar.

A história social e cultural tem se imposto de maneira rearticular a históriaeconômica e a política, possibilitando o surgimento de vozes, de grupos e de classessociais antes silenciadas.

Deve-se considerar também como objetivo de estudos a formação das culturasindígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico e as relaçõesentre as diversas sociedades e culturas. A transição do modo de produção feudalpara o Capitalismo. Os primórdios da História contemporânea e a História do Brasil eRegional.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades esociedades e seus processos de formação política e de trabalho no tempo. Aformação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e doPacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A Transição do modode produção Feudal para o Capitalista. Os primórdios da História Contemporânea ea história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.

Deve-se considerar também como objetivo de estudos da História a autonomiano ensinar e a autonomia na aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar no passado na evolução total da humanidade, possíveis respostasquanto a sua existência, origem e evolução.

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Perceber o processo histórico da evolução. Desenvolvera capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais

de sua região, pais e mundo. Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas históri-

cas.

CONTEÚDOS – 1º SÉRIE

Conceito de história e de tempo. Civilizações antigas. O legado dos Egípcios, Gregos e Romanos. Transição Feudal ao Capitalismo. A crise do modo de produção feudal. O Estado Nacional. Expansionismo Marítimo O absolutismo. O mercantilismo. O Renascimento cultural. A Reforma. As descobertas. A incorporação da América ao Sistema colonial. A relação colonizadora. (A Revolução Inglesa) (digo) A América Inglesa e Francesa. A América Espanhola e Portuguesa. A Incorporação do Brasil ao Sistema Colonial:

- Período colonial- Economia, sociedade.- A ação da igreja no período colonial.

- Manifestações artísticas no período colonial. Divulgação da História do Paraná. Cultura Afro-brasileira. Paranavaí e o noroeste. O CEP e o FEMUP. O campo e a cidade. Educação para o Trânsito.

CONTEÚDOS– 2º SÉRIE

Consolidação do capitalismo. Da crise do sistema colonial à comunidade dos Estados Nacionais Ameri-

canos. A Revolução Americana. Os EUA no século XIX. A independência das colônias Latino-Americanas A América latina no século XIX. Fundamentos do Iluminismo. As Revoluções Burguesas: Inglesa e Francesa.

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A Revolução Industrial e a nova sociedade de Trabalho. O Socialismo. O Movimento Operário. O Imperialismo século XIX. Colônias da África e Ásia. A Primeira Guerra Mundial. A Revolução Russa. A Crise de 1929. Os Fascismos. A Segunda Guerra Mundial. Tema: A Ordem Imperial Brasileira e a sua Desagregação. Brasil na crise do Antigo Sistema colonial O Processo de emancipação Política do Brasil. O Brasil no século XIX. Divulgação da História do Paraná. A cultura Afro-brasileira. Paranavaí e o noroeste. O CEP e o FEMUP. O campo e a cidade. Educação para o Trânsito.

METODOLOGIA

Primeiramente deve-se localizar-se o acontecimento, processo ou sujeito quese quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitaro tema histórico em um período bem definido, demarcando referências temporaisfixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. E terceiro, osprofessores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdotematizado. O que delimitar esta demarcação espaço-temporal e a historiografiaespecífica escolhida e os documentos históricos disponíveis.No tratamento metodológico deve-se desenvolver a pesquisa, como ato deinvestigação e reflexão. Analisar textos e fatos veiculados pelos meios decomunicações. Estabelecer relações com o cotidiano do aluno.A problematizaçãofundamenta a explicação e a argumentação histórica. A explicação é a busca dascausas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação e aresposta pra as problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentospermitem a criação de conceitos sobre os passado, e o questionamento dosconceitos já construídos.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,gravuras, museus, filmes, músicas, etc. São documentos que podem sertransformados em didáticos de grande valia na constituição do conhecimentohistórico. Todos esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras emsala de aula: na elaboração de biografias exposição de objetos sobre o passado queesteja no alcance do aluno, confecção de dossiê, etc.E quanto os conteúdos, deverão ser ministrados com aulas expositivas discussãoem grupos, leituras e interpretação de textos, realização de pesquisas, de debatesrelativos ao tema. Todo esse tratamento metodológico atualizado, de modo a facilitaraos alunos a composição do processo histórico.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

História para o Ensino Médio: História Total: Geral e Brasil.Ricardo de Moura Faria, Bacharel e licenciado em História pela UniversidadeFederal de Minas Gerais, com especialização em História Moderna eContemporânea (PUC-MG).Adhemar Martins Marques, Bacharel e Licenciado em História pela PUC de MinasGerais, com especialização em História Moderna e Contemporânea (PUC-MG).Flávio Costa Berutti, Licenciado m História pela Universidade Federal de MinasGerais, com especialização em Metodologia de História PUC-MG. Professor deIntrodução ao Estudo de História e de História da América da FAFI-BH.Volume único.Volumes: 01, 02, 03.Editora Lê Ltda.Referência Bibliográfica

Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio.História para Ensino Médio: Integrada/Geral e Brasil. Ricardo-Adhemar-FlávioEditora Lê.História Total- Nelson Piletti – Cláudio Piletti. Editora Ática S.A.História Geral e do Brasil: Marlene Ordonez e Julio Quevedo. Editora IBEPE –Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas.História do Paraná – João Borba de Camargo Bertoni – Editora e Gráfica – Maringá-Pr.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

Diante da diversidade de abordagens conceituais da Geografia, como: territó-rio, lugar, região, paisagem, sociedade, natureza, considera-se que os estudos sobrea história do pensamento geográfico, a teoria da Geografia e seu ensino, são funda-mentais para tornar consciente a prática pedagógica.

Diante disso, o ensino da Geografia deve possibilitar ao aluno, a análise e acrítica das relações sócio/espaciais, nas diversas escalas geográficas (do local aoglobal, retornando ao local) é a opção coerente com a concepção de currículo e coma Identidade que esta reformulação curricular quer atribuir ao curso de formação dedocentes. Desta forma, a prática pedagógica, nesse curso, deve contemplar umaabordagem metodológica que oriente também para o uso da cartografia como lin-guagem para o ensino de Geografia. Hoje, vive-se um momento de reaproximaçãodo ensino de Geografia com a linguagem cartográfica, com a clareza de que o usopedagógico que se faz dessa linguagem está fortemente ligado à concepção de Ge-ografia e de ensino de Geografia que o professor tem. Assim, não basta defender ouso da linguagem cartográfica nas aulas de Geografia, em todos e quaisquer Conte-údos Estruturantes. Utilizar a linguagem cartográfica na sala de aula pressupõe pen-sar em como utilizá-la, sob quais determinantes teórico-metodológicos, com que ob-jetivos.Nessa nova proposta propõe-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidospelos estudantes, como textos que são, passíveis de interpretação, problematizaçãoe análises críticas. Que jamais sejam meros instrumentos de localização dos even-tos e acidentes geográficos, como eram feitos anteriormente. Ao contrário, que se-jam utilizados, pedagogicamente, como fontes de pesquisa e investigação, possibili-tando, aos estudantes, reflexões aprofundadas e análise relacional das diferentesescalas geográficas. Para assumir esta postura pedagógica, é necessário que o pro-fessor reflita sobre as relações que se estabelecem entre as concepções teóricas daGeografia e os usos didáticos da linguagem cartográfica.

Quanto a concepção de totalidade norteando a compreensão das relaçõessócio/espaciais deve-se inferir que o espaço geográfico seja analisado de uma pers-pectiva relacional, ainda que o recorte do conteúdo, num determinado momento,seja na escala local. Por exemplo: nos estudos que contemplem recortes espaciaiscomo o bairro, o município, o entorno, é preciso investigar e analisar, sempre, a rela-ção deste recorte com espaços mais amplos, circunvizinhos ou não, distantes epróximos – no tempo e no espaço – chegando à escala global.

Estabelecer uma coerência entre a linha teórica da Geografia e a abordagem conceitual dos conteúdos em que a prática do professor tenha coerência teórica in-terna, evitando o ecletismo gerador de confusões. O quadro conceitual de referêncianos permite perceber que um mesmo conceito pode ser usado para explicar o espa-ço geográfico de diferentes maneiras. Cada uma destas maneiras remete a visõesde mundo diferentes, algumas vezes opostas. Dependendo da maneira como o pro-fessor desenvolve os conceitos do quadro de referência, o espaço geográfico podeser entendido como um dado a-histórico, estático, que sempre esteve lá, um a priori.De outra forma, pode ser entendido como produto histórico, construído pelas socie-dades, passível de ser transformado. Em ambos os casos não há neutralidade políti-ca. Todas as perspectivas teóricas, até mesmo o ecletismo, estão vinculadas a pers-pectivas históricas e políticas do conhecimento científico.

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Quanto ao homem (social) entendido como agente produtor do espaço, a pa-lavra “homem”, aqui, deve ser entendida como sociedade onde os indivíduos atuame desenvolvem o papel de sujeitos de sua história. O saber geográfico, nesta pro-posta curricular, aborda o espaço geográfico como produto e produtor das relaçõessociais, políticas, econômicas e culturais; os conceitos de sociedade e natureza nãopodem ser abordados separadamente, mas sim como o par dialético que efetiva-mente são. A esta concepção pedagógica acrescenta-se que a produção do espaçoé realizada pela sociedade por meio do trabalho.

A proposta teórico-metodológica, que se explicita neste texto retoma a impor-tância do papel social e político do ensino da Geografia e as contribuições dessa dis-ciplina escolar para a formação de um sujeito crítico, capaz de intervir na realidade,porém sem ortodoxias, tentando evitar erros cometidos no passado. A ênfase na lei-tura complexa, crítica e ampla das relações sócio/espaciais, nas mais diferentes es-calas geográficas, pretende devolver à Geografia e seu ensino a importância quelhes cabe, enquanto saberes científicos e escolares. É a busca de — evitando umoutro erro cometido num passado recente — (re)conhecer a Geografia como campodo conhecimento historicamente constituído, com especificidades que a identificame, ao mesmo tempo, a aproximam de outros saberes sem dispersar aquilo que lhe épróprio em uma área do conhecimento, amorfa e inconsistente

EMENTA

Na implementação desta proposta deve-se seguir as seguintes abordagenspara desenvolver os conteúdos estruturantes e básicos da disciplina: A análise e ainterpretação das manifestações da relação entre sociedade e natureza presentesna sua vida cotidiana e na paisagem local; O reconhecimento e a localização dascaracterísticas da paisagem local e compará-las com as outras paisagens fora doseu espaço; Ler, analisar, os meios apropriados para representar o espaço por meiode mapas simples; Reconhecer e comparar os elementos sociais e naturais quecompõe paisagens urbanas e rurais brasileiras, explicando alguns dos processos deinteração existentes entre elas; Reconhecer semelhanças e diferenças entre os mo-dos de vida das cidades e do campo; Observar, analisar, descrever, explicar, compa-rar e representar paisagens urbanas e rurais; Reconhecer o papel das tecnologias,da informação, da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens ur-banas e rurais e na estruturação da vida em sociedade; Estabelecer relações entreas ações da sociedade e suas consequências para o meio ambiente; Representar einterpretar informações sobre diferentes paisagens utilizando procedimentos conven-cionais da linguagem cartográfica e Compreender as formas variadas de produçãocultural produzidas pelos grupos sociais pertencentes às diferentes sociedades noespaço.

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da nature-za em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das socieda-des em sua construção e na produção do território da paisagem e do lugar.

Identificar e avaliar as ações do homem em sociedade e suas conseqüên-cias em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais quepossibilitem uma participação pro positiva e reativa nas questões socioambi-entais locais.

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Compreender a espacialidade e a temporalidade dos fenômenos geográfi-cos estudados em suas dinâmicas e interações;

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais, sãoconquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídaspor todos os seres humanos e, dentro suas possibilidades, empenhar-se emdemocratizá-las.

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia paracompreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos deconstrução, identificando suas relações, problemas e contradições.

Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos diferentes fontes deinformação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre oespaço geográfico e as diferentes paisagens.

Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representara especialidade dos fenômenos geográficos;

Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sociodiversidade, reconhe-cendo-a como direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortaleci-mento da democracia.

CONTEÚDOS- 1ª SÉRIE

A DIMENSÃO POLÍTICA A regionalização política do espaço mundial; Formação, mobilidade de fronteiras e a reconfiguração dos territórios; Os movimentos migratórios e suas motivações políticas; A importância política da posse e a exploração de reservas de recursos

naturais no contexto de um país.

A DIMENSÃO SOCIO/AMBIENTAL A formação e a localização das reservas de recursos naturais; Os impactos Sócio/Ambientais produzidos na prospecção, exploração e

uso desses recursos pela sociedade; A formação e a transformação das paisagens pela sociedade em função

do uso dessas reservas naturais; As atividades produtivas e seus impactos sócio/ambientais, no ar, nas

águas e no solo; A transformação da paisagem em função da produção e do uso dos pro-

dutos derivados dessas atividades produtivas; O espaço em rede e os impactos produzidos na paisagem; O Ambiente urbano: crescimento urbano desordenado, as favelas e os

bolsões de pobreza; O Aquecimento global e as alterações climáticas produzidas e seus refle-

xos no espaço; O Desenvolvimento sustentável.

A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA Movimentos migratórios urbanos e rurais; As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

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População – evolução demográfica, distribuição espacial e os indicadoresestatísticos;

Os movimentos migratórios e suas motivações culturais e demográficas

A DIMENSÃO ECONÔMICA Exploração dos recursos naturais e seus impactos sócio/econômicos; A Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia na

exploração e na produção; A distribuição espacial das atividades produtivas e sua importância

sócio/econômica no espaço; O Espaço rural e a modernização da agricultura; A Dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. A revolução técnico-científica e informacional e os novos arranjos no es-

paço da produção; O espaço em rede – produção, transporte e comunicação na atual confi-

guração territorial; Os Fluxos de mão-de-obra, capital, mercadorias e de informações que cir-

culam pelas redes; Os movimentos migratórios e suas motivações sócio-econômicas; O Comércio e as suas implicações sócio-econômicas no espaço; O Processo de mundialização da economia e suas implicações no espa-

ço; As diversas regionalizações econômicas do espaço.

METODOLOGIA

Além da escrita no quadro negro e a explanação do conteúdo, deve-se também lan-çar mão do uso de recursos áudio visuais nas salas de aula ou em locais apropria-dos, para apresentação de seminários, filmes, programas de reportagem, imagensem geral (fotografias, slides, ilustrações). Quanto aos filmes e aos programas de re-portagem, o professor deve ter o cuidado de explicitar ao aluno que esses recursosservem para levantar um questionamento sobre determinado assunto, mas que podeser colocado sob suspeita, por isso, devem sempre ser questionados quando se pro-cura a verdade dos fatos apresentados. Enfim o uso de recursos audiovisuais torna-se uma ferramenta que mobiliza o aluno a suspeitar de verdades anunciadas e depaisagens exibidas e assim, ele possa construir uma visão mais crítica da realidadeespacial. Esses recursos devem ser explorados visando uma problematização refe-rente aos diversos conteúdos geográficos que se queira ensinar. Também o profes-sor deve procurar sintonizar os conteúdos do portal ‘dia-a-dia da educação”, Folhas,TV Paulo Freire, OAC, TV Escola e outros que julgar necessários, para orientaçãode seu trabalho como professor de acordo com as D.C.Es para a sua disciplina emquestão.Outro ponto a destacar é o uso do livro didático, que deve estar presente no dia-a-dia do ensino. É preciso que ele seja encarado como ponto de apoio para o estudodo aluno e não como guia mestre do desenvolvimento do trabalho docente. Assim,o trabalho do professor deve-se pautar na construção do conhecimento, isto é,deve-se pautar na observação e análise da realidade tal qual esta se apresentaque é uma das intenções desta proposta de ensino de geografia. Também é impor-tante ter sempre a preocupação de se considerar o nível de compreensão do alu-

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no, respeitando o seu saber, enquanto ponto de partida para a reflexão de suaspróprias experiências e de outras situações reais.

AVALIAÇÃO

O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemple as váriasformas de expressão dos alunos, como: provas formais e objetivas e subjetivascom múltiplas escolhas, avaliação dos trabalhos de pesquisa extra-classe, avalia-ção da apresentação de trabalhos na classe, avaliação das tarefas determinadaspelo professor em classe e extra-classe, observação dos alunos pelo professor, re-latórios sobre determinadas visitas (aulas de campo), avaliação da participação doaluno nas aulas, avaliação oral, leitura e interpretação de textos e construção demaquetes e de mapas. A avaliação deve ser contínuae que priorize a qualidade e o processo de en-sino aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Elatambém deve ser formativa, em vez de só somativa, como é no sistema atual. Aavaliação formativa deve-se ser diagnóstica e continuada, dando ênfase ao apren-der. Ela leva em conta os ritmos e processos diferenciados de aprendizagens dosdiversos alunos de uma classe. Esse tipo de avaliação tem características deapontar as diferentes dificuldades dos alunos. Nessa perspectiva, a ação do pro-fessor se faz necessária para intervir pedagogicamente, a todo o momento. Assimalunos e professores, interagem no sentido de uma melhor reflexão, onde o profes-sor possa descobrir novos métodos de ensino-aprendizagem que faça do educan-do um aluno mais participativo e mais envolvido no processo ensino-aprendiza-gem.

Em Geografia os principais critérios a serem observados na avaliação são aformação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais, onde o professor deve observar, então, se os alunos compreendem e utili-zam os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade-naturezapara a compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Ao professor cabea tarefa de articular a teoria com a prática, e que essa teoria e prática tenham, emseu bojo uma perspectiva crítica e que os alunos possam entender e aplicar essasações aprendidas no seu dia-a-dia.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inespera-do.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? TerraLivre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexõesPorto Alegre: Ed. UFRS, 1999.CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campi-nas: Papirus, 1999.CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: COR-RÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Ber-trand, Brasil, 2003.CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.

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COSTA, W. M. da.Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e opoder. São Paulo: HUCITEC, 2002.DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. SãoPaulo: Contexto, 2002.GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Ber-trand Brasil, 1997.GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contex-to, 1999.HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,2002.MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a me-todologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia mo-derna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Ber-trand, Brasil, 1995.J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobresua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vidasocial. Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através dacompreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bemcomo, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos ecoletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem asociedade humana.

Para não empobrecer o conteúdo da disciplina de Sociologia, considera-semanter a análise do seu contexto histórico, do seu aparecimento e a contribuiçãodos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais recentes. Como disciplinaescolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,avaliando os limites e potencialidades de explicações para os dias de hoje. Épreciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a-histórica,descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de açãomilitante político-partidária, ou assistencial. Por isso a compreensão das teorias deÉmile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, precisa ser desenvolvida.

A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, aciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia éconcebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de rompercom a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociaisque apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levandoo educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-secomo agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dosproblemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendoconstruir constantemente o bem estar social da coletividade.

A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologiadeve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dosfenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do sensocomum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz doconhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticassociais.

A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica nacaracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração nocurso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,oportunizauma degradação acelerada das condições de existência da grande massapopular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de aumento depobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas doconhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dosconteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenhamsignificado em suas vidas.

No que tange aos temas contemporâneos obrigatórios, a Sociologia pode

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contribuir muito para o aprofundamento das questões. Como adequação da propostacurricular, a disciplina de Sociologia irá tratar dos seguintes temas consolidadosatravés de lei federal ou através de decretos: História do Paraná (lei nº13381/01),História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08),Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente (Lei nº11525/07),Educação Fiscal (Dec. Nº 1143/99), portaria nº 413/02) e Educação Ambiental (L.Fnº 9795/99).

OBJETIVOS GERAIS

Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, ateoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que constituem a sociedade.

Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, aconstrução das suas teorias e o conteúdo específico.

Compreender os elementos básicos das teorias de Durkeim, Weber e Marx,levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.

Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativaque não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz doconhecimento científico.

Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas comos temas atuais.

Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, daescola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fimde despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.

Ampliar a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais, superando osenso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, emsua prática profissional.

Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofreremtransformações.

Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma novasociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo,assim como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão detrabalho.

Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos nosentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para odesenvolvimento da cidadania.

CONTEÚDOS – 1ª SÉRIE

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS.

1º Trimestre

O surgimento da sociologia: Contexto histórico e político quanto àconsolidação do capitalismo na Europa.

Estruturação das diferentes áreas do conhecimento e do nascimento daciência – objeto, teoria e método.

Teoria de August Comte: explicação dos problemas sociais – teoria dos 3

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estágios; características do pensamento científico, a ciência da sociedade– características e problemáticas; o papel das instituições.

Teoria de Émile Durkheim: relação indivíduo x sociedade; definição doobjeto e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizadosnas discussões dos outros conteúdos da série.

2º trimestre

Teoria de Max Weber: relação indivíduo x sociedade, definição de método eobjeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimentohistórico; conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nasdiscussões dos outros conteúdos da série.

Teoria de Karl Marx: Compreensão do papel da história para Marx,explicação do processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta parasolução dos problemas sociais, que possam ser mobilizados nasdiscussões dos outros conteúdos da série.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

3º trimestre

Processo de socialização; Instituições sociais: Familiares; escolares; religiosas; Instituições de Reinserções (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

CONTEÚDOS – 2ª SÉRIE

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.

1º Trimestre O conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;.

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas suas contradições. Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização;

desemprego; subemprego; cooperativismo; agronegócios; produtividade;capital humano; reforma trabalhista;

Organização internacional do trabalho; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos

de sociabilidade; Educação tributária (Dec. Nº 1143/99, portaria nº413/02). O modo de produção capitalista e a degradação ambiental. Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos,movimentos, padrões de dominação e violência.

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CULTURA E INDÚSTRIACULTURAL, PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e suacontribuição da análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Culturas afro-brasileira e africanas seguindo a orientação da Legislação

nº 11.645, de 10 de março de 2008 e Culturas indígenas, seguindoa orientação da Legislação nº 11.645, de 10 de março de 2008.

Formação e desenvolvimento do Estado moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Conceitos de Poder ; Conceito de Ideologia; Estado no Brasil; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. Enfrentamento a Violência da Criança e Adolescente (L.nº11525/07) Direitos civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceitos de cidadania; Movimentos sociais; História do Paraná (Lei nº13381/01) Movimentos Estudantis no Estado

do PR. Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG's. Movimentos ecológicos, educação ambiental (L. 9795/99, Dec

nº4201/02).

METODOLOGIA

No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentosmetodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja aexposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dostextos (teóricos, temáticos, literários).

A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seuaprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, arever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integraçãode conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longoda aprendizagem.

A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação deproblemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções epré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações

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políticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escolaestá inserida.

A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o grupo dealunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a serprivilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de pesquisa,elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo para olevantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabelas ougráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a análise earticulação com a teoria.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pelatotalidade da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdosarticulados com a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias dasociedade e conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado,também tem-se a clareza da necessidade de tornar o aluno no ensinoprofissionalizante, sujeito de sua história, pois num país marcado pela desigualdadesocial, é fundamental que se apropriem do conhecimento articulado, e se insiramcomo cidadãos na realidade social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelodesejo da mudança das relações existentes na sociedade, visando a igualdade, orespeito e a tolerância.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurandoperceber a apreensão que os educandos realizam as modificações que demonstramna compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.De acordocom a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) aavaliação é “contínua e cumulativa dodesempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre osquantitativos”.

Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de alguns conceitos básicosda ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentaçãofundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das ideiasobservadas em forma de texto oral ou por escrito.Analisar a participação do alunonas pesquisas individuais ou em grupo, a sua produção de textos que demonstrecapacidade de articulação entre teoria e prática, assim como, a elaboração dereflexão crítica nos debates, que acompanham os textos, clipes, publicidades efilmes.

Este processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia estarávinculado a elaboração por parte do aluno de um conhecimento sociológico quedeverá ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento dascorrelações de conteúdo específico. O aluno deverá construir um conhecimentosociológico que o possibilite explicitar e explicar problemáticas sociais concretas econtextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos, desvendando asociedade em que vive, com seus conflitos e contradições, contribuindo assim, paraa sua formação com cidadão ativo e dotado de senso crítico.

As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliaçõesofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos emgrupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertadasimultaneamente através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que todos os

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alunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos.

REFERÊNCIAS

ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: JorgeZahar Ed., 2010.GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem,1993.COMTE,A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,editora Moderna.DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –Pr, 2006, 280 p.MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. EditoraBrasiliense, 1983. MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996. OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio deJaneiro: Imperial Novo milênio, 2007.OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,Ática, 2004Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Sociologiapara o ensino Médio, 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia, com todo seu aparato de conhecimentos construídos por diversasescolas ao longo da história, reúne grande parte das questões contemporâneas queinfluenciam diretamente na vida de nossos estudantes: seja no campo da teoria doconhecimento, ou da ética, ou da filosofia política, ou da filosofia da ciência, ou daestética.

A filosofia opera por conceitos que foram soluções dadas por pensadores adeterminados problemas existenciais de seu tempo, de seu contexto. Aqui reside opapel essencial do professor de filosofia: mediar a possibilidade da articulaçãodesses problemas já trabalhados aos problemas da atualidade, visitando outrospensadores e conceitos filosóficos para possibilitar ao estudante um subsídio paraque ele produza um pensamento autônomo, ou seja, um filosofar próprio. Alémdisso, a filosofia deve proporcionar o contato do estudante com os textos clássicos,a fim de que ele possa apropriar-se de forma autônoma dos conceitos e ser capazde criá-los. O recurso da história da Filosofia deve servir como subsídio apenas paraque o movimento didático possa ser melhor articulado, a saber: sensibilização –problematização – investigação – e criação de conceitos.

HISTÓRICO DA FILOSOFIA E SEU ENSINO:

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a Filosofia, que tem asua origem na Grécia antiga, traz consigo o problema de seu ensino a partir doembate entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Naquele momento,tratava-se de compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica noensino. Por um lado, Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas depersuasão, a prática do ensino da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Poroutro lado, também pensava que se o ensino de Filosofia se limitasse à transmissãode técnicas de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o perigo seria outro: aFilosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o usopernicioso do conhecimento.

A história do ensino da Filosofia, no Brasil e no mundo, tem apresentadoinúmeras possibilidades de abordagem, dentre as quais destacam-se, segundoFerrater Mora (2001):

a divisão cronológica linear: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Re-nascentista, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea, etc.;

a divisão geográfica: Filosofia Ocidental, Africana, Filosofia Oriental, FilosofiaLatino-Americana, dentre outras, etc.;

a divisão por conteúdos: Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Es-tética, Filosofia da Ciência, Ontologia, Metafísica, Lógica, Filosofia da Lingua-gem, Filosofia da História, Epistemologia, Filosofia da Arte, etc.

Nesta proposta pedagógica curricular, opta-se pelo trabalho com conteúdosestruturantes, tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longoda história da Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedadesdiferentes e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especialsentido e significado político,social e educacional.

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Ao examinar a Filosofia Antiga, por exemplo, percebe-se com facilidade queela se caracteriza, inicialmente, pela preocupação com as questões de ordemcosmológica, isto é, com a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seuordenamento. Posteriormente, ela amplia seus horizontes de discussão e incluiinvestigações sobre a condição humana.

o princípio originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento e a estática; o lugar do homem no cosmos; a questão da ética e da política.

Na Idade Média, a Filosofia era fortemente marcada pelo teocentrismo,pensamento de características muito diferentes das que prevaleciam no períodoanterior.

A desestruturação do Império Romano foi concomitante ao crescimento daIgreja como poder eclesiástico, fundamentado nas teologias políticas que foramelaboradas pelos teóricos cristãos. A função dessas teologias políticas era aordenação, a hierarquização e o controle da sociedade, sob os auspícios da leidivina. Nesse contexto, a filosofia, retirada do espaço público, passa a serprerrogativa da Igreja.

O medievo é, assim, marcado pela inspiração divina da Bíblia, pelomonoteísmo, pelo criacionismo, pela ideia do pecado original, pelo conceito cristãode amor (ágape) e por uma nova concepção de Homem, cuja essência encerra acondição de igualdade como criatura divina. A Filosofia da Idade Média, nos seusdois grandes períodos, Patrística (séc. II ao VIII) e Escolástica (séc. IX ao XIV), tratabasicamente do uso da filosofia para a compreensão das verdades teológicas. Arazão se torna serva da teologia.

Na modernidade, a busca da autonomia da razão e da constituição daindividualidade se confronta com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a alma,substituindo-os, paulatinamente, pelo pensamento antropocêntrico. A Filosofiadeclara sua independência da Teologia e os pensadores passam a tratarprincipalmente de questões filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo,Criticismo). O homem descobre sua importância ao compreender as lógicas danatureza, da sociedade e do universo. Ser moderno significa valorizar o homem(antropocentrismo); não aceitar passivamente o critério da autoridade ou da tradição;valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da razão; confiar na razão,que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do mundo com benefíciospara o homem.

A filosofia contemporânea é resultado da preocupação com o homem,principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização daconsciência, o que se constata pelas inúmeras correntes de pensamento que vêmconstituindo esse período.

A partir do final do século XIX, a Filosofia é marcada pelo pluralismo de ideias,o que permite pensar de maneira específica cada um dos conteúdos estruturantesapresentados nestas Diretrizes. Ainda que os problemas pensados hoje tambémtenham se apresentado, anteriormente, como problemas, a atividade filosófica deveconsiderar as características e perspectivas do pensamento que marcam cadaperíodo da história da Filosofia.

No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares desde oensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio Studiorum −

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documento publicado em 1599, que segundo Ribeiro (1978) objetivava aorganização e o planejamento do ensino dos jesuítas, com base em elementos dacultura europeia, ignorando a realidade, as necessidades e interesses do índio, donegro e do colono. Tais estudos

(...) se compunham de quatro séries de gramática(assegurar a expressão clara e exata), uma dehumanidades (assegurar expressão rica eelegante) e uma de retórica (assegurar expressãopoderosa e convincente). A escola de ler e escreverexistia excepcionalmente nos colégios comoocasião para que alguns alunos fossemintroduzidos nessas técnicas indispensáveis aoacompanhamento no curso de humanidades.(RIBEIRO, 1978, p. 09)

Nessa perspectiva, a educação em geral e, consequentemente a Filosofia,eram entendidas como instrumentos de formação moral e intelectual sob os cânonesda Igreja Católica, dos interesses das elites coloniais e do poder cartorial local.

Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte doscurrículos oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória. Essa presença nãosignificou, porém, um movimento de crítica à configuração social e política brasileira,que oscilou entre a democracia formal, o populismo e a ditadura. A partir de um dosdocumentos educacionais mais importantes de então – o Manifesto dos Pioneiros daEducação Nova de 1932 –, que pretendia reconstruir a educação no Brasil,percebesse que os currículos escolares sofreram uma queda significativa daparticipação das humanidades. A nova política educacional da era Vargas,especialmente após a constituição de 1937, previa o desenvolvimento da educaçãotécnica profissional, de nível secundário e superior, como base da economianacional, com a necessária variedade de tipos de escola. Esse padrão predominouaté 1961.

A LDB n. 4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e, com aLei n. 5.692/71, durante a ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículosescolares do Segundo Grau, sobretudo por não servir aos interesses políticos,econômicos e ideológicos do período.

No ensino superior a situação da Filosofia pode ser ilustrada pelos exemplosdados por Corbisier (1986, p. 84): o Instituto Brasileiro de Filosofia (IBF), fundado em1951, “atravessou incólume os 15 anos de ditadura militar, sem que nada lheacontecesse. Ao longo desses 15 anos, de opressão e repressão, de prisão, torturae morte, nenhum diretor ou professor desse Instituto foi processado ou preso [...]”. Ooutro exemplo envolve o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb), fundado em1954, que

[...] foi extinto, por decreto, dias depois do golpemilitar de 1964. Por que um permaneceu aberto,em funcionamento, e o outro foi fechado, extinto,pela ditadura fascista? Porque no primeiro secultivava [...] a Filosofia acadêmica, metafísica que,separando a Filosofia da política, se torna merojogo, divertimento ocioso, inofensivo einconseqüente, que por isso mesmo, não preocupaos serviços de segurança. O outro Instituto, o ISEB,foi fechado porque não se propunha conhecer para

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conhecer apenas, estudar as ciências e a Filosofiapara permanecer indefinidamente em seu estudo.Não pretendia, somente, [...] compreender o mundoe nosso país na perspectiva mundial, mascontribuir, também, para sua efetiva transformação.[...] A Filosofia torna-se perigosa, subversiva, apartir do momento que deixa de ser essainterminável e estéril ruminação no interior daprópria Filosofia, esse eterno repisar dos mesmosproblemas, insolúveis no plano da pura teoria, paratornar-se [...] [prática]. (CORBISIER, 1986, p. 84-85)

A partir da década de 1980, com o processo de abertura política e deredemocratização do país, as discussões e movimentos pelo retorno da Filosofia aoEnsino Médio (à época, denominado Segundo Grau) ocorreram em vários estadosdo Brasil. Na Universidade Federal do Paraná, professores ligados à Filosofiainiciaram um movimento que contava com articulações políticas e organização deeventos na defesa da retomada do espaço da Filosofia, em contestação à educaçãotecnicista, oficializada pela Lei n. 5692/71.

A mobilização desse período, ocorrida nos grandes centros, foi essencial paraa criação da Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas (Seaf). Esse movimentointelectual defendeu a presença da Filosofia nos currículos escolares brasileiros e,por isso, constituiu um importante marco na afirmação dessa disciplina na formaçãodo estudante do nível médio.

A experiência da Seaf foi significativa, mas não duradoura. A esse movimentose seguiu um silêncio interrompido por eventos esporádicos, destinados a umpúblico restrito, à própria comunidade acadêmica.

Somente em 1994, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio,(denominado à época Departamento de Ensino de Segundo Grau), e dosprofessores da rede pública, iniciaram-se discussões e estudos voltados paraelaborar uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino Médio, queresultaram na Proposta Curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau.

O documento de 1994 contém um histórico de sua construção e do ensino deFilosofia, seguido de fundamentação teórica que indica as especificidades daFilosofia no currículo de Segundo Grau, propõe uma metodologia de ensino etermina por apresentar critérios para a avaliação do processo pedagógico. Noentanto, não apresenta conteúdos a serem ensinados.

Com a mudança de governo em 1995, a Proposta Curricular de Filosofia parao Ensino de Segundo Grau caiu no esquecimento e deixou de ser aplicada nasescolas do Estado do Paraná.

A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou aser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a demanter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essaposição está expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando HenriqueCardoso ao projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia comodisciplinas obrigatórias no Ensino Médio.

O veto apoiava-se em três argumentos constantemente identificáveis nodiscurso contrário à Filosofia como disciplina obrigatória:

precariedade na formação de professores; elevação dos gastos dos Estados com a contratação de professores;

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redução da Filosofia a um discurso puramente pedagógico, o que descaracte-rizaria suas peculiaridades.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96, no art. 36, determinava

que, ao final do Ensino Médio, o estudante deveria “dominar os conhecimentos deFilosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. O carátertransversal dos conteúdos filosóficos aparecia com clareza nos documentos oficiais,cumprindo a exigência da Lei quanto à necessidade de domínio dos conhecimentosfilosóficos, mas, sem a exigência da introdução efetiva da disciplina na matrizcurricular das escolas de Ensino Médio.

Na perspectiva da transversalidade, presente na LDB, a Filosofia perdia seuestatuto de disciplina e era reduzida a uma ferramenta virtual, útil ao exercício deuma cidadania com baixa exigência de participação. Se antes ela tinha estatuto dedisciplina, mas era vista como complementar e não tinha espaço nos currículosescolares – notadamente tecnicistas –, agora seus conhecimentos são reconhecidoscomo necessários ao exercício da cidadania. Porém, com a manutenção dacondição de conhecimento meramente transversal, ela perdia seu estatuto dedisciplina escolar, ficando sem espaço na matriz curricular.

A Resolução n. 03/98 do Conselho Nacional de Educação apresentava deforma equivocada a Filosofia na transversalidade do currículo, porque omitia seucaráter historicamente disciplinar. Tal posição foi revista nas OrientaçõesCurriculares do Ensino Médio - MEC (2004), que analisa os Parâmetros CurricularesNacionais de Filosofia do Ensino Médio. Esse documento teve a colaboração daAssociação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof), a pedido doDepartamento de Políticas do Ensino Médio do Ministério da Educação:

[...] a legislação parece prestigiar a Filosofiaconcedendo-lhe até alguma centralidade. Comosabemos, essa aparência é enganadora. A tese dacentralidade traduziu-se na não integraçãoobrigatória e especificidades de conteúdos [...].(BRASIL, 2004, p. 375)

A não indicação da obrigatoriedade da disciplina e dos conteúdos quetradicionalmente constituem seu estudo, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais,deixou inócua qualquer discussão curricular sobre o ensino de Filosofia. Esse foi oconsenso dos professores de Filosofia de todo o país, convocados em 2004 peloMEC para discutir em cinco seminários regionais e um seminário nacional osParâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. O coletivo de professoressugeriu diversas mudanças na legislação, que foram acatadas pelo MEC e enviadasao Conselho Nacional de Educação, em fins de 2005, com o objetivo de subsidiardiscussões sobre a alteração da Resolução n. 03/98:

O tratamento disciplinar da Filosofia no EnsinoMédio é condição elementar e prévia para que elapossa intervir com sucesso também em projetostransversais e, nesse nível de ensino, juntamentecom as outras disciplinas, possa contribuir para opleno desenvolvimento do educando, tanto em seupreparo para o exercício da cidadania como emsua qualificação para o trabalho, como reza a LDB.Sendo assim, a necessidade da Filosofia no EnsinoMédio é evidente, devendo ser doravantecontemplada pelo requisito de obrigatoriedade, com

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a concomitante e contínua atenção dosresponsáveis pelo ensino às condições materiais eacadêmicas, de modo que a disciplina, comprofissionais formados em Filosofia seja ministradade maneira competente, enriquecedora e mesmoprazerosa. (BRASIL, 2006, p.15)

A proposta de mudança da Resolução CNE/CEB n. 03/98, no seu artigo 10º, §2º, enviada ao CNE, foi discutida em fevereiro e junho de 2006, sendo aprovada porunanimidade pelo Conselho Nacional de Educação em julho do mesmo ano. Emagosto de 2006, o parecer CNE/CEB n. 38/2006, que tornou a Filosofia e aSociologia disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, foi homologado pelo Ministérioda Educação pela Resolução n. 04 de 16 de agosto de 2006.

No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006,tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.

O cumprimento da exigência intrínseca a qualquer disciplina de figurar namatriz curricular faz surgir uma série de questões e problemas a serem discutidos.Daí que, da década de 1980 até hoje, os professores de filosofia vêm manifestandouma preocupação com o conteúdo e a metodologia, em outras palavras, anecessidade de pensar a relação entre os textos filosóficos e a experiência filosóficano ensino médio. Segundo Gallo (2000), observa-se hoje no Brasil um movimento depensar filosoficamente o ensino de Filosofia, no qual os filósofos têm tomado para sia responsabilidade de pensar a prática docente nos vários níveis.

No Brasil, em linhas gerais, quando tomamos contato com a história dadisciplina de Filosofia, percebemos um movimento de afirmação e busca do seuespaço, com a necessidade de justificar-se perante as demais disciplinas diante dainsistente, porém pertinente pergunta: para que Filosofia?

Importante lembrar que vivemos ainda um momento de defesa da disciplinade Filosofia, da sua consolidação no currículo escolar e da luta pela sua legitimaçãodiante da sociedade brasileira, uma vez que seu reconhecimento legal se deu nacorreção da LDB em junho de 2008 pela lei 11.684.

A partir da resolução nº 1, de 15 de maio de 2009, assinada por CesarCallegari da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, aimplantação das disciplinas de filosofia e sociologia tornou-se obrigatória em âmbitonacional para todos os anos do Ensino Médio de maneira gradual, até o ano de2012.

(Texto extraído e adaptado das Diretrizes Curriculares da Educação Básica SEED-PR, 2008. pp.38-48)

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A filosofia tem suas características próprias que diferem de outras ciências eartes. As diretrizes curriculares de educação do Estado do Paraná também lheimprimem uma característica particular de desenvolvimento de pensamento ecriação de conceitos.

A filosofia não é apenas um conjunto de conhecimentos a serem transmitidos,apenas por aquisição. Em nossa situação atual, não se pode tanto afirmar umafilosofia, mas filosofias (FAVARETTO, 1993). E isso acaba por dar ao professor defilosofia do ensino médio um desafio: ensinar qual filosofia? Qual é a especificidadedo filosófico? Se, diferente das demais disciplinas, ela não tem um conteúdo básicoe um método fixado, qual seria o mínimo necessário para definir-se como

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especificamente filosófico? Favaretto aponta que antes de o professor de filosofiadefinir conteúdos, procedimentos e estratégias, ele deve definir para si mesmo olugar de onde pensa e de onde fala. Ele afirma ainda que o ensino de Filosofia valeo que vale o pensamento de quem ensina.

A filosofia tem uma especificidade própria. Deleuze e Guattari (1992) afirmamque existem três potências do pensamento: a arte, a ciência e a filosofia. Elas agemde modo próprio, de forma diferente uma da outra e tem produtos diferentes. Comisso, elas fornecem uma contribuição específica. Somente elas podem nos tirar dabeira de um caos, que quer nos tragar. O caos é o não pensamento. A simplesopinião oferece a segurança de se afastar do caos, o que é considerado como umencanto doce, mas é uma falsa saída, sendo uma forma de não pensamentotambém. Essas três potências do pensamento ousam mergulhar no caos eencontram nele a criatividade, não se perdendo no não pensamento. Elas nadaprometem, mas convidam a pensar, a traçar novos caminhos. A filosofia é umadisciplina do pensamento, sendo uma forma de traçar os limites das fronteiras de umcampo de saber. Além de um pensar o já pensado, ela possibilita queexperimentemos o pensamento como novidade, como criação, desterritorializandoos conceitos de seus contextos e reterritorializando-o em novos contextos,apropriando-se de conceitos, criando conceitos. O exercício do filosofar é criativo,não é apenas uma erudição vazia, mas é significante, no sentido da criação eapropriação de conceitos. E nisso, ela se difere das artes e das ciências, que temsuas próprias especificidades. O filósofo é também um amigo do conceito.A filosofia não é uma contemplação, nem reflexão e nem comunicação. Contemplar,inspiração platônica, é apenas uma visada da coisa mesma. A reflexão não éespecífica da filosofia, qualquer um pode fazê-la. E a comunicação pode ser apenasum consenso e não a criação do conceito. Já o conceito pode apresentar maisdissenso do que consenso. Nenhuma delas se identifica com a especificidadefilosófica da criação de conceitos. Esses três mecanismos não são específicos dafilosofia, eles podem servir a qualquer outra área do conhecimento.

Também a filosofia não é o simples debater ou dialogar ideias sem construçãode conceitos. É necessária a construção desses conceitos. E que essa construçãonão fique apenas no campo da reflexão ou da simples contemplação.Esse ponto de vista de Deleuze e Guattari leva a discussão para além do impasseclássico entre Kant e Hegel sobre: ensina-se a filosofia, como um conjunto deconteúdos, ou ensina-se o filosofar, como um processo de pensamento. Na filosofiao processo e o produto caminham juntos. Trabalhar com conceitos é ao mesmotempo criá-los e recriá-los.Aspis (2004) faz uma analogia entre o tricotar e o saber tricotar com a filosofia,conforme ela descreve:

Entendemos, então, que não é possível desunirfilosofia de filosofar pois os dois são uma mesmacoisa. O filosofar é uma disciplina no pensamentoque ao ser operada vai produzindo filosofia e afilosofia é a própria matéria que gera o filosofar.São indissociáveis. A matéria filosofia separada doato de filosofar é matéria morta, recheio de livro deestante. Para ser filosofia ela tem que serreativada, reoperada, assim reaparecendo a cadavez. Como a malha tricotada que só aparece se

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houver o ato do tricotar. O leigo desavisado não vêo tricotar na malha e não saberia refazer seucaminho. A tricoteira sabe cada passo dos pontos eao ver o tricô pode ver o tricotar, pode, a partir dotricô, reativar o tricotar que vai produzir tricô eassim sucessivamente. O movimento da razão aque chamamos filosofar se dá por intermédio deconceitos filosóficos e estes só são criados erecriados por meio do filosofar. Não há como ficarcom uma coisa e dispensar a outra já que não sãoduas coisas e sim uma só. Não há o dilema filosofiaou filosofar. Filosofia é filosofar e filosofar éfilosofia. (ASPIS, 2004)

Celso Favaretto aponta alguns elementos mínimos para o ensino de filosofia,em dvd Filosofia no ensino médio (2007), quando afirma que cabe à filosofiadesenvolver nos estudantes um sistema de referências conceituais e doutrinárias,em termos de conhecimento, mas, principalmente como procedimento depensamento que lhes permita tomar posicionamentos politicamente, religiosamente,artisticamente e até existencialmente. O que significa, para ele, colocar-se em ummovimento do pensamento.

De acordo com esse pensamento da indissociação entre filosofia e filosofar,as diretrizes curriculares deixam clara a sua posição no trecho em que se segue:

A filosofia se apresenta como conteúdo filosófico ecomo exercício que possibilita ao estudantedesenvolver o próprio pensamento. O ensino deFilosofia é um espaço para análise e criação deconceitos, que une a Filosofia e o filosofar comoatividades indissociáveis que dão vida ao ensinodessa disciplina juntamente com o exercício daleitura e da escrita. (DIRETRIZESCURRICULARES ESTADUAIS. 2008. p. 50).

Além do fato de lidar com conceitos e com sua criação, as diretrizes atribuemdois outros fatores ao ensino da filosofia: o exercício da leitura e da escrita. Ao tomarcontato com conceitos territorializados em seus contextos e suas problematizaçõespróprias, ao proceder o exercício do pensamento e da criação do conceito, oresultado acaba por ser o criar um conceito próprio, reterritorializando-o, dando-lhenovo contexto e uma nova versão, sendo o exercício do filosofar a produção desubversões, sendo ela mesma subversiva.

As diretrizes esclarecem ainda sobre a filosofia no ensino médio, que:Assim, o ensino de filosofia como criação deconceitos deve abrir espaço para que o estudantepossa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, afim de que consiga à sua maneira também, cortar,recortar a realidade e criar conceitos. Essa ideia de criação de conceitos como resultadoda atividade filosófica no Ensino Médio não deveser confundida com a perspectiva acadêmica dealta especialização, ou seja, o que se pretende é otrabalho com o conceito na dimensão pedagógica.

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(DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS.2008. p. 52).

Dada essa definição para a disciplina de filosofia, cabe agora investigar quaisos procedimentos metodológicos dados pelas diretrizes curriculares estaduais para asua concretização.

As diretrizes determinam o encaminhamento metodológico em quatromomentos: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação ea criação de conceitos. Definidos os quatro momentos para o encaminhamento, aseguir encontram-se subsídios que dão suporte a essa metodologia.

Favaretto (1993) alerta que é possível “ler textos filosóficos sem filosofar e lertextos artísticos, políticos, jornalísticos etc. filosoficamente.” Ou seja, o que vai dar oaspecto filosófico ao texto será o professor. O que importa não é esse ou aqueleconjunto de teorias, mas o que interessa é o foco do trabalho com os alunos, umtrabalho que desenvolva as condições mínimas de inteligibilidade. Para MerleauPonty “a verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”.

Silvio Gallo (ASPIS; FAVARETTO; GALLO. In dvd Filosofia no Ensino Médio,2007) relata que o processo de sensibilização, ou, como descrito nas diretrizes:mobilização para o conhecimento, é um comprometimento afetivo com o tema a sertrabalhado. É um momento em que os elementos filosóficos não devem ainda serusados, mas sim usar de: imagens, quadros, filmes, música, entre outros, que sejamdo universo cultural dos estudantes. É o momento de “instigar e motivar possíveisrelações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido”(DCE. p. 60).

A problematização é o momento de transformação do tema em problema.Segundo Gallo, a sensibilização só faz sentido na medida em que ela permite acompreensão do problema filosófico pelo estudante. Perceber o problema enquantotema que proporcione e motive o pensamento é o que deve ser proporcionado aoestudante pelo professor.Qualquer filósofo filosofou a partir de problemas. Para garantir o filosofar dosestudantes é necessário também partir de problemas. O ponto de chegada daexperiência filosófica é o conceito, o ponto de partida é o problema ou aproblematização. As diretrizes apontam que é o momento em que professor eestudantes levantam questões, identificam problemas para que possa ser dado umpasso para investigação. O problematizar é, em si, um convite a analisar oproblema.

A investigação é a etapa em que há a busca de ferramentas conceituais nahistória da filosofia. Para Gallo, é um estudo, um aprofundamento filosófico, atravésdo texto filosófico. Estuda-se a história da filosofia na medida em que ela ajudar nainvestigação de determinado problema, do tema estudado. É uma etapa de visitar ahistória da filosofia e textos filosóficos para tentar ter acesso aos conceitos quepermitam equacionar o problema. Só se chega ao conceito filosófico depois dopercurso sensibilização e problematização. A partir de então, o texto filosófico passaa ter sentido para o estudante.

Durante o processo de investigação é “imprescindível recorrer à história daFilosofia e aos textos clássicos dos filósofos” (DCE, p.60). O uso da história daFilosofia e a leitura dos textos clássicos não é uma recomendação, mas é“imprescindível” no momento da investigação filosófica. Isso denota a suaimportância. Mas, ao mesmo tempo não é a centralidade ou a atividade única eexclusiva da filosofia. O ensino da Filosofia deve dialogar com a vida, deve sepreocupar também com uma análise da atualidade, numa abordagem que remeta o

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estudante à sua própria realidade. Pois, “a partir de problemas atuais estudados apartir da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos (...), o estudante (...)pode formular conceitos e construir o seu discurso filosófico” (DCE, p.60). O objetivoda filosofia no ensino médio é de entender o hoje e a partir dela, a filosofia, atuarsobre os problemas de nossa sociedade.

A conceituação é determinada como a efetivação do ato filosófico. Ao setomar o conceito de um filósofo e deslocá-lo para uma outra problematização, a doestudante, ocorre uma apropriação do conceito que lhe torna diferente daquela dofilósofo, pois se está em outro contexto. Essa possibilidade do estudante de trazerconceitos de Platão, Kant, Hegel significa participar e desenvolver a experiênciafilosófica. Descobertos os conceitos da história da filosofia e dos textos clássicos, osconceitos são deslocados para o contexto do professor e dos estudantes, para oreferencial mais próximo. No final do processo, o “estudante, via de regra, encontrar-se-á apto para elaborar um texto, no qual terá condições de discutir e compararideias e conceitos de caráter criativo e de socializá-los” (DCE, p.60).

O exercício completo propicia ao estudante perceber o que está implícito, oque não está, os discursos ideológicos e lhe dá a possibilidade de argumentarfilosoficamente, de modo coerente e crítico, superando o caráter fragmentário doconhecimento.

Resumidamente, Aspis esclarece o encaminhamento metodológico próprio dafilosofia:

O professor busca ensinar a pensarfilosoficamente, a organizar perguntas numproblema filosófico, a ler e escrever filosoficamente,a investigar e dialogar filosoficamente, a avaliarfilosoficamente, a criar saídas filosóficas para oproblema investigado. E vai ensinar tudo isso naprática, sem fórmulas a serem reproduzidas(ASPIS, 2004, p. 310). In: DIRETRIZES página 53.

Apesar de uma metodologia definida em quatro elementos básicos, a filosofiaé uma criação, que no entanto, não se esgota em uma metodologia. Ela é semprefresca, sempre por criar-se, nunca acabada. Aspis (Cad. CEDES on line, 2004)compara o trabalho do professor-filósofo ao de um artesão, que “vai confeccionarexercícios, vai selecionar textos, ele vai criar atividades e jogos. E assim,exercitando sua criatividade, será também modelo de criatividade”.

A seleção dos conteúdos básicos a partir dos conteúdos estruturantes aserem trabalhados pelo professor será um “recorte (...) que julgar adequado epossível” (DCE, p.54). Ou seja, cabe ao professor a seleção dos conteúdos básicos,e não os estruturantes, a serem estudados.

Para o ensino de filosofia existem duas exigências apenas: que o ensino de Filosofia não é apenas um simples ensino de conteúdos; e, desenvolver o seu caráter de: problematizar, investigar e criar conceitos.

Dois aspectos são “imprescindíveis” para o ensino da filosofia: recorrer àhistória da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos; e que o seu ensino sejapermeado por atividades investigativas individuais e coletivas que orientem eorganizem o debate filosófico, imprimindo-lhe um caráter dinâmico e participativo.

As aulas não podem cair em um reducionismo e superficialidade, evitando ovazio do espontaneísmo, que seria interessante somente na etapa de sensibilização,mas não como produto final do processo. Nem devem ser uma erudição vazia. Para

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tal, o planejamento assume fundamental importância no processo na medida em queprevine tais acontecimentos.

O material didático é um ponto de partida e não um fim em si mesmo. Ele éapenas um auxílio para professores e estudantes exercerem a sua atitude filosófica.

EMENTA

A. MITO E FILOSOFIA Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia?

B. TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

C. ÉTICA Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

D. FILOSOFIA POLÍTICA Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.

E. FILOSOFIA DA CIÊNCIA Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.

F. ESTÉTICA Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade.

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OBJETIVO GERAL

Ser um ensino de filosofia com o objetivo claro de oferecer aos educandos acapacidade de reflexão crítica, fundamentada na articulação do conhecimentofilosófico com as outras formas de conhecimento: científico, religioso, artístico, etc.Possibilitando, assim, aos educandos a aquisição de “ferramentas” para não apenasconstruir, mas manter uma autonomia – ser sujeito diante dos desafios que lhes sãopostos no cotidiano, tanto na esfera pública quanto privada.

OBJETIVOS

Oferecer aos estudantes uma possibilidade de compreensão dascomplexidades do mundo contemporâneo, com suas múltiplasparticularidades e especializações, em que se manifesta quase sempre deforma fragmentada.

Viabilizar interfaces com outras disciplinas na busca da compreensão domundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzidohistoricamente como fundamento do pensamento.

CONTEÚDOS 1ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA Saber mítico: estrutura do pensamento mítico e características do mito. Saber filosófico: estrutura e características do pensamento filosófico pré-

socrático. Relação entre mito e filosofia: diferenças e semelhanças entre o mito e a fi-

losofia pré-socrática. Atualidade do mito: a presença do discurso mítico na cultura contemporâ-

nea. O que é a filosofia? Principais características da filosofia, ou seja, como se

estruturam a racionalidade, o conceito e a explicitação filosófica. História da filosofia: as escolas cosmológica, sofista, socrática e o helenis-

mo.

TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento: Convergências e diferenças entre o relati-

vismo de Protágonas e a perpectiva epistemológica de Platão. As formas de conhecimento e/ou correntes filosóficas:

Ceticismo na perpectiva do filósofo Michel Montaigne. Dogmatismo na perpectiva de Immanuel Kant Racionalismo na perpectiva de René Descartes Empirismo na perpectiva de John Locke. Criticismo na perpectiva de Immanuel Kant

O problema da verdade: correspondência, relevação e convenção. A questão do método: dedução e indução. Conhecimento e lógica: silogismo, falácias e retórica.

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CONTEÚDOS 2ª SÉRIE

ÉTICA Ética e moral: contextualização histórica da construção da reflexão ética. Ética e moral: conceituações. pluralidade ética: eudaemonista, hedonista, cristã, liberal, niilista, etc. Ética e violência: os problemas da alteridade e das virtudes. Razão, desejo e vontade: o conflito entre alma racional e alma irracional

em Platão e a estrutura da ética aristotélica (“Ética a Nicômacos”). O problema da Liberdade: conceituações de sujeito e autonomia e a neces-

sidade das normas para o convívio social.

FILOSOFIA POLÍTICA O problema do poder: o estado e o enfrentamento da violência (Maquiavel) Liberdade e igualdade política ( a relação entre comunidade e poder): liber-

dade e liberalidade política e ideologia: liberalismo (neoliberalismo), republicanismo, socialis-

mo, marxismo, as relações políticas e econômicas no contexto do mundo globalizado.

Esfera pública e privada: conceituações. Cidadania formal e/ou participativa: democracia representativa e o proble-

ma dos Direitos e Deveres.

METODOLOGIA

A metodologia será dividida em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

A mobilização para o conhecimento deve acontecer por meio do assunto ou tema a ser estudado, partindo do universo cultural dos estudantes. O tema pode partir de uma figura, texto, filme, documentário, música ou outro.

A problematização ocorre a partir do que foi mobilizado para iniciar a atividadefilosófica. Filosofar é partir de problemas para chegar à criação de conceitos.

A investigação deve ocorrer através de um subsídio à problematização dos estudantes pela história da filosofia e de textos filosóficos, para investigar como, em outros contextos, filósofos solucionaram o problema levantado.

A criação de conceitos é o ponto final, quando, após sensibilizado, problematizado e investigado, o estudante está preparado para criar um conceito próprio.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve assumir a sua função diagnóstica e processual. A avaliaçãonão se resume perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente nahistória da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidadede tratar deste ou daquele tema. A filosofia como prática, como discussão com ooutro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência filosófica.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidadede construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

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temas e discursos. Os pressupostos para a avaliação correspondem a: qual discursotinha antes e qual conceito trabalhou; qual discurso tem após e qual conceitotrabalhou.

Os recursos utilizados poderão ser: seminários, produção textual, debates,avaliação objetiva e discursiva, exposição oral e outros meios em que se possaavaliar a atividade filosófica, bem como proporcionar a sua retomada de conteúdos eavaliação da retomada dos conteúdos.

REFERÊNCIAS

ASPIS, Renata Pereira Lima. O professor de filosofia: o ensino de filosofia no ensinomédio como experiência filosófica. Cad. CEDES [online], Campinas, vol.24, n.64, 2004, pp. 305-320. ISSN 0101-3262. doi: 10.1590/S0101-32622004000300004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n64/22832.pdf >. Acesso em: 03abr. 2010.ASPIS, Renata Lima; FAVARETTO, Celso; GALLO, Silvio. Filosofia no ensino médio.Atta Mídia e Educação, 2007. 4 videodisco (200 min).BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 dedezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília,DF, 1996.BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006.BRASIL. Resolução CNE/CEB n.1, de 15 de maio de 2009. Diário Oficial da União. Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica. Brasília, DF, 18 mai.2009. Seção 1, p.25, n.92, ISSN 1677-7042.BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986, v.1.DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. 2.ed. 6.reimpressão.FAVARETTO, Celso F. Sobre o ensino de filosofia. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 97-102, jan.jun./1993. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ccs/pebII/ensino_filosofia.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2010.FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001.GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes,1978.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. ARCO-VERDE. YveliseF. S. (Org). Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Filosofia. Curitiba: SEED-

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLËS

APRESENTAÇÃO

No mundo em que vivemos, com a globalização trazendo e levando asinformações muito rapidamente, o globo terrestre se tornou muito pequeno. Anecessidade do uso da Internet e outros aparelhos que já fazem parte do nosso dia-a-dia e pedem que o nosso conhecimento seja cada vez mais amplo e isso inclui osaber de uma língua estrangeira, mais especificamente o Inglês.

O inglês é hoje a língua dos jogos eletrônicos, dos músicos de sucesso, dasconferências e de várias outras formas de manifestação, por isso torna-se tãoimportante o seu conhecimento. Nessa visão, praticar a língua inglesa é ao mesmotempo ampliar o conhecimento, oportunizando momentos em que podemoscolaborar com opiniões e sugestões sobre vários assuntos e que aprender a línguainglesa não é um fim, mas um caminho que podemos seguir para refletir e crescernas discussões sobre assuntos variados que envolvem nosso país e outros.

A língua, manifestada oralmente ou por escrito, permite-nos interagir comtextos de vários gêneros, escritos ou pronunciados que formam o discurso, semprecom um objetivo que vai além da superficialidade das palavras ou frasesdesconectadas. Ela conduz toda a complexidade das ações humanas, enunciadasdiscursivamente. Obviamente, tais ações envolvem negociação de significados, hajavista nossas próprias limitações em utilizá-la e do nosso interlocutor em interpretar aenunciação. Os enunciados nunca são neutros e estão sempre imbricados deideologias. Além disso, existirá sempre um contexto que forma o cenário e refletetodo um ambiente histórico social-cultural pelos quais todos estamos envolvidos.

Nesta perspectiva, o estudo de língua estrangeira através de seu conteúdoestruturante o discurso possibilitará ao aluno uma consciência crítica etransformadora da realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelaspráticas que compõem a aprendizagem.

Portanto, os elementos integradores conhecimentos discursivos sóciopragmáticos, culturais, culturais e linguísticos estarão sempre presentes emqualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em queprática for.

As práticas escritas, leitura e oralidade realizam a abordagem do discurso emsua totalidade enquanto interagem entre si e constituem um prático sócio cultural,bem como determina a Lei 11769/08, promovendo o desenvolvimento cultural dosalunos.

No que diz respeito a literatura oral cabe considerar a potencia dos textos,produzindo a necessidade de considerar, seus estatutos, sua dimensão estética esuas forças políticas particulares, necessitando do estudo do material a respeito daLei 8069/90 que trata dos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes,abrangendo proteção, violência e sexualidade.

OBJETIVOS GERAIS

Ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções demundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira

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amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e crianovas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. A Língua estrangeira moderna será trabalhada de maneira a proporcionar: ainclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas nasociedade; o reconhecimento da diversidade cultural e o resgate da função social eeducacional, de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentaisque historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma espera-seque o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita, seja umsujeito crítico capaz de interagir com o mundo a sua volta, vivencie na aula deL.E.M, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre açõesindividuais e coletivas, reflita e transforme a realidade que lhe é apresentada,entendendo essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos,tecnológicos e culturais percebendo que esta realidade não é estática e nemdefinitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,portanto, passíveis de transformação na prática social, tenha maiorconsciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seusbenefícios para o desenvolvimento cultural do país;

Conheça a L.E.M. para a elaboração da consciência da própria identidadecomo sujeito histórico e socialmente constituído;

Perceba as diferenças entre os usos ,as convenções e os valores de seugrupo social e os da comunidade que usa L.E.M.

Os conteúdos por série para o Ensino Médio serão desdobrados a partir detextos ( verbais e não verbais) de diferentes tipos, considerando seus elementoslinguísticos- discursivos ( fonético-fonológicos, léxico-semânticos esintáticos),manifestados nas práticas discursivas( leitura, escrita eoralidade).Portanto, os textos escolhidos para o trabalho pedagógico definirão osconteúdos linguísticos - discursivos, bem como as práticas discursivas a seremtrabalhadas.

CONTEÚDOS - 3ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Gêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dosaspectos culturais

Produção oral: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Poems (poemas);

Oral Drills (atividades compreendendo oralidade); Singing a song ( o ato de cantar em outra língua). Lei n 11769/08

Verbo to be (Ser e estar) _Presente Simples.Pronomes pessoais ( I,You,He,She,It,We,You,They).Verbo There to be (haver)Emprego do artigo indefinido A/AN.Emprego do artigo definido: THE.The Alphabet ( O alfabeto).Adjetivos possessivos.Presente Contínuo. Phrasal verb: to go_ go back return (voltar ); go by pass ( passer otempo);go in enter (entrar); go out leave (sair).

Futuro com WILL.

There Will be.

To be going to _ Futuro

CONTEÚDOS – 4ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALGêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dos aspectosculturais.

Produção oral: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

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Pronúncia

Poems (poemas);

Oral Drills (atividades compreendendo oralidade);

Singing a song (o ato de cantar em outra língua).

Presente simples.

Presente contínuo.

Revisão dos pronomes pessoais e dos adjetivos possessivos.

Pronomes possessivos. O caso possessivo.

Some/Any/No; Very_Too

Modal verbs:Can_ability/May _ Possibility/ Can (could);may (might)_permission;Must _ obligation necessity and deduction.

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena _ lei nº11645/08 de acordo com o parecer CNE/CP003/2004 procura oferecer umaresposta, entre outras, na área da educação, à demanda da populaçãoafrodescendente no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas dereparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade.Trata ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais,antropológicas oriundas da realidade brasileira e busca combater o racismo e asdiscriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe àdivulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas evalores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racialdescendentes de africanos, povos indígenas descendentes de europeus e deasiáticos para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos,igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. É importante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negrosse reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Sendo assim, as informações, discussões e entendimentos através deleituras específicas, no tocante ao ensino da história e cultura afro- brasileiraafricana e indígena serão incorporados às aulas de língua inglesa, bem como, osdesafios sociais, como a preservação do meio ambiente, educação fiscal, drogas esexualidade serão uma constante em todas as séries sempre que possível.

METODOLOGIA

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Envolver os alunos em atividades críticas e problematizadoras, que seconcretizem por meio da língua como prática social. O texto, enquanto unidade delinguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação, escrita oral ou visualserá o ponto de partida da aula de língua estrangeira. Ao interagir com textosprovenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas linguísticas nãosempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis evariam dependendo do contexto e da situação em que a prática social do uso dalinguagem ocorre. Possibilitar a análise e reflexão sobre os fenômenos linguísticos eculturais como realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dossujeitos que fazem parte deste processo.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeiracom o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento àsdemais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há umasimultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade. Osconhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimentodos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivoda linguagem e não a memorização de conceitos. Serão selecionados a partir doserros resultantes das atividades e da dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com asdiferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a dooutro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore aconsciência da própria identidade.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista comouma atividade sócio-interacional ou seja, significativa. Os textos literários serãoapresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que ospercebam como uma prática social de um determinado contexto sócio--culturalparticular. O ensino de língua estrangeira estará articulado com as demaisdisciplinas do currículo, objetivando relacionar vários conhecimentos. Isso nãosignifica obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas,mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podemmuitas vezes estar relacionados entre si.

AVALIAÇÃO

Como a avaliação é parte integrante do processo de aprendizagem ela deverácontribuir para a construção de saberes. Sendo assim, ela será contínua ecumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos.Serão aplicados no mínimo três instrumentos de avaliação diversificados porconteúdos. Através dela verificar-se-ão quais são conhecimentos que ainda nãoforam suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados com mais ênfasepara garantir uma interação eficaz do aluno com a Língua Estrangeira Moderna(LEM), efetivando a recuperação paralela. Avaliações escritas e/ou orais poderão ser desenvolvidas de acordo com adificuldade que apresentarem os tópicos ensinados. Diagnóstica, formativa, oral,através de pesquisa ou qualquer outra intervenção que seja utilizada, será sempreno sentido de oportunizar aos alunos meios para o crescimento dos seus saberes. Desta forma, a média trimestral será obtida pela somatória dos melhoresresultados (nota maior) em cada conteúdo (s) previsto no trimestre e no plano detrabalho docente.REFERÊNCIAS

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Apostila “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o EnsinoMédio”.Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileirae africana / Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. –Curitiba : SEED - Pr., 2005.43 p.Apostila “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finaisdo Ensino Fundamental e para O Ensino Médio.” 2008

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEFUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina Fundamentos Históricos da Educação possibilita o entendimentodos processos mais amplos do fenômeno educativo e seus conteúdos levam àcompreensão das principais características pedagógicas dos diferentes períodoshistóricos: que a sociedade buscar,que ser humano formar e como educar para estasociedade.

A abordagem histórica da educação deve aprofundar a concepção dialética dehistória e sua utilização em estudos sobre o fenômeno educacional.

Os conteúdos clássicos da educação são necessários para entender como omodelo educacional ocidental contemporâneo se manteve fiel a eixos originadosnaquelas sociedades.

A compreensão dos rompimentos históricos da transição do feudalismo aocapitalismo é importante para o entendimento do modelo ideal contemporâneo deser humano e de sociedade a ser perseguido pela educação.

Conhecer os determinantes históricos da gênese do pensamento liberal efundamental para a transformação destes mesmos valores.

A explicação dos contextos históricos, das respectivas correntes filosóficas eeducacionais, seus pressupostos, do pensamento pedagógico correspondente, suasprincipais características e a materialidade que alcançou no Brasil para os alunoscompreendam de modo mais substancial a realidade educacional brasileira e nelainterfiram de modo efetivo.

As temáticas que perpassam a Educação Brasileira contemporânea devem serabordadas para o entendimento das diferentes perspectivas pedagógicas que têminfluenciado a escola, estimulando o resgate da História da Educação Paranaensecomo constituinte da História da Educação Brasileira.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Concepções de história. A História e a Educação. A transição do modo deprodução feudal para o modo de produção capitalista. A Educação Humanística e aReforma. As relações entre a Europa e a América. A Educação Jesuítica. OIluminismo e sua influência na Educação Brasileira. As pedagogias dominantes enão-dominantes e seus contextos históricos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 1ª SÉRIE

CONCEPÇÕES DE HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA: Conceitos de história; Reconstituindo o passado;

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A história da história.

A HISTÓRIA E A EDUCAÇÃO CLÁSSICA: A Educação primitiva e a educação para sobrevivência Educação do Extremo Oriente: Egito, Índia, China e Hebreus; A Educação na Grécia: a Paidéia; A Educação Romana: humanistas; A Educação na Idade Média: a formação do homem de fé.

A TRANSIÇÃO DO MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL PARA O MODO DEPRODUÇÃO CAPITALISTA:

Surgimento das primeiras universidades; Os burgueses e suas corporações.

A EDUCAÇÃO HUMANÍSTICA E A REFORMA: Renascimento: a nova imagem do homem; Tipos de escolas humanísticas; Reforma e Contra-Reforma.

AS RELAÇÕES ENTRE A EUROPA E A AMÉRICA: Brasil: início da colonização.

A EDUCAÇÃO JESUÍTICA: A educação religiosa; A educação pública e as ordens religiosas Brasil: início da colonização e catequese; A educação dos Culumins.

O ILUMINISMO E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Século das luzes- o ideal liberal de educação; A concepção política de Rosseau; Kant e a pedagogia Idealista; Pestalozzi – o modelo da escola é o lar; O Brasil na era Pombalina (expulsão dos Jesuítas).

AS PEDAGOGIAS DOMINANTES E NÃO DOMINANTES E SEUS CONTEXTOSHISTÓRICOS:

Dewey e a escola progressiva; Escolas de métodos ativos: Montessori e Decroly; Escola tecnicista; Teorias Construtivistas:

- Jean Piaget;- Emília Ferreiro;- Vygostky.

O BRASIL E A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XX E XXI: (Características Gerais): Paulo Freire: Pedagogia do Oprimido; Pedagogia histórica-crítica; A Educação no terceiro milênio: paradigma da Modernidade; Educação Paranaense.

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METODOLOGIA

É tarefa do professor, criar situações para os alunos estabelecerem relaçõesentre os presente e o passado, o particular e o geral, as ações individuais ecoletivas, os interesses específicos de grupos e as articulações sociais referentes ahistória da educação.

Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões,dúvidas ou hipóteses sobre o tema de estudo e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a trocade informações, atividades com diferentes fontes como livros, jornais,revistas, filmes, fotografias, objetos, etc. e confrontar dados.

Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas,organização das informações coletadas, como obter informações dedocumentos e organizar resumos;

Promover estudos e reflexões sobre a presença na atualidade educacional deelementos materiais e mentais de outros tempos e incentivar reflexões sobreas relações entre presente e passado destacando diferenças, semelhanças,transformações, permanências, continuidades e descontinuidades históricasda educação.

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, murais, exposições eestimular a criatividade expressiva.

AVALIAÇÃO

A Avaliação deve ajudar os educadores a planejar a continuidade do seutrabalho, ajustando-o ao processo de aprendizagem dos seus alunos, buscandooferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento ea autonomia e nunca qualificar os alunos quantificando-os pelo conhecimentoadquirido.

Será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação,2ª edição, São Paulo:Moderna, 2004.COTRIM, Gilberto. PARIRI, Mário. Fundamentos da Educação, 8ª ed. São Paulo:Saraiva,1984.GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense,1991 (p. 53-54).PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI,Demervalet all (orgs). História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histebr, 1998.SAVIANI, Demerval etall (orgs). História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histebr, 1998.

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REFERÊNCIAS

Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília:Ministério da Educação, 2006.Orientações Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da EducaçãoInfantil – SEED, 2006.Reflexão sobre a Avaliação da Aprendizagem no Curso de Formação de Docentes –Normal, em Nível Médio – Maria de Fátima Fargino Cruz. SEED, 2006.TEXTO: Fundamentos Históricos da Educação Edmilson Lenardão – SEED, 2006.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEFUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação visa fornecer as basesda concepção histórica e social da existência humana coerentemente com aProposta de Organização Curricular do Curso Normal, onde os conteúdos dadisciplina são direcionados pela reflexão sobre os fundamentos filosóficos quefornecem as bases da concepção histórica e social da existência humana, norteandoo debate entre o materialismo e o idealismo, enquanto concepções de mundo queperpassaram a história do pensamento humano.

A filosofia tem desde sua origem, indagado sobre a relação entre o ser e opensamento, entre a natureza e o espírito, sendo essas questões tratadas em doiscampos específicos da Filosofia: a ontologia e a epistemologia.

As duas matrizes filosóficas são redutíveis em graus diferentes aospressupostos de uma e outra, manifestadas ao longo da história do pensamentofilosófico e apresentadas sob duas formas: o idealismo, onde o espírito é o princípiode todas as coisas e existe fora da consciência do homem. E o materialismo que porsua vez afirma que toda a realidade é essencialmente material, portanto é arealidade humana.

A produção da existência humana ocorre não com o ser individual, mas nointerior do grupo ao qual o mesmo pertence, paralelamente surge no âmbito dopensamento, a produção da consciência, onde o homem passa a pensar sobre suaação, teorizar a sua prática, produzindo assim, crenças, valores e o conhecimento.Desta forma o homem produz a educação, sendo esta própria de sua existênciacomo ser social. Portanto, cabe à escola e ao professor a transmissão dessaspráticas de forma sistematizada e intencional.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção doconhecimento e a educação fundados no princípio histórico-social. Introdução àFilosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade,historicidade e dialética . Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna econtemporânea:

Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento. Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de

uma visão essencialista do homem. Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência. Pestalozzi(1749-1827) e Decroly(1871-1932): pedagogias centradas no

desenvolvimento da criança.

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Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo. Marx e Gramsci: A concepção histórico-crítica da educação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 3ª SÉRIE

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA: Conceito da Filosofia; Origem da Filosofia; Filosofia/Mito/ Religião/Ciência; Ciência: Principais concepções.

A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E A EDUCAÇÃO: O pensamento filosófico na Educação.

PRIMEIROS FILÓSOFOS E A TEORIA DO CONHECIMENTO: Platão; Sócrates; Aristóteles;

FILOSOFIA CRISTÃ: Santo Agostinho; São Tomás de Aquino.

FILOSOFIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA: Francis Bacon; Maquiavel; Descartes; Locke; Comenuis; Pestalozzi; Dewy; Naix Gramsci Jean Jacques Rousseau; Kant.

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA: Michel Foucault.

TRABALHO (atividade humana / Alienação): Conceito de trabalho / Alienação.

ÉTICA: Definição de Ética; Senso-moral e consciência moral; Ética / senso moral / consciência moral; Ética e violência.

CULTURA E HUMANIZAÇÃO: Noção de cultura; A experiência; Cultura e socialização;

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Cultura e Educação

METODOLOGIA

A sistematização dos conhecimentos específicos decorre da apropriação feitapelos educandos que participam diretamente das atividades apresentadas, bemcomo as expressões teóricas que constituem os conceitos formais, científicas e decaráter universal, tendo a sua apreensão através das discussões e reflexões que osmesmos exigem.

A importância da aquisição desses conhecimentos pelos educandos, permiteaos mesmos o exercício de decisões e ações diante da sociedade.

AVALIAÇÃO

Desde o primeiro contato entre professor e aluno a avaliação acontecerá deforma diagnóstica e processual, através da troca interativa, da convivência, daparticipação, realização de atividades expositivas e elaboração de textos, estudosdirigidos, técnicas diversificadas de debates e posicionamentos.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, G. L.A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS:Ed. UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001.CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed.São Paulo: Ática, 2003.LALANDE, AVocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP, 1996.LUCHESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. ColeçãoMagistério2º grau. Série formação do professor.LUCKESI, C. C. , PASSOS, E. S.Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed.São Paulo: Cortez, 2004. KLEIN, L. R.Proposta político-pedagógica para o Ensino Fundamental. CampoGrande, MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000.KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A.Considerações sobre elementos teórico-metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: CadernosPedagógicos e Culturais/ Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez.1992) LALANDE, AVocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. SãoPaulo: MartinsFontes, 1996.LURIA, A.R.O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento elinguagem. As últimasconferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes Médicas,2001. MANACORDA, M.Marx e a pedagogia moderna.SP: Cortez, 1991.MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez,1989.MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: ExpressãoPopular, 1999.MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996

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MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (1857). Trad. Edgar Malagodi. SãoPaulo: Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores. SAVIANI, D.Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP:Autores Associados, 2003.SUCHODOLSKI,B.A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosoficas. Lisboa: livrosHorizontes, 1984._____Escola e democracia. 36 ed. revista Campinas, SP.: Autores Associados,2003. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. VIGOTSKI, L. S.A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes,1998.

Leitura dos clássicos recomendada:Aristóteles: PolíticaBacon: Novo OrganonBrecht: Galileu, GalileiComenius: Didática MagnaEngels: A origem da família, da propriedade privada e do EstadoMarx: Manifesto do partido comunistaPico de laMirandola: Discurso sobre a dignidade do homemRousseau: Ensaio sobre a origem da desigualdadeThomas Morus: A utopiaVoltaire: Cândido

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEFUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A Proposta Pedagógica aqui sistematizada para o estudo dos FundamentosSociológicos da Educação deverá ajudar os alunos a perceberem as determinaçõessociais de sua prática profissional, da configuração do sistema educacional no país,da sua inserção na estrutura de classes do capitalismo, do significado da educação,da existência histórica que coincide com a historicidade da educação nassociedades modernas, como também compreender a gênese da sociedadecapitalista e das relações sociais no país, as formações e os modos de vida noBrasil e suas manifestações culturais.

A sociologia deve identificar como é a educação nas diferentes sociedades aolongo dos tempos. Neste sentido, é importante destacar nos teóricos clássicos nãosó suas concepções de sociedade, mas destacar também suas concepções deeducação, já que uma está implicada na outra, orientando, mutuamente campos deação política e consequentemente de ação educacional.

Emile Durkeim (1858 – 1917) concebe a sociedade (capitalista) enquantovínculo moral entre os homens, e a educação como forma de manutenção daestabilidade e da ordem social.

Karl Marx (1818 – 1883) concebe a sociedade (capitalista) como relação deexploração, e a educação como possibilidade de emancipação da opressão exercidapor essa relação desigual.

Marx Weber (1864 – 1920) concebe a sociedade (capitalista) como vínculo deracionalização da vida e pensa a educação como uma resposta limitada e inexorávelà esta racionalização.

Para Antonio Gramsci (1891 – 1937), as características da alternativapedagógica que propõe visando a hegemonia são: que a educação seja social, sejade todos e para todos e que seja responsável, aceita interiormente, e não impostode fora.

Florestan Fernandes (1920 – 1925) reivindica uma escola que confiraprioridade à maioria da população marginalizada não como “objeto”, mas comosujeito, ao se voltar para os conteúdos que possibilitem a consciência social.

O conhecimento dessas e outras concepções são de importância central naconstrução do pensamento sociológico – Segundo IleiziLuciana F. Silva, “penso queos olhares dos alunos (futuros professores) deverão ser alterados pelos “óculos” dasteorias sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídassobre a escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade,os bairros, as favelas, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, osconflitos, as desigualdades, entre outros”.

A Sociologia da educação comporia o arsenal teórico que ajudaria osprofessores a se orientarem, juntamente cm as outras disciplinas, mas que deveriaoferecer aos futuros professores instrumentos para olhar a sociedade e a escola, ascrianças, as famílias, a sua prática docente e o contexto macro social e político.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e

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Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

A Educação na perspectiva sociológica e antropológica. As teorias clássicas econtemporâneas sobre a sociedade e a educação. Estudos socioantropológicossobre a educação e a escola no Brasil (urbano e rural). Concepções decriança/infância como construção histórica e social. A infância no Brasil (urbano erural). A educação no campo. Experiências das escolas rurais, do Movimento dosTrabalhadores Sem-Terra e das ONGs voltadas para a educação dos TrabalhadoresTemporários do Campo, entre outras.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

A SOCIOLOGIA E ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS: O homem como ser social; Conceito de sociedade; A Sociologia científica; A Sociologia e seus métodos.

A EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA E ANTROPOLÓGICA: A educação como tema da sociologia; A educação e a escola – as relações entre saber e poder; A educação escolar e a educação fora da escola; Cultura/ Educação/Conhecimento.

AS TEORIAS CLÁSSICAS E CONTEMPORÂNEAS SOBRE A SOCIEDADE E AEDUCAÇÃO:

Auguste Comte; Emilie Durkheim; Karl Marx; Max Weber; A ideologia e sua relação com a educação.

CONCEPÇÕES DE CRIANÇA/INFÂNCIA COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICA ESOCIAL:

O sentimento de infância – o trabalho de Áries; O surgimento dos colégios e as visões da infância;

ESTUDOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS SOBRE A EDUCAÇÃO E A ESCOLA NOBRASIL (URBANO E RURAL) :

Formação da sociedade brasileira; Economia agrária – exportadora e economia industrial; A sociologia dos anos 70 aos dias atuais: Florestan Fernandes e outros; Educação e família no Brasil.

A INFÂNCIA NO BRASIL (urbano e rural): Padrões sociais de comportamento.

A EDUCAÇÃO NO CAMPO: Concepção de Educação no Campo;

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Valorização e Cultura dos povos do Campo; Repensar a organização dos saberes escolares; Diversidade e o Campo na Educação na Educação do Paraná.

EXPERIÊNCIAS DAS ESCOLAS RURAIS, DO MOVIMENTO DOSTRABALHADORES SEM-TERRA E DAS ONGS VOLTADAS PARA A EDUCAÇÃODOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS DO CAMPO,ENTRE OUTRAS: Mudança Social; Fatores que desencadeiam a mudança; Ação pedagógica e a mudança social; A Educação e a estratificação social; Mobilidade social; A educação e Movimentos Sociais; As formas de luta e ação coletiva; Alguns tipos de movimentos sociais; As desigualdades sociais e subdesenvolvidas; O difícil cotidiano dos “menos iguais”. Educação Indígena.

METODOLOGIA

A utilização de múltiplos instrumentos metodológicos e imprescindível noensino dos Fundamentos Sociológicos da Educação, que devem adequar-se aosobjetivos pretendidos, como a exposição, leitura e esclarecimento do significado dosconceitos de textos teóricos, temáticos e literários.

A análise, discussão, pesquisa bibliográfica e debate são recursos necessáriospara a explicitação das problemáticas sociológicas educacionais e de ações políticasdirecionadas à transformação social.

Metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, que sejaconstantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a reverconhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes.

Reflexões e pesquisas, iniciadas a partir da discussão com o grupo de alunospara definição do tema a ser pesquisado, elaboração de roteiro, levantamento dedados, organização dos dados coletados, confecção de cartazes, murais, gráficos efinalmente a análise e a articulação com a teoria.

Um filme pode propor leitura reflexiva, inserido em um determinado contexto,com discussão da ficha técnica do mesmo e a elaboração de um roteiro quecontemple aspectos fundamentais para o conteúdo estudado.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pela totalidadedos fundamentos sociológicos da educação e por seus desdobramentos emconteúdos específicos devido à dimensão própria das dinâmicas sociais, mas tem-sede conhecer com clareza as problemáticas sociais e educacionais baseada emestudos e pesquisas, o aluno compreendendo a realidade, sendo sujeito da ação.

O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação edescrição, é tarefa primordial explicar problemáticas sociais educacionais concretase contextualizadas desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que dificultam odesenvolvimento da autonomia intelectual, e de ações políticas direcionadas àtransformação social.

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AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurandoperceber a apreensão que os estudantes realizam, as modificações quedemonstram na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociologiaeducacional, dos discursos, nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nasrelações sociais.

Que os alunos sejam capazes de desvelar, explicitar e explicar essa realidade,passando do conhecimento empírico para o teórico ou do senso comum paraconceitos científicos.

A avaliação deve acompanhar as práticas de ensino e de aprendizagem,cumulativamente, continuamente, diagnosticando as reflexões críticas nos debates,participação nas pesquisas, produção de textos que demonstrem capacidade dearticulação entre teoria e prática.

O pensar e o agir através da compreensão e reflexão dos conteúdos pelo alunodevem ser em direção da transformação da realidade.

Será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciênciada Sociedade. 2º Ed. São Paulo:Moderna, 1997.FERNANDES, Florestan. A Sociologia no Brasil. Petrópolis – RJ, Vozes, 1980.MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma introdução ao estudo da escolano processo de transformações sociais. São Paulo: Loyola, 1988.APOSTILA - SEEDAPOSTILA. Sociologia da EducaçãoKRUPPA, Sonia Maria Portella. Sociologia da Educação.NELSON, Piletti. Sociologia da Educação.

REFERÊNCIAS

Orientações Curriculares Para o Curso de Formação de Docentes da EducaçãoInfantil e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na ModalidadeNormal – SEED.O ensino dos fundamentos sociológicos da educação: pressupostos e metodologias(Ileizi Luciana Fioreli Silva).Reflexões sobre a avaliação da aprendizagem no Curso de Formação de docentesnormal, em Nível Médio (Maria de Fátima Jargino Cruz).

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEFUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

O trabalho com o educando da Disciplina Fundamentos Psicológicos daEducação é no intuito de fazer uma reflexão entendendo a relação entre apedagogia hitórico-crítica e a contribuição da Psicologia sócio-histórica, a luz deconcepções acerca do conhecimento humano e como funcionam as conexões entreas abordagens mais presentes no cenário da psicologia educacional. Conhecendoas contribuições das correntes psicológicas e de seus principais representantes emrelação ao desenvolvimento humano e a aprendizagem: o enfoque interacionista deVigotsky e a teoria do desenvolvimento de Piaget, o behaviorismo de Skinner e apsicanálise de Freud.

Refletir sobre as diferentes correntes psicológicas e seus representantesprincipais deve ultrapassar o enfoque meramente descritivo, mas com objetivo deoferecer suporte para o educador realizar sua opção teórico-metodológicaconstruindo uma prática mais crítica, articulada as circunstâncias, sócio-históricasatuais de modo a contribuir para a melhoria qualitativa do processo de ensinar e deaprender.

Inserindo dentro de nossos estudos que ora permeiam nossa sociedade e quedevem refletir a organização do meio educativo de acordo com os princípios queregem a formação dos processos cognitivos enquanto sujeito integrado em seucontexto social.

Contemplamos a Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas e Sexualidadee o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira (Africana e Indígena), enfatizandodiscussões sobre as bases econômicas, políticas e culturais da educação,proporcionando reflexões sobre a gnosiologia (teoria do conhecimento), aepistemologia (filosofia do conhecimento científico), tendo como autores norteadoresLeontiv, Luria, Wallon, entre outros.

Esses estudos nos proporcionarão possibilidades de reflexões que permearãoconhecimentos teóricos, metodológicos e terão como feedback uma posturareflexiva diante do convívio escolar e social dos educandos em questão.

EMENTA

Introdução ao estudo da Psicologia: Introdução à Psicologia da Educação;Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologiacontemporânea: Skinner e a Psicologia Comportamental; Psicanálise e Educação.O Sócio-construtivismo: Piaget, Vigotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento dacriança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aaprendizagem. A linguagem dos aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e acognição.

OBJETIVO GERAIS

Compreender a evolução da ciência psicológica, analisando o comportamentohumano de todas as formas.

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Analisar a forma como a psicologia tem sido históricamente apropriada e incorporadano cenário educacional.

Entender o processo de socialização dentro dos grupos sociais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA: Ciência e Senso Comum; Psicologia Científica; Fenômenos Psicológicos; A evolução da ciência psicológica:

- A Psicologia entre os gregos;- A Psicologia no Império Romano e na Idade Média;- A Psicologia no Renascimento;- A origem da Psicologia Científica.

INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO A psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem; Psicologia e educação – repensando as contribuições; O behaviorismo / Gestalt.

PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS QUE INFLUENCIARAM E INFLUENCIAM APSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA: Frederic Skinner e a Psicologia Comportamental; O Condicionamento Operante; Aplicação do Modelo Comportamental no campo educacional.

PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: Freud, o inconsciente e a educação; Contribuições teóricas e construção do sujeito; Implicações Pedagógicas.

O SOCIOCONSTRUTIVISMO: Vigotsky e a construção sócio-histórica do desenvolvimento; Implicações pedagógicas;

PIAGET E A CONSTRUÇÃO DO HOMEM: Conhecimento, afeto e moral; Patamares do desenvolvimento; Conceitos pilares da Psicologia Genética; Teoria Psicogenética na sala de aula.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Desenvolvimento psicossocial do ser humano: Freud e Erik Erikson; Níveis de crescimento: Wallon.

DESENVOLVIMENTO HUMANO E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM: A responsabilidade social dos pais; A importância da relação família/escola.

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A LINGUAGEM, OS ASPECTOS SOCIAIS, CULTURAIS E AFETIVOS DA CRIANÇA E A COGNIÇÃO: Desenvolvimento emocional; Desenvolvimento cognitivo; A educação da criança; Poesia Diante de uma criança – Carlos Drumond de Andrade.

METODOLOGIA

Na prática educativa temos muitas dificuldades e limitação para escolher oscaminhos que impliquem para que em nosso cotidiano as coisas estejam bem clarassobre qual postura pedagógica devemos tomar.Há necessidade da utilização de múltiplos instrumentos metodológicos que devemadequar-se aos objetivos pretendidos: problematização das questões propostas;estudo da biografia produzida sobre o assunto; busca de informações e organizaçãodos dados coletados; refinamento dos conceitos; elaboração da exposição; redaçãoe análise de textos em grupo ou individual.A ampliação do conceito de fontes históricas; podem ser trabalhadas pelos alunosatravés de: filmes, textos, literatura, reportagens e matérias veiculadas por revistas.A prática interdisciplinar, a contextualização que confiram significados a temas eassuntos, a prática constante da pesquisa recorrendo a fontes diversificadas deve serelacionar permanentemente com o ensino de fundamento psicológicos daeducação.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas um processo contínuo de ação – reflexão– ação, diagnosticando e acompanhando as práticas de ensino e de aprendizagemdos alunos.

Muitas práticas serão utilizadas para reflexão sobre a aprendizagem dosalunos:produção dos alunos, pesquisa e resumos e exposição oral em grupo e individual.

O acompanhamento através de registro diário do desempenho dos alunosproporciona um processo de avaliação cumulativo e a reflexão dos conteúdos peloaluno, onde seu pensar e agir passam a ser em direção da transformação darealidade.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

APOSTILA: Psicologia da Educação.BOCK, Ana M.et al. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.DAVIS, Claudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo. Cortez, 1991.

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MACIEL, Isa Maria Maciel. Psicologia e Educação: novos caminhos para a Formação. Rio de Janeiro: Moderna, 2001.

REFERÊNCIAS

CRUZ, Fátima Farjino. Reflexões sobre a Avaliação da Aprendizagem no Curso de Formação de Docentes – Normal em Nível Médio. SEED, 2006.FABRI, Adjuto de Eudes. A Psicologia diante da Formação e da Práxis Docente. SEED, 2006.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Ciências Humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica, 2006.SECRETARIA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – Orientações Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOSHISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A Educação Infantil vem adquirindo importância crescente nos debates arespeito da política educacional brasileira e os estudos nesta área vêm mostrando aurgência de uma atenção maior à criança de 0 a 6 anos.

O trabalho com os alunos/professores (ou futuro educadores) deve realçarasquestões que implicam na reflexão sobre os conhecimentos históricos e políticos naEducação Infantil.

A expansão das instituições educativas e assistenciais para o atendimento ainfância, sem nenhum tipo discriminação e a conscientização sobre a importância daEducação Infantil como direito social, passou a ser considerada uma urgência nssociedades democráticas e devem permear as discussões sobre o tema no curso deFormação de Docentes.

Neste sentido faz-se necessário colocar os conhecimentos da Educação Infantilde modo consciente oportunizando os futuros educadores um embasamento teóricoe prático fundamentado em conhecimentos historicamente constituídos, naconcepção criança, infância, família e sociedade, não só relevantes para suaformação profissional, mas também como instrumento na luta contra amarginalização e a exclusão social, desta forma estará formando pessoasconhecedoras de um direito social das crianças pequenas.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, de acordocom a lei 11.645/08, fará parte dos conteúdos curriculares nestadisciplina. Taistemas poderão ser abordados constantemente, quando se fizer necessário eoportuno, uma vez que o referido assunto faz parte do dia-a-dia da sociedade.

Os desafios educacionais contemporâneos ( educação ambiental, educaçãofiscal, drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade,e a escola tem papel fundamental nesse enfrentamento uma vez que levará o alunoa discutir e a interpretar o mundo em que vive, pois tais desafios fazem parte darealidade de todos.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processae seusaspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepçõesde Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História,Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura.História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionaispara a criança de zero a seis anos. A política de educação pré - escolar no Brasil.Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias:diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.

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OBJETIVOS GERAIS

Compreender através das politicas brasileira toda trajetória da educação infantil,conscientizando e oportunizando os futuros educadores um embasamento teóricoe pratico da concepção de criança, infância, família e sociedade.

Analisar o novo contexto e os desafios contemporâneos, abordando os temas dacultura afro-brasileira, africana e indígena como parte integrante do currículo.

Abordar os temas educação ambiental, educação fiscal, drogas e sexualidadelevando o aluno discutir e interpretar sua realidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

CONTEXTO SOCIOPOLÍTICO E ECONÔMICO QUE EMERGE E SE PROCESSA AEDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS ASPECTOS CULTURAIS E CONSTITUTIVOS: A escola: fragmento do futuro – Rubem Alves; Infância: Educação Infantil e a Formação de profissionais para a criança de 0 a 6

anos – Gilmara Lupion; Influências políticas do liberalismo no campo educacional: neoliberalismo;

CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA: Pioneiros da Educação Infantil: Rousseau, Pestalozi, Froebel, Freinet, Maria

Montessori; Propostas pedagógicas da educação pré-escolar (quadro síntese).

CONTRIBUIÇÕES DA HISTÓRIA, PSICOLOGIA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA. O desenvolvimento infantil na perspectiva sociointeracionista: Piaget, Vigotsky,

Wallon. Educação Infantil: Muitos Olhares Educação Infantil: Pra que te quero?

INFÂNCIA/ SOCIEDADE E CULTURA Crianças como atores sociais nos processos educacionais; Brincando e aprendendo com os mistérios; Arte-terapia na escola; Brincadeiras de menino e de menina.

HISTÓRIA DO ATENDIMENTO À CRIANÇA BRASILEIRA: Filosofia da Educação Infantil: alguns conceitos básicos; O direito à Educação Infantil; Política Educacional;

A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR NO BRASIL: Unicef: a infância e a parábola do subdesenvolvimento; Objetivos do pré-escolar; Função do pré-escolar;

PERSPECTIVA HISTÓRICA DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL NOBRASIL: Professoras da educação infantil; entre o feminino e o profissional; Profissionais de creche; Semeando o trabalho docente Do livro: Educação Infantil – muitos olhares.

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HISTÓRIA, LEGISLAÇÃO E PRÁTICAS PÚBLICAS, POLÍTICAS ATUAIS: Educação Infantil e a Legislação; Lei de Diretrizes e Bases 5692/71 – Ed. Infantil; Constituição Federal – Da Educação Infantil; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96 – Da Educação

Infantil; O MEC e a Educação Infantil; O FUNDEF e a Educação Infantil; Estatuto da Criança e do adolescente – ECA; História da Educação Infantil no Paraná; Deliberação 02/05.

METODOLOGIA

Para construção do conhecimento histórico e político da educação infantil, ametodologia apropriada é um mecanismo essencial para que o aluno possaapropriar-se de um olhar consciente sobre a criança de zero a seis anos.

Utilizar-se-á necessário de múltiplos instrumentos metodológicos na disciplinade Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil, os quais adequar-se-ãoaos objetivos pretendido: problematização das questões propostas; delimitação doobjeto; estudo da bibliografia produzida sobre o assunto; busca de informações eorganização dos dados coletados; refinamento dos conceitos; elaboração daexposição; redação e textos e analise de textos (teóricos, temáticos, literários).

A ampliação do conceito de fontes históricas será trabalhada através deestudos e discussões de documentos oficiais, textos de época e atuais, literatura,reportagens e matérias veiculadas por revistas, rádio ou televisão.

A prática interdisciplinar a contextualização farão parte integrante dametodologia, serão trabalhados temas e assuntos significativos e voltados para aEducação Infantil.

A análise e a prática constante da pesquisa serão diversificadas devendorelacionar-se permanentemente com o ensino dos fundamentos históricos e políticosa educação infantil.

AVALIAÇÃO

A avaliação, parte integrante da prática educativa e social, é um importanteinstrumento de que a escola dispõe para uma ação de reflexão durante o ano letivo.

Na avaliação da aprendizagem, predominando os aspectos qualitativos sobreos quantitativos, diagnosticando as dificuldades que os alunos apresentam emrelação aos objetivos propostos e se necessário reformular as metodologias, osprocedimentos didáticos e até mesmo os objetivos, revestindo-se de um caráterdiagnostico e formativo.

É fundamental que o ato de avaliar represente o pensar a prática em sala deaula, num processo contínuo de ação-reflexão-ação, possibilitando a intervenção afavor da aprendizagem dos alunos, sem caráter seletivo, classificatório oueliminatório.

Neste sentido, para se concretizar uma avaliação transformadora há que se,priorizar os seguintes processos:

- diagnóstico do que está particular ao longo do processo ensinoaprendizagem, de forma contínua e com diversidade metodológica;

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- conhecimento dos alunos, suas capacidades de aprender, seus modos deaprendizagem, interesses, maneiras de trabalhar e a interação com os demais;

- avaliação dos resultados do processo ensino aprendizagem após o términode uma unidade conteúdos;

- reflexão e análise sobre as aprendizagens bem sucedidas e as que aindaprecisam ser construídas e reconstruídas;

- discussão entre os professores da formação geral e da formaçãoprofissional, sobre o desempenho dos alunos;

- organização das produções dos alunos, possibilitando aos professores umavisão global do desenvolvimento de cada um;

- acompanhamento através de registro diário do desempenho dos alunos;- apreciação da produção dos alunos, indicando os acertos e também os

“erros”, contribuindo para a superação dos mesmos;- definição, com clareza, dos pontos de chegada e dos critérios, articulados

aos conteúdos trabalhados.- articulação à concepção de mundo de sociedade, de educação, de trabalho,

de cultura, enfim, do ensino que queremos.- função de propiciar aprofundamento de aprendizagem através de produção

escrita, exercícios, resumos, resenha, exposição oral em atividade em grupo eindividual.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisitando teorias,descortinando práticas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.ÁRIES, Fhilipe História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,1978.Brasil (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº. 8069, de 13 de julho de1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 9394/96, de 20 dedezembro de 1996.Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil.Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e aconstrução de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.KRAMER, Sonia. O Papel social da pré-escola. São Paulo, cadernos de pesquisa nº58, Ago. 1986, p. 78.MENESES, João Gualberto de Carvalho. Estrutura e Funcionamento da EducaçãoBásica Leituras. São Paulo. 2º Ed.Ministério da Educação e do Desporto. Política Nacional de Educação Infantil.Brasília. 1994, p. 15.UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação Mundial da Infância:1995, Brasília.

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REFERÊNCIAS

CRUZ, Fátima Targino. Reflexões sobre a Avaliação da Aprendizagem no Curos deFormação de Docentes – Normal me Nível Médio. SEED, 2006.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Secretaria deEducação Básica, 2006.MORO, Catarina. Trabalho Pedagógico da Educação Infantil – Texto SEED, 2006.Orientações Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da EducaçãoInfantil – SEED, 2006.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CONCEPÇÕESNORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

APRESENTAÇÃO

Pensar uma sociedade para todos, na qual se respeito a diversidade da raçahumana, atendendo às necessidades das maiorias e minorias é concretizar arealização da sociedade inclusiva, na qual caberá à educação, como arma maispoderosa para coibir a rejeição, a mediação deste processo.

A prática da inclusão propõe um novo modo de interação social, no qual háuma revolução de valores e atitudes que exige mudanças na estrutura da sociedadee da própria educação escolar.

A escola será tanto mais democrática à medida que acolher, educar e ensinartodos, ao mesmo tempo em que respeite as diferenças individuais, estimulando emespecial o desenvolvimento da capacidade do aluno de aprender a aprender.

Sob este novo olhar, a diversidade não é defeito e não precisa ser isolada parareceber tratamento especializado, mas exige da escola respostas educativas decaráter pedagógico e com melhor qualidade.

O entendimento de que a escola é um espaço inclusivo/integrador exige maiorcuidado com a filosofia da educação que sustenta o Projeto Político-Pedagógico,estabelecendo ações voltadas a proposta pedagógica que assegure um conjunto derecursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,complementar e em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns demodo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento daspotencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionaisespeciais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Para melhoratender a esses serviços, ela deverá organiza-se, ressignifica-se de modo aconsiderar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógicasocial da educação inclusiva, a fim de cumprir os princípios legais, políticos efilosóficos, garantindo o acesso e participação de todo aluno em todas aspossibilidades de oportunidades oferecidas e garantidas pela escola pública,àqueles que a ela se reportam, impedindo a segregação e o isolamento.

Neste contexto, o papel da escola, é o de fazer intervenções e oferecerdesafios com todos os alunos, além de valorizar as habilidades, trabalhar suapotencialidade educacional, reduzir suas limitações e apoiar na sua inserçãoprofissional, almejando sua inclusão na sociedade.

A diferença entre os alunos com necessidades especiais e os outros, por maisacentuada que seja, representa apenas um dado a mais, num universo plural, semque isso signifique a perda do essencial que é a existência.

Ex: com abordagens atualizadas devemos integrar a lei 1645/08, Ensino daHistória e Cultura Afro-brasileira, Africana, Indígena, Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade.

Desafios contemporâneos que serão trabalhados na medida em que foroportuno diante dos conteúdos abordados, pois tais conteúdos terão implicaçõesprofundas na formação dos educandos em questão, considerando que esses serãoprofissionais que irão desenvolver tais desafios.

Quando trabalhamos tais conteúdos de uma forma transdisciplinar econtextualizada os mesmo ganham significados, pois estão entre, através e alémdas disciplinas.

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No momento em que buscamos inserir questões cotidianas e imediatas atravésde uma abordagem educacional, conseqüentemente um ser ativo, politização einovador.

EMENTA

Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação doeducador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionaisespeciais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem esociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidadeseducacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino.A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção dasdeficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos comnecessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreasda educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular,serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro -motor,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altashabilidades.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender o espaço escolar como pratica da inclusão onde se acolhe,educa, ensina e estimula em especial o desenvolvimento da capacidade doaluno de aprender a aprender.

Refletir a respeito da diversidadee o papel da escola diante das novasabordagens trabalhando de maneira transdisciplinar os conteúdosrelacionados a cultura afro-brasileira, africana e indígena.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

CONCEITOS, LEGISLAÇÃO, FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, SÓCIO-POLÍTICOS EÉTICOS: Reflexões sobre as políticas públicas educacionais referentes à Educação

especial; O envolvimento da família no processo de interação dos alunos com

necessidades especiais; Atendimento educacional aos portadores de deficiência; História da Educação Especial no Brasil; Política Nacional de Educação Especial; Políticas Estaduais e Municipais de Educação do Portador de Deficiência.

A PROPOSTA DE INCLUSÃO VISANDO A QUALIDADE DE APRENDIZAGEM ESOCIABILIDADE para todos, e principalmente, ao aluno com necessidade educacionalespeciais: Educação Especial e a Educação Inclusiva no cenário brasileiro; Contextualização do problema; Declaração de Salamanca; Dissonância entre teoria e prática Problemas estruturais.

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FORMAS DE ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NOS SISTEMAS DEENSINO: Áreas do desenvolvimento humano a serem trabalhados em crianças com

dificuldade de aprendizagem.

A AÇÃO DO EDUCADOR JUNTO AO CORPO DISCENTE: discente, inclusão,prevenção de deficiências; as especialidades de atendimento educacional aos alunoscom necessidades especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas daeducação especial: Prevenção das deficiências; A formação de professores e a Educação Inclusiva; Atitudes e técnicas facilitadoras da Inclusiva; Adaptações curriculares na Educação Inclusiva Integração X Inclusão; A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão; Escola Inclusiva.

AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: O fazer pedagógico: ajustes e adaptações que viabilizam o processo de

avaliação.

ÁREAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: conceito, atendimento especial, apoio. Áreas decondutas Típicas; Área de Deficiência Física; Área de Deficiência Mental; Área deSuperdotação/ Altas habilidades; Área da Surdez; Área da Deficiência Visual;Educação Profissional; Múltiplas Deficiências: Necessidades educativas especiais: situações que definem/ Características; Deficiência Física DF Deficiência Visual DV Deficiência Auditiva DA Deficiência Mental DM Deficiências Múltiplas Altas Habilidades/ Superdotação Distúrbios de Conduta: Hiperatividade; Autismo; Condutas Típicas.

METODOLOGIA

O papel da escola neste contexto é fazer intervenções e oferecer desafios aoseducandos, além de valorizar as habilidades, trabalhar suas potencialidadeseducacionais, reduzir suas limitações e apoiar almejando seu desenvolvimentointegral.

Sabemos que cada um traz os conhecimentos já apreendidos, a que tipo deestratégia reage melhor, quais de nossos educandos aprendem positivamentequando trabalham em grupo ou em dupla e quais se destacam mais em atividadesindividualizadas, enfim, no decorrer do cotidiano utilizamos estratégias diversificadasa fim de aprimorar os conhecimentos vivenciados para eles, bem como os quepossam ser adquiridas.

Desenvolvemos essas estratégias por meios de recursos como: filmes, textosdiversificados, revistas, jornais, debates, sínteses, pesquisa via internet e biblioteca,

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enfim, nos asseguramos dos mais variados recursos para a apreensão de novosconhecimentos.

Acreditamos que a finalidade em primeira instânciaé a de incorporar noseducandos o conhecimento científico a fim de torná-los aptos a conviver nasociedade com um ser participativo, criativo e eficaz.

AVALIAÇÃO

A avaliação é fundamental na prática pedagógica, no decorrer dos trabalhosfaz-se necessário a avaliação para revermos e comparamos as nossas açõesenquanto mediadores de conhecimentos.

Dessa forma, é imprescindível o acompanhamento permanente do professorquanto ao processo de aprendizagem dos alunos, a fim de garantir que a formaçãode sujeitos críticos, participativos, capazes de impulsionarem transformaçãonasociedade sejam dinamizadas.

Portanto a avaliação deve ser consistente, articulada à concepção de mundo,de sociedade, de educação de cultura e por fim do ensino que queremos,permeando toda a prática pedagógica e assim contribuir para desenvolvimento parauma aprendizagem de qualidade.

Conforme o artigo 149 – A média bimestral será obtida pela somatória dosmelhores resultados (nota maior) em cada conteúdo previsto no bimestre e no planode trabalho docente.

O professor deverá selecionar os conteúdos para cada bimestre e deveráaplicar no mínimo dois instrumentos de avaliação diversificados por conteúdos.

Todos os trabalhos individuais ou em grupos deverão ter a mediação doprofessor.

O valor de cada conteúdo deverá estar previsto no plano de trabalho docente,indicando os instrumentos de avaliação.

Nos artigos 150 e 151: Serão oportunizados a todos os alunos, diferentesprocedimentos avaliativos por conteúdos e assim a recuperação de estudos duranteo bimestre.

Cada conteúdo deverá ter diferentes procedimentos avaliativos, prevalecendosempre a nota eque o educando demonstre maior aquisição de conhecimento.

BIBLIOGRAFIA

ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acessoem 5/jul/05.BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto EscolaViva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola.Alunoscom necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2.CARVALHO, RositaEdler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educaçãoinclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimentopsicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagemescolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidadeseducativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade -UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.

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Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação.GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas eorganizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. ePALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação -necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: ArtesMédicas, 1995.KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK,Susan.Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidianodas classes especiais. Campinas, Sp: Papirus, 1995. Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LOPES, Maurício Antonio Ribeiro (coord.). Constituição Federal. 3ª ed. São Paulo:Pioneira, 1998.MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidadeseducativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de educação especial. São Paulo:Enio Matheus Guazzelli& Cia. Ltda., 1997.NERIS, ElpidioAraujo. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.STAINBACK, Suzan; STAINBACK, William.Inclusão: um guia para educadores. PortoAlegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE TRABALHOPEDAGOGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

Partindo da idéia que “a pedagogia da Educação Infantil ou Pedagógica daInfância tem como objeto de preocupação a própria criança, seus processos deconstituição como seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suascapacidades intelectuais, criativas, estéticas, expressivas e emocionais” faz-senecessário reconhecer a distinção entre, creche/pré-escola da Escola propriamentedita, no que se refere as funções que cada uma exerce dentro do contexto socialcontemporâneo, explicitando que não há nenhuma diferença hierárquica e/ouqualitativa entre as mesmas. Assim sendo o curso de formação de docente deveráestar voltado à necessidade e importância em tratar as particularidades do TrabalhoPedagógico com a criança pequena. Perceber as novas funções para as açõesdesenvolvidas na Educação Infantil, envolvendo dois aspectos indissociáveis:Educar e Cuidar.

Conceber a criança dentro de uma nova visão, qual seja, como criadora, capazde estabelecer múltiplas relações, sujeitos de direito, sócio-histórica e produtora decultura.

Importante destacar que a preocupação não é apenas formar docentes paraministrar conteúdos, mas também para estimular a reflexão, a crítica e oaprendizado mais amplo do alunado. Reconhecer nos documentos oficiais (R.C.N.E– P.N.E.I – DCNs da Educação Infantil) subsídios essenciais para elaborar umaproposta pedagógica voltada para o desenvolvimento integral da criança pequena.

Forma um professor de Educação Infantil com amplo conhecimento, nãoapenas com teorias, mas principalmente com a prática e o saber melhor. Dominar osPrincípios Científicos e Tecnológicos que sustentam a moderna produção deconhecimento da vida contemporânea.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integralda criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção dedesenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel dasinterações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação.Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e abrincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI.Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: Otrabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organizaçãocurricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática,autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas

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implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas paraa EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbitofederal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais),para aorganização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicaçõespara as instituições.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS- 2ª SÉRIE

Origem/evolução da Ed. Infantil no mundo e no Brasil; Artigos 29, 30,31, 32 e 89 da L.D.B. 9394/96; Artigo 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente; Capítulo da Educação. e Cultura da Constituição Federal de 1988; Lei 11.114/05 de 16 de maio de 2005; Lei 11.274/06 de 06 de fevereiro de 2006; Resolução n.03 de 03 agosto de 2005 – C.E.B./CNE; (Define normas nacionais

para a ampliação do Ensino fundamental para nove anos); Resolução C.E.B. n.º 01, de 07 de abril de 1999 – (Instituiu as diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil); Deliberação n.º 02/2005 (Normas e princípios para a Educação Infantil no sistema

de Ensino do Paraná); Política Nacional da Ed. Infantil: pelo Direito das crianças de zero a seis anos à

Educação; Origem e aplicação dos Financiamentos para educação infantil; Condições para a qualidade: Escolhas políticas; Legislação e definição de

normas; financiamentos e recursos; Planejamentos e controle; consultoria esuporte técnico; profissionais e formação; aperfeiçoamento profissional; estruturafísica; pesquisa e desenvolvimento e integração e coordenação de serviços;

Indicadores de qualidade: acessibilidade e utilização de serviços; ambiente físico;atividades de aprendizagem; sistemas de relações; Ponto de vista dos Pais;comunidade; avaliação da diversidade; avaliação das crianças; relação custo-benefício e valores éticos:

As políticas de formação de professor para a educação infantil; A criança e seu desenvolvimento – perspectivas para discutir a educação Infantil.

(texto: Zilma de M. Ramos de Oliveira.) Os profissionais de Educação Infantil- formação, atuação e perspectivas .

(TizukoMorchidaKishimoto); Diretrizes para a formação de professores de ed. Infantil; (texto. 1. apostila/Lau e

também as diretrizes curriculares Nacional para a formação de profissionais paraa ed. Inf.);

De que professor precisa para a ed. Infantil? ( texto. 2. apostila/Lau); Desafios da formação profissional do docente de ed. infantil.; O bom senso não basta para educar crianças pequenas;(texto. 3. apostila/Lau); O porquê e para que uma política de formação do profissional de Educação

Infantil. (texto. 21. Apostila/Lau); A gestão social; (apostila do IESDE) A participação da família; (apostila do IESDE) A aprovação dos pais – a gestão social; ; (apostila do IESDE) O relacionamento entre educadores e pais.; ; (apostila do IESDE) Gestão democrática: texto: (apostila do IESDE) Envolvimento na participação –

envolvimento na direção; Família e escola; ; (apostila do IESDE) A relação creche família; ; (apostila do IESDE )

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Transformação da Prática pedagógica; (apostila do IESDE)

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS– 3ª SÉRIE

Origem/evolução da Ed. Infantil no mundo e no Brasil;Artigos 29, 30,31, 32 e 89 da L.D.B. 9394/96;Artigo 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente;Capítulo da Educação. e Cultura da Constituição Federal de 1988; Lei 11.114/05 de 16 de maio de 2005; Lei 11.274/06 de 06 de fevereiro de 2006;Resolução nº. 03, de 03 de agosto de 2005 – C.E.B./CNE; (Define normas

nacionais para a ampliação do Ensino fundamental para nove anos);Resolução C.E.B. n.º 01, de 07 de abril de 1999 – (Instituiu as diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil);Deliberação nº. 02/2005 (Normas e princípios para a Educação Infantil no sistema

de Ensino do Paraná); Vídeo: Proposta Pedagógica de educação Infantil.(fita NRE – SEED)Política Nacional da Ed. Infantil: pelo Direito das crianças de zero a seis anos à

Educação (documento do MEC);Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil: formação pessoal e social;

conhecimento de mundo. (texto IESDE e os Referenciais - MEC);O Brincar na Educação Infantil (texto: Tânia Ramos fortuna – cadernos de estudos);Na escola Infantil todo Mundo Brinca se você brinca (texto: Leni Vieira Dornelles . p.

101/108);A criança e seu desenvolvimento – perspectivas para se discutir a ed. Infantil .

(texto: Zilma de M. Ramos de Oliveira.)A construção da autonomia na Ed. Infantil. (texto: Constance Kamii – cadernos de

estudos);A rotina como âncora do cotidiano na Ed. Infantil (texto: Mª Alice Rezende Proença

– cadernos de estudos);A organização das atividades no tempo: Rotina; (texto: Leni Vieira Dornelles e Maria

da Graça Souza Hora – Cadernos ed. Inf. N. 05);Os afazeres na ed. Infantil ( texto: Maria Clotilde Rossetti Ferreira e outros ); Livro: Ed. Infantil – Pra que te quero? AUTORA: Carmem Craidy .Gládis E.

(Kaercher – organizadoras) livro do NRE.Capitulo 5: Sexualidade, Gênero e novas configurações Familiares: Algumas

implicações para a Ed. Infantil; Capítulo 6: Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil; Capitulo 7: E por falar em literatura... Capítulo 8: Promovendo o desenvolvimento do faz-de-conta na ed. Infantil. Capítulo 9: Na escola infantil todo Mundo Brinca se você brinca. Capítulo 10: Os materiais artísticos na ed. Infantil; Capítulo 11: Práticas musicais na Escola Infantil; Capítulo 12: conversando, lendo e escrevendo com as crianças na Ed. Infantil. Capítulo 13: Ensino de ciências e ed. Infantil.

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico pautar-se-á em praticas e intervençõespedagógicas voltadas a desenvolver a capacidade deanalise, síntese e critica,autonomia e criatividade do futuro professor, por intermédio de discussões,reflexões, debates, apresentações de sumários, pesquisas bibliográficas, internet,

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etc. Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos dentro de uma perspectivaTeoria/Pratica – ação/reflexão/ação, estudos em grupos, estudos de casos epossíveis soluções pedagógicas. Numa ação formativa e mais efetiva, no sentido deintroduzir e explorar a informática inserida nas ações-ensino e pesquisa da disciplinade Trabalho Pedagógico Infantil, analisando situações de Ensino, mediadas eintencionais, cujo foco será a utilização do computador na pratica Pedagógica,objetivando também pesquisas virtuais ampliando assim os conhecimentos dosalunos. Estudos comparativos de legislação pertinentes a Educação Infantil seusavanços e retrocessos, realizando uma análise crítica das mesmas no contextohistórico atual.

AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á dentro da práxis: Ação/Reflexão/Ação. Será diagnóstica econtinua voltado para um repensar da própria pratica do professor, objetivandointervenções pedagógicas que se fizerem necessárias, para que o processo ensino-aprendizagem seja viável e significativo.

Utilizar-se-á de vários instrumentos avaliativos como: Seminários, debates,discussões, pareceres, pesquisas bibliográficas e virtuais, pesquisa de campo,sistematização do conhecimento através de relatórios orais e escritos de vídeosassistidos, palestras, viagens, etc, socialização do conhecimento através de painéis,exposições, brinquedoteca ativa/viva, entre outros.

Cabe ressaltar que o objeto a ser avaliado não será apenas os conteúdosprogramáticos propriamente ditos, mas também habilidades e competênciasessenciais ao professor de Educação Infantil, como: postura, capacidade de analise,síntese e critica, criatividade, responsabilidade e autonomia.

A auto-avaliação também fará parte dessas pratica avaliativa, haja vista, que oaluno poderá analisar seus avanços e retrocessos, suas dificuldades e seus limites,objetivando um repensar do seu desenvolvimento ensino aprendizagem. Buscandosoluções às suas dificuldades e defasagens por si próprias e também com aintervenção pedagógica do professor, neste sentido avaliação será um meio e nãoum fim.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO

A principal finalidade da disciplina de Organização Trabalho Pedagógico écontribuir para melhoria da qualidade do ensino ministrado nas escolas, tantoatravés da formação do aluno que atuará suas atividades nas séries iniciais doEnsino Fundamental, mediante conteúdos pautados pelo seu caráter científico esistemático, com estreita ligação com exigências metodologias do ensino eaprendizagem. A disciplina de OTP deverá assegurar um sólido domínio dosconteúdos como base para formação científica e profissional e para a consciênciacrítica das tarefas sócio-políticas e pedagógicas do ensino.

Pretende-se nesta disciplina proporcionar conhecimentos teóricos e práticosque possibilitem aos alunos a reflexão e crítica das situações didáticas, no seucontexto histórico e social, instrumentalizando ao mesmo tempo teoria e técnicaspara realizarem no futuro satisfatoriamente o trabalho docente, criando sua própriadidática, ou seja, sua prática de ensino em situações didáticas específicas conformeo contexto social em que ele atuará.

Para uma compreensão mais adequada da educação e do ensino atual, éurgente desenvolver a capacidade de situar cada objeto do conhecimento, a serestudado em sala de aula, em seu contexto.

Não basta conhecer os dados e as informações de maneira isolada e para queo fato se torne pertinente e significativo é necessário que seja contextualizadopróxima e remotamente.

Os desafios da globalidade e da complexidade nos impede de aprendermos deforma sistemática e integrada , vivemos no mundo das informações mas nem todasse transformam em conhecimento. Assumir o desafio de conhecer teoricamente aproposta educacional, criar condições para implantar essa mudança didático-pedagógica na escola, porem pratica a nova didática para a pedagogia histórico-crítica, iniciando pela nova forma de planejar os conteúdos e as atividades escolarese executando-os com os alunos são os meios de implementar na prática, asmudanças de orientação na educação.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, de acordocom a lei 11.645/08, fará parte dos conteúdos curriculares da disciplina de. Taistemas poderão ser abordados constantemente, quando se fizer necessário eoportuno, uma vez que o referido assunto faz parte do dia-a-dia da sociedade.

Os desafios educacionais contemporâneos ( educação ambiental, educaçãofiscal, drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade,e a disciplina tem papel fundamental nesse enfrentamento uma vez que levará oaluno a discutir e a interpretar o mundo em que vive, pois tais desafios fazem parteda realidade de todos.

EMENTA

Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis emodalidades de ensino; elementos teórico - metodológicos para análise dePolíticas Públicas: Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a EducaçãoBásica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional,

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Estadual e Municipal ;Políticas para a Educação Básica; Análise da políticaeducacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ;Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação.Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais,Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teóricos - metodológicosdoTrabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípioarticulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil eAnos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e aorganização do trabalho escolar.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 1ª SÉRIE

POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA: Conceito de política (sentido amplo), planejamento, gestão, avaliação. Texto: Por

uma nova organização do trabalho Pedagógico; Texto – Gestão da Educação: origens, fundamentos e compromissos na

sociedade mundializada; Texto – As mudanças no mundo do trabalho, a gestão democrática da Educação

e a função social da escola; Texto – A gestão da educação como realidade política: política educacional E

formação para a cidadania; Texto – Gestão e Organização do trabalho Pedagógico: políticas públicas e

Projeto pedagógico Texto – Gestão da Educação e as políticas de formação de profissionais da

Educação.

A CONCRETIZAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NA UNIDADE ESCOLAR: Normatização e concretização da política curricular para o ensino Fundamental e

Médio no Brasil: Síntese sobre a lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica 9394/96

(Educação Infantil/ Educação fundamental); Síntese contendo as idéias principais sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais

do Ensino Fundamental (Resolução CEB nº 2/98); Síntese dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN – EF). Normatização da política curricular para o ensino médio no Brasil; Síntese sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica 93/94/96 (Ensino

Médio); Síntese contendo as idéias principais sobre as Diretrizes curriculares Nacionais

(Resolução CEB nº15/98); Síntese dos Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCN-EM ).

RECURSOS FINANCEIROS PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL: FUNDEF; FUNDEB.

ELEMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS PARA ANÁLISE DAS POLÍTICASPÚBLICAS - ANÁLISE DA POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃOBÁSICA: Texto: A Educação no Brasil nos anos 90: O Desenvolvimento das políticas

Públicas de Educação e adequação ao mundo produtivo.

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ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ESCOLAR BRASILEIRO: NÍVEIS E MODALIDADESDE ENSINO: Organização do Sistema Escolar Brasileiro de acordo com a LDB 9394/96; A Estrutura Organizacional de uma escola e os diferentes papeis: (texto o

Sistema de organização e a gestão da escola) O TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DIFERENTES NÍVEIS E

MODALIDADE DE ENSINO: Níveis: Educação Básica (constituída pelo Ensino Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio) e Educação Superior; Modalidades: Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena, Educação

Profissional e Educação Especial.( Educação Especial será vista com maioratenção na disciplina concepções norteadoras da Educação Especial);

Idéias Centrais das Diretrizes Curriculares da Educação dos Jovens e Adultos(Resolução CNE/CEB001/00 – Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA;Parecer CEB 11/00 – Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA);

Idéias centrais das Diretrizes Curriculares da Educação Indígena; Idéias centrais das Diretrizes Curriculares da Educação Profissional.

FUNDAMENTOS E ANÁLISE DA PRÁTICA EDUCATIVA: Noções de projeto pedagógico: Texto: Projeto pedagógico: a autonomia coletivamente construída na escola.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 2ª SÉRIE

PLANEJAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA: Conceito de planejamento escolar; A importância e funções do planejamento escolar; O que deve conter um planejamento escolar; Modalidades de planejamento escolar: o plano da escola, o plano de ensino e o

plano de aula e estudo de cada um deles:

O PLANO DA ESCOLA: Entendimento conceitual; Roteiro de elaboração para efetivação da prática; O plano de ensino: A aula como organização do processo de ensino – comentários gerais; Entendimento conceitual do plano de ensino e seu propósito; Apresentação do roteiro de um plano de ensino anual ou semestral e explicação

dos seus componentes (justificativa da disciplina, delimitação dos conteúdos,objetivos específicos, introdução e preparação do conteúdo, desenvolvimento ouestudo do conteúdo, aplicação).

O PLANO DE AULA: Entendimento conceitual do plano de aula; Os métodos de ensino – visão geral; Entendimento prático através de um exemplo de plano de aula.

AVALIAÇÃO ESCOLAR: Conceito de avaliação; Finalidade e características da avaliação; Tipos de avaliação (acumulativa, somativa, diagnóstica e formativa); Enfoque da avaliação na LDB 9394/96 Avaliação como articuladora do projeto pedagógico;

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METODOLOGIA

O Ensino da disciplina Organização do Trabalho Pedagógico deve dar conta desuperar os desafios, desenvolver o senso crítico, na medida em que o professor ealunos produzam seu próprio conhecimento, que se dá a partir de necessidades eproblemas colocados pelo cotidiano.

Para implementar esse desafio é necessário trabalhar com os alunosexplicando, comunicando conhecimentos, fazendo perguntas, corrigindo epossibilitando que dêem sua explicação, partindo da prática, indo à teoria eretornando à prática; problematizar a relação entre o conhecimento prévio e oconhecimento dos conceitos estruturadores da disciplina.

A condução das atividades didáticas deve evitar a simples memorização erepetição de definições. O uso da memorização deve ser associado aosprocedimentos de leitura, compreensão, análise, síntese, interpretação de textoslidos, criatividade, curiosidade, autonomia intelectual e pesquisa.

A pesquisa será utilizada como elemento anterior às explicações e a partir doque os alunos encontrarem sobre o conceito, tema ou teoria, os resultado serãoproblematizados em sala de aula, assumindo uma nova proposta de ação a partir doque foi aprendido, desenvolvendo uma autonomia no processo e na exposição dosresultados da pesquisa.

Os conteúdos devem ser trabalhados em diversas fases: algumas requeremtrabalho coletivo, e outras exigem o trabalho individual do aluno, sem perder asreferências discutidas e determinadas pelo grupo.

Os recursos tecnológicos utilizados serão o Portal Dia a dia Educação, TvPaulo Freire, Internet, filmes e demais insumos disponíveis no Colégio.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico acontecerános diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, serão avaliadosatravés de provas, exercícios, tarefas, observações, respostas dos alunos,realizações de tarefas, etc. Serão atribuídas notas como comprovação dosresultados alcançados em relação aos objetivos, cumprindo as três funções daavaliação; pedagógica, diagnóstica e de verificação.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELITERATURA INFANTIL

APRESENTAÇÃO

O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação socialefetiva, pois é por meio da leitura que o homem se comunica, tem acesso àinformação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões demundo, produz conhecimento.

A Literatura Infantil tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos oacesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, diretoinalienável de todos.

A linguagem literária, seja em prosa ou em verso, requer uma aprendizagemespecial, já que não põe em jogo apenas a lógica factual do tema a serdesenvolvido. Quando um texto literário é de qualidade, seu processo de produçãoimplica conteúdos vivenciais e experiências emotivas que permitem ao leitor tomarparte delas e, de alguma forma, passar por uma espécie de educação profunda, queocorre nas instâncias inconscientes de seus sentimentos e motivação humana.

A disciplina de Literatura infantil é importante como saber escolar por quecontribui como forma de consciência de mundo, é no encontro com qualquer formade Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ouenriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-senão só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.

A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizadacomo instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão dacapacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que aliteratura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em suaambigüidade e pluralidade.

Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era consideradacomo um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada aobrinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil,como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bemrecente.

Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade,não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nossotempo e problemas universais, inerentes ao ser humano. "Infantilizar" as criançasnão cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade maisconsciente e democrática.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos(Música Lei nº 11769/08, e História eCultura Afro Brasileira, Africana e Indígena Lei nº11645/08) (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

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EMENTA

Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura.Naturezamito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativaoral - o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador dehistórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha eoutros. Monteiro Lobato : realidade e imaginário. A formação do conceito de infânciano educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicosreinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer o contexto histórico da literatura infantil; Entender a importância da literatura infantil nas fases do desenvolvimento cognitivo; Identificar as literaturas adequadas a cada fase do desenvolvimento cognitivoda

criança. Conhecer os clássicos da literatura infantil bem como os benefícios e prejuízos das

adaptações das mesmas para o desenvolvimento da leitura da criança. Reconhecer a importância de trabalhartextos poéticos na escola; Oportunizar momentos de estímulo a leitura; Formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais

defrontam.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 3ª SÉRIE

HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA INFANTIL: O que é literatura? O que é literatura infantil? Origem da literatura infantil; A importância da literatura infantil.

A LITERATURA INFANTIL PARA CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS:Desenvolvimento infantil – 1ª infância e 2ª infância;História para crianças – faixa etária, materiais e livros.

CLÁSSICOS INFANTIS – possibilidade de adaptações e criações: Origem; Funções da literatura através dos tempos; Autores e obras relevantes; Autores e obras brasileiras.

O PRESSUPOSTO DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E DE DOMÍNIO CULTURAL DALÍNGUA PORTUGUESA FUNDA-SE TAMBÉM NO ENSINO DA LITERATURAINFANTIL, QUE DEVE SER APROPRIADA PELO FUTURO PROFESSOR: Teatro;

Contação de história; Contação de história; (História e Cultura Afro Brasileira,Africana e Indígena (Lei nº 11645/08).

Brincando com palavras – poesia; (Música Lei nº 11769/08) Dramatização; Ilustração;

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Confecção e ilustração de livros infantis; Construção de fantoches; História em quadrinhos; Músicas; Danças; Jogos; Construção de sucatas, entre outros.

TIPOLOGIA DOS TEXTOS LITERÁRIOS: Poesia infantil (configuração dos poemas/ metaforização e a simbolização

poesia/música); Narrativas de tradição: Fábulas, mitos e lendas; Contos maravilhosos e de encantamento, características e importância; Autores e obras, leitura psicanalítica, princípios, aplicação e repercussão; Projetos de leitura e escrita. Conhecer e interpretar algumas correntes literárias: Modernismo (Monteiro Lobato); Literatura Contemporânea. ( Ziraldo, Glória Kirinus..... )

METODOLOGIA

A leitura na escola tem sido fundamental como objeto de ensino. Para quepossa constituir também objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentidopara o aluno, isto é, a atividade de leitura deve responder do ponto de vista, osobjetivos de realização imediata. Como se trata de uma de uma prática socialcomplexa, para converter a leitura em objeto de aprendizagem, na escola deve-setrabalhar com a diversidade de objetivos e modalidades que caracterizam a leitura.

O objetivo da literatura é formar cidadãos capazes de compreender osdiferentes textos com os quais defrontam, e o papel do professor é de organizar otrabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola, oferecermomentos de leitura detextos de fundamentação teórica da literatura infantil, leiturade livros de literatura infantis internacionais e nacionais que dão ênfase adiversidade cultural Afro Brasileira, análise, leitura e discussão de clássicos e dasadaptações de clássicos e como escolher estas adaptações para trabalhar em salade aula, sobre o estudo da faixa etária e o interesse pela literatura de acordo com aidade.

A interação grupal é, em toda a escolaridade, um importante recursopedagógico, possibilita maior produtividade na aprendizagem, o professor mediaratrabalhos de pesquisa de literaturas trabalhadas nos Centros de Educação Infantil,biografia dos Irmãos Grimm e Perrault, para comparação de clássicos dos irmãosGrimm e Perrault. Trabalho em grupo de como trabalhar maravilhosos contos defada, leitura e discussão sobre como ler e escrever textos: poesia infantil, músicaspara produção de parábolas, narrativas, etc., leitura e discussão da história daLiteratura Infantil no Brasil, biografias do Escritor Clássico da Literatura InfantilMonteiro Lobato, leitura e Seminário da Literatura Infantil Reinações de Narizinho,leitura, pesquisa dos projetos nota 10 a respeito de incentivo a Leitura, interpretaçãodas correntes literárias: Modernismo e Literatura contemporânea.

O uso dos recursos áudio visuais tem a vantagem de permitir que asinformações sejam transmitidas no momento desejado, criando um ambiente de

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aprendizagem em que os alunos possam observar, analisar, comparar, questionar,inferir uma série de questões sobre assuntos diversos, como vídeos do programaLivros animados com livros da Literatura Infantil que contemplam História e CulturaAfro Brasileira, Africana e Indígena, vídeo – PCNs da TV Escola de LínguaPortuguesa: Deixar entrar os texto na escola e Ler se aprende lendo entre outros.

Na busca de um aprendizado ativo, o Projeto é uma forma de trabalho emequipe interdisciplinar que favorece a articulação entre os diferentes componentescurriculares e temas transversais, elaboração de planos e atividade sobre como ler eproduzir textos, elaboração de projetos de leitura.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser considerada como um elemento do processo de ensino eaprendizagem em direta associação com os demais. A avaliação pode informar aoprofessor o que foi aprendido pelo estudante, seus avanços, dificuldades epossibilidade, reordena o trabalho pedagógico, ajustando as intervenções para que oestudante aprenda.

Coerentemente com a concepção de conteúdos e com os objetivos propostos,a avaliação deve considerar o desenvolvimento das capacidades dos estudantescom relação à aprendizagem não só de conceitos, mas também de procedimento ede atitudes. Dessa forma serão utilizados diversos instrumentos como:avaliaçõesescritas contendo questões discursivas e objetivas, atividades práticas,observações nas atividades, produção de relatórios de leituras, pesquisas,seminários, registros de debates, de entrevistas, folder, resolução de atividades comproblematização em situações do cotidiano. A auto avaliação mostra situações emque os estudantes podem tomar consciência tanto de seu processo deaprendizagem como de seu processo de educativo mais geral; são situações desíntese, que podem localizá-los em relação ao conhecimento, ao grupo de colegasde sala e à própria escola, tornando-os co-responsáveis no processo doconhecimento.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DOENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Desde o surgimento do homem na Terra, percebe-se a necessidade de novasconquistas para a melhora de sua existência. Essas conquistas estão ligadasdiretamente à linguagem. Sem a linguagem não haveria cultura.

Compreendemos a linguagem com uma capacidade, ao mesmo tempopsíquica e social indispensável ao processo civilizacional.

Para acompanhar o desenvolvimento e alterações do mundo contemporâneorequer como condição básica, o domínio das formas pelas quais as pessoas secomunicam, codifica e expressa suas aquisições e conquistas.

A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentasnecessárias pra que a humanidade se aproprie do conhecimento acumulado,registrado no código escrito.

A prioridade da escola básica é promover no individuo aquisição da leitura e daescrita, de modo a possibilitar o exercício competente do entendimento e daexpressão escrita da Língua Portuguesa.

Nesta disciplina é fundamental trabalhar com uma concepção de alfabetizaçãoligada a uma concepção de linguagem interacionista. Esta concepção defende, noentanto, que o cerne do trabalho com a língua deve-se constituir na compreensãodos fatos lingüísticos.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, de acordocom a lei 11.645/08, fará parte dos conteúdos curriculares na disciplina. Tais temaspoderão ser abordados constantemente, quando se fizer necessário e oportuno,uma vez que o referido assunto faz parte do dia-a-dia da sociedade.

Os desafios educacionais contemporâneos ( educação ambiental, educaçãofiscal, drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade,e a tem papel fundamental nesse enfrentamento uma vez que levará o aluno adiscutir e a interpretar o mundo em que vive, pois tais desafios fazem parte darealidade de todos.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA

A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação doprofessor de Língua e Alfabetização : pressupostos teórico-práticos. As contribuiçõesdas diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Lingüística,Psicolinguística, Sociolingüística) na formação do professor de Língua Portuguesa eAlfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da LínguaPortuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teóricas-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.

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OBJETIVOS GERAIS

Compreender o desenvolvimento e alterações do mundo contemporâneo analisandouma linguagem como uma capacidade ao mesmo tempo psíquica e social comocondição básica pelas quais as pessoas se comunicam, codificam e expressão suasaquisições e conquistas.

Promover o domínio da leitura e escrita como instrumentos básicos e ferramentasnecessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento historicamenteacumulado.

Oportunizar o aluno a reflexão aos desafios contemporâneos relacionados asculturas afro-brasileira, africana e indígena enfrentados pela escola levando-o a adiscutir e interpretar o mundo em que vive.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 3ª SÉRIE

CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM, DE ESCRITA, DE ALFABETIZAÇÃO E DELETRAMENTO; História da escrita; Análise crítica dos processos de alfabetização; Atividades de sistematização para o domínio do código; Procedimentos metodológicos; Conceito de texto, de leitura e de escrita; Concepção de Ensino e de Aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; Processo de avaliação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 4ª SÉRIE

Linguagem e Sociedade; Concepção de variação lingüística; Padrões silábicos da Língua; Tipologia Textual e funções da linguagem; Noções básicas de fonética; Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa; Leitura e Interpretação; Produção e reescrita de textos; Análise Lingüística; Análise crítica dos PCNs e do RCNEI; Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvimento no

Brasil.

METODOLOGIA

A proposta metodológica de Língua Portuguesa propõe-se que a práticapedagógica leve em consideração três grandes eixos: compreensão da função socialda leitura e da escrita; aquisição da leitura e da escrita; domínio do sistema gráfico.

Desta forma o trabalho metodológico em Língua Portuguesa deverá garantirquatro práticas fundamentais: leitura e interpretação; produção de textos orais eescritos; análise lingüística; atividades de sistematização para o domínio do código.

O encaminhamento metodológico pauta-se –á em práticas e intervençõespedagógicas voltadas a desenvolver a capacidade de análise, síntese e crítica,

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autonomia e criatividade do futuro professor por intermédio de reflexões , debates epesquisas de vários assuntos. Textos diversificados para a fundamentação teórica,revistas, jornais, filmes, pesquisa via internet e biblioteca.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante da prática da prática educativa e da práticasocial. Isto significa que em todo momento estamos avaliando, comparando erevendo nossas ações. A avaliação sendo uma atividade humana, tem umadimensão formadora, a qual tem como função a promoção do desenvolvimento dohomem, em qualquer esfera de sua vida cotidiana.

Em se tratando da avaliação da aprendizagem, esta passa a ser um importanteinstrumento de que dispõe a escola para, num processo contínuo de ação e reflexãodurante o ano letivo, possa identificar os fatores que facilitam e os que dificultam aaprendizagem, para posteriormente escolher as estratégias adequadas para abordá-los.

As práticas avaliativas na perspectiva da avaliação diagnóstica, qualitativa,portanto formativa, segundo Luckesi, devem ser consideradas as seguintesfunções:a função de propiciar a auto compreensão tanto do educando quanto doeducador, a função de motivar o crescimento, a função de aprofundamento daaprendizagem e a função de auxiliar a aprendizagem.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática deverá contribuir para oaprimoramento do pensamento reflexivo de nossa consciência, para que possamosde maneira cada vez mais elaborada, pensar e interferir na realidade humana.

Esta disciplina, não se restringe apenas em fornecer os conteúdosmatemáticos e métodos que devem estar contidos nos currículos das escolaspúblicas, mas discutir a articulação no ensino e aprendizagem de matemática, entreos pólos: lógica formal e lógica dialética; parte e todo; teoria e prática; sujeito eobjeto; abstrato e concreto; unidade e totalidade; conhecimento científico-tecnológico e conhecimento sócio-histórico; individual e coletivo; como categoriasque nos remetem ao plano do método do conhecimento.

Então, nesta proposta, aprender Matemática é interpretar, criar significados,construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado paraperceber estes mesmo problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade deconceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das EscolasTradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico- Crítiva;Currículos de Matemática; Pressupostos teórico-metodológicos do ensino eaprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação em EducaçãoMatemática : Conceitos Matemática , Linguagem Matemática e suasrepresentações, cálculos e/ou algoritmos, resolução de problemas, Etnomatemática,Modelagem Matemática,Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e jogos edesafios; Pressupostos teóricos- metodológicos da Alfabetização Matemática noBrasil; Filosofia da Educação Matemática; Psicologia da Educação Matemática.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

Concepções de conhecimento matemático das Escolas Tradicional eConstrutivismo;

A construção do conceito de número; Conhecimento Lógico-Matemática Confecção de materiais didáticos; História da matemática; Algoritmos com material dourado e ábaco; Idéias das quatro operações fundamentais; Análise dos livros didáticos;

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Sistema de numeração decimal posicional com material dourado; Jogos e desafios; Modelagem matemática; Frações (números racionais); Resolução de problemas; Os decimais; A construção do pensamento geométrico; Sistema de medidas; Área e perímetro; Porcentagem.

METODOLOGIA

Os princípios metodológicos específicos de um trabalho com a metodologia doEnsino de matemática no Curso de Formação de Docentes devem iniciar comsituações -problemas desafiadores para possibilitar a construção do conhecimentopor parte do aluno.

Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de problemas e estesproblemas podem ser utilizados também como um desafio à reflexão dos alunos.

Durante o desenvolvimento de cada conteúdo, os discentes terão oportunidadede manipular material didático o mais diversificado possível, confeccionar algunsjogos estruturados e a leitura dos textos.

O trabalho se dará através de leituras de textos, reflexões, análise de textos deforma dinâmica, utilização de múltiplos instrumentos para entender os conteúdos econstrução de material didático para reconstruir os novos saberes.

A análise e prática constante da pesquisa serão diversificadas e integradascom a Prática de Formação.

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica e contínua, voltada para um repensar da própriaprática do professor, objetivando intervenções pedagógicas necessárias, para que oprocesso ensino-aprendizagem seja viável e significativo.

Utilizar-se-á de vários instrumentos como: seminário, pesquisa de campo,discussões, provas escritas, exposições de trabalhos. A auto-avaliação, onde oaluno poderá analisar seus avanços e retrocessos, suas dificuldades e seus limites,buscando soluções a suas dificuldades e defasagens por si próprio.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp,1974.CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da matemática. Lisboa,s.p.c., 1970.CENTURÓN, M. Conteúdo e Metodologia de matemática: Números e Operações.São Paulo: Scipione, 1994.DAVIS, P. J. Experiências Matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves,1985.

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IEZZI, G. etalli. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atual,1998.MACHADO, N.J. et alii. Coleção Vivendo a Matemática. São Paulo: Scipione, 1999STRIK, D.J. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A proposta curricular de História deve ter a função principal: “ a de superaçãodo saber meramente acumulativo, enciclopédico e fragmentado. Há que se voltarpara uma concepção de ensino de história que permita melhor aprender omovimento do real humano”.

Sendo assim, o trabalho com a disciplina de metodologia do Ensino da Históriadeve ter um caráter formativo, isto é, de uma cultura geral humanista, garantindo aosfuturos docentes uma visão geral, capaz de dar conta da complexidade das relaçõessociais de produção da sociedade atual.

Vale ressaltar que a disciplina de Metodologia de História é tomada comocategoria essencial que explica não só o mundo e a sociedade do passado e dopresente, mas permite ao homem uma prática transformadora e o desafio deconstruir uma sociedade fundada em novos princípios e valores.

Tendo estabelecido o trabalho como princípio metodológico para acompreensão da sociedade, torna-se fundamental ao lado disso, entender a noçãode que a história se movimenta devido as contradiçõesaos antagonismos e conflitosque estão na base da sociedade e porque são frutos da ação do próprio homem.

Uma nova perspectiva para o ensino de história não pode ficar limitada a umaconcepção de história que destaque apenas as classes dominantes. Oconhecimento histórico escolar tem o desafio de superar tal obstáculo objetivandouma noção mais ampla, onde as classes populares sejam também inseridas emsuas análises.

Há necessidade da escola reencontrar as memórias perdidas da história,resgatar o cotidiano, memória enfim dos abandonados da história, camponeses,pescadores, artesãos, operários, culturas desprezadas, cujos gestos e trabalhos sãoestranhos à memória da escola.

O professor a tomar as experiências vividas pelas pessoas comuns, comoobjeto de ensino de história, romperá com conteúdos tradicionalmente selecionadosque pouco sentido faz ao educando, possibilitando reflexos sobre valores eaquisição de atitudes que contribuem para a convivência social democrática e odimensionamento da responsabilidade individual e social na construção da realidadevivida.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA

História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedadebrasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção dacompreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempoe espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas.

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Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do EnsinoFundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica domaterial didático.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA Fundamentação Teórica Transposição didática da História e a construção da compreensão e explicação

histórica.

RELAÇÃO ENTRE A CONSTRUÇÃO DA NOÇÃO DE TEMPO, ESPAÇO E LEITURADO MUNDO PELA CRIANÇA; o estudo partindo do cotidiano dos alunos e estabelecendo relações históricas

do presente e do local com outros tempos, espaços e sociedades; o respeito à pluralidade cultural,através dos estudos de diferentes grupos, povos

e sociedades;

OBJETIVOS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE HISTÓRIA NOS ANOSINICIAIS DO ENSINOFUNDAMENTAL.

PLANEJAMENTO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA. Análise crítica do material didático.

METODOLOGIA

O trabalho se dará através de questionamentos e reflexões acerca dedocumentos, textos, livros, pesquisas na biblioteca e internet, filmes, músicas,construção de material didático, artes e visitas, instigando assim, os alunos aquestionarem a veracidade dos fatos, posicionando-se frente aos acontecimentosnarrados, ou seja, ao identificar, confrontar, comparar e relativizar idéias, costumes,vivências e valores poderão desenvolver um espírito crítico. Trabalhará textosreferentes a Cultura Afro-Brasileira.

AVALIAÇÃO

A avaliação é importante instrumento para avaliar as conquistas dos estudantesao longo do processo de estudo, partindo e retomando diagnósticos. Assim sendo, éimportante que o professor avalie a maneira como o aluno pensa, o que sabe ecomo interage com o conhecimento, para criar situações didáticas que favoreçam oseu desenvolvimento. Os meios utilizados para a avaliação são: trabalhos individuaise em grupos, trabalhos extraclasse, avaliação escrita, pesquisa, debates, vídeos eexposições de trabalhos, pesquisa bibliográfica e virtuais.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

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BIBLIOGRAFIA

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A formação de cidadãos críticos e atuantes que compreendam o mundo emque vivem e que desenvolvam o sentimento de pertencimento a um grupo e a umterritório comum a todos são alguns dos desafios no ensino da geografia. Naatualidade é crescente a idéia de que dois objetivos e finalidadesgerais secomplementam na disciplina de geografia: proporcionar o desenvolvimento doraciocínio geográfico e assegurar a formação de uma consciência espacial. O objetode estudo da geografia é a sociedade humana, o espaço geográfico e suaorganização, ou seja, as ações humanas, o trabalho de seres humanos vivendo emsociedade carregada de intenções, de finalidades e de objetivos. Dentro dessecontexto o professor de geografia deve proporcionar situações onde os estudantespossam conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, comose relacionam e constituem o espaço e a paisagem no qualse encontram inseridos,possibilitando assim, a compreensão de sua posição no conjunto das relações dasociedade com a natureza; o como e o porque as ações individuais ou coletivas emrelação aos valores humanos ou a natureza têm conseqüências que afetamindividual ou coletivamente a sociedade como um todo. A geografia está presenteem todos os momentos da aprendizagem, já que observar paisagens, ordená-las deforma a se tornarem territórios e vivenciá-los de maneira a regionalizá-las sãooperações que desenvolvemos desde a infância. Na escola aprendemos comotransformar todas essas experiências em mensagens faladas e escritas, além dedominarmos a habilidade de reconhecer as mensagens faladas e escritas por outros.Tal como em todos os componentes curriculares, o ensino da geografia também sóse realiza como processo alfabetizador igualmente e em conjunto com as outrasdisciplinas do currículo.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Concepções de Geografia – A Geografia como ciência;Compreensão doEspaço produzido pela sociedade (espaço relacional);Aspectos teóricos –Metodológicos de ensino da Geografia;Objetivos e finalidades do Ensino dageografia na Proposta Curricular do Curso deFormação de docentes da EducaçãoInfantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as especificidades doestado do Paraná (quilombos, indígenas, campo e ilhas) Relação entre conteúdos,Métodos e Avaliação;Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil eAnos Iniciais;Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção deGeografia como Ciência;Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos paraEducação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica dos livros didáticos dos AnosIniciais.

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OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio geográfico e assegurara formaçãode uma consciência espacial.

Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como serelacionam e constituem o espaço, a paisagem na qual se encontram inseridos,possibilitando assim a compreensão quanto sua posição no conjunto das relaçõesda sociedade.

Conduzir o conhecimento diante das necessidades do enfrentamento dos desafioseducacionais contemporâneos (educação ambiental, cultura afro-brasileira,africana e indígena).

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

CONCEPÇÕES DE GEOGRAFIA: Fundamentação Teórica

COMPREENSÃO DO ESPAÇO PRODUZIDO PELA SOCIEDADE: Aspectos teóricos, metodológicos do ensino da geografia;

PROPOSTA CURRICULAR – ensino da geografia do curso de formação de docentes; Objetivos; Finalidades;

RELAÇÃO ENTRE CONTEÚDO, MÉTODO E AVALIAÇÃO;

CONTEÚDOS BÁSICOS DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOSINICIAIS: A Observação, identificação, descrição e registro das paisagens; A sistematização do uso de sistemas de referência; A relação entre forma e significado; A leitura dos mapas; A escrita cartográfica; O significado de lugar; Da humanidade primitiva à dos dias atuais; As diferentes formas de vida e suas paisagens; A localização dos continentes e dos oceanos; o nome dos lugares e seus significados; Os grandes quadros morfo-climáticos e suas identidades; A identidade dos povos; Quem são os brasileiros, onde e como vivem.

DIFERENTES TENDÊNCIAS DA GEOGRAFIA COMO CIÊNCIA;

ELABORAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS;

ANÁLISE CRÍTICA DOS LIVROS DIDÁTICOS DOS ANOS INICIAIS;

METODOLOGIA

O trabalho se dará através de leituras, reflexões, pesquisas, filmes, produçõesescritas e análises de textos de forma dinâmica e integrante para os alunos,

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mediante, mediante situações que problematizam os diferentes espaços geográficosmaterializados em paisagens, lugares e territórios.

AVALIAÇÃO

A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá ênfase aoaprender, considerando que os estudantes possuem ritmos e processos deaprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica aponta as dificuldadespossibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo,utilizando instrumentos de avaliação que contemplem as várias formas de expressãodos alunos, onde o professor saiba criar situações devidamente problematizadas econtextualizadas, através de trabalhos individuais e/ou em grupos, análise de textose situações, onde os estudantes se apropriem do real significado de conceitos quepossam vivenciar como: lugar, paisagem, território e outros que fazem parte daconstrução de sua formação espacial, e da cidadania como um sentimento depertencer a uma realidade na qual as relações entre sociedade e natureza formamum todo integrado.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino e de História e Geografia – SãoPaulo. Cortez, 1994.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

A proposta do ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a compreensãodo mundo natural nas relações sociais de produção, com vistas a garantir aoestudante uma análise concreta da realidade através da apropriação doconhecimento científico, ao mesmo tempo em que permite comparar a explicaçãocientífica do mundo com outras explicações como aquelas proporcionadas pela artee pela religião, entre outras. As Ciências Naturais como conhecimentosfundamentais para a educação, apresentam um profundo dinamismo, conduzemcada vez mais àsnovas descobertas, garantindo respostas para as dúvidas que vãosurgindo. A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive a dohomem, está intimamente associada ao desenvolvimento da Biologia, da Química eda Física, melhor dizendo, das Ciências Naturais que devem possibilitar espaçosefetivos de discussão e reflexão a respeito deuma identidade científica, ética, sociale cultural, enfim, uma disciplina que instrumentalize os estudantes paracompreender e intervir no mundo de forma consciente, compreendendo as CiênciasNaturais enquanto elemento que resulta na produção de conhecimentos que sãofrutos do trabalho do homem e de seu espaço criador e recriador.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA

O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibiliteao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para avida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada deciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade,tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamentoracional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dosprofessores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal deciências.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de produçãovisando garantir ao estudante uma analise concreta da realidade através daapropriação do conhecimento cientifico.

Oportunizar o aluno a reflexão dos desafios contemporâneos relacionados a drogae sexualidade enfrentados pela escola levando-o a discutir, interpretar e intervir nomundo de forma consciente.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

Noções de Astronomia Sol: fonte primária de calor Transformação e interação de Matéria e energia Saúde: Melhoria e Qualidade de Vida

Movimento da Terra Rotação: dia/noite Orientação Pontos Cardeais Transformação e interação de Matéria e energia Saúde: Melhoria e Qualidade de Vida Relações: Ser Humano /Universo Homem-Homem e Homem-Natureza

METODOLOGIA

Numa perspectiva histórica, deve convergir para o domínio do saber científicohistoricamente acumulado, por meio de uma abordagem crítica e problematizadorade questões oriundas da prática social vivenciada pelos alunos.

Neste contexto metodológico é importante estabelecer condições adequadaspara que os alunos possam expandir as suas idéias.

A ação pedagógica deve ter como ponto de partida a prática social pelo aluno eprofessor, dando destaque a observação, experimentação, pesquisa, leitura detextos, coleta de dados.

Para efetivar este encaminhamento metodológico, os conteúdos que darãosustentabilidade ao ensino de ciências se fundamentam em quatro eixos. São eles;relações: ser humano-universo, transformação e Interação Matéria e Energia, saúde:melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento Tecnológico e EducaçãoAmbiental.

Os conteúdos devem possibilitar os descobrimentos das relações dentro de ummesmo eixo e com os, demais eixos, permitindo formar-se um encadeamento deconteúdo, na perspectiva mais abrangente da realidade, disponibilizando-se paratanto do uso de recursos tecnológicos como Laboratório de Ciências,computadorescom acesso à internet, acervo da Biblioteca Escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação se caracteriza como um processo que objetiva explicitar o grau decompreensão da realidade, emergentes na construção do conceito. Na disciplina deCiências é fundamental que os estudantes aprendam a questionar o conhecimentocientífico, refletindo se sua aplicação é prudente e se irá tornar melhor a vida detodos os se irá beneficiar apenas uma minoria das pessoas, estimulando assim, odesenvolvimento das capacidades crítica e reflexiva do educando. Isto se daráatravés: do confronto de textos técnico-científicos, onde o professor de Ciências éantes de tudo um professor da linguagem científica; da integração das Ciências comoutras áreas do currículo através de projetos; de programas científicos informaiscomo passeios ou excursões; atividades experimentais que proporcionem umasituação de investigação, discussão e interpretação dos resultados obtidos com o

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cuidado de não resumir à simples execução de receitas e/ou a comprovação da“verdade” daquilo que repousa nos livros didáticos. É muito importante que oprofessor num processo de avaliação contínua consiga expressar com clareza eobjetivação as idéias e conceitos relacionados aos conteúdos que estão sendotrabalhados através das relações estabelecidas entre Homem-Homem e Homem-Natureza e suas mediações num constante processo de transformação do homem eda realidade circundante.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

ASTOLFI, Jean Pierre. A Didática das Ciências. Campinas: Papirus, 1990.DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez,1990.GASPARIN, João Luiz, Uma Didática para a Pedagogia Histórico-crítica.Campinas: autores associados, 2005.HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. Ciências na educação infantil: uma abordagemintegrada.Porto Alegre : Artmed, 2002.TRINDADE, Diamantino Fernandes; Trindade, Lais dos Santos Pinto. Educação eCiências. São Paulo: Madras, 2004.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

APRESENTAÇÃO

Toda perspectiva da disciplina de metodologia da Arte se fundamenta naseguinte premissa “ como parte do que fazer não se pode perder de vista a relaçãoentre o quê e o como fazer, com o objetivo de superar a dicotomia conteúdo – formaao mesmo tempo teórico e prática”.

Sendo assim, o trabalho educativo, é um ato de produzir direta eintencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade produzida histórica ecoletivamente pelo conjunto dos homens.

O ensino da arte requer dos educadores clareza em relação as seguintesdimensões: a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimiladospelos indivíduos para que eles se tornem humanos, e descoberta das formas maisadequadas para atingir esse objetivo.

Tem como objetivo substituir uma prática tradicional centrada na cópia, poroutra centrada na criatividade e na invenção de formas, não se esperando mais umaexatidão literal no “desenho”, mas uma criação original e expressiva, não cópias,mas obras pessoais.

Pretende-se romper com um fazer centrado em exercícios de cópia. Quer coma prática de livre expressão, criar dentro desta disciplina condições de transmissão eassimilação gradativa do não domínio ao domínio do conteúdo.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Música de acordo com a Lei nº11769/08), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia dia, queserão abordados, a fim de desenvolver aspectos culturais, afetivos e sociais.

EMENTA

O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento,trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendênciaspedagógicas – Escola Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcoshistóricos e culturais do ensino a arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático doselementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e doTeatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a EducaçãoInfantil e anos iniciais. Abordagens Metodológicas para o ensino de artes. A atividadeartística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticascomo instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais.

OBJETIVOS GERAIS:

Conhecer o papel da arte na formação humana; Identificar as diferentes concepções de arte; Conhecer as tendências pedagógicas dando ênfase aos marcos históricos e culturais

do ensino da arte no Brasil. Reconhecer as diferentes linguagens: artes visuais, música, dança, teatro através de

atividades propostas para a Educação Infantil e Anos Iniciais.

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Conhecer técnicas artísticas aplicadas a Educação Infantil e anos Iniciais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 4ª SÉRIE

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAO papel da arte na formação humana, como conhecimento, trabalho e expressão.

ESTUDO DAS DIFERENTES CONCEPÇÕES DE ARTEConhecimento, trabalho, expressão e sua relação com o ensino.

ESTUDO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Escola tradicional. Escola Nova. Escola Tecnicista: Ênfase nos marcos históricos e culturas do ensino da arte no

Brasil.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Artes visuais; Música. Dança. Teatro – contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação

Infantil e anos iniciais.

ATIVIDADES ARTÍSTICAS - instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais.

METODOLOGIA

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano temcom a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou dsentir e perceber as obras artísticas.

No espaço escolar, o objetivo de trabalho é o conhecimento. Desta formadevemos contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos daorganização pedagógica: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação eapropriação, o trabalho artístico, que é a prática criativa, o conhecimento, quefundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico maissistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.Sentir e perceber – é possibilitar aos alunos o acesso à obras artísticas de música(apreciação de vídeo clips de músicas infantis, representação de danças infantis,seleção de músicas infantis para produção de paródias, construção de instrumentosmusicais com materiais recicláveis (bandinha rítmica –Lei nº111769/08), teatro,dança e artes visuais para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversasformas de produção da arte. Este momento metodológico deve, também, envolver aapreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensãoestética.

O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso mediar essa apreciação eapropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar asobras e a realidade, transcendendo as aparências, aprendendo, através da arte,parte da totalidade da realidade humana social.

É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo socialdos alunos; trabalhando em suas aulas os conhecimentos produzidos na

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comunidade e as manifestações artísticas que produzem significado para os alunos,tanto na produção como na fruição.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Metodologia da Arte é diagnóstica e processual,diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento das aulas e deavaliação dos alunos, processual por pertencer a todos os momentos da práticapedagógica.

O conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os colegas desala e ao mesmo tempo é a referência para o professor propor abordagensdiferenciadas. Por exemplo, o conteúdo a ser trabalhado com o aluno que possui umconhecimento, técnica ou habilidade deve servir para que ele possa ampliá-lo eprincipalmente sistematizá-lo, já o aluno que não conhece esse conteúdo dever seriniciado na sua aprendizagem.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991.ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementosmusicais. São Paulo: Musimed, 1987.ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]:Livros Horizonte, 1980.AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: USP, 1993.APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid:Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo,Moderna, 2002 - ( Série link da Obra em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. SãoPaulo: Perspectiva, 1978.BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972.BERTHOL, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação.Campinas: Papirus, 1999.BLIKISTEIN, Izidoro. KasparHauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:Cultrix, 1991.BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade dedizer algo através do teatro. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.BORBA, Eugenio e SAVASSE, Nicolas. A arte secreta do ator: dicionário deantropologia teatral. São Paulo: Unicamp, 1995.BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985. BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Blume, 1981.BRANDÃO, J. Teatro Grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.

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DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Scipione, 1989.DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagem: Introducion al Alfabeto Visual. Barcelona:Gustavo Gili,1976.Ensino Médio e Profissional: As Políticas do Estado Neoliberal. São Paulo: Cortez,1997. ESCOLA ABERTA. Recriando a Vida com Arte. Jornal Escola Aberta. Ano IV Nº 9.Secretaria Municipal da Educação de Educação, Curitiba - PR, 1988.FAZENDA RIO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Proposta CurricularMunicipal: Ensino Fundamental, 1ª a 4ª Série e Educação Especial (VersãoPreliminar), 2003.FAZENDA RIO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Proposta CurricularMunicipal: Ensino Fundamental, 1ª a 4ª Série e Educação Especial (VersãoPreliminar), 2003.FEITOSA, CHARLES. Explicando a Filosofia com a arte - R. de Janeiro : ed.Ediouro, 2003.FERREIRA, S. (org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas:Papirus, 2001.FUCKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro: Enelivros, 1991.FUSARI, Maria F. D. R. e; FERRAZ, Maria H. C. D. T. Arte na Educação Escolar.São Paulo: Cortez, 1992.FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983.GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educación Musical.Buenos Aires: Ricordi Americana, 1977.GAINZA, V. H. La iniciación de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2004.GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva/ USP, 1974. Vol. 1. GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.GOMBRICH, E. H. A História da Arte, trad. álvaro Cabral, 16ª ed. Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Cientificos, Editora S.ª (LTC),1999.HASELBACH, B. Dança, Improvisação e Movimento: expressão corporal naEducação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. PortoAlegre: Artes Médicas Sul, 2000.HISTÓRIA universal da música. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. V. 1.HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990.(Série Pensamento e Ação no Magistério).JELEN, Luciano. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,1997. JUSTINO, Maria José. A admirável complexidade da arte. In: ARAÚJO, S. M. ;BÓRIO, E.; CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1999.KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira:propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol. 1. São Paulo: Atravez,2001. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.KUENZER, Acacia Z. Ensino de 2º. Grau: O Trabalho como Princípio Educativo.São Paulo: Cortez, 1985.LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

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SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo Básicopara a Escola Pública Municipal de São José dos Pinhais. São José dos Pinhais,1995. SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis M.; TROJAN, Rose M. EducaçãoArtística. (Coleção Livros Didáticos - Educação Infantil, 1ª a 4ª Séries do EnsinoFundamental e Livro do Professor). Curitiba: Módulo, 1996. SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis. M.; TROJAN, Rose. M.Educação Artística. (Coleção Livros Didáticos - Educação Infantil, 1ª a 4ª Séries doEnsino Fundamental e Livro do Professor). Curitiba: Módulo, 1996. SHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Universidade Estadual Paulista,1991.SNIYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo:Cortez, 1992.SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,1997.SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: Da Pré-História ao Pós-Moderno. Rio deJaneiro: Ediouro, 1999.TAILOR, Joshua C. Aprender a Mirar: una Introducion a las Artes Visuales. BuenosAires: Ediciones La Isla, 1985.Teatro IV. 6. ed.Rio de Janeiro: Agir, 1998. VIGOSTKI, L. S. La Imaginación y el Arte em la Infancia. México: EdicionesHispanicas, 1987.VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.WOODFORD, Susan. A Arte de ver a Arte: Introdução a História da Arte daUniversidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.YEHUDI, Menuhin e DAVIS, Curtis W. A música do homem. 2. ed. São Paulo:Martins Fontes, 1990.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEMETODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Através da disciplina em questão, que traz como princípio norteador omovimento humano e sua relação direta com o desenvolvimento motor, cognitivo eafetivo do ser humano, faz-se necessário um estudo elaborado permeado por umpraxe reflexiva, tanto do discente como do docente que participam do processoeducativo como um todo.

Partindo do princípio que a criança é um ser historicamente situado, dono deum saber que não pode ser desprezado, mas sim aprimorado e compreendido nasua vivência escolar é primordial que os estudantes envolvidos compreendam opapel da escola e a característica de quem aprende.

Os estudantes deverão compreender que ofereceram as crianças aoportunidade de vivenciar diferentes formas de organização, de criação e ampliaçãode normas para a realização de tarefas, a integração, importância de regras paravivermos em sociedade, possibilitando assim a transformação da criança e do meioque a mesma vive, não se esquecendo do princípio maior da disciplina quepresenteará a criança com atividades lúdicas e recreativas que darão enfoque ashabilidades específicas que desenvolverão a cultura corporal de movimentospossibilitando a expressão da criatividade.

Assim a disciplina contribuirá com a formação dos futuros docentes para oestudo e a vivencia da cultura, do lazer, da comunicação e da qualidade de vida, nãoesquecendo da importância de contemplarmos a lei nº 11645/08 que fundamenta aimportância do ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena,através de música, brincadeiras e jogos, assim como desafio de nossa atualidadeque trás para linha de frente temas, tais como: educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade; que serão trabalhados de uma maneira integrada aosconteúdos propostos.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender e oferecer às crianças a oportunidade de vivenciar diferentes formasde organização, criação,ampliação de normas e regras através de atividades lúdicas

e recreativas desenvolvendo as habilidades corporal possibilitando a expressãoda criatividade.

Abordar os conteúdos das culturas afro-brasileira, africana e indígena através demusicas, brincadeiras e jogos.

EMENTA

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domíniosmotor, cognitivo e afetivo social do ser humano. Desenvolvimento motor eaprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A culturacorporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal demovimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo social do ser humano. Desenvolvimento das estruturas psicomotoras de base: coordenação motora, equilíbrio, lateralidade, organização espaço-temporal e esquema corporal, buscando integrar homem e espaço, corpo e alma.

A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: Importância; Objetivos; Desenvolvimento de atividades;

A CULTURA CORPORAL DOS MOVIMENTOS – Ação e Reflexão: A criança e acultura corporal dos movimentos: O resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

Fundamentação teórica; Atividades motoras que fazem parte das manifestações da cultura corporal das

crianças: (ginásticas, danças, jogos, brincadeiras e atividades recreativas), visando asocialização.

Atividades de: danças, músicas (cantigas de roda) Teatro e dramatizações;orientadas para serem desenvolvidas na Educação Infantil e séries iniciais.

Fundamentação teórica Importância Objetivos Procedimentos Aplicação

METODOLOGIA

O trabalho a ser desenvolvida na disciplina de Metodologia da Educação Físicase dará através da participação das aulas teórico-prática, com uma formaçãoconsciente, corporal e social que contribuirá para a formação de alunos críticos,participativos e criativos.

Toda disciplina estará fundamentada na produção de conhecimentos, deconteúdos concretos, vivenciados dentro da realidade social, respeitando seusinteresses, sua maturação e sua experiência anterior.

É importante que o trabalho se realize através de leituras, discussões,pesquisas, produções escritas e análises de textos.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação é parte integrante da prática educativa, portantotambém da prática social.

A avaliação é um importante instrumento para tomada de decisões, uma vezque esta conste de um processo diagnóstico, dinâmico e inclusivo.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas

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avaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

GALLARDO, Jorge Sérgio Perez. Didática de Educação Física: a criança emmovimento: jogo, prazer e transformação – São Paulo: FTD, 1998.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEPRÁTICA DE FORMAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A Prática de Formação é uma disciplina integradora do Currículo do curso deFormação de Docentes, cuja finalidade deve ser a inserção dos alunos na realidadeeducacional.

Que está calcada em três princípios pedagógicos, numa visão educacional emque o trabalho é o eixo do processo educativo, ter o trabalho como princípioeducativo implica compreender a natureza da relação que os homens estabelecemcom o meio natural e social, sendo assim a prática docente deve ser encarada nosentido da práxis e que esta supere a visão imediata e ingênua, ao salientarcriticamente os condicionantes sociais, econômicos, ideológicos – históricos, queresultam das ações dos homens, tendo em vista que atualmente o processo deformação humana das crianças é de suma importância especialmente de ordempolítica e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas ascrianças.

Portanto a Prática de Formação deverá proporcionar reflexões e análises daspráticas pedagógicas observadas no cotidiano escolar e estas serão realizadas naEducação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Escolas Especiais (APAE)classes e programas especiais. Para tanto, as reflexões entre teoria e prática naperspectiva histórico-crítica deverá ter como eixo, a relação entre o saber, asocialização do saber, a escolarização de qualidade e as possibilidades desuperação das desigualdades sociais, ou seja, deverá ser trabalhada do ponto devista científico e da prática educativa social. Possibilitando, aos educandos do Cursode Formação de Docentes instrumentos teóricos e metodológicos para atuarem comcrianças de 0 a 10 anos.

Assim a Prática de Formação contribuiráformação dos futuros docentes atravésde estudos que valorizem a diversidade étnica brasileira, da Lei 11.645/08 a partir dediscussões e atividades que tenham como foco a criança negra, a sua família emdiferentes contextos sociais e profissionais, valorizando a importância do Ensino daHistória e Cultura Afro –brasileira, africana e indígena bem como outros desafiosEducacionais contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas esexualidade, integrando-os aos conteúdos propostos na Prática de Formação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE (número de horas: 200)

Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador. Objetivo: Vivenciar as práticas cotidianas na organização escolar,

caracterizando-a, a fim de construir categorias de análises necessárias ao desenvolvimento na configuração do ofício de professor/educador concebendo assim o fenômeno educativo.

Aula Inaugural com todos os professores e alunos da prática de Formação do Curso de Formação de Docentes:

Reunião com professores e alunos, sob a orientação da coordenação paraestudodo regimento e orientações gerais para a disciplina de Prática deFormação;

Textos: Proposta Curricular do Estágio (SEED);

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Dez Motivos Para Ser Professor; Observação e Participação nos Centros de Educação Infantil; Mensagem/Dinâmicas e Músicas.

TEXTOS: O que é um grupo? Revisitando o grupo; Educação Infantil: A Criança; Novos Tempos, Novas Crianças; Educar e Cuidar; Observação e participação nos Centros de Educação Infantil; Mensagem/Dinâmicase Músicas; “O Significado da Infância”(Miguel Gonzáles Arroyo); “De que professor precisa para a Educação Infantil”; “Desafios da Formação da Formação Profissional do Docente de “Educação Infantil”;

TEXTOS: “O brincar e a produção do sujeito infantil”– Revista Pátio “Brincadeiras não têm sexo”- Revista Nova Escola Julho 2007 “Um banho de atenção” - Revista Nova Escola – Julho de 2007 Montagem de projetos sobre problemas levantados nas escolas

estagiadas (pesquisa científica); Observação e participação nos centros de Educação infantil; Pesquisas científicas; Semináriose relatórios ( reflexões da prática observada ).

TEXTOS: Biografia de Paulo Freire; Poesia: “A Escola de Paulo Freire”; Não há Docência sem Discência – Paulo Freire; Ensinar Exige Pesquisa – Paulo Freire; Livro: Pedagogia da Autonomia: Paulo Freire;

OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NOS CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL; SEMINÁRIOS E RELATÓRIOS ( REFLEXÕES DA PRÁTICA OBSERVADA ); MENSAGENS, DINÂMICAS E MÚSICAS. TEXTOS:

De que professor precisamos paraa Educação Infantil; Desafios da Formação Profissional do Docente da Educação Infantil; “Encontrando nas brincadeiras as múltiplas formas de ser Menino e de sermenina.” Faz de conta na escola. A importância de brincar; “Ai, que vontade de morder”; “Aspectos do Desenvolvimento Humano na Infância”; Oficinas de “confecção de brinquedo com sucata”; Montagem de projetos sobre problemas levantados nas escolas

estagiadas (pesquisa científica); Técnicas/Dinâmicas/Músicas/Mensagens Observação e participação nos centros de Educação infantil; Seminários e relatórios; Filmes Educativos a serem trabalhados durante o ano. O Céu de Outubro; “Sociedade dos Poetas Mortos”.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 2ª SÉRIE (número de horas: 200)

Eixo Temático: Pluralidade Cultural, as Diversidades, as desigualdades e a Educação.

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Objetivo: Conhecer o fenômeno educativo frente a sua diversidade na Educaçãodo Campo, Educação Indígena, Educação Especial e EJA, assim como asatividades desenvolvidas porONGs e outras instituições. Percebendo destamaneira as especificidades do ofício do professor educador diante das relaçõesentre educação e sociedade.

Aula Inaugural com os professores e alunos de Prática de Formação do Cursode Formação de Docentes

Textos: “Ementa da disciplina” – SEED;Texto: Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas ,preconceitos e

sua superação. ( Lígia Assumpção Amaral).Texto: O déficit cognitivo e a realidade brasileira. ( Ulisses Ferreira de Araújo).Observação e participação nas salas especiais e AnosIniciais do Ensino

Fundamental. TEXTOS:

Educação, cultura e desenvolvimento: o que pensam os professores sobre asdiferenças individuais. ( Teresa Cristina R. Rego).

Relações de gênero e escola: das diferenças ao preconceito.(CláudiaVianna/Sandra Ridenti).

Observação e participação nas salas especiais, APAE, Sala de Recursos, PERAE, CEBEJA.

TEXTOS: Ética na escola: a diferença que faz diferença. (JulioGroppa Aquino).Diferença e preconceito: a efetividade da norma. ( Sonia Aparecida Moreira

França).Observação e participação nos Anos Iniciais e APAE;Técnicas, Dinâmicas, Músicas e Mensagens.Montagem de projetos sobre os problemas levantados nas escolas estagiadas

(pesquisa científica);Observação e participação nas Salas Especiais, Recursos, CEBEJA;Filmes Educativos a serem trabalhados durante o ano:Adorável ProfessorMeu Pé Esquerdo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE (número de horas: 200)

EIXOS TEMÁTICOS: Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação

infantil. Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições.

OBJETIVO: Refletir sobre as bases que fundamentam a Educação Infantil e os Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, todos os elementos que articulam com estafundamentação, bem como uma análise apurada sobre as artes, os brinquedos,os jogos com o intuito de pensar os seus fundamentos sócio-psicológicos etambém as funções para o desenvolvimento infantil; e vivenciar as práticaspedagógicas nos Centros de Educação Infantil.

Análise da Ementa de Prática de Formação; Texto Base: Transposição Didática – Guiomar Namo de Mello O Plano de Aula: Suas etapas e seu encaminhamento; O Planejamento e sua função didática Livro de Apoio: Didática – José Carlos Libâneo

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Prática de Campo: Observação do Plano Físico e do Projeto Pedagógico doCampo de Estágio Pré-determinado pela coordenação e pelas professoras dadisciplina.

Texto: Condicionantes da Infância e da Família no Brasil;A Literatura Infantil e suas manifestações no universo escolar;Oficinas Pedagógicas com a contação de histórias, leituras dramatizadas,

teatro de fantoches;Prática de Campo: Aplicação dos planos de ação construídos em sala

voltados ao uso da literatura infantil como instrumento didático.Metodológico diferenciado: contação de histórias, leitura dramatizada e

teatro de fantoches.Observação da prática pedagógica e avaliação das atividades realizadas.Texto Base: Fundamentos da Infância e o ato de brincar.Texto de Apoio: O que é um projetoProjeto pedagógico A brincadeira, o jogo e o lazer utilizados como

instrumento didático-metodológico e complementar na educação infantil.Elaboração de projetos de ação a serem aplicados no campo de estágio,

cujo tema central é o ato de brincar e seu desempenho pedagógico.Execução de aula piloto.Prática de Campo: Aplicação dos projetos aprovados no campo de estágio

de acordo com o roteiro estabelecido pela professora orientadora de estágio. Observação da prática pedagógica e avaliação das atividades realizadas.

Filme educativo: Os Irmãos Grimm Texto Base:O brinquedo na Educação Infantil e seus fundamentos Sócio- psicológicos. Projeto: Arte na escola (confecção de pequenos objetos; montagem de exposição. Projeto: Inventário escrito de brincadeiras (caderno). As Artes, os brinquedos e as várias aplicações pedagógicasdo material lúdico confeccionado ou industrializado na aprendizagem escolar. Confecção de álbum individual e específico em que constem: pesquisa e catalogação por idade e seus respectivos fundamentos sócio-psicológicos feitos em sala de aula. Confecção de até três brinquedos utilizando material alternativo (sucata). Ação Docente na Educação Infantil.Elaboração dos projetos de oficina de brinquedos a serem aplicados no campo de estágio. Exposição de todo o material produzido durante o ano letivo no Estágio;Prática de Campo: Aplicação dos projetos de oficina de brinquedos no campo de estágio, de acordo com o roteiro pré-estabelecido pela professora da disciplina;Observação da prática pedagógica e avaliação das atividades realizadas;Execução do projeto de jogos matemáticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE (número de horas: 200)

EIXO TEMÁTICO: Práticas pedagógicas. OBJETIVOS:

Vivenciar a prática pedagógica contextualizando os conteúdos nas aulas, atravésdas disciplinas com a prática social;

Vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª à 4ª dos Anos Iniciais. Análise da Ementa da Prática de Formação;

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Texto: Escola e Democracia – Dermeval Saviani Texto: -Plano de Unidade – Pedagogia histórico-crítica, segundo Gasparin; Prática Social Inicial-Nível de desenvolvimento atual do educando; Problematização; Instrumentalização; Catarse – Expressão Mental elaboradada nova forma de entender a prática

social; Prática Social: Nível de desenvolvimento atual do aluno. Observação e participação da ação pedagógica nas Escolas do Ensino

Fundamental; Pesquisa dos conteúdosdos Anos Iniciais; Elaboraçãodo plano de unidade para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Ação Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Seminário sobre a Ação Docente; Observação e participação da ação pedagógica nas escolas do Ensino

Fundamental; Texto: Plano deação docente; Elaboração do plano de ação docente de acordo com os conteúdos

determinados pelas escolas municipais; Execução do plano de ação docente; Filme:Quem mexeu no meu queijo. Elaboração do plano de ação docente; Ação Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Seminário sobre a Ação Docente; Montagem de projetos sobre problemas levantados nas escolas estagiadas

(pesquisa científica); Filmes:- A língua das mariposas;

- Mentes que brilham.

METODOLOGIA

O trabalho será realizado através de leituras, discussões, reflexões e análisesde textos selecionados pelos coordenadores e professores da Prática de Formação,dando assim subsídios teóricos para melhor entendimento da prática pedagógica,dando o encaminhamento para a apropriação de conhecimentos através da reflexão,ação e reflexão.

Será realizado em contra-turno, através diferentes textos que reflitam sobrerelações entre o seu mundo individual, e o mundo coletivo e as dimensões sociais,culturais, históricas e geográficas da educação atual e presentes no cotidiano,adotando assim atitudes positivas e propositais em relação a postura do futuroprofessor.

Ao final das observações e da ação docente nos Centros de Educação Infantil,anos iniciais do ensino fundamental, escolas especiais (APAE), programas e salasespeciais, o estagiário deverá estar conhecendo as instalações das instituições, osequipamentos, o planejamento, a sala de aula em seu aspecto material (mobiliário,iluminação, arejamento, etc.).

O relacionamento aluno-professor, Projeto Político Pedagógico, atividades derotina, material didático, livros didáticos e suas relações com aprendizagem pelascrianças, a produção do conhecimento, as disciplinas, preparo escolar, o recreio, asreuniões, atuação do professor, o agrupamento dos alunos e a avaliação do trabalhoescolar.

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AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo situar o aluno no processo de aprendizagem,informar ao professor sobre o estágio de desenvolvimento do aluno, e assim orienta-los para as mudanças que se fizerem necessárias no processo para compreensão econscientização das futuras professoras e professores no decorrer do curso, quantoao processo de avaliação.

A prática avaliativa na disciplina de Prática de Formação deve acontecer paratransformação, de forma dialética, que é fundamental para uma prática em sala deaula onde o ato de avaliar representa o pensar a prática e retomar a ela, numcontínuo processo de ação-reflexão-ação o que irá possibilitar intervenção a favor daaprendizagem dos alunos.

A média das avaliações será obtida pela somatória dos melhores resultados(nota maior) em cada conteúdo (s) previsto no bimestre e no plano de trabalhodocente.

O professor selecionará de acordo com a especificidade da disciplina osconteúdos para cada bimestre, será aplicado no mínimo dois instrumentos deavaliação individuais ou coletivos diversificado por conteúdo, orientados e mediadospelo professor, será previsto no plano de trabalho docente os valores e instrumentosde avaliação de cada conteúdo (s).

BIBLIOGRAFIA

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria ePrática? 6ª ed. São Paulo, Cortez, 2005.PIMENTA, Selma Garrido, Lima, Maria Socorro Lucena. Coleção docência emformação. Série – Saberes Pedagógicos, São Paulo, Cortez, 2004 OrientaçõesCurriculares – SEED. Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes.FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia.LIBÂNEO, José Carlos. Adeus Professor Adeus Professora? Novas exigênciasEducacionais e profissão docente – 8ª ed. – São Paulo: Cortez, 2004.LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

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