1
pagCompulsória
Relatório de Gestão
2016
do exercício
Porto Alegre, 2017
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Senac AR-RS
2
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Senac AR-RS
Relatório de Gestão
2016
do exercício
Porto Alegre, 2017
Elaboração:
Senac Administração Regional - RS
Relatório de Gestão do exercício 2016 apresentado aos órgãos de controle interno e
externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos
ternos do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as
disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Portaria TCU nº 321/2015,
DN TCU nº 134/2013 e DN TCU nº 156/2016 e demais orientações.
3
GLOSSÁRIO 4Rs – Programa Ambiental
ABRH-RS - Associação Brasileira de Recursos Humanos Rio Grande do Sul
AE- Ação extensiva
AJUR – Assessoria Jurídica
AMKT – Assessoria de Marketing
Analisa – Capacitação e Desenvolvimento
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ASPLAN – Assessoria de Planejamento
ASTI – Assessoria de Tecnologia da Informação
BSC – Balanced Scorecard
CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica
CEF – Caixa Econômica Federal
CERFLOR – Certificação Florestal
CERP- Customização do ERP
CHE – Carga Horária Efetiva
CIPA – Comitê Interno de Prevenção de Acidentes
CMAHA – Custo Médio Aluno Hora Aula
CNAE – Classificação nacional de Atividade Econômica
CNPJ – Código e Descrição de Natureza Jurídica
CODECO - Código de Contabilidade e Orçamento
COSO - The Comitee of Sponsoring Organization
CRM - Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com Cliente)
CTG – Centro de Tradições Gaúchas
DN – Departamento Nacional
DR – Departamento Regional
EAD – Educação a Distância
EP – Educação Profissional
ERP - Enterprise Resource Planning (Sistema de Gestão que Integra Informações)
FECOMÉRCIO – Federação do Comércio de Bens e de Serviço
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade
FSPOA – Faculdade Senac Porto Alegre
ISO - Organização Internacional para Padronização
LOA – Lei Orçamentária Anual
LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
MEC – Ministério da Educação
MEG – Modelo de Excelência da Gestão
NAD – Núcleo Administrativo Financeiro
NEP – Núcleo de Educação Profissional
NN – Núcleo de Negócios
NRH – Núcleo de Recursos Humanos
OCI – Órgãos de Controle Interno
Oi – Operadora de serviços de telefonia
4
ONG – Organização Não Governamental
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PF – Pessoa Física
PIM – Portal de Inteligência de Mercado
PJ – Pessoa Jurídica
PPP – Projeto Político Pedagógico
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
PSG – Programa Senac de Gratuidade
RAIS – Relação Anual de Informações
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
RIP - Registro Imobiliário Patrimonial
SA – Strategic Adviser
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SESC – Serviço Social do Comércio
SGP – Sistema de Gestão da Produção
SI – Sistemas de Informação
SIAFI - Sistema integrado de administração financeira do governo federal
SIORG- Sistema de informações organizacionais do governo federal
SISPRO – Sistema de Patrimônio
SPU - Secretaria de Patrimônio da União
TCU – Tribunas de Contas da União
TI – Tecnologia da Informação
UE's - Unidades Educacionais
UPC – Unidade Prestadora de Contas
ZN – Zona Norte
5
LISTA DE QUADROS
Quadro 3.4.1 Identificação das Unidades Educacionais, Núcleos e seus Respectivos Titulares ............................................ 12 Quadro 4.3.1.1 Demonstrativo da Execução dos Programas da UPC ..................................................................................... 19 Quadro 4.3.4.1 Demonstração da Receita discriminada por natureza .................................................................................... 21 Quadro 4.3.5.1 Demonstração comparativa da programação e execução orçamentária das despesas correntes e de capital
por natureza e por elemento de despesa .................................................................................................................................. 21 Quadro 4.5.1 Indicadores Institucionais ................................................................................................................................. 23 Quadro 5.2.1 Membros do Conselho Regional e Dirigentes do Departamento Regional ....................................................... 35 Quadro 5.5.1 Matriz dos Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-RS ........................................................ 39 Quadro 5.5.2 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos Principais – Senac-RS ............................................................ 40 Quadro 5.5.3 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos de Apoio – Senac-RS ............................................................. 41 Quadro 7.1.1 Demonstração e Análise dos Indicadores Financeiros ...................................................................................... 44 Quadro 9.1.1.1 Valor com pessoal por categoria de despesa .................................................................................................. 56 Quadro 9.2.1.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UPC ................................................................... 57 Quadro 9.2.1.2 Discriminação dos bens imóveis de propriedade da UPC .............................................................................. 58 Quadro 9.3.1 Força de Trabalho ATI...................................................................................................................................... 62 Quadro 9.3.2 Projetos de Tecnologia ...................................................................................................................................... 63 Quadro 10.1.1 Situação das Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Atendimento no Exercício .................... 72
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.4.1 Ecograma Senac-RS ........................................................................................................................................... 11 Figura 3.5.1 Mapa de Processos Senac-RS ............................................................................................................................. 14 Figura 4.1.1.1 Mapa Estratégico 2016-2019-Plano de ação Senac-RS ................................................................................... 18 Figura 5.1.1 Estrutura do Setor ............................................................................................................................................... 35
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.5.1 Descrição dos Processos – Senac-RS ................................................................................................................. 15 Tabela 5.6.1 Síntese da Remuneração dos Administradores .................................................................................................. 42 Tabela 8.1.1.1 Força de trabalho (situação apurada em 31/12/2016) ..................................................................................... 55 Tabela 8.1.1.2 Lotação Efetiva Senac-RS .............................................................................................................................. 55 Tabela 8.1.1.3 Quantidade de empregados por nível de escolaridade (Tabela resumida) ...................................................... 55 Tabela 8.1.1.4 Quantidade de empregados por faixa etária .................................................................................................... 55 Tabela 8.1.1.5 Situações que reduzem a força de trabalho ..................................................................................................... 56 Tabela 9.2.2.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UPC locados de terceiros ................................................. 60 Tabela 9.3.1.1 Sistemas de Informação .................................................................................................................................. 66
SUMÁRIO GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................................................ 3
LISTA DE QUADROS ................................................................................................................................................................... 5
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................................................... 5
LISTA DE TABELAS .................................................................................................................................................................... 5
SUMÁRIO ................................................................................................................................................................................... 5
2. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 8
3. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS ..................................................................................................... 9
3.1 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS .............................................................................................................. 9
3.2 NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE ............ 10
3.3 AMBIENTE DE ATUAÇÃO ...................................................................................................................... 10
6
3.4 ORGANOGRAMA ................................................................................................................................... 11
3.5 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS....................................................................................................... 14
4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL .......................................... 17
4.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .................................................................................................... 17
4.1.1 DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO .................................................................... 17
4.1.2 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................. 18
4.1.3 VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS ...................... 18
4.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS
18
4.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ........................................................................................................... 19
4.3.1 EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE
RESPONSABILIDADE DA UNIDADE ................................................................................................................... 19
4.3.2 FATORES INTERVENIENTES DO DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ........................................................ 21
4.3.3 EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA COM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ............................................. 21
4.3.4 INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS ....................................................................... 21
4.3.5 INFORMAÇÃO SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS ............................................................................ 21
4.4 DESEMPENHO OPERACIONAL .............................................................................................................. 22
4.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO ...................................................... 23
5 GOVERNANÇA................................................................................................................................................................ 35
5.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ............................................................................... 35
5.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS DIRIGENTES E COLEGIADOS ....................................................................... 35
5.3 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA ............................................................................... 38
5.4 ATIVIDADES DE CORREÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS ..................................... 38
5.5 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ..................................................................................... 38
5.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS .................... 41
5.7 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA .......................... 42
6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ........................................................................................................................ 43
6.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO ........................................................................................................ 43
6.2 CARTAS DE SERVIÇO AO CIDADÃO ..................................................................................................... 43
6.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS ..................................................... 43
6.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA
UNIDADE............................................................................................................................................................ 43
7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................................................ 44
7.1 DESEMPENHO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ......................................................................................... 44
7.2 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO
PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........................................................... 45
7.3 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE ................................................. 46
7
7.4 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS ..................... 47
8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ...................................................................................................................................... 55
8.1 GESTÃO DE PESSOAS ............................................................................................................................ 55
8.1.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE ............................................................................................... 55
9.1.1 DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS COM PESSOAL ................................................................................ 56
9.1.2 GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO PESSOAL .............................................................................. 56
9.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ............................................................................. 57
9.2.1 GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO ............................................................................ 57
9.2.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS ............................................................ 60
9.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....................................................................................... 61
9.3.1 PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................................................. 66
9.3.2 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PETI E
SOBRE O PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- PDTI ........................................................... 69
9.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ....................................................................................... 69
9.4.1 ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS E NA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBRAS ........................................................................................................ 70
10 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ..................................................................... 72
10.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU ................................................... 72
10.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ........................................ 72
10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR ANO AO ERÁRIO ...... 73
10.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES COM O
DISPOSTO NO ART. 5° DA LEI 8666/1993 ......................................................................................................... 73
11 ANEXOS E APÊNDICES................................................................................................................................................... 74
8
2. APRESENTAÇÃO
O presente Relatório de Gestão foi elaborado atendendo às orientações da Instrução
Normativa TCU nº 63/2010, Portaria TCU nº 321/2015, DN TCU nº 134/2013, DN TCU 154/2016 e
DN TCU 156/2016 e demais normativas, com o objetivo de prestação de contas das ações do Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Sul (Senac-RS) aos órgãos de controle interno
e externo do período da gestão de 2016.
O ano de 2016 foi de grandes conquistas e avanço para o Senac-RS. Durante o ano foram
inauguradas as novas instalações das Unidades de Santana do Livramento, Centro Histórico, além dos
balcões de Nova Prata e de Quaraí. Isso faz parte de um processo contínuo de modernização,
proporcionando, assim, melhores instalações com serviços diferenciados e acessíveis aos nossos
clientes.
O Senac-RS participou ativamente na elaboração do Modelo Pedagógico do Senac Nacional, na
implantação da Rede Nacional EAD e na construção do Planejamento Estratégico Nacional 2016-2019,
marcos de integração e consolidação das estratégias institucionais. Ao atingir 70 anos de existência, o
Senac-RS reafirma seu compromisso de atuar em prol do desenvolvimento das pessoas e da sociedade,
por meio de suas soluções educacionais de acordo com sua visão, estabelecida em 2016, de ser a
Instituição Brasileira que oferece as melhores soluções em educação profissional reconhecida pelas
empresas.
Os avanços somente foram possíveis, pelo fato da Instituição ter caminhado visando o mesmo
princípio: atuar com excelência na gestão da educação profissional, com a missão de educar para o
trabalho em atividades do comercio de bens, serviços e turismo. Em uma sociedade que prioriza cada
vez mais os ganhos imediatos, que é dinâmica, fragmentada e complexa, manter claro o propósito
institucional é um valor que precisa ser preservado.
A instituição obteve prêmios e reconhecimentos públicos por meio de sua atuação social voltada
para o desenvolvimento de seus colaboradores, das pessoas e do Estado. Destaca-se também a contínua
busca pela melhoria das práticas e processos de gestão, espelhada nos critérios e fundamentos do MEG
- Modelo de Excelência da Gestão - da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) que mobiliza esforços
para uma cultura voltada à excelência.
O reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Senac-RS, em 2016, foi percebido quando
conquistado o Prêmio Nacional da Qualidade, que demonstrou a qualidade e o engajamento de todos os
colaboradores, buscando a melhoria continua. Nas demais premiações recebidas ao longo do ano
destaca-se: 14 distinções no 21º Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e
Produtividade (PGQP), sendo 1 troféu Ouro, 10 troféus prata e 3 troféus bronze.
Ademais, a busca constante pelo alcance das metas, proporcionou ao Senac-RS o atingimento de
seus principais indicadores estratégicos. Dessa forma, apresenta um orçamento equilibrado entre receita
e despesa e sem pendências com os órgãos de controle interno e externo.
Diante de todos estes resultados, o Senac-RS demonstra, mais uma vez, capilaridade em suas
ações educacionais no Estado e solidifica cada vez mais a sua posição de instituição fomentadora do
desenvolvimento social e econômico no Rio Grande do Sul, por meio de ações educacionais que
beneficiam desde alunos da aprendizagem, até a pós-graduação, no segmento do comércio de bens,
serviços e turismo.
9
3. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
3.1 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS
O Senac-RS, inscrito no CNPJ 03.422.707/0001-84, tem sua sede na Avenida Alberto Bins,665
no bairro Centro Histórico da cidade de Porto Alegre – RS. Desde sua criação, em 13 de Setembro de
1946, cumpre a sua importante missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de bens,
serviços e turismo. A natureza das atividades do Senac, em âmbito nacional e regional, é regida pelo
Regulamento Interno, aprovado pelo Decreto no. 61.843, de 5 de dezembro de 1967, com alterações
aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto 6.633 de 5 de novembro de 2008.
Compete ao Senac-RS:
A) Realizar, em escolas ou centros instalados e mantidos pela Instituição, ou sob forma de
cooperação, a aprendizagem comercial a que estão obrigadas as empresas de categorias econômicas sob
sua jurisdição, nos termos do dispositivo constitucional e da legislação ordinária;
B) Orientar, na execução da aprendizagem metódica, as empresas às quais a lei concede essa
prerrogativa;
C) Organizar e manter cursos práticos ou de qualificação para o comerciário adulto;
D) Promover a divulgação de novos métodos e técnicas de comercialização, assistindo, por esse
meio, aos empregadores na elaboração e execução de programas de treinamento de pessoal dos diversos
níveis de qualificação;
E) Assistir, na medida de suas disponibilidades, técnicas e financeiras, às empresas comerciais,
no recrutamento, seleção e enquadramento de seu pessoal;
F) Colaborar na obra de difusão e aperfeiçoamento do ensino comercial de formação e do ensino
superior imediato que com ele se relacionar diretamente.
Para consecução de seus objetivos, compete ao Senac-RS:
A) Organizar os serviços de aprendizagem comercial e de formação, treinamento e adestramento
do comerciário adulto, adequados às necessidades e possibilidades locais, regionais e nacionais, do
mercado de trabalho;
B) Utilizar os recursos educativos e assistenciais existentes, tanto públicos como particulares;
C) Estabelecer convênios, contratos e acordos com órgãos públicos, profissionais e particulares
e agências de organismos internacionais, especialmente de formação profissional e de pesquisas de
mercado de trabalho;
D) Promover quaisquer modalidades de cursos e atividades especializadas de aprendizagem
comercial;
E) Conceder bolsas de estudo, no País ou no estrangeiro, ao seu pessoal técnico para formação e
aperfeiçoamento;
F) Contratar técnicos, dentro e fora do território nacional, quando necessários ao
desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus serviços;
G) Participar de congressos técnicos relacionados com suas finalidades;
H) Realizar, direta ou indiretamente no interesse do desenvolvimento econômico-social do País,
estudos e pesquisas sobre as circunstâncias vivenciais dos seus usuários, sobre a eficiência da produção
individual e coletiva, sobre aspectos ligados à vida do comerciário e sobre as condições socioeconômicas
da empresa comercial;
I) Oferecer formação inicial, com no mínimo de cento e sessenta horas, em programa de
gratuidade;
J) Reconhecer e certificar a experiência profissional como formação inicial de trabalhadores,
inserida nos itinerários formativos como condição para a realização de cursos iniciais de menor duração;
K) Utilizar a metodologia dos itinerários formativos como princípio da educação continuada para
a oferta de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e de educação profissional técnica
de nível médio;
10
L) Garantir oferta de vagas gratuitas em aprendizagem, formação inicial e continuada e em
educação profissional técnica de nível médio, a pessoas de baixa renda, na condição de alunos
matriculados ou egressos da educação básica, e a trabalhadores, empregados ou desempregados, tendo
prioridade no atendimento aqueles que satisfizerem as condições de aluno e de trabalhador, observando
o disposto nas alíneas “i”, “j” e “l”.
3.2 NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC é uma entidade de direito privado
criada pelo Decreto-Lei nº 8.621 de 10 de janeiro de 1.946 e regulamentada pelo Decreto nº 61.843 de
05 de dezembro de 1967, com alterações aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto
6.633 de 5 de novembro de 2008.
A organização da Administração Regional do Senac-RS está definida em Regimento Interno, de
acordo com o Regimento do Senac, aprovado pela Resolução Senac 855/2007.
O Departamento Regional do Senac-RS – Administração Regional no Estado do Rio Grande do
Sul compreende a seguinte estrutura: Conselho Regional – órgão deliberativo e Direção Regional – órgão
executivo.
As áreas ligadas à Direção Regional são as seguintes: Assessoria de Planejamento, Assessoria de
Marketing, Assessoria Jurídica, Assessoria de Tecnologia da Informação, Controladoria e Secretaria
Geral.
Os Núcleos de trabalho, ligados diretamente ao Diretor Regional, estão assim definidos: Núcleo
de Educação Profissional, Núcleo de Recursos Humanos, Núcleo Administrativo e Núcleo de Negócios.
As Unidades de Educação, também respondendo ao Diretor Regional, estão organizadas da
seguinte maneira: Unidade Educacional modelo A, Unidade Educacional modelo B e Unidade
Educacional modelo C.
Os órgãos da Administração Regional exercem suas atividades em estreita articulação, visando
o exato e perfeito cumprimento do Plano de Ação da Administração Regional.
À Direção Regional competem as atribuições explícitas e implícitas, definidas no Regulamento
do Senac, coordenando e acompanhando as ações da Administração Regional.
3.3 AMBIENTE DE ATUAÇÃO
O Conselho Regional do Senac-RS é composto em sua maioria por membros da Federação do
Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul, Fecomércio-RS, o que vincula a entidade ao mundo
do trabalho por meio dos 569 mil estabelecimentos do comércio de bens, serviços e turismo -
responsáveis por 1,63 milhão de empregos formais no Estado, que corresponde a 54% dos empregos da
economia gaúcha. Desde sua criação atende a todo setor terciário, por meio da Educação Profissional,
objetivando a melhoria da educação e da empregabilidade de jovens e adultos no mercado de trabalho,
visando o desenvolvimento econômico e social do Estado.
O Comércio (Varejo, Atacado e Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas)
registrou 620.563 empregos formais em 2015, 38,1% do emprego formal do setor terciário privado
gaúcho, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do referido ano. A maior
concentração do emprego se dá nos estabelecimentos de micro porte, que respondem por 39,7% dos
empregos formais do setor. A maioria dos empregos é de pessoas do sexo masculino. A média de idade
é de 33,17 anos e o tempo médio de empresa é de 37,5 meses. Quanto ao grau de instrução, 56,2% dos
empregos são ocupados por pessoas com educação equivalente ao ensino médio completo, e a
remuneração média mensal, em 2015, foi de R$ 1.615,67.
Ainda de acordo com a RAIS, os Serviços (excluindo a área pública) registraram 1.007.082
empregos formais em 2015, 61,9% do emprego formal do setor terciário privado gaúcho. Os grandes
estabelecimentos respondem por 30,9% dos empregos formais do setor. Na representação por gênero
existe uma pequena predominância feminina. A média de idade é de 37,44 anos e o tempo médio de
empresa é de 46,31 meses. Do total de empregos, 43,60% são ocupados por pessoas com educação
equivalente ao Ensino Médio Completo e a Remuneração Média Mensal, em 2015, foi de R$ 2.434,31.
11
O negócio do Senac-RS é Educação e, em seu portfólio de cursos, atua na educação presencial e
à distância nas seguintes áreas: Ambiente, Artes, Beleza, Comércio, Comunicação, Design, Educação,
Gastronomia, Gestão, Idiomas, Informática, Moda, Saúde, Segurança, Trânsito, Turismo e Zeladoria.
3.4 ORGANOGRAMA
A estrutura organizacional do Senac-RS está definida a partir do foco do cliente e do mercado.
As Unidades Educacionais, que mantêm relacionamento direto com os clientes, recebem apoio dos
diversos núcleo do Departamento Regional, os quais mantêm contato com as partes interessadas,
retroalimentando o sistema. O Senac-RS possui como base de sua estrutura funcional a gestão biológica,
derivada do funcionamento dos sistemas vivos, que pressupõe que a estrutura ideal para o exercício da
liderança é menos hierárquica e mais compartilhada, funcionando em rede, o que possibilita que as partes
se auto organizem para consecução dos objetivos de suas ações. Esta estrutura permite o fluxo da
comunicação, minimizando barreiras, com uma abordagem por processos que percorram toda a empresa,
privilegiando o foco do cliente e do mercado e a melhoria continua do sistema de gestão. Sendo assim,
a representação da estrutura funcional do Senac-RS é composta por Núcleos e Unidades que se inter-
relacionam com o objetivo de atender ao foco do cliente. Esta estrutura é representada pelo Ecograma
conforme Figura 3.4.1.
Figura 3.4.1 Ecograma Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
12
As unidades e áreas que respondem ao Diretor Regional e fazem parte do Ecograma do Senac-RS, são as seguintes:
Quadro 3.4.1 Identificação das Unidades Educacionais, Núcleos e seus Respectivos Titulares
Unidade/área atual Competência Nome Cargo Data Posse
DR/AJUR k Vitor Kordyas Dossa Gerente de área I 01/03/2016
DR/AMKT f Claudia Maria Beretta Gerente de área II 16/07/2007
DR/ASPLAN c Ariel Fernando Berti Gerente de área II 01/01/2009
DR/ASTI b Alexandre Ramires de
Castro Gerente de área II 01/03/2010
DR/Controladoria i Paulo Moog Striebel Gerente de área I 03/02/2014
DR/NAD e Clarissa Braz Menezes Gerente de área II 01/03/2010
DR/NAD j João Artur Lucena Adams Gerente de área II 19/01/2015
DR/NEP d Roberto Sarquis Berte Gerente de área II 01/06/2011
DR/NN g Leonardo de Paula Gerente de área I 02/01/2016
DR/NRH h Orian Kubaski Gerente de área II 19/11/2007
SENAC Passo
Fundo a
Lisiane de Cassia Tier
Martins
Diretor de unidade educacional
III 01/11/2013
Faculdade de
Tecnologia Senac
Pelotas
a Mariangela Iturriet da Silva Diretor de unidade educacional
III 01/11/2016
Faculdade Senac
Porto Alegre a
Elivelto Nagel da Rosa
Finckler Diretor de faculdade II 01/06/2011
SENAC 24 Horas a Daniela Corso Favaretto Diretor de unidade educacional I 02/02/2016
SENAC Alegrete a Rita de Cassia Garrido
Teixeira Segabinazzi
Diretor de unidade educacional
II 03/12/2009
SENAC Bagé a Tiago Buchert Radmann Diretor de unidade educacional
III 01/11/2009
SENAC Bento
Gonçalves a Rosangela de Souza Jardim
Diretor de unidade educacional
II 01/09/2014
SENAC Cachoeira
do Sul a Leandro Raddatz Diretor de unidade educacional I 01/08/2011
SENAC Camaquã a Denise Helena Melendez
Sefrin Diretor de unidade educacional I 01/09/2013
SENAC Canoas a Lianamar da Silveira Rosa Diretor de unidade educacional
III 01/09/2010
SENAC Carazinho a Ismael Wimmersberger Diretor de unidade educacional
II 01/11/2013
SENAC Caxias do
Sul a Emerson Spadetto
Diretor de unidade educacional
III 01/07/2012
SENAC Centro
Histórico a Fernanda Pittelkow
Diretor de unidade educacional
II 02/12/2015
SENAC
Comunidade a Cecilia Grinberg Herynkopf
Diretor de unidade educacional
III 09/06/2003
SENAC
Comunidade ZN a Liliane Netto Valls
Diretor de unidade educacional
II 01/07/2011
SENAC EAD a Sidinei Rossi Gerente de área I 01/10/2014
SENAC Erechim a Leandro Luis Bianchi Diretor de unidade educacional
II 02/12/2015
SENAC
Farroupilha a Evandra Scotta Diretor de unidade educacional I 01/01/2013
SENAC Floresta a Carine Pereira Alalan Diretor de unidade educacional
II 02/02/2016
SENAC Gramado a Daniela Barbosa Diretor de unidade educacional I 01/10/2014
SENAC Gravataí a Jose Carlos Cardoso Elyseu Diretor de unidade educacional
III 01/11/2007
SENAC Ijuí a Milton Alcerio Pereira Diretor de unidade educacional
II 20/02/2006
SENAC
Informática a
Pedro Paulo Carneiro
Vizzotto
Diretor de unidade educacional
III 01/03/2011
13
SENAC Lajeado a Etiene Leandro Azambuja Diretor de unidade educacional
II 01/09/2010
SENAC
Montenegro a Silvia Eliane Guterres Diretor de unidade educacional I 01/08/2014
SENAC Novo
Hamburgo a Rose Mari Ribeiro da Silva
Diretor de unidade educacional
II 02/02/2016
SENAC Passo
D’areia a Viviane Bertholdi
Diretor de unidade educacional
III 02/02/2016
SENAC Pelotas a Mariangela Iturriet da Silva Diretor de unidade educacional
III 01/06/2009
SENAC Rio Grande a Marcia Angelica Eslabao
Oliveira
Diretor de unidade educacional
III 01/08/2005
SENAC Santa Cruz
do Sul a Daniela Roehrs Laner Diretor de unidade educacional I 01/04/2013
SENAC Santa
Maria a
Adriano Domingues
Santolin
Diretor de unidade educacional
II 02/05/2016
SENAC Santa Rosa a Andreia Fossatti Ehrhardt Diretor de unidade educacional I 02/05/2016
SENAC Santana do
Livramento a Paula Machado Correa Diretor de unidade educacional I 01/09/2014
SENAC Santo
Ângelo a Janine Bernardi Brum
Diretor de unidade educacional
II 07/11/2005
SENAC São Borja a Camila da Silva Taborda Diretor de unidade educacional I 01/05/2014
SENAC São
Leopoldo a Marcus Lubisco Guazzelli
Diretor de unidade educacional
II 01/09/2013
SENAC São Luiz
Gonzaga a Andreia dos Santos Moreira Diretor de unidade educacional I 01/10/2013
SENAC Taquara a Keyla Copes Rodrigues Diretor de unidade educacional I 02/02/2016
SENAC Torres a Luciane Golo Cauduro Diretor de unidade educacional I 01/11/2011
SENAC Tramandaí a Angela dos Santos Barbosa
Rebes
Diretor de unidade educacional
II 01/04/2008
SENAC Três Passos a Cristiane Perosa Diretor de unidade educacional I 02/12/2015
SENAC
Uruguaiana a
Luis Cezar Santos dos
Santos
Diretor de unidade educacional
III 26/11/2016
SENAC Viamão a Lidia Priscila Luvizetto
Fraga Diretor de unidade educacional I 01/10/2012
Legenda:
a- Promover a gestão de pessoas, recursos financeiros, físicos e materiais da Unidade; definir a programação de atividades, incluindo sua área de
abrangência, responder pela documentação e registros escolares; Zelar pela estrutura física e pelo resultado econômico da Unidade Educacional;
Elaborar, em consonância as diretrizes emitidas pelo Departamento Regional, o planejamento orçamentário e de produção da Unidade de Educação, zelando pela sua execução, após a aprovação.
b- Gerenciar, desenvolver e implantar políticas e processos relativos à Tecnologia da Informação
c- Desenvolver e coordenar o processo de planejamento estratégico e seus desdobramentos; Coordenar o Sistema de Gestão da Qualidade, assegurar
que os processos sejam implementados e melhorados para possibilitar a satisfação dos clientes e comunidade; Elaborar o orçamento anual de todas as atividades; Apoiar a Direção Regional e a Presidência no levantamento e análise de informações mercadológicas, sociais e econômicas.
d- Gerenciar a criação, adequação e o desenvolvimento de produtos e serviços; acompanhar, avaliar e normatizar a gestão dos processos educacionais; Coordenar o processo de adequação dos produtos/serviços aos requisitos legais; Prospectar produtos e serviços; Monitorar e propor ações para
garantir a qualidade dos serviços educacionais; Normatizar, organizar e orientar os processos de estruturação da produção; Gerenciar, elaborar e
implementar Projeto Político Pedagógico do Senac; Promover o desenvolvimento dos profissionais que desenvolvem ações educacionais; Subsidiar tecnicamente as UEs; Gerir a elaboração de documentação legal para encaminhamento de projetos de cursos aos órgãos competentes; Acompanhar
os processos legais de credenciamento e recredenciamento de UEs, autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento de cursos e o
atendimento aos requisitos legais de avaliação junto aos órgãos competentes;
e- Coordenar, acompanhar e executar a política financeira e contábil da entidade, elaborando o seu plano de ação, assim como supervisionar, orientar e
acompanhar as Unidades de Educação e Áreas do Departamento Regional.
f- Padronização da comunicação visual da marca Senac-RS; Elaboração de planos de comunicação/mídia, contemplando a avaliação de necessidades,
seleção de mídias, adequação de verba, produção de peças gráficas e eletrônicas, revisão, autorização e clipagem; Acompanhar o atendimento às manifestações do cliente; Operacionalizar os eventos; Realizar interface com a agência de publicidade e propaganda, agência de eventos e assessoria
de imprensa.
g- Planejar, coordenar, acompanhar e apoiar as ações das Unidades Educacionais, bem como da área de abrangência, promovendo a interação
corporativa, que objetiva a prestação de serviços.
h- Planejar, coordenar, acompanhar e executar as políticas de recursos humanos da entidade, elaborando o plano de ação dessas áreas.
14
i- Assessorar a Direção Regional no controle dos processos gerenciais.
j- Coordenar, controlar, executar e acompanhar os processos licitatórios e de aquisição de materiais; Supervisionar a atualização do cadastro dos bens
móveis e imóveis da Administração Regional; Coordenar e controlar os processos que envolvam movimentação patrimonial; Coordenar as ações de investimento em equipamentos e estrutura física do Senac-RS; Participar de estudos e projetos de construções, ampliações e/ou reformas de prédios
de uso da Administração Regional; Acompanhar as construções e obras em todas as suas fases, monitorando os projetos de instalações e reformas,
juntamente com os técnicos da área; Acompanhar os serviços de manutenção predial e de máquinas e equipamentos preventiva e/ou corretiva; Solicitar e analisar pareceres técnicos sobre aquisições e alienações imobiliárias; Manter atualizada a documentação legal dos imóveis próprios ou
ocupados pelo Senac-RS; Arquivar, manter e acompanhar o cumprimento das obrigações contratuais, ativas e passivas.
k- Assessorar à administração Regional nas ações referentes a questões jurídicas, com as seguintes atribuições: Representar a Administração Regional,
em juízo ou fora dele, em todas as instâncias; Prestar assessoria e consultoria jurídica ao Conselho Regional da entidade; Emitir parecer a respeito de
questões jurídicas submetidas à sua apreciação; Coordenar e dar assessoria na elaboração de procurações, minutas, contratos e de todos os documentos com implicações técnico-jurídicas; Assessorar as Assessorias, Núcleo e Unidades de Educação em questões técnico-jurídicas.
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
3.5 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS
O Senac-RS possui seus processos divididos entre Processos Principais e Processos de Apoio. Os
Processos Principais (finalísticos) do Senac-RS são: Planejamento do Serviço Educacional,
Relacionamento com o Cliente e Serviços Educacionais e os Processos de Apoio são: Pessoas,
Financeiro e Contábil, Infraestrutura, Estratégica e Qualidade, Tecnologia da Informação, Jurídico e
ainda o Aprendizado Organizacional permeando todos os processos.
Figura 3.5.1 Mapa de Processos Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
15
Tabela 3.5.1 Descrição dos Processos – Senac-RS
Processo Descrição Produtos e
Serviços
Principais
Clientes
Áreas ou núcleos
relacionados
Principais
fornecedores e
insumos
Planejamento do serviço educacional:
Produto, Mercado e Marketing.
Processo que envolve o planejamento e desenvolvimento
de produtos e serviços, com base em informações e
estratégias de mercado, além da orientação e execução de
ações de comunicação e marketing.
Educação Profissional (FIC,
Técnico, Superior, Ações
Extensivas e
Complementares)
Unidades
Alunos
Núcleos do DR
NN, NEP e AMKT Competence
Comunicação e
Marketing Ltda.
Publicidade e
Propaganda)
Enfato Comunicação
Empresarial S.S Ltda
(Assessoria de
Imprensa)
Relacionamento com o cliente:
Vendas, Interações e Serviços.
Processo que compreende a prospecção e venda de
produtos e serviços, e demais interações com os clientes,
como matrícula, pagamento, fornecimento de atestados,
atendimento corporativo, atendimento de solicitações e
reclamações, etc.
Matrícula
Pagamento Atendimento
corporativo Atendimento de
solicitações e reclamações
Unidades
Alunos
Núcleos do DR
NN e AMKT GVDASA Informática
Ltda (Sistema ERP)
Serviços educacionais: Metodologia,
Ambiente, Ação Docente, Avaliação e
Registro.
Processo que envolve a razão de ser do Senac-RS, inclui a
definição e implementação de metodologias de ensino,
ambientes educacionais, contratação, orientação e
acompanhamento da ação docente, registros educacionais,
bem como avaliação da ação docente, da satisfação do
cliente e acompanhamento de egressos.
Metodologia
Ambientes
Orientação e
Acompanhamento
Registros
Ação Docente
Satisfação Cliente
Acompanhamento de
Egressos
Unidades
Alunos
Docentes
Egressos
Núcleos do DR
NEP GVDASA Informática
Ltda (Sistema ERP)
Cosméticos
Riograndense Ltda
(Insumos de Beleza)
A Página Distribuidora
de Livros Ltda (Livros
educacionais)
Cambridge University
Press (Livros de
Idiomas)
Editora Senac SP
(Livros educacionais)
Pessoas Processo de gestão de pessoas, de forma a garantir a
legalidade e o bem estar dos colaboradores, sua
capacitação, recrutamento e seleção
Recrutamento
Seleção
Desenvolvimento
Colaboradores
Núcleos do DR
NRH Unimed Porto Alegre
Cooperativa Médica
Ltda (Plano de Saúde)
Ticket Serviços Ltda
(Vale refeição e
alimentação)
A3 Gestão de Pessoas
Eireli – ME(Serviços
Temporários)
Financeiro e Contábil Processo que compreende as rotinas econômico-
financeiras (contas a receber, contas a pagar, fluxo de
caixa e registros contábeis)
Demonstrações Contábeis
Custos
Contas a Receber
Contas a Pagar
Unidades
Alunos
Fornecedores
Núcleos do DR
NAD Contabilidade
e Financeiro
Cobrance Serviços
Administrativos Ltda
(Recuperação de
crédito)
16
Fluxo de Caixa
Fiscal
Órgãos
reguladores
Equals S.A. (Gestão de
vendas com cartão)
Infraestrutura Processo administrativo que coordena as rotinas de
compras, suporte, manutenção, infraestrutura e logística
que dão suporte às ações educacionais
Licitações
Obras e Manutenções
Logística
Controle Patrimonial
Unidades
Alunos
Fornecedores
Núcleos do DR
NAD -Suprimentos,
Patrimônio e
Engenharia.
Cisal Construções
Ltda (Manutenção
conservação predial)
Enclimar Engenharia de
Climatização Ltda
(Manutenção de ar
condicionado)
Sispro S.A. Serviços de
Tecnologia da
Informação (Software
de controle patrimonial)
Estratégia e Qualidade Processo que compreende o planejamento estratégico,
tático, operacional e orçamentário do Senac-RS, a gestão
do desempenho e a melhoria contínua do sistema de gestão
da qualidade e socioambiental
Planejamento Estratégico e
Orçamentário
Gestão do Desempenho
Qualidade
Socioambiental
Unidades
Alunos
Núcleos do DR
Órgãos
reguladores
ASPLAN Interact Solutions Ltda
(Software para
acompanhamento do
planejamento)
Tecnologia da Informação Processo que define normas para preservar a
confidencialidade e a integridade das informações e a
disponibilidade dos recursos de Tecnologia da Informação
Sistemas
Infraestrutura
Informações
Unidades
Núcleos do DR
Órgãos
reguladores
ASTI GVDASA Informática
Ltda (ERP)
Stefanini Consultoria e
Assessoria em
Informática S.A.
(Fábrica de software)
Jurídico Processo de acompanhamento dos processos legais
relacionados com a ação do Senac-RS
Pareceres
Acompanhamento de
processos
Unidades
Alunos
Núcleos do DR
Órgãos
reguladores
AJUR Coelho e Silva
Advogados
Associados (Serviços
técnicos de advocacia)
Aprendizado Organizacional Processo que permeia todos os demais processos do Senac,
com foco no Aprendizado Organizacional, principalmente
com a atuação dos Comitês Estratégicos.
Aprendizado
Organizacional
Modelo de Gestão
Unidades
Núcleos do DR
Alunos
ASPLAN TUV Rheiland do Brasil
Ltda (serviços de
verificação de gestão da
qualidade)
Fonte: Assessoria de Planejamento
17
4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL
4.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
O Senac-RS, em 2004, elaborou o primeiro mapa estratégico, definindo objetivos, indicadores e
metas para o horizonte até 2007. Em 2006, após um estudo aprofundado do cenário da educação
profissional, o Senac-RS estabeleceu um novo mapa estratégico, alongando o horizonte até 2020. Para
auxiliar neste processo desenvolveu ferramentas de planejamento que são elaboradas pela Assessoria de
Planejamento (ASPLAN) e revisadas anualmente, de acordo com as estratégias da organização e
feedbacks dos gestores.
A análise do macro ambiente, setor de atuação, mercados e tendências, é uma das etapas do
planejamento estratégico. Esta etapa é realizada pelas unidades, sob responsabilidade dos diretores e
demais lideranças e contempla a análise das tendências principais, forças do setor de atuação, forças
macroeconômicas e forças do mercado. Após a análise, a ASPLAN consolida os dados e utiliza as
informações para a revisão das estratégias corporativas.
O Senac-RS, por meio dos seus objetivos estratégicos, que são desdobrados em indicadores, bem
como por sua missão de “Educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo”,
contribui com a Administração Nacional no alcance dos objetivos estratégicos: Oferecer soluções
educacionais alinhadas às demandas do mercado; Ampliar o atendimento corporativo; Fortalecer
parcerias estratégicas; Fortalecer a imagem institucional; Garantir a aplicação de recursos compulsórios
no PSG; Promover o equilíbrio financeiro; Valorizar e qualificar pessoas; Desenvolver lideranças;
Consolidar o Modelo Pedagógico Senac; Promover a inovação; Desenvolver infraestrutura e recursos
de TI integrados e voltados ao negócio, que compõe o Planejamento Estratégico Senac 2016-2019.
4.1.1 DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO
Embasados em análises de cenários e avaliação de ambiente interno e externo, a gestão reavalia
anualmente as estratégias e objetivos da organização, validando a consistência das mesmas com os novos
cenários analisados, com horizonte considerado no planejamento. Anualmente, a ASPLAN revisa a
metodologia global e elabora o fluxo anual do planejamento estratégico com a previsão de datas e
responsáveis por cada etapa. As estratégias da organização estão sintetizadas no Mapa Estratégico, que
relaciona os temas estratégicos em cada perspectiva, segundo metodologia (BSC).
.
18
Figura 4.1.1.1 Mapa Estratégico 2016-2019-Plano de ação Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
4.1.2 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico foi implantado em 2004 e anualmente passa por revisões, conforme
descrito no Item 4.1. O acompanhamento dos indicadores (apresentados em 4.5) ocorre por meio de
reuniões sistemáticas do grupo gestor, descritas no procedimento regional de Gestão do Desempenho.
O Senac-RS possui seus processos principais e de apoio padronizados, documentados e revisados
anualmente, os quais são melhorados com a preocupação de atender às expectativas dos clientes.
Os procedimentos de trabalho ficam disponíveis a todos os colaboradores por meio do software de
gestão Strategic Adviser- SA, que contribui para o controle dos documentos relevantes para a gestão.
As normas, portarias e resoluções que norteiam as atividades e utilização de serviços, ficam
disponíveis a todos os colaboradores por meio da Intranet.
4.1.3 VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS
Demonstrando o vínculo com as suas competências institucionais, o Senac-RS possui como missão
“Educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo”, e como visão “Ser a
Instituição Brasileira que oferece as melhores soluções em educação profissional, reconhecida pelas
empresas”.
4.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS
A certificação ISO 9001 (International Organization for Standardization), obtida corporativamente
em 2006 e a utilização de um modelo de gestão escolar alinhado com o Modelo de Excelência da Gestão
da Fundação Nacional da Qualidade, além de serem fatores diferenciados entre instituições de ensino,
garantem ao aluno a oferta de produtos e serviços com excelência e de acordo com as exigências do
mercado de trabalho. No ano de 2009 o Senac-RS alcançou a recertificação. Em 2010, passou a ser
certificado na versão 2008 da norma ISO 9001. Em 2012, obteve nova recertificação, incluindo todas as
unidades criadas no período. No ano de 2015 a recertificação veio com um novo organismo certificador,
mantendo a certificação após auditoria de manutenção em 2016
19
O Senac-RS utiliza anualmente um plano de ação onde estão descritos os objetivos estratégicos,
indicadores e iniciativas estratégicas. Este plano de ação é revisto e entregue anualmente a todos os
colaboradores do Estado. Além disso, em todas as reuniões trimestrais e reuniões de áreas e unidades,
são trabalhados os elementos permanentes como Missão, Visão, Mapa Estratégico, Princípios e
Políticas.
O Senac-RS realiza uma análise trimestral dos seus processos e objetivos estratégicos, além de
monitorar mensalmente os seus indicadores. Quando não atinge seus resultados, programa ações
corretivas para o alcance ou superação das metas.
No ano de 2015, o Senac-RS recebeu o destaque no Critérios de Clientes do Prêmio Nacional da
Qualidade, valorizando o trabalho de relacionamento com os clientes executado pela instituição. No ano
de 2016, o Senac-RS foi laureado com o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), maior premiação
nacional da área de Gestão, tornando-se a única empresa brasileira de educação a ganhar este prêmio.
4.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO
4.3.1 EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE
RESPONSABILIDADE DA UNIDADE
O Senac-RS faz o acompanhamento financeiro dos programas conforme descrito no quadro 4.3.1.1
e os indicadores físicos, que se referem aos atendimentos em educação profissional realizados. Estão
descritos no item 4.5 – Indicadores institucionais. Foram consideradas significativas as variações que
excederam a previsão orçamentária em mais de 10% (dez por cento), as quais foram justificadas.
Quadro 4.3.1.1 Demonstrativo da Execução dos Programas da UPC
Programa Apoio Administrativo
Tipo de Programa Apoio
Objetivo geral Ações de caráter administrativo
Objetivos específicos Gestão Administrativa, Manutenção dos Serviços Administrativos, Ações de
Informática e Modernização e Melhoria da Rede Física
Gerente do programa Diretor Regional
Responsável pelo programa Diretor Regional
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) Senac-RS
Despesa Orçada 2016 R$ 39.342.175,00
Despesa Realizada 2016 R$ 29.737.914,45
Principais Ações do Programa Estabelecer diretrizes estratégicas e desdobrá-las
Programa Gestão das Políticas de Execução Financeira, Contabilidade e Controle Interno
Tipo de Programa Apoio
Objetivo geral Ações de captação, aplicação, orientação e controle dos recursos financeiros.
Objetivos específicos Serviços de Administração e Controle Financeiro e Assistência Financeira a
Entidades
Gerente do programa Gerente do Núcleo Administrativo
Responsável pelo programa Gerente do Núcleo Administrativo
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) Senac-RS
Despesa Orçada 2016 R$ 7.991.400,00
Despesa Realizada 2016 R$ 8.094.520,34
Principais Ações do Programa Acompanhar e controlar as disponibilidades financeiras
Coordenar a execução e análise dos demonstrativos contábeis
Programa Desenvolvimento de Gerentes e Servidores
Tipo de Programa Apoio
Objetivo geral Ações de aprimoramento técnico e funcional dos colaboradores
Objetivos específicos Capacitação de Recursos Humanos
Gerente do programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos
Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos
20
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) Senac-RS
Despesa Orçada 2016 R$ 4.993.600,00
Despesa Realizada 2016 R$ 5.260.476,11
Principais Ações do Programa Desenvolver e implementar políticas de Recursos Humanos
Capacitar, recrutar e selecionar colaboradores.
Programa Serviços de Comunicação de Massa
Tipo de Programa Apoio
Objetivo geral Ações para dar conhecimento público dos fatos, atos e obras da entidade.
Objetivos específicos Divulgação das Ações Institucionais
Gerente do programa Gerente da Assessoria de Marketing
Responsável pelo programa Gerente da Assessoria de Marketing
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) População do Estado do Rio Grande do Sul
Despesa Orçada 2016 R$ 5.556.300,00
Despesa Realizada 2016 R$ 8.929.427,07
Justificativa das Variações Divulgação da Rede Nacional de Educação a Distância, expansão da oferta de cursos
técnicos presenciais e a ampliação da divulgação da educação superior são as
principais justificativas para o excesso neste programa.
Principais Ações do Programa Fortalecer o posicionamento da marca.
Divulgação da Rede Senac EAD nos Polos no Brasil e Japão.
Orientação e execução de ações de comunicação e marketing.
Programas Assistência ao Trabalhador – Atenção Básica e Proteção e Benefícios ao Trabalhador
Tipo de Programa Apoio
Objetivo geral Ações para prestar assistência médica, odontológica e auxílio transporte para os
empregados e dependentes
Objetivos específicos Assistência Médica e Odontológica aos servidores, Assistência Transporte e Social
aos servidores.
Gerente do programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos
Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) Colaboradores do Senac-RS e dependentes
Despesa Orçada 2016 R$ 9.495.300,00
Despesa Realizada 2016 R$ 10.150.191,28
Principais Ações do Programa Prover benefícios aos colaboradores
Programa Qualificação Profissional do Trabalhador
Tipo de Programa Finalístico
Objetivo geral Propiciar qualificação profissional às pessoas empregadas e aos que pretendem
ingressar no mercado de trabalho.
Objetivos específicos Apoio a Formação Profissional e Qualificação Profissional na Área de Comércio e
Serviços
Gerente do programa Gerente do Núcleo de Educação Profissional
Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Educação Profissional
Indicadores ou parâmetros Orçamento
Público-alvo (beneficiário) Trabalhadores e usuários em geral.
Despesa Orçada 2016 R$ 162.603.225,00
Despesa Realizada 2016 R$ 149.669.618,66
Principais Ações do Programa Planejamento e desenvolvimento de produtos e serviços, com base em informações e
estratégias de mercado.
Implementar e acompanhar as ações de educação profissional.
Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade
Apenas o programa Serviço de Comunicação de Massa apresentou uma variação orçamentária
considerada significativa, ou seja, superior a 10% (dez por cento) do orçado. As justificativas desta
variação estão descritas no quadro acima. De forma global, a execução financeira das despesas foi
21
bastante assertiva, com um desvio a menor de 7,89%, o que demonstra o cuidado da Instituição com a
gestão financeira e com o acompanhamento orçamentário.
4.3.2 FATORES INTERVENIENTES DO DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO
A redução na oferta de cursos do Pronatec no ano de 2016, comparativamente ao exercício 2015,
fez com que o Senac-RS reduzisse seu orçamento em aproximadamente 13%, quando do retificativo.
Além da redução da oferta, o Governo Federal atrasou o pagamento dos valores devidos pela
execução do Programa. Mesmo com este atraso nos repasses, o Senac-RS manteve os cursos em
andamento e continuou fornecendo todos os recursos necessários à execução das turmas, inclusive
pagando a assistência estudantil aos alunos.
As horas executadas durante o ano de 2016 não foram recebidas, ficando pendentes no momento do
encerramento do balanço.
Atribui-se a estes fatos o não atingimento de algumas das metas estabelecidas nos indicadores
estratégicos reportados no quadro 4.5.
4.3.3 EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA COM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Não ocorreram transferências no período
4.3.4 INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS
Quadro 4.3.4.1 Demonstração da Receita discriminada por natureza
Receitas Correntes
Orçado Realizado Realização Participação
223.992.000,00 220.968.161,01 98,65% 100%
Contribuição 109.596.000,00 111.783.011,17 102,00% 50,59%
Patrimonial 11.985.000,00 14.695.241,90 122,61% 6,65%
Serviços Educacionais 101.811.000,00 93.807.874,12 92,14% 42,45%
Outras Receitas Correntes 600.000,00 682.033,82 113,67% 0,31%
Receitas de Capital 6.000.000,00
Outras Receitas de Capital 6.000.000,00
Total 229.992.000,00 220.968.161,01 96,08% 100%
Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade
O quadro demonstra que o Senac-RS não superou a previsão orçamentária de receitas em 3,92%
(três virgula noventa e dois por cento). Analisando as naturezas de receitas, há somente um grupo em
que o valor realizado não atingiu a expectativa orçamentária, porém, a variação neste grupo não é
considerada significativa. Consideram-se significativas variações onde o realizado é inferior ao orçado
em mais de 10% (dez por cento).
4.3.5 INFORMAÇÃO SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS
Quadro 4.3.5.1 Demonstração comparativa da programação e execução orçamentária das despesas correntes e de capital por
natureza e por elemento de despesa
Especificação Realizada
2015
Prevista
2016
Realizada
2016 Realização Participação
Despesas Correntes 221.048.308,71 213.948.000,00 204.513.082,21 95,59% 96,54%
Pessoal e Encargos 129.649.251,86 130.170.000,00 122.707.693,65 94.27% 57,92%
Outras Despesas Correntes 91.399.056,85 83.778.000,00 81.805.388,56 97,65% 38,62%
Despesas de Capital 14.665.398,57 16.044.000,00 7.329.065,70 45,68% 3,46%
Investimentos 6.526.901,06 16.044.000,00 7.329.065,70 45,68% 3,46%
Inversões Financeiras 8.138.497,51 - - - -
Total 235.713707,28 229.992.000,00 211.842.147,91 92,11% 100%
Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade
22
Cabe destacar que o desvio entre orçado e realizado, com relação às despesas foi de menos de 8% e
se forem consideradas apenas as despesas correntes esta diferença diminui para pouco mais de 4%. A
despesa com Pessoal e Encargos, que representa quase 60% da despesa total, apresentou uma variação
de pouco mais de 5% a menor em relação ao orçado e a variação na Despesa de Capital deve-se ao fato
de que alguns investimentos, especialmente em obras, foram prorrogados para o ano de 2017.
4.4 DESEMPENHO OPERACIONAL
O Senac-RS utiliza a metodologia do Balanced Scorecard (BSC) para o planejamento estratégico,
com a qual a entidade define claramente as suas estratégias e metas, visando medir o desempenho
através de indicadores quantificáveis e verificáveis nas perspectivas de aprendizado e crescimento,
financeira, clientes e sociedade e processos internos. O desempenho operacional é monitorado mediante
análise crítica do conjunto de indicadores de desempenho institucionais contemplados no quadro 4.5.1.
Esta análise é realizada trimestralmente pelo grupo gestor da Instituição. Deste modo, os objetivos são
medidos de acordo com os indicadores neles associados.
O Senac-RS desdobra suas estratégias em objetivos táticos, de curto prazo, monitorados por
indicadores também desdobrados nas perspectivas do BSC.
As principais dificuldades enfrentadas na consecução dos objetivos também estão descritas no
quadro 4.5.1, através das análises críticas dos indicadores vinculados aos objetivos estratégicos e no item
4.3.2. Muito embora o cenário econômico desfavorável, o Senac-RS apresentou desempenho dentro do
estimado, atingindo a maioria dos seus objetivos. A assertividade orçamentária também é destaque,
conforme descrito nos itens 4.3.4 e 4.3.5.
A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade, da FNQ, reflete o bom desempenho operacional da
Instituição, o cuidado com o equilíbrio financeiro e a busca constante pelo atingimento das metas
pactuadas no planejamento estratégico.
23
4.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Quadro 4.5.1 Indicadores Institucionais
Perspectiva
Estratégica
Objetivo
Estratégico Indicadores Fórmula de Cálculo
META
2016
Resultado
2016 Comparativo Periodicidade Responsável Melhor
FINANCEIRA
Representa os
fatores
fundamentais para
a sustentabilidade
econômico-
financeira, tendo
como aspectos
importantes os
ganhos de
produtividade
(produzir mais e
com qualidade,
com menos
recursos) e a
ampliação dos
serviços
(crescimento da
receita).
Promover o
crescimento
Sustentado
A ampliação dos
serviços e de suas
receitas, com
monitoramento
constante da
despesa, são
fundamentais para
sustentar o
crescimento do
Senac-RS.
% de resultado
operacional das
ações
de mercado
Definição: Grau em que as receitas
geradas superam as despesas
realizadas nas ações de
mercado.
Medição: (Resultado das operacional de
mercado/Receita das ações de
mercado) x 100
Indicador Tipo: Eficácia
7,87% -3,15%
SENAC-RS
2015
15,79%
Mensal NAD E
UE's
Análise Crítica: O cenário econômico desfavorável e a redução Pronatec são os principais fatores que influenciaram o não
atingimento deste indicador.
% de evolução da
receita de mercado
Definição:
Percentual de crescimento da
receita de serviços de
mercado.
Medição: (Receita de mercado do
exercício anterior/receita de
mercado do exercício
corrente-1)
(Indicador Tipo: Eficácia
3,5% 3,13% SENAC-RS
2015
51,10% Trimestral
NN e
UE's
Análise Crítica: O resultado global demonstra evolução na receita de mercado. Cerca de 70% das Unidades apresentaram
crescimento. Os motivos do não atingimento da meta estão descritos na análise do indicador do Nº total de Matrículas em Educação
Profissional.
24
Garantir a
aplicação legal dos
recursos
compulsórios
Produzir mais e
com qualidade,
com menos
recursos, deve ser
observado em todas
as atividades
vinculadas ao
Programa Senac de
gratuidade e demais
ações gratuitas
oferecidas pelo
Senac-RS
% da contribuição
compulsória
investida
no PSG
Definição: Percentual do valor líquido
total recebido via compulsório
aplicado no Programa Senac
de Gratuidade (PSG)
Medição: [(CMAHA real x CHE
praticada em PSG)/Quota
Líquida] x100
Indicador Tipo: Efetividade
66,67% 93,43% SENAC-RS
2015
102,74% Mensal NAD
Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida. O Senac-RS, melhorou seus controles para equilibrar a oferta, resultado vem
se mostrando eficaz devido a redução do percentual comparado com o ano de 2015.
Custo Aluno/hora
das ações gratuitas
Definição:
Recursos gastos na hora aula
apropriada por aluno
Medição:
(Total gasto/horas realizadas) /
Nº de matrículas
Indicador Tipo: Eficácia
R$ 4,6 R$ 4,53 SENAC-RS
2015 R$
4,20
Mensal
NAD E
UE's
Análise Crítica: Resultado pode ser considerado assertivo, demonstrando um bom planejamento orçamentário. O objetivo
estratégico está sendo atingido.
25
CLIENTES E
SOCIEDADE
Representa a
definição de como
a organização cria
valor para seus
clientes. A
essência desejada
pelos diferentes
segmentos de
clientes a serem
atendidos deverá
estar expressa
nessa perspectiva.
O Senac-RS busca
ampliar a sua
participação de
mercado, com
soluções
educacionais
alinhadas às
demandas,
fortalecendo a
imagem
institucional e
garantindo a
satisfação dos
clientes.
Oferecer soluções
educacionais
alinhadas com as
demandas do
mercado
A educação
prisional tem
vínculo direto com
a laboralidade e a
produtividade das
organizações. Com
o objetivo de
potencializar seu
impacto na
sociedade, é
importante que as
soluções
educacionais
oferecidas pelo
SENAC-RS
estejam alinhadas
com as demandas
do mercado.
% egressos
trabalhando
Definição: Percentual de egressos da
aprendizagem, capacitação,
cursos técnicos e superiores
exercem trabalho remunerado.
Medição: (Nº alunos em condição de
trabalho/total de alunos
pesquisados)*100
Indicador Tipo: Efetividade
70%
69,5%
SENAC-RS
2015
69,40%
Anual
NEP
Análise Crítica: Houve uma estabilidade no indicador do ano de 2015 para o ano de 2016. Com a finalidade de verificar a
empregabilidade dos alunos egressos do Senac-RS é realizado anualmente a pesquisa de egressos, cabe destacar que nas modalidades
de Educação Profissional Técnica de Nível Médio o resultado foi de 70,2% e na modalidade da Educação Superior o resultado foi de
85,1%.
Ampliar
participação de
mercado
Este objetivo busca
incentivar a
ampliação dos
mercados de
atuação, tendo
como base a
atuação em rede.
Nº total de
Matrículas em
Educação
Profissional
Definição: Nº absoluto de atendimentos
realizados pelo Senac-RS
estratificado nas suas
modalidades de atuação.
Medição:
(Nº total de atendimentos por
modalidade)
Indicador Tipo: Eficácia
59.318 51.795 SENAC-RS
2015
69.121 Mensal
NEP E
UE's
Análise Crítica: A produção na modalidade de Educação Profissional Técnica de Nível Médio teve aumento de cerca de 15% no
primeiro semestre comparado com 2015, porém houve uma queda de 33% da das matrículas de cursos técnicos presenciais e
graduação no 2º semestre, refletindo a situação econômica do país.
26
Carga Horária
Efetiva em
Educação
Profissional
Definição:
É a carga horária efetiva total
dos cursos Mercado, PSG e
Outras Gratuidades.
Medição:
(Quantidade de alunos
mercado, PSG, Outras
Gratuidades X Quantidade de
horas do curso)
Indicador Tipo: Eficácia
22.767.744 24.532.237 SENAC-RS
2015 30.275.421
Mensal NEP E
UE's
Análise Crítica: Resultado positivo principalmente devido à realização de maior carga horária efetiva nos cursos do PSG.
Nº total de
atendimentos
(EP+AE)
Definição: Nº absoluto de atendimentos
realizados pelo Senac-RS
estratificado nas suas
modalidades de atuação. Este
indicador considera a
produção mercado e
PSG.
Medição: (Nº total de atendimentos por
modalidade)
Indicador Tipo: Eficácia
182.776 225.854 SENAC-RS
2015
283.668 Mensal
NEP E
UE's
Análise Crítica: Resultado positivo principalmente devido a boa execução da Feira de Oportunidades, realizada anualmente em todas
as Unidades do Estado.
Carga Horária
Efetiva no PSG
Definição:
É a carga horária efetiva total
dos cursos PSG.
Medição:
(Quantidade de turmas PSG X
Quantidade de alunos X
Quantidade de horas do curso)
Indicador Tipo: Eficácia
10.727.874 11.592.315 SENAC-RS
2015 13.607.866
Mensal NEP E
UE's
Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, com ajuste de cronograma e incremento de matrículas.
27
% de evolução de
matrículas (técnico e
graduação
presenciais)
Definição:
Evolução das matrículas nos
níveis Técnico e Graduação,
considerando turmas da
modalidade presencial e de
módulo 1 / 1º semestre, em
relação ao mesmo período do
ano anterior
Medição:
(Número de matriculas técnico
e graduação presencial 2016 /
Número de matriculas técnico
e graduação presencial 2015)
– 1 * 100
Indicador Tipo: Eficácia
29,4% -8,92% SENAC-RS
2015 Não
era medido Semestral
NN e
UE’s
Análise Crítica: Conforme análise descrita no indicador Nº total de Matrículas em Educação Profissional.
% de Faturamento
PJ
Definição:
Percentual do faturamento
realizado para Pessoas
Jurídicas em relação ao
faturamento total de mercado
sem Pronatec.
Medição:
(Faturamento PJ / Receita de
Serviços) * 100
Indicador Tipo: Eficácia
7,7% 12,73% SENAC-RS
2015 Não
era medido Trimestral
NN e
UE’s
Análise Crítica: As metas de faturamento para PJ foram atingidas, o resultado acima do planejado se dá pela maior representatividade
na receita de mercado total.
28
Satisfazer os
clientes em todas
as suas interações: Todas as interações
do cliente com o
Senac-RS devem
ser avaliadas e
monitoradas. Ações
devem ser criadas
para garantir a sua
satisfação.
% global de
Satisfação dos
clientes
Definição:
Percepção dos clientes
externos identificada na
pesquisa de satisfação dos
clientes.
Medição:
(Somatório de ocorrências
Muito Satisfeito e
Satisfeito/Total de
ocorrências)*100
Indicador Tipo: Eficácia
90% 90,68% SENAC-RS
2015
91,79% Trimestral
NEP E
UE's
Análise Crítica: Resultado em nível de estabilidade acima de 90% de satisfação nos últimos 5 anos. Cabe ressaltar que o Senac-RS
obteve o resultado acima de 92% na satisfação com relação aos docentes.
Fortalecer a
imagem
institucional
A credibilidade da
instituição
desempenha papel
importante para o
sucesso dos
egressos na vida
profissional. Este
objetivo busca o
reconhecimento da
marca por parte da
sociedade.
% global de
reconhecimento da
marca
Definição: percentual de
pessoas que reconhecem a
marca Senac como instituição
de educação em Pesquisa
Medição: (Somatório de
pessoas que reconhecem/total
de pesquisados que conhecem
o Senac)*100
Indicador Tipo: Efetividade
90% 84,84% SENAC-RS
2015
86,47% Anual AMKT
Análise Crítica: Resultado obtido através de pesquisa realizada por instituto de pesquisa, onde são entrevistadas 600 pessoas da
sociedade gaúcha. Apesar de não atingir a meta estabelecida, esse resultado possui tendência positiva mantendo-se acima de 80% desde
2013.
29
PROCESSOS
INTERNOS
Esta perspectiva
indica como o
Senac-RS se
propõe a realizar as
ações de suas
diversas áreas para
sustentar os
diferenciais
propostos em
clientes e mercado.
É nesta perspectiva
que se constroem
os resultados,
focando a eficácia
dos processos
internos
relacionados a
custo, agilidade,
flexibilidade,
produtividade e
qualidade.
Promover a
captação retenção
e fidelização dos
clientes
Além da captação,
há necessidade da
retenção e
fidelização dos
clientes. A empresa
deverá orientar seus
processos e
produtos com base
nas informações
qualificadas dos
clientes e do
mercado, pois esta
é a chave do
sucesso desejado.
% efetividade de
vendas
Definição:
Percentual das vagas ocupadas
por pagantes em relação ao
total de vagas ofertadas nas
ações de Mercado.
Medição:
(vagas vendidas / vagas
ofertadas)*100
Indicador Tipo: Efetividade
75% 75,13% SENAC-RS
2015
71,18% Mensal
NN E
UE's
Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, cerca de 60% das Unidades atingiram a meta de 75% de efetividade.
% de Retorno de
Clientes
Definição: Percentual de retorno de
clientes mede o retorno de
clientes nos últimos 36 meses,
avaliando cursos diferentes.
Medição: (Somátório de Alunos
existentes nas 2 contagens /
Quantidade Total de Alunos
do primeiro período) * 100
Indicador Tipo: Eficiência
30% 36,83% SENAC-RS
2015
37,47% Mensal
AMKT E
UE's
Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, principalmente devido aos ótimos resultados das Unidades Modelo B e C
que possuem foco maior nos cursos da modalidade FIC.
% de concluintes
Definição:
Concluintes são todos os
estudantes que permanecem
até a conclusão das aulas.
Medição:
Somatório dos estudantes
aprovados e reprovados.
Indicador Tipo: Eficiência
75% 77,06% SENAC-RS
2015
92,96% Trimestral
NEP E
UE's
Análise Crítica: Resultado positivo acima da meta estabelecida, atendendo ao requisito de cliente (Conclusão do Curso). Este resultado
está diretamente relacionado a satisfação dos clientes que está acima da meta estabelecida.
30
Promover a
inovação A inovação é
essencial para
continuar
garantindo a
satisfação dos
clientes e da
sociedade e para
evitar a
obsolescência.
Produtos, processos
e metodologias
deverão ser
continuamente
analisados sob o
foco dos clientes e
do mercado.
% de receita de
serviços investida
em projetos de
inovação
Definição: Monitora o
investimento da Instituição em
projetos de inovação,
considerando os programas
Tive uma Ideia e Senac
Inovação.
Medição: (Soma dos valores
investidos no ano em projetos
do Senac Inovação e projeto
do Tive uma Ideia / receita de
serviços) * 100
Indicador Tipo: Eficiência
0,15% 0,08%
Primeiro
ciclo de
avaliação
em 2016
Anual NEP e
ASPLAN
Análise Crítica: Os recursos para inovação estão direcionados aos programas Tive Uma Ideia e Projetos Inovação. Resultado
abaixo da meta estabelecida, porém o Senac-RS não deixou de realizar as atividades planejadas, ou seja, alguns projetos não
consumiram o investimento previsto.
Consolidar o
Modelo Pedagógico
do SENAC
As ações derivadas
deste objetivo buscam
alinhar a oferta de
cursos da Instituição
em todo o Brasil,
oferecendo aos alunos
o mesmo padrão de
ensino e aplicando
princípios
pedagógicos e
organização
curricular em âmbito
nacional,
considerando as
necessidades locais.
% de matriculas em
cursos do modelo
pedagógico do
SENAC
Definição: Percentual de
cursos do SENAC que se
adaptaram ao novo modelo
pedagógico proposto pelo
departamento Nacional.
Medição: (número de cursos
que adaptaram ao novo
modelo pedagógico / pelo
total de cursos) * 100
Indicador Tipo: Eficiência
10% 28%
Primeiro
ciclo de
avaliação
em 2016
Semestral NEP e
UE’s
Análise Crítica: O resultado positivo se deve ao trabalho realizado pelo Senac-RS na implementação dos Planos de Cursos atualizados
no Modelo Pedagógico Senac. Foram realizadas capacitações do Modelo Pedagógico com os núcleos pedagógicos de todas as Unidades
Educacionais. Considera-se que o objetivo estratégico está sendo atingido.
31
Consolidar o
Modelo de
Excelência da
Gestão
A excelência em
uma organização
está relacionada à
sua capacidade de
perseguir seus
propósitos, em
completa harmonia,
para o atingimento
dos requisitos das
partes interessadas.
Este objetivo
propõe a
consolidação de um
modelo sistêmico
de gestão.
Fundamentado em
critérios
reconhecidos e
praticados por
organizações de
classe mundial.
% de Pontuação no
MEG
Definição: Visa consolidar o
Modelo de Excelência da
Gestão no Senac-RS, por meio
do monitoramento da
pontuação que a empresa
recebe após a participação
anual no PNQ - Prêmio
Nacional da Qualidade.
Medição: Pontuação do Diagnóstico de
Maturidade da Gestão,
enviado pela FNQ.
Indicador Tipo: Eficiência
70%
70,2% SENAC-RS
2015
66,30% Anual ASPLAN
Análise Crítica: Em 2016 o Senac-RS foi reconhecido com o Prêmio Nacional da Qualidade -PNQ da Fundação Nacional da Qualidade
FNQ, sendo a única instituição de educação do país com esta distinção. O PNQ reconhece as organizações que são referência em
excelência da gestão na utilização dos conceitos do MEG – Modelo de Excelência da Gestão. O objetivo estratégico está sendo atingido.
32
APRENDIZADO
E
CRESCIMENTO
São os objetivos da
organização para o
desenvolvimento
das pessoas que
criarão e
suportarão os
processos internos
de produção de
resultados para os
clientes, para a
organização,
mantenedor e
sociedade. As
bases tecnológicas,
intelectuais e de
manejo das
informações
também são objeto
desta perspectiva.
Valorizar e
qualificar pessoas
É relevante a
valorização e a
qualificação das
pessoas de acordo
com o perfil
definido de
competências para
as funções-chave
da organização,
pois os resultados
desejados pelas
partes interessadas
dependem da
realização
adequada dos
processos internos
pelas pessoas, para
a produção e
entrega dos
produtos e serviços
com a qualidade
requerida.
% da carga horária
dos colaboradores
em capacitação
Definição: O indicador visa
monitorar a quantidade de
horas de treinamentos
realizados e aplicados aos
colaboradores, identificando
se os mesmos foram
destinados ao
desenvolvimento e
crescimento profissional.
Medição:
Quantidade de horas de
treinamento dos
colaboradores.
Indicador Tipo: Eficácia
4% 6,34% SENAC-RS
2015
6,66% Mensal
NRH E
UE's
Análise Crítica: Desenvolver as competências dos colaboradores é um dos objetivos do Senac-RS, sendo um compromisso da
Instituição para manter a certificação ABNT NBR ISO 9001:2008, pois pessoas capacitadas realizam processos de forma eficiente.
33
Manter ambiente
de trabalho que
promova
satisfação das
pessoas. Os ganhos
financeiros, de
produtividade e
qualidade são
obtidos quando a
gestão do capital
intelectual
considera aspectos
de clima
organizacional,
ambiente de
trabalho, respeito,
dignidade e
benefícios aos
colaboradores.
% satisfação dos
colaboradores
Definição:
Percepção dos colaboradores
quanto a qualidade de vida no
ambiente de trabalho,
identificado em pesquisa de
clima organizacional.
Medição:
(Nº de colaboradores
satisfeitos/Total de
pesquisados)*100
Indicador Tipo: Eficácia
80% 81,60% SENAC-RS
2015
79,20% Anual
NRH E
UE's
Análise Crítica:. Este foi o melhor resultado dentre 450 empresas pesquisadas em 2016, sendo o Senac-RS considerado liderança
setorial. Práticas como a Devolutiva da Pesquisa de Clima e os Times de Clima contribuem para que as ações de melhoria sejam
implementadas, de acordo com as necessidades e expectativas dos colaboradores.
Viver a cultura
Organizacional A cultura, os
princípios
organizacionais, o
espaço para tomar
decisões e o
trabalho em equipe
devem ser
reforçados
constantemente, de
forma honesta e
sincera, para
facilitar a geração
de resultados
adequados às
necessidades dos
clientes e demais
partes interessadas.
% de percepção da
aderência à cultura
Definição:
Identifica o grau de percepção
da aderência dos
colaboradores à cultura
organizacional do Senac
Medição:
(Somatório dos pontos obtidos
/ Pontuação total)*100
Indicador Tipo: Efetividade
80% 80,26% SENAC-RS
2015
85,44% Anual
NRH e
UE's
Análise Crítica: Até 2015 o resultado representava o percentual de aplicabilidade dos princípios organizacionais. Em 2015 foi
realizado um estudo aprofundado sobre os elementos culturais, como melhoria para essa prática, que culminou com a pesquisa de
percepção da aderência à cultura. O resultado foi positivo e os elementos da cultura com maior percepção foram “Liderança Ética e
Democrática” e “Educação para Competência”. O objetivo estratégico está sendo atingido.
34
Identificar e
desenvolver e
disseminar o
conhecimento
organizacional A gestão
estratégica da
informação é
fundamental para a
obtenção de
vantagem
competitiva
sustentável. Assim,
torna-se muito
importante uma
abordagem
gerencial que
questione os
processos
existentes e
promova gestão do
conhecimento,
usando as
tecnologias
disponíveis como
meio para apoiar as
decisões, as
mudanças e a
melhoria do
desempenho da
organização.
% da receita de
serviços investida
em Projetos de TI
Definição:
Percentual da receita de
serviços investida em projetos
de Tecnologia da Informação
no SENAC-RS.
Medição:
(valor aplicado em Projetos de
TI / Receita de Serviços)* 100
Indicador Tipo: Eficiência
3,0% 3,43% SENAC-RS
2015
4,36%
Semestral
ASTI
Análise Crítica: Resultado positivo e acima da meta desde 2014. Isso se deve ao trabalho realizado pelo Senac-RS na execução dos
projetos priorizados no Plano Diretor de Tecnologia da Informação. O objetivo estratégico está sendo atingido.
Fonte: Assessoria de Planejamento
35
5 GOVERNANÇA
5.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA
Conforme figura 5.1.1, o Senac compreende em sua estrutura:
I) Administração Nacional, com jurisdição em todo o país, composta por: Conselho Nacional (órgão
deliberativo), Departamento Nacional (órgão executivo) e Conselho Fiscal (órgão de fiscalização);
II) Administrações Regionais, com jurisdição nas bases territoriais correspondentes e que se
compõem de: Conselho Regional (órgão deliberativo) e Departamento Regional (órgão executivo).
O Senac- RS possui uma gerência de controladoria em
sua estrutura funcional, a qual é responsável pela revisão
dos processos aplicáveis a todas as áreas. Em 2015 foi
constituído o comitê estratégico de Governança
Corporativa, responsável por alinhar as melhores práticas
de governança e de gestão na organização. Que tem como
objetivo promover o desenvolvimento de práticas de gestão
e de um ambiente corporativo facilitador da busca da
excelência, estabelecer metodologia de identificação,
aplicar a gestão de riscos empresariais, criar condições para
integrar e melhorar os processos gerenciais e de
comparação de práticas de gestão e também promover
ações para tratamento das questões éticas. Ainda em 2015
foi revisado o Código de Ética e implantado o Canal de
Ética, que está a cargo da Controladoria.
Cabe destacar que a responsabilidade pela auditoria é
do Conselho Fiscal, órgão da Administração Nacional que
fiscaliza os processos da área finalística e de apoio. O
Conselho Fiscal tem atuação nacional, acompanhando a execução orçamentária, emitindo pareceres e
relatórios de auditoria para todos os Departamentos Regionais. Além disso, o Senac-RS é certificado
pela norma ISO 9001:2008, e realiza anualmente em todas suas unidades auditorias internas do sistema
de gestão da qualidade, além de auditoria externa anual realizadas pelo órgão certificador. Além disso,
desde 2010 o Senac-RS participa do Prêmio Nacional da Qualidade, e no ano de 2016 conquistou o
Reconhecimento Nacional neste Prêmio.
5.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS DIRIGENTES E COLEGIADOS
O Conselho Regional é órgão deliberativo da Administração Regional do Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial – Senac no Rio Grande do Sul e tem jurisdição em todo o Estado, fixando as
diretrizes e o planejamento, a coordenação e o controle das atividades do Senac-RS.
Quadro 5.2.1 Membros do Conselho Regional e Dirigentes do Departamento Regional
Conselheiros e Dirigentes
Nome Período de Gestão Função Segmento, órgão ou
entidade que representa
Ademar Pedro
Cappellari
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Adriana Rosa dos
Santos
01/01/2016 a
16/11/2016 Conselheira
Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE
Figura 5.1.1 Estrutura do Setor
36
Aldérico Zanettin 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Antônio Carlos Barum
Brod
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro
Ministério da Educação –
MEC
Cladir Olímpio Bono 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Denis Pizzato 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Diogo Ferri Chamun 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Dirceu de Quadros
Saraiva
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Centrais Sindicais
Edison Artur da Silva
Feijó
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Centrais Sindicais
Edson Luis da Cunha 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Eduardo Luis Slomp 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Francisco Amaral 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Francisco José
Franceschi
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Gilberto Rocha
Alberton
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Hélio Berneira 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Henrique José Gerhardt 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Ibrahim Mahmud 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Isabel Cristina Ineu 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Fecomércio/RS
Ivone Denires Nunes
Simas
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais
Jorge Ludwig Wagner 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
José Paulo da Rosa 01/01/2016 a
03/10/2016 Diretor Regional Senac-RS
José Paulo da Rosa 24/10/2016 a
31/12/2016 Diretor Regional Senac-RS
Kleber Rodolfo Gauer
Eidt
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Leonardo Ely Schreiner 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Leonor da Costa 01/01/2016 a
16/11/2016 Conselheira
Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE
Luiz Antônio Baptistella 01/01/2016 a
31/12/2016 1º Vice-Presidente Fecomércio/RS
Luiz Carlos Bohn 01/01/2016 a
31/12/2016 Presidente Fecomércio/RS
Luiz Fernando de
Oliveira
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Luiz Henrique
Hartmann
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Manuel Suárez 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Mara Luzia Feltes 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais
Marcelo Francisco
Chiodo
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Maria Inês Contini 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais
37
Maria Inêz Trevisol 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais
Nara Regina Castilho 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira
Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS
Orian Kubaski 04/10/2016 a
23/10/2016
Diretor Regional,
Interino Senac-RS
Pablo Antônio Fernando
Tatim dos Santos
17/11/2016 a
31/12/2016 Conselheiro
Ministério do Trabalho e
Emprego
Ramão Duarte de Souza
Pereira
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Renato Louzada
Meireles
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro
Ministério da Educação –
MEC
Ricardo Krüger Ritter 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Federações Nacionais
Ricardo Ortolan 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Federações Nacionais
Silério Käfer 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS
Sinara Aparecida
Pastorio
01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira
Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS
Sueli Morandini Marini 01/01/2016 a
31/12/2016 Conselheira Fecomércio/RS
Willis Urbano Taranger 17/11/2016 a
31/12/2016 Conselheiro
Ministério do Trabalho e
Emprego
Fonte: Secretaria Geral
O papel, funcionamento, processo de escolha e demais informações sobre a atuação do Conselho
Regional estão descritos no Regimento Interno deste Órgão.
O Conselho Regional compõe-se: I - do Presidente da Federação do Comércio Estadual; II - de seis
delegados das atividades de comércio de bens e de serviços, eleitos pelos Conselhos de Representantes
das correspondentes federações estaduais, obedecidas às normas do respectivo estatuto, nas
Administrações Regionais que abranjam até cem mil comerciários inscritos no INSS; III - de doze
delegados das atividades de comércio de bens e de serviços, eleitos pelos Conselhos de Representantes
das correspondentes federações estaduais, obedecidas às normas do respectivo estatuto, nas
Administrações Regionais que abranjam mais de cem mil comerciários inscritos no INSS; IV - de um
representante das federações nacionais, nos Estados onde exista um ou mais sindicatos a elas filiados,
escolhido de comum acordo entre os sindicatos filiados sediados no respectivo Estado, ou por eles
eleito; V - de um representante, e respectivo suplente, do Ministério da Educação, designados pelo
Ministro de Estado; VI - de um representante, e respectivo suplente, do Ministério do Trabalho e
Emprego, designados pelo Ministro de Estado; VII - do Diretor do Departamento Regional; VIII - de
um representante do INSS, e respectivo suplente, designados pelo Ministro de Estado da Previdência
Social; IX - de dois representantes dos trabalhadores, e respectivos suplentes, indicados pelas centrais
sindicais que atenderem aos critérios e instruções estabelecidos em ato do Ministro de Estado do
Trabalho e Emprego, nas Administrações Regionais que abranjam até cem mil comerciários inscritos no
INSS; e X - de três representantes dos trabalhadores, com os respectivos suplentes, indicados pelas
centrais sindicais que atenderem aos critérios e instruções estabelecidos em ato do Ministro de Estado
do Trabalho e Emprego, nas Administrações Regionais que abranjam mais de cem mil comerciários
inscritos no INSS.
O Conselho Regional tem o seguinte papel e atribuições: a) deliberar sobre a administração regional,
apreciando o desenvolvimento e a regularidade dos seus trabalhos; b) fazer observar, no âmbito de sua
jurisdição, as diretrizes gerais da ação do SENAC adaptando-as às peculiaridades regionais; c) apresentar
ao CN sugestões para o estabelecimento e alteração das diretrizes gerais da ação do SENAC; d) aprovar
o programa de trabalho da AR; e) fazer observar as normas gerais baixadas pelo CN para o plano de
contas, orçamento e prestação de contas; f) aprovar o orçamento, suas retificações, a prestação de contas
e o relatório da AR, encaminhando-os à AN, nos prazos fixados; g) examinar anualmente, o inventário
de bens a cargo da AR; h) autorizar as transferências e as suplementações de dotações orçamentárias da
AR submetendo a matéria às autoridades oficias competentes, quando a alteração for superior a 25%
38
(vinte e cinco por cento) em qualquer verba; i) aprovar as operações imobiliárias da AR; j) estabelecer
medidas de coordenação e amparo às iniciativas dos empregadores no campo da aprendizagem
comercial, inclusive pela concessão de subvenções e auxílios; l) aprovar o quadro de pessoal da AR,
com os respectivos padrões salariais, fixando as carreiras e os cargos isolados; m) referendar os atos do
Presidente do CR, praticados sob essa condição; n) aprovar as instruções padrão para os concursos e
referendar as admissão de servidores e as designações para as funções de confiança e para os cargos de
contrato especial; o) estabelecer a verba de representação do Presidente e fixar diárias e ajudas de custo
para seus membros; p) cumprir as Resoluções do CN e do CF e exercer as funções que lhe forem por
eles delegadas; q) autorizar convênios e acordos com a federação do comércio dirigente e com outras
entidades, visando aso objetivos institucionais, ou aos interesse recíprocos das signatárias, na área
territorial comum; r) aplicar, a qualquer de seus membros, nas circunstâncias indicadas, o disposto no
art. 14, § 1º - com recursos voluntário, sem efeito suspensivo, pelo interessado, no prazo de 30 dias, para
o CN; s) aprovar seu regimento interno; t) atender às deliberações do CN, encaminhadas pelo DN, a
cujos membros facilitará o exercício das atribuições determinadas, prestando-lhes informações ou
facultando-lhes o exame ou inspeção de todos os seus serviços, inclusive de contabilidade; u)
acompanhar a administração do DR, verificando, mensalmente, os balancetes, o livro "Caixa", os
extratos de contas bancárias, posição das disponibilidades totais e destas em relação às exigibilidades,
bem como a apropriação da receita da aplicação dos duodécimos, de determinar as medidas que se
fizerem necessárias para sanar quaisquer irregularidades, inclusive representação ao CN; v) aplicar
multa ao empregador do comércio que não cumprir os dispositivos legais, regulamentares e regimentais;
x) interpretar, em primeira instância, o presente Regulamento, com recursos necessário ao CN.
O CR reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo
Presidente ou por dois terços de seus membros. Se instalará com a presença de 1/3 (um terço) de seus
membros sendo necessário o comparecimento de maioria absoluta para as deliberações. As decisões
serão tomadas por maior ide sufrágios, cabendo ao Presidente o voto de qualidade nos empates
verificados. Qualquer membro do CR poderá recorrer ao CN se lhe forem negadas informações ou se
lhe for dificultado o exame da AR. O Presidente enviará, sob comprovante, a cada membro do CR, cópia
da previsão orçamentária, da prestação de contas e do relatório, até 10 (dez) dias antes da reunião em
que devam ser apreciados.
5.3 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA
Conforme descrito no item 5.1 a auditoria interna está vinculada a administração nacional, por
meio do Conselho Fiscal.
5.4 ATIVIDADES DE CORREÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS
Não ocorreram no período
5.5 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
O Comitê de Riscos foi criado em 2012 e, utilizando a metodologia definida pelo
COSO - The Comitee of Sponsoring Organization, identificou, classificou e definiu a relevância dos
riscos, através de escalas de probabilidades e impacto. Para identificação dos riscos estratégicos, foram
levantados os eventos de riscos que pudessem impactar a realização dos objetivos estratégicos da
organização. Para identificação dos riscos dos processos principais e de apoio, foram avaliados os
eventos que pudessem prejudicar a execução dos processos. As não conformidades apontadas em
auditorias internas, externas e pela Controladoria, bem como o trabalho de Supervisão Pedagógica (ações
levantadas na ACQP) serviram de entradas para identificação dos eventos de riscos potenciais. Este
trabalho deu origem a três matrizes de risco, que permitem o gerenciamento e tratamento dos riscos
identificados. As Matrizes de Riscos Estratégicos, de Processos Principais e de Processos de Apoio
são disseminadas a todos os colaboradores no Plano de Ação anual. As ações têm foco em Evitar,
Reduzir ou Aceitar o risco e são monitoradas pelos responsáveis informados nas Matrizes. Em 2015,
com a incorporação do Comitê de Riscos ao Comitê de Governança, o processo foi aperfeiçoado para
39
atender aos requisitos da versão 2015 da ISO 9001 e foram definidos prazos e metodologia para cada
etapa de revisão. Além disso, em 2016 a Gestão de Riscos foi incorporada ao software de gestão –
Strategic Adviser, conferindo maior controle e efetividade das ações. As Matrizes de Riscos
são input para o planejamento estratégico da organização e constam no Book de Planejamento, o
que permite uma análise dos riscos no momento da elaboração da matriz SWOT.
Quadro 5.5.1 Matriz dos Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
Os riscos descritos no quadro 5.5.1, são atrelados aos objetivos estratégicos, descritos no Mapa
estratégico 2016-2019/ Plano de ação do Senac-RS e são identificados conforme grau de probabilidade
e impacto sendo gerenciados por responsáveis determinados pelo Comitê de Governança.
40
Quadro 5.5.2 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos Principais – Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
41
Quadro 5.5.3 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos de Apoio – Senac-RS
Fonte: Assessoria de Planejamento
Os riscos descritos no quadro 5.5.2, são atrelados aos processos principais do Senac-RS e os riscos
descritos no quadro 5.5.3 são relacionados aos processos de apoio, que são identificados conforme grau
de probabilidade e impacto e gerenciados por responsáveis determinados pelo Comitê de Governança.
As matrizes são revisadas anualmente e disseminadas a todos os colaboradores por meio do Plano
de Ação e software de gestão Strategic Adviser (SA).
.
5.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS
O Presidente do Conselho e os Conselheiros do Senac-RS não recebem remuneração e sim ajuda de
custo, cujo valor está previsto na Resolução Senac/AR/RS nº 171/2009. Esta ajuda tem o objetivo de
cobrir despesas de alimentação, hospedagem, manutenção do veículo próprio, combustível, pedágios,
despesas com táxis e passagens rodoviárias, sempre que o deslocamento do Conselheiro, a serviço da
Entidade, ultrapassar a distância de 50 Km do centro habitual de suas atividades até o local solicitado
pelo Senac-RS. No exercício em análise, os valores previstos na referida Resolução são: R$ 856,00
(oitocentos e cinquenta e seis reais) no Estado, R$ 1.067,00 (um mil e sessenta e sete reais), fora do
42
Estado e US$ 350 (trezentos e cinquenta dólares), para deslocamentos para fora do país. Durante o ano,
foram gastos R$ 109.392,00 (cento e nove mil, trezentos e noventa e dois reais) a título de ajuda de
custo, o que resulta em uma média mensal de R$ 9.116,00 (nove mil, cento e dezesseis reais).
Na tabela abaixo, destaca-se o salário e benefícios percebidos pelo Diretor Regional, que é membro
do Conselho Regional. A base normativa da referida remuneração é o Plano de Cargos e Salários do
Senac-RS, não havendo qualquer tipo de remuneração variável ou participação nos resultados. O Plano
de Cargos e Salários do Senac-RS pode ser acessado no site Institucional.
Tabela 5.6.1 Síntese da Remuneração dos Administradores
Em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Conselho Regional (Diretor Regional)
Remuneração dos Membros/Mês EXERCÍCIO
2016 2015 2014
Número de membros: 1
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 46.493,93 43.966,05 41.233,16
a) salário ou pró-labore 45.886,00 43.417,00 40.961,00
b) benefícios diretos e indiretos 607,83 549,05 272,16
c) remuneração por participação em comitês
d) outros
II – Total da Remuneração 46.493,83 43.966,05 41.233,16
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
5.7 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA
Não há contratação de empresa de auditoria independente. A auditoria é realizada por auditores do
Conselho Fiscal.
43
6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
6.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO
As informações sobre os produtos e serviços oferecidos pelo Senac-RS são disponibilizadas na
plataforma on-line através do site: www.senacrs.com.br.
O Senac-RS possui o Fale Conosco, canal de comunicação oficial para solicitações, sugestões,
reclamações, dúvidas, elogios e denúncias, disponível aos alunos e clientes interessados nos serviços
prestados. O Fale Conosco está disponível no site (www.senacrs.com.br/faleconosco) e por meio da
linha telefônica 4002.6030 e um número corporativo para atendimento por meio do aplicativo Whatsapp,
com horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h (exceto em feriados).
Procura-se registrar no sistema Fale Conosco, além das recebidas pelo site e pelo telefone, todas as
manifestações recebidas pelo Senac-RS por meio de outras origens, sejam elas formais ou informais,
pesquisa de satisfação, redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube) e atendimento presencial.
A equipe de relacionamento com o cliente da Assessoria de Marketing (AMKT) é a responsável pela
operacionalização do Fale Conosco, cabendo a essa avaliar o teor de cada manifestação, dar o devido
encaminhamento e aprovar o retorno que será dado ao cliente.
Em 2016, foram cadastradas aproximadamente 27.000 (vinte e sete mil) manifestações no Fale Conosco,
sendo 18.222 referentes a dúvidas ou pedidos de informação; 4.273 solicitações; 1.734 sugestões; 1.576
elogios; 589 reclamações procedentes, 314 reclamações não procedentes, dentre outros. Com relação
aos dados de 2015, a demanda de manifestações diminuiu 14,9%. Nesse mesmo período, contudo, o
número de elogios, aumentou 16,5%.
Caso a manifestação seja uma reclamação procedente, a unidade/área responsável, além de
providenciar o retorno, também fará o gerenciamento da reclamação, analisando as causas; definindo as
ações de tratamento; acompanhamento de execução das ações até a sua conclusão e registro do resultado.
A AMKT elabora relatórios e encaminha às unidades/áreas do Senac-RS com as informações
relacionadas aos dados do Fale Conosco. Além disso, junto com as demais áreas do DR, gerencia
corporativamente as reclamações reincidentes, encaminhando os principais temas às reuniões gerenciais,
nas quais são propostas ações para readequação dos processos internos. As unidades também analisam
as informações locais.
6.2 CARTAS DE SERVIÇO AO CIDADÃO
Não se aplica
6.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS
Para conhecer a satisfação dos clientes do Senac-RS é realizada a avaliação de satisfação do cliente,
trimestralmente. O resultado está demonstrado no indicador de Satisfação Global de Clientes atendendo
ao objetivo estratégico de “satisfazer os clientes em todas as suas interações” na perspectiva Cliente e
Sociedade do Mapa Estratégico do conforme descrito no quadro 4.5.1.
6.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA
UNIDADE
Através do site no link (http://portal.senacrs.com.br/dados_gestao.asp), são disponibilizados os
dados da gestão do Senac-RS, são eles: Estrutura Remuneratória de cargos e funções; Relação dos
Dirigentes; Relação do Corpo Técnico; Gestão Orçamentária; Relatório de Gestão Atualizado. A Política
de Segurança da Informação (PSI) está disponível no site do Senac-RS através do Link
(http://portal.senacrs.com.br/psi).
44
7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 DESEMPENHO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO
Quadro 7.1.1 Demonstração e Análise dos Indicadores Financeiros
A) Índices de Liquidez Imediata:
2016 2015
Caixa e Equivalente de Caixa = R$ 1,23 R$ 1,44
Passivo Circulante
Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 1,23 como recurso de pronta utilização para liquidação das obrigações de
curto prazo.
B) Índices de Liquidez Corrente:
2016 2015
Ativo Circulante = R$ 3,42 R$ 2,75
Passivo Circulante
Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 3,42 como recurso de pronta utilização para liquidação das obrigações de
curto prazo.
C) Índices de Liquidez Geral
2016 2015
Ativo Circulante + Ativo Realizável a L.P. = R$ 2,92 R$ 2,70
Passivo Circulante + Passivo não Circulante
Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 2,92 como recursos para a utilização de liquidação das obrigações de curto e
longo prazo.
D) Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido:
2016 2015
Ativo Imobilizado = 47,95% 51,49%
Patrimônio Líquido
Interpretação: 47,95% do patrimônio líquido está imobilizado.
45
E) Grau de Endividamento Total:
2016 2015
(Passivo Circulante+ Passivo não Circulante)*100 = 21,34% 23,27%
Ativo Total
Interpretação: 2% do ativo total foi financiado com recursos de terceiros.
F) Reserva Técnica:
2016 2015
Disponibilidades Efetivas = 3,92 5,51
Média-Despesa de Correntes dos Últimos 12 meses
Interpretação: A reserva é suficiente para cobrir despesas de 3 meses e 28 dias.
G) Rentabilidade de Aplicação Financeira
Taxa da aplicação do Banco do Brasil - CDB DI = 1,0766
Taxa da aplicação da CEF - CDB FLEX= 1,1257
Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade
O quadro acima apresenta, de forma comparativa com o exercício anterior, os principais índices
financeiros, sendo que todos que se referem à liquidez apresentam valores superiores a R$ 1,00 (um
real), o que demonstra a compatibilidade e sincronismo entre ingressos e dispêndios financeiros. A
reserva técnica é suficiente para cobrir 3 meses e 28 dias de despesas. Seu decréscimo em relação ao ano
anterior se deve, especialmente, à vinculação de recursos para investimentos, com destaque para a
construção da nova Sede e da Unidade de São Borja; além disso, conforme já reportado no item 4.3.2
(fatos intervenientes do desempenho orçamentário), houve inadimplemento do Governo Federal no que
se refere ao repasse dos recursos do Pronatec. As Demonstrações Contábeis, com destaque para o
Balanço Financeiro, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, bem como os indicadores constantes no item
4.5 e suas análises críticas, complementam este item.
7.2 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO
PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei n. º 4.320/64, às Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e às disposições do Código de Contabilidade e
Orçamento do Senac - CODECO.
A Entidade aplica a NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão. Os bens do ativo
imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, são mensurados ou avaliados com base
no valor de aquisição, produção ou construção. São realizadas depreciações de ativos, com metodologia
de cálculo linear.
Aplica também a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do
Setor Público. Os ativos são registrados ao custo de aquisição e formação, não havendo indicação que
os valores sejam superiores aos de realização. Para adoção inicial às Normas de Contabilidade Aplicadas
ao Setor Público, os imóveis, há época, foram avaliados ao valor justo de acordo com a resolução CFC
N.º 1.137/08, alterada pela resolução CFC N.º 1.437/13.
Os passivos são ajustados considerando-se os encargos incorridos até a data de encerramento do
balanço, as provisões são constituídas com base em estimativa pelos prováveis valores de realização e
as atualizações e ajustes apurados são registrados em contas de resultado.
O Ativo Imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e deduzido da
depreciação. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o
46
método linear para alocar seus custos a seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme
item 5 – Imobilizado apresentado nas Notas Explicativas.
Para estimar a vida útil econômica do ativo e suas taxas de cálculos, o Senac-RS, desde 2014, adota
tabela própria de depreciação (adaptada da tabela da União). Os bens imóveis foram avaliados, por
empresa especializada, no ano de 2011, a qual estimou a vida útil econômica dos mesmos. O Senac-RS
revisou a vida útil de seus ativos e concluiu que as taxas de depreciação utilizadas são condizentes com
suas operações, em 31 de dezembro de 2016.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor
contábil são reconhecidos na rubrica “Variações Patrimoniais Diminutivas (Aumentativas) Decorrentes
de Fatos Geradores Diversos”, na demonstração do resultado.
Não houve impacto relevante da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e 16.10 neste
exercício, visto que tais normas estão em utilização desde 2011. As Notas Explicativas, constantes no
item 7.4 – Demonstrações Contábeis, complementam as análises deste item.
7.3 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE
A apuração dos custos é realizada de forma centralizada no Núcleo Administrativo pela área de
Contabilidade. As subunidades administrativas das quais os custos são apurados estão listadas no item
3.4. – Organograma, no quadro 3.4.1 e o sistema utilizado é o ERP GVCollege – Contabilidade,
mencionado na tabela 9.3.1.1 – Sistemas de Informação. A alocação dos custos, no âmbito das
subunidades ou unidades administrativas obedece ao disposto no CODECO.
O Senac, em âmbito nacional, possuiu uma sistemática de apuração de custos para auferir o custo
médio aluno/hora-aula (CMAHA) das ações educacionais. Este custo é obtido mediante a divisão da
despesa total líquida pela carga horária efetiva (CHE) de todas as programações desenvolvidas.
Entende-se por CHE aquela realmente executada no período de apuração. A despesa total líquida é
o somatório de todos os custos (despesas correntes, deduzidas a comissão ao órgão arrecadador e as
contribuições para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo ou as Federações
do Comércio) do último balanço apurado, mais os investimentos. O valor dos investimentos será
calculado por meio de um fator de correlação que utiliza a média de investimentos dos últimos 5 anos.
Assim, o cálculo do CMAHA se dará com base na seguinte fórmula:
Esta metodologia de custos é utilizada, também, para avaliar o cumprimento do disposto no Decreto
6.633/2008, no que se refere a aplicação da contribuição compulsória no Programa Senac de Gratuidade
(PSG). Por isso, os impactos observados tanto na atuação como nas decisões tomadas referem-se
especialmente ao controle e acompanhamento da execução do Programa Senac de Gratuidade, cujo valor
do custo médio aluno hora aula (CMAHA) impacta diretamente o cumprimento do disposto no Decreto
6.633/2008. O Senac-RS utiliza, especialmente, relatórios contábeis e gerenciais, bem como aqueles
enviados pelo Departamento Nacional quando da consolidação da apuração do PSG.
47
7.4 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
ATIVO CIRCULANTE 186.085.090,14 193.746.798,22 PASSIVO CIRCULANTE 54.490.103,12 70.341.481,66
Caixa e Equivalente de Caixa 66.804.283,58 101.415.777,54 Obrigações Trab., Prev. e Assist. a Pagar CP 15.803.172,46 16.366.728,54
Caixa e Equiv. de Caixa Moeda Nacional 66.804.283,58 101.415.777,54 Pessoal a Pagar 13.040.001,51 13.316.627,74
Encargos Sociais a Pagar 2.763.170,95 3.050.100,80
Créditos a Curto Prazo 79.012.797,35 90.311.723,61
Clientes 66.882.623,35 80.548.901,70 Fornecedores e Contas a Pagar a CP 5.878.465,24 8.015.810,88
Créditos Tributários a Receber 15.021.198,78 13.521.129,68 Fornec. e Contas a Pagar Nacionais 5.878.465,24 8.015.810,88
(-) Ajustes de Perdas de Crédito a CP ( 2.891.024,78 ) ( 3.758.307,77 )
Obrigações Fiscais a CP 2.933.984,72 2.516.296,36
Demais Créditos e Valores a CP 40.161.700,12 1.901.111,51 Obrigações Fiscais a CP 2.933.984,72 2.516.296,36
Adiant. Conced. a Pessoal e a Terceiros 1.489.968,61 1.693.944,92
Depósito Restituíveis e Val. Vinculados 38.400.493,04 - Provisão a Curto Prazo - 4.710.183,78
Outros Créd. a Receber e Valores a CP 271.238,47 207.166,59 Provisão para Riscos Trabalhistas CP - 4.637.326,48
Provisão para Riscos Cíveis CP - 72.857,30
VPD Pagas Antecipadamente 106.309,09 118.185,56
Prêmios de Seguros a Apropriar 1.028,55 1.042,58 Demais Obrigações a CP 29.874.480,70 38.732.462,10
Benefícios a Pessoal a Apropriar 90.036,28 85.686,91 Outras Obrigações a CP 29.874.480,70 38.732.462,10
Demais VPD a Apropriar 15.244,26 31.456,07
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 10.282.094,90 2.456.762,68
ATIVO NÃO-CIRCULANTE 117.483.431,67 119.101.815,19 Obrigações Fiscais a Longo Prazo 938.071,90 2.456.762,68
Obrigações Fiscais a Longo Prazo 938.071,90 2.456.762,68
Ativo Realizável a Longo Prazo 2.972.716,49 2.682.472,33
Demais Créditos e Valores a LP 2.972.716,49 2.682.472,33 Provisão a Longo Prazo 9.344.023,00 -
Provisão para Riscos Trabalhistas LP 8.688.726,84 -
Imobilizado 114.510.715,18 116.419.342,86 Provisão para Riscos Cíveis LP 655.296,16 -
Bens Móveis 59.998.712,28 58.527.958,12
Bens Imóveis 96.623.497,54 92.449.468,75 TOTAL DO PASSIVO 64.772.198,02 72.798.244,34
(-) Depreciação e Amortização Acumuladas( 42.111.494,64 ) ( 34.558.084,01 )
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
Resultados Acumulados 238.796.323,79 240.050.369,07
Superávits ou Déficits do Exercício 2.434.651,53 13.932.810,59
Superávits ou Déficits de Exerc. Anteriores238.930.556,26 234.358.677,75
Ajuste de Exercícios Anteriores ( 2.568.884,00 ) ( 8.241.119,27 )
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 238.796.323,79 240.050.369,07
TOTAL 303.568.521,81 312.848.613,41 TOTAL 303.568.521,81 312.848.613,41
ATIVO FINANCEIRO 189.057.806,63 196.429.270,55 PASSIVO FINANCEIRO 64.772.198,02 72.798.244,34
ATIVO PERMANENTE 114.510.715,18 116.419.342,86 PASSIVO PERMANENTE 238.796.323,79 240.050.369,07
SALDO PATRIMONIAL - -
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
Saldo dos Atos Potenciais do Ativo 141.303.014,90 436.145.864,35 Saldo dos Atos Potenciais do Passivo 26.445,36 30.828,86
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Clarissa Braz MenezesGerente de Área
CPF: 948.203.410-49
Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918
CPF: 944.560.460-15
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCPNJ: 03.422.707/0001-84
José Paulo da RosaDiretor Regional
CPF: 371.200.340-49
Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional
CPF: 062.673.430-49
48
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 220.968.161,01 246.689.693,04 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 211.842.147,91 235.713.707,28
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 111.783.011,17 105.297.533,24 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 122.707.693,65 129.649.251,86
RECEITA PATRIMONIAL 14.695.241,90 11.950.668,42 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 81.805.388,56 91.399.056,85
RECEITA DE SERVIÇOS 93.807.874,12 128.184.455,96 INVESTIMENTOS 7.329.065,70 14.665.398,57
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 682.033,82 1.257.035,42
ALIENAÇÃO DE BENS - -
RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 12.023.236,05 25.408.018,72 PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 55.760.743,11 12.354.460,67
CREDITOS A CURTO PRAZO 11.298.926,26 9.570.125,61 CREDITOS A CURTO PRAZO - -
(-) PECLD - - (-) PECLD 443.639,63 2.370.823,42
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CP - 4.757.165,83 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CP 38.260.588,61 -
VPDs PAGAS ANTECIPADAMENTE 11.876,47 16.259,68 VPDs PAGAS ANTECIPADAMENTE - -
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - 4.280.361,34 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 290.244,16 -
OBRIG. TRAB/PREV/ASSIST. A PAGAR CP - - OBRIG. TRAB/PREV/ASSIST. A PAGAR CP 563.556,08 338.793,24
FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR CP - 1.808.230,42 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR CP 2.137.345,64 -
OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO 417.688,36 388.885,60 OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO - -
DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO - 4.124.138,03 DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 8.857.981,40 -
OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO 1.518.690,78 1.403.724,74
VPA DEC.FATOR.GERADORES DIVERSOS 294.744,96 462.852,21 VPA DEC.FATOR.GERADORES DIVERSOS - -
RESULTADOS ACUMULADOS - - RESULTADOS ACUMULADOS 3.688.696,81 8.241.119,27
SALDO EM ESPÉCIE DO EXERCÍCIO ANTERIOR 101.415.777,54 77.386.233,73 SALDO EM ESPÉCIE PARA O MÊS SEGUINTE 66.804.283,58 101.415.777,54
CAIXA 49.739,54 50.986,65 CAIXA 44.093,41 49.739,54
BANCOS - C/MOVIMENTO 223.565,01 481.602,63 BANCOS - C/MOVIMENTO 157.038,72 223.565,01
BANCOS - C/APLIC. NO MERCADO ABERTO 101.142.472,99 76.853.644,45 BANCOS - C/APLIC. NO MERCADO ABERTO 66.603.151,45 101.142.472,99
TOTAL 334.407.174,60 349.483.945,49 TOTAL 334.407.174,60 349.483.945,49
INGRESSOS DISPÊNDIOS
BALANÇO FINANCEIRO
Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional
CPF: 062.673.430-49
Clarissa Braz MenezesGerente de Área
CPF: 948.203.410-49
José Paulo da RosaDiretor Regional
CPF: 371.200.340-49
Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918
CPF: 944.560.460-15
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84
49
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES 255.072.000,00 223.992.000,00 220.968.161,01 3.023.838,99
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 113.292.000,00 109.596.000,00 111.783.011,17 ( 2.187.011,17 )
CONTRIBUIÇÕES PARA O SENAC 113.292.000,00 109.596.000,00 111.783.011,17 ( 2.187.011,17 )
RECEITA PATRIMONIAL 6.030.000,00 11.985.000,00 14.695.241,90 ( 2.710.241,90 )
RECEITA IMOBILIÁRIAS 30.000,00 120.000,00 110.933,27 9.066,73
TAXA DE OCUPAÇÃO DE IMÓVEIS 30.000,00 120.000,00 110.933,27 9.066,73
RECEITA DE VALORES MOBILIÁRIOS 6.000.000,00 11.865.000,00 14.584.308,63 ( 2.719.308,63 )
JUROS DE TÍTULOS DE RENDA 6.000.000,00 11.865.000,00 14.584.308,63 ( 2.719.308,63 )
RECEITA DE SERVIÇOS 135.000.000,00 101.811.000,00 93.807.874,12 8.003.125,88
SERVIÇOS EDUCACIONAIS 135.000.000,00 101.811.000,00 93.807.874,12 8.003.125,88
OUTRAS RECEITAS CORRENTES 750.000,00 600.000,00 682.033,82 ( 82.033,82 )
MULTA E JUROS DE MORA - 150.000,00 63.299,60 86.700,40
OUTRAS MULTAS E JUROS DE MORA - 150.000,00 63.299,60 86.700,40
INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 30.000,00 30.000,00 113.565,64 ( 83.565,64 )
INDENIZAÇÕES 30.000,00 30.000,00 113.565,64 ( 83.565,64 )
RECEITAS DIVERSAS 720.000,00 420.000,00 505.168,58 ( 85.168,58 )
RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 720.000,00 420.000,00 505.168,58 ( 85.168,58 )
RECEITAS DE CAPITAL 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00
SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00
SUB TOTAL DAS RECEITAS 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 9.023.838,99
DÉFICIT
TOTAL 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 9.023.838,99
SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
SUPERÁVIT FINANCEIRO 128.115.500,34
Reabertura de Créditos Adicionais
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS LIQUIDADAS SALDO
DESPESAS CORRENTES 237.750.000,00 213.948.000,00 204.513.082,21 9.434.917,79
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 138.105.000,00 130.170.000,00 122.707.693,65 7.462.306,35
APLICAÇÕES DIRETAS 138.105.000,00 130.170.000,00 122.707.693,65 7.462.306,35
VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS 92.880.000,00 90.000.000,00 86.688.378,47 3.311.621,53
OBRIGAÇÕES PATRONAIS 35.910.000,00 33.000.000,00 29.997.608,49 3.002.391,51
OUTRAS DESPESAS VARIÁVEIS 315.000,00 270.000,00 172.150,62 97.849,38
SENTENÇAS JUDICIAS- PESSOAL ENCARGOS - 3.000.000,00 1.522.836,64 1.477.163,36
INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS 9.000.000,00 3.900.000,00 4.326.719,43 ( 426.719,43 )
OUTRAS DESPESAS CORRENTES 99.645.000,00 83.778.000,00 81.805.388,56 1.972.611,44
TRANSFERÊNCIAS A INSTIT. PRIVADAS 3.390.000,00 3.273.000,00 3.279.335,01 ( 6.335,01 )
CONTRIBUIÇÕES 3.390.000,00 3.273.000,00 3.279.335,01 ( 6.335,01 )
APLICAÇÕES DIRETAS 96.255.000,00 80.505.000,00 78.526.053,55 1.978.946,45
DIÁRIAS - PESSOAL CÍVIL 150.000,00 90.000,00 65.343,81 24.656,19
AUXILIO FINANCEIRO A ESTUDANTES - 1.500.000,00 1.290.891,68 209.108,32
MATERIAL DE CONSUMO 7.875.000,00 6.900.000,00 5.734.762,00 1.165.238,00
PASSAGENS E DESPESAS LOCOMOÇÃO 3.150.000,00 1.200.000,00 997.137,25 202.862,75
OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA 10.710.000,00 7.200.000,00 6.020.187,68 1.179.812,32
LOCAÇÃO DE MÃO- DE - OBRA - 12.000.000,00 11.633.570,57 366.429,43
OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA 73.710.000,00 51.135.000,00 52.265.499,35 ( 1.130.499,35 )
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 660.000,00 330.000,00 272.482,72 57.517,28
SENTENÇAS JUDICIAS- OUTRAS DESP. CORRENTES - 150.000,00 246.178,49 ( 96.178,49 )
DESPESAS DE CAPITAL 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30
INVESTIMENTOS 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30
APLICAÇÕES DIRETAS 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30
OBRAS E INSTALAÇÕES 22.578.000,00 11.100.000,00 4.174.028,79 6.925.971,21
EQUIP. E MATERIAL PERMANENTE 4.944.000,00 4.944.000,00 3.155.036,91 1.788.963,09
SUBTOTAL DAS DESPESAS 265.272.000,00 229.992.000,00 211.842.147,91 18.149.852,09
SUPERÁVIT 9.126.013,10 ( 9.126.013,10 )
TOTAL GERAL 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 ( 9.023.838,99 )
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - EXERCICIO DE 2016
Luiz Carlos BohnPresidentedo Conselho Regional
CPF: 062.673.430-49
Clarissa Braz MenezesGerente de Área
CPF: 948.203.410-49
José Paulo da RosaDiretor Regional
CPF: 371.200.340-49
Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918
CPF: 944.560.460-15
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84
50
2016 2015
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 222.532.746,68 248.741.292,58
Contribuições Sociais 111.783.011,17 105.297.533,24
Contribuições Sociais 111.783.011,17 105.297.533,24
Venda de Bens e Serviços 93.918.807,39 128.312.238,85
Prestação de Serviços e Exploração de Bens 93.918.807,39 128.312.238,85
VPAS Financeiras 15.084.530,31 12.787.077,28
Descontos Financeiros Obtidos 12.429,42 343.315,84
Remuneração de Aplicações Financeiras 14.203.112,15 11.822.885,53
Outras VPAs Financeiras 868.988,74 620.875,91
Outras VPAs 1.746.397,81 2.344.443,21
Reversão de Provisões e Ajustes de Perdas 1.255.405,88 1.580.319,68
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 490.991,93 764.123,53
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 220.098.095,15 234.808.481,99
Pessoal e Encargos 134.021.758,92 140.979.648,10
Remuneração a Pessoal 86.860.529,09 89.131.497,54
Encargos Patronais 29.997.608,49 32.165.676,34
Benefícios a Pessoal 11.314.065,27 11.330.396,24
Outras VPD de Pessoal e Encargos 5.849.556,07 8.352.077,98
Uso de Bens , Serv. E Consumo de Capital 74.635.464,17 81.848.220,21
Uso de Material de Consumo 5.734.762,00 6.683.885,08
Serviços 59.905.638,38 65.364.965,43
Depreciação, Amortização e Exaustão 8.995.063,79 9.799.369,70
Transferências Concedidas 3.279.335,01 3.095.747,37
Transferências a Instituições Privadas 3.279.335,01 3.095.747,37
Desvalorização e Perdas de Ativos 1.735.604,48 2.853.797,44
Redução a Valor Recuperável e Ajustes para Perdas 1.673.205,68 2.370.823,42
Perda Involuntária com imobilizado 62.398,80 482.974,02
Tributárias 272.482,72 445.704,98
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 272.482,72 445.704,98
Outras VPDs 6.153.449,85 5.585.363,89
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 6.153.449,85 5.585.363,89
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 2.434.651,53 13.932.810,59
2016 2015
Incorporação de Ativo 7.329.065,70 14.665.398,57
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAS
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS (decorrentes de execução orçamentaria)
Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional
CPF: 062.673.430-49
Clarissa Braz MenezesGerente de Área
CPF: 948.203.410-49
José Paulo da RosaDiretor Regional
CPF: 371.200.340-49
Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918
CPF: 944.560.460-15
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL -SENACAdministração Regional no Rio Grande do Sul
51
2016 2015
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES
RESULTADO PATRIMONIAL 2.434.651,53 13.932.810,59
AJUSTES CONCILIAR RESULTADO PATRIMONIAL AO FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES 14.315.172,23 12.171.425,95
DEPRECIAÇÃO 7.943.043,95 8.089.561,06
AMORTIZAÇÃO 1.052.019,84 1.709.808,64
BAIXA DE IMOBILIZADO 194.665,62 274.228,66
OUTRAS VPDs 6.395.283,53 3.686.574,92
OUTRAS VPAs ( 1.269.840,71 ) ( 1.588.747,33 )
AJUSTE DAS CONTAS PATRIMONIAIS ( 44.032.252,02 ) 12.590.705,84
CLIENTES 13.666.278,35 9.573.084,41
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER ( 1.500.069,10 ) ( 2.958,80 )
(-) AJUSTES DE PERDAS DE CRÉDITO A CURTO PRAZO ( 1.310.922,62 ) ( 2.370.823,42 )
ADIANT. CONCEDIDOS A PESSOAL E TERCEIROS 203.976,31 ( 151.692,33 )
DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS ( 38.400.493,04 )
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER E VALORES A CURTO PRAZO ( 64.071,88 ) 4.908.858,16
PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR 14,03 15.639,82
BENEFICIOS A PESSOAL A APROPRIAR ( 4.349,37 ) 4.732,38
DEMAIS VPDS A APROPRIAR 16.211,81 ( 4.112,52 )
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A LONGO PRAZO ( 290.244,16 ) 4.280.361,34
PESSOAL A PAGAR ( 276.626,23 ) 20.103,50
ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR ( 286.929,85 ) ( 358.896,74 )
FORNEC. E CONTAS A PAGAR NACIONAIS ( 2.137.345,64 ) 1.808.230,42
OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO 417.688,36 388.885,60
OUTRAS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO ( 8.857.981,40 ) 4.124.138,03
OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO ( 1.518.690,78 ) ( 1.403.724,74 )
SUPERÁVITS OU DÉFICITS ACUMULADOS ( 3.688.696,81 ) ( 8.241.119,27 )
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES ( 27.282.428,26 ) 38.694.942,38
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
DESEMBOLSOS
4.4.0.0 AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE ( 7.329.065,70 ) ( 14.665.398,57 )
4.5.0.0 INVERSÕES FINANCEIRAS
4.6.90.99.XX CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ( 7.329.065,70 ) ( 14.665.398,57 )
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ( 34.611.493,96 ) 24.029.543,81
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIAL 101.415.777,54 77.386.233,73
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 66.804.283,58 101.415.777,54
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
APURAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO PERÍODO
Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional
CPF: 062.673.430-49
Clarissa Braz MenezesGerente de Área
CPF: 948.203.410-49
José Paulo da RosaDiretor Regional
CPF: 371.200.340-49
Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918
CPF: 944.560.460-15
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84
52
NOTAS EXPLICATIVAS
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac-RS, desde sua criação em 13 de
setembro de 1946, cumpre a importante missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de
bens, serviços e turismo. A natureza das atividades do Senac, em âmbito nacional e regional, é regida
pelo Regulamento Interno, aprovado pelo Decreto no. 61.843, de 5 de dezembro de 1967, com alterações
aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto 6.633 de 5 de novembro de 2008.
O Senac é uma entidade gestora de contribuições sociais, possuindo imunidade tributária,
conforme estabelecido na Constituição Federal, Art. 150, inciso VI, alínea c. sujeita a auditoria do
Tribunal de Contas da União – TCU.
2. BASE PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS.
As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei n. º 4.320/64, às Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e às disposições do Código de Contabilidade e
Orçamento do Senac - CODECO.
Na elaboração das Demonstrações Contábeis foram utilizadas informações, premissas e
estimativas significativas como: vida útil do ativo imobilizado, o respectivo valor residual e análise dos
riscos para determinação de provisões para contingências. O Senac-RS revisa suas estimativas e
premissas periodicamente, em prazo não superior a um ano. As principais práticas contábeis estão
definidas a seguir, comparadas com o exercício anterior e expressas em Reais (R$).
As Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas, bem como a execução orçamentaria das
Receitas e Despesas são apropriadas em conformidade com o regime contábil de competência dos
exercícios.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Compreendem os saldos de caixa, bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata. As
aplicações financeiras são registradas aos valores nominais acrescidos dos rendimentos auferidos até a
data do balanço, e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício.
4. CONTAS A RECEBER E PERDA ESTIMADA PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA
As contas a receber de clientes estão registradas pelo valor nominal dos títulos representativos
desses créditos. Correspondem aos valores a receber de cliente pela prestação de serviços pelo Senac.
As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD) são calculadas seguindo
avaliação individualizada das contas a receber e considerando as perdas históricas, cujo montante é
considerado suficiente pela Administração da Empresa para cobrir eventuais perdas na realização dos
53
créditos. A provisão é calculada em 4% para títulos vencidos até 180 dias, 100% para títulos com mais
de 181 dias de vencimentos e 100% para cheques devolvidos.
5. IMOBILIZADO
O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e deduzido da
depreciação, considerando-se zero o valor residual. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de
outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos a seus valores residuais durante
a vida útil estimada, como segue:
Classificação Vida útil
Taxa Anual
Edificações 25 4%
Equipamentos de Informática 5 20% Equipamentos e Mobiliários em Geral 10 10% Benfeitorias (i)
Veículos 5 20%
(i) A vida útil, considera o prazo de vencimentos dos contratos de aluguéis.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o
valor contábil e são reconhecidos na rubrica “Variações Patrimoniais Diminutivas (Aumentativas)
Decorrentes de Fatos Geradores Diversos”, na demonstração do resultado.
6. FORNECEDORES
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações por bens ou serviços que foram adquiridos no
curso normal dos negócios.
7. PROVISÕES A LONGO PRAZO
A provisão para perdas relacionadas a processos judiciais, administrativos, trabalhistas,
tributários e cíveis é reconhecida quando o Senac-RS tem uma obrigação presente, legal ou não
formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária
para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser realizada. As possibilidades de
perdas possíveis são acompanhadas mediante registro em contas de controle e as estimativas de perdas
remotas serão divulgadas em nossas explicativas, conforme sua relevância para a Instituição.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para
liquidar a obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é contabilizado
como variação patrimonial diminutiva.
As provisões são reconhecidas baseadas nas avaliações de risco de perda efetuadas por
advogados e consultores legais, que as consideram suficientes para cobrir as eventuais perdas.
54
8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
No mês de dezembro/16, por um equívoco, houve um lançamento de ajuste de exercícios
anteriores no valor de R$ 1.119.812,81, na rubrica Superávits ou Déficits do Exercício Anterior.
9. PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE – PSG
Resultado de um protocolo firmado entre o Senac e o Governo Federal, o PSG visa oferecer ações
educacionais com custo zero à população brasileira de baixa renda. Dessa forma, o Senac comprometeu-
se a alocar, a partir de 2014, 66,67% de seus recursos líquidos oriundos da contribuição compulsória à
oferta de vagas gratuitas em cursos de Formação Inicial e Continuada e de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio.
O Senac-RS, em cumprimento ao compromisso regulamentar da Instituição com a oferta de
cursos gratuitos aplicou no exercício o percentual de 93,43%.
10. SEGUROS
A administração adota política de contratação de seguros suficiente para garantir a integridade
de seu patrimônio e continuidade de suas operações.
Márcio Oliveira Reis
Contador CRC RS 059918/O-2
CPF 944.560.460-15
55
8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
8.1 GESTÃO DE PESSOAS
O Senac investe na capacitação de seus colaboradores de modo a garantir a qualidade e assertividade
das ações da entidade. Utilizamos ações diversas de capacitação, tais como: capacitações EAD e
presenciais; capacitações internas corporativas e externas. O Núcleo de Recursos Humanos é
responsável por organizar e gerenciar as ações de capacitações promovidas pela entidade, além de
responsabilizar-se pela manutenção e divulgação do procedimento orientador.
8.1.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE
Tabela 8.1.1.1 Força de trabalho (situação apurada em 31/12/2016)
Regime de contratação Lotação Ingressos no
exercício
Egressos no
exercício Autorizada Efetiva
Celetistas 3500 2155 456 691
Pessoal cedido sem ônus 0 0
Total 3500 2155 456 691
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
Tabela 8.1.1.2 Lotação Efetiva Senac-RS
Área Quantidade de Empregados Total de Empregados
Área Meio 252 2155
Área Fim 1903
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
Tabela 8.1.1.3 Quantidade de empregados por nível de escolaridade (Tabela resumida)
Tipologias do cargo Classificação do nível de escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Celetistas (curso completo) 8 700 693 512 169 16
Celetistas (curso incompleto) 6 3 48
Total 14 703 741 512 169 16
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
LEGENDA
Nível de Escolaridade: 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau; 4 - Segundo grau ou técnico;
5 - Superior; 6 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 7 - Mestrado; 8 - Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre
Docência; 9 - Não Classificada.
Tabela 8.1.1.4 Quantidade de empregados por faixa etária
Tipologias do cargo Faixas etárias
Até 30 De 30 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de 60
Celetistas 593 979 372 150 61
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
56
Tabela 8.1.1.5 Situações que reduzem a força de trabalho
Tipologia dos afastamentos Quantidade de pessoas
na situação
Cedidos 0
Com ônus 0
Sem ônus 0
Afastamentos 94
Aposentadoria por invalidez 8
Licença-maternidade 30
Licença remunerada 1
Complementação salarial para empregado afastado por doença/acidente 0
Licença não remunerada 0
Empregado afastado por doença/acidente 55
Total de empregados afastados/cedidos 94
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
Em virtude da redução do número de turmas do Pronatec, o quadro de pessoal da entidade teve seu
quantitativo ajustado para atender ao novo cenário. A distribuição da força de trabalho entre área meio
e área fim está adequada ao perfil da Instituição e, conforme reportado no quadro 8.1.1.2 – Lotação
Efetiva Senac-RS, quase 90% dos colaboradores atuam na atividade fim.
As vagas da força de trabalho são aprovadas individualmente, levando em consideração a
necessidade e a disponibilidade orçamentária da entidade. Não houve impacto relevante quanto às
aposentadorias, visto que a idade média dos colaboradores do Senac, em 2016, foi de 36,7 anos. O
número de afastamentos também não é significativo, não impactando as operações de forma relevante.
9 Os indicadores gerenciais sobre recursos humanos foram apresentados no item 4.5, relacionados ao
objetivo estratégico “Valorizar e qualificar pessoas”.
9.1.1 DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS COM PESSOAL
Quadro 9.1.1.1 Valor com pessoal por categoria de despesa
Exercícios
Celetistas
Total
(R$)
Vencimentos e
vantagens
fixas
(R$)
Indenizações/Decisões
Judiciais (R$)
Benefícios
assistenciais e
previdenciários
(R$)
Demais
despesas
variáveis
(R$)
Sentenças
judiciais –
Pessoal Encargos
(R$) 2015 88.635.406,86 8.352.077,98 32.165.676,34 496.090,68 000,00 129.649.251,86
2016 86.688.378,47 4.326.719,43 29.997.608,49 172.150,62 1.522.836,64 122.707.693,65
Análise crítica: A despesa sofreu alteração em virtude da redução de turmas do Pronatec.
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
9.1.2 GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO PESSOAL
O levantamento dos perigos e riscos é feito através do Plano de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA) de todas as unidades, levando em consideração o local de trabalho, equipamentos utilizados e
atividades desempenhadas pelos colaboradores. Em cada PPRA é estabelecido um cronograma de ações
que objetivam minimizar, eliminar ou neutralizar os possíveis riscos nocivos à saúde dos colaboradores.
Conjuntamente ao PPRA é elaborado o PCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional),
que visa o acompanhamento médico de todos os colaboradores em relação aos riscos expostos a ele,
através de exames clínicos e complementares. Além disso, as unidades com mais de 50 colaboradores
possuem CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) que promovem ações de prevenção e
57
tratamento dos riscos ocupacionais ou de acidente. Nas unidades onde não há CIPA instalada, foram
designados e capacitados colaboradores para o desempenho destas atribuições.
Os riscos considerados estratégicos e que podem afetar os objetivos estratégicos no médio e longo
prazo e, por conseguinte, a missão institucional, estão elencados no item 5.4 Gestão de Riscos e
Controles Internos, no quadro 5.5.1 – Matriz de Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-
RS, especificamente nos dois fatores relacionados à pessoal, vinculados ao objetivo estratégico de
“Identificar, desenvolver e disseminar o conhecimento organizacional”. De forma complementar, há
outros riscos relacionados às pessoas, no quadro 5.5.3 – Matriz de Riscos Relacionados aos Processos
de Apoio.
9.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA
9.2.1 GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO
Quadro 9.2.1.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UPC
Localização Geográfica
Quantidade de Imóveis de Propriedade
da UPC.
Exercício 2016 Exercício 2015
Brasil
Rio Grande do Sul 18 18
Porto Alegre 6 6
Bagé 1 1
Canoas 1 1
Caxias do Sul 1 1
Passo Fundo 1 1
Gravataí 1 1
Pelotas 1 1
Rio Grande 1 1
Santa Maria 1 1
Santo Ângelo 1 1
Uruguaiana 1 1
Cachoeirinha 1 1
São Borja 1 1
Total 18 18
Fonte: Núcleo Administrativo/Patrimônio
58
Quadro 9.2.1.2 Discriminação dos bens imóveis de propriedade da UPC
UNIDADE Registro Imobiliário
Patrimonial Regime
Estado de
Conservação
Valor do Imóvel Despesa no
Exercício
Valor (MA)
Histórico
Data da
Avaliação Valor Avaliado
Valor com
Manutenção
Senac Bagé Matrícula: 47952 Atividade
Fim BOM R$ 1.558.334,48 31/01/2011 R$ 955.133,82 R$ 244.054,00
Senac Canoas Matrícula: 35003 Atividade
Fim BOM R$ 5.412.556,75 31/01/2011 R$ 5.287.449,74 R$ 72.971,10
Senac Caxias do Sul Matrículas: 43686 e
48782
Atividade
Fim BOM R$ 4.765.276,69 31/01/2011 R$ 4.671.767,34 R$ 33.536,34
Senac Comunidade Matrícula: 70526 Atividade
Fim BOM R$ 1.059.692,11 31/01/2011 R$ 1.059.692,11 R$ 0,00
Faculdade Senac Porto Alegre Campus I Matrícula: 60571 Atividade
Fim BOM R$ 26.443.558,60 31/01/2011 R$ 25.920.636,38
R$ 131.493,80
Faculdade Senac Porto Alegre Campus II
Matrículas: 2337 a
2386, 2396, 2397, 2407,
2408, 2418, 2419, 2429,
2430, 2440, 2441, 2451,
2452, 2462, 2463, 2473,
2474, 2484, 2495, 2496,
2506, 2517, 2518, 2528,
2538, 2548, 2549, 2559,
2570 e 2581.
Atividade
Fim BOM R$ 8.513.962,36 31/01/2011 R$ 8.396.893,60
Fatec - Passo Fundo Matrícula: 22873 Atividade
Fim BOM R$ 2.680.320,91 31/01/2011 R$ 2.433.636,27 R$ 154.209,53
Senac Pelotas Matrícula: 24759 Atividade
Fim BOM R$ 2.837.951,94 31/01/2011 R$ 2.144.352,37 R$ 92.633,58
59
Senac Informática Matrícula: 74535 Atividade
Fim BOM R$ 3.432.606,24 31/01/2011 R$ 3.432.606,24 R$ 153.513,64
Senac Passo D'Areia Matrícula: 49390 Atividade
Fim BOM R$ 3.414.009,71 31/01/2011 R$ 3.379.100,17 R$ 55.534,27
Senac Rio Grande Matrícula: 38660 Atividade
Fim BOM R$ 1.835.720,74 31/01/2011 R$ 1.728.473,16 R$ 21.722,41
Senac Santa Maria Matrícula: 101281 Atividade
Fim BOM R$ 2.206.497,01 31/01/2011 R$ 2.206.497,01 R$ 232.722,47
Senac Santo Ângelo Matrícula: 32234 Atividade
Fim BOM R$ 2.590.626,50 31/01/2011 R$ 1.390.141,68 R$ 35.228,41
Senac Uruguaiana Matrícula: 16443 Atividade
Fim BOM R$ 1.893.378,45 31/01/2011 R$ 1.736.737,10 R$ 31.661,51
Senac Terreno Nova Sede Matrícula: 78194 Atividade
Meio BOM R$ 9.409.703,19 29/04/2011 R$ 1.271.205,68 R$ 0,00
Senac Gravataí Matrícula: 84366 Atividade
Fim BOM R$ 5.736.084,76 01/03/2011 R$ 2.304.038,03 R$ 102.879,55
Senac Terreno Cachoeirinha Matrícula: 45148 Atividade
Fim BOM R$ 529.248,66 01/09/2011 R$ 529.248,66 R$ 0,00
Senac São Borja Matrícula: 24368 Atividade
Fim BOM R$ 476.666,66 01/08/2013 R$ 476.666,66 R$ 0,00
Total R$ 84.796.195,76 - R$ 69.324.276,02 R$ 1.362.160,61
Fonte: Núcleo Administrativo/Patrimônio
60
9.2.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS
A necessidade da locação de imóveis passa por uma análise de demanda e obedece a um fluxo de
processos definido que inicia pela solicitação da Unidade/Área demandante, passando por análise de
portfólio, de mercado, de concorrência, etc. Constatada necessidade da locação, em havendo reformas
que geram melhoria do imóvel ou manutenções de caráter estrutural do prédio/salas, caberá
prioritariamente ao proprietário a arrumação e o ônus. Poderá o Senac, em alguns casos, pelo caráter
emergencial ou conforme negociação, assumir a despesa e neste caso descontará do valor do aluguel.
Para reformas, melhorias e manutenções de responsabilidade do Senac a despesa é assumida pela
Instituição.
Tabela 9.2.2.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UPC locados de terceiros
Localização geográfica Exercício
Valores mensais de
locação
Despesas com
reformas e/ou
manutenções
2015 2016 2016 2016
Bra
sil
UF: RS
ALEGRETE 1 1 R$ 25.583,48 R$ 29.261,16
BAGÉ 2 2 R$ 7.586,15 R$ 0,00
BENTO GONÇALVES 2 2 R$ 24.900,00 R$ 16.253,50
CACHOEIRA DO SUL 6 4 R$ 24.934,92 R$ 8.263,57
CAMAQUÃ 1 1 R$ 23.832,97 R$ 10.305,36
CANOAS 1 1 R$ 13.500,00 R$ 0,00
CARAZINHO 6 4 R$ 30.681,37 R$ 342.294,57
CAXIAS DO SUL 1 1 R$ 5.900,00 R$ 0,00
ELDORADO 0 1 R$ 500,00 R$ 0,00
ERECHIM 2 2 R$ 20.919,65 R$ 6.869,16
FARROUPILHA 5 5 R$ 36.632,89 R$ 3.558,48
GRAMADO 1 1 R$ 6.510,14 R$ 16.491,67
GRAVATAÍ 2 2 R$ 12.779,50 R$ 0,00
IJUÍ 2 2 R$ 11.981,03 R$ 15.308,06
LAJEADO 1 1 R$ 16.621,07 R$ 3.757,07
MONTENEGRO 2 2 R$ 24.667,21 R$ 44.232,14
NOVO HAMBURGO 2 2 R$ 19.103,73 R$ 20.194,58
PASSO FUNDO 1 1 R$ 7.444,92 R$ 0,00
PELOTAS 4 1 R$ 953,26 R$ 30.185,07
PORTO ALEGRE 13 6 R$ 237.735,19 R$ 1.032.350,38
SANTA CRUZ DO SUL 1 1 R$ 32.491,27 R$ 17.126,02
SANTA MARIA 3 2 R$ 5.098,92 R$ 0,00
SANTA ROSA 4 2 R$ 727,76 R$ 2.752,21
SANTANA DO LIVRAMENTO 5 1 R$ 25.353,50 R$ 488.987,78
SANTO ANGELO 1 1 R$ 1.400,00 R$ 0,00
SÃO BORJA 3 2 R$ 6.460,78 R$ 46.167,28
SÃO LEOPOLDO 1 1 R$ 16.354,65 R$ 32.866,10
SÃO LUIZ GONZAGA 4 4 R$ 9.003,27 R$ 12.347,32
TAQUARA 4 4 R$ 15.412,90 R$ 11.601,51
TORRES 2 2 R$ 12.325,99 R$ 1.944,07
TRAMANDAÍ 3 3 R$ 40.384,79 R$ 24.648,49
61
TRÊS PASSOS 2 1 R$ 4.561,44 R$ 1.179,49
URUGUAIANA 1 0 R$ 0,00 R$ 0,00
VIAMÃO 2 2 R$ 28.488,35 R$ 14.939,03
GUAIBA 1 1 R$ 4.700,00 R$ 0,00
Subtotal Brasil 92 69 R$ 755.531,10 R$ 2.233.884,07
Total (Brasil + Exterior) 92 69 Fonte: Núcleo Administrativo/Suprimentos
9.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
De acordo com o sistema de trabalho do Senac-RS, já apresentado no item 3.1, a gestão da
Tecnologia da Informação (TI) é conduzida pela Assessoria de Tecnologia da Informação (ASTI) que
está ligada diretamente ao Diretor Regional com as atribuições de assistir à Direção Regional nas ações
referentes ao gerenciamento, desenvolvimento e implantação de políticas e processos relativos à TI, tais
como, assessorar a Administração Regional no planejamento e na aplicação dos recursos investidos em
TI, supervisionar, orientar e acompanhar as Unidades de Educação nas questões relativas à TI,
administrar e manter atualizada a infraestrutura, as redes de comunicação de dados, ambiente
computacional, sistemas, equipamentos, softwares e demais itens relacionados à TI, desenvolver
sistemas, gerando softwares integrados que atendam às necessidades de informação da Administração
Regional.
Para contribuir na gestão de TI, em 2009, foi constituído o Comitê de Segurança e Tecnologia da
Informação de natureza consultiva e de caráter permanente, tendo por finalidade formular e conduzir
diretrizes para a Política de Segurança da Informação (PSI) do Senac-RS, analisar periodicamente sua
efetividade, propor normas e mecanismos institucionais para melhoria contínua as questões referentes à
TI. Em 2015, houve a revisão da estrutura dos comitês estratégicos e grupos de trabalho (GT's), e os
mesmos passaram a ter por objetivo a definição de diretrizes, avaliação de resultados, planejamento e
apoio à implementação de ações relativas as temáticas consideradas estratégicas, sejam elas do âmbito
dos processos, produtos, políticas ou referentes à gestão. Os Comitês e GT’s devem ser capazes de gerir,
em consonância com a missão da organização e as demandas estratégicas externas e internas,
conhecimento e, concomitantemente, aprendizado e mudança.
Em 2015, a partir da reestruturação mencionada, o Comitê de Segurança e Tecnologia da Informação
passou a integrar o Comitê de Gestão do Conhecimento, cujas atribuições principais são: a) criar
condições e orientações para a proteção do conhecimento organizacional como um todo, em uma área,
atividade ou projeto específico; b) definir estratégias específicas para retenção deste conhecimento
desenvolvido, integrados com o planejamento estratégico; c) desenvolver metodologia para mapear os
conhecimentos técnicos e específicos desenvolvidos nos cursos ou nas abordagens didáticas,
consideradas como mais importantes para Senac-RS; d) buscar e adaptar estratégias e elementos do
marketing, para uso no ambiente interno em atividade de endomarketing; e) revisar a priorização da
Governança de TI estabelecida na organização, avaliando o PDTI (Plano Diretor de TI) e a política de
gestão de segurança das informações (PSI) no âmbito do Senac-RS, em conformidade com os requisitos
legais e de qualidade (TCU, CGU, Conselho Fiscal, ISO 9001); f) avaliar as práticas e metodologias do
Comitê, promovendo a sua integração e eficácia constante.
Compõem este comitê os gestores das áreas de TI, Educação, Marketing, Contabilidade, Núcleo de
Negócios, RH e diretores de unidades educacionais e direção regional. As reuniões são realizadas tanto
presencialmente como utilizando ferramentas de web conferência.
Em 2016, foram realizadas três reuniões ao longo do ano de 2016, das quais destacamos os principais
assuntos e decisões:
a) em 19/02/2016, avaliação do PDTI (Plano Diretor de TI) e da Política de Gestão de Segurança
das Informações no âmbito do Senac-RS, após considerações/sugestões dos Diretores das
Unidades;
b) em 04/05/2016, aprovação do PDTI e avaliação do Guia de Boas Práticas em Redes Sociais;
62
c) em 07/12/2016, apresentação do levantamento sobre utilização de Business Intelligence (B.I.);
criação do Grupo de Trabalho do novo site e intranet Senac-RS, com o objetivo de estabelecer
as bases de um site integrado ao e-commerce, com a segurança de informação adequada a este
tipo de venda.
A força de trabalho da ASTI está descrita no PDTI do Senac-RS, conforme quadro a seguir:
Quadro 9.3.1 Força de Trabalho ATI
Área Vínculo Quantitativo
atual
Gerência da Assessoria de Tecnologia da Informação
Efetivo 1
Estagiário -
Sistemas e Projetos Efetivo 13
Estagiário -
Infraestrutura Efetivo 8
Estagiário -
Suporte Efetivo 15
Estagiário 3
Total 40
As necessidades de capacitações dos colaboradores são identificadas anualmente durante a
avaliação individual de desempenho. Estas avaliações geram um Plano de Desenvolvimento Individual
(PDI), cuja execução é acompanhada no decorrer do exercício. Para o ano de 2016, as principais
capacitações planejadas foram: Utilizando Ferramenta TraceGP para Gestão de Serviços; Administrador
o Sistema TraceGP; Capacitação ERP Gvcollege Módulo Educacional; Capacitação ERP Gvcollege
Modulo Suprimentos; Capacitação ERP Gvcollege Modulo Atendimento; Capacitação ERP Gvcollege:
Módulo Ensino Superior.
No decorrer do ano, pode-se destacar a realização de capacitações, tais como: Curso Básico de Ipv6
- Ênfase em Serviço; Administrando Blackboard Collaborate – Webconferência; Utilizando Ferramenta
TraceGP para Gestão de Serviços; Administrador o Sistema TraceGP; Workshop Metodologia Scrum;
Capacitação no Sistema Gestão Da Produção; Capacitação ERP Gvcollege; Capacitação de Ferramentas
EAD; Capacitação em Ferramentas para Automação de Teste de Software; Modelagem e Gestão De
Processos; Capacitação High Security Center (Hsc); Capacitação Team Foundation Server (Tfs);
Configurando Office365; Implantando e Utilizando o Skype For Business, ferramenta implementada
para comunicação on-line entre todos os colaboradores do Senac-RS.
Quanto ao processo de gerenciamento de serviços de TI implementados, a ASTI possui uma área de
suporte que recebe as demandas oriundas das áreas e unidades realizando o atendimento e o refinamento
das informações, direcionando para as demais áreas quando necessário (Infraestrutura e Sistemas). Em
2014 iniciou-se um trabalho de revisão dos processos de prestação dos serviços de TI a fim de alinhar
às melhores práticas de mercado, utilizando principalmente o framework ITIL como base deste trabalho.
Em 2015 foi implantada uma ferramenta para gestão da prestação dos serviços baseada nas melhorias
de processos realizados. A ferramenta chamada de TraceGP é utilizada para atendimento de incidentes,
requisições e mudanças, sendo estas classificações utilizadas para organização das demandas de TI.
Em 2016 a ferramenta TraceGP foi disponibilizada para uso da Assessoria Jurídica, na organização
de suas demandas como uma central de serviços.
63
Os projetos de TI desenvolvidos no período estão descritos na tabela a seguir:
Quadro 9.3.2 Projetos de Tecnologia
CATEGORIA DESCRIÇÃO AREA
DEMANDANTE PRAZO
ALINHAMENTO COM O
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
STATUS DO
ANDAMENTO
Software
Melhorias no Sistema
de Gestão da Produção
(EAD Nacional)
NEP Curto Garantir processos adequados aos requisitos das partes interessadas
80%
Infraestrutura Projeto Realocação
Servidores DataCenter ASTI Curto
Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software CENSO 2015 ASTI Curto
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Software Estudo de Cenários para
Sistema de Gestão da
Produção
NEP Médio Garantir a aplicação legal dos
recursos compulsórios. Concluído
Atendimento e serviços
Projeto de Aquisição de
Ferramenta para
Suporte de Operações da Blackboard
EAD Curto Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços Estruturação
Sustentação ASTI
Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Software Painel de Gestão -
Melhorias V3 ASPLAN Curto
Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Capacitação de
Facilitadores de TI 6º Ciclo - 2016
ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Infraestrutura Projeto Estudo de
Migração do Datacenter ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Atualização da Central
de Serviços e Catálogo
de Serviços
ASTI Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software
Projeto Padronização da
arquitetura de aplicações do Senac-RS
ASTI Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Atendimento e serviços Nova contratação de
serviço ERP GVCollege ASTI
Não se
aplica
Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços Implantação Skype for
Businnes ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Implantação de
ferramenta para gestão
de ativos
ASTI Longo
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Cancelado
Atendimento e serviços Estudo e aquisição de
nova ferramenta de BI ASTI Curto
Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Infraestrutura Projeto Ambientes de
Desenvolvimento ASTI
Não se aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços Capacitações ERP
GvCollege 2016 (6°
Ciclo)
ASTI Médio Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Projeto assessoria para contratação de uma
solução de folha de
pagamento e T&D
NRH Longo
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
64
Atendimento e serviços
Projeto de assessoria
para automatização dos
processos do
EducaCenso
NEP Longo Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software
Atualização do Sistema
TRACEGP para a versão 9.0.2.11
ASTI Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Atendimento e serviços Mapeamento de Processos Ues
ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Infraestrutura Projeto Atualização do
Metaframe ASTI Médio
Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software
Mapeamento e redefinição das regras
da Produção - Novo
SGP
ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Infraestrutura
Projeto de Migração do
ambiente XenServer
para Hyper-V
ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Visita técnica
preventiva em todas as unidades do Senac-RS -
Ciclo 2016
ASTI Médio
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software
CERP - Customizações
do ERP para atender as mudanças de processos
e negócios 2015
Direção Regional Não se aplica
Garantir processos adequados aos requisitos das partes interessadas
Concluído
Software Ferramenta de Polos EAD Não se
aplica
Garantir processos adequados aos
requisitos das partes interessadas Concluído
Software
Implantação do E-
Commerce no Senac-RS
- fase 1
NAD Não se aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software
Implantação dos
módulos de recrutamento, seleção e
workflow
NRH Não se aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a
organização.
Concluído
Software Inscrições PSG NEP Não se
aplica
Garantir processos adequados aos
requisitos das partes interessadas Concluído
Software Sistema de viagens e
serviços NAD
Não se
aplica
Garantir processos adequados aos
requisitos das partes interessadas Concluído
Atendimento e serviços Implantação TraceGP
em uma área (AJUR) AJUR
Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Projeto de assessoria
para contratação de uma solução para T&D -
etapa de reestruturação
e mapeamento dos processos
NRH Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Atendimento e serviços
Projeto Gestão de
Contratos - Fase de Aquisição
NAD Não se
aplica
Identificar e desenvolver os
conhecimentos que sustentam a organização.
Concluído
Fonte: Assessoria da Tecnologia da Informação
O Senac-RS faz o gerenciamento dos riscos inerentes a eventual dependência tecnológica de
empresas terceirizadas que prestam serviços de TI. Na matriz de riscos estratégicos, apresentada no item
5 - quadro 5.5.1 – são apresentados dois riscos vinculados ao objetivo estratégico de "Identificar,
desenvolver e disseminar o conhecimento organizacional" que são: dependência dos fornecedores de
65
software e dependência de fornecedores externos. Para o primeiro, a ASTI inclui nos editais e contratos
cláusulas específicas que garantam a propriedade dos códigos fontes dos sistemas considerados
estratégicos, realiza anualmente um ciclo de capacitações para todas as áreas de negócios e unidades
educacionais que tem como escopo os principais processos e o ERP utilizado e, para os projetos de
desenvolvimento de novos sistemas, são realizados processos de transferência e repasse do
conhecimento para os integrantes da área de TI.
Para mitigar o segundo risco mencionado, a ASTI contrata serviços de redundância para os links de
internet e gerador de energia elétrica para o DataCenter. Além disso, em 2015, foi realizada a migração
da estrutura de Correio Eletrônico, Portal Senac-RS e outras ferramentas para a plataforma Cloud
Computing Office365, permitindo a todos os colaboradores trabalharem com ferramentas de automação
de escritório, independentemente de estarem em suas estações de trabalho, de uma forma mais
colaborativa e eficiente.
66
9.3.1 PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Tabela 9.3.1.1 Sistemas de Informação
Descrição/funcionalidade Área de negócio
responsável
Desenvolvido por Suporte/manutenção Valor mensal
Criticidade
Sistema de Gestão das Bibliotecas NEP PUC/Paraná PUC/Paraná R$ 1.033,58 Não
Sistema para consulta de livros
digitais integrado ao sistema de
gestão das bibliotecas
NEP Minha Biblioteca Ltda. Minha Biblioteca Ltda.
Conforme demanda
Não
Sistema de Folha de Pagamento NRH ADP Brasil Ltda. ADP Brasil Ltda. Conforme demanda Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Acadêmico
NEP GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda.
R$ 75.666,01
Sim
Portais web para acesso dos alunos,
professores, coordenadores de curso
e secretaria escolar
ASTI GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Processo Seletivo
NEP GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Financeiro (Contas a
Receber e a Pagar)
NAD - Financeiro GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Contábil
NAD -
Contabilidade
GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Suprimentos e Notas Fiscais
NAD-Suprimentos GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Cheques
NAD - Financeiro GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo Caixa
NAD -
Contabilidade
GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de Gestão Educacional –
Módulo BI
ASTI GVDASA Informática
Ltda.
GVDASA Informática Ltda. Sim
Sistema de publicação das licitações NAD-Suprimentos Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Intranet ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Sistema de Gestão Estratégica para
Qualidade e Resultados
ASPLAN Interact Solutions Ltda. Interact Solutions Ltda. R$ 14.948,66
Não
Sistema de Gestão do Patrimônio NAD –
Suprimentos
SISPRO – Serviços e
Tecnologia
SISPRO – Serviços e
Tecnologia R$ 2.136,54
Não
67
Sistema para consulta dos cursos de
trânsito para envio ao DETRAN
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema para publicação e gestão
dos processos seletivos do PSG
NEP Desenvolvimento
Interno/DigiSystem
ASTI – Área de Atendimento /
DigiSystem -
Não
Sistema de Solicitação de Bolsa
Auxílio
NRH Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Ferramenta para Pesquisa dos
Comerciários na base de dados do
SESC-RS
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento
-
Sim
Sistema para avaliação de satisfação
do cliente interno
ASPLAN Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Não
Sistema para aplicação de enquetes
internas
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Não
Sistema de análise de desempenho e
gestão de capacitações dos
colaboradores
NRH JM Soft Informática
LTDA.
JM Soft Informática LTDA.
R$ 1.580,83
Não
Ferramenta para ajuste de vagas
nas turmas
NN Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema Workflow para contratação
de docentes
NRH Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema de cadastro de cursos e
produtos para o site
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Painel de estatísticas do vestibular ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Ferramenta de Centralização dos
Indicadores estratégicos para apoio
a gestão
ASPLAN Stefanini ASTI – Área de Atendimento
-
Sim
Sistema de Solicitação de Viagens e
Serviços
NAD -
Contabilidade
Stefanini NAD Contabilidade e ASTI –
Área de Atendimento -
Sim
Painel de Inteligência de Mercado NN CWI Software ASTI – Área de Atendimento - Sim
Sistema de Controle de Licenças ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Sistema de Solicitações do
Patrimônio
NAD - Patrimônio Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema de Solicitações de
Engenharia
NAD - Engenharia Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Ferramenta de Central de
Atendimento
ASTI TRACE Sistemas ASTI – Área de Atendimento R$ 4.693,03
Não
Sistema de Solicitações do NEP NEP Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
68
Sistema de Solicitações da AJUR AJUR Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Sistema de Solicitações da AMKT AMKT Desenvolvimento Interno AMKT - Sim
Painel de Controle de Processos ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim
Ferramenta para consulta de
turmas com pendências e controle
de produção do Senac-RS
ASTI/NEP Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento
-
Sim
Painel de Monitoramento dos
projetos da ASTI
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema de Relacionamento com o
Cliente
AMKT Desenvolvimento Interno AMKT -
Sim
Ferramenta de Integração com o
COFECI
ASTI CWI Software ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Ferramenta para gerenciar as
inscrições de cursos EAD
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema de controle de
movimentação de pessoal e gestão
de processos seletivos
NRH Valorizza NRH
R$ 16.644,00
Não
Sistema para aprovação de
solicitações para gestores
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -
Sim
Sistema de acompanhamento de
vendas corporativas e in-company
NN Desenvolvimento Interno NN e ASTI – Área de
Atendimento -
Não
Ferramenta para acesso das
capacitações corporativas EAD
NRH Desenvolvimento Interno EAD e ASTI – Área de
Atendimento - Não
Ferramenta para registro de
denúncias internas por
colaboradores
Controladoria Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento
-
Sim
Painel de acompanhamento das
operações de E-Commerce (vendas
com cartão)
ASTI e NAD
Contabilidade
Stefanini NAD Contabilidade e ASTI –
Área de Atendimento -
Não
Sistema de controle de permissão de
acesso dos usuários em aplicações
ASTI Desenvolvimento Interno ASTI - Área de Atendimento -
Sim
Portal de acesso aos planos de curso NEP Desenvolvimento Interno NEP - Não
Portal de acesso na integração de
novos colaboradores
NRH Desenvolvimento Interno EAD e ASTI – Área de
Atendimento - Sim
Sistema de exportação dos dados do
ERP para Blackboard
EAD e ASTI Stefanini ASTI - Área de Atendimento -
Sim
Fonte: Assessoria da Tecnologia da Informação
69
9.3.2 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PETI E SOBRE O PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- PDTI
A Gestão da Tecnologia da Informação (TI) no Senac-RS é baseada no Plano Diretor de Informática
(PDTI), quem incorpora o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), aprovado e
vigente em 2016, dando visibilidade para o Portfólio de Projetos prevendo o desenvolvimento de novas
soluções para as necessidades do negócio, os Macroprocessos de Suporte: manutenção de soluções de
serviços associados ao uso dos ativos de TI, Macroprocesso de Infraestrutura e Redes: operações de
manutenção da rede e das soluções nas Unidades e Datacenter e Macroprocesso de Sistemas e Projetos:
desenvolvimento e definição de soluções informatizadas que maximizem a qualidade dos processos
educacionais e organizacionais, Estrutura organizacional, Cenário atual, Inventário de necessidades,
Plano de investimentos e o Plano de gestão das pessoas.
Os controles de Segurança da Informação estão estabelecidos e descritos dentro da Política de
Segurança da Informação (PSI), na sua versão 3, publicada no site do Senac-RS para todas as partes
interessadas.
Para agir pró-ativamente no planejamento de ações e reativamente no caso de um evento de risco
(sinistro) ocorrer, existe o Plano de Contingência de TI desde 2011 é atualizado, com a classificação dos
sistemas que contêm as informações críticas para o negócio, e os devidos controles de acesso a estas
informações, tempo de recuperação das mesmas em caso de sinistro considerando os objetivos de
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.
Todas estas ações foram realizadas para gerar resultados positivos na entrega dos serviços prestados
pelo Senac-RS, sendo a Tecnologia da Informação vista estrategicamente no todo e não em partes. Os
resultados foram perceptíveis em 2016 pois a área recebeu o prêmio ITLeaders 2016 com 1º lugar na
categoria Educação e o reconhecimento no PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade) no critério de
Informações e Conhecimento com os eixos potencializadores: Governança de TI e Integração dos
sistemas de informação para apoiar o gerenciamento da rotina e a tomada de decisões.
9.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Desde que assumiu a responsabilidade com o
desenvolvimento sustentável de seus produtos,
processos e instalações, o Senac-RS busca inovar e
aprimorar sua atuação de forma socialmente justa,
ambientalmente correta e economicamente viável.
As diretrizes da Gestão Sustentável estão alinhadas
com a Política da Qualidade, com as Ferramentas de
Gestão adotadas: Modelo de Excelência da Gestão
(MEG), ISO 9001, Comitê de Sustentabilidade
Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Comitê de
Sustentabilidade do Senac-RS e com os Princípios
Organizacionais. Quanto à orientação de seleção e
promoção das ações de desenvolvimento
sustentável, o Senac criou o Book da Gestão Sustentável, que possui a descrição dos processos, registros
e ações desenvolvidas pelo Senac-RS. O NAD - Engenharia é responsável pela Gestão da Eficiência
Energética com foco em reduzir custo da energia e usar equipamentos racionalmente. A gestão deste
processo é realizada por um especialista e a base legal para atuação são as Leis: Política Nacional de
Conservação e Uso Racional de Energia. O Senac-RS realiza outros programas, que abrangem toda a
Gestão Sustentável e tem por objetivo consolidar a cultura da sustentabilidade na organização,
envolvendo colaboradores e alunos, tal como o Programa de Conscientização Ambiental 4Rs –
Reeducar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar que está implantado desde 2004 em todas as dependências do
Senac-RS e seus objetivos são:
70
• Promover ações práticas que visam à redução, reciclagem, reutilização e o melhor
aproveitamento de resíduos e materiais de uso diário e permanente, tais como água, energia
elétrica, papel, copos plásticos, embalagens, óleos saturados, entre outros;
• Contribuir para o crescimento da consciência social e ambiental;
• Diminuir a extração de recursos naturais;
• Melhorar a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;
• Diminuir a poluição do solo, da água e do ar;
• Gerar emprego e renda.
Além dos objetivos desenvolvidos, há inclusão dos temas Programa 4R’s e Gestão Ambiental nos
Planos de Curso da Aprendizagem Comercial e criação do curso FIC de Sustentabilidade. O Senac
desenvolveu o Curso de Excelência e o Curso Consumo Consciente em EAD, ofertado a todos
colaboradores no Portal de Educação Corporativa, que trata de forma inovadora temas como:
sustentabilidade, geração e acúmulo de resíduos, atitudes ecologicamente corretas diante da relação entre
felicidade e consumo e, ainda, a promoção do uso racional dos recursos naturais.
Referente as ações sociais, o Senac-RS realizou 577 ações sociais voluntárias, sendo 34,8% das
ações voltadas para cuidados com a saúde, imagem e beleza. Demais ações destinadas para campanhas
de arrecadação de alimentos, agasalhos, brinquedos, visitas em asilos, abrigos, creches, entre outras.
Totalizando aproximadamente 40 mil pessoas beneficiadas.
As ações sociais educativas, realizadas a partir do Portfólio de Ações Sociais Educativas, que
consiste em palestras e oficinas desenvolvidas a partir do conceito e dos pilares do Desenvolvimento
Sustentável (Social, Econômico e Ambiental) somaram o total de 746 ações para 23.787 participantes.
9.4.1 ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS E NA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBRAS
O Senac-RS adota critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de
serviços ou obras. São eles:
Exigência de declaração de procedência da madeira, quando aplicável, nos editais de licitação;
Laudo técnico com previsão de garantia e qualidade quanto à procedência da aquisição de água
mineral;
Proposta de novos projetos para a Unidade-Modelo Senac e Complexo Fecomércio, seguindo
diretrizes de conforto térmico e ambiental, eco-eficiência e sustentabilidade;
Certificação FSC (Forest Steward Council), representada no Brasil pelo Conselho Brasileiro de
Manejo Florestal - FSC Brasil; ou Certificação do Cerflor/PEFC (Programa Brasileiro de
Certificação Floresta/), do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Inmetro) no processo de aquisição de papel;
Declaração de que não armazena água mineral próximo aos produtos saneantes, defensivos
agrícolas e outros produtos potencialmente tóxicos para evitar a contaminação ou impregnação
de odores estranhos, em cumprimento do disposto na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC
nº 173, de 13 de setembro de 2006 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA –
para contratação de fornecimento de água mineral;
Nos editais onde há reforma hidrossanitárias, as torneiras solicitadas são do tipo Pressmatic,
onde há economia no consumo de água;
Declaração de sustentabilidade presente em todos os editais;
A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte
não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza
biodegradáveis);
Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou
reabastecimento (refil e/ou recarga);
Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade de tais bens e produtos;
71
Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação,
como referido no Decreto nº 5.940/2006;
Recolhimento das lâmpadas pelo fornecedor contratado.
72
10 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
10.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU
Quadro 10.1.1 Situação das Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Atendimento no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac AR RS
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação expedida
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Senac Administração Regional / RS
Descrição da deliberação
Posição até 31/12/2016: Não há deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício.
Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento
Setor responsável pela implementação
Justificativa para o seu não cumprimento:
Análise crítica dos fatores que prejudicaram o cumprimento das deliberações
Fonte: Controladoria
Não foram emitidas novas deliberações do TCU no exercício de 2016, para o Senac-RS. Quanto as
recomendações do Acórdão 699/2016, o TCU emitiu determinação ao Senac Departamento Nacional
para que o mesmo avaliasse o nível de transparência das Entidades integrantes dos serviços sociais
autônomos, principalmente no que tange à divulgação de dados sobre receitas, despesas, demonstrações
contábeis, licitações, contratos, convênios, entre outras informações relativas ao atendimento aos
interessados e à sociedade em geral. Assim, foi constituído o Comitê Nacional de Marketing e
Comunicação do Senac, com a tarefa de propor e consolidar as ações e medidas a serem adotadas em
cumprimento do mencionado Acórdão. Para este atendimento, o Senac-DN, elaborou plano de ação com
16 recomendações, cujo cronograma de implantação inicia em julho 2017 até julho 2018. Tais
deliberações, como recebidas pelo Senac-DN, serão reportadas pelo órgão Nacional.
10.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO
O Senac-RS é auditado pelo Conselho Fiscal, Controladoria Geral da União – CGU e Tribunal de
Contas da União – TCU. A área de Controladoria é responsável pelo atendimento aos auditores,
recebimento das solicitações de auditoria e encaminhamento para as áreas responsáveis que fornecem
as informações e documentos solicitados. Em conjunto com as demais gerencias, a Controladoria elabora
os planos de ação para atendimento às recomendações, definindo responsáveis e prazos para implantação
das melhorias.
Neste Relatório de Gestão 2016, estão apresentadas as recomendações recebidas do Conselho
Fiscal, sendo que no ano de 2016 não houve auditoria da CGU, nem do TCU.
Quanto às recomendações expedidas pelo Conselho Fiscal, cabe ressaltar que as mesmas se referem
ao exercício de 2015, pois as recomendações referentes a 2016 ainda estão em processo de discussão.
Dentre as recomendações recebidas, destaca-se:
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Revisar a classificação dos alunos conforme o seu grau de aproveitamento, adaptando o sistema
informatizado (GV College) às definições do CODEPE;
Apurar os valores recebidos a título de bolsa-formação do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego – Pronatec;
Necessidade de melhorar os controles referente ao ativo imobilizado, aprimorando as práticas de
realização de inventário do patrimônio;
A última auditoria da CGU - Controladoria Geral da União, foi em 2015, tendo por escopo o ano de
2014. Desta auditoria foram reportados 4 achados de auditoria, desdobrados em 9 constatações, que se
referem em especial a necessidade de fortalecer controles internos, aprimorar a apuração de indicadores,
melhorar controles sobre contratos com fornecedores e adequar a nomenclatura do status dos alunos,
conforme definido pelo Código de Educação Profissional – CODEPE.
Cabe à Controladoria o assessoramento às áreas na implantação das soluções propostas e o
acompanhamento deste processo. Tanto o Conselho Fiscal como a CGU possuem sistema informatizado
que contribui para o follow-up dos apontamentos.
Em 22/11/2016 foi emitido o acórdão TCU 7200/2016, julgando regulares, com ressalvas, as contas
do Diretor Regional do Senac-RS e julgando regulares as contas dos Conselheiros, referente a esta última
auditoria da CGU, escopo de 2014.
Em 06/12/2016 foi publicado no DOU – Diário Oficial da União, a DN TCU nº 156, informando
que o Senac RS foi selecionado para auditoria anual de contas, relativa ao exercício de 2016.
10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR ANO AO ERÁRIO
Não ocorreram no exercício
10.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES
COM O DISPOSTO NO ART. 5° DA LEI 8666/1993
O Senac, em âmbito nacional, para atender e regulamentar o processo de aquisição, observa as
disposições contidas no seu regulamento próprio, denominado Regulamento de Licitações e Contratos
do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, instituído pela Resolução nº 958/2012, de 01 de
novembro de 2012, o qual tem como base a Lei 8666/1993. O Regulamento vigente não foi alterado para
contemplar o disposto no artigo 5º da Lei 8.666/93, incluído pela Lei Complementar 147/2014.
O Senac-RS, dispõem de um procedimento interno que sistematiza o processo de Compras de
Materiais e Serviços, que contempla a referida Resolução.
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11 ANEXOS E APÊNDICES
Não há