RESISTÊNCIA nas
BACTÉRIAS GRAM NEGATIVO
M. HELENA RAMOS – CHP - 2009
RESISTÊNCIAS AOS
ANTIMICROBIANOS
UTILIZAÇÃO DOS
ANTIBIÓTICOS
RESISTÊNCIA AOS
ANTIBIÓTICOS
Transferência de doentes dentro e entre hospitaisPrescrição e uso inadequadosMedidas de controlo de infecçãoViagens de pessoas e bens; Factores sócio -económicos
Residuos de antibióticos no ambiente, alimentaçãoDose e duração do tratamentoLigação a determinantes da resistênciaTransferência de genes e disseminação de clones
RESISTÊNCIAS AOS
ANTIMICROBIANOS
Enterobactereáceas Aminopenicilinas- Resistentes Aminop./Inibidores- Resistentes
Cefal. 3ªG
-Resisten
tes
Ampicilina
1961
Amox/Inib.
1976
Cefalosporinas 3ªG1980
TEM 1,2 ;HSV1 - 1965
IRT- ?
ESBLs- 1983
Amp C plasmidicas- 1988
Amp C-1981Carbapenemos
Carbapenemos- Resistentes
IMP 1- 1991
BACILOS GRAM NEGATIVO
1976
RESISTÊNCIAS AOS
ANTIMICROBIANOS
“ ANTIBIOTIC THERAPHY, IF INDISCRIMINATELY
USED, MAY TURN OUT TO BE A MEDICINAL FLOOD
THAT TEMPORARILY CLEANS AND HEALS, BUT
ULTIMATELY DESTROYS LIFE ITSELF”
Felix Marti-Ibanez, 1955
RESISTÊNCIAS AOS
ANTIMICROBIANOS
CEFALOSPORINAS DE 3ªGESBLs
AmpCDesreprimida
Amp CPlasmídica
INF.VRE
INF.MRSA
E
ACVA.Multi
resistentes
L.R.Peterson CMI 2005; 11 ( Suppl.5):4-16
RESISTÊNCIAS AOS
ANTIMICROBIANOS
FLUOROQUINOLONAS
INDUÇÃOBOMBAS-EFLUXO
MUTAÇÃOBOMBAS-EFLUXO
DISSEMINAÇÃOMRSA
COLONIZAÇÃOMRSA
EST. PORTADORMRSA
R. DESCOLONIZAÇÃOMUPIROCINA
L.R.Peterson CMI 2005; 11 ( Suppl.5):4-16
BACILOS GRAM NEGATIVO
Numerosas espécies
DiversidadePadrões de
susceptibilidade
CapacidadeAdquirirresistência
Fácil disseminação
Infecções Nosocomiais
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Problema emergente
Novas ResistênciasEstirpes
Multiresistentes
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA dos GRAM NEGATIVO
RESISTÊNCIABACTERIANA
VISAhVISAVRSA
VREgyr Apar C
PBP2
a
ESBLs
ermBmefAmat A
Amp C
R AS CEFALOSP. 3 G
VIM
IMI
OXA
R ÀS FLUORQUINOLONAS
RESISTÊNCIAS
EMERGENTES
R AOS CARBOPENEMOS
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
E NÓS CÁ ?........
RESISTÊNCIA DOS GRAM NEGATIVO
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA DOS GRAM NEGATIVO
Laboratórios Participantes (n = 14)
NORTE
CENTRO
SUL
N = 7
Hospital São Marcos - BragaHospital Pedro Hispano - MatosinhosCHP/Hospital Santo António - Porto
Hospital São João - PortoCentro Hospitalar Vila Nova de Gaia
C Hospitalar do médio Ave- GuimarãesCH Vila do Conde /Póvoa- Póvoa Varzim
Hospital S. Teotónio - ViseuHospitais da Universidade de Coimbra
Hospital Santa Cruz - LisboaHospital Santa Maria - Lisboa
Hospital São Francisco Xavier – LisboaHospital Garcia de Orta – AlmadaCH do baixo Alentejoado o – Beja
N= 5
N=2
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA DOS GRAM NEGATIVO
18842
2214
5439
3186
E.coli
Klebsiella spp
Enterobacter spp
P.mirabilis
8334
1936
ACVA
Ps. aeruginosa
Nº Total de estirpes (N = 39.951)
Enterobactereaceas ( N=29681) Bacilos não fermentadores (N=10270)
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
1- PRODUÇÃO de ß- LACTAMASE:
ESBLs; Amp C
2 - Impermeabilidade
RESISTÊNCIA ÀS CEFALOSPORINAS 3ª G
ESBLs:
• MUTAÇÃO TEM e HSV
• DIVERSOS GÉNOTIPOS
• INIBIDAS Ác. CLAVULÂNICO
• DIFÍCIL DETECÇÃO
Problema : FÁCIL DISSEMINAÇÃOMULTIRESISTÊNCIA ASSOCIADA
• ENTEROBACTEREACEAS - 1983
- E. Coli; Klebsiella spp
• USO DAS CEFALOSPORINAS 3ª G
•FACTORES DE RISCO: Int. Prolongados- UCI
Uso prévio de ATB
Proc. invasivos
• RESISTÊNCIA CRUZADA OUTROS ATB
- Aminoglicosideos;Quinolonas; Co-trimoxazol
•Inf. Nosocomiais graves – Surtos _ UCI
• DETECTADAS NA COMUNIDADE – E. Coli
9
26
4
6
24
4
1,5
22
00
5
10
15
20
25
E.coli K.pneumoniae P. mirabilis
1994
2003
2007
MICRORGANISMOS
% R
ß- LACTAMASE de ESPECTRO ESPANDIDO
ESBLs
4
26
9
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
9
24
26
0
0,91,5 0,92 1,7
6
1,3
2122
15,117,9
22,8
14
0
10
20
30
40
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2003 2007
E.coli K.pneumoniae
ß- LACTAMASE de ESPECTRO ESPANDIDO - ESBLs% R
ANOS
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
9
4
1012
10
13
2
1310
8
12
8
9
16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
A B C D E F G H I J K L M N
E.coli K.pneumoniae
ß- LACTAMASE de ESPECTRO ESPANDIDO - ESBLs% R
ANO-2007
2730
21
26
64
19
26
18
27 24
3026
32
8
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Hospitais
26
42
1826
11 128 9
3 2 4
0
10
20
30
40
50
Norte Centro SUL Geral
Pr mirabilis
E. coli
Klebsiella spp
% R
ß- LACTAMASE de ESPECTRO ESPANDIDO - ESBLs
4
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Ano 2007
26
19
26 27 26
9
13 13
8 9
53 2
4
0
10
20
30
40
50
D G H J Geral
Pr mirabilis
E. coli
Klebsiella spp
Hospitais com ensino universitário
% R
ß- LACTAMASE de ESPECTRO ESPANDIDO - ESBLs
3
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Ano 2007
58
9 9
28
12
34
57
6 6
23
10
34
0
20
40
60
AM CTX CAZ CIP GN SXT
Ano 2003
Ano 2007
ANTIMICROBIANOS
% de
Resistência
Evolução da RESISTÊNCIA da Escherichia coli
100
26 26 3119
34
1
100
24 24 1816
37
00
50
100
AM CTX CAZ CIP GN SXT IMI
Ano 2003Ano 2007
ANTIMICROBIANOS
% de
Resistência
Evolução da RESISTÊNCIA da Klebsiella spp
Ano 2007
RESISTÊNCIA AOS CARBAPENEMOS
Ps. aeruginosa
1- CARBAPENEMASE2 - Impermeabilidade - OprD3 - M. efluxo – MexEF-OprN
IMP1- 9;
ACINETOBACTER spp
CARBAPENEMASES
.
• IMI1 –9; VIM1 –3; OXA 23-27
• Proveniência desconhecida
•Integrões
• Resist. cruzada para outros ATB
Problema : AUSÊNCIA DE ALTERNATIVASTERAPÊUTICAS.
• Isoladas 1ª vez- 1991
• Disseminação rara nas Enterobactereaceas
• Bacilos não fermentadores – Ps.;ACVA
• Endémicas em vários hospitais
• Surtos nosocomiais – U.C.I
• Difícil detecção
• Associado ao uso: CARBAPENEMOS
26
87
1 218
84
0 0
18 20 0
0
20
40
60
80
Ps. aeruginosa ACVA Klebsiella spp Enterobacterspp
1994
2003
2007
RESISTÊNCIA AOS CARBAPENEMOS
% R
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Ano 2007
Microrganismos
29
16
2830
2216
3
23
17
49
22
15
30
10
0
20
40
60
80
100
A B C D E F G H I J K L M N
Ps.aeruginosa ACVA
RESISTÊNCIA AOS CARBOPENEMOS% R
ANO-2007
42
97
73
88
8286 88
78
8683
60 62
0
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
81
77 84 75
24 29 25 26
0
20
40
60
80
100
Norte Centro Sul Geral
PS
ACVA
81
% de Resistência
RESISTÊNCIA AOS CARBAPENEMOS
ANO 2007
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
88 86 8881
2926 27
49
260
50
100
D G H J Geral
PS
ACVA
HOSPITAIS comEnsino Universitário
% de Resistência
RESISTÊNCIA AOS CARBAPENEMOS
ANO 2007
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
86
Evolução da RESISTÊNCIA DAS PS. aeruginosa - Portugal
16
33 3531
2618
139
3035
18 19
0
10
20
30
40
AK CAZ CIP GN IMI PIP/TAZ
1994(N=4055)
2007(N=8334)
ANTIMICROBIANOS
% de Resistência
Ano 2007
EVOLUÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS ACINETOBACTER spp- Portugal
44
87 87 83 84 86
30
4045
61
2
70
0
20
40
60
80
100
AK CAZ CIP GN IMI PIP/TAZ
1994 (N=133)
2007(N=1936)
ANTIMICROBIANOS
% de Resistência
RESISTÊNCIA AS FLUORQUINOLONAS
ESBLsIMP1.....
VIM 1
VIM2
MUTAÇÕESImpermeabilidade - OprFM. efluxo – MexAB-OprM- mexR
MexCD- OprJ- nfxB
RESISTÊNCIA ÀSFLUORQUINOLONAS
• Introduzida em 1980- Gram negativos
• Rápido aparecimento de R
• Problema em ascensão nos hospitais
• R cruzada a todas as quinolonas
•Co- resistência a outros grupos de ATB
• Vários Tipos de Resistência:- mutações cromossómicas- Indução da bombas de efluxo
multidroga- < da permeabilidade de ME
• Mecanismo de R varia:- Tipo de quinolona- espécie bacteriana
Problema: O USO EXCESSIVO DAS FLUORQUINOLONAS, PROMOVE
A SELECÇÃO DA RESISTÊNCIA E A SUA DISSEMINAÇÃO
28 3035
84
23 25
2418
38
87
18 180
20
40
60
80
100
E.coli K.pneumoniae PS. aeruginosa ACVA Enterobacterspp
Pr.mirabilis
Ano 2003Ano 2007
MICRORGANISMOS
RESISTÊNCIA ÀS FLUORQUINOLONAS
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
%
Resistência
26
66
2113
2316
32
86
42
19
26
46
34
83
35
12
33 29
0
20
40
60
80
Ps.aeruginosa
ACVA Klebsiellaspp
Enterobacterspp
E.coli Pr.mirabilis
Norte
Centro
Sul
RESISTÊNCIA AS FLUOROQUINOLONAS
% R
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Ano 2007
Microrganismos
35% 84% 30% 13% 28% 25% Geral
44
64
8289
50
84 8791
7787 83
63
100
81
7
26
9 10 6 9
2820
4 5 9 13 1124
0
20
40
60
80
100
A B C D E F G H I J K L M N
Minima
Máxima
Hospitais
RESISTÊNCIA ÀS FLUORQUINOLONASGRAM NEGATIVO
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
%
Resistência
ACVA Enterobacter spp Klebsiella sppAno 2007
RESISTÊNCIA DOS GRAM NEGATIVO
• Os resultados apresentados são mera indicação, da resitência dos Gram negativo, uma vez que os hospitais participantes apresentam diferenças, em aspectos relevantes como:- Dimensão- tipo de populaçãp que servem- Existência UCI- Tipo de especialidades existentes - Metodologias utilizadas etc.
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS GRAM NEGATIVO
CONCLUSÕES
• AUMENTO GLOBAL DA RESISTÊNCIA .
• ISOLAMENTO DE ESTIRPES MULTIRESISTENTES
• A RESISTÊNCIA MICROBIANA É CONSEQUÊNCIADO USO EXCESSIVO DOS ANTIMICROBIANOS
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS GRAM NEGATIVO
CONCLUSÕES
• NECESSÁRIO PREVENIR O APARECIMENTO de R
E A SUA DISSEMINAÇÃO:
- USO CRITERIOSO DOS ANTIMICROBIANOS
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
RESISTÊNCIA
NOS
BACILOS GRAM -
Ufa, até que enfim acabou! Só vejo gráficos à minha
frente !!!!