Download - Revista NaBaroneza Nº 45
Cuidar para preservarConheça o plano de recuperação das RPPN’s Quinta da Baroneza
sob nova direçãoUm bate-papo com Norberto Jannuzzi, novo presidente do Golfe Clube
de olho no pódioTudo sobre o VIII Concurso Hípico Quinta da Baroneza
na estradaA rica (e deliciosa) gastronomia de Joaquim Egídio, em Campinas
# 45//2011
Espaço ecumênico
Espaço ecumênico
Espaço
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O termo ecumênico surgiu na
Grécia antiga: oikoumeni-
kós. Significa, basicamente,
a aceitação universal das religiões,
ideias, culturas, raças. Foram os
gregos os primeiros que possibi-
litaram o diálogo entre diferentes
conhecimentos.
Depois foi importado da Gré-
cia para o Império Romano, como
vários outros pensamentos, estilos
e comportamentos, e implantado
com o termo oecumenicu. Devido
às grandes conquistas romanas e
influências em posteriores legados,
reinados e impérios, o conceito de
universalidade e pluralidade não foi
esquecido.
\\ 5 OlharnaBaroneza #45
o espaço ecumênico da Quinta
da Baroneza tem relevante importân-
cia, pois é a síntese da essência do
ecumenismo. É a celebração sem dife-
renças e preconceitos. Neste ambiente,
aberto aos proprietários, convidados
e visitantes – independentemente
de credo ou religião –, exalta-se a
igualdade.
6 // OlharnaBaroneza #45
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• Jornalista responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: luana GarCia, márCio padula Carile e paula iGnáCio • Fotografia: Chema llanos, jamile torso, mariana l. Gatti, serGio shibuya e tatyana andrade • Colaboração: André soares e márCia CavalCante • Direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira • Secretária de redação: miChele rodriGues • Diretora comercial: anGela Castilho • Executivo de negócios: paulo zuppa • Impressão:
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veja a ínteGra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.Com.brPublicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes.
É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação
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inclusos nesta edição.
Conselho Editorial: josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto armando jannuzzi raFFo, sérGio lulia jaCob e paulo Cleto
Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – ÂnGelo donatti; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares
Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer
Um espaço livre
Qual o marco, o símbolo que melhor representa a Quinta da
Baroneza? O que escolheríamos para personificar o residencial?
A natureza local; as clássicas e imponentes sedes dos Clubes
Hípico e de Golfe; as exuberantes casas e seus jardins; os pequenos
detalhes, como as luminárias ou os azulejos portugueses que marcam
os nomes das ruas?
Aqui na redação, fizemos uma votação e, para surpresa, quem
ganhou por unanimidade foi o Espaço Ecumênico. Por que? Foi aí que
paramos para pensar. Não poderia ser diferente, tão bem localizado – à
beira do lago que envolve o Golfe Clube –, sua entrada de perfiladas
palmeiras Imperiais, e, sem dúvida, sua vocação para a união e a cele-
bração sem diferenças e preconceitos, só poderia emanar um sentimento
de carinho por todos.
Por isso, a Capa desta edição, mais a seção Olhar, reservamos, mais
uma vez, para os cliques, com uma visão um pouco diferente do que de
costume, do Espaço Ecumênico. Confiram e depois nos escrevam, mandem
e-mail, liguem. Também não deixem de fazer uma enquete, pode ser com
os amigos do clube ou em casa, para escolherem o símbolo da Baroneza.
o restante da revista vem “recheado” de informações e matérias
sobre a Quinta da Baroneza, com fotos dos principais eventos, e ainda um
destaque muito especial para a seção Na estrada, sobre Joaquim Egídio,
distrito de Campinas, famoso por seus restaurantes e bares de excelente
ambiente e comida.
É isso, caro leitores. Curtam conosco esta edição!
Um grande abraço,
Equipe naBaroneza
Vista interna do Espaço Ecumênico Quinta da Baroneza
acOntEcEClube Hípico
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cidadania
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Equilíbrio rEstabElEcido
14 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45
Conheça o ousado plano ambiental que está recuperando, de forma responsável, as áreas de RPPN afetadas pelas fortes chuvas do início do ano
Por PauLa IGnaCIoFotos: marIana L. GattI
No início do ano, devido
ao alto volume de
chuvas em São Paulo,
algumas das áreas de preser-
vação ambiental da Quinta da
Baroneza (rPPn’s) sofreram
com erosões e formação de
voçorocas, o que provocou o
assoreamento de uma parte dos
lagos das Palmeiras e do Campo
de Golfe. Esses problemas,
antes somente observados em
regiões urbanas, agora afetam
também o campo, e precisam
ser resolvidos rapidamente,
de forma a evitar a perda de
partes significativas dos locais
protegidos.
a solução comumente
adotada nesses casos compre-
ende, por exemplo, a remoção
total da terra deslocada com
as chuvas e a construção de
“escadas d’água” – medidas que
alteram, de forma drástica, a di-
nâmica da flora e fauna locais. A
Quinta da Baroneza, por sua vez,
constituiu um projeto alternativo
e, de certa forma, ousado, do
ponto de vista da complexidade
das obras. A terra proveniente
do assoreamento está sendo
devolvida, integralmente, a seu
local de origem, e mudas de
vegetação nativa vêm sendo
estrategicamente plantadas,
cuidados estes que possibilita-
rão estabelecer novamente o
equilíbrio natural na área.
o engenheiro George
Hunnicutt, um dos responsáveis
pela gestão das obras de recu-
peração das rPPn´s Quinta da
Baroneza, destaca que, apesar
dos inconvenientes gerados
aos condôminos por conta da
execução dos trabalhos, o plano
beneficia os lagos e a estabi-
lidade do solo, e constitui em
uma alternativa viável para a
preservação do meio ambiente,
já que visa à conservação de
locais de rica biodiversidade. “O
trabalho se resume na draga-
gem do material depositado no
lago e posterior bombeamento
deste para as voçorocas, além
do reflorestamento das áreas
atingidas e da construção de es-
truturas para deter a velocidade
das águas”, explica.
Reservas particulares
as rPPn’s (reservas Par-
ticulares do Patrimônio natural)
são áreas particulares que, por
suas características ambientais,
necessitam de proteção específi-
ca para permanecerem intactas.
Qualquer proprietário pode
solicitar a criação de uma RPPN,
contanto que este espaço fique
2
2
Obras de recuperação de RPPN’s em andamento, na Quinta da Baroneza
ENTENDA
Voçoroca: fenômeno geológico
que consiste na formação de
grandes buracos de erosão,
causados pelas chuvas e
intempéries.
Assoreamento: é a obstrução,
por sedimentos, areia ou
detritos quaisquer, de um
estuário, rio, baía, lago ou canal,
causando redução do fluxo
hídrico. O assoreamento não
chega a estagnar um rio, mas
pode mudar drasticamente seu
rumo. A obstrução pode, porém,
acabar com um lago.
16 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45
3
Na foto acima, detalhe do replantio de mudas de vegetação nativa; abaixo, área de desassoreamento próxima ao Lago das Palmeiras
próximo a parques e reservas
ecológicas ou apresente carac-
terísticas ambientais singulares,
como vegetação nativa que
necessite de acompanhamento
e/ou recuperação.
o reconhecimento das
RPPN’s confere garantias oficiais
para a defesa do patrimônio
natural existente no imóvel, que
passa a receber proteção espe-
cial dos órgãos ambientais con-
tra queimadas, desmatamentos,
caça e pesca ilegais, entre outras
ações que degradam a natureza.
“Vale destacar, porém, que,
quando transformada em RPPN,
a área protegida continua sendo
particular e de responsabilidade
dos proprietários”, esclarece Ciro
Dias, especialista em Gestão
Ambiental e responsável pela
conservação ambiental da Quin-
ta da Baroneza.
o empreendimento conta
hoje com duas RPPN’s, uma no
Parque dos Pássaros, com 174,90
hectares, e outra no Parque das
Nascentes, com 69,25 hectares.
Ciro Dias conta que essas áreas
apresentaram problemas após
a última estação das chuvas,
que teve início no final do ano
passado e se estendeu até o co-
meço de 2011. “houve erosões
em alguns pontos das reservas,
o que ocasionou o assorea-
mento de parte dos lagos das
Palmeiras e do Campo de Golfe.
três voçorocas se formaram na
RPPN Parque das Nascentes,
medindo cerca de 300 metros
de comprimento por 15 metros
de largura cada uma”, afirma o
especialista.
as voçorocas caracte-
rizam-se pela formação de
buracos e rasgos profundos no
solo. Podem ser provocadas por
chuvas intensas, desmatamento
de áreas ou locais onde a vege-
tação é escassa, o que deixa o
solo mais fraco e suscetível à
movimentações bruscas durante
as chuvas.
Os prejuízos ocasionados
pelas voçorocas são inúmeros.
Para os homens, ocasionam
perda de terras produtivas e
empobrecimento do solo, en-
tupimento de redes de esgoto,
enchentes, e até mesmo des-
truição de casas, quando ocor-
rem em territórios urbanos.
18 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45
Segundo Ciro Dias, o
Lago das Palmeiras teve uma
parte significativa assoreada,
fato que demanda atenção.
“assoreamentos podem diminuir
o volume do lago e ocasionar
mudanças drásticas nas caracte-
rísticas físico-químicas da água,
o que gera perda na biodiversi-
dade no local”, diz o especialista.
Recuperação total
Apesar das dificuldades
ocasionadas pelo problema da
formação de voçorocas, é possí-
vel recuperar completamente as
áreas atingidas. De acordo com
George Hunnicutt, a realização
de ações como dragagem nos
lagos, construção de barreiras
físicas e revegetação serão su-
ficientes para sanar o problema.
“Aqui no residencial, as voçoro-
cas estão situadas no interior
das reservas, o que não afeta
diretamente os condôminos. Po-
rém, de uma forma geral, todos
os impactos ambientais acabam
gerando prejuízos na qualidade
de vida”, alerta o engenheiro.
Obras de dragagem a todo vapor no Lago das Palmeiras
20 // mEiO amBiEntEnaBaroneza #45
FAçA A suA pArTE
- Em obras de construção de residências, realize o terraceamento de forma correta;
- Não remova completamente a vegetação nativa, restringindo a limpeza da área ao local da edificação;
- Construa caixas de infiltração lenta para que a água possa escoar no solo;
- Cubra as áreas externas com grama;
- Evite a utilização de plantas que se adaptem com dificuldade ao solo do empreendimento.
a dragagem é uma téc-
nica de retirada dos sedimentos
depositados no lago por conta
das chuvas. Ao drená-los, é
possível recobrir as regiões onde
a terra deslizou.
Depois da recolocação da
terra, é realizado um trabalho de
análise química e estrutural do
solo para conhecer sua fertilida-
de e textura. É então reiniciado
o replantio das espécies nativas,
que auxilia na prevenção de
novas erosões. “Também esta-
mos verificando de que maneira
os cursos de água seguem até
os locais passíveis de assorea-
mento, e construindo barreiras
para evitar o problema”, conclui
hunnicutt.
novos rumos
Assim o empresário e
golfi sta Norberto Jannuzzi
resume suas expectativas
com relação à presidência do QBGC,
cargo que assumiu recentemente,
em 1º de maio. Em bate-papo com a
revista naBaroneza, em São Paulo,
Jannuzzi aproveitou para externar
sua admiração pelo trabalho reali-
zado pelo amigo eurico Villela – que
encerra um período de quatro anos
à frente do clube. “Ele consolidou,
sem sombra de dúvida, aspectos
primordiais, como a excelência na
qualidade do campo e a relação
condomínio-Golfe Clube”, afi rma.
e pontuou os desafios da nova
gestão, incluindo o principal deles:
a busca pelo ponto de equilíbrio
das fi nanças do Golfe Clube. “Atual-
mente, o clube tem um número de
associados relativamente pequeno
para o porte do empreendimento
e para a subsistência do próprio
clube, sem que ele esteja atrelado
a qualquer colaboração externa”,
diz. “Agora, é preciso ser bem mais
agressivo que antes, no sentido de
trazer novos sócios.”
naBaroneza (nB): como e quan-
do o sr. iniciou sua relação com
a Quinta da Baroneza e com o
golfe clube?
Norberto Jannuzzi (nJ): Conheci
a Quinta da Baroneza no início do
“A presidência do Quinta da Baroneza Golfe Clube é um desafi o para mim, em vários aspectos. E eu gosto de desafi os”
1
22 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45
ano 2000 por meio de amigos,
que me convidaram a jogar golfe
lá. Isso despertou meu interesse
na Quinta, primeiro por ser um
admirador e praticante do golfe
há muitos anos. E segundo, por
se tratar de um empreendimento
fora do comum – na minha opinião,
o de maior sucesso no mercado
imobiliário em seu segmento. Tan-
to que, um pouco depois de meu
primeiro contato com a QB, minha
ex-mulher decidiu construir uma
residência lá. Como consequência,
decidi me tornar sócio do Golfe
Clube. Naquela época, praticava
o esporte basicamente em São
Paulo, em um clube de campo,
e me entusiasmei muito pelo
empreendimento, pela qualidade
do campo e pelos cuidados com
a manutenção do mesmo. É um
prazer jogar ali. Não que não seja
em outros locais, mas eu acho
que a Baroneza é diferenciada em
relação à média do mercado.
nB: Qual a sua relação com o gol-
fe? Em que época o sr. começou
a praticar?
nJ: minha relação com o golfe
vem de longa data. Comecei a
jogar no início dos anos 70 – tenho
mais de 30 anos no esporte. ainda
não aprendi, mas não perco essa
esperança (risos). Fui esportista a
vida toda, pratiquei muito e sigo
praticando, e considero um jogo
difícil. Já houve momentos em
que eu quis levar o esporte um
pouco mais a sério. meu handi-
cap era mais baixo, disputava
muitos torneios – ainda continuo
disputando alguns... mas, hoje
em dia, considero o golfe mais
como um divertimento, um
prazer. Também pelo desafio
que o jogo cria, que é bas-
tante pessoal, profundamente
egoísta, individualista. Mesmo
em épocas em que você não
esteja jogando muito bem – co-
mo no meu caso, hoje em dia
–, o desafi o que o jogo nos traz
renova sempre a nossa vontade
de praticar.
nB: muitos dos conceitos que
o sr. aplica no esporte podem
ser utilizados em sua profi s-
são, no seu dia a dia?
nJ: o golfe ensina muito. talvez
o aspecto mais importante seja
que ele nos educa a sermos
humildes, a entender nossas
dificuldades e pontos fracos,
de forma a conseguirmos atin-
gir nossos objetivos. Outros
jogadores e parceiros não têm
infl uência direta (pelo menos na
teoria) no seu jogo. Nós jogamos
contra o campo e contra nós
mesmos. É claro que a pressão
sempre existe, mas, naquela
hora, é você contra você. Nesse
sentido, é importante ser sem-
pre humilde. não é sempre que
temos de arriscar, às vezes é
melhor ser um pouco conser-
vador. Mas atingir os objetivos
sempre exige muita luta, e isso
se aplica em várias situações
de nossa vida. há mais uma
coisa muito boa: no decorrer e
ao fi nal de um jogo, às vezes
um pouco decepcionados por
não termos alcançado nossas
metas, podemos desfrutar da
companhia agradável de nossos
amigos. Em todos os sentidos, o
golfe é muito reconfortante.
2
O novo presi dente do QBGC, Norberto Jannuzzi
24 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45
3
26 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45
nB: O sr. sempre buscou, de alguma forma, se envolver na rotina
administrativa do golfe clube? como o sr. chegou à presidência
do mesmo?
nJ: Isso nunca foi um projeto. Há muitos anos, fui vice-capitão do
Clube de Campo São Paulo, e sempre tive um grande apreço pelo
cumprimento das regras do golfe. trata-se de um esporte em que
a honestidade do praticante é fundamental. e as regras fazem com
que o jogador seja, em determinados momentos, o único capaz de
garantir se ele cumpriu ou não determinado ponto. Daí a necessidade
de se exigir que elas sejam rigorosamente cumpridas por todos,
sem exceções. O fato de eu ter competido em torneios externos
me conferiu um conhecimento razoável com relação às regras.
Por consequência, há cerca de 3 anos, Eurico Villela me convidou
a ingressar na diretoria do Golfe Clube, também com o cargo de
vice-capitão, acompanhando a diretoria em suas reuniões mensais.
Foi então que, no ano passado, para minha surpresa, fui convidado
a ocupar o cargo de presidente do clube. Fiquei inicialmente com
alguma dúvida, já que estava iniciando alguns trabalhos bastante
intensos, mas depois, sabedor de que “o tempo é a gente que faz”,
decidi aceitar o convite. É um desafio pra mim, em vários aspectos.
E eu gosto de desafios.
nB: Que expectativas a presidência gera no sr., profissional e
pessoalmente?
nJ: E las residem, sobretudo, no desafio de iniciar o processo de
consolidação final do Golfe Clube. Atualmente, o clube tem um
número de associados relativamente pequeno para o porte do
empreendimento e para a subsistência do próprio clube, sem que
ele esteja atrelado a qualquer colaboração externa. Por isso, o
primeiro grande desafio que estamos impondo é iniciar a busca
pelo break-even-point do Golfe Clube e, para tanto, precisaremos
atrair mais sócios. O campo de golfe é um patrimônio enorme para
a Quinta da Baroneza, mas são necessários grandes investimentos
para mantê-lo nas condições adequadas. Para o empreendimento, é
algo importante de ser mantido, não somente pelo prazer que o local
proporciona – os golfistas consideram a Quinta da Baroneza um local
extremamente atraente para se jogar –, mas pela área verde que o
mesmo engloba. Trata-se de um patrimônio que vai muito além dos
direitos dos sócios do clube. Pertence a todos. É um dos cartões de
visita da Baroneza, que ajuda a mantê-la como um dos principais
negócios imobiliários do país.
Mas sua conservação é caríssi-
ma, tanto em custeio quanto em
investimento. Em custeio, pois
você precisa ter um gramado
adequado, o que demanda
muito trabalho, muita dedicação
e muito dinheiro. E também em
investimento, já que você preci-
sa ter um maquinário adequado
que, por sua vez, tem uma vida
útil e precisa ser renovado.
nB: como o senhor vê a par-
ticipação dos sócios nesse
processo de “consolidação
final” do Golfe Clube?
nJ: É extremamente impor-
tante, primeiramente no que
diz respeito aos cuidados com
o campo. talvez por conta do
orgulho de jogar em um campo
de qualidade como o da Quinta
da Baroneza, nossos associados
têm, em geral, um cuidado
especial com a manutenção
do mesmo. Mas eles também
podem colaborar de outras
formas, propondo ideias, dando
sugestões à diretoria. estamos
sempre abertos a ouvir e anali-
sar possibilidades de melhorar,
tanto do ponto de vista da
manutenção do campo quanto
da gestão. Outra contribuição
muito positiva seria no sentido
deles trazerem mais convidados
ao clube. Alguns deles podem
vir a se interessar por praticar o
esporte aqui. Nós vamos iniciar
uma campanha para incentivar
esse movimento, focada, pri-
meiramente, nos proprietários
do próprio empreendimento.
Fora da Baroneza, buscaremos
sócios “pessoa jurídica” – empre-
sas de grande gabarito que se
interessem, em suas diretorias
e gerências, a jogar golfe. Ainda
estamos definindo a melhor
forma de conduzir esse trabalho,
mas a ideia é colocar o projeto
em prática ainda este ano. nos-
so objetivo inicial gira em torno
de trazer, pelo menos, mais 90
sócios ao clube. Se atingirmos
a marca de 250 sócios, aproxi-
madamente, já conseguiremos
andar com nossas próprias
pernas. esta é a nossa principal
meta, e toda a nossa política
está direcionada para atingi-la, o
que, futuramente, exigirá alguns
complementos – como a amplia-
ção da sede, por exemplo.
nB: como Quinta da Baroneza
golfe clube está posicionado
no cenário do golfe nacional?
nJ: Do ponto de vista da qua-
lidade do campo, eu diria que,
sem dúvida, ele está entre
os dez grandes do Brasil. Do
ponto de vista da importância
de sediar torneios, não. Mas
esta não é a característica do
nosso clube. Isto é, o que nós
queremos é um campo de golfe
de primeira qualidade para uso,
basicamente, dos sócios e de
seus convidados. O Golfe Clube
deve, essencialmente, atender
ao empreendimento.
nB: como sr. avalia a gestão
de Eurico vilella e no que o
estilo dele difere do seu? na
sua opinião, no que é preciso
avançar e o que o senhor
pretende manter?
nJ: Quero externar meu re-
conhecimento ao trabalho de
eurico Villela. ele esteve por
quatro anos à frente do clube e
consolidou, sem sombra de dú-
vida, aspectos primordiais, como
a excelência na qualidade do
campo e a relação condomínio-
-Golfe Clube. Formalmente, vale
ressaltar, eles são separados, até
juridicamente. Temos de agra-
decer muito por esse trabalho,
desempenhado também por
todos os profissionais envolvidos
no dia a dia do clube: a capitania,
Marco Ruberti, José Carlos...
todos ajudam muito a contornar
os problemas e realizar o dia a
dia do clube. Não há diferenças,
mas entendo que eu e eurico
vivemos momentos um pouco
distintos. Agora, é preciso ser
bem mais agressivo que antes,
no sentido de trazer novos
sócios. É um desafio diferente
do anterior. Antes, o clube não
estava preparado para isso.
mas o eurico permanece como
vice-presidente do conselho e,
consequentemente, mantemos
28 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45
4
Jannuzzi: “É um prazer jogar no QBGC. Não que
não seja em outros locais, mas acho que a Baroneza é
diferenciada em relação à média do mercado”
5
nossos trabalhos completamen-
te alinhados.
nB: Para o sr., qual a impor-
tância do acordo de coope-
ração fi rmado entre o Clube
hípico e o golfe clube?
nJ: acho que este acordo é
salutar. Talvez, com o passar
do tempo, ele se torne menos
necessário, mas hoje acredito
que ele seja muito produtivo,
tanto para os associados do Gol-
fe Clube quanto para os do Hípi-
co. sou totalmente favorável à
sua manutenção. os associados
do Clube Hípico consistem em
todas as pessoas que possuem
terrenos na Quinta da Baroneza.
Já no Golfe, temos hoje um
maior número de associados
fora do empreendimento. e
este é mais um motivo que nos
leva a crer que ainda temos um
potencial de crescimento dentro
da própria Baroneza.
nB: muitos empreendimentos
hoje nascem com um clube
de golfe. O senhor acha isso
positivo? de certa forma, isso
ajuda a popularizar o esporte?
nJ: a popularização do golfe no
Brasil seria altamente positiva,
e já tem acontecido em outros
países. Aqui, o esporte era prati-
camente inexistente há 30 anos,
muito poucos praticavam. Hoje,
já cresceu bastante, embora
ainda esteja muito distante do
que deveria ser. acredito que a
condição fundamental para que
o golfe se popularize em nosso
país está na atenção que se dá
ao ensino para as crianças. até
por ser um jogo individualista,
não é indicado como único
esporte para os pequenos. Mas,
como complemento, é muito
importante. Nesse sentido, o
Golfe Clube Quinta da Baroneza
está com uma série de progra-
mas para despertar o interesse
das crianças pelo esporte. a
respeito dos novos campos, acho
esse movimento positivo. se
bem que não necessariamente,
uma vez que nem todos os
empreendimentos lançados
com campo de golfe podem
ser comparados entre si. há
alguns em que o cam po é só um
elemento de marketing a mais
para o negócio, e que, por isso,
não atrai muitos frequentadores.
Já em outros não. Então depende
muito da qualidade do empreen-
dimento imobiliário em questão.
Mas, em linhas gerais, sou
favorável, especialmente com
relação aos empreendimentos
que têm capacidade de gerar
interesse nas famílias que ali se
instalam. tenho a impressão de
que, daqui a alguns anos, acon-
tecerá uma grande mudança
no cenário do golfe no país. Até
mesmo porque temos hoje, pela
primeira vez nos últimos anos,
um brasileiro disputando os
circuitos mundiais. Isso desperta
a ideia do ídolo nas crianças.
Em outras épocas, por incrível
que pareça, havia um patrocínio
muito maior a torneios profis-
sionais de golfe no país. Hoje,
isso caiu muito, e são poucas as
disputas com profissionais por
falta de patrocínio. A falta de
6
\\ 31 gOlfE cluBEnaBaroneza #45
divulgação na imprensa também
dificulta esse processo. Por conta
de outros esportes, sobretudo
o futebol – ou algum outro que,
momentaneamente, tenha grandes
astros nacionais, como o automo-
bilismo e o vôlei, por exemplo –, é
difícil conseguir espaço para o golfe
na mídia. O futebol abafa demais.
mais divulgação traria mais e novos
jogadores, e assim sucessivamente.
nB: Que mensagem o sr. gostaria
de deixar para o associado do
golfe clube?
nJ: Vamos continuar privilegiando
os torneios internos e algumas
disputas interclubes. Já temos uma
tradicional com a Fazenda da Gra-
ma, e estamos cr iando mais uma
– um pouco mais ambiciosa, já que
envolve estados diferentes. estive
recentemente no Rio, no Clube de
Itanhangá, e, provavelmente, no
mês de outubro deste ano, realiza-
remos o primeiro torneio interclubes
com eles. Queremos promover cada
vez mais esse tipo de intercâmbio,
que traz, além de novas amizades,
uma salutar vontade de competir.
Para que tudo isso seja possível,
precisamos manter nosso campo
no nível atual, e ser um pouco mais
rígidos na aplicação das regras,
uma vez que, como disse antes,
o golfe exige a aplicação correta
das mesmas. senão não dá para
competir, não dá para concorrer
com ninguém. Estamos, por meio
da capitania, insistindo muito nesse
sentido para que, daqui a alguns
anos, tenhamos um número cada
vez maior de pessoas que enten-
dam os fundamentos e as regras
básicas do golfe. Também vamos
investir em crescer e em contar
com um número maior de sócios,
pois isso também contribuirá para
a realização de mais torneios,
eventos e outras ações que venham
de encontro ao investimento e ao
prazer dos sócios. Essa é nossa
expectativa, e contamos com a
colaboração de todos, pois tenho a
impressão de que a imensa maioria
dos associados compartilha com
esses objetivos.
FOTOS 1: TATyANA ANDRADE; 2, 4 E 5: MARIANA L. GATTI; E 3, 6 E 8: SERGIO SHIBUyA
8
32 // gOlfE cluBEnaBaroneza #45
saudávEis E dEliciosos
POR PAULA IGNACIO // FOTOS: JAMILE TORSO
No esforço de atrair as
crianças e adolescen-
tes para os benefícios
– e prazeres – de uma alimen-
tação saudável e balanceada, o
Clube Hípico promove, desde a
Páscoa, oficinas nutricionais diri-
gidas a este público. A iniciativa
é fruto de parceria do Hípico com
a nutricionista Kátia Negretti,
atualmente orientadora em
higiene e segurança alimentar
do restaurante do Clube. “As
atividades são pensadas de
forma a estimular os pequenos,
de maneira lúdica e divertida, a
consumir nutrientes essenciais
para uma boa saúde”, explica
Kátia.
Formada em Pedagogia
e Nutrição e pós-graduada em
Segurança e Higiene Alimentar,
Kátia negretti faz uso de toda a
sua experiência para despertar
34 // cluBE híPicOnaBaroneza #45
Kátia Negretti, nutricionista e
orientadora em higiene e segurança alimentar
do restaurante do Clube Hípico Quinta
da Baroneza
o interesse da plateia por ali-
mentos naturais – que podem
ser muito mais gostosos do que
as crianças imaginam. “a ideia
não é retirar os chocolates,
salgados e bolos da dieta, mas
mostrar que é possível consumir
alimentos saudáveis mesmo
nestes formatos. Podemos fazer
panquecas com beterrabas, por
exemplo, que ficam muito colo-
ridas e saborosas, e as crianças
adoram”, diz.
Nas Oficinas Nutricionais,
as crianças, além de participa-
rem de uma atividade prazerosa,
também desenvolvem suas
capacidades cognitivas, uma vez
que o preparo de receitas exige
atenção, leitura e coordenação
motora. “É importante que as
crianças se acostumem desde
cedo com uma alimentação
saudável, principalmente em
tempos onde o consumo de ali-
mentos industrializados é muito
grande entre os pequenos e os
adolescentes”, destaca Kátia.
os temas são variados.
Para a primavera, por exemplo,
o Clube prevê a realização de
uma oficina com receitas de
pães coloridos, sempre uti-
lizando, em sua preparação,
ingredientes como farinhas
integrais, aveia e outros alimen-
tos funcionais. “Também vamos
preparar receitas de mini pizza
36 // cluBE híPicOnaBaroneza #45
integral com recheios nutritivos;
pãezinhos coloridos com cenou-
ra, beterraba, espinafre e farinha
integral; muffins integrais com
frutas como o mirtilo, maçã, uva
passa e cacau; biscoitinhos de
aveia e mel, entre tantas outras”,
adianta a nutricionista.
a ideia é que os eventos
sejam realizados ao menos uma
vez por mês, e em algumas da-
tas comemorativas. não há res-
trição de idade. “Crianças de 5 a
10 anos têm um aproveitamento
total, conseguem realizar todo
o processo da receita direitinho.
elas adoram.”
Após os eventos, são
distribuídos kits com as receitas,
avental, chapéu de cozinheiro,
colheres e forminhas – tudo
muito colorido para incentivar
o preparo dessas delícias em
casa. “se as crianças aprontarem
novamente esses alimentos, se
acostumarão, por consequência,
a comer frutas, verduras e legu-
mes, já que esses ingredientes
sempre entram nas composi-
ções das receitas”, ressalta a
nutricionista.
Muitas escolas hoje estão
colocando em seus currículos o
ensino da culinária. Kátia negret-
ti conta que pesquisas recentes
colocam aditivos alimentares e
açúcares como possíveis gati-
38 // cluBE híPicOnaBaroneza #45
lhos para sérios problemas de
aprendizado, comportamento e
hiperatividade. “É preciso pensar
no assunto e incentivar nossas
crianças a consumir alimentos
saudáveis. As oficinas são ofere-
cidas para que elas aprendam a
se comunicar com a comida de
maneira simples.”
a revista naBaroneza
acompanhou, no dia 30 de julho,
a oficina de muffins e cupcakes
integrais realizada na Casa das
Crianças, que contou com 28
participantes. Confira alguns
cliques e prepare o apetite para
as próximas!
40 // cluBE híPicOnaBaroneza #45
Gastronomia
Por Luana GarCIa // Fotos: anDrÉ soares
Caminhar por Joaquim
Egídio, um dos quatro
distritos de Campinas,
é quase que um retorno ao
passado. os tempos gloriosos
das fazendas de café, época do
marquês de Três Rios – Joaquim
Egídio de Sousa Aranha, que dá
nome ao lugar – estão impres-
sos, e ainda muito vivos, nas
casinhas coloniais e nas ruas de
paralelepípedos que circundam
o centro. Muitíssimo bem cuida-
do, por sinal.
Ruas estas que, nos finais
de semana, são tomadas por
ciclistas, motociclistas, jipeiros,
esportistas... e por visitantes
ávidos por descobertas e alguns
minutos de contemplação. Do
verde, da calma, das coisas
simples do campo. Pois Joaquim
Egídio é assim, um vilarejo para
se sentir e curtir sem pressa. a
natureza, preservada por lei, fala
por si só – e, mais adiante, será
desbravada, com a importância
que merece, pela naBaroneza.
mas há outro fator pri-
mordial – e delicioso, por assim
dizer – que motiva a nossa ma-
téria. Há alguns anos, Joaquim
Egídio se transformou em um
centro gastronômico descolado
e de alta qualidade. assumimos
então a “árdua” tarefa de com-
provar essa boa fama de perto.
Eis, a seguir, algumas ra-
zões que fazem valer uma visita,
de preferência bem demorada a
Joaquim Egídio. Pegue a estrada
conosco e entenda porque o
distrito nos conquistou pelo
estômago!
Estação Marupiara
Em tupi, “Marupiara”
significa “aquilo que o deixa
realmente feliz”. Para o turista
confortavelmente acomodado
em uma das mesas internas, ou
almoçando ao ar livre, em meio
ao canto dos pássaros e à bela
paisagem do entorno, fica fácil
entender o conceito que rege
o restaurante. a “estação” do
nome, por sua vez, fica por conta
da vizinha estação de bonde de
Joaquim Egídio (Ramal Velho
Campineiro). Mas o próprio
casarão que abriga o Estação
Marupiara é centenário: data de
antes de 1889, e é tombado pelo
patrimônio histórico de Campi-
nas. Abrigou, em meados de
1890, um armazém de café. Na
década de 30, funcionou como
empório, servindo a região com
secos e molhados. Permaneceu
fechado durante muitos anos até
que, em 1997, foi adaptado pela
atual proprietária e chef, Viviane
Moraes, para uso como restau-
rante. uma viagem ao passado
que, por si só, já é uma beleza.
mas “realmente feliz” a
gente se sente quando prova
quE Encanta
\\ 43 na EstradanaBaroneza #45
Nesta pág., casarão centenário que abriga o Estação Marupiara; ao lado, salão do restaurante preparado para o jantar
uma das delícias exclusivas
elaboradas, com capricho e
dedicação, por Viviane. A chef
criou e testou pessoalmente – e
exaustivamente – cada prato do
menu, valorizando ingredientes
essencialmente brasileiros, co-
mo a castanha do Pará, a banana
da terra, a goiabada, entre tan-
tos outros. “Busco surpreender
as pessoas com combinações
inusitadas e harmoniosas, sem-
pre valorizando ingredientes
típicos”, diz Viviane. Brasilidade
presente também na decora-
ção dos ambientes: bonecas,
vidrinhos de pimenta, mesas
com toalhas floridas... “tudo
pensado com muito carinho, de
forma a destacar a rusticidade
e brasilidade de nossa cozinha”,
afirma a proprietária.
À noite, o salão ganha
um “quê” de sofisticação. as
mesas recebem toalhas em
richelieu, e os pratos são ser-
vidos à luz de velas. o cardápio
também muda, e ganha ares de
bistrô. Lareiras estrategicamente
posicionadas aquecem as noites
frias ao pé da serra. o clima
perfeito para um jantar especial.
Para os leitores da naBa-
roneza, Viviane Moraes escolheu
dois pratos que, segundo ela,
representam com propriedade
o Estação Marupiara. Para o dia,
Aruanã com Risoto (peixe em
crosta de gergelim e castanhas
de caju, acompanhado de risoto
sErVIçOestação Marupiara
Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6289www.estacaomarupiara.com.br
44 // na EstradanaBaroneza #45
de banana da terra e queijo co-
alho, com geleia de pimenta).
Para a noite, Couscous com Ca-
marão (couscous marroquino,
acompanhado de camarões
flambados no Cointreau e
mangas grelhadas).
Como sobremesa, não
deixe de provar a Pêra cozida
na cachaça – servida morna,
em cama de ganache de
chocolate branco e chutney
de maracujá, com sorvete de
creme. “ou o nosso ‘Romeu
e Julieta’: sorvete de queijo
com calda de goiabada”. Um
detalhe importante: no Estação
Marupiara, o cafezinho vem
acompanhado de uma gene-
rosa colher de brigadeiro. Isso
que é felicidade.
La Campagna
Como def inir a co-
midaservida no siciliano La
Campagna? “É forte. Defini-
tivamente, não é para anê-
micos”, explica, com sotaque
carregado, o gerente Davide
Lodato. Há 18 anos, Lodato
e sua família – mãe, pai e
irmão – deixaram a Sicília
para recomeçar a vida no
Brasil, com o La Campagna.
Ali, recriaram, da forma mais
precisa e amorosa possível,
um pedaço da Sicília. “Nossa
família vive do restaurante,
e ele é nossa vida. sempre
acreditamos que a gastronomia é
uma das melhores formas de se
conhecer uma determinada cultura.
e é o que propomos aqui: convida-
mos os brasileiros a aprender um
pouco sobre a nossa terra”, diz.
o salão do La Campagna
é, por si só, um agradável passeio
pelas tradições da maior ilha italia-
na. as paredes são recheadas de
lembranças da terra natal, como
os tradicionais puppi (marionetes
em madeira), pequenas carruagens
adornadas com capricho, uma ban-
deira da Sicília que recepciona os
visitantes... só que, como ressalta o
próprio Davide, “qualquer arquiteto
pode construir um ambiente italia-
no. mas a alma está na cozinha”.
E é aí que reside o sucesso do La
Campagna. Como manda a tradição
italiana, quem comanda a cozinha é
a nonna da família, Dona Carmela
Ursino, de 70 anos. “Ela é a primeira
a entrar, e a última a sair da cozinha.
Cuida de cada prato, cada detalhe.
sErVIçOposto de inforMações turísticas “elvino silva filho”Praça Dr. Cássio Menezes Raposo do Amaral, s/n, Sousas – CampinasTel.: (19) 3258.7960E-mail: [email protected]
ApOIO AO TurIsTA
Seja qual for o seu destino em Joaquim Egídio, vale uma passa-
dinha pelo Posto de Informações Turísticas “Elvino Silva Filho”,
da Prefeitura Municipal de Campinas, localizado na entrada de
Sousas. Ambos os distritos são bem próximos: o caminho que leva
a Joaquim Egídio passa, obrigatoriamente, por Sousas – e pelo
posto de informações. Ali, o turista encontra tudo o que precisa
sobre a região: mapas, sugestões e agendamento de passeios,
informações sobre os restaurantes e visitas guiadas às fazendas
históricas de café... entre tantas outras dicas imperdíveis.
Acima, La Campagna Antepasti
46 // na EstradanaBaroneza #45
Quando ela não está – coisa
raríssima! –, todos fi camos perdi-
dos. É um drama”, conta Davide.
Das mãos caprichosas de
Dona Carmela, nascem pratos
que traduzem, de forma harmo-
niosa e única, as características
primordiais da cozinha siciliana:
uma profusão rica de sabores,
com cores e temperos vibrantes.
“Colonizada pelos gregos, a ilha
enfrentou séculos de ocupação
árabe, o que explica a forte
infl uência dos mesmos na gas-
tronomia local – daí o pistache,
o pinoli, entre outros ingredien-
tes. Também apresenta fortes
traços da cozinha espanhola,
eletrizante, e até da culinária
francesa”, explica Lodato. “É uma
verdadeira mistura de infl uên-
cias e sotaques. Demanda muito
tempo e amor na execução. E
exige que seja apreciada sem
pressa”, acrescenta o gerente.
Por isso, um restaurante como o
La Campagna em Joaquim Egídio
faz todo sentido.
Sommelier com títulos
da aBs (associação Brasileira
de Sommeliers), entre outros,
Davide Lodato exibe com or-
gulho a adega climatizada do
restaurante, com mais de 200
rótulos italianos garimpados
pessoalmente, em suas visitas
à terra natal. Sempre na última
sexta-feira do mês – por volta das
20h30 –, ele promove no La Cam-
pagna uma degustação fechada
de vinhos. Ao custo de R$ 80, o
cliente tem a chance de apreciar
seis vinhos italianos, aprendendo
sobre as particularidades de cada
um deles e trocando ideias com
os convivas. E, ao fi nal, ainda
é servida uma massa surpresa,
tipicamente siciliana, é claro.
Abaixo, adega climatizada do La Campagna, com mais
de 200 rótulos italianos; ao lado, à esq., penne ao pesto
di pistacchio. À dir. pasta com ragu de atum fresco
sErVIçOla caMpagna
Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 5,5, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6572 e 3462.2257www.lacampagna.com.br
ENTrE um pAssEIO E OuTrO...
Um dia é, sem dúvida, muito pouco para desbravar a rica gastronomia de
Joaquim Egídio. Vale a pena reservar ao menos um final de semana para
percorrer com a família os restaurantes e demais atrações turísticas do
distrito. Mas, como a região é escassa em boas opções de hospedagem,
a dica é dar uma “esticadinha” até o Royal Palm Resort Campinas, localizado a apenas 20 minutos do centro de Joaquim Egídio. O complexo
agrega o Royal Palm Plaza Resort Campinas e o recém-inaugurado
hotel boutique The Palms. Entre um passeio e outro pela região, dá
para relaxar na ampla área de lazer com três piscinas climatizadas –
sendo uma com hidromassagem ao ar livre –, no Malo Clinic Spa... e
até curtir um cineminha a dois no Espaço Lumini. Para as crianças e
adolescentes, o resort conta com rica programação monitorada e uma
Miniville “habitada” por personagens que fazem a festa dos pequenos.
sErVIçOroyal palm resort Campinas
Av. Royal Palm Plaza, 277, Jd. Nova Califórnia, Campinas-SPCentral de reservas: 0800 727 6925
Informações: (19) 2117.8000www.royalpalm.com.br
aos leitores da naBa-
roneza, Davide recomenda o
Farfalle Dell’Isola di Lampedusa
(pasta com ragu de atum fresco)
e o Penne ao pesto di pistacchio.
Depois de provar este último,
você certamente se tornará
muito mais crítico em relação
aos molhos pesto servidos por
aí. E, para fechar a refeição,
Semifreddo di Mandorle (torta
gelada de creme com amêndoa
siciliana moída e vinho Marsala
aromatizado de amêndoa sici-
liana) e o imperdível Cannolo
Siciliano di Ricota. “Esse só a mi-
nha mãe tem a receita”, garante
o gerente. Provando a iguaria,
vem à mente uma frase do filme
O Poderoso Chefão I – “Leave de
gun, take the cannoli”. aceite o
nosso conselho: deixe tudo para
trás, mas jamais o cannolo da
Dona Carmela.
\\ 49 na EstradanaBaroneza #45
Vila Paraíso
não dá para reservar
apenas duas ou três horinhas
do dia para almoçar – ou jantar
– no Vila Paraíso. encravado na
mata e muito bem decorado,
com confortáveis sofás e puffs, o
restaurante é um convite ao re-
laxamento. Dá para passar horas
jogando conversa fora com os
amigos, apreciando a paisagem,
o canto dos pássaros – e os bu-
gios que, vez ou outra, visitam
o parquinho, e são a alegria das
crianças. tudo isso na agradável
companhia uma ótima comida,
brasileiríssima, leve e colorida,
como pede o lugar, ou de uma
caprichada caipiroska – prove
a de lima da pérsia ou a beijo
da vampira, feita com frutas
vermelhas (amora, morango e
framboesa).
“nossos clientes costu-
mam chegar no início da tarde,
e passam o dia todo aqui no res-
taurante. Alguns até almoçam,
saem para passear e retornam
ao Vila para descansar e se
refrescar”, conta Ricardo Serrano
Barreira, gerente de Relações
Públicas do restaurante.
O pai de Ricardo, apaixo-
nado pela gastronomia, fundou
o Vila Paraíso há dez anos. “ele
sempre gostou de cozinhar e
receber os familiares e amigos.
Daí veio a ideia de lançar um
espaço para receber, como se
fosse em nossa casa. o cliente
sai do formalismo da cidade, se
sente completamente à vonta-
de. Só se preocupa em desfrutar
da comida e do ambiente”,
acrescenta Barreira.
Ricardo, junto com seus
dois irmãos, hoje auxiliam o pai
na administração do Vila Paraíso.
Desde a construção do cardápio
até o dia a dia do negócio,
adotam como máxima a valo-
rização de produtos brasileiros,
bem como de fornecedores
comprometidos com o manejo
sustentável. Como exemplo, o
gerente cita seu prato preferido,
o Pirarucu da Serra, que acompanha uma farofa de pequi
que leva uma verdadeira iguaria, garimpada pelo próprio
Ricardo no estado de Goiás: a castanha de baru. “Gosto
muito de viajar e buscar elementos típicos para a nossa
cozinha”, afirma.
o chef responsável pela gastronomia do Vila Paraíso,
Antonio Alves Souza, dá algumas pistas do preparo dessa
delícia: “o molho é parecido com o que acompanha uma
moqueca. Leva alho poró, pimentão e leite de coco. Já a
farofa de pequi recebe o toque final da castanha de baru,
que é tostada e dá um ‘crocante’ no prato”, explica.
Tradição que (se) sustenta!
Por volta das 17h, o pequeno centro de Joaquim
Egídio vira palco da boemia. Um público jovem e descolado
toma conta das calçadas e vielas de paralelepípedos que
dão acesso ao distrito. Sobretudo na porta do tradicional
Bar do Marcelino, instalado em um casarão centenário na
À esq., um dos ambientes do Vila Paraíso; nesta pág., Ricardo Serrano Barreira e o chef Antonio Alves Souza apresentam o Pirarucu da Serra (no detalhe, ao lado das caipiroskas)
sErVIçO vila paraíso
Rua Heitor Penteado, 1716, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6913www.restaurantevilaparaiso.com.br
\\ 51 na EstradanaBaroneza #45
Rua Heitor Penteado. De cara,
chamam a atenção os caixotes
– aqueles usados para armaze-
nar frutas e verduras em feiras
livres – dispostos na calçada.
Disputadíssimos, são usados
como cadeiras pelos frequenta-
dores. Há mesas disponíveis no
interior do bar, mas os clientes
não abrem mão de curtir o agito
do lado de fora. uma tradição
que (eu garanto) vale bem a
pena. O charme dos caixotes e
a comida caseira brasileiríssima
servida no Bar do Marcelino
fazem jus à boa fama do lugar –
este ano, a revista Veja Comer e
Beber o elegeu, pela quinta vez
Bar do Marcelino: movimento cresce no cair da tarde
sErVIçOBar do Marcelino
Rua Heitor Penteado, 1113, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6909www.bardomarcelino.com.br
52 // na EstradanaBaroneza #45
consecutiva, melhor restaurante
brasileiro de Campinas e região.
Para garantir seu caixote, che-
gue um pouco mais cedo – por
volta das 16h30 – e admire o
cair da tarde acompanhado
por uma cervejinha gelada
e uma das fartas porções da
casa. “sugiro a dedo-de-moça:
pimentas grandes recheadas
com carne moída, empanadas
com Doritos e um pouco de mel
para acompanhar e ‘quebrar’ a
ardência das pimentas”, diz o
proprietário, Jaime Marcelino
Pisolatto. Inserida no cardápio há
apenas seis meses, a porção já é
o carro-chefe da casa. mas vale
a pena guardar um pouco mais
de espaço no estômago para os
pratos completos – engatando o
chamado “almojanta”, nas pa-
lavras de marcelino. “servimos
uma comida bem caseira, que
lembra à que as nossas avós
preparavam no fogão à lenha”,
afirma. Como o (bem servido)
Bufê do Feijão com Tranqueira, servido aos domingos
sErVIçOfeijão coM tranqueira
Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 11, Joaquim Egídio – Campinas-SPInformações: (19) 3298.6682 e 3769.5333
JOAquIm EgíDIO: cOmO chEgAr?
Saindo da capital: Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP-330/SP-
348) e rodovia D. Pedro I (SP-065), até o quilômetro 128 (entrada
para Sousas). Seguir placas com indicações para Joaquim Egídio.
Saindo da Quinta da Baroneza: Rodovia Alkindar Monteiro
Junqueira (seguir por 14 quilômetros até, aproximadamente,
o km 102) e rodovia D. Pedro I (SP-065), por 20,3 quilômetros,
até o trevo para Vinhedo (km 116). Seguir por mais três
quilômetros, em estrada de terra, até Joaquim Egídio.
Dica: a maioria dos restaurantes listados acima abre para almoço e
jantar, somente às sextas, sábados e domingos. Ao programar sua
viagem, é importante confirmar os dias e horários de funcionamento dos
mesmos.
tutu de feijão, acompanhado
de costela de porco, ovos fritos,
bananas empanadas, arroz,
farofa e vinagrete. Comida com
sustância.
o restaurante Feijão com
Tranqueira é outro point clássico
de Joaquim Egídio. Tradicional
ponto de apoio a ciclistas, jipei-
ros e motociclistas, o local serve,
há 15 anos, comida caseira, no
estilo mineiro, feita – e servida
– em grandes tachos de ferro,
no fogão à lenha, em ambiente
rústico e informal. O feijão com
tranqueira, que leva toucinho,
carne seca e linguiças, ainda
é vedete do bufê servido aos
domingos. toda a comida é
preparada cuidadosamente
por Carminha de Carvalho – o
feijão, por exemplo, é receita
de sua mãe. “Os ciclistas, jipei-
ros, sempre vinham perguntar
‘o que é esse feijão cheio de
tranqueira?’, daí o nome’”, conta
o marido e proprietário, Carlos
Alberto Fernandes de Carvalho.
“Também me chamam de Carlão
tranqueira – o que fala mais que
a boca”, acrescenta, aos risos.
5
1 3
2
4
1 - ESTAçãO MARUPIARA; 2 - LA CAMPAGNA; 3 - VILA PARAíSO; 4 - FEIJãO COM TRANQUEIRA; E 5 - BAR DO MARCELINO
\\ 55 na EstradanaBaroneza #45
brilho à partE
Além da competição por si só, a oportunidade de relaxar na companhia de amigos, com boa
comida e em meio à natureza motivou – como sempre – o bom público do VIII Concurso Hípico
Quinta da Baroneza. Como complemento ao encarte especial da naBaroneza, selecionamos
alguns cliques da platéia, que conferiu um brilho todo especial ao evento.
Fotos: marIana L. GattI
56 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
58 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
60 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
62 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
Já virou tradição: julho é mês de festa
caipira na Quinta da Baroneza. no arraiá
montado pelo Clube Hípico, muita música,
pescaria e até um touro mecânico garantiram a
farra dos pequenos. e para conquistar crianças
“de todas as idades”, uma mesa com delícias
típicas da época.
Folia caipira
Fotos: marIana L. GattI
\\ 65 Clube Hípico acOntEcEnaBaroneza #45
66 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
68 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
O tênis é um esporte muito querido na Quinta da Baroneza.
Prova disso é a procura crescente pelas clínicas e torneios
promovidos pelo Clube Hípico. No dia 24 de julho, das 9h
às 14h, tenistas de diferentes faixas etárias puderam aprender e
aprimorar suas técnicas – tudo com um incentivo extra dos amigos
na plateia. Confira.
sE liGa na raquEtE
FOTOS: JAMILE TORSO
70 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
72 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
74 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
INFORME PUBLICITÁRIO AZ Restaurante
Entre as delícias preparadas pelo chefe está o Prime Rib com batatas rústicas
FOTO
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AN
IEL
CA
NC
INI
Os adoradores da boa culinária podem encontrar o melhor
da cozinha contemporânea no AZ Restaurante, em Itatiba,
que conquista seus clientes pela variedade e bom gosto
Ingredientes selecionados, temperos
frescos, qualidade no atendimento
e um cardápio para todos os gostos.
São com todos esses cuidados que o AZ
Restaurante conquista cada vez mais
os moradores da região de Campinas
que não abrem mão em comer bem.
Em um ambiente com decoração
acolhedora, o espaço abriu suas portas
em 2010 com o intuito de levar aos seus
clientes o melhor das massas, risotos,
carnes e peixes, das cozinhas portu-
guesas, italiana, francesa e brasileira.
Para acompanhar os pratos, o res-
taurante oferece uma carta seleta
de vinhos, com rótulos de excelente
qualidade e de diferentes países.
Um toque a mais
Com almoços executivos e jantares mais
sofisticados, o restaurante está sempre
inovando com eventos diferentes como,
por exemplo, o festival do risoto.
O local também reserva espaços
para exposições de arte e aniversários.
“Nossos clientes encontram um am-
biente sofisticado e atendimento perso-
nalizado. Nosso objetivo é proporcio-
nar total satisfação aos nossos clien-
tes”, afirma Daniel Cabral, gerente.
Cozinha com sofisticação
Após passar por conceituados restau-
rantes de São Paulo, como, Antiqua-
rius, Clube A e o Clube Hípico Quinta
da Baroneza em Itatiba, o chefe Wa-
shington Luis integra a equipe do Res-
taurante, com a mais alta gastronomia.
“Tudo é feito com muita qualidade
e requinte”, conta o chefe.
> AZ RestauranteTel: (11) 4894-8004 - Av. Pref. José Maurício de Camargo, 380Jd. N. Sra das Graças - Itatiba - SPItatiba Mall
1 página - AZ Restaurante_ED45 (Informe Publicitário) v2.indd 1 30/08/2011 17:34:51
Desbravar a Quinta da Baroneza à noite, a cavalo e na companhia dos amigos, é uma experiência
única, sobretudo pelo contato com a natureza. E, para abrilhantar ainda mais a cavalgada
promovida pelo Hípico na noite do dia 13 de agosto, o céu limpo revelou uma lua cheia
majestosa, que ajudou a iluminar o caminho. Um churrasco informal recebeu os cavaleiros na sede do
clube, fechando a noite em clima de celebração.
a lua como
Fotos: marIana L. GattI
tEstEmunha
78 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
80 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
82 // acOntEcE Clube HípiconaBaroneza #45
patrulha dE apoio
1
patrulha dE apoio
Por PauLa IGnaCIo
Pretende receber os amigos com muito charme, bom gosto e sem surpresas de última hora? Os designers de festas dão aquela “ajudinha estratégica”
\\ 85 vitrinEnaBaroneza #45
Nesta pág., a designer Clarissa Rezende assina as produções; na pág. ao lado, clique de decoração criada pela Tim Tim Produções
Aniversários, casamen-
tos, batizados, bar e
bat mitzvah, baladi-
nhas. Festas bem planejadas
e decoradas sempre rendem
momentos inesquecíveis. Mas
hoje, os lindos arranjos florais
e atrações temáticas se es-
tendem também às pequenas
recepções, almoços, jantares
e até mesmo chás da tarde.
Nesse sentido, a contratação
de profissionais especializados é
sempre uma ótima opção para
os proprietários que apreciam
receber seus familiares e amigos
na Quinta da Baroneza.
Isabel Lutz, sócia e de-
signer de festas da Tim Tim
Produção, iniciou o trabalho
de decoradora de festas como
um hobby, há oito anos. “Eu
e minha sócia, Zio Arntsee,
sempre nos encontramos e
realizamos pequenos eventos.
nossas festas chamavam a
atenção dos amigos pela am-
bientação impecável, e alguns
deles solicitavam nosso auxílio
de vez em quando”, conta Bel.
Ambas então decidiram se
dedicar profissionalmente à
atividade em Itu (SP). “Abrimos
a Tim Tim Produção por diversos
motivos. Gostamos muito de
decoração, e o interior paulista
ainda é carente de profissionais
de ambientação para eventos,
principalmente os especializa-
dos em festas mais sofisticadas.”
Em linhas gerais, o de-
signer de festas é responsável
pela decoração, iluminação e
adaptação dos ambientes às
expectativas e preferências dos
clientes. Também cabe a este
profissional sugerir móveis e
demais objetos que favoreçam
os locais e não briguem com a
arquitetura das residências. “este
ano, realizamos a ambientação
de um jantar em que a cliente
pediu que utilizássemos um
conjunto de louças herdadas
pela família. Nós nos adaptamos
então às cores e temas deste
conjunto para criar arranjos flo-
rais e trazer objetos decorativos.
Observamos cada detalhe aten-
tamente para que os ambientes
harmonizassem com a nossa
decoração”, diz Bel Lutz.
nas festas e recepções
idealizadas pelos designers, es-
paços são compostos ricamente
por detalhes e enfeites nas cores
e motivos dos temas escolhi-
dos. Mas há profissionais que
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Detalhe de ambiente residencial decorado pela Perverts
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investem em mesas e arranjos
mais minimalistas. É o caso de
Clarissa Rezende, proprietária da
Ideas to Bloom. a designer, que
assina a decoração de festas de
marcas conceituadas como Dior
e Puma, também se dedica a
planejar recepções de charme
em residências. “Realizei, por
exemplo, um pequeno evento
para a estilista Adriana Barra,
que recebeu amigos em um
terraço para brindar a chegada
da primavera. Para quem gosta
de celebrar, é uma ótima ideia
organizar uma recepção como
esta em uma casa de campo”,
afirma Clarissa.
No campo
Bel Lutz, proprietária
da Tim Tim, destaca que, em
residências cercadas pelo verde,
a mistura de móveis rústicos
com peças sofisticadas ga-
rante uma decoração bonita
e surpreendente. até mesmo
um simples chá para as ami-
gas ganha um charme a mais
quando ambientado por um
designer. “Muitas flores e tecidos
88 // vitrinEnaBaroneza #45
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À dir., flores enfeitam celebração assinada pela Tim Tim Produção. Nesta pág., detalhe de festa temática criada pela Perverts
espalhados estrategicamente
casam perfeitamente com re-
cepções em que os doces, chás
e bolos são as estrelas da tarde”,
diz Bel. “Já para um aniversário
de 15 anos, uma cliente esco-
lheu como tema uma ‘Feijoada
com amigos’. a decoração en-
volvia muitas mudas de pimen-
tas, tecidos listrados em tons
de branco e azul e lamparinas
mineiras. transformamos o local
no ambiente ideal para desfrutar
de uma deliciosa feijoada de
sábado a tarde”, recorda.
Segundo Paula Turrini,
responsável pela Papit Design
Floral, a decoração de residên-
cias para pequenas recepções é
uma forte tendência no Brasil.
“apesar de organizadores de
festas geralmente serem con-
tratados para grandes eventos,
como confraternizações, casa-
mentos e festas empresariais,
muitas pessoas gostam de
deixar o ambiente residencial
impecável para almoços e jan-
tares com amigos especiais”,
explica a florista e decoradora.
Eventos para um público
seleto geralmente são ainda
mais graciosos. É possível reali-
zar batizados, receber os amigos
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90 // vitrinEnaBaroneza #45
NA WEb
clarissa rezende – ideas to BlooM
www.clarissarezende.com.br
papit design floral e aMBientação
www.papit.com.br
perverts event design & artsy lifestyle
www.perverts.com.br
tiM tiM produção
Bel Lutz: [email protected] Zio Arntsee: [email protected]
para degustações, aniversários,
e até mesmo preparar ambien-
tações mais intimistas. Paula cita
como exemplo um trabalho que
realizou meses atrás: a organi-
zação de uma surpresa especial
para o dia dos namorados. “Foi
muito interessante decorar o
ambiente para uma celebração
que envolvia apenas duas pes-
soas. Tudo ficou muito bonito e
aconchegante”, diz.
Influências
Gilberto Mendes, da Per-
verts, conta que seu interesse
por artes ajuda bastante na
hora de inovar na decoração.
“Busco referências das artes
plásticas, literatura e design cria-
tivo, e adoro transformar festas
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essencialmente simples em
lugares onde as pessoas real-
mente se sentem em um mundo
de faz-de-conta”, diz.
o designer iniciou seu
trabalho na Inglaterra, onde
percebeu que as influências para
decoração de festas vinham
principalmente do mundo das
artes. “eu me mudei para Lon-
dres onde fazia um curso de
gastronomia, mas acabei conhe-
cendo a organização de festas
por lá e mergulhei de cabeça,
pois sempre me diverti muito
trabalhando com eventos”, conta
o curitibano.
mesmo em aniversários
masculinos é possível criar
cenários sóbrios e ao mesmo
tempo alegres, desde que sejam
respeitadas as faixas etárias dos
convidados. Já ambientações
para crianças e jovens são mais
distintas, uma vez que deman-
dam cores mais fortes e uma
maior quantidade de objetos
lúdicos que favoreçam a intera-
ção entre os convidados.
na organização de uma
festa ou recepção, vale a pena
observar tudo. Desde as ex-
pectativas dos proprietários até
suas influências culturais, nada
escapa do “olho” do designer.
Apesar disso, os decoradores
não gostam muito de apegar-se
a regras. Que o diga o curitibano
Gilberto Mendes. “O lúdico pode
servir para crianças, jovens
e adultos, não há restrições”,
brinca.
À esq., arranjos de Clarissa Rezende; à dir., batizado organizado pela Papit Design
FOTOS DIVULGAçãO 1, 5 E 7: PERVERTS; 2, 3 E 10: CLARISSA REZENDE; 4, 6, 8 E 9: TIM TIM; E 11: PAPIT
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92 // vitrinEnaBaroneza #45
Após seis anos de atu-
ação da Comissão de
Cidadania já podemos
dizer que aprendemos muita
coisa. uma delas diz respeito
ao treinamento de funcionários.
Dois cursos por semestre é a
nossa meta. a repetição de te-
mas também é necessária, uma
vez que novas famílias chegam
ao condomínio constantemente.
As próximas datas serão:
• 13 de setembro – saladas e
sobremesas
• 8 de novembro – fi nanças
pessoais/ administração do
orçamento familiar
No último treinamento,
em junho passado, tivemos um
número de participantes expres-
sivo, graças a um esforço especial
de divulgação. Normalmente, os
proprietários recebem a agenda
de cursos por e-mail, mas nesse
caso, também fizemos uma
distribuição de casa em casa.Comissão de Cidadania [email protected]
EXpEriÊncia Em prática
O resultado foi excelente.
outro assunto que mere-
ce destaque é a sistematização
do programa de integração de
novos caseiros. ao fazerem seu
registro na administração, os
funcionários recebem um kit
com as regras do condomínio,
além de uma série de informa-
ções, como horários de ônibus,
telefones úteis, serviços disponí-
veis em Itatiba e Bragança, etc.
Aqui também o resultado tem
sido ótimo.
mais uma vez reiteramos
que a opinião dos proprietários
é muito bem-vinda. Envie suas
criticas e/ou sugestões para:
comissaodecidadania@quinta-
dabaroneza.com.br.
96 // cidadanianaBaroneza #45
MeMbros do Conselho deliberativo da soCiedade residenCial Quinta da baroneza e Clube hípiCo Quinta da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg
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ção
No último dia 4 de agosto,
a sociedade residencial
e o Clube Hípico realiza-
ram mais uma Assembleia Geral Or-
dinária conjunta, palco de debates,
decisões e esclarecimentos sobre
as inúmeras ações de melhorias no
empreendimento.
alguns pontos relevantes
destacamos nesse espaço. a come-
çar pelo sempre valioso e frutífero
trabalho das associadas integrantes
da Comissão de Cidadania.
Em saneamento, os pontos
mais importantes foram: a nego-
ciação com os empreendedores
para ampliação da eta (estação de
tratamento de água) e ampliação
da eteII (estação de tratamento de
esgoto), recentemente entregue.
Sobre o atendimento mé-
dico foram apresentadas as es-
tatísticas de atendimentos com a
constatação do aumento percentual
na utilização dos grupos dos asso-
ciados, convidados e prestadores de
serviços e decréscimo na utilização
por funcionários em geral.
Tratando da infraestrutura,
foi apresentado o sempre cres-
cente número de residências em
construção e os reparos realizados
em decorrência aos danos causados
com as chuvas excepcionais do ano
passado, como reposição de poste,
substituição de árvores nas calça-
das, reconstrução de alambrados,
recomposições de margens do
lago, etc.
No Clube, as novidades
também foram diversas e relevan-
tes, a começar pela ampliação da
sala de ginástica e aquisição de
novos equipamentos; novo esta-
cionamento da sede; a construção
de 20 novas baias e a construção
do picadeiro coberto, com 1.750
metros quadrados.
Destacamos que a íntegra
das resoluções encontra-se dispo-
nível no site e na administração da
Quinta da Baroneza.
o Conselho agradece aos
associados participantes e convoca
a todos para a próxima reunião, pois
tem a certeza de que a melhor de-
cisão é sempre aquela que engloba
o maior número de pessoas.
Conselho Deliberativo
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98 // Última PáginanaBaroneza #45
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Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP - Tel. (11) 3085-3400
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