Curso de Engenharia Elétrica
Projeto Pedagógico RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO
FACULDADE DE ENGENHARIA Campus Universitário de Bauru
Unesp
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I. APRESENTAÇÃO
Com o propósito de discutir e estabelecer as diretrizes pedagógicas para a
formação de engenheiros eletricistas da Faculdade de Engenharia do campus de
Bauru, da Universidade Estadual Paulista – Unesp (FE/Unesp-Bauru), o curso de
graduação em Engenharia Elétrica (CEE) vem encaminhando esta questão através
de discussões, propostas, experiências, conhecimentos e referências de forma
integrada e compartilhada, desde o final da década de 90.
A elaboração desta proposta está pautada nas proposições da Resolução
no11, de 11 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Superior (CNE/CES)- que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia, sem perder de vista, entretanto, a
experiência acumulada pelo corpo docente e técnico da Faculdade de Engenharia
durante a trajetória de seus quase quarenta anos de existência. Deve-se ressaltar
também que esta proposta está baseada nos resultados das discussões levadas a
cabo pelos coordenadores de cursos de graduação em Engenharia da Unesp, em
geral, e pelos coordenadores de cursos de graduação em Engenharia Elétrica, em
particular.
Este documento tem por objetivo dar início formalmente à reestruturação
curricular do curso de graduação em Engenharia Elétrica da FE/Unesp-Bauru, e,
concomitantemente, explicitar a filosofia de ensino a ser adotada no curso através de
seu Projeto Pedagógico. O projeto compreende um conjunto de ações,
metodologias de ensino, infra-estrutura, recursos materiais e humanos necessários
ao êxito no alcance dos objetivos aqui propostos.
No conjunto de ações apresentado serão previstos meios para a manutenção e
aperfeiçoamento da qualidade, bem como a constante atualização das metodologias
e conteúdos.
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II. JUSTIFICATIVA
A estrutura curricular adotada atualmente no Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica da FE/Unesp/Bauru foi implantada no início da década de 90.
Naquela ocasião, o departamento de Engenharia Elétrica vivia uma realidade
completamente diferente de sua realidade atual, em todos os aspectos: número e
titulação de docentes, infra-estrutura, servidores técnicos, recursos de informática
etc. Entretanto, essa estrutura já retrata uma preocupação em proporcionar uma
formação sólida e consistente nas principais áreas da Engenharia Elétrica,
oferecendo aos alunos a possibilidade de optarem por uma de três ênfases:
Acionamentos e Controle, Informática Industrial e Sistemas de Energia. Por uma
peculiaridade de seu corpo docente na ocasião, uma forte formação em
Telecomunicações não foi contemplada.
Como é amplamente sabido, a Engenharia Elétrica é um dos ramos da
Engenharia em constante evolução científica e tecnológica. Grandes alterações no
cenário econômico mundial têm ocorrido, sendo o Brasil um dos países mais tem
sentido os impactos dessas alterações, devido à recente abertura verificada em sua
economia. A onda de privatizações ocorridas em anos recentes alterou
drasticamente o cenário na Engenharia Elétrica em nosso país, demandando
profissionais cada vez mais ecléticos e preparados em áreas diversas, além
daquelas de sua formação específica.
Finalmente, grandes alterações ocorreram nas unidades do campus de Bauru,
em geral, e no Departamento de Engenharia Elétrica, em particular, que
proporcionaram as condições para uma reestruturação curricular ampla e
abrangente. Basta citar o sensível aumento nos seus quadros, com profissionais
qualificados nas mais renomadas instituições de ensino e pesquisa do país, e os
constantes investimentos que têm sido realizados em sua infra-estrutura,
especialmente laboratórios e redes de informática.
Do ponto de vista legal, a reestruturação curricular proposta visa atender ao
artigo 8o da resolução Unesp número 03 de 05 de janeiro de 2001. A reestruturação
curricular faz-se necessária também para adequar o curso de Engenharia Elétricas
às novas diretrizes da LDB – Lei de Diretrizes e Bases, Diretrizes Curriculares para
cursos de Engenharia do MEC e estudos que vem sendo conduzidos pelo CREA.
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III – RESULTADO DA AVALIAÇÃO DO CURSO E DO
CURRÍCULO VIGENTE
O curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia do campus de
Bauru tem sido avaliado ao longo desses anos por diversas instâncias. Essa
avaliação pode ser subdividida em avaliação interna (auto-avaliação) e avaliação
externa.
III.1 Auto-Avaliação
Embora essa prática tenha sido descontinuada em anos recentes, por
questões alheias à vontade do conselho de curso, diversas formas de avaliação
foram desenvolvidas e aprimoradas, através das quais pode-se ter uma visão no
todo, da implementação do projeto pedagógico do curso. Dentre as quais, destaca-
se a avaliação de disciplina e docente, através da aplicação de questionários
quantitativos e qualitativos respondidos pelos alunos e professores com questões
relacionadas às disciplinas, à postura dos alunos e à postura do professor. Até 1997
os questionários eram feitos em papel e a partir de 1998 passaram a ser aplicados
pela internet.
A coordenação do curso de Engenharia Elétrica participou também da fase
inicial do processo de auto-avaliação promovido pela universidade, através da coleta
de dados e análises preliminares relativas ao curso de Engenharia Elétrica, onde
diversas variáveis foram analisadas, tais como o perfil dos alunos ingressantes,
estudo dos egressos do curso de graduação, impacto dos programas de bolsas de
estudos e auxílios na formação dos alunos de graduação. O relatório final dessa
auto-avaliação institucional ainda não foi apresentado, mas as analises preliminares
permitem concluir que o curso de graduação em Engenharia Elétrica possui uma
procura que se mantém estável ao longo dos anos nos concursos vestibulares,
mantendo-se sempre acima dos 12 candidatos por vaga, e seus egressos não tem
apresentado dificuldade em obter colocação em empresas da área de engenharia
elétrica. Percebe-se uma forte inserção regional do curso, tanto por parte dos alunos
ingressantes, como na colocação de seus egressos.
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O processo de auto-avaliação deverá ser contínuo, pois apenas desta
maneira os resultados serão consistentes com as metas propostas para o curso.
III.2. Avaliação Externa
As avaliações externas às quais o curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-
Bauru se submeteu são os exames nacionais de curso realizado pelo INEP/MEC, e a
avaliação das condições de oferta, realizada por especialistas do MEC.
III.2.1 Comissão de Especialistas do MEC
Avaliação das Condições de Oferta – outubro de 1999
Conceitos recebidos:
CMB (Condições Muito Boas) na qualificação do corpo docente
CMB na organização didático pedagógica
CMB nas instalações e infra-estrutura
Obs: dos 78 cursos de Engenharia Elétrica avaliados no país, apenas 8
receberam estas notas máximas.
III.2.2 ENC – Exame Nacional de Cursos – Provão do MEC
ano: 1999 - conceito recebido: B
ano: 2000 - conceito recebido: C
ano: 2001 - conceito recebido: B
ano: 2002 - conceito recebido: C
ano: 2003 - conceito recebido: B
Dentro do processo de auto-avaliação que está sendo conduzido pela
universidade, o curso de Engenharia Elétrica está se preparando para ser
novamente avaliado por avaliados externos aos quadros da universidade. Avaliações
externas serão bem vindas todas as vezes que se fizerem necessárias.
O anexo A apresenta uma avaliação do curso atual baseada em dados levantados durante o processo de auto-avaliação institucional, de âmbito mais abrangente.
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IV. OBJETIVOS
IV.1. Missão do Curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp/Bauru
A Missão exprime o propósito institucional do curso segundo uma perspectiva
ampla e duradoura. Ao mesmo tempo, individualiza e distingue a razão de ser do
curso e identifica o escopo de suas operações em termos de linhas de conhecimento
e atuação.
O curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-Bauru tem por Missão:
“A formação continuada de Engenheiros Eletricistas com
caráter generalista, humanista, crítico e reflexivo, capacitados a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando não apenas aspectos técnicos e
científicos, mas também aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas sociais”.
IV.2. Objetivos Permanentes do CEE
Tendo em vista o cumprimento de sua Missão, o curso de Engenharia Elétrica
pretende atingir seis objetivos permanentes, que focalizam alvos específicos ligados
às suas atividades. São eles:
- Formação de profissionais de Engenharia Elétrica qualificados para
atender às demandas da sociedade;
- Busca da excelência no ensino de graduação em Engenharia Elétrica;
- Realização de atividades relacionadas com pesquisa e extensão em
Engenharia Elétrica;
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- Qualificação e adequação dos recursos humanos, de infraestrutura e
didáticos;
- Desenvolvimento de ambiente educacional que privilegie a discussão
das questões técnicas em consonância com os aspectos sociais
relacionados, como contexto político nacional e mundial, questões
ecológicas e ambientais, e ética profissional;
- Plano de desenvolvimento dinâmico, continuamente adequado às
necessidades conjunturais.
IV.3. Visão de Futuro do CEE
Visão de Futuro expressa a situação desejada para o CEE em um contexto de
atuação em longo prazo. Ela resulta de conquistas estratégicas de grande valor
dentro dos objetivos a que o curso se propõe. Em um horizonte de 10 anos, pode-se
resumir a Visão de Futuro do CEE da seguinte maneira:
“Tornar-se um centro de referência na formação de mão de obra
especializada no interior do estado de São Paulo, com projeção nacional,
inserindo os profissionais formados no mercado de trabalho da área de
Engenharia Elétrica em sua totalidade; atender plenamente às
expectativas e resoluções do MEC, da Unesp, do Conselho Profissional
de Engenharia (CREA/SP e CONFEA), das agências de Fomento, das
empresas empregadoras e da sociedade em geral; obter excelentes
índices em todos os processos de avaliação aos quais venha a ser
submetido.”
IV.4. Objetivo do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia
Elétrica da FE/Unesp/Bauru
O objetivo do projeto-pedagógico é estabelecer planos, ações e estratégias
que atendam à Legislação Educacional e Profissional vigente, de modo que o CEE
atinja a realização plena e contínua de sua missão e de sua visão de futuro.
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V. PERFIL DESEJADO PARA O PROFISSIONAL FORMADO
PELO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA
FE/UNESP-BAURU
De acordo com o artigo 4o da resolução CNE/CES 11, de 11 de março de
2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais de Curso de Graduação em
Engenharia, o profissional egresso deve ser dotado de conhecimentos específicos
para o exercício e competência das competências e habilidades gerais:
I – Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia elétrica;
II – Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III – Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV – Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V – Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI – Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII – Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII – Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX – Atuar em equipes multidisciplinares;
X – Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissional;
XI – Avaliar o impacto das atividades de Engenharia no contexto social e
ambiental;
XII – Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII – Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
As competências e habilidades acima expostas apresentam-se de forma bem
abrangente e generalista. Não é mais conveniente, em uma estrutura curricular, que
o ensino seja demasiadamente especializado em uma área, em detrimento de
outras. Pelo contrário, uma forte formação básica em matérias que permitam ao
egresso desenvolver suas atividades em qualquer uma das áreas da Engenharia
Elétrica, de acordo com as oportunidades que surjam ao longo de sua trajetória
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profissional, é desejável. Pelas peculiaridades atuais do mercado e das empresas, o
profissional necessitará constantemente atualizar seus conhecimentos. O curso de
graduação em Engenharia Elétrica deve ser compreendido como sendo um forte
alicerce sobre o qual o egresso poderá construir e reconstruir seus conhecimentos
específicos, periodicamente, de forma segura e confiável.
Considerações devem ser tecidas também a respeito do novo cenário
brasileiro e mundial, no que tange à Engenharia Elétrica. No Brasil, as maiores
oportunidades de trabalho migraram do setor público para a iniciativa privada, após o
processo de privatizações que aconteceu na década de 90. O termo “emprego”
ganhou uma conotação muito relativa, de forma que o profissional deve planejar e
administrar cuidadosamente sua carreira, que muitas vezes se apresenta na forma
de empreendimentos pessoais. A interação entre as empresas é cada vez maior, e a
troca de postos de trabalho também é intensa. Longas carreiras profissionais,
desenvolvidas em uma única empresa, são cada vez mais raras, hoje em dia. Por
outro lado, dentro de uma empresa, o envolvimento do profissional em muitas partes
de um processo é também cada vez maior. Reuniões de trabalhos, apresentações
etc, envolvendo profissionais baseados em países diferentes são cada vez mais
freqüentes.
O curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-Bauru deve estar preparado
para oferecer ao mercado profissionais preparados para atuar em cenários como os
descritos acima.
O profissional formado no curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-Bauru
deve ser dotado de capacidade para concepção de projetos e soluções adequados
às necessidades da sociedade, e principalmente de executá-las, seja qual for seu
nível de atuação. Os requisitos para essa tarefa não são poucos. Antes de tudo, ele
deve ser capaz de identificar as necessidades da sociedade e as oportunidades
relacionadas, o que implica em uma sintonia com o meio em que vive e um bom
nível de informação. Portanto o CEE deve proporcionar condições para que seus
alunos possam exercitar o olhar crítico sobre o panorama vigente e a capacidade
para buscar, selecionar e interpretar informações.
Uma vez identificados os problemas e oportunidades, o profissional deve ter a
capacidade de articular e implementar soluções otimizadas quanto a custos,
complexidade, acessibilidade, manutenção, etc. Esta etapa pode envolver o
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planejamento, a captação de recursos, motivação de parceiros, a execução do
projeto em si e a manutenção de seus resultados.
Além das habilidades enumeradas no parágrafo anterior são requeridas:
criatividade, iniciativa, sociabilidade, capacidade de expressão (incluindo as formas
gráficas, orais e escritas, inclusive em idioma estrangeiro), organização, liderança,
postura ética e elevada capacidade técnica e científica, bem como aquelas citadas
nas diretrizes curriculares para os cursos de engenharia.
V.1 - ÁREAS DE ATUAÇÃO
Ainda dentro do perfil profissional desejado para seus egressos, o CEE busca
formar Engenheiros Eletricistas que possam desempenhar plenamente as atividades
a seguir discriminadas, constantes no artigo 1o, e especificadas nos artigos 8o e 9o
da resolução nº 218/73 do CONFEA, abaixo transcritos:
“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades”:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
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“Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO
ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.”
“Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO
ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE
COMUNICAÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.”
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VI. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
Embora a atividade docente esteja fortemente relacionada à transmissão oral
de conhecimentos em sala de aula, estratégias deverão ser desenvolvidas no
sentido de se obter uma interação entre professores e alunos que ajudem a
aumentar a taxa de transmissão e fixação de conhecimentos nos temas abordados
no curso de Engenharia Elétrica.
As atividades de ensino desenvolvidas no curso devem propiciar o
desenvolvimento de todas habilidades propostas em contraste ao enfoque de
treinamento estritamente técnico muitas vezes adotado.
Um dos pontos chaves para o sucesso na formação profissional em
engenharia é a motivação do estudante e de todos os participantes do processo.
Considerando a premissa de que os alunos escolhem o curso por livre arbítrio, e o
fazem por vocação e/ou determinação própria, conclui-se que estes iniciam suas
jornadas naturalmente motivados. A impressão inicial sobre a área de atuação, bem
como sobre as atividades profissionais pertinentes, é de que estas lhes são
atraentes. Cabe ao curso manter e fortalecer essa motivação, ampliando a
percepção do estudante acerca da sua formação.
A filosofia de ensino a ser adotada no curso de Engenharia Elétrica FE/Unesp-
Bauru deve permitir a manutenção da motivação inicial do aluno através de seu
contato com as atividades de engenharia desde o primeiro dia na universidade. Deve
ficar claro ao aluno que o conhecimento dos fundamentos de matemática, física,
química, computação e outros é uma das principais ferramentas que este dispõe
para consolidação de suas idéias. Portanto, o estudante deve ter conhecimento do
conjunto de ferramentas matemáticas e lógicas disponíveis, ter a segurança na
escolha da mais adequada para cada tarefa e saber utilizá-las com propriedade.
Esta clareza deve ser desenvolvida em disciplinas profissionalizantes alocadas nos
primeiros semestres do curso. Munidos desses conhecimentos, os estudantes serão
capazes de abandonar uma postura passiva na construção dos conhecimentos
básicos, assumindo um papel mais ativo no processo. Esta mudança de postura
decorre do conhecimento do conjunto de ferramentas disponíveis e suas aplicações.
Em resumo, em sua jornada de aprendizado devem ser disponibilizados meios para
que o estudante desenvolva sua capacidade de julgamento de forma suficiente para
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que ele próprio esteja apto a buscar, selecionar e interpretar informações relevantes
ao aprendizado.
A solução proposta para a manutenção e intensificação do interesse inicial
demonstrado pelo aluno está na contextualização de todo o curso de Engenharia
Elétrica. Esta deve ocorrer não apenas no âmbito micro de cada tarefa necessária ao
cumprimento dos objetivos da atividade curricular, mas principalmente no âmbito
macro em que o estudante se torne capaz de compreender e organizar
mentalmente, desde o papel de sua formação dentro da sociedade, até a função de
cada conhecimento adquirido em sua formação. Esta meta requer, em muitos casos,
uma inversão na ordem de aprendizado. No modelo atual, os conhecimentos básicos
são apresentados tendo como única motivação ao aprendizado, a palavra do
professor de que esses serão úteis dentro de um determinado prazo, para a solução
de determinados problemas.
Propõe-se como solução, a adoção de versões simplificadas de desafios e
problemas de engenharia desde o primeiro dia do curso. A solução conceitual dos
mesmos em um nível mais geral e menos aprofundado deve proporcionar ao
estudante a visão e compreensão dos sistemas como um todo, bem como do
arsenal de ferramentas e conhecimentos necessários à solução de problemas, tanto
de análise como de síntese. Este contato, precoce em relação aos moldes atuais,
permite que uma das confusões mais comuns dos alunos de engenharia seja
evitada: a ênfase dos meios (métodos matemáticos) em detrimento do objetivo final
(compreensão do sistema ou fenômeno como um todo).
Outro importante fator a ser considerado é a atualização dos conhecimentos e
suas aplicações. Os assuntos relativos às novas tecnologias, também conhecidas
por tecnologias de ponta, tendem a despertar um grande interesse nos estudantes,
bem como suas relações com a sociedade. Considerando o acelerado
desenvolvimento nas diversas áreas de Engenharia Elétrica, pode-se afirmar, com
efeito, que esses tópicos são imprescindíveis em uma formação de qualidade e
comprometida com a realidade. Novos conhecimentos podem ser rapidamente por
parte da comunidade acadêmica (professores, alunos e técnicos) através de
palestras, cursos de extensão etc.
Além da construção de conhecimentos técnicos pelos estudantes, as
atividades propostas no curso devem proporcionar ainda, oportunidades para o
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desenvolvimento das habilidades complementares, desejáveis aos profissionais da
área. Para tanto, matérias específicas devem ser criadas e as metodologias de
ensino empregadas nas diversas atividades devem ser adaptadas. O planejamento,
a distribuição e a aplicação das metodologias utilizadas devem ser executados de
forma conjunta pela coordenação do curso e o corpo docente. Um requisito
importante para o êxito deste plano é que sejam respeitadas as peculiaridades de
cada disciplina/atividade didática, bem como a capacidade e a experiência de cada
docente. O estímulo e o incentivo ao aprimoramento dessas características devem
ser continuamente perseguidos, objetivando sempre a melhor qualidade no processo
da formação profissional.
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VII. O CURRÍCULO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
O currículo do Curso de Engenharia Elétrica deve atender às áreas de
conhecimento contempladas nas Leis de Diretrizes Curriculares e Legislação
Educacional e Profissional vigentes. Tendo em vista as propostas metodológicas
estabelecidas neste documento, o currículo adotado no curso deve prever:
a) a articulação das disciplinas com os temas concernentes à construção do
perfil proposto para o aluno;
b) o estabelecimento de conexões laterais e verticais entre as diferentes
disciplinas e destas com diferentes áreas de conhecimento;
c) o princípio da flexibilidade, propiciando abertura para a atualização de
paradigmas científicos, diversificação de formas de produção de
conhecimento e desenvolvimento da autonomia do aluno;
d) objetivos bem definidos, elaborados em consonância com a metodologia de
ensino e perfil propostos ao formando.
Farão parte da nova estrutura curricular do curso de Engenharia
Elétrica da FE/Unesp-Bauru:
- Corpo de disciplinas, agrupadas em quatro núcleos: disciplinas de formação
básica, disciplinas de formação geral, disciplinas de formação
profissionalizante e disciplinas optativas.
- Atividades de integralização e complementação curricular. Estágio e trabalho
de formatura se constituirão em atividades obrigatórias. Serão também
estimuladas atividades de complementação, tais como iniciação científica,
viagens de estudo, atividades de extensão, desenvolvimentos de protótipos
etc.
O Quadro 1 apresenta uma comparação entre as diretrizes curriculares
estabelecidas na resolução CES/CNE numero 11 e o currículo proposto.
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Quadro 1 - Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o Currículo Pleno Proposto
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Resolução CES/CNE nº 11/02, de Diretrizes Curriculares (Conteúdos)
Proposta Curricular
Disciplinas
CONTEÚDOS BÁSICOS Metodologia Científica e Tecnológica Introdução à Engenharia Elétrica
Metodologia Científica Contemplado nas disciplinas: Trabalho de Graduação I Trabalho de Graduação II
Comunicação e Expressão Contemplado nas disciplinas: Trabalho de Graduação I Trabalho de Graduação II
Informática Introdução à Ciência da Computação Expressão Gráfica Desenho Básico Matemática Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral IV Geometria Analítica e Álgebra Linear Matemática Aplicada à Engenharia Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica Estatística e Probabilidade
Física Física I Física II Física III Laboratório de Física I Laboratório de Física II Laboratório de Física III
Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Laboratório de Fenômenos de Transporte
Mecânica dos Sólidos Mecânica e Resistência dos Materiais Eletricidade Aplicada Contemplado na disciplina Física III e Laboratório
de Física III Química Química Geral
Laboratório de Química Geral Ciência e Tecnologia dos Materiais Contemplado na disciplina Materiais Elétricos Administração Administração Economia Engenharia Econômica
Economia Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente Humanidades, Ciência Sociais e Cidadania Ciências Jurídicas e Sociais CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES Algoritmos e Estruturas de Dados Técnicas de Programação Bioquímica Ciências dos Materiais Contemplado na disciplina Materiais Elétricos Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos I
Circuitos Elétricos II Laboratório de Circuitos Elétricos
Circuitos Lógicos Contemplado nas disciplinas: Circuitos Digitais I Laboratório de Circuitos Digitais I, Circuitos Digitais II, Laboratório de Circuitos Digitais II, Projeto de Sistemas Digitais
Compiladores
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U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Resolução CES/CNE nº 11/02, de Diretrizes Curriculares (Conteúdos)
Proposta Curricular
Disciplinas
Construção Civil Contemplado nas disciplinas Instalações Elétricas I e Instalações Elétricas II
Controle de Sistemas Dinâmicos Controle Linear I Controle Linear II Laboratório de Controle Linear Sistemas de Controle Laboratório de Sistemas de Controle
Conversão de Energia Conversão de Energia e Transformadores Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores
Eletromagnetismo Eletromagnetismo I Eletromagnetismo II
Eletrônica Analógica e Digital Eletrônica I Laboratório de Eletrônica I Eletrônica II Laboratório de Eletrônica II Circuitos Digitais I Laboratório de Circuitos Digitais I Circuitos Digitais II Laboratório de Circuitos Digitais II Microprocessadores Laboratório de Microprocessadores Microcontroladores I Laboratório de Microcontroladores I
Engenharia do produto Ergonomia e Segurança do Trabalho Engenharia de Segurança Estratégia e Organização Físico-química Geoprocessamento Geotecnia Gerência de Produção Gestão Ambiental Gestão Econômica Gestão de Tecnologia Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico
Instrumentação Medidas Elétricas e Instrumentação Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
Máquinas de fluxo Contemplado na disciplina Geração e Transmissão de Energia Elétrica.
Matemática discreta Contemplado na disciplina Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica
Materiais de Construção Civil Materiais de Construção Mecânica Materiais Elétricos Materiais Elétricos Mecânica Aplicada Contemplado na disciplina Mecânica e Resistência
dos Materiais Métodos Numéricos Calculo Numérico Computacional Microbiologia Mineralogia e Tratamento de Minérios Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas
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Operações Unitárias Organização de computadores
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Resolução CES/CNE nº 11/02, de Diretrizes Curriculares (Conteúdos)
Proposta Curricular
Disciplinas
Paradigmas de Programação Pesquisa Operacional Processos de Fabricação Processos Químicos e Bioquímicos Qualidade Química Analítica Química Orgânica Reatores Químicos e Bioquímicos Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas Sistemas de Informação Sistemas Mecânicos Sistemas operacionais Sistemas Térmicos Tecnologia Mecânica Telecomunicações Contemplado nas disciplinas: Princípios de
Comunicação, Sistemas de Comunicação, Comunicação de Dados, Processamento de Sinais.
Termodinâmica Aplicada Topografia e Geodésia Transporte e Logística NÚCLEO DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS QUE SE CONSTITUI EM EXTENSÕES E APROFUNDAMENTOS DOS CONTEÚDOS DO NÚCLEO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES, BEM COMO DE OUTROS CONTEÚDOS DESTINADOS A CARACTERIZAR MODALIDADES. Disciplinas Obrigatórias
Sistemas Elétricos Instalações Elétricas I Instalações Elétricas II
Laboratório de Instalações Elétricas
Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Distribuição de Energia Elétrica
Sistemas Elétricos de Potência I
Comunicações Princípios de Comunicação
Laboratório de Princípios de Comunicação
Processamento de Sinais
Sistemas de Comunicação Eletrônica Digital e Analógica Eletrônica Industrial
Laboratório de Eletrônica Industrial Eletrônica de Potência
Laboratório de Eletrônica de Potência
Conversão de Energia Máquinas Elétricas I Laboratório de Máquinas Elétricas I
Máquinas Elétricas II Laboratório de Máquinas Elétricas II
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20
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Resolução CES/CNE nº 11/02, de Diretrizes Curriculares (Conteúdos)
Proposta Curricular
Disciplinas
Disciplinas Optativas
Comunicações Ondas Linhas e Antenas
Comunicação de Dados
Sistemas de Energia Projetos de Instalações Elétricas
Qualidade da Energia Elétrica
Racionalização de Energia
Linhas de Transmissão de Energia Elétrica
Sistemas Elétricos de Potência II
Controle e Automação Sistemas de Controle Amostrados
Controle de Processos Industriais
Acionamentos de Máquinas Elétricas
Elementos de Robótica
Sensores e Transdutores
Eletrônica e Computação Redes de Computadores
Sistemas Operacionais
Projetos de Sistemas Digitais
Eletrônica Aplicada
Elementos de Microeletrônica
VII.1 – Grade Curricular
O elenco de disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Engenharia
Elétrica prevê um total de 3975 horas de aula, incluindo o estágio e o trabalho de
graduação, e é detalhado nas subseções seguintes.
VII.1.1 – Disciplinas de Formação Básica
As disciplinas de formação básica constituem-se nos alicerces do curso de
engenharia elétrica, por proverem ao aluno as ferramentas básicas para a aplicação
dos conceitos e técnicas apresentadas e desenvolvidas ao longo do curso. Em sua
grande maioria, essas disciplinas são ministradas por docentes de outras unidades
do campus de Bauru da Unesp. A despeito disso, a coordenação do curso de
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graduação em Engenharia Elétrica deverá engendrar esforços de integração com
esses docentes, visando uma melhor contextualização dos conteúdos ministrados,
através de exemplos de aplicação pertinentes à Engenharia Elétrica, sempre que for
possível.
Quadro 2a – Disciplinas de Formação Básica
MATÉRIAS/Disciplinas Carga Horária
T P Total
MATEMÁTICA
Cálculo Diferencial e Integral I 60 60
Cálculo Diferencial e Integral II 60 60
Cálculo Diferencial e Integral III 60 60
Calculo Diferencial e Integral IV 60 60
Geometria Analítica e Álgebra Linear 90 90
Estatística e Probabilidade 60 60
Matemática Aplicada à Engenharia 60 60
Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica 60 60
Cálculo Numérico Computacional 60 60
FÍSICA
Física I 60 60
Física II 60 60
Física III 60 60
Laboratório de Física I 30 30
Laboratório de Física II 30 30
Laboratório de Física III 30 30
QUÍMICA
Química Geral 30 30
Laboratório de Química Geral 30 30
COMPUTAÇÃO DIGITAL
Introdução à Ciência da Computação 60 60
Técnicas de Programação 30 30 60
DESENHO
Desenho Básico 60 60
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Mecânica e Resistência dos Materiais 90 90
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Fenômenos de Transporte 30 30
Laboratório de Fenômenos de Transporte 30 30
SUBTOTAL 1050 180 1230
22
22
VII.1.2 – Disciplinas de Formação Geral
As disciplinas de formação geral são extremamente importantes na
formação do profissional, tendo em vista que o dotarão de conhecimentos em
diversas áreas, importantes para o seu desenvolvimento profissional e integração
com outros profissionais, o meio ambiente e a sociedade. Essas disciplinas também
são ministradas, em sua maioria, por docentes de outros departamentos e unidades.
Entretanto, uma maior integração com esses docentes também será perseguida, no
sentido de integrá-las harmonicamente ao corpo de disciplinas do curso de
Engenharia Elétrica.
Quadro 2b – Disciplinas de Formação Geral
MATÉRIAS/Disciplinas Carga Horária
T P Total
ADMINISTRAÇÃO
Administração 60 60
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Ciências do Ambiente 30 30
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Ciências Jurídicas e Sociais 30 30
ECONOMIA
Engenharia Econômica 30 30
Economia 30 30
SEGURANÇA
Higiene e Segurança do Trabalho 30 30
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Introdução à Engenharia Elétrica
Metodologia Científica
30
30
30
30
SUBTOTAL 270 270
VII.1.3 – Disciplinas de Formação Profissional
O grupo de disciplinas de formação profissional é constituído por
disciplinas com conteúdos específicos para a formação de Engenheiros Eletricista, e
visam dar ao profissional uma formação ampla e abrangente, no sentido de qualificá-
23
23
lo a exercer todas as atribuições previstas na legislação específica. Procurou-se não
privilegiar áreas da engenharia elétrica em detrimento de outras.
Quadro 2c – Disciplinas de Formação Profissional
MATÉRIAS/Disciplinas Carga Horária
T P Total
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Circuitos Elétricos I 60 60
Circuitos Elétricos II 60 60
Laboratório de Circuitos Elétricos 30 30
ELETROMAGNETISMO
Eletromagnetismo I 60 60
Eletromagnetismo II 60 60
CONTROLE E INSTRUMENTAÇÃO
Medidas Elétricas e Instrumentação 60 60
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação 30 30
Controle Linear I 60 60
Controle Linear II 60 60
Laboratório de Controle Linear 30 30
Sistemas de Controle 60 60
Laboratório de Sistemas de Controle 30 30
ELETRÔNICA ANALÓGICA
Eletrônica I 60 60
Laboratório de Eletrônica I 30 30
Eletrônica II 60 60
Laboratório de Eletrônica II 30 30
Eletrônica Industrial 60 60
Laboratório de Eletrônica Industrial 30 30
Eletrônica de Potência 60 60
Laboratório de Eletrônica de Potência 30 30
ELETRÔNICA DIGITAL
Circuitos Digitais I 60 60
Laboratório de Circuitos Digitais I 30 30
Circuitos Digitais II 60 60
Laboratório de Circuitos Digitais II 30 30
Microprocessadores 60 60
Laboratório de Microprocessadores 30 30
Microcontroladores 30 30
Laboratório de Microcontroladores 30 30
24
24
MATERIAIS ELÉTRICOS
Materiais Elétricos 30 30 60
CONVERSÃO DE ENERGIA
Conversão de Energia e Transformadores 60 60
Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores 15 15
Máquinas Elétricas I 60 60
Laboratório de Máquinas Elétricas I 15 15
Máquinas Elétricas II 30 30
Laboratório de Máquinas Elétricas II 15 15
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Instalações Elétricas I 60 60
Instalações Elétricas II 60 60
Laboratório de Instalações Elétricas 30 30
COMUNICAÇÕES
Princípios de Comunicação 60 60
Laboratório de Princípios de Comunicação 30 30
Processamento de Sinais 60 60
Sistemas de Comunicação 60 60
SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Geração e Transmissão de Energia Elétrica 60 60
Distribuição de Energia Elétrica 30 30
Sistemas Elétricos de Potência I 60 60
SUBTOTAL 1560 495 2055
VII.1.4 – Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas permitem ao aluno obter uma formação um
pouco mais específica em áreas da Engenharia Elétrica, dentro de um planejamento
acompanhado por um docente tutor. Essas disciplinas estão agrupadas em 4 áreas
específicas. O número mínimo de créditos a serem cumpridos em disciplinas
optativas é 120. As disciplinas optativas devem ser cursadas preferencialmente no 9o
ou 10o termo do curso, sujeitas a pré-requisitos.
O elenco de disciplinas optativas deverá ser periodicamente revisto, podendo
ocorrer inclusão de novas disciplinas que venham a ser importantes para a
complementação da formação acadêmica dos alunos, ou exclusão de disciplinas que
porventura venham a se mostrar ultrapassadas.
25
25
Quadro 2d – Disciplinas Optativas
Disciplina área Carga horária
T Total
Ondas Linhas e Antenas Comunicações 60 60
Comunicação de Dados Comunicações 60 60
Projetos de Instalações Elétricas Sistemas de Energia 60 60
Qualidade da Energia Elétrica Sistemas de Energia 60 60
Racionalização de Energia Sistemas de Energia 60 60
Linhas de Transmissão de Energia Elétrica
Sistemas de Energia 60 60
Sistemas Elétricos de Potencia II Sistemas de Energia 60 60
Sistemas de Controle Amostrados
Controle e Automação 60 60
Controle de Processos Industriais
Controle e Automação 60 60
Acionamentos de Máquinas Elétricas
Controle e Automação 60 60
Elementos de Robótica Controle e Automação 60 60
Sensores e Transdutores Controle e Automação 60 60
Redes de Computadores Eletrônica e Computação 60 60
Sistemas Operacionais Eletrônica e Computação 60 60
Projetos de Sistemas Digitais Eletrônica e Computação 60 60
Eletrônica Aplicada Eletrônica e Computação 60 60
Elementos de Microeletrônica Eletrônica e Computação 60 60
26
26
VII.2 – Seriação Ideal
A seriação apresentada a seguir visa proporcionar ao aluno desenvolver de
forma adequada suas atividades de formação, partindo de disciplinas básicas e de
formação geral, até alcançar as disciplinas de formação específicas, respeitando pré-
requisitos naturais que possam existir entre elas. O respeito a essa seriação é de
fundamental importância para a qualidade do curso, como um todo, mantendo as
turmas homogêneas e coesas, de forma a melhor propiciar um intercambio entre os
estudantes, e entre esses e o corpo docente.
Embora o número de pré-requisitos possa parecer excessivo, deve-se
ressaltar que se trata de um curso de Engenharia, onde os conteúdos são
fortemente dependentes entre si, diferentemente do que possa ocorrer em outras
áreas do conhecimento. No estabelecimento dos pré-requisitos, procurou-se, na
maioria dos casos, evitar pré-requisitos entre disciplinas pertencentes a termos
adjacentes. As disciplinas Circuitos Elétricos I, Circuitos Elétricos II,
Eletromagnetismo I, Eletromagnetismo II, Eletrônica I e Eletrônica II serão oferecidas
todos os semestres, justificando, dessa forma, a exigência de pré-requisitos entre os
casos de disciplinas vizinhas.
Quadro 3 – Matrícula por Disciplina – Seqüência Aconselhada
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica Semestre: 1º Ano: 2006
Nº de
Ordem
Disciplina Carga Horária
Pré-Requisitos Co-Requisitos
Termo 1 - Cálculo Diferencial e Integral I 060 - Física I 060 Laboratório de
Física I - Laboratório de Física I 030 Física I - Geometria Analítica e Álgebra Linear 090 - Introdução à Engenharia Elétrica 030 - Química Geral 030 Laboratório de
Química Geral - Laboratório de Química Geral 030 Química Geral - Circuitos Digitais I 060 Laboratório de
Circuitos Digitais I
- Laboratório de Circuitos Digitais I 030 Circuitos Digitais I
Soma 420
27
27
Termo 2 - Cálculo Diferencial e Integral II 060 - Física II 060 Laboratório de
Física II - Laboratório de Física II 030 Física II - Desenho Básico 060 - Introdução à Ciência da Computação 060 - Circuitos Digitais II 060 Laboratório de
Circuitos Digitais II
- Laboratório de Circuitos Digitais II 030 Circuitos Digitais II
- Metodologia Científica 030 - Ciências do Ambiente 030 Soma 420
Termo 3 - Cálculo Diferencial e Integral III 060 Cálculo Diferencial e
Integral I
- Física III 060 Laboratório de Física III
- Laboratório de Física III 030 Física III - Estatística e Probabilidade 060 - Economia 030 - Mecânica e Resistência dos Materiais 090 Física I, Cálculo
Diferencial e Integral I
- Microprocessadores 060 Circuitos Digitais I Laboratório de Microprocessadores
- Laboratório de Microprocessadores 030 Microprocessadores
Soma 420
Termo 4 - Cálculo Diferencial e Integral IV 060 Cálculo Diferencial e
Integral II
- Matemática Aplicada à Engenharia 060 Cálculo Diferencial e Integral I
Cálculo Diferencial e Integral II
- Microcontroladores 030 Circuitos Digitais II Laboratório de Microcontrolado-res
- Laboratório de Microcontroladores 030 Microcontrolado-res
- Circuitos Elétricos I 060 Cálculo Diferencial e Integral II
- Materiais Elétricos 060 - Eletrônica I 060 Cálculo Diferencial e
Integral II Laboratório de Eletrônica I
28
28
- Laboratório de Eletrônica I 030 Eletrônica I - Técnicas de Programação 060 Introdução à Ciência da
Computação
Soma 450
Termo 5 - Circuitos Elétricos II 060 Circuitos Elétricos I Laboratório de
Circuitos Elétricos
- Laboratório de Circuitos Elétricos 030 Circuitos Elétricos II
- Eletrônica II 060 Eletrônica I Laboratório de Eletrônica II
- Laboratório de Eletrônica II 030 Eletrônica II - Eletromagnetismo I 060 Física III
Cálculo Diferencial e Integral IV
- Fenômenos de Transporte 030 Cálculo Diferencial e Integral II
Física II
Lab. Fenômenos de Transporte
- Laboratório de Fenômenos de Transporte
030 Fenômenos de Transporte
- Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica
060 Cálculo Diferencial e Integral IV
- Cálculo Numérico Computacional 060 Introdução à Ciência da Computação
- Engenharia Econômica 030 Soma 450
Termo 6 - Eletrônica Industrial 060 Eletrônica II Laboratório de
Eletrônica Industrial
- Laboratório de Eletrônica Industrial 030 Eletrônica Industrial
- Eletromagnetismo II 060 Eletromagnetismo I - Controle Linear I 060 Circuitos Elétricos I
Matemática Aplicada à Engenharia
- Medidas Elétricas e Instrumentação 060 Circuitos Elétricos I Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
- Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
030 Medidas Elétricas e Instrumentação
- Instalações Elétricas I 060 Circuitos Elétricos II - Princípios de Comunicação 060 Eletrônica I Laboratório de
Princípios de Comunicação
29
29
- Laboratório de Princípios de Comunicação
030 Princípios de Comunicação
Soma 450
Termo 7 - Conversão de Energia e
Transformadores 060 Eletromagnetismo II
- Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores
015 Conversão de Energia e Transformadores
- Controle Linear II 060 Circuitos Elétricos II
Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica
Laboratório de Controle Linear
- Laboratório de Controle Linear 030 Controle Linear II - Sistemas de Comunicação 060 Eletromagnetismo II - Ciências Jurídicas e Sociais 030 - Eletrônica de Potência 060 Eletrônica II Laboratório de
Eletrônica de Potência
- Laboratório de Eletrônica de Potência 030 Eletrônica de Potência
- Instalações Elétricas II 060 Circuitos Elétricos II Lab. de Instalações Elétricas II
- Laboratório de Instalações Elétricas 030 Instalações Elétricas II
Soma 435
Termo 8 - Máquinas Elétricas I 060 Eletromagnetismo II Laboratório de
Máquinas Elétricas I
- Laboratório de Máquinas Elétricas I 015 Máquinas Elétricas I
- Sistemas Elétricos de Potência I 060 Circuitos Elétricos II - Sistemas de Controle 060 Controle Linear I Lab. de Sistemas
de Controle - Laboratório de Sistemas de Controle 030 Sistemas de
Controle - Optativa A 060 Conforme plano de
ensino da disciplina escolhida.
- Geração e Transmissão de Energia Elétrica
060 Circuitos Elétricos II Máquinas Elétricas I
- Processamento de Sinais 060 Matemática Aplicada à Engenharia
Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica
Soma 405
Termo 9 - Administração 060
30
30
- Optativa B 060 Conforme plano de ensino da disciplina escolhida.
- Máquinas Elétricas II 030 Eletromagnetismo II Laboratório de Máquinas Elétricas II
- Laboratório de Máquinas Elétricas II 015 Máquinas Elétricas II
- Distribuição de Energia Elétrica 030 Circuitos Elétricos II - Estágio I 090 Integralização de 60 %
do numero de créditos do curso.
- Trabalho de Graduação I 030 Integralização de 60 % do numero de créditos do curso.
Soma 315
Termo 10 - Higiene e Segurança do Trabalho 030 Integralização de 60 %
do numero de créditos do curso.
- Optativa C 060 Conforme especificação no plano de ensino da disciplina.
- Estágio II 090 Integralização de 60 % do numero de créditos do curso.
- Trabalho de Graduação II 030 Trab. de Graduação I Soma 210
Carga-Horária Total 3975
Número total de Créditos: 265.
O prazo mínimo para integralização curricular é de 9 semestres letivos (4 anos e
meio), e o prazo máximo é de 18 semestres letivos (9 anos). O limite de créditos por
semestre é 40, incluindo-se o Regime Especial de Recuperação, quando solicitado
pelo aluno. O número máximo de horas de aulas em um único dia permitido ao aluno
será 12.
31
31
VII.3 – Distribuição das Disciplinas por Departamento
As disciplinas do curso de graduação em Engenharia Elétrica estão alocadas
por vários departamentos e unidades do campus de Bauru, além do próprio
departamento de Engenharia Elétrica. Abaixo a discriminação das disciplinas e seus
respectivos departamentos de origem.
Quadro 4 – Distribuição das disciplinas por Departamento
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Departamento Disciplina Créditos
Ciências Humanas Ciências Jurídicas e Sociais 02
Engenharia Civil Ciências do Ambiente 02
Mecânica e Resistência dos Materiais 06
Engenharia Mecânica Fenômenos de Transporte 02
Laboratório de Fenômenos de Tranporte 02
Higiene e Segurança do Trabalho 02
Engenharia de Produção Estatítica e Probabilidade 04
Economia 02
Engenharia Econômica 02
Administração 04
Engenharia Elétrica Introdução à Engenharia Elétrica 02
Metodologia Científica 02
Introdução à Ciência da Computação 04
Circuitos Digitais I 04
Laboratório de Circuitos Digitais I 02
Circuitos Digitais II 04
Laboratório de Circuitos Digitais II 02
Microprocessadores 04
Laboratório de Microprocessadores 02
Microcontroladores 02
Laboratório de Microcontroladores 02
Circuitos Elétricos I 04
Circuitos Elétricos II 04
Laboratório de Circuitos Elétricos 02
Materiais Elétricos 04
Eletrônica I 04
Laboratório de Eletrônica I 02
Técnicas de Programação 04
Eletrônica II 04
Laboratório de Eletrônica II 02
Eletromagnetismo I 04
Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica 04
32
32
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Departamento Disciplina Créditos
Eletromagnetismo II 04
Cálculo Numérico Computacional 04
Eletrônica Industrial 04
Laboratório de Eletrônica Industrial 02
Controle Linear I 04
Controle Linear II 04 Laboratório de Controle Linear 02
Medidas Elétricas e Instrumentação 04
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação 02
Instalações Elétricas I 04
Instalações Elétricas II 04
Laboratório de Instalações Elétricas 02
Conversão de Energia e Transformadores 04
Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores 01
Princípios de Comunicação 04
Laboratório de Princípios de Comunicação 02
Eletrônica de Potência 04
Laboratório de Eletrônica de Potência 02
Máquinas Elétricas I 04
Laboratórios de Máquinas Elétricas I 01
Máquinas Elétricas II 02
Laboratórios de Máquinas Elétricas II 01
Sistemas Elétricos de Potência I 04
Sistemas de Controle 04
Laboratório de Sistemas de Controle 02
Sistemas de Comunicação 04
Geração e Transmissão de Energia Elétrica 04
Distribuição de Energia Elétrica 02
Processamento de Sinais 02
Trabalho de Graduação I 02
Trabalho de Graduação II 02
Estágio I 06
Estágio II 06
Engenharia Elétrica (optativas) Ondas Linhas e Antenas 04
Comunicação de Dados 04
Projetos de Instalações Elétricas 04
Qualidade da Energia Elétrica 04
Racionalização de Energia 04
Linhas de Transmissão de Energia Elétrica 04
Sistemas Elétricos de Potência II 04
Sistemas de Controle Amostrados 04
33
33
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Departamento Disciplina Créditos
Controle de Processos Industriais 04
Acionamento de Máquinas Elétricas 04
Elementos de Robótica 04
Sensores e Transdutores 04
Redes de Computadores 04
Sistemas Operacionais 04
Eletrônica Aplicada 04
Projetos de Sistemas Digitais 04
Elementos de Microeletrônica 04
Física Física I 04
Laboratório de Física I 02
Física II 04
Laboratório de Física II 02
Física III 04
Laboratório de Física III 02
Matemática Cálculo Diferencial e Integral I 04
Geometria Analítica e Álgebra Linear 06
Cálculo Diferencial e Integral II 04
Cálculo Diferencial e Integral III 04
Cálculo Diferencial e Integral IV 04
Matemática Aplicada à Engenharia 04
Química Química Geral
Laboratório de Química Geral
02
02
Representação Gráfica Desenho Básico 04
34
34
VII.4 – Corpo Docente e Técnico Administrativo
Quadro 6 – Corpo docente
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia Elétrica
Docente Titulação Cargo ou
função
Regime de Trabalho
Disciplinas
Departamento de Engenharia Elétrica Alceu Ferreira Alves Mestre Prof.
Assistente RDIDP Eletrônica I
Eletrônica II
Lab. de Circuitos Digitais I
Lab. de Circuitos Digitais II
André Nunes de Souza Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Geração e Transmissão de Energia Elétrica
Distribuição de Energia Elétrica
Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores
Disciplinas Optativas
Edwin Avólio Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Máquinas Elétricas I
Laboratorio de Máquinas Elétricas I
Máquinas Elétricas II
Laboratorio de Máquinas Elétricas II
Disciplinas Optativas
Fernando de Souza Campos Mestre Prof. Assistente
RTC Matemática Aplicada a Engenharia Elétrica
Laboratório de Eletrônica I
Laboratório de Eletrônica II
Ivo Reis Fontes Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Princípios de Comunicação
Laboratório de Princípios de Comunicação
Laboratório de Eletrônica II
José Alfredo Covolan Ulson Doutor Prof. Assist
Doutor
RTC Circuitos Digitais I
Circuitos Digitais II
Laboratório de Controle Linear
Sistemas de Controle
José Ângelo Cagnon Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Instalações Elétricas I
Laboratório de Inst. Elétricas
Disciplinas Optativas
José Eduardo Cogo Castanho Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Técnicas de Programação
Processamento. de Sinais
Laboratório de Circuitos Digitais I
Lab. de Circuitos Digitais II
35
35
José Francisco Rodrigues Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Circuitos Elétricos I
Circuitos Elétricos II
Metodologia Científica
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia Elétrica
José Renato Castro Pompéia Fraga
Mestre Prof. Assistente
RDIDP Circuitos Elétricos I
Circuitos Elétricos II
Laboratório de Circuitos Elétricos
Laboratório de Máquinas Elétricas
Leonardo Nepomuceno Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Sistemas Elétricos de Potencia I
Cálculo Numérico Computacional
Introdução à Ciência da Computação
Disciplinas Optativas
Luiz Gonçalves Junior Mestre Prof. Assistente
RDIDP Medidas Elétricas e Instrumentação
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
Luiz Gonzaga Campos Porto Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Materiais Elétricos
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
Laboratório de Circuitos Elétricos
Marcelo Nicoletti Franchin Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Introdução à Ciência da Computação
Laboratório de Microprocessadores
Laboratório de Microcontroladores
Disciplinas Optativas
Mário Eduardo Bordon Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Microprocessadores
Microcontroladores
Laboratório de Controle Linear
Naasson Pereira de Alcantara Junior
Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Eletromagnetismo I
Eletromagnetismo II
Sitemas de Comunicação
Introdução à Engenharia Elétrica
Paulo José Amaral Serni Doutor RDIDP Eletrônica de Potencia
Laboratório de Princípios de Comunicação
Laboratório de Eletrônica Industrial
Paulo Roberto de Aguiar Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Controle Linear I
Controle Linear II
36
36
Paulo Sérgio da Silva Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Controle Linear I
Controle Linear II
Laboratório de Microprocessadores
Laboratório de Microcontroladores
37
37
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia Elétrica
Pedro da Costa Junior Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Eletromagnetismo I
Eletromagnetismo II
Eletrônica II
Calculo Numérico Computacional (C)
Renato Crivellari Creppe Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Conversão de Energia e Transformadores
Laboratório de Conversão de Energia e Transformadores
Laboratório de Eletrônica Industrial
Eletrônica I
Ricardo Martini Rodrigues Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Instalações Elétricas II
Laboratório de Instalações Elétricas
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
Disciplinas Optativas
Rudolf Ribeiro Riehl Mestre Prof. Assistente
RDIDP Eletrônica Industrial
Laboratório de Eletrônica Industrial
Laboratório de Eletrônica de Potencia
Departamento de Engenharia de Produção José Alcides Gobbo Jr. Mestre Prof.
Assistente RDIDP Economia
Antonio Fernando Crepaldi Mestre Prof. Assistente
RDIDP Engenharia Economica
Jair Wagner de Souza Manfrinato
Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Estatística e Probabilidade
José de Souza Rodrigues Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Administração
Departamento de Engenharia Civil Antonio Carlos Rigitano Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Mecânica e Resistência dos Materiais
Jorge Hamada Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Ciências do Ambiente
Departamento de Engenharia Mecânica Geraldo Luiz Palma Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Fenômenos de Transporte
Laboratório de Fenômenos de Transporte
João Candido Fernandes Livre Docente
Prof. Adjunto
RDIDP Higiene e Segurança do Trabalho
38
38
Departamento de Matemática Luiz Francisco da Cruz Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial I
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia Elétrica
Antonio Roberto Balbo Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial I
Valter Locci Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial II
Sidinéia Barrozo Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial II
Alexys Bruno Alfonso Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial III
Cálculo Integral e Diferencial IV
Eliete Maria Gonçalves Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial III
José Luiz de Souza Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial III
Matemática Aplicada a Engenharia
Luiz Antonio S. Vasconcelos Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial IV
Wanilda Miziara Mello Chueiri Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial IV
Magda Kimico Kaibara Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Cálculo Integral e Diferencial IV
Julio Ricardo Sambrano Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Geometria Analítica e
Álgebra Linear
Departamento de Física José Humberto da Silva Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Física I
Neuza M. P. Bataglini Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Laboratório de Física I
Ignez Caracelli Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Física II
Dayse Iara dos Santos Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Laboratório de Física II
Américo Sheitiro Tabata Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Física III
Ligia de Oliveira Ruggiero Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Laboratório de Física II
Departamento de Química Antonio C. D. Angelo Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Química Geral
39
39
Cláudio Cabelo Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Laboratório de Química Geral
Departamento de Representação Gráfica Maria do Carmo J. B. Palhaci Doutor Prof. Assist
Doutor
RDIDP Desenho Básico
Departamento de Ciências Humanas Ciências Jurídicas e Sociais
Quadro 7 – docentes a serem contratados
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia
Disciplina Disciplina/
Créditos
Semestral/
ano
Semestre/Ano
da Contratação
Titulação Regime de
Trabalho
Cálculo Numérico Computacional
Laboratório de Eletrônica I
Laboratório de Eletrônica II
08
04
04
1/3
2/2
1/3
1/2006 Doutor RDIDP
Quadro 8 – Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso
U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia de Elétrica
Funcionário Cargo ou
Função
Atividades
Desempenhadas
Órgão de
Lotação
40
40
Regina Célia Nogueira Lima
Edson Oshiro
Alexandre Benedetti
Helton Roberto Gonzáles
Nelson Medeiros da Silva
Manoel Rodrigues Porcino da Silva
Izani Moreno Vitório Junior
Assistente
Administrativo
Técnico de Apoio Acadêmico
Técnico de Laboratório
Técnico de Laboratório
Técnico de Laboratório
Técnico de Laboratório
Técnico de Laboratório
VER PERFIL OCUPACIONAL
Departamento de Engenharia Elétrica
Quadro 9 – Contratação de funcionários técnico-administrativos U.U: Faculdade de Engenharia
Curso: Engenharia Elétrica
Atividade a ser Desempenhada Cargo ou
Função
Órgão de
Lotação
Ano/Semestre
da Contratação
VII.4.1 – Perfil Profissional das Funções dos Funcionários
Assistente Administrativo - Participar do planejamento, organização, execução,
distribuição, controle e orientação das atividades administrativas e de
desenvolvimento da área de atuação.
Técnico de Apoio Acadêmico - Planejar, elaborar, organizar, implantar, executar,
acompanhar e avaliar programas e projetos de apoio à pesquisa, ensino e extensão
universitária da área de atuação, bem como desenvolver e executar atividades
técnico-científicas, em laboratório didáticos de pesquisa e campo.
41
41
Técnico de Laboratório - Auxiliar nas atividades de apoio ao ensino, pesquisa e
extensão relacionadas ao seu campo de atuação.
42
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VII.5 – Equivalências entre Disciplinas do Currículo Vigente e do
Currículo Proposto
Os quadros de equivalência apresentados abaixo propiciarão uma transição mais tranqüila entre os dois currículos, a saber, o vigente e o proposto. As equivalências deverão ocorrer sempre no sentido do currículo vigente para o currículo proposto, ou seja, sempre que possível, será permitido a matrícula de alunos do currículo vigente em disciplinas do currículo proposto, sendo, contudo, vedado a matrícula de alunos do novo currículo em disciplinas oferecidas especificamente para os alunos do currículo cessante.
Quadro 10a – Equivalência de disciplinas: disciplinas comuns às 3 ênfases
Disciplina do Currículo Vigente Disciplina do Currículo Proposto
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Física I 4 1/1 Física I 4 1/1
Laboratório de Física I 2 1/1 Laboratório de Física I 2 1/1
Desenho Técnico Básico 4 1/1 Desenho Básico 4 2/1
Cálculo Diferencial e Integral I 6 1/1 Cálculo Diferencial e Integral I 4 1/1
Química 4 1/1 Química Geral 2 1/1
Laboratório de Química 3 1/1 Laboratório de Química Geral 2 1/1
Cálculo Vetorial e Geometria Analítica(1)
Elementos de Álgebra Linear(1)
4
4
1/1
2/1
Geometria Analítica e Álgebra Linear
6 1/1
Física II 4 2/1 Física II 4 2/1
Laboratório de Física II 2 2/1 Laboratório de Física II 2 2/1
Introdução à Ciência da Computação
4 2/1 Introdução à Ciência da Computação
4 2/1
Cálculo Diferencial e Integral II 6 2/1 Cálculo Diferencial e Integral II
4 2/1
Desenho Técnico Elétrico 4 2/1 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Cálculo Diferencial e Integral III
4 1/2 Cálculo Diferencial e Integral III
4 1/2
Física III 4 1/2 Física III 4 1/2
Laboratório de Física III 2 1/2 Laboratório de Física III 2 1/2
43
43
Fenômenos de Transporte 4 1/2 Fenômenos de Transporte
Laboratório de Fenômenos de Transporte
2
1/3
1/3
Mecânica 6 1/2 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Computação e Métodos Numéricos
6 1/2 Cálculo Numérico Computacional
4 1/3
Estatística 6 1/2 Estatística e Probabilidade 4 1/2
Cálculo Diferencial e
Integral IV
4 2/2 Cálculo Diferencial e
Integral IV
4 2/2
Resistência dos Materiais 6 2/2 Mecânica e Resistência dos Materiais
6 1/2
Materiais Elétricos 4 2/2 Materiais Elétricos 4 2/2
Circuitos Elétricos I 4 2/2 Circuitos Elétricos I 4 2/2
Mecânica dos Fluidos 2 2/2 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Laboratório de Mecânica dos Fluidos
2 2/2 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Física Geral IV 4 2/2 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Matemática Aplicada à Engenharia
4 1/3 Matemática Aplicada à Engenharia
4 2/2
Economia 2 1/3 Economia 2 1/2
Eletrônica I 6 1/3 Eletrônica I
Laboratório de Eletrônica I
4
2
2/2
2/2
Circuitos Elétricos II 6 1/3 Circuitos Elétricos II
Laboratório de Circuitos Elétricos
4
2
1/3
1/3
Eletromagnetismo I 4 1/3 Eletromagnetismo I 4 1/3
Inst. Elétricas I 6 1/3 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Eletrônica II 6 2/3 Eletrônica II
Laboratório de Eletrônica II
4
2
1/3
1/3
Medidas Elétricas 6 2/3 Medidas Elétricas e Instrumentação
Laboratório de Medidas Elétricas e Instrumentação
4
2
2/3
2/3
44
44
Eletromagnetismo II 4 2/3 Eletromagnetismo II 4 2/3
Instalações Elétricas II 4 2/3 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Circuitos Digitais I 6 1/4 Circuitos Digitais I
Laboratório de Circuitos Digitais I
4
2
1/1
1/1
Conversão de Energia 6 1/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Eletrônica Industrial 6 1/4 Eletrônica Industrial
Laboratório de Eletrônica Industrial
4
2
2/3
2/3
Controle Linear I 4 1/4 Controle Linear I 4 2/3
Controle Linear II 4 2/4 Controle Linear II 4 1/4
Engenharia Econômica 2 2/4 Engenharia Econômica 2 1/3
Ciências Jurídicas e Sociais 4 2/4 Ciências Jurídicas e Sociais 2 1/4
Estudos de Problemas Brasileiros
2 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Ciências do Ambiente 2 2/5 Ciências do Ambiente 2 2/1
Administração 6 2/5 Administração 4 1/5
Higiene e Segurança do Trabalho
2 2/5 Higiene e Segurança do Trabalho
2 2/5
(1) - As disciplinas Cálculo Vetorial e Geometria Analítica (1o termo, 4 créditos) e
Elementos de Álgebra Linear (2o termo, 4 créditos) do currículo vigente foram
reunidas na disciplina Geometria Analítica e Álgebra Linear (6 créditos) do novo
currículo. A equivalência nessas disciplinas deverá ocorrer da seguinte forma:
- Caso o aluno do currículo antigo não tenha sido aprovado em nenhuma das
duas disciplinas, deverá fazer a disciplina Geometria Analítica e Álgebra
Linear do novo currículo.
- Caso o aluno tenha sido aprovado em Cálculo Vetorial e Geometria Analítica,
mas não tenha sido aprovado em Elementos de Álgebra Linear, deverá cursar
essa disciplina em uma turma especialmente oferecida para alunos do
currículo vigente. O aluno poderá optar por cursar a disciplina Geometria
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Analítica e Álgebra Linear do novo currículo em substituição à disciplina
Elementos de Álgebra Linear.
- Caso o aluno tenha sido aprovado em Elementos de Álgebra Linear, mas não
tenha sido aprovado em Calculo Vetorial e Geometria Analítica, deverá cursar
essa disciplina em uma turma especialmente oferecida para alunos do
currículo vigente. O aluno poderá optar por cursar a disciplina Geometria
Analítica e Álgebra Linear do novo currículo em substituição à disciplina
Quadro 10b – Equivalência de disciplinas: ênfase acionamentos e controle
Disciplina do Currículo Vigente Disciplina do Currículo Proposto
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Circuitos Digitais II seis 1/3 Circuitos Digitais II
Laboratório de Circuitos Digitais II
4
2
2/1
2/1
Máquinas de Fluxo 4 1/3 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Microprocessadores 4 2/4 Microprocessadores 4 1/2
Eletrônica de Potencia I 4 2/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Máquinas Elétricas I 6 2/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Transformadores 4 2/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Eletrônica de Potencia II 4 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Sensores e Transdutores 4 1/5 Sensores e Transdutores(2) 4 1/5
Sistemas de Controle Amostrados
4 1/5 Sistemas de Controle Amostrados(2)
4 1/5
Controle de Processos Industriais
4 1/5 Controle de Processos Industriais(2)
4 1/5
Máquinas Elétricas II 6 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Acionamentos de Máquinas Elétricas
4 2/5 Acionamentos de Máquinas Elétricas(2)
4 2/5
Dinâmica de Máquinas Elétricas
4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Tração Elétrica 4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
(2) Disciplinas optativas
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Quadro 10c – Equivalência de disciplinas: ênfase informática industrial
Disciplina do Currículo Vigente Disciplina do Currículo Proposto
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Circuitos Digitais II 6 1/4 Circuitos Digitais II
Laboratório de Circuitos Digitais II
4
2
2/1
2/1
Eletrônica Aplicada 4 1/4 Eletrônica Aplicada(2) 4 1/5
Microprocessadores I 6 2/4 Microprocessadores
Laboratório de Microprocessadores
4
2
1/2
1/2
Princípios de Comunicações 4 2/4 Princípios de Comunicação 4 2/3
Elementos de Microeletronica 4 2/4 Elementos de Microeletrônica(2)
4 1/5
Projetos de Sistemas Digitais 4 2/4 Projetos de Sistemas Digitais(2)
4 2/5
Microprocessadores II 4 1/5 Microcontroladores
Laboratório de Microcontroladores
2
2
2/2
2/2
Sistemas de Controle 4 1/5 Sistemas de Controle 4 2/4
Comunicação Digital 4 1/5 Comunicação de Dados(2) 4 1/5
Sistemas Operacionais 4 1/5 Sistemas Operacionais 4 1/5
Linguagem de Alto Nível 4 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Redes de Computadores 4 2/5 Redes de Computadores(2) 4 2/5
Elementos de Robótica 4 2/5 Elementos de Robótica(2) 4 2/5
Computação Gráfica 4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
(2) Disciplinas optativas
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Quadro 10d – Equivalência de disciplinas: Sistemas de Energia
Disciplina do Currículo Vigente Disciplina do Currículo Proposto
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Nome da Disciplina Créd. Semestre/
ano
Máquinas de Fluxo 4 1/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Geração de Energia Elétrica 4 1/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Inst. Elétricas III 4 1/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Máquinas Elétricas I 6 2/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Inst. Elétricas IV 4 2/4 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Transmissão de Energia Elétrica
4 2/4 Linhas de Transmissão de Energia Elétrica(2)
2/5
Racionalização de Energia 4 2/4 Racionalização de Energia(2) 4 1/5
Projetos de Instalações Elétricas Industriais
4 1/5 Projetos de Instalações Elétricas(2)
4 1/5
Sistemas Elétricos de Potencia I
4 1/5 Sistemas Elétricos de Potencia I
4 2/4
Distribuição de Energia Elétrica I
4 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Máquinas Elétricas II 6 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Eletrificação Rural 4 1/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Dinâmica de Máquinas Elétricas
4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Distribuição de Energia Elétrica I
4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
Sistemas Elétricos de Potencia II
4 2/5 Sistemas Elétricos de Potencia II(2)
4 2/5
Proteção de Sistemas Elétricos
4 2/5 NÃO HÁ EQUIVALENCIA
(2) Disciplinas optativas
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VIII – DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES
Entende-se por “atividades curriculares” todas as atividades realizadas que
visam a integralização da carga horária das disciplinas previstas na grade curricular.
Este contexto extrapola, portanto, a idéia de conhecimentos ministrados apenas em
aulas expositivas ou laboratoriais. As atividades didáticas, administrativas, de
pesquisa e de extensão contempladas nesse projeto pedagógico são:
VIII.1 – Aulas Teóricas – Até mesmo por uma questão de tradição, e também por
questões pragmáticas, este será o meio mais utilizado para o processo de
transferência de conhecimentos entre docentes e discentes. Entretanto, cabe aqui
uma avaliação crítica dessa prática, objetivando alertar sobre erros cometidos ao
longo dos anos, e resgatar a essência do processo interativo mestre-aluno em um
ambiente de sala de aula.
O trabalho do professor, como a própria raiz da palavra sugere, é quase
sempre associado à tarefa de proferir palestras como principal forma de
“transmissão” de conhecimentos. A habilidade desse profissional é amiúde atrelada
à desenvoltura em oratória, capacidade de articulação lógica e habilidade de
utilização de outros meios de expressão, para síntese ou análise de um determinado
tema. Embora esta imagem esteja bastante difundida e aceita pela sociedade, e até
mesmo por uma parcela dos próprios professores, ela deve ser revista nesta
proposta. A justificativa para isto, é que o paradigma em questão se baseia em uma
compreensão errônea do processo de aprendizagem. A transferência do
conhecimento como se pretende nesse processo é pouco eficaz. O rendimento, a
durabilidade e a profundidade do conhecimento “transmitido” na maioria dos casos,
deixa a desejar. O aprendizado pela simples exposição, incluindo-se aí o uso de
imagens e gráficos, apóia-se na lógica de que o ouvinte acompanhe e compreenda o
raciocínio exposto, obtendo uma impressão de memória sobre o mesmo. A partir
dessa impressão o ouvinte seria capaz de recuperar e reproduzir o raciocínio ou
mesmo aprofundar mais facilmente essa compreensão com leituras
complementares. Boa parte do conhecimento técnico existente na atualidade foi
obtida com essa metodologia. Contudo, há duas importantes perdas intrínsecas a
esse método. Essas perdas somadas à extensa carga de atividades existente no
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curso de Engenharia Elétrica, acabam provocando uma sensível limitação da
capacidade de desenvolvimento do aluno. A primeira perda ocorre no processo de
abstração dos fenômenos a serem descritos pelo docente. A descrição de um
fenômeno ou objeto está sempre aquém de sua versão real, pois o modelo
desenvolvido em nossa mente é sempre uma simplificação da mesma. A segunda
perda está associada à exposição do pensamento do docente e à construção de um
novo modelo pelo discente com base na versão já simplificada do fenômeno. Nos
estudos mais recentes sobre o aprendizado [2], há um consenso de que as
informações não são armazenadas de modo recuperável em sua forma original. As
memórias são constituídas a partir de combinações de impressões sensoriais,
continuamente organizadas pelo cérebro na busca de um formato coerente. No
acesso à memória, as informações são reconstruídas logicamente a partir de
associações, desencadeadas por impressões similares àquelas que as originaram.
Apesar desta explicação sobre o mecanismo da memória ser extremamente
superficial, a compreensão de sua lógica é suficiente para a proposição de uma
mudança de paradigma no papel desempenhado pelo docente no curso. A
consideração desses princípios na filosofia de ensino a ser adotada no curso de
Engenharia Elétrica, depende fortemente da compreensão desses fundamentos e
principalmente, de sua aceitação pelos educadores responsáveis. A partir disso,
cada docente deve pesquisar, planejar e aperfeiçoar as metodologias mais
adequadas para cada tema desenvolvido com os estudantes. Em resumo, na
filosofia proposta, o docente assume o papel de orientar o estudante durante o
processo de aprendizado. Para isto, deve estar ciente de que esta é uma experiência
pessoal e intransferível do aprendiz.
VIII.2 – Aulas de Laboratório - Nas aulas de laboratório o aluno poderá exercitar e
comprovar os conceitos obtidos nas aulas teóricas. Nessas atividades os alunos
realizarão montagens e experimentos, tendo a oportunidade de desenvolverem as
suas próprias metodologias de avaliação, procurando explicações para eventuais
desvios, discordâncias e erros verificados nos ensaios e experiências. No
desenvolvimento dessas atividades, deverá ser cobrada uma postura do estudante
que revele uma preocupação com a ética, senso de responsabilidade, interesse,
espírito de equipe, dedicação etc. O estudante deverá ser orientado a se sentir como
50
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se estivesse em um ambiente profissional, e os docentes deverão ser incentivados a
ponderar esses itens no processo de avaliação.
VIII.3 – Pesquisas Bibliográficas - Esta é uma atividade extremamente importante,
pois permite ao estudante o desenvolvimento de suas habilidades na busca do
conhecimento com as próprias mãos. Pesquisas e levantamentos bibliográficos
poderão ser realizados em todas as disciplinas do curso de Engenharia Elétrica, e
cabe ao docente responsável por cada disciplina propor temas que estimulem no
estudante a busca por conhecimentos adicionais, além dos que são
costumeiramente ministrados em salas de aula. O campus de Bauru possui
facilidades que permitem a realização dessa atividade sem grandes problemas,
como uma biblioteca com mais de 41000 volumes, assinaturas de diversas bases de
dados e acesso à internet através de rede de alta velocidade.
VIII.4 – Seminários – Apresentação de seminários por parte dos alunos é uma forma
de se estimular diversas habilidades que serão de extrema importância na sua vida
profissional. Desinibição, desenvoltura, boa postura etc, são atributos avaliados nos
processos seletivos das empresas, e serão fundamentais no desenvolvimento de
sua carreira. O desenvolvimento dessa atividade está intimamente ligada à atividade
anterior, pesquisa bibliográfica, e eventualmente demandará atividades de
laboratórios, de campo, ou montagens. Recomendações deverão ser feitas aos
docentes no sentido de ponderarem os mesmos itens apontados para serem
observados nas aulas de laboratório.
VIII.5 – Relatórios – Nas disciplinas do curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-
Bauru, eventualmente será necessário a elaboração de Relatórios de práticas de
laboratório, ou mesmo de resultados de pesquisa bibliográfica. Os alunos deverão
ser incentivados a elaborarem estes relatórios seguindo normas pré-estabelecidas,
especialmente as da ABNT, e outras normas instituídas pela universidade ou pelo
próprio docente. A pontualidade na entrega dos relatórios deverá ser ponderada nas
avaliações. O número de relatórios não deverá ser excessivo, de forma a não
incentivar condutas desabonadoras. Os relatórios deverão refletir o fruto de um
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trabalho realizado com interesse, que revele absorção de novos conhecimentos,
demonstrando capacidade de síntese por parte do aluno.
VIII.6 – Projetos – Em algumas disciplinas do curso de Engenharia Elétrica deverão
ser desenvolvidos projetos. Os projetos diferem dos relatórios, por demandaram
mais tempo em sua elaboração. Certos projetos (instalações elétricas, por exemplo)
em nada diferirão de projetos realizados por profissionais que já estejam atuando no
mercado de trabalho. Uma postura adequada, que reflita amadurecimento pessoal e
profissional por parte do aluno deverá ser cobrada em situações como essas.
Quando forem realizados em grupo, uma boa coordenação entre os membros
deverá acontecer, objetivando uma justa divisão de tarefas, cooperação,
desenvolvimento de lideranças etc.
VIII.7 – Visitas Técnicas – Visitas técnicas deverão ser programadas em algumas
disciplinas (usinas, indústrias, feiras etc). Visitas técnicas funcionam como agente
motivador para o estudante, mas todo o seu potencial deve ser explorado. As visitas
deverão ser programadas com antecedência, fazendo parte da programação da
disciplina. Antes da visita, o docente responsável deverá mostrar de forma clara ao
estudante quais os conceitos estarão envolvidos e poderão ser verificados em
situações reais. Após as visitas, relatórios deverão ser cobrados dos alunos, a fim de
se verificar o real aproveitamento da visita por parte dos mesmos. Sempre que
possível, a visita deverá se revestir de um caráter multidisciplinar. Por exemplo, uma
visita a uma usina hidroelétrica poderá envolver os docentes das cadeiras de
Máquinas Elétricas, Geração de Energia, Sistemas Elétricos de Potência, Sistemas
de Controle etc.
VIII.8 – Estágio Supervisionado – O Estágio Curricular Supervisionado é uma
atividade de formação prevista nas diretrizes relacionadas na resolução CNE/CES 11
para os cursos de Engenharia. Trata-se de uma atividade exercida em um ambiente
externo à universidade, sob supervisão de um profissional qualificado para tal, mas
sob orientação acadêmica de um docente do curso ao qual o aluno está vinculado.
Para que possa ser bem sucedido é necessária uma integração entre empresa e
universidade, no sentido de resguardar a qualidade do aprendizado do aluno.
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Na atual proposta de estrutura curricular, o estágio supervisionado obrigatório
se caracterizará como uma disciplina de 12 créditos, perfazendo uma quantidade de
180 horas. Dentro da seriação ideal prevê-se a realização do estágio supervisionado
no 9o termo do curso. Entretanto, o aluno poderá requerer matrícula em Estágio
supervisionado a partir do momento em que houver integralizado 60 % do número de
créditos obrigatórios, desde que não ultrapasse naquele semestre o número máximo
de créditos permitidos. Caso o aluno não cumpra o número mínimo de horas
exigidas em um único semestre letivo, o aluno poderá requerer matrícula em 6
créditos em dois semestres subsequentes. Ao estágio não será atribuída uma nota,
mas tão somente o conceito “aprovado” ou “reprovado”.
As atividades desenvolvidas durante o estágio curricular obrigatório têm por
objetivos gerais:
- Favorecer ao aluno a complementação de sua formação técnica e
profissional, por meio da inserção em ambiente real de trabalho, qualificando-
o para o exercício da profissão.
- Propiciar a vivência da realidade profissional, integrando conhecimentos
teóricos e práticos adquiridos em etapas anteriores do curso.
- Promover a integração e intercambio entre o curso de Engenharia elétrica, o
setor produtivo e a comunidade, por meio de troca de conhecimentos e
informações relativas às necessidades e interesses mútuos.
A realização do estágio curricular é de extrema importância não apenas para que
o aluno possa complementar sua formação técnica, mas também, para que o
mesmo possa exercitar virtudes e habilidades humanas extremamente importantes
para o exercício de sua profissão. Espírito de equipe, criatividade, relacionamentos
com superiores e subordinados, percepção de deficiências etc são fatores
fundamentais para o egresso, e o estágio supervisionado constitui-se em
oportunidade ímpar para o desenvolvimento das mesmas. Por essas razões, o
estágio supervisionado obrigatório deve ser realizado preferencialmente em
empresas consolidadas, com corpo de engenheiros significativo, e que apresente
reais oportunidades de atuação para o aluno. Eventualmente o estágio
supervisionado poderá ser realizado sob a supervisão de um Engenheiro Eletricista
que atue como profissional liberal, desde que as atividades previstas para o
estagiário sejam realmente significativas. Estágios realizados em outras instituições
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de ensino superior, bem como nas dependências do Departamento de Engenharia
Elétrica, embora não encorajados, poderão ser aceitos, desde que obedeçam
regulamentação específica sobre o assunto.
VIII.8 – Trabalho de Graduação – O Trabalho de graduação é uma atividade de
integração de conhecimento, de caráter obrigatório, de acordo com a resolução
CNE/CES número 11. O Trabalho de graduação se constituirá em uma atividade
individual, orientada, relatado sob a forma de uma monografia, de conteúdo
interdisciplinar, no âmbito do curso de Engenharia Elétrica. O trabalho de
Graduação (TG) se constituirá em duas disciplinas de dois créditos cada, prevista
para o nono e décimo semestre do cursos, na seriação ideal do mesmo. Entretanto,
o aluno poderá requerer matrícula em Trabalho de Graduação I a partir do momento
em que comprove que integralizou 60% s créditos exigidos. A matricula na disciplina
Trabalho de Graduação II deverá ocorrer no semestre subseqüente. Nada impedirá
que contatos preliminares sejam estabelecidos entre o estudante e seu possível
orientador, para que a proposta do trabalho seja amadurecida antes de uma
matrícula formal. O desenvolvimento de trabalhos de graduação, e relatórios
posteriores, que abranjam aspectos diversos, tais como aspectos econômicos,
mercadológicos e técnicos serão incentivados pela coordenação de curso. Um
professor indicado pelo conselho de curso responderá pelas disciplinas Trabalho de
Graduação I e II. Este professor deverá atuar como coordenador dessa disciplina,
tendo em vista que as atividades serão efetivamente desenvolvidas pelos alunos,
orientado por professores do corpo docente que estejam ligados à área de
desenvolvimento do trabalho. Na disciplina Trabalho de Graduação I o aluno,
devidamente orientado, deverá elaborar pesquisas no sentido de se estabelecer um
plano de trabalho a ser seguido. Aulas e palestras deverão ser ministradas, no
sentido de gerar subsídios para a elaboração de planos de trabalhos coerentes e
adequados. Na disciplina Trabalho de Graduação II o aluno deverá apresentar os
resultados obtidos, na forma de um relatório. O trabalho deverá ser analisado por
uma comissão examinadora designado pelo conselho de curso.
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IX – DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE
FORMAÇÃO
Entende-se por atividades complementares de formação aquelas que não se
revestem de obrigatoriedade curricular, mas são de fundamental para uma formação
holística do graduando. Essas atividades fazem parte deste projeto pedagógico, mas
não estão restritas àquelas aqui mencionadas. As atividades complementares
elencadas não são promovidas especificamente pelo conselho de curso, mas
incentivadas e apoiadas por este.
IX.1 – Semana da Engenharia – Trata-se de um evento promovido anualmente pela
Faculdade de Engenharia. Neste período os alunos têm a oportunidade de participar
de dezenas de palestras promovidas por empresas envolvidas com a Engenharia
Elétrica, docentes e pesquisadores da Unesp e de outras instituições. Minicursos
sobre diversos temas de interesse da comunidade acadêmica são oferecidos nessa
ocasião. O envolvimento do corpo discente na promoção da Semana de Engenharia
é um fato que tem contribuído para o desenvolvimento pessoal destes, e esta prática
deverá ser incentivada e continuada. Pelas suas características, algumas atividades
da Semana de Engenharia podem ser enquadradas como atividades de extensão.
IX.2 – Iniciação Científica – Os alunos do curso de Engenharia Elétrica são
incentivados a se engajarem em atividades de Iniciação Científica, com ou sem
bolsa. A
Iniciação Científica permite ao aluno desenvolver habilidades específicas,
necessárias às atividades de pesquisa. Essas atividades serão de grande
importância, mesmo que o graduando não venha exercer carreira em instituições de
ensino e pesquisa. Os alunos que desenvolvem atividades de iniciação científica
recebem uma orientação diferenciada, e por ela são beneficiados até mesmo em
outras atividades acadêmicas, não necessariamente ligadas á sua pesquisa de
iniciação científica. Os alunos que apresentam excelente desempenho acadêmico
podem se candidatar a bolsas de iniciação científica, através das agências da
fomento. Aqueles que não se candidatarem a bolsas, ou que não possuam o perfil
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requerido, poderão ter suas atividades de iniciação científica certificadas pela
Faculdade de Engenharia, através do PIC-FE- Programa de Iniciação Científica da
Faculdade de Engenharia. Os alunos do curso de Engenharia Elétrica serão
incentivados a apresentar seus trabalhos em eventos específicos sobre o assunto,
como o CIC/Unesp.
IX.3 - Atividades de Monitoria – As atividades de Monitoria permite que alunos
exerçam atividades auxiliares em disciplinas nas quais se destacaram, sob
orientação do professor responsável pela mesma. Tradicionalmente, o número de
bolsas oferecidos pela universidade para atividades de monitoria é pequeno,
comparado com outras instituições, federais ou privadas. O conselho de curso irá
propor a criação da figura do Monitor Voluntário. O monitor voluntário poderá ter
seus méritos reconhecidos de forma oficial, porém, não necessariamente em forma
pecuniária.
IX.4 - Atividades de Extensão – As atividades de extensão visam integrar o
graduando à comunidade, tanto interna como externa, e desenvolver no mesmo um
sentido de cidadania, necessário ao desempenho de sua profissão. Embora
incentivado, o envolvimento do graduando com atividades de extensão deverá ser
acompanhado pelo conselho de curso, para evitar que alunos com desempenho
acadêmico fraco se envolvam fortemente com tais atividades, dispersando seus
esforços. Essa é uma situação já detectada pela coordenação do curso de
Engenharia Elétrica atualmente.
IX.5 - Atividades Culturais – Acreditando que a universidade deve assumir um
papel ativo como promotora e difusora da cultura, os alunos do curso de Engenharia
Elétrica serão incentivados a participarem de atividades culturais. Essas atividades
poderão fazer parte de eventos mais abrangentes, como a Semana de Engenharia,
ou poderão ser promovidas isoladamente. Palestras, apresentações teatrais,
mostras de arte etc podem ser promovidas pelos e para os alunos de graduação,
melhorando a sua inserção em uma sociedade multi-focal.
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IX.6 - Atividades Esportivas – Acreditando que práticas esportivas são úteis para a
melhoria da qualidade de vida, bem como para o desenvolvimento de relações inter-
pessoais sadias, os alunos serão incentivados a participar de torneios internos e
externos, representando o Curso de Engenharia Elétrica nessas ocasiões, e
desenvolvendo neles um sentimento de responsabilidade e identificação com a sua
instituição acadêmica.
IX.7 – Grupo PET – O conselho de Curso de Engenharia Elétrica irá propor, na
primeira oportunidade que surgir, a formação de um grupo PET. Os grupos PET são
formados por 12 alunos e 1 tutor, e tem como objetivos desenvolver atividades que
complementem a sua formação, atuando obrigatoriamente nas áreas de ensino,
pesquisa e extensão. Dezenas de grupos PET´s existem na Unesp, desde a década
de 80, e o curso de Engenharia Elétrica da FE/Bauru pretende se integrar a eles o
mais breve possível.
IX.8 – Seminário sobre o Projeto Pedagógico – O Conselho de Curso de
Engenharia Elétrica promoverá anualmente seminários sobre o Projeto Pedagógico,
envolvendo docentes, discentes e técnicos, visando sedimentar as propostas nele
contidas, buscando cada vez mais um maior envolvimento de toda a comunidade
ligada ao curso com as suas metas.
IX.9 – Viagens de Intercâmbio – Viagens de intercâmbio cultural e acadêmico são
excelentes oportunidades de desenvolvimento pessoal e científico para o aluno. As
viagens podem ter como objetivo o aprendizado de línguas estrangeiras, adquirir
conhecimentos culturais, o realizar estágios acadêmicos em instituições de renome.
As viagens poderão ser realizadas através da intermediação da universidade, ou por
instituições não governamentais sem fins lucrativos, como o IAESTE.
IX.10 – Cursos de Extensão Universitária– Os cursos de extensão universitária são
reconhecidos e incentivados pela universidade. Eles abrangem assuntos específicos
que normalmente não são enfatizados nas disciplinas de graduação. Normalmente
são oferecidos para o público externo, mas a participação de alunos de graduação
poderá ocorrer, caso o responsável pelo curso considere conveniente.
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X – IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A implementação do projeto pedagógico demanda ações por parte do corpo
docente e administrativo, no sentido de se conseguir realizar as propostas nele
elaboradas. Apresenta-se a seguir a descrição das mesmas.
X.1- Transição entre o Currículo Vigente e o Currículo Proposto
A implantação na nova estrutura curricular será feita de forma gradual para os
alunos ingressantes a partir do primeiro semestre de 2006. Desta forma, a
implantação total desta estrutura só estará completada em 2010. Para os alunos que
ingressaram antes de 2006, e que apresentam reprovações ao longo do curso,
deverá ser adotado um quadro de equivalência entre disciplinas obrigatórias da
estrutura atual e a da estrutura curricular proposta. Com relação às disciplinas
cursadas por alunos do curso de Engenharia Elétrica da FEB/Unesp em outras
instituições reconhecidas pelo MEC, participação em programas de intercambio
nacionais e internacionais, desenvolvimento de atividades de iniciação cientifica e de
extensão universitária o mesmo critério de aproveitamento deverá ser adotado tanto
para alunos ingressantes a partir de 2006 como para alunos que ingressaram
anteriormente a essa data.
X.2 – Avaliação do Curso
O curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia da FE/Unesp-
Bauru deverá passar por processos de avaliação, tanto externas como internas, no
sentido de se aferir o grau de sucesso de suas propostas pedagógicas.
X.2.1 – Avaliações Externas
As avaliações externas são de extrema importância, e o departamento se
mostrará sempre aberto e colaborativo com as mesmas. A partir dos dados gerados
por essas avaliações, o conselho de curso elaborará estratégias e ações para
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atualização do Projeto Pedagógico e correções dos problemas detectados. O último
processo de avaliação externa ao qual o curso de Engenharia Elétrica foi a Avaliação
das Condições de Ofertas, por parte de especialistas do MEC, ocorrida em outubro
de 1999. Na ocasião, os conceitos recebidos foram: CMB (Condições Muito Boas) na
qualificação do corpo docente, CMB na organização didático pedagógica e CMB nas
instalações e infra-estrutura. Apenas 8 dentre 78 cursos então avaliados receberam
essas notas máximas. Os alunos do curso de Engenharia Elétrica tem se submetido
ao exame nacional de curso-ENC (provão) desde 1999. O conceito obtido no último
exame, no ano de 2003 foi B. O ENC será substituído a partir de 2004 pelo ENADE –
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.
X.2.2 – Avaliações Internas
O Curso de Engenharia Elétrica se submeterá a processos de avaliação
conduzidos pela Unesp, bem como deverá criar suas próprias ferramentas de
avaliação. Deverão ser retomadas práticas descontinuadas, como a “avaliação de
disciplina e docente”, onde alunos de graduação respondiam a um extenso
questionário enfocando diversos aspectos do ensino, comportamento do docente e
infra-estrutura disponível. A coordenação de curso promoverá também ações que
permitam ao corpo docente se auto-avaliar, bem como criará instrumentos que
permitam obter indicadores que mostrem o desempenho das turmas, como um todo.
X.3 – Avaliação do Corpo Discente
A avaliação do discente é o instrumento através do qual se verifica o sucesso
ou insucesso no processo de aprendizado. Não deve ser encarado como um instante
de cobrança de conhecimentos, para se decidir se o mesmo está em condições de
ser aprovado nas disciplinas em curso, mas deve ser dinâmico e interativo. O
sistema de avaliação deve ser fruto de uma maturação por parte do corpo docente, e
adequado para cada tipo de disciplina, ou grupo de disciplinas. Não deverá se
constituir apenas em uma fórmula a ser aplicada de maneira impessoal, mas deve
refletir um grau de interação e cooperação entre docentes e alunos. Devem, a todo
custo, ser evitadas avaliações concentradas apenas em momentos de provas e
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exames. Além de provas escritas, com ou sem consulta, atividades como trabalhos
em grupo, seminários, projetos, montagens práticas e entrevistas individuais devem
fazer parte do sistema de avaliação, onde forem cabíveis. É também imprescindível
que haja, após a aplicação de provas, oportunidades de reflexão entre docente e
discentes, no sentido de compreender e sanar falhas no processo de aprendizagem.
X.4 – Programas de Apoio ao Estudante
Os programas de apoio ao estudante permitem a concessão de bolsas e
auxílios aos estudantes, com os seguintes objetivos:
- Amparar alunos carentes;
- Estimular o desenvolvimento de atividades acadêmicas extra-curriculares.
As principais modalidades de bolsas concedidas pela universidade são:
Bolsa de Apoio ao Estudante: destina-se ao aluno de comprovada carência
sócio-econômica, que deve desenvolver um plano de atividades visando à
introdução na metodologia e procedimentos de pesquisa científica ou projetos de
investigação, ou ainda, a ampliação de estudos e outras atividades pertinentes
ao curso.
Bolsa de Incentivo Técnico-Acadêmico: tem como objetivo incentivar o aluno
que atua em programas, projetos ou atividades de caráter técnico-acadêmico,
tais como o desenvolvimento de Monitoria, apoio na área de Informática e outros
de interesse da Faculdade.
Bolsa de Extensão Universitária: destina-se a incentivar o aluno que atua em
programas, projetos ou atividades de extensão da Unidade Universitária ou da
Universidade.
Auxílio Aprimoramento: destinado ao aluno que, em instituições não
pertencentes a UNESP, expor trabalho em evento científico ou desenvolver
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outras atividades de aprimoramento acadêmico e de complementação à sua
formação.
Auxílio Estágio: destinado ao aluno que desenvolve estágio curricular
obrigatório, não remunerado, exigido pelo currículo do curso de graduação.
Auxílio Aluguel: destinado a complementar despesas com moradia de alunos
com carência financeira comprovada.
Auxílio Alimentação: destinado a complementar despesas com alimentação de
alunos com carência financeira comprovada.
Bolsas de Iniciação Científica: Além das bolsas concedidas pela universidade,
os alunos do curso de Engenharia Elétrica participam de processo seletivo de
bolsas de iniciação científica, destacando-se o PIBIC/Cnpq e as bolsas
concedidas pela FAPESP. O programa PIBIC/Cnpq atribui uma cota de bolsas
para a universidade, que é distribuída para as unidades, em função de alguns
fatores, especialmente a demanda. Além das bolsas do PIBIC, professores
orientadores podem solicitar bolsas diretamente às agências de fomento, como o
CNPq e a FAPESP. As bolsas concedidas pela FAPESP são concedidas
mediante demanda, em sistema de fluxo contínuo. Bolsas de iniciação científica
também podem ser obtidas através dos fundos setoriais. O número de bolsas
obtidos pelos alunos do curso de Engenharia Elétrica da FE/Unesp-Bauru é
pequeno, comparado com os de outras unidades. Esforços deverão ser
realizados no sentido de reverter esse quadro.
X.5 – Previsão de Despesas
A Faculdade de Engenharia tem planejamentos que visam atender as
necessidades dos Cursos em relação à equipamentos, reformas, ampliações,
aquisições de materiais diversos bem como, livros e periódicos, independente da
Reestruturação Curricular. Demonstramos a seguir a previsão de investimentos para
o curso de Engenharia Elétrica:
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- - Planejamento Infra estrutura 2005-2008 da Unidade – Planejamento aprovado
pela Congregação da Unidade, para atender a demanda de Construções e
Aquisições de Equipamentos para os Laboratórios Didáticos dos Cursos e, ainda,
investimentos definidos no Programa de Laboratórios Didáticos de Graduação
implementado pela Assessoria de Planejamento e Orçamento – APLO da Reitoria
da UNESP. A construção de novos laboratórios didáticos para o curso de
Engenharia Elétrica já foi solicitado à Área de Projetos/Grupo Técnico de
Investimentos em Obras e Equipamentos - GOE/APLO.
- - Aquisição de equipamentos para os laboratórios didáticos dos cursos da
Faculdade de Engenharia, conforme Programa de Laboratórios para as
Engenharia, implementado pela APLO, perfazendo um total de R$ 834.250,50.
3) – Ampliações e reformas de instalações físicas existentes, tais como forro, rede
elétrica, troca de piso, colocação de persianas,mobiliários, melhorias na rede de
computadores etc.
4) – Aquisição de livros e periódicos, de acordo com os programas da universidade,
que destina anualmente 1 % dos recursos adivindos do ICMS para esse fim.
Em relação ao corpo docente, o Departamento de Engenharia Elétrica conta
com um corpo docente pequeno, porém de forte formação acadêmica em todas as
áreas abrangidas pela nova estrutura curricular. Entretanto, novas contratações
deverão ocorrer à medida das necessidades de expansão e melhoria de qualidade
do Departamento de Engenharia Elétrica, de acordo com a política de contratação da
universidade. Deve-se registrar que recentemente um professor do Departamento
de Engenharia Elétrica, contratado em RDIDP desligou-se dos quadros da
universidade, sendo imperiosa a sua substituição, no mesmo regime de trabalho.
A implementação do novo currículo está atrelada a um compromisso
intrínseco com a boa qualidade de ensino e pesquisas por parte da universidade.
Deve-se destacar que está em andamento o projeto de construções de novos
prédios de laboratórios, e aquisições de equipamentos didáticos de ensino, tanto de
laboratório, quanto de informática, tem sido efetuadas pela universidade.
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ANEXO A
AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA
FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU
A.1- INTRODUÇÃO
A Faculdade de Engenharia de Bauru – FEB - foi autorizada a funcionar em 1967, sendo nessa época mantida pela Fundação Educacional de Bauru. Ao longo da sua existência a foram formados mais de 3000 alunos nos cursos de Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica, com grande contribuição para o desenvolvimento regional. Desde a sua criação, a Faculdade tem apresentado inegável reputação nos seus cursos de graduação, refletido na qualidade da formação dos seus alunos.
Em 1988, a Faculdade de Engenharia foi incorporada à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP – resultando em enorme transformação na sua composição e estrutura, que por sua vez levou a um novo patamar de qualidade de ensino de graduação além da incorporação, de forma institucionalizada e regular, a pesquisa e extensão como atividades fundamentais e de igual importância. A partir da incorporação à Unesp, a Faculdade apresenta uma continua evolução dos seus indicadores de qualidade que permitem aquilatar a transformação sofrida pelos seus cursos e sua estrutura. Entre outros aspectos notáveis desta evolução destaca-se a capacitação do seu corpo docente, que em paralelo com a manutenção das atividades de ensino, atingiu níveis de titulação compatíveis com aqueles exigidos por uma Universidade pública de alto nível, com a totalidade de seus docentes titulados e mais de 80% com título de doutor ou livre docente. Paralelamente, seus cursos de graduação continuam mantendo alto nível de qualidade, formando aproximadamente 150 engenheiros anualmente, que se integram ao mercado de trabalho regional e nacional. Também é grande a procura pelos cursos de pós-graduação em Engenharia Industrial, recentemente transformado em Engenharia Mecânica, e nos diversos cursos latu senso, Engenharia de Produção, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia de Segurança do Trabalho e Refrigeração e Ar Condicionado, refletindo a reputação de seu corpo docente e a grande importância da Faculdade para a formação continuada dos profissionais que trabalham na região. Após 15 anos de incorporação, a Faculdade de Engenharia inicia uma nova etapa na sua evolução, na qual a consolidação de seus grupos de pesquisa e da pós-graduação são metas principais. Para que estes objetivos se concretizem, é fundamental, além da dedicação de seu corpo docente e técnico-administrativo, que importantes investimentos sejam realizados para garantir infra-estrutura e recursos humanos compatíveis. As conclusões e análises apresentadas neste relatório refletem os principais resultados das atividades desenvolvidas na Faculdade de Engenharia, procurando ressaltar seus impactos, que foram extraídos principalmente do Relatório de Avaliação Institucional da Faculdade de Engenharia. Procura-se, com os dados
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apresentados, demonstrar os aspectos positivos e as principais deficiências que devem ser atacadas para a melhoria das atividades fins da unidade. Inicialmente é feita uma descrição da estrutura e funcionamento da Faculdade, permitindo uma visão geral das atividades e dos cursos oferecidos. Na seqüência, é apresentado de forma detalhada o curso de graduação em Engenharia Elétrica. O Relatório aborda os anos de 1997 a 2004, porém sempre que necessário, para situar melhor as análises, são empregados dados que extrapolam este período. A.2 - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA DE
BAURU
A.2.1. Histórico
A Faculdade de Engenharia de Bauru foi autorizada a funcionar em 1967, de acordo com decreto do Governador do Estado nº 47.893, de 12/04/67, e portaria nº 7/67 do Conselho Estadual de Educação. Neste ano, entrou em atividade o curso de Engenharia Mecânica e, em 1968, os cursos de Engenharia Civil e de Elétrica, os quais eram mantidos pela Fundação Educacional de Bauru, entidade jurídica sem fins lucrativos. Os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica foram reconhecidos em 1972, através do decreto nº 70.596, da Presidência da República, e o curso de Engenharia Elétrica obteve seu reconhecimento em 1975, com o decreto nº 78.846.
Desde a sua fundação, em 1967, foram criados vários cursos e unidades, mantidos pela Fundação Educacional de Bauru. Em 1985, foi instalada a Universidade de Bauru, composta pelas Faculdades de Engenharia, Tecnologia, Ciências e Artes e Comunicação.
Em agosto de 1988, a Universidade de Bauru foi incorporada à UNESP e os cursos de Engenharia e Tecnologia foram agrupados em uma única Unidade, chamada Faculdade de Engenharia e Tecnologia. Atualmente, com a extinção dos cursos de Tecnologia, a unidade passou a ser denominada Faculdade de Engenharia.
A Faculdade de Engenharia está dividida em quatro Departamentos, com um total de 91 docentes dos quais, 90% estão em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP). A Faculdade de Engenharia conta, ainda, em seu quadro de servidores ativos, com 42 funcionários no apoio administrativo e acadêmico e 16 funcionários no apoio técnico de laboratórios. Além destes, a Faculdade possui ainda uma unidade vinculada: o Colégio Técnico Industrial (CTI), que conta, atualmente, com 702 alunos de ensino médio.
O Campus da UNESP em Bauru, situa-se na Rodovia João Ribeiro de Barros, a 6 km do centro, numa área de aproximadamente 190 alqueires. A cidade de Bauru, com aproximadamente 300 mil habitantes, está localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, sendo um dos maiores centros universitários do Estado, pois além da UNESP, conta ainda com um Campus da USP, a USC – Universidade do Sagrado Coração, a UNIP – Universidade Paulista, a ITE – Instituição Toledo de Ensino e a FIB – Faculdade Integradas de Bauru.
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Figura 1 – Vista aérea dos prédios da Faculdade de Engenharia de Bauru.
A.2.2. Estrutura Organizacional
A Faculdade de Engenharia de Bauru pela Diretoria, Departamentos de ensino, Diretoria Técnica Acadêmica, Diretoria Administrativa e Serviço Técnico de Informática. .
Os Departamentos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção são responsáveis diretos pelos respectivos cursos de Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica e de Produção, auxiliados pela estrutura administrativa da Faculdade. Também são auxiliados e pelos Departamentos responsáveis pelas disciplinas do básico, com destaque para os Departamentos de Matemática, Física e Química da Faculdade de Ciências. A.2.2.1 – Estrutura Administrativa Diretoria
A Diretoria da Unidade é o órgão executivo subordinado à Congregação da Unidade, composto pelo Diretor, pelo Vice-diretor e pelas respectivas secretarias.
A Faculdade de Engenharia tem zelado pela missão de Universidade Pública que é a de oferecer ensino público, gratuito de qualidade para todos. A preocupação constante com a qualidade de seus cursos de graduação e de pós-graduação, a qualificação de seus docentes e servidores técnico-administrativos tem sido o princípio básico de gestões da Unidade.
A atuação em conjunto com os Conselhos de Curso de Graduação tem permitido que os alunos da Faculdade de Engenharia tenham não só uma formação profissional e técnica sólida, mas também, uma formação plena de cidadão que faz com que estejam preparados para assumir suas responsabilidades perante a nação. Diretoria Técnica Acadêmica
- Seção de Graduação: cuida e acompanha a vida acadêmica dos alunos de graduação da Faculdade de Engenharia. É responsável, entre outras coisas,
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pela realização e trancamento das matrículas, pela emissão de históricos escolar, diplomas e, ainda, cuidar dos processos de transferência de alunos e criação de novos cursos. Além disto, esta seção tem a importante incumbência de administrar a realização de estágios pelos alunos da Faculdade de Engenharia.
- Seção de Pós Graduação: responde pelo acompanhamento e suporte aos cursos de pós graduação a nível de mestrado ou especialização, da Faculdade de Engenharia. Para tanto, desempenha uma série de tarefas, dentre as quais destacam-se a admissão e matrícula de alunos nos cursos, cuidar dos processos de regulamentação dos cursos, providenciar a emissão de diplomas e certificados, etc.
- Seção Técnica Acadêmica: desempenha uma série de atividades dentre as quais a execução dos procedimentos relativos à concessão de bolsas e auxílios aos estudantes, o acompanhamento dos processos de contração e dos relatórios de atividades dos docentes.
- SAEPE: atende a Comunidade nos seguintes assuntos: Estágio Curricular (previsto como atividade curricular obrigatória), eventos, inscrições as modalidades de Bolsas de Apoio ao Estudante, Bolsas de Extensão Universitária e concessão de Auxílio-Estágio e de Aprimoramento, atesta as disciplinas ministradas pelos docentes nos Cursos da Faculdade de Engenharia de Bauru e administra a página da FEB (Divisão Técnica Acadêmica).
Diretoria Administrativa
- Seção de Finanças: cuida da execução orçamentária dos recursos da unidade - Seção de Recursos Humanos: responsável pela folha de pagamento e por
todas atividades relativas ao pessoal técnico-administrativo e docente - Seção Apoio Administrativo: desempenha uma série de atividades dentre as
quais é responsável pela área de transportes e de manutenção - Seção de Materiais: responde pela compra e recebimento de equipamentos e
materiais de consumo para a Faculdade. Serviço Técnico de Informática
É responsável pelo desenvolvimento e manutenção dos sistemas computacionais de interesse da Unidade, incluindo-se aí os Laboratórios de Informática, além da implantação e manutenção dos sistemas de rede. A.2.2. 2 - Departamentos Departamento de Engenharia Civil
O Departamento tem como meta principal dar continuidade à melhoria das
atividades do conjunto ensino, pesquisa e extensão, o que vem sendo feito através de diversas atividades. Uma delas é incentivar o fortalecimento das áreas de
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atuação do Departamento com aquisição de equipamentos para a modernização dos laboratórios, através da captação de recursos em órgãos de fomento à pesquisa e também junto à iniciativa privada, entendo-se que esta é a forma que possibilita integrar as atividades fim da Universidade.
Outra atividade fundamental é o oferecimento de cursos de atualização, buscando transmitir o conhecimento adquirido para a sociedade. Por fim, entende-se também como atividade fundamental para o desenvolvimento do departamento, o fomento às atividades de prestação de serviço à comunidade com a atuação de membros do departamento nas áreas de trabalho voluntário a instituições carentes. Departamento de Engenharia Elétrica
O Departamento de Engenharia Elétrica tem por objetivo proporcionar educação de alta qualidade em nível de graduação em Engenharia Elétrica, além de desenvolver pesquisas na área ou áreas correlatas. Para isso conta com um corpo docente 23 professores, a grande maioria com doutorado e o restante em fase de titulação. Também conta com uma boa infra-estrutura computacional, de laboratórios didáticos e de pesquisa, proporcionando aos estudantes acesso aos mais diversos recursos tecnológicos para o aprendizado, além de continua atualização do conteúdo. Nos laboratórios de pesquisa, diversos projetos são desenvolvidos com recursos de projetos financiados por instituições de fomento como CNPq, CAPES e FAPESP, proporcionando ao aluno de graduação a oportunidade de integrar-se ao ambiente de pesquisa e enriquecer a sua formação. Entre as diversas linhas de pesquisa ou projetos de extensão em desenvolvimento encontram-se projetos nas áreas de Automação Industrial, Acionamento de Máquinas Elétricas, Robótica, Sistemas de Informação, Sistemas Inteligentes, Geração e Distribuição de Energia, Conservação e Racionalização de Energia, etc. Departamento de Engenharia Mecânica
O departamento de engenharia mecânica está alcançando a sua meta principal dos últimos anos: a capacitação dos seus docentes através da pós-graduação em nível de doutorado. Atualmente, o departamento conta com um corpo docente altamente qualificado, praticamente 90% do corpo docente tem título de doutor, ou superior. Este nível de capacitação permite que outros objetivos passem a fazer parte das prioridades do departamento.
Neste amplo espectro destacam-se, a melhoria dos laboratórios didáticos, a inovação tecnológica e melhoria das condições de trabalho de ensino e pesquisa. Estes novos objetivos contam com a colaboração de todo o corpo técnico do departamento. Departamento de Engenharia de Produção
O Departamento de Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia tem obtido destaque nacional pela realização do Simpósio Anual sobre Engenharia de Produção e pela oferta freqüente do curso de pós-graduação, em nível de especialização, em Engenharia de Produção. O departamento iniciou no segundo semestre de 2003 o curso de graduação em Engenharia de Produção. Além desta,
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constituem-se em metas do departamento: a criação de uma área de concentração de Gerência da Produção, no nível de Pós-Graduação, e ainda a consolidação das linhas de pesquisa através da captação de recursos e da prestação de serviços. O alcance dessas metas, associado à geração e difusão do conhecimento na área específica, constitui o principal objetivo do departamento. A.2.3 - O Curso de Engenharia Elétrica da FEB
A estrutura curricular vigente do curso de Engenharia Elétrica da FEB foi implantada em 1991, através de resolução da UNESP. A partir de então, têm sido feitas constantes atualizações dos planos de ensino das disciplinas, visando ao bom desenvolvimento do curso. Além disso, foram criados diversos mecanismos de incentivo ao desenvolvimento de atividades extracurriculares para os alunos, procurando-se, assim, a melhoria na formação dos profissionais.
Ingressam, por ano, 60 novos alunos através do Concurso Vestibular, existindo hoje, em torno de 300 alunos matriculados. Existe, também, um processo de seleção para transferências externas de alunos de outras instituições, com o objetivo de preencher vagas remanescentes decorrentes de desistências. Este processo é realizado anualmente, de acordo com a legislação específica da UNESP e normas estabelecidas pela Faculdade. Deve-se ressaltar que a evasão por desistência de alunos tem sido baixa. Na tabela 1, estão indicadas as relações Candidato/Vaga ocorridas nos vestibulares entre os anos de 1992 e 2004, para o curso de Engenharia Elétrica da FEB.
Tabela 1 - Relação Candidato/Vaga para os Vestibulares de 1992 a 2004
Ano 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 C / V 16,5 16,3 17,1 19,1 15,3 12,6 15,3 13,5 16,6 14,5 21,1 15,1 12,3
Na tabela 2 é possível verificar a evolução do número de alunos matriculados
nos cursos da FEB no período de 1991 até 2004. Na tabela 3, é possível avaliar o número de alunos que se formaram ao longo
do mesmo período, 1991 a 2004. Seria possível inferir um baixo percentual de desistência, pela comparação do número de alunos formados com o número de vagas oferecidas. Entretanto, essa informação não pode ser considerada totalmente correta, pois há o ingresso de alunos para vagas ociosas através transferências de outros cursos. É correto, contudo, inferir que tem sido feito um bom aproveitamento do potencial dimensionado para o curso.
Tabela 2 – Número de alunos matriculados no curso de Engenharia Elétrica da FEB.
Ano 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Al. mat. 386 354 331 323 309 306 313 336 342 334 326 304 317 329
Tabela 3– Evolução do número de alunos formados entre os anos de 1988 a 2002 dos Cursos de Engenharia da FEB
ano 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
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Al. Form. 33 46 54 58 49 45 32 41 66 62 51 50 53
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A análise não deve se prender unicamente às quantidades numéricas de
alunos formados, que embora importante do ponto de vista de dimensionamento e do impacto da instituição e dos seus cursos, é um indicador isolado e incompleto. Assim, o aspecto qualidade de formação deve ser explicitado. Estes aspectos serão abordados posteriormente de forma mais detalhada, quando da análise e avaliação do curso.
Contudo, é ilustrativo e significativo utilizar também a avaliação externa realizada pelo MEC, através do INEP, sobre as condições de oferta da instituição como indicador de qualidade dos cursos. O INEP vem realizando periodicamente a avaliação das condições de oferta dos cursos de graduação de todo o país. São avaliados o corpo docente, a organização didático-pedagógica e as instalações físicas. Os três cursos de graduação da Faculdade de Engenharia foram avaliados e os conceitos recebidos são apresentados na tabela 4.
Tabela 4 - Conceitos recebidos na avaliação das condições de oferta do curso de Engenharia Elétrica realizada pelo MEC-SESU
Curso Ano da Avaliação
Corpo Docente
Organização Didático-
pedagógica
Instalações
Físicas
Conceito Final
Engenharia Elétrica
1999 CMB CMB CMB A
CONCEITOS: CMB - Condições muito boas CB - Condições boas
Embora estes conceitos reflitam tão somente os critérios adotados pelo INEP, com objetivos específicos, os conceitos atribuídos indicam que sob estes critérios, se os cursos apresentam deficiências nas condições de oferta, estas são de pequena intensidade e podem ser corrigidas. Deve-se destacar neste indicador a participação do curso de Engenharia Elétrica, que obteve conceito muito bom em todos os aspectos analisados, sendo que apenas oito cursos no país todo obtiveram tal conceito, de um total de quase uma centena de cursos avaliados. A.3 - Descrição sintética do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Elétrica
Atualmente, o curso de Engenharia Elétrica oferece 60 vagas anuais, em período integral. O número total de alunos do curso é de 304, sendo que a média anual de formandos é de 58 alunos por ano. O número de evasões nos dois primeiros anos do curso é considerado alto, mas cai substancialmente nos últimos anos. A relação candidatos por vaga nos concursos vestibulares tem se mantido em torno de 15 candidatos por vaga, desde a encampação da Universidade de Bauru.
Atualmente, 65 docentes estão envolvidos com o curso de Engenharia Elétrica, sendo que deste total, 24 docentes (37 % do total) pertencem aos quadros do Departamento de Engenharia Elétrica. O fato de quase dois terços dos docentes envolvidos com o curso serem de outros departamentos ou unidades deve ser
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levado em conta em formulações que visem a melhoria da qualidade do curso. Outros aspectos importantes são que 92 % dos docentes são contratados em RDIDP e 81 % são portadores do título de doutor, sendo que no departamento essa proporção é de 67 %.
A estrutura curricular atual do curso de Engenharia Elétrica foi implantada em 1991, através de resolução da UNESP aprovada em abril desse mesmo ano. A partir de então, atualizações têm sido periodicamente realizadas nos planos de ensino de suas disciplinas. Diversos mecanismos de incentivo ao desenvolvimento de atividades extracurriculares para os alunos tem sido criados, especialmente o engajamento em atividades de iniciação científica, contribuindo dessa forma para o enriquecimento da formação profissional dos mesmos.
Na estrutura curricular elaborada foram respeitados os conteúdos mínimos fixados pela resolução CFE numero 48/76, de 27/04/76. Um conjunto de disciplinas adicionais a estas foi elaborado, possibilitando ao aluno optar por uma ênfase a partir do terceiro ano de curso. Atualmente, as ênfases vigentes são:
- Acionamentos e Controle; - Informática Industrial; - Sistemas de Energia.
A.3.1 - Descrição Sucinta de Cada Ênfase
A ênfase em Acionamentos e Controle prepara o profissional para atuar nos diversos campos da área de acionamentos elétricos, fazendo uso de eletrônica de potência, especialmente, e diversas técnicas de controle.
A ênfase em Informática Industrial prepara o profissional para atuar fundamentalmente em sistemas analógicos e Digitais, além da área de informática, permitindo-lhes desenvolver projetos em automação industrial, com o emprego racionalizado de equipamentos e recursos computacionais aplicados a sistemas industriais.
A ênfase em Sistemas de energia prepara o profissional para atuar nas áreas de instalações elétricas prediais e industriais, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica bem como no uso racional da energia elétrica.
A opção do aluno para uma das ocorre ao fim do 3º ano letivo/ 2º semestre. A
classificação é feita a partir da média aritmética dos aproveitamentos obtidos pelo aluno, nas disciplinas cursadas até o 3º ano letivo / 1º semestre, inclusive. Em caso de empate, prevalece a média das notas obtidas no exame vestibular, como ítem decisório. A.3.2 - Objetivos Específicos do Curso
São objetivos específicos, na formação de futuros profissionais:
- Formar um profissional habilitado a aplicar o método científico à análise e solução
de problemas de Engenharia; - Desenvolver no futuro profissional o pensamento criador, senso crítico e
cidadania.
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- Desenvolver no futuro profissional profunda cultura acadêmica calcada na ética e na solidariedade humana.
- Desenvolver no futuro profissional o espírito de pesquisa e trabalho em equipe, especialmente multidisciplinar.
- Capacitar o futuro profissional a criar e operar sistemas complexos. A.3.3 - O Currículo do Curso de Engenharia Elétrica
O currículo pleno da Habilitação em Engenharia Elétrica é constituído por:
- Disciplinas de formação básica; - Disciplinas de formação geral; - Disciplinas de formação profissional geral; - Disciplinas exigidas por legislação específica; - Disciplinas de formação profissional específica; - Disciplinas de formação complementar.
A seguir é apresentada a estrutura curricular do curso de Engenharia Elétrica
da Faculdade de Engenharia do Campus de Bauru.
- ESTRUTURA CURRICULAR - SERIAÇÃO IDEAL CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA - Obs.: DISCIPLINAS COMUNS AS TRÊS ENFASES
CURRICULO 0302 TOTAL DE CRÉDITOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 167
PRAZO MÍNIMO 04 (QUATRO) ANOS PRAZO MÁXIMO 09 (NOVE) ANOS
FUND. LEGAL DECRETO FEDERAL Nº 76.846, DE 17/12/75 - RESOLUÇÃO UNESP Nº 27/91
Cód. Disciplina Cr. Pré-Requisito Co-Requisito Exigência de Matrícula
TERMO : 1 27 EDUCACAO FISICA 2 1085 CALC. DIFER E INTEGRAL I 6 1086 CALC. VET. E GEOM ANAL. 4 1087 DESENHO TECNICO BASICO 4 1088 QUIMICA 4 LAB DE QUIMICA 1089 LAB DE QUIMICA 3 QUIMICA 1090 FISICA I 4 LAB DE FISICA I 1091 LAB DE FISICA I 2 FISICA I Soma.... 29
TERMO : 2 1084 ELEM. DE ALGEBRA LINEAR 4 1094 LAB DE FISICA II 2 FISICA II 1095 CALC. DIFER E INTEGRAL II 6 1096 INTROD. A CIENC. DA COMP. 4 1098 FISICA II 4 LAB DE FISICA II 1099 MECANICA 6 1101 DES. TECNICO ELETRICO 4 Soma.... 30
TERMO : 3 1119 CALC. DIFER. E INTEGRAL III 4 1120 COMP. E METODOS NUM. 6 1122 FISICA III 4 LAB DE FISICA III 1123 LAB DE FISICA III 2 FISICA III 1125 ESTATISTICA 6 1129 FENOMENOS DE TRANSP. 4
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TERMO : 4 1130 CALC. DIFER. E INTEGRAL IV 4 1178 FISICA IV 4 LABORATORIO DE FISICA IV 1179 LABORATORIO DE FISICA IV 2 FISICA IV 1180 MECANICA DOS FLUIDOS 2 LAB. DE MEC. DOS FLUIDOS 1181 LAB. DE MEC. DOS FLUIDOS 2 MECANICA DOS FLUIDOS 1182 MATERIAIS ELETRICOS 4 1183 CIRCUITOS ELETRICOS I 4 1184 RESIST. DOS MAT. (ELE) 6 Soma.... 28
TERMO : 5 1191 MATEMATICA APLICADA 4 1192 CIRCUITOS ELETRICOS II 6 1193 INSTALACOES ELETRICAS I 6 1194 ELETROMAGNETISMO I 4 1195 ELETRONICA I 6 1401 ECONOMIA 2 Soma.... 28
TERMO : 6 1201 INSTALACOES ELETRICAS II 4 1202 MEDIDAS ELETRICAS 6 1203 ELETROMAGNETISMO II 4 1204 ELETRONICA II 6 1205 CIRCUITOS DIGITAIS I 6 Soma.... 26
CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA - ENFASE EM ACIONAMENTOS E CONTROLE
CURRICULO 0302A TOTAL DE CRÉDITOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 275
PRAZO MÍNIMO 04 (QUATRO) ANOS PRAZO MÁXIMO 09 (NOVE) ANOS
FUND. LEGAL DECRETO FEDERAL Nº 76.846, DE 17/12/75 - RESOLUÇÃO UNESP Nº 27/91 Cód. Disciplina Cr. Pré-Requisito Co-Requisito Exigência
de Matrícula
TERMO : 7 1213 INSTALACOES ELETRICAS III 4 1214 CONVERSAO DE ENERGIA 6 ELETROMAGNETISMO I 1215 CONTROLE LINEAR I 4 MATEMATICA APLICADA 1216 CIRCUITOS DIGITAIS II 6 1412 ELETRONICA INDUSTRIAL 6 ELETRONICA I 1415 MAQUINAS DE FLUXO 4 Soma.... 30 TERMO : 8 1137 ENGENHARIA ECONOMICA 2 1222 CONTROLE LINEAR II 4 1223 ELETRONICA DE POTENCIA I 4 1224 MAQUINAS ELETRICAS I 6 ELETROMAGNETISMO I 1226 MICROPROCESSADORES 4 CIRCUITOS DIGITAIS I 1227 CIENC. JURID. E SOCIAIS 4 1236 TRANSFORMADORES 4 Soma.... 28 TERMO : 9 1225 SENSORES E TRANSDUT. 4 1232 ELETRONICA DE POT. II 4 ELETRONICA INDUSTRIAL 1233 MAQUINAS ELETRICAS II 6 1234 SIST. DE CONT. AMOSTR. 4 1237 ESTAGIO SUPERVISIONADO 4 1244 CONTROLE DE PROC. IND. 4 1539 EST. DE PROB. BRAS. 2 Soma.... 28
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TERMO :10 1230 ADMINISTRACAO 6 1235 ACIONAM. DE MAQ. ELET. 4 1242 TRACAO ELETRICA 4 1243 DINAMICAS DE MAQ. ELET. 4 1405 CIENCIAS DO AMBIENTE 2 1406 HIGIENE E SEG. DO TRAB. 2 Soma.... 22
CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA - ENFASE EM SISTEMAS DE ENERGIA
CURRICULO 0302E TOTAL DE CRÉDITOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 273
PRAZO MÍNIMO 04 (QUATRO) ANOS PRAZO MÁXIMO 09 (NOVE) ANOS
FUND. LEGAL DECRETO FEDERAL Nº 76.846, DE 17/12/75 - RESOLUÇÃO UNESP Nº 27/91 Cód. Disciplina Cr. Pré-Requisito Co-Requisito Exigência
de Matrícula
TERMO : 7 1213 INSTALACOES ELETRICAS III 4 1214 CONVERSAO DE ENERGIA 6 ELETROMAGNETISMO I 1215 CONTROLE LINEAR I 4 MATEMATICA APLICADA 1238 GER. DE ENERGIA ELETRICA 4 1412 ELETRONICA INDUSTRIAL 6 ELETRONICA I 1415 MAQUINAS DE FLUXO 4 Soma.... 28 TERMO : 8 1137 ENGENHARIA ECONOMICA 2 1222 CONTROLE LINEAR II 4 1224 MAQUINAS ELETRICAS I 6 ELETROMAGNETISMO I 1227 CIENCIAS JURID. E SOCIAIS 4 1239 INSTALACOES ELETRICAS IV 4 1240 TRANSM. DE ENERGIA ELET. 4 CIRCUITOS ELETRICOS II 1246 RACIONALIZ. DE ENERGIA 4 Soma.... 28 TERMO : 9 1233 MAQUINAS ELETRICAS II 6 1237 ESTAGIO SUPERVISIONADO 4 1247 PROJ DE INST ELET. IND. 4 INSTALACOES ELET. III 1248 DISTR. DE ENERG. ELET. I 4 1249 SIST. ELET. DE POTENCIA I 4 CIRCUITOS ELETRICOS II 1250 ELETRIFICACAO RURAL 4 1539 EST. DE PROBLEMAS BRAS. 2 Soma.... 28 TERMO :10 1230 ADMINISTRACAO 6 1251 DISTR DE ENERG. ELET. II 4 1252 SIST. ELET. DE POTENCIA II 4 1253 PROTECAO DE SIST. ELET. 4 INSTALACOES ELETRICAS II 1405 CIENCIAS DO AMBIENTE 2 1406 HIG. E SEG. DO TRABALHO 2 Soma.... 22
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CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA - ENFASE EM INFORMATICA INDUSTRIAL
CURRICULO 0302I TOTAL DE CRÉDITOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 275
PRAZO MÍNIMO 04 (QUATRO) ANOS PRAZO MÁXIMO 09 (NOVE) ANOS
FUND. LEGAL DECRETO FEDERAL Nº 76.846, DE 17/12/75 - RESOLUÇÃO UNESP Nº 27/91
Cód. Disciplina Cr. Pré-Requisito Co-Requisito Exigência de Matrícula
TERMO : 7 1214 CONVERSAO DE ENERGIA 6 ELETROMAGNETISMO I 1215 CONTROLE LINEAR I 4 MATEMATICA APLICADA 1216 CIRCUITOS DIGITAIS II 6 1254 ELETRONICA APLICADA 6 1412 ELETRONICA INDUSTRIAL 6 ELETRONICA I Soma.... 28 TERMO : 8 1137 ENGENHARIA ECONOMICA 2 1222 CONTROLE LINEAR II 4 1227 CIENCIAS JURID. E SOCIAIS 4 1255 ELEM. DE MICROELETRON. 4 1256 PROJ. DE SIST. DIGITAIS 6 CIRCUITOS DIGITAIS I 1257 MICROPROCESSADORES I 6 CIRCUITOS DIGITAIS I 1413 PRINC. DE COMUNICACOES 4 Soma.... 30 TERMO : 9 1237 ESTAGIO SUPERVISIONADO 4 1258 SISTEMAS DE CONTROLE 6 CONTROLE LINEAR I 1259 MICROPROCESSADORES II 4 1260 COMUNICACAO DIGITAL 4 CIRCUITOS DIGITAIS I 1261 SISTEMAS OPERACIONAIS 4 1262 LING. DE ALTO NIVEL 4 1539 EST. DE PROBLEMAS BRAS. 2 Soma.... 28 TERMO :10 1230 ADMINISTRACAO 6 1263 REDES DE COMPUTADORES 4 1264 ELEMENTOS DE ROBOTICA 4 CONTROLE LINEAR I 1405 CIENCIAS DO AMBIENTE 2 1406 HIGIENE E SEG. DO TRAB. 2 1414 COMPUTACAO GRAFICA 4 Soma.... 22
Observações:
- A carga horária total das disciplinas de formação básica é de 1740 horas, o que corresponde a 42.8 % da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação profissional geral é de 765 horas, o que corresponde a 18.82 % da carga horária total do curso. Tipicamente, são as disciplinas realizadas no 5o e 6o termos. Estas disciplinas são comuns às 3 ênfases, uma vez que a opção pela ênfase é realizada ao final do 6o termo.
- A carga horária total das disciplinas de formação geral é de 270 horas, o que corresponde a 6,6% da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação profissional específica para a ênfase Acionamentos e Controle é de 750 horas, o que corresponde a 18,56% da carga horária total do curso.
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- A carga horária total, das disciplinas de formação complementar da ênfase acionamentos e controle, é de 540 horas, correspondendo a 13,38 % da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação profissional específica para a ênfase Informática industrial é de 780 horas, o que corresponde a 19,2% da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação complementar da ênfase informática industrial é de 510 horas, correspondendo a 12,55% da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação profissional específica para a ênfase sistemas de energia é de 840 horas, o que corresponde a 20,81% da carga horária total do curso.
- A carga horária total das disciplinas de formação complementar da ênfase sistemas de energia é de 420 horas, correspondendo a 10,4 % da carga horária total do curso.
- Há uma coincidência de 330 horas nas disciplinas de formação específica entre as ênfases informática industrial e acionamentos e controle, o que significa 44 % para a ênfase acionamentos e controle, e 42,3 % para a ênfase informática industrial.
- Há uma coincidência de 480 horas nas disciplinas de formação específica entre as ênfases acionamentos e controle e sistemas de energia, o que significa 64 % para a ênfase acionamentos e controle, e 57 % para a ênfase sistemas de energia.
- Há uma coincidência de 240 horas nas disciplinas de formação específica entre as ênfases informática industrial e sistemas de energia, o que significa 32 % para a ênfase informática industrial, e 28,5 % para a ênfase sistemas de energia.
No que diz respeito às cadeiras de formação complementar, praticamente não
há coincidência, com a ocorrência de um único caso (Instalações Elétricas III) entre as ênfases Acionamentos e Controle e Sistemas de Energia.
Outro ponto que deve ser destacado é que praticamente a metade (49,1 %) da carga horária total é ministrada por docentes de outras unidades, especialmente da Faculdade de Ciências, responsável pelas disciplinas básicas.
Atualmente estudos estão sendo desenvolvidos visando uma reforma curricular no curso de Engenharia Elétrica. Esses estudos foram feitos inicialmente em conjunto com os cursos de Engenharia Elétrica dos campi de Ilha Solteira e Guaratinguetá, visando uma melhor integração curricular nas disciplinas de formação básica e básicas profissionalizantes. A próxima etapa deverá ser a reformulação das disciplinas profissionalizantes específicas, a cargo de cada unidade. A.3.4 - O ingresso do Aluno
O ingresso dos alunos é feito através do Concurso Vestibular. Normalmente o número de chamadas de alunos colocados em listas de espera é muito grande. Existe também um processo seletivo para preenchimento das vagas remanescentes, decorrentes de alunos desistentes, que permite o ingresso de alunos transferidos de outras instituições. Este processo é realizado anualmente, de acordo com a
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legislação específica da UNESP e normas estabelecidas pela Faculdade de Engenharia. A.3.5 - Infra-estrutura disponível
O curso de Engenharia Elétrica conta com uma infra-estrutura de instalações e serviços comum às três Faculdades, tais como Biblioteca, auditórios, Praça de Esportes, serviço bancário, restaurante, serviço de reprografia etc. Descrevem-se a seguir algumas das instalações mais importantes da Faculdade de Engenharia, que são essenciais ao curso de graduação em Engenharia Elétrica.
- Salas de Aulas – O campus de Bauru dispõe de sessenta salas de aulas, das quais vinte e cinco, em média são utilizadas pelos cursos de Engenharia. Destas, 15 são equipadas com equipamentos para projeção audiovisual (retroprojetores e telas). A faculdade possui outros equipamentos em comum, tais como projetores multimídia, televisores, vídeo-cassetes e projetores de slides. Destaca-se, entre entre outros anfiteatros, o do Laboratório Didático de Informática, com capacidade para 110 pessoas, e equipado com projetor multimídia, tela retrátil, quadro interativo (touchscreen) e sistema de vídeo conferência.
- Laboratórios Didáticos de Informática - é de uso comum com os demais Departamentos de Engenharia, e conta atualmente com 60 microcomputadores recentemente atualizados. Além disto, cada Departamento, e alguns grupos de pesquisa contam com equipamentos de informática que são disponibilizados aos alunos envolvidos em atividades de Iniciação Científica.
- Laboratório Didático A – Atende as disciplinas da área de Conversão de Energia e Máquinas Elétricas. Conta com os seguintes equipamentos de ensino: EC-LAB (Conversão de Energia), EM-LAB (Máquinas Elétricas), além de alguns equipamentos de uso restrito.
- Laboratório Didático B – Atende as disciplinas das áreas de Circuitos Elétricos e de Eletrônica. Conta com os seguintes equipamentos de ensino: EB-2000 (Módulos de Circuitos Elétricos, Eletrônica Básica, Circuitos Digitais e Micro-processadores). Conta também com outros equipamentos de uso geral e equipamentos de uso específico.
- Laboratório Didático C – Atende as disciplinas nas áreas de Eletrônica e Comunicações. Conta com os seguintes equipamentos de ensino: DIGILAB (Circuitos Digitais), MC-LAB (Microprocessadores), COM-LAB (Comunicação Digitais), ELS-LAB (Telefonia), além de equipamentos de uso geral e equipamentos de uso restrito.
- Laboratório Didático D – Atende as disciplinas na área de Eletrônica. Conta com os seguintes equipamentos de ensino: EB –2000 (Eletrônica Industrial), MOD-LAB (Eletrônica Aplicada), CA-LAB (Eletrônica Industrial), DTS-LAB (Sensores e Transdutores), além de equipamentos de uso geral e equipamentos de uso específico.
- Laboratório Didático E – Atende a disciplinas em diversas áreas, e conta com os seguintes equipamentos de ensino: IBS-LAB (Instalações Elétricas), ICS-LAB (Controle de Processos Industriais), EMC-LAB (Controle Automático e Proteção), PCT-LAB (Sistema de Aquisição e
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Controle), CLP-LAB (Controlador Lógico Programável), ESHED ROBOTEC (Robótica). Conta também com outros equipamentos de uso geral e equipamentos de uso restrito.
- Laboratórios Didáticos de Outros Departamentos: São Laboratórios vinculados a outras unidades, que ministram disciplinas do curso de graduação em Engenharia Elétrica. São eles, basicamente : Laboratório de Física (Física I, Física II, Física III e Física IV), Laboratório de Química e Laboratório de Mecânica dos Fluidos.
A.3.6 – Pessoal de Apoio
Como pessoal de apoio, Contabiliza-se abaixo exclusivamente o pessoal vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica.
Técnicos de Laboratório 05 Auxiliar Acadêmico 01 Auxiliar de Administração Universitária 01 Oficial Administrativo 01 Total 08
A.3.7 - Atividades de Apoio e Acompanhamento
Apresentam-se abaixo algumas atividades de apoio e acompanhamento, destinadas a contribuir não apenas com a formação acadêmica, mas também com a formação social e cultural do aluno, bem como o amparo em algumas necessidades específicas.
- PICU – Programa de Integração do Calouro na Unesp. Organizado pelas 3 Faculdades do campus de Bauru, em conjunto com os diretórios acadêmicos e outras instituições governamentais, consiste de palestras, visitas e atividades de entretenimento, visando a integração do calouro ao ambiente universitário e à comunidade.
- Aula Inaugural, onde os alunos são formalmente apresentados ao Diretor, chefes de Departamentos, e coordenadores de curso, além de outras informações.
- Visitas do Coordenador de Curso nas salas de aula, para informações e discussões.
- Palestras sobre as ênfases. Realizadas anualmente, pouco antes do período de opção pela ênfase, envolvendo o coordenador de curso e professores do curso.
- Atendimento individualizado para aluno, por ocasião da matrícula. A.3.8 - Atividades Acadêmicas Extra-Curriculares
Os alunos do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia do campus de Bauru são incentivados a se envolverem em atividades acadêmicas extracurriculares, especialmente de Iniciação Científica. Pode-se dizer que a maior parte dos alunos do curso de Engenharia Elétrica estão envolvidos em atividades de Iniciação Científica, com vinculo formal ou não. Um bom número de alunos conta
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com bolsas de IC, concedidas por agências como o CNPq (PIBIC e bolsa balcão) e Fapesp. A faculdade de Engenharia criou o PIC-FE, Programa de Iniciação Científica da Faculdade de Engenharia, destinado a projetos de pesquisa que não tenham sido agraciados por bolsas de pesquisa, por exemplo. Muitos alunos têm sistematicamente participado de Congressos de Iniciação Científica, feiras e exposições. Anualmente, a Faculdade de Engenharia organiza a Semana de Engenharia, visando proporcionar aos alunos uma oportunidade de trocar experiências com profissionais do mercado. Na Semana de Engenharia são programados mini-cursos e palestras técnicas, de formação complementar, atualização tecnológica e preparação para o ingresso no mercado de trabalho, oferecidas por profissionais e especialistas da industria e de empresas. Também são realizadas visitas técnicas à empresas, feiras, exposições e outros eventos. A.3.9 - Estágio Curricular
O estagio curricular supervisionado é uma atividade obrigatória do curso de Engenharia Elétrica. Informações e encaminhamentos sobre estágios são fornecidos ao aluno pelo setor de estágio da faculdade, que também exerce papel regulador. Na Faculdade de Engenharia do campus de Bauru o estágio supervisionado é regulamentado segundo a deliberação 226/91. Atualmente mais de 400 empresas são conveniadas com a Faculdade Engenharia. Os alunos de do curso de Engenharia Elétrica tem participado de processos seletivos altamente competitivos, com enorme grau de sucesso. O estagiário é acompanhado internamente por um professor orientador, que estabelece com o mesmo um plano de estágio, cronogramas de reuniões para acompanhamento de suas evoluções, e analisa o seu relatório final. Existe também no Departamento de Engenharia Elétrica uma Comissão nomeada especificamente para acompanhar os processos de estágios, vinculada ao conselho de curso. A.3.10 - Avaliação do Ensino no Curso de Engenharia Elétrica
A partir dos dados observados na tabela 1.2.0 (anexo A) é possível inferir que,
ao longo dos anos sob análise (1999-2002), o número total de alunos regulares no curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia de Bauru tem diminuído. Considerando-se que o número anual de ingressantes seja 60, pode-se verificar que a média de alunos por série é aproximadamente 65,3, demonstrando que o tempo médio de integralização do curso é maior que 5 anos, causando um número de alunos por série maior que 60, indicando uma progressão média irregular de pequena parcela dos alunos ao longo do curso. Outro dado que demonstra a progressão irregular de parte dos alunos é a porcentagem de formados por ano. Se for considerado que, anualmente, deveriam formar-se 20% dos alunos (1/5, correspondente aos alunos do quinto ano), os dados apresentados na tabela dão conta que este número situa-se sempre abaixo dos 20%, atingindo o mínimo de 15,64% em 2001, ainda que, neste ano, o número de alunos que trancaram ou suspenderam matrícula, somado aos evadidos, atinja 6,44%.
Com relação à taxa de evasão escolar, pode-se considerar que a mesma é baixa, situando-se sempre abaixo dos 2%, sendo que nos anos de 1999 a 2001 esteve abaixo de 0,9% , indicando que mais de 98% dos alunos concluem o curso de Engenharia Elétrica.
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A.3.11- Avaliação do perfil dos ingressantes A.3.11.1 - Características pessoais e procedências
Sobre as características pessoais e procedência dos ingressantes, pode-se citar o seguinte:
- Dos 60 ingressantes anualmente há uma predominância do sexo masculino. As mulheres, nos últimos quatro anos ocuparam 10 % das vagas oferecidas, na média.
- A idade média dos ingressantes é baixa. Nos últimos cinco anos, 84 % tinham 19 anos ou menos, não tendo ocorrido variações significativas nesse período. Do total de inscritos no exame vestibular esse percentual é de 75%, significando que os mais jovens estão ligeiramente mais preparados para o vestibular.
- A esmagadora maioria dos alunos que ingressaram no curso de Engenharia Elétrica é constituída de solteiros, com 99% dos candidatos. Nos últimos cinco anos a média foi de 59 solteiros e apenas um casado.
- Do total de ingressantes, cerca de 97 % são provenientes do estado de São Paulo, sendo que 65 % residem em cidades do interior do estado, 30 % são residentes na grande São Paulo e 3 % são residentes em cidades do litoral Paulista.
A.3.11.2 - Trajetória Escolar
Sobre a trajetória escolar dos ingresantes, pode-se citar o seguinte:
- Os alunos que fizeram o primeiro grau inteiramente em escolas privadas levam vantagem sobre os alunos que o fizeram inteiramente em escolas públicas, com percentagens de 49 % e 31 %, respectivamente. Os alunos que fizeram o primeiro grau parcialmente em escolas privadas e parcialmente em escolas públicas constituem 20 % do total. Por esses números, percebe-se que a diferença de ingressantes, provenientes da rede pública e da rede privada não é tão gritante, no que diz respeito ao primeiro grau.
- De acordo com os dados, 20 % dos ingressantes fizeram o segundo grau em escolas profissionalizantes. Entretanto, os dados não permitem inferir qual é o percentual de alunos que fizeram cursos profissionalizantes afins com a área de Engenharia Elétrica. Sistematicamente, alunos que cursaram Engenhara Elétrica, proveniente de cursos profissionalizantes afins tem demonstrado um melhor aproveitamento, durante o curso. Os dados disponíveis apontam também que 73% dos alunos matriculados são provenientes de escolas de segundo grau particulares, o que torna mais gritantes ainda as deficiências do ensino público. Constata-se também que 91% dos alunos matriculados fizeram o segundo grau durante o período diurno, e 8% fizeram o segundo grau no período noturno.
- No que diz respeito à freqüência de “cursinhos”, é interessante notar que 41 % por cento dos candidatos ao curso de Engenharia Elétrica declarou não ter freqüentado cursinhos. Entretanto, esse percentual cai para 31 % quando a análise é feita tomando-se por base apenas os alunos matriculados, ou seja,
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aprovados no concurso vestibular. O percentual de alunos que foram aprovados sem terem freqüentado cursinhos nos últimos três anos cai para 28 %, mostrando que o concurso vestibular tem se tornado mais competitivo.
- 24 % dos alunos ingressantes foram aprovados no primeiro vestibular, 36 % no segundo e 22 % no terceiro.
- A maioria dos ingressantes, com percentual médio de 93 %, nunca freqüentou outro curso superior. Esse percentual não apresenta nenhuma surpresa, uma vez que a idade dos ingressantes é baixa.
A.3.11.3 - Características sócio-culturais Sobre as características sócio culturais dos ingressantes, pode-se citar o seguinte:
- A escolaridade predominante dos pais é superior completo, com percentual médio de 50 %, sendo que somando os pais com escolaridade superior incompleta o percentual sobe para 61%. O percentual de pais com segundo grau completo é de 25%.
- O percentual de mães com nível superior completo ou incompleto é de 52 %, e o percentual de mães com segundo grau completo é de 25 %.
- A atuação profissão predominante dos pais dos alunos ingressantes nos é a de profissional liberal, professor ou técnico de nível médio, com percentual médio de 42%, seguido de proprietário ou administrador de pequeno negócio, com 22% e proprietário ou administrador de grande e média empresa com 14%. Em qualquer dessas profissões ocorreram grandes oscilações nesse período.
- A resposta predominante com respeito à atuação profissão das mães dos ingressantes nos anos analisados foi que as mesmas não exercem atividade remunerada, com percentual de 43 %. Das que exercem, o grupo de profissões de profissional liberal, professora ou técnica de nível médio, prevaleceu sobre as demais com percentual médio de 35%, seguido de proprietário ou administrador de pequeno negócio, com percentual de 11 %. As outras opções tiveram percentual pouco significativo. Não houve variações significativas de ano para ano.
A.3.11.4 - Características sócio-econômicas
Sobre as características pessoais e procedência dos ingressantes, pode-se citar o seguinte:
- Dos ingressantes nos 4 anos em análise a esmagadora maioria, com
percentual médio de 86% não exercem atividade remunerada, um pequeno grupo de 7% em média exerce trabalho não eventual e apenas 4% exercem atividade remunerada em tempo integral e 3% em tempo parcial.
- Quanto à participação na vida econômica da família, 88% dos ingressantes, em média, declararam não participar, que é muito próximo da resposta anterior dos que declararam não exercer atividade remunerada.
- Como era de se esperar um grande percentual (86% em média) declarou que não exerce atividade remunerada.
- Embora a esmagadora maioria declarou não ter renda própria, o percentual de ingressantes que declarou ser dependente da família é substancialmente
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menor, 63 %. 16 % esperavam manter-se trabalhando, e 14 % declararam que pleiteariam bolsa de estudo ou crédito educativo. Isso demonstra que boa parte dos ingressantes provém da classe média baixa.
- 45 % dos ingressantes apresentaram renda familiar inferior a 15 salários mínimos (R$ 3.600,00, atualmente). Para uma família composta por cinco pessoas, em média, essa renda familiar dificilmente permite manter um filho estudando em outra cidade. Isso justifica as informações do item anterior.
- 82 % dos ingressantes são provenientes de família compostas por quatro ou mais pessoas, corroborando as conclusões dos itens anteriores.
A.3.12 - Estudo dos egressos do curso de Engenharia Elétrica
Inicialmente, deve-se salientar que apenas 32 alunos responderam ao
questionário solicitado quando da coleta de dados da auto avaliação. O egresso mais antigo é do ano de 1987. Considerando-se que mais 500 alunos se formaram em Engenharia elétrica ao longo desse período, conclui-se que menos do que 10 % desses alunos responderam ao questionário solicitado. Trata-se de um número muito reduzido e qualquer análise ou conclusões baseados nele torna-se comprometida. Desses, 65 % são alunos formados após 1999. Isso mostra que esses profissionais são os que estão ainda de alguma maneira ligados à Faculdade, e que podem, de alguma maneira, contribuir para o sucesso de algum tipo de avaliação que envolva os alunos egressos.
Praticamente a totalidade dos alunos declarara-se empregado. Apenas 2 alunos, formados em 2002 declararam-se desempregados. Cerca de 77,7% dos egressos conseguirem seu primeiro emprego num prazo de até seis meses após a formatura. 11,1 % conseguiram trabalho em um período de 6 meses a um ano depois de formados, 11,1 % após mais do que um ano.
Quanto ao tipo de empresa ou instituição atual, 80 % dos egressos encontram-se prestando serviços em empresas do setor privado. 8 % se declararam proprietários de empresa. 4 % atuam em empresa públicas, 4 % são profissionais liberas e 4 % exercem atividades não especificadas.
Percebe-se que o setor privado é o grande beneficiado pela universidade pública. Percebe-se também que a formação oferecida no curso de Engenharia Elétrica da FEB não incentiva o empreendedorismo. Pelos números mostrados, o setor público, grande absorvedor de mão de obra, não é beneficiado pela mão de obra gerada neste curso. Deve-se ressaltar que a grande maioria das empresas concessionárias de energia elétrica e telecomunicações foi privatizada em anos recentes, daí os baixos índices de nossos egressos nesse setor.
Considerando-se as respostas dos egressos de 1998 acima, de um total de 23 respostas, 17.4 % possuem salários na faixa de 5 a 9,9 salários mínimos, 39,1 % possuem salários na faixa de 10 a 14,9 salários mínimos, 30,4 % possuem salários na faixa de 15 a 19,9 salários mínimos e 4,3 % apresentam salário superior a 20 salários mínimos. Portanto, 70 % dos egressos apresentam nível salarial compatível com o mercado.
Quanto à preparação para o mercado de trabalho, tomando-se apenas as respostas de 1998 acima (últimos cinco anos), 70 % responderam que se achavam preparados para o mercado de trabalho, contra 30 % dos que se declararam não preparados. Entretanto, nos anos de 2001 e 2002, o número de alunos que se declararam não preparados para o mercado de trabalho caiu para 57 % e 55 %,
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respectivamente. Esse decréscimo de confiança nos egressos deve servir de um sinal de alerta muito importante para uma auto-avaliação efetiva sobre a qualidade do ensino de graduação.
Quanto ao grau de satisfação, 87,7 % dos egressos apresentaram grau de satisfação mediano (3 e 4), enquanto que apenas 3,7 % apresentaram grau máximo de satisfação (5).
Quanto às atividades de formação complementar, 100 % dos egressos realizaram estágios, pois essa é uma atividade curricular. Digno de observação é que 66,67 % dos egressos de 1998, 42,86 % dos egressos de 1999 e 55,56 % dos egressos de 2002 realizaram cursos de extensão. Cursos de extensão raramente são oferecidos aos alunos do curso de Engenharia Elétrica, mas quando isso acontece, o grau de aceitação dos mesmos pode ser considerado muito bom. A.3.13 - Estudo do impacto dos programas de bolsas e auxílios na formação dos alunos de graduação
De acordo com os dados coletados, o número de bolsa cresceu cerca de 50% entre 1999 e 2002. Dessa mesma tabela, percebe-se que o rendimento escolar dos alunos bolsistas no mesmo período permaneceu praticamente inalterado, cerca de 68% com médias entre 5,0 e 7,0 e 32% com médias entre 7,0 e 8,9. Conclui-se, portanto, que o oferecimento de novas bolsas não melhorou o desempenho escolar desses bolsistas. De fato, até mesmo devido às regras utilizadas para a sua concessão, as bolsas têm atuado como prêmio aos alunos que já possuem bom desempenho e não como incentivo a sua melhora.
Dentre os diversos tipos de bolsas, a bolsa PAE é que apresenta os piores resultados com cerca de média de 83% com médias entre 5,0 e 6,9 e 17% com médias entre 7,0 e 8,9. Por tratar-se de programa assistencial, acredita-se que os alunos contemplados com esse tipo de bolsa deveriam apresentar um melhor desempenho, como retribuição aos recursos investidos.
No que tange ao número de publicações e/ou produção do corpo discente, o aumento no número de bolsas proporcionou, no período de 1999 a 2002, um expressivo aumento de produtividade: cerca de 600% na publicação de trabalhos científicos completos e de 61% no número de resumos em anais. Portanto, sob esse aspecto, os programas de bolsa, especial o PIBIC e a FAPESP, têm desempenhado um papel de grande relevância na formação dos discentes.
A.3.16 - Avaliação da Relevância do Curso de Engenharia Elétrica
Os alunos do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia de
Bauru geralmente conseguem o seu primeiro emprego em um tempo máximo de 6 meses. Uma pequena porcentagem o conseguem em tempo superior a isso. A faixa salarial é de 10 a 20 salários mínimos, compatível com o mercado de trabalho. 80 % deles desempenham sua função em empresas do setor privado, cada vez mais exigente com a qualidade de seus novos contratados. Pode-se concluir desses resultados que os alunos do curso de Engenharia Elétrica da FEB/Unesp são muito bem aceitos no mercado de trabalho.
A.4 - CONCLUSÕES
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Foi apresentada neste relatório uma avaliação das diversas atividades desenvolvidas no Curso de Engenharia Elétrica incluindo as atividades no âmbito da Faculdade de Engenharia da Unesp, Bauru. Pelas análises realizadas, pode-se concluir que a Faculdade de Engenharia tem apresentado importantes resultados e benefícios para a sociedade, cumprido de forma satisfatória os seus objetivos e missão, quais sejam ensinar, pesquisar e difundir conhecimento para a sociedade. É possível perceber também uma evolução significativa em inúmeros indicadores qualitativos e quantitativos das atividades desenvolvidas, demonstrando uma preocupação constante com o aperfeiçoamento e evolução. Entre os aspectos significativos a serem ressaltados encontram-se o grande número de profissionais formados e a boa qualidade do ensino a eles oferecido, explicitado pelo bom nível de satisfação demonstrado pelos ex-alunos, além da boa colocação destes no mercado de trabalho. Este último fato, particularmente relevante face à crise econômica pela qual passa o país há vários anos, afetando de forma significativa às atividades de Engenharia. Apesar do bom desempenho no ensino de graduação, diversos problemas têm sido detectados, resultados em ações de correção. Entre estas, destaca-se o desenvolvimento de uma ampla reforma dos currículos dos três cursos de graduação atualmente existentes, buscando a sua modernização e adaptação às novas realidades da legislação e necessidades do mercado de trabalho. Como exemplos de problemas que podem ser atacados, e que ficaram evidenciados pela própria dificuldade de coleta dos dados para este relatório, pode-se citar um controle mais apurado do desempenho acadêmico dos alunos ao longo do curso. Do ponto de vista de produção e divulgação científica percebe-se uma produção crescente no número de trabalhos publicados. Os dados coletados não são, entretanto, suficientes para análises mais aprofundadas no tocante aos valores absolutos da produção ou da qualidade desta. Para tanto seria necessária uma análise comparativa com outras instituições, bem como uma avaliação mais detalhada do impacto das publicações realizadas, tanto externa como internamente, relativamente a qualidade do meio de divulgação, formação de recursos humanos e geração de produtos. É relevante observar o reduzido tempo de titulação da maioria dos docentes, o que obviamente tem impacto na evolução das publicações, bem como na captação de recursos externos. Esta taxa de crescimento no número de publicações pode se reduzir nos próximos anos em virtude do pequeno envolvimento dos docentes nos cursos de pós-graduação. Isso se deve a inexistência de programas de pós-graduação localmente, que permita a participação de todos os docentes da unidade. Duas alternativas se descortinam para solução deste problema: a participação dos docentes em programas de outras unidades, ou a criação de novos programas dentro da própria unidade. A segunda alternativa é claramente mais interessante para a unidade em função dos efeitos benéficos que os cursos de pós-graduação trazem para todas as demais atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas. Com relação às atividades de extensão, em sua maior parte tem se limitado à elaboração de assessorias e laudos, bem como oferecimento de cursos. Contudo há um grande espaço para desenvolvimento e ampliação destas atividades na unidade. Deve-se observar, contudo, que em função do estágio de desenvolvimento recente da unidade, bem como prioridade dada à formação e titulação dos docentes, não houve ainda possibilidade para que a Extensão se desenvolvesse adequadamente na FEB. Deve-se considerar também que a unidade tem oferecido vários cursos de especialização, que dentro da Unesp são considerados no âmbito da pós-
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graduação, ao contrário da maioria das universidades, nas quais estes cursos se inserem no contexto da atividade de extensão. Do ponto de vista de atividade de gestão fica evidente a grande dependência de todos os processos, principalmente aqueles relacionados ao gerenciamento de recursos orçamentários aos órgãos superiores da Universidade. Entretanto, inúmeras ações podem ser tomadas para aperfeiçoamento daqueles processos administrativos que só dependem da unidade. Outro aspecto bastante importante, evidenciado até mesmo por dificuldades durante o processo de coleta de dados para este relatório, é a necessidade de correção das deficiências ou ausência de sistemas administrativos informatizados. Estas deficiências, agravadas pelo reduzido quadro de funcionários, têm resultado muitas vezes em sobrecarga de trabalho ou obtenção de resultados aquém do desejado. Finalmente, é oportuno ressaltar que os dados apresentados mostram em quase todos os aspectos uma evolução continua e positiva dos indicadores, demonstrando a preocupação de toda a unidade com o aperfeiçoamento das suas atividades e no cumprimento da sua missão. Os resultados deste esforço poderiam ser acelerados com a composição ou reposição de quadros de recursos humanos e de infra-estrutura, o que tem sido realizado de forma reduzida ao longo dos últimos anos. É possível que, em função da falta de investimentos, o espaço para crescimento demonstrado recentemente, essencialmente resultado das ações internas da unidade, seja reduzido. Assim, é desejável que uma articulação consistente entre Unidade e instâncias superiores da Universidade se estabeleça, visando realizar um planejamento adequado o qual permita a manutenção deste crescimento.
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ANEXO B
PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO CURRICULO
PROPOSTO
As disciplinas propostas para o novo currículo estão disponíveis
em Dee83/Home/Temp/Conselho de Curso/planos de
Ensino/Revisados