economia na repÚblica velha encilhamento funding loan polÍtica de valoriaÇÃo do cafÉ...
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ECONOMIA NAREPÚBLICA VELHA
ENCILHAMENTOENCILHAMENTO
FUNDING LOANFUNDING LOAN
POLÍTICA DE VALORIAÇÃO DO CAFÉPOLÍTICA DE VALORIAÇÃO DO CAFÉ
INDUSTRIALIZAÇÃOINDUSTRIALIZAÇÃO
ENCILHAMENTO RUI BARBOSA – ministro da Fazenda:
contornar o problema da falta de dinheiro para pagar os trabalhadores viabilizar o processo de industrialização nacional
programa dividiu o país em três regiões bancárias autorizadas a emitir dinheiro; terminou credenciando outros bancos a emitirem papel-moeda,
efeitos: volume de dinheiro circulante muito além do que o país necessitava: desvalorização da moeda e inflação;
política de incentivo à indústria – facilidade de créditos sem a devida fiscalização
efeito: especulação - muitas empresas, após obterem créditos, fechavam suas portas e continuaram negociando suas ações na Bolsa de Valores - empresas-fantasmas.
fracasso de tal política econômica fortaleceu as posições defendidas pelos grupos ligados ao setor primário: os grandes fazendeiros.
FUNDING-LOAN (empréstimo consolidado) - CAMPOS SALES(SOLUÇÃO PARA A CRISE CAUSADA PELO ENCILHAMENTO)
junto aos credores Rothschild (Inglaterra): 10 milhões de libras suspensão do pagamento da dívida externa por 13 anos rendas da alfândega do Rio de Janeiro serviriam de garantia aos
banqueiros internacionais compromisso de combater a inflação plano interno: redução das despesas, aumento de impostos, valorização
da moeda brasileira
CAFÉ: superprodução, queda de preço no mercado internacional e acúmulo de estoques - política de valorização do café:
Convênio de Taubaté (1906) - reunião dos governadores de SP, MG e RJ
governos estaduais interessados e, em alguns casos, o governo federal,
comprariam a produção de café que ultrapassasse a procura do mercado governo estocaria o café até que os preços se normalizassem para comprar o excedente, governo faria empréstimos no exterior.
• 1a valorização do café: governo Afonso Pena. • 2a valorização do café: governo Vencesláu Brás.• 3a valorização do café: governo Epitácio Pessoa.
REPÚBLICA DO CAFÉ
OUTROS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO
PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
crescimento do número de empreendimentos industriais 1850
fim do tráfico negreiro (lei Eusébio de Queiróz) - $ razõesimpulso vindo da agricultura de exportação - café
DIVERSIFICAÇÃO – pouco a pouco
• décadas 1850, 1860 e 1870: couro, calçados, malas, chapelaria, mobiliário
• 1869 – utilização de máquina a vapor – Itu – 1869• 1880 – RJ – ramo gráfico, ramo mecânico, produção alimentícia,
sabão
SÉCULO XIX SÉCULO XX – unidade fabril: grande número de trabalhadoresinvestimentos de capitais mais elevados
ETAPA INICIAL DA INDUSTRIALIZAÇÃO (República Velha):1A CARACTERÍSTICA: subordinação ao capital cafeeiro
• infra-estrutura urbana e de transportes• cafeicultura proporcionou mão-de-obra• muitos dos primeiros industriais brasileiros: fazendeiros de café
2A CARACTERÍSTICA: predomínio das indústrias de bens de consumo correntes – tecidos, vestuário, alimentos
• voltada para o consumo popular• adequada à disponibilidade de capitais e tecnologia existentes• censo de 1920:
30,7% - indústrias alimentícias 29,3% - indústrias têxteis 6,3% - fábricas de bebidas e cigarros 4,7% - indústrias metalúrgicas e mecânicas
3A CARACTERÍSTICA: inexistência de indústrias pesadas• “A produção de máquinas que produzem máquinas ainda não
constituía um ramo expressivo de nossa estrutura industrial”
• enorme dependência de tecnologia importada
EFEITO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - SUBSTITUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES -
produção de bens de consumo: 6 mil novas empresas aumento de exportação de matérias-primas e alimentos
• BRASIL na PGM: alemães torpedearam navios mercantes brasileiros ao lado da Tríplice Entente contribuiu com alimentos, matéria-prima, missão médico-
militar, grupo de aviadores e uma divisão naval
BRASIL – CRESCIMENTO E URBANIZAÇÃO:
1890: 14 milhões São Paulo e Rio de Janeiro: metrópoles 1920: 27 milhões 1930: 33 milhões capitais de outros estados cresciam
NOVA CLASSE SOCIAL: PROLETARIADO IDÉIAS VINDAS DA EUROPA: ANARQUISMO e SOCIALISMO
SOCIALISTAS – PIONEIROS DO MOVIMENTO OPERÁRIO
à medida que atuava, o movimento operário constava à medida que atuava, o movimento operário constava que estava dividido entre:que estava dividido entre: aqueles que se inspiravam nas posições de Marx e Engels; aqueles que se inspiravam nas posições de Marx e Engels;
intensa atividade e pregação de seus ideais.intensa atividade e pregação de seus ideais.
aqueles que se baseavam nos socialistas utópicos e nos aqueles que se baseavam nos socialistas utópicos e nos anarquistas:anarquistas:
““anarquistas puros”: recusavam a política partidária e sindicalanarquistas puros”: recusavam a política partidária e sindical anarco-sindicalistas: mergulharam na movimentação dos grupos de anarco-sindicalistas: mergulharam na movimentação dos grupos de
trabalhadores organizados em bases sindicaistrabalhadores organizados em bases sindicais
momentos de diálogo cordial e de atritos e tensões.momentos de diálogo cordial e de atritos e tensões.
ANARQUISTAS BRASILEIROS
Manifestações dos trabalhadores: “caso de polícia”.
1900-1920: 1900-1920: anarco-sindicalistasanarco-sindicalistas assumiram a assumiram a liderança do movimento operário brasileiro:liderança do movimento operário brasileiro: fundação de várias “fundação de várias “uniões operáriasuniões operárias”, ”, cooperativascooperativas, ,
associações mutualistas associações mutualistas (auxílio e socorro mútuo)(auxílio e socorro mútuo) 1903 - 1910: reivindicações de trabalhadores – mais de cem 1903 - 1910: reivindicações de trabalhadores – mais de cem
grevesgreves 1906: 1906: PRIMEIRO CONGRESSO OPERÁRIOPRIMEIRO CONGRESSO OPERÁRIO 1913: 1913: SEGUNDO CONGRESSO OPERÁRIOSEGUNDO CONGRESSO OPERÁRIO
1917: greve em SP; 1917-1920: 200 greves (SP e RJ)1917: greve em SP; 1917-1920: 200 greves (SP e RJ)
1920: 1920: TERCEIRO CONGRESSO OPERÁRIOTERCEIRO CONGRESSO OPERÁRIO
DÉCADA DE 20: movimento operário discutia sua organização alguns anarquistas reagiram à tendência de organizar os trabalhadores
em um partido político; outros anarquistas estavam revendo suas posições e passaram a se
interessar por concepções que se manifestaram na Revolução Russa - fundação do PARTIDO COMUNISTA no Brasil
PARTIDO COMUNISTA - 1922
MARÇOMARÇO: 9 fundadores do PCB : 9 fundadores do PCB dúvida: o que poderiam fazer dúvida: o que poderiam fazer 73 73 militantes, militantes,
espalhados em um país imenso, para promover a espalhados em um país imenso, para promover a transformação revolucionária da sociedade?transformação revolucionária da sociedade?
Comunistas brasileiros – admiração e entusiasmo Comunistas brasileiros – admiração e entusiasmo crescentes pela URSS (marxismo-leninismo)crescentes pela URSS (marxismo-leninismo)
os membros do PCB se dispuseram a acolher as idéias os membros do PCB se dispuseram a acolher as idéias importadas (marxismo-leninismo). Tais idéias:importadas (marxismo-leninismo). Tais idéias: podiam fortalecê-los nas discussões com os podiam fortalecê-los nas discussões com os
anarquistasanarquistas não facilitavam a ação do PCB no movimento sindical.não facilitavam a ação do PCB no movimento sindical.
FUNDADORES DO PCB
ABÍLIO DE NEQUETE ABÍLIO DE NEQUETE (barbeiro de origem libanesa), (barbeiro de origem libanesa), ASTROJILDO PEREIRA ASTROJILDO PEREIRA (jornalista do Rio de Janeiro), (jornalista do Rio de Janeiro), CRISTIANO CRISTIANO CORDEIRO CORDEIRO (contador do Recife), (contador do Recife), HERMOGÊNIO DA SILVA FERNANDES HERMOGÊNIO DA SILVA FERNANDES (eletricista da cidade de Cruzeiro), (eletricista da cidade de Cruzeiro), JOÃO DA JOÃO DA COSTA PIMENTA COSTA PIMENTA (gráfico paulista), (gráfico paulista), JOAQUIM BARBOSA JOAQUIM BARBOSA (alfaiate do Rio de Janeiro), (alfaiate do Rio de Janeiro), JOSÉ ELIAS DA JOSÉ ELIAS DA SILVASILVA(sapateiro do Rio de Janeiro), (sapateiro do Rio de Janeiro), LUÍS PERESLUÍS PERES (vassoureiro do Rio de Janeiro) e (vassoureiro do Rio de Janeiro) e MANUEL CENDÓN MANUEL CENDÓN (alfaiate (alfaiate espanhol)espanhol)