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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
DURABILIDADE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUOS DE PAPEL KRAFT DA CONSTRUÇÃO
CIVIL
Isabella Póvoa Vieira
GOIÂNIA 2014
Isabella Póvoa Vieira
DURABILIDADE DE ARGAMASSAS COM RESÍDUOS KRAFT DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Monografia apresentada como pré-requisito de conclusão do curso de
Engenharia Civil, à Escola de Engenharia Civil da Universidade
Federal de Goiás.
Área de concentração: Construção Civil
Orientadora: Helena Carasek
GOIÂNIA 2014
AGRADECIMENTOS
À professora e orientadora Helena Carasek pela oportunidade de participação desse projeto
e pelos ensinamentos.
À InterCement, Ical, Anvi, Carlos Campos e Pontal Engenharia pelo patrocínio recebido.
À Real Mix pela doação de areia, equipamentos e transporte.
Ao CNPQ pela concessão de bolsa para pesquisa.
Ao grupo que compõe o Projeto Kraft pela contribuição e apoio nas etapas de realização
desta pesquisa.
À Patrícia Eliza Carvalho pela paciência, ensinamentos e condução dos ensaios.
Ao Arthur pela ajuda, compreensão e presença em todos os momentos
Aos meus pais pelo suporte, dedicação e incentivo.
RESUMO
Estudos realizados na Universidade Federal de Goiás apontaram real possibilidade de
inserção de um novo produto no mercado, que viabilize o reaproveitamento dos resíduos de
papel kraft da construção civil no assentamento de alvenaria de vedação. A utilização de fibras
de papel kraft em argamassa, busca não apenas o reaproveitamento dos resíduos da
construção civil, como também a melhoria das suas propriedades e do desempenho das
alvenarias e revestimentos. No entanto, a viabilidade da aplicação deste produto no mercado
depende da avaliação de sua durabilidade quando exposto às intempéries. Portanto, este
trabalho tem como objetivo avaliar a durabilidade de argamassas mistas de cimento e cal
contendo fibras de papel kraft provenientes de embalagens desses aglomerantes. Para tal
avaliação, foram realizados experimentos em laboratório com ciclos de envelhecimento de
amostras de argamassa contendo fibras de papel kraft e argamassas de referência para
comparação de resultados. Os resultados iniciais de durabilidade das argamassas com fibras
foram favoráveis. Observou-se também que há diferença no comportamento dos compósitos,
tanto com fibra quanto sem fibra, quando submetidos ao mesmo ciclo de exposição alterando
apenas as condições de início, se pela molhagem ou pela secagem.
Palavras-chave: Resíduos, Papel kraft, Argamassa, Durabilidade
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 - Distribuição granulométrica da areia empregada na pesquisa ............................ 23
Figura 3.2 - Fluxograma do processo de obtenção de fibra...................................................... 24
Figura 3.3 - Fluxograma do método de preparo da mistura ...................................................... 26
Figura 3.4 - Misturador com argamassa ..................................................................................... 27
Figura 3.5 - Fluxograma de ensaios realizados no estado fresco ............................................ 27
Figura 3.6 - Ensaio de densidade de massa .............................................................................. 28
Figura 3.7 - Fluxograma do ensaio de índice de consistência .................................................. 28
Figura 3.8 - Aparelhos utilizados no ensaio de retenção de água............................................ 29
Figura 3.9 - Fluxograma de ensaios realizados em estado endurecido .................................. 30
Figura 3.10 - Moldagem dos corpos de prova ............................................................................ 31
Figura 3.11 - Paquímetro digital e corpos de prova a serem ensaiados .................................. 31
Figura 3.12 - Aparelho de ultrassom utilizado no ensaio de módulo de elasticidade dinâmico
........................................................................................................................................................ 32
Figura 3.13 - Ensaio de variação dimensional ........................................................................... 33
Figura 3.14 - Aparato montado para ensaio de absorção por capilaridade ............................. 33
Figura 3.15 - Ensaio de resistência à tração .............................................................................. 34
Figura 3.16 - Ensaio de resistência à compressão .................................................................... 34
Figura 4.1 - Resultados de densidade de massa aparente. (a)Ciclo Ambiente; (b) Ciclo
Saturação; (c) Ciclo Secagem; (d) Ciclo Temperatura .............................................................. 36
Figura 4.2 - Resultados de variação dimensional. (a) Ciclo Ambiente, (b) Ciclo Saturação, (c)
Ciclo Secagem, (d) Ciclo Temperatura ....................................................................................... 38
Figura 4.3 - Absorção por capilaridade. (a) Grupo de argamassas Referência-R; (b) Grupo
de argamassas com fibra de sacos de cal-FA; (c) Grupo de argamassas referência com
mais água-R'; (d) Grupo de argamassas com fibras de sacos de cimento-FB ....................... 39
Figura 4.4 - Ensaio de módulo de elasticidade dinâmico. (a) Ciclo ambiente; (b) Ciclo
Saturação; (c) Ciclo Secagem; (d) Ciclo Temperatura .............................................................. 40
Figura 4.5 - Ensaio de resistência à tração da flexão (a) Grupo R e R'; (b) Grupo FA e FB; e
resistência à compressão (c) Grupo R e R’; (d) Grupo FA e FB. ............................................. 42
Figura 4.6 - Ensaios de resistência à tração na flexão (a) Ciclo Saturação; (b) Ciclo
Secagem e Ciclo Temperatura; e resistência à compressão (c) Ciclo Saturação; (d) Ciclo
Temperatura. ................................................................................................................................. 43
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1 - Propriedades de compósitos cimentícios com fibras tratadas e não tratadas
quimicamente (TONOLI et al. apud CARVALHO, 2013) ........................................................... 16
Tabela 3.1 - Caracterização da areia .......................................................................................... 24
Tabela 3.2 - Caracterização da cal .............................................................................................. 24
Tabela 3.3 - Resultados de absorção de água das amostras de papel das embalagens ...... 25
Tabela 3.4 - Quantidade de material em quilogramas ............................................................... 26
Tabela 3.5 - Quantidade de corpos de prova moldados para cada situação analisada ......... 31
Tabela 4.1 - Resultados médios dos ensaios de caracterização da argamassa em estado
fresco .............................................................................................................................................. 35
Tabela 4.2 - Comparação múltipla de médias para fator único para os resultados de
resistência à tração, comparando argamassas dentro do ciclo de saturação. ........................ 44
Tabela 4.3 - Comparação múltipla de médias para fator único nos resultados de resistência
à compressão, comparando argamassa dentro do ciclo de saturação. ................................... 44
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA ....................................................................... 12
1.2. OBJETIVO ............................................................................................................................. 13
1.2.1. Objetivos específicos ...................................................................................................... 13
1.3. DELIMITAÇÕES DO TRABALHO ...................................................................................... 14
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................................ 14
CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................. 15
2.1. PROCESSO KRAFT DE POLPAÇÃO ................................................................................ 15
2.2. FIBRAS VEGETAIS EM COMPÓSITOS CIMENTÍCIO ..................................................... 16
2.2.1. Exposição geral do comportamento físico e mecânico ............................................ 17
2.2.2. Variabilidade de resultados ............................................................................................ 17
2.3. INTERAÇÃO FIBRA-MATRIZ CIMENTÍCIA ...................................................................... 18
2.3.1. Interação mecânica .......................................................................................................... 19
2.3.2. Interação física e química ............................................................................................... 20
2.4. AVALIAÇÃO DE DURABILIDADE EM COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS COM FIBRAS VEGETAIS ..................................................................................................................................... 21
CAPÍTULO 3 - MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................ ..... 23
3.1. MATERIAIS ............................................................................................................................ 23
3.1.1. Areia......... .......................................................................................................................... 23
3.1.2. Cal........... ............................................................................................................................ 24
3.1.3. Cimento .............................................................................................................................. 24
3.1.4. Fibra...... .............................................................................................................................. 24
3.2. METODOLOGIA .................................................................................................................... 25
3.2.1. Grupos de argamassas estudadas ............................................................................... 25
3.2.2. Preparo da argamassa .................................................................................................... 26
3.2.3. Caracterização da argamassa no estado fresco ........................................................ 27
3.2.3.1. Densidade de massa ..................................................................................................... 29
3.2.3.2. Índice de consistência ..................................................................................................... 29
3.2.3.3. Retenção de água ........................................................................................................... 29
3.2.4. Método de envelhecimento da argamassa para avaliação de durabilidade ......... 29
3.2.5. Ensaios para estudo de durabilidade em estado endurecido ................................. 29
3.2.5.1. Densidade de massa aparente em estado endurecido ............................................... 31
3.2.5.2. Módulo de elasticidade dinâmico .................................................................................. 33
3.2.5.3. Variação dimensional ..................................................................................................... 33
3.2.5.4. Absorção por capilaridade ............................................................................................. 34
3.2.5.5. Resitência à tração na flexão e à compressão ............................................................ 34
CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................... 35
4.1. ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO NO ESTADO FRESCO ........................................... 35
4.2. ENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DE DURABILIDADE NO ESTADO ENDURECIDO ..... 36
4.2.1. Ensaio de densidade de massa aparente .................................................................... 36
4.2.2. Ensaio de variação dimensional ................................................................................... 37
4.2.3. Ensaio de absorção por capilaridade ........................................................................... 39
4.2.4. Ensaio de módulo de elasticidade dinâmico .............................................................. 40
4.2.5. Ensaio de resistência à tração na flexão e resistência à compressão .................. 41
CAPÍTULO 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 45
5.1. CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 45
5.2. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................................................ 46
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO
Neste capítulo são apresentados a contextualização, a motivação para a alternativa de
aproveitamento dos resíduos de papel kraft da construção civil nas argamassas, os objetivos
almejados, as delimitações e a estrutura do trabalho.
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O estudo apresentado neste trabalho é parte do Projeto Kraft, projeto realizado na
Universidade Federal de Goiás com o auxílio da iniciativa privada, que envolve trabalhos de
iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso e dissertação de mestrado.
Anteriores a esse projeto, trabalhos recentes realizados nessa mesma universidade buscaram
avaliar a viabilidade do reaproveitamento dos resíduos kraft da construção civil dentro de seu
processo produtivo. Cintra (2011); Carvalho e Santos (2011); Carvalho, Santos e Carasek
(2012); Carvalho, Cintra e Carasek (2012) e Carvalho (2013) serviram de base para este
trabalho que utiliza o conhecimento técnico já adquirido nessas pesquisas.
Após a regulamentação do poder público com a Lei n° 12.305 de 2010, que instituiu a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, a indústria da construção civil viu-se obrigada a dar adequada
destinação a seus resíduos produzidos. Estima-se que a construção e sua cadeia produtiva
gera até 70% dos resíduos sólidos nos grandes centros urbanos (CARVALHO, 2013),
indicando necessidade de nova posição dos geradores.
A possibilidade de incremento de fibras de papel kraft nas argamassas de assentamento veio
como alternativa para diminuir o consumo e a produção de materiais e resíduos na construção
civil. Neste contexto, juntamente com os resultados demostrados nas pesquisas que
antecederam este trabalho, insere-se o estudo de durabilidade das argamassas com resíduos
kraft da construção civil.
Carvalho e Santos (2011) avalia as argamassas de assentamento de alvenaria de vedação
acrescidas de fibra de papel kraft apontaram que a resistência mecânica do compósito com
10% de acréscimo de fibras de papel kraft, em relação à massa de aglomerante, em
substituição a mesma quantidade de areia em massa, apresentou resultados 17% superiores
na avaliação de resistência de aderência e valores semelhantes para a resistência à
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 13 _____________________________________________________________________________________________________
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compressão, em comparação com a argamassa de referência. Ainda nos estudos de Carvalho
e Santos (2011) pode-se observar melhor desempenho quanto à retração, nesse mesmo traço
de argamassa com fibra, combatendo de forma mais eficiente o surgimento de fissuras.
Apesar dos resultados satisfatórios obtidos com as argamassas com fibras kraft, para sua
ampla utilização na construção civil, torna-se necessária a avaliação da sua durabilidade. Esta
avaliação justifica-se pela possibilidade de incompatibilidade entre fibra e matriz cimentícia, como afirma Toledo Filho et al. (20031 apud SALES, 2005, p. 28):
Melhorar a durabilidade desses compósitos continua sendo um desafio e os
principais problemas estão relacionados à incompatibilidade entre
componentes das fibras vegetais e da matriz. Vários carboidratos presentes nas fibras, tais como lignina, hemicelulose, açúcares, fenóis e taninos,
interferem na pega do cimento. Há, também, o ataque alcalino por produtos
da hidratação do cimento e a fragilização por mineralização da fibra,
resultante da migração desses produtos para seus vazios.
Portanto, o estudo de durabilidade das argamassas com fibras de papel kraft vem auxiliar na
implantação desse compósito no processo produtivo nas obras.
1.2. OBJETIVOS
O objetivo geral deste trabalho é avaliar a durabilidade à variação de umidade e temperatura
de argamassas mistas de cimento e cal, quando acrescidas de fibras de papel kraft
provenientes de embalagens desses aglomerantes.
1.2.1. Objetivos específicos
Tem-se como objetivos específicos:
! Verificar se há alterações no comportamento das argamassas quando submetidas a
diferentes condições de início dos ciclos, começando pela saturação ou pela secagem;
! Analisar se há alterações de resistência mecânica nessas argamassas após os ciclos
realizados e comparar essas variações entre as argamassas com fibra e as
argamassas sem fibra.
1 TOLÊDO FILHO, R. D., GHAVAMI, K., ENGLAND, G.L., SCRIVENER, K. Development of vegetable fibre-mortar composites of improved durability. Cement & Concrete Composites, 25, pp. 185-196, 2003.
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1.3. DELIMITAÇÕES DO TRABALHO
Sabe-se que o estudo de durabilidade pode estar relacionado com diversos fatores de
exposição do material analisado. Neste trabalho o foco de deterioração das argamassas com
fibras kraft encontra-se na variação de temperatura e de umidade. Não sendo avaliados outros
métodos como exposição à maresia, raios UV e a agentes químicos e biológicos,
possivelmente agressivos.
Pode-se ressaltar, também, a delimitação ao tempo de exposição nos ensaios de
envelhecimento. A avaliação de durabilidade, de modo geral, exige que o compósito seja
exposto ao tempo e às intempéries do ambiente, para seu envelhecimento e degradação
natural. Porém, altos níveis de degradação por exposição natural podem ocorrer ao longo de
muitos anos, não cabendo sua avaliação definitiva em um projeto de curto prazo como este
trabalho de conclusão de curso. Para acelerar esse processo de degradação foram realizados
ciclos com sete dias de duração, pelo período de quatro meses.
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO
O capítulo 1 presente neste trabalho expõe a introdução, com contextualização e justificativa,
os objetivos geral e específicos, as delimitações e a estrutura do trabalho. O capítulo 2
apresenta o embasamento teórico para o desenvolvimento do trabalho, abordando os
principais aspectos relacionados ao tema escolhido. O capítulo 3 descreve os métodos de
ensaios realizados para possibilitar a análise do material em estudo. O capítulo 4 diz respeito
aos resultados obtidos em cada etapa experimental. O capítulo 5 refere-se às disposições
finais fazendo uma análise conclusiva dos resultados.
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CAPÍTULO 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo são apresentadas abordagens gerais do processo de polpação kraft e das
fibras vegetais em compósitos cimentícios. Também são descritos aspectos relacionados à
interação fibra-matriz e à avaliação de durabilidade nesses compósitos.
2.1. PROCESSO KRAFT DE POLPAÇÃO
O processo kraft de polpação é um processo químico que busca a individualização das fibras
de celulose e, consequente, deslignificação de cavacos de madeira, reduzindo-as a uma
massa fibrosa, utilizando reagentes químicos e calor para obtenção desses resultados.
Perissoto (2005) refere-se a presença de um licor branco, solução alcalina de sulfeto de sódio,
no processo kraft com um cozimento à temperatura de 170°C.
Silva Jr. (1997) menciona em seu trabalho vantagens desse processo de polpação. Dentre
elas encontra-se a elevada resistência físico-mecânica da polpa, bem como, a possível
utilização de diversos tipos de madeira e a eficiente recuperação de reagente químicos e
energia.
Esse processo é utilizado na confecção de embalagens de papel para armazenamento e
transporte de materiais da construção civil, como cal e cimento. Segundo a Associação
Brasileira do Cimento Portland (ABCP, 2002), apesar das embalagens de papel kraft
apresentarem pouca proteção à ação direta da água, essas embalagens são muito utilizadas
no mundo inteiro por proteger o cimento da umidade e do manuseio do transporte à um baixo
custo. Além de ser o único a permitir o enchimento com material ainda bastante aquecido com
a utilização de ensacadeiras automáticas, imprescindíveis ao atendimento do fluxo de
produção.:
As fibras submetidas a tratamentos químicos têm comportamento distinto em compósitos
cimentícios quando comparadas às fibras naturais, especialmente em função da redução do
teor de lignina. Tonoli et al.2 (2012 apud CARVALHO, 2013) em seu estudo de comparação
2 TONOLI, G. H. D.; BELGACEM, M.N.; BRAS, J. PEREIRA DA SILVA, M. A.; ROCCO LAHR, F. A.; SAVASTANO JR., H. Impact of bleaching pine fibre on the fibre/ cement interface. Springer science Business Media, 11 p, 2012.
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entre fibras tratadas e não tratadas em compósitos cimentícios verificaram melhores
resultados nos compósitos com fibras tratadas, como exposto na Tabela 2.1.
Tabela 2.1 - Propriedades de compósitos cimentícios com fibras tratadas e não tratadas quimicamente (TONOLI et al. apud CARVALHO, 2013)
Propriedade Compósito com fibra não alterada
Compósito com fibra alterada
Módulo de ruptura (MPa) 5,0 5,7
Módulo de elasticidade (GPa) 8,6 10,0
Energia específica (kJ/m²) 4,9 3,5
Deformação na máxima tensão (µm/ mm) 67,5 33,3
Diâmetro médio do poro (µm) 0,3 0,1
Porosidade aparente (%) 33,8 33,0
Densidade (g/cm³) 1,5 1,6
Densidade aparente (g/cm³) 2,0 2,1
Absorção de água (%) 23,2 21,1
Rosa (2003) e Samistrato (2008), acrescentam que as fibras obtidas por meio do processo de
polpação kraft apresentam, em relação às fibras que não sofreram qualquer tratamento,
melhores resultados de resistência à tração ao rasgo e ao estouro.
Sales (2005) compara, ainda, polpas celulósicas e polpas sintéticas: “as polpas celulósicas
têm, em geral, propriedades mecânicas limitadas, mas têm vantagens como a baixa
densidade, baixo custo e baixa demanda por energia durante a fabricação, quando
comparadas com fibras sintéticas”.
2.2. FIBRAS VEGETAIS EM COMPÓSITOS CIMENTÍCIO
Fazendo-se um breve retrospecto do início dos estudos de fibras vegetais em compósitos
cimentícios, pode-se dizer que esses estudos tiveram início na Inglaterra em 1970 e no Brasil
em 1979, segundo Savastano Jr. e Agopyan (1998).
Hoje, no Brasil, são comuns os estudos de substituição das fibras de amianto por fibras
vegetais nas placas fibro cimento, devido ao caráter patogênico da fibra original. Nos estudos
de Sales (2005) determinou-se que essa simples substituição tem tido sucesso limitado, não
sendo possível encontrar em um único tipo de fibra, propriedades similares às do amianto,
mostrando necessidade de modificação da matriz para alcançar a interação adequada na
interface fibra-matriz.
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2.2.1. Exposição geral do comportamento físico e mecânico
As fibras vegetais dentro de compósitos cimentícios formam um esqueleto sólido que auxilia
na mudança de suas propriedades mecânicas. Diversos autores contribuem com a seguinte
observação:
Com a adição de fibras, a fissuração da matriz é reduzida, uma vez que as
fissuras são interligadas pelas fibras e, como resultado, ocorre um aumento
na tenacidade e na resistência à tração e ao impacto. Além disso, o compósito, ao invés de se romper subitamente após o início da fissuração da
matriz, apresenta uma deformação plástica considerável que o torna um material adequado para construção SARMIENTO (19973 apud LOPES et al.,
2011).
Sales (2005) aponta que, de modo geral, as fibras possuem baixo módulo de elasticidade e
considera, ainda, que não atuam como reforço até que a matriz sofra fissuração, tendo seu
desempenho limitado. Porém, mesmo ressaltando as dificuldades do estudo, expõe aspectos
positivos que incentivam a persistência em buscar uma compatibilidade funcional deste
compósito, assim como se segue:
Contudo, vários estudos têm indicado que as fibras vegetais uniformemente
dispersadas no compósito, trazem ganhos de desempenho em relação à
matriz sem reforço, pela melhor distribuição das tensões no material, maior
resistência à fissuração, ao impacto, aumento da resistência à flexão, da
capacidade de suportar carregamento pós-fissuração, maior ductilidade e tenacidade. Podem ser obtidas, adicionalmente, melhores propriedades de
isolamento térmico e acústico (SALES, 2005, p. 28).
2.2.2. Variabilidade de resultados
Silva Jr (1997) faz observação quanto a complexidade do estudo de materiais naturais, devido
a variabilidade da composição de cada parte desses materiais.
A estrutura da madeira é um complexo sistema de capilares, que apresenta
diferenças entre folhosas e coníferas, cerne e alburno, lenho juvenil e lenho
tardio, lenho de reação e madeira normal, diferenças entre espécies, entre
3 SARMIENTO, C. R.; FREIRE, W. J. Argamassa de cimento e areia combinada com fibras de bagaço de cana-de-açúcar. Engenharia agrícola, v 17, p 1-8, 1997
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árvores de uma mesma espécie e diferenças entre partes de uma mesma
árvore (SILVA Jr., 1997, p. 7).
Sales (2005), assim como Silva Jr citado anteriormente, faz considerações da mesma
diversidade encontrada no material de estudo.
Por serem materiais naturais, as fibras vegetais estão sujeitas à
heterogeneidade causada pela diversidade das condições de vida do vegetal,
dos métodos de extração, dos tratamentos, da variedade de espécies de um
mesmo gênero, e até nem mesmo exemplar, dependendo do local de onde
foram extraídas as fibras (SALES, 2005, p. 31).
Savastano (2000) aponta que por se tratar de um produto natural, “as características das
fibras vegetais apresentam grande variabilidade, com coeficientes de variação
frequentemente maiores que 40%.”
A variabilidade de comportamento das fibras estende-se às misturas cimentícias com fibras
vegetais. Sales (2005) buscando maior clareza quanto a predição do comportamento dessas
misturas, indica a necessidade de aprofundar os estudos e particularizá-los para cada tipo de
fibra.
Pode-se dizer que, hoje, diversos estudos envolvem tipos específicos de fibra e se aproximam
de chegar a resultados conclusivos quanto ao comportamento das mesmas quando avaliadas
dentro de cada proposta de pesquisa, já que o uso de um maior número de amostra pode
auxiliar a uma análise estatística mais realista e coerente.
2.3. INTERAÇÃO FIBRA-MATRIZ CIMENTÍCIA
A interação fibra-matriz cimentícia é um ponto problemático no estudo de compósitos
cimentícios reforçados com fibras vegetais. A grande variação de volume das fibras pelo
preenchimento de seus vazios com água ou com produtos da hidratação do cimento causa
deformações ao longo do tempo, podendo comprometer o desempenho e reduzir a
durabilidade do material.
Segundo Savastano (2000), a redução de porosidade e a menor concentração de portlandita
(cristais de hidróxido de cálcio) nas proximidades da fibra proporcionam a melhor adesão na
interface fibra-matriz.
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Quanto à durabilidade e ao desempenho do material, deve-se levar em consideração o
tamanho dos corpos de prova submetidos a ensaios de envelhecimento, pois isso também
influencia os resultados.
Corpos de prova de menores dimensões sofrem maiores variações dimensionais, por perda e ganho de água, bem como por variações de
temperatura, e, consequentemente, a degradação é mais acentuada. Nos
estudos relatados em IPT (1989), corpos-de-prova de (10 x 50 x 200) mm³,
expostos ao ambiente de São Paulo, Brasil, com inclinação de 30° e
orientação norte, apresentaram após um ano, lixiviação e perda de dureza
superficiais. No entanto, em painéis na escala de 1:1, sobe condições
idênticas, os mesmos fenômenos ocorreram em intensidade bem menor, mesmo após quatro anos de exposição. Já na edificação protótipo, em que
painéis externos estão protegidos por beiral e três demãos de pintura
emulsão PVA, só foi possível observar lixiviação nas regiões expostas, por
longo período de tempo, a gotejamento contínuo de água (SAVASTANO,
2000, p. 17).
2.3.1. Interação mecânica
Estudos mostram que a matriz composta de cimento é frágil, porosa e suscetível a fissuras e
que a melhoria das propriedades mecânicas, como resistência a aderência, pode ser atingida
com a inserção de fibras. Já que, após a fissuração, as fibras suportam a maior parte da
tensão à tração. Portanto, se as fibras são arrancadas da matriz, e não rompidas, há absorção
de grande quantidade de energia, tornando o compósito cimentício mais tenaz e mais capaz de suportar impactos quando comparado a uma matriz sem reforço (Aziz et al. 1987 apud
SALES, 20054).
Deve-se ressaltar que, assim como avaliado no estudo de Swift e Smith (19795 apud SALES,
2005) “a resistência à tração direta do compósito não pode ser significativamente melhorada
pela adição de fibras de baixo módulo de elasticidade, mas em relação à resistência à flexão,
é possível obter grande aumento”.
Porém, de modo geral, pode-se dizer que o aumento da fração volumétrica das fibras, dentro
de seus limites, leva ao aumento da tenacidade, pois as fibras impedem o crescimento abrupto
4 AZIZ, M. A.; PARAMASIVAM, P.; LEE, S. L. Natural fibre reinforced composite building materials for low-income. Symposium on Building Materials for Low-Income Housing, Bangkok, Thailand, pp. 129-137, jan 20 – 26 1987. 5 SWIFT, D. G.; SMITH, R. B. L. The flexural strength of cement-based composites using low modulus (sisal) fibres. Composites, july, pp. 145-149, 1979.
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 20 _____________________________________________________________________________________________________
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das fissuras. Cabe ressaltar, que o limite da fração volumétrica de fibras depende do tipo de
geometria, homogeneidade e coesão entre fibra matriz, que acabam por causar um
decréscimo de resistência mecânica e tenacidade (SALES, 2005).
2.3.2. Interação física e química
A principal forma de interação física, que não decorre do carregamento do meio externo, é a
perda de contato entre fibra e matriz que ocorre pela alta capacidade de absorção de água da
fibra, diminuindo a aderência de contato. Isto porque que as fibras sofrem expansão quando
imersas na mistura úmida e retraem na secagem, deslocando a interface (SALES, 2005).
Pode-se citar, também, que a variação de umidade pode causar diferentes deformações no
material em estudo, podendo gerar a fissuração.
As fibras vegetais apresentam variações dimensionais, em razão de
mudanças no teor de umidade, maiores que as das matrizes de cimento.
Assim, os repetidos ciclos de molhagem e secagem introduzem tensões e,
progressivamente, vão destruindo a ligação fibra-matriz, reduzindo a
ductilidade do material (SAVASTANO, 2000).
A ocorrência de água na interface proporciona, além da perda de contato, um meio aquoso
alcalino no poro da matriz cimentícia que pode causar desintegração de componentes da fibra.
Os três principais eventos gerados em meio alcalino que causam a degradação da fibra são
a decomposição da hemicelulose, a solubilização da lignina e a desfibrilação da celulose.
Dentre esses três componentes, a celulose é a menos suscetível ao ataque alcalino (SALES,
2005).
A decomposição da celulose em meio alcalino pode acontecer de acordo com
dois diferentes mecanismos. Um deles é o “descascamento” que ocorre na
extremidade da cadeia molecular, onde os últimos grupos atômicos reagem com íon OH- e formam CH2OH, que é desprendido da cadeia molecular,
continuando esse processo com um novo grupo que passa a ocupar a
extremidade da cadeia. A probabilidade de que essa reação resulte na
formação de um composto estável é pequena (1:50). Quando o grau de
polimerização da celulose da fibra é alto, a exemplo da celulose do sisal que
tem grau de polimerização de 25000, esse processo é inócuo. Outra forma
de decomposição é a hidrólise alcalina que divide a cadeia molecular, diminuindo o grau de polimerização e expondo novos grupos atômicos das
extremidades ao processo de “descascamento”. Mas a hidrólise alcalina não
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 21 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
alcança alta velocidade, a menos que a temperatura exceda a 100°C (GRAM, 19846 apud SALES, 2005. p 51).
A hemicelulose possui cadeias moleculares bem menores que a celulose (polimerização de
ordem 100), sendo mais suscetíveis à decomposição pelo mesmo mecanismo de
decomposição da celulose, o “descascamento”. Já a lignina, por ter grandes moléculas
tridimensionais, facilmente são rompidas em meio alcalino. Portanto, pode-se afirmar que a
decomposição química ocorre principalmente pela solubilização da lignina e decomposição
da hemicelulose (SALES, 2005).
Outra forma de fragilização da interação fibra-matriz acontece pelo processo de
mineralização, em que as fibras perdem a capacidade de sofrer alongamento considerável
antes da ruptura, ocasionando a perda de ductilidade e tenacidade do compósito. Esse
processo de mineralização resulta da migração de produtos de hidratação, especialmente o
hidróxido de cálcio, para a cavidade central, paredes e vazios da fibra, onde se
cristalizam(SALES, 2005).
2.4. AVALIAÇÃO DE DURABILIDADE EM COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS COM FIBRAS VEGETAIS
No estudo de durabilidade é muito comum ocorrer processos de envelhecimento, os quais se
baseiam na simulação de agentes pré-determinados, selecionados de acordo com a proposta
do pesquisador. A variação de umidade e temperatura geralmente são escolhidos como
agentes degradantes por serem os resposáveis pela degradação de diversos materiais
expostos em condições reais de atuação.
No caso dos compósitos cimentícios com fibras vegetais, o processo de degradação em meio
alcalino citado anteriormente pode ser estimulado justamente pela variação de umidade e de
temperatura.
Iniciando o processo de decomposição, supõe-se que a água alcalina em
torno de cada fibra seja neutralizada por reação com os componentes da fibra e que os produtos da reação formem uma barreira contra o acesso a mais
água alcalina, detendo o processo de decomposição. Se há variação de
umidade e temperatura externa, há o transporte da água neutralizada para
longe da fibra e remoção dos produtos da decomposição. Mais água alcalina
6 GRAM, H. E. Durability of natural fibres in concrete. SAREC Report. Natural fibre concrete. SAREC – Swedish Agency foi Research Cooperation with Developing Countries, Stockolm, 1984.
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_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
entra em contato com a fibra, sendo o processo de decomposição mais rápido quanto maiores as variações higrotérmicas do ambiente (GRAM, 19846 apud
SALES, 2005).
A partir da exposição às intemperes selecionadas o desempenho físico e mecânico do
material é avaliado por meio de propriedades, também pré-estabelecidas, consideradas
importantes no emprego do material como componente construtivo (SILVA, 2002). Sales
(2005)define que tratando-se de fibras vegetais são consideradas relevantes as seguintes
características:
! Geometria: a relação de aspecto (comprimento/diâmetro) determina o montante
de esforço transferido. É necessário determinar o comprimento crítico da fibra,
abaixo do qual a fibra escorregará dentro da matriz, ao invés de romper, quando
submetida à tração. O aspecto superficial da fibra (seções transversais irregulares
e fibrilas) pode contribuir para a ancoragem da fibra à matriz;
! Volume de vazios: considerável em fibras vegetais, leva à alta absorção de água
desde a imersão na matriz cimentícia no estado fresco, interferindo na relação
água/cimento e na aderência entre fibra e matriz;
! Resistência à tração: deve garantir que o processo de arrancamento seja
predominante em relação à ruptura da fibra, após fissuração da matriz;
! Módulo de elasticidade: considerado baixo (2 a 8 GPa) em relação aos módulos
de matrizes cimentícias (entre 20 e 30 GPa).
Tratando-se do compósito cimentício com fibras vegetais, Savastano (2000) aponta que, nas
primeiras idades, a propriedade de resistência à tração do compósito não é a melhor
indicadora de degradação, porque a hidratação da matriz tende a elevá-la e porque a matriz
não sofre grande influência da fibra nos ensaios de tração em si, mas sim nos ensaios de
tração na flexão. Nesse mesmo trabalho, Savastano (2000) ressalta ainda que a medida de
energia dissipada, durante o ensaio de flexão, é um indicador de degradação mais preciso,
por ser menos afetado pelo crescimento da resistência mecânica da matriz e por ser mais
sensível a atuação da fibra.
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo são apresentados e caracterizados os materiais, os traços das argamassas e
os experimentos realizados para o estudo de durabilidade das argamassas com fibras.
3.1. MATERIAIS
Para a produção das argamassas foram utilizados areia, cal, cimento e fibra de sacarias de
papel kraft, os quais estão descritos a seguir.
3.1.1. Areia
A areia utilizada na produção das argamassas foi uma areia natural, que após ensaio de
composição granulométrica, NBR NM 248 (ABNT, 2003), apresentou os resultados a seguir,
na Figura 3.1 e Tabela 3.1. Trata-se, portanto, de uma areia classificada como de zona
utilizável pela NBR 7211 (ABNT, 2005).
Figura 3.1 - Distribuição granulométrica da areia empregada na pesquisa
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 24 _____________________________________________________________________________________________________
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Tabela 3.1 - Caracterização da areia
Módulo de finura 2,06
Dimensão máxima característica (mm) 2,4
Massa unitária (g/cm³) 1,60
Massa específica (g/cm³) 2,65
3.1.2. Cal
Foi empregada cal hidratada do tipo CH-I, com as características apresentadas na Tabela 3.2.
Tabela 3.2 - Caracterização da cal
Finura – Peneira 0,60 mm 0,26%
Finura – Peneira 0,075 mm (acumulada) 9,1%
Massa unitária (g/cm³) 0,45
Massa específica (g/cm³) 2,45
3.1.3. Cimento
O cimento utilizado foi Cimento Portland composto com fíler calcário (CP II F-32) e dele foram
feitas análises de sua massa unitária e massa específica, que apresentaram respectivamente
os seguintes valores: 1,05 g/cm³ e 2,97 g/cm³.
3.1.4. Fibra
Foram empregadas fibras de papel kraft de sacos de cimento e de sacos de cal recolhidos de
descartes de obras de Goiânia. Sendo que foram selecionadas uma marca de cada material,
observando-se que suas sacarias eram fornecidas por um mesmo fabricante de papel.
Figura 3.2 - Fluxograma do processo de obtenção de fibra
Sacos de papel Kraft Processamento Fibra
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_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Para a obtenção das fibras dispersas, os sacos foram processados em um triturador provido
de martelos. Tiras de papel eram inseridas no equipamento obtendo-se uma massa de fibras,
como mostrado na Figura 3.2.
Para a caracterização da fibra foram realizados ensaios de relação de aspecto comparando o
comprimento da fibra com seus diâmetros médios, através de análises de imagens adquiridas
no Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), Jeol JSM-6610 – Scanning Electron
Microscope, e programa ImageJ. O comprimento médio das fibras foi de 1,75 mm e o diâmetro
médio foi de 28 µm, obtendo-se uma relação de aspecto de 62,5.
Também foram realizados ensaios de absorção de água do papel das embalagens. Os
ensaios de absorção foram separados em absorção total e absorção inicial, utilizando-se
pedaços de papel de dimensões 5 cm x 5 cm, de sacos de cimento (grupo A) e de sacos de cal (grupo B). Carvalho et. al (2014) descrevem o método utilizado para a obtenção dos
resultados da Tabela 3.3.
Tabela 3.3 - Resultados de absorção de água das amostras de papel das embalagens
Ensaio Sem cola e sem tinta Com tinta Com cola Absorção total (%) A 131,2 - -
B 154,6 - -
Absorção inicial (%) A 59,4 49,8 26,6
B 67,4 65,2 30,6
3.2. METODOLOGIA
A metodologia adotada neste trabalho segue para o estudo das argamassas definidas, com a
descrição de seu preparo e dos ensaios realizados para avaliação da durabilidade das
argamassas com fibras kraft. Os ensaios foram separados em ensaios de caracterização das
argamassas no estado fresco e ensaios para estudo de durabilidade em estado endurecido.
3.2.1. Grupos de argamassas estudadas
Para estudo de durabilidade das argamassas em questão fixou-se a proporção de 1:0,5:4,0
(cimento, cal, areia, em volume). Foram avaliados dois traços sem fibra e dois traços com
fibra. Os traços sem fibra diferiram pela quantidade de água adicionados em suas misturas.
O traço referência (R) obedeceu a relação 0,17 de água/materiais secos em massa e o
segundo traço (R’) recebeu a mesma quantidade de água adicionada aos traços com fibra,
relação 0,22 de água/materiais secos.
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 26 _____________________________________________________________________________________________________
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Os traços FA e FB foram compostos por 7% de fibra em relação à massa de aglomerante,
cimento e cal, sendo retirada a mesma quantidade em massa de areia. A diferenciação desses
dois traços ocorreu pela origem das sacarias de papel kraft. O traço com fibras provenientes
de embalagens de cal recebeu o nome de “FA” e o traço com fibras provenientes de
embalagens de cimento recebeu o nome de “FB”.
A escolha do percentual de 7% de fibra seguiu a análise de outro estudo, no qual foram
avaliadas argamassas em percentuais de 3%, 5%, 7%, 12% e 15% de fibra, mostrando que
15% é o limite para o acréscimo de fibra na mistura. Assim, o teor de 7% é um valor
intermediário com volume significativo de fibra (CARVALHO, 2014)
3.2.2. Preparo da argamassa
As argamassas foram preparadas em misturador de eixo horizontal (Figura 3.4), sendo que a
massa de material misturado foi de 41,32 kg, distribuídos da forma indicada na Tabela 3.4. A
mistura aconteceu da forma esquematizada na Figura 3.3. Primeiramente, foram misturados
os materiais secos durante 30 segundos. Após esse período de tempo, iniciou-se o acréscimo
de metade do volume de água, seguido de mistura por mais 1 minuto, quando interrompeu-
se a rotação do equipamento, para que houvesse breve homogeneização manual. No
momento seguinte a homogeneização, prosseguiu-se a mistura com a quantidade de água
restante por mais 1,5 minutos, em que se considerou o fim do preparo.
Tabela 3.4 - Quantidade de material em quilogramas
Material / Traço Referência Com Fibra
Cimento (kg) 7 7
Cal (kg) 1,5 1,5
Areia (kg) 32,82 32,22
Fibra (kg) - 0,595
Figura 3.3 - Fluxograma do método de preparo da mistura
Materiais Secos
•30 segundos
Acréscimo de metade
da água•1 minuto
Pausa para Homogeni-
zação
Acréscimo de água restante•1,5minutos
Fim do preparo
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 27 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Figura 3.4 - Misturador com argamassa
3.2.3. Caracterização da argamassa no estado fresco
O esquema apresentado no fluxograma da Figura 3.5 indica os ensaios realizados com o
objetivo de caracterizar a argamassa estudada no estado fresco. Foram feitos ensaios de
densidade de massa, índice de consistência e retenção de água.
Figura 3.5 - Fluxograma de ensaios realizados no estado fresco
3.2.3.1. Densidade de massa
Para a determinação da densidade de massa em estado fresco, utilizou-se o procedimento
descrito na NBR 13278 (ABNT, 1995), com o auxílio de recipiente cilíndrico calibrado (Figura
3.6). Foram realizadas três medições, sendo utilizada a média dos valores obtidos para a
determinação de densidade de cada traço.
Ensaios no estado fresco
Densidade de massa
Índice de consistência Retenção de água
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 28 _____________________________________________________________________________________________________
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Figura 3.6 - Ensaio de densidade de massa
3.2.3.2. Índice de consistência
A determinação do índice de consistência orientou-se pela NBR 13276 (ABNT, 2002), com os
elementos especificados brevemente no fluxograma da Figura 3.7.
Figura 3.7 - Fluxograma do ensaio de índice de consistência
3.2.3.3. Retenção de água
Com o auxílio de uma bomba de vácuo e funil de Büchner modificado foram feitos os ensaios
de determinação de retenção de água, segundo a NBR 13277 (ABNT, 2005). A Figura 3.8
mostra a aparelhagem utilizada.
Mesa Tronco de Cone Fase final
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 29 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Figura 3.8 - Aparelhos utilizados no ensaio de retenção de água
3.2.4. Método de envelhecimento da argamassa para avaliação de durabilidade
Visando acelerar o processo de degradação natural, foram criados alguns cenários e métodos
de exposição dos compósitos às principais intempéries, umidade e variação de temperatura.
Os corpos de prova moldados foram divididos em grupos que passaram por quatro tipos de
ciclos. Os ciclos foram feitos simultaneamente e a descrição de seus cenários segue abaixo:
• Condição ambiente, os corpos de prova ficram expostos a uma temperatura controlada
em laboratório de 20 + 1°C.
• Ciclo de secagem e saturação, iniciando pela secagem. Os corpos de prova foram
colocados primeiramente em estufa a 60°C durante seis (6) dias e depois foram retirados e
submersos em água por 24 horas. Este ciclo será denominado Ciclo Secagem no decorrer do
trabalho.
• Ciclo de saturação e secagem, iniciando pela saturação. Os corpos de prova iniciam
seus ciclos pela imersão em água durante 24 horas e, logo após, foram colocados em estufa
a 60°C durante 6 dias. Este ciclo será denominado Ciclo Saturação no decorrer do trabalho.
• Ciclo de temperatura, que se inicia por 24 horas de exposição ao ambiente controlado
em temperatura de 20 + 1°C e seis (6) dias em estufa a 60°C.
3.2.5. Ensaios para estudo de durabilidade em estado endurecido
A Figura 3.9 apresenta um panorama dos ensaios para avaliação da durabilidade das
argamassas.
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 30 _____________________________________________________________________________________________________
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Figura 3.9 - Fluxograma de ensaios realizados em estado endurecido
Como demonstrado no fluxograma da Figura 3.9, a cada mudança de situação dentro de cada
ciclo foram realizados os ensaios de densidade de massa aparente, módulo de elasticidade
dinâmico e variação dimensional. Esses ensaios foram espaçados após o primeiro
rompimento de corpos de prova, sendo feita as medições de 15 em 15 dias.
Já os ensaios de absorção por capilaridade foram realizados no fim do terceiro (3°) ciclo e no
fim do décimo sexto (16°) ciclo de cada grupo, exceto o ciclo de temperatura que teve seu
ensaio no fim do quarto (4°) e do décimo sétimo (17°) ciclo, para que houvesse seu
rompimento ainda úmido.
Por fim, os ensaios de resistência à tração na flexão e resistência à compressão foram
realizados no fim do quarto (4°) ciclo de cada grupo e, posteriormente, no fim do décimo
sétimo (17°) ciclo. Nos tópicos a seguir haverá melhor apresentação de cada ensaio.
3.2.5.1. Densidade de massa aparente em estado endurecido
Para esse ensaio seguiram-se as orientações da NBR 13280 (ABNT, 2005), utilizando-se
moldes prismáticos de dimensões 40 mm x 40 mm x 160 mm (Figura 3.10) e paquímetro
digital (Figura 3.11).
Ensaios em estado endurecido
A cada mudança de situação
Densidade de massa aparente
Módulo de elasticidade
dinâmico
Variação dimensional
Fim do 3° e 16° ciclo
Absorção por capilaridade
Fim 4° e 17° ciclo
Resistência à tração e à compressão
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 31 _____________________________________________________________________________________________________
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Figura 3.10 - Moldagem dos corpos de prova
Figura 3.11 - Paquímetro digital e corpos de prova a serem ensaiados
Tabela 3.5 - Quantidade de corpos de prova moldados para cada situação analisada
Situações R R’ FA FB Ambiente 10 10 10 10
Secagem 10 0 10 0
Saturação 10 10 10 10
Temperatura 10 0 10 0
Subtotal 40 20 40 20 Total 120
Segundo a distribuição mostrada na Tabela 3.5, foram moldados 40 corpos de prova para o
traço de referência (R) e 40 para o traço com fibras de sacarias de cal (FA). Dentro de cada
um desses traços havia os quatro grupos de ciclos: ambiente, secagem/saturação,
saturação/secagem e temperatura. Para os grupos R’ e FB foram moldados 20 corpos de
prova, sendo que estes se dividiram em dois grupos que passaram pelos ciclos ambiente e
saturação/secagem. Esse número de corpos de prova extrapola o necessário exigido em
norma devido à variabilidade de resultados esperada com o acréscimo de fibras ao compósito,
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 32 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
já que as fibras são um material natural sujeito a heterogeneidade. Tendo um número maior
de corpos de prova poder-se-á definir melhor o comportamento do material estudado.
3.2.5.2. Módulo de elasticidade dinâmico
Para o ensaio de módulo de elasticidade dinâmico seguiu-se a NBR 15630 (ABNT, 2008)
utilizando um circuito gerador-receptor com o auxílio de dois transdutores, um emissor e outro
receptor, Figura 3.12 (a), e corpos de prova cilíndricos de dimensões 5 cm x 10 cm, Figura
3.12 (b), já que essas dimensões eram propícias ao encaixe correto nos transdutores do
aparelho.
Figura 3.12 - Aparelho de ultrassom utilizado no ensaio de módulo de elasticidade dinâmico
(a) (b)
3.2.5.3. Variação dimensional
O ensaio de variação dimensional mede expansão ou retração linear do corpo de prova
moldado em dimensões de 25 mm x 25 mm x 285 mm. Esse ensaio segue as orientações da
NBR 15261 (ABNT, 2005) e requer o auxílio de um aparelho comparador, ilustrado na
Figura 3.13.
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 33 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Figura 3.13 - Ensaio de variação dimensional
3.2.5.4. Absorção por capilaridade
Para este ensaio foram utilizados três corpos de prova de dimensões 40 mm x 40 mm x
160 mm de cada grupo após terem completado o 4° e o 16° ciclo de exposição. Seguiram-se
os parâmetros estabelecidos na NBR 15259 (ABNT, 2005). O aparato utilizado para suporte
dos corpos de prova sob a lâmina d’água foi o mesmo estabelecido por Carvalho (2014) como
observado na Figura 3.14.
Figura 3.14 - Aparato montado para ensaio de absorção por capilaridade
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 34 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
3.2.5.5. Resistência à tração na flexão e à compressão
Nesse ensaio, foram utilizados os corpos de prova de dimensões 40 mm x 40 mm x 160 mm.
Romperam-se 5 corpos de prova em cada condição de envelhecimento dentro de cada grupo
de traço. Isso justifica a moldagem de 120 corpos de prova.
Para a realização desse ensaio seguiu-se a NBR 13279 (ABNT, 2005), com o auxílio de
prensa com célula de carga, com taxa de incremento de (500 + 10) N/s para o ensaio de
compressão. Os ensaios de tração na flexão e compressão são demonstrados na Figura 3.15
e Figura 3.16, respectivamente.
Figura 3.15 - Ensaio de resistência à tração
Figura 3.16 - Ensaio de resistência à compressão
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
CAPÍTULO 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo são apresentados e discutidos os resultados obtidos nos ensaios de
caracterização da argamassa em estado fresco e nos ensaios de avaliação de durabilidade
no estado endurecido.
4.1. ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO NO ESTADO FRESCO
A seguir serão apresentados, na Tabela 4.1, os resultados médios obtidos nos ensaios de
caracterização da argamassa no estado fresco, junto à relação água/materiais secos.
Tabela 4.1 - Resultados médios dos ensaios de caracterização da argamassa em estado fresco
Argamassa R R’ FA FB Densidade de massa (mg/cm³) 2,05 1,93 1,85 1,83
Índice de consistência (mm) 305 367 196 192
Retenção de água (%) 81 77 83 92
Relação água/materiais secos 0,17 0,22 0,22 0,22
Os ensaios de densidade de massa demonstram que o acréscimo da fibra provoca a redução
do valor da densidade, isso porque as fibras são porosas, proporcionando maior quantidade
de ar incorporado à mistura e maior consumo de água. Além disso, as fibras têm menor
densidade que os outros materiais utilizados na mistura e ao realizar o acréscimo de fibras
por substituição à areia proporciona-se uma densidade média menor à massa.
Para a análise do índice de consistência considera-se interessante o fator fluidez do material
estudado. Espera-se que quanto maior a quantidade de água adicionada à mistura, maior
serão os valores apresentados pelo ensaio. Porém, como também observado no estudo de
Carvalho (2013), verifica-se nos resultados um comportamento contrário nas argamassas
acrescidas com fibra. Quando a fibra é inserida na mistura a massa torna-se mais coesa e
mais água permanece presa nos póros da fibra, fazendo com que o impacto mecânico
proporcionado pelo ensaio espalhe menos a massa, mesmo que a quantidade de água
utilizada tenha sido maior quando comparada à argamassa referência.
Quanto à retenção de água, verifica-se que a fibra propicia igual ou um valor pouco maior de
retenção de água na mistura, o que é considerado um aspecto positivo por contribuir para a
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 36 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
cura da argamassa possibilitanto uma hidratação mais completa do cimento e permitindo
ainda adesão ao bloco, além de auxiliar na diminuição das características de retração plástica
da argamassa.
4.2. ENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DE DURABILIDADE
Os ensaios para avaliação de durabilidade serão apresentados e discutidos nos tópicos a
seguir. Nesta seção são apresentados os valores médios obtidos e os valores individuais
estão apresentados no Apêndice A, B, C, D e E.
4.2.1. Ensaio de densidade de massa aparente
No ensaio de densidade de massa os resultados foram agrupados segundo os ciclos aos
quais pertencem as argamassas, como mostrado na Figura 4.1.
Figura 4.1 - Resultados de densidade de massa aparente. (a) Ciclo Ambiente; (b) Ciclo Saturação; (c) Ciclo Secagem; (d) Ciclo Temperatura
(a) (b)
-15
-10
-5
0
5
10
0 20 40 60 80
Varia
ção
de m
assa
(%)
Tempo (dias)
Ciclo Ambiente
R R' FA FB
-15
-10
-5
0
5
10
0 20 40 60 80
Varia
ção
de m
assa
(%)
Tempo (dias)
Ciclo Saturação
R R' FA FB
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 37 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
(c) (d)
Fazendo-se uma análise de cada situação, na Figura 4.1 (a) tem-se uma queda inicial da
massa por perda de água e, em seguida, houve tendência da massa se manter constante, já
que o ciclo ambiente não representa situação de mudança brusca ou agressividade de
exposição.
Já as Figura 4.1 (b) e (c) apresentam comportamentos semelhantes aumentando sua massa
quando expostos à saturação e diminuindo sua massa quando expostos a secagem. Cabe
observar que as argamassas com fibra, principalmente a argamassa FA, sofreu maiores
índices de perda de massa, podendo esse fato ser explicado pela porosidade das fibras
acrescidas ao compósito cimentício.
Na Figura 4.1 (d) tem-se uma variação de massa referente à perda de água inicial e em
seguida pequenas variações referentes ao período de exposição em estufa. Observa-se de
modo geral que as argamassas com fibra perderam mais massa em todas as situações de
ciclo, devendo-se isso ao fato de ter sido utlizado maior quantidade de água nessas misturas
obtendo-se uma matriz mais porosa e ao fato da fibra, durante a produção da argamassa,
armazenar bastante água em seus poros, os quais se esvaziam e secam após a fase de
hidratação do cimento.
4.2.2. Ensaio de variação dimensional
O ensaio de variação dimensional também teve seus resultados agrupados observando-se os
ciclos aos quais as argamassas passaram (Figura 4.2).
-15
-10
-5
0
5
10
0 20 40 60 80
Varia
ção
de m
assa
(%)
Tempo (dias)
Ciclo Secagem
R FA
-15
-10
-5
0
5
10
0 50
Varia
ção
de m
assa
(%)
Tempo (dias)
Ciclo Temperatura
R FA
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 38 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Figura 4.2 - Resultados de variação dimensional. (a) Ciclo Ambiente, (b) Ciclo Saturação, (c) Ciclo Secagem, (d) Ciclo Temperatura
(a) (b)
(c) (d)
Os gráficos referentes a variação dimensional demonstraram resultados interessantes. Os
grupos que passaram pelo ciclo de saturação e os grupos que passaram pelo ciclo de
secagem obtiveram comportamentos muito distintos, apesar de haver entre eles apenas a
alteração de início de ciclo, tendo um iniciado pela condição de saturação e outro iniciado pela
condição de secagem. Pode-se observar que na Figura 4.2 (b) ocorreu maiores variações
dimensionais principalmente das argamassas R e R’, sem fibra. Já na Figura 4.2 (c), as
argamassas com ou sem fibra tenderam a um comportamento semelhante.
A Figura 4.2 (a) mostra que todas as argamassas apresentaram retração na situação
ambiente, isso era de se esperar devido à perda de água pela evaporação. Porém, observa-
-1,5
0
1,5
3
0 20 40 60 80 100Varia
ção
dim
ensi
onal
(mm
/m)
Tempo (dias)
Ciclo Ambiente
R R' FA FB
0 20 40 60 80
-1,5
0
1,5
3
4,5
6
Varia
ção
dim
ensi
onal
(mm
/m)
Tempo (dias)
Ciclo Saturação
R FA FB R'
-1,5
0
1,5
3
0 20 40 60 80
Varia
ção
dim
ensi
onal
(mm
/m)
Tempo (dias)
Ciclo Secagem
R FA
-1,5
0
1,5
3
0 20 40 60 80
Varia
ção
dim
ensi
onal
(mm
/m)
Tempo (dias)
Ciclo Temperatura
R FA
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 39 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
se ainda nesse gráfico que as argamassas com fibra, mesmo tendo recebido a mesma
quantidade de água que a argamassa R’, apresentaram menor retração.
De modo geral, as argamassas com fibra tendem a ter um comportamento mais uniforme,
com menores variações dimensionais, quando comparadas as argamassas sem fibra nos
diferentes ciclos de exposição.
4.2.3. Ensaio de absorção por capilaridade
Os resultados do ensaio de absorção por capilaridade foram reunidos por grupos de
argamassa, conforme mostrado na Figura 4.3.
Figura 4.3 - Absorção por capilaridade. (a) Grupo de argamassas Referência-R; (b) Grupo de argamassas com fibra de sacos de cal-FA; (c) Grupo de argamassas referência com mais água-R'; (d) Grupo de argamassas com
fibras de sacos de cimento-FB
(a) (b)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 20 40 60 80 100
Abso
rção
de
água
(g/c
m²)
Tempo (min)
Grupo R
R-AMB 4C R-AMB 16CR-SEC 4C R-SEC 16CR-SAT 4C R-SAT 16CR-TEMP 4C R-TEMP 16C
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 20 40 60 80 100
Abso
rção
de
água
(g/c
m²)
Tempo (min)
Grupo FA
FA-AMB 4C FA-AMB 16CFA-SEC 4C FA-SEC 16CFA-SAT 4C FA-SAT 16CFA-TEMP 4C FA-TEMP 16C
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 40 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
(c) (d)
Quanto aos resultados de absorção por capilaridade faz-se uma análise geral dos grupos de
argamassas estudados. Observa-se que o ciclo saturação absorveu maior quantidade de
água durante os ensaios, indicando degradação significativa do compósito e eficiência do ciclo
de envelhecimento aplicado.
4.2.4. Ensaio de módulo de elasticidade dinâmico
O ensaio de módulo de elasticidade foi analisado por ciclos de exposição das argamassas
(Figura 4.4).
Figura 4.4 - Ensaio de módulo de elasticidade dinâmico. (a) Ciclo ambiente; (b) Ciclo Saturação; (c) Ciclo Secagem; (d) Ciclo Temperatura
(a) (b)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 20 40 60 80 100
Abso
rção
de
água
(g/c
m²)
Tempo (min)
Grupo R'
R'-AMB 4C R'-AMB 16CR'-SAT 4C R'-SAT 16C
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0 20 40 60 80 100
Abso
rção
de
água
(g/c
m²)
Tempo (min)
Grupo FB
FB-AMB 4C FB-AMB 16CFB-SAT 4C FB-SAT 16C
5
10
15
20
25
0 10 20 30 40Mód
ulo
de e
last
icid
ade
dinâ
mic
o (G
Pa)
Tempo (dias)
Ciclo Ambiente
R - amb R' FA FB
5
10
15
20
25
0 10 20 30 40
Mód
ulo
de e
last
icid
ade
dinâ
mic
o (G
Pa)
Tempo (dias)
Ciclo Saturação
R R' FA FB
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 41 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
(c) (d)
De modo geral, os resultados do ensaio de módulo de elasticidade mostram valores maiores
para as argamassas de referência (R e R’). Quando essas são comparadas entre si na
Figura 4.4(b), observa-se que não há tanta discrepância entre seus valores. Da mesma forma,
compararando-se as argamassas com fibra, percebe-se um comportamento similar entre FA
e FB, Figura 4.4 (a) e (b).
As argamassas com fibras demonstram ter um baixo módulo de elasticidades por serem mais
porosas e terem menor rigidez. Essa menor rigidez possibilita maior deformação da
argamassa absorver as tensões sem que haja fissuração, aspecto importante quando se
avalia as argamassas tanto para assentamento quanto para revestimento.
4.2.5. Ensaio de resistência à tração na flexão e resistência à compressão
A análise de resistências à tração e resistências à compressão foram efetuados de duas
formas. Primeiro comparou-se as resistências dentro dos grupos sem fibra, R e R’, e dentro
dos grupos com fibra, FA e FB, nas diferentes condições de ciclos (Figura 4.5).
5
10
15
20
25
0 10 20 30 40Mód
ulo
de e
last
icid
ade
dinâ
mic
o (G
Pa)
Tempo (dias)
Ciclo Secagem
R FA
5
10
15
20
25
0 10 20 30 40
Mód
ulo
de e
last
icid
ade
dinâ
mic
o (G
Pa)
Tempo (dias)
Ciclo Temperatura
R FA
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 42 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Figura 4.5 - Ensaio de resistência à tração da flexão (a) Grupo R e R'; (b) Grupo FA e FB; e resistência à compressão (c) Grupo R e R’; (d) Grupo FA e FB.
(a) (b)
(c) (d)
Por essa análise observa-se que o ciclo iniciado pela secagem obteve menores resistências
quando comparado aos demais ciclos, isso se deve não só ao fato desse grupo ter sido
escolhido para ser a amostra rompida molhada, analisando a interferência de tal situação no
comportamento do compósito, mas também pela agressividade do ciclo que expôs os corpos
de prova com idade de 7 dias à secagem em estufa.
Observando ainda as Figuras 4.5(a) e (b), pode-se dizer que no ensaio de resistência à tração
na flexão as média dos resultados finais, comparadas entre os grupos de argamassa
referência e os grupos de argamassa com fibra, se aproximam muito. O mesmo já não ocorre
quando faz-se a mesma comparação com os resultados de resistência à compressão (Figura
4.5(c) e (d).
1,82
2,20
2,94
2,21
1
2
3
4
5
amb cicl 4 ciclo 16
Res
istê
ncia
à tr
ação
na
flexã
o (M
Pa)
Grupo R e R' comparação entre ciclos
R SEC R SATR TEMP R' SAT
1,33
2,37
2,072,19
1
2
3
4
5
amb cicl 4 ciclo 16
Res
istê
ncia
à tr
ação
na
flexã
o (M
Pa)
Grupo FA e FB comparação entre ciclos
FA SEC FA SAT
FA TEMP FB SAT
8,17
12,19
10,5511,06
2
4
6
8
10
12
14
amb cicl 1 ciclo 2Res
istê
ncia
à c
ompr
essã
o (M
Pa)
Grupo R e R' comparação entre ciclos
R SEC R SAT
R TEMP R' SAT
4,08
6,484,78
6,79
2
4
6
8
10
12
14
amb cicl 1 ciclo 2Res
istê
ncia
à c
ompr
essã
o (M
Pa)
Grupo FA e FB comparação entre ciclos
FA SEC FA SAT
FA TEMP FB SAT
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 43 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
A segunda forma de análise foi feita agrupando os resultados por ciclos para que se fizesse
a comparação da situação ambiente de cada grupo com a as alterações sofridas após os
demais ciclos (Figura 4.6).
Figura 4.6 - Ensaios de resistência à tração na flexão (a) Ciclo Saturação; (b) Ciclo Secagem e Ciclo Temperatura; e resistência à compressão (c) Ciclo Saturação; (d) Ciclo Temperatura.
(a) (b)
(c) (d)
Fazendo-se a comparação entre todos os grupos de argamassa na Figura 4.6(a) é
interessante observar como os valores finais, após o ciclo de saturação, convergem para um
mesmo ponto. De forma geral, em todos os gráficos da Figura 4.6, verifica-se que as
argamassas com fibra mantiveram certa constância nos valores de resistência obtidos ao
longo dos ciclos.
1
2
3
4
5
Amb 4 ciclos 16 ciclosRes
istê
ncia
à tr
ação
na
flexã
o (M
Pa)
Ciclo Saturação
R R' FA FB
1
2
3
4
5
Amb 4 ciclos 16 ciclosR
esis
tênc
ia à
traç
ão n
a fle
xão
(MPa
)
Cilco Secagem e Ciclo temperatura
R SEC FA SEC
R TEMP FA TEMP
2
4
6
8
10
12
14
Amb 4 ciclos 16 ciclos
Res
istê
ncia
à c
ompr
essã
o (M
Pa)
Ciclo Saturação
R R' FA FB
2
4
6
8
10
12
14
Amb cicl 4 ciclo 16
Res
istê
ncia
à c
ompr
essã
o (M
Pa)
Ciclo secagem e Ciclo temperatuta
R SEC R TEMP
FA SEC FA TEMP
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 44 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Fazendo uma comparação múltipla de médias para fator único obtém-se que os resultados
para o ensaio de resistência à tração na flexão do ciclo saturação,Tabela 4.2 , não diferem
significativamente e os resultados para o ensaio de resistência à compressão, Tabela 4.3,
diferem significativamente.
Tabela 4.2 - Comparação múltipla de médias para fator único para os resultados de resistência à tração, comparando argamassas dentro do ciclo de saturação.
Grupos Argamassa Quantidade Soma Média Variância
R SAT 5 11,02 2,20 1,95
R’ SAT 4 8,84 2,21 0,08
FA SAT 5 11,86 2,37 0,31
FB SAT 5 10,95 2,19 0,55
Análise entre grupos F 0,048 Fcrit 3,287
Tabela 4.3 - Comparação múltipla de médias para fator único nos resultados de resistência à compressão, comparando argamassa dentro do ciclo de saturação.
Grupos Argamassa Quantidade Soma Média Variância
R SAT 8 97,49 12,19 5,72
R’ SAT 10 110,62 11,06 4,00
FA SAT 10 64,78 6,48 1,03
FB SAT 10 67,94 6,79 0,48
Análise entre grupos F 29,841 Fcrit 2,883
Assim, verifica-se que as argamassas com fibra, além de apresentarem tendência de manter
um comportamento mais uniforme, apresentam resistência à tração na flexão similar às
argamassas sem fibra permitindo uma comparação entre as mesmas também no quesito
durabilidade.
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
CAPÍTULO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste capítulo são apresentadas as conclusões referentes ao desempenho das argamassas
com fibras Kraft e, por fim, as sugestões para trabalhos futuros a respeito do assunto.
5.1. CONCLUSÕES
Com as informações obtidas no decorrer do trabalho verifica-se que o ciclo saturação e
principalmente o ciclo secagem promoveram ataque efetivo aos corpos de prova analisados,
mas, mesmo assim, os resultados obtidos nos ensaios de resistência à tração na flexão
demonstraram que as argamassas com fibra e as argamassas sem fibra mantiveram valores
próximos aos observados na situação ambiente. Portanto, nesse aspecto, o desempenho das
duas argamassas foi satisfatório, não somente quando analisado a durabilidade dentro de
cada grupo, mas também quando comparados os grupos entre si.
A partir de tal análise, pode-se dizer que o objetivo principal do trabalho, avaliar a durabilidade
das argamassas mistas de cimento e cal acrescidas de fibras de papel kraft provenientes de
embalagens desses aglomerantes, foi cumprido já que percebeu-se similaridade do
comportamento dessa argamassa com a argamassa de referência, podendo-se comparar as
duas quanto a durabilidade, para o período de análise.
Quanto aos objetivos específicos verificou-se que com o método de estudo e ensaios
empregados foi possível comparar a resistência mecânica das argamassas com fibra com as
argamassas sem fibra. Além disso, observou-se que as argamassas submetidas as mesmas
condições de ciclo, destoando apenas nas condições iniciais dos ciclos, obtiveram diferenças
de comportamento principalmente no que diz respeito às variações dimensionais. As
argamassas de referência expostas inicialmente a saturação expandiram e não tenderam a
voltar a suas dimensões iniciais, o mesmo não aconteceu com as argamassas de referência
expostas inicialmente a secagem que retrairam mas tiveram seus valores de variação
dimensional entorno do zero inicial.
Quanto às argamassas com fibra cabe ressaltar que tiveram valores de vairação dimensional
mais estáveis não havendo grandes retrações ou expansões. Além de valores de módulo de
elasticidade menores que também contribuiriam para a não fissuração dessas argamassas.
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 46 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
5.2. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Tendo sido realizado o estudo de durabilidade exposto neste trabalho sugere-se:
! a continuação dos ensaios e análise dos ciclos por maior período de tempo;
! a análise da aplicabilidade da argamassa mista de cimento e cal acrescidas de fibras
de papel kraft em obra;
! o estudo dos valores econômicos envolvidos na inserção de tal produto em obra;
! observar quais efeitos e quais circunstâncias as variabilidades ocorridas nos ciclos de
saturação e secagem e nos ciclos de secagem e saturação afetam o desempenho da
argamassa aplicada em obra.
REFERÊNCIAS
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ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13277: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da retenção de água. Rio de Janeiro, 2005, 7 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278: Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos – Determinação de densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro, 1995, 2 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, 2005, 9 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13280: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido. Rio de Janeiro, 2005, 8 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15259: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade. Rio de Janeiro, 2005, 8 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15261: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da variação dimensional (retração ou expansão linear). Rio de Janeiro, 2005, 10 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15630: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação do módulo de elasticidade dinâmico através da propagação de onda ultrassônica. Rio de Janeiro, 2008, 4 p.
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003, 6 p.
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CINTRA, C. C. Viabilidade do uso de fibras de papel Kraft provenientes do beneficiamento de embalagens de cimento e cal em argamassas. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2011.
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APÊNDICE A – Resultados do ensaio de densiadede de massa aparente
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Ambiente – Grupo R – Variação de massa
CP 0 7 14 21 28 42 56 77
17/abr 24/abr 01/mai 08/mai 15/mai 29/mai 12/jun 03/jul R1 0,00 -4,37% -5,35% R2 0,00 -4,36% -5,27% R3 0,00 -3,97% -4,59% R4 0,00 -4,35% -5,16% R5 0,00 -4,42% -5,39% R6 0,00 -4,15% -5,17% -5,36% -5,59% -5,58% -5,52% -6,46% R7 0,00 -3,83% -4,79% -5,05% -5,35% -5,26% -5,41% -6,37% R8 0,00 -3,81% -4,91% -5,18% -5,37% -5,31% -5,43% -6,32% R9 0,00 -4,08% -5,04% -5,33% -5,61% -5,61% -5,72% -6,64%
R10 0,00 -3,10% -4,20% -4,49% -4,77% -4,69% -4,77% -5,64% R11 0,00 -3,76% -5,29% -5,68% -5,95% -5,97% -5,99% -6,94% R12 0,00 -3,80% -5,43% -5,71% -5,94% -5,89% -5,98% -6,86% R13 0,00 -3,42% -4,42% -4,90% -5,14% -5,22% -5,12% -6,12% R14 0,00 -3,63% -4,44% -5,02% -5,17% -5,08% -5,08% -6,06% R15 0,00 -4,31% -5,18% -5,55% -5,56% -5,46% -5,51% -6,19%
MÉDIA 0,00% -3,96% -4,97% -5,30% -5,45% -5,41% -5,45% -6,36%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Ambiente – Grupo R’ – Variação de massa
CP 0 7 14 21 28 42 56 77
17/abr 24/abr 01/mai 08/mai 15/mai 29/mai 12/jun 03/jul R'1 0,00 -4,24% -5,26% R'2 0,00 -4,94% -5,62% R'3 0,00 -5,05% -5,94% R'4 0,00 -5,03% -5,88% R'5 0,00 -5,31% -6,33% R'6 0,00 -5,17% -6,53% -7,21% -7,47% -7,62% -7,53% -8,27% R'7 0,00 -4,40% -5,50% -6,43% -6,74% -6,80% -6,97% -7,81% R'8 0,00 -4,57% -5,50% -6,36% -6,75% -6,87% -6,90% -7,87% R'9 0,00 -4,76% -5,71% -6,53% -6,86% -7,07% -6,95% -7,96%
R'10 0,00 -4,87% -6,06% -6,86% -7,29% -7,31% -7,38% -8,26% R'11 0,00 -4,64% -5,75% -6,56% -6,94% -7,07% -7,07% -7,97% R'12 0,00 -4,70% -5,79% -6,76% -7,16% -7,21% -7,30% -8,25% R'13 0,00 -4,58% -5,66% -6,42% -6,81% -6,88% -6,95% -7,91%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 51 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
R'14 0,00 -3,47% -4,47% -5,03% -5,36% -5,37% -5,31% -6,24% R'15 0,00 -5,61% -6,46% -6,99% -6,95% -6,90% -6,70% -7,40%
MÉDIA 0,00% -4,76% -5,76% -6,57% -6,83% -6,91% -6,91% -7,80%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Ambiente – Grupo FA – Variação de massa
CP 0 7 14 21 28 42 56 77
19/abr 26/abr 03/mai 10/mai 17/mai 31/mai 14/jun 05/jul FA1 0,00 -5,49% -7,40% FA2 0,00 -6,67% -8,68% FA3 0,00 -6,85% -8,78% FA4 0,00 -7,12% -9,07% FA5 0,00 -7,57% -9,42% FA6 0,00 -6,53% -8,25% -8,89% -9,26% -9,28% -9,05% -9,27% FA7 0,00 -7,21% -9,03% -9,76% -10,14% -10,18% -10,09% -10,13% FA8 0,00 -7,27% -8,93% -9,57% -9,92% -10,08% -10,01% -10,01% FA9 0,00 -7,19% -8,74% -9,40% -10,61% -9,95% -9,86% -9,90%
FA10 0,00 -6,98% -8,47% -9,05% -10,24% -9,58% -9,49% -9,52% FA11 0,00 -6,30% -7,94% -8,50% -8,58% -8,63% -8,70% -8,64% FA12 0,00 -6,34% -8,40% -8,76% -8,92% -8,86% -8,90% -8,92% FA13 0,00 -6,83% -8,90% -9,31% -9,41% -9,52% -9,44% -9,46% FA14 0,00 -7,50% -9,53% -9,95% -9,94% -10,05% -9,90% -9,97% FA15 0,00 -8,45% -9,71% -9,90% -9,81% -9,90% -9,73% -9,72%
MÉDIA 0,00% -6,95% -8,75% -9,41% -9,68% -9,60% -9,52% -9,55%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Ambiente – Grupo FB – Variação de massa
CP 0 7 14 21 28 42 56 77
19/abr 26/abr 03/mai 10/mai 17/mai 31/mai 14/jun 05/jul FB1 0,00 -4,28% -5,23% FB2 0,00 -5,44% -6,67% FB3 0,00 -5,78% -6,95% FB4 0,00 -6,16% -7,21% FB5 0,00 -7,79% -8,34% FB6 0,00 -6,95% -8,09% -8,83% -9,10% -9,13% -9,09% -8,99% FB7 0,00 -6,33% -7,60% -8,60% -8,71% -8,92% -8,90% -8,92% FB8 0,00 -5,94% -7,09% -8,07% -8,29% -8,33% -8,35% -8,30% FB9 0,00 -6,35% -7,39% -8,32% -8,47% -8,47% -8,35% -8,45%
FB10 0,00 -7,14% -7,77% -8,30% -8,48% -8,58% -8,53% -8,50% FB11 0,00 -7,02% -7,90% -8,49% -8,72% -8,69% -8,61% -8,61% FB12 0,00 -6,71% -7,84% -8,70% -8,82% -8,88% -8,84% -8,86%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 52 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
FB13 0,00 -8,76% -7,83% -6,47% -8,50% -8,71% -8,62% -8,55% FB14 0,00 -7,10% -7,91% -8,24% -8,31% -8,42% -8,36% -8,32% FB15 0,00 -5,96% -6,85% -7,12% -7,14% -7,21% -7,08% -6,97%
MÉDIA 0,00% -6,51% -7,38% -8,18% -8,45% -8,54% -8,47% -8,45%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Secagem – Grupo R – Variação de massa
CP 0 6 7 13 14 20 21
19/abr 25/abr 26/abr 02/mai 03/mai 09/mai 10/mai R16 0,00 -8,10% 2,89% -7,84% 3,08% -7,55% 3,10% R17 0,00 -8,46% 2,58% -8,30% 2,70% -8,06% 2,85% R18 0,00 -8,25% 2,39% -8,05% 2,47% -7,80% 2,60% R19 0,00 -8,18% 2,43% -8,04% 2,57% -7,77% 2,68% R20 0,00 -8,31% 2,70% -8,13% 2,74% -7,88% 2,74% R21 0,00 -7,94% 2,83% -7,73% 3,00% -7,44% 3,12% R22 0,00 -7,55% 3,38% -7,30% 3,42% -7,05% 3,52% R23 0,00 -7,83% 3,31% -7,58% 3,31% -7,34% 3,37% R24 0,00 -8,23% 2,68% -8,03% 2,85% -7,75% 2,95% R25 0,00 -8,09% 2,94% -7,91% 2,89% -7,63% 3,18% R26 0,00 -8,04% 2,90% -7,84% 2,86% -7,55% 3,00% R27 0,00 -8,15% 2,67% -8,15% 2,61% -7,80% 2,81% R28 0,00 -8,27% 2,75% -7,98% 2,73% -7,80% 2,87% R29 0,00 -8,61% 2,21% -8,53% 2,25% -8,19% 2,36% R30 0,00 -7,80% 3,11% -7,67% 3,11% -7,35% 3,23%
MÉDIA 0,00% -8,12% 2,79% -7,94% 2,84% -7,67% 2,96%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Secagem – Grupo R – Variação de massa
CP 28 41 49 55 70 83
17/mai 30/mai 07/jun 13/jun 28/jun 11/jul R21 3,16% -7,13% 3,37% -6,94% 3,66% -6,45% R22 3,69% -6,67% 3,77% -6,56% 4,08% -6,02% R23 3,52% -6,92% 3,71% -6,72% 4,04% -6,25% R24 2,95% -7,33% 3,10% -7,13% 3,39% -6,74% R25 3,29% -7,38% 3,43% -7,00% 3,64% -6,43% R26 3,11% -7,29% 3,28% -6,92% 3,55% -6,45% R27 2,88% -7,41% 3,06% -7,21% 3,27% -6,75% R28 2,96% -7,54% 3,23% -7,32% 3,28% -6,84% R29 2,46% -7,84% 2,61% -7,66% 2,85% -7,13% R30 3,38% -7,10% 3,57% -6,75% 2,10% -6,20%
MÉDIA 3,14% -7,26% 3,31% -7,02% 3,39% -6,53%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 53 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Secagem – Grupo FA – Variação de massa
CP 0 6 7 13 14 20 21 27
19/abr 25/abr 26/abr 02/mai 03/mai 09/mai 10/mai 16/mai FA 16 0,00 -12,74% 0,66% -12,48% 15,43% -12,84% 15,15% -12,73% FA 17 0,00 -13,11% 1,22% -12,86% 16,42% -13,61% 16,20% -13,40% FA 18 0,00 -12,49% 1,23% -12,35% 15,51% -13,08% 15,66% -12,76% FA 19 0,00 -12,72% 0,94% -12,54% 15,41% -13,07% 15,35% -12,80% FA 20 0,00 -13,09% 0,79% -12,84% 15,90% -13,20% 15,81% -13,04% FA 21 0,00 -12,15% 1,37% -11,88% 1,11% -11,66% 1,12% -11,50% FA 22 0,00 -9,95% 3,44% -9,81% 3,27% -9,46% 3,33% -8,50% FA 23 0,00 -8,95% 5,07% -8,76% 4,92% -8,45% 5,07% -8,21% FA 24 0,00 -12,25% 1,85% -11,93% 1,71% -11,76% 1,83% -11,60% FA 25 0,00 -11,86% 1,74% -11,57% 1,76% -11,29% 1,88% -11,10% FA 26 0,00 -11,96% 1,59% -11,77% 1,43% -11,51% 1,42% -11,32% FA 27 0,00 -12,47% 0,98% -12,28% 0,86% -12,03% 0,96% -11,88% FA 28 0,00 -12,98% 1,21% -12,59% 1,18% -12,46% 1,40% -12,24% FA 29 0,00 -12,44% 1,27% -12,21% 1,12% -11,94% 1,27% -11,83% FA 30 0,00 -12,04% 1,81% -11,73% 1,72% -11,50% 1,81% -11,33%
MÉDIA 0,00% -12,08% 1,68% -11,84% 6,52% -11,86% 6,55% -11,62%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Secagem – Grupo FA – Variação de massa
CP 28 41 49 55 70 83
17/mai 30/mai 07/jun 13/jun 28/jun 11/jul FA 21 1,37% -11,36% -4,59% -10,98% 1,85% -10,41% FA 22 3,64% -9,17% 3,79% -8,84% 3,95% -8,22% FA 23 5,24% -8,11% 5,36% -7,70% 5,54% -7,18% FA 24 1,99% -11,40% 2,08% -11,17% 2,16% -10,66% FA 25 2,00% -10,81% 2,35% -10,63% 2,37% -10,09% FA 26 1,77% -11,16% 2,03% -10,88% 2,12% -10,35% FA 27 1,30% -11,70% 1,48% -11,47% 1,48% -11,00% FA 28 1,54% -11,95% 1,75% -11,73% 1,81% -11,27% FA 29 1,44% -11,44% 1,66% -11,36% 1,60% -10,94% FA 30 1,92% -11,14% 2,18% -10,91% 2,25% -10,37%
MÉDIA 2,22% -10,82% 1,81% -10,57% 2,51% -10,05%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 54 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo R – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
22/abr 23/abr 29/abr 30/abr 06/mai 07/mai 13/mai R31 0,00 3,69% -8,02% 3,02% -7,81% 3,00% -7,63% R32 0,00 4,75% -7,44% 4,23% -7,16% 4,42% -6,91% R33 0,00 5,42% -6,87% 4,75% -6,62% 4,67% -6,40% R34 0,00 2,63% -9,29% 2,16% -8,97% 2,17% -8,73% R35 0,00 5,01% -7,18% 4,37% -6,92% 4,29% -6,71% R36 0,00 4,09% -7,95% 3,46% -7,59% 3,50% -7,40% R37 0,00 3,70% -8,34% 3,04% -7,99% 3,11% -7,82% R38 0,00 4,25% -7,32% 3,57% -6,96% 3,76% -6,86% R39 0,00 3,02% -8,57% 1,68% -8,30% 2,40% -8,11% R40 0,00 4,30% -7,31% 3,62% -7,08% 3,81% -6,76% R41 0,00 2,36% -9,67% 1,78% -9,30% 1,83% -9,08% R42 0,00 2,68% -8,98% 1,95% -8,68% 2,05% -8,40% R43 0,00 3,94% -7,75% 3,26% -7,50% 3,30% -7,32% R44 0,00 2,68% -8,81% 2,14% -8,52% 2,18% -8,32% R45 0,00 4,27% -7,13% 3,66% -7,23% 3,39% -7,22%
MÉDIA 0,00% 3,79% -8,04% 3,11% -7,78% 3,19% -7,58%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo R – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
14/mai 20/mai 28/mai 03/jun 11/jun 17/jun 02/jul 15/jul R36 3,52% -7,30% 3,67% -7,06% 4,32% -6,83% 4,28% -6,46% R37 3,13% -7,64% 3,32% -7,36% 3,64% -7,14% 3,74% -6,90% R38 3,74% -6,61% 3,66% -6,41% 4,19% -6,19% 4,25% -5,90% R39 2,46% -7,99% 2,64% -7,69% 2,89% -7,50% 3,10% -7,24% R40 3,85% -6,64% 3,91% -6,44% 4,24% -6,16% 4,30% R41 1,91% -8,91% 2,00% -8,66% 2,46% -8,39% 2,53% -8,16% R42 2,13% -8,30% 2,27% -8,10% 2,70% -7,74% 2,89% -7,54% R43 3,38% -7,17% 3,57% -6,90% 3,89% -6,61% 3,89% -6,46% R44 2,12% -8,23% 2,33% -7,95% 2,79% -7,58% 2,87% -7,49% R45 3,32% -6,95% 3,37% -6,90% 3,78% -6,51% 3,78%
MÉDIA 3,02% -7,58% 3,08% -7,35% 3,49% -7,06% 3,56% -7,02%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 55 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo R’ – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
22/abr 23/abr 29/abr 30/abr 06/mai 07/mai 13/mai R'16 0,00 3,46% -10,39% 2,65% -10,01% 2,75% -9,96% R'17 0,00 3,32% -10,46% 2,65% -10,01% 2,73% -9,81% R'18 0,00 1,85% -70,64% 1,13% -11,64% 1,33% -11,50% R'19 0,00 2,04% -11,86% 1,28% -11,43% 1,46% -11,20% R'20 0,00 1,99% -11,81% 1,14% -11,34% 1,26% -11,11% R'21 0,00 2,01% -11,66% 1,10% -11,24% 1,28% -11,16% R'22 0,00 2,10% -11,19% 1,23% -10,70% 1,34% -10,69% R'23 0,00 2,12% -11,25% 1,22% -10,81% 1,41% -10,61% R'24 0,00 3,51% -9,86% 2,69% -9,42% 2,82% -9,24% R'25 0,00 4,35% -9,37% 3,74% -8,98% 3,89% -8,86% R'26 0,00 4,45% -9,12% 3,93% -8,61% 3,91% -8,48% R'27 0,00 6,44% -7,18% 6,19% -6,74% 6,19% -6,61% R'28 0,00 4,77% -8,60% 4,14% -8,21% 4,20% -8,02% R'29 0,00 6,63% -6,97% 6,33% -6,61% 6,41% -6,39% R'30 0,00 4,16% -9,46% 3,30% -9,07% 3,49% -8,96%
MÉDIA 0,00% 3,55% -13,99% 2,85% -9,65% 2,97% -9,51%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo R’ – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
14/mai 20/mai 28/mai 03/jun 11/jun 17/jun 02/jul 15/jul R'21 1,47% -10,82% 1,61% -10,59% 1,82% -10,30% 1,98% -9,92% R'22 1,42% -10,31% 1,70% -10,13% 1,87% -9,82% 2,18% -9,47% R'23 1,45% -11,34% 1,70% -10,28% 2,02% -9,90% 2,18% -9,50% R'24 2,84% -9,02% 3,15% -8,81% 3,26% -8,51% 3,45% -8,14% R'25 3,93% -8,49% 4,36% -8,44% 4,64% -8,08% 4,70% -7,74% R'26 4,03% -8,24% 4,51% -8,17% 4,73% -7,90% 4,79% -7,58% R'27 6,42% -6,33% 6,68% -6,14% 7,11% -5,88% 7,05% -5,50% R'28 4,36% -7,78% 4,87% -7,69% 4,99% -7,32% 5,07% -7,00% R'29 6,55% -6,18% 6,78% -6,07% 7,21% -5,67% 7,11% -5,33% R'30 3,49% -8,62% 4,06% -8,45% 4,22% -8,22% 4,24%
MÉDIA 3,23% -8,71% 3,94% -8,48% 4,19% -8,16% 4,27% -7,80%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 56 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo FA – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
22/abr 23/abr 29/abr 30/abr 06/mai 07/mai 13/mai FA31 0,00 2,78% -12,25% 2,11% -11,98% 2,31% -11,72% FA32 0,00 2,11% -12,88% 1,08% -12,55% 1,14% -12,19% FA33 0,00 2,79% -12,20% 1,87% -11,86% 1,95% -11,58% FA34 0,00 3,29% -11,16% 2,69% -10,76% 18,94% -10,57% FA35 0,00 2,52% -12,26% 1,99% -11,98% 2,05% -11,63% FA36 0,00 4,37% -10,45% 3,89% -10,17% 4,08% -9,92% FA37 0,00 1,99% -12,71% 1,32% -12,40% 1,38% -12,11% FA38 0,00 1,84% -12,85% 0,91% -12,57% 1,14% -12,25% FA39 0,00 1,95% -12,64% 1,34% -12,29% 1,42% -11,86% FA40 0,00 2,00% -12,73% 1,32% -12,45% 1,50% -12,08% FA41 0,00 2,25% -12,65% 1,55% -12,36% 1,84% -11,96% FA42 0,00 2,41% -12,28% 1,68% -11,96% 1,70% -11,61% FA43 0,00 2,03% -12,37% 1,17% -12,07% 1,36% -11,68% FA44 0,00 2,88% -11,70% 2,49% -11,35% 2,59% -11,10% FA45 0,00 6,54% -8,40% 6,32% -8,05% 6,41% -7,80%
MÉDIA 0,00% 2,78% -11,97% 2,12% -11,65% 3,32% -11,34%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo FA – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
14/mai 20/mai 28/mai 03/jun 11/jun 17/jun 02/jul 15/jul FA36 3,91% -9,62% 4,41% -9,47% 4,70% -9,08% 4,60% -8,73% FA37 1,38% -11,83% 1,69% -11,71% 2,08% -11,34% 2,12% -11,08% FA38 1,12% -12,04% 1,51% -11,91% 1,98% -11,51% 2,11% -11,19% FA39 1,46% -11,73% 1,88% -11,60% 2,27% -11,15% 2,21% -10,95% FA40 1,37% -11,86% 1,71% -11,69% 2,16% -11,38% 2,21% -11,12% FA41 1,65% -11,73% 1,93% -11,59% 2,46% -11,26% 2,36% -11,03% FA42 1,86% -11,52% 2,23% -11,34% 2,54% -10,88% 2,51% -10,67% FA43 1,25% -11,57% 1,61% -11,43% 1,98% -11,05% 1,86% -10,71% FA44 2,51% -10,86% 2,97% -10,72% 3,30% -10,32% 3,09% -10,08% FA45 6,29% -7,70% 6,64% -7,40% 7,14% -7,07% 7,01%
MÉDIA 2,30% -11,05% 2,66% -10,89% 3,06% -10,50% 3,01% -10,62%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 57 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo FB – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
22/abr 23/abr 29/abr 30/abr 06/mai 07/mai 13/mai FB16 0,00 5,33% -9,35% 5,13% -8,97% 5,09% -8,76% FB17 0,00 4,52% -9,85% 4,31% -9,52% 4,38% -9,25% FB18 0,00 2,56% -12,02% 2,23% -11,63% 2,25% -11,54% FB19 0,00 2,32% -12,08% 1,88% -11,74% 1,94% -11,50% FB20 0,00 6,98% -7,99% 6,85% -7,52% 6,97% -7,28% FB21 0,00 2,46% -12,11% 2,10% -11,64% 1,88% -11,43% FB22 0,00 4,45% -9,98% 4,37% -9,68% 4,32% -9,39% FB23 0,00 2,75% -11,43% 2,50% -11,13% 2,56% -10,85% FB24 0,00 5,03% -9,51% 4,60% -9,18% 4,68% -9,01% FB25 0,00 3,93% -10,43% 3,31% -10,05% 3,94% -9,77% FB26 0,00 4,27% -10,01% 4,18% -9,61% 4,04% -9,41% FB27 0,00 6,43% -7,93% 6,55% -7,50% 6,58% -7,27% FB28 0,00 3,13% -11,34% 2,95% -11,01% 2,90% -10,80% FB29 0,00 5,09% -9,38% 5,01% -8,99% 4,89% -8,64% FB30 0,00 3,95% -8,46% 3,59% -10,31% 3,68% -10,01%
MÉDIA 0,0% 4,2% -10,1% 4,0% -9,9% 4,0% -9,7%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Saturação – Grupo FB – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
14/mai 20/mai 28/mai 03/jun 11/jun 17/jun 02/jul 15/jul FB21 1,96% -11,20% 2,26% -10,96% 2,60% -10,69% 2,51% -10,32% FB22 4,54% -9,26% 4,56% -8,99% 4,97% -8,78% 4,93% -8,36% FB23 2,48% -10,59% 2,71% -10,37% 3,06% -10,15% 3,22% -9,79% FB24 4,58% -8,76% 4,85% -8,49% 5,15% -8,40% 5,14% -7,94% FB25 3,96% -9,56% 4,21% -9,37% 4,46% -9,02% 4,65% -8,68% FB26 4,08% -9,23% 4,30% -8,97% 4,69% -8,69% 4,62% -8,34% FB27 6,56% -7,15% 6,78% -6,84% 7,15% -6,55% 7,16% -6,11% FB28 2,84% -10,49% 3,14% -10,30% 3,60% -10,00% 3,57% -9,61% FB29 4,91% -8,55% 5,04% -8,38% 5,49% -8,08% 5,38% -7,67% FB30 3,81% -9,77% 3,86% -9,69% 4,41% -9,28% 4,32%
MÉDIA 4,0% -9,5% 4,2% -9,2% 4,6% -9,0% 4,6% -8,5%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 58 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Temperatura – Grupo R – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
24/abr 25/abr 01/mai 02/mai 08/mai 09/mai 15/mai R46 0,00 -1,54% -7,14% R47 0,00 -1,85% -8,86% R48 0,00 -1,91% -9,19% R49 0,00 -1,81% -8,84% R50 0,00 -1,81% -7,97% R51 0,00 -1,18% -6,16% -5,93% -6,20% -5,95% -6,26% R52 0,00 -1,74% -7,23% -7,03% -7,27% -7,02% -7,36% R53 0,00 -1,25% -6,48% -6,19% -6,50% -6,24% -6,60% R54 0,00 -2,15% -8,47% -8,23% -8,49% -8,23% -8,55% R55 0,00 -2,37% -8,30% -8,03% -8,25% -8,03% -8,39% R56 0,00 -1,88% -8,09% -7,78% -8,03% -7,70% -8,10% R57 0,00 -0,88% -6,27% -5,98% -6,26% -5,99% -6,33% R58 0,00 -0,39% -5,19% -4,84% -5,14% -4,84% -5,19% R59 0,00 -2,30% -8,86% -8,56% -8,87% -8,35% -9,03% R60 0,00 -1,22% -6,32% -6,09% -6,30% -5,95% -6,41%
MÉDIA 0,00% -1,62% -7,56% -7,08% -7,13% -6,83% -7,22%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Temperatura – Grupo R – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
16/mai 22/mai 30/mai 05/jun 13/jun 19/jun 04/jul 17/jul R51 -5,83% -6,14% -6,02% -6,27% -5,96% -5,99% -5,79% -6,09% R52 -7,15% -7,31% -7,23% -7,52% -7,21% -7,39% -7,06% -7,26% R53 -6,29% -6,43% -6,42% -6,56% -6,29% -6,60% -6,31% -6,49% R54 -8,21% -8,53% -8,49% -8,56% -8,26% -8,65% -8,19% -8,46% R55 -8,12% -8,32% -8,26% -8,41% -8,14% -8,55% -8,12% -8,34% R56 -7,76% -7,97% -7,88% -8,11% -7,78% -8,08% -7,71% -7,91% R57 -6,15% -6,30% -6,09% -6,48% -6,15% -6,39% -6,00% -6,30% R58 -4,99% -5,12% -5,04% -5,23% -4,86% -5,28% -4,88% -5,21% R59 -8,74% -8,97% -8,91% -9,03% -8,77% -9,11% -8,73% -8,92% R60 -6,07% -6,33% -6,21% -6,43% -6,11% -6,64% -6,16% -6,27%
MÉDIA -6,93% -7,14% -7,05% -7,26% -6,95% -7,27% -6,90% -7,13%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 59 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Temperatura – Grupo FA – Variação de massa
CP 0 1 7 8 14 15 21
24/abr 25/abr 01/mai 02/mai 08/mai 09/mai 15/mai FA 46 0,00 -2,92% -10,46% FA 47 0,00 -3,13% -10,41% FA 48 0,00 -3,08% -11,54% FA 49 0,00 -1,82% -9,36% -9,12% FA 50 0,00 -3,12% -10,16% -9,85% FA 51 0,00 -2,58% -10,72% -10,41% -10,82% -10,51% -10,89% FA 52 0,00 -2,30% -10,21% -9,75% -10,14% -9,98% -10,25% FA 53 0,00 -1,93% -8,97% -8,57% -9,07% -8,84% -9,13% FA 54 0,00 -1,86% -7,80% -7,41% -7,80% -7,57% -7,92% FA 55 0,00 -2,26% -8,41% -8,00% -8,50% -8,21% -8,48% FA 56 0,00 -1,77% -8,23% -7,85% -8,23% -8,05% -8,33% FA 57 0,00 -2,65% -10,23% -9,90% -10,27% -10,12% -10,32% FA 58 0,00 -0,73% -7,17% -6,84% -7,19% -7,02% -7,28% FA 59 0,00 -3,62% -12,15% -11,79% -12,18% -11,98% -12,25% FA 60 0,00 -1,03% -6,37% -5,89% -6,30% -5,97% -6,39%
MÉDIA 0,00% -2,32% -9,48% -8,78% -9,05% -8,82% -9,13%
Tabela de resultados dos ensaios de densidade de massa aparente.
Ciclo Temperatura – Grupo FA – Variação de massa
CP 22 28 36 42 50 56 71 84
16/mai 22/mai 30/mai 05/jun 13/jun 19/jun 04/jul 17/jul FA 51 -10,56% -10,65% -10,60% -10,93% -10,44% -10,88% -10,40% -10,70% FA 52 -9,87% -10,09% -10,06% -10,14% -10,05% -10,34% -9,90% -10,31% FA 53 -8,70% -9,02% -8,96% -9,10% -8,88% -9,22% -8,79% -9,21% FA 54 -7,56% -7,75% -7,70% -7,95% -7,63% -8,13% -7,53% -7,88% FA 55 -8,15% -8,35% -8,34% -8,40% -8,32% -8,71% -8,16% -8,55% FA 56 -7,98% -8,21% -8,08% -8,48% -8,05% -8,48% -7,95% -8,42% FA 57 -10,02% -10,20% -10,11% -10,45% -10,08% -10,49% -9,85% -10,35% FA 58 -6,91% -7,16% -7,10% -7,42% -7,16% -7,57% -7,06% -7,40% FA 59 -11,87% -12,12% -12,08% -12,26% -11,92% -12,36% -11,81% -12,20% FA 60 -5,89% -6,25% -6,09% -6,46% -6,00% -6,41% -5,83% -6,16%
MÉDIA -8,75% -8,98% -8,91% -9,16% -8,85% -9,26% -8,73% -9,12%
APÊNDICE B – Resultados do ensaio de variação dimensional
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Ambiente – Variação dimensional (mm/m) CP 0 7 14 21 28 42 56 77 98 R1 0,00 -0,59 -0,22 -0,51 -0,80 -0,89 -0,60 -0,55 R2 0,00 -0,55 -0,41 -0,48 -0,38 -0,58 -0,48 -0,35 -0,56 R3 0,00 0,33 0,32 0,20 0,27 0,26 0,18 0,08
MÉDIA 0,00 -0,57 -0,10 -0,22 -0,33 -0,40 -0,11 -0,26 -0,34
R' 0,00 -0,72 -0,76 -0,86 -0,99 -1,05 -0,94 -1,00 -1,09
FA 1 0,00 -0,12 0,18 -0,15 -0,24 -0,15 -0,34 -0,45 FA 2 0,00 -0,48 0,00 -0,60 -0,70 -0,61 -0,68 -0,83 FA 3 0,00 -0,53 -0,65 -0,61 -0,72 -0,64 -0,74 -0,81
MÉDIA 0,00 -0,20 -0,37 -0,15 -0,45 -0,55 -0,47 -0,59 -0,70
FB1 0,00 -0,20 -0,10 -0,56 -0,76 -0,72 -0,78 -0,89 FB2 0,00 -0,64 -0,94 -0,61 -0,71 -0,75 -0,84 Fb3 0,00 0,25 0,22 0,23 0,04 0,02 -0,03 -0,13
MÉDIA 0,00 -0,15 -0,19 -0,27 -0,31 -0,47 -0,35 -0,52 -0,62
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Secagem – Variação dimensional (mm/m) CP 0 6 7 13 14 20 21 27 28 55 70 83 R 0,00 -0,55 -0,10 -0,56 -0,15 -0,66 -0,22 -0,63 -0,26 -0,60 -0,41 -0,51
FA4 0,00 -0,60 -0,18 -0,65 -1,07 -1,30 -0,37 -0,97 -0,44 -0,92 -0,60 -1,17 FA5 0,00 -0,54 -0,11 -0,52 -0,96 -0,76 -0,14 -0,85 -0,54 -1,00 -0,55 -0,99 FA6 0,00 -0,60 -0,17 -0,59 -0,24 -0,09 0,46 0,27 -0,52 0,19 -0,30
MÉDIA 0,00 -0,58 -0,15 -0,59 -0,20 -0,72 -0,02 -0,91 -0,23 -0,81 -0,32 -0,82
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Saturação – Variação dimensional (mm/m) CP 0 1 7 8 14 15 21 R 7 0,00 0,25 -0,16 0,06 -0,39 0,01 -0,44 R 9 0,00 0,85 -0,26 0,79 -0,37 0,80 0,14
R 10 0,00 9,16 7,82 9,09 7,79 8,79 8,05 R 11 0,00 0,84 0,38 0,80 0,25 0,30 0,14
MÉDIA 0,00 2,78 1,94 2,69 1,82 2,48 1,97
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 61 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
R' 5 0,00 0,47 0,02 0,73 -0,37 -0,06 -0,31 R' 6 0,00 1,30 0,68 1,11 0,34 1,16 0,21 R' 7 0,00 0,68 12,20 13,58 13,15 13,45 12,38
MÉDIA 0,00 5,00 4,30 5,14 4,37 4,85 4,09
FI 8 0,00 0,18 -0,24 0,00 -0,42 0,00 -0,30 FI 9 0,00 0,32 -0,08 1,02 0,20 0,85 0,05 FI 10 0,00 0,35 -0,41 0,04 -0,95 -0,24 -0,20 FI 11 0,00 0,13 -0,48 0,05 -0,90 0,12 -0,65 FI 12 0,00 -0,40 -0,59 -0,44 -1,02 -0,56 -0,51
MÉDIA 0,00 0,11 -0,36 0,13 -0,62 0,03 -0,32
FC 5 0,00 -0,06 -0,67 -0,32 -0,71 -0,51 -0,82 FC 6 0,00 0,12 -0,50 -0,15 -0,29 -0,18 0,06 FC 7 0,00 0,34 -0,38 -0,03 -0,09 -0,07 0,18 FC 8 0,00 0,35 0,17 0,68 0,30 0,58 0,45
MÉDIA 0,00 0,19 -0,34 0,05 -0,40 -0,04 -0,15
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Saturação – Variação dimensional (mm/m) CP 23 28 36 42 50 56 71 84 R 7 -0,85 -0,40 -0,07 -0,52 -0,15 -0,42 -0,56 -0,64 R 9 0,59 0,15 0,52 -0,22 0,44 -0,02 0,73 -0,06
R 10 8,76 8,00 8,48 8,22 8,63 8,29 8,66 8,16 R 11 0,52 -0,05 0,48 0,08
MÉDIA 2,26 1,92 2,35 1,89 2,97 2,61 2,95 2,49
R' 5 -0,60 -0,63 -0,20 -0,63 -0,20 -0,59 -0,19 -0,85 R' 6 0,48 0,08 0,34 0,80 0,76 0,36 0,51 0,20 R' 7 12,72 12,34 12,60 13,17 12,98 12,70 12,86 12,54
MÉDIA 4,20 3,93 4,25 4,20 4,51 4,16 4,39 3,96
FA 8 -0,02 -0,45 -0,29 -0,58 -0,20 -0,51 -0,28 -0,67 FA 9 0,22 -0,08 0,14 0,16 0,62 0,22 0,31 -0,06 FA 10 -0,51 -1,00 -0,61 -0,82 -0,38 -0,76 -0,69 -0,96 FA 11 -0,62 -0,79 -0,56 -0,68 -0,58 -0,96 -0,56 -0,98 FA 12 -0,80 -0,68 -0,46 -0,89 -0,66 -0,80 -0,53 -0,87
MÉDIA -0,35 -0,60 -0,35 -0,56 -0,24 -0,56 -0,35 -0,71
FB 5 -0,65 -1,15 -0,70 -1,08 -0,66 -1,06 -0,56 -1,14 FB 6 -0,32 0,02 0,24 0,64 0,32 -0,58 0,20 -0,23
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 62 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
FB 7 0,18 -0,32 -0,08 0,04 0,44 0,11 0,31 0,07 FB 8 0,31 -0,18 0,14 -0,09 0,20 0,34 -0,14
MÉDIA -0,16 -0,41 -0,10 -0,12 0,07 -0,51 0,07 -0,36
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Temperatura – Variação dimensional (mm/m) 0 1 7 8 14 15 21
R 13 0,00 0,09 -1,12 -1,08 -1,32 -1,10 -1,33 R 14 0,00 -0,65 -1,26 -1,16 -1,21 -1,18 -1,44 R 15 0,00 -0,61 -0,26 -0,46 -0,34 -0,36 R 16 0,00 -0,82 -0,46 -1,10 -0,61 -1,07
MÉDIA 0,00 -0,28 -0,95 -0,74 -1,02 -0,81 -1,05
FA 13 0,00 -0,03 -0,42 -0,55 -0,46 -0,97 FA 15 0,00 0,92 0,38 0,30 0,11 0,41 0,04
MÉDIA 0,00 0,45 -0,02 0,30 -0,22 -0,02 -0,46
Tabela de resultados dos ensaios de variação dimensional.
Ciclo Temperatura – Variação dimensional (mm/m) 22 28 50 56 71 84
R 13 -1,92 -1,54 -1,79 -1,23 -1,44 -1,01 R 14 -1,86 -1,62 R 15 -0,91 -0,50 -0,69 -0,42 -1,20 R 16 -0,35 -1,02 -1,15 -1,38 -1,07
MÉDIA -0,87 -1,17 -1,00 -1,23 -1,08 -1,09
FA 13 -1,08 -0,82 -0,46 -0,53 -1,52 -0,82 FA 15 0,06 0,05 0,17 0,08 0,09
MÉDIA -0,20 -0,38 -0,35 -0,40 -0,35 -0,48
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 63 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
APÊNDICE C – Resultados do ensaio de absorção por capilaridade
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Ambiente – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo TEMPO R1 R2 R3 Média DP CV R'1 R'2 R'3 Média DP CV
1 0,14 0,13 0,14 0,14 0,01 5,0% 0,21 0,18 0,17 0,18 0,02 11,0% 2 0,19 0,20 0,22 0,20 0,01 7,0% 0,28 0,25 0,26 0,26 0,02 6,3% 3 0,25 0,24 0,26 0,25 0,01 4,2% 0,36 0,32 0,33 0,34 0,02 5,7% 4 0,30 0,27 0,27 0,28 0,02 6,2% 0,41 0,36 0,38 0,38 0,02 5,9% 5 0,32 0,31 0,31 0,31 0,00 1,5% 0,46 0,41 0,41 0,43 0,03 6,4% 10 0,41 0,42 0,41 0,41 0,01 2,1% 0,58 0,52 0,53 0,54 0,03 5,5% 30 0,66 0,57 Espúrio 0,61 0,06 10,4% 0,83 0,74 0,81 0,79 0,05 6,1% 60 0,79 0,79 0,72 0,77 0,04 5,0% 1,09 0,96 1,04 1,03 0,07 6,4% 90 0,92 0,93 0,84 0,90 0,05 5,1% 1,26 1,15 1,21 1,21 0,06 4,7%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Ambiente – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo TEMPO FA1 FA2 FA3 Média DP CV FB1 FB2 FB3 Média DP CV
1 0,19 0,16 0,17 0,17 0,01 7,4% 0,24 0,21 0,23 0,23 0,02 8,5% 2 0,27 0,24 0,21 0,24 0,03 13,2% 0,34 0,29 0,32 0,32 0,03 8,9% 3 0,32 0,32 0,26 0,30 0,04 12,2% 0,40 0,36 0,38 0,38 0,02 5,7% 4 0,35 0,35 0,31 0,33 0,02 6,8% 0,46 0,41 0,46 0,44 0,03 6,6% 5 0,41 0,37 0,31 0,36 0,05 12,7% 0,49 0,45 0,46 0,47 0,02 4,6% 10 0,53 0,48 0,42 0,48 0,05 11,4% 0,63 0,59 0,59 0,60 0,02 3,9% 30 0,78 0,72 0,65 0,72 0,06 8,9% 0,93 0,90 0,86 0,90 0,04 3,9% 60 1,03 0,92 0,83 0,93 0,10 10,5% 1,21 1,12 1,06 1,13 0,08 6,9% 90 1,13 1,09 1,07 1,10 0,03 2,5% 1,40 1,41 1,13 1,31 0,16 12,3%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Ambiente – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO R6 R7 Média DP CV R'6 R'7 Média DP CV
1 0,15 0,10 0,12 0,03 23,0% 0,16 0,14 0,15 0,02 11,2% 2 0,23 0,20 0,21 0,02 9,8% 0,26 0,25 0,25 0,01 2,5% 3 0,25 0,26 0,25 0,00 1,4% 0,36 0,35 0,36 0,01 2,5% 4 0,29 0,32 0,31 0,02 4,9% 0,42 0,40 0,41 0,01 2,7% 5 0,32 0,34 0,33 0,01 4,4% 0,46 0,42 0,44 0,03 7,1%
10 0,42 0,42 0,42 0,00 0,3% 0,60 0,59 0,59 0,01 1,6% 30 0,67 0,71 0,69 0,03 4,5% 0,93 1,00 0,97 0,05 5,2% 60 0,90 0,91 0,90 0,01 1,2% 1,25 1,26 1,26 0,01 0,5% 90 1,03 1,10 1,06 0,05 4,9% 1,52 1,50 1,51 0,02 1,1%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 64 _____________________________________________________________________________________________________
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Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Ambiente – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO FA6 FA7 Média DP CV FB6 FB7 Média DP CV
1 0,16 0,23 0,20 0,04 22,5% 0,16 0,16 0,16 0,00 1,6% 2 0,27 0,33 0,30 0,04 13,7% 0,28 0,30 0,29 0,01 4,5% 3 0,34 0,44 0,39 0,07 17,3% 0,37 0,36 0,37 0,00 1,1% 4 0,40 0,47 0,44 0,05 11,5% 0,41 0,47 0,44 0,04 8,9% 5 0,46 0,53 0,49 0,05 9,8% 0,46 0,51 0,49 0,04 8,3%
10 0,58 0,64 0,61 0,05 7,7% 0,59 0,64 0,62 0,04 6,5% 30 0,86 0,90 0,88 0,03 3,1% 0,93 0,93 60 1,09 1,14 1,12 0,04 3,2% 1,12 1,18 1,15 0,04 3,2% 90 1,28 1,30 1,29 0,01 0,9% 1,32 1,35 1,33 0,02 1,5%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Secagem – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo TEMPO R16 R17 R18 Média DP CV FA16 FA17 FA18 Média DP CV
1 0,22 0,10 0,13 0,15 0,06 39,0% 0,16 0,15 0,13 0,15 0,02 11,4% 2 0,29 0,20 0,20 0,23 0,05 21,4% 0,27 0,20 0,18 0,22 0,05 22,8% 3 0,34 0,21 0,27 0,27 0,06 23,3% 0,30 0,25 0,25 0,27 0,03 11,4% 4 0,38 0,27 0,31 0,32 0,05 17,0% 0,35 0,30 0,25 0,30 0,05 16,1% 5 0,43 0,32 0,31 0,35 0,07 18,5% 0,43 0,36 0,31 0,37 0,06 15,7%
10 0,53 0,40 0,48 0,47 0,07 13,9% 0,50 0,48 0,42 0,47 0,04 9,4% 30 0,77 0,64 0,72 0,71 0,07 9,6% 0,75 0,74 0,68 0,72 0,04 5,3% 60 1,00 0,86 0,94 0,94 0,07 7,5% 1,02 0,99 0,92 0,98 0,05 5,6% 90 1,18 1,05 1,11 1,11 0,07 6,0% 1,13 1,12 1,09 1,11 0,02 2,2%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Secagem – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO R21 R22 Média DP CV FA21 FA22 Média DP CV
1 0,14 0,19 0,16 0,04 21,8% 0,16 0,22 0,19 0,04 20,7% 2 0,21 0,31 0,26 0,08 29,4% 0,24 0,33 0,29 0,06 22,2% 3 0,26 0,37 0,31 0,07 23,2% 0,30 0,47 0,38 0,12 31,6% 4 0,33 0,37 0,35 0,03 8,1% 0,35 0,47 0,41 0,09 20,7% 5 0,36 0,43 0,40 0,05 11,4% 0,45 0,52 0,48 0,05 10,1%
10 0,45 0,57 0,51 0,08 15,9% 0,55 0,66 0,61 0,08 12,9% 30 0,70 0,76 0,73 0,04 6,0% 0,79 0,93 0,86 0,09 11,0% 60 0,88 0,97 0,92 0,06 6,8% 0,99 1,12 1,05 0,09 8,6% 90 1,05 1,14 1,09 0,06 5,5% 1,17 1,32 1,24 0,10 8,1%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 65 _____________________________________________________________________________________________________
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Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Saturação – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo TEMPO R31 R32 R33 Média DP CV R'16 R'17 R'18 Média DP CV
1 0,10 0,14 0,14 0,13 0,02 17,9% 0,11 0,25 0,18 0,18 0,07 38,9% 2 0,15 0,18 0,22 0,19 0,03 18,0% 0,23 0,34 0,26 0,28 0,06 20,6% 3 0,19 0,22 0,27 0,23 0,04 17,7% 0,31 0,41 0,34 0,35 0,05 14,3% 4 0,22 0,26 0,32 0,26 0,05 19,7% 0,35 0,46 0,39 0,40 0,05 13,1% 5 0,24 0,27 0,33 0,28 0,05 16,2% 0,38 0,51 0,43 0,44 0,06 14,5%
10 0,32 0,35 0,46 0,38 0,07 18,6% 0,52 0,65 0,57 0,58 0,07 11,5% 30 0,56 0,66 0,66 0,63 0,06 9,2% 0,80 0,89 0,86 0,85 0,05 5,7% 60 0,84 0,81 0,87 0,84 0,03 3,4% 1,05 1,22 1,16 1,14 0,09 7,6% 90 1,04 1,07 1,03 1,04 0,02 2,2% 1,27 1,38 1,34 1,33 0,05 3,9%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Saturação – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo
TEMPO FA31 FA32 FA33 Média DP CV FB16 FB17 F18 Média DP CV 1 0,17 0,18 0,19 0,18 0,01 6,3% 0,18 0,17 0,16 0,17 0,01 5,5% 2 0,27 0,26 0,25 0,26 0,01 3,8% 0,27 0,24 0,24 0,25 0,01 5,4% 3 0,36 0,34 0,33 0,34 0,01 3,1% 0,31 0,29 0,32 0,30 0,02 5,3% 4 0,38 0,38 0,40 0,39 0,01 3,6% 0,37 0,35 0,34 0,35 0,02 4,3% 5 0,42 0,41 0,44 0,43 0,02 3,8% 0,41 0,38 0,37 0,38 0,02 5,3% 10 0,58 0,51 0,74 0,61 0,12 19,3% 0,53 0,48 0,47 0,49 0,03 6,3% 30 0,88 0,78 0,83 0,83 0,05 6,1% 0,75 0,68 0,69 0,70 0,04 5,8% 60 1,13 0,98 1,06 1,06 0,08 7,3% 0,98 0,89 0,89 0,92 0,05 5,7% 90 1,31 1,14 1,28 1,24 0,09 7,1% 1,13 1,03 1,04 1,07 0,05 4,9%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Saturação – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO R36 R37 Média DP CV R'21 R'22 Média DP CV
1 0,20 0,19 0,20 0,01 6,8% 0,23 0,29 0,20 0,04 20,8% 2 0,46 0,27 0,37 0,13 35,9% 0,37 0,39 0,37 0,02 4,3% 3 0,54 0,36 0,45 0,12 27,4% 0,46 0,47 0,40 0,01 2,1% 4 0,59 0,44 0,51 0,11 21,1% 0,53 0,55 0,43 0,02 3,7% 5 0,64 0,49 0,57 0,11 18,8% 0,60 0,61 0,47 0,00 1,0%
10 0,78 0,64 0,71 0,10 13,8% 0,76 0,78 0,56 0,02 2,9% 30 1,07 0,90 0,99 0,12 12,0% 1,11 1,13 0,79 0,01 1,5% 60 1,33 1,15 1,24 0,13 10,3% 1,48 1,42 1,00 0,04 4,1% 90 1,50 1,31 1,40 0,14 9,7% 1,65 1,67 1,14 0,01 1,3%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 66 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Saturação – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO FA36 FA37 Média DP CV FB21 FB22 Média DP CV
1 0,26 0,23 0,25 0,02 7,2% 0,19 0,29 0,24 0,07 28,3% 2 0,40 0,34 0,37 0,04 10,4% 0,29 0,43 0,36 0,11 29,5% 3 0,50 0,44 0,47 0,04 9,2% 0,35 0,52 0,44 0,12 27,1% 4 0,59 0,51 0,55 0,05 9,1% 0,47 0,62 0,54 0,11 19,9% 5 0,64 0,61 0,62 0,02 3,6% 0,50 0,69 0,60 0,13 22,5% 10 0,83 0,76 0,80 0,05 5,9% 0,64 0,82 0,73 0,13 17,2% 30 1,14 1,14 1,14 0,00 0,1% 0,98 1,14 1,06 0,11 10,3% 60 1,40 1,44 1,42 0,03 2,0% 1,22 1,40 1,31 0,13 10,0% 90 1,60 1,63 1,62 0,02 1,3% 1,41 1,58 1,50 0,12 7,8%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Temperatura – Absorção (g/cm²) – 4° Ciclo TEMPO R46 R47 R48 Média DP CV FA46 FA47 FA48 Média DP CV
1 0,15 0,18 0,13 0,15 0,03 18,6% 0,15 0,15 0,17 0,16 0,01 5,9% 2 0,18 0,22 0,19 0,20 0,02 10,5% 0,21 0,20 0,21 0,20 0,00 2,3% 3 0,21 0,25 0,26 0,24 0,03 11,3% 0,24 0,29 0,25 0,26 0,02 9,6% 4 0,27 0,30 0,28 0,28 0,02 6,9% 0,29 0,30 0,30 0,30 0,01 2,1% 5 0,31 0,32 0,29 0,31 0,01 4,8% 0,32 0,37 0,34 0,34 0,02 7,2%
10 0,36 0,41 0,42 0,40 0,03 8,5% 0,45 0,50 0,42 0,45 0,04 8,4% 30 0,57 0,66 0,65 0,63 0,05 7,8% 0,72 0,80 0,71 0,74 0,05 7,1% 60 0,85 0,89 0,89 0,87 0,02 2,7% 1,00 1,10 0,91 1,00 0,09 9,5% 90 1,06 1,04 1,04 1,05 0,01 1,0% 1,21 1,30 1,15 1,22 0,08 6,5%
Tabela de resultados dos ensaios de absorção por capilaridade.
Ciclo Temperatura – Absorção (g/cm²) – 16° Ciclo TEMPO R51 R52 Média DP CV FA51 FA52 Média DP CV
1 0,00 0,12 0,06 0,08 131,2% 0,20 0,19 0,19 0,00 2,0% 2 0,07 0,19 0,13 0,09 64,8% 0,28 0,25 0,26 0,02 9,0% 3 0,16 0,25 0,21 0,06 29,3% 0,34 0,31 0,33 0,03 8,1% 4 0,21 0,32 0,26 0,08 29,8% 0,39 0,40 0,39 0,00 1,1% 5 0,25 0,34 0,30 0,06 21,8% 0,45 0,44 0,45 0,01 2,2%
10 0,39 0,44 0,41 0,03 8,2% 0,57 0,52 0,55 0,03 6,2% 30 0,68 0,66 0,67 0,01 1,6% 0,88 0,77 0,83 0,08 9,6% 60 0,91 0,84 0,87 0,05 5,3% 1,14 1,10 1,12 0,03 2,6% 90 1,11 0,99 1,05 0,09 8,2% 1,35 1,27 1,31 0,06 4,8%
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 67 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
APÊNDICE D – Resultados do ensaio de módulo de elasticidade dinâmico
Tabela de resultados dos ensaios de módulo de elasticidade dinâmico.
Grupo R – Módulo de elasticidade dinâmico (GPa) 01/mai 08/mai 15/mai 29/mai 12/jun -
R1 18,03 17,85 17,20 17,42 17,24 - R2 17,65 17,28 17,26 17,26 17,08 - R3 18,12 17,47 17,41 17,42 17,29 -
MÉDIA 17,93 17,53 17,29 17,37 17,20 -
03/mai 09/mai 10/mai 15/mai 16/mai 17/mai R4 15,59 12,68 16,63 16,06 16,37 19,89 R5 17,34 14,14 17,96 17,40 18,16 21,62 R6 16,11 13,15 17,03 16,17 16,67 22,15
MÉDIA 16,35 13,32 17,21 16,54 17,06 21,22 30/mai 07/jun 13/jun 28/jun 11/jul -
R4 14,17 15,98 17,94 16,23 12,74 - R5 15,68 17,29 20,63 17,52 13,41 - R6 14,75 15,92 18,99 16,72 12,68 -
MÉDIA 14,87 16,40 19,19 16,82 12,95 -
30/abr 06/mai 07/mai 14/mai 15/mai 20/mai R7 21,18 12,75 16,41 16,26 19,12 16,62 R8 20,51 13,15 16,4 16,28 19,33 16,96 R10 20,31 12,43 16,56 - - 15,53
MÉDIA 20,67 12,78 16,46 16,27 19,23 16,37 28/mai 03/jun 11/jun 17/jun 15/jul -
R7 15,52 15,30 19,82 17,76 15,08 - R8 16,07 13,12 20,02 18,57 15,36 - R10 15,55 12,76 19,52 18,19 14,88 -
MÉDIA 15,71 13,72 19,79 18,17 15,11 -
01/mai 09/mai 16/mai 22/mai 30/mai 05/jun R11 15,2 15,11 14,68 14,74 14,73 14,31 R12 12,91 12,55 12,62 12,76 12,65 12,43
MÉDIA 14,05 13,83 13,65 13,75 13,69 13,37 13/jun 19/jun 17/jun 02/jul 08/jul -
R11 14,46 14,82 12,24 14,98 15,11 - R12 12,54 12,56 10,78 12,84 12,55 -
MÉDIA 13,5 13,69 11,51 13,91 13,83 -
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 68 _____________________________________________________________________________________________________
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Tabela de resultados dos ensaios de módulo de elasticidade dinâmico.
Grupo R’ – Módulo de elasticidade dinâmico (GPa) 01/mai 08/mai 15/mai 29/mai 12/jun
R'1 17,01 16,70 15,73 15,90 16,04 R'2 18,80 18,19 18,03 18,34 17,64 R'3 1,71 8,93 15,99 15,73 16,14
MÉDIA 12,51 14,61 16,58 16,66 16,61
06/mai 07/mai 13/mai 14/mai 20/mai R'4 16,90 20,66 19,56 16,38 16,89 R'5 14,52 17,16 17,35 14,63 14,79 R'6 12,29 15,35 14,90 13,19 13,63
MÉDIA 14,57 17,72 17,27 14,73 15,10 28/mai 03/jun 11/jun 15/jun -
R'4 20,68 16,59 15,21 20,24 - R'5 17,70 17,03 13,63 16,61 - R'6 15,38 16,53 12,85 15,72 -
MÉDIA 17,92 16,72 13,90 17,53 -
Tabela de resultados dos ensaios de módulo de elasticidade dinâmico.
Grupo FA – Módulo de elasticidade dinâmico (GPa) 03/mai 10/mai 17/mai 31/mai -
FA1 12,06 12,08 11,84 11,73 - FA2 11,59 11,46 11,18 11,19 - FA3 12,41 12,00 11,76 11,66 -
MÉDIA 12,02 11,85 11,60 11,53 -
03/mai 09/mai 10/mai 16/mai 30/mai FA4 10,97 9,01 12,43 9,63 10,59 FA5 11,75 10,25 13,55 9,52 10,64 FA6 10,73 9,02 12,01 9,49 10,39
MÉDIA 11,15 9,43 12,66 9,55 10,54 07/jun 15/jun 28/jun 11/jul 17/jul
FA4 11,58 9,53 10,16 7,09 9,84 FA5 12,14 10,30 10,68 7,43 10,49 FA6 11,54 9,43 9,59 6,91 9,56
MÉDIA 11,75 9,75 10,14 7,14 9,96
06/mai 07/mai 13/mai 14/mai 20/mai FA7 8,91 11 9,32 11,24 9,67 FA8 9,32 1,55 9,27 11,51 9,99 FA9 9,86 12,19 9,95 12,22 10,33
MÉDIA 9,36 11,58 9,51 11,65 10,00
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 69 _____________________________________________________________________________________________________
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01/mai 09/mai 30/mai 05/jun 16/jun
FA10 3,74 6,92 7,1 6,82 7,03 FA11 8,29 8,28 3,65 7,72 7,98
MÉDIA 6,02 7,6 5,38 7,27 7,5 11/jun 22/jun 02/jul - -
FA10 5,7 7,19 7,61 - - FA11 7,65 7,73 7,69 - -
MÉDIA 6,67 7,46 7,65 - -
Tabela de resultados dos ensaios de módulo de elasticidade dinâmico.
Grupo FB – Módulo de elasticidade dinâmico (GPa) 03/mai 10/mai 17/mai 31/mai
FC1 11,07 10,96 10,56 10,78 FC2 10,10 10,16 9,77 9,59 FC3 11,22 10,74 10,66 10,17
MÉDIA 10,80 10,62 10,33 10,18
06/mai 07/mai 13/mai 14/mai FC4 8,69 10,59 8,56 10,59 FC5 8,50 10,45 8,58 10,45 FC6 8,51 10,37 8,66 10,37
MÉDIA 8,57 10,47 8,60 10,47 28/mai 03/jun 15/jun 20/jun
FC4 10,82 9,32 7,52 8,98 FC5 10,57 8,90 0,00 8,85 FC6 10,22 9,15 7,66 9,06
MÉDIA 10,54 9,13 5,06 8,96
APÊNDICE E – Resultados do ensaio de resistência à tração na flexão e
resistência à compressão
Tabela de resultados dos ensaios de resistência à tração.
Resistência à tração (MPa) – 4° Ciclo
CP Ambiente Secagem R R' FA FB R FA
1 2,23 2,18 1,95 1,99 1,97 1,29 2 2,72 1,92 2,32 2,06 2,11 1,20 3 2,11 1,83 2,51 1,66 2,37 1,24 4 3,35 2,37 2,70 2,39 2,39 1,27 5 2,86 3,07 2,18 2,18 2,30 1,03
MÉDIA 2,65 2,27 2,33 2,06 2,23 1,20 DP 0,50 0,49 0,29 0,27 0,18 0,10 CV 19% 22% 12% 13% 8% 9%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência à tração.
Resistência à tração (MPa) – 4° Ciclo
CP Saturação Temperatura R R' FA FB R FA
1 4,59 3,75 2,51 2,44 3,94 1,83 2 0,77 3,05 2,37 3,21 3,59 2,34 3 3,87 3,70 2,37 2,44 3,91 2,55 4 3,80 3,45 2,88 2,70 3,02 1,90 5 4,10 3,70 2,41 2,53 2,51 1,97
MÉDIA 3,43 3,53 2,51 2,66 3,39 2,12 DP 1,52 0,30 0,22 0,32 0,62 0,31 CV 44% 8% 9% 12% 18% 15%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência à tração.
Resistência à tração (MPa) – 16° Ciclo
CP Ambiente Secagem R R' FA FB R FA
1 1,52 1,43 2,13 1,45 1,90 1,41 2 1,55 2,27 1,83 1,50 1,78 1,08 3 3,45 3,28 2,53 2,27 2,04 1,62 4 3,52 2,77 2,70 2,37 1,41 1,27 5 2,32 2,06 2,23 2,23 1,99 1,27
MÉDIA 2,47 2,36 2,28 1,96 1,82 1,33 DP 0,98 0,70 0,34 0,45 0,25 0,20
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 71 _____________________________________________________________________________________________________
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CV 40% 30% 15% 23% 14% 15% Resistência à tração (MPa) – 16° Ciclo
CP Saturação Temperatura R R' FA FB R FA
1 1,90 2,02 1,69 1,41 3,23 2,41 2 2,34 2,39 1,85 1,50 2,25 2,58 3 3,52 1,92 2,70 2,98 3,12 1,88 4 3,26 3,75 2,88 2,88 3,61 1,78 5 0,00 2,51 2,74 2,18 2,48 1,71
MÉDIA 2,20 2,52 2,37 2,19 2,94 2,07 DP 1,40 0,73 0,56 0,74 0,56 0,40 CV 63% 29% 23% 34% 19% 19%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência à compressão.
Resistência à compressão (MPa) – 4° Ciclo
CP Ambiente Secagem R R' FA FB R FA
1 10,79 10,87 6,07 4,93 9,64 3,98 2 14,83 10,88 5,32 4,50 6,44 3,48 3 11,53 10,88 5,52 5,12 9,14 4,13 4 12,43 9,11 5,34 4,77 6,85 2,97 5 12,34 9,61 6,98 4,21 7,21 3,84 6 11,08 10,91 7,01 - 6,66 4,74 7 12,09 10,94 6,37 5,93 6,34 4,08 8 14,53 8,41 6,01 6,01 7,69 4,28 9 12,04 11,48 6,21 5,01 7,51 3,59
10 12,44 10,75 5,98 5,18 7,97 3,58 MÉDIA 12,41 10,38 6,08 5,07 7,54 3,87
DP 1,32 0,99 0,60 0,59 1,12 0,49 CV 11% 10% 10% 12% 15% 13%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência àtração.
Resistência à compressão (MPa) – 4° Ciclo
CP Saturação Temperatura R R' FA FB R FA
1 11,09 8,34 7,28 6,70 12,33 5,91 2 8,73 7,79 7,00 5,49 14,57 6,15 3 14,43 8,45 7,60 7,72 11,66 5,55 4 12,06 8,26 7,25 7,19 13,56 6,25 5 10,73 8,35 7,34 6,19 12,25 6,46 6 14,54 9,78 7,33 6,61 10,33 6,56 7 12,63 7,68 7,34 6,69 7,74 5,05 8 10,73 8,90 6,68 6,47 8,51 4,96 9 12,79 7,83 - 6,36 9,44 4,71
Durabilidade de argamassas com resíduos de papel kraft da construção civil 72 _____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ I. P. Vieira
10 10,01 9,00 6,59 6,06 7,94 4,59 MÉDIA 11,77 8,44 7,15 6,55 10,83 5,62
DP 1,87 0,65 0,33 0,61 2,40 0,75 CV 16% 8% 5% 9% 22% 13%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência àtração.
Resistência à compressão (MPa) – 16° Ciclo
CP Ambiente Secagem R R' FA FB R FA
1 10,43 7,39 5,91 5,03 7,71 3,21 2 13,11 7,68 6,66 5,14 7,87 3,49 3 10,08 5,92 - 3,74 9,81 5,08 4 8,11 7,53 5,93 4,23 4,17 5,43 5 6,74 6,74 5,48 6,89 8,75 5,03 6 11,08 9,39 6,58 6,62 10,98 3,66 7 9,97 8,26 7,51 5,28 4,88 3,01 8 9,03 8,59 6,61 5,14 8,65 3,60 9 8,39 7,04 6,88 6,29 8,89 3,87
10 9,46 7,09 5,55 5,79 10,03 4,40 MÉDIA 9,64 7,56 6,35 5,42 8,17 4,08
DP 1,75 0,99 0,67 1,00 2,17 0,85 CV 18% 13% 11% 19% 27% 21%
Tabela de resultados dos ensaios de resistência àtração.
Resistência à compressão (MPa) – 16° Ciclo
CP Saturação Temperatura R R' FA FB R FA
1 8,00 7,90 7,29 7,11 11,91 4,78 2 9,29 10,72 6,16 6,94 11,71 4,68 3 14,01 7,96 4,49 6,04 12,99 6,61 4 13,09 11,31 5,09 5,65 11,82 6,20 5 15,04 11,63 6,68 5,93 7,28 3,71 6 11,90 12,63 7,46 6,81 9,55 4,85 7 12,82 13,35 6,72 7,14 9,96 5,11 8 13,34 13,26 7,44 7,82 10,24 3,94 9 - 12,23 7,24 7,38 9,39 3,88
10 - 9,64 6,23 7,11 10,65 4,02 MÉDIA 12,19 11,06 6,48 6,79 10,55 4,78
DP 2,39 2,00 1,01 0,70 1,64 0,98 CV 20% 18% 16% 10% 16% 21%