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14/08/2019 Byung-Chul Han. Ensaísta feroz - Instituto Humanitas Unisinos - IHU www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578000-ensaista-feroz 1/9 21 Abril 2018 Agudos, profundos e com uma ponte de arrogância, ensaios de filósofo coreano fornecem chaves para compreender o nosso tempo. O comentário é de Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro cinco um, nº. 10, abril de 2018. Paula Sibilia é antropóloga, ensaísta e pesquisadora argentina residente no Rio de Janeiro, dedica-se ao estudo de diversos temas culturais contemporâneos sob a perspectiva genealógica, contemplando particularmente as relações entre corpos, subjetividades, tecnologias e manifestações midiáticas ou artísticas. Também é mestre em Comunicação (UFF), doutora em Saúde Coletiva (IMS- UERJ) e em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ), e professora na Universidade Federal Fluminense (UFF). Eis o artigo. Byung-Chul Han. Ensaísta feroz Byung-Chul Han. Ensaísta feroz

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    www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578000-ensaista-feroz 1/9

    21 Abril 2018

    Agudos, profundos e com uma ponte de arrogância, ensaios de filósofo coreano

    fornecem chaves para compreender o nosso tempo.

    O comentário é de Paula Sibilia, publicado por Revista Quatro cinco um, nº.10, abril de 2018.

    Paula Sibilia é antropóloga, ensaísta e pesquisadora argentina residente noRio de Janeiro, dedica-se ao estudo de diversos temas culturais contemporâneos

    sob a perspectiva genealógica, contemplando particularmente as relações entre

    corpos, subjetividades, tecnologias e manifestações midiáticas ou artísticas.

    Também é mestre em Comunicação (UFF), doutora em Saúde Coletiva (IMS-

    UERJ) e em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ), e professora na Universidade

    Federal Fluminense (UFF).

    Eis o artigo.

    Byung-Chul Han. Ensaísta ferozByung-Chul Han. Ensaísta feroz

    http://www.ihu.unisinos.br/http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/14258-uma-mutacao-antropologica-controle-total-sobre-a-natureza-e-sobre-o-corpo-humano--entrevista-especial-com-maria-paula-sibiliahttp://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/591647-em-tempos-de-democracia-iliberal-a-proposta-e-aprofundar-e-radicalizar-a-democracia-entrevista-especial-com-tatiana-roque

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    Byung-Chul Han. A Sociedade do cansaço. Tradução de Enio Paulo Giachini

    Vozes • 136 pp • R$ 24

    Agudo decifrador das calamidades do presente, Byung-Chul Han é também, ele

    próprio, um fenômeno de nossa época. O autor dos dois livros aqui resenhados

    não se parece com o clássico intelectual europeu, tampou co com o acadêmico

    que profere seus saberes desde o púlpito de uma renomada universidade

    estadunidense. A sua peculiaridade, contudo, não se restringe ao exotismo de ser

    asiático e ter um nome impronunciável para boa parte dos ocidentais, mas se

    concentra sobretudo no seu estilo inconfundível e – em vários sentidos –

    absolutamente contemporâneo.

    Nascido em Seul, em 1959, Han tinha pouco mais de vinte anos e es tudavametalurgia quando resolveu emigrar para a Alemanha, onde se doutorou em1994 com uma tese sobre Heidegger. Em seguida, fez uma carreira meteórica,

    passando pelas universidades de Base) e Karlsruhe, até que, em 2012, seestabeleceu como professor em Berlim. Desde então, assinou quase duasdezenas de livros, muitos dos quais tiveram enorme sucesso e chamaram a

    atenção de editoras do mundo inteiro, o que resultou em traduções para

    múltiplas línguas e uma inusitada repercussão global.

    A grande guinada aconteceu com A

    sociedade do cansaço, de 2010, um dos

    títulos agora publicados em português,

    assim como A sociedade datransparência, cuja edição originaldata de 2012. Outros ensaios lançados

    por Han nos últimos anos foramTopologia da violência (2011), Noenxame: reflexões sobre o digital(2013), A agonia de Eros (2014),Psicopolítica (2014), A salvação dobelo (2015) e A expulsão dodiferente (2016).

    São muitas as características comuns a

    todas essas obras, a começar pela

    temática: o foco sempre recai sobre

    certas mazelas demasiadamente

    contemporâneas. Por exemplo, o fastio

    do burburinho nas redes sociais; ailusão de autonomia profissional

    camuflando uma "autoexploração"

    http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/575924-hoje-o-individuo-se-explora-e-acredita-que-isso-e-realizacaohttp://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/185http://www.ihu.unisinos.br/170-noticias/noticias-2014/534128-a-sociedade-do-cansacohttp://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/565264-uberizacao-do-trabalho-subsuncao-real-da-viracao

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    camuflando uma autoexploração

    cada vez mais depressiva pelo bom desempenho; a falta de tempo para a

    contemplação e a reflexão na correria consumista; a dificuldade para serelacionar com os outros numa sociedade marcada pelo narcisismo.

    Violência da positividade

    "Vivemos numa época pobre de negatividade", eis um dos principais argumentos

    de A sociedade do cansaço. Isso não teria impedido, porém, odesenvolvimento de formas peculiares ele violência, mais sutis e invisíveis,próprias de "uma sociedade permissiva e pacificada". Assim, contrariamente ao

    que ocorria algum tempo atrás, essa violência ela positividade que hoje impera

    "não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva". Sob lemas

    como o famoso "Yes, we can", ao qual poderíamos acrescentar outros como "justdo it" ou "porque eu mereço", Byung-Chul Han parece acer tar em cheio: "Nolugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação".

    Todo esse estímulo positivo, porém, cansa: "A sociedade do desempenho produz

    depressivos e fracassados". O paradoxo é complicado, pois, ao acreditarmos que

    nos libertamos de todas as opressões que vinham de fora, vemo-nos enredados

    em coações auto destrutivas que são altamente eficientes, entre outros motivos

    "porque a vítima dessa violência imagina ser alguém livre".

    Já em A sociedade datransparência, o autor arremetecontra a mania de exposição que hoje

    também abunda, e que estaria

    igualmente afiliada a essa tola

    positividade sem sombras nem

    relevos. "Tudo deve tornar-se visível;

    imperativo da transparência coloca

    em suspeita tudo o que não se

    submete à visibilidade", constata.

    Quando a informação e a

    comunicação penetram por toda

    parte, sem deixar margem alguma ao

    mistério, destrói-se algo primordial

    para os relacionamentos humanos: a

    confiança. "A intensa exigência por

    transparência aponta precisamente

    para o fato de que o fundamento

    http://www.ihu.unisinos.br/563838-privacidade-mercadoria-de-luxo

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    Byung-Chul Han. A Sociedade da transparência. Tradução de Enio Paulo Giachini

    Vozes • 120 pp • R$ 20

    p q

    moral da sociedade se tornoufrágil", após o declínio de valores

    outrora bastante prezados como a

    honestidade e a sinceridade. Assim,

    vivemos numa "sociedade da desconfiança e ela suspeita que, em virtude do

    desaparecimento da confiança, agarra-se ao controle".

    Sem desconhecer a sagacidade nem a ousadia que emanam desses oportunos

    lampejos, também é necessário admitir que Han está longe ele ser o únicoensaísta a oferecer uma visão descarnada e lúcida dos modos de vida mais

    habituais na atualidade. Inúmeros autores vêm se dedicando, há décadas, a

    estudar esses assuntos; alguns dos quais inclusive comparecem – de modo

    explícito ou implícito – nos textos de Han. Por isso, a chave de seu atípicosucesso provavelmente resida em outra parte: no formato em que ele se

    expressa, que sem dúvida é singular e vale a pena esmiuçar.

    Todos os seus livros são pequenos e breves: poucas páginas, num tamanho que

    cabe no bolso – tanto por sua leveza como por seu preço – e uma apresentação

    gráfica convidativa, com letras grandes e reconfortantes espaços em branco. Os

    títulos seduzem pela contundência, são chamativos e eficazes por prometerem

    algo que de fato não escamoteiam: a tentação irresistível de um diagnóstico

    rápido e preciso sobre a confusa complexidade do mundo atual.Pontilhadas por vários subtítulos igualmente atraentes, as páginas fluem

    disparando frases ágeis e incisivas, por vezes extremamente assertivas, que

    parecem surgir do papel como rajadas de uma metralhadora.

    A escrita de Byung-Chul Han não é particularmente bela, elaborada ouvigorosa. Sem se preocupar com as firulas da graça literária nem com a

    originalidade de uma voz própria no sentido estético, ele prioriza o impacto das

    agulhas que são expelidas uma após a outra, misturando alusões que remetem às

    vivências cotidianas com citações de prestigiados filósofos, artistas e cientistas

    sociais. Assim, fica sempre esboçada uma certa verdade sem fissuras ou

    atenuantes, que, embora costume ser terrível, não deixa de produzir um efeito

    "tranquilizador" no leitor ao providenciar uma compreensão total do quadro sob

    análise.

    Ferocidade crítica

    Nesse sentido, cabe destacar a sua afi nidade não só teórica mas também

    estilística com Jean Baudrillard, o ensaísta francês que brilhou nos anos 80 e 90

    com vários best sellers sobre as transformações históricas que estavam

    http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=742&secao=211

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    com vários best-sellers sobre as transformações históricas que estavamocorrendo naquela época. De fato, ele é um dos autores mais citados por Han, etambém um dos que mais se salvam de sua ferocidade crítica.

    Porque uma das marcas do ensaísta coreano é, precisamente, a curiosa relação

    que ele tece com seus inter locutores ou referentes bibliográficos. Em muitos

    casos, talvez em virtude da celeridade do seu pensamento, conceitos alheios são

    mobilizados sem dar o devido crédito a seus autores; em várias ocasiões, porém,

    esse reconhecimento só se efetua para apontar os "erros" ou a insuficiência do

    trabalho dos outros; lacunas que ele, a seguir, se ocupa de ressarcir.

    Giorgio Agamben, Alain Ehrenberg, Roberto Esposito, Richard Sennett e atéHannah Arendt e Michel Foucault, por exemplo, são acusados de serem "pouco

    convincentes" em algum ponto, de "não se darem conta" ou "não conseguirem

    captar" alguma coisa, de "tirarem conclusões equivocadas" ou terem "passado

    por alto" algo fundamental. Em seguida, ele se encarrega de "corrigir" esses

    deslizes. Assim, em vez de festejar a gloriosa possibilidade de pensar junto,

    agradecendo com generosidade e elegância as trocas polifônicas que sempre

    subjazem nessa atividade, aqui comparece um certo páthos competitivo enarcísico, que também não deixa de ser extremamente atual.

    Poderia se tratar de· um detalhe menor, que revela uma arrogância mal contida

    ou uma mesquinharia gulosa sem maior importância, mas o problema é que

    muitas dessas acusações são injustas. Conta-se, portanto, com o

    desconhecimento cúmplice ou desatento do leitor, que não recorrerá às fontes

    para conferir essas supostas falhas dos autores alvejados e, na pressa, irá

    endossar as teses de quem cantou por último e supostamente melhor – ou

    gritando mais alto. Uma aposta que também parece mais alinhada com a

    dinâmica hoje triunfante das redes sociais, com seus códigos emprestados doespetáculo midiático e do mercado, do que com os velhos rituais da "cidadeletrada".

    O caso mais impressionante é o de Gilles Deleuze. Evidentemente, Han seapropria do conceito de "sociedade de controle" cunhado pelo filósofo francês

    em 1990, a ponto de usar essa expressão como título para o último dos nove

    capítulos de seu livro A sociedade da transparência. Contudo, não hámenção alguma a esse trabalho ao longo dos dois livros aqui resenhados. A única

    ocasião em que o nome de Deleuze aparece referenciado é num rodapé do sextocapítulo de A sociedade do cansaço, dedicado ao Caso Bartleby, parailustrar o que ele considera com desdém “uma das diversas Interpretações

    http://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/505http://www.ihu.unisinos.br/publicacoes/569048-a-morte-anunciada-e-nunca-ocorrida-do-neoliberalismo-artigo-de-roberto-espositohttp://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/551169-retalhos-de-um-sonhohttp://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/438http://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/203http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/562007-o-anti-edipo-de-deleuze-e-guattari-o-desejo-como-producao-e-a-critica-a-civilizacao-ocidentalhttp://www.ihu.unisinos.br/170-noticias/noticias-2014/536659-timothy-lenoir-as-sociedades-de-controle-e-a-iminencia-de-um-panoptico-global

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    A leitura de Han é uma aventura vertiginosa, da qual é

    possível extrair pistas valiosas para enxergar o presente,

    apesar do 'excesso de positividade'

    Tweet

    metafísicas ou tecnológicas” do célebre relato de Melville.

    Quanto às contribuições do filósofo para as suas próprias teorias sobre a

    sociedade contemporânea, que são óbvias e sem dúvida muito fecundas, eleas despacha nas páginas iniciais desse mesmo livro com duas enigmá ticas

    sentenças e sem sequer nomear o autor. "Também aquele conceito de

    'sociedade de controle' não dá mais conta de explicar aquela mudança",garante Han, e em seguida proclama o singelo motivo: "Ele contém sempre

    ainda muita negatividade".

    Byung-Chul Han já foi apelidado de "filósofo virai", por constituir umfenômeno raro entre os autores desse gênero, comparável, portanto a outros

    poucos colegas como Zygmunt Bauman ou Slavoj Zizek. Neste caso, po rém, o

    mote parece ainda mais adequado, talvez por pertencer a uma geração mais

    recente e, nesse sentido, ter uma sintonia mais afinada com o espírito do século

    21. O fato é que tan to a sua figura como a sua obra são sintomáticas do

    panorama que ele mesmo descreve. Por isso, ao ler seus veredictos sobre as

    misérias da vida atual, às vezes tem-se a impressão de que o autor está também

    se referindo a seu próprio modo de pensar e escrever. "A complexidade retarda a

    velo cidade da comunicação", assevera em A sociedade datransparência; por isso, "a hipercomunicação anestésica, para acelerar-se,reduz a complexidade".

    Ler os livros de Han consiste, portanto, numa aventura vertiginosa, da qual épossível extrair muitas pistas valiosas para enxergar o presente e tentar intervir

    nele. Se seus textos sofrem do tal "excesso de positividade" que ele denunciacom tanto afinco – pois as suas afirmações são tão categóricas que repelem

    qualquer obstáculo ou vacilação –, isso pode até ser um valor agregado nessa

    travessia da leitura.

    O vazio deixado pelas antigas certezas é, também, uma causa frequente de

    sofrimento na contemporaneidade, e as prateleiras estão cheias de

    https://twitter.com/intent/tweet?text=A%20leitura%20de%20Han%20%C3%A9%20uma%20aventura%20vertiginosa,%20da%20qual%20%C3%A9%20poss%C3%ADvel%20extrair%20pistas%20valiosas%20para%20enxergar%20o%20presente,%20apesar%20do%20%27excesso%20de%20positividade%27%20http%3A%2F%2Fwww.ihu.unisinos.br%2F578000-ensaista-feroz+via+%40_ihuhttp://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/565065-a-utopia-foi-privatizada-afirmou-zygmunt-bauman-em-entrevista-ineditahttp://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/572165-a-catastrofe-inevitavel-artigo-de-slavoj-zizek

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    soluções prontas para preencher essa ausência. Os livros fazem parte des se

    arsenal, mas eles talvez sejam os remédios com efeitos colaterais mais

    imprevistos e perigosos de que dispomos, sobretudo para aqueles que gostam de

    sondar entrelinhas.

    Leia mais“Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”

    O império do cansaço

    Coreias. Do tecnocapitalismo definitivo ao comunismo dinástico

    A sociedade do cansaço e do abatimento social

    A sociedade do cansaço

    "Alternamos embriaguez eufórica com depressão que arrasa"

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    Entrevista com o sociólogo Zygmunt Bauman

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    O narcisismo e a paixão negativa, dominantes no presente, fundamentam o

    ódio e o terrorismo. Entrevista especial com Sarantis Thanopulos

    Privacidade, mercadoria de luxo

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    As redes sociais são o fim da moralidade moderna

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