Um cenário possível e provável
PÁGINAS INCOMPLETAS
DO LIVRO HISTÓRIA DA TERRA
GEOLÓGICOS
PRÉ-CAMBRIAN O
CRIPTOZOICO do grego Kripthos + oicos (vida escondida). Durante muito tempo o termo Criptozóico foi usado para designar este momento, uma vez que era admissível ter havido vida já nesta época. Anos mais tarde, isso foi confirmado com os achados de Swaziland, África do Sul.
latim Pre-cambria
4500 550 Ma 3950 Ma
ÉON ARQUEANO
Archaeo – muito antigo
4500 2500 Ma 2000 Ma
- Aparecimento
dos
Procariontes
(Arqueo e
Eobactérias)
- Formação da
protoatmosfera
redutora, com
pouquíssimo
oxigênio.
- Declínio das
arqueobactérias
e surgimento
dos
estromatólitos
coloniais.
Registro das rochas primordiais,
ígneas e metamórficas, localizadas
sob as rochas sedimentares, mais
recentes.
- Início da diferenciação
crustal.
- Surgimento de um oceano planetário.
- Formação dos protocontinentes
- Primórdios da deriva
continental.
- Desenvolvimento
dos primeiros processos
bioenergéticos
Grupo Wawaroona - 3,6 Ga Austrália
Grupo Swaziland - 3,4 Ga África do Sul
Grupo Fig Tree – 3,2 Ga Africa do Sul
ÉON PROTEROZOICO
Protero - primeiro
2500 570 Ma
1930 Ma
EVENTOS PROTEROZOICOS
- Registro dos organismos eucariontes a partir dos procariontes.
- Formação das primeiras coberturas polares (idades do gelo).
- Crescimento dos protocontinentes pré-cambrianos (acreção continental).
- Registro dos primeiros organismos multicelulares.
Formação Bitter Springs – 0,8 Ga
Austrália
Formação Gun Flint
– 2,0 Ga EUA
BIOTA EDIACARA
1
2
3
4
5
6
7
8 9
10
11
B
ÉON FANEROZÓICO
Faneros - aberto
570 Ma ao recente 570 Ma
12
13
ERA PALEOZOICA
Palaios – antigo 550 248 Ma
302 Ma
CAMBRIAN O
Proposição do
geólogo inglês
Adam Sedgwick
para uma
sequência
paleozóica
basal, ao norte
do Condado de
Wales (Reino
Unido).
O termo
homenageia o
antigo nome
romano
daquela região.
– do latim Cambria
545 495 m.a 50 m.a
Cambriano de Sedwick
Seção-tipo
BURGESS SHALE folhelhos que mudaram o rumo da prosa
da história da vida
ORDOVICIAN O
•Em 1879, Charles
Lapworth, geólogo
inglês designou
assim, camadas
registradas na
mesma região de
Wales, sobrepostas
ao sistema
Cambriano de
Sedgwick e abaixo
de outras,
estudadas por
Murchison. O termo
homenageia tribo
celta do país de Gales, Reino Unido.
do Latim Ordovices
505 438 Ma 67 Ma
Ordoviciano de Lapworth
Seção-tipo
SILURIAN O
•Termo proposto em 1835 por
Roderick Murchinson para designar o topo
da seqüência do sistema
Cambro-Ordoviciano. O
nome homenageia outra antiga
tribo celta da região de Gales.
do latim Silures 438 408 Ma
30 Ma
Siluriano de Murchison
Seção-tipo
As primeiras plantas a viver em
terra, não possuíam raízes ou
folhas.
No início surgiram as primeiras
plantas vasculares, eretas e
terrestres, com tubos capilares
para transporte de água e
nutrientes.
Os Euripterídeos (escorpiões
marinhos) eram importantes
predadores que atingiam até 50 cm
de comprimento.
Os trilobitas começavam seu
declínio.
Ao fim do período apareceram
peixes de água doce, com
mandíbulas e escamas.
DEVONIAN O
•Termo designado em
1839 por Sedgwick e
Murchison para
incluir estratos
fossilíferos marinhos
que ocorrem no País
de Gales acima dos
estratos Silurianos e
abaixo dos
Carboníferos. O nome
homenageia o
condado de
Devonshire ao sul de
Londres, na Inglaterra.
– do inglês Devon
408 360 Ma
48 Ma
Devoniano de Sedwick/Murchison
Seção geológica Catskill
Primeiras florestas continentais
Geração de carvão mineral
Surgimento dos primeiros
vertebrados terrestres (pequenos
anfíbios –Ichthyostega)
Abundância dos conodontes,
acritarcas, esporos,
braquiópodos, amonóides e
tetracorais.
Surgimento dos peixes
cartilaginosos
Peixes pulmonados, com
nadadeiras lobadas sofreram
adaptações para locomoção
terrestre.
CARBONÍFER O
O nome aplicado em
1822 pelos geólogos
Conybeare e Phillips para
definir estratos exposto
ao sul de Londres,
contendo extensas e
espessas camadas de
folhelho contendo carvão
mineral.
Nos Estados Unidos o
Carbonífero é
subdividido em
Mississipiano (inferior) e
Pennsilvaniano (superior)
devido a um marcante
contraste entre os
sedimentos..
do latim Carbonicus fere – possuir carvão
Mississipiano Pennsilvaniano 360 286 Ma
74 Ma
Carbonífero de Conybeare/Phillips
Seção geológica apalachiana
Os maiores grupos de invertebrados deste período são foraminíferos,
tetracorais, briozoários, braquiópodos, amonoides, ostracodes,
crinozoários, equinodermos e conodontes.
Primeiros
anfíbios, início da
odisséia dos
répteis e
ocupação da
terra por plantas
como cavalinhas,
samambaias, e
coníferas.
Extensos pântanos
ricos em turfa sob
condições tropicais na
linha do equador. Da
Antártida, até 45oN, o
gelo cobriu extensas
áreas. No desgelo,
brotaram as floras
Glossopteris e
Gangamopteris,
origem ao carvão em
áreas de alta latitude
do continente
Gondwana.
PERMIAN O
•Termo designado em 1841 por Murchinson
para rochas carbonáticas e arenitos
sobrepostas a folhelhos fossilíferos
carbonosos na província de Perm,
Rússia. Laurentia e Baltica haviam
formado a Laurussia, enquanto Khazastania
Sibéria e China, derivaram rumo ao sul.
das montanhas Perm na Sibéria
286 245 Ma
41 Ma
Permiano de Murchison
Seção geológica Ural-finladesa
Primeiro registro dos répteis
substituindo de terra firme;
aparecem também répteis
mamiferóides
Extinção dos trilobita e corais
paleozóicos.
As grandes florestas ampliaram
sua extensão, à medida que as
áreas antes cobertas pelo gelo
tornaram-se disponíveis para sua
colonização.
A flora da Laurásia era de
Licopódios e a do Gondwana era
composta de Gangamopteris e
Glossopteris. Na Ásia
desenvolveu-se flora distinta.
ERA
MESOZÓICA
- do grego Meso intermediário
245 66 Ma
179 Ma
TRIÁSSIC O
– do alemão Triass
245 208 Ma
43 Ma Termo usado em
1834 pelo geólogo alemão von Alberti
para uma sequência de arenitos,
folhelhos e calcários intercalados,
encontrada na Alemanha e na
França. Na Inglaterra o
período é representado apenas
por clásticos continentais,
denominados Upper New Red Sandstone.
PALEOGRAFIA DO TRIÁSSICO nascimento do PANGEA
VIDA TRIÁSSICA
primeiros mamíferos
Os mamíferos do Mesozóico eram insetívoros noturnos e suas dimensões não eram
maiores que as de um gato. Acima à esquerda um dos mais antigos (EoJurássico)
encontrado em 1985 nos leitos fossilíferos da Formação Lufeng, na China. Minúsculo
roedor peludo, que conviveu com dinossauros. Pesava apenas 2,0gr.
É o elo da transição répteis - mamíferos.
O crânio do Hadrocodium mede 12 mm e
mostra anatomia própria dos mamíferos,
antes da aparição dos mamíferos atuais.
Répteis mesotriássicos. No Neotriássico dividiram-
se: Saurischianos e Ornithischianos, função dos
distintos ossos pélvicos. Suas ordens incluem:
Thecodontia (Triássico), Saurischia – Theropoda e
Sauropoda – (Triássico-Cretáceo);
Ornithischia - Iguanodontidae,
Cerathopsidae, Stegossauridae e
Anquilossauridae – (Mesojurássico –
Neocretáceo), excetuando-se os estegossaurídeos que
se extinguiram ao final do Jurássico.
DINOSSAUROS
Saurischia -
pelvis de lagarto
Ornitischia pelvis de ave
Denominação aplicada em 1795 por
Alexander von Humboldt para
camadas nos Monte Jura , na fronteira
Franco-Suissa Estendeu-se por 68
Ma (de 203 a 135 Ma). O sistema foi
redefinido por Leopold von Buch
em 1839.
JURÁSSIC O
– do alemão Jura
208 144 m.a 64 m.a
PALEOGRAFIA DO JURÁSSICO A separação norte sul
VIDA
JURÁSSICA 1
VIDA
JURÁSSICA 2
No NeoJurássico, apareceram os
Archaeopteryx, lagartos
emplumados, com dentes e ossos
caudais típicos de répteis.
Das plumas vieram as rêmiges e as
penas, que deram a estes répteis a
fama de bípedes carnívoros.
CRETÁCE O
do latim Creta - giz
140 65 Ma
75 Ma
Termo proposto em 1822 pelo geólogo belga Jean
Baptiste Julien d’Omalius d’Halloy calcários
registrados na Bacia de Paris. Está bem exposto nos
montes White Clifs em Dover, sul da Inglaterra e ao
longo do Mar do Norte, costa norte da França onde
ocorre como calcário friável, branco, pulverulento,
argiloso, rico em nanoplâncton (cocólitos) e
microplâncton (foramíferos) acumulado sobre grandes
áreas oceânicas.
PALEOGRAFIA DO CRETÁCEO morte do PANGEA
VIDA
CRETÁCICA 1
VIDA
CRETÁCICA 2
VIDA
CRETÁCICA 3
IRÍDIO
metal pesado, raro na Terra,
comum em meteoritos.
Lentes de argila ricas em irídio
sugerem que ele seja o
resultado da precipitação de
poeira produzida por impacto
meteorítico, no final do
Cretáceo.
Na diferenciação planetária,
irídio e outros metais densos
migraram para formar o núcleo
metálico terrestre.
As altas concentrações de irídio
encontradas na fronteira K/T só
podem ser explicadas por ação
de impactos, ou vulcanismo
fissural.
FRONTEIRA K/T
ERA CENOZÓICA
Idade dos Mamíferos
do grego Cenos – moderno
65 Ma até hoje 65 Ma
Segundo a Comissão
Internacional de
Estratigrafia as designações
Terciário e Quaternário
foram substituídos pelas
designações Paleogeno e
Neogeno, mantendo-se a
terminologia dos estágios
ou idades, conforme
mostradas abaixo:
Neogeno: Mioceno,
Plioceno, Pleistoceno e
Holoceno.
Paleogeno: Paleoceno,
Eoceno e Oligoceno.
PALEOGRAFIA DO CENOZOICO nascimento dos oceanos modernos
Vida
Cenozoica
A quebra do PANGEA determinou o fim da Era Mesozoica. Mares,
continentes, climas, tudo novo, pronto para nova colonização. A Seleção
Natural agiu rápido. Aves e mamíferos, até então tímidos e diminutos
avançaram sobre terras e mares, antes sob domínio reptiliano.
PALEÓGENO 65,4 23,7 m.a
41,7 m.a
Vida
Terciária 1
Do Australopithecus afarensis ao Homo habilis
Australopitechus afarensis
Homo habilis
Vida
Terciária 2
NEÓGENO 23,7 1,8 m.a
21,9 m.a
Vida
Quaternária 1 imposição e declínio das Megafaunas
uma caçada pleistocênica; humanos isolam um mamute da manada, dirigindo-o a uma armadilha em área pantanosa, onde o animal é morto com pedras e lanças.
Euryapteryx elephantopus Dinornis maximus Aepyornis maximus
Smilodon californicus
e Nothrotherium
Smilodon neogaeus Rinoceronte peludo:
Coelodonta antiquitatis
Do Homo erectus ao H. sapiens
Homo erectus
Homo sapiens (Neandertal)
Homo sapiens (Cro-Magnon)
Vida
Quaternária 2
ANCESTRAIS DO
HOMEM
Um dos mais antigos
achados vem da Etiópia,
225 km ao norte de Addis-
Abeba e ajudam
preencher lacunas na
árvore evolutiva humana.
Restos de cinco
hominídeos (dentes e
ossos da mandíbula,
pescoço, pés e braços)
encontrados com ossos de
elefantes, cavalos e ratos.
Pertencem ao
Ardipithecus ramidus -
nova espécie criada e sua
idade aponta para 5,7- 5,4
M.a, mais antiga que os
4,4 M.a do
Australopithecus afarensis
da etíope Lucy – até então
o mais antigo registro de
hominídeo.
e a estória continua...
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Filmografia
documentários e dramatizações
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Ficção