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www.sljornal.com.br DOMINGO, 11 DE FEVEREIRO DE 2018 1 (pág 04) (pág 05) (pág 06) Impresso Especial CONTRATO N. 9912166940/2008 CORREIOS 85 ANOS Domingo, 11 de fevereiro de 2018 Edição nº 4326 - R$ 1,00 Fernando Pimentel entrega ponte sobre o Rio do Peixe, em Três Corações Estudantes que usarem novo Fies pagarão juros Casa dos Meninos: s Estasca mostra a eficácia da Febre Amarela em Minas Gerais Carnaval Duas primeiras noites de folia atraem público recorde para São Lourenço As duas primeiras noites da folia em São Lourenço foram marcadas pela grande parcipação do público e de muita animação. O Carnaval 2018, trouxe o tema “Vem viver essa alegria” e é justamente isso que está acontecendo durante as fesvidades. De acordo com a Secretaria de Turismo e Cultura, responsável pela festa na rua, são diversos blocos durante o dia, shows a noite e até terça-feira(13) ainda tem muita diversão para todos os gostos.

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Domingo, 11 de fevereiro de 2018Edição nº 4326 - R$ 1,00

Fernando Pimentel entrega ponte sobre o Rio do Peixe, em Três Corações

Estudantes que usarem novo Fies pagarão juros Casa dos Meninos: s

Estatística mostra a eficácia da Febre Amarela em Minas Gerais

Carnaval

Duas primeiras noites de folia atraem público recorde para São Lourenço

As duas primeiras noites da folia em São Lourenço foram marcadas pela grande participação do público e de muita animação. O Carnaval 2018, trouxe o tema “Vem viver essa alegria” e é justamente isso que está acontecendo durante as festividades. De acordo com a Secretaria de Turismo e Cultura, responsável pela festa na rua, são diversos blocos durante o dia, shows a noite e até terça-feira(13) ainda tem muita diversão para todos os gostos.

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SIMONE GANNAM

VERA GANNAMMaria Nossa Mãe

Falando ao Coraçã[email protected]

DÉBORA CENTIIrresistível mundo da beleza

MONS. JONAS ABIBReflexão

Os juros do FedCom a economia em recuperação, desemprego elevado e

reformas emperradas, o Brasil é vulnerável a um aperto mais forte na política de juros do Federal Reserve (Fed)

Com a economia em recu-peração, desemprego ainda elevado e reformas emperra-das, o Brasil é especialmente vulnerável a um aperto mais forte na política de juros do banco central americano, o Fe-deral Reserve (Fed), o mais po-deroso do mundo, capaz de afetar o mercado internacional de financiamentos e investi-mentos. Mas o aperto deve continuar gradual, como tem sido até agora, segundo indi-cou ontem o novo presidente do Fed, Jerome Powell, em seu primeiro depoimento na Câma-ra de Representantes dos Es-tados Unidos. A ideia, segundo ele, é manter a estratégia se-guida com sucesso pela ante-cessora, Janet Yellen: tornar as condições de crédito menos frouxas, mas com muito cuida-do até a inflação atingir a me-ta de longo prazo de 2% ao ano. Tranquilizador, o recado che-gou, no entanto, com a ressal-va habitual e hoje mais impor-tante que nas fases anteriores: o rumo das decisões depende-rá, como sempre, das perspec-tivas indicadas pelas novas in-formações.

A expectativa de três aumen-tos de juros neste ano foi rea-firmada pela maior parte dos especialistas ouvidos pela im-

prensa, depois da apresenta-ção. Alguns mantiveram, no entanto, a previsão de quatro aumentos, levando em conta o firme crescimento da econo-mia americana, a multiplicação de empregos e a possível in-tensificação das pressões infla-cionárias. Nenhuma frase de Jerome Powell favoreceu dire-tamente essa avaliação, embo-ra sua descrição inicial do qua-dro econômico tenha sido qua-se entusiástica.

O novo presidente do Fed enfatizou o aumento da ativi-dade no segundo semestre de 2017, quando a taxa anual de crescimento ficou perto de 3%. Essa expansão, assinalou Po-well, foi sustentada tanto pelo consumo das famílias quanto pelo investimento empresarial em meios de produção. Ele ain-da mencionou o efeito estimu-lante da recente redução de impostos e da expansão do gas-to público. O desemprego, de 4,1%, é o menor desde dezem-bro do ano 2000, e a melhora do mercado de trabalho deve-rá realimentar os negócios.

Tudo isso ocorre, assinalou Powell, com inflação ainda con-tida. Os preços ao consumidor, no entanto, devem continuar em alta neste ano e aproximar--se da meta de longo prazo de

2% ao ano. Nesse trajeto, o Co-mitê Federal de Mercado Aber-to, responsável pela estratégia de juros e de crédito, deverá continuar “diminuindo gradu-almente a acomodação da po-lítica monetária”. Na opinião do comitê, acrescentou, a ele-vação gradual dos juros será o melhor caminho para promo-ver o duplo objetivo da política do Fed – o máximo emprego compatível com inflação baixa e estável.

Powell deu pouca ou nenhu-ma importância às turbulências observadas no mercado finan-ceiro recentemente. Apesar de alguma instabilidade, observou, as condições financeiras per-manecem confortáveis.

De modo geral, ele procurou transmitir a noção de uma tran-quila continuidade na condu-ção do banco central. Quando seu nome foi indicado pelo pre-sidente Donald Trump, houve especulações sobre a possível implantação de uma política mais frouxa e mais favorável, a curto prazo, ao crescimento econômico. A mensagem de Powell apontou algo diferente: deve ser mantida a estratégia de abandono gradual dos estí-

mulos adotados para a re -cuperação da economia, com atenção tanto aos s i-nais da atividade e do em-prego como à evolução dos preços.

Na Europa, onde o cres-cimento econômico tem superado as previsões, a recuperação está menos adiantada que nos Estados Unidos e o f im da pol ít ica frouxa deve ser mais de-morado. Mas a melhora do emprego e a aceleração dos negócios tendem, se-gundo os anal istas, a al i -mentar a inf lação e isso deverá resultar em algum aperto monetário.

Se a mudança das pol í-t icas for suave, tanto me-lhor para as empresas mais endividadas e para os pa-íses mais vulneráveis a cho-ques externos. Mas nenhum empresário e nenhuma au-toridade nacional deveriam interpretar as condições ainda favoráveis como opor-tunidade para descuidar das correções. No Brasi l , os ajustes e reformas con -t inuam tão indispensáveis quanto urgentes. (Estadão)

CONVIVÊNCIA QUE TRANSFORMANeste período de quaresma

em que somos convidados à conversão e a um olhar para nós mesmos no sentido de uma auto avaliação para promoção de pequenas e diárias mudan-ças, veio me a mente o quanto a convivência com o outro tam-bém se faz importante para que uma transformação aconteça.

O casamento é uma das gran-des provas do que estou men-cionando, já que, duas pesso-as totalmente diferentes se unem e conseguem, juntas, aprender com as diferenças, transformando-as em cresci-mento mútuo e riqueza, quan-do são capazes de se espelhar naquilo que o outro tem de melhor para se tornar alguém melhor.

A medida em que convive-mos, automaticamente nos abrimos à mudança, pois o ou-tro representa um ser especial e único, com quem sempre te-mos algo a aprender. Olhando para o outro somos capazes de enxergar o que precisa se trans-

formar em nós.Assim, neste período, é pre-

ciso intensificarmos nossa con-vivência com o Cristo, aquele que veio ao mundo e ofereceu sua vida em troca de nossa li-berdade, aquele que amou não com palavras, mas com gestos concretos, aquele que perdoou e não atirou pedras, aquele que espalhou boas noticias e boas palavras, aquele que viu na cruz uma fonte de bênçãos, aquele que acolheu, agregou, multi-plicou, orientou adequadamen-te, ofereceu a outra face. Seja través de orações, jejuns, pe-nitências, leitura da Palavra, prática dos Sacramentos que Ele nos deixou como Seus si-nais, é vital convivermos mais com Ele e degustarmos de Sua doce presença e de seus exem-plos que contrariam todas as máximas da sociedade consu-mista, hipócrita e fútil que in-siste em nos ludibriar com seus falsos deuses.

Busquemos com afinco esta convivência que transforma!

Somos a casa da Misericórdia

Eu posso dizer que também sou resulta-do da misericórdia do Senhor

Somos a casa da mi-sericórdia, escolhida por Deus. Fomos cria-dos para preparar o nosso povo para a se-gunda vinda de Cristo. Ele nos criou para os fins dos tempos, para vivermos o tempo da misericórdia e, mais do que isso, levar a co-nhecimento de todos que a Sua misericórdia é infinita.

Jesus revelou a San-ta Faustina Kowalska que estaríamos viven-do o tempo da mise-ricórdia. Eu posso di-zer que também sou resultado da miseri-córdia do Senhor, por-que Ele conhece a mi-nha história e a histó-ria de todos nós.

Ele usou de miseri-córdia para comigo e para com você, nos

resgatou da situação que vivíamos e sim-plesmente nos amou, usou de misericórdia para conosco.

Nós somos bem-aven-turados porque acre-ditamos sem ter visto. Acreditamos na imen-sa misericórdia do Se-nhor e, por isso, rece-bemos a Sua miseri-córdia.

E porque recebemos a Sua misericórdia, so-mos também anuncia-dores da misericórdia divina do Senhor. Por-tanto, temos de levar essa misericórdia para os nossos irmãos, pa-ra os da nossa casa, da nossa escola, do nos-so trabalho.

Há uma multidão de pessoas precisando sa-ber da misericórdia do Senhor e experimentá--la, para voltarem aos braços do Pai, assim como o filho pródigo.

Deus o abençoe!

Nossa Senhora de Lourdes

Lourdes era uma pequena localidade ao sul da França, quando no dia 11 de fevereiro de 1858 se deu a primeira apa-rição da Virgem Maria à meni-na Bernadete Soubirous. De 11 de fevereiro até 16 de julho do mesmo ano deram-se ao todo 18 aparições na gruta de Mas-sabielle, durante as quais a Vir-gem Maria “vem até Bernade-te e faz a sua confidente, a co-laboradora, o instrumento da sua maternal e da sua miseri-córdia onipotência de seu filho, para restaurar o mundo em Cris-to com uma nova e incompa-rável efusão de redenção”. (Pio XII)

Hoje, seguramente, Lourdes é um dos santuários marianos mais famosos do mundo. Tam-bém já foi sinal de controvér-sias e de discussões apaixona-das, mas certamente pelos fru-tos se conhece a árvore.

A Igreja não obriga ninguém a aceitar como verdadeiras as aparições da Virgem Maria em Lourdes, apenas afirma que es-sas aparições não têm nada contra a fé ou costumes e, se-gundo critérios de credibilida-de humana, pode-se ter alguma

certeza da honestidade da vi-dente.

A Igreja é cautelosa pela simples razão de que a reve-lação de que ela é guardiã se deu em Jesus Cristo, o Verbo do Pai Eterno, único media-dor entre Deus e os homens.

Por isso o seu juízo em re-lação às aparições de Lourdes ou qualquer outra é apenas de tolerância e jamais de im-posição de sua aceitação.

Mas, como já disse, pelos frutos se conhece a árvore, depois de quase 150 anos, os frutos de Lourdes estão pa-tentes para quem quiser vê--los: conversões, afervoramen-to espiritual, incremento da fé e milagres, aliás estudados desde o começo por uma mis-são internacional e intercon-fessional.

Em todo o caso, a mensa-gem de Lourdes é eterna: é a mensagem do amor de Deus pela humanidade, da neces-sidade de Deus para o homem e da lembrança dos valores eternos diante dos valores eternos perecíveis e terrenos.

Fonte: Revista “Cavaleiro da Imaculada”

Maquiagem de FestaQuer uma maquiagem di-

ferenciada para o Natal? Por ser geralmente uma festa em família, a dica é não exa-gerar tanto e deixar o brilho e glamour para a festa de Ano Novo. Mas isso não sig-nifica que você não pode fa-zer uma maquiagem super-caprichada e bonita para es-sa data!

Uma das principais e mais acertadas escolhas de uma make de Natal é o batom vermelho. Todas as gamas dessa cor são indicadas, va-le combinar de acordo com o blush e o tipo de sombra que você esteja usando. Um batom vermelho mais aber-to fica bonito com um olho delineado, por exemplo; já um batom vermelho mais fechado, mais escuro, pode

cair bem com um olhar mais iluminado, para dar um equi-líbrio.

Já nas festas de Reveillon, quanto mais brilho, melhor! Você não precisa se concen-trar só nas cores claras ou metalizadas; pode investir nas cores também, de acor-do com o seu estilo ou com o que você deseja atrair pa-ra o ano seguinte. Mas quem vai à uma festa e quer in-vestir no glamour, tons de champagne caem bem em qualquer tom de pele e dei-xa uma make muito elegan-te.

Essa é uma ótima época pra se apostar em cílios pos-tiços, cores mais escuras , metalizado, glitter... descu-bra o que cai bem em você e eleja seus tons para a fes-tas de fim de ano!

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Diretor Geral: Flávio Augusto de Paula Dutra. Reportagem, Fotos, Redação: Karla Maria de Almeida Barbedo. Jornalista Responsável: João Vicente Nogueira (MTB 18.220/MG). Diagramação: João Vicente Nogueira. Departamento Administrativo: Isabel Cristina de Paula Dutra. Departamento Comercial: Vera Lucia de Carvalho Dutra e Luciana Dutra. Assessor Jurídico: José Manoel Pereira. Distribuição: Júlio César de Paula Dutra.

Colaboradores: Anderson Joinha, Vera M. Gannam de Castro, Simone Gannam L. Ribeiro, Frei Felipe Gabriel Alves, Heloísa M. D. de Almeida, FilipeNacle Gannam, Pedro Jorge de Oliveira Netto, Mariana Dutra, José Celso Garcia, Prof. André, Beto Bacha, Dom Zeca, Mario Henrique Poli de Oliveira,Monsenhor Jonas Abib, José Luiz Mendes, Padre Bruno César, Dr. Rodrigo C. Santos, Cecília Britto, Débora Centi, Rita Abbud.

Circulação: São Lourenço e Região Sul de Minas: Lambari, Jesuânia, Olimpio Noronha, Carmo de Minas, Dom Viçoso, Cristina, Soledade de Minas, Conceição do Rio Verde, Caxambu, Cambuquira, Baependi, Pouso Alto, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro. Redação e Administração: Rua Alzira Candal, 100 - São Lourenço/MG - CEP 37470-000 Telefax: (35) 3332-8484 - E-mail: [email protected] / [email protected]

Os artigos assinados não representam a opinião do jornal. EXP

EDIE

NTE

Para anunciar:Telefax: (35) 3332-8484Tiragem Semanal: 8000 exemplares

Duas primeiras noites de folia atraem público recorde para São Lourenço

As duas primeiras noites da folia em São Lourenço foram marcadas pela grande partici-pação do público e de muita animação. O Carnaval 2018, trouxe o tema “Vem viver es-sa alegria” e é justamente isso que está acontecendo duran-te as festividades. De acordo com a Secretaria de Turismo e Cultura, responsável pela fes-ta na rua, são diversos blocos

durante o dia, shows a noite e até terça-feira(13) ainda tem muita diversão para todos os gostos.

Na sexta-feira (09) o Bloco do Pijama que tradicionalmen-te atrai um público de mais de 20 mil pessoas para as ruas, es-se ano não foi diferente, reuniu moradores, turistas e visitantes de toda região que invadiram o Centro da cidade. Já no sá-

bado (10), além dos blocos de rua e dos shows do Calçadão, quem tomou conta da noite foi a Mangueira, que trouxe mui-to samba no pé e toda energia carioca para os foliões.

O Carnaval segue tranquilo e com a programação prevista. Neste domingo, quem sobe no palco principal é a Banda Pa-tukerê, com um repertório ec-

lético e muita energia positiva para a festa. Além disso, pelo segundo ano consecutivo, vai acontece também a festa das cores “CarnaCollors”.

Na segunda-feira (12) quem se apresenta é a banda Exalta-samba, e na terça-feira (13) quem fecha a folia é a Mocida-de Independente e a Banda Pa-tukerê que retorna ao palco.

O Setor de Epidemiologia de São Lourenço esclarece que a cidade, assim como várias outras do Brasil , estão recebendo grandes concentrações de mosquitos da espécie scia-rídae em suas residências no período notur-no, sendo que no domingo (3), o fato se in-tensificou. O Doutor em entomologia e pes-quisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), José Albertino Rafael, afirma que os insetos da espécie não são trans-missores de doenças. Tal "invasão" se deve ao período de acasalamento da espécie. O pesquisador garante que não é preciso ter medo pois o sciarídae não transmite doen-ças, e não tem relação com Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

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Contra onda de boatos, estatística prova efi-cácia da vacina da febre amarela em Minas

O surto de febre amarela que pelo segundo ano segui-do assusta Minas Gerais – só na atual temporada são 96 mortes confirmadas pela do-ença no estado – e também outras unidades da Federa-ção, como Rio de Janeiro e São Paulo, encontra um obs-táculo virtual no caminho ru-mo à diminuição dos casos e controle da situação. En-quanto a vacinação se apre-sentam como a forma mais importante e segura para ata-car o problema, um mar de boatos que se espalha feito rastilho de pólvora pelos ce-lulares conectados à internet acaba gerando desconfiança da população, principalmen-te com relação à eficácia da vacina, que chega a 98% se-gundo a Secretaria de Esta-do de Saúde de Minas Gerais (SES/MG).

Os 11 casos confirmados da enfermidade em pessoas que tomaram uma dose da vacina representam 0,00006% no universo de cerca de 16 milhões de pessoas imuni-zadas no estado, o que, pa-ra especialistas e a própria SES/MG, é crucial para des-mentir qualquer informação falsa. Entre vários tipos de notícias que não são verda-deiras divulgadas em grupos de WhatsApp e também nas redes sociais, se destacam a ineficácia da medida preven-tiva perante uma mutação do vírus da febre amarela e a falta de eficiência das do-ses fracionadas, recomenda-ção do Ministério da Saúde para 15 milhões de pessoas no país. Mensagens de áu-dio, texto e vídeo em nome de pseudomédicos e enfer-meiros ganham notoriedade e questionam a imunização, criando na população uma resistência à vacina.

Se você tem o costume de usar algum aplicativo de men-sagens pela internet no ce-lular ou está ligado às redes sociais já deve ter recebido alguma mensagem conde-nando a vacina. Seja em no-me de uma médica do Insti-tuto Butantan, de São Paulo, ou uma conversa entre pes-soas ligadas ao Hospital Fe-lício Rocho, em Belo Horizon-te, ou até mesmo um link com uma matéria publicada no site da Fundação Oswal-do Cruz (Fiocruz), organiza-ção que é a responsável pe-la produção da vacina, com uma mensagem que não con-diz com o teor da publicação. No texto, de 17 de maio do ano passado, a Fiocruz reve-la que estudos identificaram mutações no vírus da febre amarela ao fazer o sequen-ciamento genético, mas dei-xa claro que “sobre um pos-sível impacto para a vacina disponível, os pesquisadores explicam que o imunizante adotado atualmente protege contra genótipos diferentes do vírus, incluindo o sul-ame-ricano e o africano. Além dis-so, as alterações detectadas no estudo não afetam as pro-teínas do envelope do vírus, que são centrais para o fun-cionamento da vacina”, in-forma o texto, ratificando que não há problema com o imunizante que é aplicado atualmente.

Reforçando o comunicado da Fiocruz, a médica infec-

tologista Virgínia Zambelli, vice-presidente da Socieda-de Mineira de Infectologia, destaca que os números de Minas Gerais mostram inclu-sive uma eficácia ainda maior do que é esperado, já que os 11 vacinados que contra-íram febre amarela em Mi-nas representam um percen-tual perto de zero em rela-ção aos 16 milhões de imu-nizados. “As pessoas que ain-da não se vacinaram e não têm contraindicações preci-sam se vacinar, pois ficar sem essa proteção é a maior for-ma de se expor ao risco da doença”, acrescenta a mé-dica, destacando que nenhu-ma vacina é 100% eficaz.

Na onda virtual contra a vacina se destaca também um áudio atribuído a uma pessoa que seria médica do Instituto Butantan, organi-zação paulista responsável por pesquisas na área bio-lógica e produção de outros produtos usados no Progra-ma Nacional de Imunização (PNI).

Na mensagem, a mulher desaconselha uma amiga a vacinar o filho, destacando que a vacina só é recomen-dada porque o risco de suas complicações é melhor do que morrer de febre amare-la. Especialistas e o Minis-tério da Saúde apontam que o risco de uma reação ad-versa à vacina é de 1 caso para cada 400 mil aplicações e, conforme Virgínia Zam-belli, não há nenhum relato desse tipo de complicação em Minas Gerais desde o sur-to do ano passado. Além dis-so, a mesma mulher aparece nos boatos como médica, pesquisadora, enfermeira e nunca tem seu nome reve-lado, motivos suficientes pa-ra gerar descrença.

O médico infectologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dirceu Greco lembra que, apenas em Minas Ge-rais, a média de imunização da população antes do pri-meiro surto, no ano passa-do, girava em torno de 45% – hoje é de 89%, ainda aquém dos 95% preconizados pelo governo de Minas e pela Or-ganização Mundial de Saúde (OMS) para áreas de risco da doença. “Isso é uma expli-cação para os casos, pois o índice de vacina era baixo”, afirma Greco. A vacina pro-duzida pela Fiocruz que pro-tege contra a febre amarela é o vírus atenuado da doen-ça, que motiva o organismo a produzir os anticorpos que vão proteger as pessoas pa-ra o resto da vida. Mas isso também foi suficiente para gerar boatos de que o vírus atenuado estava desenvol-vendo a doença nas pessoas. “A vantagem da vacina ate-nuada é justamente o fato de que a resposta imunoló-gica é mais intensa”, acres-centa Dirceu Greco.

INVESTIGAÇÕES A expec-tativa do subsecretário de Vigilância e Proteção à Saú-de da SES/MG, Rodrigo Said, é de que os cerca de 2 mi-lhões mineiros que ainda não foram imunizados no estado sejam vacinados o mais rá-pido possível, pois está mais

do que provado que a vacina é a principal proteção con-tra a transmissão do vírus. “Estatisticamente, 11 casos são abaixo do que é visto pe-la literatura científica e isso nos aponta que a vacina tem sua eficácia. Agora, nós pre-cisamos aprofundar a inves-tigação dos 11 casos. Nas in-vestigações que já fizemos e com os registros até o mo-mento não encontramos si-tuações específicas”, afirma. Por fim, Said faz um alerta para quem tem o costume de divulgar informações fal-sas na internet. “As pessoas devem checar as fontes das informações. Aqui na secre-taria, todos os trabalhos se-guem a medicina baseada em evidências e com o res-paldo da OMS”, finaliza o subsecretário.

INFORMAÇÃO NA DOSE CERTA

Saiba o que é verdade e o que é boato sobre a febre amarela

FALSOA vacina contra a febre

amarela não é segura devi-do à mutação do vírus.

Explicação: As alterações detectadas no sequencia-mento genético que compro-vam a mutação não afetam as proteínas do envelope do vírus, que são centrais para o funcionamento da vacina

FALSOA dose fracionada da va-

cina da febre amarela, que contém 0,1ml, é mais fraca e por isso não protege.

Explicação: Estudo condu-zido pela Fiocruz identificou a presença do mesmo nível de anticorpos da dose-padrão na dose fracionada até oito anos depois da imunização

FALSOOs macacos transmitem

febre amarelaExplicação: Os macacos

são picados pelos mosquitos infectados e se tornam víti-mas da doença da mesma forma que os seres humanos. Outros mosquitos que não estão infectados picam os macacos ou os homens, e, assim, criam-se as condições para espalhar a doença. Não há transmissão direta entre o macaco e o homem

FALSOMédico de Sorocaba diz

que a vacina contra febre amarela paralisa o fígado.

Explicação: Especialistas e autoridades de saúde apon-tam que há risco de efeitos colaterais na vacina da febre amarela em um a cada 400 mil casos. Entre os efeitos está a possibilidade de de-senvolver a doença, já que a vacina é o vírus atenuado. Nesse caso, a forma grave da febre amarela pode apresen-tar complicações no fígado

FALSONinguém deve tomar va-

cina, segundo uma enfermei-ra de Minas Gerais

Explicação: A vacina só não é recomendada para crian-ças de até 9 meses de idade, mulheres amamentando crian-ças com menos de seis me-ses, pessoas com alergia gra-ve a ovo, pessoas que vivem com HIV e que têm contagem de células CD4 inferior a 350, pacientes em tratamento com quimioterapia e radiotera-pia, portadores de doenças autoimunes e pessoas sub-

metidas a tratamento com imunossupressores

VERDADEIROAlgumas pessoas mesmo

vacinadas podem desenvol-ver a doença.

Explicação: A literatura aponta até 98% de eficácia da vacina, sendo possível que algumas pessoas, considera-das raríssimas exceções, de-senvolvam a doença mesmo sendo imunizadas

VERDADEIROUma pessoa com febre

amarela silvestre pode ser fonte para um surto de fe-bre amarela urbana

Explicação: No ambiente urbano, o Aedes aegypti po-de transmitir a febre ama-rela, situação erradicada no Brasil desde 1942. Porém, se o Aedes aegypti picar uma pessoa que pegou a doença no ambiente silvestre, po-dem-se desencadear trans-missões urbanas

VERDADEIROExistem casos em que so-

mente um médico pode ava-liar a necessidade da vacina.

Explicação: Idosos acima de 65 anos, pessoas que ter-minaram tratamento de qui-mioterapia/radioterapia, grá-vidas e pessoas que usam corticoide precisam consul-tar um médico para avaliar os riscos da imunização

VERDADEIRONão é possível eliminar o

vírus da febre amarela sil-vestre

Explicação: Como é uma doença transmitida por ani-mais, sua transmissão não é passível de eliminação, exi-gindo vigilância e ações de controle, como a vacinação

VERDADEIROA febra amarela não tem

um tratamento específicoExplicação: Os cuidados

focam nos sintomas, com atenção especial na reposi-ção de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indica-do. Nas formas graves, a in-dicação é por uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para reduzir complicações e risco de morte

EM ESTUDOQuais são as consequên-

cias da mutação do vírus da febre amarela?

Explicação: Pesquisadores da Fiocruz fizeram o sequen-ciamento genético do vírus e descobriram mutações, mas ainda estudam os efeitos dis-so na prática

EM ESTUDOComo fica a proteção con-

tra a doença para quem re-cebeu a vacina fracionada após oito anos?

Explicação: Os estudos da Fiocruz indicam proteção se-melhante à dose-padrão em até oito anos. O que deve acontecer depois desse pe-ríodo ainda é alvo de pes-quisas

Estudos sustentam esque-mas vacinais

Antes dos dois últimos sur-tos de febre amarela no Bra-sil, o país adotava o esque-ma com duas doses da vaci-na ao longo da vida (com in-tervalo mínimo de 10 anos). Depois passou a recomendar uma única dose e atualmen-te há uma decisão de ofere-cer a vacina fracionada para 15 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, São Paulo e na Bahia. No caso da fraciona-

da, sai a dose-padrão, que tem 0,5 ml, e entra uma quan-tidade cinco vezes menor, de 0,1 ml. Esse é um dos cená-rios por onde rondam parte dos boatos que circulam em velocidade máxima pela in-ternet, principalmente em aplicativos de mensagens pe-lo celular.

Tanto no caso da dose úni-ca quanto da dose fraciona-da há estudos que compro-vam a manutenção dos an-ticorpos. No primeiro, estu-dos apontam a manutenção das células de defesa contra a doença 30 anos depois da dose única. Por outro lado, o médico epidemiologista e professor emérito da Facul-dade de Medicina da Univer-sidade de Brasília (UNB) Pe-dro Tauil destaca que ainda não há um consenso sobre a eficácia garantida para o resto da vida com uma única dose, que é preconizada pe-la Organização Mundial de Saúde (OMS). Já no segundo caso, a Fiocruz desenvolveu uma pesquisa ratificando que a dose de 0,1 ml é suficien-te para proteger as pessoas pelo menos nos oito primei-ros anos. “As ações depois desse período ainda serão estudadas, mas neste mo-mento é eficaz e é uma me-dida de saúde coletiva, para frear a transmissão do vírus de forma mais rápida”, diz a médica infectologista e vice--presidente da Sociedade Mi-neira de Infectologia, Virgí-nia Zambelli.

A situação dos boatos to-mou uma proporção tão gran-de que a própria Fiocruz, pro-dutora da vacina contra a doença, publicou em seu si-te uma entrevista com o pes-quisador do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tec-nológica em Saúde (Icict/Fio-cruz), Igor Sacramento, em que ele se mostra preocu-pado com o impacto das cha-madas fake news na campa-nha de vacinação. Ele diz que ainda não é possível mensu-rar o tamanho do impacto, mas acredita existir uma re-ação popular complexa. “Ao mesmo tempo que vemos as filas aumentando, há uma crescente desconfiança em relação ao fracionamento (o termo leva as pessoas a cre-rem que se trata de algo me-nor, fragmentado, ineficien-te, ruim) e à própria vacina, que poderia fazer mal e até levar à morte. Essas notícias se espalham com muita for-ça nas redes sociais online, mas também em aplicativos de troca de mensagens co-mo o WhatsApp”, disse o pes-quisador.

MACACOS Na onda dos boatos sobra até para os ma-cacos, que em muitas men-sagens divulgadas pelas re-des sociais são apontados como os responsáveis pela transmissão da febre ama-rela para os seres humanos. Informação completamente equivocada, segundo o mé-dico epidemiologista e pro-fessor da UFMG, Dirceu Gre-co. Os primatas também são picados pelos mosquitos con-taminados pelo vírus e tam-bém podem desenvolver a doença. O especialista apon-ta que, inclusive, o macaco

é muito importante pois ser-ve de sentinela. “A morte de um macaco em área de cir-culação do vírus é um sinal para a vigilância epidemio-lógica ficar atenta à possibi-lidade de transmissão para seres humanos”, afirma. Po-rém, várias mensagens se espalharam principalmente por grupos de WhatsApp apontando a necessidade de eliminar os macacos para que eles não passassem a doen-ça para os humanos. “Se vo-cê mata um macaco pode até piorar a situação, diminuem as possibilidades de alimen-tação dos mosquitos”, afir-ma.

Falhas têm causas múlti-plas

Produtor da vacina contra a febre amarela, o Instituto de Tecnologia em Imunobio-lógicos da Fundação Oswal-do Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) informou, por meio de nota, que tomou ciência, por meio de publicações na imprensa e em redes sociais, da hipótese de ter havido in-fecção pelo vírus da febre amarela em indivíduos pre-viamente vacinados. Foi o que ocorreu, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, com 11 pacientes que tiveram a doença em Minas (SES-MG). O instituto esclareceu que, segundo o “Manual de Vigi-lância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vaci-nação”, editado pela Secre-taria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saú-de, a “falha vacinal” pode ocorrer devido a fatores re-lacionados ao hospedeiro, às vacinas, à utilização ou administração destas e aos programas de imunização.

No primeiro caso estão si-tuações como imunodefici-ência, idade (imaturidade ou senescência da resposta imu-ne); insuficiente resposta imune para um ou mais com-ponentes antigênicos, tipos ou sorotipos de vacinas; in-terferência por outros agen-tes infecciosos, entre outros.

Entre os fatores relacio-nados à vacina estão o fato de elas não serem 100% efi-cazes; cobertura inadequada de tipos, sorotipos, genóti-pos, variantes antigênicas ou mutações; interferência an-tigênica ou interações entre vacinas coadministradas; ou variação de lotes e falhas na qualidade do produto. Po-dem ainda ocorrer erros na administração e no armaze-namento e conservação ou até mesmo prazos de vali-dade expirados.

S e m o l e va nta m e nto p re c i s o d e i n fo r m a çõ e s a c e rca d e to d a s e s s a s co n -d i c i o n a nte s , o B i o - M a n -g u i n h o s / F i o c r u z n ã o p o -d e p re c i s a r o q u e l e vo u à fa l h a va c i n a l n o s ca s o s d e s c r i to s , d i z a n o ta , q u e a re a f i r m a q u e “a va c i -n a çã o é a m e l h o r fo r m a d e p re ve n çã o p a ra a fe -b re a m a re l a e a s d e m a i s d o e n ça s i n fe c to co nta g i o -s a s p a ra a s q u a i s ex i s te i m u n i za nte . D e a co rd o co m a S ES - M G , u m a e q u i -p e m u l t i d i s c i p l i n a r e stá fa ze n d o u m a i nve st i ga çã o c l í n i ca e e p i d e m i o l ó g i ca d o s ca s o s n o e sta d o . ( E s -ta d o d e M i n a s )

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Fernando Pimentel entrega ponte sobre o Rio do Peixe, em Três Corações

Obra liga o município a São Bento Abade, melhora o acesso à São Thomé das Letras e teve investimento de R$ 3,6 milhõesO governador de Minas

Gerais, Fernando Pimentel, entregou oficialmente, nes-te sábado (24/2), em Três Corações, Território Sul, as obras de construção da pon-te sobre o Rio do Peixe, na rodovia LMG-862, que liga o município a São Bento Aba-de. Com investimentos de R$ 3,6 milhões, a nova pon-te também vai melhorar o acesso à São Thomé das Le-tras.

Fernando Pimentel des-tacou que a obra era aguar-dada pela população há cer-ca de 30 anos e que faltava para a sua realização um olhar regionalizado e huma-no do governo para definir os investimentos do Estado.

“Aqui, nós estamos inau-gurando uma ponte que, seguramente, há pelo me-nos 30 anos era reivindica-da por essa região. Nesses 30 anos muita coisa acon-teceu. O Estado de Minas teve momentos difíceis, mas depois teve momentos mui-to bons. Com o então pre-sidente Lula, durante oito anos pelo menos, Minas foi muito bem tratada. O go-vernador da época teve aces-so a recursos, fez estradas por aí e a ponte esperando, e o povo esperando a pon-te. Fez um conjunto de pré-dios chamado Cidade Admi-nistrativa, que custou R$ 2 bilhões e o povo esperando a ponte. Um belo dia, Minas resolveu mudar e colocou no governo gente que, em

primeiro lugar, tem compro-misso com vocês, com o Es-tado. E não é só em uma cidade, na capital, é no Es-tado inteiro”, afirmou.

O governador lembrou que a escolha da obra par-tiu da própria população por meio das discussões dos Fó-runs Regionais de Governo, mecanismo criado pela atu-al gestão para ouvir os mi-neiros e, juntos, definirem as prioridades de cada re-gião.

“Minas são muitas como dizia Guimarães Rosa e nós temos que cuidar de todas. Criamos esse mecanismo de consulta popular e va-mos para as regiões ouvir as pessoas e conversar com elas. Vamos contar que te-mos problemas, que o di-nheiro está curto e que gas-taram irresponsavelmente o dinheiro do Estado quan-do ele tinha e que agora dei-xaram um rombo gigantes-co no caixa, mas que, ainda assim, nós vamos governar ouvindo o povo e fazendo o que é prioritário. Escolhem a mais importante que nós vamos fazer. Compromisso assumido, compromisso cumprido. Escolheram a pon-te entre São Bento Abade e Três Corações e está aí a ponte entregue depois de 30 anos de descompromis-so com o Estado de Minas Gerais”, finalizou.

Para o secretário de Es-tado de Governo, Odair Cunha, com a nova ponte o

tráfego na região terá mais segurança. “Ter a oportuni-dade de participar da en-trega de um equipamento público como esse, que, no passado, infelizmente, sig-nificou a morte de muitas pessoas, mas que, hoje, sig-nifica que muitas vidas se-rão poupadas é algo muito importante para nós. Fize-mos muitas pontes, as ne-cessárias, e fizemos as es-colhas certas. Ao invés de concentrar os recursos do governo, o governador Fer-nando Pimentel resolveu colocar o recurso que nós tínhamos, e que, às vezes, nem tínhamos, em serviço do povo”, reforçou.

HistóricoAutorizada em maio de

2017, a construção foi via-bilizada por meio da Secre-taria de Estado de Transpor-tes e Obras Públicas (Setop) e do Departamento de Edi-ficações e Estradas de Ro-dagem (DEER/MG).

O prefeito de Três Cora-ções, Cláudio Cosme Perei-ra de Souza, enfatizou que a obra poderá salvar muitas vidas, além de valorizar o acesso à região. "Quero rei-terar a minha mais profun-da alegria, neste momento histórico, onde se resolve de uma maneira concreta e definitiva um obstáculo responsável pela perda de inúmeras vidas. Só quem já morou ou passou por esta ponte sabe o perigo que cor-ria. Só um governador com

a sensibilidade de Fernan-do Pimentel para cons-truir pontes ao invés de muros. Em meio a uma crise econômica sem pre-cedentes, o governador consegue manter as fun-ções do governo em or-dem", afirmou.

O prefeito e o gover-nador Fernando Pimentel entregaram uma placa pa-ra um morador da região que perdeu o seu filho e a namorada do jovem em um acidente na antiga ponte, que era uma via em que só se trafegava um veículo por vez.

Situada no quilômetro

35,3 da LMG-862, a pon-te possui 48 metros de comprimento, com duas pistas e passagem para pedestres, oferecendo mais segurança e facili-tando o acesso de turis-tas, inclusive a São Tho-mé das Letras, além de melhorar o escoamento da produção de café, mi-lho e pedras ornamentais. Para a adequação da obra foi construída também uma variante com 985 metros de extensão.

Também acompanha-ram a cerimônia o secre-tário de Estado de Trans-portes e Obras Públicas,

Murilo Valadares, o dire-tor-geral do DEER-MG, Davidsson Canesso, os deputados estaduais Gei-sa Teixeira, Duarte Bechir e Ulysses Gomes, o dire-tor executivo do Servas, Artur Maia, o secretário executivo do Fórum Re-gional Território Sul, Er-cílio Lorena, o delegado regional da Polícia Civil, Cristiano de Almeida, o comandante da 6ª Região de Polícia Militar, coronel Leander Tostes, a direto-ra do foro da comarca de Três Corações, a juíza Glau-ciene da Silva, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

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Estudantes que usarem o novo Fies pagarão juros

Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou fórmula do chamado Fies 2, programa de financiamento estudantil para alunos com renda familiar de até cinco salários mínimos

Estudantes que usarem uma das modalidades do Fies te-rão o custo do crédito atre-lado a juros de mercado. De-cisão aprovada nesta quarta--feira, 28, pelo Conselho Mo-netário Nacional (CMN) pre-vê que financiamentos cujos recursos têm origem em fun-dos constitucionais ou de de-senvolvimento terão juro de-terminado por uma fórmula que leva em conta a Taxa de Longo Prazo (referência que segue o juro de mercado) e a inflação.

Essas operações fazem par-

te do chamado Fies 2, segmen-to do programa destinado a alunos com renda familiar de até cinco salários mínimos ou R$ 4.770. O governo prevê que em 2018 serão oferecidos 150 mil empréstimos para estu-dantes dessa faixa de renda.

Segundo a fórmula aprova-da pelo CMN, o empréstimo usado pelo estudante terá de ser remunerado ao banco por uma fórmula que leva em con-ta a TLP, inflação medida pe-lo IPCA e também um coefi-ciente de desenvolvimento ou desequilíbrio regional. A nor-

ma aprovada também define regras para que as instituições financeiras que operarão o crédito devolvam recursos aos fundos constitucionais e de desenvolvimento.

A TLP é uma nova taxa de juro que segue a remunera-ção de títulos da dívida do go-verno. Por ter essa caracte-rística, é uma taxa que oscila conforme o custo do dinheiro no mercado financeiro.

No Fies, apenas as opera-ções da modalidade 1 não pa-gam juros. Nesse caso, são

esperadas 100 mil operações que contarão com fundo ga-rantidor com recursos da União. A linha é destinada a estudan-tes com renda mensal familiar de até três salários mínimos.

O novo funcionamento do Fies foi adotado após proble-mas no programa que regis-trou inadimplência de 46,4% da carteira. O custo aos cofres públicos no ano passado foi calculado em mais de R$ 32 bilhões. (Estado de Minas)

Governo de Minas Gerais firma acordo e servidores do Ipsemg encerram greve

Retorno ao trabalho é imediato. Servidores com carga horária diária de pelo menos seis horas receberão o benefício

O Governo de Minas Gerais, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e o Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Si-sipsemg) se reuniram nesta quarta-feira (28/2) e chegaram a um acordo para colocar fim a greve iniciada há dois dias. O retorno ao trabalho é ime-diato.

Além da ajuda de custo por dia - atrelada ao cumprimen-to das metas estabelecidas na reunião do dia 26 -, o último item da pauta de reivindicação dos servidores foi pactuado hoje: a extensão do benefício para os trabalhadores que exer-cem menos de 30 horas sema-nais.

A ajuda de custo será paga mediante o cumprimento de metas de produtividade e qua-lidade no atendimento, o que tem como objetivo melhorar os serviços prestados pelo Ip-semg ao servidores mineiros.

A compensação dos dias pa-rados será negociada com a Secretaria de Estado de Pla-nejamento e Gestão (Seplag) e a direção do Ipsemg.

Vigilância Sanitária divulga balanço das atividades de 2017

A G e r ê n c i a d e V i -g i l â n c i a S a n i t á r i a e n c e r r o u o a n o d e 2 0 1 7 c u m p r i n d o t o -d a s a s a ç õ e s p r o -p o s t a s n o P r o g r a m a d e M o n i t o r a m e n t o d a s A ç õ e s d e V i g i -l â n c i a e m S a ú d e – P r o M A V S , t a i s c o m o i n s p e ç õ e s n o s e s t a -b e l e c i m e n t o s s u j e i -t o s a o c o n t r o l e s a -n i t á r i o , r e c l a m a ç õ e s p e r t i n e n t e s a o s e -t o r, a ç õ e s e d u c a t i -v a s , r e c o l h i m e n t o d e p r o d u t o s p a r a m o n i t o r a m e n t o d a q u a l i d a d e d o s m e s -m o s d e a c o r d o c o m o s P r o g r a m a s P R -G V I S A ( a l i m e n t o s )

e P R O V E M E ( m e d i -c a m e n t o s e c o s m é -t i c o s ) , a l é m d o c u m -p r i m e n t o d a s N o t i -f i c a ç õ e s d a G e r ê n -c i a C o l e g i a d a , a s q u a i s a v a l i a m a q u a -l i d a d e d o s p r o d u t o s o f e r t a d o s a o c o n s u -m o , d e t e r m i n a n d o s e u r e c o l h i m e n t o q u a n d o e n c o n t r a d a a l g u m a i r r e g u l a r i -d a d e . To d o s o s t r a -b a l h o s f o r a m a v a -l i a d o s p e l a e q u i p e d a S R S / Va r g i n h a , c o m a o b t e n ç ã o d e 1 0 0 % d e a p r o v e i t a -m e n t o d u r a n t e o s m o n i t o r a m e n t o s r e -a l i z a d o s .

E s t e r e s u l t a d o m o s -

t r a a i m p o r t â n c i a d a p a r t i c i p a ç ã o n o m o -v i m e n t o d e d e s c e n -t r a l i z a ç ã o d e a ç õ e s d e p r e v e n ç ã o , p r o -t e ç ã o e p r o m o ç ã o d a s a ú d e p a r a o s m u n i c í p i o s , g e r a n -d o v a l o r p ú b l i c o , a c o n s o l i d a ç ã o d e b o -a s p r á t i c a s e p r i v i -l e g i a n d o a ç õ e s l o -c a i s , t e n d o o m u n i -c í p i o c o m o e n t e c a -p a z d e a v a l i a r e a g i r n o s p r o b l e m a s m a i s p r ó x i m o s , c u i d a n d o d a q u a l i d a d e d e v i -d a d o s m o r a d o r e s , a t r a v é s d a m a n u t e n -ç ã o d a g a r a n t i a d o s s e r v i ç o s e p r o d u t o s o f e r e c i d o s à p o p u -l a ç ã o .

Prefeito sanciona lei que permite troca de áreas para construção de Hospital Infantil em Varginha

O prefeito de Varginha (MG), An-tônio Silva (PTB), sancionou nesta quin-ta-feira (1º) a lei de autoria do Execu-tivo que permite ao município a per-muta de áreas para a construção do Hospital da Criança. Conforme divul-gado pelo G1 em fevereiro, o novo hospital, na verdade, deverá se tonar um anexo do Hospital Bom Pastor.

Segundo o prefeito, a expectativa, na melhor das hipóteses, é fazer a li-citação este ano e começar a obra no

ano que vem. Segundo o prefeito, a ideia é terminar a construção da ala infantil até o fim do seu terceiro man-dato à frente da Prefeitura de Vargi-nha, em 2020.

"Ali nós vamos montar um CTI in-fantil, uma enfermaria, leitos de inter-nação atendendo também a oncolo-gia, mas tudo com um projeto volta-do para esse público infantil, lúdico, diferente de um hospital adulto. Seria uma extensão, porque o laboratório,

a cozinha, a lavanderia, radiologia, to-mografia, isso tudo é área comum", disse o prefeito ao G1 em reportagem publicada no dia 20 de fevereiro.

Caso a ala infantil do Hospital Bom Pastor realmente saia do papel, ela passaria a ser referência regional e também atenderia pelo SUS, apro-veitando a estrutura do Hospital Bom Pastor, que já é credenciado pelo Mi-nistério da Saúde para diversos servi-ços. (Texto: G1 Sul de Minas)

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