CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 1
TT 051– PAVIMENTAÇÃO
Eng. Mário Henrique Furtado Andrade
REVESTIMENTOS
FLEXÍVEIS
1ª. Parte
MISTURAS
ASFÁLTICAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 2
ESCOPO
1. Conceituação
2. Classificação
3. Propriedades das Misturas
Asfálticas
4. Concretos asfálticos -
Produção
5. Concretos Asfálticos -
Dosagem
6. Misturas asfálticas especiais
MISTURAS ASFÁLTICAS
TT
05
1 P
AV
IME
NTA
ÇÃ
O
8
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 3
Produtos obtidos em usina, a quente ou a frio,
envolvendo agregados e ligantes asfálticos,
adequadamente proporcionados
MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCEITUAÇÃO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 4
MISTURAS ASFÁLTICAS
Pré – misturados a quente (PMQ)
CLASSIFICAÇÃO
- Temperatura 121 – 163° C
PMQ - Abertos Vv > 6%
- Semi-densos 4 > Vv < 6%
- Densos Vv < 4% CBUQ
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 5
MISTURAS ASFÁLTICAS
Pré – misturados a frio (PMF)
– Temp. < 60°C
– Asfalto Diluído ou Emulsão
– Aberto Vv > 6%
– Semi-densos 4 > Vv < 6%
– Densos Vv < 4% - Lama Asfáltica < 1,0cm (Rejuvenescimento)
- Micro Revestimento
CLASSIFICAÇÃO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 6
Comparação de Granulometria
aberto (open
graded)
descontínuo
(gap graded)
Bem-graduado ou denso
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 7
Exemplo de CA Denso e Aberto
Falta uma foto de CPA (esqueci)
Mistura Densa – Concreto asfáltico
Corpo-de-prova de laboratório
Mistura Aberta – camada porosa de atrito
corpo-de-prova de pista
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 8
ESTABILIDADE
É a capacidade de resistir aos esforços que provocam
deformações permanentes. A mistura deve apresentar
resistência ao cisalhamento compatível com os esforços
a que será submetida.
MISTURAS ASFÁLTICAS
PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 9
FLEXIBILIDADE
É a propriedade de resistir sem falhas, às flexões
repetidas provocadas pelas passagens sucessivas dos
veículos, ou seja, deve prover resistência à fadiga.
Também é a propriedade de se acomodar a pequenos
abatimentos e pequenos recalques promovidos pelo
tráfego ou pela condição de subleito
MISTURAS ASFÁLTICAS
PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 10
DURABILIDADE
É a capacidade de resistir à ação conjunta das
intempéries e da abrasão promovida pelo tráfego.
Decorre do envelhecimento do ligante (oxidação) e da
degradação dos agregados e misturas densas tendem a
envelhecer mais lentamente
MISTURAS ASFÁLTICAS
PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 11
RUGOSIDADE
A mistura deve apresentar uma textura superficial
suficientemente rugosa para propiciar a devida aderência
dos pneus, principalmente sobre precipitações
pluviométricas. A rugosidade é função da granulometria e
da quantidade de ligante
IMPERMEABILIDADE
A mistura deve ser, tanto quanto possível, impermeável
para preservar as camadas subjacentes
MISTURAS ASFÁLTICAS
PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 12
Tipo de revestimento flexível de alta qualidade, resultante
da mistura quente, em usina, de agregado mineral
graúdo e fino, filler e ligante betuminoso.
MISTURAS ASFÁLTICAS
CONCRETOS ASFÁLTICOS OU BETUMINOSOS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 13
Caso particular de concreto asfáltico, no qual não é
utilizado agregado graúdo
MISTURAS ASFÁLTICAS
AREIA-ASFALTO (SHEET ASPHALT)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 14
Constituintes de uma mistura:
– 1) Agregado graúdo
– 2) Agregado miúdo
– 3) Filler ou Material de enchimento
– 4) Ligante
MISTURAS ASFÁLTICAS
ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO
NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 15
Tipos de camada, tendo em vista a função
desempenhada no revestimento:
– 1) Camada de nivelamento (leveling course)
– 2) Camada de ligação (binder course)
– 3) Camada de desgaste (wearing course)
MISTURAS ASFÁLTICAS
ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO
NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 16
Tipos de camada, tendo em vista a posição relativa:
– 1) Camada inferior (lower course)
– 2) Camada intermediária (intermediate course)
– 3) Camada superficial (surface course)
MISTURAS ASFÁLTICAS
ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO
NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 17
Camadas de revestimento asfáltico
Mistura asfáltica usinada a quente aberta
( revestimento drenante)
Concreto asfáltico denso
Concreto asfáltico aberto
como “binder” ou camada de ligação
Uma composição de revestimento
de via de alto volume de tráfego
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 18
TT 051 – PAVIMENTAÇÃO
Eng. Mário Henrique Furtado Andrade
REVESTIMENTOS
FLEXÍVEIS
2ª. Parte
CBUQ
CONCRETO BETUMINOSO
USINADO À QUENTE
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 19
O Concreto betuminoso é produzido em usinas apropriadas
com várias capacidades de produção – existindo dois tipos
básicos , a saber:
–USINAS DESCONTÍNUAS – que apresentam produção
descontínua; gravimétrica.
–USINAS CONTÍNUAS – que apresentam produção
contínua; as volumétricas e as TSM – Tambor Secador
Misturador (Drum-Mixer)
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 22
Proporcionamento e Alimentação do Agregado Frio no Secador
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 24
Secagem e Aquecimento do Agregado a Temperatura Apropriada
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 29
Usinas por Batelada (gravimétricas)
1. Silos frios
2. Depósito de ligante asfáltico
3. Correia alimentadora
4. Secador / aquecedor
5. Elevador quente
6. Peneirador / separador
7. Silos quentes de agregados
8. Alimentador de reciclado
9. Entrada de ligante e misturador
10. Correia transportadora
11. Silos quentes da mistura
12. Área de carregamento do estocado
13. Sala de controle
14. Sistema de controle e filtragem de gases e pó
15. Área de carregamento direto
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 30
TIPOS DE USINAS DE ASFALTO
USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA
–Dosagem em bases ponderais (peso)
–Estoque de agregados em Silos Frios
–Alimentação dos agregados devidamente
proporcionados para o Secador é realizada pelo
Elevador a Frio
–No Secador ocorre a redução da umidade (grande
parte)
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 31
USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA
–O Elevador a Quente conduz até o peneiramento
–Peneiras Vibratórias efetuam a separação para os Silos
Quentes
–A dosagem em realizada em peso por meio de Balança
localizada abaixo do Silo Quente (inclusive Filler)
–Posterior descarga no Misturador
–Filler também é dosado em peso
–Execução de um Traço - Descarga por comportas
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 33
USINAS VOLUMÉTRICAS OU CONTÍNUAS
– Dosagem em Bases Volumétricas
– Silos Frios, Elevador a Frio e Secador - ídem as
Gravimétricas
– Filler é dosado em volume e é introduzido na base do
Elevador a Quente
–Peneiramento - Silos Quentes
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 34
USINAS VOLUMÉTRICAS OU CONTÍNUAS
–Continuamente os Silos Quentes alimentam o
Misturador por meio do Segundo Elevador a Quente
–Na entrada do misturador adiciona-se ligante dosado
em bases volumétricas
–Descarga na extremidade do Misturador
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 35
COMPONENTES DAS USINAS GRAVIMÉTRICAS OU
VOLUMÉTRICAS
• Silos Frios
• Correia Transportadora
• Elevador a Frio (Correia)
• Secador
• Sistema Coletor de Pó
• Elevador Quente (Corrente Com Canecos )
• Dispositivo de Peneiração
• Silos Quentes
CONCRETOS ASFÁLTICOS - MÉTODO DE CONSTRUÇÃO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 36
COMPONENTES DAS USINAS GRAVIMÉTRICAS E VOLUMÉTRICAS
• Introdução do Filler - Balança (Usina Gravimétrica)
Misturador (Usina Volumétrica)
• Balança
• Misturador - introdução do Ligante
• Depósitos
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 37
USINAS TAMBOR SECADOR-MISTURADOR (DRUM
MIXER)
– Tambor secador e misturador
– Contínuas, grande produção e mais simples.
– Dosagem por peso - pesagem dinâmica na
alimentação a frio
– Agregados são introduzidos onde está o queimador
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 38
USINAS DRUM MIXER
–Tambor secador - misturador
1ª Região - Radiação
2ª Região - Misturação (Introdução do CAP)
–Não Possuem: - Elevador de Agregados Quentes
- Peneiras
- Silos Quentes
- Balança
- Misturador
PRODUÇÃO DA MISTURA
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 42
Usinas Drum Mix (contínuas)
1. Silos frios
2. Correia alimentadora
3. Depósito de ligante asfáltico
4. Tambor secador, aquecedor e misturador
5. Alimentador de reciclado e posterior entrada de ligante
6. Correia transportadora
7. Silos quentes
8. Sala de controle
9. Sistema de controle e filtragem de gases e pó
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 46
Caminhões Basculantes
Água com óleo (5%) nas Paredes
Lonas para evitar: - Perda de Temperatura
- Água de chuva e contaminação
TRANSPORTE
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 47
Transporte de Misturas Asfálticas
Caminhões devem estar em condições
mecânicas adequadas. Itens de
manutenção incluem: motor, sistema de
tração, sistema hidráulico, freios e
luzes. O motorista é responsável pela
manutenção.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 48
Tempo seco: Temperatura > 10° C
Temperatura distribuição > 120° C
Vibroacabadoras:
Unidade Tratadora
Unidade de acabamento
DISTRIBUIÇÃO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 56
Condições Locais de Lançamento
Espessura de
lançamento
versus tamanho
do agregado
Uniformidade de
espessura de
lançamento
Condições da
superfície
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 57
140 ± 15 SSF (60 a 150° C)
EQUIPAMENTOS: Rolos lisos tandem rodas metálicas
Rolos pneumáticos pressão regulável
(Rolos lisos vibratórios)
SEQÜÊNCIA:
1° Rolo pneumático com baixa pressão
2° Aumento gradual da pressão interna dos pneus
3° Rolo liso tandem para acabamento experimental
N° de passadas definido experimentalmente
COMPRESSÃO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 58
Tipos de Rolos Compactadores
Estáticos de
chapas metálicas
Vibratórios
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 59
Rolos Pneumáticos
Carga de roda
Tipo de pneu
Pressão de inflação
Área de contato
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 62
Rolos Estáticos de Chapas Metálicas
Pressão de contato –
variação durante a
rolagem pela
variação do lastro do
tambor do rolo.
Operação – o estado
de conservação do
rolo e o planejamento
e execução da
rolagem são
fundamentais na
qualidade final.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 63
CONTROLE DOS MATERIAIS
CAP
Agregados
CONTROLE DE MISTURA:
Extração
Granulometria
Grau de compressão
CONTROLE DE ESPESSURA
CONTROLE TECNOLÓGICO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 64
Década de 30 - Bruce Marshall (Mississipi)
2ª Guerra Mundial – USACE
Determinação do teor ótimo de ligante
HISTÓRICO
FINALIDADE
DOSAGEM - MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 65
Desenvolvido por Bruce Marshall para o
Mississippi Highway Department na década de
1930.
US Army Corps of Engineers (USACE) começou a
estudar em 1943 para 2ª Guerra Mundial
(aeroportos).
Soquete de 10 lb, 50 golpes/face, queda 18”;
Vv = 4% após o tráfego.
Critérios iniciais estabelecidos e modificados para
cargas crescentes.
Procedimento Marshall
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 66
1- Conhecimento das granulometrias e massas específicas dos agregados;
2- Selecionar uma faixa granulométrica compatível com o objetivo da mistura e a granulometria dos componentes;
3- Determinação da mistura agregados-filler que satisfaça a faixa adotada;
4- Dosagem do teor de ligante.
ETAPAS
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 68
Dosar um concreto asfáltico com os seguintes materiais :
1. BRITA - % A - DA
2. AREIA - %B - DB
3. CIM. PORTLAND - % C - DC
4. CAP - 20 - % L - DL
Usando-se um dos métodos de mistura de agregados,
tem-se:
BRITA - 66%
AREIA - 30%
CIM. PORTLAND - 4%
EXEMPLO
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 69
1 – Compor 5 misturas betuminosas com teores diferindo
consecutiva/ de 0,5%
2 – Estimativa do teor ótimo de ligante (experiência ou
fórmulas empíricas)
- por exemplo = 6%
3 – Composição em peso dos corpos de prova
MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 70
MÉTODO MARSHALL
I II III IV V
Brita (66%) 62,7
62,4 62,1 61,8 61,5
Areia (30%) 28,5
28,3 28,1 27,9 27,7
Cimento (4%) 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8
CAP 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 71
Em função da curva viscosidade – temperatura do ligante
asfáltico a ser usado na mistura.
Temperatura de Mistura:
ligante: correspondente à viscosidade 85±10 SSF ou
0,17±0,02 Pa.s;
agregado: de 10 a 15ºC acima da temperatura do ligante.
Temperatura de Compactação: correspondente à viscosidade
140±15 SSF ou 0,28±0,03Pa.s.
Temperaturas de Mistura e
Compactação
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 72
Gráfico Viscosidade-Temperatura
Exemplo de temperaturas (ºC) de trabalho determinadas para 3 ligantes,
de acordo com as viscosidades Saybolt-Furol.
RELAÇÃO VISCOSIDADE X TEMPERATURA
Vis
co
sid
ad
e (
cP
)
Temperatura (ºC)
CAP 50/60
AMP (6,5% SBS)
Material CAP-20 EVA RASF
Ligante 158 170 170
Agregado 171 183 183
Mistura 146 161 161
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 10
100
1000
10000
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 73
4 – Preparação dos Corpos de Prova
( P 1.200g; = 4” e h = 21/2” )
5 – Compactação Dinâmica
( Soquete de P = 4,54 Kg; h = 18” e 50 ou 75 golpes)
6 – Extração e Cura dos C.P. - 24 hs
MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 74
Procedimento Marshall
Preparação das amostras seguindo
a graduação de projeto Adição de ligante na proporção correta
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 75
Procedimento Marshall
Mistura e homogeneização Colocação de amostra dentro de cilindro
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 78
ENSAIO MARSHALL
Compactador Mecânico
Elétrico para Ensaio
Marshall
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 80
7 - Pesagem e Cubicagem dos C.P. para determinação de:
– Densidade Teórica (Dt)
– Densidade Aparente (d)
– Percentual de Vazios (%Vv)
– Vazios Cheios com Betume (VCB)
– Vazios do Agregado Mineral (VAM)
– Relação Betume-Vazios (RBV)
MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 81
Procedimento Marshall
Extração dos corpos-de-prova
Demarcação
Mensuração
Pesagem
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 83
Procedimento Marshall
Pesagem hidrostática
Banho-maria a 60oC
Estabilidade Marshall
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 84
A - DENSIDADE TEÓRICA ( Dt )
B - DENSIDADE APARENTE ( dap )
C - PERCENTUAL DE VAZIOS ( %Vv )
MÉTODO MARSHALL
LCBA
t
D
L%+
D
C%+
D
B%+
D
A%
100=D
St V
M=P
t
a pV
Md
a g u an 'a r a o
a r a oa p
PP
Pd
100t
VV
V
V%V
100t
a pt
VD
d -D%V
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 85
D - VAZIOS CHEIOS COM BETUME ( VCB )
E - VAZIOS DO AGREGADO MINERAL (VAM).
VAM = % VV + VCB
F - RELAÇÃO BETUME - VAZIOS ( RBV )
MÉTODO MARSHALL
L
ap
CBD
LdV
.%
100xVAM
VRBV CB
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 86
8 – Imersão dos C.P. em banho maria - 60º C de 20 a 30 min
9 – Ensaio de Compressão Diametal
– Prensa do Aparelho Marshall
– Molde de Estabilidade
– v = 2 pol/min até o rompimento
– Estabilidade - E (kgf) - carga de ruptura
– Fluência - F (1/100”) - deformação máxima
10 – Traçado das Curvas de Variação das Propriedades
E (kg), F (1/100”), %V, RBV (%), d (kg/m3) = f (% teores de ligante)
MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 87
ENSAIO MARSHALL
ESQUEMA DE ROMPIMENTO (com pressão diametral)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 88
Estabilidade: carga máxima
(unidade de força) indicativa da
resistência do corpo de prova à
compressão diametral confinada (modo
de falha não definido);
Fluência: deslocamento máximo
(unidade de distância)
apresentado pelo corpo de prova
correspondente à aplicação da carga
máxima.
Estabilidade Marshall
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 89
SIGNIFICADOS
Estabilidade Coesão e estabilidade mecânica dos agregados
E > 500 kg
Fluência Flexibilidade
F < 20 (0,01 pol)
Densidade
aparente
Verificar grau de compactação na pista
GC > 97%
% V Vazios sem ligante
Entre 3 e 6% (camada de desgaste)
RBV Vazios com ligante
RBV < 90%
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 90
ENSAIO MARSHALL
RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 91
ENSAIO MARSHALL
RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 92
ENSAIO MARSHALL
RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 93
Com todos os
valores dos
parâmetros
volumétricos e
mecânicos
determinados,
são plotadas
6 curvas em
função do teor
de asfalto, que
podem ser
usadas na
definição do
teor de projeto
Marshall
m
1000
F (kN)
9,81
2,33
2,33
2,33
2,34
2,34
2,34
2,34
2,34
2,35
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Mas
sa E
spec
ífic
a A
par
ente
(g/c
m3)
2,38
2,39
2,40
2,41
2,42
2,43
2,44
2,45
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Mas
sa E
spec
ífic
a M
áxim
a T
eóri
ca (
g/c
m3)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Volu
me
de
Vaz
ios
(%)
16,8
17,0
17,2
17,4
17,6
17,8
18,0
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Vaz
ios
do A
gre
gad
o M
iner
al (
%)
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Rel
ação
Bet
um
e-V
azio
s (%
)
9.000
9.500
10.000
10.500
11.000
11.500
5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%)
Est
abil
idad
e (N
)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 94
11 – Determinação do teor ótimo = f (tipo de camada, tráfego)
– Atendimento às Especificações
– Recomendação: média aritmética dos seguintes teores:
a) b1 = média dos limites para %V
b) b2 = média dos limites para RBV
c) b3 = valor máximo da densidade
d) b4 = valor máximo da estabilidade
MÉTODO MARSHALL
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 96
ESPECIFICAÇÕES DE CBUQ
ÍTENS
TRÁFEGO
MÉDIO
106<N<5.106
ALTO
N > 5.106
Nº GOLPES/FACE 50 75
ESTABILIDADE (Kgf) Mín. 400 Mín. 500
FLUÊNCIA (0,01”) 8 a 18 8 a 16
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 97
% VAZIOS TOTAIS
REPERFILAGEM 3 a 5
BINDER 4 a 7
CAPA 3 a 5
RELAÇÃO BETUME-VAZIOS
REPERFILAGEM 75 a 82
BINDER 65 a 72
CAPA 75 a 82
ESPECIFICAÇÕES DE CBUQ