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Uso de agrotóxicos e impactos ambientais: um estudo na região de Bom Repouso, MG
Espindola, E. A.1; M. E. T. Nunes1; E. L. G.Espindola1 1. NEEA/CREA/SHS/EESC/USP [email protected]
ABSTRACT
Studies carried out at Bom Repouso, Minas Gerais, Brazil, reveal that 50% of its
population lives in rural areas. Year by year the municipality is outstanding as one of
the biggest national potato and strawberry producer. However, this profile is also
associated with improper soil use and occupation, which results in environmental
impacts, including: farming on unsuitable areas and of Permanent Preservation Areas
(PPA); suppression of native wood in hills and springs and streams border; unsuitable
sanitary sewer disposal; and which can be considered the biggest environmental
problem in the region: the massive and unsuitable use of fertilizers and pesticides. For
the reasons shown, it was identified the necessity to knew the process related to the land
use at the municipality. Previous surveys carried out in the sphere of the Mogi-Guaçu
Project (Petrobras Environmental Program) and academic works (undergraduate, master
and PhD levels), by students and researchers from NEEA/CRHEA/SHS/EESC/USP,
allowed to access informations related to unsuitable soil uses and pesticides use, among
others important elements which forms the farmers roles at the municipality. The
present study, based on the analysis of some of these data, concluded that a fraction of
the impacts can derives from the lack of informations and understanding by the farmers
about how their bad planned activities can be harmful to the environment and their
health, which makes them, at the same time, agent and victims of their agricultural
practices.
Key words: Farmers, Pesticides use, Environmental damage.
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RESUMO Estudos realizados em Bom Repouso, MG, Brasil, revelam que 50% de sua
população residem na zona rural. O município vem se destacando, a cada ano, como um
dos maiores produtores de batata e morango em nível nacional. No entanto, esse perfil
também está associado ao uso e ocupação inadequados do solo, o que implica no
surgimento de impactos ambientais que incluem: lavouras instaladas em áreas inaptas e
de APP; supressão de mata nativa de encosta, de topo de morros e das áreas que
margeiam nascentes e córregos; disposição inadequada do esgoto sanitário; e aquele que
pode ser considerado o maior problema da região: o uso maciço e inadequado de
fertilizantes e agrotóxicos. Pelo exposto, identificou-se a necessidade de se conhecer os
processos relacionados à questão do uso da terra no município. Levantamentos
realizados anteriormente, no âmbito do Projeto Mogi-Guaçu (Programa Petrobras
Ambiental) e de trabalhos acadêmicos (em nível de graduação, mestrado e doutorado)
realizados por alunos e pesquisadores do NEEA/CRHEA/SHS/EESC/USP, permitiram
o acesso a informações relativas aos usos inadequados do solo e à utilização de
agrotóxicos, entre outros elementos importantes que configuram o papel do agricultor
do município. No presente estudo, com base na análise de alguns desses dados, conclui-
se que parte dos impactos pode ser decorrente da falta de informações e compreensão
por parte dos agricultores de como suas atividades produtivas mal planejadas podem
causar danos ao meio e à sua saúde, fazendo com que os mesmos sejam, ao mesmo
tempo, agentes e vítimas de suas práticas agrícolas.
Palavras-chave: Agricultores, Uso de Agrotóxicos, Danos ambientais
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1.INTRODUÇÃO
A Bacia Hidrográfica de Montante do Rio Mogi-Guaçu (Figura 1), onde está
localizada a cidade de Bom Repouso/MG, é uma região singular por suas riquezas e
potenciais hídricos, o que a tornou conhecida e referida como a “rota das águas” ou a
“cabeceira das águas”, na época dos bandeirantes. Somente nos limites municipais de
Bom Repouso foram catalogadas, recentemente, 759 nascentes, cujas prioridades de
utilização têm sido, em ordem decrescente: consumo humano, dessedentação de animais
e irrigação. As projeções totais são para cerca de 1000 nascentes neste território, o que,
dividindo-se pela área do município, totalizaria mais de 4 (quatro) nascentes por km²
(QUEIRÓZ, 2006).
Figura 1 - Mapa da bacia hidrográfica do rio Mogi-Guaçu com destaque para localização
de sua nascente. Fonte: adaptado de CARPI Jr. (2001).
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Esta região, que compreende, em especial, as microbacias do Rio Mogi-
Guaçu, Rio Espraiado e Rio do Peixe, drena áreas com forte influência de impactos
potenciais ou já efetivos advindos da ausência e/ou ineficiência de planejamento das
atividades de uso e ocupação do solo, aliados à falta ou inadequação de políticas
públicas, o que resulta em reflexos negativos nos recursos ambientais e na qualidade de
vida das populações ali residentes (QUEIRÓZ, 2006)
Os principais impactos ambientais já efetivos na região incluem lavouras
tradicionais instaladas em áreas inaptas e em áreas de APP; uso maciço de fertilizantes e
de agrotóxicos; supressão da mata nativa de encosta e de topo de morros, e das áreas
que margeiam nascentes e córregos; uso crescente de sistemas de irrigação, que
promovem redução da vazão de nascentes e córregos ou, mesmo, levam ao
desaparecimento destes corpos d’água; disposição inadequada do esgoto sanitário e a
falta de orientação e planejamento para evitar os efeitos do turismo de massa
(BRIGANTE & ESPINDOLA, 2003).
Espíndola, Brigante & Eler (2003), realizando uma análise do uso e ocupação do
solo da bacia hidrográfica do Alto Mogi-Guaçu, identificaram atividades industriais,
urbanas e, principalmente, agrícolas, que causam diversos impactos ambientais
negativos na extensão de toda a bacia.
Dentre as atividades agrícolas, destacam-se o cultivo da batata e, mais
recentemente, do morango, seguido de café, alho e tomate, além das pastagens
cultivadas. Os cultivos da batata e do morango são a principal atividade econômica da
região mais elevada da bacia de montante, colocando Minas Gerais como primeiro
produtor nacional de batata responsável por cerca de 40% da produção nacional de
morango.
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Observam-se na região sérios problemas de erosão e assoreamento dos
mananciais, em decorrência desses cultivos, considerados de alto impacto
ambiental, por serem praticados em áreas inaptas e impróprios, em função da topografia
regional. Ambas as culturas são anuais, e na região é comum haver duas safras ao ano,
implicando em uso maciço de agrotóxicos e de fertilizantes. A grande declividade das
áreas de plantio (Figura 2), aliada à maior incidência de chuvas provocadas pelas
regiões de elevada altitude, aumentam expressivamente os efeitos do escoamento
superficial difuso sobre a qualidade dos recursos hídricos da região
Figura 2 – Plantações de morango em solo com grande declive na região de Bom Repouso. Fonte: Acervo Projeto Mogi Guaçu/2005. Deve-se mencionar que, as formas de uso da terra, independente do local, têm
levado a prejuízos ambientais severos, incluindo a erosão do solo pela água e vento; a
poluição das águas superficiais e subterrâneas por nutrientes, metais e pesticidas; a
degradação dos habitats naturais; e a perda da biodiversidade. Para evitar ou mitigar os
prejuízos ambientais, diversas medidas de conservação têm sido desenvolvidas e
propostas, mas sua adoção por parte de agricultores ainda é fator de constante
indagação, embora muitos tenham o real conhecimento das ferramentas existentes e de
sua importância.
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2.METODOLOGIA
A pesquisa (trabalho de doutorado da primeira autora, em desenvolvimento),
que visa à análise da percepção de riscos ambientais por parte dos agricultores de Bom
Repouso, MG, envolveu a consulta de dados originados por diferentes estudos
realizados na região, com destaque aos obtidos nas ações do Núcleo de
Agrotóxicos/Agricultura Alternativa do Projeto Mogi-Guaçu, patrocinado pelo
Programa Petrobras Ambiental, e que atuou na região no período de 2004 a 2006.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O crescimento das lavouras na região de Bom Repouso, incluindo o tomate e o
alho, tem acarretado níveis elevados de agrotóxicos nos corpos d’água. Um estudo
realizado por Brigante & Espíndola (2003) sobre agrotóxicos nos sedimentos de
nascentes e córregos da região de Bom Repouso detectou os inseticidas organoclorados
Aldrin, δ-BHC, Trans-Heptachlor e α-Endossulfan, e os organofosforados Parathion
Etil e Metil. Foram surpreendentes as quantidades de organofosforados detectadas,
inclusive em sedimentos de nascentes utilizadas para consumo humano, levantando
fortes suspeitas de que esse agrotóxico estaria sendo responsável pelo aumento de casos
de suicídios entre os agricultores locais, por sua reconhecida ação inibitória da enzima
acetilcolinesterase. Os autores ainda salientam que, da mesma forma que os casos de
suicídios estão se tornando mais freqüentes, os casos de câncer também têm aumentado
significativamente na comunidade de Bom Repouso, atingindo crianças, jovens e
idosos.
Em solo sob cultivo de batata do município detectou-se a presença de aldrin,
heptacloro, heptacloro epóxido e clorpirifós e, em solo sob cultivo de morango, foram
encontrados resíduos de aldrin, heptacloro epóxido e endosulfan-I. Mesmo em solo de
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área com mata preservada também foram detectados aldrin, heptacloro, heptacloro
epóxido, endosulfan-II, gama-BHC, e clorpirifós (RODRIGUES, 2006).
Dentre os agrotóxicos detectados, os organoclorados aldrin, heptacloro,
endosulfan e BHC têm uso proibido para uso agropecuário no Brasil, pela portaria 329
de 02/09/1985. Uma possível explicação para estes produtos ainda serem encontrados
no ambiente é um dos motivos pelo qual tiveram seu uso proibido: sua persistência no
ambiente por longos períodos de tempo, que podem ser de até 40 anos. A presença
desses produtos em áreas consideradas limpas, por não serem sujeitas à aplicação de
agrotóxicos, como no caso de como no caso de área coberta por mata, pode ser
resultado de outra característica dos compostos organoclorados: a alta volatilidade, que
contribui para a dispersão pelo vento (NUNES et al., 2006).
Os efeitos de agrotóxicos na população humana são diretamente proporcionais à
concentração e à exposição e nesse sentido, é preocupante a realidade encontrada pelos
pesquisadores nas ações do Núcleo de Agrotóxicos/Agricultura Alternativa do Projeto
Mogi Guaçu, no período de 2004/2006 (Nunes et al.,2006). Os dados do levantamento
motram um descaso com a própria saúde, tendo em vista que, em sua maioria, os
produtores trabalham descalços, inclusive no momento de aplicação dos agrotóxicos
(Figura 3). Observou-se que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
durante o preparo da calda e aplicação de agrotóxicos também é raro entre os
agricultores entrevistados. Apenas 14% deles afirmaram usar o kit completo de EPIs.
Verificou-se também que mesmo aqueles que usavam a proteção, estavam
acompanhados por outros que continuavam a trabalhar na cultura, sem proteção alguma,
enquanto a aplicação era realizada (Figura 4 e 5 ).
Os agricultores entrevistados em Bom Repouso também foram unânimes em
afirmar que não utilizam EPIs por serem desconfortáveis e caros. Os pesquisadores que
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realizaram o levantamento acreditam que os agricultores, por desinformação,
desconsideram o aumento do risco de intoxicação pela maior exposição e também
consideram “fracos” os produtos que utilizam, justificando também por essa razão a não
utilização de proteção ao manuseá-los e pulverizá-los. A situação se agrava pelo fato de
a maioria (69%) dos entrevistados utilizar pulverizadores costais, significando maior
risco, em função da maior exposição dos aplicadores aos agrotóxicos (NUNES et. al,
2006). Essa situação de desinformação, também foi encontrada por Stoppelli (2005)
quando de seus estudos de casos de câncer relacionados ao uso abusivo de agrotóxicos,
junto a trabalhadores rurais no município de Bariri/SP.
Figura 3- Agricultor trabalhando descalço no cultivo de morangos. Foto: acervo Projeto Mogi-Guaçu, 2005.
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Figura 4. Aplicação de agrotóxico com utilização de EPI, mas na presença de pessoas sem proteção. Foto: acervo Projeto Mogi Guaçu, 2005.
Figura 5.Agricultor da região de Bom Repouso/MG, pulverizando plantação de morango, sem o uso de EPIs. Fonte: acervo do Projeto Mogi-Guaçu, 2005.
Na região de Bom Repouso, muitos agricultores entrevistados citaram ser ou ter
membros da família, acometidos por doenças. Entre as mais citadas estão: câncer de
mama, estômago, cérebro, garganta, problemas endócrinos, hipertensão, problemas
cardíacos, hepáticos, renais e distúrbios mentais. Porém, em sua maioria não acreditam
que possa haver uma relação entre essas doenças e o uso de agrotóxicos. Dos
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entrevistados, 32% afirmaram já terem sido acometidos por distúrbios ocasionados
pela aplicação de agrotóxicos, citando sintomas como dores de cabeça e náusea.
Outro problema encontrado por Nunes et al. (2006), relacionado à saúde
ambiental, envolve o descarte inadequado de embalagens vazias de agrotóxicos. Dos
entrevistados, 32% afirmaram queimar essas embalagens; e 22%, enterrar, guardar,
deixar na lavoura ou destinar ao lixo comum. Essas práticas, embora errôneas, são
bastante condizentes com a realidade desses produtores. A coleta de lixo na zona rural é
cara e difícil, praticamente não existindo no passado e ainda hoje, sendo incipiente.
Assim, a queima do lixo sempre foi muito difundida nas populações rurais, sendo um
hábito. Embora 47% dos produtores entrevistados em Bom Repouso tenham afirmado
devolver as embalagens no local de compra dos produtos, a realidade encontrada nas
visitas a campo não confirma isso. Muitas embalagens vazias de agrotóxicos foram
observadas próximo aos córregos, nas matas ciliares e junto às lavouras. A reutilização
de embalagens vazias também era comum e não foi difícil confirmá-la, bem como o
descarte inadequado, em visitas a campo (Figura 6).
Figura 6 - Descarte inadequado de embalagens de agrotóxicos. Fotografia: acervo Projeto Mogi-Guaçu
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4.CONCLUSÕES FINAIS
A análise dos dados de estudos realizados em Bom Repouso e região permite
concluir que a situação dos impactos aos recursos hídricos da região de Bom
Repouso/MG, está em grande parte relacionado ao uso indiscriminado de agrotóxicos.
Dessa forma são ocasionados, além dos impactos ambientais (com desmatamentos
abusivos dando lugar as lavouras de batatas), os de saúde e sociais, com episódios de
intoxicações, câncer e suicídios.
Acredita-se que esse comportamento por parte dos agricultores da região de Bom
Repouso/MG pode estar sendo ocasionado por falta de informações e compreensão de
como as suas atividades produtivas mal planejadas, podem causar danos ao meio e a sua
saúde. Essa falta de informação Conclui-se, portanto que na zona rural de Bom Repouso
há uso intensivo de agrotóxicos nas culturas de morango e batata, o que envolve um alto
potencial de impacto, que não se restringem ao local em que são aplicados. Essa
realidade reflete de uma forma geral, a do Brasil. Os indivíduos que geram produtos
para alimentar as cidades estão desprovidos de políticas públicas no que compete a
saúde, educação e renda. Diante da falta de informações, que pode estar contribuindo
para ignorar os perigos e a negligenciar os riscos, os produtores tornam-se ao mesmo
tempo agentes e vítimas de suas práticas agrícolas.
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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