1
- Mário Cunha Faculdade de Ciências do Porto
PREVISÃO QUANTITATIVA DE VINDIMAS
Mestrado em Viticultura e EnologiaISA, FCUP e EVN
Mário Cunha FCUP
SUMÁRIO
CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO
MÉTODOS DE PREVISÃO
RESULTADOS DAS PREVISÕES EM PORTUGAL• Situação tipo (ecológicas /tecnológicas)• Resultados regionais
SINTESE POSSÍVEL• Operacionalidade• Precocidade• Fiabilidade• Custos
“ÁREA EM PRODUÇÃO”Dimensão, agro-ecológicas e tecnológicas
“METODOLOGIA”
Operacionalidade; Fiabilidade, Precocidade
e Custo
“FUNCIO
NALID
ADE”
Utilid
ade;
Rele
vânc
iaPREVISÃO DE COLHEITAS
CONCEPTUALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE PREVISÃO
Mário Cunha FCUP
ÁREA EM PRODUÇÃO:Condições agro-ecológicas
Lis
boa
RVV
RDD
Dão
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
Período sem geadas
3 a 11 meses
Lis
boa
RVV
RDD
Dão
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
ET real400 a 800 mm
Lis
boa
RVV
RDD
Dão
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
Solos
Mário Cunha FCUP
Variabilidade Regional
- edafo-climáticas
Lis
boa
RVV
RDD
Dão
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
Precipitação400 a 2800 mm
2
UTILIDADE DAS PREVISÕES EM VITICULTURA
COMÉRCIO- Compra de uvas- Gestão de stoks- Campanhas de
Promoção
PRODUÇÃO- Argumentos negociais- Planeamento do trabalho- Decisões tecnológicas
INSTITUCIONAL-R.D.D.- Rendimento aut.- Policiamento
Utilidade MULTIPLA
INSTABILIDADE DAS PRODUÇÕES
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
61 63 65 67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97
ANO
Prod
ução
de
vinh
o (h
l x 1
000)
AFRICA DO SUL
PORTUGAL
Relevância
METODOLOGIA
Mário Cunha FCUP
1- ESTATISTICAS
• Inquéritos
• Análise de séries de produção
2 “MODELOS CLIMÁTICOS”
3- COMPONENTES DO RENDIMENTO• Parcelas de referência• Análise polínica atmosférica4- EM FASE DE ESTUDO• Detecção remota• Pesagem não destrutiva da produção
Tipologia dos modelos de previsão:2- MODELOS CLIMÁTICOS
Local: ChampagneCastas: Pinot noir, Pinot meunier e ChardonnayPrevisão: 10 JulhoDescritores: temperatura, precipitação e insolação
Ex: Gerbier e Remois (1977)
Ren
dim
ento
(ton
/ha)
3
2- MODELOS CLIMÁTICOS
Local: Alsácia
Castas: Riesling, Pinot blanc e Gewurztraminer
Previsão: 30 Junho
Ex: Pofique 19812- MODELOS CLIMÁTICOS
Autores Previsão Resultados N.º Anos Local
Gerbier e Remois (1977)
Julho Regionais por casta: Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonay
62/75 (14) Champagne
Cour e Van Campo (1980)
Após floração Regionais 60/79 (20) Dep. Hérault
Terraza (1981) Após floração Regionais 60/79 (20) Reg. Meridionais
Pofique (1981) Junho Parc. Experimentais: Riesling, Pinot Blanc, Gewurztraminer, Sylvaner, Muscats
58/78 (15) Alsácia (colmar)
Fritz (1981) Vingamento Regionais 61/80 (20) Gironde
Besselat (1987) Após floração Regionais 70/85 (15) Gironde
Besselat (1990) Após floração Regionais 60/88 (28) Cognac
Baugnet (1991) Após floração Sub-região Muscadet 1967/89 Loire-Atlantique
2- MODELOS CLIMÁTICOSSíntese
OPERACIONALIDADE
• histórico de descritores disponíveis
• com reprodutibilidade metodológica
• existe informação de outras culturas
CUSTOS
• descritores não são específicos para a previsão (fenologia/meteo…)
• baixo custos dos descritores e da amostragem
PRECOCIDADE vs FIABILIDADE
• grande precocidade
• várias aproximações ao longo do ciclo (↓ custos dos descritores)
• não existem modelos validados para a vinha
APTIDÃO: grandes áreas
METODOLOGIA3- Componentes do rendimento
- Estimativa dos comp. do rendimento• amostragem de parcelas
• ano n => FGL (microscópio)• ano n+1 => comp. visíveis
• análise polínica atmosférica
PRDregional = área em produção x qtd uvas x RIT
(L) (ha) (kg.ha -1) (L.kg -1)
- cadastro• rigor• actualização• disponibilidade
4
Mário Cunha FCUP
Corte de 1 gomo
3- COMPONENTES DO RENDIMENTO- Fertilidade dos gomos latentes (ano n)
3- COMPONENTES DO RENDIMENTO- Fertilidade dos gomos latentesLocal: Austrália; Castas: Sultanina
May 1961
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
1952-53 1953-54 1954-55 1955-56 1956-57 1957-58 1958-59 1959-60
Prod
ução
uva
s (to
n/ha
)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Fert
ilida
de d
os g
omos
late
ntes
(%)
Previsão Prd. Declarada FGL
Míldio Geadas, Chuva na vindima
“frios”Chuva na vindima
Poda severa
Geadas antracnose
“calor”
Calor e desavinho
-7%
0%
-12%-59% 7%
-23%0% -36%
NºCACHOS/ ÁREA
Cachos separados - Vingamento
NºFlores/inflores.
Inflo. visíveis - floração
NºInflor./área.
MeteoPragas e doenças
3- COMPONENTES DO RENDIMENTO
Peso dos bagos
Maturação-vindimaF-V
bagos/flores RITx x x x
Condições pré-florais Conditions pós-floral
Mário Cunha FCUP
AMOSTRAGEM DE PARCELAS
P1 P3P2 P4Previsões
Componentes visíveis (n+1)
CO
MPO
NEN
TES
DO
REN
DIM
ENTO
Am
ostr
agem
de
parc
elas
Autores Previsão Resultados Amostragem N.º Anos Local
Wurgler et al (1955)
Janeiro Parc. exp.: Chasselas
Não definida 42/52 (10) Suíça
May (1961) Ano (n-1) Murray Valley Não definida 53/60 (8) Austrália
Booysen et al (1977)
Fl. + 28 dias Parc. exp.: Chenin blanc e Cinsaut.
10 cepas aleatórias 74/77 (4) Afr. do Sul
Cain e Ciancio (1978)
Fl. + 28 dias
Produção de parcelas 1000 parc. de várias
regiões 1 cepa parcela
65/77 (12)
Califórnia
Pofique e Ancel (1982)
Fl.+ 35/40 dias
Zona/Casta
10 parc./casta em 2 locais de rend representativos de cada região
81/82 (2)
Alsácia
Huglin e Schneider (1985)
Fl. + 28 dias
Zona/Casta
Divisão da região em 6 zonas; 30 parcelas/casta, 3 vid./parcela
84/89 (6)
Alsácia
Panigai e Moncomble, (1992)
Julho
Côte des Blancs, Vallée de la Marne, Grande Montagne de Reims e sub-região de l'Aube
60 parcelas
1972-...
(em utilização)
Champagne
Dumot et al. (1992)
1 mês após a floração
Distribuição das parcelas na região de acordo com a variabilidade inter-anual da produção
55 parcelas
(em utilização)
Cognac
Schneider ( 1986 e 1995)
Fl. + 28 dias
Zona/8 Casta
210 parcelas; 3 cepas parcela
88/93 (6)
Alsácia
5
COMPONENTES DO RENDIMENTOAmostragem de parcelas
OPERACIONALIDADE
• Sem reprodutibilidade metodológica
• Requer elevado nº de anos para a validação
• Elevadas quantidades de mão-de-obra num curto período
• Dificuldade de amostragem em situações espacialmente heterogéneas
PRECOCIDADE
• >28 dias após a floração
FIABILIDADE vs CUSTOS
• Desactualização (evolução de área, encepamentos…)
• Limitações da amostragem
oPequeno número de parcelas (representatividade)
oGrande número de parcelas (custos)
APTIDÃO: parcela/exploração/casta/áreas homogéneas
NºCACHOS/ ÁREA
Previsão 3
Cachos separados - Vingamento
NºFlores/inflores.
Previsão
Inflo. Visiveis – floração
[POLEN]
NºInflor./área
MeteoPragas e doenças
COMPONENTES DO RENDIMENTO
Peso dos bagos
Maturação-vindimaF-V
Bagos/flores RITx x x x
Condições pré-florais Condições pós-florais
Mário Cunha FCUP
Modelo aeropolinico
MODELO DE PREVISÃO (AEROPOLINICO)
2 - CONDIÇÕES POSFLORAIS:
1 - CONCENTRAÇÃO POLÍNICA ATMOSFÉRICA (CPA)
C - RENDIMENTO INDUSTRIAL DE TRANSFORMAÇÃO (RIT)
A - CONDIÇÕES METEO FLORAÇÃO - VINGAMENTO (fv)
SINTESE DOS RESULTADOS EM PORTUGAL
B - ESTADO SANITÁRIO DA VINHA (ES)
.... ... ... .
1- AMOSTRAGEM VOLUMÉTRICA DA ATMOSFERACPA (grãos pólen.m-3 de ar)
.. ..... ... ... ....
. ... ... .
.... ... ... .
.... ... ... .
.... ... ... .
.... ... ... .
.... ... ... .
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...... .
.. .
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...... ..
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.... ... ... .
Olea sp.
Vitissp.
.... ... ... .
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.... ... ... ..... ... ... ..
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.. ....... ... ... .
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.... ... ... .
B/C A
.... ... ... ..... ... ... ..... ... ... .
.... ... ... .
Polinometro tipo Cour
.... ... ... . .
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. ... ... . .... ... ... .
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. ... ... ..... ... ... .
.... ... ... ..
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. ... ... .
.... ... ... ..... ... ... .
.... ... ... .
6
Análise labo. 1- extration
Dissolução dos FiltrosÁc. Sulfúrico (1 h)
Destruição das partículassiliciosas
Ác. Fluorídrico 70% (12h)
Solubilização da sílicacoloidal e fluoretosÁc. Clorídrico 20%
Desidratação do sedimentoÁc. Acético
AcetóliseAnidrido Acético e
Ác. Sulfúrico
Eliminação de partículasorgânicasKOH 10%
Quantificação do volume do sedimento
Montagem das lâminas e contagem microscópica
– DOSAGEM POLINICA DA ATMOSFERA
2- Comptage du pollen au Microscope
Grãos de pólen de Vitis vinifera Grãos de pólen de Vitis vinifera
Vitis
Vitis
– DOSAGEM POLINICA ATMOSFÉRICA
PORTUGAL – REDE ACTUAL
INS
T. B
OT
ÂN
I CO
FA
C.
CIÊ
NC
IAS
DA
U.P
OR
TO
1
VISEU
VILA REAL
VIANA
BRAGA Postes de captation pollínique:Legenda
Laboratório de aeropalinologia
após 1998Anteriores a 1998
10 – LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO4 – MODELOS OPERACIONAIS
• RDD (1992 a ....)
• RVV (1992 a .....)
• BAIRRADA (1990 a .....)
• DÃO (1990 a .....)
6 – IMPLANTAÇÃO RECENTE (1998)
• ARCOS DE VALDEVEZ (RVV)
• BRAGA (RVV)
• VILA NOVA FOZ COA (RDD)
• ALENQUER (ESTREMADURA)
• ALMEIRIM (1999)
• REGUENGOS DE MONSARAZ
REDE NACIONAL DE POSTOS DE CAPTAÇÃO POLÍNICA
22
7
10
2
1
5+6
INS
T. B
OT
ÂN
I CO
FA
C.
CIÊ
NC
IAS
DA
U.P
OR
TO
1
VISEU
VILA REAL
VIANA
BRAGA
Postos de captação polínica:Legenda
Laboratórios de aeropalinologia
após de 1997 (PAMAF)anteriores a 1997
10 - LOCAIS DE AMOSTRAGEM
5 - MODELOS DE PREVISÃO
• RÉGUA (1992 a .....)
• AMARANTE (1992 a .....)
• BAIRRADA (1990 a ........)
• DÃO (1990 a ........)
6 - INSTALAÇÃO RECENTE (1998)
• ARCOS DE VALDEVEZ (RVV)
• BRAGA (RVV)
• VILA NOVA FOZ COA (RDD)
• ALENQUER (ESTREMADURA)
• ALMEIRIM (1999)
• REGUENGOS DE MONSARAZ
7
A1
C1
A3
B2
G1
D1
12
8
3
5
4
7
6
fonte: IVV - DIDRP
Minho
Trás-os-Montes
Douro
Beiras
Dão
Bairrada
Ribatejo
Estremadura
Alentejo
Terras do Sado
Algarve
1
2
2a
3
3a
3b
4
5
6
7
8
FARO
BEJA
PORTALEGRE
ÉVORA
LISBOA
SANTARÉM
SETÚBAL
CASTELOBRANCO
COIMBRA
LEIRIA
PORTO
AVEIRO
GUARDA
VISEU
VILA REAL
VIANADO CASTELO
BRAGA
BRAGANÇA
VILA REAL
viseu
A2
A1
A2
B2B3
B1
C1
E1
D1
F1
G1
A2
B3B1
F1
E1
LOCAIS DE CAPTURA POLÍNICA MODELO PREVISÃO: 1) Estimação
t3210 eESβfvβIPRββRITPRD
++++= t3210 eESβfvβIPRββRITPRD
++++=
- Ataque nulo (ES = 1)
- muito desfavoráveis (fv = -1)- desfavoráveis (fv = 0)- favoráveis (fv = 1)
A - CONDIÇÕES METEO FLORAÇÃO- VINGAMENTO (fv):
PRD - PRODUÇÃO REGIONAL DE VINHO
2 - CONDIÇÕES POSFLORAIS (variáveis qualitativas):
1 - IPR - INDICE POLINICO REGIONAL
RIT - RENDIMENTO..INDUSTRIAL..DE..TRANSFORMAÇÃO
B - ESTADO SANITÁRIO DA VINHA (ES)
(estações de avisos)- Forte localizado (ES = 0,5)- Forte generalizado (ES = -1)
Variáveldependente
Variáveisindependentes
MODELAÇÃO DAS EMISSÕES POLINICASExemplo RVVerdes 1992 (fv = -1)
PPP - Período principal de polinização
IPR - Indice polínico regional
PFv - Período floração - vingamento
xi - inicio das emissões polínicas
xs - final das emissões polínicas
0
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
118 123 128 133 138 143 148 153 158 163 168 173 178 183Dias após1 Janeiro
CPA
(nºp
olen
sm
-3 a
r) e
Tm
ed. (
ºC)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
CPA
acu
mul
ada
e R
(mm
)
CPAPrecipitaçãoCPAacumuladaModelo Emissões PolínicasTmed. xs= 11Jun
xi= 14 Mai
IP=
27 M
ai
[ ] isi yad -=
a
PPP
IPR
PFv
20 dias
AJEV, Cunha et al, 2003
0
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
6 11 16 21 26 31 4-Julh 9 14 19 24 29
R (
mm
) /gr
ãos d
e pó
len
m-3
de a
r
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
HR
méd
ia/3
. (%
)/ T
emp.
méd
ia (º
C)
CPA PrecipitaçãoTemp. média Humidade Relativa (%)/3
(HR(%)/3) média móvel 3 pontos (Tmed.) media móvel 3 pontos
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS E EMISSÕES POLINICASREGIÃO DO DÃO - 1992
1-Jun
FecundaçãoVingamento
8
MODELO DE PREVISÃO: 2) APLICAÇÃO
t3210 eESβfvβIPRββRITPRD
++++= t3210 eESβfvβIPRββRITPRD
++++=
1- FLORAÇÃO - Vingamento (fv):POSFLORAL
IPR - INDICE POLINICO REGIONAL
RIT - Média regional (Dados históricos)
2- ESTADO SANITÁRIO (ES)
RIT(do ano)
1a Previsão Previsão finalCorrecção da Previsão?
20 dias
Confirmação6 meses após a
colheita
+ +PRÉ FLORAL
RESULTADOS
RVV
RDD
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
1
VISEU
VILA REAL
VIANA
BRAGARVV
RDD
Bairrada
Ale
ntej
o
Algarve
T.S
ado
Rib
atej
o
Estre
mad
ura
EVAPOTRANSP. REGIONS RESULTADOS REGIONAIS (anuais):
1) VINHOS VERDES (RVV)(1992 a 2001)
2) BAIRRADA(1991 a 2004)
stress hidrique et thermiqueposfloral MODERÉ et
variable
Tipologia das situações regionais
Forte reestruturation duvignoble
4) ALENTEJO(1998 a 2004)
stress hidriq. e therm. posfloralFORTE tous les années
3) RDD(1992 a 2003)
RESULTADOS GERAIS (plurianuais):
•Dão
•Arcos de Valdevez•Braga•Estremadura•Ribatejo•Vila Nova Foz Côa
PRESENTATION DES RESULTATS
2) VINHOS VERDES (RVV)
I Groupe
stress hydrique et thermique posfloral MODERÉ et variable
Typologie des modèles de prevision
teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ
1) BAIRRADA
teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ
PRESENTATION DES RESULTS
2) ALENTEJO (forte reestruturation)
II Groupe
Typologie des modèles de prevision
teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ
1) RDD
teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ teESfvIPRRITPRD
++++= 3210 ββββ
stress hidriq. e thermiq. posfloral FORTE tous les années
9
MODÈLE DE PREVISIONRDD
800
1 000
1 100
1 300
1 500
1 700
1 900
2 100
2 300
100 200 300 400 500 600 700qtd. Polén. m -3 PPP
Prd
regi
onal
cor
rigid
a (k
g x
1000
)
98
95
93 9497
96
99
92
CPA
± 160 x103 pipas
Prev
isão
200
5
2001Max
Min
2000
2003
2002
PRDcorr = 2,3.10-3CPA2 + 180,8fv + 1177,6
R2= 0,99***; n = 8; S.E = 61,9
DESVIOS ENTRE PRODUÇÃO DECLARADA E PREVISÃO
REGIÃO DEMARCADA DO DOURO
QTD
700
1.000
1.300
1.600
1.900
2.200
2.500
92 93 94 95 96 97 98 99 2000
Produção declarada
Produção ajustada
-1,6%
2,3%
-5,1%
kg x 1 000
7,4%
-3,7%1,2%
-1,9%
0,8%
ANO
1160 - 1690
700
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001
Produção realPrevisão
-1.6%
2.3%
-5.1%
hl x 1 000
7.4%
-3.7%1.2%
-1.9%
0.8%
>?
2%
Serie de estimação (n = 8) Previsão
EVOLUÇÃO DA PRODU(ÇÃO)TIVIDADE
Máximo e mínimo(1989 a 2003)
1995 a 2003 aumento da área de vinha 8000 ha (42%):-50% nos 3 últimos anos
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Prod
ução
de
vinh
o (h
l x 1
000)
Prod
utiv
idad
e (h
l.ha-1
x 1
0-1)
10
12
14
16
18
20
22
Áre
a de
vin
ha (h
a x
1000
)
Produção de vinhoProdutividadeÁrea de vinha
Região do Alentejo
MODELO DE PREVISÃOALENTEJO (1998 – 2004)
2004 (1)
1998 (-1)
2002 (-1)2001 (1)
2000 (1)
1999 (1)
2003 (1)
PRD/WYP = -3122.2 + 549.3 Ln(RPI) + 94.4 Fs(t-test) (-11.3***) (13.9***) (5.0**)R2 = 0.99, p<0.000; n = 6; SE = 44.1
0
200
400
600
800
1 000
1 200
400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800 2 000
RPI [Ln (grains pollen.10-4.m-2.MPP-1)]
PR
D/W
YP
(Kg
x 10
00)
Fs = 1
Fs = -1
Fs = 0
10
DESVIOS PRODUÇÃO vs PREVISIONALENTEJO 1998 a 2004
-5.5%
1.1%
1.7%
2.4%
2.6%
3.9%
-5.9%
100
300
500
700
900
1 100
1 300
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Cropping season
PR
D/W
YP
(Kg
x 10
00)
Adjusted productionReal production
External data
SINTHESE DES RESULTATS DES PREVISIONS(RVV + Bairrada + Dão + Douro + Alentejo...)
Écart moyenne = 5%;
PO
RC
EN
TA
GE
S D
E C
AS
(%
)
CLASSE DES ÉCART (%)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
<5% 5 - <10% 10 - <15% >15%
Total (n = 88)
6
73
15
6
VARIANCIA EXPLICADA POR CADA VARIÁVEL
Var
ianc
iaex
plic
ada
(R2
%)
64
67
70
73
76
79
82
85
88
91
94
97
100
Bairrada
89%
97%
4%5%
Bairrada
Mário Cunha FCUP
4%
99%
69%
19%
Vinhos Verdes
RVV
7%
Stress hídrico
POLENFLORAÇÃO
VINGAMENTOESTADO
SANITÁRIORIT
Alentejo
93%
99%
Alentejo
RDD
99%
4%95%1 a 2%RDD
Fonte: AD das regiões
Període CvREGION anné %
RVV 1986 - 2002 13,1
Alentejo 2,5
50,3
19,7
InterConf.
L.(1000kg-1)
652
752 +
+
1986 - 2003
Bilan hydrique potenciel (1975-1988)
RENDEMENT INDUSTRIEL DE TRANSFORMATION (RIT)VARIABILITÉ INTER-ANNUELLE
PRECIPITAÇÃO400 a 2800 mm
Pos floral
-140-120-100
-80-60-40-20
020406080
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Agt Set Out Nov Dez
ETP
- R (m
m)
8º decil RVV 2º decil Évora 8º decil Évora 2º decil RVV
Pré floral Vendange
11
REGIÕES QUENTES E SECAS
•Stress hídrico pós-floral
•Doenças no período pré floral
REGIÕES MAIS FRESCAS E HÚMIDAS
• Stress hídrico pós-floral moderado
• mas grandes variações inter-anuais.
•Doenças no período pré e pós floral
CONCLUSÕES ADAPTABILIDADEIMPORTÂNCIA RELATIVA:
PÓ
LEN
VIN
GA
.
DO
EN
ÇA
S
RIT
+
- +
-
+
-
Desvios:
- médios 5%
- máximo Bai. 1993
- RDD 2000?
Fiabilidade
PRECOCIDADE FIABILIDADE
CUSTOS
OPERACIONALIDADE
Menores custos?
• estrutura laboratorial
• outras aplicações
• Facilidade de amostragem
• Adaptabilidade
• Actualização permanente
• 3 a 4 meses antes da vindima
• 9 meses antes da produção declarada
UTILIZADORES
CONCLUSÕES
PRINCIPAIS INSUFICIÊNCIAS
Previsão do RIT
Erros técnicos einstrumentais
Previsão vocacionada para
grandes áreas
Dados estatísticos
Condições meteorológicas
durante a vindima