e-bio - educação, meio ambiente e sustentabilidade
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Revista elaborada pelos Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Biologia (EAD) da Universidade Federal de Santa Catarina—UFSC, polo de Pato Branco, na disciplina de Educação, Meio Ambiente, Sustentabilidade.TRANSCRIPT
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Educação, Meio Ambiente
e Sustentabilidade
COM O NO MATO!
O Dilema das Sacolas Plásticas
Energias Renováveis.
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PENSE...
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Índice Trilha Ecológica Com o pé no mato—Educação Ambiental para crianças........................ 04
Projeto João de Barro É preciso conhecer para preservar...............................................................06
O Dilema das Sacolas Plásticas ................................................................... 07
Conheça a Sociedade dos Insetos ............................................................... 08
Entrevista Jorge S.S. de Almeida ...em as voltas pelo Brasil ...................................... 10
Links—Saiba mais sobre: Energias Renováveis....................................................................................... 11
1ª edição da Exposição de Ciências Naturais ........................................... 12
Quadrinhos...................................................................................................... 14
é-BIO................................................................................................................ 16
E-Bio 1ª Edição /2011
Revista elaborada pelos Acadêmicos do Curso de Licenciatura
em Biologia (EAD) da Universidade Federal de Santa Catarina—UFSC,
polo de Pato Branco, na disciplina de Educação, Meio Ambiente, Sus-
tentabilidade.
A finalidade desta revista, é mostrar que o ensino de biologia é
muito mais que apenas abarrotar a cabeça dos alunos com nomes
estranhos e aa (azinho) AA (azão).
O ensino da biologia é o dia-a-dia das pessoas, como podere-
mos ver durante a leitura da revista, é desde a educação para o cuida-
do do meio ambiente, como mostrado nas matérias “Com o Pé no
Mato” e “Projeto João de Barro”, é a preocupação com o futuro do
planeta, como em “O Dilema das Sacolas Plásticas” e a matéria sobre
energias renováveis. É a descoberta de mundos que muitas vezes nos
passa despercebidos, como na matéria “Sociedade dos Insetos”. Mos-
trar também que aprende-se biologia não somente na sala de aula
como na 1ª edição da Exposição de Ciências Naturais coordenada pe-
lo Prof. Arno Blankensteyn e realizada pelos alunos das primeira e se-
gunda turma de biologia do Polo de Pato Branco.
Esperamos passar para vocês essa visão de biologia, de algo
novo, envolvente e ao mesmo tempo, corriqueiro , que faz parte de
nosso cotidiano.
Valdinei Lankewicz
Editorial Coordenação
Prof. Marina Brasil Ramos
Tutoras UFSC
Cristina Silva Sant'anna - Gabriele Nigra Salgado
Tutoras Polo
Caroline Cortoli - Eliane Carneiro
Equipe
Com o Pé no Mato - L. Michele Puton e Ana Paula Buratto
Projeto João de Barrro - Rudiane Pimentel e Aline Rovaris
Sacolas Plásticas - Jair Ventura e Simone Barp
Sociedade dos Insetos - Jussiani Marquezotti Ramos e Renata Bugança
Entrevista - Vanusa de O. Bialas, Elianai J. M. Beher e Cristina Pessatto
Energias Renováveis - Luciana Costa de Mello e Valdinei Lankewicz
1ª edição da Exposição de Ciências Naturais - agradecimentos ao Prof. Arno
Quadrinhos - Ricardo Pinto Areco - Joana Darc Pedroso da Silva Ostapiv
é-BIO - Valdinei Lankewicz
Edição - Valdinei Lankewicz
Fotos - o autor de cada matéria é o responsável pelas fotos.
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COM O NO MATO!
Palmeira “buriti” (Mauritia vinifera).
O s alunos da rede municipal de Pato Bran-
co – Pr, podem desfrutar de momentos
mágicos no meio da natureza graças a
presença da Escola Ecológica. Aqui as
escolas municipais do ensino fundamen-
tal trabalham a Educação Ambiental com
conteúdos teóricos em sala de aula, que depois, dentro da
Escola Ecológica (localizada na comunidade de independên-
cia, Pato Branco –PR) as crianças podem vivenciar o que
aprenderam na sala, realizando algumas atividades na práti-
ca.
O trabalho é desenvolvido através de palestras, vídeos, projetos de
jardinagem, horta, visitas, trilhas e atividades lúdicas, todas relacio-
nadas à fauna e flora. Entre os temas estudados no ambiente da
escola ecológica, estão a separação do lixo, aproveitamento da
água da chuva, cuidados para não poluir rios e mananciais, prote-
ção de fontes, enfim, assuntos pertinentes ao dia-a-dia das comuni-
dades no que se refere ao meio ambiente.
Em parceria com o IAP, Parque Esta-
dual do Instituto Ambiental do Paraná, os
instrutores da escola ecológica Fernando
Campestrin, Luciana Perondi e Marcio Pia-
ceski acompanharam os alunos até a trilha
em meio a floresta localizada na A.R.I.E. do
Buriti (ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECO-
LÓGICO) na comunidade de independência,
localizada na cidade de Pato Branco- Pr. Esta
região trata-se de uma área com ocorrência
de espécies de flora típica de mata Atlântica,
porém é representada pelas palmeiras
“buriti” (Mauritia vinifera), espécie nativa
da Amazônia e por se encontrar em extinção
gerou a preocupação com a conservação
desta espécie na área .
CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE PATO BRANCO – PR,
PARTICIPAM DE TRILHA ECOLÓGICA NO A.R.I.E. DO BURITI
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Na trilha percorrida pelos alunos da Escola Municipal Rocha Pombo na
mata do A.R.I.E. diversos assuntos discutidos em sala de aula foram revistos
na prática:
Fauna e Flora local;
Sucessão florestal;
Diferenciação de espécies de árvores nativas e exóticas;
As gimnospermas nativas do Brasil, inclusive a árvore símbolo do estado
do Paraná, a Araucária;
Mata ciliar;
Os Buritís;
Solo, sol e água; entre outros.
Diferença entre floresta de Araucária e de Eucaliptos.
No A.R.I.E do Buriti existem espécies da fauna como esquilos, jacús, pica-
paus, aranhas, tucanos, macacos, tatus, cobras entre outros.
É encantador ver o brilho nos olhares das crianças na oportunidade que
tiveram de ficar tão próximos da natureza, tocar nas plantas, escutar o baru-
lho da floresta, atravessar pontes suspensas, ver uma toca de tatu, poder ver
ao vivo um tucano se alimentando em cima de uma árvore.......
Alguém tem dúvida de que este passeio foi pura magia para estas crian-
ças?
Fonte: http://www.ecologicapb.com.br/2011_09_01_archive.html
Acessado em 24 de outubro de 2011.
Texto Adaptado e Fotos: Ana Paula Buratto e L. Michele Puton
OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
Sensibilizar os alunos para os problemas, buscando com eles, através da
reflexão, as atitudes que precisam ser reavaliadas e reformuladas, afim de juntos,
encontrarmos uma maneira de amenizarmos os problemas ambientais locais, dimi-
nuirmos nosso consumo e consequentemente a produção do resíduos e a poluição,
e contribuirmos para o desenvolvimento sustentável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sensibilizar os alunos da rede municipal de ensino em relação aos problemas
ambientais atuais;
Despertar nos alunos a responsabilidade do consumo consciente;
Desenvolver atividades lúdicas que proporcione maior interação entre o homem
e o meio ambiente;
Promover discussões e debates entre os alunos sobre a perspectiva ambiental
atual;
Identificar práticas mitigadoras de impactos ambientais sociais.
http://www.ecologicapb.com.br/p/sobre.html - acessado em 27/11/2011
Escola Ecológica
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Projeto João de Barro É preciso conhecer, para preservar!
A tualmente vivemos rodeados de
acontecimentos estranhos e fa-
tos inusitados que acontecem
em relação ao clima. Tais pro-
blemas se devem à maléfica in-
fluência de modo de vida que a humanidade escolheu se-
guir, o qual promove uma grande pilhagem dos recursos
naturais que nosso planeta tem a oferecer, e, por isso, ele
mesmo que nos acolheu tende a tentar se libertar de nossa
presença, pra tentar se salvar. Assim deixamos o nosso
planeta fraco e doente através de nossas práticas danosas.
A educação ambiental é uma das ferramentas de
orientação para a tomada de consciência dos indivíduos
frente aos problemas ambientais, por isso sua prática faz-
se importante para solucioná-los ou minimizá-los, mu-
dando a forma como exploramos os recursos natu-
rais e começando a viver a sustentabilidade para não
perecermos de forma brutal e emersos em nossos
próprios resíduos.
Visando o futuro da nação, que são as nossas
crianças, uma empresa privada faz um belíssimo
trabalho através do projeto chamado João de Barro,
o objetivo do projeto é a educação e conscientização
ambiental, que se dá com o desenvolvimento de um
programa junto à natureza.
A sede do projeto é uma área de mata, de 25 hecta-
res e tem uma obra, chamada Estação Ecológica,
com 250 m2, construída com materiais recicláveis, ma-
deiras de demolição e reflorestadas. Desde o momento
em que as crianças chegam à Estação Mãe, local em que
o projeto é apresentado através de um vídeo até o fim da
programação, elas aprendem a conviver com a natureza.
O vídeo que assistem fala de assuntos reais que estão
acontecendo no meio ambiente, à estação de aproveita-
mento da água da chuva e a estação de tratamento de es-
goto são ações que elas passam a conhecer no local. A
grande sensação da visita é a trilha ecológica.
São 1.900 metros de vivência e aprendizado, atra-
vés de passagens por árvores centenárias, vegetação da
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região, até chegar à cascata existente no local.
Ao final aplica-se a Provinha Ecológica, na qual as crian-
ças demonstram o que aprenderam no projeto. As 5 crianças com
melhores notas recebem camiseta do projeto e a criança que fica
em primeiro lugar, com a melhor nota, além de ganhar a camise-
ta, planta uma árvore que leva o seu nome. Existe um local espe-
cial para o plantio das árvores, e ao lado de cada muda de árvore,
tem-se uma placa com o nome da criança que a plantou.
Autoras: Aline Rovaris e Rudiane Pimentel
Acadêmicas de Biologia - UFSC - EaD
Pólo: Pato Branco
https://www.youtube.com/watch?v=tclQI7QLt0w
Você sabe o que é isso? Aposto que falou que é uma sacola plástica!
Neste vídeo, vamos conhecer um pouco sobre o impacto causado pela distribuição de sacolas plásticas por lojas e supermercados.
Alunos do curso de biologia fazem um breve relato de quando foram inventadas essas sacolas e de qual material são feitas, bem como alguns dos princi-
pais problemas ambientais causados pelo seu uso.
A sua substituição pelo uso de sacolas retornáveis, as ecobag's, se mostra uma boa alternativa para diminuir as consequências causadas ao meio ambi-
ente. Isso já está acontecendo em diversas cidades brasileiras e, para saber um pouco mais sobre isso, neste vídeo também iremos ver uma entrevista
com a Presidente do Núcleo do Conselho da Mulher Empresária, do município de Dois Vizinhos/PR, o qual já encampou esta ideia.
REFERÊNCIAS
http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/a-importancia-da-educacao-ambiental-sustentabilidade/
http://www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/viewFile/3878/2883
http://www.enele.com.br/joaodebarro/
Caso o seu celular não
tenha um leitor de QR, ou você
não saiba usá-lo, acesse
http://reader.kaywa.com/
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Em seu trajeto diário você vê algum inseto? Sa-Em seu trajeto diário você vê algum inseto? Sa-Em seu trajeto diário você vê algum inseto? Sa-
beria me dizer o nome dele? Viu se ele estava beria me dizer o nome dele? Viu se ele estava beria me dizer o nome dele? Viu se ele estava
sozinho ou em grupo? Você acha que os insetos sozinho ou em grupo? Você acha que os insetos sozinho ou em grupo? Você acha que os insetos
são importantes ou que só atrapalham? Você são importantes ou que só atrapalham? Você são importantes ou que só atrapalham? Você
sabia que algumas espécies de insetos vivem em sabia que algumas espécies de insetos vivem em sabia que algumas espécies de insetos vivem em
sociedades extremamente complexas e organiza-sociedades extremamente complexas e organiza-sociedades extremamente complexas e organiza-
das? das? das?
Convidamos você a dar uma espiada em algu-Convidamos você a dar uma espiada em algu-Convidamos você a dar uma espiada em algu-
mas particularidades existentes na sociedade de mas particularidades existentes na sociedade de mas particularidades existentes na sociedade de
espécies eusociais, tais como a abelha, a formi-espécies eusociais, tais como a abelha, a formi-espécies eusociais, tais como a abelha, a formi-
ga e o cupim.ga e o cupim.ga e o cupim.
Uma sociedade de abelhas é chamada de col-Uma sociedade de abelhas é chamada de col-Uma sociedade de abelhas é chamada de col-
meia. Nesta sociedade existe divisão de trabalho meia. Nesta sociedade existe divisão de trabalho meia. Nesta sociedade existe divisão de trabalho
entre a rainha, o zangão e a operária. A rainha é entre a rainha, o zangão e a operária. A rainha é entre a rainha, o zangão e a operária. A rainha é
a fêmea reprodutiva, existe apenas uma por co-a fêmea reprodutiva, existe apenas uma por co-a fêmea reprodutiva, existe apenas uma por co-
lônia. As operárias são fêmeas inférteis e possu-lônia. As operárias são fêmeas inférteis e possu-lônia. As operárias são fêmeas inférteis e possu-
em várias funções tais como a produção de fa-em várias funções tais como a produção de fa-em várias funções tais como a produção de fa-
vos de mel, limpeza e proteção das colmeias, vos de mel, limpeza e proteção das colmeias, vos de mel, limpeza e proteção das colmeias,
além de serem as coletoras do néctar e pólen das além de serem as coletoras do néctar e pólen das além de serem as coletoras do néctar e pólen das
flores. O zangão é o macho reprodutivo que flores. O zangão é o macho reprodutivo que flores. O zangão é o macho reprodutivo que
morre logo após fecundar a rainha. Na fase lar-morre logo após fecundar a rainha. Na fase lar-morre logo após fecundar a rainha. Na fase lar-
val as abelhas destinadas a serem rainhas são val as abelhas destinadas a serem rainhas são val as abelhas destinadas a serem rainhas são
alimentadas com geléia real, as destinadas a se-alimentadas com geléia real, as destinadas a se-alimentadas com geléia real, as destinadas a se-
rem operárias são alimentadas com mel e pólen. rem operárias são alimentadas com mel e pólen. rem operárias são alimentadas com mel e pólen.
O zangão nasce dos ovos que não foram fecun-O zangão nasce dos ovos que não foram fecun-O zangão nasce dos ovos que não foram fecun-
dadosdadosdados
Você sabe identificar um inseto? É fácil,
procure olhar se o corpo dele é dividido
em 3 partes: Cabeça, tórax e abdômen e
depois conte quantas patas ele têm. Se
possuir três pares de patas e o corpo divi-
dido em três partes estás diante de um
inseto.
BENEFÍCIOS DAS ABELHAS, BENEFÍCIOS DAS ABELHAS,
FORMIGAS E CUPINS.FORMIGAS E CUPINS.
* As abelhas tem um papel ecológico
fundamental para manutenção da diversi-
dade de espécies vegetais, pois durante
suas visitas às flores, as abelhas transfe-
rem o pólen de uma flor para outra, pro-
movendo o que chamamos de poliniza-
ção cruzada, que garante a variabilidade
genética dos vegetais e a formação de
bons frutos. As abelhas obtêm no pólen
os açúcares que precisam para ter energia
calórica e é também fonte de proteína.
A importância econômica esta relaciona-
da com a produção de mel, da cera, pró-
polis, geléia real e apitoxina (veneno das
abelhas operárias) usadas em medica-
mento e cosméticos.
Abelha
Fonte: Saite de fotos de flores
(http://www.varbak.com/foto-de/abelha-
amarela-em-fotos-de-flores)
Para saber mais sobre as abelhas
assista: A cidade das abelhas, disponí-
vel no youtube.
Na sociedade de formigas, o formigueiro, também Na sociedade de formigas, o formigueiro, também Na sociedade de formigas, o formigueiro, também
existe uma divisão de tarefas entre a rainha, o macho existe uma divisão de tarefas entre a rainha, o macho existe uma divisão de tarefas entre a rainha, o macho
e as obreiras. As rainhas são a fêmeas reprodutivas, e as obreiras. As rainhas são a fêmeas reprodutivas, e as obreiras. As rainhas são a fêmeas reprodutivas,
possuem asas e podem ser numerosas na colônia. Os possuem asas e podem ser numerosas na colônia. Os possuem asas e podem ser numerosas na colônia. Os
machos possuem asas, só nascem na época da machos possuem asas, só nascem na época da machos possuem asas, só nascem na época da repro-repro-repro-
dução dução dução e depois da fecundação morrem. As obreirase depois da fecundação morrem. As obreirase depois da fecundação morrem. As obreiras
são fêmeas estéreis e sem asas, são responsáveis por são fêmeas estéreis e sem asas, são responsáveis por são fêmeas estéreis e sem asas, são responsáveis por
várias funções, como, escavação, limpeza, procura de várias funções, como, escavação, limpeza, procura de várias funções, como, escavação, limpeza, procura de
alimento e alimentação das larvas. Em algumas colô-alimento e alimentação das larvas. Em algumas colô-alimento e alimentação das larvas. Em algumas colô-
nias há também os soldados que são maiores que as nias há também os soldados que são maiores que as nias há também os soldados que são maiores que as
operárias e com mandíbulas grandes com função de operárias e com mandíbulas grandes com função de operárias e com mandíbulas grandes com função de
proteger o formigueiroproteger o formigueiroproteger o formigueiro...
Assista o vídeo :http://www.youtube.com/
Sociedade dos Insetos Sociedade dos Insetos
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Os trabalhos do cupinzeiro são
divididos entre os reprodutores (o rei e
a rainha) únicos na colônia a possuir
olhos; os soldados que defendem o ni-
nho dos invasores e se orientam pelo
olfato; e os operários responsáveis por
cavar túneis, coletar alimentos e cuidar
dos mais jovens. Além de alimentam o
rei, a rainha e os soldados, que não
conseguem se alimentar sozinhos. Tan-
to os operários quanto os soldados são
estéreis e cegos.
* As formigas estão presentes em
quase todos os ecossistemas, na
cadeia trófica se posicionam co-
mo: carnívoros, herbívoros e de-
tritívoros.
Devido às várias posições
que ocupam na cadeia, o efeito
das formigas sobre um ecossiste-
ma pode ser muito variado, mas
todas as espécies concentram de
uma forma ou de outra nutrientes,
contribuindo para a reciclagem
destes. Algumas espécies intera-
gem com espécies vegetais, pro-
duzindo nutrientes, provendo mi-
nerais, nitrogênio e umidade à
planta. As plantas beneficiadas
retribuem oferecendo sustento
físico ao ninho com seus galhos e
raízes. (CEPLAC).
Formiga
Fonte: Mais Natureza
(http://www.maisnatureza.com/
animais/insectos/ola-mundo/
* Os cupins agem na transforma-
ção de minerais e componentes
orgânicos, são os mais importan-
tes agentes da decomposição da
madeira, no solo, assim como as
minhocas, contribuem para aera-
ção, ciclagem de nutrientes e dre-
nagem, atuando na regeneração
dos solos degradados. Os seus ni-
nhos também servem de abrigo e
alimento para outros animais.
Cupim
Fonte: Ninha bio
(http://www.ninha.bio.br/biologia/
cupins.html).
Para saber mais sobre os
cupins assista: Como funcionam
os Cupins ParteI e Parte II dispo-
nível no youtube.
Com isso podemos observar que os insetos geram diversos benefícios para o homem e para o ecossistema que
estão inseridos, e que sem eles certamente teríamos vários problemas como a deficiência de espécies, de diversidade,
falta de transformação da matéria orgânica, reciclagem de nutrientes entre outros, porém as maiorias de nós têm horror
a inseto e aprendemos somente sobre os problemas que eles causam, como se prevenir e matá-los, valores e conceitos
que aprendemos no meio cultural, através das nossas relações e das mídias que estamos inseridas, mas não analisamos
que em muitas vezes quem invade o espaço destes insetos somos nós e ficamos com a impressão de que estamos sen-
do invadidos. Vale a pena começarmos a olhar de uma maneira diferente para estes animais tão pequenos em tamanho
mais com grande importância ambiental.
Referência:
Tópicos em Biologia de Abelhas. Disponível em: http://www.ib.usp.br/beelife/biolo.htm. Acessado em 14.11.2011.
CEPLAC - Laboratório de Mirmecologia. Generalidades: O Papel Ecológico das Formigas. Disponível em: http://
www.ceplac.gov.br/Laboratorios/mirmecologia/. Acesso em: 13/11/2011
Os cupins no ambiente natural. Disponível em: http://www.cupim.net/ecologia. Acessado em 14.11.2011.
Proteção Florestal (Laboratório de Proteção Florestal). Disponível: http://www.floresta.ufpr.br/~lpf/pragas06.html.
Acessado em 14.11.2011.
Abelhas. Disponivel em http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm acessado em 28/11/2011.
Vídeos:
Cidade das Formigas Gigantes. You Tube 09.09.2009. Disponível em : <http://www.dailymotion.com/video/
x9dw72_cidadedasformigas_animals>. Acesso em 14.11.2011
Cidade das Formigas Gigantes. You Tube. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PsI2u9DyMXc. Acesso
em 14.11.2011.
FIGUEIREDO,Camila e Gabriela. Cupins. YouTube, Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?
v=0izAYEcJTi8>. Acesso em : 14.11.2011.
Como funcionam os cupins. You Tube 13.03.2009. Disponível em : http://www.youtube.com/watch?v=GmKpg9cJvr4.
Acesso em 14.11.2011.
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Jorge Salomão Schlappkolh de Almeida, tem 31 anos, iniciou su-
as viagens aos 19 anos, nascido em Pato Branco, atualmente é
acadêmico do curso de Letras na Universidade Tecnológica Fe-
deral do Paraná, e reside em Pato Branco-Pr.
Quais os objetivos dessas viagens?
O grande objetivo das viagens sempre foi a car-
ga cultural adquirida nas diferentes regiões do
Brasil e parte da América Latina, a procura por
cidades, pessoas, conhecimentos e modos de
vida diferentes dos que sempre foram vivencia-
dos por mim em 19 anos no Paraná.
Que lugares você visitou?
Dentro do Brasil apenas oito estados não visitei,
(que são Amapá, Roraima, Macapá, Pernambu-
co, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e
Sergipe), sendo que fui a incontáveis cidades e
vilas em outros estados, e algumas partes das
fronteiras. Sendo que os lugares que mais gostei
foram Mato Grosso, Pantanal, Minas Gerais.
O que você não gostou?
A discriminação e o preconceito direcionados a
uma forma alternativa de vida é gritante nos di-
versos cantos do Brasil. A indiferença é existen-
te em todas as classes sociais, assim como tam-
bém a sociabilidade, relacionando-se bem desde
um mendigo até um político.
A mensagem que nos deixa:
Acredito que tudo tem o seu tempo. O autoco-
nhecimento propicia com que se escolha a coisa
certa na hora certa, sendo que a naturalidade
das coisas devem ser respeitadas, assim como
seus desejos verdadeiros e suas vontades ins-
tintivas. Hoje, curso Letras na Utfpr sendo que a
aquisição de conhecimento e cultura é minha
meta também nessa nova viagem que, por es-
colha, acompanha meus dias, sem que o arte-
sanato faça parte da minha vida, apenas bus-
cando melhores condições de vida e facilida-
des para adquirir cada vez mais bagagem cul-
tural e poder assim transmitir um pouco do que
sei para quem interessar, fiquem em paz.
Gira-Mundo
Um gira-mundo sempre responde aos seus atos
Sabe do que gosta e gosta do que faz
Sabe o que lhe enoja, sabe o que o satisfaz
Não deixa para amanhã o que sabe que pode ser feito hoje
Tem proteções que nem mesmo sabe de onde vêm
Ama a vida, mas espera se apegar a alguém
Tem o braço forte, porém o toque suave
Tem o pé no chão, mas sonha ser uma ave
Voar por ai sem ter um porquê, ou ser levado por uma nave
Duvidar da felicidade completa, jamais
Duvidar de um destino, talvez
Pois existe ainda, muita coisa à acontecer
E um ciclo seria óbvio demais, seria real, palpável
Como se o amor real não fosse inabalável
Como amar duas pessoas ao mesmo tempo
Impossível, inatingível, como fôra outrora um grande amor
Ele sempre tem uma segunda chance
Embora não goste de abandonar o que lhe agrada
A decepção é a dor que entorpece, esmaga
Destrói os sonhos, massacra a alma
E recomeçar é coragem que a poucos acomete
O gira-mundo aprende com a desistência
Pois seu caminho é fácil,agradável
Um sábio mestre não daria sofrimento para o filho
Ele sabe que um dia saltará sobre seu muro
E completo descansará em um confortável ninho
Porém no momento está vivendo uma batalha
Dúvidas que podem mudar todo um contexto
Lutas internas que propiciam ansiedade
Entregar à seu mestre será a providência racional
Esperar que a harmonia habite seu peito
Esperar que sua metade habite seu leito
E responder ao coração o que lhe é ocultado
Deixar o amor falar, deixar a razão de lado
Pois o gira-mundo à presença de sua amada
Não distingue o dormindo e o acordado
E deseja nada mais, além de ser amado
Jorge Salomão Schlappkolh de Almeida
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Energias Renováveis
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equi-
pamentos de baixa manutenção; abastece
locais aonde a rede elétrica comum não
chega.
CONTRAS: produção interrompida à noite e
diminuída em dias de chuva, neve ou em
locais com poucas horas de sol.
BIOMASSA: A energia química, produzida
pelas plantas na forma de hidratos de car-
bono através da fotossíntese - processo que
utiliza a radiação solar como fonte energé-
tica - é distribuída e armazenada nos cor-
pos dos seres vivos graças a grande cadeia
alimentar, onde a base primária são os ve-
getais.
B I O C O M B U S T Í V E I S
Geração de etanol e biodiesel a partir de produtos agrícolas (como semente de mamona e cana-de-
açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2 em sua fase
de crescimento.
CONTRA: produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimen-
tos.: Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados
atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica.
Saiba mais:
http://goo.gl/WdQyw
http://goo.gl/kwtVu
http://goo.gl/52KQe
http://goo.gl/uzf74
Saiba mais:
http://goo.gl/cPPgd
http://goo.gl/0zL3Q
http://goo.gl/1s020
EÓLICA: Gerada pelo vento, é utilizada há anos sob a forma de moinhos de vento, pode
ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento.
PRÓS: fonte inesgotável de energia;
abastece locais aonde a rede elétrica co-
mum não chega.
CONTRAS: poluição visual (um parque
eólico pode ter centenas de cata-ventos)
e, às vezes, sonora (alguns cata-ventos
são muito barulhentos); morte de pássa-
ros (que, muitas vezes, se chocam com
as pás dos cata-ventos).
Saiba mais:
http://goo.gl/6JK2S
http://goo.gl/6j48m
HÍDRICA:Utiliza a força cinética das águas de
um rio e a converte em energia elétrica, com
a rotação de uma turbina hidráulica.
PRÓS: considerada limpa por não produzir po-
luentes.
CONTRA: pode provocar deslocamento de po-
pulações, destruição de patrimônios históricos
e belezas naturais de valor incalculável (como Itaipu, que encobriu
as Sete Quedas). Além disso, nos lagos das barragens, a taxa de
evaporação de água é maior que nos rios, provocando impactos
climáticos locais e eventual carência de água no curso do rio, abai-
xo da barragem.
Saiba mais:
http://goo.gl/SvIwy
http://goo.gl/UA2Vr
http://goo.gl/ygi80
12
Exposição de Ciências Naturais
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F oi realizada a 1ª edição da Exposição de Ciências Naturais, na forma de um Projeto de Extensão Universitá-
ria, coordenado pelo Prof. Arno Blankensteyn do ECZ-CCB, com o título “Diversidade dos Seres Vivos”. O
evento teve objetivos voltados para fortalecer a formação dos licenciados em Ciências Biológicas na Modalida-
de a distância e também aumentar o impacto do EaD na região, sendo que essa 1ª edição ocorreu no pólo de
Pato Branco – PR, entre os dias 19/11/ a 25/11/2011.
Houve a visitação de pessoas da comunidade e cerca de mil estudantes de ensi-
no fundamental e médio da rede pública de ensino de Pato Branco – PR e municípios
vizinhos.
Exposição de Ciências Naturais
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Quadrinhos (P&B)
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16
17
http://finalistasbio2005.no.sapo.pt/biologia.htm