Download - Resumo - 11º Ano - Rochas Metamórficas
______________________________________________________________________________________________Página 1 de 13
Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova
Biologia e Geologia
11º Ano
Resumo
ROCHAS METAMÓRFICAS: GÉNESE E TIPOS
As rochas são encaradas como algo estável e
imutável, no entanto isso só se verifica quando
comparado com a escala de tempo humana. Na
realidade, as rochas são algo bastante dinâmico em que
actuam diversos e contínuos processos, cuja duração é
muito prolongada, ao nível dos milhões de anos, e que
levam a que as rochas sofram alterações e
transformações significativas muitas
vezes com resultados espectaculares.
Desde há milhões de anos que a
energia interna da Terra leva a
profundas deformações da litosfera,
como consequência desta dinâmica
tendem a originar-se forças tectónicas
que deformam em grande escala os
materiais rochosos. Estas deformações
traduzem-se no aparecimento de
estruturas geológicas como as e as . falhas dobras
Quando um corpo é sujeito a forças externas, ocorrem alterações ao nível da estrutura
interna nomeadamente pelo desenvolvimento de forças internas que tendem a manter ou a
restaurar a forma original do objecto. Quando esta situação se verifica dizemos que o corpo se
encontra sobre . Denomina-se tensão à força exercida por unidade de área, assim se a tensão
mesma força for aplicada em duas superfícies distintas, cada uma delas com áreas diferentes,
a tensão aplicada será maior quando menor for a área. A tensão, enquanto força, pode
decompor-se em duas componentes, a , orientada perpendicularmente ao tensão normal
plano em que a força se aplica; e ou , cuja orientação é paralela ao tensão cisalhante de corte
plano em que a tensão se aplica.
______________________________________________________________________________________________Página 2 de 13
A tensão normal pode ser considerada como:
– quando a resultante das forças actuantes é convergente. Compressivas
– quando a resultante das forças actuantes é divergente. Distensivas
Dependendo do tipo de forças, as transformações nas rochas vão ser distintos. A
deformação pode corresponder a alterações no volume ou da forma, sendo que na maior
parte dos casos o que ocorre é uma mistura das duas situações. Assim a cada tipo de tensão,
as rochas vão sofrer transformações de volume e forma que são característicos, como se pode
verificar no esquema seguinte.
Temos no entanto que compreender que por vezes uma dada zona não está sujeita
apenas a um tipo de tensões, mas sim, ao longo dos milhões de anos, pode ser sujeito a um
conjunto diferente de tensões que levam a que as deformações sejam uma mistura de todas
as forças aplicadas.
______________________________________________________________________________________________Página 3 de 13
Comportamento mecânico das rochas
As rochas embora sólidas à temperatura ambiente, já passaram, a sua maioria, por
condições termodinâmicas que as colocaram próximas do estado de fusão. O comportamento
dos materiais quando submetidos a estados de tensão por ser ou . elástico plástico
– a deformação é reversível e proporcional ao estado de Comportamento elástico
tensão aplicado. O material suporta esta situação desde que não se ultrapasse o
seu limite de elasticidade.
– uma vez ultrapassado o limite elástico (ponto de Comportamento plástico
cedência) a alteração do volume e/ou forma do material mantém-se
permanentemente, mesmo que a situação de tensão termine. Por vezes devido a
acção contínua da tensão as rochas atingem o limite de resistência máxima (limite
de plasticidade) entrando em ruptura, isto é, partem.
De uma forma geral, os materiais geológicos em condições de baixa profundidade,
entre os 15 e os 20km, apresentam comportamento elástico, seguido de ruptura, pelo que se
diz que a deformação ocorreu em . A profundidade mais elevada, caracterizadas regime frágil
por pressões crescentes, as rochas não entram em ruptura tão facilmente, logo apresentam
comportamento plástico, pelo que se diz que a deformação ocorreu em . regime dúctil
O comportamento dos materiais geológicos depende muitas vezes das condições de
temperatura e pressão, que por sua vez dependem normalmente da profundidade. No entanto
outros parâmetros influenciam este comportamento, tal como a composição
química/mineralógica, a temperatura e pressão dos fluídos intersticiais (como a água).
O aumento da temperatura e da pressão (confinante) origina condições em que se
torna difícil alcançar a ruptura dos materiais, isto é, a deformação vai-se tornando
progressivamente dúctil. Já à superfície o material tende a ser mais poroso, o que permite a
entrada de água que leva a que o material entre em ruptura facilmente, logo cria-se um
regime frágil.
As deformações patentes nas rochas são então registos, dos mais variados, no material
geológico (rochas, cristais e sedimentos) em resposta às tensões a que as rochas são sujeitas.
Simular condições necessárias à formação de falhas e dobras é impossível em
laboratório, primeiro porque as pressões e temperaturas necessárias são tão altas que é
______________________________________________________________________________________________Página 4 de 13
impossível recreá-las em laboratório, segundo as rochas são uma mistura complexa de
minerais, cada uma única, mesmo dois granitos, embora sejam o mesmo tipo de rocha, podem
ser completamente diferentes em comportamento por terem proporções de minerais
diferentes, logo apresentar comportamentos distintos. Assim os resultados em laboratório não
se podem generalizar a todas as rochas.
No entanto, e dada a dificuldade do estudo do comportamento das rochas, podemos
generalizar que as principais deformações das rochas são as dobras e as falhas.
Falhas
As falhas são superfícies de fracturas onde ocorreu um movimento relativo entre dois
blocos. Estas estruturas podem ir desde formações microscópicas até zonas de falha de
milhares de quilómetros.
Ao analisar uma falha devemos ter em conta os seguintes elementos:
Plano de Falha
(A)
Superfície de fractura ao
longo da qual ocorreu
movimento dos blocos.
(DD’) Rejecto
Distância entre dois pontos
que anteriormente à
actuação da falha estavam
em contacto.
(E) TectoBloco que se encontra acima
do plano de falha.
(F) MuroBloco que está situado abaixo
do plano de falha.
Atitude
Qualquer plano pode ser
referenciado através da sua
direcção e inclinação.
De acordo com o movimento relativo entre os dois blocos, isto é, entre tecto e muro as
falhas podem ser classificadas como , ou de . normais inversas desligamento
Em muitas zonas de falha a superfície de fractura apresenta-se polida e estriada ou
com sulcos, testemunhos do movimento de um bloco relativamente ao outro. Estas marcas
são de extrema importância pois permitem determinar a direcção do movimento.
______________________________________________________________________________________________Página 5 de 13
Tipos de falhas Fa
lha
No
rmal
Falha em que o tecto (bloco
superior) desce relativamente ao
bloco inferior (muro). Resulta de
forças distensivas, como as que
existem em zonas divergentes.
Falh
a In
vers
a
Neste tipo de falhas o tecto sobe
relativamente ao muro. Resultam
da actuação de forças
compressivas, como as que
existem nas zonas de colisão de
placas.
Falh
a d
e d
eslig
amen
to São falhas resultantes da acção de
tensões cisalhantes, os blocos
apresentam movimentos laterais
ao longo do plano de falha. São
frequentes nos limites
conservativos.
Dobras
Por definição uma dobra é uma deformação que se caracteriza pelo encurvamento de
camadas inicialmente planas. Estas estruturas
encontram-se a diferentes escalas, desde
microscópicas até macroscópicas de tal forma
que apenas afastando-nos muito nos
apercebemos que realmente as rochas estão
dobradas.
As dobras são descritas tendo em conta
certos elementos caracterizadores da sua
geometria. Quando se analisa uma dobra é necessário determinar, dependendo da secção
estudada, as linhas de e as de . máxima curvatura mínima curvatura
______________________________________________________________________________________________Página 6 de 13
Elementos de um Dobra
Para que a descrição das dobras seja ainda mais correcta é normal classificar as dobras
tendo em consideração a sua orientação no espaço e a idade relativa da sequência de estratos.
Relativamente a orientação espacial, estas podem apresentar a abertura virada para
baixo – ; abertura voltada para cima – ; ou uma abertura orientada antiforma sinforma
lateralmente, nem para cima nem para baixo, pelo que se denominam de . dobras neutras
______________________________________________________________________________________________Página 7 de 13
Sempre que se consiga determinar a
idade das camadas e se verificar que o
núcleo, ou seja, as camadas mais internas da
dobra de uma antiforma é ocupado pelas
formações mais antigas, trata-se de uma
. Se por seu lado o núcleo de dobra anticlinal
uma sinforma for constituído camadas mais
recentes, trata-se de uma . A dobra sinclinal
utilização destes termos implica que seja
conhecida a sequência de deposição de estratos, além disso estes termos apenas podem ser
utilizados em séries de rochas sedimentares ou sequências vulcânicas, dado que apenas estas
podem apresentar sequências temporais inalteradas.
Outro parâmetro essencial no estudo das dobras é a determinação da atitude da
dobra, que representa a posição geométrica da dobra, que por sua vez é definida por outros
dois parâmetros: a direcção e inclinação.
Metamorfismo
As rochas quando submetidas a condições termodinâmicas substancialmente
diferentes das existentes aquando da sua origem, tornam-se instáveis e, por isso,
experimentam transformações mais ou mesmo acentuadas, reajustando-se às novas condições
ambientais.
O
processo
geológico que
consiste num
conjunto de
transformaçõ
es
mineralógicas
, químicas e
estruturais
que ocorrem
no estado
Dobra anticlinal
______________________________________________________________________________________________Página 8 de 13
sólido, em rochas sujeitas a estados de tensão, a temperatura e pressão diferentes da sua
génese, denominam-se . metamorfismo
Os fenómenos de metamorfismo são frequentes em contextos tectónicos das zonas de
subducção, cadeias orogénicas ou na proximidade da instalação de magma no seio de rochas
existentes.
A maioria das modificações induzidas durante o processo metamórfico depende da
actuação de um conjunto de . As tensões (pressões), o calor e a factores de metamorfismo
composição dos fluídos actuando em enormes intervalos de tempo são factores que
condicionam o metamorfismo.
As rochas metamórficas são formadas a diferentes profundidade, Tensão -
à medida que as rochas aumentam a profundidade na crusta terrestre, são sujeitas a campos
de tensões quer devido ao peso exercido pela coluna de material suprajacente, que devido aos
movimentos tectónicos. Essa pressão denomina-se de .tensão litostática
A profundidade de 3km a pressão litostática é exercida de igual modo em todas as
direcções, o que origina a diminuição do volume dos materiais rochosos, aumentando por isso
a sua densidade.
A maioria das rochas metamórficas exibe, contudo, o efeito de um outro tipo de
tensão, uma vez que as forças não são exercidas de igual modo em todas as direcções. Esta
tensão é designada por ou . Como consequência desta tensão os tensão não litostática dirigida
minerais são
orientados
segundo um
plano
preferencial,
que tendem
a ficar
alinhados
perpendicula
rmente à
direcção da
força. As
rochas,
______________________________________________________________________________________________Página 9 de 13
quando sujeitas à acção de tensões dirigidas, podem ser comprimidas ou estriadas consoante a
tensão actuante seja do tipo compressivo, respectivamente.
O calor afecta de forma significativa a mineralogia e a textura de uma rocha, Calor -
tendo uma importância muito grande no processo de formação das rochas metamórficas. À
medida que as rochas aprofundam vão sendo sujeitas a temperaturas crescente, que não
sendo suficientes para os fundir, provoca alterações importantes nos seus minerais
constituintes.
Deste modo, a rocha ajusta-se aos novos valores de temperatura, estabelecendo-se
novas ligações atómicas, surgindo novas redes cristalinas e, consequentemente aparecem
outros minerais, mais estáveis segundo as novas condições.
Uma das fontes de calor importante nos processos metamórficos nos processos
metamórficos provém do contacto entre rochas e intrusões magmáticas, formando-se em
volta da intrusão uma auréola de rocha metamórfica que se denomina . auréola metamórfica
Se as temperaturas ultrapassarem, normalmente, os 800°C as rochas fundem
verificando-se então a transição do ambiente metamórfica para o magmático.
Muitas das alterações químicas e mineralógicas que ocorrem durante o Fluídos -
processo de metamorfismo devem-se a fluídos que circulam nas rochas que estão sujeitas a
estes processos. Entre os fluídos destaca-se a água, que em profundidade se encontra a altas
temperaturas e pressões, que podem transportar vários iões em solução. Fluídos libertados
durante a instalação de um corpo magmático podem desencadear e acelerar processos de
metamorfismo. Estas soluções reagem com as rochas, alterando a sua composição química e
mineralógicas, substituindo, por vezes totalmente certos minerais existentes na rocha.
Durante o processo de metamorfismo podem libertar-se fluídos capazes de induzir
transformações nas rochas.
Um dos factores essenciais no metamorfismo é o , dado que todos estes tempo
processos são extremamente lentos.
______________________________________________________________________________________________Página 10 de 13
Mineralogia das rochas metamórficas
As rochas metamórficas são relativamente abundantes na crusta terrestre, como por
exemplo no núcleo de cadeias montanhosas recentes (Alpes, Himalaias…), bem como em
zonas continentais estáveis (cratões). Normalmente recobertas por rochas sedimentares e
encontram-se frequentemente subjacentes a rochas metamórficas discordantes.
Os minerais das rochas são mais estáveis em ambientes semelhantes àqueles que
estiveram presentes durante a sua formação. Quando essas condições se alteram, os minerais
podem experimentar transformações. Temperaturas e pressões diferentes das iniciais levam a
que os minerais se tornem instáveis pelo que sofrem alterações nomeadamente ao nível das
associações minerais, e/ou diferentes texturas, devido a novos arranjos de partículas,
ocorrendo, desta forma, processos de . recristalização
A recristalização verifica-se pela alteração da estrutura cristalina do mineral, podendo
também ocorrer recristalização induzida pela circulação de fluídos que alteram a composição
química dos minerais pré-existentes.
Uma das formas de distinguir as rochas metamórficas de outro tipo de rochas é
através da sua mineralogia específica. Alguns minerais são mesmo específicos de ambientes
metamórficos e podem caracterizar as condições presentes num determinado contexto
metamórfico. Destacam-se a clorite, a estaurolite, a silimanite, a granada, a cianite, a
andaluzite e o epídoto.
A identificação de determinados grupos de minerais em rochas existentes numa
determinada zona afectada por metamorfismo pode ser utilizada na caracterização das
condições termodinâmicas reinantes durante o processo metamórfico. Assim quando um
determinado mineral permite inferir essas condições, geradoras de rochas metamórficas,
designamo-los de mineral-
. índice
Por exemplo, a
andaluzite, cianite e a
silimanite são polimorfos de
aluminosilicatos, a andaluzite
é indicadora de condições de
baixa pressão e baixa-média
temperatura; por seu lado a
cianite é indicadora de
condições de elevadas
______________________________________________________________________________________________Página 11 de 13
pressões; já a silimanite indica ambientes de elevadas temperaturas.
Tendo em conta as condições de temperatura e pressão que estiveram presentes na
formação de uma rocha metamórfica podemos distinguir três níveis de metamorfismo: , baixo
e . médio alto grau de metamorfismo
As diferentes zonas metamórficas são delimitadas por superfícies de igual grau de
metamorfismo, chamadas de . Sendo definidas pelos pontos onde ocorrem pela isógradas
primeira vez determinados minerais índice.
Tipos de metamorfismo
Sabemos já que existem basicamente dois tipos de metamorfismo: o regional e o de
contacto.
– metamorfismo que afecta extensas áreas da crusta Metamorfismo regional
terrestre, tendo origem em processos que envolvem, por vezes, um sequência de fenómenos
relacionados com a orogenia. Este
tipo de metamorfismo está
relacionado com a tectónica de
placas em limites convergentes,
onde se podem gerar elevadas
temperaturas e condições de
tensão que variam de moderadas
a altas. Quando as condições de
temperatura e pressão atingem
valores muito elevados, como por
exemplo temperaturas de 800°C
pode ocorrer fusão parcial,
fenómeno conhecido como
ultrametamorfismo e que é a fronteira para o magmatismo.
– ocorre em zonas próximas a intrusões magmáticas que Metamorfismo de contacto
antes de consolidar, e devido ao seu calor e fluídos libertados, propagam-se às rochas
encaixantes alterando os minerais existentes nessas rochas. As zonas nas imediações da
intrusão são fortemente aquecidas, logo alteradas; por seu lado as mais distantes são menos
alteradas. Desenvolve-se assim uma zona de alteração, quer mineralógica quer estrutural,
______________________________________________________________________________________________Página 12 de 13
denominada de auréola de
. Neste tipo de metamorfismo
metamorfismo o principal factor é o
calor, pelo que também se conhece
por . metamorfismo térmico
A extensão da auréola
depende da dimensão da intrusão
magmática, e cada zona dessa
auréola vai ter características
relativas ao modo como o calor e os
fluídos afectaram a rocha encaixante, bem como a sua composição mineralógico.
De uma forma geral as rochas metamórficas mais próximas da intrusão, são
designadas de . Este termo pode também ser utilizado num contexto mais restrito corneanas
para rochas metamórficas de contacto a partir de rochas argilosas. Os calcários por processos
de metamorfismo de contacto podem originar , por sua vez os arenitos podem mármore
originar . quartzitos
Reforça-se a ideia que a variedade de rochas metamórficas depende não só do grau de
calor e pressão actuantes durante o metamorfismo, mas também da composição mineralógica
da rocha-mãe, também conhecida por . protólito
Textura das rochas metamórficas
Durante o processo metamórfico são produzidos novos arranjos mineralógicos,
podendo mesmo existir alterações químicas das rochas iniciais. A textura de uma rocha é
determinada pelo tamanho, forma e arranjo dos minerais que a constituem. A foliação é assim
uma forma de textura, de extrema importância para a classificação das rochas metamórficas.
Entende-se por uma estrutura planar originada durante os processos foliação
metamórficos e que resulta quer de um alinhamento preferencial de certos minerais
anteriores ao processo metamórfico, como, por exemplo, as micas, quer da orientação de
novos minerais formados durante o processo de recristalização.
Muitas vezes a existência de foliação está relacionada com a presença de minerais com
hábito tabular/lamelar, onde se destacam as micas, que sob a acção de tensões dirigidas
tendem a ficar orientados numa posição perpendicular à da tensão que afectou a rocha.
______________________________________________________________________________________________Página 13 de 13
Existem três tipos de foliação:
– presentes em rochas metamórficas Clivagem
cujo metamorfismo foi de baixo grau. Nestas os
processos metamórficos levam à ocorrência de
orientação paralela dos minerais lamelares, tais como a
moscovite e os minerais de argila. Este tipo de estrutura
conduz ao aparecimento de planos de clivagem
favoráveis à existência de (facilidade das fissilidade
rochas se dividirem em lâminas).
– o aumento do grau de Xistosidade
metamorfismo permite a existência de significativos
fenómenos de recristalização, verificando-se um maior
desenvolvimento dos cristais, nomeadamente de micas,
quartzo e feldspatos. A xistosidade é uma forma de
foliação desenvolvida pela orientação paralela de minerais tabulares e lamelares em rochas
metamórficas de grau grosseiro (visíveis a olho nu).
– é um tipo de foliação Bandado gnáissico
gerada por diferenciação em bandas por efeito de
tensões dirigidas e por ser identificado, por exemplo,
em certas rochas de alto grau de metamorfismo
como o . Face aos intensos fenómenos de gnáisse
recristalização, nomeadamente de minerais não
lamelares, como o quartzo e o feldspato, estes vão
ser separados de outros como a biotite e a anfíbolas, formando-se bandas alternadas destes
minerais que lhe conferem o bandado característico.
Por vezes as rochas metamórficas não apresentam
foliação pelo que se denomina ou textura afoliadas
. É o caso do quartzito, o mármore e as granublástica
corneanas, rochas metamórficas resultantes do
metamorfismo de contacto.
Filito
Micaxisto
Gnáisse
Corneana