25/03/2013
1
Sistema Cardiovascular
Parte II
Profa. Rosane Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Curitibanos
Curso de Medicina Veterinária
Anatomia II
Suprimento Sanguíneo do Coração
(DiDio; 2001)
A. Coronária
Direita
A. Coronária
Esquerda
• Aa. Coronárias Direita e Esquerda
• Originam-se do Bulbo da Aorta
• Emitem ramos para os átrios e ventrículos
• Padrão de ramificação varia entre as espécies e individualmente
Aorta
(EVANS; deLAHUNTA, 2010)
Suprimento Sanguíneo do Coração
Interior do Ventrículo Esquerdo do coração de cão – aspecto lateral
Óstio da A. Coronária Esq.
Válvula Semilunar
Esquerda da Valva Aórtica
Arco Aórtico
Válvula Semilunar Direita
da Valva Aórtica
(DYCE; SACK; WENSING, 2010)
Suprimento Sanguíneo do Coração Face Auricular – aurícula esquerda seccionada
A. Coronária Esquerda
Tronco Pulmonar
R. Circunflexo
R. Interventricular
Paraconal
Veia Cardíaca Maior (Magna)
Tributária
interventricular
Paraconal da VCM
bo; face atrial, direita
2. VE
4´́ ramo interventricular subsinuoso da a.
coronária esquerda
a. Coronária direita
7. aorta
25/03/2013
2
Suprimento Sanguíneo do Coração Vista dorsal do coração bovino após remoção dos átrios
A. Coronária Esq.
A. Coronária Dir.
Valva AV
Dir.
Valva AV Esq.
Valva
Aórtica
Valva do Tronco
pulmonar
oc oc
oc – osso cardíaco
D E
(DYCE; SACK; WENSING, 2010)
Suprimento Sanguíneo do Coração de Equino
A. Coronária Dir.
A. Coronária Esq.
R. Circunflexo
R. Interventricular
Subsinuoso
R. Coronário Esq.
R. Circunflexo
R. Interventricular
Paraconal
(KÖNIG, LIEBICH, 2002)
Valva AV Dir.
Valva Aórtica
Valva Pulmonar
Cúspide Parietal
Cúspide Angular
Cúspide Septal
Válvula Semilunar Septal
Válvula Semilunar Direita
Válvula Semilunar Esquerda
Válvula Semilunar Direita
Válvula Semilunar Esquerda
Válvula Semilunar Intermédia
Valva AV Esq.
Cúspide Parietal
Cúspide Septal
Nódulo Valvular
Suprimento Sanguíneo do Coração
• A. Coronária Esquerda – R. Interventricular Paraconal • Rr. Septais
– R. Circunflexo • Rr. Atriais
• R. Intermédio [marginal do VE]
– R. Subsinuoso (Ru e Car – 50% fe)
• A. Coronária Direita – R. Interventricular Subsinuoso (eq e su / 50% fe) • Rr. Septais
Padrões de circulação das coronárias
Vista direita do coração
A. O ramo interventricular direito (subsinuoso) (1 )́ é uma continuação da a. coronária esquerda.
B. O ramo interventricular direito (subsinuoso) (2 )́ é uma continuação da a. coronária direita.
1. Ramo circunflexo da a.
coronária esquerda
1´. Ramo interventricular direito
(subsinuoso)
2. a. coronária direita
2´. Ramo interventricular direito
(subsinuoso)
3. Seio coronário
4.Veia cardíaca maior
5. Veia cardíaca média
Drenagem Sanguínea do Coração
• Seio Coronário (divertículo do AD, no sulco coronário)
– V. Cardíaca Maior (Magna)
• R. Intermédio
– V. Cardíaca Média
– V. Oblíqua do Átrio Dir. (Car e eq)
– Vv. Cardíacas Direitas
– Vv. Cardíacas Menores (Mínimas)
1. Ramo circunflexo da a.
coronária esquerda
1´. Ramo interventricular direito
(subsinuoso)
2. a. coronária direita
2´. Ramo interventricular direito
(subsinuoso)
3. Seio coronário 4.Veia cardíaca maior
5. Veia cardíaca média
Vista direita do coração
25/03/2013
3
V. Cardíaca Magna
R. Intermédio
Face Auricular (esquerda) - Ovino
Drenagem Sanguínea do Coração
VD
AE
(modificado de KÖNIG, LIEBICH, 2002)
Tronco Braquiocefálico
Aurícula Direita
Tronco Pulmonar
Veia Cava Cranial
Aorta
Veia Ázigos Esquerda
Veia Pulmonar
R. Circunflexo da A. Coronária
Esquerda
R. Marginal
R. Colateral Proximal
R. Colateral Distal
R. Interventricular
Paraconal da A. Coronária
Esquerda
sob a V. cardíaca Magna
A Drenagem Linfática do Coração
• Rede linfática profunda
• Rede linfática superficial
• Lnn. Traqueobronquiais
• Lnn. Mediastínicos craniais
A Inervação
do Coração
Núcleo Dorsal
do N. Vago
Bulbo
N. Vago (X)
Centro
cardioacelerador
Centro
cardioinibidor
Medula Espinhal
Fibra Pré-ganglionar
simpática
Fibra Pré-ganglionar
parassimpática
Fibras Pós-
ganglionares
parassimpáticas
Sinapses no
Plexo Cardíaco
Fibra Pós-ganglionar
simpática
N. Cardíaco
Ggll. do Tronco Simpático
(Cervicais e Torácicos Dorsais)
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Circulação Sanguínea
1. CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
2. CIRCULAÇÃO PULMONAR
3. CIRCULAÇÃO PORTAL
4. CIRCULAÇÃO FETAL
AD corpo
VD pulmões
Sangue venoso
Sangue venoso
AE
VE
Sangue arterial
Sangue arterial
Circulação sistêmica
Circulação pulmonar
Bomba direita – recebe sangue desoxigenado (venoso) e o distribui
Bomba esquerda– recebe sangue oxigenado (arterial) e o distribui 1.VE 2.aorta
3.leito capilar cabeça, pescoço, membros torácicos 4. aorta abdominal 5. fígado 6. leito capilar dos intestinos 7. veia porta
8. leito capilar dos rins 9. leito capilar parte caudal do corpo 10. veia cava caudal 11. veia cava cranial 12. VD
13. tronco pulmonar 14. leito capilar dos pulmões 15. v. pulmonar 16. vv. hepáticas
25/03/2013
4
1.VE 2.aorta
3.leito capilar cabeça, pescoço, membros torácicos 4. aorta abdominal 5. fígado 6. leito capilar dos intestinos 7. veia porta
8. leito capilar dos rins 9. leito capilar parte caudal do corpo 10. veia cava caudal 11. veia cava cranial 12. VD
13. tronco pulmonar 14. leito capilar dos pulmões 15. v. pulmonar 16. vv. hepáticas
Sistema Porta / Circulação Portal
Circulação Fetal
FETO
Placenta Funções dos pulmões, trato digestório e rins
O sangue retorna para o feto pelas vv. umbilicais.
vv. umbilicais se enrolam no cordão umbilical e se unem para entrar no corpo pelo
umbigo.
v. umbilical intra-abdominal penetra no fígado e se divide.
Ramo da direita conecta-se com a veia porta.
O ducto venoso (continuação direta do tronco umbilical) penetra pelo parênquima hepático para
unir-se à v. cava caudal.
Parte da corrente da v. cava caudal continua no AD e parte passa ao AE pelo
forame oval.
A corrente D mistura-se com o retorno das outras veias sistêmicas.
O teor de oxigênio diminui no sangue que é lançado ao VD.
Esse sangue é lançado no tronco pulmonar.
O tronco pulmonar no feto comunica-se com a aorta pelo ducto arterioso.
O fluxo que retorna dos pulmões ao AE mistura-se com o sangue que passa
pelo forame oval.
O sangue que entra na aorta é muito oxigenado.
FETO
1.v.cava cranial
2. v. cava caudal
3. AD
4. Seta entrando no forame oval
5. VD
6. Tronco pulmonar
7. a. pulmonar
7 .́ Ducto arterioso (A)
7 .́ Vestígio do ducto arterioso (B)
8. AE
9. VE
10. Arco da aorta
10 .́ Aorta descendente
11. a. umbilical
12. v. umbilical
12 .́ Ducto venoso
13. Fígado
14. Veia porta
Diagrama dos sistemas circulatórios fetal (A) e pós-natal (B)
Modificações morfofuncionais após o nascimento
• Interrupção do cordão umbilical Transformação da V. e Aa. umbilicais em Ligg. da bexiga urinária
• Início da respiração
• Fechamento de comunicações circulatórias Forame Oval
Ducto Venoso
Ducto Arterial
25/03/2013
5
Circulação Fetal Ciruculação Pós-Natal
Artérias Umbilicais Ligg. Redondos da
Bexiga (5)
Veia Umbilical
Lig. Redondo do Fígado
(1)
Ducto Venoso Lig. Venoso (2)
Forame Oval Fossa Oval (3)
Ducto Arterial Lig. Arterial (4)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Vestígios da circulação fetal após o nascimento Vasos da Base do Coração
1 1
1 1
2
2
2
2
3 3
3 3 4
4
Vv. Cavas Cranial (1) e Caudal (2), Vv. Pulmonares (3) e
V. Ázigos Esquerda (4) (bo,su)
Tronco Pulmonar
A. Carótida Comum
Aorta
Tronco Braquiocefálico
A. Subclávia
Tronco Bicarotídeo
(KÖNIG, LIEBICH, 2002)
ca su
eq bo
Vasos da base do coração
Vista esquerda
1.Aurícula esquerda
2.Tronco pulmonar 3. Ventrículo direito
4. Ventrículo esquerdo
5. v. ázigo esquerda
Face Auricular (Esquerda)
Aurícula Esquerda
VD
VE
Tronco Pulmonar
Aurícula Direita
V. Ázigos Esq.
Sulco Interventricular
Paraconal
Aorta
(DYCE; SACK; WENSING, 2010)
Vasos da base do coração
Aa. da Base do Coração de Cão Vista Lateral Esquerda
Tronco Pulmonar
Aorta
Tronco Braquiocefálico
A. Axilar
A. Subclávia Esquerda
A. Carótida Comum
Lig. Arterial
(KÖNIG, LIEBICH, 2002)
Tronco Costocervical
A. Cervical Profunda
A. Vertebral Torácica
R. Segmentar
A. Vertebral
Esôfago Traqueia
A. Cervical Superficial
A. Torácica Externa
A. Torácica Interna
A. Epigástrica Cranial
A. Musculofrênica
Diafragma
R. Paraconal da A.
Coronária Esquerda
R. Circunflexo da A.
Coronária Esquerda
Esôfago
A. Broncoesofágica
A. Segmentar
ANGIOLOGIA
GERAL
25/03/2013
6
VASOS SANGUÍNEOS
• Artérias
• Veias
• Capilares sanguíneos
• Artérias
• Veias
• Arteríolas
• Vênulas
• Capilares sanguíneos
VASOS SANGUÍNEOS
• Artérias
• Veias
• Arteríolas
• Vênulas
• Capilares sanguíneos
VASOS SANGUÍNEOS
Sistema contínuo revestido por um endotélio de baixo atrito ininterrupto.
As outras camadas das paredes dos vasos variam em estrutura,
espessura e presença, em adaptação aos requisitos funcionais.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao calibre:
Quanto a estrutura:
ARTÉRIAS
CLASSIFICAÇÃO
a) Grande calibre
b) Médio calibre
c) Pequeno calibre
d) Arteríolas
Quanto ao calibre:
ARTÉRIAS
CLASSIFICAÇÃO
a) Elásticas
b) Musculares (distribuidoras)
c) Arteríolas
Quanto a estrutura:
ARTÉRIAS
25/03/2013
7
CLASSIFICAÇÃO
a) Grande calibre
b) Médio calibre
c) Pequeno calibre
d) Arteríolas
Quanto ao calibre:
a) Elásticas
b) Musculares (distribuidoras)
c) Arteríolas
Quanto a estrutura:
ARTÉRIAS ARTÉRIAS
3 túnicas concêntricas:
- Túnica adventícia (externa)
- Túnica íntima (interna)
- Túnica média
ARTÉRIAS
3 túnicas concêntricas:
- Túnica adventícia (externa)
- Túnica íntima (interna)
- Túnica média
Tecido conjuntivo especializado
Membrana elástica interna (fenestrada)
Tecido elástico
Músculo liso
Tecido fibroso
Túnica interna Endotélio
Membrana elástica interna
Túnica média
Túnica adventícia
Vasa Vasorum
Componentes da parede arterial
Componentes da parede arterial
Estratificação arterial
1. Vasa vasorum
2. Tunica adventícia
3. Túnica média
4. Túnica
interna
Estrutura histológica dos vasos
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
25/03/2013
8
Artérias elásticas (ou condutoras)
Artérias musculares (ou distribuidoras)
Arteríolas
- Vasos grandes; - Grande capacidade de dilatação - Túnica média rica em membranas elásticas concêntricas e com pouco músculo - Ex.: primeira porção da Aorta, alguns ramos, Tronco pumonar
- Túnica média rica em músculo liso em camadas espiraladas. - Calibre controlado por inervação autônoma
- Túnica média com poucas camadas de músculo liso - Regulam resistência do fluxo sanguíneo e pressão periférica
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Membrana
Elástica Interna
Membrana
Elástica
Externa
Endotélio
Fibra
Elástica
M. Liso
Túnica Íntima
Túnica Média
Túnica Adventícia
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Túnica
Íntima
Túnica
Média
Túnica Adventícia
Endotélio
M. Liso
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Artéria
muscular de
pequeno
calibre
Arteríola
Metarteríolas
Leitos
Capilares MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Arteríolas Terminais Verdadeiras Funcionais
Obstrução
Morte
Tecidual Reperfusão Tecidual Rota potencial, mas inadequada
(DYCE; SACK; WENSING, 2010)
25/03/2013
9
Redes Admiráveis
Secção mediana - ov
Rede Admirável
Epidural Rostral
A. Carótida Comum
(KÖNIG, LIEBICH, 2002)
Redes Admiráveis
A. Cerebral
Média
A. Carótida
Cerebral
Rede Vascular
Hipofisária
Rede Admirável
Epidural Rostral
A. Basilar
A. Carótida
Interna
A. Cerebelar
Caudal
su – vista ventral
(KÖNIG, LIEBICH, 2002)
Tecido erétil
Especialização vascular
Espaços fechados que se ingurgitam rapidamente
Diretamente supridos por arteríolas
Quanto ao Calibre
CLASSIFICAÇÃO
VEIAS
a) Grande calibre
b) Médio calibre
c) Pequeno calibre
d) Vênulas
Quanto ao Calibre
CLASSIFICAÇÃO
VEIAS
a) Grande calibre
b) Médio calibre
c) Pequeno calibre
d) Vênulas
Túnica adventícia: fibras elásticas abundantes Túnica média: mais muscular que elástica
(vênulas não possuem músculo) Túnica íntima: fina, sem membrana elástica
VEIAS
25/03/2013
10
Túnica adventícia: fibras elásticas abundantes Túnica média: mais muscular que elástica
(vênulas não possuem músculo) Túnica íntima: fina, sem membrana elástica
presença de válvulas
VEIAS
presença de válvulas
VEIAS
Garantem fluxo unidirecional
Previnem refluxo quando a circulação é estagnada
Cada válvula: 2 ou 3 cúspides semilunares
VEIAS
Direção do fluxo sanguíneo
presença de válvulas Estrutura das
veias:
Válvulas
Venosas
Seio da
Válvula
Seio da
Válvula
VEIAS
Válvula
fechada
Válvula
aberta
MARTINI, FH; TIMMONS, MJ; TALLITSCH, RB; 2009.
Diferenças entre artérias e veias
ARTÉRIAS VEIAS
Circulação centrífuga Circulação centrípeta
Paredes espessas Paredes delgadas
1
2
3
4
5
Luz estreita Luz ampla
Alta pressão sanguínea Baixa pressão sanguínea
Mais profundas Mais superficiais
6
7
Menos numerosas Mais numerosas
Ausência de válvulas Presença de válvulas
25/03/2013
11
3. Anastomose arteriovenosa
4. plexo capilar
2. veia
1. artéria
Anastomoses arteriovenosas
Desviar sangue de tecidos com atividade intermitente quando estão em repouso
Ex.: glândula tireóide; mucosa gástrica
Regulação de temperatura
Ex.: dedos, orelha externa
3. Anastomose arteriovenosa
4. plexo capilar
2. veia
1. artéria
Plexo capilar
1. Arteríola
2. Vênula
3. Canal de comunicação (resistência baixa)
4. Capilares fechados
5. Capilares abertos
6. Esfincteres pré-capilares
CAPILARES E SINUSÓIDES
Capilares
Tubos endoteliais estreitos sustentados por tecido conjuntivo. Vasos de troca.
CAPILARES E SINUSÓIDES
Sinusóides
Tipo especial de capilar: + largos; + fenestrados; menos regulares. Encontrados no fígado, baço, medula óssea
25/03/2013
12
CAPILARES E SINUSÓIDES
Capilares
Tubos endoteliais estreitos sustentados por tecido conjuntivo. Vasos de troca.
Sinusóides
Tipo especial de capilar: + largos; + fenestrados; menos regulares. Encontrados no fígado, baço, medula óssea
CONSIDERAÇÕES