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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM
TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO
USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO
FERRAMENTA AUXILIAR EM PERÍCIA
AMBIENTAL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Gabrieli Dalla Porta
Santa Maria, RS, Brasil
2015
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USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA
AUXILIAR EM PERÍCIA AMBIENTAL
Gabrieli Dalla Porta
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em
Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, como requisito parcial
para a obtenção do grau de
Tecnóloga em Geoprocessamento.
Orientador: Prof. Dr. Elódio Sebem
Santa Maria, RS, Brasil
2015
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Universidade Federal de Santa Maria
Colégio Politécnico da UFSM
Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento
A Comissão Examinadora abaixo assinada,
aprova o Relatório de Estágio
USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA AUXILIAR
UMA PERÍCIA AMBIENTAL
Elaborada por
Gabrieli Dalla Porta
Como requisito parcial para obtenção do grau de
Tecnóloga em Geoprocessamento
COMISSÃO EXAMINADORA
Elódio Sebem, Dr. (UFSM)
(Orientador)
Valmir Viera, Dr. (UFSM)
Luiz Patric Kayser, MC. (UFSM)
Santa Maria, 04 de junho de 2015
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Universidade Federal de Santa Maria
Colégio Politécnico da UFSM
Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento
USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA
AUXILIAR EM PERÍCIA AMBIENTAL
Relatório de Estágio realizado na
ENGEAMBIH SOLUÇÕES EM MEIO AMBIENTE
Elaborada por
Gabrieli Dalla Porta
Elódio Sebem, Dr. (UFSM)
(Presidente / Orientador)
Francisco Monte Alverne de Sales Sampaio, MC. (UFPB)
(Supervisor da Empresa)
Gabrieli Dalla Porta
(Estagiária)
Santa Maria, 04 de junho de 2015
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RESUMO
Relatório de Estágio
Colégio Politécnico da UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
USO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA AUXILIAR EM
PERÍCIA AMBIENTAL
AUTORA: GABRIELI DALLA PORTA
ORIENTADOR: PROF. DR. ELÓDIO SEBEM Santa Maria, 04 de junho de 2015.
O Estágio Supervisionado, de 300 horas, como requisito parcial para a formação no Curso
Superior de Tecnologia em Geoprocessamento da UFSM, foi desenvolvido na empresa Engeambih
Soluções em Meio Ambiente, no município de Santa Maria, RS e teve como objetivo principal,
aprimorar o conhecimento adquirido ao longo do curso, pondo em prática as competências relacionadas
ao estágio, Além disso, objetivou- se o aperfeiçoamento de mapas relacionados a uma determinada
perícia ambiental que teve por finalidade avaliar as condições e funcionamento do sistema de esgoto
cloacal e pluvial, bem como identificar e caracterizar as fontes de abastecimento de água utilizadas por
um determinado Condomínio. Como método utilizou-se o software ArcGis 10.1 e o programa Google
Earth para a elaboração dos mapas da localização do condomínio e do mapa com o sentido de
escoamento das redes de esgoto. Como resultados verificou – se a possibilidade de conectar a rede do
condomínio à rede de esgoto. Conclui-se que o geoprocessamento tem um vasto campo de serviço e
pode ser utilizado para complementar os mais variados tipos de trabalhos.
Palavras-chave: Sig. Altitude. Rede de Esgoto.
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ABSTRACT
Internship Report
Polytechnic College UFSM
Federal University of Santa Maria
GIS AS A TOOL OF USE AN AUXILIARY ENVIRONMENTAL EXPERTISE
AUTHOR: GABRIELI DALLA PORTA
SUPERVISOR: ELÓDIO SEBEM
Santa Maria, June, 29th 2015.
The supervised internship, 300 hours, as a partial requirement for training in Superior
Technology Course in GIS UFSM, was developed in the company Engeambih Solutions Environment
in the municipality of Santa Maria, RS and its main goal, increase awareness acquired throughout the
course, putting into practice the skills related to the stage, also objective- the improvement of maps
related to a particular environmental expertise that aimed to assess the conditions and operation of
sewage and storm water system and identify and characterize the water supply sources used for a
particular condominium. As a method used the 10.1 ArcGIS software and Google earth program to
prepare the condo location maps and map with the direction of flow of sewage networks. As a result
there - the possibility to connect to the network from the condo to the sewage system. It follows that the
GIS has a wide field of service and can be used to complement the most varied types of jobs.
Keywords: Sig. Altitude. Sewage network.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ferramenta do ArcGis para fazer o Georreferenciamento da imagem.
(Fonte:Autor). ........................................................................................................................... 16 Figura 2 - Ferramenta do ArcGis utilizada para adicionar pontos de controle. (Fonte:Autor). 17 Figura 3 - Ferramenta do ArcGis utilizada para adicionar novo shapefile. (fonte:autor) ....... 17 Figura 4 - Ferramenta do ArcGis utilizada para criar um nome ao shp e tipo de feição.
(Fonte:Autor). ........................................................................................................................... 18
Figura 5 - Mapa de localização com sobreposição de imagem de satélite. (Fonte Autor). ...... 20
Figura 6 - Mapa de localização sem sobreposição de imagem de satélite. (Fonte Autor). ...... 21 Figura 7 - Mapa de localização mais detalhado. (Fonte Autor). .............................................. 22 Figura 8 - Gráfico, representando o bloco S. (Fonte Autor)..................................................... 24 Figura 9 - Gráfico, representando o bloco N. (Fonte Autor). ................................................. 24 Figura 10 - Gráfico, representando o bloco sem nome. (Fonte Autor). ................................... 25
Figura 11- Gráfico, representando o bloco I. (Fonte Autor). ................................................... 25 Figura 12- Gráfico, representando o bloco E. (Fonte Autor). .................................................. 26 Figura 13 - Gráfico, representando as altitudes de cada perfil em relação a distância. (Fonte
Autor). ...................................................................................................................................... 27
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Tabela com as altitudes de cada perfil em relação a distância (m) ......................... 23
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
1.1 Justificativa ......................................................................................................................... 9
1.2 Apresentação da Empresa ................................................................................................. 9
1.3 Objetivos do Estágio ......................................................................................................... 10
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 10
1.3.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 10
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 11
2.1 Perícia Ambiental ............................................................................................................. 11
2.2 Perito .................................................................................................................................. 11
2.3 Assistente Técnico ............................................................................................................. 12
2.4 Quesitos e Laudo Pericial ................................................................................................ 12
2.5 Direito Ambiental ............................................................................................................. 12
2.6 Legislação Ambiental ....................................................................................................... 13
2.7 Sistema de Informação Geográfica ................................................................................. 13
2.8 Levantamento Topográfico .............................................................................................. 14
2.9 Levantamento Planialtimétrico ....................................................................................... 14
2.10 Cota, Altitude e Curva de nível ..................................................................................... 14
2.11 Mapas Temáticos ............................................................................................................ 14
2.12 Google Earth ................................................................................................................... 15
2.13 Aspectos Legais da Destinação dos esgotamentos domésticos .................................... 15
3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 16
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS /
REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO ............................................................................ 19
4.1 Resultados da Elaboração dos Mapas referentes a Perícia Ambiental ....................... 19
4.2 Gráficos dos perfis altimétricos ....................................................................................... 23
4.2.1 Perfil 1 ............................................................................................................................. 23
4.2.2 Perfil 2 ............................................................................................................................. 24
4.2.3 Perfil 3 ............................................................................................................................. 24
4.2.4 Perfil 4 ............................................................................................................................. 25
4.2.5 Perfil 5 ............................................................................................................................. 26
4.2.6 Análise conjunta dos perfis ............................................................................................. 26
4.3 Outras atividades desenvolvidas na empresa ................................................................. 27
4.3.1 Divulgação e Propaganda da empresa ............................................................................. 27
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 29
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
O estágio tem por motivação adquirir e aprimorar futuras práticas profissionais,
desenvolvidas durante o curso de Tecnólogo em Geoprocessamento. Esta etapa é de grande
importância, pois é nele que associamos a teoria e prática e demais conhecimentos adquiridos
em sala de aula.
O estágio foi desenvolvido junto ao escritório da Empresa Engeambih localizado na
cidade de Santa Maria, RS, no período de 08 de maio a 02 de junho de 2015 com carga horária
de 40 horas semanais e carga horária total de 300 horas, sob a orientação do Professor Elódio
Sebem com a temática: Geoprocessamento como instrumento para a análise de uma perícia
ambiental.
1.2 Apresentação da Empresa
O estágio foi realizado na Empresa Engeambih Soluções em Engenharia e Meio
Ambiente, o estabelecimento teve seu início no dia 18 de outubro de 2012, administrada pelo
Senhor Francisco Monte Alverne de Sales Sampaio em sociedade com Marcela Vilar Sampaio,
com sede situada na avenida Rio Branco, número 391, sala 201, no centro de Santa Maria no
Estado do Rio Grande do Sul, sob o CEP: 97010-421, a mesma realiza atividades para pessoas
físicas e jurídicas, empresas privadas, e organizações não governamentais (ONGs), inclusive
junto a Justiça Federal, Estadual e Ministério Público realizando perícia judicial ou assistência
técnica, nas áreas de Engenharia e Meio Ambiente.
Atuando também nas seguintes áreas:
Serviços em Engenharia
Desenvolvimento de programas de computadores sob encomenda;
Testes e Análises técnicas;
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Serviços de perícia técnica relacionados a segurança do trabalho;
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica;
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial;
Obras de Urbanização;
Serviços de Topografia, Geodésia e Cartografia;
Serviços de Arquitetura;
Serviços de desenho técnico relacionados a Arquitetura e Engenharia;
Cadastro Ambiental Rural, entre outros.
1.3 Objetivos do Estágio
1.3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral foi aprimorar o conhecimento adquirido ao longo do curso, pondo em
prática as competências relacionadas ao estágio, ampliando o conhecimento nas diversas áreas
abrangentes do Geoprocessamento.
1.3.2 Objetivos Específicos
Além disso, objetivou - se o aperfeiçoamento de mapas relacionados a uma determinada
perícia ambiental que teve por finalidade avaliar as condições e funcionamento do sistema de
esgoto cloacal e pluvial, bem como identificar e caracterizar as fontes de abastecimento de água
utilizadas por um determinado Condomínio, também fez – se necessário efetuar a diferença de
altitude dos blocos para as caixas de coleta da rua, com o propósito de determinar a
possibilidade de conectar a rede do condomínio à rede de esgoto.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Perícia Ambiental
Com o surgimento da Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), os tribunais
armazenam inúmeros processos relacionados ao meio ambiente, onde o principal objeto destas
lides é o dano ou a ameaça ambiental (NETO, 2005, p. 40). Com a preocupação de proteger o
meio ambiente e solucionar esses conflitos desenvolveu – se teorias, princípios na área de
Direito Ambiental. Neste processo encontra – se uma importante especialidade de perícia que
tem evoluído muito nos últimos anos a Perícia Ambiental. (CORREIA, 2003).
Nunes (1994) conceitua perícia como:
Exame realizado por técnico, ou pessoa de comprovada aptidão e idoneidade
profissional, para verificar e esclarecer um fato, ou estado ou a estimação da coisa que
é objeto de litígio ou processo, que com um deles tenha relação de dependência, afim
de concretizar uma prova ou oferecer elemento de que necessita a justiça para poder
julgar. No crime, a perícia obedece as normas estabelecidas pelo Código de Processo
penal ( arts. 158 e seguintes), devendo ser efetuada o mais breve possível, antes que
desapareçam os vestígios. No cível compreende a vistoria, a avaliação, o arbitramento,
obedecendo as normas procedimentais do Código de Processo Civil, arts. 145 e 420.
Art. 420 a 439 da Seção VII, Cap. VI – Das Provas, a prova pericial é solicitada para
investigar a verdade dos fatos, com isso há a necessidade de atuação de profissionais com
conhecimentos técnicos científicos e especializados. Na área ambiental as informações e
documentos não bastam para esclarecer a lide, havendo há necessidade de prova técnica que
somente pode ser produzida por profissionais especializados na área. (NETO, 2005, p. 40).
2.2 Perito
O perito atua como auxiliar de justiça e assessora o juiz na formação do seu
convencimento quando exigem conhecimentos técnicos ou científicos específicos para o
esclarecimento dos fatos. (BASTOS; FREITAS, 2012, p.188). O perito é uma pessoa de
confiança do juiz e que realiza o laudo pericial, a prova do laudo é de responsabilidade dele e
as informações fornecidas são tratadas nos art. 429 e 147 do Código Processual Civil. (NETO,
2005, p. 41).
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De acordo com Ibape (1994) Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia
Perito pode ser definido como o profissional legalmente habilitado, adequado e especialista,
convocado para realizar uma perícia.
2.3 Assistente Técnico
Segundo o Ibape (1994) o assistente técnico é caracterizado como o profissional
legalmente habilitado, indicado e contratado pela parte para orienta – lá, assistir os trabalhos
periciais em todas as fases da perícia e, quando necessário, emitir seu parecer técnico.
Conforme o Art. 422 os assistentes técnico não são propensos a impedimento ou
suspeição e são de credibilidade da parte. (NETO, 2005, p. 41).
2.4 Quesitos e Laudo Pericial
Os quesitos são questões que as partes ou o juiz formulam ao perito, visando esclarecer
a matéria em análise no processo. Os quesitos formulados são sujeitos à autorização ou não do
juiz. (JULIANO, 2007, p.67).
Conforme Bustamante (1994) o Laudo Pericial pode ser definido como "o resultado da
perícia, expresso em conclusões escritas e fundamentadas, onde serão apontados fatos,
circunstâncias, princípios e parecer sobre a matéria submetida a exame do especialista,
adotando as respostas objetivas aos quesitos."
Segundo o art. 429 do Código de Processo Civil o laudo pode conter plantas, desenhos
fotografias e entre outros. O laudo deve restringir – se ao assunto da perícia, além disso deve
ser objetivo, completo e resumido (FIKER, 1989).
2.5 Direito Ambiental
Segundo Mukai (1992) o Direito Ambiental pode ser conceituado como "O Direito
Ambiental – no estágio atual de sua evolução no Brasil - É um conjunto de normas e institutos
13
jurídicos pertencentes a vários ramos do direito reunidos por sua função instrumental para a
disciplina do comportamento humano em relação ao seu meio ambiente."
2.6 Legislação Ambiental
O Direito Ambiental compreende normas de vários ramos da ciência jurídica, sendo
assim, Custódio (1993) relata que:
Assim é que pela própria evidencia dos elementos integrantes do meio ambiente, o
conteúdo e o alcance da legislação protecional correlata ora integram normas,
notadamente do Direito Urbanístico, com sua legislação de uso e ocupação do solo,
do código florestal, das leis de proteção da fauna e da flora, do código de Águas com
legislação complementar, ora se relacionam, direta ou indiretamente, com normas do
Estatuto da Terra ( Código Rural ), do Código de Mineração, do Código Civil ( Direito
das Coisas - Direito da Propriedade), do Código da Saúde Pública, do Código da
Defesa do Consumidor, do Código Tributário, Código Penal, Direito Administrativo,
Direito Econômico, dentre outros ramos do Direito.
A Lei Federal nº. 6.938, de 31.08.81 "Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências."
Milaré (1993) destaca alguns méritos atribuídos a esta lei:
O de trazer para o mundo do direito o conceito normativo de meio ambiente, como
objeto especifico de proteção em seus múltiplos aspectos, bem como os conceitos de
degradação de qualidade ambiental, poluição, poluidor e recursos ambientais; O de
estabelecer a obrigação do poluidor pagador para reparar os danos causados, segundo
o princípio da responsabilidade objetiva (ou sem culpa), em ação movida pelo
ministério público; O de propiciar o planejamento de uma ação integrada de diversos
órgãos governamentais segunda uma política nacional para o setor e instituir o
Sistema Nacional do Meio Ambiente.
2.7 Sistema de Informação Geográfica
Para Burrough (1986) o SIG é organizado por um conjunto de “ferramentas”,
especializadas em adquirir, armazenar, recuperar, transformar e distribuir informações
espaciais. Estes dados geográficos representam objetos do mundo real seu posicionamento,
características e relações topológicas.
14
2.8 Levantamento Topográfico
De acordo com a NBR 13.133 / 1994 o levantamento topográfico é composto de
métodos e processos que através de medições de ângulos horizontais e verticais e de distâncias
horizontais e verticais e inclinadas com instrumental adequado a precisão pretendida implanta
e materializa pontos de apoio no terreno definindo suas coordenadas topográficas. A estes
pontos se relacionam os pontos de detalhes objetivando a sua exata representação planimétrica
numa escala predeterminada e a sua representação altimétrica, através das curvas de nível com
equidistância predeterminada e ou pontos cotados. ABNT (1994, P.3).
2.9 Levantamento Planialtimétrico
É o tipo de levantamento topográfico acrescido da determinação da altimetria do relevo
do terreno e da drenagem natural. (ABNT,1994).
2.10 Cota, Altitude e Curva de nível
A cota pode ser considerada a distância vertical que vai de um ponto a uma superfície
de referência arbitrária. A Altitude de um ponto da superfície terrestre pode ser definida como
a distância vertical deste ponto a superfície média dos mares (PINTO, 2007)
As Curvas de nível são linhas que unem pontos de mesmas altitudes ou cotas, acima ou
abaixo do nível médio dos mares. (FITZ, 2008)
2.11 Mapas Temáticos
Mapas temáticos são representações de informações da superfície terrestre que
presentam um determinado assunto sobre um objeto de estudo. Para caracterizar os mais
diversos aspecto do espaço geográfico. Utiliza – se de elementos como título de mapa, escala,
sistema de projeção, convenções e base de origem. (FITZ, 2005).
15
2.12 Google Earth
O Google Earth é um programa criado e distribuído pela empresa norte americana
Google, que tem por finalidade apresentar um modelo em 3 D do globo terrestre formados a
partir de imagens de satélites das mais variadas fontes. Este programa pode também ser
utilizado como um gerador de mapas em duas dimensões e imagens de satélite. Com isto existe
a possibilidade de identificar lugares, construções, cidades, entre outros. (GOOGLE,2015)
2.13 Aspectos Legais da Destinação dos esgotamentos domésticos
Esgotamento doméstico é toda a descarga líquida resultante da água utilizada em
residências para tarefas de lavagem de louças e roupas, banho, descarga de vasos sanitários e
outros. Essa descarga deve ser destinada ao coletor público, que tem como objetivo coletar,
afastar e dar destino final adequado às águas residuais (BRAGA, 2005). Conforme a Lei
Estadual n° 6.503, de 22 de dezembro de 1972, artigo 18: “É obrigatória a ligação de toda
construção considerada habitável à rede pública de abastecimento de água e aos coletores
públicos de esgoto”.
Essa lei é regulamentada pelo Decreto Estadual n° 23.430, de 24 de outubro de 1974,
que em seu artigo 104 estabelece que todos os prédios com frente para logradouros dotados de
coletor de esgoto sanitário devem ser ligados ao referido coletor. Quando a instalação predial
não puder ter esgotamento dos despejos por gravidade para o coletor público, deve ser instalada
caixa coletora e dispositivo de recalque ou adotado o sistema de tratamento por fossa séptica.
A emissão inapropriada dos efluentes domésticos nos corpos receptores introduz uma
elevada carga de material orgânico à água, reduzindo assim as taxas de oxigênio dissolvido,
degradando a qualidade da água e ocasionando alterações contrárias ao ecossistema aquático,
com grave reflexo para a saúde humana (BRAGA, 2005).
Com isso salienta -se que o saneamento básico tem papel fundamental na manutenção
da vida e na preservação do meio ambiente.
16
3 METODOLOGIA
O principal trabalho executado durante o período de estágio foi o aprimoramento de
mapas relacionados a uma determinada perícia ambiental que teve por finalidade avaliar as
condições e funcionamento do sistema de esgoto cloacal e pluvial, e também, identificar e
caracterizar as fontes de abastecimento de água utilizadas pelo Condomínio Conjunto
Residencial Acampamento, localizado na Rua Otávio Alves de Oliveira, na cidade de Santa
Maria, Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, foram utilizados imagens do Google Earth e
software ArcGis. As investigações foram realizadas a partir de visita técnica feita pelo Perito e
sua equipe na localidade, avaliando os sistemas de captação das águas pluviais, como também
o sistema disposto para a destinação e tratamento do efluente gerado, produzindo tomadas
fotográficas como provas documentais e levantamento planialtimétrico do conjunto
habitacional e entorno. ( O levantamento planialtimétrico já havia sido realizado pela empresa
anteriormente) Com base nisso, elaborou – se mapas para a análise pericial.
Como método aplicado, foram utilizados microcomputadores e o software ArcGIS o
qual, processa, cria, edita, manipula, gerencia, analisa e exibe dados geográficos e saída de
informações geográficas. Utilizou -se como base as imagens do Google Earth, pois as imagens
de alta resolução tem um preço elevado no mercado de imagens de satélites, após definido a
área desejada foi salvo a imagem e importado para o programa ArcGIS e efetuou – se o
georreferenciamento da imagem através da ferramenta Georreferencing (figura 1), logo após
procurou-se por feições identificáveis na imagem.
Figura 1 - Ferramenta do ArcGis para fazer o Georreferenciamento da imagem. (Fonte:Autor).
17
Foi adicionado pontos de controles através do ícone abaixo (figura 2).
Figura 2 - Ferramenta do ArcGis utilizada para adicionar pontos de controle. (Fonte:Autor).
Após estes procedimentos verificou- se um valor residual menor que 1. Atribuiu –se o
sistema de coordenadas UTM, como Sistema de referência o Datum Sirgas 2000 e Fuso 22 J e
foi salva a imagem georreferenciada. Posteriormente foram gerados novos shapefiles através
do ícone Catálog e clicando com o botão direito do mouse sobre a pasta selecionando a opção
New Shapefile ( Figura 3). Foram criados entre eles os shapes de: arruamento, vegetação,
Arroio, limite do lote, ( shapefile é um tipo de arquivo digital que representa uma feição e pode
ser no formato: ponto, linha ou polígono e contém uma referência espacial ). Os shps acima,
foram vetorizados manualmente.
Figura 3 - Ferramenta do ArcGis utilizada para adicionar novo shapefile. (fonte:autor)
18
Criou um nome para cada shapefile e selecionou os tipos de shapes se eram: (ponto,
linha, polígono), conforme demonstra na figura 4.
Figura 4 - Ferramenta do ArcGIS utilizada para criar um novo Shp e tipo de feição. (Fonte:Autor).
Adicionou – se como sistema de coordenadas para cada um deles UTM, como Sistema
de referência o Datum Sirgas 2000 e Fuso 22 S. Os shapefiles das curvas de nível, rede de
esgoto e caixas de inspeção, alinhamento de perfis, foram gerados a partir de dados
disponibilizados pela empresa, no qual já havia sido realizado o levantamento de campo (estes
dados estavam em arquivos Cad ( tipo .dwg ) e foram transformados para Shp (ArcGIS)).
Posteriormente realizou – se as edições dos mapas. Foram gerados 3 mapas dentre eles: mapa
de localização com sobreposição de imagem de satélite, sem sobreposição de imagem de
satélite, mapa de localização mais detalhado com as curvas de nível, rede de esgoto e as caixas
de inspeção, e alinhamento dos perfis, além disso, foram criados gráficos no software excel,
que demostram as diferenças de altitude.
19
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS / REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO
Esse relatório descreve e discute as atividades realizadas durante o Estágio Curricular
Obrigatório do curso de Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizado na empresa Engeambih Soluções em
Engenharia e Meio Ambiente.
O período de realização do estágio foi de abril a junho de 2015, perfazendo um total de
300 horas, e carga horária semanal de 40 horas, O principal trabalho executado durante o
período de estágio foi o aperfeiçoamento de mapas relacionados a uma determinada perícia
ambiental que teve como propósito avaliar as condições e funcionamento do sistema de esgoto
cloacal e pluvial, bem como identificar e caracterizar as fontes de abastecimento de água
utilizadas por um determinado Condomínio, também efetuou -se a diferença de altitudes dos
blocos para as caixas de coleta da rua, com o propósito de determinar a possibilidade de
conectar a rede do condomínio à rede de esgoto. Além disso, foram realizadas divulgações dos
serviços prestados pela empresa.
4.1 Resultados da Elaboração dos Mapas referentes a Perícia Ambiental
Conforme demostra a figura 5 a seguir, foi elaborado o mapa de localização do referido
Condomínio com o auxílio da sobreposição de uma imagem de satélite, contendo informações
como: limite do lote, arruamento, vegetação, arroio e nome das ruas. De acordo com a perícia
foi realizada a vistoria nas caixas coletoras do condomínio, ficando constatado que o
Condomínio não dispunha de fossas ou sumidouros cloacais para coleta/depósito do material
fecal, sendo, estes efluentes lançados diretamente na coletora interna do condomínio que os
lançava na rede coletora de águas pluviais, cujo destino era a rede de drenagem natural,
afluentes do Arroio Cancela existentes nas imediações. Também, constatou-se a existência das
caixas de inspeção/recebimento/espera da rede de esgotos da Companhia de Saneamento,
posicionadas no passeio, em frente ao Condomínio e que não estavam sendo utilizadas. A
empresa já havia realizado o levantamento planialtimétrico anteriormente, para locação dos
blocos de apartamentos. Fez-se necessário efetuar as diferença de altitudes dos blocos para as
caixas de coleta da rua, com a finalidade de determinar a possibilidade de conectar a rede d
20
o condomínio à rede de esgoto.
Figura 5 - Mapa de localização com sobreposição de imagem de satélite. (Fonte Engeambih).
Representado pela figura 6, também foi elaborado um mapa sem a sobreposição da
imagem de satélite, onde pode melhor visualizar a disposição dos lotes, do Arroio e da
vegetação. Observa a proximidade do Arroio Cancela em relação a localização do Condomínio,
onde os dejetos são lançados. O Condomínio localiza-se na Rua Otávio Alves de Oliveira, na
cidade de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
21
Figura 6 - Mapa de localização sem sobreposição de imagem de satélite. (Fonte Engeambih
Além disso, elaborou – se também um mapa com a topologia do terreno, que está sendo
representado pela figura 7, verifica – se que o condomínio é constituído de 19 blocos, nomeado
cada um com uma letra do alfabeto iniciando em A e terminando em S, variando de 2 a 3 blocos
em cada estrutura. Além disso, o mapa a seguir, contém informações como: caixas de inspeção,
redes de esgotos, caixas coletoras, curvas de nível, alinhamento dos perfis entre outros. O
mesmo demonstra o sentido do fluxo das redes de esgoto existente, de acordo com o desnível
natural do terreno, com base nisso, observa – se que temos no mapa 5 perfis topográficos que
são as exibições gráficas de um corte vertical do terreno segundo uma determinada direção, na
figura 7 este corte está representado por 13 pontos dispostos verticalmente) nesses perfis foram
coletadas as altitudes de 13 pontos, com uma distância de 10 metros de um ponto a outro, através
do levantamento planialtimétrico realizado pela empresa anteriormente. Tem – se também as
curvas de nível, onde é possível analisar a direção do escoamento do esgoto de acordo com a
altitude do terreno, ou seja os dejetos escoam do ponto mais alto para o mais baixo. Com isso,
verificou - se a possibilidade de conectar à rede do condomínio à rede de esgoto.
22
Figura 7 - Mapa de localização mais detalhado. (Fonte Engeambih).
23
A tabela abaixo, demonstra a distância a cada 10 metros em relação as altitudes dos 13
pontos de cada um dos 5 perfis que está representado pelo mapa da (figura 7).
Tabela 1 - Tabela com as altitudes de cada perfil em relação a distância (m)
Distância (m) Perfil 1 Perfil 2 Perfil3 Perfil 4 Perfil 5
0 97,502 96,792
10 100,616 100,331 99,851 96,381 96,581
20 100,505 100,261 99,678 96,043 96,328
30 100,511 100,111 98,447 95,961 96,197
40 100,447 100,159 97,946 95,869 96,06
50 100,36 98,491 97,442 95,869 95,942
60 99,746 97,868 97,304 95,275 96,756
70 99,083 97,755 96,72 95,156 95,506
80 98,827 97,479 96,74 95,043 95,336
90 98,657 97,062 96,274 95,016 95,196
100 98,623 97,04 96,198 94,739 95,085
110 98,156 96,269 95,98 94,504 94,915
120 96,842 95,421 94,95 93,473 93,498
Fonte: Dados disponibilizados pela empresa
4.2 Gráficos dos perfis altimétricos
4.2.1 Perfil 1
De acordo com o gráfico abaixo, figura 8, correspondente ao bloco S e representando o
perfil 1 do mapa, verifica – se uma diferença máxima de altitude de 3,774 metros em função da
distância.
24
Figura 8 - Gráfico, representando o bloco S. (Fonte Autor).
4.2.2 Perfil 2
Já no gráfico figura 9, representando o bloco N e o perfil 2, observa – se uma diferença
máxima de 4,91 metros das altitudes em relação as distâncias.
Figura 9 - Gráfico, representando o bloco N. (Fonte Autor).
4.2.3 Perfil 3
De acordo com a figura 10, correspondente ao bloco sem nome, observa – se uma
diferença das altitudes com relação as distâncias de 4,94 metros.
100,616100,505100,511100,447 100,3699,746
99,083 98,827 98,657 98,62398,156
96,842
94
95
96
97
98
99
100
101
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alt
itu
de
(m)
Distância (m)
Perfil 1
100,331 100,261 100,111 100,159
98,49197,868 97,755 97,479
97,062 97,0496,269
95,421
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alt
itu
de
(m)
Distância (m)
Perfil 2
25
Figura 10 - Gráfico, representando o bloco sem nome. (Fonte Autor).
4.2.4 Perfil 4
Conforme a figura 11, representando o perfil 4 e o bloco I, verifica – se uma diferença
máxima entre as altitudes de 4,029 metros em relação as distâncias.
Figura 11- Gráfico, representando o bloco I. (Fonte Autor).
99,851 99,678
98,44797,946
97,442 97,30496,72 96,74
96,274 96,198 95,98
94,95
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alt
itu
de
(m)
Distância (m)
Perfil 3
97,502
96,38196,043 95,961 95,869 95,869
95,275 95,156 95,043 95,01694,739 94,504
93,473
91
92
93
94
95
96
97
98
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alt
itu
de
(m)
Distância (m)
Perfil 4
26
4.2.5 Perfil 5
Segundo a figura 12, correspondente ao bloco E, representando o perfil 5, observa – se
uma diferença máxima entre as altitudes de 3,29 metros em relação as distâncias.
Figura 12- Gráfico, representando o bloco E. (Fonte Autor).
4.2.6 Análise conjunta dos perfis
O gráfico abaixo demonstra a diferença de altitude para cada um dos 5 perfis em relação
a distância. Nota –se que o perfil com maior diferença de altitude é o perfil 3 que chega a ter
uma discrepância de aproximadamente 5 metros. Já no perfil 5 observa – se uma discrepância
menor, em torno de 3 metros em relação aos outros perfis.
96,792 96,581 96,328 96,197 96,06 95,942 95,756 95,506 95,336 95,196 95,085 94,915
93,498
91
92
93
94
95
96
97
98
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alt
itu
de
(m)
Distância (m)
Perfil 5
27
Figura 13 - Gráfico, representando as altitudes de cada perfil em relação a distância. (Fonte Autor).
Com base nisso, é possível verificar a direção do escoamento do esgoto de acordo com
a altitude do terreno, ou seja os dejetos escoam do ponto mais alto para o mais baixo.
4.3 Outras atividades desenvolvidas na empresa
4.3.1 Divulgação e Propaganda da empresa
Durante o período de estágio, foram criadas juntamente com alguns colegas estagiários,
várias tabelas no excel com endereços, e-mails e outros dados necessários, de todos os
Sindicatos Rurais e Cooperativas Rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e das
Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) para que fossem enviados
folders e banners da empresa (anexo B) e cartas oferecendo os serviços do CAR, segue em
anexo o folder apresentado no anexo A e a carta mostrada no anexo C. Além disso, também
foram remetidos Cartas aos Síndicos de alguns prédios das principais ruas da cidade de Santa
Maria, contendo informações sobre os serviços de Inspeção Predial e elaboração de Plano de
PPCI, ( anexo D).
88
90
92
94
96
98
100
102
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Alit
ud
es
Distância (m)
Altitudes de cada perfil X distância
Perfil 1 Perfil 2 Perfil3 Perfil 4 Perfil 5
28
5. CONCLUSÃO
A Empresa Engeambih se demostrou muito receptiva a novos estagiários e tem muito a
oferecer a sociedade como portadora de serviços e como primeira experiência profissional.
Para a realização dos mapas foi necessárias muita leitura relacionada a perícia e muitas
dúvidas surgiram, pois, para um leigo na área há muitas dificuldades na interpretação de
processos e laudos devido a existência de uma linguagem muito formal e termos técnicos sobre
perícia ambiental.
Ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento, recomenda – se que dê maior
ênfase para o curso de desenho auxiliado por computador (CAD) aplicado a topografia, pois é
de grande importância para a realização dos trabalhos e que na maioria das vezes não nos
utilizamos dessa ferramenta devido a carência de informações mais aprofundadas na área. O
estágio curricular é uma maneira de aprimorar os conhecimentos trabalhados ao longo do curso,
através de situações reais de atuação profissional, fazendo com que o aluno resolva problemas
através do seu conhecimento, adquirindo assim experiência para desempenhar a profissão de
Técnologo (a) em Geoprocessamento.
Os resultados do presente trabalho foram satisfatórios, pois através da análise dos mapas
pode – se verificar a localização do condomínio e onde estes dejetos são lançados e também a
partir das curvas de nível, analisou – se a direção do escoamento do esgoto de acordo com a
altitude do terreno, ou seja os dejetos escoam do ponto mais alto para o mais baixo. Os objetivos
do presente trabalho foram alcançados, pois, existe a possibilidade de conectar a rede do
condomínio à rede de esgoto.
Além disso, existem leis que dão apoio a obrigatoriedade dessa ligação. O não
cumprimento dessas leis configura um impacto ambiental significativo na qualidade das águas
do arroio, degradando-as e favorecendo o surgimento de vetores e danos a saúde pública.
29
REFERÊNCIAS
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de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994.
BRAGA, B. Introdução à engenharia ambiental - Livro. 2ª. Ed. Pearson Prentice Hall. São
Paulo. 2005. 332p.
BRASIL. Lei n° 6.503/72 Dispõe sobre a Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde
pública. Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 22 de dezembro de 1972.
Disponível em<
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas
=35819&hTexto=&Hid_IDNorma=35819> acesso em: 13 jun. 2015.
BRASIL. Constituição (1988). Brasília, 1988. Congresso. Lei 6.938/81. Dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e
dá outras providências. Brasília, 31 de agosto de 1981.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm acesso em: 13 jul. 2015.
BURROUGH, P.A. Principles of geographical information Sistem for Land Resouces
Assessment. Oxford, Claredon Press, 1986.1993 p
CORREIA, P.A.S. Perícias ambientais. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2003.
CUSTÓDIO, H.B. A Questão Constitucional: Propriedade, Ordem Econômica e Dano
Ambiental. Competência Legislativa Recorrente, in Antonio Hermam V. Benjamim. Dano
Ambiental: Prevenção, Reparação e Repressão. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,1993.
115 -143p.
JULIANO, Rui. Manual de perícias. 3.ed. Rio Grande: manual de perícias, 2007.
FIKER, J (1989) Manual de Redação de Laudos. São Paulo: Editora Pini. 119 p.
FITZ, P. R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 55 p.
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https://www.google.com/earth/> Acesso em: 14 jun. 2015.
IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (1994) Glossário de
Terminologia Básica Aplicável á Engenharia de Avaliações e Perícias do IBAPE / SP. São
Paulo. 12 p.
MILARÉ E. Processo Coletivo Ambiental, in Antonio Herman V. Benjamim. Dano
Ambiental: Prevenção, Reparação e Repressão. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais:
1993. 257 – 77p.
MUKAI, T. Direito Ambiental Sistematizado. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária.
1992. 191 p.
NETO, G.K. Apostila de Direito ambiental. Curitiba.2005. Apostila.
NUNES, P. Dicionário de Tecnologia Jurídica. 12ª. Ed., 3ª. Tiragem, Rio de Janeiro: Editora
Biblioteca Jurídica Freitas de Bastos.1994
PINTO, F.A. Topográfia Básica. Viçosa.2007. Apostila.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa. Estrutura e apresentação de monografias, dissertações e teses: MDT. 8.ed.Santa
Maria: Ed. da UFSM, 2012.
ANEXOS
ANEXO A - FOLDER DE DIVULGAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CAR
ANEXO B – BANNER DE DIVULGAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CAR
34
ANEXO C - CARTA DE INFORMAÇÕES SOBRE O CAR
35
ANEXO D - CARTA AO SÍNDICO