-
Traduoparaoportuguspor
DiogoLindner
https://bookofbadarguments.com/https://bookofbadarguments.com/ar/https://bookofbadarguments.com/es/https://bookofbadarguments.com/thebook/?from=main_pagehttps://bookofbadarguments.com/pt-br/ -
Essasletrinhasmidasnoservemanenhumpropsito,anoserodefazerestelivroparecerumlivroreal.Emlivrosimpressos,normalmentesevumgrandepargrafodeletraspequenasnaprimeiraounasegundapgina,seguidopor
Euamoesselivroilustradodemausargumentos.Umcompndiodefalhassemumasfalha.
Prof.AliceRoberts,anatomista,apresentadoradoprogramadaBBCTheIncredibleHumanJourney
-
impressos,normalmentesevumgrandepargrafodeletraspequenasnaprimeiraounasegundapgina,seguidoportermos como 2013. Todos os direitos reservados, etc. e tal. Impresso nos EstadosUnidos da Amrica. O editortambm pode incluir algumas palavras para desalentar potenciais piratas. Nenhuma parte desse livro pode serutilizadaoureproduzidapornenhummeiosempermissoescrita.Istotipicamenteseguidoporumalinhaouduassobreoeditor,seguidaporumasequnciadenmeros.
Paramaioresinformaes,porfavorcontateJasperCollinsPublishers,99StMarksPlNewYork,NY94105.1213141516LP/SSRH10987654321
Mas,falandosrio,tudooquevocnecessitasaberqueestetrabalhoestcompartilhadosobumalicenaCreativeCommonsBYNC,oquesignificaquevocpodecompartilhloeadaptlolivrementeparausonocomercial,comacorrespondenteatribuiodosautores.
Direo criativa e artistica: Ali Almossawi, Ilustraes: Alejandro Giraldo. Traduo para o portugus:DiogoLindner.Revisodatraduo:TiagoFernandes.
Umresumomaravilhosamentedigerveldasarmadilhasetcnicasdeargumentao.Eunoconsigo pensar em uma maneira melhor de ser ensinado ou reintroduzido a essas noes
fundamentaisdodiscursolgico.Umpequenolivrodelicioso.
AaronKoblin,DiretorCriativodaequipede
DataArtsdoGoogle
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/ -
Este livrodirecionadoaosnovatosnocampodoraciocnio lgico,particularmentequeles
que, tomando emprestada uma expresso de Pascal, tm como caracterstica compreender
melhoratravsdovisual.Euselecioneiumpequenoconjuntodeerroscomunsderaciocnioe
os elucidei utilizando ilustraes fceis de recordar, que so complementadas com vrios
exemplos.Minhaesperanaqueoleitoraprendadessaspginasalgumasdasarmadilhasmais
comunsdaargumentaoequesejacapazdeidentificalasedeevitalasnaprtica.
-
Aliteraturaemlgicaeemfalciaslgicaslongaeexaustiva.Anovidadenestetrabalhoest
nousodeilustraesparadescreverumpequenoconjuntodeerroscomunsderaciocnioque
estopresentesemgrandepartedenossodiscursoatual.
Asilustraesso,emparte,inspiradasporalegoriastaiscomoasdeARevoluodosBichos
deOrwell e, em parte pelo humornonsense de obras como as histrias e poemas de LewisCarroll.Mas,aocontrriodessasobras,noanarrativaqueasmantmcoesas.Elassocenas
distintas,unidassomenteatravsdoestiloedotema,oqueofereceumamelhoradaptabilidade
epossibilidadedereutilizao.Cadafalciaestexpostaemapenasumapginae,porisso,a
concisodaprosaintencional.
Lersobrecoisasquenodevefazerrealmenteumaexperinciadeaprendizagemmuitotil.
Stephen King, em seu livroOnWriting (ainda no traduzido para o portugus), escreveu:Aprendesemais claramente o queno fazer pela leitura de prosa ruim.Ele descreve essa
experinciadelerumanovelaparticularmenteterrvelcomo,oequivalenteliterriodavacina
contraavarola.[King]OmatemticoGeorgePlyacitadocomotendoafirmado,emuma
conferncia sobreoensinodadisciplinaque, almdeentendlabem,necessrio tambm
sabercomonoentendla.[Plya]Essetrabalhofalaprimariamentesobrecoisasquenose
devefazeremargumentao.
****
1
Paraveroinverso,vejaolivrodeT.EdwardDamersobreraciocnioincorreto.1
-
Hmuitos anos atrs, eu passei parte demeu tempo escrevendo especificaes de softwares
usando lgica de predicados de primeira ordem. Foi uma intrigante maneira de raciocnio
sobre invariantes, usandomatemtica discreta em vez da notao usual (ingls). Isso trouxe
precisoondehaviaambiguidadepotencial,erigorondehaviaalgumaimpreciso.
Durante esse mesmo tempo, eu examinei alguns livros sobre lgica proposicional, tanto
modernosquantomedievais,umdosquais foio livroAHandbookofLogicalFallacies, de
RobertGula.OlivrodeGulalembroumedeumalistadeheursticaqueeutinharabiscadoem
umcaderno,aumadcadaatrs,sobrecomoargumentarelaseramoresultadodevriosanos
argumentando com estranhos em fruns online, e tinham coisas como: tente no fazer
generalizaessobreascoisas. Issobvioparamimagoramas,paraumcolegial, foiumadescobertaemocionante.
Rapidamente ficou evidente que formalizar os raciocnios prprios pode levar a benefcios
teis, tais como clareza de pensamento e de expresso, objetividade e maior confiana. A
capacidadedeanalisarargumentostambmauxiliaafornecerumcritrioparasaberquandose
retirardediscussesqueprovavelmenteseriaminteis.
Questes e eventos que afetam nossas vidas e as sociedades nas quais vivemos, geralmente
levamaspessoasadebaterpolticasecrenas.Aoobservaralgumasdessasdiscusses,temsea
impressodequeumaquantidadeconsiderveldelassofrecomaausnciadebons
*
NTSemtraduoparaoportugus.*
raciocnios. O objetivo de alguns dos escritos sobre lgica auxiliar a reconhecer as
ferramentas e os paradigmas que permitemo bom raciocnio e, consequentemente, levam a
debatesmaisconstrutivos.
Umavezqueapersuasonosedemfunoapenasdalgica,mastambmdeoutrascoisas,
tilestarcientedasmesmas.Aretricaprovavelmenteestnotopodalista,epreceitoscomoo
princpiodaparcimniame vmmente, assim como conceitos comoo nusdaprova e
ondeelereside.Oleitorinteressadopodeconsultaraamplaliteraturaexistentesobreotema.
Paraconcluir,asregrasdalgicanosoleisdomundonatural,nemconstituematotalidade
doraciocniohumano.ComoMarvinMinskyafirma,oraciocniodosensocomumordinrio
difcildeexplicaremtermosdeprincpioslgicos,assimcomoasanalogias,acrescentando,a
lgica explica comopensamos tantoquanto a gramtica explica como falamos. [Minsky]A
lgicanogeranovasverdades,maspermitequeseverifiqueaconsistnciaeacoernciade
cadeias de pensamento existentes. exatamente por essa razo que ela demonstra ser uma
efetivaferramentaparaaanliseeacomunicaodeideiaseargumentos.
A.A.,SoFrancisco,julhode2013
-
Oprimeiroprincpioquevocnodeveenganarasimesmo,e
vocapessoamaisfcildeenganar.
RichardP.Feynman
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU $RGNQ U&QPUGSWPEKCU
ApelosConsequnciasOapelosconsequnciasconsisteemfalara favoroucontraaverdadedeumadeclarao
apelandosconsequnciasdeaceitaroude rejeitla.Apenasporqueumaproposio levaa
algumresultadodesfavorvelnosignificaqueelafalsa.Damesmaforma,osimplesfatode
que uma proposio tem consequncias positivas no a torna automaticamente verdadeira.
ComocolocaDavidDavidHackettFischer,nosededuzqueumaqualidadeligadaaumefeito
sejatransfervelsuacausa.
No caso de consequncias positivas, um argumento pode apelar s esperanas de uma
audincia,oque,porvezes,tomaaformadepensamentopositivo.Nocasodeconsequncias
negativas, tal argumento pode por sua vez apelar para os temores de uma audincia. Por
exemplo,seguindoalinhadeDostoievski:SeDeusnoexiste,entotudopermitido.Pondo
partediscussessobremoralidadeobjetiva,oapelosconsequnciassombriasdeummundo
puramentematerialistanodiznadasobreseoantecedenteverdadeiroouno.
Devese ter emmente que tais argumentos so falaciosos somente quando eles lidam com
proposies comvalores objetivosde verdade, e noquando eles lidamcomasdecises ou
polticas, [Curtis] como por exemplo, o caso de um poltico que se ope ao aumento de
impostospormedodequeelevterumimpactoadversonasvidasdoseleitores.
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU (URCPVCNJQ
EspantalhoCaricaturarintencionalmenteoargumentodeumapessoacomoobjetivodeatacaracaricatura
aoinvsdoargumentorealoqueseentendeporcolocarumespantalho.Deturpar,citarde
maneiraincorreta,desconstruiresimplificardemaissoosmeiospelosquaissecometeessa
falcia.Umargumentodoespantalhogeralmentemaisabsurdoqueoargumentoreal,oqueo
tornaumalvomaisfcildeatacare,possivelmente, levaooponenteadefenderoargumento
maisridculoaoinvsdooriginal.
Porexemplo,Meuoponenteesttentandoconvenclodequensevolumosdemacacosquese balanavam em rvores uma afirmao realmente ridcula. Esta claramente umadeturpaodoque afirma a biologia evolutiva, que a ideia de quehumanos e chimpanzs
compartilharamumancestralcomumhvriosmilhesdeanosatrs.Deturparaideiamuito
maisfcildoquerefutarasevidnciasdamesma.
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU )CNEKC* GPVKEC $RGNQ $WVQTKFCFGTTGNGXCPVG
ApeloAutoridadeIrrelevanteUmapeloautoridadeumapeloaosensodemodstia[Engel],oquequerdizer,umapeloao
sentimentodequeosoutrossomaisbeminformados.Aesmagadoramaioriadascoisasnas
quais acreditamos, como os tomos e o sistema solar, assentam em uma autoridade fivel,
assim como todas as afirmaes histricas, parafraseando C. S. Lewis. possvel apelar
razoavelmente autoridade pertinente, como os cientistas e os acadmicos tipicamente ofazem. Um argumento se torna falacioso quando o apelo a uma autoridade que no
especialista no assunto em questo. Um apelo semelhante quemerece ateno o apelo
autoridade vaga, onde uma ideia atribuda a um coletivo vago. Por exemplo,Professores
alemesmostraramquetaletalcoisaverdadeira.
Umtipodeapeloautoridadeirrelevanteoapelosabedoriaantiga,ondealgoconsiderado
verdadeirosomenteporqueseacreditavaserverdadeirohalgumtempoatrs.Porexemplo,Aastrologia era praticada por civilizaes tecnologicamente avanadas, como a ChinaAntiga,logoeladeveserverdadeira.possveltambmapelarsabedoriaantigaparaapoiarcoisasquesoidiossincrticas,ouquepodemmudarcomotempo.Porexemplo,As pessoascostumavam dormir nove horas por noite h muitos sculos, portanto ns precisamosdormiromesmotemponosdiasdehojetambm.Htodosostiposderazesquepodemterlevadoaspessoasadormirporperodosmaislongosdetemponopassado.Ofatodequeelaso
fizeramnofornecenenhumaevidnciaaoargumento.
-
)CNEKCPHQTOCN $ODKIWKFCFG (SWXQEQ
EquvocoO equvoco explora a ambiguidade da linguagem, alterando o significado de uma palavra
duranteocursodeumargumentoeusandoosdiferentessignificadosparaapoiardeterminada
concluso.Apalavracujosignificadomantidodurantetodoumargumentodescritacomo
sendousadaunivocamente.Considereoseguinteargumento:Comovocpodesercontraafquandofazemos atosdef otempotodo,porexemplo,comosamigos,comospotenciaiscnjugesecominvestimentos?Aqui,osignificadodapalavrafdeslocadodeumacrena
espiritualemumCriadorparaaconfianaemumempreendimentoarriscado.
Uma invocao comum dessa falcia ocorre em discusses sobre cincia e religio, onde o
termo porqu" pode ser utilizado de maneiras equivocadas. Em um contexto, pode ser
utilizadocomoumtermoquebuscacausa,queoprincipalmotordacincia,eemoutroele
podeserutilizadocomoumtermoquebuscapropsito,etratarsobretemasmoraiselacunas
de conhecimento, para os quais a cincia pode no ter respostas. Por exemplo, podese
argumentar:Acincianopodenosdizeroporqudeascoisasacontecerem.Oporqudens
existirmos?Oporqudesermosseresmorais?Assim,precisamosdealgumaoutrafontepara
nosdizerporqueascoisasacontecem.
*
**
Nota do tradutor: Originalmente we take leaps of faith. Em portugus, a traduo maisadequadaseriadamosvotosdeconfianaaoinvsdefazemosatosdef.Optousepormanterumatraduomaisliteralparaquefiquemaisbemevidenciadoointentodoautor,dejogarcomossignificadosdapalavrafaith,asaber,femsentidoreligiosoenosentidodeconfiana.
*
Nota do tradutor: Originalmente tratase do significado de why, que traduzida comoporqu.**
-
)CNEKCPHQTOCN +KR VGUGPLWUVKHKECFC )CNUQ KNGOC
FalsoDilemaUm falso dilema um argumento que apresenta um conjunto de duas opes possveis e
assume que tudo no mbito daquilo que est sendo discutido deve ser um elemento desse
conjunto.Seumadessascategoriasrejeitada,entosedevenecessariamenteaceitaraoutra.
Porexemplo,Naguerracontrao fanatismo,nohmeio termoouvocestconoscooucomosfanticos.Narealidade,humaterceiraopo,podesemuitobemserneutroeumaquartaopo,podese ser contra ambos e atmesmoumaquintaopo,naqual possvel
identificarsecomelementosdeambos.
EmTheStrangestMan, mencionadoqueofsicoErnestRutherford,certavezcontouaseu
colegaNielsBohrumaparbolasobreumhomemquecomprouumpapagaioemumalojas
paradevolvloporqueelenofalava.Depoisdevriasvisitas,ogerentedalojafinalmentelhe
disse:Oh,estcerto!Vocqueriaumpapagaioquefala.Porfavor,meperdoe.Eulhedeio
papagaioquepensa.Claramente,Rutherfordestavausandoaparbolaparailustrarogniodo
silenciosoDirac, embora se possa imaginar que algumpoderia usar tal linha de raciocnio
parasugerirquealgumousilenciosoeumpensadoroufalanteeumimbecil.
*
Essa falcia pode ser referida tambm como falcia do terceiro excludo, pensamentopreto ebranco,ouafalsadicotomia.2
Nota do Tradutor:The StrangestMan: TheHidden Life of Paul Dirac, QuantumGenius GrahamFarmelo.Semtraduoparaoportugus.*
-
)CNEKCPHQTOCN )CNEKC&CWUCN &CWUC3WGUVKQP XGN
CausaQuestionvelEstafalciaassumeumacausaparaumeventosemquehajarealmenteevidnciasdequeesta
exista. Dois eventos podem ocorrer um depois do outro ou, em conjunto, porque eles so
correlacionados,poracidenteoudevidoaalgumeventodesconhecidonosepodeconcluir
que eles esto causalmente conectados semprovas.O recente terremoto ocorreu devido spessoasdesobedeceremaoreinoumbomargumento.
A falcia tem dois tipos especficos: Depois disto, portanto, por causa disto e com isto,
portanto,porcausadisto.Noprimeirotipoditoqueumeventocausououtroporqueeleo
precede.Nosegundotipo,porqueumeventoocorreaomesmotempoemqueoutro,ditoque
eleocausou.Emvriasdisciplinas,issochamadodeconfundircorrelaocomcausa.
Aqui est um exemplo parafraseado do comediante Stewart Lee: Eu no posso dizer que,porqueem1976eufizumdesenhodeumrobeGuerranasEstrelasfoilanado,entoelesdevemtercopiadoaideiademim.Tambmhoutroqueeuvirecentementeemumfrumonline:Oatacantederrubouositedacompanhiadetrense,quandoeuchequeiohorriodechegadade trens,vocacreditaqueelesestavamtodosatrasados!Oquequemescreveuopost no conseguiu perceber que esses trens raramente chegam no horrio, e assim, sem
qualquertipodecontrolecientfico,ainfernciainfundada.
3
Como se pode ver, comer chocolate e ganhar um Prmio Nobel se mostraram altamentecorrelacionados,talvezaumentandoasesperanasdemuitoscomedoresdechocolate.3
http://bbc.co.uk/news/magazine-20356613 -
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU $RGNQ(OQEKQPCN $RGNQCQ/ GFQ
ApeloaoMedoEstafalciajogacomostemoresdeumaaudincia,imaginandoumfuturoassustadoraoqual
sechegaria seumadeterminadaproposio fosseaceita.Emvezde fornecerevidnciaspara
mostrarqueumaconclusodecorredeumconjuntodepremissas,oquepode forneceruma
causalegtimaparaomedo,taisargumentosdependemderetrica,deameaasoudementiras.
Por exemplo, Peo a todos os funcionrios para votar em meu candidato nas prximaseleies. Se o outro candidato vencer, ele vai aumentar os impostos emuitos de vocs iro
perderseusempregos.
Aquiestoutroexemplo,tiradodoromanceOProcesso": Vocdeveriamedartodososseusbensantesdeapolciachegaraqui.Elesvoacabarcolocandoosnodepsitoeascoisastendem a se perder no depsito. Aqui, embora o argumento seja mais provavelmente umaameaa,aindaquesutil,feitaumatentativaderaciocnio.Ameaasbviasouordensqueno
tentamfornecerevidncianodevemserconfundidascomestafalcia,mesmoqueelastentem
explorarosensodemedo.[Engel]
*
NotadoTradutor:OProcesso(nooriginalemalemo,DerProzess),romancedoescritorchecoFranzKafka.*
-
)CNEKCPHQTOCN $PCNQIKC)TCEC $OQUVTC0Q4GRTGUGPVCVKXC * GPGTCNK\C Q$RTGUUCFC
GeneralizaoApressadaEssafalciacometidaquandoalgumgeneralizaapartirdeumaamostraquesejaoumuito
pequenaoumuitoespecialparaserrepresentativadeumapopulao.Porexemplo,perguntara
dezpessoasnaruaoqueelaspensamdoplanodopresidenteparareduzirodficitdemodo
algumpodeserditoquesejarepresentativodosentimentodetodaanao.
Apesar de convenientes, generalizaes apressadas podem levar a resultados caros e
catastrficos.Porexemplo,podeseargumentarqueospressupostosdeengenhariaquelevaram
exploso do Ariane 5, durante o seu primeiro lanamento, foram o resultado de uma
generalizaoapressada:oconjuntodecasosdetestequeforamusadosparaocontroladordo
Ariane4noforamsuficientementeamplosparacobriroconjuntonecessriodecasosdeuso
nocontroladordoAriane5.Referendartaisdecisesnormalmenterecaisobreacapacidadede
argumentao de engenheiros e de diretores, da a relevncia deste e de outros exemplos
semelhantesnossadiscussosobrefalciaslgicas.
AquiestoutroexemplodeAlicenoPasdasMaravilhas,ondeAliceinfereque,umavezqueela est flutuando em uma massa d'gua, deveria estar por perto uma estao de trem e,
portanto,ajuda.Alicehaviaidopraiaumavezemsuavida,ehaviachegadoconclusogeral
deque,paraondequerquevocvnacostaInglesa,vocencontrarumasriedecabinesde
banhonomar,algumascrianascavandonaareiacompsdemadeira,emseguida,umafileira
decasasdehospedagem,eatrsdelasumaestaoferroviria.[Carroll]
-
)CNEKCPHQTOCN )CNEKCFQU CFQU)CNVCPVGU $RGNQ IPQT PEKC
ApeloIgnornciaTal argumento assume que uma proposio verdadeira simplesmente porque no h
evidnciaprovandoqueelano.Assim,aausnciadeevidnciatomadacomoevidnciade
ausncia.Umexemplo,citadoporCarlSagan:Nohnenhumaevidnciaconvincentedeque
osOVNIsnoestovisitandoaTerraportantoOVNISexistem.Damesmamaneira,quando
nsnosabamoscomoaspirmidesforamconstrudas,algunsconcluramque,amenosqueseproveocontrrio,elasdeveriam,portanto,tersidoconstrudasporumaforasobrenatural.
Onusdaprovasemprerecaisobreapessoaquefazumaalegao.
Almdisso,comovriosoutroscolocaram,devemosnosperguntaroquemaisprovveleo
que menos provvel fundamentandonos na evidncia de observaes passadas. mais
provvel que um objeto voando pelo espao seja um artefato feito pelo homem ou um
fenmenonatural,oumaisprovvelquesejamaliengenasvisitandonosdeoutroplaneta?
Umavezquetemosobservadofrequentementeoprimeiroenuncaoltimo,maisrazovel
concluirquepoucoprovvelqueosOVNISsejamvisitantesdoespaoexterior.
A forma especfica do apelo ignorncia o argumento da incredulidade pessoal, onde a
incapacidadedeumapessoaparaimaginaralgolevaaumacrenadequeoargumentoqueest
sendoapresentadofalso.Porexemplo,impossvelimaginarquensrealmentepousamosum homem na lua, ento isso nunca aconteceu. Respostas desse tipo so, por vezes,espirituosamentecontrapostascom,porissoquevocnoumastrofsico.
-
)CNEKCPHQTOCN $ODKIWKFCFG (SWKXQECQ 4GFGHKPKQ )CNUQ(UEQEU
FalsoEscocss vezes uma afirmao geral pode ser feita sobre uma categoria de coisas. Quando
confrontadoscomumaevidnciadesafiandoessaafirmao,aoinvsdeaceitarourejeitla,se
pode contra argumentar o desafio redefinindo arbitrariamente os critrios de adeso
nessacategoria.
Porexemplo,podesepostularqueosprogramadoressocriaturassemhabilidadessociais.Se
algumvemerepudiaessaafirmaodizendo:MasJohnumprogramador,eelenode
todo socialmente desajeitado, pode provocar a resposta: Sim, mas John no um
programadordeverdade.Aqui,noestclaroquaissoosatributosdeumprogramador,nem
a categoria dos programadores est to claramente definida como, digamos, a categoria das
pessoascomolhosazuis.Aambiguidadepermitequeamenteobstinada redefinaas coisas
vontade.
EstafalciafoicunhadaporAntonyFlewemseulivroThinkingAboutThinking.L,eledo
seguinteexemplo:Hamishest lendoo jornalesedeparacomumahistriasobreumingls
quecometeuumcrimehediondo,qualelereagedizendo:Nenhumescocsfariaumacoisa
dessas.Nodiaseguinte,elesedeparacomumahistriasobreumescocsqueteriacometido
umcrimeaindapioremvezdealterarsuaafirmaosobreosescoceses,ele reagedizendo,
Nenhumescocsverdadeirofariaumacoisadessas.
4
Quandoumatacantemaliciosamenteredefineumacategoria,sabendobemque,ao fazer isso,ele ou ela est intencionalmente deturpandoa, o ataque se torna uma reminiscncia da falciadoespantalho.
4
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU )CN EKC* GPVKEC
FalciaGenticaAsorigensdeumargumentoouasorigensdapessoaqueoprofereno temqualquer efeito
sobreasuavalidade.Afalciagenticacometidaquandoumargumentooudesvalorizado
oudefendidoapenasporcausadesuahistria.ComoT.EdwardDamerassinala,quandoseest
emocionalmente ligado s origens de uma ideia, nem sempre fcil separarse destas para
avalila.
Considereoseguinteargumento,claroqueeledefendeossindicalistasemgreveafinal,eledamesmavila.Aqui,emvezdeavaliaroargumentofundamentandoseemseusmritos,elerejeitadopelofatodequeapessoavemdamesmavilaqueosmanifestantes.Essepedaode
informao usado ento para inferir que o seu argumento , portanto, invlido. Aqui est
outroexemplo:ComohomensemulheresquevivemnoSculo21,nsnopodemosmanteressascrenasdaIdadedoBronze.Porqueno?algumpoderiaperguntar.DevemosrejeitartodasasideiasqueseoriginaramnaIdadedoBronze,simplesmenteporqueelassurgiramnesse
perododahistria?
Poroutro lado, tambmsepode invocara falciagenticaemumsentidopositivo,dizendo,
porexemplo,queOspontosdevistadeJacksobreartenopodemsercontestadoselevemdeumalongalinhagemdeeminentesartistas.Aquiestfaltandoumaevidnciaquesustenteainferncia,talcomonosexemplosanteriores.
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU &WNRCRQT$UUQEKC Q
CulpaporAssociaoCulparporassociaodesacreditarumargumentoporproporumaideiaquecompartilhada
por umindivduo ou grupo socialmente demonizados. Por exemplo: Meu oponente estpropondo um sistema de sade que lembra o de pases socialistas. Claramente, isso seriainaceitvel.Seosistemadesadepropostoseassemelhaounoaodepasessocialistasnoteminfluenciaalgumasobreseelebomouruim.,assim,umcompletononsequitur.
Outro tipo de argumento, que tem sido repetido ad nauseam em algumas sociedades, o
seguinte:Nopodemosdeixarqueasmulheresdirijamcarros,porquenospasesinfiisaspessoasdeixamsuasmulheresdirigiremautomveis.Essencialmente,oqueesteexemploeosexemplos anteriores tentam argumentar que algum grupo de pessoas absolutamente e
categoricamente ruim. Portanto, partilhar sequer um nico atributo com o grupo citado
converteriaalgumemumdeseusmembros,oqueconfeririaaeletodososmalesassociadosa
essegrupo.
-
)CNEKC)QTOCN )CNEKC2TQRQUKEKQPCN $HKTOCTC&QPUGSWPEKC
AfirmaraConsequnciaUmadas vrias formas vlidas de argumento conhecida comomodus ponens (omodo deafirmar mediante afirmao) e tem a seguinte forma: Se A ento C A, portanto C.
Maisformalmente:
$ &$W&
Aqui,temostrsproposies:duaspremissaseumaconcluso.AchamadodeantecedenteeC
deconsequente.Porexemplo,seaguaestfervendoaonveldomar,entosuatemperatura
depelomenos100C.Talargumentovlido,almdeserslido.
Afirmaraconsequnciaumafalciaformalquetomaaseguinteforma:
6H$HQWmR&&SRUWDQWR$
O erro surge de presumir que, se a consequncia verdadeira, ento o antecedente deve
tambm ser verdadeiro, o que, na realidade, no necessariamente o caso. Por exemplo,
Pessoasquevoparaauniversidadesomaisbemsucedidasnavida.Johnbemsucedidoportanto, eledeve ter frequentadoauniversidade.Claramente, o sucessodeJohnpode serresultantedesuaeducaoacadmica,maspoderiasertambmresultantedesuacriao,oude
seu empenho em superar dificuldades. Demodomais geral, no se pode dizer que, porque
educao acadmica implica sucesso, que, se algum bem sucedido, ento ele deve ter
recebidoessaeducao.
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU )CNEKC* GPVKEC $F+QOKPGO $RGNQ +KRQETKUKC
ApeloHipocrisiaTambm conhecido pelo seu nome latino, tu quoque, ou seja, voc tambm, esta falciaimplicaoporumaacusaocomoutraacusao,emvezdeabordaraquestoaserlevantada,
com a inteno de desviar a ateno do argumento original. Por exemplo: John diz: Estehomemesterradoporqueeleno tem integridadebastaperguntaraeleporqueele foidemitidodeseultimoemprego, ao que Jack responde: Que tal falarmos sobre o gordobnusquevocrecebeunoanopassado,apesardoscortesemmetadedaempresa?Oapelohipocrisiatambmpodeserinvocadoquandoumapessoaatacaoutraporqueoqueeleouela
estdefendendoconflitacomsuasaespassadas.[Engel]
Temos outro exemplo do filme de Jason Reitman,Obrigado por Fumar (Fox SearchlightPictures,2005),ondeumdilogocarregadodetuquoque finalizadopeloastuto lobistadotabaco Nick Naylor com: Simplesmente me diverte a ideia de que este cavalheiro deVermontmechamedehipcrita,quandoestemesmohomem,emummesmodia,organizouuma conferncia de imprensa na qual ele defendeu que os campos de tabaco americanosfossemderrubados e queimados, e ento saltou emum jato privado e voou para a FarmAid, ondeelesubiuemumtratornopalcoelamentouaquedadoagricultoramericano.*
Notado tradutor:Concertobeneficenteanual,organizadopelaassociaodemesmonome,nointuitodeapoiarospequenosagricultoresnorteamericanos.Maisinformaesem:farmaid.org*
http://farmaid.org/ -
)CNEKCPHQTOCN &CWUC3WGUVKQPXGN %QNCFG0GXG
BoladeNeveAboladeneve tenta desacreditar umaproposio, argumentando que a sua aceitao, sem
dvida levar a uma sequncia de eventos dos quais, um ou mais deles sero indesejveis.
Emborapossaserocasodequeessasequnciaocorra,cadatransioocorrendocomalguma
probabilidade, este tipo de argumento parte do princpio de que todas as transies so
inevitveis,semaomesmotempooferecernenhumaevidnciaquesustenteisso.Afalciajogacomos temoresdeumaaudinciae est relacionadaaumasriedeoutras falcias, comoo
apeloaomedo,ofalsodilemaeaargumentaovoltadasconsequncias.
Por exemplo, Ns no devemos permitir s pessoas o acesso irrestrito internet. Daqui a
poucoelasestarofrequentandositespornogrficose,embreve,todaanossaestruturamoral
se desintegrar e seremos reduzidos a animais. Como fica absolutamente claro, nenhuma
evidncia fornecida, alm de conjecturas infundadas e de certas pressuposies sobre a
conduta,dequeoacessointernetimplicaadesintegraodotecidomoraldeumasociedade.
5
Afalciadaboladenevedescritaaquidotipocausal.5
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU $RGNQ / WNVKF Q
ApeloMultidoTambm conhecida como apelo ao povo, tal argumento usa o fato de que um nmero
considervel de pessoas, talvezmesmo amaioria, acredita em algo, como evidncia de que,
portanto, esse algo deve ser verdade. Alguns dos argumentos que tem impedido a aceitao
generalizada de ideias pioneiras so desse tipo. Galileu, por exemplo, enfrentou o ridculo
perante seus contemporneos pelo seu apoio ao modelo de Coprnico. Mais recentemente,BarryMarshalltevequetomaramedidaextremadeinocularasimesmo,afimdeconvencera
comunidadecientficadequeaslcerasppticaspodemsercausadaspelabactriaH. pylori,
umateoriaquefoi,inicialmente,amplamentedescartada.
Atrairpessoasaaceitaroquepopularummtodofrequentementeutilizadonapublicidade
enapoltica.Porexemplo,Todososgarotos legaisusamessegeldecabelosejaumdeles.Aindaquesetornarumgarotolegalsejaumaofertatentadora,nadasuportaoimperativode
que tenhamosquecompraroprodutoanunciado.Polticos frequentementeutilizamretrica
similarparadarimpulsosuascampanhaseparainfluenciaroseleitores.
-
)CNEKCPHQTOCN 2KUVCU)CNUCU )CNEKC* GPVKEC $F+QOKPGO
$G+RPLQHP
Umargumentoadhominemaquelequeatacaocarterdeumapessoaenooqueeleouelaest dizendo, com a inteno de desviar a discusso e desacreditar o seu argumento. Por
exemplo,VocnoumhistoriadorPorquevocnosemantmemseuprpriocampo?Aqui, o fato de a pessoa ser ou no umhistoriador no tem impacto sobre omrito de seu
argumentoenoreforadenenhummodoaposiodoatacante.
Este tipo de ataque pessoal referido como ad hominem ofensivo. Um segundo tipo,conhecidocomoadhominemcircunstancial,qualquerargumentoqueatacaumapessoaporrazescnicas,aofazerumjuzoacercadesuasintenes.Porexemplo,Vocnoseimportarealmentecomareduodacriminalidadenacidade,vocsquerqueaspessoasvotememvoc. No entanto, h situaes em que se pode legtimamente pr em causa o carter e aintegridadedeumapessoa,comoduranteumtestemunholegal.
A ilustrao inspiradaporumadiscussonaUsenethvriosanos,naqualparticipavaumprogramadorteimosoeexcessivamentezeloso.6
-
)CNEKCPHQTOCN )CNEKCFC2GVKQFG2TKPERKQ 4CEKQEPKQ&KTEWNCT
RaciocnioCircularO Raciocnio Circular um dos quatro tipos de argumento conhecidos como petio de
princpio,[Damer]ondeseassumeaconcluso,implcitaouexplcitamente,emumaoumais
premissas.Noraciocniocircular,aconclusodescaradamenteutilizadacomoumapremissa
ou,maisfrequentemente,reformuladaparaparecerqueumaproposiodiferente,quando
naverdadeno.Porexemplo,Vocesttotalmenteerrado,porquevocnoest fazendonenhumsentido.Aqui,asduasproposiessoumaeamesmacoisa,jqueestarerradoenofazer nenhum sentido, nesse contexto, significam a mesma coisa. O argumento est
simplesmentedeclarandoque,Porcausadex,portantox,oquenotemsentido.
Umargumentocircularsvezespodecontarcompremissasnodeclaradas,oquepodetorn
lomaisdifcildesedetectar.AquiestumexemplodaSriedeTVaustralianaPleaseLikeMe,ondeumdospersonagenscondenaooutro,umnocrente,ao inferno,aoqueele responde:
[Isso] no faz nenhum sentido. como um hippie ameaando dar um soco em sua aura.
Nesteexemplo,apremissanodeclaradaadequeexisteumDeusqueenviaumsubconjunto
de pessoas ao inferno. Assim, a premissa Existe umDeus que envia os nocrentes para o
infernousadaparasuportaraconclusoExisteumDeusqueenviaosnocrentesparao
inferno.
-
)CNEKCPHQTOCN +KR VGUGPLWUVKHKECFC &QORQUK QG KXKU Q
ComposioeDiviso*
Acomposioinferirqueumtododeveterumdeterminadoatributoporqueocorrequesuas
partespossuemesseatributo.Secadaovelhaemumrebanhotemumame,dissonosesegue
queorebanhotenhaumame,paraparafrasearPeterMillican.Outroexemplo:Cadamdulonessesistemadesoftwarefoisubmetidoaumconjuntodetestesdeunidadeepassouemtodoseles.Assim,quandoosmdulossointegrados,osistemadesoftwarenoviolanenhumadasinvariantes verificadas pelos testes de unidade. A realidade que a integrao de partesindividuaisintroduznovascomplexidadesemumsistemadevidoadependnciasquepodem,
porsuavez,introduzirviasadicionaisparafalhasempotencial.
Adiviso,aocontrrio,inferirqueumapartedeveteralgumatributoporqueotodoaqueela
pertenceporacasopossuiesseatributo.Porexemplo,Anossaequipe imbatvel.Qualquerumdosnossosjogadoresseriacapazdebatersecomumjogadordequalqueroutraequipeeeclipslo.Emborapossaserverdadequeaequipecomoumtodoimbatvel,nosepodeusarisso como evidncia para inferir que qualquer um de seus jogadores , dessa maneira,
imbatvel. Claramente, o sucesso de uma equipe nem sempre a soma das habilidades
individuaisdeseusjogadores.
NTTambmconhecidacomoTodopelapartepartepelotodo.*
-
Hmuitosanosatrs,euouviumprofessor introduzirosargumentosdedutivosusandouma
maravilhosametfora, descrevendoos como tubos estanques onde a verdade entra por uma
extremidadee saipelaoutra.Realmente,esta foia inspiraoparaacapadeste livro.Tendo
chegadoaofinaldestelivro,euesperoquevocsaiacomumamelhorapreciaonosomente
dos benefcios dos argumentos estanques na validao e ampliao do conhecimento, mas
tambmdascomplexidadesdosargumentosindutivos,ondeasprobabilidadesentramemjogo.
Com esses argumentos, em particular, o pensamento crtico prova ser uma ferramenta
indispensvel. Eu espero que voc tambm saia com uma percepo dos perigos dos
argumentosfrgeisedecomoelessocomunsemnossavidacotidiana.
ScrolldownformoreShareonTwitterFacebook
https://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.comhttps://twitter.com/intent/tweet?original_referer=http%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&text=An%20Illustrated%20Book%20of%20Bad%20Arguments,&tw_p=tweetbutton&url=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&via=alialmossawi -
3URSRVLomRAfirmaoqueouverdadeiraoufalsa,masnoambas.Porexemplo,Bostona
maiorcidadedeMassachusetts.
3UHP LVVD Proposio que fornece suporte para a concluso de um argumento. Um
argumentopodeterumaoumaispremissas.
$UJXP HQWRConjuntodeproposiesquevisampersuadirpormeiodoraciocnio.Emum
argumento,umsubconjuntodeproposies,chamadaspremissas, fornecesuporteparaoutra
proposiochamadadeconcluso.
$UJXP HQWRGHGXWLYR Argumento no qual, se as premissas so verdadeiras, ento a
concluso deve ser verdadeira. Dizse que a concluso deriva, por necessidade lgica, das
premissas. Por exemplo: Todos os homens so mortais. Scrates um homem. Portanto,
Scratesmortal.Umargumentodedutivoplanejadoparaservlido,masclaroquepode
noser.
$UJXP HQWRLQGXWLYRArgumentonoqual,seaspremissassoverdadeiras,entoprovvel
queaconclusotambmsejaverdadeira. Aconcluso,portanto,noderivacomnecessidade
lgica das premissas, mas com sim probabilidade. Por exemplo, cada vez que medimos a
velocidadedaluznovcuo,estade310 m/s.Portanto,avelocidadedaluzno
7
8Nacincia,geralmenteseprocedeindutivamentededadosaleis,edestasateorias,portanto,ainduoabasedegrandepartedacincia.Ainduotpicamenteentendidacomotestarumaproposioemumaamostra,porqueseriaimpraticvelouimpossvelfazerdeoutramaneira.
7
-
vcuo uma constante universal. Argumentos indutivos geralmente procedem de instncias
especficasparaogeral.
)DOi FLDOyJLFDErronoraciocnioqueresultaemumargumentoinvlido.Esseserrostma
verestritamentecomoraciocniousadoparaatransiodeumaproposioparaaoutra,eno
com os fatos. Em outras palavras, um argumento invlido para uma questo no significa,
necessariamente,queaquestonorazovel.Falcias lgicassoviolaesdeumoumais
dosprincpiosque fazemumbomargumento, taiscomoboaestrutura,consistncia,clareza,ordem,relevnciaecompletude.
)DOi FLDIRUP DO Falcia lgica, cuja forma no se adequa gramtica e s regras de
infernciadeumclculo lgico.A validadedo argumentopode serdeterminada apenaspor
meiodaanlisedesuaestruturaabstratasemanecessidadedeavaliaroseucontedo.
)DOi FLDLQIRUP DO Falcia lgica que se deve ao seu contedo e contexto, em vez de sua
forma.Seoerronoraciocniocomumenteinvocado,oargumentoconsideradoumafalcia
informal.
9DOLGDGHUmargumentodedutivovlidoseasuaconclusosegueselogicamentedesuas
premissas. Caso contrrio, dizse ser invlido. Os descritores vlidos e invlidos aplicamse
apenasaosargumentosenoaproposies.
6ROLGH]Umargumentodedutivoslidoseelevlidoesuaspremissassoverdadeiras.Se
qualquerumadessascondiesnosesustenta,ento,oargumentonoslido.Averdade
determinada pela verificao se as premissas e as concluses do argumento esto em
conformidadecomosfatosdomundoreal.
)RUoDUmargumentoindutivofortese,nocasoemquesuaspremissassejamverdadeiras,
entoaltamenteprovvelqueasuaconclusotambmsejaverdadeira.Casocontrrio,se
improvvel que a sua concluso seja verdadeira, ento dizse que o argumento fraco.
Argumentosindutivosnosopreservadoresdaverdadenuncaocasodequeumaconclusoverdadeiradevaseguirseapartirdepremissasverdadeiras.
,UUHIXWDELOLGDGH Um argumento indutivo irrefutvel se ele forte e as premissas so
realmenteverdadeiras,isto,deacordocomosfatos.Casocontrrio,dizsequeeleduvidoso.
)DOVHDELOLGDGHAtributodeumaproposioouargumentoquelhepermiteserrefutadoou
desmentidoatravsdaobservaooudaexperimentao.Porexemplo,aproposio:todasas
folhas so verdes, pode ser refutada, apontando para uma folha que no verde. A
falseabilidadeumsinaldaforadeumargumento,aoinvsdasuafraqueza.
-
[Aristotle]Aristotle,OnSophisticalRefutations,translatedbyW.A.Pickard,
http://classics.mit.edu/Aristotle/sophist_refut.html
[Avicenna]Avicenna,TreatiseonLogic,translatedbyFarhangZabeeh,1971.
[Carroll]LewisCarroll,Alice'sAdventuresinWonderland,2008,
http://www.gutenberg.org/files/11/11h/11h.htm
[Curtis]GaryN.Curtis,FallacyFiles,http://fallacyfiles.org
[Damer]T.EdwardDamer,AttackingFaultyReasoning:APracticalGuidetoFallacyFree
Arguments(6thed),2005.
[Engel]S.MorrisEngel,WithGoodReason:AnIntroductiontoInformalFallacies,1999.
[Farmelo]GrahamFarmelo,TheStrangestMan:TheHiddenLifeofPaulDirac,Mysticofthe
Atom,2011.
[Fieser]JamesFieser,InternetEncyclopediaofPhilosophy,http://www.iep.utm.edu
[Firestein]StuartFirestein,Ignorance:HowitDrivesScience,2012.
ScrolldownformoreShareonTwitterFacebook
https://twitter.com/intent/tweet?original_referer=http%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&text=An%20Illustrated%20Book%20of%20Bad%20Arguments,&tw_p=tweetbutton&url=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&via=alialmossawihttps://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com -
[Fischer]DavidHackettFischer,Historians'Fallacies:TowardaLogicofHistoricalThought,
1970.
[Gula]RobertJ.Gula,Nonsense:AHandbookofLogicalFallacies,2002.
[Hamblin]C.L.Hamblin,Fallacies,1970.
[King]StephenKing,OnWriting,2000.
[Minsky]MarvinMinsky,TheSocietyofMind,1988.
[Plya]GeorgePlya,HowtoSolveIt:ANewAspectofMathematicalMethod,2004.
[Russell]BertrandRussell,TheProblemsofPhilosophy,1912,
http://ditext.com/russell/russell.html
[Sagan]CarlSagan,TheDemonHauntedWorld:ScienceasaCandleintheDark,1995.
[Simanek]DonaldE.Simanek,UsesandMisusesofLogic,2002,http://www.lhup.edu/~dsimanek/philosop/logic.htm
[Smith]PeterSmith,AnIntroductiontoFormalLogic,2003.
ScrolldownformoreShareonTwitterFacebook
https://twitter.com/intent/tweet?original_referer=http%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&text=An%20Illustrated%20Book%20of%20Bad%20Arguments,&tw_p=tweetbutton&url=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com&via=alialmossawihttps://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fbookofbadarguments.com -
0COG[QWTRTKEGFTCIUNKFGTVQEJCPIG
%CEMITQWPFKOCIGEQWTVGU[QHUWDVNGRCVVGTPU
6JKUJCUDGGP$PNNWUVTCVGF%QQMQH%CF$TIWOGPVU6JCPMUHQT
XKUKVKPI5KIJVKPIUQHWPKPVGPFGFKTQP[UJQWNFDGTGRQTVGFVQVJGCWVJQT
H[QWYQWNFNKMGVQJGNRUWRRQTVVJKUDQQMYKVJCUOCNNFQPCVKQPVJCV
YQWNFDGOWEJCRRTGEKCVGF6JCPM[QW
5GEWTGRC[OGPVUD[UVTKRG
+QRG[QWGPLQ[GFVJCV
3D\ZLWK&DUG
,QKPVJGOCKNKPINKUVHQTPGYUCDQWVVJKURTQLGEVCPFVJGWREQOKPIQPGUEJGFWNGFHQTTGNGCUGKPNCVG
xCNK# CNOQUUCYKEQO
YYYDQQMQHDCFCTI WOGPVUEQO
)QNNQYOGQP6YKVVGTHQTWRFCVGU
0GYUx$EQPXGTUCVKQPYKVJ$%&4CFKQCDQWVVJGCTVQHOCMKPIUGPUG$PPQWPEGOGPVxNNDGFQKPIC4GFFKV$UM/ G$P[VJKPIQP1EVQDGTCV2/ (60GYUx6JG%QQMQH%CF$TIWOGPVUYGDUKVGTGEGPVN[ETQUUGFOKNNKQPXKUKVQTU
HPDLODGGUHVV
6XEVFULEH
http://www.abc.net.au/radionational/programs/drive/the-lost-art-of-making-sense/5919286https://twitter.com/alialmossawihttp://subtlepatterns.com/http://dangerousminds.net/comments/an_illustrated_book_of_bad_arguments_dispatching_the_dumb_one_funny_animalhttp://laughingsquid.com/an-illustrated-book-of-bad-arguments-logical-fallacies-explained-with-fun-animal-illustrations/http://stripe.com/https://twitter.com/alialmossawi/status/526110069348257795http://www.reddit.com/r/philosophy/comments/1lcqzu/an_illustrated_book_of_bad_arguments/http://www.reddit.com/r/IAmA/comments/2irsu5/hi_reddit_i_created_the_book_of_bad_arguments/http://dish.andrewsullivan.com/2013/09/09/this-little-piggy-made-a-logical-error/http://boingboing.net/2014/03/21/bad-arguments-great-illustrat.htmlhttp://www.buzzfeed.com/kevintang/charming-cartoons-that-debunk-your-bs-argumentshttp://io9.com/a-guide-to-fallacious-arguments-illustrated-with-funny-1273276162http://www.fastcocreate.com/3019063/now-more-than-ever-you-need-this-illustrated-guide-to-bad-arguments-faulty-logic-and-silly-rhttps://almossawi.com/bookofbadarguments.htmlhttp://geekdad.com/2013/09/teach-kids-logic-illustrated-book-bad-arguments/https://bookofalgorithms.com/