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Jornal O Ideias Centro Convívio de Jovens da Capela

2 – Torneio Futsal;

2 – Concerto Solidário;

3 – Presépio;

4 – Capelenses pelo Mundo;

6 – Festa de Natal ;

7 – Almoço Solidário;

8 – Relatório de contas do evento 50 anos

sacerdócio Pe. Marílio Faria;

8 – Dádiva de Sangue.

ceca.jovens@gmail.com

Na primeira edição de 2015 d´O Ideias, queremos desejar a todos os nosso leitores um ano repleto de sucessos pessoais e profissionais e, acima de tudo, muita saúde, um bem precioso, ao qual procuraremos dar espaço, com a inclusão de uma nova rubrica no Ideias, já na próxima edição. O “Pela tua Saúde…” será, acima de tudo, constituído por dicas, conselhos, ideias,…que poderão ser uma mais-valia para melhorar o vosso bem-estar. Para o CECA, 2015 será um ano de consolidação do trabalho iniciado em 2014, pelo que se mantém a mesma linha de ação e se segue a mesma estratégia, face ao ano anterior. Além de inovar em algumas atividades, queremos, acima de tudo, “limar arestas”, face ao realizado no ano anterior, corrigindo a nossa ação, através da aprendizagem com os nossos próprios erros. Acreditamos que “o caminho se faz caminhando” e consideramos que, com os passos que temos dado, estamos no caminho certo. E porque não queremos deixar de acompanhar os passos daqueles que partem em busca de novas oportunidades, inauguramos nesta edição a rúbrica "Capelenses pelo Mundo". A cada edição, teremos um testemunho daqueles que nos vêem de fora, nunca deixando de cá estar! Queremos encurtar caminho e conhecer as suas realidades!

Tânia Martins

Pag.2 Edição janeiro

O CECA quis juntar-se à causa desta família de super-heróis de sorriso rasgado e olhar cativante! Ao CECA juntaram-se a Lara Silva, Lano & Sara, os Retoque e a Rita Silva, que abrilhantaram a tarde, oferecendo à população que com o CECA quis ajudar, um espetáculo musical único e emotivo. Este Concerto Solidário, realizado numa tarde de frio e chuva, mas com muito calor humano, permitiu angariar 600€ para o Igor, o príncipe guerreiro! O CECA agradece a todos quantos responderam ao apelo e ajudaram a ajudar!

Concerto Solidário

O CECA – Centro Convívio de Jovens da Capela – promoveu no dia 16 de novembro um Concerto Solidário com o objetivo de recolher fundos para o Igor, uma criança de 3 anos, com Síndrome de Costello, residente em Paredes. Este síndrome caracteriza-se por alterações cutâneas e musculo-esqueléticas, anomalias cardiovasculares, atraso mental e predisposição tumoral. O facto de as ajudas do Estado serem insuficientes faz com que o Igor e a sua família tenham que lutar, não apenas contra a doença, como encontrar formas de fazer face às despesas que implicam os tratamentos, fundamentais para que o Igor viva com qualidade.

II Torneio Futsal 12H CECA Mais uma vez o CECA levou a cabo um torneio de 12h de Futsal. O objetivo, definitivamente alcançado, foi promover a consciência da prática de exercício físico e o envolvimento dos jovens nas atividades. Foi sem dúvida um domingo em cheio com direito a almoço. Nem os pequenos quiseram faltar, e com uma táctica efetuada num papel improvisado lá foram mostrar aos grandes que é de pequenino que se torce o pepino e concerteza não ficaram mal na fotografia.

No que diz respeito às equipas que integraram o torneio, fica a congratulação a todos as premiadas, em particular à equipa “Sport Bar”, vencedora do torneio. Torna-se também indispensável um agradecimento pelo comportamento exemplar por parte de todos os jogadores que permitiram que este torneio corresse pelo melhor, onde o desportivismo foi a imagem de marca. Não percam as próximas oportunidades.

João Rocha

Pag.3 Edição janeiro

Presépio

Foi no dia 6 de dezembro que CECA e Só Descidas BTT se juntaram, com o apoio da Junta de Freguesia, para a montagem do tradicional Presépio, num dia pautado pelo frio e pela diversão. No dia 8 de dezembro, ao cair da noite, a população da Capela pôde assistir à inauguração deste Presépio, integrado na Rota dos Moinhos, no Museu da Broa. E foram muitas as pessoas que se reuniram para assistir ao acender das luzes, ao som do "Hallelujah" e de fogos-de-artifício. Um reconhecimento e agradecimento especial ao Só Descidas BTT que, aquando da desmontagem do Presépio, no dia 17 de janeiro, e indisponibilidade dos elementos do CECA para estarem presentes, asseguraram este trabalho. É a prova de que o companheirismo se mantém ao longo do ano!

Tânia Martins

Pag.4 Edição janeiro

Capelenses pelo Mundo Janeiro, as carrinhas levam os pais de família numa peregrinação para os mais distintos lugares, Espanha, França, Bélgica, Suíça, Alemanha… qualquer lugar que permita que o pobre homem trabalhe. Os que visitaram as famílias na época natalícia voaram mais uma vez com o coração apertado, mas conscientes de uma necessidade que o país criou, a necessidade de vingar longe, de se sacrificarem pela melhoria da qualidade de vida mesmo quando isso é sinónimo de estar longe dos mais próximos, da sua freguesia, do contexto a que foram habituados e onde se sentiam parte. Porque ninguém deve cair no esquecimento, fica uma palavra de encorajamento a todos eles e de felicitação por essa mesma coragem. E desta forma, o Ideias encurtará a distância através desta rúbrica, permitindo que os de longe falem para os de perto. Hoje inauguramos com o testemunho da nossa “avec”, outrora membro desta mesma associação, Liliana Santos.

João Rocha

Estava completamente apaixonada pela minha profissão e tinha sede de mais...queria realmente exercer tudo aquilo que investi e aprendi durante 4 anos. Queria fazer jus ao meu "canudo", fosse de que maneira fosse, mesmo sabendo que iria sacrificar a minha vida pessoal...

Entre concursos e (des)concursos a hospitais públicos e privados, entrevistas em clínicas, candidaturas espontâneas, ofertas de trabalho que me faziam rir durante uma semana, lá consegui arranjar umas "biscatadas"! É claro, consegui trabalho. Mas e o emprego? E a minha realização profissional? E a minha estabilidade contratual? Pois...não existia...A minha ambição era maior e daí o motivo da minha partida...E se pessoalmente estava confortável, profissionalmente estava lesada…

Uma oportunidade de ir trabalhar para um hospital público francês foi-me apresentada (está a fazer precisamente agora 4 anos!) - decidi arriscar! Apesar das tentativas de dissuasão (deveras muito fortes) sobretudo de membros da família próximos, no fundo todos sabíamos que era o melhor para mim (do ponto de vista profissional, claro).

Fisicamente aterrei em território francês, todavia o meu coração e a minha mente jamais embarcaram...tinham ficado na Capela...Foi (e continua a ser) a minha principal dificuldade...Nunca consegui ultrapassar a falta da "minha gente"... Sentia-me sozinha, mesmo estando com um grupo de novos colegas. Acordei muitas vezes a pensar "mas o que é que estou aqui a fazer?". Não conhecia cá ninguém...teria de "trabalhar" para a formação de um grupo de Amigos (pois estes seriam a nossa família cá!). Esta parte não foi muito difícil, afinal de contas eram portugueses!!!

A Língua...não tinha tirado nenhum curso de francês antes de vir, não havia portugueses no meu serviço e por isso teria de me desenrascar (e o mais rápido possível), pois além da falta de pessoal, a comunicação é a base do meu trabalho...senti uma pressão muito grande... Além do mini curso de francês cá tirado, acabei por aprender o francês com a televisão, jornais, com as colegas do serviço e até com os próprios doentes! Toda a equipa(médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos,

"Escrever sobre emigração daria um livro...escrever como emigrante daria dois! Poderia partilhar convosco dezenas de episódios caricatos (ou não), mas um cantinho do "Ideias" serve perfeitamente para exprimir um pouco da minha vida "avec"!

Emigrei não porque não tivesse trabalho, mas por falta de emprego...tirei um curso superior com o maior sacrifício dos meus pais.

Pag.5 Edição janeiro

etc, etc) era formada por inúmeras nacionalidades, muitos de nós com dificuldades de expressão, mas lá nos conseguíamos entender (muitas vezes por gestos, claro!). A integração na comunidade francesa fez-se progressivamente, embora não tenha sido (nem seja) fácil...Quanto á integração profissional, tive a sorte de trabalhar desde logo com uma equipa muito acolhedora, que me ajudou imenso, com uma tolerância e paciência enormes! Foi algo de grande investimento próprio. As exigências/pressões eram muitas, o serviço é bastante específico, as maneiras de trabalhar são um pouco diferentes, a barreira linguística fazía-me temer, mas na insistência e na persistência sempre correu tudo bem e finalmente tenho vindo a concretizar o meu desejo profissional!

Seria mais fácil falar do que não me faz falta...pois quase tudo me faz...como boa "portuga" que sou teria de começar pela:

A comida... ai que saudades da comidinha da minha mãe... daquele sabor que só fica porque é ela que faz, ou porque é feito naquela panela ou naquelas condições de lume...saudades do peixe fresco, da busina do peixeiro pela estrada fora...pequenas sensações que jamais pensaríamos um dia dar tanto valor. Saudades de sermos muitos à mesa diariamente, das conversas que daí se proporcionavam e até do barulho dos meus sobrinhos o dia todo!

Tenho saudades do cheiro de Portugal! Sim, Portugal tem cheiro, Capela também! Saudades do cheiro a mar, do cheiro a terra molhada, do cheiro dos pinheiros, do cheiro próprio da casa das pessoas, saudades de trocar roupa com a minha irmã e sentir ainda o seu perfume na peça de vestuário e de pensar "cheira a mana"! Tenho saudades de acordar ao som do sino da nossa Igreja e contar as badaladas (sabendo as horas mesmo antes do despertador tocar!). Saudades de correr apressadamente para a missa de sábado à noite...saudades da missa...do grupo coral, do grupo de catequese, saudade de fazer parte do staff desde jornal e não colaboradora! Saudades de sair à rua e não ter medo....saudades de ir tomar um (bom) café com os amigos, ou simplesmente ir ao café ali ao lado de casa com a família! Saudades dos meus "ajuntamentos" e festas lá de casa...às vezes só queria sair à rua e ouvir só português…

vim com um bilhete de ida e sem bilhete de volta, mas enquanto não há data para este último aproveito um pouco para descobrir este país que me acolheu tão bem e que me deu algo que infelizmente o meu não me pode dar...aproveito ainda para receber cá os meus familiares e amigos, proporcionando-lhes experiencias diferentes (adoro o dia em que eles chegam e detesto o último dia de estadia deles...).

A multiculturalidade enriqueceu-me muito, aprendi ainda formas de trabalhar diferentes, uma maneira de viver diferente! Aprendi a tratar de tudo sozinha, a dar valor às coisas mais singelas da vida e a relativizar os problemas.

E se me perguntarem, és feliz? Poderei responder que não o sou na totalidade (pelos motivos anteriormente referidos), mas tenho muitos momentos de Felicidade que superam de longe os momentos menos bons. E se assim não fosse...já teria voltado!

Até breve, Lila"

E se pessoalmente a minha zona de conforto (francesa) começa a existir (com a vinda do Ricardo para cá), nunca será uma zona totalmente confortável, pois a falta que a minha família e os amigos me fazem é inexplicável... não consigo sequer descrever esse sentimento... Foi e continua a ser uma aventura fantástica, mesmo assim! Esta viagem ainda não terminou,

Pag.6 Edição janeiro

Festa de Natal Foi com grande alegria e entusiamo por parte de todos que, no passado dia 21 de dezembro o Ceca em parceria com o grupo de catequese retomou a Festa de Natal. A colaboração e empenho dos alunos da catequese e das respetivas catequistas foi fundamental para o sucesso deste evento. Nesta tarde, pudemos assistir a inúmeros teatros que pretendiam evidenciar o verdadeiro significado do natal, bem como a um desfile de roupa feita de material reciclado realizado por pais e filhos. Por fim, ouviram-se canções natalícias bastante originais mas também algumas músicas já nossas conhecidas. Os mais pequeninos também tiveram destaque. Os meninos do nosso jardim-de-infância presentearam-nos com algumas das suas canções. Esta tarde de inverno aqueceu-nos o coração proporcionando-nos momentos de diversão, dando-nos a conhecer alguns talentos da nossa freguesia que até agora não eram conhecidos. Para concluir, não nos podemos esquecer de agradecer a junta de freguesia pela cedência do salão e pela contribuição monetária para o lanche que foi oferecido a cada um dos alunos, ao jardim-de-infância e ao grupo de catequese pela sua participação. Gostei muito da festa de Natal teve atuações muito bem elaboradas. Tinha muita gente o que foi excelente. Adorei!

Lara Vieira Pinto, 6ºANO A festa de Natal foi um espetáculo com várias atuações, todas as turmas e quase todos os alunos da Catequese participaram. Houve teatros, risos e muita animação. Adorei esta festa!

Miguel, 6ºANO

Nesta festa de Natal não só nos divertimos como também partilhamos o que sentimos em relação ao natal. Foi muito criativa, com atuações espetaculares. Muito obrigada a todos os que participaram e nos ajudaram para que esta festa fosse realizada.

Lara Margarida Silva, 6ºANO

Pag.7 Edição janeiro

Na minha opinião a festa de Natal da catequese foi muito divertida e todas as atuações foram boas. Adorei, obrigada a todos que contribuíram.

Rafaela Almeida, 6º Ano Achei a festa de Natal muito linda e alegre, pois houve várias atuações com espirito natalício, gostei muito da festa. Obrigada Ceca por terem organizado esta festa.

Beatriz Queirós e Beatriz Moreira, 6ºano

Almoço Solidário Num Portugal dito envelhecido, em que toda a natalidade deve ser incentivada, torna-se indispensável lembrar todos aqueles que pelos cabelos brancos transbordam memórias e nos encantam com as suas estórias ouvidas cuidadosamente. Porque a mobilidade se torna condicionada, porque a saída de casa é vista por muitos dos nossos idosos como uma barreira, foi a 13 de dezembro que a Junta de Freguesia da Capela levou a cabo o almoço de Natal para todos os inscritos com mais de 60 anos e para atribuição dos incentivos à natalidade. Com uma grande mesa, uma grande família de 160 pessoas, o rei não foi o bolo, mas todos os sorrisos que, genuinamente, se foram vendo em mais uma iniciativa de sucesso. Este almoço prende-se com a necessidade de combater o abandono dos mais idosos nos seus lares, por vezes abandonados à sua sorte. Cada qual tem o direito a um natal, quanto mais não seja pela forma de um almoço com muitos daqueles que foram companheiros de outrora. Não faltou boa disposição, animação e muita gratidão, no que para alguns, é o melhor bacalhau do ano!

João Rocha

Pag.8 Edição janeiro

Relatório Contas evento 50 anos sacerdócio

Pe. Marílio Faria Para conhecimento de todos, utilizamos este priveligiado meio de comunicação, para apresentar as contas, relacionadas com a festa do 50º aniversário da ordenação sacerdotal do Pe. Marílio Faria. Renovamos os agradecimentos a todos os quantos, de uma ou de outra forma, possibilitaram a realização de tão emocionante evento.

O saldo de € 99,50 foi entregue à paróquia

A comissão organizadora

Este espaço também é teu! Se tens algum aviso ou um

artigo que pretendas publicar, envia-nos para

ceca.jovens@gmail.com, Ou fala diretamente connosco.

Donativos € 2726,16

Despesas Almoço € 1251,66

Prendas € 775,00

Fogo € 600,00

Saldo € 99,50

Dádiva Sangue

54 inscrições 39 dádivas

Na Dádiva de Sangue da manhã de 28 de Dezembro A todos os que responderam ao nosso apelo e apareceram na Casa de Cultura, o nosso Muito Obrigado! Com pequenos gestos como este podem salvar-se vidas. Não percam as próximas oportunidades.