educaÇÃo bilÍngu Íngue para surdos e … · nal de libras da universidade federal de uberlÂndi...
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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL
Realização:
EDUCAÇÃO BILÍNGU
Resumo: A comunidade surdapara Surdos, a qual reconhece estudantes Surdos podem freqcidades brasileiras, ou as escolaem poucas cidades do territóriona educação dos Surdos, princmetodologias adequadas. Dianimportância da Educação biAlternativo para Alunos Surdometodologia a revisão bibliográassim como a legislação que necessidade do governo provampliando a oferta da Educaçãclasses bilíngues em escolas coapenas estudantes que já conresultados satisfatórios para a csão professores voluntários do P Palavras-chave: Educação Inc
Introdução
A inclusão escolar
principalmente a partir das p
de garantir o acesso e a
1 Doutoranda do Programa de Pó
Professora de Geografia e do Uberlândia. Orientadora [email protected] 2 Professora Doutora do Instituto d
ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI
I CONALIBRAS-UFU ISSN 24
ÍNGUE PARA SURDOS E EXPERIÊNCIAS INUBERLÂNDIA-MG
EIXO 2: Processos de Es
Mª FernandaDrª Adriany de Ávila Me
surda e as novas legislações vêm buscando pelo direitnhece a especificidade linguístico-cultural destes indiv frequentar as escolas comuns, presentes em grande
escolas bilíngues, que não conseguem atender à demanrritório nacional. Inúmeras pesquisas constatam o insuc, principalmente devido à falta de formação profission. Diante deste problema, o presente trabalho tem o ão bilíngue para Surdos, assim como apresentar Surdos” (CAS), realizado em Uberlândia-MG. Para ibliográfica sobre Educação Inclusiva, Educação Bilíngo que respalda os direitos destes alunos. Como resu providenciar políticas públicas mais assertivas na ucação Bilíngue, seja por meio da criação de novas es
olas comuns. O Projeto CAS, apesar de ser um projetoá concluíram ou que estão concluindo o Ensino Mara a comunidade Surda e para os graduandos dos cursos do Projeto, os quais buscam uma formação docente m
ão Inclusiva, Formação Docente, LIBRAS
scolar de estudantes com deficiência tornou
das políticas públicas brasileiras que abordam a te
e a permanência destes estudantes no sistem
de Pós-graduação em Geografia da Universidade Fede do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da
Pedagógica do Cursinho Alternativo para Alunos Su
ituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
SN 2447-4959
AS INCLUSIVAS EM
de Escolarização dos Surdos
rnanda Santos, PENA, UFU 1 ila Melo, SAMPAIO, UFU 2
direito à Educação Bilíngue s indivíduos. Atualmente, os grande número em todas as demanda, por se localizarem insucesso da escola comum fissional e à inexistência de em o objetivo de discutir a entar o Projeto “Cursinho Para isto, foi utilizada como
ilíngue para alunos Surdos, o resultados, se verificou a s na educação dos Surdos, vas escolas bilíngues, ou das projeto paliativo, que atende
Médio, vem alcançando s cursos de licenciatura, que
cente mais inclusiva.
tornou-se imprescindível,
m a temática. É uma forma
sistema educacional, com
Federal de Uberlândia-UFU. EE) da Prefeitura Municipal de
s Surdos da UFU. E-mail:
(IG-UFU). E-mail:
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qualidade3. Todavia, precisa
compreender suas dimensões
Dentre os estudante
merecem atenção peculiar. P
brasileira e por sua intencio
educacionais que direcionam
Modalidades de esco
continuam sendo adotadas, s
primeira língua. Dentre elas
Surdos devem ser escolari
metodologias direcionadas ao
Estas modalidades
comprovam o insucesso esco
2012), dentre 1,1 milhão de
e 1.582 cursam o Ensino Sup
A comunidade surda
acesso à educação bilíngue,
inseridas em escolas comu
linguístico-cultural dos Surd
favorecimento do seu desenv
Desse modo, o presen
de extensão, intitulado Curs
Ensino, Pesquisa, Atendime
Universidade Federal de Ub
inclusão de pessoas surdas n
condições de desigualdade e
Para isto, foi utiliza
inclusiva, educação bilíngue
3 Neste texto entende-se por qua
educação proporciona conhecimensociedade democrática, intercultur4 Escolas Especiais são aquelas
deficiência. Durante mais de uma com suas atividades restritas, poicomplementar e suplementar. Enrevista, poderão atuar na oferta dede Políticas de Educação Especia
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recisa-se realizar um aprofundamento epistemológ
ensões e o distanciamento entre o discurso e a práti
dantes incluídos nas escolas estão os estudante
liar. Pensar na sua inclusão escolar perpassa não ap
tencionalidade de mobilizar a sociedade, mas tam
ionam seu aprendizado.
e escolarização que não apresentam sucesso para o
adas, sem considerar a Libras (Língua Brasileira
e elas, notam-se as escolas especiais4 e as escolas
scolarizados primordialmente a partir da Língu
adas aos ouvintes.
ades de escolarização foram alvos de inúm
o escolar dos seus estudantes Surdos. Segundo o C
ão de surdos brasileiros, apenas 74.547 frequentam
no Superior.
surda e as novas legislações vêm, portanto, bus
íngue, por meio de Escolas Bilíngues para Surdos
comuns. Esta modalidade educacional reconhe
s Surdos, promovendo a identidade linguística da c
desenvolvimento social.
presente artigo possui o objetivo de apresentar exp
o Cursinho Alternativo para Surdos (CAS), realiz
ndimento e Extensão em Educação Especial (CE
de Uberlândia (UFU). O CAS tem o objetivo d
rdas no Ensino Superior, desenvolvendo ações de
ade e exclusão escolar, sofridas pela comunidade s
utilizada como metodologia a revisão bibliográ
ilíngue para alunos Surdos, assim como a legisla
r qualidade a garantia ao desenvolvimento integral do aluecimentos e habilidades para uma vida produtiva no contexrcultural e cidadã. uelas escolas especializadas em atender, exclusivament uma década, em decorrência do movimento de inclusão es, pois não podem substituir a educação formal, suas atriar. Entretanto, com a publicação do Decreto 7.611/11 dorta de educação regular com apresentação de seu projeto ppecial da SECADI/MEC.
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
SN 2447-4959
mológico na área, a fim de
a prática.
tudantes Surdos, os quais
não apenas pela legislação
as também, nas filosofias
para os estudantes Surdos
ileira de Sinais) como sua
scolas comuns, em que os
Língua Portuguesa, com
inúmeras pesquisas que
do o Censo Escolar (INEP,
entam a Educação Básica,
o, buscando pelo direito e
urdos ou classes bilíngues
conhece a especificidade
a da comunidade surda e o
tar experiências do projeto
, realizado pelo Centro de
CEPAE) no âmbito da
etivo de contribuir para a
es de superação das atuais
dade surda.
liográfica sobre educação
legislação que respalda os
o aluno, na medida em que a ontexto de construção de uma
amente, pessoas com alguma são educacional, estas ficaram s atribuições são de natureza
/11 do AEE, esta situação foi ojeto pedagógico pela Diretoria
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direitos destes alunos. As dis
Inclusiva e de Educação Esp
Educação da Universidade
Lázara Cristina da Silva, tam
1. Marcos legais da inclusã
Referente aos docum
das pessoas público da educ
abordará, brevemente, as leg
No Brasil, a Constit
deficiência. Em seu art. 208
educacional especializado ao
ensino”. Já no art. 227, dispõ
§ 1º os pointegrtreinabens arquit
No ano de 1989, des
pleno exercício dos direitos
integração social. Um ano m
pela Lei nº 8.069, em seu
adolescente portadores de de
A partir dessa data, a
mundo, começou a ser influe
Na Conferência de
Declaração Mundial sobre E
que se iniciou o debate so
participantes começaram a
educação comum.
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As discussões realizadas durante a disciplina de “P
ão Especial no Brasil”, ministrada no Programa d
idade Federal de Uberlândia, no ano de 2015, p
a, também contribuíram para a realização do presen
clusão escolar para estudantes Surdos
documentos oficiais, muitos foram os avanços par
a educação especial, em âmbito nacional e intern
as legislações gerais e específicas sobre a escolariz
onstituição Federal de 1988 se refere à educaçã
rt. 208, afirma que, nesse dever, se inclui a garan
ado aos portadores de deficiência, preferencialmen
, dispõe sobre:
§ 1º - Criação de programas de prevenção e atendimeos portadores de deficiência física, sensorial ou mintegração social do adolescente portador de detreinamento para o trabalho e a convivência, e a facbens e serviços coletivos, com a eliminação de precarquitetônicos (BRASIL, 1988).
9, destaca-se a Lei nº 7.853, a qual estabelece n
ireitos individuais e sociais das pessoas com defic
ano mais tarde, o Estatuto da Criança e do Adole
seu primeiro parágrafo do art. 2º, estabelece
de deficiências receberão atendimento especializad
data, a elaboração de leis e ações educacionais no
influenciada por alguns documentos internacionais
ia de Jomtien, na Tailândia, realizada em 199
obre Educação para Todos. A partir da elaboração
ate sobre a Educação Inclusiva, em âmbito m
am a se organizar para garantir o direito de to
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
SN 2447-4959
de “Políticas de Educação
ama de Pós-Graduação em
015, pela professora Dra.
presente trabalho.
os para a inclusão escolar
internacional. Este tópico
colarização dos Surdos.
ducação das pessoas com
garantia de “atendimento
ialmente na rede regular de
ndimento especializado para ou mental, bem como de de deficiência, mediante o a facilitação do acesso aos e preconceitos e obstáculos
lece normas gerais para o
deficiência e sua efetiva
Adolescente, estabelecido
elece que “a criança e o
ializado”.
ais no Brasil e em todo o
ionais.
m 1990, foi elaborada a
oração desse documento é
ito mundial, e os países
de todos frequentarem a
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No ano de 1994 em
Educação para Todos, defe
Sobre Princípios, Políticas e
No Brasil, em junho
Educação Para Todos, ela
Educação Para Todos de Jom
Também influenciad
Salamanca, a Lei de Diretri
trouxe um capítulo dedicado
relacionados com essa tem
promulgada a Lei nº 10.098,
Outro documento int
Montreal sobre Inclusão, apr
realizado em Montreal, Queb
Nesse mesmo ano, r
Eliminação de todas as f
Deficiência”. Tal Convenção
outubro de 2001.
Os documentos apr
escolarização para os est
matriculados em escolas esp
que atendesse suas necessida
direcionada à comunidade su
Sinais, regulamentada no ano
Esse decreto foi de g
um meio legal de comunic
Também apresenta a inclusã
formação de professores para
O decreto também di
formação do professor de Li
em garantir o acesso às infor
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94 em Salamanca, Espanha, se reafirmou o c
, defendida em Jomtiem. Elaborou-se a “Declar
icas e Práticas na Área das Necessidades Educativa
junho de 1993, o Ministério da Educação divulgou
s, elaborado em cumprimento das resoluções
de Jomtien.
nciada pela Conferência de Jomtien, bem como
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBE
dicado à Educação Especial, além de apresentar
a temática em outros capítulos. Também no B
0.098, conhecida como Lei da Acessibilidade.
to internacional de relevância na área é a Declara
ão, aprovada 2001 pelo Congresso Internacional "S
, Quebec, Canadá.
ano, realizou-se, na Guatemala, a Convenção In
as formas de Discriminação contra as “Pes
venção foi publicada no Brasil por meio do Decre
s apresentados foram importantes para os ava
s estudantes Surdos. Entretanto, muitos aind
as especiais, ou em escolas comuns, sem um aten
essidades linguísticas especiais. Foi em 2002 que s
ade surda: a Lei nº 10.436, a qual dispõe sobre a
no ano de 2005 por meio do Decreto da Lei de Libr
de grande importância para os Surdos, pois iden
municação e expressão utilizada pela comunida
nclusão da Libras como disciplina curricular obrig
es para o exercício do magistério, em nível médio e
ém diz respeito à garantia do direito à educação d
de Libras e do instrutor de Libras; o compromisso
s informações na Libras para os Surdos; ao uso e d
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
SN 2447-4959
u o compromisso com a
Declaração de Salamanca:
cativas Especiais”.
vulgou o Plano Decenal de
uções da Conferência de
como pela Declaração de
LDBEN, Lei nº 9.394/96,
sentar artigos e/ou incisos
no Brasil, em 2000, foi
eclaração Internacional de
nal "Sociedade Inclusiva",
ção Interamericana para a
“Pessoas Portadoras de
Decreto nº 3.956, de 8 de
os avanços na oferta de
s ainda se encontravam
atendimento educacional
2 que surgiu a primeira Lei
bre a Língua Brasileira de
e Libras, nº 5.626.
is identifica a Libras como
unidade surda brasileira.
r obrigatória nos cursos de
édio e superior.
ação das pessoas surdas, à
misso dos órgãos públicos
so e difusão da Libras e da
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Língua Portuguesa para o a
intérprete de Libras5 - Língua
No ano de 2007, dest
(PDE), tendo como eixos a f
de salas de recursos multif
assim como acesso e perma
2011, o Decreto nº 7.611,
especializado, além de dar ou
Ao analisar as legis
estudantes Surdos, apesar d
devem necessariamente ser in
Em 1996, realizou
promovido pela UNESCO em
Todasde pretodossecun(UNE
Essa determinação de
direito à utilização da Libr
observando é a inserção do
metodologias diferenciadas e
O mesmo observa-
promulga a Convenção Inte
Protocolo Facultativo, assin
Artigo 24, referente à Educaç
b. Falinguíc. Gasurdocomumáxim
5 A Lei que regulamenta essa profi
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ra o acesso das pessoas surdas à educação; à for
Língua Portuguesa, dentre outros.
7, destaca-se o lançamento do Plano de Desenvolv
os a formação de professores para a Educação Esp
multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica do
permanência das pessoas com deficiência na edu
.611, dispôs sobre a educação especial, o atend
dar outras providências.
legislações apresentadas, precisa-se levar em c
esar de estarem inseridos no grupo de pessoas c
e ser incluídos nas salas de aula comuns.
alizou-se a 24.ª Declaração Universal dos D
CO em Barcelona, a qual enfatiza que:
Todas as comunidades linguísticas têm direito a decidde presença da sua língua, como língua veicular e comtodos os níveis de ensino no interior do seu território:secundário, técnico e profissional, universitário e (UNESCO, 1996).
ção deveria atender à demanda da comunidade su
a Libras em todos os níveis de ensino. Entreta
ão dos alunos Surdos em escolar comuns, sem
iadas e o uso da Libras como primeira língua.
-se com o Decreto nº 6.949, de 25 de agos
o Internacional sobre os Direitos das Pessoas co
assinados em Nova York no ano de 2007, o qu
Educação:
b. Facilitação do aprendizado da língua de sinais e plinguística da comunidade surda; c. Garantia de que a educação de pessoas, inclsurdocegas e surdas, seja ministrada nas línguas e ncomunicação mais adequados às pessoas e em ambiemáximo seu desenvolvimento acadêmico e social (BR
a profissão é a nº 12.319, de 1º de setembro de 2010.
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SN 2447-4959
à formação do tradutor e
envolvimento da Educação
ão Especial, a implantação
ica dos prédios escolares,
na educação superior. Em
atendimento educacional
em consideração que os
soas com deficiência, não
os Direitos Linguísticos,
decidir qual deve ser o grau e como objeto de estudo, em ritório: pré-escolar, primário, rio e formação de adultos
ade surda, que luta por seu
ntretanto, o que se vem
, sem a preocupação com
e agosto de 2009, o qual
as com Deficiência e seu
, o qual determina em seu
is e promoção da identidade
, inclusive crianças cegas, as e nos modos e meios de ambientes que favoreçam ao l (BRASIL, 2007).
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A promoção da ident
reconheça a Libras como lín
que a Língua Portuguesa é
apresentado, é importante q
pessoas, ou seja, no caso dos
A educação bilíngue
modalidade escrita da Língu
cultural e linguística específi
2. Educação Bilíngue para
Para que os estudant
significativa, é necessário u
pedagógicas baseadas na vi
Libras.
Atualmente, os estud
grande número em todas
principalmente nas capitais.
Na escola comum,
primordialmente a Língua P
oferecer aos Surdos o apoio
de Libras capacitados, as
estruturado, mas estas condiç
As políticas públicas
Entretanto, tanto as pesquisa
uma escola comum que aten
desenvolvendo satisfatoriam
ouvintes.
Ao contrário das legis
onde a sua diferença linguíst
estudantes Surdos que utiliz
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identidade linguística da comunidade surda parte
mo língua natural dos Surdos, o que não ocorre n
uesa é majoritária. Nesse sentido, ainda de aco
ante que a educação seja ministrada nas línguas
so dos surdos brasileiros, por meio da Libras.
íngue para os estudantes Surdos, em Libras como
Língua Portuguesa como segunda língua, garante
specífica seja reconhecida e apoiada.
para Surdos
tudantes Surdos sejam participantes de uma escol
ário um atendimento diferenciado, com a utilizaç
na visualização e o uso constante da Língua B
estudantes Surdos podem frequentar as escolas co
todas as cidades brasileiras, ou as escolas bi
itais.
mum, onde alunos Surdos e ouvintes estudam
ngua Portuguesa para o ensino e as avaliações.
apoio de professores com formação adequada, a pr
s, assim como o Atendimento Educacional
condições não estão sendo asseguradas.
blicas priorizam a inclusão das pessoas surdas n
squisas recentes como a experiência de três anos
e atende estudantes Surdos, mostram que estes est
toriamente, pois as práticas pedagógicas são d
s legislações, a comunidade surda luta pelo direito
inguística e cultural é reconhecida. A Escola Bilíng
e utilizam a Libras como forma de comunicação
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parte de um ambiente que
orre na escola comum, em
e acordo com o Decreto
ínguas mais adequadas às
como primeira língua e na
garante que sua identidade
escolarização adequada e
tilização de metodologias
gua Brasileira de Sinais –
olas comuns, presentes em
las bilíngues, localizadas
studam juntos, utiliza-se
ções. Esta escola deveria
a, a presença de intérpretes
ional Especializado bem
rdas nas escolas comuns.
s anos da pesquisadora em
tes estudantes não estão se
são direcionadas para os
ireito à educação bilíngue,
Bilíngue de Surdos atende
icação e expressão, assim
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como pessoas ouvintes flue
língua e as metodologias d
também é valorizada, mas é t
A FENEIS (2013) car
As esLínguprimee nelarelaçã
Assim como visto no
por dispositivos legais, o d
educativo. Os municípios qu
bilíngues nas escolas comuns
É importante conside
atendimento oferecido pela
pelas limitações decorrentes
sobre a Política Linguística
Portuguesa, desenvolvido po
A Edseu cobjeticomolinguíigualdp.6)
Neste documento, a E
Forma de escolarização que
como constituidora de cultur
Sabe-se que quanto m
ser comprometido o seu de
maior parte das crianças sur
além de garantir uma escol
surdas à sua língua natural.
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s fluentes em LIBRAS. Os professores e funcion
gias de ensino são baseadas na visualização. A
as é trabalhada como segunda língua.
13) caracteriza as Escolas Bilíngues de Surdos da se
As escolas bilíngues são aquelas onde a língua de inLíngua Portuguesa é ensinada como segunda línguaprimeira língua; essas escolas se instalam em espaços e nelas devem atuar professores bilíngues, sem medirelação professor - aluno esem a utilização do portugu
sto no tópico anterior, no Decreto 5626/05, é recon
s, o direito a uma educação bilíngue de Surdos
ios que não possuem estas escolas bilíngues dever
omuns.
onsiderar que a educação bilíngue de Surdos não
pela Educação Especial, pois esta se restringe à
rentes de deficiências de um modo amplo. De aco
ística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira
ido por uma equipe do MEC/SECADI, no ano de 2
A Educação Bilíngue é regular, em Libras, integra as seu currículo e não faz parte do atendimento educacobjetivo é garantir a aquisição e a aprendizagem como condição necessária à educação do surdo, conslinguística e cultural em Libras e concluir a educaçãoigualdade com as crianças ouvintes e falantes do portup.6)
to, a Educação Bilíngue Libras - Português é enten
o que reconhece a condição da pessoa surda e su
cultura, sem desconsiderar a aprendizagem escolar
anto mais tarde as pessoas surdas tiverem acesso à
seu desenvolvimento linguístico, cognitivo e cult
as surdas terem acesso tardio à Libras, a educação
escolarização eficaz, também garante o acesso
ural.
PECIAL – CEPAE ÂNDIA
SN 2447-4959
uncionários dominam esta
ão. A Língua Portuguesa
s da seguinte forma:
de instrução é a Libras e a língua, após a aquisição da
paços arquitetônicos próprios mediação de intérpretes na rtuguês sinalizado.
reconhecido e assegurado
urdos em todo o processo
deveriam oferecer classes
s não é compatível com o
inge às questões impostas
e acordo com o Relatório
sileira de Sinais e Língua
o de 2014:
gra as línguas envolvidas em ducacional especializado. O
gem das línguas envolvidas , construindo sua identidade cação básica em situação de
o português (BRASIL, 2014,
entendida como a
a e sua experiência visual
scolar do português.
sso à Libras, maior poderá
e cultural. Pelo fato de a
ucação bilíngue de Surdos,
cesso precoce das pessoas
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A seguir, apresentam
de Uberlândia e experiências
3. O Cursinho Alternativo
O município de Uber
64 não consegue ouvir de m
1.673 tem alguma dificuldad
Ainda de acordo com
escolar; 79.115 no ensino fun
no ano de 2014.
Na perspectiva da
Prefeitura Municipal de Ube
que buscam atender os estud
Estudos e Projetos Educacio
Diferenças Humanas (NADH
Para dar assistência a
Especializado (AEE) em es
profissionais das escolas co
perspectiva da Educação Esp
para a sua ação pedagógica
intérpretes e instrutores de L
No ano de 2011, as
surdos no Ensino Fundament
As escolas estaduais
principalmente no ensino
Multifuncionais, a contrata
capacitação aos professores
Uberlândia.
Apesar de o municípi
atrás apenas da capital Bel
6 Os dados foram obtidos no CEN
deficiências permanentes investiga7 De acordo com PENA, 2012.
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entam-se considerações sobre a escolarização de S
ências de um Cursinho direcionado para estes estud
ativo para Alunos Surdos (CAS) em Uberlândia
e Uberlândia-MG possui 654.681 habitantes (IBG
de modo algum, 316 possui grande dificuldade pe
uldade permanente de ouvir.6
do com o IBGE, estavam matriculados 12.763 a
ino fundamental e 25.102 no ensino médio das esco
a da inclusão escolar de alunos público da e
e Uberlândia desenvolve, desde o ano de 1991, pro
estudantes surdos, sob coordenação da equipe do
ucacionais Julieta Diniz (Cemepe), por meio do
NADH).
ência a estes alunos, o Cemepe implantou o Atend
em escolas comuns da Prefeitura; oferece curso
las comuns da Educação Básica, incluindo a E
ão Especial; e também busca oferecer ao professo
gógica junto aos alunos com deficiência, incluin
s de Libras.
11, as escolas municipais de Uberlândia matricu
amental (6º ao 9º ano), distribuídos em sete escolas
taduais também realizam a inclusão escolar dos
nsino médio, proporcionando o AEE nas
ntratação de intérpretes de Libras e o oferecim
ssores, por meio da Superintendência Regional d
nicípio possuir a segunda maior população do esta
al Belo Horizonte, assim como um número sign
o CENSO de 2010, no quesito “População residente coestigadas”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
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SN 2447-4959
o de Surdos no município
s estudantes.
lândia/MG
(IBGE, 2014), sendo que
ade permanente de ouvir e
763 alunos em idade pré-
as escolas deste município,
da educação especial, a
1, programas educacionais
pe do Centro Municipal de
io do Núcleo de Apoio às
Atendimento Educacional
cursos de formação aos
o a Educação Infantil, na
ofessor e à escola suportes
ncluindo a contratação de
atricularam 32 estudantes
escolas.7
ar dos estudantes surdos,
nas Salas de Recursos
ferecimento de cursos de
ional de Ensino (SRE) de
do estado de Minas Gerais,
o significativo de Surdos,
te com pelo menos uma das rafia e Estatística (IBGE).
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observa-se a inexistência de
escola comum.
O insucesso das met
estudantes Surdos, reflete no
Uberlândia sedia a
atualmente 72 cursos de grad
cursos em Monte Carmelo e
graduando atualmente, nas m
de vagas oferecidas, até o a
Universidade.
Perante esta realidad
Alternativo para Surdos (CA
Extensão em Educação Espe
(UFU).
O CAS tem o objeti
desenvolvendo ações para a
sofridas pela comunidade su
composta por duas coorde
(professora do AEE da Pre
intérpretes de Libras e vinte p
As aulas são oferecid
surdos que estão concluindo
da Universidade Federal de U
A equipe de coorden
capacita os professores pa
graduandos de cursos de li
demanda da escola numa per
Dessa forma, além p
Superior, o curso possibilit
diversos cursos de licenciatu
alternativas pedagógicas pa
específica.
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cia de Escolas Bilíngues para Surdos ou classes bi
as metodologias presentes nas escolas comuns, q
ete no baixo índice de ingresso desses estudantes ao
a a Universidade Federal de Uberlândia (UF
e graduação, sendo 55 cursos em Uberlândia, 11 c
melo e 3 cursos em Patos de Minas. São 32.000
, nas modalidades presencial e a distância. Apesar
até o ano de 2010 não havia nenhum aluno Surd
alidade, criou-se em 2004 o projeto de extensão,
os (CAS), realizado pelo Centro de Ensino, Pesq
o Especial (CEPAE) no âmbito da Universidade F
objetivo de contribuir para a inclusão de Surdos
para a superação das condições de desigualdade
ade surda. No ano de 2015 ele conta com uma eq
coordenadoras (professoras da UFU), uma orie
da Prefeitura Municipal de Uberlândia e doutora
vinte professores (alunos de cursos de licenciatura
ferecidas no turno vespertino, três dias na semana
luindo ou que já concluíram o Ensino Médio. São
al de Uberlândia, com o uso de notebook e Datasho
ordenação e orientação pedagógica organiza as at
res para atenderem os estudantes Surdos. Es
de licenciatura, o que contribui com uma form
a perspectiva inclusiva.
lém preparar os aprendizes surdos para sua futura
sibilita um momento de formação paralela para
enciatura da UFU, uma vez que estes começam a
as para atender as especificidades destes apren
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SN 2447-4959
sses bilíngues, inseridas na
uns, que tentam incluir os
ntes ao Ensino Superior.
a (UFU), a qual oferece
, 11 cursos em Ituiutaba, 3
2.000 alunos que estão se
pesar do número elevado
o Surdo matriculado nesta
ensão, intitulado Cursinho
, Pesquisa, Atendimento e
ade Federal de Uberlândia
urdos no Ensino Superior,
aldade e exclusão escolar,
ma equipe de voluntários,
a orientadora pedagógica
outoranda da UFU), dois
iatura da UFU).
emana, para 12 estudantes
. São realizadas no âmbito
atashow, principalmente.
a as atividades do Curso e
s. Estes professores são
a formação que atenda à
futura inserção no Ensino
a para os graduandos dos
çam a estudar e descobrir
aprendizes em cada área
UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL
Realização:
As metodologias adot
Surdos, sendo ministradas a
vestibular da Universidade
Médio (ENEM), com o apoio
O projeto CAS apres
espaço onde os Surdos são
língua, também se propicia
aprendizado de novos sinais.
aulas para alguns destes es
desempenho dos Surdos, apó
Relativo ao ingresso
vestibular de 2010, o primei
ano de 2015, são seis gradua
o CAS.
Deste modo, acredita
processo de formação doc
Universidade Federal de Ube
Considerações Finais
Apesar dos avanços
inclusão escolar para alunos
os estudantes Surdos, é imp
assertivas na educação dos S
O Decreto 5.626/2005
planejamento linguístico, p
comunidade surda brasileir
implementação desta Língua
bilíngue de Surdos, um di
linguística específica.
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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24
as adotadas no projeto são direcionadas para as nec
adas aulas sobre os conteúdos que compõem o p
idade Federal de Uberlândia (UFU) e do Exame
apoio de Tradutores e Intérpretes de Libras.
apresenta grande relevância acadêmica e social,
s são atendidos com metodologias eficientes, rec
opicia a troca de experiências e o aprofundamen
sinais. Conversando com professores da escola co
tes estudantes que cursam o 3º colegial, também
s, após a participação no CAS, é mais satisfatório.
gresso dos Surdos no Ensino Superior, no p
rimeiro aluno Surdo conseguiu ser aprovado para
raduandos surdos nesta instituição, sendo que a m
credita-se que o projeto, além de contribuir signi
o docente desenvolvido pelos diversos cursos
e Uberlândia, é uma necessidade social para a com
anços observados nas últimas décadas, no que ta
alunos com deficiência e a necessidade de uma ed
é imprescindível que o governo providencie pol
dos Surdos.
6/2005 ao regulamentar a Lei 10.436/2002 tem com
ico, pois reconhece a Libras como língua n
asileira, além de assegurar uma série de açõe
íngua no Brasil. Realizar uma política linguística
um direito que garante a preservação de sua id
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as necessidades dos alunos
m o processo seletivo do
xame Nacional do Ensino
ocial, pois além de ser um
es, reconhecendo-se a sua
amento da Libras, com o
ola comum, que ministram
mbém se verificou que o
tório.
no processo seletivo do
o para estudar na UFU. No
e a maior parte frequentou
significativamente com o
cursos de graduação da
a comunidade surda.
que tange à legislação de
ma educação bilíngue para
ie políticas públicas mais
em como consequência um
gua nacional usada pela
ações de implantação e
ística demanda a educação
sua identidade cultural e
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Realização:
A educação bilíngue
Surdos, ou em classes bilíng
escassos e não conseguem at
Em Uberlândia, mun
Surdos do Ensino Básico nã
reconheça a Libras como su
estudante Surdo no Ensino S
O Cursinho Alternati
dificuldades deixadas por
linguísticas e culturais dos
estudantes que já concluíra
resultados satisfatórios para
licenciatura, os quais buscam
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íngue de Surdos pode ser realizada por meio de Es
bilíngues inseridas nas escolas comuns. Entretan
em atender toda demanda da comunidade surda, di
, município de grande porte, este fato não é difere
o não possuem a chance de optar por uma edu
mo sua primeira língua. Como resultado, até 201
sino Superior da Universidade Federal de Uberlând
ternativo para Alunos Surdos surge, então, como um
por um sistema de ensino que não reconhe
s dos Surdos. Apesar de ser um projeto paliativo
cluíram ou que estão concluindo o Ensino Bási
s para a comunidade Surda e para os graduan
uscam uma formação docente mais inclusiva.
ficas
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de Escolas Bilíngues para
tretanto, estes espaços são
rda, difundida pelo Brasil.
diferente. Seus estudantes
a educação bilíngue, que
té 2010 não havia nenhum
erlândia.
mo uma forma de sanar as
conhece as necessidades
liativo, que atende apenas
Básico, vem alcançando
raduandos dos cursos de
ezembro de 1961. Fixa as
de 1971. Fixa Diretrizes e ília, 1971.
stituição da República
989. Dispõe sobre o apoio a Coordenadoria Nacional lia, 1989.
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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL
Realização:
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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24
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: concepções e práticas Universidade Federal de