Download - Woody Allen - metodologias de realização
Pedro Costa Santos www.pedrosantos.eu [email protected]
18 de Fevereiro de 2010
WOODY ALLEN Trabalho realizado para a cadeira de Metodologias de Realização, leccionada pelo Prof. Serge Abramovici (Saguenail). Este trabalho tem como intuito conhecer o trajecto artístico de Woody Allen e qual o método que utiliza como realizador.
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“As pessoas enganam‐se sempre em duas coisas sobre mim:
pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um
artista (porque os meus filmes perdem sempre dinheiro).”
Woody Allen
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Índice�
Biografia ............................................................................................................................ 4
Filmografia ........................................................................................................................ 6
Metodologia de Realização .............................................................................................. 8
Inspiração ..................................................................................................................... 8
Género .......................................................................................................................... 9
Realização ..................................................................................................................... 9
Equipa técnica............................................................................................................. 10
Direcção de actores .................................................................................................... 10
Rodagem ..................................................................................................................... 11
Pós‐produção – Montagem ........................................................................................ 12
Pós‐produção – Banda Sonora ................................................................................... 12
Bibliografia ...................................................................................................................... 14
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m r cerca de 2 000 piadas por dia.
Biografia
Woddy Allen (Allan Stewart Konigsberg)
nasceu no dia 1 de Dezembro de 1935 em Brooklyn,
Nova Iorque. Enquanto jovem, Woody começou por
se intrigar com truques de magia e por tocar
clarinete, dois hobbies que ainda hoje continua a
exercer.
Entrou no mundo do espectáculo com 15 anos
quando começou a escrever piadas num jornal local,
recebendo $200 por se ana, esc evendo nessa altura
Mais tarde, começou a escrever piadas para talk‐shows, mas sentiu que as suas piadas
estavam a ser desperdiçadas. Os seus agentes, Charles Joffe e Jack Rollins
convenceram‐no a começar a fazer stand‐up contando assim as suas próprias piadas,
facto que eventualmente aceitou com relutância pois nos seus espectáculos quando o
público aplaudia as suas piadas, Woody tapava os ouvidos, facto que lhe deu sucesso
ao fazê‐lo.
Após alguns anos de palco, foi contactado por Warren Beatty para escrever um
guião: “What’s New Pussycat?” tendo também entrado no filme com um papel
moderado. No decurso da produção, Woddy deixou para si as melhores falas ficando
os diálogos de Beatty menos convincentes. Inevitavelmente, Beatty abandonou o
projecto e foi substituído por Peter Sellers, que ordenou que o tempo do filme
aproveitado com melhores falas. Todas estas complicações levaram a que Woody
percebe‐se que não poderia trabalhar num filme sem o controlo completo sobre a sua
produção.
Teoricamente, a estreia de Woody como realizador deu‐se em “What’s up,
Tiger Lily?” em 1966. Um produtor da American Internation, especializada em
produções de série B, contratou Woody para dar uma faceta humorística na dobragem
de um filme policial e de artes marciais japonês, Kagi No Kagi realizado por Senkichi
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Taniguchi. O resultado foi “What’s Up Tiger Lily?”, que explorava o contraste entre
imagens de acção típicas da série B com diálogos que aparentemente nada tinham a
ver com aquilo, com questões políticas e filosóficas, entre outras coisas, bem à
maneira de Woody que provocavam o riso pela situação em que surgiam. O método
não era original, pois algumas séries e shows de televisão já o faziam. A sua verdadeira
realização surgiu no ano seguinte com “Take the Money and Run” em que escreveu,
realizou e simultaneamente continuou a escrever mais de uma dúzia de peças e alguns
livros de comédia.
Apesar de ser mais conhecido pelas suas comédias românticas “Annie Hall” e
“Manhattan”, Woody participou em diversos géneros fílmicos como o Documentário,
Drama, Biografia ou até mesmo em Animação, dando a sua voz a personagens.
Continua a sua actividade de clarinetista de Jazz, e dá concertos semanais num
bar em Nova Iorque: o Cafe Carlyle com a banda Eddy Davis New Orleans.
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Filmografia
Nome do filme Ano Género Duração (min)� Cargo (s)
What's Up, Tiger Lily? 1966 Comédia 80 Realizador; Actor Take the Money and Run 1969 Comédia 85 Realizador; Actor
Bananas 1971 Comédia 82 Realizador; Guionista; Actor
Everything you always Wanted to know about Sex (but were afraid to ask)
1972 Comédia 87 Realizador; Guionista; Actor
Sleeper 1973 Comédia 88 Realizador; Guionista; Actor
Love and Death 1975 Comédia 85 Realizador; Guionista; Actor
Annie Hall 1977 Comédia Romântica 93 Realizador;
Guionista; Actor
Interiors 1978 Drama 93 Realizador; Guionista
Manhattan 1979 Comédia Romântica 96 Realizador;
Guionista; Actor
Stardust Memories 1980 Comédia 89 Realizador; Guionista; Actor
A Midsummer night’s sex Comedy 1982 Comédia
Romântica 88 Realizador; Guionista; Actor
Zelig 1983 Comédia 79 Realizador; Guionista; Actor
Broadway Danny Rose 1984 Comédia 84 Realizador; Guionista; Actor
The Purple Rose of Cairo 1985 Comédia 82 Realizador; Guionista
Hannah and Her Sisters 1986 Comédia 103 Realizador; Guionista; Actor
Radio Days 1987 Comédia Musical 88 Realizador;
Guionista
September 1987 Drama 82 Realizador; Guionista
Another Woman 1988 Drama 81 Realizador; Guionista
New York Stories (segmento Oedipus Wrecks)
1989 Comédia 124 Realizador; Guionista; Actor
Crimes and Misdemeanors 1989 Comédia 104 Realizador; Guionista; Actor
Alice 1990 Comédia 102 Realizador; Guionista
Shadows and Fog 1991 Comédia 85 Realizador; Guionista; Actor
Husbands and Wives 1992 Drama 108 Realizador; Guionista; Actor
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Manhattan Murder Mystery 1993 Comédia 104 Realizador; Guionista; Actor
Bullets Over Broadway 1994 Comédia 98 Realizador; Guionista
Mighty Aphrodite 1995 Comédia 95 Realizador; Guionista; Actor
Everyone Says I Love You 1996 Comédia 101 Realizador; Guionista
Deconstructing Harry 1997 Comédia 95 Realizador; Guionista; Actor
Celebrity 1998 Comédia 113 Realizador; Guionista
Sweet and Lowdown 1999 Comédia Musical 95 Realizador;
Guionista; Actor
Small Time Crooks 2000 Comédia 94 Realizador; Guionista; Actor
The Curse of The Jade Scorpion 2001 Comédia 103 Realizador; Guionista; Actor
Hollywood Ending 2002 Comédia 112 Realizador; Guionista; Actor
Anything Else 2003 Comédia Romântica 108 Realizador;
Guionista; Actor
Melinda and Melinda 2004 Comédia 99 Realizador; Guionista
Match Point 2005 Drama 124 Realizador; Guionista
Scoop 2006 Comédia Romântica 96 Realizador;
Guionista
Cassandra's Dream 2007 Drama 108 Realizador; Guionista
Vicky Cristina Barcelona 2008 Romance 96 Realizador; Guionista
Whatever Works 2009 Comédia Romântica 92 Realizador;
Guionista You Will Meet a Tall Dark Stranger 2010 Romance * Realizador:
Guionista *Em fase de pós‐produção
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Metodologia de Realização
Inspiração
Deveremos ter em conta que Woddy Allen é um realizador extremamente
activo, colocando no mercado cerca de um filme por ano.
Existem dois realizadores que predominam no universo de Woody: Ingmar
Bergman e Federico Fellini, que analisando os seus filmes conseguimos dissecar
citações explícitas.
Na altura da morte de Bergman, Woody declarou ao diário sueco Aftonbladet
que ficou “muito triste ao saber da sua morte” e que este “era realmente um amigo e
sem dúvida o melhor realizador que alguma vez vi”. O seu filme de 1978 “Interiors”, o
primeiro filme dramático, é inspirado quer nos temas quer no estilo de Bergman. Ele
vai mais longe afirmando que “existe o grupo geral de cineastas que oferecem ao
público bom entretenimento um ano após o outro. Acima deles, existem os artistas que
fazem filmes mais profundos, mais pessoais, mais originais, mais excitantes. E
finalmente, acima de todos esses, existe Ingmar Bergman, que é provavelmente o
maior artista do cinema, levando‐se em conta, desde a invenção da câmara de filmar”.
A outra fonte de inspiração de Woody é, como já foi dito, Fellini. Este utiliza
também o imaginário e temas de Fellini em diversos filmes, por exemplo, “Stardust
Memories” (1980) evoca “8 ½” (1963), “Radio Days” (1987) evoca “Amarcord” (1973),
“Broadway Danny Rose” (1984) evoca “Luci del varietà” (1950) e “The Purple Rose of
Cayro” (1985) evoca “Sceicco Bianco” (1952).
A inspiração destes realizadores é vulgarmente confundida com cópia. No caso
de “Stardust Memories”, acusam Woody de plagiar Fellini em “8 ½”, mas o génio do
realizador nova‐iorquino nota‐se nos seus diálogos e na fotografia presente de Gordon
Willis nas lembranças a preto e branco do realizador italiano, plano a plano. No mesmo
filme, é possível contemplar o uso da câmara subjectiva em que o personagem vê
pessoas estranhas ou figuras exóticas num mundo vazio e por vezes sombrio, citando
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personagens de Fellini que, na maioria dos seus filmes, vive num mundo exótico e
onírico.
Género
Quanto ao género, Woody é conhecido essencialmente pelas suas comédias
inteligentes. No entanto, o género que prefere e em que se encontra mais à vontade é
o drama devido à inspiração nos realizadores supra citados.
Realização
A principal preocupação de Woody Allen é que a fotografia seja boa, mas para
além disso existe outra que considera mais importante que é a fusão entre bons
desempenhos dos actores com uma boa história, facto que existe “uma grande
habilidade” e um “enorme refinamento” como confessa a Eric Lax, no seu livro
“Conversas com Woody Allen”.
Qualquer pessoa consegue fazer um filme segundo Woody, mas aquilo que lhes
falta é a atenção ao conteúdo e colocar sobre este um determinado peso, seja este
cómico, dramático ou outro qualquer adequado ao tipo de filme: “Milhões de pessoas
que foram ao cinema a vida inteira poderiam fazer um filme. Tecnicamente (...) podem
dirigir muito melhor do que eu. Fazem tudo sair lindamente: a fotografia é óptima, os
filmes delas são lindos. Mas o que falta a elas, como a muitos realizadores publicitários
de televisão que fazem filmes, é que não têm um senso dramático ou um senso de
comédia. Por isso é que os filmes do Buñuel1 podem ser horríveis e ainda assim ser
obras‐primas, porque o que é absolutamente importante é o conteúdo”.
1 Luis BUÑEL (1900‐1983) – Realizador espanhol de cinema, nacionalizado Mexicano. A obra cinematográfica de Buñuel, aclamada pela crítica mas sempre cercada por uma aura de escândalo, tornou‐o um dos mais controversos cineastas do mundo, sempre fiel a si mesmo. Buñuel também influenciou fortemente a carreira do realizador conterrâneo Pedro Almodôvar.
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Equipa técnica
Ao longo do tempo, Woody desenvolveu uma congruência entre ele próprio e a
sua persona, mas Woody é definitivamente um autor. Para além disso, desempenha o
papel de realizador, guionista e protagonista na maioria dos seus filmes.
Uma característica que o separa do sistema de Hollywood é o facto de usar
normalmente a mesma equipa, desde os cinematógrafos Sven Nyquist, Gordon Willis e
Carlo DiPalma, passando pelo seu produtor Jean Doumanian e terminando,
obviamente, com os seus actores, entre eles, Mia Farrow, Diane Keaton, Dianne Weist,
Judy Davis e Alan Alda.
Poderá parecer uma característica pouco significante, mas com a utilização das
mesmas pessoas, nas suas diferentes produções, cria‐se uma noção de família. Torna‐
se mais fácil de trabalhar pois toda a máquina está já pré‐formatada, sendo mais fácil
que toda a equipa se entenda. Woody afirma mesmo ao New York Times “If I had my
way, and the money, everyone who started with me would still be with me”, o que
demonstra verdadeiramente o seu espírito de equipa.
Direcção de actores
Uma velha máxima do cinema, diz‐
nos que o realizador tem de se apaixonar
pela actriz através da câmara para que o
público também se apaixone. Woody
empenha‐se bastante neste aspecto
quando sente necessidade de criar esse
impacto no espectador.
Ele confessa a Eric Lax no mesmo livro supra citado, que por exemplo no filme
“Anything else” (2003) se dedicou bastante à actriz principal Christina Ricci
(desempenhando o papel de Amanda Chase) para mostrar ao público da forma que
tinha imaginado.
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Por vezes essa “obsessão” é tanta que o realizador refaz a cena as vezes que
acha necessário para que a paixão chegue mesmo ao espectador, como é o exemplo
de “Match Point” (2005) em que Scarlett Johansson desempenha o papel de Nola Rice:
“Refiz três vezes a cena em que a Scarlett encontra Jonathan Rhys Meyers (no papel de
Chris Wilton) na mesa de pingue‐pongue [É o primeiro momento em que o público a vê,
e a tomada determina de imediato a beleza e a perigosa sensualidade dela, que são
centrais na história]. Mudei o cabelo dela, mudei a roupa” e até a forma de filmar,
“negociando” com o operador de câmara a melhor forma para fazer a tomada, para
que aquilo que Woody sentia em relação à personagem fosse também sentido pelo
público.
Mas nem sempre todo este trabalho é necessário, na verdade, nem sempre
uma personagem feminina tem de criar um impacto tão grande numa cena, mesmo
que seja a actriz principal. Em Scoop (2006), a mesma actriz – Scarlett Johansson –
desempenha um papel diferente e que Woody não tinha em mente que esta criasse
um impacto tão grande: “Não me empenhei num um pouco para fazer com que ela
ficasse sexy. Só tive o cuidado com que parecesse uma rapariga universitária
potencialmente atraente”.
Rodagem
Woody Allen transporta consigo um espírito cómico que o despeja na altura da
rodagem de um filme, quer para a equipa quer para o próprio filme. Existem certas
coisas que Woody faz nos filmes que tem o único intuito de o divertir a ele próprio. Um
exemplo disso é uma tomada que costuma fazer nos seus filmes: “Pessoas a andarem
na rua, em direcção da câmara, e quando estão perto, a câmara começa a subir na
dolly, puxada para trás por um membro da equipa”. Outro exemplo é “pessoas a andar
no passeio, e a câmara no passeio oposto, paralelamente. Certos clichés que venho a
usar ao longo dos anos”.
Ainda assim, Woody ainda tem tempo e imaginação suficiente para inovar: “nos
últimos anos (...) desenvolvi planos‐sequência realmente longos. Não falo daquele tipo
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Na fase de rodagem vai tendo ideias sobre as
de sequência feita com uma Steadicam e que nunca mais acabam. Falo da cena em
"Anything Else", com o Jason e a Christina na casa, junto com Stockard Channing, em
que as pessoas entram e saem de campo e as combinações são complicadas. (...) Passei
a coreografar bastante assim nos últimos anos, porque (...) poupa‐me de fazer
coberturas [closes e tomadas de relação; a cena fica completa numa única tomada].
Ensaio com o director de fotografia a manhã inteira, faço a iluminação complicada e aí
paramos para almoçar, voltamos e fazemos a cena, eliminamos sete páginas em cinco
minutos”.
Pós‐produção – Montagem
Outra velha máxima do cinema, diz‐nos que o filme só começa realmente na
montagem. Nesta fase consegue‐se transformar um conjunto de imagens num
verdadeiro filme e Woody faz questão de estar presente nela.
“Annie Hall” (1977) é um bom exemplo disso. A intensão de Woody era a de
fazer um filme de suspense com um enredo romântico no contexto da história.
Durante a montagem, ao ver que as melhores cenas do filme eram as românticas,
Woody decidiu transformá‐lo numa comédia romântica.
Woody é capaz até mesmo de excluir actores nesta fase. Depois da rodagem de
“Everyone Says I Love You” (1996), na fase de montagem, Woody decidiu excluir as
participações de Tracey Ullman e Liv Tyler que tinham chegado a gravar cenas para o
filme.
Pós‐produção – Banda Sonora
Como clarinetista que é, Woody gosta de
participar também na escolha da Banda Sonora para os
seus filmes.
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músicas que pretende usar e anota: “Anoto o tempo inteiro, às vezes, quando começo
a filmar penso para comigo mesmo: Essa cena vai ficar fantástica se eu usar música
clássica, e não jazz”. Não é capaz de avançar sem que uma determinada fase do filme
esteja acabada: “(...) não passamos para a cena seguinte até colocar música na cena
anterior” para não correr o risco de ficarem pedaços com silêncios enormes que
necessitariam à posteriori de bastantes retoques: “na edição de uma cena de
perseguição, ou de uma cena de caminhada, ou de uma cena de carro, sem a música
deixa‐se um tamanho adequado ao silêncio. E aí, de repente, coloca‐se uma coisa de
Django Reinhardt ou Benny Goodman ao fundo e pensa‐se: Ah, devia ser três vezes
mais longa, é muito decepcionante acabar aqui, ou vice‐versa”.
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Bibliografia
Cine Clube de Guimarães ‐ http://www.cineclubeguimaraes.org/filme.php?id=2414
(acedido pela última vez no dia 30 de Janeiro de 2010);
Grupo Estação (artigo “Ingmar Bergman”) ‐
http://www.grupoestacao.com.br/arquivo/mat1998/bergman2.html (acedido pela
última vez no dia 18 de Fevereiro de 2010)
IMDB ‐ http://www.imdb.com/name/nm0000095/bio (acedido pela última vez no dia
30 de Janeiro de 2010)
IOL (artigo ‐ “Suécia presta homenagem a Ingmar Bergman”) ‐
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=838003&div_id=4088 (acedido pela última vez no
dia 18 de Fevereiro de 2010)
LAX, Eric. Conversas com Woody Allen, São Paulo: COSAC & NAIFY, 2008 (Tradução de
José Rubens Siqueira)
Senses of Cinema (artigo de Victoria Loy – “Is Woody Allen a misanthrope?”) ‐
http://archive.sensesofcinema.com/contents/directors/03/allen.html (acedido pela
última vez no dia 18 de Fevereiro de 2010)
“Um filme de sucesso é aquele que consegue levar adiante uma
ideia original.”
Woody Allen