NORMA BRASILEIRA FLORESTAS URBANAS – MANEJO DE ÁRVORES, ARBUSTOS E OUTRAS PLANTAS LENHOSAS
Em desenvolvimento no ABNT/CEE-103 – Manejo florestal, com os Capítulos:• Poda• Requisitos de segurança no trabalho• Adubação• Sistemas de suporte para árvores (cabeamento, hastes e estais)• Proteção de árvores em novos loteamentos e junto a construções
civis• Plantio e transplantio• Instalação de para raios em árvores?• Manejo integrado de vegetação em faixas de passagem?
Tutor com amarrilho de borracha ou corda sisal
Covas de diâmetro 3 vezes a largura do topo do torrão e com a mesma altura
Tai chi chuan do plantio
Árvores em Meio Urbano e em Meio FlorestalÁrvore em ambiente florestal em diferentes fases de crescimento
Crescimento com tronco único e galhos
codominantes no ápiceda copa
AUSÊNCIA DE INTERVÊNÇÕES PODE ACARRETAR
•Desenvolvimento de galhos baixos; •Troncos codominantes e frágeis; •Defeitos como casca inclusa; •Acúmulo de galhos mortos.
A formação de troncos/caules codominantes e defeitos como casca inclusa podem levar a um risco grande de quebras
Objetivos da Poda
•Reduzir riscos de quedas•Oferecer desobstrução•Reduzir o sombreamento da copa e a resistência ao vento•Manter a saúde•Influenciar na produção de flores ou frutos•Melhorar a vista•Melhorar a estética
Objetivos da PodaReduzir riscos de quedas
Programa de PODA DE FORMAÇÃO que começa no plantio e pode continuar nos primeiros 25 anos ou mais, dependendo da espécie.
•Criação de um tronco sólido
•Desenvolvimento de arquitetura de galhos que sustentarão a árvore por um longo período
•Aplicável a árvores mais velhas: limpeza, desbaste, redução, elevação ou restauração
Objetivos da PodaOferecer desobstrução
Conduzir o crescimento da árvore para fora de algum objeto ou serviço.As árvores normalmente crescem para preencher o espaço retirado na poda ⇒⇒⇒⇒ podas regulares para manter o espaço artificial
Objetivos da PodaOferecer desobstrução
Encurtar ou remover galhos baixos pode levantar a copa e permitir o trânsito de pedestres e veículos
Plantio recente
Objetivos da PodaReduzir a resistência ao vento
Estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprovaque a poda reduz o ângulo de curvatura do tronco, quandoárvores são submetidas a ventos de alta intensidade
Objetivos da PodaManter a saúde
A limpeza da copa pode contribuir para a manutenção da saúde das árvores, especialmente em árvores de meia-idade e adultas
Objetivos da PodaInfluenciar na produção de flores ou frutos
•Influência no número e/ou tamanho das flores ou frutos – frutíferas;•Aumento no tamanho dos cachos de flores em certas espécies;•Eliminação da produção de frutos pela remoção de flores ou frutos em desenvolvimento.
Objetivos da PodaMelhorar a vista
Remoção de galhos vivos da borda, da copa, do topo da árvore, ou na lateral inferior da copa. Essa poda pode incluir desbaste, redução, mocheamento e elevação.
Objetivos da PodaMelhorar a estética
Promover melhorarias na aparência. Limpeza, redução, desbaste, mocheamento e restauração podem ser usados para atingir esse objetivo
A Junção (base) do GalhoQuando os galhos permanecem pequenos em relação ao diâmetro do tronco, um colar inchado se desenvolve ao redor da base do galho. O colar é formado pela sobreposição e deformação de madeira do tronco e dos galhos.
A madeira sobreposta forma uma união firme. Dentro do colar, na maior parte das árvores, há uma barreira química única chamada zona de proteção do galho. Sua função é retardar a disseminação de organismos decompositores dentro do tronco.
Se o colar for removido ou seriamente danificado, a podridão pode chegar mais facilmente à madeira do tronco e trazer problemas. Quando dois caules de tamanho aproximadamente igual (caules codominantes, relação de diâmetro maior que 80 por cento) surgem de uma união, há pouca madeira sobreposta. O resultado é uma união mais frágil.
A podridão pode entrar quando um caule é removido, pois não há zona de proteção do galho na base de um galho/caule codominante.
A Junção (base) do Galho
A união fica ainda mais frágil quando casca inclusa é parte da situação. A cascainclusa fica presa e encravada dentro da união quando os dois caules crescem e sedesenvolvem.
Esta condição enfraquece a união, tornando a árvore propensa a queda naqueleponto. Tradicionalmente não há crista de casca formada na parte superior da uniãoquando há casca inclusa.
Os galhos e caules com casca inclusa devem ser removidos ou encurtados emárvores jovens. A remoção em árvores grandes pode não ser uma boa opçãodevido ao potencial de podridão.
Reduzir o comprimento do caule ou instalar um sistema de suporte estrutural (vejaBest Management Practices: Tree Support Systems) podem ser alternativas para seminimizar a probabilidade de quedas de galhos grossos.
Métodos de Poda - TiposPoda de Redução
Remoção seletiva de galhos e caules para diminuir a altura e/ou largura de uma árvore ou arbusto com objetivos principais de:
•Minimizar o risco de quedas; •Reduzir o peso ou largura;•Desobstruir redes elétricas; •Remover a vegetação de edificações ou outras estruturas;•Melhorar a aparência da planta.
Partes da copa podem ser reduzidas, como galhos individuais, para balancear o dossel, fornecer espaço livre, ou reduzir a probabilidade de quebras de galhos com defeitos. Ocasionalmente, a copa inteira é reduzida. A redução da copa deve ser feita com cortes de redução, não com cortes de destopo.
Métodos de Poda - TiposPoda de Redução
CORTES DE REDUÇÃO
Planejar a linha de corte como a bissetriz do ângulo formado entre a linha da crista e uma linha horizontal
Métodos de Poda - TiposPoda de Redução
CORTES DE REDUÇÃO
O galho deve ser cortado junto a outro galho cujo diâmetro seja no mínimo 1/3 de seu próprio diâmetro.
Métodos de Poda - TiposPoda de Redução
Redução Destopo
Poda em redes de eletricidade
Crescimento Crescimento
Poda de FormaçãoRemoção de galhos e caules vivos para influenciar a orientação, espaçamento, taxa de crescimento, força de fixação e tamanho final dos galhos e caules.
Usada em árvores jovens e de meia-idade para ajudar na formação de um tronco sustentável e melhorar a distribuição dos galhos estruturais.
Poda de FormaçãoDeve-se selecionar os galhos estruturais (definitivos), subordinando ouremovendo ramos ou galhos competidores.
A seleção da estrutura pode levar de 10 a 20 anos ou mais,dependendo do clima, tipo de árvore, e sua localização.
Os galhos estruturais devem estar livres de defeitos sérios, comotortuosidades, casca inclusa e rachaduras, além de estar entreos maiores na árvore e serem espaçados apropriadamente.
Poda de FormaçãoPasso a passo para se estabelecer um líder dominante em uma árvore
jovem ou de meia idade, e estimular um líder a dominar a copa.
1. Escolha um caule que possa ser o melhor líder.
2. Identifique quais caules e galhos estão competindo com esse líder.
3. Decida quanto retirar desses caules competidores.
4. Evite que galhos cresçam mais que metade do diâmetro do tronco através de uma poda regular.
Poda de Formação
Princípios de uma estrutura robustaem árvores urbanas:• Um tronco dominante• Junções de galhos fortes• Copa balanceada
Forma ruim Forma boa
Conselhos Profissionais
Autarquias federais criadas para
regulamentar e fiscalizar o exercício
profissional (OAB e CRM).
CONFEA
� Autarquia federal (sede/foro em Brasília);
� Instância superior do Sistema Confea/Crea;
� Normatiza e julga em 3ª e última instância as
questões a ele submetidas.
CREA-MG
� Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
� Criado pelo Decreto n° 23.569 de 1933 e mantida pela Lei n° 5.194 de
1966
� Exerce o papel institucional de primeira (Câmaras) e segunda (Plenário)
instâncias do Sistema Confea/Creas.
� Crea fiscaliza as profissões das áreas de:
Engenharia, Agronomia, Geografia, Geologia, Meteorologia e
Agrimensura
Nível Técnico, Tecnológioco e Superior
Câmaras Especializadas
Agrimensura AgronomiaCivil Elétrica
Geologia e MinasMecânica e Metalurgia Eng. QuímicaEng. de Segurança
do Trabalho
Fiscalização
É a atividade fim do Crea-Minas e visa a proteção da
sociedade, garantindo que apenas profissionais legalmente
habilitados exerçam as atividades das áreas de Engenharia
e Agronomia no nível técnico e superior.
Através da fiscalização, o Crea-Minas assegura qualidade
aos produtos e serviços prestados pelos profissionais da
área tecnológica, garantindo a preservação da vida
humana diante dos fatores de riscos ligados às atividades
desenvolvidas nas áreas fiscalizadas pelo Conselho.
ESTUDANTE
QUALIFICADO
HABILITADO
ATRIBUIÇÃOPOR ÁREA
REGISTRO CREA
ENGENHEIRO
AGRÔNOMO
TÉCNICO
FORMATURA
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Habilitação e Registro
É preciso fazer o registro e efetuar o pagamento daanuidade para o exercício da profissão.
No registro serão definidas todas as atribuições doprofissional.
A documentação necessária pode ser encontrada no
site: www.crea-mg.org.br
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Níveis de Formação Profissional:
Técnico;
Pós-técnico;
Graduação superior tecnológica;
Graduação superior plena;
Pós-graduação lato sensu (especialização);
Pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Gupos: Engenharia
Agronomia
Âmbitos da Agronomia
• Engenharia Agronômica
• Engenharia Florestal
• Engenharia Agrícola
• Engenharia de Pesca
• Engenharia de Aquicultura
Âmbito da Meteorologia
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Eng. Agrônomo:
Decreto nº 23.196 de 1933,Art. 7º da Lei nº 5.194 de 1966 eArt. 5º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.
Eng. Florestal:
Art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966 eArt. 10º da Resolução do Confea nº 218, de 1973.