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Voc certamente tem
alguma noo prviado que o N Design,do contrrio noestaria prestes a lereste documento.Recorrendo s definies do evento quetemos por a, observamos a repetio depalavras-chave como evento itinerante,sem fins lucrativos, de carter cientfico,
poltico, acadmico, social e cultural. Todaselas definem muito bem o carter do EncontroNacional de Estudantes de Design, mas oque vamos abordar aqui uma anlise dosignificado desse acontecimento para todasas partes envolvidas em tal.
O ENE Design acontece desde 1991.Esta primeira experincia contou coma participao de 700 pessoas. J nos ltimosencontros, contamos com um nmero deinscries que varia entre 2000 e 4000. Isso
nos faz tirar algumas concluses que, apesarde bvias, valem ser apontadas. Em primeirolugar, a abrangncia do evento aumentou:mais pessoas tm acesso ao evento e seinteressam em fazer parte dele. Em segundo
lugar, sabemos que esses nmeros crescentesso fruto tambm do aumento quantitativode cursos de design no pas, o que nos leva terceira concluso: a demanda pela nossaprofisso s vem aumentando.
O Design no tem 100 anos de existncia.Apesar desse tipo de atividade projetiva serexecutado h sculos, foi depois do comeodo sculo 20 que ele ganhou um nome elugares que o ensinassem como profisso.[No estamos aqui para falarda Bauhaus, mas vlido lembrar a suaexistncia]. O certo que nossa profisso
jovem, a sociedade no a conhece inteiramentee a prpria atividade ainda luta para seconvencer, se definir e criar uma teoriaprpria, teoria essa que herdamos das artes,da arquitetura, da engenharia e outras reasvizinhas. Ou seja: o design ainda est na criseexistencial da adolescncia. E qual a soluo?Para Cardoso, este processo de autoafirmaos vlido se ocorrer acompanhado da troca deconhecimentos e expertises entre as vertentesdo design, e, principalmente, que todas elas se
unam e funcionem juntas.
En qu an to os de si gn er s co nt in ua re m
a desconhecer o rico e frtil legadohistrico de projeto que existe em
nossa cultura h um sculo ou mais,
estaro condenados a descobrir
a plvora e a reinventar a roda a
cada gerao. Pior que isso, estaro
optando por permanecer presos aos
limites estreitos da conceituao da
pr of is s o im po st a pe la mo de rn id ad eenvelhecida de quarenta anos
atrs, que ainda se manifesta em
dicotomias falsas, tais como forma/
fu n o , de si gn de pr od ut o/ de si gn
gr f ic o, ap ar n ci a/ us o, ar te /d es ig n,
mercado/sociedade. Ou pior ainda,
estaro se sujeitando a infindveis e
maantes debates sobre identidade
e brasilidade conduzidos por tipos
curiosos que preferem discutir o
design a faz-lo. CARDOSO, 2004.
1. INTRODUO
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Qual a relao
desses fatos com o NDesign? A interseo.Falamos de nmero de pessoas e daabrangncia do evento no pas. Falamostambm das discusses sempre presentesem torno do assunto que a nossa profisso.No Encontro Nacional, milhares de vises eopinies nicas se encontram em um s lugar.As possibilidades so infinitas e, para Damatta,correspondem a um meio de se desenvolver
peculiaridades e descobrir expertises.No N, temos diversos perfis de profissionaisem formao (e tambm j formados), cadaum com seus objetivos. Todos aprendemos omesmo mtodo, mas cada um o aplica do seu
jeito. Isso um dos fatores que cria diferencialpara cada designer: cada processo singular eespecial. A confluncia dessa diversidade podese tornar enriquecedora para cada um, umamaneira de agregar novas referncias, discutiridias. A funo do encontro justamente
criar uma estrutura que possibilite que issoacontea, desenvolvendo as vrias atividadesque vo incentivar essa troca de conhecimento.O evento no um simpsio ou um seminrio- o fluxo de informao no direto, mas
difuso: o que fazemos criar interfaces paraque essa troca de informaes acontea, e nogerar o conhecimento. O ator principal aqui o encontrista; quem organiza faz somente agesto deste processo.
O N se apresenta tambm como umaoportunidade de se explorar o que novemos na faculdade. Ouvimos falar muitoda interdisciplinaridade do design: nossarea entra em contato com muitas outras edevemos buscar solues para diversos tiposde situaes. Faz parte do trabalho do designermergulhar no universo do usurio a quem seutrabalho se destina, mudar sua perspectivae entender um modo de viso alheio ao seu.Acreditamos que esse encontro apresenta umaoportunidade de conhecer novos universos,entrar em contato com novas reas. No dehoje que ouvimos falar em biomimtica, designthinking e design estratgico, entre tantasoutras coisas. Aqui j temos a conflunciaentre Design e outras reas, como Biologia,Administrao, Marketing. E, logicamente,a conexo no se limita a essas reas, se
estendendo a incontveis outras. Nos propomosa criar esta conexo, a criar a oportunidade dosestudantes de design entrarem em contato comconhecimentos novos que podem vir a se tornarteis no seu dia a dia.
[...] tanto os homens como as
so ci ed ad es se de fi ne m po r se usestilos, seus modos de fazer as
coisas. Se a condio humana
determina que todos os homens
devem comer, dormir, trabalhar,
reproduzir-se e rezar, essa
determinao no chega ao ponto
de especificar tambm que comida
ingerir, de que modo produzir, comque mulher (ou homem) acasalar-se
e para quantos deuses ou espritos
rezar. precisamente aqui, nessa
espcie de zona indeterminada, que
nascem as diferenas e, nelas, os
estilos, os modos de ser e estar, os
jeitos de cada qual.
DA MA TT A, 19 86 .
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Maior do que a
compreenso dodesign como ofcio,tem-se a compreensodo designer comoprofissional.Enquanto estudantes, nos vemos imersosem outras reas, respirando outros ares e atpropondo outras aes. Esta interferncia,apesar de cabvel de entendimento a
influncia em outra rea tem finalidadesprojetuais: quanto mais consistentes asinformaes, mais adequado ser o projeto- proporciona incgnitas complexas: O quepermeia tais relaes?, ou At onde entra odesign? e at Como ser s designer quando secompreende to bem outras realidades?.
Esses questionamentos, somados a outrostantos nos fazem chegar a um maior: o queser que queremos com esse N Design?!
2.1 JEITO um arranjo que depende de destreza, finurae habilidade, um mtodo, uma maneira, umpr oc es so , o como fazer, pensar e ser. Jeito (...) remover com destreza uma dificuldade.(Dicionrio AURLIO).
2. definies & parmetros2.2 Processo
um mtodo, um sistema, uma srie de aesprogressivas visando um resultado. Processo uma ao ou operao contnua ou srie deaes ou alteraes que ocorra de uma maneiradeterminada.
2.3 Mtodo um processo racional, uma maneirasi st em t ic a de proceder, uma progresso lgica. uma ordem ou sistema que se segue noestudo ou no ensino de qualquer disciplina
(Dicionrio MICHAELIS).2.4 Sistema um modo de conectaros indivduos, um modode organizao, um ciclo, um processo. ummodo de distribuio dos seres e das coisas.
2.5 Conexo o enlace ou vnculo entre pessoas e entidades, uma relao ou ligao lgica, uma interface euma analogia.
2.6 Interface o conjunto de elementos destinados apossibilitar a conexo com o usurio, umsistema, um limite comum entre duas unidadesinterdisciplinares e/ou a dois corpos e espaos.
2.7 Interdisci-
PLINARIdade o trnsito entre vrias reasdo conhecimento a fim deconstruir e ge re nc ia r umapercepo ampla e articuladada realidade, o que comuma vrias disciplinas.
2.8 Gesto um processo articulado afim de obter verba, o ato deadministrar, de conhecer a fundo
e agregar valor tanto ao produto,como ao servio e ao usurio.
2.9 Usurio a pessoa ou organizao quefaz uso de algum tipo de servioou produto.
2.10 Design je it o, pr oc es so , mtodo, si st em a, conexo, interface, interdisciplinaridade, ge st o , usurio.Assim, conclui-se que o Designer aquele que atua de N formas,em N reas, a fim de desenvolvera partir de N jeitos.
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Podemos sintetizar tudo que queremos abordarno N Design BH, levando em conta o que j foifalado anteriormente, com os seguintes tpicos:
Foco no processoAcreditamos que a troca da vivncia dosprocessos pode ser muito mais enriquecedorado que simplesmente a apresentao deresultados. Isso significa o compartilhamentoda experincia por completo, criando apossibilidade de formulao de conexesentre as partes de um projeto, sem um focoexclusivo na etapa final. Isso significa no
trazer respostas prontas, mas possibilidades equestionamentos acerca do design para quemparticipa do evento.
Integrao comoutras reasO designer tem que sair do bvio. Umprofissional que trabalha com foco em outraspessoas est sempre em contato com outrasreas; assim, pode e deve compreender alinguagem destes outros profissionais, bemcomo buscar referncias e inspiraes fora do
Design. Dizemos bvio porque o design quasesempre se fecha dentro de um pequeno crculo,onde as referncias se limitam a trabalhosdentro da prpria rea ou reas muito prximascomo arquitetura e arte. A possibilidade
de trazer conhecimento de campos comoBiologia, Administrao e tantos outros tornao repertrio do designer muito mais rico. Issoainda implica em saber transmitir a idia doque o design para fora da rea, expandindo asfronteiras e buscando novas oportunidades.
Difuso do conhecimentoO compartilhamento das experincias pessoaisentre os participantes um fator j presentenos encontros de design. A idia de uma trocade conhecimento que se expande, ao invs daverticalidade de atividades onde o participante
passivo, pode acrescentar muito mais para abagagem dos encontristas do N Design. Nossotema pretende potencializar esse fator, a fimde despertar o questionamento e a busca porrespostas, instigando o estudante de design aser co-criador do seu conhecimento.
Tendo os tpicos acima estabelecidos comonossas metas, a palavra JEITOS foi escolhidacomo tema, por ser capaz de concentrar econectar todos estes aspectos.
3. O TEMA
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Mediante tantas
possibilidades, aproposta do NBH 2012 dar jeitos.Sa na r d vi da s, ro mp er ba rr ei ra s, un ir r ea s,compartilhar conhecimentos, vivenciarexperincias, gerir informaes, vencerobstculos, agregar valores, desenvolver mtodos,conectar pessoas.. . dar JEITOS!
E como isso pode ser feito? Tomando comobase o foco no processo, no jeito, temos em
primeiro lugar que o que nos interessa paraeste evento so as discusses, as opiniesdiversas, a troca e a difuso de conhecimento.Para isso buscaremos uma nova abordagemdas atividades j consolidadas em eventosanteriores (como as oficinas, palestras, mostras)onde quem participa da atividade tem apossibilidade de contribuir ativamente paraenriquec-la.
Queremos, ainda, proporcionar novidades;projetar novas dinmicas capazes de estimular
essa troca de conhecimento, a qual no ficasomente restrita ao design, mas passa tambmpela viso de mundo dos encontristas de todasas partes do pas. O nosso tema pretendepermear o evento com vrias pequenas
atividades que potencializem a interaoentre os participantes do N. Uma estrutura deatividade que j esteve presente em eventosanteriores e que pretendemos usar comoreferncia a das megafnicas, que tomavama forma de vrias pequenas rodas de bate papoacontecendo simultaneamente.
Temos ainda a pretenso de trazer pessoas deoutras reas para contriburem para o nossoevento. Pessoas que no so formadas emdesign, mas que tm experincias em seuscampos, podem agregar algo ao repertriodos futuros designers que participaro doevento. Esta ser a hora de colocar em prticaa premissa da nossa profisso: mergulhar nouniverso do outro para extrair informao etransform-la em conhecimento.
4. proposta (ABORDAGEM DO TEMA NO EVENTO)
ia
possiopad
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Hoje, o N Design
organizadopara propiciaraperfeioamentopessoal, disseminaode conhecimentoe integrao comunidadebrasileira de Design.O evento tambm visa proporcionar aosinscritos diferentes fontes de conhecimentoalm das tradicionais. Isto acontecer atravsda interao entre os participantes e docontato com profissionais. Alm de promovero crescimento e amadurecimento pessoale profissional, contribui para a formao decidados, conscientizando-os da importncia dodesign como fator de desenvolvimento social.
A Comisso Organizadora do N Design(CONDe) sempre se preocupou em propiciar a
todos a possibilidade de participar do evento.Para que isto ocorra, necessrio obterpatrocnios e apoios. Em edies anteriores,uniram-se ao projeto Governos Municipais eEstaduais, alm de Petrobrs, AMD e Correios.
Embora tenham ocorrido vrias mudanasscio-culturais neste perodo, tais como arevoluo digital, difuso da internet e, maisrecentemente, as redes sociais, o N Designapresenta basicamente o mesmo formato desdeo seu lanamento. Diante destas mudanas,torna-se necessria a alterao do formato doN Design para adequar-se realidade vivida 22anos aps o seu lanamento.
Assim, nasceu a proposta para a vigsimasegunda edio do evento, novamente a sersediada em Belo Horizonte, intimamente ligada interdisciplinaridade, que ser analisada etrabalhada atravs das ferramentas dentroe fora do Design. Alm de valorizar e darcontinuidade histria dos estudantes dedesign, pretende-se proporcionar diferentesexperimentaes em atividades culturais quevisam o desenvolvimento humano.
5. justificativa
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Objetiva-se a
participao deforma plena doencontrista, de modoque ele desenvolva osenso crtico e a pr-atividade atravs doformato horizontal.Prope-se uma troca de experincias evivncias onde o objetivo a criao dequestionamentos ao invs da comumapresentao de resultados. Essa confluncia deconhecimentos ser ainda mais enriquecedorapor contar com encontristas de diversas regiesdo pas, com hbitos, culturas e vises demundo diferentes.
Outro objetivo trazer para o evento tudoaquilo que no visto dentro da faculdade:prope-se o mergulho no universo dos usuriosdo design. Essa mudana de perspectivaapresenta uma oportunidade de conheceroutras reas e compreender a confluncia delascom o design.
Busca-se tambm a difuso da cultura nacionalem atividades, tais como exposies, grupos
culturais, mostra de vdeos e mini-eventossob a tica do Design. Para favorecer essadifuso cultural e a incluso social, o eventooferecer inscries a preo acessvel edestinar gratuitamente algumas inscriespara a comunidade regional e convidados.Em consonncia com tudo isso, tem-se comocenrio Belo Horizonte em 2012, onde crescente a movimentao de profissionaise estudantes de design e, por conseguinte, avalorizao. Alm disso, a capital mineira sersede da Bienal de Design 2012, um eventomagno que trar foco ao design e
suas manifestaes.
6. OBJETIVOS
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Belo Horizonte,
capital de Minasgerais, sediar o 22oEncontro Nacionalde Estudantesde Design.A capital, famosa por seus bares e pes dequeijo, prepara algo a mais para tal evento.Mais do que vivenciar Belo Horizonte, o NDesign 2012 oportuniza a imerso no design
mineiro e, principalmente, nos jeitos de fazerdesign por aqui.
A justificativa para que um evento como esseacontea na cidade passa pela interseo dahistria do design no Brasil com a do ensinoda profisso em BH. No ano de 1955, tem-se afundao da FUMA, que, anos depois, iria setornar a Escola de Design da Universidade doEstado de Minas Gerais. Durantes estes mais de50 anos de graduao, a instituio passou pordiversas mudanas nas estruturas dos cursos,
que evoluram acompanhando a sociedade emque estavam inseridas e suas necessidades.Estas transformaes no mercado mineiroocasionaram tambm o surgimento de novoscursos de design em outras instituies.
O mais recente curso fundado na cidade,na Universidade Federal de Minas Gerais, tempouco mais de 02 anos e somente esta ao
j faz perceber a movimentao dacomunidade acadmica em virtude de umapercepo das muitas possibilidades deinsero da atividade no mercado mineiro eda capacidade e demanda deste por absorvernovos profissionais.
notvel, tambm, a crescente movimentaode profissionais do meio, acadmicos ou no, emprol do desenvolvimento de atividades que sedestinem discusso da profisso em todos osseus aspectos. possvel perceber o aumentodo nmero de eventos, palestras e seminriosoriundos de iniciativas governamentais,acadmicas e privadas. Podemos citarcomo exemplos a Mostra Design (www.mostradedesign.com.br), que vem ganhandomaiores propores a cada ano, incluindoseminrios e mesas de discusso; lugarescomo a Quina Galeria (www.flickr.com/photos/quinagaleria), espao que se estabelece comoponto de interseo entre arte e design,
trazendo exposies e eventos e criandosempre este tipo de dilogo; iniciativas comoo laboratrio criativo Cool How (coolhow.com.br), que se dedica a organizar eventos epalestras com profissionais de peso no mercado
7. CENRIO
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de Minas; entre outros. Aliado a este tipo demovimentao dentro do meio profissional dodesign, tem-se tambm um circuito culturalcada vez mais denso, com inmeros festivaisde msica, exposies em diversos espaosculturais e mesmo em espaos pblicos. Osfestivais Music Station, Conexo Vivo, osespaos Oi Futuro, a Casa Fiat de Culturae tantos outros elementos da cena culturalde Belo Horizonte so fatores que possuemuma grande confluncia com o nosso meioprofissional e integram uma parte vital noque se refere a referncias e expresso de
identidade regional.Belo Horizonte ser tambm sede da Bienalde Design de 2012, trazendo a ateno domeio para o design local e, simultaneamente,colocando a profisso em evidncia para omercado mineiro. Temos neste ano um climaextremamente propcio para a discusso edisseminao de idias a respeito da profissodentro e fora do design, situao esta que vaidiretamente de encontro a toda a propostapara o NBH 2012. Isto cria a possibilidade
do evento se somar a esta cadeia deacontecimentos, se tornando mais umelemento relevante para designers e outrosprofissionais, em mbito local e nacional.
infraestrutura
O N Design carece de dois tipos bsicos deestruturas fsicas: a sede do evento, ondeacontecer a maioria das atividades, e oalojamento, onde ficaro os estudantes queoptarem por no se hospedar em hotis oualbergues da cidade.
A proposta do N Design BH 2012 quanto estrutura receber 2.500 (dois mil equinhentos) encontristas - estudantes eprofissionais na rea de design. O perodo depermanncia de uma semana durante o ms
de julho de 2012.
an o
a o mremame
ssem naentro e ora
mente12
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A definio do termo sustentabilidadeapresenta dois aspectos que se integram: osocial e o ambiental.
Segundo Enzio Manzini (2008):
A ex pr es s o su st en ta bi li da de so ci al re fe re -s e s
condies sistmicas atravs das quais, seja em
escala mundial ou regional, as atividades humanas
no contradizem os princpios de justia e da
responsabilidade em relao ao futuro, considerando
a atual distribuio e a futura disponibilidade de
espao ambiental.O conceito de espao ambiental importantede ser compreendido, pois nele se sustenta todaa definio da sustentabilidade, sendo definidopelo autor como:
A ex te ns o te rr it or ia l ne ce ss r ia pa ra ma nt er um
si st em a so ci ot c ni co ne st e me sm o es pa o de um a
fo rm a su st en t ve l; is to , in di ca qu an to de um
ambiente uma pessoa, cidade ou nao deve dispor
pa ra vi ve r, pr od uz ir e co ns um ir se m de se nc ad ea rfe n me no s ir re ve rs v ei s de de te ri or a o .
(MANZINI, 2008).
O autor ainda destaca que o princpio de justia
definido pela ideia de que cada pessoa temdireito ao mesmo espao ambiental, bem comoo conceito de responsabilidade com o futuro serdemarcado por garantir s geraes futuraspelo menos o mesmo espao ambiental - ouseja, a mesma qualidade de recursos ambientais- que temos disposio. Temos ainda oconceito ambiental, definido por Manzini como:
Condies sistmicas a partir das quais as atividades
humanas, em escala mundial ou em escala local,
no perturbem os ciclos naturais alm dos limites de
resilincia dos ecossistemas nos quais so baseados e,
ao mesmo tempo, no empobream o capital natural
que ser herdado pelas geraes futuras.
Tomando como referncia estes conceitos, aequipe do N jeitos visa trabalhar de modo aintegrar estes dois tpicos. processo se iniciacom a adequao e conscientizao da equipeda organizao interna do evento que seresponsabiliza em adequar polticas, propostase infraestrutura com a sustentabilidade, a fimde que todo o evento seja desenvolvido segundo
polticas que trabalhem em prol da sociedade edo meio ambiente.
Tal estudo ser feito no sentido de procurartornar ciclos fechados todos os processos que
se fazem necessrios para arealizao do N Design. Issosignifica buscar o mximo deaproveitamento de matriasprimas (consideradas aquidesde insumos para realizaode atividades, materiaisdescartveis ou no, at ouso de energia), fazendo comque o resduo de um processopossa ser aproveitado dealguma forma na atividadeseguinte. Isso significa, ainda,
incluir a sociedade local noprocesso, de modo que o que gerado no evento, tanto comoproduto fsico como tambmconhecimento, possa beneficiara regio onde este ser realizado.Para tanto, a organizao seorientar para a adequaodas atividades do N Designaos fatores j expostos,como tambm buscar aimplementao no eventode projetos sustentveis jpraticados pela instituioescolhida como sede do evento.
8. sustentabilidade
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Nada como quatro
dias exclusivosde dedicaointegral ao Designe sua multi-disciplinaridadeproporcionados pelo RBH 2010, para fazercom que um grupo de estudantes, sentados nagrama, comeasse a sonhar com o ENE Design2012 em BH. Sonho esse que, uma semana
depois, passou a ser discutido em uma mesaredonda, com no mais do que dez estudantes.
As discusses, ideias, brainstorm e o objetivoe motivao de realizar o evento em BeloHorizonte tornou-se cada vez mais forte e cadavez mais presente nas cabeas de no s dez,mas, sim, mais de 30 pessoas. Cada qual comsua histria, seu repertrio, suas diferenas, seu
jeito de pensar, de viver, de fazer o design. Sodiferentes personalidades que se completam ese misturam, formando, assim, a pr-conde doNBH 2012.
Oito meses aps a primeira reunio, a equipeconta com designers, administradores,arquitetos e publicitrios, que veem o designcomo algo amplo, difcil de ser delimitado,
9. PROTAGONISTASimensurvel, que absorve um pouco de cadarea e de cada experincia. Ele uma pitada
de tudo que est ao nosso redor e tem umpotencial cada vez maior de melhorar e facilitara vida das pessoas. So diversos processos emtodos que fazem toda a diferena.
Divises entre os integrantes foram realizadasvisando a melhor organizao possvel:as clulas. As pessoas foram direcionadass clulas que mais dialogam com a suapersonalidade, sendo elas:
GestoA clula de gesto compreende todo ofuncionamento da CONDe, sendo responsvelpor cobrar, planejar e zelar pelo funcionamentoe execuo da CONDe BH 2012. composta pela Presidncia, Coordenao dePlanejamento e Relaes Pblicas:
PresidnciaTem como funo atuar frente comunicaointerna e zelar pelo bom funcionamento detoda a comisso, moderando o grupo e fazendo
com que as atividades sejam cumpridas. de sua responsabilidade, junto aos demaiscoordenadores, cuidar e assinar juridicamentecontratos e parcerias mediante a anlise dasclulas responsveis.
Coordenao de
PlanejamentoTem como expertiseplanejar as funes, montarcronogramas, enxergar asdemandas e organiz-las emprazos, delegando-as s clulasresponsveis.
RelaespblicasRepresenta a CONDeexternamente, atuando nas
relaes acadmicas, estudantis,institucionais e com a imprensa.
CONEA clula responsvel porpromover a realizao dasreunies do CONE Design(Conselho Nacional deEstudantes de Design),que ocorrem duas vezes aoano (janeiro e julho). Almdisso, os integrantes de tal
clula gerenciam as redesonline (lista e site) em queocorrem discusses e troca deinformaes entre os estudantesde design de todo o pas.
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Estrutura e Logstica
A clula em questo responsvel pelolocal de realizao do evento, considerandotodo o seu funcionamento. Desenvolve umprojeto pensando no espao necessrio paratodas as atividades que sero oferecidas aosencontristas, de forma a promover a fluidez detais atividades. divida em cinco sub-clulas:
Al oj am en to tem a funo de planejaro espao que ir abrigar os participantes,considerando suas necessidades durante oevento (local para dormir, gua, banheiro).
Insumos funo de cuidar dos insumosgerais do evento, sejam elas gua, energia,manutenes tcnicas, almoxarifado,segurana, resduos e alimentao.
Infraestrutura responsvel pela estruturafsica do evento (espao propcio para arealizao das atividades da grade, tais comooficinas, palestras, bazar, ponto de encontro,mostra de vdeo, exposies, desfiles, reuniesdo CONE, entre outros).
Monitoria e delegao responsvel poreditais de monitoria e delegao, seleo econtato com os monitores e delegados.
TI responsvel pela informtica e tecnologiapr e ps-evento.
Recursos
Tem a funo de criar estratgias paraarrecadao e administrao da verba
necessria para cobrir custos do evento.
Gerencia custos e investimentos e est dividida
em trs sub-clulas:
Patrocnio funo de conseguir patrocniose apoios e captar recursos de patrocinadores,
alm de apresentar e vincular o projeto s
instituies e profissionais interessados.
Ju r di co responsvel pela parte legal e
burocrtica, intermediando as negociaes,garantindo os interesses dos envolvidos.
Financeiro responsvel por administraro dinheiro vindo do bazar e dos eventos de
arrecadao interna da CONDe e gerenciar
o dinheiro proveniente dos apoiadores e
patrocinadores.
IntegraoA clula da integrao busca fazer com que o
pblico se sinta acolhido durante todo o evento. responsvel pela organizao e promoo doseventos para arrecadao de verba, das festas einteraes antes e durante o evento e tambm
pela integrao interna da CONDe BH.
Cotao e Servios cuida da combinao defatores de produo, diretos(matrias-primas) e indiretos(mo-de-obra), que entram naelaborao de certa quantidadede bens ou servios: bar doalojamento, bar das festas,alimentao, funcionrios, entreoutros (parceria com a clulade Recursos).
Estrutura locais para
eventos, equipamentosnecessrios, transporte, entreoutros (parceria com a clulade Estrutura).
At ivid ad es para le la s atividades cujo contedono corresponde ao das duassubclulas anteriores: Turismo,repentina, exposies, festas,minieventos, desfile, CONE, etc.
Divulgao exposies,bazar, pr-eventos, arrecadao,imerses, delegaes, entreoutros (parceria com a clula deRelaes Externas).
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Contedo a clula responsvel pela criao e gesto dasinformaes referentes aos temas do evento. quem redige o projeto, textos e notas aosencontristas e seleciona contedos seremabordados durante o N Design. O Contedo sesubdivide em: Atividades Inscritas, AtividadesParalelas e Atividades Convidadas.
At ivid ad es Inscri ta s Esta subclulatem como demanda o desenvolvimentoe planejamento das atividades feitasdurante o evento pelos encontristas e que
obrigatoriamente tem a necessidade de editaispara o processo de seleo.
At ivid ad es Conv id ad as Gerencia asatividades que contam com a participaode no-estudantes, que so selecionadose convidados pela CONDe. Demanda acomunicao direta com os convidados e aorganizao de suas necessidades especficas.
At ivid ad es Para le la s Demanda aorganizao e logstica dos eventos queocorrem durante o N Design, assim como a
definio das grades especficas.
Relaes InternasCuida das relaes internas e do funcionamentoda CONDe. Possui duas divises:
RH (Recursos Humanos) cuida da relaointerna e motivao dos membros da CONDe,recepciona e faz o contato com novos membros, soluciona possveis crises internas e trabalhana organizao estrutural da CONDe.
Registro Resgata e arquiva peas deproduo grfica da Pr-Conde e CONDe BH,clipping (documentos, fotos e vdeos que dizemrespeito a ns).
Relaes ExternasRelaes Externas a clula responsvel pelacomunicao, criao e identidade, vistas numaescala macro. Se divide em duas sub -clulas:
Comunicao e Marketing responsvelpelas mdias sociais, promoes e divulgaodo evento.
Criao responsvel pela criao daidentidade e pelo desenvolvimento de todo omaterial grfico da CONDe BH, alm de cuidarda manuteno e integridade da marca nassuas diversas aplicaes.
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CONE DESIGN
O Conselho Nacional de Estudantes de Designfoi criado em 1996 e regulamentado em 22de julho de 1998, sendo reformado no ano de
2006, durante sua edio de inverno no NDesign. Em junho de 2008, em Manaus, emergeuma oportunidade de articulao nacional dosestudantes para a construo de uma Pauta
Nacional Unificada (PNU).
O CONE um rgo mximo deliberativosem nenhuma filiao orgnica com qualquerpartido poltico, sem fins lucrativos, que
rene, articula, mobiliza e representa osestudantes regularmente matriculadosnos cursos superiores de Design no Brasil,cujos representantes estejam devidamente
credenciados e se faam presentes noCONE Design.
As reunies do CONE ocorrem duas vezes porano, sendo a primeira preferencialmente no
primeiro semestre at cinco meses antes doEncontro Nacional dos Estudantes de Design
(N Design), e a segunda durante o N Design.
PNUA PNU uma proposta de estruturao dasaes do Movimento Estudantil de Design.
Ele objetiva construir uma pauta anual dediscusso e atuao deliberada pelo CONEDesign para promoo de aes nacionaise regionais. Por Pauta Nacional Unificada
entende-se uma lista de itens que iro nortearas aes das Entidades de Base, AssembliasRepresentativas e Comisses Organizadoras.A PNU no se trata de uma imposio para as
organizaes estudantis, ela se prope comopauta central anual, a ttulo de potencializar asdiscusses e unificar as aes do CONE Design.
N DESIGNO N Design o Encontro Nacional deEstudantes de Design, e completar 22anos em 2012. Ele atualmente o maiorpatrimnio dos estudantes de design doBrasil. Sua primeira edio ocorreu em 1991,posteriormente se consolidando, crescendo etransformando. O Encontro anual e de cunhocientfico, poltico, acadmico, cultural e semfins lucrativos.
R DESIGN
Desde 2002, as lideranas e secretariasregionais do CONE Design sentiram anecessidade de criar um evento regionalcom objetivo e estrutura semelhantes ao NDesign, mas buscando valorizar a cultura e o
contexto local. Assim, nasceramos Encontros Regionais dos
Estudantes de Design (RsDesign). A diviso dos Rs foifeita de acordo com as extintassecretarias existentes no CONEDesign, nas seguintes regiesgeopolticas: Sul, So Paulo,Rio de Janeiro/Esprito Santo,Centro-Oeste/Minas Gerais eNorte/Nordeste. Todos estesencontros regionais continuamacontecendo anualmente.
10. MOBILIZAO ESTUDANTIL DE DESIGN
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8/22/2019 Projeto N Jeitos BH'2012.pdf
16/16
Ma is do qu e po nt os de vi st a e co nt e do s a se re m
discutidos, o projeto se baseia na crena da totalpo ss ib il id ad e e ca pa ci da de da re al iz a o do N
De si gn BH . Ac re di ta mo s na fo r a da tr oc a da s
informaes e no quanto isso pode ser benfico
e didtico. Acreditamos em jeitos e em pessoas.
Ac re di ta mo s em N De si gn BH 20 12 !
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REFERNCIAS
CARDOSO , Rafael. Uma introduo histria dodesign. So Paulo: Blucher, 2004.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? .Rocco, Rio de Janeiro: 1986.
FASCIONI , Lgia.A im po rt n ci a do de si gn naadministrao da marca. Florianpolis, 2003.
FASCIONI , Lgia Cristina.In di ca do re s pa raavaliao da imagem corporativa das empresas de
base tecnolgicas instaladas na grande Florianpolisbaseadas nas anlises das percepes grfica everbal utilizando lgica difusa. [s.d.] . 112 f. Tese(Doutorado em Engenharia de Produo) Faculdade de Engenharia de Produo,Universidade Federal de Santa Catarina,Florianpolis, 2003.
MORAES , Dijon de.An l is e do De si gn Br as il ei ro :entre mimese e mestiagem. So Paulo: EdgardBlucher, 2006.
CONCLUSO