edição de dezembro 2011

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Mensário da Junta de Freguesia DEZEMBRO#2011 Ano VII Edição N.º 84 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com P2/5 Futsal Melhor do mundo e Selecção Nacional no Pavilhão do Souto P7 DIREITOS RESERVADOS Ricardinho é uma das estrelas mais aguardadas no Europeu Natal “Magia” dos petizes e “luz” dos jovens P4 Desporto Cestos é com elas P5 Associações Picoto vence Pera P3 Ortografia Vem aí o novo acordo Últ. Freguesia unida e solidária P3

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Edição de Dezembro de 2011 do mensário NOTÍCIAS DA FREGUESIA DE SOUTO DA CARPALHOSA.

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Page 1: Edição de Dezembro 2011

Mensário da Junta de Freguesia DEZEMBRO#2011 Ano VII Edição N.º 84 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com

P2/5

Futsal Melhor do mundo e Selecção Nacional no Pavilhão do Souto P7

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Ricardinho é uma das estrelas mais aguardadas no Europeu

Natal “Magia” dos petizes e “luz” dos jovens P4

Desporto Cestos é com elas P5

Associações Picoto vence Pera P3

Ortografia Vem aí o novo acordo Últ.

Freguesia unida e solidária P3

Page 2: Edição de Dezembro 2011

2 opinião, social

DEZ2011

As palavras do senhor prior

Padre José Baptista

Abertura

José Carlos Gomes

Espaço sáude

Dr. Gustavo Desouzart*

Passado, presente e futuro

Estamos a preparar, em conjunto com a paróquia, a comemoração dos 800 anos da nossa freguesia e da respectiva comunidade paroquial. O programa irá muito em breve ser elabora-do e irá ser preenchido com várias iniciativas distribuídas ao longo de todo o ano de 2012, de forma a assinalar a efeméride.

Pensamos ser o momen-to adequado para fazermos uma reflexão sobre o nosso passado, a evolução que a freguesia teve ao longo dos anos e perspectivando o seu futuro.

Será também o momento de lembrarmos e homenage-armos quem dirigiu os seus destinos.

Assim que o programa esteja elaborado, dele da-remos conhecimento, uma vez que pretendemos que esta iniciativa tenha uma larga participação de todos de forma a fortalecermos a nossa unidade enquanto fre-guesia e paróquia às quais com muito orgulho perten-cemos.

A dor e a Acupunctura

A dor é o sintoma mais fre-quente em toda a história da Medicina (quer na Ocidental, quer na Oriental) e da huma-nidade. Quem nunca sentiu uma dor em algum momen-to, seja ela dor de cabeça, coluna, barriga, articulações, menstruais, etc. A dor é uma experiencia sensorial e desa-gradável, que traduz-se por incómodos e mal-estar.

Estudos demonstram que o Inverno é o período do ano com maior incidência de dor, e um dos principais motivos é o frio. Devido a este facto, as pessoas ficam mais contraídas e retraídas, o que gera uma tensão e bloqueio de energia e sangue que pode resultar em dor.

Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) a dor é compre-endida como consequência da interrupção de processos biológicos. A normalidade desses processos depende das duas substâncias (concep-ções fisiológicas) Energia (Qi) e sangue, fundamentais para as operações do organismo, e a dor sinaliza a sua disfunção.

Para Meng Zhaowei (Médico Chinês) os dois as-pectos, Energia e Sangue, representam nervos e vasos sanguíneos. Uma das suas características básicas é fluir, estar em movimento. Quando fluem livremente, não há dor. Quando sofrem interrupção,

seja por causa de deficiência das funções orgânicas que garantem o movimento de Energia e Sangue, ou devida à presença de factores pato-génicos operantes, manifesta-se a dor.

O Inverno é um período de armazenar energias, que serão utilizadas mais plenamente nas demais estações do ano. Previna-se, evite alimentos de natureza fria, doces e leites (porque são produtos que produzem mucosidade), ambientes poluídos, e o vento frio. Utilize vestuário adequa-do, deite-se cedo, e consuma alimentos que concentrem energia solar, como os cereais. Com alguns cuidados básicos, é possível evitar os maiores “males do Inverno”.

Algumas curiosidades: Um estudo interessante coman-dado pela pesquisadora ale-mã Dra. Nina Theysohn que foi publicado recentemente, comprova que a acupunctu-ra modifica a maneira como

o cérebro percebe a dor, in-fluenciando de modo positivo na diminuição desta sensação. (www.rsna.org)

Uma excelente notícia, tam-bém publicada recentemente, e que reconheceu como Património Cultural Imaterial da Humanidade (PCIH) pela UNESCO, na mesma cerimó-nia que consagrou o FADO, reconheceu a ACUPUNCTURA e a Moxabustão (outra téc-nica de Medicina Chinesa) na mesma categoria. A lista do PCIH foi criada com o intuito de proteger as cultu-ras e tradições populares. (www.boasnoticias.pt).

“Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.” (Provérbio chinês)

Saúde e Paz para Todos!* Acupunctura

Tradicional Chinesa

Fim do mundo pode ser adiado

Têm saído goradas todos os anunciados fins do mundo, al-guns deles marcados no dia e na hora. O mais solene anúncio e talvez a mais longa previsão caiu por terra no ano dois mil. Foi a custo que se venceu e se ultrapassou. É verdade que tudo se vai afunilando para um ponto de fim. Correm céleres, de há uns tempos para cá, as notícias, escritos e estudos que apontam para o fim, ou pelo menos uma radical alteração, o dia 21 de Dezembro.

Se de agora lançarmos o pensamento e a visão imagi-nativa para esse dia e formos estando atentos, vamo-nos apercebendo do final de muitas coisas, muitas delas transformadas nesse dia.

Numa varridela de olhar e de memória reparamos que o Natal se celebrou há dias, ali-ás, liturgicamente, ainda não acabou, e já atirámos para os calabouços do esquecimento o espírito com que o vivemos. Morreu o Natal? Daqui a um ano, menos ainda, retirá-lo-emos, cheio de pó, do fundo dos valores da solidariedade, da família, da justiça… vere-mos, uma vez mais, aqueles filmes que nos trazem uma

lágrima ao canto do olho, mas que são imprescindíveis na programação das nossas televisões para nos entreterem nos dias que rodeiam o 25 de Dezembro. Morreu o Natal, se com ele findaram noventa por cento das boas intenções com que recheámos a sua noite.

Ainda que abafado esteja, não morre o espírito. No silêncio de cada dia e de cada noite, milhares de seres à nossa vol-ta, para não falar em biliões da raça humana, continuam a ter precisão de que o Natal aconteça em cada noite. Estão alguns deles à distância de um olhar, outros mais lon-ge, na escuridão de noites que longas ou amarrados a uma doença que não tem fim. Eles precisam e, na mesma medi-da, muitos outros, pela calada do anonimato, manifestam a sua presença com genero-sas refeições diárias ou com um sorriso e uma palavra de alento, porque afinal não é só no Natal que há pobres carentes.

O Natal não morreu, ape-nas a ilusão e exterioridades pereceram.

Parecem ter morrido, isso sim, ou pelo menos mudado de lugar na cronologia do tempo, os invernos rigorosos de chuva e frio que gelavam e molhavam até ao tutano dos ossos. Diz-se que a culpa é dos homens, porque, ávidos, de dinheiro e poder, rasgam o equilíbrio da natureza, que não perdoa e nos dá conforme se-meamos. Valha-nos, no meio de tudo isso uma coisa boa para muita gente, eu serei dos poucos a discordar, é que nun-ca se ouve dizer, se chove, que

o tempo está bom. Queremos sol, sol temos.

Morrem os ribeiros e os rios, as plantas e os animais, mas está bem, “tá bom tempo”. Diziam os antigos, em escritu-ras sagradas, que as fontes do céu se fecham ou se abrem consoante os homens vivem ou recusam a justiça divina. A este propósito aflorasse-me à memória o dizer de uma senadora de um qualquer Estado da América do Norte, em termos destes: “vieram ter-ramotos, ciclones, catástrofes e nós continuamos a querer que Deus nos dê sinais”?

Nisso está o busílis da ques-tão, a natureza, a humanida-de, Deus… estão a emitir sinais de alerta enquanto nós, tolos e incautos marinheiros, julgamos que a luz que vemos lá longe é sinal e indicação do caminho a seguir, quando, afinal, é um farol a dizer que ali, por esse caminho, iremos encalhar e morrer.

Até dezembro, veremos definhar e morrer milhares de hectares das nossas florestas sob as agruras do fosso. Antes, porém, assistiremos ao nascer de milhões de flores que po-voarão de odores e beleza as nossas manhãs. Mas elas vão morrer, estilando hora após hora, acabando por desapa-recer em pequenas pétalas no chão.

Voltemos ao início destas palavras, onde proponho que estejamos atentos. É que, afinal, as flores nasceram mas foi não para perfumar ou embelezar, foi para darem fruto. O odor e a beleza são subterfúgios que encontram para atrair quem as fecunde. Num processo normal

da natureza, elas transformar-se-ão num fruto, só as pétalas, a tal aparência, morrerão.

Morrerão, até dezembro, milhões de sorrisos, sorrisos que é preciso acalentar porque an-tes de morreram terão nascido e embelezado a dor e os dias sombrios de muito de nós dei-xando a marca da esperança e a certeza de que alguém nos ama e o manifesta num sorriso sincero.

Chegados a dezembro, ao dia vinte e um concretamente, a noite que nos faz entrar neste dia será escura, muito escura e longa, a mais longa de todas as noites do ano. O frio abater-se-á implacável sobre nós, se dormirmos ao relento, o que fará a noite parecer ainda be-eeem mais longa. Pela manhã, prevê-se que por volta das sete horas, uma luz quente, muito forte, matará a escuridão e aquecerá toda a terra, a não ser que haja nuvens.

Faltam ainda onze meses e meio, é fundamental que nos vamos preparando para esse dia com afinco e cora-gem. Muitas transformações acontecerão, e como não sabemos se nesse dia ainda nos será dado viver, o melhor é estarmos atentos, preparan-do-nos, agora, para a vida. A outra, a morte, venha quando vier, terá sentido apenas se no tempo que a preceder nós a tivermos semeado. Só teremos fim se não soubermos viver a vida. O resto está nas mãos de Deus e da Humanidade.

Actualização de preços nos espaços dos cemitérios

Na última Assembleia de Freguesia, de 30 de Dezembro de 2011, foi aprovado o ajustamento de preços relativo à concessão de espaços dos cemitérios. Assim, a actualização passa a:

- Taxa a aplicar na concessão de sepulturas perpétuas (excepto Ala Poente do cemitério do Souto da Carpalhosa) – 600,00€

- Taxa a aplicar na Ala Poente do cemitério do Souto da Carpalhosa, no aluguer dos seguintes espaços:

- Gavetões: 1.000 euros; - Ossários: 250 euros;- Covais: 700 euros.

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3social, opinião

DEZ2011

Trabalhos da Junta

Deixamos aqui refe-rência a alguns trabalhos executados no período de Dezembro:

- Colocação de tubo, espalhamento de tout-ve-nant e apoio a máquina (cilindro) na Moita da Roda;

- Corte de Pinheiro no lugar de Moita da Roda;

- Trabalhos de limpeza no lugar de Arroteia;

- Tapamento de bura-cos em Arroteia;

- Trabalhos na esco-la primária da Chã da Laranjeira (mudança de mobília);

- Trabalhos de limpeza no lugar de Picoto;

- Limpeza de carreiro em Chã da Laranjeira;

- Tapamento de bura-cos com massa asfáltica em Moita da Roda, S. Mi-guel, Charneca do Nicho, Camarneira, S. Bento, Jã da Rua, Vale da Pedra e Casal Telheiro;

- (…).

Opinião do leitor

Futuro incerto para a Europa

Para quem acompanha as sucessivas notícias sobre a Europa e do Euro fica perplexo com aquilo que ouve e lê. Ou muito me engano ou estaremos próximo do fim de uma Europa e de uma moeda que nos foi “vendida” como a panaceia da nossa “salvação”.

Para muitos o fim do euro é uma “bomba atómica” que destrói toda a economia da Europa e que irá ficar a saldo para gigantes que estão a emergir, nomeadamente a China e a Índia. Para outros, deve-se caminhar para um federalismo, porque “sem uma unidade federal, as na-ções europeias não passam de pigmeus num mundo com a China, a Índia, a Indonésia”, uma vez colocada em marcha a Europa não pode parar, ou-tros se interrogam se alguma

vez existiu uma cultura política Europeia e sem esta dificil-mente haverá uma união monetária. Uma coisa é certa, a centralidade do mundo está a mudar e a deslocar-se rapidamente para outras zo-nas do globo em detrimento da Europa.

A União Europeia nasceu dos destroços da segunda Guerra Mundial e surgiu da necessidade de conceber um grupo ou comunidade que reunisse esforços, bens e ideias de modo a abordar e re-solver problemas comuns com o objectivo de criar uma paz duradoura na Europa. Os de-mocratas-cristãos, no poder na altura, Schuman, De Gasperi e Adenauer entre outros, lança-ram o primeiro embrião desta comunidade que surge com a designação de CECA

(Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), assinado por seis países; Itália, Bélgica, Alemanha e a Holanda em 1952. Em 1957 estes mesmos países formaram a CEEA (Comunidade Europeia da

Energia Atómica e a CEE (Comunidade Económica Europeia). Mais tarde, junta-ram-se a

Dinamarca, Reino Unido e a Irlanda. Em 1986 a Comunidade passa a ter 12 estados com a entrada de Espanha e Portugal. Em 1987, com a assinatura do chama-do “Acto Único”, mais tarde Maastricht e Schengen são abolidas as fronteiras e as alfandegas, tornam-se livres a circulação de cidadãos, bens e capitais e lentamente a União foi-se transformando num grande espaço de com-petitividade e concorrência, com o consequente fortaleci-mento dos países mais fortes e o empobrecimento dos países mais fracos.

Os princípios que serviram de base a esta União são rele-vantes mas temo que tenham sido esquecidos e relegados para o fundo do baú. No pen-samento de Jean Monne, visto também como um dos arqui-tectos da União Europeia, po-demos verificar que “mais do

que coligar Estados, importa unir os homens”. Ora se olhar-mos para a Europa de hoje, estamos muito longe de vislum-brar esta unidade dos estados, quanto mais dos homens.

Num discurso recente do Papa Bento XVI, afirma: “A Europa encontra-se numa cri-se económica e financeira, em última análise, se baseia numa crise ética que a ameaça o Velho Continente”. E na sua recente viagem a África ele diz que a “ Modernidade não deve assustar-nos, mas não pode ser construída sobre o es-quecimento do passado”. A re-flexão que muitos hoje fazem é se a Europa não está a pagar a sua “modernidade” construída sobre o esquecimento das suas raízes, culturais e religiosas.

Vamos tomando consciên-cia que os tempos que vivemos são difíceis. Torna-se evidente que o progresso e bem-es-tar que se notou nas últimas décadas, vai dar lugar a um progressivo retrocesso que se pensava ser impossível. Esta tomada de consciência pode

ajudar-nos a perceber que, pelo facto de termos menos recursos materiais á nossa dis-posição, não significa

que possamos viver pior, porque o “ser” vale mais do que o “ter”. Talvez seja o tempo da redescoberta dos valores da solidariedade, da partilha, do compromisso com os outros, de reverter a preva-lência do interesse económico e do utilitarismo e do despertar de “uma força motivadora, ca-paz de estimular o indivíduo e os grandes grupos sociais para as renuncias e os sacrifícios”.

Não podemos deixar mor-rer a esperança porque “a esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade”.

Luiz Ginja, 23/12/2011

A associação do Picoto promoveu, no dia 10 de De-zembro, um encontro entre associados do Grémio de Pera (Castanheira de Pera) e os do Picoto.

A manhã, chuvosa, foi relegando os participantes ao jogo da sueca, já que para o

chinquilho, propósito inicial do encontro, a meteorologia não estava a colaborar.

O galo de cabidela foi o prato principal de um almoço de confraternização bem rega-do, e que serviu de alavanca para a tão ansiada tarde de chinquilho, também permi-

tida pela melhoria do estado do tempo.

O resultado final sorriu às hostes da casa, pela primeira vez, já que as cinco conten-das anteriores foram sempre favoráveis aos de Pera. Desta vez, e talvez motivados pelo troféu em disputa oferecido

pela Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa, a equi-pa do Picoto encheu-se de brio e conquistou o prémio. Contudo, ficou prometida a desforra a realizar em Pera no próximo ano. Ass. Promoção Cul. Rec. e

Desportiva do Picoto

Picoto Associação vence Grémio de Pera

Foram cerca de quaren-ta, as famílias da freguesia, apoiadas com géneros alimen-tícios cedidos pela comunida-de, numa campanha solidária levada a efeito no mês de Dezembro.

Conscientes da realidade social local, a população da nossa freguesia participou

generosamente no movi-mento “Campanha Natal”, como forma de minimizar as dificuldades económicas sentidas e de, ao mesmo tempo, proporcionar uma ceia de Natal condigna aos mais necessitados.

Esperamos que, com esta medida, se possa continuar a

apostar numa política social a favor daqueles que mais ne-cessitam, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida não só nesta época fes-tiva, mas ao longo de todo o ano, contando para isso com a reactivação da Comissão Social de Freguesia.

A distribuição dos géneros

contou com a participação do Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da Carpa-lhosa, com a Junta de Fregue-sia e alguns conterrâneos.

Um bem-haja a todos.Cidalina Reis

Freguesia unida em campanha solidária

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4 social

DEZ2011

Mais um Natal passou sem nós darmos pela falta dos que pas-sam sozinhos esta época natalícia...

Talvez tenha sido um Natal feliz para muitos que passaram este dia com as famílias, mas triste para outros que são esquecidos.

O Natal não é só a troca de presentes, a famosa Ceia entre as fa-mílias, o simples enfeite da árvore de Natal, a ansiedade para preparar o presépio... Mas sim, o Natal é a chegada do Menino Jesus que está presente em todos nós e nos leva a visitar os doentes ou idosos, al-guns dos que não têm ninguém e que passam o Natal sozinhos, na

sombra da escuridão que os envolve.

Nestas férias de Na-tal, o Grupo de Jovens da Paróquia foi visitar alguns desses idosos e doentes. Para eles, esta foi uma luz de esperança enorme... Só a presença e um sorriso nosso pode significar para eles “um ano de vida”.

Recordo bem ao

visitarmos uma senho-ra idosa e doente, que quando acordou e nos viu, parecia que estava a ver luz pela primeira vez na vida... São estes momentos que, por mui-to pequenos que sejam, representam muitos para eles e para nós.

“Um sorriso vale mais que mil palavras” e, um simples gesto nes-

ta época natalícia pode ser a melhor prenda de Natal que um idoso ou um doente pode receber. Não precisam de prendas... Eles pre-cisam de ver o sorriso de alguém, de ter uma visita, de poder contar as suas histórias de vida e, principalmente, de nos poderem ensinar a viver, a olhar para a

vida com olhos de ver e não como se costuma dizer, de “seguir a vida em frente”.

Lembrem-se sempre quando estiverem a abrir um presente ou a enfei-tar a árvore de Natal. Existem pessoas que nem sequer um sorriso recebem neste dia, que são esquecidos pelas fa-mílias. Nós, jovens, este

ano mudamos um pouco isso, e queremos conti-nuar a fazê-lo. Fizemos da escuridão a luz, da solidão a esperança, da tristeza um sorriso e das palavras uma vida nova.

Neste Natal, fizemos renascer sorrisos mas, sobretudo, fizemos re-nascer luzes pequeninas que se encheram cheias de esperança e fé.

Neste Natal, pre-parámos a chegada de Jesus Cristo que foi recebido com grande amor nos corações, nos nossos e no daqueles a quem visitámos.

Dulce Domingues(Grupo de Jovens

da Paróquia)

Crónica do Natal Jovens são sinal de luz

Este ano, as escolas da freguesia juntaram-se para a sua festa de Natal.

Crianças, pais, pro-fessores, educadores, auxiliares… o salão da sede do Rancho Folcló-rico e Etnográfico do Souto da Carpalhosa, local onde decorreu a festa, na manhã de 16 de Dezembro estava lotado com gente, ani-mação, muitos sorrisos

e boa disposição.A festa contou com

a presença de dois ani-madores que vieram para proporcionar uma manhã mágica aos mais pequenos. Na plateia, emergiam sorrisos ras-gados com os números de magia e, ao verem al-guns meninos em palco a colaborarem com os animadores, a alegria irradiava ainda mais.

Durante a festa

houve ainda tempo para cantar umas canções de Natal, onde o pai de um dos alunos foi o músico de serviço, tocando mú-sicas bem conhecidas de todos. As educadoras e professoras davam voz e puxavam pelas vozes dos mais pequenos.

Depois de tanta ma-gia, e de tanta música, as atenções e a concentra-ção voltou de novo para o palco com a apresen-

tação de uma peça de teatro apresentada (e represen-tada) por duas jovens da freguesia, que se encon-tram em estágio na Pré do Vale da Pedra. Para os alunos da freguesia aqui esteve presente a magia do Natal.

Souto da Carpalhosa As escolas e a magia do Natal

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A noite iluminada que assinalou o nascimento do Deus Menino, no Souto da Carpalhosa.

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Page 5: Edição de Dezembro 2011

5social, desporto

DEZ2011

O Basket Clube do Lis completa agora em 2012 uma década, surgindo com o propósito de dar resposta há falta de oferta para a prática desportiva para o sexo feminino.

Tal como diz o nome do clube, tinha (e tem) como área de interesse a região do Lis, e não apenas a fre-guesia da Ortigosa, como a maioria do público associa por ser este o lugar onde está sedeado. “Não havia oferta para prática des-portiva feminina”, afirma Luís Alfaiate, membro da direcção do BCL.

O NF assistiu a um dos treinos das Sub-19, último

escalão que o BCL ao mo-mento.

Depois, ao irem para o ensino superior, a gestão de tempo complica, pelo que também é menos fácil con-seguir equipa para escalão sénior, e, simultaneamente, ter capacidade de resposta às exigências de treinar este escalão.

Com cerca de 70 atletas e sete treinadores – coor-denador técnico, Raul An-tunes, e seis treinadoras, ex-atletas do clube, num in-centivo claro à continuidade – os treinos vão alternando entre o pavilhão do Souto e o da Carreira, embora a vontade em treinar no

Souto da Carpalhosa seja bem acima da permitida. “A falta de disponibilidade de horário e de tabelas de mini-basket acabam por condicionar os treinos nes-te pavilhão. Gostaríamos de treinar muito mais aqui”, afirma Luís.

E no meio de tanta mulher, como lida o sexo feminino em campo? “São bem mais disciplinadas do que os homens”, refere Raul Antunes, sem tirar os olhos da equipa que estava em treino.

Em média, treinam três vezes por semana, prepa-rando-se para o espírito da competição.

Este ano, e pela primei-ra vez, a oferta desportiva do BCL alargou-se ao sexo masculino, com praticantes dos 6 aos 14 anos, o que poderá ainda ir mais além. “Se calhar, hoje, já che-gamos mais longe do que aquela que era o propósito inicial do clube”, salienta Luís, relatando ainda influ-ência do BCL na formação desportiva de uma jovem da nossa freguesia e que, hoje, está na selecção nacional.

No dia em que o NF assistiu ao treino, estavam oito meninas, vindas de cin-co freguesias diferentes. Da nossa, estava Licínia San-tos, da Moita da Roda.

Desporto Basket Clube do Lis escreve-se no feminino“A escola está sempre à frente”Licínia Santos tem 16 anos e sempre prati-cou desporto. Primeiro, nata-ção. Na escola, surgiu a paixão pelo basquete l e v ando - a , posteriormente, a deixar a natação de lado. “O facto de ser um desporto co-lectivo cativa-me mais”, afirma. Mas, e será fácil conjugar os treinos e jogos com a escola e vida pessoal? “Até ao 9.º ano foi mais fácil”, refere. Con-tudo, agora no ensino secundário, “é mais difícil de gerir mas, o tempo vai dando para tudo”, focando-se tudo na capacidade de gestão. “São três trei-nos semanais, mais os jogos, mas a escola está sempre à frente. Quem faz desporto consegue, basta ter vontade e consegue-se tudo”, afirma Licínia com convicção. Quanto ao futuro, diz que enquanto houver hipótese, conti-nuará a fazer pontaria ao cesto. Para Licínia, a prática desportiva tornou-se uma necessidade, e a competição, um incentivo à continuidade.

O ano de 2012 é o escolhido para as co-memorações do oitavo centenário da criação da freguesia e paróquia do Souto da Carpalhosa.

Segundo os registos históricos, “o ano de criação da freguesia é desconhecido”. Contu-do, existem documen-tos datados de 1211 e 1218 que apontam a existência da freguesia Souto – hoje Souto da Carpalhosa – sem, toda-via, qualquer referência exacta da constituição

efectiva da freguesia. Por seu turno, em “O Couseiro” os registos esclarecem que em 1218 já era freguesia, e pertencia ao bispado de Coimbra.

Desta forma, a Junta de Freguesia e a Paróquia uniram-se na definição de uma comissão organizadora que irá levar a cabo vá-rias iniciativas ao longo do ano de 2012, come-morando, assim, os oito séculos desta freguesia e paróquia.

Souto da Carpalhosa Freguesia e Paróquia celebram oito séculos de existência

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6 opinião

DEZ 2011

DaTerra

Carlos Duarte

Opinião

Albino de Jesus Silva

Uma crónica de vez em quando...

Orlando Cardoso

Ano NovoA tradição ainda é o que

era e cumpriu-se uma vez mais. Em finais de dezembro e nos primeiros dias de janeiro é qua-se unânime desejar aos outros, amigos ou simples conhecidos, que o ano que aí vem seja um bom ano, cheio de prosperida-des, como num passado ainda próximo se dizia.

O novo ano chegou e, independentemente dos dias que o compõem, fácil é adivinhar o que nos espera, pelas razões que de todos são conhecidas. Em economia não há religião nem milagre que nos valha e Jesus Cristo não percebia nada de finan-ças, como explicou Fernando Pessoa. Por isso, apesar de ardorosos os nossos desejos, é muito complicado consertar o desconserto do país.

2012 instalou-se sobre os cacos em que o país foi es-tilhaçado. Naturalmente é a continuação, com ameaças de agravamento, do estado em que terminou. Longe vai o tempo em que se discutia o es-tado que se pretendia para o país, se deveria ser socialista ou capitalista. A estes dois estados houve um militar que, na noite da revolução do 25 de abril, explicou aos seus soldados que havia um terceiro estado a acrescentar, “aquele a que isto chegou”. Demos a volta

ao nosso tempo e cá estamos no estado miserável a que isto chegou, e sem culpados e cri-minosos como se sabe.

Apesar das nuvens negras que nos cobrem, a esperança é a última a morrer e esta terra, como diz o Fado Tropical, “ain-da vai cumprir seu ideal,/vai tornar-se um imenso Portugal”. Nesta esperança não cabem os trapaceiros encaixados em tudo o que cheira a “tacho” distribuído pelos partidos que vivem corroendo o regime.

Portugal sobreviveu, ao longo da sua história, a crises tão ou mais graves que esta. Basta lembrar que nos últimos 200 anos tivemos, sucessiva-mente, as invasões francesas, a revolução liberal, a guerra civil, o ultimato inglês, a crise económica de finais de XIX, o regicídio, a revolução republi-cana, o “estado novo”, o “25 de abril” e a descolonização. A todas essas mudanças sobrevivemos, mantendo a independência.

O ano novo está. Desejamos a todos boa e estável saúde, o que precisa-mos acima de tudo. Quanto ao futuro, diz-se que ele a Deus pertence. Assim seja.

Nota: O autor escreve de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

[email protected]

E agora?Agora é o futuro de on-

tem.Quando ontem tinha dú-

vidas quanto ao futuro, tenho a informar que esse futuro já chegou. O futuro começa agora. E o que posso eu fazer pelo meu futuro? E que posso eu fazer pelo seu futuro? E o que pode o estimado leitor fazer pelo meu futuro?

Não há uma resposta única. Cada um tem que en-contrar a sua melhor resposta para o seu próprio futuro, e ter a iniciativa para a realizar.

Decerto todos iremos ficar um pouco melhor.

Todos os dias, na comu-nicação social, 2012 é de-clarado o ano de todas as desgraças, e muitas haverá, lamentavelmente. Mas, se cada um cuidar do seu vizi-nho, se cada um cuidar de si próprio, essas desgraças serão menos e menores.

É tempo de nova gente avançar, conversar com os vizinhos, voltar a fazer do café um local de convivência, dis-cutir as alternativas, aparecer nas Assembleias e tomar po-sição. Temos de romper com estruturas rígidas e dispendio-sas e criar outras mais leves, mais ágeis, mais eficientes. Os novos irão decerto cometer erros, mas se forem ágeis, ra-pidamente encontrarão novas e melhores soluções.

Já todos nós vimos isso

acontecer. Vejam o exemplo dos jovens que, aos 18 anos, vão estudar para outra cida-de. Não vai cada um viver sozinho num apartamento T1, organizam-se em apartamen-tos maiores, partilham espaços, reduzem custos. Organizam-se, por que são novos, e conse-guem adaptar-se a novas situ-ações – são ágeis. E, se a meio do ano não estiverem bem naquele espaço, rapidamen-te procuram outra casa para viver, com outros jovens.

Portugal tem que cumprir o programa de austeridade em curso, mas temos também que reformar para poder crescer. E sendo actualmente um proble-ma de dinheiro, é o Estado que tem que gastar menos. Mas o que posso eu fazer? Na minha última crónica apelei para a reforma da organização das freguesias. É tempo dos

vizinhos se entenderem, com-partilharem as infra-estruturas que cada um tem para que o vizinho possa utilizar melhor os dinheiros que recebe e fazer mais pela região.

Ao nível central, é habitual dizer que na tropa está tudo inventado – decerto, mas a tropa é um mal cada vez me-nos necessário. O que Portugal precisa é afastar o medo de falhar, é preciso é uma lei que promova a concorrência, uma justiça com processos mais rápidos para problemas de cobrança de dívidas, e das insolvências. Quanto às polémicas privatizações em curso (estamos a vender à pressa e barato), não vender agora pode ser pior, e daqui a um ano talvez nem sequer conseguir vender.

Estou convencido que a Europa é irreversível e o Euro

é para ficar. Vamos passar por dificuldades, mas iremos ressur-gir, decerto mais magros, mas mais ágeis e fortes. A situação vai melhorar, se não se notar muito em 2012, decerto se viverá melhor em 2013.

As palavras que nos fica-ram de 2011 foram: “tróica”, “europa”, “euro”, “impostos”, “pagar”, “redução”, “contes-tação”, “Grécia”, “revolta”, “dívida”, “desastre”, “crise”, mas também: “primavera-árabe”, “esforço”, “resistir”, “sobreviver”, “esperança”, “futuro”. Falta que em 2012 apareçam em força as pa-lavras: “produzir”, “vender”, “receber”.

Bom ano novo 2012.

Antes do tempo!“Um representante de aspi-

radores bate à porta. A dona da casa surge e manda-o entrar. Antes que ela abrisse a boca, o tipo dirigiu-se ao contentor do lixo na cozinha e despejou tudo sobre o tapete: ossos de coelho, pedaços de algodão, louças quebradas, cascas de bananas, restos de flores secas e caixas de conser-vas vazias…

- Minha senhora, dizia o representante, se eu tive este atrevimento dentro da sua lin-da casa, foi para lhe provar as capacidades e virtudes deste meu novo aspirador. Ele vai engolir tudo em dois minutos e, o que ele não engolir serei eu que vou lamber com a minha própria boca.

Aí, a senhora foi à cozinha, trouxe sal, pimenta, azeite e vinagre, com que temperou todos os detritos!

- Mas, que está a fazer?, perguntava surpreendido para a senhora.

- Estou só a facilitar-lhe as coisas, porque, aqui, não há electricidade!”Um êxito!

“Quatro loiras entram num bar e pedem ao barman que lhes sirva uma garrafa de champanhe e quatro taças. Desde que servidas, as quatro mulheres erguessem as taças e bradaram em coro: “aos

51 dias”, beberam e tornaram a servir-se!

- Um pouco intrigado pela satisfação das quatro loiras, o barman não se conteve sem perguntar: que 51 dias são esses, bateram o recorde da volta ao mundo à vela?

- Melhor que isso: terminá-mos em 51 dias um puzzle para o qual está marcado na caixa «de 2 a 4 anos»”.

Desentendimento“No dia do julgamento de

um divórcio:O juiz: Meu senhor, venho

de decidir o acordo para o pagamento de 2.000 euros de pensão mensal à sua esposa.

O marido: É verdadeira-mente muito generoso da sua parte, muito obrigado. Mas eu vou também experimentar dar-lhe qualquer coisinha de tempos em tempos”.

A política actual!“Papá, amanhã tenho um

exercício sobre política, podes ajudar-me?

- Muito bem, eu penso que o melhor método para falar sobre isso, é fazer uma analogia com a nossa família: Eu sou o capitalista, porque sustento toda a família, tua mão é o Governo, sendo ela quem controla tudo, a criada é a classe operária, porque tra-balha para nós, tu representas o povo e o teu irmãozinho é a geração futura.

Durante a noite, o Pedrito acordou com os gritos do

irmãozito, e apercebeu-

se que ele

tinha a fralda toda borrada!Foi ao quarto dos pais, ten-

tou acordar a mãe, mas sem sucesso e viu que o lugar do pai estava vazio e foi encontra-lo na cama com a criada. Que fez? Voltou novamente para a sua cama e deitou-se. No dia seguinte, logo de manhã, o pai pergunta-lhe: então, com-preendeste o que te expliquei ontem?

- Sim. Aprendi que o capi-talismo… trama a classe operá-ria, enquanto o governo dorme ignorando o povo e deixando na caca a geração futura!”.

Excelente remédio!“Uma senhora idosa, foi

consultar o seu médico. Cinco minutos apenas, depois de ter entrado no consultório, tornou a sair, apavorada e aos gritos.

O paciente seguinte entrou à sua vez, e perguntou ao mé-dico: Vi sair a senhora Gonzaga da consulta, pareceu horroriza-da e aos gritos!

- Há de quê, disse-lhe o mé-dico. Venho de lhe anunciar o seu estado de grávida…

- O quê?! Mas ela já tem 70 anos, com cinco ou seis netos… é impossível…

- Eu sei. Mas ao menos curou do soluço que trazia!”(Autoria desconhecida,

enviado por Albino de Jesus Silva)

Page 7: Edição de Dezembro 2011

7desporto, opinião, necrologia

DEZ2011

Opinião

Gastão Crespo c/ Simão João (ilus.)

2012 vai ser o seu melhor ano de sempre!

Apesar de todas as notícias, estatísticas e opiniões, o ano de 2012 pode ser o seu melhor ano de sempre. E como? Se tudo indica o contrário! A ra-zão é esta, nem tudo na vida se resume à economia, também temos o desporto, a família, a saúde… entre outros.

O início de ano é o mo-mento propício para avaliar o que foi feito no passado ano e definir o que pode ser feito no presente ano. Estabelecer objectivos para concretizar no novo ano é por isso muito importante. Deixo algumas dicas em como poderá me-lhorar a sua vida neste novo ano: No DESPORTO - reserve 90 minutos por semana para fazer exercício, seja uma actividade regular, futebol, bicicleta ou ginásio, seja sim-plesmente, uma caminhada. Com o exercício melhora a re-sistência física e melhora a sua postura; Na FAMÍLIA - dedique mais tempo com qualidade à sua “cara-metade” e aos seus filhos, pode parecer que uma coisa não está relacionada com a outra, mas a excelên-cia da sua produtividade no trabalho, é em grande parte

afectada pela energia que recarrega em casa. Colocar a família no topo suas proprie-dades até à saúde da própria família faz bem; Na SAÚDE - procure melhorar a qualida-de da alimentação, pode ser um objectivo para este ano, a diminuição do consumo do açúcar e dos alimentos gordos, vai ver os benefícios que terá se tiver diabetes ou colesterol, além de ajudar na perca de peso. No que respeita, ainda, à saúde, reduza a ingestão de álcool. Sabia que estudos recentes indicam que, hoje em dia, um homem bebe por mês, em média, três bebidas a mais do que há uma déca-da? Vá ao médico mesmo se se sente bem, porque avaliar o colesterol, analisar os resul-tados de electrocardiograma e dependendo da sua idade ou histórico familiar, pedir alguns exames preventivos é uma a aposta na sua saúde. No TRABALHO - deixe de uma vez por todas de arranjar mil desculpas para não por mão à obra, e comece a melhorar a sua produtividade. Neste cam-po existem algumas dicas que pode ter em conta, nomeada-mente a organização e gestão do seu tempo. Por último e não menos importante, dedique-se à formação, pois ter algum tempo disponível para tirar o curso que sempre desejou e que está ainda pendente me-lhorará a sua performance in-telectual e a sua auto-estima.

Espero que estas dicas se-jam a rampa de lançamento para que o ano de 2012 seja o seu melhor ano de sempre.

Seja Feliz! Faça alguém feliz e já agora divirta-se em 2012!

Albino Caetano dos Santos, de 92 anos, faleceu dia 4 de Dezembro. Residia em Chã da Laranjeira e era viúvo de Gracinda da Conceição. Foi a sepultar no cemitério do Souto da Carpalhosa.

Manuel do Carmo Rodrigues, de 90 anos, faleceu dia 6 de Dezembro. Residia no Vale da Pedra e era viúvo de Júlia de Jesus Fernandes. Foi a sepultar no cemitério do Vale da Pedra.

Maria Domingues Carreira, de 94 anos, faleceu dia 6 de Dezembro. Residia em São Miguel e era viúva de José de Oliveira. Foi a sepultar no cemitério do Souto da Carpalhosa.

Manuel Pedrosa da Mota, de 90 anos, faleceu dia 11 de Dezembro. Residia nas Relvinhas e era viúvo de Joaquina de Jesus. Foi a sepultar no cemitério do Vale da Pedra.

Maria dos Santos Gaspar Domingos, de 62 anos, faleceu dia 21 de Dezembro. Residia na Moita da Roda e era casada com Vítor Ribeiro Domingos. Foi a sepultar no cemitério da Moita da Roda.

Emília de Sousa da Serrada, de 72 anos, faleceu dia 27 de Dezembro. Residia em Moita da Roda e era solteira. Foi a sepultar no cemitério da Moita da Roda.

Manuel Francisco dos Santos, de 88 anos, faleceu dia 29 de Dezembro. Residia na Moita da Roda e era casado com Maria Helena Crespo dos Santos. Foi a sepultar no cemitério da Moita da Roda.

No dia 3 de Dezembro decorreu, no Juncal, o Tor-neio de Natal desta agremia-ção (Judo Clube do Juncal), tendo sido participado por cerca de 50 atletas, vindos de todo o distrito.

Como de hábito, o LTC foi muito bem representado por onze atletas, acompa-nhados por três treinadores - Eric Domingues, Rui Dinis e Nuno Albuquerque – tendo alcançado as seguintes clas-

sificações:1.º lugar: Rodrigo Reis

e Joana Aleixo;2.º lugar: Maria Silvé-

rio, Pedro Ferreira e Marco Soares;

3.º lugar: Mariana San-tos, David Flores, Ricardo Silvério, Miguel Flores, Bruno Ramos e Miguel Silva.

Aproveitamos para re-lembrar que as inscrições para as aulas de Judo do Lis

Tiger Club estão abertas nos seguintes locais e horários:

Boa Vista: segunda-feira, das 19h00 às 20h15; quarta-feira, das 19h00 às 20h15; quinta-feira das 19h00 às 20h00.

Souto da Carpalhosa: segunda-feira, das 18h00 às 19h00; terça-feira, das 18h00 às 19h00; sexta-feira, das 18h00 às 19h30.

Prof. Eric Domingues

A selecção nacional de seniores masculinos de futsal vai estagiar, durante cinco dias, no Pavilhão Desporti-vo de Souto da Carpalhosa. A equipa, comandada por Jorge Braz, estará entre os dias 16 e 21 de Janeiro, re-alizando dez treinos em pre-paração para a sua presença na fase final do Campeonato da Europa, que irá decorrer na Croácia, de 31 de Janeiro

a 11 de Fevereiro. De salientar que, de

entre as estrelas do futsal nacional está o melhor joga-dor do mundo, Ricardinho,

que acaba de regressar ao Benfica, depois de uma pas-sagem pelo CSKA Moscovo (Rússia). Distinguido em 2010 como melhor jogador da modalidade, Ricardi-nho apontou em 2011, no campeonato russo, aquele que é já considerado como o melhor golo de sempre (veja-o na nossa página do Facebook).

Futsal Selecção Nacional em estágio no Souto da Carpalhosa

Judo Atletas do Lis Tiger Club sobem ao pódio

DR

Page 8: Edição de Dezembro 2011

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail [email protected] Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)

Mesmo quando não havia nenhuma esperança, sempre procurei dar o melhor de mim. Orson Welles, actor norte-americano (1915-1985).DEZ’11

Batida à Raposa. Concentração dia 5 de Fevereiro, às 7h30, na sede da Associação de Caça e Pesca do Souto da Carpalhosa, na Moita da Roda. Para inscrições e mais informações, contacte Filipe Gomes (934391074).

Em 1990 foi assinado, o Acordo Ortográfico (AO) da Língua Portuguesa ratifi-cado em Portugal em 2008. Além do nosso país, também Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe assina-ram o AO, tendo Timor-Leste aderido em 2004, após se ter tornado independente.

O objectivo primordial deste ajuste na ortografia, prende-se com a uniformiza-ção da Língua Portuguesa.

A adaptação tem sido gradual, e, até 2015, são to-leradas as duas grafias. Têm sido já várias as entidades a adaptar-se à nova grafia, suscitando, por vezes, dúvi-das no leitor. No ano lectivo que decorre, as escolas come-çaram já o seu processo de adaptação. A partir de 1 de Janeiro de 2012 o AO será adoptado por muitas mais entidades, como no sector farmacêutico ou em todos os actos legislativos e não legislativos da Assembleia da República, bem como nas publicações oficiais.

Deste mesmo modo, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA adopta o AO já na próxima edição. Contudo, os textos de opinião manter-se-ão na gra-fia definida pelo seu autor.

Porque as alterações re-querem uma “reeducação” da escrita, no site www.portaldalinguaportuguesa.org

estão todos os documentos que definem esta norma, bem como um guia esclarecedor do AO. Para se ir adaptando, deixamos-lhes a indicação de algumas destas alterações:

Novas Regras- Alfabeto.Passa a ser constituído

por 26 letras, com a inclusão do “k”, “w” e “y”;

- Consoantes.As consoantes “c” e “p”

são eliminadas em todas as palavras em que não são pro-nunciadas. [acionar; redação; adoção; Egito];

.As mesmas consoantes são conservadas quando se pronunciam [perfeccionis-mo; convicção; facto; opção; egípcio];

.Quando se elimina o “p” nas sequências de “mpc”, “mpç” e “mpt”, o “m” passa a “n” [assuncionista; assunção; perentório];

.Admite-se a dupla grafia quando existe oscilação na pronúncia [sector ou setor; caracteres ou carateres];

-Acentuação.São eliminados alguns

acentos que serviam para distinguir palavras que se escrevem do mesmo modo mas que têm pronúncias, sig-nificados e funções diferentes [para, do verbo parar];

.É eliminado o acento no ditongo “oi” em palavras gra-ves [troica; heroico; boia];

.É eliminado o acento

nas formas verbais termina-das em “eem” [creem; leem; veem];

.É eliminado o acento na letra “u” no caso das termi-nações verbais “gue”, “que”, “gui” e “qui”. [averigue; oblique];

.Casos pontuais permi-tem dupla grafia [passámos ou passamos; dêmos ou demos];

-Hifenização - Supres-são do hífen nos seguintes casos:

.Quando as palavras for-madas por prefixos ou falsos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”, duplicando-se a consoante. [antirrevolucio-nário; ultrassecreto];

.Quando as palavras for-madas por prefixos ou falsos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente [extraes-colar; autoestrada];

.Quando as palavras são formadas pelo prefixo “co”, mesmo nos casos em que o segundo elemento começa por “o” [coadministração];

.Com as formas monos-silábicas do verbo “haver” seguidas da preposição “de”. [hei de; hás de];

. Em compostos em que se perde a noção de composição [paraquedas];

.Em locuções de uso ge-ral [cartão de visita; fim de semana];

- Uso do hífen, em algu-mas regras:

.Quando as palavras for-madas por prefixos ou falsos prefixos terminam em vogal e o segundo elemento começa pela mesma vogal [anti-infla-matório];

.Quando as palavras são formadas pelos prefixos “hiper”, “inter” e “super” no caso em que o segundo elemento começa por “r”. [inter-regional;…];

. Quando as palavras são formadas por prefixos ou falsos prefixos e o segundo elemento começa por “h”. [super-homem;…];

. Quando as palavras são formadas pelos prefixos “ex”, “pós”, “pré”, “pró” e “vice”. [ex-deputado;…];

. Quando as palavras são formadas pelos prefixos «circum» e «pan» e o segundo elemento começa por vogal, «h», «m» ou «n». [circum-na-vegação;…];

. Em topónimos inicia-dos pelos adjectivos «grã» e «grão» ou cujos elementos estejam ligados por artigo. [Grã-Bretanha; Montemor-o-Novo;…];

. Em palavras compostas que designam espécies botâ-nicas e zoológicas. [feijão-verde;…];

. Em palavras compostas formadas por elementos de natureza nominal, adjectival, numeral ou verbal. [decreto-

lei; azul-escuro;…].- Minúsculas e maiús-

culas.A letra minúscula inicial é

usada nos seguintes casos:. Nomes dos meses e das

estações do ano;. Pontos cardeais, colate-

rais e subcolaterais (mas não quando designam regiões ou quando abreviados);

. Designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece [fulano];

O uso de inicial maiúscula ou minúscula é facultativo nos seguintes casos:

.Nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas;

.Títulos de livros ou de obras (excepto o primeiro elemento e os nomes pró-prios, que se escrevem com inicial maiúscula);

.Vias, lugares públicos, monumentos, templos e edifício;

.Formas de tratamento grafadas por extenso.

Para mais sobre o AO, recorra às aplicações:

- Portal da Língua Por-tuguesa:

www.portaldalinguaportuguesa.org

- Dicionário Priberam da Língua Portuguesa: www.priberam.pt

- Dicionário de Língua Por-tuguesa: www.infopedia.pt.

NF adopta na edição de JaneiroJá escreve de acordo com o Acordo (Ortográfico)?

DIR

EITO

S RE

SERV

AD

OS