REQUISIÇÃO, COLETA, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS
DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia.
Professor: Maria Cecilia
Alunos participantes:Diego Carvalho dos Santos – RA 6247224113Diemeli Yara Lucas – RA 6238197548Eliana Pinheiro Pinto – RA 6662428263Geovanio de Lima Alves – RA 6442298066Mônica Leandra Oliveira – RA 6661427461Vanessa de Castro C. Silva – RA 6268251504
Requisição
É de suma importância, o envolvimento do médico com o laboratório, para uma pesquisa rica em informações eficazes.Geralmente considerado pelos médicos pouco importante o preenchimento completo do pedido de exame microbiológico, e a partir dai que se encontram detalhes que decidem escolhas importantes, tais como:Uso de meios mais específicos usa de suplementos, aumento de tempo de cultivo, variação na temperatura de incubação, adição de novos testes e inúmeros pontos que podem ajudar a análise correta do material.
Cabe ao microbiologista ou profissional responsável a conferência de requisições e dados do paciente. Algumas informações são indispensáveis para uma análise correta em diferentes
estágios, Tais como:
• Nome completo do paciente e da instituição solicitante.• Sexo: Na interpretação de bactérias pode ser divergente no caso das mulheres.• Idade: Para evitar confusões hormonais, diferentes por faixa etária.• Identificação do exame.• Descrição da amostra: Origem da amostra, mucosas, local e características do sítio de infecção,
etc.• Natureza do teste solicitado: Motivo pelo qual o médico solicitou o exame, queixas, sinais e
sintomas, exame clínico, histórico do paciente.• Dados epidemiológicos relevantes.• Se relacionado a procedimento invasivo hospitalar, especificar qual - sonda vesical, cateter,
traqueostomia, diálise, alimentação parenteral, procedimento cirúrgico.• Data do pedido e local da solicitação, Nome legível do médico, CRM, carimbo ou telefone de
contato, para facilitar a comunicação para determinadas situações emergenciais, como no caso de necessidade de isolamento.
ColetaA qualidade do material colhido é fundamental para um resultado correto e eficaz do laboratório. A coleta e transporte falhos, podem causar problemas no isolamento do agente etiológico, favorecendo o desenvolvimento da flora contaminante, contribuindo para um tratamento não apropriado. Por isso existem padrões adequados para a coleta do material.
O profissional responsável por esse processo, deve ser treinado e reciclado periodicamente, para saber como proceder em cada caso específico.
Coletando amostras do leite de vaca
Imagem da Internet: http://cdn.ruralcentro.net/1/2013/6/17/analise-microbiologica-do-leite-artigo.jpg
Principais considerações da coleta microbiológica
-Agilidade na entrega do material ao laboratório, quando não for possível entrega imediata, assegurar a conservação correta do material;
-Fazer a coleta se preferencialmente sempre antes da antibioticoterapia;
-Informar o paciente de forma clara sobre todo o procedimento;
-Realizar anti-sepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
-Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado;
-Considerar o estágio da doença na escolha do material para coleta;
-Garantir quantidade suficiente do material coletado, para uma análise correta;
-Basear- se em exames solicitados;
-Assegurar que se tem as informações mínimas necessárias para a análise, conforme visto no tópico acima em requisição.
Considerações de segurança
-Para evitar a possível propagação, ou ate mesmo auto contaminação, são necessárias algumas medidas de segurança:
-Utilizar EPIS necessários a cada procedimento; utilizar as barreiras de proteção necessárias a cada procedimento;
-Usar frascos e meio de transporte apropriados;
-Não transitar com amostras, próximo a pacientes ou em ambientes que não estão infectados;
-Não contaminar superfície externa do frasco, e verificar se esta bem fechada, sem risco de vazar material coletado. No caso de respingos, promover a higienização com álcool 70% ou outro descontaminante disponibilizado;
-Identificar o material coletado, nunca sobre a tampa ou rotulo com todos os dados necessários;
-Todas as amostras devem ser tratadas como potencialmente patogênicas;
-Encaminhar os materiais imediatamente ao laboratório.
Frascos com etiquetas, Imagem da Internet: http://jie.itaipu.gov.br/jie/files/image/23.01.09/pesfrascos.jpg
Transporte das amostras
O envio imediato das amostras serve, para assegurar a sobrevivência e isolamento do microorganismo, pois o laboratório trabalha em função da viabilidade do material.
Consultar laboratório para verificar disponibilidade dos meios de transporte.
Amostra tempo crítico, frascos e meios de Transporte correto.
Imagem da Internet: http://www.ffwlogistica.com.br/images/layout/box1.png
Conservações de amostras
Tipos de conservação:
Conservação por baixa temperatura- nitrogênio liquido.
Conservação com óleo mineral
Conservação em águaConservação A 4°-C
Conservação por baixa temperatura- nitrogênio liquido. Imagem da Internet: http://www.alunosonline.com.br/ upload/conteudo/images/nitrogenio-liquido.jpg
Conservação com óleo. Imagem da Internet: mineralhttp://www.cienciaempauta. am.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/tubos-300x225.jpg
Conservação A 4°C. Imagem da Internet:http://jornal.fmrp.usp.br/wp-content/uploads/2013/06/13.04.26-Unidade-de-Pesquisa-Cl%C3%ADnica-U.E.-8.jpg
Modo alternativo
Retirar o tubo e obter com a alça uma porção congelada da suspensão bacteriana.
Semear em meio sólido e retornar o tubo ao refrigerador, as cepas devem ser semeadas duas vezes antes de serem utilizadas como controles.
Verificar anualmente a viabilidade da cultura.
Coleções de cultura
Em todo o mundo há organizações que mantém culturas puras autênticas de microorganismos. Estas estão disponíveis para diversas finalidades e assim desempenham um papel fundamental para os microbiologistas tanto nos serviços prestados quanto nas pesquisas experimentais.
Bibliografia
• Agencia nacional de vigilância sanitária. Titulo: Procedimentos Laboratoriais: da Requisição do Exame à Análise Microbiológica. Disponível: HTTP<>://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_3_2004.pdf>. Acesso em 26 de fevereiro de 2014.
Fim