edição nº 6.195 de 5 de março de 2010

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 5 de Março de 2010 118.º ano • N.º 6.194 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Estudo prévio de estabilização das barreiras prevê parque de estacionamento e miradouro Demolição de casas avança As habitações devolutas na Rua de Santa Margarida, em Santarém, começaram já a ser demolidas, de acordo com as medidas de acção imediata recomendadas pelo Laboratório Nacional de En- genharia Civil (LNEC). Mas outras casas aguardam o mesmo destino, segundo consta no Estudo Prévio Global de Estabilização das Encostas que prevê para aquela zona um parque de estacionamento e um mira- douro. Na semana em que as barreiras sofreram nova derrocada, o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, veio a Santa- rém e disse que o Governo vai tentar encontrar uma linha dentro do Quadro de Referência Estratégico Na- cional (QREN) que possa ajudar a financiar a inter- venção nas encostas. Os mo- radores vivem momentos difíceis. Santarém no feminino Quais as ruas de Santarém com nome de mu- lher? Vale a pena fazer esse exercício de memória, mas apostamos que o leitor, assim de repente, não irá lembrar mais do que meia dúzia. Porém, o nú- mero é muito superior. São perto de 170 as ruas do concelho (cerca de 55 nas freguesias da cidade), que homenageiam mulheres ilustres, umas no pla- no internacional e nacional, outras a nível regional ou local, segundo o levantamento topográfico da autarquia. A pretexto do Dia Internacional da Mu- lher, comemorado a 8 de Março, percorremos as ruas de Santarém com nomes no feminino. PS recomenda parqueamento gratuito para estimular comércio Scalabisport quer menos despesas e mais investimentos O PS apresentou na As- sembleia Municipal de San- tarém uma recomendação, no sentido de conceder uma hora de parqueamento gra- tuito aos cidadãos que ve- nham a efectuar compras no comércio tradicional, no va- lor igual ou superior a vin- te euros. A recomendação foi aprovada apesar das crí- ticas do PSD e do presiden- te da Câmara ter dito que esta “é a proposta mais po- pulista, mais simplista e mais retrógrada que já viu apresentar”. p. 4 e 5 p. 3 e 32 p. 6 p. 7

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Page 1: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

5 de Março de 2010 • 118.º ano • N.º 6.194 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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Estudo prévio de estabilização das barreiras prevê parque de estacionamento e miradouro

Demolição de casas avançaAs habitações devolutas na

Rua de Santa Margarida, emSantarém, começaram já aser demolidas, de acordocom as medidas de acçãoimediata recomendadas peloLaboratório Nacional de En-genharia Civil (LNEC). Masoutras casas aguardam omesmo destino, segundoconsta no Estudo PrévioGlobal de Estabilização dasEncostas que prevê paraaquela zona um parque deestacionamento e um mira-douro. Na semana em que asbarreiras sofreram novaderrocada, o secretário deEstado da Protecção Civil,Vasco Franco, veio a Santa-rém e disse que o Governovai tentar encontrar umalinha dentro do Quadro deReferência Estratégico Na-cional (QREN) que possaajudar a financiar a inter-venção nas encostas. Os mo-radores vivem momentosdifíceis.

Santarém no femininoQuais as ruas de Santarém com nome de mu-

lher? Vale a pena fazer esse exercício de memória,mas apostamos que o leitor, assim de repente, nãoirá lembrar mais do que meia dúzia. Porém, o nú-mero é muito superior. São perto de 170 as ruas doconcelho (cerca de 55 nas freguesias da cidade),que homenageiam mulheres ilustres, umas no pla-no internacional e nacional, outras a nível regionalou local, segundo o levantamento topográfico daautarquia. A pretexto do Dia Internacional da Mu-lher, comemorado a 8 de Março, percorremos asruas de Santarém com nomes no feminino.

PS recomendaparqueamentogratuitopara estimularcomércio

Scalabisportquer menosdespesase maisinvestimentos

O PS apresentou na As-sembleia Municipal de San-tarém uma recomendação,no sentido de conceder umahora de parqueamento gra-tuito aos cidadãos que ve-nham a efectuar compras nocomércio tradicional, no va-lor igual ou superior a vin-te euros. A recomendaçãofoi aprovada apesar das crí-ticas do PSD e do presiden-te da Câmara ter dito queesta “é a proposta mais po-pulista, mais simplista emais retrógrada que já viuapresentar”.

p. 4 e 5

p. 3 e 32

p. 6

p. 7

Page 2: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 verso da capa

DITO & ESCRITO Sabe por que éque se diz?...“ResvésCampo deOurique”

Significa-do: Por umtriz; à justa.

O r i g e m :No dia 1 deNovembro de1755 – ironi-camente, diade Todos-os-Santos – umadas maiorestragédias detodos os tem-pos abateu-sesobre Portu-

“A revitalizaçãodo comércio tra-dicional tem quepassar, não pormedidas espo-rádicas , maspor uma estraté-gia integrada e,sobretudo, poruma revoluçãourbanística e dementalidades”.

Francisco MoitaFlores, presidente daCâmara Municipal deSantarém.

CLICK!

gal. Um terramoto de elevada magnitude, seguido deum tsunami, atingiu a cidade de Lisboa. Morreram mi-lhares de pessoas. A força do tsunami foi de tal ordemque as águas entraram por Lisboa adentro e chegarambem perto do Campo de Ourique. Foi resvés. Daí avelha expressão “resvés Campo de Ourique”.

Moamba de galinhae Rodizio de Marisco

(por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas(ao sábado)

Encerra ao domingo

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Almoços

e jantaresReservas para grupos

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

Sabores do RibatejoA TAVERNA DO FADO

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Cozinha Regional

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A empresa ‘Casal do Vi-lão’, proprietária do Casaldo Couto, em Caniceira,Vale de Cavalos, apresen-tou uma reclamação da so-lução inicialmente encon-trada para o trajecto do Iti-nerário Complementar(IC3) na parte em que esteatravessa a propriedade.

A empresa apresentouuma proposta alternativaque considera “mais perifé-rica e a que menos interfe-re com a nossa actividadeagropecuária, com o bem-estar animal e com a tran-quilidade de quem trabalhanesta propriedade,” disse aoCorreio do Ribatejo Antó-nio Gomes, gerente.

O empresário leu no Cor-reio do Ribatejo de 5 de Fe-vereiro de 2010 – numapeça que dava conta do la-mento dos autarcas da Cha-musca e de Almeirim peladecisão do governo em sus-pender a concessão do IC3– que o estudo de impacteambiental estaria concluí-do, quando, afirma, o pro-cesso “continua em aberto”.

António Gomes apresen-tou uma alternativa que,segundo o próprio, “não in-viabiliza o projecto agro-pecuário que desenvolvedesde 2002” e é a “única al-ternativa que não atravessaa zona de montado novo”existente na propriedade.Apresenta ainda um “maiorafastamento à zona habita-cional” e é “a melhor das

Traçado do IC3 com concessão suspensamotiva reclamação de empresa agro-pecuária

quatro opções de atravessa-mento” entretanto desenha-das para o trajecto do IC3dentro da propriedade.

O empresário apresentouao Correio do Ribatejo umaacta da reunião de 23 de Ju-nho de 2009, com a Viapon-te, na qual propõe “cedergratuitamente” o terreno dapropriedade que fosse ocu-pado pela alternativa queentende mais justa e quemenos impacte teria na ex-ploração.

“A Viaponte tem-nos ditoque a solução definitiva estáparada,” assegura ao Correiodo Ribatejo António Gomes.

Autarcas lamentamsuspensão do IC3

No início de Fevereiro, osautarcas de Almeirim eChamusca mostraram-se

“desgostosos” e “preocupa-dos” com a decisão do Go-

verno de suspender o pro-cesso da concessão Ribate-

Casal do Couto, Vale de Cavalos (Google maps)

jo, que inclui a construçãodo Itinerário Complementar3 (IC3), que consideram“estrutural” para a região.

Tanto o presidente daCâmara de Almeirim, JoséSousa Gomes (PS), como oda Chamusca, Sérgio Car-rinho (CDU), disseram naaltura “compreender” asrazões orçamentais que de-terminaram a decisão doGoverno, mas lamentaramque ela tenha afectado umavia que “não é apenas maisuma estrada”.

Sérgio Carrinho frisouque o troço Almeirim/Cha-musca, que incluía a novaponte sobre o Tejo (ligandoao concelho da Golegã), “éestruturante para esta zona

do país e para o concelho”,que tem tido um incremen-to de empresas a instala-rem-se, sobretudo no Eco-parque do Relvão, com oconsequente aumento dofluxo de trânsito.

À margem da visita aoprojecto do Eco Parque doRelvão, na Chamusca, a 10de Fevereiro, a convite dacâmara local, a governado-ra Civil do Distrito compro-meteu-se a “estar atenta aomomento oportuno, paravoltar a abordar esta reivin-dicação legítima”, e subli-nhar “como um investimen-to prioritário” a concessãoRibatejo do IC3, “aquandoda retoma dos investimentospúblicos no distrito”. JPN

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Um leitor do Correio do Ribatejo, devidamente identificado, tentou convencer-nos que, afinal, a água não está tão cara como querem fazer crer. Com apenas 1metro cúbico consumido em Janeiro, o que representa na factura um valor de apenas1,40 j, o total da mesma dispara para 29, 28 euros! Ele são taxas, quotas de serviço,tarifas… e a parcela respeitante ao precioso líquido acaba por ser das mais baixasdesta longa lista! Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e o ‘Click!’ constataque a velha expressão ‘vou pagar a água’ está a cair em desuso, substituída pelaactualíssima ‘vou pagar as quotas, taxas e tarifas!’. Uma conclusão que tiramos…clara como a água…

Page 3: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

3sociedade Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

António Valente, verea-dor com o pelouro da Pro-tecção Civil da CâmaraMunicipal de Santarém, foio mensageiro das más notí-cias, na reunião com os mo-radores das zonas afectadaspela instabilidade das bar-reiras, em especial os daRua de Santa Margarida.Coube-lhe a ingrata missãode comunicar às pessoas anecessidade de saírem desuas casas, três das quais co-meçaram a ser demolidas,dias depois desta reunião(ver texto nesta página). Asituação decorre das medi-das de acção imediata reco-mendadas pelo LaboratórioNacional de Engenharia Ci-vil (LNEC) e também, em-bora sem a mesma urgência,do Estudo Prévio Global deEstabilização das Encostasque prevê para essa zona umparque de estacionamento eum miradouro.

Nem todos os moradoresforam apanhados de surpre-sa com esta informação,pois já previam que, maistarde ou mais cedo, seriamais ou menos esse o des-fecho de um problema quese arrasta há muitas déca-das, sem solução à vista.Porém, outros reagiramcom perplexidade e indig-nação, pois asseguram queas suas habitações não es-tão em perigo eminente,não apresentam fissurasnem se encontram à beirada escarpa.

“Há uns quintais nas tra-seiras da casa que estão vol-

tadas para a encosta, tenholaranjeiras, oliveiras e canasque ajudam a segurar os ter-renos e não vejo motivospara sair, nem para me de-molirem a casa”, disse umdos moradores da Rua deSanta Margarida, visivel-mente desolado e inconfor-mado com a medida anun-ciada pela Câmara.

“Tenho a minha casa ar-rendada com um contratode cinco anos. O que é queeu vou dizer aos inquili-nos?”, interrogou a proprie-tária de uma residência.

Logo, outra considerou:“Eu não arrendei a minhacasa por verificar que tinhafalta de segurança, mascontinuo a pagar o impostomunicipal. Sei que devehaver casos mais graves doque o meu, mas é precisoresolver todas as situaçõesem concreto”.

Sem resposta imediatapara todas as questões, An-tónio Valente disse que aCâmara irá procurar solu-ções caso a caso e aconse-lhou os moradores a contac-tar o pelouro de Acção So-cial. Todavia, adiantou, “aCâmara não tem casas paradar às pessoas”, por isso,“quem tiver condições paraencontrar uma habitação al-ternativa terá que o fazer,porque nós só iremos acu-dir aos casos socialmentemais complicados”.

Ânimos exaltadosOs ânimos ficaram exal-

tados, quando um morador

Estudo prévio prevê construção de parque de estacionamento e miradouro

A reunião com os mo-radores teve lugar dia 25de Fevereiro, na vésperade um fim-de-semanamuito chuvoso, em cujanoite de domingo, ocor-reu a queda de três pedre-gulhos, na encosta deSanta Margarida. Umadas pedras atravessou aEstrada Nacional 114 quefoi encerrada ao trânsito,entre Santa Clara e o cru-zamento para a Ribeira deSantarém. A queda daspedras acelerou o proces-so de demolição das ha-bitações devolutas.

Moita Flores promete lançarempreitada até final do mandato

A reunião com os moradores teve lugar no SalãoNobre dos Paços do Concelho, onde aqueles foramcumprimentados pelo presidente da Autarquia, Fran-cisco Moita Flores, que fez uma introdução sobre oproblema das barreiras, deu conta dos esforços desen-volvidos para resolver a situação e apelou à serenida-de. Moita Flores esteve apenas presente no início dareunião, não tendo acompanhado os momentos maisdifíceis em que foi comunicado o desalojamento e ademolição de casas.

Antes de abandonar a sessão, o autarca transmitiualgumas informações importantes sobre este processo.O projecto de estabilização das encostas está concluí-do e a Câmara está já a proceder a negociações com oobjectivo de conseguir o financiamento necessário –cerca de 25 milhões de euros, para avançar com o con-curso público internacional e iniciar a obra de consoli-dação das barreiras.

“É para mim uma questão de honra ter esta em-preitada lançada, antes de terminar o meu mandato”,afirmou Moita Flores.

O presidente da Câmara disse, ainda, que breve-mente, o pelouro da Protecção Civil ficará sob a suaresponsabilidade, decisão ditada, “sobretudo, por cau-sa deste dossier”. SM

Demolição de casas avançana rua de Santa Margarida

Queda de pedras das barreiras acelerademolição de habitações devolutas

António Valente, verea-dor da Protecção Civil, ex-plicou a situação, na reu-nião de segunda-feira doExecutivo municipal, in-formando sobre a decisãode demolição dos imóveis,no âmbito das medidas deacção imediata propostaspelo LNEC. Entretanto,prosseguem as negocia-ções para viabilizar o pro-jecto de intervenção globalnas barreiras de Santarém,no total cerca de 25 mi-lhões de euros, o qual serásuportado por fundos doQuadro Comunitário Estra-

tégico Nacional (QREN),informou o vereador.

O vereador responsávelpelo pelouro da Acção So-cial, Vítor Gaspar, adian-tou que a Câmara pretendeque a candidatura a fundoscomunitários inclua umaverba para apoio aos resi-dentes e proprietários queirão ficar sem as suas ca-sas. Na Rua de Santa Mar-garida, disse Vítor Gaspar,estão referenciados noveagregados familiares, dosquais quatro solicitaramapoio à Câmara Municipal,para encontrar uma habita-

ção alternativa. “Vamosanalisar as situações umaa uma, para encontrar asrespostas adequadas”,afirmou, acrescentandoque “dois agregados estãodentro dos padrões deapoio social a famílias ca-renciadas”.

O presidente da Câma-ra Municipal esteve au-sente desta reunião doExecutivo, pois encontra-va-se em Lisboa numareunião de urgência como secretário de Estado daProtecção Civil.

SM

ergueu a voz para dizer: “Oque a Câmara quer é desa-lojar as pessoas, deixar cairas barreiras, para depois to-mar posse dos terrenos”.

António Valente ficou in-dignado com a acusação.“Não posso admitir que di-gam uma coisa dessas. Nóssó queremos cumprir as me-didas de acção imediata re-comendadas pelo LNEC,porque as barreiras correm orisco de desabar e as vossasvidas podem estar em perigo”.

O vereador apresentou asquatro “medidas de acçãoimediata” recomendadaspelo LNEC: Identificar aszonas interditas e sinalizá-las adequadamente; Iniciara manutenção dos sistemasde drenagem, com desobs-trução de valetas e caleiras;Limpeza da Ribeira de Al-fange; Contactar moradoresdas zonas afectadas.

A vistoria efectuada peloLNEC incidiu sobre as “zo-nas de instabilização”, que

incluem logradouros emrisco no Bairro do Falcão,na encosta da Estrada dasQuebradas, na encosta daRibeira de Santarém e noprédio novo (com cerca de10 anos) situado no inícioda rua de Santa Margarida.Os respectivos moradoresforam avisados de que nãodevem aproximar-se doslogradouros, embora pos-sam continuar a habitar assuas residências. Todavia, apartir do número 11 da rua

de Santa Margarida, até aonúmero 29 (quase toda a ruacom excepção do referidoprédio), a situação compli-ca-se: as pessoas terão queabandonar as casas defini-tivamente. Fernando Trin-dade, engenheiro da Autar-quia, adiantou que o Estu-do Prévio Global de Esta-bilização das Encostas pre-vê a demolição de todas es-sas habitações, para futuraimpermeabilização dos so-los. Algumas casas - núme-ro 17 a 21, 23 e 29 - serãoalvo de demolição imedia-ta, segundo informou Antó-nio Valente.

Esgotos a céu abertoEmbora cientes de que

este problema não é respon-sabilidade exclusiva do ac-tual mandato camarário - hámuitas décadas que aquelese coloca, tendo chegadomesmo a existir o Pelourodas Barreiras -, os morado-res não deixaram de apon-tar algumas culpas aos ser-viços da Autarquia, nomea-damente no que respeita, à“falta de limpeza das vale-tas e ao deficiente funcio-namento de colectores deesgotos domésticos”, comconstantes infiltrações, quetêm contribuído para tornarmais vulneráveis as encos-tas de Santarém.

“O colector está cheio delixo e há esgotos a correr acéu aberto, o que, em qual-quer momento, pode provo-car uma ruptura séria nasbarreiras”, criticou um mo-rador. António Valente to-mou nota das reclamações,mas para alguns moradoresdas casas a desalojar, o seugesto de boa vontade é de-masiado tardio.

Sofia Meneses

Moita Flores, António Valente e Jorge Trindade, na reunião com os moradores das zonas em risco

Habitações devolutas em processo de demolição

Page 4: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 sociedade

Quais as ruas de Santa-rém com nome de mulher?Vale a pena fazer esse exer-cício de memória, masapostamos que o leitor, as-sim de repente, não irá lem-brar mais do que meia dú-zia. Porém, o número émuito superior, pelo que,nestas páginas, prometemosdar-lhe uma ajuda. São per-to de 170 as ruas do conce-lho (cerca de 55 nas fregue-sias da cidade), que home-nageiam mulheres ilustres,umas no plano internacio-nal e nacional, outras a ní-vel regional ou local, segun-do o levantamento topográ-fico da autarquia a que oCorreio do Ribatejo teveacesso. A pretexto do DiaInternacional da Mulher,comemorado a 8 de Março,tentámos percorrer as ruasde Santarém com nomes nofeminino e constatámos quea tarefa é bastante complica-da, porque boa parte (pelomenos 25, segundo o refe-rido levantamento) não tem,ainda, placa identificativa.Uma falta com carácter pro-visório que, em algumas si-tuações, ameaça tornar-se de-finitivo, pois, por vezes, a de-liberação camarária de atri-buição do nome já conta maisde 20 anos.

É o caso da rua Drª. Ma-ria Inês Schaller Dias (Pro-fessora do Liceu), perto doJardim de S. Bento, e da ruaRaquel Gomes de Amorim(Professora), em Marvila(com início na Rua BairroMadre de Deus), cujas de-liberações datam do ano1989. Mais recente (delibe-ração de 28 de Setembro de2009), temos o caso de Eu-lália Marques, professorade História e figura memo-rável na área da cultura, dopatrimónio histórico scala-bitano e activista dos direi-tos das mulheres, cujonome foi atribuído a umarua nas Fontaínhas, fregue-sia de S. Nicolau, mas quetambém ainda não tem arespectiva placa.

Santas com farturaVerificamos sem surpre-

sa que quase metade dasruas com nomes de mulhersão de figuras do domíniodo sagrado (mais de 60).Desde a Nossa Senhora dosPrazeres à contrastanteNossa Senhora das Dores,encontramos de tudo umpouco: Nossa Senhora deFátima, Nossa Senhora daAracela (Largo em Achete),Nossa Senhora da Guia,Santa Susana, Santa Clara,Santa Margarida, SantaMarta, Santa Catarina, San-ta Iria, Santa Isabel, entre

tantas outras santas e senho-ras de importantes pelouros:das Candeias, da Saúde, doMonte, da Luz, da Boa Via-gem, etc.. Há, inclusive, umaNossa Senhora das Maravi-lhas, rua com início na RuaDr. António Maria Galhor-das, na freguesia de Alca-nhões. Isto sem esquecernomes mais próximos notempo, mas igualmente doforo da religião e da bene-merência, como MadreLuiza Andaluz e Madre Te-reza de Calcutá.

Fora da esfera católica, háoutras mulheres merecida-mente lembradas em ruas,becos, travessas, largos, cal-çadas e avenidas.

Na verdade, avenidas

com nomes de mulher háapenas duas: Avenida Ma-dre Andaluz e Avenida Nos-sa Senhora de Fátima.

Curiosamente, muitosbecos e travessas (ao todo,são cerca de 16 as traves-sas e 19 os becos com no-mes de mulher) não têm osapelidos, ficando-se por no-mes próprios, como se aspessoas em causa dispen-sassem mais apresentações.Exemplo disso, os becos daFeliciana, da Josefina, daTia Anita, da Toneca e astravessas da Josefa, da Luí-sa e de D. Mónica.

Nas ruas, com excepçãodas santas, raramente onome próprio surge isolado,embora tenhamos também

Dia Internacional da Mulher

Santarém no feminino

a rua Tia Francisca (Partei-ra) em Alcanede.

Artes e LetrasA toponímia de Santarém

contempla muitas figurasde renome do campo dasartes e letras: Alda Rodri-gues (Actriz), Maria Lamas(Escritora) Adelaide Félix(Ficcionista), Florbela Es-panca (Poetisa), Maria He-lena Vieira da Silva (Pinto-ra), Josefa de Óbidos (Pin-tora), entre outras. AnaMacedo, mãe de Luiz Vazde Camões, que segundoFernando Campos e outrosautores, terá nascido emSantarém, é também nomede rua em Santarém, na fre-guesia de Marvila.

Mulheres que se distingui-ram no ensino estão igual-mente bem representadasna toponímia do concelho,como são exemplo as ruasD. Raquel Guedes de Amo-rim (Professora), em Mar-vila; Maria da Luz de DeusRamos (Pedagoga), em S.Salvador; Drª. Maria InêsSchaller Dias (Professora),S. Salvador; Maria R. Fi-gueiredo (Professora Pri-mária), Alcanhões; Profes-sora Ilda Duarte, Alcanede;Professora Amélia Nasci-mento Freire, Almoster;Professora Ilda Afonso,Vale de Figueira.

Rua 8 de MarçoTerminamos este breve

Foi esta a pergunta que colocámos a três mulheres de Santarém, de diferentes gerações – Rosalina Melro, Teresa Lopese Vanda do Nascimento. As respostas surgiram imediatas e espontâneas.

Que mulher gostaria de ver homenageada na toponímia do concelho?

Lembro dois nomes ligados à cultura que, a meu ver, deveriam ser perpetuados natoponímia local: Mariana Viegas e Serafina Moreira.

Mariana Viegas merece ser homenageada pela sua grande sensibilidade e valor culturale, também, pela compreensão e acompanhamento do seu filho, o actor Mário Viegas.

Serafina Moreira também merece ter o seu nome numa rua de Almoster, freguesia aque dedicou grande parte da sua vida. Foi uma activista democrata e uma mulher muitoempenhada culturalmente. Escreveu monografias de Almoster, dirigiu a Associação Re-creativa e Cultural de Almoster, organizava e actuava nas festas intituladas História aoVivo… Enfim, fez muito pela sua terra.

Tenho uma grande admiração, quer por Mariana Viegas, quer por Serafina Moreira,duas mulheres que, ainda em vida, deveriam ser alvo de homenagem.

ROSALINA MELRO(Professora aposentada e colaboradora da imprensa local)

roteiro feminino na 8 deMarço, nome atribuídopor deliberação camaráriade 6 de Maio de 1980, auma rua no Alto do Bexi-ga, S. Salvador. Rua estaque assinala o Dia Interna-cional da Mulher, dataadoptada pelas NaçõesUnidas, em 1975, comoforma de homenagear to-das as que lutaram pormelhores condições de tra-balho e direito de voto, noinício do século XX, e delembrar a necessidade deprosseguir o combate con-tra a discriminação e a vi-olência que, ainda hoje,faz muitas vítimas portodo o mundo.

Sofia Meneses

Page 5: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

5sociedade Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

TERESA LOPES(Chefe de Divisão do Património, Arquivos e Bibliotecase colaboradora do Correio do Ribatejo)

Sugiro não uma, mas duas mulheres. As duas Marianas: Mariana Viegas e Mariana Ginestal Machado (estaúltima já falecida). Duas grandes educadoras e duas grandes figuras da cultura e do pensamento, que tiveram a preocu-pação de fazer escola. Ambas, marcantes na Cultura da cidade.

Dedicaram-se, não só, à pedagogia, ao ensino, mas também, ao associativismo e ao debate de ideias, tendoinfluenciado gerações de alunos. As suas casas eram locais de debate antes do 25 de Abril.

São duas grandes mulheres que recolhem a simpatia de todos, por isso, atribuir os seus nomes a ruas de Santarém,será com toda a certeza, uma decisão consensual.

Lembro-me de que a primeira vez que fui ao teatro, em Lisboa, foi numa viagem organizada pela MarianaGinestal Machado que era minha professora de Filosofia. Com a Mariana Viegas não tive o mesmo tipo de contactopessoal. Ela era professora de Português mas nunca fui sua aluna. Contudo, tive oportunidade de conhecer de pertoo seu legado cultural e fiquei impressionada com a sua sensibilidade e inteligência. Merecia sem dúvida uma home-nagem em vida.

Natércia Maia. Por trás de um grande homem não está uma grande mulher, ou seja, prefiro dizer que ao lado deum grande homem está uma grande mulher e vice-versa. Julgo que o Capitão Salgueiro Maia que mudou a história donosso país, talvez o tenha feito com tanta segurança e perseverança porque ao seu lado teve alguém que lhe preenchiao lado emocional, tão importante no nosso equilíbrio como ser humano. Natércia Maia foi uma mais-valia que oCapitão de Abril teve, juntamente com a camaradagem dos seus colegas e soldados, para iniciar o processo de liberda-de que hoje nos proporciona uma vida mais harmoniosa. Por isso, considero-a uma mulher muito importante naHistória de Portugal, merecedora de uma rua com o seu nome. Porém, existem outras mulheres que foram e sãograndes pilares da nossa cidade cuja importância também deveria ser reconhecida. No entanto, Santarém não tem ruasque cheguem… O primeiro nome que me veio à mente foi Natércia Maia, com toda a consideração que tenho pelasoutras.

VANDA DO NASCIMENTO(Professora e colaboradora do Correio do Ribatejo)

Maria Fernanda Barata BAÚ DE

RECORDAÇÕES

O Dia Internacionalda Mulher

O Dia8 de Mar-ço é o DiaInterna-cional daMulher,um mar-co impor-

tantíssimo na História detodos os Povos do Mun-do.

Ontem como hoje, estedia é comemorado comjustificada razão, porqueainda há poucas décadas,a Mulher era marginaliza-da na sociedade e, até nafamília, era posta em se-gundo plano.

Os costumes mudarampouco a pouco e as mulhe-res, com grande determina-ção, coragem e lutas desi-guais, alcançaram os direi-tos que lhes tinham sidonegados desde a sua infân-cia até à idade adulta.

Também em Portugal,durante séculos, a Mulherfoi apenas a “fada do lar”,

sempre submissa, semopinião e sem indepen-dência económica.

A notável escritora Ma-ria Lamas (já falecida) noseu livro “As Mulheres domeu País”, dá-nos a ideiaclara da vida dura que elaslevavam, principalmente,se viviam nas aldeias es-quecidas do nosso nãomenos esqueciso País.

Os dramas vividos pare-cem-nos hoje inacreditá-veis, mas foram reais, tra-gicamente reais.

O livro “As Mulheresdo meu País” constitui

“talvez, a reportagem maisemblemática que algumavez se realizou em Portu-gal.

Pelo seu conteúdo, peloseu estilo, pela sua ampli-tude e até pelas circuns-tâncias em que Maria La-mas realizou este traba-lho”. Estas palavras doeditor são mesmo verda-deiras.

As Mulheres Portugue-sas retratadas tão fielmen-te neste belo livro, são to-das aquelas que trabalha-ram, sofreram, deram fi-lhos à Pátria e morreramsem serem reconhecidas.

Este modesto artigo des-tina-se a homenagear aMulher Portuguesa de on-tem e de hoje, que sempretem dado exemplos de co-ragem e de grande valor.

Ela é Mãe, mas tambémé uma cidadã de pleno di-reito.

Um cumprimento ao lei-tor.

No âmbito do Dia Inter-nacional da Mulher, aSecção do Vale de Santa-rém do Partido Socialistapromove amanhã, sábado(dia 6), pelas 15h30, na

PS do Vale de Santarém realiza colóquio“Melhor Cidadania, Mais Igualdade”

Sociedade RecreativaOperária um colóquio/de-bate subordinado ao tema“Melhor Cidadania, MaisIgualdade” com a partici-pação de Elza Pais, secre-

tária de Estado da Igual-dade e de Anabela Freitas,deputada eleita pelo dis-trito de Santarém e presi-dente do DepartamentoFederativo das Mulheres

DIA INTERNACIONAL DA MULHER8 DE MARÇO

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O Bloco de Esquerda(BE) de Torres Novas pro-move hoje, sexta-feira (dia5), pelas 21h00 na suasede, o debate “As Mulhe-res na República”, ondeserão oradoras a deputadaHelena Pinto e a professo-ra de História Lia Ribeiro.Com esta iniciativa o BEde Torres Novas pretendehomenagear o centenárioda República e o centená-rio do 8 de Março, dia in-ternacional da Mulher. Nomesmo dia decorrem aseleições para a Coordena-dora Concelhia daquelepartido.

Bloco deTorres Novaspromovedebate“As Mulheresna República”

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Page 6: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

O projecto “Via Expres-so Jovem”, apresentado naúltima reunião do executi-vo por João Leite, vereadorcom os pelouros da Juven-tude e do Desenvolvimen-to Económico, foi aprova-do por unanimidade. O ob-jectivo deste projecto a de-senvolver pela Câmara deSantarém, é “incentivar osjovens a ser empreendedo-res e fomentar o aumento da

Alteração do sentido de trânsitona rua Dr. José Henriques Barata

O sentido do trânsito vai ser alterado na rua Dr.José Henriques Barata, no Alto do Bexiga, pelo perío-do experimental de 30 dias, após colocação de sinali-zação vertical. A proposta de alteração, aprovada naultima reunião do executivo municipal, deu continua-ção à deliberação da Assembleia de Freguesia, apoia-da num abaixo-assinado dos moradores que entendemnão haver necessidade de circular todo o bairro paraquem se apresenta na Rua Miguel Torga e pretendedirigir-se às ruas Dr. Henriques Barata e Florbela Es-panca. O trânsito passará assim a efectuar-se em senti-do contrário, ou seja, de Norte para Sul.

Protocolo entre Câmara de Santaréme Turismo de Lisboa e Vale do Tejo

A Câmara de Santarém e a entidade de Turismo deLisboa e Vale do Tejo (T-LVT) vão celebrar um proto-colo de parceria, medida aprovada por unanimidadena última reunião do Executivo municipal. O objecti-vo é o “desenvolvimento de sinergias, articulação deiniciativas e de estratégias conjuntas de planeamentoturístico do território, com vista à emergência de no-vos produtos ou à qualificação do produto global, aobtenção de efeitos de escala na promoção turística in-terna e externa e na própria orientação de investimen-tos que configurem a exploração de oportunidades”.

Entre outros pontos, o protocolo prevê a participa-ção do Município de Santarém na elaboração e poste-rior implementação do Plano Estratégico de Desenvol-vimento Turístico da Área Regional da T-LVT, bemcomo na construção e actualização da base de dadosde oferta dos recursos e produtos turísticos da área re-gional da T-LVT.

Vereador propõe Medalha de Ouropara Centro Social Interparoquial

As comemorações dos 25 anos do Centro SocialInterparoquial de Santarém foram realçadas na reuniãode segunda-feira do Executivo Municipal, tendo o ve-reador Ludgero Mendes (eleito pelo PS) defendido aentrega da Medalha de Ouro da Cidade a esta institui-ção de solidariedade. Ludgero Mendes enalteceu a ac-ção desenvolvida ao longo destes 25 anos, pelo Inter-paroquial e referiu que, actualmente, o Centro Socialpresta apoio a 900 famílias e emprega cerca de 180trabalhadores, números que também comprovam a im-portância desta instituição.

O orçamento de 1,6 mi-lhões de euros e o plano deactividades da Scalabisportpara o ano 2010, foramaprovados pela maioriaPSD, na última reunião doExecutivo. O PS absteve-sena votação do documento,que considerou “muito am-bicioso” e que contempla“uma verba muito significa-tiva por parte da autarquia”,segundo António Carmo.“Aguardamos pela gestão ecumprimento deste ambi-cioso plano”, disse o vere-ador socialista.

A realização dos JogosDesportivos Concelhios, depercurso pedestres, de ac-ções de formação e do lan-çamento do projecto “San-tarém Cidade Desportiva”são algumas das principaismedidas a desenvolver aolongo do corrente ano, pelaempresa municipal respon-sável pela gestão de equi-pamentos e actividades des-portivas.

O plano “continua com aspreocupações já demonstra-das pelo anterior Conselhode Administração, no quediz respeito às áreas de or-ganização e gestão”, lemosnos propósitos da empresamunicipal. A redução dedespesas correntes é um dosobjectivos para 2010, quepassará por diminuir “gas-tos com a energia, seguran-ça, produtos químicos ehoras extraordinárias”, re-

Projecto “Santarém Cidade Desportiva” entre as medidas previstas

Executivo municipal aprova orçamentoe plano de actividades da Scalabisport

A Assembleia municipalde Santarém aprovou, dia26 de Fevereiro, a propos-ta de aumento do capitalsocial da Scalabisport, de-pois da oposição ter criti-cado a gestão da empresamunicipal responsável pe-los equipamentos e activi-dades desportivas do con-celho e ter questionado ovencimento do presidenteda Administração.

A bancada do PS, pelavoz de Carlos Nestal, feznotar o vencimento equi-valente a um vereador,atribuído ao actual presi-dente da Administração daScalabisport, Luís Arrais.“Por que não ser mesmoum vereador a desempe-nhar essas funções?”, in-terrogou o deputado so-cialista que avançou, tam-bém, a hipótese de umvencimento por objecti-vos.

Director Geral Executivo substituídopor presidente da Administração

Pedro Malaca, do Blocode Esquerda, disse que aempresa tem sido mal geri-da e que os valores em cau-sa lhe pareciam excessivos,não obstante o mérito dapessoa escolhida para o car-go.

Luís Cabrita, eleito pelaCDU, considerou que aempresa “exige outras me-didas de reorganização emodernização”, de forma aevitar que, dentro em bre-ve, a Scalabisport não ve-nha a deparar-se com asmesmas dificuldades finan-ceiras.

O presidente da Câmara,Francisco Moita Flores, ex-plicou que o vencimento deLuís Arrais é o mesmo que,dantes, era atribuído a Car-los Coutinho, ex-DirectorGeral Executivo. “Não hou-ve aumento, mas, sim, alte-ração do nome de DirectorGeral Executivo para Pre-

sidente da Administra-ção”, afirmou, defenden-do que se trata de um car-go de grande responsabi-lidade, face aos “grandesdesafios” que a empresatem pela frente.

O aumento de capitalserá feito mediante entra-da em espécie das Pisci-nas do Sacapeito, fregue-sia de Marvila, imóvelavaliado em cerca de 1,26milhões de euros.

O reforço de capital, emcumprimento do códigodas sociedades comer-ciais, é ditado pelas con-tas da empresa relativas a2008, que evidenciam umcapital próprio negativode 176.109 euros.

Com este aumento, ocapital social passará a serde 1,36 milhões de euros,realizados 100 mil em di-nheiro e 1,26 milhões emespécie.

fere o documento.O Conselho de Adminis-

tração pretende melhorar aorganização da empresacom “uma nova estruturaque lhe permita rapidamen-te dar resposta aos novosdesafios que lhe foram co-

locados com as novas com-petências que recebeu, oaumento do número de uti-lizadores das instalações, naEscola de Natação e dasactividades desportivas, no-vos projectos que abranjamnovas faixas etárias da po-

pulação, principalmenteaquelas que menos exercí-cio físico praticam”.

Diminuir despesas cor-rentes e aumentar investi-mentos são, em síntese, osobjectivos do plano de ac-tividades.

“Via Expresso Jovem” pretendeincentivar empreendedorismo

criação de postos de traba-lho”. Os destinatários sãojovens até aos 35 anos, quepretendam criar a sua pró-pria empresa, ou que já pos-suam uma actividade e aqueiram expandir.

Redução de 50% nas ta-xas de licenciamento, apósdeliberação camarária, en-caminhamento para siste-mas de incentivo e apoiotécnico personalizado são

os principais benefíciosproporcionados da “ViaExpresso Jovem”.

Os projectos serão avali-ados por uma comissão deanálise através de critériospré-definidos, designada-mente, a inovação e criati-vidade, a viabilidade econó-mica, o número de postosde trabalho que irá gerar eas preocupações ambien-tais, com utilização de ener-

gias alternativas.A comissão de análise será

constituída pelo vereadorcom os pelouros da Juven-tude e do DesenvolvimentoEconómico, pela coordena-dora do Gabinete de Apoioao Investidor, técnicos daautarquia necessários à ava-liação do projecto e um re-presentante da AssociaçãoEmpresarial da Região deSantarém - NERSANT.

Corrida Solidária hoje naEstação Zootécnica Nacional

O Centro Cultural de Apoio aos Filhos dos Traba-lhadores da Estação Zootécnica Nacional (EZN), emparceria com os Médicos do Mundo, participa, hoje(dia 5), na II edição do projecto Corrida Solidária. Oobjectivo é angariar fundos junto de patrocinadores (fa-miliares, amigos, empresas e entidades locais) paraapoiar o projecto “Comunidade Saudável” em TimorLeste, cujas áreas de intervenção são a saúde materno-infantil e a nutrição.

Trata-se de um projecto que abrange toda a comu-nidade do distrito de Lautem, cerca de 59 mil pessoas,com a finalidade de constituir duas unidades móveisao serviço das populações carenciadas de cuidados desaúde, sobretudo crianças, mulheres grávidas e mãesque vivem nas regiões mais remotas.

Os fundos angariados servirão ainda para apoiarprojectos nacionais de Médicos no Mundo, organiza-ção não governamental de ajuda humanitária e coope-ração para o desenvolvimento, e para aquisição de umacarrinha móvel (consultório/ludoteca), totalmente equi-pada para a promoção da saúde de crianças e jovens.

A Corrida Solidária terá início, pelas 10 horas, emfrente ao Jardim de Infância do Centro Cultural deApoio aos Filhos dos Trabalhadores da EZN, na Quin-ta da Fonte Boa, em Vale de Santarém.

‘Ética e Desenvolvimento’ é o tema da conferência que João Césardas Neves proferirá, dia 11 de Março, pelas 21h00, no Teatro Sá daBandeira, em Santarém. A iniciativa é da Comissão Diocesana Justi-ça e Paz e conta com apoios da Diocese e Câmara de Santarém.

Conferência ‘Éticae Desenvolvimento’

Page 7: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

7sociedade Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIABOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTARÉM

CONVOCATÓRIAConvoco a Assembleia Geral da Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Santarém, ao abrigo do artigo 21.º dosEstatutos, para se reunir no próximo dia 22 de Março de 2010,pelas 20 horas e 30 minutos, em primeira Convocatória, na sededa Associação, sita na Av.ª Professor Doutor Joaquim Veríssimo Ser-rão – Santarém, com a seguinte ordem de trabalhos:Ponto um – Apreciação, Discussão e Votação do Relatório e

Contas do Ano de 2009 e Parecer do ConselhoFiscal;

Ponto dois – Criação do Grupo de Dadores de Sangue da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários deSantarém

Ponto três – Outros Assuntos de interesse para a Associação.Se à hora marcada não estiver presente a maioria absoluta dos

Associados, a Assembleia Geral funcionará em segunda convocató-ria uma hora depois, com qualquer número de Associados, de acordocom o parágrafo único do artigo 23.º dos estatutos.

Santarém, 01 de Março de 2010.Presidente da Assembleia Geral,

Hermínio Paiva Fernandes Martinho (Eng.º)

enfis, saúde

Admite (m/f):

– empregado de mesa– ajudante de cozinha– cabeleireiro– ajudante cabeleireiro– empregado limpeza– recepcionista– ajudante de lar– programador informático

Resposta com C.V. e foto a:Av. Bernardo Santareno, 54, 1 - 2005-177 Santarém

ou [email protected]

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LAR DE SANTO ANTÓNIODA CIDADE DE SANTARÉM

CONVOCATÓRIAConvocam-se, nos termos do artigo 29 - 2.º dos Estatutos, os Asso-

ciados do Lar de Santo António da Cidade de Santarém, para uma reuniãoOrdinária a realizar no Auditório da Instituição, sito no Largo Pedro ÁlvaresCabral, na cidade de Santarém, pelas 20 h 30 m do dia 10 de Março de2010, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Apreciação, discussão e votação das Contas da Gerência doAno de 2009 e do parecer do Conselho Fiscal.

2 – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se à hora designada não houver maioria de Associados a reunião terá

lugar passada uma hora, em segunda convocatória, com qualquer número deSócios.

Santarém, 22 de Fevereiro de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Luís Miguel Soares Rodrigues (Dr.)

ARRENDAM-SE2 lojas com cerca de 400 m2 cada e com

comunicação interna, em Santarém.

Telef. 243323298 ou telemóvel 936273303

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A Assembleia Municipalde Santarém aprovou, na úl-tima reunião, o protocolo decolaboração com a FontSalem, que permitirá a estaempresa adquirir a unidadeindustrial situada na Quin-ta da Marrafa, até agorapropriedade da Drink In,em processo de insolvência.A proposta contou com 53votos a favor e três absten-ções da bancada da CDU.

Luís Cabrita, deputado daCDU considerou que “aproposta é vaga”, “não estádevidamente fundamentada

Protocolo com a Font Salem aprovadopela Assembleia Municipal de Santarém

e não se encontra enquadra-da em nenhuma estratégiade desenvolvimento susten-tado do concelho”. O depu-tado questionou o períodode cinco anos, durante oqual a Font Salem não po-derá vender a fábrica nemo imóvel onde está implan-tada, mantendo-se sempreem actividade, conforme oprotocolo. Findo esse pe-ríodo, a Câmara autorizaexpressamente o cancela-mento das cláusulas relati-vas à reversão e limitaçõesà transmissão da proprieda-

de registada no RegistoPredial. “Quero acreditarque não, mas daqui por cin-co anos aquele terreno po-derá estar na especulaçãoimobiliária”, disse o depu-tado da CDU.

O presidente da Câmara,Francisco Moita Flores,realçou que a finalidade doprotocolo é salvar postos detrabalho, “depois da histó-ria negra que ali se viveu”,e tentar evitar a todo o cus-to que o terreno sirva paraespeculação imobiliária.

Assegurar a continuidade

de laboração daquela unida-de industrial consideradarelevante no tecido empre-sarial do concelho, é, pois,a intenção do acordo entrea Autarquia e a Font Salem,empresa do grupo DAMM,um dos maiores produtoresespanhóis de cerveja e ou-tras bebidas.

Nos termos do protocolo,a Font Salem declara a suaintenção de ser um agenteeconómico activo no conce-lho de Santarém e contri-buir para a vida do conce-lho e dos seus habitantes.

Assembleia Municipal de Santarémexpressa solidariedade com a Madeira

A Assembleia Municipal de Santarém aprovou, nasessão de 26 de Fevereiro, uma moção de solidarieda-de pela Ilha da Madeira, em que “expressa a sua maisprofunda comoção face à imensidão dos danos huma-nos e materiais causados pela terrível catástrofe que seabateu sobre a região autónoma”.

A moção termina com palavras de “confiança nacapacidade dos madeirenses e de todos nós na constru-ção de um futuro seguramente mais promissor, assentenum melhor conhecimento, colaboração e respeito mú-tuos”.

A moção foi acompanhada de um minuto de silên-cio pelas vítimas mortais da tragédia. Também na reu-nião do Executivo Municipal de Santarém, teve lugarum minuto de silêncio pela catástrofe na Madeira.

Festas da Cidade centralizadasna Casa do Campino

A Casa do Campino será o espaço central das Fes-tas da Cidade/Festas de S. José que irão decorrer entreos dias 18 e 21 de Março. “Uma novidade” que permi-tirá potenciar “dois ícones” da tradição scalabitana: aMonumental Celestino Graça e a Casa do Campino,no Campo Emílio Infante da Câmara, conforme expli-cou o vereador Vítor Gaspar, na última reunião do Exe-cutivo.

Ludgero Mendes, vereador da oposição, elogiou aideia de centralização do evento na Casa do Campino,uma “óptima solução” que permitirá um maior confor-to, além de poupar recursos, segundo disse.

Ludgero Mendes sugeriu que, no próximo ano, oprograma das Festas da Cidade inclua “uma espécie defestival de gastronomia concelhio”.

Entretanto, o Executivo municipal aprovou por una-nimidade a proposta de cobrança dos espaços de res-tauração, artesanato, diversão, etc.

Os artesãos do concelho poderão expor os seus pro-dutos gratuitamente, enquanto que os de fora do con-celho terão que pagar 120 euros pela estrutura de ummódulo. Os produtores tradicionais pagarão 145 eu-ros, a doçaria de licores 300 e os restaurantes, bares etasquinhas, entre 1000 e 800 euros.

A Assembleia Municipalde Santarém aprovou, com45 votos a favor (de todosos partidos representados)e cinco abstenções (depresidentes de junta), umarecomendação no sentidode conceder uma hora deparqueamento gratuito aoscidadãos que venham aefectuar compras no co-mércio tradicional, no va-lor igual ou superior a vin-te euros. A recomendação,apresentada por CarlosNestal, deputado do PS,propõe que a Câmara ini-cie conversações com aentidade privada titular daconcessão do estaciona-

mento no planalto scalabi-tano, com o objectivo deproporcionar aos clientesdas lojas de comércio doCentro Histórico um in-centivo semelhante ao queé dado pelas grandes su-perfícies comerciais.

Moita Flores, presidenteda Câmara de Santarém,considerou que esta “é aproposta mais populista,mais simplista e mais retró-grada que já viu apresentar”e defendeu que a revitaliza-ção do comércio tradicionaltem que passar, não pormedida esporádicas, maspor uma estratégia integra-da e por “uma revolução

urbanística e de mentalida-des”. Moita Flores adiantouque a Câmara de Santarémestá a desenvolver esforçospara tornar realidade umprojecto de mobilidadeeléctrica que está a ser es-tudado gratuitamente pelaUniversidade do Minho eque constituirá, tambémpara o Centro Histórico,uma das “alavancas de fu-turo”.

Carlos Nestal contestoua classificação de populis-ta dada à proposta da ban-cada socialista. “Não faze-mos populismo com osproblemas graves que oscomerciantes atravessam,

Para compras no valor igual ou superior a vinte euros

PS defende parqueamento gratuitopara estimular comércio tradicional

nem eu disse que esta me-dida seria solução paratudo. É apenas uma formade atenuar a situação difí-cil”, realçou.

O deputado do PSDNuno Serra interveio nodebate, para dizer que essamedida representará maisum custo para a autarquia,numa altura de crise finan-ceira. Nuno Serra defen-deu, ainda, o envolvimen-to da associação de comer-ciantes de Santarém nestamatéria. “Vamos votar fa-voravelmente esta reco-mendação e logo veremosse isto é possível”, decla-rou por fim. SM

Page 8: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

• Realizaram-se no passado sábado dia 27 as elei-ções para a concelhia do PS/Cartaxo. Concorreram trêslistas encabeçadas por Marco Caetano, lista A, Pedro Ri-beiro, lista B e Bernardo Pereira, lista C. A lista vencedo-ra foi a lista B, liderada por Pedro Ribeiro com 83 votos,seguida da lista C com 75 e a lista A obteve 37 votos. Foino entanto bastante agitada a semana que antecedeu estaseleições, própria de uma campanha eleitoral, onde nãofaltaram palavras azedas, acusações e críticas. Segundo aRádio Cartaxo, Câncio Ribeiro demitiu-se da presidênciado secretariado do PS/Cartaxo, devido a e-mails envia-dos de uma morada não identificada como sendo do se-cretariado do qual o presidente não tinha qualquer conhe-cimento. Rute Ouro (actual vereadora na Câmara Muni-cipal) assumiu a presidência. Segundo a mesma fonte, umgrupo de militantes reunido em Pontével produziu um co-municado (não assinado) dizendo não querer Pedro Ri-beiro a concorrer às eleições, porque “será uma desonrapara o PS local ter um representante na Comissão Políti-ca que enquanto vereador cometeu ilegalidades detecta-das pelas entidades inspectivas”. O comunicado vai maislonge afirmando outras ilegalidades de Pedro Ribeiro en-quanto exercia funções no Ministério da Justiça. O visa-do reagiu repudiando as considerações, prometendo queas mesmas iriam ser alvo de procedimento criminal pordifamação.

• Muitos moradores no concelho do Cartaxo utilizama vizinha estação ferroviária de Azambuja para embar-que/desembarque, porque está mais próxima, foi requali-ficada, o comboio tranvia tem aqui uma estação terminale tem dois parques de estacionamento automóvel grátisadjacentes. Acontece que no parque na direcção de VilaFranca de Xira, alguns utilizadores deixam o carro forado parque, desrespeitando a sinalização e dificultando avisibilidade de quem quer sair e entrar na EN3, onde al-guns sustos já têm acontecido. Já era tempo das entidadescompetentes colocarem cobro a este desordenamento, atéporque existido lugares vagos dentro do parque só porcomodismo se justifica aquele estacionamento fora.

• Integrada no programa “30 Minutos” a RTP1 apre-sentou após o Telejornal das 20h00 de 23 de Fevereirouma desenvolvida reportagem sobre a explosão ocorridana Escola Secundária do Cartaxo em 25 de Janeiro de1985 e na qual perderam a vida os alunos Carla Araújo eFernando Seabra, dezasseis foram internados no Hospitalde S. José e a professora Dália foi sujeita a várias opera-ções plásticas devido às graves queimaduras que sofreu.As pessoas ainda têm dificuldade em lidar com este dra-ma. Algumas referem como “um dia de juizo” no Carta-xo, tal foram as marcas que ficaram. Mas alguns entrevis-tados referiram o que foi feito, como foram prestados oscuidados médicos e lembraram os gritos e correrias deansiedade, lembrando igualmente a professora Dália, sub-metida a vários tratamentos e implantes de pele, algunsfeitos nos Estados Unidos, mas que acabou por morrerem casa vítima de violência doméstica.

• A Pulsar – Associação de Animação Cultural doCartaxo vai levar os seus associados e amigos no domin-go dia 28 de Março até Lisboa, para uma visita ao Museude São Roque e assistir no Politeama à representação doespectáculo “A Gaiola das Loucas” da qual faz parte o“nosso” José Raposo. As marcações encontram-se aber-tas na Casa Século XVII, na Rua Batalhoz.

Luís Montejunto

NOTAS SOLTASCartaxo

Chuva e vento forte na regiãoO agravamento do mau tempo que continua a as-

solar o País, começa a ser preocupante na nossa re-gião. A população da zona de Paço dos Negros e Fa-zendas, viu as searas familiares destruídas pela fortechuva que se abateu naquela área. Com os nossos fér-teis campos inundados não é possível fazer neles ostrabalhos habituais. Sendo esta região uma zona degrande actividade agrícola, é natural que a populaçãoencare a situação com preocupação.

Cidadãos visitam GNRAlunos do CCA da disciplina de Cidadania,

acompanhados pelo professor Eurico Henriques e pelacoordenadora-geral Vanessa Nalha, deslocaram-se, dia24, ao Quartel da GNR de Almeirim e foram recebidospor Horácio Ribeiro e Carla Sequeira, guardas desta-cados para receber o grupo. Durante a visita às instala-ções o grupo de cidadãos foi elucidado sobre as activi-dades da GNR.

Procissão do Senhor dos PassosNo próximo dia 20, pelas 21h00, a comunidade

católica de Almeirim, face aos últimos e graves acon-tecimentos ocorridos no mundo, vai este ano participarainda com mais fé e esperança, na Procissão dos Pas-sos, a sua mais antiga manifestação religiosa. Ao lon-go do percurso, as colgaduras nas janelas iluminadas eempunhando as suas velas, caminham no silêncio dasorações, na Procissão de Senhora das Dores que sairáda igreja de S. João Baptista, para a capela do Calvá-rio, onde fica, à noite, em adoração.

No dia 21, pelas 16h00, a imagem do Senhor dosPassos sairá da igreja e percorrerá as tradicionais ruascitadinas, com breves paragens nos Passos, onde serãolidas as mensagens alusivas. Participam na procissão,além dos sacerdotes e diáconos, o orador convidadopadre Mota, figuras bíblicas, anjinhos, apoiados porbombeiros, escuteiros e pela Banda Marcial de Almei-rim. A iniciativa conta com o apoio da autarquia e daGNR que fará a orientação do trânsito.

Matrimónios de FevereiroNa igreja Matriz, a eucaristia das 21h00 do passa-

do dia 25 foi dedicada ao aniversário e bênção dos Ma-trimónios contraídos em Fevereiro. Trinta e oito dasparoquianas que contraíram os seus matrimónios nestemês, têm o nome Maria como nome próprio, além deseis como secundário. O padre Garcia e o diácono Car-los Canas felicitaram os nubentes, com destaque espe-cial para Maria Emília Tomé e Alfredo Peixoto, quecelebraram as Bodas de Ouro e Alice Moreira e ManuelBarreiros dos Santos que desde as Fazendas de Almei-rim foram agradecer o Dom da Vida e o Dom das Gra-ças concedidas nos 59 anos do seu feliz matrimónio.

Efeméride: D. Gonçalo da SilveiraNo dia 23 de Fevereiro do ano de 1524, nasceu no

Palácio Real de Almeirim, o filho do Conde de Sorte-lha. Educado na Corte, trocou os bens terrenos pelohumilde burel de missionário. Partiu para as Índias eÁfrica, onde pregou a Fé de Cristo. Foi martirizado atéà morte no dia 15 de Março de 1561, pelos feiticeirosde Monomotapa. A sua Fundação, 486 anos passados,continua a cruzada desta humanitária obra, cantada porCamões, seu amigo e companheiro em Goa. HM

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Incêndio em armazém nas ViegasMaterial usado para combustível em fornos (pó de

cortiça e serradura) ardeu quarta-feira em dois arma-zéns de uma unidade industrial situada em Viegas, fre-guesia de Alcanede (Santarém).

Paulo Santos, comandante dos Bombeiros Volun-tários de Alcanede disse à Lusa que a estrutura dos doisarmazéns sofreu pequenos danos, tendo ardido apenasa serradura e o pó de cortiça, material que pode aindaser reutilizado.

Segundo disse, o trabalho dos bombeiros foi evitarque o incêndio alastrasse aos outros três armazéns daunidade.

Paulo Santos adiantou que este tipo de material en-tra frequentemente em combustão espontânea, devidoà concentração de humidade e calor ou à própria elec-tricidade estática.

O incêndio, que ocorreu cerca das 04h05, foi com-batido por seis viaturas das corporações de Alcanede,Santarém (Municipais) e Benedita (Municipais), nãohavendo feridos a registar.

Nersant e AICEP organizaram “ABC Mercado”

Rússia é “mercado extraordinárioe cheio de oportunidades”

A Nersant e a AICEP realizaram, no passado dia22 de Fevereiro, nas suas instalações em Torres No-vas, mais uma sessão ABC Mercado, desta vez sobre omercado da Rússia.

Carlos Julião da AICEP explicou o programa deCapacitação desta agência, frisando que as sessões ABCMercados, têm como objectivo fornecer informação ge-neralista sobre os mercados, focando-se essencialmen-te em “comportamentos e tendências de mercado”.

A Rússia tem um “mercado extraordinário e cheiode oportunidades”, referiu Pedro Patrício, especialistado mercado da Rússia da AICEP, referindo que o país,que é o maior do mundo, tem cerca de 142 milhões deconsumidores e 10 a 15 % da população apresenta umgrande poder de compra. Para além disso, a classemédia russa “tem uma grande propensão para o consu-mo”, existindo oportunidades de negócio em todos ossectores. Existem ainda boas relações comerciais entrePortugal e a Rússia, havendo ligação aérea entre estespaíses, cinco vezes por semana. Pedro Patrício anali-sou ainda algumas dificuldades de entrada no mercadorusso, propondo às empresas presentes, formas de ame-nizar cada situação.

A AICEP, pela voz de André Dias, explicou aindaos seus apoios à internacionalização e Isabel Mourarevelou os apoios financeiros à internacionalização.

PRECISA-SECOZINHEIRO/A

(Chefe de Cozinha), responsável

Telemóvel 919617962

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9educação Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A famí-lia é a basepara qual-quer serh u m a n op o s s acrescer ha-moniosa- pessoas, das palavras, dos

gestos, das atitudes, asquais irão proporcionar àscrianças e aos jovens a for-mação da sua identidade.

Por sua vez a escola é ainstituição responsável pelaeducação e formação esco-lar, e o espaço de um traba-lho pedagógico formal. Aescola proporciona o enten-dimento das regras, a for-mação de valores éticos,morais e afectivos que le-vam ao exercício da cida-dania.

Assim sendo, o sucessoda tarefa da escola depen-de de uma colaboração fa-miliar activa.

Tudo correrá bem se fa-mília e escola estiverem acumprir, cabalmente, assuas funções. No entantoquanto falta à criança ou aojovem um ambiente fami-liar saudável e equilibradosurge, muitas vezes, o im-pulso irresponsável, geran-do acções inadequadas einsensatas que vão desorga-nizar e prejudicar a forma-ção do seu carácter e da suapersonalidade. Se por outrolado, a escola não estiverpreparada, tanto no seu as-pecto funcional, como noseu papel social e de forma-ção, passamos a ter crian-ças e jovens sem estímulose incapazes de prossegui-rem na procura do seu lu-gar na comunidade, crian-

ças e jovens desmotivados,indisciplinados e com bai-xa auto-estima.

Nesse sentido é necessá-rio que família e escola seencarem, responsavelmen-te, como parceiras, já queambas são responsáveispelo pela formação e desen-volvimento das crianças edos jovens, podendo refor-çar ou contrariar a influên-cia uma da outra.

Família e escola necessi-tam, a cada momento, deencontrar estratégias quesuperem as suas dificulda-des, construindo uma iden-tidade própria e colectiva,agindo em sintonia comoagentes facilitadores do de-

Pelas crianças vamos conversar

Ser educador é pintar o mundo detodas as cores, é poder fazer sorrir ascrianças, é vê-las crescer, é ajudá-las aaprender. Ser educador é profissão deamor, e deixar em cada criança a lem-brança de um mundo melhor. Ser educa-dor é ser poeta, é ser pintor, é ser palha-ço, é ser actor. Ser educador é ser crian-ça, é ser adulto, é ter esperança.

(Anónimo)

mente, sendo o “berço” dacultura e o início da futurasociedade. É, igualmente, ocentro de toda uma vida so-cial. Uma educação bemconseguida no seio da famí-lia irá servir de apoio àcriatividade e ao empenha-mento social para quando acriança atingir o estadoadulto. Por outro lado, a fa-mília promove o desenvol-vimento da personalidade edo carácter das pessoas.Assim, podemos afirmarque as crianças precisam desentir que fazem parte deuma família, seja esta bio-lógica ou construída atravésde laços afectivos.

Também sabemos que éna família que se situa o am-biente principal, no qual acriança começa por desen-volver os seus padrões desocialização, padrões estesque se vão reflectir na suavida escolar. É através dasrelações entre si que os se-res humanos tendem a tor-narem-se mais afectivos ereceptivos, aprendendo ojogo da afectividade de umaforma adequada. Mas, paraque tal aconteça, é necessá-rio que existam referênciaspositivas e responsáveisque mostrem os limites ne-cessários ao crescimento dapersonalidade e ao equilí-brio emocional e afectivo.Essas referências vêm das

senvolvimento pleno dascrianças e dos jovens.

Uma das primeiras preo-cupações que a escola (e osseus agentes) deve ter, seráa de conhecer individual-mente cada criança/jovem,o que quer dizer, ser capazde identificar, relativo acada um, o tipo de pessoa,de onde vem, quais os seusvalores e crenças, o que jásabe, o que sente e o quepensa sobre si e sobre osoutros que a rodeiam, bemcomo quais são as suas ex-pectativas quanto ao seupresente e ao seu futuro.Claro que não é uma tarefafácil nem simples. E maisdifícil e complicado se tor-

na essa tarefa, se for feitaapenas pelos agentes da es-cola. Assim sendo, a parce-ria com as famílias torna deextrema importância.

A escola é (ou deveriaser) uma instituição afecti-va que complementa a fa-mília. Se não se compreen-der e não se tomar consciên-cia disso, estaremos a for-mar um conjunto de indiví-duos que aprendem (ou vãoaprendendo), mas que nãosabem usar o que aprende-ram porque, afectivamente,ficaram empobrecidos.

Infelizmente, tem-se veri-ficado que a co-responsabi-lidade educativa das famí-lias e da escola se orienta,muitas vezes, para recípro-cas acusações e não para aprocura de soluções co-muns.

Importa, pois, que a esco-la e a família consigam es-tabelecer entre si uma par-ceria activa. Para que talaconteça torna-se necessá-rio que a família participe,activamente, na vida esco-lar dos seus filhos, e sejaenvolvida nos seus objecti-vos, nas suas questões pe-dagógicas, nos seus recur-sos, nas suas dinâmicas,para que se sintam fazendoparte de um todo que deveser a educação, formação edesenvolvimento das nos-sas crianças e jovens.

No momento em que es-

cola e família conseguiremestabelecer uma parceria namaneira como irão promo-ver a educação de seus edu-candos/filhos, muitos dosconflitos hoje observadosem sala de aula, serão aospoucos superados. Todavia,para que isso possa aconte-ça é necessário que a famí-lia realmente participe davida escolar de seus filhos,que se comprometa e se en-volva com a escola, geran-do assim, na criança/jovem,um sentimento de amor,sentindo-se amparada e va-lorizada como ser humano.

Tanto a escola como a fa-mília têm os seus valores eos seus objectivos específi-cos face à educação dacriança/jovem constituindo,no entanto, uma estruturaintrínseca, onde quantomais diferentes são, maisnecessitam uma da outra.Desse modo, cabe a toda àcomunidade, não apenasaos sectores relacionadoscom a educação, transfor-mar o quotidiano da escolae da família, o que pode fa-zer através de pequenas ac-ções modificadoras, paraque se compreenda a impor-tância dos objectivos traça-dos pela escola, assim comoo papel da família como co-responsável nesse processo.

*Professore mediador familiar

Eliseu Raimundo*

Escola e família: uma parceria necessária

Câmara de Alcanenadistribui fruta nasescolas do 1.º Ciclo

A Escola EB1 de Alcanena iniciou na manhã dodia 23 de Fevereiro a distribuição de fruta aos alunosdaquele estabelecimento de ensino.

Desde essa data e até ao final do ano lectivo, todasas crianças do 1º ciclo terão acesso a fruta, sendo queapenas será fornecida a de origem nacional e certifica-da, dando cumprimento a outro dos objectivos destamedida, que visa a dinamização do sector, esclareceuma nota da autarquia.

Segundo a mesma nota, o Regime de Fruta Esco-lar (RFE) prevê, ainda, medidas de acompanhamentoe acções que visem promover o consumo de fruta pelapopulação escolar, pelo que a Câmara Municipal deAlcanena, através do pelouro da Educação, pretende,em articulação com toda a comunidade educativa, im-plementar medidas de acompanhamento com vista àsensibilização de alunos, pais e encarregados de edu-cação.

A câmara municipal de Alcanena candidatou aoRFE todas as suas 14 escolas do 1º Ciclo do EnsinoBásico, abarcando um universo de 527 alunos.

Parlamento dos Jovensno Convento de Cristo em Tomar

O Convento de Cristo,em Tomar, vai ser palcode debate com a SessãoDistrital de Santarém doParlamento dos Jovens(Secundário), entre as10h00 e as 18h00 do pró-ximo dia 8 de Março.

Sessenta jovens deputa-dos provenientes de 15escolas vão debater ‘ARepública’, tema escolhi-do por, este ano, se come-morar o seu centenário.

O Parlamento dos Jovensé organizado pela Assem-bleia da República, em co-laboração com o Ministé-rio da Educação e a Secre-taria de Estado da Juven-tude e Desporto, através doInstituto Português da Ju-ventude (IPJ) e tem comobjectivo “promover a edu-cação para a cidadania e ointeresse dos jovens pelodebate de temas de actua-lidade”.

A Sessão Nacional doParlamento dos Jovensna Assembleia da Repú-blica vai ter lugar nosdias 26 e 27 de Abril,sendo o primeiro dia de-dicado a reuniões deComissões e o segundo àrealização da Sessão Ple-nária onde será aprovadaa Recomendação finalsobre o tema.

A Sessão Distrital deSantarém, dia 8, em To-

mar, será seguida doConcurso “Euroscola”,organizado pelo Parla-mento Europeu em par-ceria com o IPJ, ondeserá seleccionada a esco-la que irá concorrer a ní-vel nacional.

No total, na Região deLisboa e Vale do Tejo,participam no programaParlamento dos Jovens50 escolas e 180 jovensdeputados.

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opinião10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

Li por aína impren-sa regional,a notícia deum grupo(de pesca-dores des-port ivos)que se cons-tituiu na de-

nótono dos motores de regaa tirar água para os meloaisou arrozais, e, nos poços fei-tos para afundar o leito e mer-gulhar os chupadores se abri-gavam os peixes maiores…esses já tinham de ser pesca-dos com cana e carreto!

No Inverno e nas cheias, opessoal apanhava sável e sa-bogas… até lampreia vinhapor aí acima, e as noites deenguias quando as águas cor-riam barrentas? Pescando aoremolhão, uma molhada deminhocas enfiadas num fio ena ponta de uma cana que semergulhava na água, a que asenguias se agarravam, depoisnum movimento seguro e sa-bido, se tiravam para dentrode um guarda-chuva com umburaco, virado ao contrárioem cima de um balde ou la-tão… as enguias eram sacu-didas para dentro dele e es-corregavam directamentepara a lata!

Paralela, uma velha linhade comboio que em pequenome lembro de ver e ouvir…que depois seguíamos e so-bretudo nalgum troço corren-do entre altas barreiras debarro, tapadas de silvas, nosdava a sensação de um desfi-ladeiro como nos filmes decow-boys, propícios a em-boscadas e ao perigo de virlá o comboio-fantasma!

Depois já rapaz, a distân-cia parecia mais curta, masera ainda um Mundo, agoramais alargado, a mim, ao cãoe à caçadeira… eram as gali-nhas d’água escondidas nasmarachas, que o saudoso “ba-toque” era um às a descobrire desalojar! As rolas… queentão por aqui apareciam, ascodornizes nos restolhos emvolta, e, quando chegavam osfrios as narcejas e os milha-res de abibes nos destroçosdos campos devastados pelacolheita e amolecidos pelachuva. Os coelhos, com o frioiam para o pé da água e ossilvados da borda da valaeram seu reduto, chegando asubir pela ramaria baixa dossalgueiros… as perdizes

quando batidas e apertadasnas encostas da zona agríco-la se vinham abrigar no seucombro, entre os salgueiros,silvas e canaviais, de ondesaltavam curto e em explosãode asas potentes, ganhandoaltura! E as tordeveias…

A vala e a sua bacia, im-portante elemento da paisa-gem e como hoje se diz, nabiodiversidade, separa oBairro da Charneca. Esta oplanalto de Almoster que seeleva para Sul. Constitui ocurso de água permanentemais importante desta partedo Bairro, ligado à nossa his-tória, memória e recordações,e até foi nome de Visconde!

Depois, já não sei quando,começou a trazer uma espu-ma e um cheiro a podre… edeixou de convidar a andarde pernas nuas pela erva aapanhar o camarão… que ali-ás desapareceu… e foi pio-rando sempre. “Era da fábri-ca”, dizia-se… ou seja, sem-pre o mesmo, um interesseisolado, egoísta e impune quese impôs e matou esse Mun-do!

A propósito deixem-me ci-tar uma passagem de um ro-mance inédito:

- “Ia já o Setembro avan-çado, mas o Sol subindo namanhã prometia dia quente,fazendo resplandecer na am-pla paisagem do bairro riba-tejano os seus cabeços coro-ados de pinheiros, sobreirose de mato, doirando pastos erestolhos. Nas encostas, ospomares ainda verdejando eas vinhas já avermelhando,salpicadas de macieiras e fi-gueiras, as folhas e cachos or-valhados, amadurecidos pelocalor daquele cuja luz os pro-veu de açúcar, a força e sa-bor do vinho! Reflectia-senas folhas de olivais secula-res, o oiro do bairro, que fa-zendo reserva de Sol ilumi-nava depois lamparinas e re-luzia nas hortaliças ou sala-das das muitas hortas ama-nhadas nas baixas frescas,onde nascentes assinaladaspor canas e inúmeros poços,

traziam à superfície uma águasaborida, outro grande segre-do desta região generosa,com o seu povoamento dis-perso, ponteado de casitas,em casais e fazendas, riscadapor caminhos orlados de pi-teiras e figueiras-da-índia, di-vidida por sebes de marme-leiros, ladeados por frondo-sas olaias, nogueiras, tílias,cerejeiras e diospiros.

Ao fundo, correndo para oTejo em longo vale alagadi-ço, por entre salgueiros, aVala d’Asseca ou Rio Maior.Luzem-lhe em volta pauis elezírias onde grasnam gali-nhas-d’água, bordejados pororgulhosos freixos, altos efrondosos, em que arrulhamas rolas.

Depois, subindo para lá, acharneca! Agora fornalha res-sequida, desolada, inçada deorégãos, ineixas, atádegas,estevas e todas as plantas olo-rosas que dão cheiro ao Ve-rão; de cardos, alcachofras,carrapiteiros, tojos e carras-cos que arranham as pernasafoitas; rasteiras silvas, rosei-ras-de-cão e madressilvasque se enrolam nos pés e aba-fam as árvores. Quando ovento se levantasse correriapelo vale e redemoinhariapelas encostas, transportandoo aroma da frescura e o enjo-ativo das figueiras-do-infer-no, mais o chilrar dos abelha-rucos, a aliviar a tarde, tra-zendo depois do fresco e pelanoitinha fora, nuvens de mel-gas e o coaxar de muitas milrãs!”

Este, um quadro deste nos-so Bairro Ribatejano… ondea Vala não poderia faltar!

Sim, acho que vale a penae devíamos fazer algo porela… e me pergunto ondeandarão os tais técnicos doambiente de que falei aqui háumas semanas e foram tãobem zurzidos pelos nossospresidentes da Câmara e As-sociação de Municípios?

Se calhar era mais útil quetratassem destes casos, aoserviço e pelo bem de todosnós!

António LuizPacheco

A Vala D’Asseca

fesa da simplesmente dita“Vala”, pelo menos assim aouvi sempre referir aqui nazona do Bairro por onde cor-re.

Ora deixem-me tambémmeter a colherada!

A vala era um Mundo!Quando eu era garoto e esta-va aqui no Graínho, e falo dehá 45 anos, a vala era longe…era preciso ir a pé, aí pelo so-bral abaixo, passar as ribeiri-nhas que foram vinha, depoispomar e hoje A1, e aos Can-tos, depois atravessar o paul,para lá chegar! Era toda umacaminhada e uma aventuraque implicava levar cantilcom água e mochila com lan-che, inspirada nos “Cinco”, oque na época tinha o sabor deum dia atrás dos búfalos norio Lugenda, no N’Condochoou no Rárima como viria aexperimentar 30 e muitosanos depois…

Íamos à pesca, com caniçode bambu, linha e anzol com-prados na casa DianaSport(que milagrosamente aindaresiste a ser balcão de bancoou pizaria) pois então haviapeixe, barbos, ou bogas, oupimpões ou outros que nemsei o nome, mas que se viamna água limpa e recortados nofundo amarelado… não oscomíamos pois sabiam alodo, mas iam para um baldee eram despejados nos largospoços que por aí abundavam!Havia camarão-mouro entreas ervas da margem que seapanhavam com uma cesta, eamêijoas na areia… haviapica-peixes que a cruzavamzunindo e até “lontros”… etardes em calção, na águabaixa e morna, ali com o chei-ro da frescura e vagamente alodo, próprio dos cursos deágua doce como a maresia éda água salgada. No ar quen-te, eventualmente o ruído mo-

Conduzindo gado junto à ponte d’Asseca, em Vale de Santarém (Foto: Francisco Lima Monteiro)

Da grandeza do Adamastor e danobreza do Cabo da Boa Esperança

Pois eugostei... em u i t o .Gostei daapresenta-ção da can-d i d a t u r ado Sr. Dr.Fernando

Repensar Santarém

A. Pena Monteiro

Nobre, figura cujo apelidofica corporizado na genero-sidade de um percurso devida dedicado aos outros,onde quer que estejam, des-de que necessitados. Mais,trata-se de um protagonista earauto da dignidade humana,valores pelos quais combatee eleva a uma escala de gran-deza pouco habitual, não tan-to pelo discurso antes peloexemplo e pela acção. Emfunção disso, reconhece-seao Sr. Dr. Fernando Nobre adistinção que lhe assiste; e,segundo afirmou, em funçãodisso agiu, uma vez mais, emtorno da dignidade humana.Desta vez, não fez em cam-pos de refugiados ou em ce-nários de catástrofe humana;por ora, entendeu dar cumpri-mento à máxima de que a“caridade começa em casa”e prover assistência a Portu-gal. Não se apresentou comoclínico mas pessoa habitua-da a compreender as crisesnum âmbito lato; e disso deunotícia num discurso tão cur-to quanto surpreendente numpaís onde as palavras marcamlonga presença, até decisiva,e as ideias se revestem deuma existência fugaz ou dú-bia.

Por isso, o Sr. Dr. Fernan-do Nobre marcou a diferen-ça; e todavia, a sua interven-ção pública destacou-se poroutros aspectos não menosrelevantes como, por exem-plo, o profissionalismo e orespeito por todos quantos sedisponibilizaram a ouvi-lopelo que não se atrasou numpaís onde os atrasos são apa-nágio comum a pessoas si-multaneamente muito presti-giadas e muito solicitadas,logo incapazes de cumpriremum horário predefinido.Mais, o Sr. Dr. Fernando No-bre empenhou-se em de-monstrar ser possível e legí-timo acreditar: acreditar emPortugal e na sociedade por-tuguesa, apesar da crise oujustamente no contexto damesma cujas consequênciasconfiguram o momento espe-cial da nacionalidade. Pelasdificuldades presentes e fu-turas como pelas aspiraçõesdo povo que o Sr. Dr. Fernan-do Nobre considera seremnobres. Por este fundamen-to, como pelas declarações deapartidarismo e independên-cia, viu-se rotulado de popu-lista por muitos que não lhereconhecem a consistênciapolítica e ideológica para odesempenho da mais alta ma-gistratura da nação. Aliás osmesmos que estranharam aindefinição de posiciona-mento do novo candidato aBelém, eventualmente esque-cidos da natureza suprapar-tidária das funções presiden-ciais. Ou habituados a uma

visão estreita das relaçõesinstitucionais, assaz associa-das e ou dependentes dos par-tidos políticos, caminho legí-timo mas não necessariamen-te exclusivo como provou acandidatura de Manuel Ale-gre nas últimas eleições pre-sidenciais. Pois, à semelhan-ça do que ocorreu então, tal-vez não seja avisado menos-prezar a iniciativa individualnem restringi-la apenas aoâmbito partidário sumário.Afirmar a divisão do qua-drante político da esquerdamotivada por esta candidatu-ra será ignorar ou omitir oóbvio: o Sr. Dr. Fernando No-bre disse e provou ao longodo seu percurso de interven-ção cívica não ser nem de di-reita nem de esquerda peloque não é destituído de sen-so ser capaz de angariar asvontades expressas do eleito-rado qualquer que seja a ori-entação ideológica deste.

Mais, embora tenha refor-çado a ideia de inexperiênciapolítica, o Sr. Dr. FernandoNobre demonstrou apetênciapara o cultivo e revalorizaçãode um conjunto de princípi-os e valores estruturais eidentitários da nação portu-guesa, motivo do recurso àhistória e à cultura do povo aquem atribui a virtualidadede, como poucos, ter deixa-do uma marca indelével nomundo, ainda presente e ac-tuante. Daí a escolha do ce-nário do lançamento da can-didatura, o Padrão dos Des-cobrimentos, e daí a opçãopelas referências alusivas aosAdamastores da actualidadecomo à necessidade sempreconstante de transformar osCabos das Tormentas em Ca-bos da Boa Esperança.

E eu tenho esperança. Porisso agradeço ao Sr. Dr. Fer-nando Nobre a sua iniciativada qual a democracia portu-guesa será devedora por be-neficiária da elevação do dis-curso, dos objectivos e daspráticas de intervenção públi-ca. Nós estávamos a precisarde uma mudança e quiçá atéda incomodidade intrínsecaao protagonismo do fundadorda AMI. Bem haja!

PS: Por força da coerênciade convicções, e por falar deincomodidade, tenho paramim que a ilha da Madeira,na catástrofe que se abateu nodia 20 de Fevereiro, precisa-va de auxílio de natureza di-versa: bombeiros, sapadores,engenharia militar, pessoalmédico, protecção civil, equi-pas cinotécnicas, especialis-tas em salvação e resgate devítimas… não precisava daconferência de imprensa doPrimeiro Ministro no Fun-chal e lastimamos que nãotenha havido o aproveita-mento racional dos recursosdisponíveis e do tempo, sem-pre muito curto, em situaçõeslimites como a ocorrida. Ditoisto, perdeu-se tempo, ener-gia e possibilidade de levaro auxílio necessário; em tro-ca, não se alcançou nada. Élastimável...

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11in memoriam Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Joel Ca-nhão foi econtinuaráa ser umaf i g u r a v aincontor-nável daM ú s i c a

Luísa Barbosa

Homenagem do Círculo Cultural Scalabitano

Joel Canhão - Notas de uma vidaPortuguesa, contando com oreconhecimento nacionalatravés da atribuição do graude Oficial da Ordem do In-fante D. Henrique. Nasceuem Moinhos da Barosa (Lei-ria), em 1927 e deixou-nos,mais pobres e desgostosos,no passado dia 26 de Feve-reiro. Formado no Conserva-tório Nacional, iniciou o seupercurso em Santarém, em1948, como professor deCanto Coral no Liceu de San-tarém, acumulando com o lu-gar de assistente do entãoMaestro Fernando Cabral, noOrfeão Scalabitano.

A partir desta data, a suailustração e o seu carácter dehomem empenhado na valo-rização musical das diferen-tes gerações que com ele secruzaram, marcaram indele-velmente a cidade de Santa-rém e o Círculo Cultural Sca-labitano. Logo após a sua fun-dação, em 1955, foi chama-do a dirigir os destinos doOrfeão Scalabitano, tendoigualmente assumido a direc-ção artística do Coral Infan-til, ao qual estava agregadouma pequena escola de inici-ação musical, desta mesmaassociação, que se reiniciounessa época1. Do trabalho doOrfeão, destaca-se a árduapreparação do coro para os

concertos radiofónicos, con-tratados mensalmente pelaEmissora Nacional (primeiroem directo e, só mais tarde,quando a tecnologia das fitasmagnéticas o permitiu, pas-saram a ser gravados), para oSarau Anual, de grande res-ponsabilidade para com ossócios e a população de San-tarém e, algumas vezes, ain-da, em conjunto com a Or-questra Típica Scalabitana,que não tinha na época coropróprio, para os conhecidosSerões de Trabalhadores.Neste período, compôs algu-mas músicas para o Coral In-fantil, já editadas em livros ediscos e para o Orfeão Scala-bitano de que se destaca, comletra de Augusto Ribeiro,Canção da Ceifeira Verde.

O interregno de um ano, em1961, na direcção destes co-ros deveu-se a uma bolsa queganhara da Fundação Calous-te Gulbenkian, para estudarjunto de Edgar Willems, naSuíça, de forma a poder apli-car-se, em Portugal, a novametodologia do ensino da Ini-ciação Musical. E as criançase jovens, que nos anos Ses-senta frequentaram, gratuita-mente, as suas aulas no Cír-culo Cultural, beneficiaram

desta nova metodologia deensino musical por sua via. Asua acção passou, igualmen-te, pela fundação do GrupoCoral Alfredo Keill em 1962motivado pela crise do Or-feão Scalabitano, que levouao interregno das suas acti-vidades, tendo integrado o

Círculo Cultural só em 1967.Este Grupo Coral de 18 vo-zes masculinas foi nessa épo-ca muito apreciado pela crí-tica nacional, nomeadamen-te por Mário de Sampayo.

Durante as décadas de 50e 60, aproveitando o ambien-te intelectual e cultural que se

Aquele que se chamou eu/ não morreu /aquele que foi/ainda se dói/aquele que levantou a voz/permanece em nós (…)

Moura Serpa (2005)

vivia em Santarém, integroutertúlias artísticas que se de-tinham no Café Central, mastambém muitas vezes na suacasa. Estas eram frequentadaspor poetas como Ruy Belo,Herberto Hélder e AlbanoMartins, escritores como Ber-nardo Santareno, entre outroshomens bons como, AbílioPereira da Silva, Padre Fran-cisco Nuno, Moura Júnior,Augusto Ribeiro, FlorindoCustódio, João Moreira. Noseu repertório encontravam-se os nomes maiores da mú-sica portuguesa e estrangeirada época. Lidou com a inte-lectualidade da época comoFernando Lopes Graça queesteve algumas vezes entrenós. Colaborou, ainda nesteperíodo, regularmente noJornal do Ribatejo, escreven-do crítica musical.

Deixou Santarém, em1966, para dirigir o OrfeãoAcadémico de Coimbra, masnunca esqueceu esta terra eas suas gentes. Em 1968 e1969, vem a Santarém conti-nuar a dirigir o Grupo Alfre-do Keill que se extingue namesma altura. Ultimamente,por ocasião do 50º aniversá-rio do Círculo, voltou a estarconnosco e a colaborar nanossa obra. Deixou-nos, as-sim, alguns artigos no Cor-reio do Ribatejo que nos con-tam um pouco mais da sua ac-

ção em Santarém. Nessa oca-sião foi por nós homenagea-do no nosso Teatro Tabordapelos seus antigos alunos eorfeonistas, entre os quais secontam o nosso amigo JoãoMoreira, a nossa maestrinaTilita Valente e a nossa sau-dosa Eulália Marques. Preo-cupou-se, igualmente, com adidáctica da música, dedica-da ao ensino dos mais peque-ninos, tendo realizado confe-rências e publicado diversoslivros e obras musicais, algu-mas influenciadas pelo seutrabalho com o Coro Infantildo Círculo Cultural. A arte damúsica e da escrita tocaram-se e quis deixar-nos ainda umlivro de poesia, sob o pseu-dónimo de Moura Serpa, De-dilhações em Busca…e ou-tros Exercícios.

Deixa-nos uma eterna sau-dade, no entanto acreditamosque a beleza da sua alma e dasua obra perdurará para sem-pre em Santarém, como amúsica ecoa em todo o uni-verso.

Bem-haja,AMIGO ETERNOJOEL CANHÃO!

—————NOTAS:1 Antes dele, fora Luís Silveira,

que Joel Canhão ainda conheceu, noClube Literário Guilherme de Aze-vedo que experienciara a direcçãoartística do primeiro Coral Infantilde Santarém.

Joel Canhão

Q u e m ,em Santa-rém, nãoconhecia oZé Nobre,s e m p r ecom o seulivro oujornal de-

te participação nos riquíssi-mos debates do Cine-Clube(criado em 1958) ao longodos anos 60 e 70, na sequên-cia de cada filme projectado,quando a aprendizagem da lin-guagem cinematográfica eraentão promovida em Santarémpor uma plêiade invulgar deapaixonados cinéfilos, como oManuel Castela, o FlorindoCustódio, o Fernando Duarte,o Joaquim Maria das Neves, oFernando Castelo, o Zé Nobre,o Armando Fernandes, o Dr.José Fidalgo…

O Zé Nobre conviveu deperto com o “Grupo da Gul-benkian”, que incluía nomesprestigiados como o de Her-berto Hélder ou o de AntónioJosé Forte e cuja permanên-cia em Santarém muito a hon-raram. Saudades também doAntónio José Forte, a quemtantos jovens de então – eonde eu própria me incluo –devem a orientação das pri-meiras leituras “a sério”, noshorizontes da poesia ou da li-teratura, tanto de expressãonacional como europeia e so-bretudo de origem americana.

Era ainda habitual encon-trar o Nobre na velha Livra-ria Apolo, do Oliveira, cen-

Maria Emília VazPacheco*

Retrato de amigo sempre vivo(no desaparecimento do José Montez Nobre)

baixo do braço, tudo obser-vando no seu olhar sonhador eperdido, caminhando a passocerto pelas ruas do Centro His-tórico de que tanto gostava?

Inesperadamente, no dia17, desapareceu de mansi-nho…

Parafraseando o poeta, “aospoucos todos se vão” e, ó San-tarém, vais ficando sem Ho-mens para te olhar e pensar.

Todos nos lembramos doseu entusiasmo crítico, tantono saudoso Cine-Clube comona Associação de Defesa doPatrimónio, cuja escriturados estatutos assinou em1978, numa época em que acidade fervilhava cultural-mente, pioneira na constru-ção da consciência para adefesa do património cultu-ral e para os valores de umacidadania interventiva.

Como esquecer as acalora-das “sessões de esclareci-mento político”, logo no pós25 de Abril, onde não raro asquestões colocadas pelo ZéNobre desarmavam os inter-venientes? Ou a sua constan-

tro de cultura e lugar selectode livros, discos ou pintura.Quantos desses leitores (en-tão) mais jovens, eu incluída,não devem ao livreiro Olivei-

ra não só sugestões de obrasque os marcaram, mas tam-bém as facilidades no paga-mento das aquisições cobiça-das? Tantas doces utopias,

tanta esperança, alimentadasnos diálogos vivos em tornode ideias e valores, sob o pre-texto de uma publicação, umquadro, uma exposição, umfilme ou uma música…

Da biblioteca pessoal doNobre, e em manifesto acto desolidariedade, saíam por ve-zes algumas pequenas rarida-des, de acesso dificultado(quando não impossibilitado),timbradas com o característi-co “fora do mercado”. Autên-ticas pérolas culturais de umautilidade imensa, designada-mente nos meios universitári-os! No prolongamento da suapostura cívica o Zé Nobre pre-encheu, durante alguns anos,o cargo de Delegado Sindical,no âmbito da sua profissão deBancário no Banco Pinto &Sotto Mayor.

Nos últimos dez anos, e porimperiosas razões familiares,esteve mais distante de San-tarém, mas nunca daqui afas-tado, vindo com grande regu-laridade e procurando intei-rar-se dos acontecimentos eassuntos locais. Muitas vezesdesabafava a sua revolta pelocontinuado abandono doCentro Histórico e pelo es-quecimento a que vinha sen-do votado o resultado do tra-balho árduo em que haviaparticipado, conjuntamentecom os Doutores Pedro Ca-navarro, José Manuel Gar-

cia, José Tavares, JoaquimMartinho da Silva, EuláliaMarques, os ProfessoresDoutores Vítor Serrão e Jor-ge Custódio, e com FlorindoCustódio, Bertino CoelhoMartins, Joaquim do ValeCruz, Mário de Sousa Cardo-so, José Campos Braz, JoãoMoreira, António OliveiraLuís, e tantos outros…

Entre as queixas e desen-cantos que ultimamente per-corriam os temas das nossasconversas, quando em Santa-rém nos víamos, há uma me-táfora que nunca esquecerei.Avesso a injustiças sociais eà falta de verticalidade, lem-bro-me bem das suas pala-vras: “E quando eu for velhi-nho e já não conseguir ergueros ombros, ainda hei-de le-vantar a cabeça e olhar paraa frente, sempre!...”

Não deixou o destino quechegasse a velhinho, mas oZé Nobre era dos que “têmcara”. Era um homem gene-roso, que cultivava os valo-res do humanismo e a curio-sidade intelectual e essa será,certamente, a recordaçãocom que dele ficarão os queo conheceram melhor, e emquem reconhecem a singula-ridade da sua forma de pas-sar pela vida. É essa, por cer-to, a melhor herança que dei-xa aos filhos.

* Historiadora

José Montez Nobre

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memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

Há sessenta e um anos nas-cia no Patacão de Cima, An-tónio Moreira, filho de pes-cadores do Tejo, descenden-tes de avieiros. Se nesse jáafastado ano de 1948 aindase poderia pensar ter comodestino a labuta no maior rioda Península, poucos anosdepois era evidente que ali jánão havia futuro.

Não só porque é naturalque os pais desejem uma vidamelhor para os filhos, masporque a outrora fartura depeixe já só era coisa para amemória.

Mas o rapaz, nas suas brin-cadeiras, ia para além da pro-cura de ninhos, das corridascom aros de bicicleta, das ca-çadas aos pardais (até comimprovisadas armas de fogo),das camionetas feitas comarame, eixos com paus e aspandas das redes, a fazeremde rodas, ou de outros entre-tenimentos próprios da épo-ca e da idade.

Com frequência pegavanum banquito de madeira,com a tábua do assento en-costada ao peito e à barriga evai de imaginar que tocavanum acordeão. Para que aimaginação fosse mais próxi-ma da realidade, colava pe-quenos pedaços arredonda-dos de cortiça para fazer a“parte” de teclas.

E foi com este sonho de,em mais velho, ser tocador deconcertina que antes de irpara a tropa já era dono detal instrumento musical.

O primeiro acordeãoTinha para aí uns dezoito

anos quando comprou umacordeão sem ter conheci-mentos de música e, mais ain-da, sem saber tocar uma nota.Mas era um sonho e este, àsvezes, tantas vezes, torna oshomens persistentes.

“Fui ter com o Figueira Pa-deiro, para me dar umas li-ções. Ia para Santarém apren-der música e como já perce-bia alguma coisa do ofício decarpinteiro, muitas vezes, emlugar de me estar a ensinarmúsica, punha-me a afinarportas, a fazer biscates. Opior é que eu ainda é que lhetinha que pagar... por cima!”

Custou-lhe o instrumentoqualquer coisa como quasedois contos [dez euros]. Mui-to dinheiro para a época, masque os pais orgulhosamenteapoiaram. Não era nada nor-mal que na comunidade, fi-lhos de pescadores se dedi-cassem a estas coisas das ar-tes musicais. Artes só da pes-ca, se bem que naqueles anosda juventude de AntónioMoreira (não esqueçamos,estávamos no final da déca-da de sessenta), outros ofí-cios despontavam cada vezmais, perante o evidente de-clínio da actividade dos paise avós.

Começou a dar os primei-

ros acordes, com o tirocíniopraticado nos célebres bailesdos gaibéus, nos ranchos doDr. Hermínio Paciência, deAntónio Duarte ou no Tôco,aos sábados ou domingos,quando nas épocas das curasou das vindimas, as migra-ções do Alto Ribatejo ou daBeira Baixa povoavam o con-celho de Alpiarça.

Bailes esses que contribuí-ram, sem dúvida, para estaqueda pelo acordeão. “Che-guei a ir ouvir o Zé dos Ria-chos a tocar em bailes de pes-cadores, nas Barreiras, dolado de lá do Tejo ou mesmoaqui, no Patacão”. Era fre-quente ele tocar, por exem-plo, em casamentos de pes-cadores.

“Isso despertava-me maisainda a atenção”, recordaAntónio Moreira.

Passou depois pela Bandada Sociedade FilarmónicaAlpiarcense 1º de Dezembro,mesmo antes das idas para aslições com Figueira Padeiro,onde tocou caixa, “mas o queeu queria era aprender músi-ca, não queria seguir a Ban-da”. Acompanhou-o JoséBranha nessa incursão pelamúsica, na Música [Socieda-de Filarmónica Alpiarcense1º de Dezembro] que nãochegou a tocar qualquer ins-trumento.

Com rudimentares conhe-cimentos teóricos de músicae muito ouvido, eis este des-cendente de avieiros a tocarem bailes pelo Ribatejo fora.“Nessa altura cheguei a fazerbailes por doze e quinhentos[doze escudos e cinquentacentavos, o equivalente a seiscêntimos].

Fui fazer matinés, a tocarsozinho, a Ulme, ao Chouto,

por seis escudos [três cênti-mos]. Ia daqui, do Patacão,de bicicleta, com a concerti-na às costas. Cheguei tambéma ir com o Zé Branha e o meuprimo Manuel, para me aju-darem a carregar com o ins-trumento”.

Claro que havia outros in-teresses. Como faziam partedo staff do artista, acabavampor entrar sem pagar. “Apro-veitavam e sempre davamuns pés de dança”, refere-nosMoreira. E em tempos deuniversos tão fechados, umforasteiro naquele tipo debailes tinha uma aceitaçãopor parte das cachopas quemuitos “indígenas” não ti-nham, acrescento eu, ao queo artista sorri.

Com digressões daquelas,não se pense que eram só ro-sas. O tocador sofria. “DeUlme até chegar ao Chouto,são nove quilómetros a subirde bicicleta ... uf!”.

E santos da terra fizeram cámilagres, ou seja, actuastepor cá, já “consagrado”?

“Ainda cheguei a actuar, nocasal do Lico, quando vi-nham ranchos de gaibéuspara as curas e para as vindi-mas.”

De solista em bailes, a pro-gressão natural acabou porpassar pelos tão típicos con-juntos de baile, que nos anos60 e 70 (e mesmo ainda nadécada de 80) pululavam umpouco por todo o lado.

Sem que primeiro, com oprimo, não deixasse de for-mar um duo, o DiamanteAzul.

“Depois vieram o Estrelasdo Ritmo, o Apolo 70 e o4004, “aí uns 12 anos, em queo Rodrigo e eu estávamos àfrente. Com estes conjuntos,

já corríamos isto tudo, inclu-sive o Alentejo”.

Nesses tempos havia mui-ta oferta de bailes e daí, mui-tas contratações de conjun-tos, não era?

“Sim, havia muita procura.Mas também havia muitosconjuntos. Até aqui, em Al-piarça.

Havia o Jaime, muito boma tocar acordeão, o Dó-Mi-Sol...”

E dava algum dinheiro?“Nessa altura dava. A vida

não era como é agora, nãoestava tão cara. No Verão,principalmente nas férias, poraltura das festas, chegava atocar todos os dias.”

Levar a concertinapara a tropa

Mas a arte de tocar acor-deão não serviu só para ame-alhar alguns escudos. Para atropa cumprida em Angola, acompanhia da concertina (aactual) foi fundamental, nãosó para animar a malta, maspara lhe dar algumas regali-as. “Ajudava a malta, anima-va-os e de que maneira. Eevitou-me muitas idas aomato. Este acordeão tirou-memuitas idas, podes crer”.

E lá, fizeste bailes para apopulação nativa? “Não, es-távamos em Novo Redondoe depois fui para Gabela. For-mámos um conjunto musicale andámos a tocar em váriosbatalhões”.

Mas a vida não é só músi-ca. Trabalhou como escritu-rário na Hidráulica, com osenhor Martins. “Estava lábem, mas depois fui exercerde carpinteiro, no Patacão,por conta do Júlio Gameiro,a fazer umas barracas.

Aí é que lixei tudo. O mes-

tre de então era o Manuel Pi-nhão e foi convencer o meupai para eu ir para lá traba-lhar, que sempre era maisperto. Um tipo é novo, nãopensa, deixei a Hidráulica,um bom emprego e agora...!”

“Se não fossemos àmissa ficávamossem sopa”

Naquela altura, já ninguémseguiu a pesca e todos apren-deram um ofício. O tempo emque filho de pescador não fre-quentava a escola também jálá ia.

Todos foram para a escolada Lagoalva [quinta senho-rial de Alpiarça]. Continuara estudar para além da primá-ria, isso é que não.

Mas os tempos da Lagoal-va trazem-lhe à memória umepisódio da fé associada aoaconchego do estômago.

“Só tinha direito a comerna cantina, ‘a sopa’, comonós a chamávamos, quemfosse à missa. Se não fôsse-mos à missa na capela da La-goalva, ficávamos sem asopa”.

E houve alguém que, pornão querer ir à missa, ficassesem comida?

“Não, porque precisáva-mos, normalmente todos ía-mos. Lembro-me de uma fa-miliar minha referir que erao maior sacrifício que tinhaque fazer, mas como a pobre-za era muita”.

Ou seja, poderíamos dizerque entre vocês havia umaverdadeira devoção pela...sopa?

“Era!”Deixando um pouco para

trás as memórias, no Natal de2006 fomos, numa noite bem

Um tocador de concertina nascido à beira do Tejofria, até à colectividade Val-cavalense assistir a uma re-vista popular organizada pe-los sócios, ou mais concreta-mente, pelo Grupo de Músi-ca Popular de Vale de Cava-los. O salão da agremiaçãoestava cheio. Perante a faltade interesse que a direcçãovinha assistindo, desde háanos, pelos tradicionais bai-les nestas épocas festivas, ainiciativa, à partida, revelava-se ganhadora.

O espectáculo revisteiro foiabrilhantado musicalmentepelo nosso conterrâneo Mo-reira, cujo desempenho, as-sim como dos actores impro-visados, foi – a crer nosaplausos e na expressão dosespectadores – bem sucedida.

Esta é, pois, outra forma decontinuar ligado à música eao espectáculo. Agora, actu-ando em ranchos folclóricos.Ou melhor, continuando, vis-to que a sua estreia foi umpouco antes da sua partidapara o Ultramar, então ditoportuguês, no Rancho Folcló-rico da Casa do Povo de Al-piarça.

Daí para cá passou tambémpelo Pinheiro Grande e Valede Cavalos, estando actual-mente com o grupo da nossaCasa do Povo. Aqui, não es-quece o seu grande impulsi-onador, Tó Flor, “era um es-pectáculo, incentivava a mal-ta”.

Depois da morte do seucriador, o Rancho [folclóri-co de Alpiarça] teve os seusaltos e baixos e em 2008, An-tónio Moreira (acumulandocom participações noutrascolectividades) regressou aoantigo largo do eucaliptal, fa-zendo par com outro tocadorde concertina, Joaquim Cor-reia, de Almeirim. “Aquiloestá-se a compor, estou a gos-tar”. Oxalá que o rancho deAlpiarça ganhe o fulgor deoutros tempo.

E assim acaba a estória deum rapaz que, sem percebernada de música, vivendo nummeio em que a vida era deuma rudeza indescritível, re-solveu comprar uma concer-tina e, de forma autodidacta,se atirou para a música. Abri-lhantou bailes, actuou e con-tinua a actuar em grupos dearte popular, tocando combons músicos de acordeão deAlpiarça, como Rui Balsa ouChico Felício [entretanto fa-lecido].

António Moreira abraçou asua actividade de músicosempre com o apoio e o or-gulho dos seus pais.

Ricardo Hipólito*—————

* Ricardo Hipólito é membro daEquipa Central de Coordenação doprojecto de candidatura da culturaAvieira a património nacional. Oautor tem ajudado a construir umaimagem aos poucos mais nítida dacomplexa realidade social dosAvieiros. O cartaz de António Mo-reira pertence ao seu portfólio.

António da Silva Moreira

Cartaz promocional feito em 16 de Novembro de 1966

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13memória Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Fun-d a ç ã oM á r i oSoares eo GrandeOr ien teLusitanopublica-ram re-

No Centenário da República…

António Reis dissertou sobreA Maçonaria e aImplantação da República

Teresa LopesMoreira

centemente A Maçonariae a Implantação da Repú-blica. A obra apresenta do-cumentos inéditos sobre aparticipação da Maçonariana Revolução Republica-na de 5 de Outubro de1910 que se encontram àguarda da Fundação apósa sua doação por SérgioCarvalhão Duarte e LuísaDias Amado, em 1999. Areferida documentaçãopertenceu ao director dojornal República, JaimeCarvalhão Duarte que arecebeu de José AntónioSimões Raposo e a LuísDias Amado que a guar-dou durante o período doEstado Novo aquando dailegalização da Maçona-ria e sua consequenteclandestinidade. A obrareafirma o testemunho deMachado dos Santos ex-presso no seu relatório ARevolução Portuguesa1907-1910 através dosdocumentos do maçon erepublicano Simões Ra-poso que participou nospreparativos revolucioná-rios.

António Reis, distintohistoriador, grão-mestredo Grande Oriente Lusita-no e homem fortementeligado a Santarém apre-sentou a obra e dissertousobre o papel da Maçona-ria na preparação da Re-

volução Republicana, nodia 25 de Fevereiro na Bi-blioteca Municipal de San-tarém, perante uma vasta einteressada audiência.

O Professor salientoudois acontecimentos degrande importância para arevolução protagonizadospela Maçonaria. O primei-ro deu-se em 1907 com aeleição de Sebastião Maga-lhães Lima para grão-mes-tre por uma ampla maioriade votos e pela sua tomadade posse numa “sessãobranca” (aberta a profanos)ao som da Internacionalcomo referência ao interna-cionalismo do pensamentolivre. Esta eleição confir-mava uma primeira geraçãode políticos republicanos,em parte, devido à adesãode homens como Bernardi-no Machado, em 1903, eAfonso Costa, em 1905, aoPartido Republicano. AMaçonaria, segundo Antó-nio Reis “abraça decidida-mente a causa republicana”.Os congressos maçónicosrealizados entre 1900 e1906 já apontavam no ca-minho do republicanismoao defenderem temáticascomo o livre pensamento, oregisto civil, a igualdadesocial, o papel da mulher, aseparação da Igreja e doEstado, leis do trabalho, aeducação. O segundo acon-tecimento foi a embaixadadiplomática a Paris e Lon-dres que decorreu no Verãode 1910, liderada por Se-bastião de Magalhães Lima,acompanhado por Alves daVeiga e José Relvas queapenas se tornou maçon umano após a Revolução. A

embaixada contactou comos governos franceses eingleses a fim de obter aneutralidade destes, caso arevolução republicana fos-se feita através de uma in-surreição. Estes contactosestabelecidos através delaços maçónicos obtive-ram a simpatia para a cau-sa nos jornais e assegura-ram a neutralidade dasduas potências europeiasperante a iminência da re-volução portuguesa. Coma Inglaterra foi possívelestabelecer uma estreitarelação que permitia sal-vaguardar a família realportuguesa perante umarevolução republicana.

Para o investigador, aMaçonaria enquanto orga-nização é uma ordem ini-ciática que não é monár-quica nem republicana. ARepública não se deve tan-to à Maçonaria, “… massim aos maçons que, infor-mados pelos valores inici-áticos e exercitados nodesbaste da pedra bruta,entenderam ser a mudan-ça revolucionária de regi-me, naquela conjunturapolítica concreta, a únicavia capaz de assegurar aprevalência dos valores daliberdade de consciência,da laicidade e da cidada-nia”. (p. 11).

Finalmente, o ProfessorAntónio Reis relembrouque homens como Ansel-mo Braamcamp Freire,apesar de não ser maçonao contrário do que porvezes se afirma, foram de-terminantes para o suces-so da implantação da Re-pública.

Foi no passado dia 27 deFevereiro. Um dia para recor-dar. Pela homenagem aos quejá partiram. O Zé Cardoso,que fazia parte da equipa queorganizou o Encontro, e quede forma tão entusiasmadadeitou mãos à missão, dei-xou-nos. Repentinamente.Com o Encontro à vista. OZé Cardoso não podia ima-ginar. Nem nenhum de nós.Mas foi assim. O Encontrofoi também uma homenagemao Zé... Um dia para recor-dar, porque, como já nos dis-seram por e-mail, por sms oude viva voz... “Hoje a nossamemória também foi varridapor ventanias de adolescên-cia! Foi um bom ambiente,onde foram repostas muitoantigas amizades...” E mais:“O almoço é o que menosimporta, no meio dos abraçose das notícias de quem dei-xamos de ver”... “refazem-selaços, porque nos sentamos àmesma mesa... porque nos fo-tografam juntos, ou porquedançamos a mesma música!”E também: “Queira a Vidaque sempre boas vontadespropiciem estes encontros”.

Foram 212 os que compa-receram ao Encontro Conví-vio, marcado para o Restau-rante Varanda do Parque, noCNEMA, onde o serviço foide qualidade. Provavelmen-te, nunca se terá atingido tãoelevado número de partici-pantes, contituído principal-mente por antigos alunos. Econnosco, o nosso primeiroDirector, professor Benja-mim Gonçalves, assim comooutros professores: CláudioAndorinho, Fernanda Féria,Lino Caetano, Luísa Bel-chior, Minez da Silva e Re-gina Messias. E as mensagensdos que, não podendo estarpresentes, estavam, afinal,connosco. Foi o caso do se-gundo Director da Escola,professor Aldónio Gomes,assim como das professorasMadalena Núncio Felgueirase Mariana Viegas. Participouigualmente no Encontro, pelaprimeira vez, o professor Ví-tor Barreto, antigo aluno daEscola Industrial e Comer-

Coisas da vida

Antiga Escola Industrial eComercial de Santarém em festa

cial de Santarém, e actual Di-rector da Escola SecundáriaDr. Ginestal Machado, que écontinuadora da história daantiga Escola.

Os antigos alunos, algunsformando casais que se co-nheceram na Escola, vieramde pontos muito diversos. Atédo Porto e do Algarve. Po-rém, a maior parte veio deSantarém e arredores, bemcomo da região de Lisboa,onde muitos se fixaram nasua actividade profissional.Entre os alunos, diversos fun-dadores, ou seja, aqueles queentraram no ano lectivo de1956-1957, quando a Escolacomeçou a funcionar. Alguns,compareceram pela primeiravez, outros são mais regula-res. O Encontro registou,também, um significativonúmero de antigos alunosmais recentes, ou seja, quefrequentaram a Escola no fimda década de sessenta e emtoda a década de setenta.

O programa teve iníciocom a missa por intenção dealunos, professores e funcio-nários falecidos, a qual foirezada na Igreja da Piedade,pelas 11 horas. De seguida,fez-se a recepção no restau-rante, onde o almoço decor-reu para lá das três da tarde.Depois, foi tempo de dançar,com música ao vivo, com aintervenção sempre entusia-mante e de grande vibraçãode Rafael Vargas. Além dis-so, os participantes puderamapreciar uma exposição defotografias sobre aquelestempos em que frequentarama Escola. Rostos, documen-tos e outros objectos expos-tos através das fotografias,atraíram as atenções gerais,proporcionando um misto desaudade e alegria. E as me-mórias sucediam-se, espelha-das em frases como “Lem-bras-te quando...?”... “Olha,esta aqui não é a ...?”... “Tunão mudaste muito...”... “maspor onde andará este aqui,o...?”... “Há quarenta e oitoanos que não te via, pá”, ou“Quem és tu... estás ali nal-guma daquelas fotos?... seique te conheço, pelos olhos,

pela voz... mas como te cha-mas?... como eras tu naque-la altura?”, ou, “Namoráva-mos por bilhetinhos, lem-bras-te?... mas depois cadaum seguiu o seu caminho...a vida foi assim”...

Foi também no Encontroque os participantes pude-ram decidir a criação de umBlog, que vai permitir umamais fácil comunicação en-tre os membros da comuni-dade de alunos, professorese funcionários da antiga es-cola, a qual funcionou du-rante vinte e três anos, en-tre 1956 e 1979, dando lu-gar à Escola Secundária deMarvila e, depois, à EscolaSecundária Ginestal Ma-chado. Apurados os resulta-dos, a criação do Blog ob-teve a quase totalidade dosvotos – apenas um voto embranco – e o nome que reu-niu o maior número de vo-tos entre as hipóteses apre-sentadas foi o de Alfageme,exactamente aquele que foio nome do jornal internodos alunos da escola. Destemodo, proximamente, oblog ALFAGEME-SAN-TARÉM vai ser constituídoe divulgado como o Blogdos Antigos Alunos, Profes-sores e Funcionários da Es-cola Industrial e Comercialde Santarém (1956-1979),colocando assim ao disporde todos este meio impor-tante de inter-comunicação,aberto também a comentá-rios do exterior.

Foi em ambiente de fes-ta, já após o lanche ajanta-rado e o bolo de aniversá-rio, quando passava das dezda noite, que os antigos alu-nos se despediram, com vo-tos de “Até para o ano... cáestaremos!...”. Assim seja!Tudo será feito para que talaconteça! O próximo En-contro Convívio vai ser em26 de Fevereiro de 2011, emlocal a designar. Com redo-brado ânimo e vontade defazer ainda melhor. Por-que... é preciso recordar e...celebrar a vida!...

Manuel João Sá

O almoço-convívio reuniu mais de duas centenas de antigos alunos, professores e funcionários

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memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

CORREIO CENTENÁRIOGallinhas & laranjas

A policia enviou para juizo alguns individuos que se entretinham no officio de lim-par os pomares e as capoeiras.

Uma das victimas da gatunagem foi o sr. Ricardo Tavares a quem furtaram, por variasvezes, grandes porções de laranja e tangerina, que o queixoso avalia em 12$000 réis. ÀRitta da Piedade, da calçada do Monte, também furtaram 6 gallinhas, servindo-se osmeliantes d’uma travadôra para abrir a porta da casa onde estavam os animaes, e à Juliada Piedade, do Jardim de Baixo, furtaram 7 gallinhas, attribuindo esta a proeza a JoséMiguel Feijão, da Varzea e a Miguel Nunes e Manoel Cyprianno, do Monte. Este JoséMiguel, segundo as declarações da sua ex-amante Joaquina da Piedade, é o mesmo quetodas as noites se levantava, altas horas, na epocha da azeitona e apparecia de madrugadacom saccos de fructo que ia trocar por azeite aos lagares.

Do quintal de D. Maria José Castro também uns rapazelhos furtaram tangerinas,servindo-se d’uma escada que estava no pateo do sr. Ricardo Tavares, para escalarem omuro da propriedade. A policia, prevenida, deu-lhes caça mas só poude capturar Benja-mim Henriques que declarou serem seus companheiros na empreza, Julio Costa, Joãodos Santos, José Canuto e Eugenio Nery, todos menores de 15 annos.

D’entre a lista dos queixosos tambem apparece Joaquim Moreira de Souza, emprega-do da Companhia do Gaz, a quem os mesmos individuos roubaram 69 limões de umquintal na avenida de Alcaçova, indo vende-los a differentes casas de pasto.

No furto praticado na horta do sr. Tavares entraram, como auctoras, differentes mu-lheres, que já são useiras em trabalhos d’esta natureza.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSA Escola Comercial e Industrial carece de alojamentos

condignos pedindo a atenção dos poderes públicos A Escola Industrial e Comercial com que Santarém foi dotada há três anos e que

conta já uma frequência de oitocentos e trinta alunos funciona em precárias circunstân-cias de alojamentos no velho edifício da antiga Câmara Municipal ampliado, dentro dopossível com mais algumas salas. Graças à acção do sr. ministro da Educação e daDirecção-Geral do Ensino Técnico tudo indica que a escola funcionará dentro de quatroanos em edifício próprio e justifica-se uma escola ampla, moderna, que comporte umnúmero de alunos nunca inferior a dois mil.

Naquele estabelecimento de ensino trabalha-se desde as 8 e 30 às 18 e 30 em con-dições anormais e antipedagógicas, justamente por falta de dependências. No próximoano escolar a frequência passará para mil e duzentos alunos. O problema é difícil e,

In: Correio do Ribatejo de 6 de Março de 1960

In: Correio da Extremadurade 5 de Março de 1910ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

agora mesmo, se não fosse a colaboração de entidades particulares, cedendo duas salasperto da escola, esta não poderia comportar todas as disciplinas do seu programa. Parajá, a escola precisa de se apetrechar com mais seis salas teóricas, três de desenho, duaspara oficinas de trabalhos manuais e uma para trabalhos manuais femininos.

Sem as novas salas e o respectivo material didáctico a escola terá de recusar novasmatrículas, o que será contrário a tudo e às intenções do Governo, que procura alargar elevar cada vez mais longe a preparação técnica, agora mais precisa do que nunca empresença do desenvolvimento da industria no País. Para Santarém estão destinadas duasnovas fábricas a montar dentro em breve e estas trazem a necessidade da ampliação daescola, porque irá ser preciso grande número de técnicos em cuja preparação aqueleestabelecimento de ensino está a colaborar.

Não abundam na cidade os edifícios grandes a utilizar até à conclusão da escolanova. Entretanto, estamos certos de que a boa vontade da Câmara Municipal contribuirápara resolver este grave problema.

Presentemente não tem salas de estar para os alunos nem recreio; é na rua que ascrianças estão, sujeitas a tudo. Ainda há dias, por pequenas brincadeiras de Carnaval eservindo-se de objectos que estão à venda, quase duas dezenas estiveram a contas com aPolícia.

Urge, pois, resolver o problema de assegurar àescola mais algumas salas de aula e um lugar própriopara recreio dos alunos e uma sala condigna para osprofessores. Por intermédio do seu presidente, sr.Alfredo da Silva Leitão, a comissão de patronato temcolaborado com a escola, e, com o auxílio da lavourae do comércio locais, tem prestado assistência aosalunos mais pobres. No ano passado, durante a cam-panha do Natal, a comissão distribuiu vestuário, cal-çado e dinheiro, tudo no montante de 6.000$00, acerca de cem crianças de ambos os sexos. Instituiutambém o prémio anual de mil escudos destinado aoaluno mais classificado, prémio a que o sr. eng. LeitePinto ligou o seu nome, ao que acedeu em atenção aopresidente da comissão, que, a expensas suas, dotoua escola com um receptor de rádio. Há pouco um alu-no, vítima de desastre, recebeu 200$00 e agasalhosda comissão, a qual, no ano findo, apresentou umcomunicado ao Congresso do Ensino Técnico, acen-tuando o seu interesse em desenvolver a sua benemé-rita actividade.

De «O Século»

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15cultura Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O tango está de volta aSantarém, desta vez, com oespectáculo “A Puro Tan-go”. É já no dia 12 de Mar-ço, às 21h30, no Teatro Sáda Bandeira, em Santarém.

Num ambiente de puramagia, privilegiando a pu-reza e deslumbrante belezada música e da dança, so-bem ao palco os guitarris-tas Pablo Allende, OscarGuida e Hernán Hock, ocantor Gregório López e osbailarinos Jorge Ramirez eNelida Miglione, uma du-pla repleta de sensualidadee paixão de reconhecida tra-jectória internacional.

“A Puro Tango” apresen-ta um repertório tradicional,onde o público ribatejanoaficionado pode escutar asletras mais conhecidas des-te género.

O espectáculo é paramaiores de 3 anos e o custode cada bilhete é de 7,50 eu-ros.

Um livro, um perfume –lançado primeiro com fra-grância feminina, depoiscom aroma para homem –e uma exposição. Estes fo-ram os momentos mais re-centes, e também mais mar-cantes, do estilista José An-tónio Tenente. O último, aexposição “Traços deUnião”, tem o Cartaxocomo palco.

Inaugurada no dia 20 deFevereiro, com a presençado reconhecido estilistaportuguês, esta exposiçãotira o máximo partido doespaço do Centro Culturaldo Cartaxo – os vestidoslongos suspensos nas estru-turas de madeira do edifí-cio e as transparências des-tacadas no biombo de luzsão exemplos de como aspeças foram seleccionadas,não só pela sua estética ecriatividade, mas sobretudoem função da arquitecturado espaço.

“Eu já conhecia o CentroCultural e quando me fize-ram o convite para esta ex-posição as condições doespaço pesaram muito naminha decisão. O espaçoagradou-me muito, achei

Tenente expõe peças de moda noCentro Cultural do Cartaxo

que podíamos criar aquiuma dinâmica das peças noespaço muito interessante”,revelou José António Te-nente.

A envolvência desta pri-meira exposição e a satis-fação pela sua concretiza-ção, leva José António Te-nente a considerar que este

pode vir a ser um projectoitinerante. No entanto, ain-da que existam espaços cul-turais e artísticos no paíscom óptimas valências, aaguardar novos desafios, “ofacto de termos iniciadoeste projecto no Cartaxo vaideixar sempre uma certa ex-pectativa, porque este espa-ço tem uma grande particu-laridade”, afirmou.

A exposição tem o mes-mo título do livro de Cristi-na Duarte, editado recente-mente, e segue a mesma ló-gica da apresentação dosprincipais traços da carrei-ra do estilista, não de umaforma retrospectiva, mas“dando uma ideia de uniãoentre as imagens, mais doque a história”, reforçouJosé António Tenente.

Paulo Caldas e Paulo Va-randa, presidente e vice-presidente da Câmara Mu-nicipal, respectivamente,marcaram também presençana inauguração desta expo-sição, carregada de cor, tex-tura, elegância e requinte.

As peças de moda de JoséAntónio Tenente vão estarexpostas no Centro Cultu-ral até dia 4 de Abril.

Dançarao ritmodo tango

Cartaxo prepara programacultural e desportivopara as férias da Páscoa

Aproxima-se mais um período de intensas e diver-tidas actividades para as crianças e jovens do concelhodo Cartaxo. De 29 de Março a 9 de Abril, a PáscoaDesportiva e Cultural propõe a duas centenas de parti-cipantes uma ocupação diferente – e saudável – dasférias da Páscoa.

Da cultura ao desporto, muitas são as actividadesque integram o programa deste ano. A orientação, asdinâmicas de grupo, o tiro ao arco, as actividades aqu-áticas, o atletismo e os ateliês voltam a fazer parte dorol das propostas. Este ano, haverá também uma tardededicada ao teatro e ao cinema, no Centro Cultural doCartaxo, e escalada – uma actividade que reuniu umgrande sucesso na edição do ano passado.

O Cineclube de Torres Novas assinala este ano os50 anos de existência promovendo 50 iniciativas.

Além da projecção semanal de filmes fora do cir-cuito comercial, na linha da tradição do cineclube, aprogramação dos 50 anos inclui duas mostras de cine-ma, uma italiana (a decorrer durante uma semana emMaio) e outra japonesa (uma semana em Setembro,inserida nas comemorações dos 150 anos do Tratadode Amizade Portugal/Japão).

De Junho a Setembro, o Cineclube vai promover aprojecção de filmes ao ar livre, num ecrã de seis portrês metros colocado dentro das muralhas do castelode Torres Novas, “num ambiente com toda a históriaque o lugar transmite”, disse Nuno Guedelha, subli-nhando que esta iniciativa se vai inserir na programa-ção de Verão do concelho, a que se juntam outras asso-ciações.

O Cineclube de Torres Novas vai ainda promoverduas sessões por trimestre em que uma figura públicaé convidada a escolher o filme da sua vida, pretextopara uma conversa e um serão de música e poesia queremetam para o filme escolhido.

Nuno Guedelha sublinhou que em 50 anos de vidao Cineclube de Torres Novas viveu períodos “muito di-fíceis, sobretudo com o aparecimento da televisão, comoaconteceu um pouco por todo o país”, mas tem vindo acrescer significativamente nos últimos 12 anos, contan-do actualmente com perto de 500 sócios.

“Numa terra com a dimensão de Torres Novas re-vela a dinâmica forte do Cineclube”, afirmou.

Outro sinal de vitalidade é a presença de elemen-tos do Cineclube de Torres Novas em outras insti-tuições, como é, por exemplo, o caso da FederaçãoPortuguesa de Cineclubes, de que detém a presidên-cia da direcção e da assembleia-geral, ou da Confe-deração Portuguesa de Colectividades e da Uniãode Colectividades de Torres Novas.

Além da exibição regular de filmes, o Cineclubede Torres Novas promove formação em cinema e ví-deo, uma iniciativa que desembocou na produção decurtas-metragens.

Segundo Nuno Guedelha, o Cineclube de TorresNovas produziu já 12 curtas-metragens, umas resul-tantes das acções de formação e outras de apoio a pro-dutores que os procuraram, tendo três participado emfestivais nacionais e internacionais.

Cineclube de Torres Novasassinala 50 anoscom 50 iniciativas

José António Tenente traz ao Cartaxo “Traços de União”

Page 16: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

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Centro Culturaldas Fontaínhas e Graínhoassinala 35.º aniversário

O Centro Cultural e Recreativo das Fontaínhas eGraínho assinala o 35.º aniversário dias 13 e 14 deMarço com um conjunto de actividades previstas paraa sua sede.

Dia 13, pelas 22h00, um espectáculo cultural in-clui as exibições do Rancho Folclórico do Bairro deSantarém e Fados de Coimbra pelo Grupo de Guitarrae Canto do Centro Cultural Regional de Santarém. Dia14, pelas 10h00, joga-se futebol “entre homens e mu-lheres”- Amigos da Bola do Graínho e Fontaínhas vsAmigas do Pontapé na Bola – seguindo-se um almoçoconvívio.

Já na próxima segunda-feira (8 de Março) Dia daMulher, realiza-se um jantar em sua homenagem e a29 de Março terá início o Torneio de Sueca, considera-do um dos maiores e de mais prestígio da região. Naúltima edição contou com 32 equipas. As inscriçõesdecorrem até dia 27 de Março.

Finalmente, dia 3 de Abril, realiza-se o tradicional‘Baile da Pinha’, ao som do conjunto ‘Antecipação’.

A escritora MargaridaRebelo Pinto foi a convida-da, no passado sábado, doúltimo “À Roda dos Li-vros”, actividade promovi-da pela Biblioteca Munici-pal de Santarém que preten-de promover a leitura atra-vés do contacto informalentre leitores e escritores.

Margarida Rebelo Pinto,falou aos presentes do con-tacto, ainda criança, com oslivros e com a leitura e decomo esse facto despertoua sua paixão pela escrita. Oamor, a paixão, as relaçõeshumanas e familiares, sãoos principais temas dos seusromances, referindo que assuas experiências enquantomulher, mãe e profissionalinevitavelmente estão pre-sentes nos seus livros.

A escritora assume que oseu “estilo de escrita” émuito feminino e que escre-ve para as mulheres, embo-ra refira que existem cada

Margarida Rebelo Pinto ‘À Roda dos Livros’na biblioteca de Santarém

vez mais homens a ler osseus romances.

Num ambiente descon-traído surgiu a conversaentre o público presente e aescritora, onde Margarida

Rebelo Pinto confidenciouos seus hábitos de leitura eos seus escritores de elei-ção.

Margarida Rebelo Pintopublicou o seu primeiro li-

vro, Sei Lá, em 1999, tor-nando-se um êxito de ven-das, ao qual se seguiramoutros romances e tambémum livro infantil. O Dia emque te Esqueci é o mais re-cente livro da escritora.

A actividade jornalísticae de cronista, que ainda hojedesenvolve, e que segundoa própria a obriga a “trei-nar diariamente a escrita”,estão presentes nos livrosAs Crónicas de Margarida,Artista de Circo e tambémNazarenas e Matrioskas,este último uma compilaçãode textos publicados na im-prensa.

Actualmente a sua obra étraduzida em diversos paí-ses, como Espanha, Brasil,Bélgica, Lituânia e PaísesBaixos.

A próxima escritora amarcar presença ‘À Rodados Livros’ é Luísa DuclaSoares, dia 24 de Abril, às16 horas.

A escritora na sessão de autógrafos

Encontro de acordeonistasna Isenta

A Associação Desportiva O Cruz de Cristo Atléti-co Clube da Póvoa da Isenta, será palco do 3.º Encon-tro de Acordeonistas, durante o qual será demonstradaa arte de tocar aquele instrumento.

O encontro realiza-se amanhã, sábado, dia 6 deMarço, a partir das 22h00.

Conservatório de Música de Santarémno Dia da Cáritas em Coruche

O Conservatório de Música de Santarém realiza ama-nhã, sábado, (dia 6), pelas 21 horas, na igreja da Mise-ricórdia, em Coruche, um concerto de Música Clássi-ca, cuja receita reverterá integralmente para a CáritasParoquial da vila. Serão intervenientes professores ealunos do Conservatório, bem como o Solista convida-do, Tenor Armando Calado. No decorrer do mesmo seráfeita a apresentação da campanha de angariação de fun-dos ‘Ti Julinho’.

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“As Criadas” é o nome daexposição da autoria deFernanda Narciso que éinaugurada dia 8 de Março,Dia da Mulher, às 18h30, naSala de Leitura BernardoSantareno.

As 17 telas em técnicamista e óleo representamcenas quotidianas de mu-lheres que serviam os ou-tros, os patrões.

As vulgares “Marias” quetrabalhavam tantas vezesem silêncio, que viviamvidas imaginárias, na casados outros.

Algumas criadas foramamantes famosas, numaburguesia onde as Senhorastinham vidas bem menosinteressantes.

Na inauguração, o antro-

“As Criadas” de Fernanda Narcisona Sala de Leitura Bernardo Santareno

pólogo Aurélio Lopes vaifalar sobre “Criadas de Ser-vir, Opções de vida, em vi-

das sem opção”.Na ocasião, serão lidos

alguns textos literários alu-

sivos.Exposição patente ao pú-

blico até 31 de Março.

Arquitecto Amílcar Pinto homenageadoA Biblioteca Municipal

de Santarém vai realizaruma sessão de homenagemao arquitecto Amílcar Pin-to, nos 120 anos do seu nas-cimento, no próximo dia 12de Março, às 18 horas.

A cerimónia vai contarcom as intervenções do in-vestigador José RaimundoNoras, do arquitecto Tia-go Soares Lopes e do ar-quitecto Rodrigo Pessoa,

bisneto de Amílcar Pinto.Paralelamente é lançado

o “Roteiro das obras deAmílcar Pinto na cidadeSantarém”. Nascido a 12 deMarço de 1890, trata-se doarquitecto responsável porequipamentos marcantes dacidade de Santarém, taiscomo: a Casa do Campino,o Teatro Rosa Damasceno,o Café Central ou a Estaçãodos CTT. Projectou tam-

bém outras obras no paíse no Ribatejo, como oCine-Teatro deAlmerim ou a Quinta daAzervada (Coruche), porexemplo.

Em simultâneo, tambémassinalará a data o lança-mento do “Roteiro dasobras de Amílcar Pinto nacidade Santarém”, com de-sign da arquitecta DianaSilva.

Page 17: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

17cultura Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

NOVOS HORIZONTESNOVOS HORIZONTESNOVOS HORIZONTESNOVOS HORIZONTESNOVOS HORIZONTES

inscrições até dia 15 de Março de 2010Sob transferência no valor de 25.00 euros (já com IVA incluído) para o Nib: 0035 0896 00028295530 83Para quem pretender recibo, agradecemos que nos comunique através do seguinte email: [email protected] será entregue no dia do almoço. A receita do almoço/espectáculo reverte a favor da APPACDM de Vale de Santarém.

Contactos: Catarina Mexia Alves (962954336) [email protected] Rodrigues: 961367321 [email protected]

Agolada de Cima: 917454323 (Branca Franqueira) – 243617047 [email protected]

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‘Beatriz Costa - Uma Mu-lher Admirável’ estreousexta-feira no teatro Sá daBandeira, em Santarém,com lotação esgotada. Umespectáculo inserido nascomemorações do 55.º ani-versário do Círculo Cultu-ral Scalabitano (CCS).

O sarau anual do CCS in-cluiu as participações daOrquestra Típica Scalabita-na, do Veto Teatro Oficina,da Academia de Dança,do Conservatório de Músi-ca de Santarém e da Socie-dade Recreativa Operária(Danças de Salão), num to-tal de quase 150 interve-nientes em palco.

Trata-se de um espectácu-lo musical, da autoria deJosé Ramos, de homenagema Beatriz Costa (representa-da por Susana Alves), quesalienta o papel da mulher eda artista, as suas origens, oseu percurso social e intelec-tual. No sábado realizaram-se mais duas sessões, sem-pre com casa cheia.

Numa mensagem da di-recção, lida no palco do Sáda Bandeira pelo presiden-te do Círculo, antes do iní-cio do espectáculo de sex-

Um musical admirável‘Beatriz Costa’ no Círculo Cultural Scalabitano

ta-feira, Eliseu Raimundoclassificou o ano do 55.ºaniversário como de “inten-sa actividade cultural”.

“No Círculo CulturalScalabitano pratica-se umacultura viva, assente numaactuação artística transver-sal, didáctica, ousada e efi-caz na transformação doshábitos culturais, e capaz de

influenciar a dinâmica cul-tural do nosso concelho e danossa região,” afirma.

Juntas oferecembilhetes

A Associação de Fregue-sias da Cidade de Santarémproporciona para a sessãode domingo, dia 7, às16h00, no Teatro Sá da

Bandeira, do espectáculo“Beatriz Costa uma mulheradmirável”, bilhetes gratui-tos aos seniores das fregue-sias de Marvila, São Nico-lau e Salvador.

As inscrições são feitasnas sedes das três juntas defreguesia onde será entre-gue o bilhete para o espec-táculo.

O Círculo Cultural Scala-bitano (CCS) volta a surpre-ender-nos com um espectá-culo que reúne em palcocentena e meia de intérpre-tes. Mais uma ‘super-produ-ção’ com o selo de José Ra-mos, um encenador conde-nado ao sucesso.

Não é fácil juntar no mes-mo palco um coro, uma or-questra, uma academia dedança, um grupo de teatro eum grupo de danças de sa-lão, em duas horas de recor-dações. Recordações do ci-nema, da revista, do teatro,da música portuguesa notempo da “mulher admirá-vel” que foi Beatriz Costa,escolhida pelo CCS para en-cerrar as comemorações doseu 55.º aniversário.

Recordações de “umamenina de franja” que dan-çou o tango ao lado de Ma-noel de Oliveira, que foi ‘D.Chica’ ao lado de Álvaro Pe-reira, que viajou pelo Mun-do, que fez ‘A Canção deLisboa’ (1933) ao lado deAntónio Silva e Vasco San-tana, “príncipes do cinemaportuguês”, também em ‘AAldeia da Roupa Branca’,aquele que seria o seu últi-mo filme. Tudo isto o saraurecordou perante os unâni-mes aplausos da assistência.

opinião

“No CCS pratica-se cul-tura viva” escreve EliseuRaimundo, presidente doCCS no programa do espec-táculo distribuído na sala. Éisso que constatamos ven-do este musical, jogo desons e de luzes, assente naentrega dos actores, dosmúsicos, dos dançarinos,dos cantores que dão corpoa esta nova proposta doCCS.

Uma palavra para SusanaAlves que protagonizaBeatriz Costa de uma for-ma brilhante. É louvável oesforço de duas longas ho-ras em cena, ao qual se jun-ta o facto de cantar bem.Aplauso ainda para a can-ção ‘Ode a Beatriz’, um ori-ginal do maestro AntónioMatias (música) com poe-ma de Maria Ivone Carroloque abre e encerra o saraucom nota alta.

Se vos disser que tudo oque vimos foi preparado emdois meses, assente numorçamento de pataca e meia,sorrimos do dinheiro gastopor outras super (enfado-nhas) produções que nosdeixam os nervos em fran-ja… E por “debaixo daque-la franja havia uma testa etanto”!

João Paulo Narciso

Fãs deJosé Cidalmoçamna Agolada

A Caminhos do Riba-tejo juntamente comAgolada de Cima vãorealizar o 1.º Almoço deFãs de José Cid, com ospatrocínios de CVR (Vi-nhos Tejo) e Jornal Cor-reio do Ribatejo. O almo-ço irá realizar-se noMonte de Agolada deCima, Estrada Nacional114, km 107, às 13h00do dia 20 de Março. Asinscrições estão em aber-to até ao dia 15.

Dia 20

O grupo Uj´Manus vai actuar dia 10 de Março, às21h30, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, no âmbi-to da iniciativa “Às 4ªs no Bar do Sá”. Uj´Manus é com-posto por um trio de três jovens irmãos que há uns anospara cá decidiram criar uma banda.

Cantando em português, esta banda tem já um CD deoriginais editado, trazendo até ao Sá da Bandeira um con-certo onde entre covers e originais vão partilhar com opúblico o gosto pela música. Intérpretes: Maria (Guitar-ra), José Almeida (Bateria), Marta (Guitarra). ProduçãoTerras do Tejo – Grupo Juvenil de Acção Cultura.

Uj’Manusno Sá da Bandeira

Page 18: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

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Page 19: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

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3 Anos de Eterna Saudade8-3-2007 – 8-3-2010

O tempo passa; mas nuncate esqueceremos.9055 Sua esposa e restantes

familiares participamque será celebrada missa pelo seueterno descanso no próximo dia 9,às 11 horas, na Sé.

SANTARÉM – ABITUREIRAS

VIRGÍLIO HENRIQUESVIRGÍLIO HENRIQUESVIRGÍLIO HENRIQUESVIRGÍLIO HENRIQUESVIRGÍLIO HENRIQUESDUARTE ALMEIDADUARTE ALMEIDADUARTE ALMEIDADUARTE ALMEIDADUARTE ALMEIDA

1 Mês de Eterna Saudade2-2-2010 – 2-3-2010

9056 Sua esposa, cunhados esobrinhos.

Amor tu partistecom grande sofrimentotenho muito orgulho de tipois eras amigo de toda a gente.”Estarás para sempre no meu coração”.

ALEIXALEIXALEIXALEIXALEIXOOOOO, LD, LD, LD, LD, LDAAAAA.....

Sede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – PSede: Santarém – Praceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vraceta Cidade Badajoz, n.º 15 c/vTTTTTelef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315elef. 243558315

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Agência Funerária

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SANTARÉM

MARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉMARIA JOSÉDA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA ARRUDAA ARRUDAA ARRUDAA ARRUDAA ARRUDA

(MIZÉ)41.º Aniversário Natalício9-3-1969 – 9-3-2010

9079 Seus pais, irmãos e demaisfamília participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo dia 9, às8.30 horas, na igreja do Milagre,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

ARNEIRO DAS MILHARIÇASSANTARÉM

JOÃO DA CONCEIÇÃOJOÃO DA CONCEIÇÃOJOÃO DA CONCEIÇÃOJOÃO DA CONCEIÇÃOJOÃO DA CONCEIÇÃOCARVCARVCARVCARVCARVALHOALHOALHOALHOALHO

1 Ano de Eterna Saudade5-3-2009 – 5-3-2010

9075 Sua esposa, filhos, nora,sogra e netos partici-

pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso hoje, sexta-feira, dia 5, às 19 horas, na igrejade S. Nicolau, agradecendo desdejá a quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

VÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELVÍTOR MANUELDA PIEDADE ALEXANDREDA PIEDADE ALEXANDREDA PIEDADE ALEXANDREDA PIEDADE ALEXANDREDA PIEDADE ALEXANDRE

10-3-2009 – 10-3-2010

1 Ano de Eterna Saudade9062 Sua esposa, filha, genro,

irmão, cunhada e netoparticipam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo dia 10, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

CASAIS DA CHARNECA – ALCANEDE

ILÍDIO ZIBAIAILÍDIO ZIBAIAILÍDIO ZIBAIAILÍDIO ZIBAIAILÍDIO ZIBAIAFaleceu em 24-2-2010

AGRADECIMENTO E MISSA9060 Sua esposa, filho, nora e

netos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 7, às 12horas, na igreja de Alcanede, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

Em memória de

JOSÉ ARNALDOJOSÉ ARNALDOJOSÉ ARNALDOJOSÉ ARNALDOJOSÉ ARNALDOVVVVVALENTEALENTEALENTEALENTEALENTE

(no seu Aniversário Natalício)(5-3-1924)

...Mais uma vez, cá estamos,sempre com o mesmo OBJEC-TIVO... Dar-lhe um MEIGOABRAÇO, pelo Dom da sua VIDATERRENA!

Temos a certeza de que, ES-TEJA ONDE ESTIVER, ele vaiACOLHÊ-LO com um SORRISO!

“PARABÉNS”...!

9067 Da sua FAMÍLIA e dosSeus Amigos.

SANTARÉM

Page 21: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

21publicidade Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

ACHETE

JOJOJOJOJOAQUIM DA CONCEIÇÃOAQUIM DA CONCEIÇÃOAQUIM DA CONCEIÇÃOAQUIM DA CONCEIÇÃOAQUIM DA CONCEIÇÃOSILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Faleceu a 2-3-2010

AGRADECIMENTO9072 Sua esposa, filhos, nora e

netos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

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PEROFILHO-VÁRZEA

ANTÓNIO DA GRAÇA SILANTÓNIO DA GRAÇA SILANTÓNIO DA GRAÇA SILANTÓNIO DA GRAÇA SILANTÓNIO DA GRAÇA SILVVVVVAAAAAFaleceu a 27-2-2010Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9080 Sua filha, genros, netos,

bisneta e restante fa-mília agradecem muito reconheci-damente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 7, às 10.15 ho-ras, na igreja da Várzea, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

Agência FuneráriaScalabitana, Lda.

Telef. 243328100 – Santarém

PEROFILHO – VÁRZEA

ANTÓNIO GLÓRIASANTÓNIO GLÓRIASANTÓNIO GLÓRIASANTÓNIO GLÓRIASANTÓNIO GLÓRIASMENINOMENINOMENINOMENINOMENINO

1 Ano de Eterna Saudade24-2-2009 – 24-2-2010

“Querido Amigo”Fez um ano que partiste.Muitas saudades deixasteMas queremos que saibasQue nunca te esqueceremos.Obrigado por tudo que foste,Obrigado por todos os sorrisosQue tinhas sempre para nos dar,Apesar de todo o teu sofrimento.

9074 Com eterna saudade da tuaesposa, filho, filhas,

genros e nora e de todos os teusnetinhos que te recordam semprecom muito amor e carinho.Estás e estarás para sempre nosnossos corações

REGUENGO DO ALVIELAS. VICENTE DO PAÚL

MANUEL JORGEMANUEL JORGEMANUEL JORGEMANUEL JORGEMANUEL JORGE6 Anos de Eterna Saudade

2-3-2004 – 2-3-20109066 Sua esposa, filhos, genro,

nora e netos recordamcom profunda dor e saudade a pas-sagem do 6.º Aniversário de fale-cimento.

PÓVOA DE SANTARÉM

JOAQUIM ANTÓNIOJOAQUIM ANTÓNIOJOAQUIM ANTÓNIOJOAQUIM ANTÓNIOJOAQUIM ANTÓNIODA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA PA PA PA PA PAULINOAULINOAULINOAULINOAULINO

10-3-1942 – 29-9-2009

68.º ANIVERSÁRIO9068 A ti, António que partiste

deste mundo... Não éum adeus é um até já. Viverás sem-pre no nosso pensamento. Recor-damos-te a todo o momento, nãopartiste, apenas te ausentaste fi-sicamente, a tua presença conta-gia-nos, a tua amizade marcou-nos,cada sorriso que lançaste em nósficou marcado.

Sua esposa, filhos, netos, no-ras e genro participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso no próximo dia 11, pe-las 20 horas, na igreja de Póvoade Santarém, agradecendo desdejá a quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

CONSTCONSTCONSTCONSTCONSTANTINOANTINOANTINOANTINOANTINODOS SANTOS LOPESDOS SANTOS LOPESDOS SANTOS LOPESDOS SANTOS LOPESDOS SANTOS LOPES

DA BERNARDADA BERNARDADA BERNARDADA BERNARDADA BERNARDAMISSA DO 6.º MÊS6-9-2009 – 6-3-2010

9071 Sua família participa queserá celebrada missa

pelo seu eterno descanso no pró-ximo domingo, dia 7, às 9.45 ho-ras, na igreja dos Combonianos –Jardim de Cima, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

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EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

ANÚNCIO(1.ª publicação)

Processo n.º 2207/05.5TBSTR – 3.º Juízo CívelValor: 50.042,19 j – Tribunal Judicial da Comarca de SantarémExequente(s): Caixa Geral de Depósitos, S.A.Executado(s): Genaro Jorge Monteiro Pereira.

Faz-se saber que nos autos acima identificados, designado o dia 12 deAbril de 2010, pelas 10,00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de San-tarém, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento,na Secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do bem imóvel pe-nhorado e a seguir indicado:

Prédio urbano destinado a habitação composto por casa de rés-do-chão e 1.º andar, tendo o rés-do-chão 2 divisões destinadas a garagem,cozinha despensa, casa de banho, o 1.º andar composto por 4 divisões asso-alhadas, com área coberta de 86,40 m2 e anexo, terraço e logradouro comárea de 29 m2, sito na Rua Conselheiro Henrique Barros Gomes, n.º 12,freguesia de Alcanhões, concelho de Santarém, descrito na Conservatóriado Registo Predial de Santarém sob o n.º 2069 Livro B-18 e inscrito namatriz respectiva sob o artigo 862 da referida freguesia.

O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima do valor70.000,00 j e correspondente à proposta de adjudicação feita pelo exe-quente.

É fiel depositário do imóvel, a Scalimóvel – Sociedade de MediaçãoImobiliária, Lda., que o deve mostrar a quem pretenda examiná-lo, podendopara o efeito marcar dia e hora aos possíveis interessados, até que o mesmoseja vendido.

Agente de Execução,José António Lopes

JOSÉ ANTÓNIO LOPESAGENTE DE EXECUÇÃO

Cédula n.º 3050

«CORREIO DO RIBATEJO» – 5-3-2010

VALE D’ÁGUA – TREMÊS

ABEL FILIPEABEL FILIPEABEL FILIPEABEL FILIPEABEL FILIPEPRUDÊNCIO VITORINOPRUDÊNCIO VITORINOPRUDÊNCIO VITORINOPRUDÊNCIO VITORINOPRUDÊNCIO VITORINO11 Anos de Eterna Saudade

5-3-1999 – 5-3-2010

Querido filho:Há onze anos que Deuste chamou e o nosso coraçãotriste para sempre ficou.

9081 Seus pais e irmãos partici-pam que será celebra-

da missa pelo seu eterno descan-so no próximo domingo, dia 7, às11.30 horas, na igreja de Tremês,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

www.c

orreiod

oribate

jo.com

Page 22: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Serie A17.ª jornada

Barrosense, 1 Marinhais, 2Salvaterrense, 0 Benavente, 0AREPA, 1 Pontével, 2Coruchense, 1 Samora Correia, 2

Jornada de 7-3-2010: Benavente-AREPA, Marinhais-Glória, Samora Cor-reia-Barrosense e Pontével-Coruchense.

15 12 2 1 41-10 38 15 10 1 4 34-15 31 15 7 4 4 30-20 25 16 6 4 6 22-29 22 15 6 3 6 23-29 21 15 6 2 7 28-25 20 15 4 3 8 20-36 15 15 4 2 9 24-34 14 15 2 1 12 11-35 7

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º Benavente 2.º Samora Correia 3.º AREPA 4.º Salvaterrense 5.º Barrosense 6.º Glória 7.º D. Pontével 8.º Coruchense 9.º Marinhais

Serie B16.ª jornada

Goleganense, 2 Entroncamento, 3Pernes, 2 Atalaiense, 1Meiaviense, 2 Moçarriense, 2Chamusca, 2 G.F.E. Comércio, 3

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Moçarriense 2.º Entroncamento 3.º Meiaviense 4.º G.F.E. Comércio 5.º Pernes 6.º Chamusca 7.º Rio Maior 8.º Atalaiense 9.º Goleganense

Jornada de 7-3-2010: Entroncamen-to-Rio Maior, Atalaiense-Goleganense,Moçarriense-Atl. Pernes e Empregadosno Comércio-Meiaviense.

Serie C16.ª jornada

Tramagal, 0 Cercal , 1F. Zêzere, 4 Linhaceira, 0Assentis, 2 Caxarias, 2Ouriense, 3 Os Lagartos, 1Mindense, 4 Mouriscas, 0

Jornada de 7-3-2010: Tramagal-Mouriscas, Cercal-Ferreira do Zêzere,Linhaceira-Assentis, Caxarias-Ouriensee Os Lagartos-Mindense.

Divisão Secundária

Divisão Principal

Apuramento CampeãoU. Tomar, 1 Riachense, 2Cartaxo, 1 Torres Novas, 1Alcanenense, 0 Amiense, 0

Associação deFutebol de Santarém

CampeonatosDistritais

16 11 4 1 41-10 37 16 11 1 4 42-17 34 16 8 3 5 41-26 27 16 6 8 2 21-16 26 16 8 2 6 26-27 26 16 6 4 6 33-25 22 16 6 2 8 30-33 20 16 4 2 10 26-40 14 16 4 1 11 17-40 13 16 2 1 13 14-57 7

J J J J J VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Ouriense 2.º Mindense 3.º Assentis 4.º Tramagal 5.º Cercal 6.º Caxarias 7.º Ferreira Zêzere 8.º Os Lagartos 9.º Linhaceira10.º Mouriscas

14 12 1 1 47-7 37 15 10 3 2 39-16 33 14 4 6 4 16-20 18 14 5 3 6 20-26 18 14 5 2 7 21-24 17 15 4 3 8 25-47 15 14 3 5 6 18-24 14 14 3 4 7 22-36 13 14 2 5 7 20-28 11

1 1 0 0 2-1 32 1 0 1 0 0-0 26 1 0 1 0 0-0 23 1 0 1 0 1-1 21 1 0 1 0 1-1 20 1 0 0 1 1-2 17

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Riachense 2.º Amiense 3.º Alcanenense 4.º Torres Novas 5.º SL Cartaxo 6.º U. Tomar

ManutençãoPego, 1 Mação, 2Ouriquense, 0 Fazendense, 1U. Almeirim, 0 Alferrarede, 1

Próxima Jornada: Dia 7-3-2010 –Amiense-Cartaxo, Torres Novas-U. To-mar e Riachense-Alcanenense.

1 1 0 0 2-1 13 1 0 0 1 1-2 11 1 0 0 1 0-1 10 1 0 0 1 0-1 9 1 1 0 0 1-0 6 1 1 0 0 1-0 3

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Mação 2.º Pego 3.º U. Almeirim 4.º Ouriquense 5.º Alferrarede 6.º Fazendense

Próxima Jornada: Dia 7-3-2010 –Alferrarede-Ouriquense, Fazendense-Pego e Mação-U. Almeirim.

Quando, com oito anos,decidiu reservar na sua vidaum espaço amplo para estamediática arte marcial, esta-va longe de imaginar o alcan-ce do golpe de sorte que aca-bara de desferir: “Comecei nojudo algo por acaso. Era umacriança muito irrequieta e omédico aconselhou-me a pra-ticar um desporto que meobrigasse a concentrar e a fi-car mais calmo”.

A partir daí, paradoxalmen-te, nunca mais parou: acalmiano espírito, mas alvoroço nopalmarés, permanentementeem actualização. À consagra-ção regional seguiu-se um tí-tulo nacional por equipas. Ago-ra, aos 19 anos, perdoe-se-lheo egoísmo, reclamou para si,só para si, a atenção dos holo-

Importam-se de repetir o nome do campeão?O irrequietismo foi o primeiro adversário que en-

frentou no judo. Venceu-o, impiedosamente, porippon. A partir daí, acumulou êxitos a nível regional,e o seu nome, repetido no bilhete de identidade, pare-ce lançar o apelo: memorizem-no. No passado dia21 de Fevereiro, sagrou-se campeão nacional de ju-niores, envergando o kimono da Casa do Benfica deSantarém. Até onde chegará Duarte Duarte?

fotes, instalando o seu trono nocume da modalidade a nívelnacional, ao se sobrepor a todaa concorrência do seu escalãoetário, na categoria de -66 kg.Com uma prova irrepreensível,forçou o judo português a so-letrar com respeito o nomeDuarte Duarte. Assim mesmo,em dose dupla, como que aconvidar o mundo a memori-zá-lo eficazmente.

“Ambicionava chegar aopódio, mas, quando se treinabem, pensa-se sempre ematingir o objectivo mais ele-vado”, confessa, desarmandoquaisquer suspeitas de surpre-sa. No entanto, confessa que“o sorteio ajudou imenso, poisfoi muito favorável”, admitin-do que só na final da compe-tição sentiu o tatami em ebu-

lição, temendo que uma águiade garras afiadas lhe rasgasseo sonho que acalentava háanos. No final, apesar das di-ficuldades, Duarte levou devencida esse aguerrido atletado Sport Lisboa e Benfica.

A passadeira da fama pare-ce, neste momento, bem esten-dida. Desdobrou-a à custa demuito treino e de doses insu-peráveis de esforço e dedica-ção. Para trás, foi deixando oscacos de uma juventude im-possível de restaurar, abdican-do de “jantaradas com os ami-gos e de muitas saídas à noi-te”, tão difíceis de contornarna sua idade. O amor à moda-

lidade e ao clube que repre-senta fá-lo resistir a tudo, nãohesitando em substituir os ca-minhos nocturnos pelos “docircuito europeu de judo epelos dos campeonatos doMundo e da Europa”, os quaisse prepara para palmilhar.

Duarte é nome repetido,mas não está disponível paratrocas. Jura amor eterno àCasa do Benfica de Santarém(“O clube tem um corpo téc-nico de elevada qualidade!”),embora o profissionalismopovoe, naturalmente, o seuimaginário. Tem consciência,porém, de que “em Portugal émuito difícil viver só do judo”,

pelo que “deixar de estudarestá fora de questão”. Os fãsda modalidade poderão, por-tanto, continuar a avistá-lo nasimediações da Faculdade deMotricidade Humana, em Lis-boa, onde frequenta o curso deCiências do Desporto.

O facto de o judo nacionaljá estar, na sua opinião “bas-tante desenvolvido”, fá-loacreditar numa futura presen-ça no mais celestial de todosos palcos: os Jogos Olímpi-cos. “É um objectivo”, asse-gura prontamente, “embora oprazo de realização seja mui-to subjectivo”. Uma eventualpresença no próximo certame,em Londres, já em 2012, pa-rece estar colocada de parte.“Talvez em 2016”, arrisca.

Até lá, a prioridade é “trei-nar cada vez mais”, para queum dia se tenha de curvarpara tocar nos calcanhares doseu grande ídolo, o consagra-do judoca João Neto. Cená-rio utópico, para já, pois, numdespique entre ambos, consi-dera Duarte Duarte, “ganha-va ele, claro”. Até quando?

Sérgio Fernandes

Os 20 Quilómetros de Al-meirim constituíram apenas oderradeiro segmento de umpercurso bem mais longo, per-corrido pela equipa de juve-nis até alcançar, no último fim-de-semana, o título regionalda categoria. O clube almeiri-nense apadrinhou assim maisum feito assinalável da equi-pa escalabitana, compostamaioritariamente pelos ele-mentos que já na época tran-sacta se haviam sagrado cam-peões regionais de iniciados.

No jogo da consagração,os atletas dos 20 Quilóme-tros de Almeirim não esten-deram, contudo, a passadei-ra vermelha às estrelas deSantarém, mantendo briosa-mente a vivacidade da parti-da até ao período de descan-so. No entanto, na segundaparte, o poderio dos Caixei-ros veio à tona, fazendo

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Cumpridos os últimos 20 Km rumo ao título

J V E D G P

1.º Alavarium ACA 2.º GF Emp. Comércio 3.º NAAL Passos Manuel 4.º Juventude D Lis 5.º Évora AC 6.º CCR Alto Moinho 7.º Almada AC

GF Emp. Comércio, 28-Juve Lis, 27Alavarium ACA, 32-NAAL Passos Manuel, 27Évora AC, 32-Almada AC 28

1.ª JORNADA

Próx. jornada: 6-3-2010 – Almada - Caixeiros; Alto Mo-inho - Alavarium; Passos Manuel-Évora AC.

emergir no marcador núme-ros consentâneos com a su-perioridade que evidencia-ram ao longo de toda a pro-va: 30-19.

Seniores prendem 2ºlugar a ferros

No que toca à competiçãosénior, os andebolistas dosCaixeiros estrearam-se coma mão direita na 2ª Fase doCampeonato Nacional da 2ªDivisão, levando de venci-da a Juve Lis, de Leiria, por28-27. O equilíbrio foi anota dominante durantequase todo o encontro, masuma galharda ponta finalconfirmou a turma escalabi-tana no 2º posto da geral,fazendo antever um trajec-to sem sobressaltos nesteassalto à manutenção. Apróxima aparição da equipaestá agendada para amanhã,

em Almada.

Futebol desalojadoApós uma semana de pa-

ragem, a equipa de futeboldos Caixeiros retorna à ac-ção, recebendo, domingo, às15h00, em Vila Chã de Ouri-que (casa emprestada), oMeia Via. As entradas serãolivres, com o objectivo de

aglutinar mais público emtorno de um duelo que colo-ca em cima da mesa o 3º lu-gar da classificação.

O facto invulgar de a equi-pa ter sido obrigada, nestaépoca de renascimento, a en-frentar toda a competição decasa às costas valoriza aindamais o belo trabalho que temsido desenvolvido pelo de-

partamento de futebol.Fernando Graça, vice-presi-

dente da instituição e personali-dade sempre disposta a colocaro dedo nas feridas que enfermamo desporto distrital, espera que,em Santarém, “o futebol venhaa ser encarado da forma comooutros o fazem em concelhos li-mítrofes”. A opinião é alicerça-da naquilo que tem observado“nos sítios onde os Caixeiros têmjogado”, que, “sem dúvida, apre-sentam infra-estruturas e condi-ções muito melhores do que asexistentes em Santarém, cidadeque, na sua qualidade de capitalde distrito, não pode ficar atrás”.

O responsável faz questão deagradecer publicamente “à Di-recção do Estrela Ouriquense,pela solidariedade que tem de-monstrado” para com o clubede Santarém, garantindo-lheum palco condigno para rece-ber os seus adversários. SF

1 1 0 0 32-27 231 1 0 0 28-27 221 1 0 1 27-32 201 1 0 1 27-28 191 1 0 0 32-28 170 0 0 0 00-00 171 1 0 1 28-32 11

Este é, para já, o momento áureo da carreira de Duarte Duarte (ao centro)

Santarém receberá, entre 7 e11 de Abril, o 3º CampeonatoEuropeu de Karaté, em senio-res e veteranos, da World Uni-on of Karate-do Federations. Aorganização deste evento, queconferirá grande visibilidade àcidade e ao país, está a cargoda Amicale Karate e da Scala-bisport e conta com o apoio daCâmara Municipal de Santa-rém, na pessoa do seu presi-dente, Francisco Moita Flores.

Santarém será montra europeia de karatéAs expectativas apontam

para um número a rondar osquinhentos participantes, pro-venientes de vinte e nove na-ções, sendo que, para já, quan-do ainda falta cerca de um mêspara o início da competição, jáconfirmaram a sua presençatrezentos atletas.

A Amicale Karate confia namobilização do concelho deSantarém em torno deste projec-to, que está a ser desenvolvido

desde 2008 e pretende eviden-ciar a capacidade organizativado nosso país em eventos de ele-vada dimensão.

No que toca à selecção daAmicale Karate, o objectivopassa por dar seguimento àsexcelentes exibições obtidasnos campeonatos internacio-nais anteriores, que se têm tra-duzido em variadas subidas aopódio. O plano de treinos estáa ser desenvolvido de forma

metódica, de forma a assegu-rar uma participação condignados atletas escalabitanos nasdiversas categorias de compe-tição (quer em kumite quer emkata).

Paralelamente à acção princi-pal, realizar-se-ão outros even-tos, como são os casos do Mee-ting de Presidentes, do MeetingEconómico (apoiado pela Ner-sant) ou de seminários técnicose cursos de arbitragem.

A cerimónica de abertura,que será abrilhantada pelo des-file das delegações estrangei-ras que marcarão presença nocertame, terá lugar no dia 10de Abril, estando previstaigualmente uma festa de des-pedida de grande envergadura.

A organização aconselha o sítioda internet www.karatstr2010.coma todos aqueles que desejem ob-ter mais informações acerca daprova. SF

Page 23: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

23desporto Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No Nacional de iniciados, atarefa da Associação Académi-ca de Santarém afigurava-se es-pinhosa, mas os estudantes es-calabitanos não se amedronta-ram com o nome sonante doopositor: na realidade, o Uniãode Leiria nunca segurou as ré-deas da partida e, a fazer crerpelos protestos estridentes dashostes da Académica, bem podeagradecer à equipa de arbitra-gem o ponto que logrou amea-lhar (1-1).

Para Manuel Cordeiro, di-rector academista, o esforço es-tóico dos seus jogadores, ma-terializado no tento solitárioque premiou a aventura verti-ginosa do defesa central NunoFaustino à área contrária, viu-se reduzido a pó pelo “protec-cionismo da Federação Portu-guesa de Futebol em relaçãoaos clubes da Associação deFutebol de Leiria”. O mesmoresponsável considera que aactuação dos árbitros “foi umavergonha”, o que não o espan-ta, pois “nos dois jogos da jor-nada em que os clubes de Lei-ria jogavam em casa, foramnomeados árbitros da sua pró-pria associação”. Esta situação,no entender da Académica, de-veria merecer uma “tomada deposição por parte Associaçãode Futebol de Santarém”, nosentido de se passar a incenti-var as saídas dos árbitros ex-tremamente caseiros.

Nas entrelinhas da polémicamovimentaram-se Tiago Gaspar,João Pereira (Joaquim Neto, 55min.), João Carvalho, RodrigoAlcobia, Nuno Faustino, JoãoMota, José Leitão, Luís Carlos,João Vasco, Bernardo Jorge eFrederico Jesus.

Feitio caseiro não alinha em festa AcadémicaASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE SANTARÉM

Juvenis parecem Tomar ocaminho certo para o título

A equipa de juvenis, por suavez, deslocou-se a Tomar paradefrontar o União local, em jogoa contar para a fase de apuramen-to do campeão do CampeonatoDistrital da 1ª Divisão. A exibiçãoacademista foi merecedora de elo-gios pomposos e o triunfo (por 2-0) só não se reveste de total felici-dade devido à lesão grave contra-ída por Ricardo Alves ao nível domaxilar, infortúnio que o levou àsala de operações, em Lisboa.

O conjunto orientado por RuiCanavarro e Rui Balau continua,desta forma, bem embalado nacorrida. Contribuíram para maisum triunfo os titulares VítorFerreira, Pedro Mendes, RicardoAlves, Tiago Melro (1 golo), Dio-go Canha, Gabriel, Rafael Lima,José Miguel, Bernardo Silva,João Soares e Ricardo Peralta(1). Jogaram ainda: Filipe Ma-deira, Guilherme e João Pires.

Sérgio Fernandes

Consulte agora os últimosresultados dos restantes esca-lões da Académica...

IniciadosU. Leiria, 1 - Académica, 1.Iniciados AAcadémica, 2 - Moçarriense, 2.Iniciados BCartaxo, 1 - Académica, 3.Juvenis AU. Tomar, 0 - Académica, 2.Juvenis BAtl. Pernes, 0 - Académica, 3.Infantis AAcadémica, 8 - Footkart A, 1.Infantis BAlcanena, 3 - Académica, 1.Infantis CMindense, 1 - Académica, 1.

Infantis DFootkart B, 1 - Académica, 0.Escolas Sub-11 AOs Águias, 3 - Académica, 2.Escolas Sub-11 BAcadémica, 6 - Abitureiras, 1.Escolas Sub-10 ARio Maior, 0 - Académica, 13.Escolas Sub-10 BAcadémica (b) - Fazendense (b).Escolas Sub-10 CAcadémica (a) - Rio Maior (a).Escolas Sub-10 DFazendense, 0 - Académica, 1.(a) interrompido devido ao

mau tempo.(b) adiado devido ao mau tem-

po.

... e saiba o que pode ver nopróximo fim-de-semana

EscolinhasAmanhã, sábado, dia 6, às

11h00: treino, na Escola Supe-rior Agrária.

Escolas Sub-11 AAmanhã, sábado, dia 6, às

09h30: Académica - Salvaterren-se, na Escola Superior Agrária.

Escolas Sub-10 AAmanhã, sábado, dia 6, às

09h30: Académica - Moçarrien-se, na Escola Superior Agrária.

Escolas Sub-10 DAmanhã, sábado, dia 6, às

11h00: Académica - SamoraCorreia, na Escola SuperiorAgrária.

Juvenis AAmanhã, sábado, dia 6, às

15h30: Académica - Escola Fut.Tomar, na Escola Superior Agrá-ria.

Iniciados BDomingo, dia 7, às 09h00:

Académica - AREPA, na EscolaSuperior Agrária.

IniciadosDomingo, dia 7, às 11h00:

Académica - Naval 1.º de Maio,na Escola Superior Agrária.

Infantis AAmanhã, sábado, dia 6, às

10h30: Samora Correia - Acadé-mica, em Samora Correia.

Infantis CAmanhã, sábado, dia 6, às

09h30: U. Santarém - Académi-ca, no Chã das Padeiras.

Escolas Sub-11 BAmanhã, sábado, dia 6, às

11h00: U . Santarém - Acadé-mica, no Chã das Padeiras.

Escolas Sub-10 BAmanhã, sábado, dia 6, às

09h30: Footkart - Académica,em Almeirim.

Juvenis BDomingo, dia 7, às 10h30: U.

Santarém - Académica, no Chãdas Padeiras.

Iniciados ADomingo, dia 7, às 10h30:

Mindense - Académica, emMinde.

Talhado para a prática despor-tiva parece estar o futebolistainfantil Manuel Cordeiro, de 11anos. O atleta da Aldeia da Ri-beira festejou o título de cam-peão distrital de Atletismo Es-colar, após triunfar no Mega Kmrealizado em Alpiarça.

Salvaterra recebe prova de canoagemO Clube Náutico de Salvaterra de Magos e a Associa-

ção de Canoagem do Distrito de Santarém vão organizar oV Troféu Manuel Pedro Pinto Pereira. O evento, que abran-ge todos os escalões etários, realiza-se no dia 14 de Mar-ço no Cais Vala Real, em Salvaterra, e tem início previstoàs 15h00. Os interessados deverão inscrever-se através doe-mail [email protected].

Clima impiedoso em Almeirim...A secção de ténis da Associação 20 Quilómetros de

Almeirim rendeu-se às recentes intempéries que assola-ram a região, vendo-se obrigada a cancelar o Torneio deCarnaval 2010. O vento foi o principal inimigo de um cer-tame que chegou a ter início, proporcionando mesmo, aindaque aos soluços, excelentes partidas entre os 83 atletasinscritos (que recuperarão o montante da inscrição).

… mas benevolente em SantarémNoutras paragens, porém, as adversidades do clima não

vingaram: o Clube de Ténis de Santarém, a pesar do mautempo, promoveu, no último fim-de-semana, a 3ª etapa daZona Centro Smash Tour, que contemplou os escalões ver-de, laranja e vermelho.

Nos “laranjas”, destaque para os triunfos de DuarteFalcão, do CT Quinta da Marinha, e de Francisca Caroli-no, do CT CAD (ambos no escalão 7-9 anos, em masculi-nos e femininos, respectivamente). A mesma atleta ven-ceu igualmente no escalão verde (dos 8 aos 10 anos), sen-do que na classe “vermelho misto” a glória coube a Mi-guel Redmont, do Carcavelos Ténis.

BREVES

A recente comissão de paisdos patinadores promoveu,em colaboração com a direc-ção, uma reestruturação nasecção de Patinagem Artísti-ca do Hóquei Clube de San-tarém, conferindo-lhe umanova dinâmica que permitealguma autonomia na gestãodos assuntos relacionadoscom a modalidade. A contri-buição deste grupo alargadode pais de atletas começa adar os primeiros indicadorespositivos, principalmente noque diz respeito ao incremen-to do número de patinadorascom certificação para parti-cipar em torneios, que passoude 13 na época de 2009 para21 no início da presente.

Destaque-se o regresso aoclube da atleta Beatriz Gomes(tricampeã distrital), que sejunta a Jéssica Ferreira na ga-leria de campeãs distritais doHóquei Clube de Santarém,atletas nas quais se depositamenormes expectativas e que,sem dúvida alguma, serãoduas óptimas referências paraas suas colegas mais novas.

Devem também ser realça-dos os resultados alcançados

Hóquei de Santarém tem secção de Patinagem Artística

nas provas já realizadas. Aprimeira teve lugar a 24 deJaneiro, em Ourém, dia emque Filipa Baeta, Joana Gon-çalves e Andreia Santos con-seguiram superar a difícil bar-reira do Certificado de Apti-dão, o que lhes permite, destaforma, participar em provasde âmbito nacional. Ascende-ram ao nível de iniciação B asatletas Margarida Reis, Cata-rina Moreira, Catarina Rodri-gues, Mariana Morais e RitaNarciso. No mesmo escalão,Érica Madruga subiu ao nívelde iniciação A. Ao nível dosmais novos, João Reis e Car-lota Silva estrearam-se em

competições e obtiveram onível preliminar.

Após a prova de visiona-mento promovida pela Asso-ciação de Patinagem do Ri-batejo, a Patinadora JoanaGonçalves foi seleccionadapara representar a selecçãodistrital de infantis.

A segunda prova da épocarealizou-se no dia 21 de Fe-vereiro, em Torres Novas, nomagnífico Palácio dos Des-portos. Num clima de enor-me entusiasmo, o HóqueiClube de Santarém fez-se re-presentar por um grupo sig-nificativo de nove atletas,tendo todos logrado a passa-

gem a um nível superior.Merece especial destaque opatinador João Reis, que setornou o primeiro rapaz doclube a alcançar o nível pro-moção – I, tendo sido imita-do por Carlota Silva. Quan-to a estreias, desta feita fo-ram quatro: as mais recentespatinadoras, Margarida Ca-nelas, Vanessa Louro, Cris-tiana Afonso e MarianaQueimado, concluíram deforma brilhante a prova pre-liminar. Rita Carvalho e Éri-ca Madruga, por sua vez,superaram respectivamenteas provas de iniciação A e B.O período da manhã viria aterminar de forma empol-gante, com a atribuição docertificado de aptidão a Ma-riana Coroado, que, destafeita, concluiu com muitasegurança e elegância a suaprova. Está de parabéns otécnico Francisco Bernardopelo excelente trabalho rea-lizado neste prometedor iní-cio de época.

Leonel Madruga(Secção de Patinagem

Artística do HóqueiClube de Santarém)

O Hóquei Clube de Santarém comemorou, na passadasexta-feira, dia 26 de Fevereiro, o seu oitavo aniversário,num jantar de convívio oferecido pelo restaurante “A Gre-lha”. O evento pretendeu assinalar mais um marco impor-tante numa história que, embora não atinja ainda uma dé-cada, se reveste de extrema felicidade e logrou já instalaro clube no lote das referências ribatejanas ao nível do hó-quei em patins e da patinagem artística.

Contudo, no sábado, depois da gula da véspera, in-verteram-se os papéis, e a equipa de infantis transfor-mou-se inesperadamente no petisco, sendo devorada, semapelo nem agravo, por um leão faminto de golos. A der-rota por 0-7, em Lisboa, diante do Sporting Clube dePortugal constitui um duro revés nas aspirações de umconjunto que vinha a acumular exibições convincentesneste Campeonato Nacional e que desejava abrilhantar ofim-de-semana de aniversário com um triunfo diante deum histórico do país.

No entanto, o desfecho negativo registado no grandedesafio do passado fim-de-semana não influenciou os res-tantes escalões: exceptuando os escolares, que baquea-ram em casa diante do Hóquei Clube de Turquel (1-4),só se verificaram motivos rasgar sorrisos expressivos nasfaces escalabitanas. O Sporting Clube de Marinhense foia principal vítima, “patinando” em sua própria casa porduas vezes diante do HC Santarém: em iniciados, perdeupor 1-8; em benjamins, a chapa 13 parece querer simbo-lizar o azar experienciado pela turma da Marinha Gran-de ao se atravessar no caminho dos inspiradíssimos ho-quistas de Santarém.

Por fim, os juniores, com dose extra de dificuldade, bate-ram, fora de casa, o Hóquei Clube “Os Tigres” por 7-5. SF

Leão faminto invade festade aniversário do HCS

HÓQUEI CLUBE DE SANTARÉM

Page 24: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

Grupo AEnvendos, 1 Sentieiras, 2Arreciadas, 0 Seiça, 3Rio de Moinhos, 4 Alvega, 1

1.º Sentieiras2.º Seiça3.º Arreciadas4.º Rio Moinhos5.º Envendos

6.º Amoreira 7.º Alvega

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Próxima jornada: – Alvega-Arreciadas, Seiça-Envendos eSentieiras-Amoreira. Folga: Riode Moinhos.

7 6 0 1 16-2 187 3 2 2 10-10 117 2 3 2 5-6 97 3 0 4 8-7 97 2 2 3 6-8 86 2 1 3 3-8 77 1 2 4 7-14 5

1.º Azambujeira2.º Almoster3.º S. Domingos4.º Arrouquelas5.º Alvitejo6.º Batalha7.º Vilanovense

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Série 1

Grupo BArrouquelas, 3 Batalha, 1Alvitejo, 0 Azambujeira, 4Vilanovense, 0 Almoster, 3

Próxima jornada: – Almoster-Alvitejo, Azambujeira-Arrou-quelas e Batalha-S. Domingos.Folga: Vilanovense.

Grupo CPaço Negros, 4 Vale da Pinta, 0B. Ribatejo, 8 Vale Paraíso, 0Valada, 1 Parreira, 3

1.º Paço Negros2.º Raposa3.º Parreira4.º B. Ribatejo5.º Valada6.º Vale da Pinta7.º Vale Paraíso

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Parreira-Benfica do Ribatejo, Vale Paraí-so-Paço dos Negros e Vale daPinta-Raposa. Folga: Valada.

7 5 1 1 17-5 166 3 3 0 8-3 127 3 2 2 14-9 116 2 4 0 14-4 106 1 1 4 8-16 46 1 0 5 6-14 36 0 3 3 3-19 3

Grupo DErra, 2 Santanense, 0Azervadinha, 0 Rebocho, 3Carapuções, 1 Santa Justa, 0

1.º Erra2.º Rebocho3.º Lavre4.º Santanense5.º Santa Justa6.º Carapuções

7.ºAzervadinha

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Próxima jornada: – Santa Jus-ta-Azervadinha, Rebocho-Erra eSantanense-Lavre. Folga: Cara-puções

Grupo ACarvoeiro, 3 Carregueira, 0Sabacheira, 1 C. Revelhos, 3Tancos, 2 L. Carvalhal, 7

1.º Olival2.º L. Carvalhal3.º C. Revelhos4.º Carvoeiro5.º Sabacheira6.º Carregueira7.º Tancos

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – L. Carva-lhal-Sabacheira, C. Revelhos-Carvoeiro e Carregueira-Olival.Folga: Tancos.

Série 2

Grupo BAlcanhões, 2 Vale Cavalos, 3Vale das Mós, 3 A. Travessa, 2S. Facundo, 0 Ulme, 1

1.º V. Cavalos2.º Ulme3.º S. Facundo4.º Vale das Mós5.º Alcanhões6.º Á. Travessa

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Próxima jornada: – S. Facundo-Alcanhões, Ulme-Vale das Mós eA. Travessa-Vale de Cavalos.

Grupo CLapa, 0 Alencalense, 1Assentis, 2 Marmeleira, 1

1.º Alencalense2.º Alcobertas3.º Assentis4.º Marmeleira5.º Ereira6.º Lapa

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Próxima jornada: – Marmelei-ra-Lapa e Alcobertas-Ereira. Fol-gam: Assentiz e Alencalense.

6 5 0 1 9-5 155 4 0 1 10-5 126 3 2 1 8-6 116 1 2 3 7-9 55 0 2 3 7-11 26 0 2 4 2-7 2

Grupo DGranho, 0 F. Salvaterra, 1Zebrinho, 0 Fajarda, 3Vale da Pedra, 1 S. Correia, 1

1.º V. da Pedra2.º Zebrinho3.º F. Salvaterra4.º M. e Murta5.º Granho6.º S. Correia

7.º Fajarda

JJJJJ V E D GV E D GV E D GV E D GV E D G P P P P P

Próxima jornada: – SamoraCorreia-Zebrinho, Fajarda-Gra-nho e F. Salvaterra-Marianos eMurta. Folga: Vale da Pedra.

Grupo EF. Lagoiços, 3 C. Lavre, 0F. Figueiras, 1 Malhada Alta, 1M. Pegos, 3 Volta do Vale, 0

1.º F. Figueiras2.º C. Lavre3.º Malhada Alta4.º M. Pegos5.º Valverde6.º F. Lagoiços7.º Volta do Vale

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Próxima jornada: – Volta doVale-Faz. Figueiras, Malhada-Alta-F. Lagoiços e C. de Lavre-Valverde. Folga: Montinho dosPegos.

7 4 2 1 19-5 147 3 1 3 5-10 107 2 4 1 4-4 107 2 4 1 9-4 106 2 2 2 9-5 87 2 1 4 4-14 77 1 2 4 6-14 5

6 6 0 0 14-0 187 4 1 2 14-10 136 3 2 1 13-8 117 3 0 4 7-8 97 2 2 3 10-9 87 2 0 5 5-14 66 0 1 5 9-17 1

7 6 0 1 16-8 187 5 2 0 17-8 176 3 2 1 15-3 117 2 2 3 13-12 87 2 1 4 12-17 77 2 0 5 5-12 67 0 1 6 3-21 1

7 7 0 0 24-4 217 6 0 1 25-4 186 4 0 2 8-7 127 2 2 3 10-18 87 1 2 4 6-19 57 1 0 6 8-18 37 0 2 5 6-17 2

7 4 2 1 13-8 146 3 1 2 5-7 107 3 1 3 4-9 106 2 3 1 7-5 97 3 0 4 9-10 98 2 2 4 11-11 87 2 1 4 10-9 7

6 5 1 0 14-4 166 4 0 2 9-7 126 3 0 3 10-7 96 2 2 2 12-13 86 1 1 4 6-15 46 0 2 4 7-12 2

O cenário geral mantém-sepraticamente inalterado apósa 8ª jornada da Taça Funda-ção do INATEL. Com o apro-ximar da hora das decisões, osmais fortes redobram a auto-ridade e, naturalmente, vãominguando as surpresas. Asexcepções, ainda que semcontornos de escândalo, resu-mem-se aos grupos D e E dasérie 2, cujos líderes cederamum empate caseiro a uma bola(Vale da Pedra e Fazendas dasFigueiras, respectivamente).

De resto, na série 1, os“magnatas” engalanaram-separa a passeata do costume.No grupo B, os 4-0 obtidosem Vale de Figueira, diantedo Alvitejo, mostram que é agolear que a Azambujeira se

Taça Fundação do INATEL

Azambujeira isolada devido acheias no (Alvi)tejo

sente na sua praia: além depossuir o segundo melhorataque, é a equipa com maispontos (21) no conjunto dasduas séries. Marcas que adeixariam tranquila na maio-ria dos agrupamentos, masque, neste, não afugentam ofantasma do Almoster, quecontinua a pairar à distânciade três pontos.

No grupo A, as Sentieirasvenceram com naturalidade oEnvendos e continuam incon-testavelmente instaladas notopo. Seiça bem se estica,mas o líder parece intocável.

Noutras paragens, aprovei-tando uma tarde de folga daRaposa, que, nesta jornada,não saiu da toca, o Paço dosNegros conseguiu um triun-

fo com… Pinta e isolou-seainda mais no comando dogrupo C. O Vale da Pinta nãoconseguiu impedir a turma dacasa de dar quatro pinceladascoloridas no marcador. Nou-tro jogo do grupo, o Benficado Ribatejo (que, apesar deinvicto, tem incorrido abusi-vamente nos empates) abriuas portas do (Vale) Paraíso,levando ao Céu os seus adep-tos com uma harmoniosa go-leada por 8-0.

Destaque-se ainda, no gru-po D, a caminhada invicta doRebocho, que desta vez apa-gou a lanterna vermelha,Azervadinha, por 3-0, mascontinua à espera do tropeçãode um adversário directo quenão… Erra. SF

Depois da peregrinação vi-toriosa promovida a Fátima,na época transacta, exacta-mente na mesma fase da com-petição, depositava-se enormecrença em novo feito glorio-so da equipa sénior masculi-na do Vitória Clube de Santa-rém nestes quartos-de-final daTaça do Ribatejo de futsal. Noúltimo sábado, contudo, osdeuses não trajaram túnicaazul e os escalabitanos sabo-rearam a sua última ceia naversão 2009/10 da competi-ção, baqueando por 2-4. Caiupor terra, muito por culpa defatais desatenções defensivas,a terceira presença consecuti-va na final four.

Todavia, o desaire não sig-nifica que o Vitória tenha ca-minhado de joelhos pela qua-dra, pagando as promessas defavoritismo apregoadas pelopercurso meritório que o opo-sitor tem palmilhado nas últi-mas temporadas. Pelo contrá-rio: desde o primeiro minuto,procurando seguir à risca oevangelho de Rui Batista, osfiéis devotos do ideal vitoria-no promoveram diligênciaspouco católicas à baliza ad-versária, adiando, no entanto,logo desde o início da parti-da, a aguardada celebração domatrimónio com o golo.

O punhado de oportunida-des malbaratadas podia terencaminhado a procissão atéoutros destinos, mas rapida-mente o Fátima (indubitavel-mente um dos melhores con-juntos a praticar futsal no dis-trito) impôs a sua fé, conde-nando, à passagem do déci-mo minuto, ainda que algo

Fátima não perdoapecados vitorianos

FUTSAL

aos tropeções, a baliza vito-riana ao sacrifício supremo.

Na resposta, contudo, Ví-tor vestiu a pele de acólito deNeto e, juntos, na primeiracomunhão perfeita da tarde,crucificaram o guardião con-trário, fazendo o 1-1. Logo deseguida, à beira do intervalo,Rico aparece isolado na área,mas apenas para comprovarque o pecado mora ao lado…da baliza, esfumando-se, as-sim, a oportunidade divina deo Vitória recolher às cabinasem vantagem.

Na segunda metade, as pre-ces do Fátima fizeram-se ou-vir mais alto e os seus atletas,com rituais bem consolidados,abriram o livro sagrado dofutsal, atingindo pacientemen-te uma vantagem de 3-1.

Os associados vitorianos,apesar dos rudes golpes,acreditavam ainda numa cru-zada transcendental dos seusguerreiros, e o golo de Léo,já nos últimos instantes, acen-tuou a crença no milagre queguiaria o encontro até àsgrandes penalidades. Toda-via, logo de seguida, perdu-lários, Sérgio e Castro nãoconseguiram profanar pelaterceira vez o santuário doFátima. A fé, como diz opovo, é inimiga da razão, eos vitorianos, distraídos comas suas orações finais, descu-raram o sector defensivo, per-mitindo o tento da salvaçãoaos oponentes, que fixaram oresultado em 4-2.

Batista apostou em Duar-te, Edgar, Sérgio, Tiago eRodrigo; Neto (1), Vítor Aze-do, Léo (1), Castro e Rico.

A missa do sétimo dia queassinala este afastamento dataça será celebrada no próxi-mo sábado, diante do DNO,às 19h30, no Pavilhão Muni-cipal de Santarém.

Ressurreição no domingoA ressurreição do ânimo vi-

toriano ocorreu, curiosamente,no domingo, diante do mesmoopositor, mas, desta feita, emjogo da equipa B feminina, acontar para o Campeonato da2ª Divisão Distrital: 3-0 foi oresultado, que coloca as pupi-las de Ricardo Oliveira provi-soriamente a quatro pontos doGoleganense, acalentando acrença no milagre do título.

Marta, cuja época foi prati-camente marcada por um pe-noso voto de castidade golea-dora, parece ter quebrado de-finitivamente o período de abs-tinência, facturando por duasvezes, já na segunda metade,

numa altura em que as colegasjá carregavam, em esforço, apesada cruz do penalty falha-do à passagem da meia hora.

Lúcia, pois claro, detinha oterceiro segredo de Fátima,revelando-o já perto do final,ao entrar repentinamente naárea, proporcionando uma vi-são do inferno à guarda-redescontrária e encerrando ascontas da tarde.

As vitorianas comparece-ram na eucaristia com An-dreia Jesus, Carla Paulino,Kokas, Ca e Marta Pilré (2);Adriana, Marlene e Lúcia (1).

Na véspera, a equipa prin-cipal deu também um passoimportante na luta pela ma-nutenção, alcançando, a fer-ros, um empate no terreno daCasa do Povo de Mouriscas,que assim permanece umponto acima na tabela, mascom um calendário sobeja-mente mais delicado.

Vitorianas de Ricardo Oliveira ainda vislumbramo título distrital no horizonte

A Casa do Povo de Alcanena alcançou grande destaquenos Campeonatos de Portugal de Pista Coberta, que se reali-zaram nos passados dias 27 e 28 de Fevereiro, na Nave Des-portiva de Espinho, valendo-se dos contributos de alguns dosmelhores atletas nacionais ao nível de provas combinadas.

Os holofotes incidiram nas prestações dos irmãos Santos,Pedro e Carlos, que iluminaram a prova do heptatlo: o primei-ro ostenta agora os galardões de campeão nacional no escalãode sub-23 e, simultaneamente, de vice-campeão português; oirmão obteve um honroso 4º posto. Tiago Marto, do Grupo deAtletismo de Fátima, foi o grande vencedor da competição.

Federação Portuguesa de Atletismo

Santos de Alcanena fazem milagres

Azoia foi alvo de tiroteioRealizou-se, no passado dia 28 de Fevereiro, na

ACRAH, Azoia de Baixo, a II Prova da Taça Scalabis Ina-tel de tiro ao alvo.

Em competição estiveram vinte e três participantes,merecendo destaque, na variante por equipas, o triunfo daCasa do Benfica em Santarém, conjunto que deixou paratrás o clube organizador, ACRAH, e a Cruz de Cristo Fu-tebol Clube. No final, hora de desferir alguns tiros no es-tômago, com um animado lanche de confraternização.

O tiroteio prossegue já no próximo dia 14 de Março,na sede do CCFC, na Portela das Padeiras, num concursoque reserva bons prémios aos vencedores, assim como umamerenda, que promete não falhar o alvo. SF

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25passatempo Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Bertino CoelhoMartins

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

Adágios do Povo

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princípio do Amor, Grande Alegria.Amor: Não seja egoísta, pense nos sentimentos das outras pessoas. Proteja as suas emoções tornando-secada dia que passa num ser humano mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Tente relaxar um pouco mais,anda com os nervos à flor da pele. Dinheiro: Seja prudente na forma como gere as suas finanças. Númeroda Sorte: 37. Números da Semana: 9, 11, 17, 22, 28, 29. Dia mais favorável: segunda-feira

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: o Mágico, que significa Habilidade. Amor: Os seus filhossentem a sua falta, dê-lhes mais atenção. Seja um bom professor, eduque para que os mais jovens tenhamuma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida. Saúde: Poderá sentir alguns problemas de ouvidos.Dinheiro: Fase equilibrada, sem alterações de maior. Número da Sorte: 1. Números da Semana: 9, 18, 27,31, 39, 42. Dia mais favorável: quinta-feira.

Leão – Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: A sua vida afectiva benefi-ciará desta sua fase mais sentimental. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Saúde: Nada opreocupará. Dinheiro: Não gaste as suas finanças em bens desnecessários. Número da Sorte: 70. Núme-ros da Semana: 6, 14, 36, 41, 45, 48. Dia mais favorável: quarta-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: O Carro, que significa Sucesso. Amor: Cuidado com as atitudes quetoma, revelarão falta de maturidade sentimental. Perdoe-se a si próprio! Saúde: Não se medique, procureum médico. Dinheiro: Se quiser entrar num novo negócio, esta será a melhor altura. Número da Sorte: 7.Números da Semana: 4, 9, 18, 22, 32, 38. Dia mais favorável: domingo.

Balança – Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amo-rosa ou Fria. Amor: Não fique desatento ao que se passa à sua volta. A força do Bem transforma a vida!Saúde: Sentir-se-á em forma e sem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades. Núme-ro da Sorte: 35. Números da Semana: 7, 22, 29, 33, 45, 48. Dia mais favorável: segunda-feira.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Não deixe que o ciúmeestrague a sua relação, quem sabe proteger-se das emoções negativas aprende a construir um futurorisonho! Saúde: Não cometa grandes excessos alimentares. Dinheiro: Não está numa boa altura paracontrair empréstimos. Número da Sorte: 38. Números da Semana: 1, 3, 7, 18, 22, 30. Dia mais favorável:quinta-feira.

Sagitário – Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Esclareça as situaçõesconflituosas recorrendo ao diálogo. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde: Cuidado para que possa evitar gripes e constipações. Dinheiro: Neste campo nada o afectará.Número da Sorte: 21. Números da Semana: 8, 17, 22, 24, 39, 42. Dia mais favorável: segunda-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização. Amor: Aproveiteeste momento de boas energias para estar com o seu companheiro. Saúde: Nada de preocupante nestaárea. Dinheiro: A este nível nada o perturbará. Arrisque! O sucesso espera por si! Número da Sorte: 4.Números da Semana: 3, 7, 11, 18, 22, 25. Dia mais favorável: quarta-feira.

Aquário – Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: Para que asua relação permaneça estável, confie mais no seu amor. Saúde: Evite comer tantos doces para nãoprejudicar o seu organismo. Dinheiro: Poderá investir mais seriamente num projecto, se for esse o seudesejo. Número da Sorte: 56. Números da Semana: 2, 17, 19, 36, 38, 44. Dia mais favorável: sexta-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade. Amor: A pes-soa com quem sonhava há algum tempo poderá surgir inesperadamente. Aprenda a escrever novas pági-nas no livro da sua vida! Saúde: O seu nível de cansaço encontra-se elevado, deve descansar e dormir maishoras. Dinheiro: Período favorável para novos negócios, poderá surgir uma proposta há muito aguardada.Número da Sorte: 76. Números da Semana: 1, 5, 7, 11, 33, 39. Dia mais favorável: quarta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa Crueldade. Amor: Todos os conflitos seresolverão com muita calma e compreensão. Saúde: Momento estável, aproveite para descansar. A Vidaespera por si. Viva-a! Dinheiro: Período pouco propício para investimentos em grandes proporções. Núme-ro da Sorte: 58. Números da Semana: 2, 9, 17, 28, 29, 47. Dia mais favorável: terça-feira.

Peixes – Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Não sofrapor antecipação, porque assim não viverá as alegrias e felicidades de cada momento que passa. Dediquealgum do seu tempo à vida familiar e social. Saúde: Consulte o seu médico para que faça um check-up aoseu organismo. Dinheiro: Não gaste em demasia, poderá precisar de algum dinheiro mais tarde. Númeroda Sorte: 65. Números da Semana: 25, 33, 39, 41, 42, 48. Dia mais favorável: terça-feira

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

No médico:

– Senhor doutor, acho que estou com uma doença grave no corpo todo.É que quando coloco o dedo no pescoço dói-me, coloco o dedo no pédói-me, coloco o dedo na barriga dói-me, coloco o dedo na pernadói-me...Depois de examiná-lo atentamente o médico fez-lhe o diagnóstico:– Sr. António, o senhor tem é o dedo partido!

HORIZONTAIS – 1 - Platina (s.q.). Bandeja deprata. Parlamento Europeu (abrev.). 2 - AlcoólicosAnónimos (abrev.). Oblongos. Réis (ant.). 3 - Acla-ma. Manadas. 4. Isso. Fora! (interj.). Flanco. 5 - Ali-forme. 999 (Num.Rom.). 6 - O m.q. embasbacar. 7 -Sopro, brisa. Repercussões. 8 - Afirmação. Isabel(Dim.). Tomba. 9 - Dividira ao meio. Massa volumo-sa e compacta de uma substância pesada. 10 - Priva-ção (pref.). Inflamai. Alameda (abrev.). 11. Catedral.Honrada, honesta. Sociedade Anónima (abrev.).

VERTICAIS – 1 - Acordo. Respirações ofegan-tes. 2 - Unidade monetária da Samoa Ocidental. Om.q. yen. 3 - Estado do Sul dos Estados Unidos daAmérica. 4 - Ruído, sonido. Residência. Pano de Ar-rás. 5 - Sovinas, forretas (fem.). Embarcação de re-creio. 6 - Nota musical. Metrópoles. Érbio (s.q.). 7 -Barrote, trave. Terminai, cessai. 8 - Ala. Relativo aosicós. Borra. 9 - Fruto do damasqueiro. 10 - Proveito.Fedores. 11 - Catafalcos. Instrumento musical de cor-das que se ferem com os dedos ou com as unhas,tipicamente com caixa em forma de 8.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1

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11

– Água deMarço, quantao gato molhe orabo.

– Em Mar-ço queima avelha o maço.

– Em Mar-ço, nem rabode gato mo-

2

8 2 4 5 1

5 6 8

6 1 4

9

3 7 6

3 2 4

1 9 5 3 7

7

176285439

982374516

453619287

268753194

541896723

397421865

735162948

619548372

824937651

lhado.– Em Março, nem migas,

nem couves, nem esparto.– Em Março, merenda e pe-

daço; em Abril, merenda emerendil.

– Em Março, tanto durmocomo faço.

– Março chuvoso, S. Joãofarinhoso.

– Março liga a noite com odia, Manuel com a Maria, opão com o mato e a erva com o

sargaço.– Março, mercegão, pela ma-

nhã cara de cão, à tarde cara derainha, à noite cavar com a fou-cinha.

– Março ventoso, Abril chu-voso, do bom colmeal farão as-trôso.

– Nasce erva em Março, ain-da que lhe dêem com um maço.

– No tempo do cuco, tantoestá molhado como enxuto.

– O grão em Março, nem naterra nem no saco.

– Podar em Março é ser ma-draço.

– Quando florir o maracotão,os dias iguais são.

– Quando o Março sair ven-toso, o Abril sai chuvoso.

– Quando troveja em Março,aparelha os cubos e o baraço.

– Quem em Março não meren-

da, aos mortos se encomenda.– Quem poda em Março,

vindima no regaço.– Se não chover entre Mar-

ço e Abril queimará o rei o car-ro e o carril.

– Se o cuco não vem entreMarço e Abril ou é morto ouestá para vir.

– Se queres bom cabaço, se-meia em Março.

– Sol de Março, pega comopegamaço e fere como maço.

– Tardes de Março, recolheteu gado.

– Temporã é a castanha quepor Março arreganha.

– Vento de Março, chuva deAbril, fazem o Maio florir.

– Vinho de Março, nem vaiao cabaço.

in. Rifoneiro PortuguêsP. Chaves

FAZEM ANOS:

Em 5, Maria José CasteloVieira, Helena Filipa CaldasPicão Fernandes, Maria Tere-sa Paiva Mateus, Sofia LíviaBraamcamp Sobral Lobo deVasconcelos, Luís da SilvaCruz, Guilherme Catrola Go-dinho, João Costa Azedo, Ar-lindo Ferreira Beirante, Joa-quim Manuel Inácio Faustinoe Dinis dos Santos Fonseca.

Em 6, Maria Isabel Pontesda Piedade Pereira de Almei-da, Silvina do Coito Fandin-ga, Maria Amélia Duarte Pin-to Correia, Amália Ester Lo-

pes Pereira da Guia e JoséJúlio Pedro.

Em 7, Maria Dolores Cor-deiro Carvalho, Maria JudithPinto Gonçalves Nogueira,Sílvia Reis Pereira de Morais,Cristina Isabel Guedes Rapo-seira, João Francisco da CruzFerreira e João Rafael Perei-ra.

Em 8, Maria do Carmo doRosário Apetato Bernardino,Maria Madalena Inácio de Je-sus, Ana Maria da Silva Men-donça, Laura Soares Louro,Natália Maia Melo, MariaIvone António Pedro, Gonça-lo Nuno Batista Martins Fa-ria, José da Silva Santos, An-tónio Augusto Ferreira, ArturFrancisco Álvares Marquesda Cruz e Rui Paulo Carva-lho Jorge Rodrigues Calarrão.

Em 9, Maria Olívia Seme-do Soutelo, Maria de Lourdes

Pires de Oliveira, Paula Cris-tina Lopes Maia, Marie Wo-risch Mitzi Lopes, AugustoDomingos Maia, José Rodri-gues Gonçalves, Jorge Da-niel de Carvalho, Nuno Pe-reira Pestana Ascenso Pires eInês Nunes Beirante.

Em 10, Nazaré Pereira deMatos Belo Catarino, IsabelMaria Veloso Vieira, Luís Fer-nando Niza Antunes Mendes,Júlio Manuel da Cruz e Ma-ria Rita Comeira Ferreira.

Em 11, Maria Emília Duar-te Cintrão, Maria das MercêsBagulho Cortes, Ana Marga-rida Leote Ramos Vieira, San-dra das Neves Cadima Gou-veia, Maria de Lurdes Leonar-do Belo Ambrioso, GracieteFortunato de Oliveira Batis-ta, Carlos Saramago EloyGodinho e Mário Paulo dosSantos Bernardes.

Page 26: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

O Ministério da Cultura, de que é titular a Dr.ª Ga-briela Canavilhas, reconheceu a importância datradição taurina em Portugal, ao criar, por despacho,a Secção de Tauromaquia, que integrará o ConselhoNacional de Cultura. Esta medida, que o universo tau-rino aplaudiu com entusiasmo, mas que foi, natural-mente, contestada pelos grupos (ditos) defensoras dosanimais, os quais se manifestaram contra a presença datauromaquia no CNC, através de diversas petições.

O diploma, publicado na passada segunda-feira, dia22 de Fevereiro, considera “fundamental que existaminstrumentos que contribuam, no âmbito das políticaspúblicas, para a normal e digna realização dos espectá-culos tauromáquicos, preservando a sua integridade egarantindo o bom relacionamento entre os vários agen-tes”, sem esquecer “a salvaguarda da segurança” des-ses mesmos agentes.

À Secção de Tauromaquia compete apoiar a Minis-tra da Cultura “no desenvolvimento das linhas de polí-tica cultural para o sector da tauromaquia; acompanhare fazer o balanço da temporada tauromáquica, propon-do as medidas necessárias ao seu bom desenvolvimen-to e à correcção de desvios; apresentar, debater e emitirrecomendações para adequar a actividade tauromáqui-ca às necessidades do sector; apreciar e debater pro-postas legislativas ou regulamentares provenientes doMinistério da Cultura; e contribuir para o diálogo entreos agentes do sector e propor medidas que contribuampara uniformizar práticas e comportamentos que disci-plinem e dignifiquem a actividade tauromáquica.”

A Secção de Tauromaquia do Conselho Nacionalde Cultura é composta pelo Inspector-geral das Activi-dades Culturais, que assume a sua presidência, pelosdirectores-gerais das Artes, de Veterinária e da Saúde,por um representante da Associação Nacional de Mu-nicípios, do Sindicato Nacional dos Toureiros Portu-gueses, da Associação Nacional de Grupos de Forca-dos, da Associação Portuguesa dos Criadores de Toi-ros de Lide, da Associação de Empresários Taurinos,dos Delegados Técnicos do IGAC (Directores de cor-rida) e, ainda, por três personalidades de reconhecidomérito no campo da tauromaquia.

Naturalmente, saudamos esta iniciativa da Dr.ª Ga-briela Canavilhas e fazemos votos para que as suas ex-pectativas em relação a esta iniciativa correspondam aosmelhores anseios dos aficionados, toureiros e ganadei-ros portugueses e de todos os restantes agentes que in-tervêm neste importante sector da cultura nacional. LM

O consagrado pintorJoão Pereira, natural daPóvoa de Santarém, estreiaamanhã, na Casa do Bra-sil, mais uma exposição depintura, que constitui a sua18ª exposição individual, aque há a juntar a sua parti-cipação em 55 exposiçõescolectivas.

Este notável percurso, in-tensificado após o termo dasua actividade como banda-rilheiro profissional, estácoroado com mais de umadezena de prémios e demenções honrosas, outorga-dos por exigentes júris e porprestigiadas instituições,entre as quais se destacama Câmara Municipal de Sal-vaterra de Magos e o Pro-grama “Tauromaquia” daRTP, sendo de referir que asua obra já extravasou fron-teiras, integrando colecçõesparticulares em Espanha ena Venezuela.

Inspirado pelo mundo do

Ministério da Cultura criaSecção de Tauromaquia

“Emoções” – Exposição de Pintura de João Pereira

toiro, cujo sortilégio sempreo fascinou, João Pereira temfeito interessantes incursõespor outros temas e as diver-sas abordagens têm resulta-do igualmente interessan-tes.

Sobre a sua arte e a suapaixão, repescamos a opi-nião que expressámos háalguns anos num catálogode uma das suas exposi-ções, e pela circunstância

de nos revermos integral-mente no que então escre-vemos, reiteramos o senti-do dessa nossa mensagem -“Dominando superiormen-te as exigentes técnicas dapintura a óleo ou de agua-rela, João Pereira tem vin-do a consolidar a sua posi-ção ao nível dos pintoresmodernos, deixando-se ins-pirar por alguns detalhes davivência rural, com desta-

que para a ambiência gana-deira, e para o Tejo, espaçonuclear da mundividênciaribatejana, tanto pelo sorti-légio da sua encantadorapaisagem, como pela deter-minante influência no ca-rácter e no temperamentodos ribatejanos, onde nãopodem olvidar-se, como énatural, as gentes avieiras.

Num processo de evolu-ção técnica e de diversifi-cação temática, que se saú-da, João Pereira delicia-noscom algumas pinturas dopatrimónio edificado esca-labitano, a que emprestauma interpretação muitoprópria, a um só tempo, ar-rojada, mas, igualmente,poética e apaixonada… quemaravilha...”

A exposição será inaugu-rada amanhã, às 17 horas,na Casa do Brasil, e ali per-manecerá patente ao públi-co até ao próximo dia 28 deMarço.

O jovem matador de toi-ros “El Juli” esteve numplano extraordinário na suaprimeira corrida desta tem-porada em Espanha, queteve lugar no Palácio deVistalegre, em Madrid,onde bordou o toureio, exi-bindo um reportório de qua-lidade sublime, que lhe per-mitiu fazer constância doseu elevado poderio e deuma técnica portentosa.

Os toiros de Garcigrande,de comportamento distinto,saindo com mais condiçõesde lide os que foram lida-dos em primeiro e em quin-to lugares, tiveram pelafrente uma qualificada ter-na de jovens diestros com-posta por “El Juli”, que lo-grou cortar três orelhas,José Maria Manzanares,que cortou duas orelhas, eMiguel Angel Perera, quecortou apenas um apêndice.

Foi, assim, como se podeperceber, um espectáculobem interessante, mas cum-pre destacar, pela sua rele-vância, o toureio de “ElJuli”, que esteve inspiradís-simo. Com o capote estevesublime ao lancear por per-fumadas verónicas, e valo-roso nas arrimadas chicue-linas, proporcionando mo-mentos de um sentimentomágico. Com a muleta, odiestro madrileno plasmouo temple com uma técnicaperfeita, salientando-seuma memorável tanda denaturais. Perdeu os troféusmáximos devido a uma es-tocada baixa, mas, aindaassim, o respeitável exigiua atribuição de uma orelha.

“El Juli” – Triunfo arrasador em “Vistalegre”

Todavia, no quarto da or-dem, que era um toiro com-plicado e com pouca força,“El Juli” deu um recital ar-tístico, ao ensinar o seuoponente a investir, com-pondo-lhe a investida e sub-metendo-o com temple,com poder e com saber. Jáno final da faena, com ohastado a investir mais cur-to e tardo, “El Juli” toureouao natural, criando momen-tos esculturais. Uma mara-vilha, que lhe valeu as duasorelhas deste seu incómodoadversário, fulminado comuma grande estocada.

José Maria Manzanares

desfrutou bem o melhor toi-ro do encierro, oferecendouma faena de grande quali-dade técnica e artística, co-roada com o corte de duasorelhas, deslumbrando pelaplasticidade que caracteri-za a arte do jovem diestro.No seu primeiro, toiro pou-co colaborante e difícil,Manzanares andou em pla-no de muita dignidade, po-rém, pouco pôde ofereceraos seus indefectíveis admi-radores.

Miguel Angel Perera nãoteve a sorte pelo seu lado.Tocou-lhe o pior toiro dacorrida, o primeiro do seu

lote, e o último, que até evi-denciava boas condições delide, “rachou-se”, e a lideteve de ser muito abrevia-da, quando tudo apontavapara uma faena de grandequalidade.

No entanto, o que cum-pre destacar é que se viveuuma agradável tarde de toi-ros, com três dos mais ca-tegorizados diestros da ac-tualidade, e a arte foi su-blimada pela inspiração detodos, proporcionandomomentos de rara beleza eencanto, pelos efeitos esté-ticos que todos prodigali-zaram.

Page 27: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

27tauromaquia Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Tiago Lucas é um jovemcavaleiro-praticante, natu-ral de Chamusca, que temvindo a evidenciar imensasfaculdades técnicas e artís-ticas, que lhe permitirão,decerto, perseguir o seu so-nho de menino ser figuracomo cavaleiro tauromá-quico.

Filho de um forcado, fun-dador dos “Amadores daChamusca”, Tiago cedo seviu envolvido na Festa Bra-va, onde, de resto, tambémseu irmão serviu a “forcada-gem”, no “Aposento da Cha-musca”, porém, por influên-cia de seu avô, “que já me-xia em cavalos”, acabaria porse apaixonar pelo toureioequestre, expressão tauromá-quica a que se vem devotan-do de alma e coração.

Evidenciando muita intui-ção e boas maneiras, TiagoLucas acabaria por se apre-sentar em público com ape-nas 15 anos e desde então

Jovem marialva aposta no futurotem evoluídosignificativa-mente, o que lhepermitiu efectu-ar já um númeroexpressivo deactuações, emarenas nacionaise do país vizi-nho, onde tendoalcançado esti-mulantes êxitos.

Naturalmente,o jovem marial-va chamusquen-se, tem sentidoas dificuldadesinerentes a quemquer iniciar umacarreira tauro-máquica, postoque o nosso uni-verso taurino éreduzido e asoportunidadessão sempre es-

de cavalos que lhe oferecetodas as garantias para seapresentar onde quer queseja e para não desperdiçarnenhuma oportunidade quelhe surja. Sem apoderadoque o represente nesta tem-porada, Tiago Lucas vaiconquistando algumas pre-senças em cartéis do perío-do estival, havendo, tam-bém, a expectativa de quepossa vir a apresentar-se emarenas espanholas, onde as-pira impor-se pelas caracte-rísticas do seu toureio.

Tivemos a oportunidadede conversar com TiagoLucas, na passada sexta-fei-ra, no programa “Ecos doBurladero”, da Rádio Per-nes, e apreciámos a lucidezdo jovem cavaleiro da Cha-musca, nomeadamente, noque concerne ao seu estilode toureio. Admirador deJosé Mestre Batista, pelafrontalidade e rectidão dosseus cites e pela verdadeposta nas reuniões ao estri-bo, e sensibilizado pelotemple e pelas distâncias deJoão Moura, Tiago Lucasconfessa um grande apreçopelos estilos pessoais deRui Salvador e de Rui Fer-nandes, a quem, igualmen-te, aprecia o toureio frontal.Dir-se-á que o jovem Tiago

Lucas congrega em si mes-mo alguns dos atributospróprios do toureio de po-der e do toureio de arte, oque não é fácil de plasmare que quando se consegue,proporciona actuações derara qualidade e intensida-de emocional.

Tiago Lucas prossegue osseus estudos, frequentandoum estabelecimento de en-sino em Santarém, porém,aposta todo o seu empenhopessoal na construção deuma carreira profissional aoserviço do toureio equestre,tendo prestado provas decavaleiro-praticante em Be-navente, no ano de 2008,em espectáculo muito agra-dável e onde mereceu críti-cas muito favoráveis pelasua actuação.

Atravessando-se, na actu-alidade, uma fase de rendi-ção geracional, em que al-gumas das mais carismáticasfiguras de toureio estão apreparar a sua sucessão pe-los seus filhos ou sobrinhos,Tiago Lucas não ignora asdificuldades acrescidas queesta circunstância lhe acar-reta, contudo, não pretendevirar a cara à luta e prosse-gue no afã extraordinário dese conseguir impor pelosméritos da sua técnica e dasua arte, a que cumpriráacrescentar, naturalmente, asorte, que deseja conquistar,e a generosidade das empre-sas, para que o incluam noscartéis de oportunidade aosjovens toureiros.

Particularmente, não du-vidamos das vicissitudesque Tiago Lucas terá devencer para se impor nesteuniverso taurino tão difícil,e fazemos votos para que oseu esforço e a sua dedica-ção tenham o seu sonhocomo prémio.

O consagrado matador detoiros Luís Francisco Espláfoi distinguido pelo Conse-lho de Ministros de Espa-nha com a atribuição daMedalha de Ouro das Be-las Artes, relativa ao ano de2009, em decisão que en-globa, igualmente, a home-nagem ao cantor Júlio Iglé-sias, ao bailarino JoaquínCortés, à Duquesa de Alba,como coleccionadora dearte e mecenas, entre outraspersonalidades do mundoartístico e cultural.

Luís Francisco Esplá distinguido peloGoverno espanhol

Desde sempre este pres-tigiante troféu considerou otoureio como manifestaçãoartística digna de uma dis-tinção a par das figuras maisrelevantes da actividadecultural, sendo que, contu-do, nem sempre as decisõesem relação à vertente tau-romáquica têm sido pacífi-cas, pelo que em relação aodistinguido no ano de 2008,Francisco Rivera Ordóñez,se manifestaram em contes-tação dois antigos galardo-ados – Paco Camino e José

Tomás – que devolveram asmedalhas que haviam rece-bido, em edições anteriores,por não considerarem o fi-

lho de Paquirri e neto deOrdóñez merecedor destadistinção.

A cerimónia solene paraentrega destes prémios serápresidida pelos reis de Es-panha, D. Juan Carlos e D.Sofia, culminando, assim, adistinção conferida peloGoverno espanhol às perso-nalidades ou instituiçõesque no ano de 2009 se des-tacaram pelos seus notáveisserviços no fomento e nadifusão da arte e da culturaespanhola.

cassas, valendo-lhe, na cir-cunstância, a disponibilida-de e o interesse de algunsempresários para se apre-sentar em algumas arenasnacionais, atitude a que temquerido responder com otriunfo que sempre preten-de atingir.

Mercê de um trabalho di-ário, e de algumas horas pordia, Tiago Lucas dispõe ac-tualmente de uma cuadra

Uma das mais importan-tes feiras taurinas espanho-las que decorre ainda emtempo de inverno, é a Feirada Magdalena, que terá oseu início na próxima se-gunda-feira, dia 8 de Mar-ço, prolongando-se até aodomingo, dia 14.

Pela arena de Castellónvão passar alguns dos me-lhores toureiros da actuali-dade, entre os quais JoséTomás, o mais mediático econtroverso nos dias que

Castellón – Feira da Magdalenacomeça segunda-feira

correm, a que cumpre juntar alguns dos mais promissoresjovens matadores.

Estas corridas poderão ser apreciadas através de al-guns canais televisivos temáticos espanhóis, mas, paraquem não tenha acesso a esses canais, designadamente àPlataforma da Digital Plus, terá sempre a possibilidade deapreciar os melhores momentos de cada corrida atravésdos sites taurinos espanhóis, nomeadamente, oBurladero.com.

Para melhor poder seguir estas transmissões, posto quenão será fácil à maioria dos nossos leitores deslocar-se aCastellón para assistir a estas corridas, damos nota de to-dos os cartéis que integram o “ciclo ferial”:

- Segunda-Feira, 8 de Março: toiros de “Los Esparta-les”, para os rejoneadores Antonio Domecq, Andy Carta-gena, Álvaro Montes, Leonardo Hernández, Sergio Galáne Sérgio Domínguez; Terça-Feira, 9 de Março: novilhosde Manolo González, para os novilheiros Conchi Rios,Juan Sarrión e Juan Cervera, que debuta com picadores;Quarta-Feira, 10 de Março: toiros de Fuente Ymbro, paraos matadores Alejandro Talavante, Daniel Luque e RubénPinar; Quinta-Feira, 11 de Março: toiros de Jandilla, paraos matadores Julio Aparicio, José Tomás e Abel Valls;Sexta-Feira, 12 de Março: toiros de Adolfo Martín, paraos matadores José Pacheco “El Califa”, José Luis Morenoe José Calvo; Sábado, 13 de Março: toiros de Luis Algar-ra, para os matadores David Fandila “El Fandi”, José MariaManzanares e Cayetano Rivera Ordoñez; Domingo, 14 deMarço: toiros de Victorino Martín, para os matadores JoséLuis Moreno, Rafael Rubio “Rafaelillo” e Luis Bolívar.

O bandarilheiro escalabitano Pedro Gonçalves recebeuno passado sábado em Arnedo o troféu que o distinguecomo autor do melhor par de bandarilhas, da última edi-ção do “Zapato de Oro”, certame de novilhadas ali reali-zado na temporada de 2009.

A entrega de prémios decorreu no acto de reinaugura-ção da Praça de Toiros de Arnedo, moderna e confortávelestrutura que muito valoriza a Festa Brava no país vizi-nho, e a par de Pedro Gonçalves, foram igualmente distin-guidos os novilheiros Esaú Fernández (faena mais artísti-ca), Luis Miguel Casares (melhor toureio de capote), aganadaria de Baltasar Ibán, o picador Felipe López e ain-da o novilho “Aloado”, da ganadaria José Cruz, conside-rado o melhor do certame. Ficou deserto o troféu destina-do a premiar a melhor estocada.

De notar que Pedro Gonçalves actuou em Arnedo, inte-grando a quadrilha do novilheiro João Augusto Moura.Os nossos parabéns por mais este prestigiante prémio quecoroa a sua magnífica trajectória profissional, para maisno ano em que celebrou o 20º aniversário sobre a data dasua alternativa.

Pedro Gonçalves premiado em Arnedo

Tiago Lucas

Page 28: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 vinhos

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo organiza, pela primeira vez naregião, o Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo, que terá lugar entre os dias13 e 28 de Março. O Júri avaliará todos os restaurantes que se dividem emduas categorias: Gourmet e Tradicional. O objectivo desta iniciativa é pro-mover a ligação dos vinhos do Tejo com a melhor gastronomia regional.Consulte a lista de restaurantes participantes em www.cvrtejo.pt

Gastronomia, mais do quealimentação ou arte culinária,é parte integrante da culturade uma região, é fruto do de-senvolvimento cultural de umpovo e resultado da sua liga-ção à terra.

Portugal é um dos países daUnião Europeia com maiornúmero de produtos com De-nominação de Origem Con-trolada (DOP) e IndicaçãoGeográfica Protegida (IGP) oque espelha bem a singulari-dade e riqueza do nosso pa-trimónio gastronómico.

O I concurso de Iguarias eVinhos do Tejo tem por ob-jectivo incentivar a restaura-ção regional na promoçãodos produtos regionais dequalidade da nossa região,integrando-os nas suas emen-tas, a inclusão destes produ-tos nas ementas submetidas aconcurso será pois um dosaspectos valorizados na ava-liação do júri do concurso.Para além dos Vinhos doTejo, não podemos esquecer

I Concurso de Iguariase Vinhos do Tejo

E.Leclerc promove Feirade Produtos do Ribatejoe Vinhos do Tejo

De 15 a 28 de Março e em simultâneo com o Concur-so de Iguarias e Vinhos do Tejo, o E.Leclerc de Santarém,patrocinador deste concurso, vai realizar uma Feira de Pro-dutos do Ribatejo, com especial destaque para os Vinhosdo Tejo. Durante esta Feira de Produtos Regionais, quevai acontecer na loja de Santarém, os Produtores da nossaregião irão ter a oportunidade de darem provas de vinhosdo Tejo.

Quinta da Lagoalva Late Harvest

Desde 1997 que a Lagoalva não produzia umcolheita tardia.

Este mês é lançada no mercado a nova colhei-ta deste néctar da região dos Vinhos do Tejo:o Quinta da LagoalvaLate Harvest Crypto Botritis.

Elaborado a partir de uvas com elevada con-centração de açúcar resultante da desidrata-ção dos bagos, este vinho tem um aroma fru-tado, intenso e na boca é elegante e persistente”.

Os Enólogos: Diogo Campilho e Pedro Pinhão

outros produtos de qualida-de da nossa região como osenchidos, os produtos hortí-colas, os queijos e sobretudoos azeites do Ribatejo (DOP)e o mel do Ribatejo Norte

I Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo

A importância dos produtos regionaisde qualidade na gastronomia

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo comunicaa todos os interessados a realização no dia 8 de Março, às16 horas, no Pequeno Auditório do Cnema, em Santarém,da Sessão Pública de Apresentação do I Concurso de Igua-rias e Vinhos do Tejo.

Esta sessão visa dar a conhecer o funcionamento doconcurso e das regras constantes do regulamento.

(DOP).A gastronomia da nossa re-

gião merece esta acção depromoção e o empenho dos22 restaurantes a concursoque representam o que de

melhor se faz na gastronomialocal. Esperamos que estafesta da gastronomia vá tam-bém de encontro às expecta-tivas de todos os amantes dasiguarias do Ribatejo.

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Page 29: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

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Este ano na sua primeiraedição, o 1º Encontro TerraLazer Ribatejo tem já con-firmados expositores de di-versas áreas da actividadeeconómica da Região,como de autarquias locaise entidades estatais.

Com um programa de ac-tividades paralelas, que vaiincluir a realização deworkshops, palestras, de-gustações de produtos re-gionais, provas de vinho ede azeite e animação, esteevento pretende reunir “omelhor do Ribatejo, em to-dos os sentidos...”.

Entre 12 e 14 de Março,o Plaza Ribeiro Telles Cen-tro de Eventos, em VilaFranca de Xira, será o pal-co desta mostra, onde foramconfirmadas mais presen-ças, das empresas Quinta daTaipa, Vale D’Algares,Quatro Âncoras, CentroEquestre da Lezíria Grande,Boiçatur Hotelaria &Turis-mo, Promartur, Caminhosdo Ribatejo, Lezíria ParqueHotel e Quinta do Falcão, eas autarquias da Golegã ede Santarém.

No total, são já mais de 20os expositores confirmados,

1.º Encontro Terra Lazer Ribatejoquer atrair turistas à região

nas áreas dos vinhos, doça-ria, animação turística, turis-mo, viagens, hotelaria, even-tos e turismo equestre, nes-ta primeira mostra de produ-tos e serviços de empresasque operam no Ribatejo

O 1º Encontro Terra La-zer Ribatejo vai estar aber-to em exclusivo para profis-sionais no primeiro dia (12),e para o público nos dias 13e 14. O preço de entrada éde 5 j, para duas pessoas.Dia 12, das 15h00 às 21h00Profissionais. Dia 13, das10h00 às 21h00 Público;16h00, actuação Grupo deCordofones do Clube Por-tugal Telecom – Lisboa(cordofones tradicionaisportugueses, entre os quaisa guitarra portuguesa, o ra-jão e as violas: campaniça,braguesa, beiroa, toeira,amarantina, e da terra. Con-dução: Rui Sequeira).17h00-18h00, “Turismo noRibatejo - potencialidades epossibilidades de desenvol-vimento”. Oradores: JackSoifer, consultor, JorgeSantos, presidente da AP-TERN (Associação Portu-guesa de Turismo em Espa-ços Rurais), e Vasco

d’Avillez, consultor de ex-portação de vinhos e ex-presidente da Viniportugal.

Dia 14, das 10h00 às21h00, aberto ao público.

Segundo Madalena Ri-beiro Telles, promotora do

Terra Lazer Ribatejo, “oTerra Lazer é um começopara que a Região saia re-forçada e se torne mais vi-sível no panorama nacional.As minhas expectativassão, como tal, positivas”.

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Page 30: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 saúde

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira e A.Pena Monteiro.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

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Metais, cosméticos, me-dicamentos e tintas para ocabelo são materiais quepodem causar dermatites decontacto, uma alergia fre-quente na pele que podeobrigar a mudanças de pro-fissão e provocar absentis-mo laboral, alertaram estasemana especialistas.

Uma das situações maisfrequentes e que afecta maisde 20 por cento dos jovensem Portugal é a alergia aometal, pelo contacto combrincos que não são deouro, o botão das calças deganga junto ao umbigo, acorreia do relógio ou a fi-vela do cinto, refere a So-ciedade Portuguesa de Der-matologia e Venereologia(SPDV).

As dermatites de contac-to são a forma mais fre-quente de alergia na pelepor contacto com substân-cias do exterior, disse àagência Lusa MargaridaGonçalo, da SPVD.

Vermelhidão, comichãoou pequenas feridas são ossinais mais frequentes des-te tipo de alergia.

Muitas destas situaçõesocorrem em ambientes pro-fissionais. Por exemplo, ca-beleireiras que estão o diatodo a mexer em tintas docabelo podem tornar-sealérgicas, ficando com “asmãos praticamente numachaga, sendo extremamen-te difícil, para algumas de-las, continuar a trabalhar”,explicou a dermatologista.

Ultimamente têm surgidonovas substâncias alérgicas,susceptíveis de causar aler-gias, como os acrilatos,substâncias presentes nacomposição das unhas degel e que são manipuladaspelas esteticistas.

“Às vezes as mãos ficamde tal forma danificadas quealém das tarefas profissio-nais, que ficam altamente li-mitadas, pequenas tarefasdo dia-a-dia, como apertarum botão, fechar um fecho

das calças ou abrir uma por-ta, tornam-se extremamen-te difíceis”, explicou Mar-garida Gonçalo.

Existe também a alergiaa cremes ou substâncias quese colocam na pele e que,por vezes, geram reacçõesmuito aparatosas e que mo-tivam mesmo uma ida aoserviço de urgência.

Devido a estas alergias,“algumas pessoas têm demudar de profissão, porquenão conseguem trabalhar,como as cabeleireiras, este-ticistas ou pedreiros quemexem muito no cimento”,afirmou a dermatologista.

A SPDV acrescenta queestas alergias representamcustos elevados todos osanos devido ao absentismolaboral que provocam.

Margarida Gonçalo aler-tou ainda para os perigosdas tatuagens temporáriasde henna: alguns tatuadoresaplicam no “líquido tinta docabelo para a tatuagem fi-car mais bonita e durar maistempo, mas o que aconteceé que a concentração doproduto é de tal forma altaque só com uma aplicaçãoas pessoas ficam alérgicas aessas substâncias”.

Para a médica, a aplicação

destas tatuagens devia ser“completamente proibida”.

Segundo a SPVD, estãoa ser desenvolvidos múlti-plos estudos europeus paraidentificar os produtos quemais vezes criam alergiaspara evitar dermatites decontacto a cosméticos.

A este nível tem sido pu-blicada legislação comuni-tária - ainda não aplicada naíntegra em Portugal - como objectivo de reduzir osalergénios mais importantespara a pele, nomeadamenteo níquel dos brincos de fan-tasia, o crómio do cimentoe alguns perfumes, entreoutras substâncias.

Este problema levou tam-bém à criação de um siste-ma internacional de vigilân-cia, semelhante ao que exis-te para a vigilância de me-dicamentos, mas a um nívelainda “muito incipiente”.

Alergias a metais, cosméticos outintas obrigam a mudar de profissão

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Page 31: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

31saúde Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Dr.ª M. Fátima ConsciênciaHORÁRIO: 2.ª a 6.ª feira das 8 às 19 horas

e Sábados, das 8 às 12 horasRua Luís de Camões, 10, 2000-116 Santarém

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ANÁLISES CLÍNICAS

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ARSLVTAdministração Regional de Saúde

de Lisboa e Vale do Tejo, I. P.

ACES RIBATEJO

NOTA INFORMATIVAAssunto: Entrada em funcionamento de duas novas Unidades

de Saúde Familiares no concelho de SantarémOs Cuidados de Saúde Primários baseiam a sua organização de prestação de cuidados em unida-des funcionais. Entre estas existe a Unidade de Saúde Familiar (U.S.F.), que assenta a prestaçãode cuidados numa equipa multidisciplinar a quem compete garantir a acessibilidade aos cuidadosde saúde individuais, a todos os utentes nela inscritos, no mínimo entre as 8 e as 20 horas, nosdias úteis, recorrendo a mecanismos de inter-substituição quando da ausência dos profissionaisda equipa directa a que pertence o utente.

O Concelho de Santarém já possui duas Unidades de Saúde Familiares (USF’s), que garantem oatendimento a cerca de 27.700 utentes (USF Alviela e USF S. Domingos).

Mais duas USF’s vão ser constituídas, neste concelho, que irão abranger mais 27 mil utentes eque iniciarão actividade no próximo dia 5 de Abril.

São elas a USF Almeida Garrett, que abarcará predominantemente a população de Abitureiras,Almoster, Moçarria, Póvoa da Isenta, Ribeira de Santarém, Vale de Santarém e Várzea bem comoainda alguma população das freguesias do centro urbano, e a USF Planalto orientada para arestante população das freguesias urbanas.

Estas duas novas USF irão ficar instaladas no edifício localizado na Rua António Bastos, n.º 2 emSantarém (S. Bento), contudo, provisoriamente e até à conclusão das obras de adaptação desteedifício a USF Planalto funcionará nas instalações do CS de Santarém, na Av. dos Comba-tentes, n.º 9, e a USF Almeida Garrett nas extensões de saúde existentes na sua área deinfluência, com a sede na Unidade de Saúde de S. Nicolau, em S. Domingos.

Solicita-se aos utentes das zonas referenciadas e que não tinham o seu etendimentoainda garantido no modelo USF que se informem junto da Unidade onde até aqui eramassistidos.

Fevereiro de 2010.O Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Ribatejo,

Carlos M. M. Ferreira

COMUNICADO À POPULAÇÃOALTERACÕES NO FUNCIONAMENTO DOS SERVICOS DE URGÊNCIA

Como é do conhecimento geral decorrem no Hospital de Santarém grandes obras de reno-vação e de melhoramento de alguns serviços.

Entre eles encontra-se o Serviço de Urgência que passará a funcionar, a partir do próximodia 6 de Março, em instalações provisórias numa estrutura ampla de pré-fabricados onde, apesardas circunstâncias, se pretendem garantir aos doentes e aos profissionais, condições melhoresdo que aquelas de que vinham usufruindo.

Trata-se de uma solução temporária, para vigorar durante cerca de 9 meses, onde deseja-mos que todos se sintam melhor e sejam melhor tratados.

Os acessos voltarão a ser como antes, quer o circuito de viaturas quer o circuito pedonalde sempre e estará devidamente sinalizado.

Está o Conselho de Administração consciente que a solução encontrada não é a ideal, masfoi a melhor possível e é a pensar no futuro que reassumimos o compromisso de no novo Serviçode Urgência, ao dispor já em 2011 nos possamos todos rever nas melhores condições de acolhi-mento e de atendimento dos doentes e de desempenho dos profissionais.

Informamos também que com a reforma em curso nos Cuidados de Saúde Primáriosnomeadamente nos Centros de Saúde com a criação das Unidades de Saúde Familiar existe hojea garantia de disponibilidade de atendimento médico a praticamente a todos os utentes e emtodos os dias da semana, pelo que deve ser esse o recurso de primeira linha e só depois, senecessário, recorrer aos cuidados hospitalares.

A Toda a população, a todos os cidadãos que recorram aos Serviços do Hospital, aosCorpos de Bombeiros, às Forças de Segurança o Conselho de Administração agradece antecipa-damente a maior compreensão e a melhor colaboração para que o ano 2010 passe depressa eentremos em 2011 como um novo Serviço de Urgência num Hospital renovado a pensar nosDoentes e na satisfação das suas necessidades em saúde.

Santarém, 25 de Fevereiro de 2010.O Conselho de Administração

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

MEDICINA DENTÁRIADR. BART LIMBURG

Celebra-mos no pró-ximo dia 8de Marçoo dia inter-nac iona lda mulhere de forma

Cláudia Ribeiro*

A menopausae os alimentos

a assinalar esse dia a cróni-ca desta semana é dedicadaàs mulheres.

Falemos então um poucodo papel dos alimentos nes-ta fase da vida feminina, amenopausa.

A menopausa correspon-de ao fim do período fértilfeminino e ocorre normal-mente entre os 40 e os 60anos de idade. Esta etapa écaracterizada pela diminui-ção na produção de hormo-nas femininas, os estrogé-nios, e com esta alteraçãoocorrem necessariamentemudanças no organismoque se manifestam maiori-tariamente pelos tão afama-

dos “calores” ou afronta-mentos, falta de ar, altera-ções de humor, ansiedade,aumento de peso, aumentode colesterol e triglicerí-deos, descalcificação ósseaque poderá evoluir para os-teoporose, e outros proble-mas de saúde que podemsurgir ou agravar-se, depen-dendo de pessoa para pes-soa.

A maioria dos problemasque podem surgir ou agra-var-se nesta fase, podem serminimizados se conseguir-mos adquirir hábitos devida saudável, como a prá-tica regular de actividadefísica, e não descorar os

cuidados a nível alimentar,seguindo um regime normale dito de “alimentação sau-dável” se não existirem ou-tras complicações metabó-licas ou doenças associa-das.

Desta forma, deve ter-seem conta que há que exis-tir, uma redução no aportecalórico diário bastandopara isso reduzir a quanti-dade alimentar habitual-mente consumida, uma di-minuição no consumo degorduras (privilegiando asde origem vegetal como porexemplo o azeite) e açúca-res, e um aumento do con-sumo de fruta, fibras, vege-

tais e leguminosas como er-vilhas, grão, feijão.

É importante também umaumento da ingestão de cál-cio e vitamina D para auxi-liar no combate á descalci-ficação óssea, sendo neces-sário para isso o consumode leite e derivados do leitee de vegetais de folha escu-ra.

A menopausa não deveimpedir a mulher de conti-nuar a sua vida activa e nãodeve nunca encará-la comoum fim, mas sim como umamudança em alguns aspec-tos da sua vida.

* Nutricionista

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM MARÇOHelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

12345

Santarém

Mendonça

Almeirim Alpiarça

Abílio Guerra

Cartaxo Salvaterra M.

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Correia dos Santos

Carvalho

Martins

3, 9, 12, 15,18, 20, 21, 24,30.

1, 4, 6, 7, 10,16, 19, 22, 25,27, 28, 31.

2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

3, 6, 9, 12, 14,15, 18, 24, 27,30.

Pereira1, 4, 10,13,16, 19, 21, 22,25, 31.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

2, 5, 8, 11, 13,14, 17, 23, 26,29.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

1, 2, 3, 4, 5, 6,14, 15, 16, 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

6789

10111213141516

1718192021222324252627

28293031

1, 2, 3, 4, 5, 6,14, 15, 16, 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

Page 32: Edição nº 6.195 de 5 de Março de 2010

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.194 | 5 de Março de 2010 última

Ao

balc

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Qui

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a Com as piscinas em Vale de Ossose Sacapeito; pavilhões na Horta do

Taré; campos de futebol na Chãe Quinta do Galinheiro...

Toda a cidade está... na desportiva!

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

A Scalabisporttem na manga o projecto‘Santarém Cidade Desportiva’

É amplamente verdade,até pela dispersão

dos equipamentos desportivosexistentes na cidade...

Utopia 21Vivemos num mundo que, cada vez

mais, configura conhecidos paradigmasficcionais, em que os cidadãos vêemgradualmente castradas as suas maiselementares liberdades, em nome de umideal de perfeição mais ou menos utó-pico.

Em que vamos, democrática e cres-centemente, aceitando limitações sobre

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limitações do nosso direito a ser diferente, face a umadvogado bem colectivo pretensamente mais elevado.

Ideal de perfeição, esse, gerador de insuportável con-centracionismo legal que carece, entre outras coisas, dotradicional direito à transgressão. Direito enformante,desde sempre, das mais diversas sociedades humanas.Direito que permite libertar tensões e resistir de algummodo, à difícil disciplina quotidiana.

Afinal, as sociedades não são perfeitas!As imperfeições são, na verdade, aquilo que as vi-

vifica e lhes permite perspectivar os ideais de perfei-ção!

Mais, ainda, as sociedades não devem ser perfeitas!Devem, sim, limitar as naturais imperfeições huma-

nas a dimensões admissíveis que, sem violentar a auto-nomia e a individualidade de cada um, permitam umaflexível e saudável socialização!

Portugal é, convenhamos, um país que tem leis demais e as cumpre de menos!

Não obstante, o legislador continua a criar alegre-mente, há anos, norma sobre norma, convencido, pro-vavelmente, que a sociedade ideal é aquela em que to-dos os nossos actos e decisões (quem sabe se os pensa-mentos) têm de estar devidamente regulamentados.

Se é fumador, em vez de lhe serem incutidas razõesdesmotivadoras, vê reduzidas as suas opções de consu-mo até ao inverosímil.

Se consome álcool, vê agora, com a nova lei do “ras-treio empresarial”, violada a sua privacidade.

Se é automobilista, em vez de lhe serem gradual-mente incutidos princípios de cidadania, impõem-lhe re-correntemente leis, cada vez mais impraticáveis e co-bram-lhe, depois, as consequências de tal.

Enquanto cidadão, observa pasmado enquanto de-cidem taxarem-lhe presentes de aniversário mesmo severificados entre cônjuges ou progenitores.

Enfim!!Negamos, quantas vezes, o direito à vida, empur-

rando os indivíduos para situações económicas e sociaisinsuportáveis. Mas negamos, igualmente, o direito àmorte, em nome de hipócritas direitos sagrados à vida!

Tolhemos assim, cada vez mais, o indivíduo!Qualquer dia acordamos e apercebemo-nos de que

abdicámos passivamente do direito a sermos naturalmen-te quem somos, em prol de um desígnio castrense deperfeição que só existe na cabeça de acéfalos governan-tes e legisladores.

Daqueles, provavelmente, que “nunca se enganame raramente têm dúvidas!”

Aurélio Lopes

Rua Capelo e Ivens, 90Telef. 243322471 – 2000-039 Santarém

Rua Serpa Pinto, 83Telef. 243326868 – 2000-046 Santarém

Rua Dionísio Saraiva, 14Telef. 243593460 – 2080-104 Almeirim

Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 EntroncamentoPERFUMARIAS

O secretário de Estado daProtecção Civil, VascoFranco, esteve quarta-feiraem Santarém e disse que oGoverno vai tentar encon-trar uma linha dentro doQuadro de Referência Es-tratégico Nacional (QREN)que possa ajudar a finan-ciar a intervenção nas bar-reiras de Santarém.

Vasco Franco visitou azona onde a Câmara Muni-cipal de Santarém está a de-molir as habitações que seencontravam já em ruínas,na Rua de Santa Margarida(uma das encostas que re-gistou alguns deslizamen-tos de terras nos últimosdias) e reuniu-se com a Go-

vernadora Civil, Sónia San-fona, o presidente da autar-quia, Francisco Moita Flo-res, e os vereadores com ospelouros da Protecção Ci-vil, António Valente, e Ac-ção Social, Vítor Gaspar.

Frisando que o problemadas barreiras de Santarém éum processo “muito com-plexo”, que se arrasta há dé-cadas, o governante afir-mou que a autarquia, quetem vindo a desenvolver oprojecto de intervenção, fi-cou de identificar “zona porzona qual a entidade queterá que intervir”, tendo emconta que o processo envol-ve “diferentes entidadescom responsabilidades quer

Secretário de Estado da Protecção Civil visita encosta de Santa Margarida

Governo procura ajuda financeira do QRENpara intervenção nas barreiras

patrimoniais quer por in-fluência de infraestruturassuas”.

Tendo em conta os cus-tos envolvidos (valores daordem dos 25 milhões deeuros), o Governo vai pro-curar encaixar a interven-ção numa linha do QREN,adiantou.

Vasco Franco frisou que,depois dos deslizamentosocorridos no fim de sema-na, tanto na encosta deSanta Margarida comojunto à estrada nacional114, a Câmara está a fazera intervenção prioritáriaque se impunha e a fazero necessário acompanha-mento.

Por outro lado, disse terrecebido garantias da autar-quia de que está a aplicar asmedidas mais urgentesidentificadas nos relatóriosfeitos pelo Conselho Supe-rior de Obras Públicas epelo Laboratório Nacionalde Engenharia Civil.

A autarquia, que no âm-bito da comissão criadapelo Governo, e que envol-ve vários Ministérios, ficouresponsável pela realizaçãodo projecto de intervençãotem concluído o estudo pré-vio, tendo agora que fazero projecto de execução, queapontará para valores maisaproximados do custo daobra.

O secretário de Estado da Protecção Civil reuniu-se em Santarém com a Câmara Municipalpara avaliar a situação das barreiras