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COMO SE FAZ

Utilização do aparelho Twin Force Bite Corrector (TFBC) no tratamento da má oclusão de Classe II

Using the Twin Force Bite Corrector (TFBC) appliance in the treatment of Class II malocclusion

Rodrigo Hermont Cançado1

Fabrício Pinelli Valarelli2

Karina Maria Salvatore de Freitas3

Leniana Santos Neves4

Carlos Henrique Guimarães Júnior5

1 Professor Adjunto do Programa de Mestrado Profissionalizante em Ortodontia - Faculdade Ingá, Mestre e Doutor em Ortodontia - FOB/USP, Pós-Doutorado em Orto-dontia - Universidade de Toronto.

2 Professor Adjunto do Programa de Mestrado Profissionalizante em Ortodontia - Faculdade Ingá, Mestre e Doutor em Ortodontia - FOB/USP, Pós-Doutorado em Orto-dontia - Universidade de Toronto.

3 Coordenadora do Programa de Mestrado Profissionalizante em Ortodontia - Faculdade Ingá, Mestre e Doutor em Ortodontia - FOB/USP, Pós-Doutorado em Ortodontia - Universidade de Toronto.

4 Coordenadora do Programa de Mestrado em Excelência em Ortodontia - SLM - São Paulo/SP, Mestre e Doutor em Ortodontia - FOB/USP.5 Mestre em Ortodontia - UNICID, Doutor em Ortodontia - FOB/USP.

E-mail do autor: [email protected] para publicação: 02/09/2013Aprovado para publicação: 15/10/2013

IntroduçãoA má oclusão de Classe II representa um dos problemas mais comuns na prática ortodôntica10. A característica mais

comum desta má colusão é a presença de uma retrusão mandidular conforme demonstrado em estudos anteriores1,11,22,25. Além disso, tem sido relatado que, na maioria das situações, a discrepância esquelética de Classe II não se autocorrige com o crescimento e, portanto, o tratamento ortodôntico visando corrigir a discrepância esquelética entre as bases ósseas se torna necessário32. Os aparelhos funcionais representam uma das principais modalidades de tratamento em pacientes que se encon-tram em fase de crescimento. Uma grande variedade de aparelhos funcionais fixos e removíveis tem sido descritos na literatura ortodôntica com a finalidade de alterar a posição mandibular nos sentidos anteroposterior e vertical, resultando em alterações ortodônticas e/ou ortopédicas8,9,12,15,17,18,30. Atualmente, os aparelhos funcionais fixos têm sido amplamente utilizados em virtude de apresentarem uma melhor colaboração do paciente quando comparado aos aparelhos funcionais removíveis7,23,26. Além disso, evidências científicas têm demonstrado que o tratamento da má oclusão de Classe II na dentadura permanente, em uma fase, é mais eficiente quando comparado ao protocolo de tratamento em duas fases, uma vez que resultados oclusais e cefalométricos semelhantes são obtidos em tempos de tratamento consideravelmente menores2,3,4,18,20,33. Neste artigo será descrito a utilização do aparelho funcional fixo Twin Force Bite Corrector (TFBC) (Figura 1A) que representa uma alternativa de tratamento para a má oclusão de Classe II de grande eficiência clínica, fácil instalação e boa aceitação por parte do paciente21.

Como citar esse artigo: Cançado RH, Valarelli FP, Freitas KMS, Neves LS, Guimarães Jr. CH. Utilização do aparelho Twin Force Bite Corrector (TFBC) no trata-mento da má oclusão de Classe II. Orthod. Sci. Pract. 2013; 6(24):431-447.

Orthod. Sci. Pract. 2013; 6(24):431-447.

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Componentes do Twin Force Bite Corrector (Figura 1)

O TFBC é um aparelho funcional fixo híbrido encaixa-do bilateralmente nos arcos superior e inferior. O aparelho possui 2 cilindros de 15 mm dispostos paralelamente e que possuem molas de níquel titânio em seu interior. Nas extre-midades de cada cilindro existe um êmbolo que mantém a unidade ativa do aparelho (mola de níquel titânio) em seu interior. Nas extremidades livres dos êmbolos, os cilindros possuem encaixes articulados que são utilizados para fixar o aparelho nos arcos retangulares na mesial dos molares supe-riores e na distal dos caninos inferiores utilizando parafusos e chave de fixação. Uma consideração clínica importante é sempre posicionar o parafuso de fixação voltado para a face oclusal nos arcos superior e inferior a fim de facilitar o en-caixe da chave de fixação no parafuso e desta forma fixar o aparelho nos arcos retangulares com maior facilidade. Uma força constante de aproximadamente 210g é liberada em cada lado do aparelho em compressão máxima12. Conside-rando que o TFBC promove uma distensão de toda a muscu-latura retrusora da mandíbula, a exata magnitude da força liberada pelo aparelho é difícil de quantificar5.

Escolha do tamanho do aparelho13

O aparelho é fabricado em dois diferentes tamanhos: padrão (código 424-215Ti) e pequeno (código 424-216Ti). Com o paciente na posição de máxima intercuspidação ha-bitual (MIH), mede-se a distância do tubo do primeiro molar superior até a distal do bráquete do canino inferior. Se a me-dida mínima obtida for igual a 27 mm e a máxima 36 mm, utiliza-se o tamanho padrão. Se a medida mínima for igual a 23 mm e a máxima 32 mm, utiliza-se o tamanho pequeno.

Figura 1 (A-B) - Aparelho Twin Force Bite Corrector (TFBC): A) Embalagem, B) Componentes do Twin Force Bite Corrector (TFBC).

A B

Instalação do TFBC e protocolo de tratamentoAntes da instalação do TFBC, os arcos dentários supe-

rior e inferior devem ser alinhados e nivelados progressi-vamente com bráquetes com canaleta de tamanho 0.022” x 0.028” até que arcos retangulares de aço de dimensão 0.019” x 0.025” sejam encaixados nos arcos superior e inferior. Com o objetivo de minimizar a inclinação para vestibular dos molares superiores que ocorre com a uti-lização do TFBC, recomenda-se a instalação de uma bar-ra palatina no arco superior previamente à utilização do TFBC. Para reforçar a ancoragem no arco inferior, um arco lingual de Nance pode ser utilizado. Os arcos retangulares de aço devem ser dobrados 90º na distal dos tubos dos primeiros molares superiores e inferiores com a finalida-de de transferir a força do aparelho para todos os den-tes superiores e inferiores (unidade dentária completa). Os molares, pré-molares e caninos inferiores devem ser conjugados com um amarrilho metálico 0.010” antes da instalação do arco retangular inferior e os pré-molares, caninos e incisivos inferiores devem, preferencialmente, serem amarrados no arco retangular com amarrilhos me-tálicos individuais. Elásticos em forma de corrente podem ser utilizados no arco inferior para minimizar a inclinação para vestibular dos incisivos inferiores. Além disso, outros recursos têm sido utilizados para um melhor controle da inclinação dos incisivos inferiores durante o uso do TFBC, como a incorporação de torque lingual resistente na re-gião anteroinferior, utilização de arco retangular de aço de dimensão 0.021” x 0.025” no arco inferior e utilização de prescrição de bráquetes com torque negativo nos in-

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cisivos inferiores5. Para uma maior facilidade no momen-to da instalação do aparelho, recomenda-se a fixação do TFBC primeiramente no arco superior e depois no arco inferior. Para a fixação do aparelho no arco inferior, pode--se solicitar ao paciente que projete a mandíbula para an-terior, simulando o posicionamento mandibular propicia-do pelo aparelho. Quando o TFBC é encaixado nos arcos retangulares de aço na face mesial dos molares superiores e distal dos caninos inferiores, a mandíbula é posicionada para anterior até que os incisivos superiores e inferiores fi-quem em uma relação de topo a topo na região anterior5. Após a correção da má oclusão de Classe II com o TFBC, elásticos intermaxilares de Classe II devem ser utilizados como uma forma de contenção ativa por um período mé-dio de 3 meses12,28. O tempo de tratamento com o TFBC está diretamente relacionado com a severidade oclusal da relação existente entre os primeiros molares. Na maioria das situações, varia de 3 a 7 meses de uso do TFBC.

Forças e momentos produzidos pelo TFBCO aparelho TFBC produz 3 vetores de força em cada

região de sua instalação (mesial dos molares superiores e distal dos caninos inferiores). No arco superior, ele promove uma força para distal em todos os dentes superiores e uma força de intrusão e vestibularização dos molares superiores. No arco inferior, promove uma força para mesial em todos os dentes inferiores e uma força de intrusão e vestibulari-zação dos dentes da região anteroinferior. Uma vez que o TFBC é instalado na face mesial dos molares superiores, isto promove uma redução na distância entre o ponto de aplica-ção de força e o centro de resistência do arco superior. Esta particularidade do TFBC resulta um menor momento de força no arco superior quando comparado aos outros apa-relhos funcionais fixos que geralmente apresentam o ponto de aplicação de força na face distal dos molares superiores5. Os momentos de força criados pelo TFBC no sentido horá-rio nos arcos superior e inferior tendem a promover uma rotação do plano oclusal também no sentido horário6.

Avaliação da força e avanço mandibularO aparelho TFBC libera uma força constante de aproxi-

madamente 210g de cada lado quando as molas de níquel titânio, que se encontram no interior dos 2 cilindros, estão em compressão máxima5,12. A compressão máxima dos ci-lindros diminui o comprimento do aparelho em 15 mm12,13. O TFBC, em compressão total, produz uma força que posi-ciona a mandíbula para anterior e os incisivos superiores e inferiores em uma relação de topo a topo12.

Principais vantagens do TFBCO TFBC por se tratar de um aparelho funcional fixo hí-

brido compacto apresenta uma série de vantagens quando comparado aos outros aparelhos funcionais fixos rígidos, como o aparelho de Herbst e o Aparelho de protração man-dibular (APM), proporcionando uma grande liberdade para

a mandíbula nos movimentos de lateralidade e um maior conforto ao paciente13. Outra vantagem do TFBC é que o aparelho permite a alteração do vetor de força intermaxilar, embora esta alteração esteja limitada à distância interbrá-quetes dos primeiros molares e segundos pré-molares no arco superior e entre os caninos e primeiros pré-molares no arco inferior28. Apesar de não existirem relatos na literatura sobre o índice de quebra ou fratura, especula-se que este aparelho apresenta um índice de quebra menor quando comparado aos outros aparelhos funcionais fixos, que pode chegar a 35,14% conforme relatado em estudos anterio-res19,24. Uma vez que o TFBC é ancorado diretamente em ar-cos retangulares de aço, e não em acessórios ortodônticos (tubos, bráquetes e bandas), isto confere uma maior facili-dade e praticidade na instalação do aparelho, diminuindo o tempo de cadeira do profissional e conferindo uma maior previsibilidade dos procedimentos clínicos.

Quando remover o TFBC?O aparelho Twin Force deve ser removido quando o pa-

ciente apresentar, com a mandíbula em posição de relação cêntrica (RC), uma relação molar sobrecorrigida, ou seja, uma relação de Classe III (1 a 2 mm da relação de Classe I)16. Foi relatada uma tendência de recidiva e retorno à má oclu-são de Classe II, da sobremordida e da sobressaliência27,34 e, por isso, é recomendável que se realize uma sobrecorreção da relação molar.

Além disso, o trespasse horizontal aumentado deve ser corrigido ao final do tratamento com o TFBC. Cabe aqui sa-lientar que, em algumas situações, devido ao fato do TFBC apresentar um componente compensatório bastante acen-tuado, pode-se observar uma mordida cruzada anterior na remoção do TFBC. Essa situação tende-se a normalizar du-rante a fase de contenção ativa com o uso dos elásticos de Classe II.

Indicações do TFBCO TFBC é um aparelho funcional fixo, portanto, sua in-

dicação principal segue os princípios dos aparelhos ortopé-dicos funcionais removíveis. Está indicado para a correção das más oclusões de Classe II com deficiência mandibular, ou seja, com retrusão mandibular esquelética, que pode apresentar-se de suave a severa6.

Outras indicações do TFBC são: 1) Tratamento da Clas-se II dentária em pacientes não colaboradores com o uso do aparelho extrabucal e/ou elásticos de Classe II; 2) Tra-tamento da Classe II assimétrica (Classe II, subdivisão); 3) Alternativa de tratamento para pacientes adultos que não querem se submeter ao tratamento ortodôntico-cirúrgico (compensação dentoalveolar) e 4) Utilização como ancora-gem em casos tratados com extrações.

Os melhores resultados são obtidos em pacientes que estão em fase de crescimento, mas o aparelho também pode ser utilizado em pacientes adultos promovendo, prin-cipalmente, efeitos de natureza dentoalveolar.

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Utilização do TFBC nas más oclusões assimétricasUma das indicações e possibilidades de uso do TFBC é

em casos assimétricos, por exemplo nos casos de Classe II subdivisão. É importante salientar que, mesmo em casos assimétricos, o aparelho deve ser colocado bilateralmente a fim de guiar a mandíbula para a posição correta durante o fechamento mandibular e evitar uma inclinação desfavo-rável do plano oclusal. Quando se mede com uma régua a distância do tubo do primeiro molar superior até a distal do bráquete do canino inferior, o lado da Classe II terá sempre uma distância menor e o lado da Classe I apresentará uma distância maior. Nessas situações, utiliza-se o valor encon-trado no lado da Classe II como parâmetro para os dois lados, pois desta forma, a mola entrará ativada no lado da Classe II e pouco ativada ou passiva no lado da Classe I.

Efeitos dentários e esqueléticos para a correção da Classe II

A correção da má oclusão de Classe II com os aparelhos funcionais fixos, em geral, é decorrente de uma combina-ção de alterações esqueléticas e dentoalveolares, incluindo a restrição do deslocamento anterior da maxila, estímulo do crescimento mandibular, verticalização dos incisivos supe-riores, vestibularização dos incisivos inferiores, movimento para distal dos dentes superiores e movimento para mesial dos dentes inferiores14,29,31.

Com relação aos efeitos dentários e esqueléticos decor-rentes especificamente do TFBC, Guimarães et al.12 (2013) realizaram uma pesquisa com 23 pacientes com idade ini-cial média de 12,11 anos, tratados com o TFBC e aparelho fixo, e compararam com um grupo controle composto por 20 indivíduos. Os resultados demonstraram que o TFBC, utilizado juntamente ao aparelho fixo, promoveu a restri-ção do deslocamento anterior da maxila e não foram obser-vadas alterações significantes no comprimento e posição da mandíbula. Além disso, houve uma melhora da relação ma-xilomandibular, restrição da mesialização dos molares supe-riores, vestibularização dos incisivos inferiores, extrusão dos molares inferiores, correção da relação molar e redução da sobressaliência e sobremordida. Em suma, a correção da má oclusão de Classe II com o TFBC ocorreu principalmente devido às alterações de natureza dentoalveolar12,13.

Chhibber et al.6 (2013) compararam os efeitos dento-esqueléticos e a eficiência do tratamento da Classe II com o aparelho TFBC em dois grupos de pacientes. Um grupo de pacientes (n=23) foi tratado antes do surto de crescimento puberal e outro grupo (n=18) após o surto de crescimento puberal. Os resultados mostraram que, durante o tratamen-to, o grupo tratado antes do surto de crescimento apresen-tou maior correção esquelética que o grupo tratado após o surto, com mais efeitos dentoalveolares observados nesse segundo grupo. Entretanto, quando os dois grupos foram comparados ao final do tratamento, não houve diferenças significantes nas variáveis dentoesqueléticas avaliadas. O tempo de tratamento foi significantemente maior para o

grupo tratado antes do surto de crescimento (3,67 ± 1,45 anos contra 2,75 ± 1,07 anos) e, em virtude disso, a efici-ência do tratamento foi significantemente maior no grupo tratado após o surto de crescimento puberal.

Casos clínicosCaso 1A paciente L.L.G., de 16 anos e 10 meses de idade,

possuía má oclusão de Classe II, divisão 1, trespasse vertical de 8 mm e trespasse horizontal de 7,0 mm. A maxila esta-va bem posicionada (ângulo nasolabial normal) e a mandí-bula apresentava-se retruída. O perfil facial era convexo. Paciente não apresentava apinhamento no arco superior e na região anteroinferior havia pequenas giroversões. A pa-ciente já tinha realizado um tratamento ortodôntico prévio e sua queixa principal era a convexidade do perfil facial e o trespasse horizontal aumentado. Considerando as carac-terísticas faciais, oclusais e cefalométricas da paciente, foi proposto o tratamento da Classe II com o aparelho TFBC. Aparelho fixo com bráquetes de cerâmica (prescrição Roth e slot 0.022”) foi instalado nos arcos superior e inferior. Após alinhamento e nivelamento dos arcos dentários e adaptação do arco 0.019” x 0.025” de aço inoxidável, foi utilizado o aparelho TFBC por 5 meses para corrigir a Classe II. Após a remoção do TFBC, elásticos de Classe II foram uti-lizados por 3 meses como contenção ativa. O tempo total de tratamento foi de 2 anos e 3 meses. Como contenção, foi utilizada uma placa de Hawley modificada na arcada superior e uma contenção fixa 3x3 inferior (Figuras 2-7).

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Figura 2 (A-H) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao início do tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) oclusal superior, H) oclusal inferior.

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Figura 3 (A-B) - Radiografi as ao início do tratamento: A) radiografi a panorâmica, B) telerradiografi a em norma lateral.

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Figura 4 (A-C) - Fotos intrabucais após instalação do Twin Force Bite Corretor: A) intrabucal lateral direita, B) intrabucal frontal, C) intrabucal lateral esquerda.

A B C

Figura 5 - Radiografi a panorâmica obtida após a remoção do TFBC e início da fase de fi nalização.

Figura 6 (A-E) - Fotografi as intrabucais na fase de fi nalização: A) intrabucal lateral direita, B) intrabucal frontal, C) intrabucal lateral esquerda, D) oclusal superior,E) oclusal inferior.

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Figura 7 (A-H) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao fi nal do tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) oclusal superior, H) oclusal inferior.

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Caso 2Paciente do gênero masculino, feoderma, 14 anos e 5

meses de idade, apresentava como queixa principal protru-são dentária superior e dificuldade para selamento dos lá-bios. No diagnóstico, observou-se face simétrica, ausência de selamento labial passivo, perfil convexo, linha queixo-pesco-ço relativamente curta e ângulo nasolabial fechado. No exa-me clínico intrabucal, observou-se paciente com dentadura permanente completa e má oclusão de Classe II, divisão 1, com trespasse vertical e horizontal acentuados.

Três opções de tratamento foram apresentadas ao pa-ciente e seus responsáveis: 1) Tratamento em uma fase com a utilização de aparelho ortodôntico fixo posteriormente as-

sociado a um aparelho ortopédico funcional fixo (Twin For-ce Bite Corrector); 2) Tratamento em duas fases, sendo na primeira fase com a utilização de um aparelho ortopédico funcional fixo (Herbst), e na segunda fase do tratamento com a utilização de aparelho ortodôntico fixo; 3) Tratamento ortodôntico com aparelho fixo nos arcos superior e inferior e exodontia dos primeiros pré-molares superiores. A primeira opção de tratamento foi a escolhida pelo paciente e seus responsáveis.

Iniciou-se o tratamento com a montagem do aparelho or-todôntico fixo nos arcos superior e inferior, prescrição MBT, com o objetivo de minimizar a vestibularização dos incisivos.

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Figura 8 (A-F) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao início do tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda.

Figura 9 - Radiografi a panorâmica ao início do tratamento.

Os dentes foram alinhados e nivelados até arcos retangulares de espessura 0.019” x 0.025” serem adaptados no aparelho fixo. Após 12 meses de tratamento, os dentes apresentavam--se alinhados e nivelados e foi realizada a instalação do TFBC. Como preparo de ancoragem, foi utilizada uma barra palatina no arco superior e um arco lingual de Nance inferior. O TFBC foi utilizado por três meses. Elásticos 5/16” de intercuspida-

ção foram utilizados por mais três meses após a remoção do aparelho funcional fixo para manutenção da relação dentária de Classe I. Seis meses após a remoção do TFBC, o aparelho ortodôntico fixo foi removido. Como contenção foi utilizada uma placa de Hawley no arco superior e 3x3 no arco inferior. Os resultados mantiveram-se estáveis no controle 1 ano e 8 meses pós-tratamento (Figuras 8-12).

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Figura 10 (A-L) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao fi nal do alinhamento e nivelamento e após a instalação do Twin Force Bite Corretor: A) extrabucal frontal,B) extrabucal lateral, C) extrabucal frontal sorrindo, D) extrabucal lateral sorrindo, E) intrabucal lateral direita, F) intrabucal frontal, G) intrabucal lateral esquerda, H) oclusal superior, I) oclusal inferior, J) intrabucal lateral direita, K) intrabucal frontal, L) intrabucal lateral esquerda.

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Figura 11 (A-M) - Fotografi as intrabucais e extrabucais na fase de fi nalização e imediatamente após a remoção do Twin Force Bite Corretor: A) intrabucal lateral direita,B) intrabucal frontal, C) intrabucal lateral esquerda, D) oclusal superior, E) oclusal inferior, F) extrabucal frontal, G) extrabucal lateral, H) extrabucal sorrindo, I) intrabucal lateral direita, J) intrabucal frontal, K) intrabucal lateral esquerda, L) oclusal superior, M) oclusal inferior.

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Figura 12 (A-K) - Fotografi as extrabucais e intrabucais 1 ano e 8 meses pós-tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) oclusal superior, H) oclusal inferior, I) radiografi a panorâmica 1 ano e 8 meses pós-tratamento, J) radiogra-fi as periapicais dos incisivos superiores e inferiores 1 ano e 8 meses pós-tratamento, K) telerradiografi a em norma lateral 1 ano e 8 meses pós-tratamento.

I J K

Caso 3O jovem M.A.B., 12 anos, procurou atendimento na

clínica ortodôntica queixando-se do apinhamento na região anterossuperior. Em exame clínico extrabucal, observou-se o padrão horizontal da face e um perfil facial reto. O jo-vem apresentava selamento labial em repouso. Ao exame intrabucal, foi constatada a presença de uma má oclusão de Classe II bilateral (3/4 do lado direito e 1/2 do lado es-querdo), sobremordida profunda e suave apinhamento na

região anterossuperior. Na análise radiográfica, observou--se a presença dos germes dos terceiros molares e o aspec-to de normalidade dos dentes, tecido ósseo e estruturas adjacentes.

Ao início do tratamento, foram colados bráquetes da prescrição Roth slot 0.022” nos arcos superior e inferior, iniciando-se o alinhamento e nivelamento dos dentes com o arco 0.012” NiTi e prosseguindo com a evolução da es-

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Figura 13 (A-H) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao início do tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) oclusal superior, H) oclusal inferior.

A B C

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pessura dos arcos até o fio de calibre 0.019” x 0.025” de aço inoxidável. Nessa fase do tratamento o objetivo principal foi alinhar e nivelar os dentes e planificar a curva de Spee para a futura correção da Classe II.

Após a fase de alinhamento e nivelamento, procedeu-se à utilização de elásticos intermaxilares de Classe II (3/16” de força média) para a correção da discrepância anteroposterior entre os dentes superiores e inferiores. Essa mecânica foi uti-lizada por um período de 9 meses, entretanto, não houve su-cesso na correção da relação anteroposterior dos arcos devido à falta de colaboração na utilização dos elásticos. Assim sen-do, optou-se pela instalação de um aparelho funcional fixo, o TFBC. Com a instalação do TFBC, a mandíbula foi projetada para uma posição mais anterior, o que melhorou nitidamente

a relação dentária e a harmonia do perfil facial do paciente.Após um período de cinco meses de uso, o TFBC foi re-

movido e elásticos de Classe II bilateral foram utilizados no período noturno com a finalidade de assegurar a estabilidade da correção oclusal. Além disso, elásticos de intercuspidação (1/8” de força média) na região de caninos foram utilizados como objetivo de aumentar o trespasse vertical positivo na região anterior.

O aparelho fixo foi removido após um período de dois anos e seis meses do início do tratamento. Ao final do tra-tamento, houve a correção da discrepância oclusal antero-posterior, além da obtenção de trespasse horizontal e vertical normais. O paciente apresentou ótima harmonia do sorriso e da face (Figuras 13-21).

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A B

Figura 14 (A-B) - Radiografi as ao início do tratamento: A) radiografi a panorâmica, B) telerradiografi a em norma lateral.

Figura 15 (A-E) - Fotografi as intrabucais após nove meses de tentativa de correção da discrepância anteroposterior com o uso dos elásticos de Classe II: A) intrabucal lateral direita, B) intrabucal frontal, C) intrabucal lateral esquerda, D) oclusal superior, E) oclusal inferior.

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A

D

Figura 17 (A-C) - Fotografi as intrabucais quatro meses após a instalação do Twin Force Bite Corretor: A) intrabucal lateral direita, B) intrabucal frontal, C) intrabucal lateral esquerda.

A B

B

E

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C

F

Figura 16 (A-I) - Fotografi as extrabucais e intrabucais após a instalação do Twin Force Bite Corretor: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) liberdade de movimentação propiciada pelo aparelho na lateralidade direita da mandíbula, H) liberdade de movimentação propiciada pelo aparelho na abertura bucal, I) liberdade de movimentação propiciada pelo aparelho na lateralidade esquerda da mandíbula.

D

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G H

Figura 18 (A-H) - Fotografi as extrabucais e intrabucais da fase de fi nalização e imediatamente após a remoção do Twin Force Bite Corretor: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) intrabucal lateral direita, E) intrabucal frontal, F) intrabucal lateral esquerda, G) oclusal superior, H) oclusal inferior.

Figura 19 (A-I) - Fotografi as extrabucais e intrabucais ao fi nal do tratamento: A) extrabucal frontal, B) extrabucal lateral, C) extrabucal sorrindo, D) 45° sorrindo, E) intra-bucal lateral direita, F) intrabucal frontal, G) intrabucal lateral esquerda, H) oclusal superior, I) oclusal inferior.

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Figura 21 (A-C) - Sobreposição dos traçados cefalométricos inicial (preto) e fi nal (verde): A) sobreposição na base do crânio centrado em Sela (S), B) sobreposição no plano palatino centrado na Espinha Nasal Anterior (ENA), C) sobreposição no plano mandibular centrado no Mentoniano (Me).

ConclusãoO aparelho Twin Force Bite Corrector representa uma al-

ternativa eficiente de tratamento para pacientes jovens e/ou adultos com má oclusão de Classe II dentária e/ou esquelé-tica. Dentre as principais vantagens deste aparelho podemos citar a facilidade e tempo reduzido para a instalação; o fato de não depender da colaboração do paciente; liberação de força constante; versatilidade, uma vez que pode ser utilizado em casos tratados com e sem extração e propiciar conforto ao paciente durante o uso clínico, uma vez que confere grande liberdade nos movimentos de lateralidade da mandíbula.

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Figura 20 (A-D) - Radiografi as ao fi nal do tratamento: A) radiografi a panorâmica, B-C) radiografi a periapical dos incisivos superiores e inferiores, D) telerradiografi a em norma lateral.

A B C D

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