UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TCE - Escola de Engenharia
TEM - Departamento de Engenharia Mecânica
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Título do Projeto:
SISTEMA DE INSPEÇÃO DE CORROSÃO
SUPERFICIAL DE PEÇAS DE AÇO POR
VISÃO COMPUTACIONAL
Autor:
LAIRA STEPHANIE BATISTA DE OLIVEIRA
Orientador:
FABIANA RODRIGUES LETA
Data: XX de julho de 2017
LAIRA STEPHANIE BATISTA DE OLIVEIRA
SISTEMA DE INSPEÇÃO DE CORROSÃO
SUPERFICIAL DE PEÇAS DE AÇO POR
VISÃO COMPUTACIONAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Engenharia Mecânica da Universidade
Federal Fluminense, como requisito parcial para
obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
Orientador:
Prof. FABIANA RODRIGUES LETA
Niterói
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TCE - Escola de Engenharia
TEM - Departamento de Engenharia Mecânica
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
AVALIAÇÃO FINAL DO TRABALHO
Título do Trabalho:
SISTEMA DE ISNPEÇÃO DE CORROSÃO SUPERFICIAL DE PEÇAS DE AÇO
POR VISÃO COMPUTACIONAL
Parecer do Professor Orientador da Disciplina:
- Grau Final recebido pelos Relatórios de Acompanhamento:
- Grau atribuído ao grupo nos Seminários de Progresso:
Parecer do Professor Orientador: (Comentar a relevância, contribuição e abrangência do trabalho. Se a participação dos alunos no grupo
não se processou de forma homogênea, durante o desenvolvimento do trabalho, compete ao Prof. Orientador
diferenciar o grau de cada aluno, de forma a refletir a sua atuação no desenvolvimento do projeto.)
Nome e assinatura do Prof. Orientador:
Prof.: Fabiana Rodrigues Leta Assinatura:
Parecer Conclusivo da Banca Examinadora do Trabalho:
Projeto Aprovado sem restrições
Projeto Aprovado com restrições
Prazo concedido para cumprimento das exigências: / /
Discriminação das exigências e/ou observações adicionais:
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
TCE - Escola de Engenharia
TEM - Departamento de Engenharia Mecânica
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
AVALIAÇÃO FINAL DO TRABALHO
(continuação)
Aluno: Laira Stephanie Batista de Oliveira Grau: 10,0 (Dez)
Composição da Banca Examinadora:
Prof.: Fabiana Rodrigues Leta Assinatura:
Prof.: Juan Manuel Pardal Assinatura:
Prof.: Márcia Motta Pimenta Velloso. Assinatura:
Data de Defesa do Trabalho:
Departamento de Engenharia Mecânica, / /
DEDICATÓRIA
Aos meus avós, Lea Monteiro Batista e Valdomiro Batista, ao meu irmão, Guilherme de
Oliveira, e ao meu pai, Wasingthon de Oliveira, pelo apoio incondicional. Ao meu
companheiro Luiz Felipe Borges por sempre estar ao meu lado. E em especial a minha mãe,
Nádia de Oliveira, por sempre exigir o melhor de mim e me ensinar a fazer o mesmo.
AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Professora Dr. Fabiana Leta, pela orientação não somente na
elaboração desse projeto, mas também em toda minha formação acadêmica e profissional.
Ao Professor Dr. Juan Pardal por pelo tempo, assistência dedicado no uso da câmara de
névoa salina.
Ao amigo Dr. Flávio Feliciano Felix por ser sempre solicito e paciente em sanar todas as
minhas dúvidas.
Ao amigo Mestre Gustavo Lima pela parceria na elaboração desse projeto.
RESUMO
A corrosão é um fenômeno natural que provoca a deterioração de peças e equipamentos,
podendo acarretar a falha de maquinas e estruturas. Como forma de prever esse fenômeno,
técnicas de monitoramento são largamente utilizadas. A técnica mais usual de monitoramento
é a inspeção humana, que é um método impreciso e altamente sujeito a falha humana de
interpretação. O presente projeto propõe um sistema computacional de avaliação de
superfícies que estão sofrendo corrosão por meio da captura de imagens, de modo a promover
a médio prazo um meio alternativo a inspeção humana. Para tal fim serão capturadas e
analisadas imagens do aço carbono ASTM A569 expostas a névoa salina controlado em
laboratório que simule as condições de exposição à na atmosfera. Serão avaliadas
características de textura das imagens registradas a partir de métodos de visão computacional
com o objetivo de se estudar um padrão que servirá como banco de dados para futuras
previsões de avaliação da evolução da corrosão.
Palavras-Chave: Corrosão; inspeção; visão computacional.
ABSTRACT
Corrosion is a natural phenomenon that causes deterioration of components and
equipment, which can lead to failure of machines and structures. As a way of
predicting this phenomenon, inspection techniques are widely used. The most
common inspection technique is human inspection, which is an imprecise method
and highly error-prone due to an error of interpretation. The present project proposes
a computational system of evaluation of surfaces that are suffering from corrosion by
images capture, in order to promote in the medium term an alternative means to
human inspection. For this purpose, images of carbon steel ASTM A569 exposed to
laboratory controlled salt spray simulating the conditions of exposure to the
atmosphere will be captured and analyzed. It will be evaluated texture characteristics
of the images recorded from computational vision methods to the end of studying a
standard that will serve as a database for future predictions of corrosion evolution
evaluation.
Key-Words: Corrosion; inspection; computer vision.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 3.1- Processo de registro de imagens. Fonte: Feliciano (2015) 28 Figura 3.2- Comparação histograma de imagem em RGB com imagem em tons de cinza. 29 Figura 3.3- Comparação histograma de imagem em tons de cinza com imagem binaria. 29 Figura 3.4 - Comparação da imagem em tons de cinza com a imagem binarizada. 30 Figura 4.1 - Verificação do pH da solução salina da câmara 35 Figura 4.2 - Câmara de ensaio. I – Reservatório de pulverização. II – Área de exposição à névoa. III –
Reservatório de alimentação. IV – Válvulas de alimentação. 36 Figura 4.3 - Projeto da câmara de registro de imagens. AA) Corte lateral; BB) Vista tampa; CC) Corte, vista
leds; DD) Corte, vista base interna. Legenda: 1) Tampa; 2) Apoio para câmera; 3) Câmera; 4) Furo na tampa
para encaixe lente da câmera; 5) Anteparo antirreflexo; 6) Fita leds; 7) Apoio corpo de prova; 8) Corpo de
prova; 9) Base; 10) Marcas fiduciais; 11) Padrão de cor para calibração. Fonte: Feliciano et al. (2015). 39 Figura 4.4 - Câmara de registro de imagens 40 Figura 4.5 - Evolução do corpo de prova A. 41 Figura 4.6 - Ilustração da área útil das fotografias dos corpos de prova. 42 Figura 5.1 - Média e desvio padrão dos ensaios de aleatoriedade de tons ao longo do tempo. 45 Figura 5.2 - Gráfico de validação da evolução da aleatoriedade de tons. 46 Figura 5.3- Média e desvio padrão dos ensaios do coeficiente de Hurst ao longo do tempo. 47 Figura 5.4 - Gráfico de validação da evolução do coeficiente de Husrt. 47 Figura 5.5 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de 2px. 48 Figura 5.6 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de 5px. 49 Figura 5.7- Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de 10px. 49 Figura 5.8 - Comparativo das médias das distâncias. 50 Figura 5.9 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de 2 pixels. 51 Figura 5.10 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de 5 pixels. 51 Figura 5.11 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de 10 pixels. 52 Figura 5.12 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 2px.
53 Figura 5.13- Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 5px.
53 Figura 5.14 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de 10px. 54 Figura 5.15 - Comparativo das médias das distâncias. 54 Figura 5.16 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de coocorrência de 2
pixels. 55 Figura 5.17 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de coocorrência de 5
pixels. 55 Figura 5.18 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de coocorrência de 10
pixels. 56 Figura 5.19 - Média e desvio padrão dos ensaios da energia na distância de coocorrência de 2px. 57 Figura 5.20 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 5px.
57 Figura 5.21 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 10px.
58 Figura 5.22 - Comparativo das médias das distâncias. 58 Figura 5.23 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 2 pixels. 59 Figura 5.24 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 5 pixels. 59 Figura 5.25 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 10 pixels. 60 Figura 5.26 - Média e desvio padrão dos ensaios da homogeneidade na distância de coocorrência de 2px. 61 Figura 5.27 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 5px.
61 Figura 5.28 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de coocorrência de 10px.
62
Figura 5.29 - Comparativo das médias das distâncias. 62 Figura 5.30 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de coocorrência de 2 pixels. 63 Figura 5.31 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de coocorrência de 5 pixels. 63 Figura 5.32 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de coocorrência de 10 pixels.
64 Figura 8.1 - Evolução do corpo de prova A 70 Figura 8.2 - Evolução do corpo de prova B 71 Figura 8.3 - Evolução do corpo de prova C 72 Figura 8.4- Evolução do corpo de prova do ensaio de validação 73
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Corrosão do ferro acoplado a outros metais __________________________________________ 18 Tabela 2 - Pressão e temperatura da câmara de névoa salina ao longo do ensaio de validação. ___________ 38 Tabela 3– Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio A. ________________________________ 74 Tabela 4 – Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio B. _______________________________ 75 Tabela 5 – Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio C. _______________________________ 75 Tabela 6 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio A. _________________________________ 77 Tabela 7 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio B. _________________________________ 77 Tabela 8 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio C. _________________________________ 79 Tabela 9 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A. __________________ 79 Tabela 10 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B. _________________ 80 Tabela 11 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C. _________________ 80 Tabela 12 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio A. _________________ 81 Tabela 13 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B. _________________ 81 Tabela 14 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C. _________________ 82 Tabela 15 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A. ________________ 82 Tabela 16 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B. ________________ 83 Tabela 17 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C. ________________ 83 Tabela 18 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A. _________ 84 Tabela 19 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B. _________ 84 Tabela 20 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C. _________ 85 Tabela 21 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio A. _________ 85 Tabela 22 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B. _________ 86 Tabela 23 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C. _________ 87 Tabela 24 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A. ________ 87 Tabela 25 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B. ________ 88 Tabela 26 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C. ________ 88 Tabela 27 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A. __________________ 89 Tabela 28 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B. __________________ 90 Tabela 29 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C. __________________ 90 Tabela 30 – Valores de energia em 5px de distância de concorrência para o ensaio A. __________________ 92 Tabela 31 – Valores de energia em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B. __________________ 92 Tabela 32 – Valores de energia em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C. __________________ 94 Tabela 33 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A. _________________ 94 Tabela 34 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B. _________________ 96 Tabela 35 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C. _________________ 96 Tabela 36 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A. ____________ 98 Tabela 37 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B. ____________ 98 Tabela 38 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C ___________ 100 Tabela 39 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio A. ___________ 100 Tabela 40 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B. ___________ 102 Tabela 41 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C. ___________ 102 Tabela 42 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A. __________ 104 Tabela 43 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B. __________ 104 Tabela 44 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C. __________ 105
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 14
2 CORROSÃO 16 2.1 CORROSÃO ATMOSFERICA 20
2.2 INSPEÇÃO DE CORROSÃO 22
3 EXTRAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE IMAGENS 26 3.1 IMAGEM DIGITAL 27
3.2 CORRELAÇÃO DE IMAGENS 30
3.3 TEXTURA 31
3.3.1 ALEATORIEDADE DE TONS 32 3.3.2 COEFICIENTE DE HURST 32
4 MATERIAIS E MÉTODOS 34 4.1 CÂMARA DE NÉVOA SALINA 34
4.2 CÂMARA DE REGISTRO DE IMAGENS 38
4.3 ALGORÍTMO DE EXTRAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 42
5 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 44 5.1 ALEATORIEDADE DE TONS 44
5.2 COEFICIENTE DE HURST 46
5.3 CONTRASTE 48
5.4 CORRELAÇÃO DE PIXEL 52
5.5 ENERGIA 56
5.6 HOMOGENEIDADE 60
6 CONCLUSÕES E PESPECTIVAS FUTURAS 65
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 66
8 - APÊNDICES 69 8.1 – APÊNDICE 1 - SEQUÊNCIA DE IMAGENS NOS ENSAIOS 70
8.2 APÊNDICE 2 – TABELA COM OS RESULTADOS DO ENSAIO 74
14
1 INTRODUÇÃO
A corrosão é definida por Vicente Gentil como a deterioração de um material,
geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica, do meio ambiente aliada ou não a
esforços mecânicos. Em 1949 o Prof. H. H. Uhlig, do Massachusetts Institute of Technology
(MIT), estimou que a corrosão custava para o país cerca de 5,5 bilhões por ano. Hoje estudos
da CC Technologies Laboratories, da Nace International e do Federal Highway (FHWA), dos
Estados Unidos, conduziram um estudo que mostrou que em dez anos cerca de 3% do PIB do
país foi gasto com problemas associados à corrosão. Isso seria algo próximo de US$400
bilhões.
Problemas com a corrosão ocorrem nas mais variadas atividades e suas perdas podem
ser sentidas nos custos de substituição de peças ou equipamentos, perda na eficiência e
paralização de produção, perda e contaminação de produto, além de causar um alto risco à
segurança. Estima-se que 20% a 30% dos custos causados pela corrosão poderiam ser
evitados com o uso de métodos mais eficazes de inspeção.
Segundo Gentil (1999) as seguintes técnicas de inspeção de corrosão são utilizadas:
inspeção visual, resistência elétrica, sondas de resistência indutiva, ruído eletroquímico,
polarização, potencial de corrosão, monitoramento de hidrogênio, análises químicas, líquidos
penetrantes, partículas magnéticas, inspeção radiográfica, inspeção termográfica. Na maioria
dos casos o monitoramento da corrosão é feito a partir da inspeção visual, um método
impreciso e altamente sujeito à falha humana de interpretação.
A partir dessa necessidade, o presente projeto visa criar um sistema computacional de
avaliação de superfícies revestidas por meio da captura de imagens, de modo a promover a
manutenção desses recursos considerando a deterioração por ação química ou eletroquímica
do meio.
O uso de visão computacional é uma tendência no que diz respeito a processos não
destrutivos de inspeção. Em 1981 Itzhak, Dinstein e Zilberberg propuseram uma nova
ferramenta para avaliar os efeitos da corrosão por pites a partir de visão computacional.
Também utilizando visão computacional, porém com o intuito de prever a fratura, Sutton et
al. (1999) desenvolveram um sistema de mensurar um fechamento de trinca local.
Mais recentemente, Codaro et al. (2002) escreveram sobre um método de caracterizar
a corrosão por pites e avaliar sua evolução através da análise de contorno e de formas.
Também com o intuído de criar um método que se tornasse uma alternativa mais confiável à
15
inspeção visual, Medina et al. (2011) escreveram sobre inspeção por visão computacional de
defeitos superficiais em aços utilizando também a análise de contorno e formas. Na mesma
linha foi a pesquisa de Pereira et al. (2012), que escreveram sobre identificação e a cinética de
evolução de corrosão por pites em alumínio.
Utilizando também método de contorno e formas, Oliveira, Cavaleiro e Brett (2000)
utilizaram a visão computacional com o intuito de medir o número e o tamanho dos pites de
uma corrosão induzida em revestimentos de W–Ti–N. Chang, Lien e Lin (2010) usaram a
visão computacional para medir a intensidade da corrosão sob tensão. Choi e Kim (2005), em
seu estudo, desenvolveram um método de classificação de corrosão através de uma árvore de
decisão que avalia aspectos em imagens.
A partir do método de correlação de imagens, Kovac et al. (2010) identificaram a
corrosão intragranular de aço austenítico. Uma análise da corrosão feita a partir de amostras
metálicas foi realizada por Salgado et al. (2012) também utilizando a correlação de imagens.
Acosta, Díaz e Castro, (2014) utilizaram a análise de textura para detecção de corrosão. O
presente trabalho se baseia no método de correlação de imagens e de análise de textura
desenvolvido por Feliciano (2015) em sua tese de doutorado, bem como em seu método de
inspeção e avaliação da evolução de corrosão.
Com a finalidade de criar um sistema computacional capaz de analisar a degradação
de superfícies, serão capturadas e analisadas imagens expostas à névoa salina, controladas em
laboratório, que simulem as condições às quais esses materiais estariam expostos na
atmosfera. As imagens serão processadas a partir de algoritmos de análise de cor e textura a
serem desenvolvidos nesta pesquisa, permitindo uma avaliação comparativa da degradação ao
longo do tempo, que independe da perícia humana ao avaliar visualmente um material sob
corrosão. Os resultados obtidos comporão a base de dados do sistema.
O sistema computacional que irá dispor desta base de dados, com informações de
ensaios feitos em laboratório, possibilitará a análise in loco de superfícies de embarcações,
plataforma e estruturas sujeitas a ambiente marinho agressivo similares aos ensaiados em
laboratório.
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2 CORROSÃO
A corrosão é um processo espontâneo na qual o material transfere elétrons para o meio
ambiente. Tal processo causa uma degradação do material ao longo do tempo. Para ocorrer
corrosão é necessário que duas reações – uma anódica e outra catódica – ocorram ao mesmo
tempo. É a tendência natural de um material de retornar a seu estado termodinâmico mais
estável. Somente em ambientes em que a atmosfera é inerte ou no vácuo é possível considerar
o material livre de uma possível corrosão. E, para a maioria dos metais, isso significa a
formação de óxidos ou sulfetos.
O processo de corrosão pode ser químico ou eletroquímico e ocorre normalmente de
maneira muito lenta. Sob circunstâncias normais, ferro e aço sofrerão corrosão em presença
de água e oxigênio e fatores como acidez, velocidade do fluido em relação ao material,
temperatura, aeração, presença de bactérias, pH, tensões e outros influenciam diretamente a
taxa com a qual o material sofrerá corrosão (SCHWEITZER, 2007).
Existem algumas formas básicas de um material sofrer corrosão. São elas a corrosão
uniforme, intergranular, galvânica, corrosão por frestas, por pites, por erosão, corrosão sob
tensão, corrosão biológica e corrosão seletiva. Algumas outras formas podem atingir metais
específicos dependendo da composição de suas ligas (SCHWEITZER, 2007).
A corrosão pode ocorrer sob diferentes formas. Podemos classificar a corrosão de um
material segundo a morfologia dos ataques, as causas ou os mecanismos que causaram a
corrosão, os fatores mecânicos, o meio corrosivo e a localização do ataque. Caracterizar a
forma de corrosão auxilia na aplicação de medidas adequadas para a sua proteção (GENTIL,
1996).
Classificando os tipos de corrosão a partir dos mecanismos que a causam é possível
citar a corrosão galvânica, que ocorre quando dois metais com diferentes potenciais estão em
contato na presença de um eletrodo. Esse contato causa uma diferença de potencial e,
consequentemente, uma transferência de elétrons. Esse tipo de corrosão é caracterizado por
ser uma corrosão localizada, que acontece em uma região próxima à região de contato entre
os metais, ocasionando profundas cavidades no metal, que está agindo como o anodo dessa
reação.
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A força motriz para que a corrosão galvânica ocorra é a diferença de potencial
desenvolvido entre os materiais (ASM HANDBOOK, 1987). Quando materiais metálicos de
potenciais elétricos diferentes estão em contato, a corrosão do material de comportamento
anódico é muito mais acentuada do que no caso da corrosão desse material isolada sob a ação
do mesmo meio corrosivo. Já corrosão do material de comportamento catódico é muito baixa
em relação ao mesmo material, sofrendo corrosão de maneira isolada (GENTIL, 1996).
A fim de evitar esse tipo de corrosão, na escolha de pares galvânicos é indicado que
ambos os materiais tenham potenciais similares. Para proteção, são utilizados dois tipos de
revestimentos: revestimento de metal nobre e revestimento de metal de sacrifício. O primeiro
funciona como barreira contra metais mais reativos, no entanto, a corrosão galvânica pode
ocorrer nos poros, locais danificados e nas arestas do revestimento de metal nobre. Por outro
lado, revestimentos de metal de sacrifício promovem proteção catódica do metal base, mais
nobre (ASM HANDBOOK, 1987).
18
Tabela 2.1: Corrosão do ferro acoplado a outros metais
Corrosão em miligramas
Segundo metal Ferro Segundo metal
Magnésio 0,0 3104,3
Zinco 0,4 688,0
Cadmo 0,4 307,9
Alumínio 9,8 105,9
Antimônio 153,1 13,8
Tungstênio 176,0 5,2
Chumbo 183,2 3,6
Estanho 171,1 2,5
Níquel 181,1 0,2
Cobre 183,1 0,0
Fonte: Gentil (1996)
Já levando em conta a localização do ataque, tem-se, como exemplo, a corrosão
uniforme, que é a corrosão que a tinge toda a superfície do material uniformemente, levando a
uma perda por igual na espessura em toda a sua extensão (GENTIL, 1996). É, geralmente,
considerada como perda de massa devido ao ataque químico ou dissolução dos componentes
metálicos em íons metálicos. Alumínio e aços inoxidáveis, quando sofrem esse tipo de
corrosão, formam uma camada passiva em sua superfície que funciona como um filme
protetor. Tal filme também é uma forma de corrosão, mas o mesmo protege o metal de umas
maiores degradações na peça (SCHWEITZER, 2007).
Além da corrosão uniforme, a corrosão por pites é um tipo de corrosão localizada
particularmente comum em aços inoxidáveis e em alumínio, e é caracterizada pelo
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rompimento da camada passiva do metal. A corrosão por pite é um tipo de corrosão localizada
na qual a sua extensão pode aumentar com o tempo, mas não na mesma proporção em que
aumenta a sua profundidade. Pites são furos muito pequenos na superfície do metal devido a
pontos de reações anódicas localizadas. É uma forma de corrosão que, em muitos casos, está
associada a outros mecanismos de corrosão.
A corrosão por pites é muito pouco previsível. Sua localização, distribuição na
superfície e tamanho dependerão da estrutura no metal e das condições do ambiente
(SHREIE, 1993). A iniciação de pites ocorre de forma localizada sobre um defeito na
superfície do metal, que pode ser devido a uma falha de revestimento, descontinuidades
mecânicas ou heterogeneidades.
O acúmulo de líquido e oxigênio em regiões denominadas frestas podem causar um
outro tipo de corrosão, a corrosão por frestas, que é uma corrosão localizada que ocorre em
espaços ou aberturas formadas pelo contato dos componentes (SCHWEITZER, 2007). O
espaço que é definido por fresta é geralmente grande o bastante para que haja acúmulo de
líquido, porém pequeno para permitir o fluxo desse líquido.
A presença de aberturas estreitas ou espaços entre componentes metálicos ou entre um
componente metálico e outro não-metálico pode causar a corrosão localizada nesses pontos,
assim como rachaduras e outros defeitos metalúrgicos. Materiais de comportamento passivo,
particularmente o grupo dos aços inoxidáveis, são mais suscetíveis à corrosão por frestas do
que materiais que apresentam comportamento mais ativo (ASM HANDBOOK, 1987).
As frestas podem ser consequência de processos naturais ou podem ser feitas pelo
homem. A primeira é formada a partir de detritos, areia e incrustações no caso de aplicações
marítimas. Já a segunda pode ser resultado do processo de fabricação ou de montagem, ou, até
mesmo, ser a finalização específica de um dado projeto (ASM HANDBOOK, 1987).
Para prevenir e controlar esse tipo de corrosão, algumas medidas são cabíveis, tais
como: (i) adequação do projeto, eliminando possíveis frestas e vedações porosas; (ii) seleção
de materiais mais resistentes à corrosão por frestas; e (iii) controle de temperatura e da
agressividade do meio (SCHWEITZER, 2007).
20
A corrosão intergranular é uma forma de corrosão localizada que ocorre nos contornos
de grãos policristalinos ou zonas imediatamente adjacentes; ao mesmo tempo, pouco ou
nenhum ataque ocorre no próprio grão. Esse tipo de corrosão causa a redução da resistência e
da ductilidade do material. O ataque geralmente se desenvolve de maneira rápida, penetrando
de maneira profunda no material podendo causar falhas (SCHWEITZER, 2007).
A partir de esforços mecânicos, pode-se citar a corrosão sob tensão definida como a
falha de determinadas ligas quando expostas a determinados ambientes e submetidas a tensões
atrativas. A ação associada do meio corrosivo e das tensões leva a peça à falha devido a
mudanças em relação às tensões e ao meio e é possível evitar esse tipo de falha. A tensão
necessária para a falha mecânica ocorrer é bem inferior à tensão a partir da qual o material
falha na ausência do meio corrosivo. Segundo Schweitzer (2007), a tensão mínima em que a
corrosão sob tensão poderá ocorrer em alguns sistemas é de cerca de 10% do limite de
escoamento.
O tipo de liga e o meio corrosivo definem o tipo de fratura que irá aparecer devido à
corrosão sob tensão, podendo ser transgranular ou intergranular. Sua taxa de propagação varia
de acordo com os níveis de tensão, temperatura e concentração do meio corrosivo.
Afim de evitar a falha do componente, é recomendado aliviar tensões residuais, evitar
concentradores de tensão e introduzir tensões de compressão. Em relação ao meio, é possível
utilizar agentes inibidores, aplicar proteção catódica ou anódica e modificar a temperatura de
trabalho. É possível também evitar esse tipo de corrosão modificando a composição e/ou a
estrutura da liga ou utilizar revestimentos (UHLIG, 2000).
2.1 CORROSÃO ATMOSFERICA
A corrosão atmosférica, embora não seja uma forma de corrosão isolada, tem recebido
considerável atenção devido aos custos associados ao seu resultado. Todos os tipos de
corrosão podem ocorrer, dependendo dos contaminantes presentes e dos materiais de
construção (SCHWEITZER, 2007). O nível de corrosão atmosférica depende principalmente
dos seguintes faotres:
Tempo de exposição da umidade com a superfície;
Nível de poluição da atmosfera;
21
Composição química do aço.
Porém, fatores como a temperatura, teor de dióxido de enxofre, teor de sulfeto de
hidrogênio, teor de cloretos, quantidade de chuva, poeira e até mesmo a posição de exposição
do metal, também são de grande influência na corrosão atmosférica.
Para verificar o nível de interferência da umidade do ar e da poluição no grau de
corrosão, o Instituto de Ferro e Aço, na Inglaterra, comparou amostras de aços expostos de
maneira similar em dois tipos diferentes de atmosferas, um na atmosfera industrial úmida de
Frodingham, na Inglaterra, e outro na seca atmosfera da cidade semitropical Khartoum, no
Egito. O aço ensaiado na primeira atmosfera perdeu cem vezes mais peso que o segundo.
Os tipos de atmosferas podem ser divididos em quatro grupos: rural, urbana, marinha e
industrial. Atmosferas rurais, por não conterem tantas substâncias corrosivas em comparação
com as outras, e por, na maioria dos casos, se localizarem no interior, onde a umidade do ar
também é menor, são menos corrosivas que as outras. A corrosão de aço não protegido é
bastante severa em atmosfera marinha, devido à grande umidade do ar e ao constante contato
do metal com o sal dissolvido na água. Dependendo da direção do vento e da sua velocidade
ou da distância da costa, essa condição pode ser ainda mais agressiva. Atmosferas industriais
estão associadas a grandes instalações industriais e podem conter concentrações de dióxido de
enxofre, cloretos, fosfatos e nitratos. Similares a atmosfera industriais, as atmosferas urbanas
também contam com o fator da atividade industrial, com a presença de gases provenientes de
veículos e indústrias, o que aumenta a severidade da corrosão nesses casos (UHLIG, 2000).
A atmosfera marinha é considerada a mais severa entre as citadas acima devido a sua
grande concentração de cloretos, provenientes da água do mar. Eles podem estar na forma de
íon ou cloreto de sódio. Cloretos são depositados através da deposição e evaporação do
aerossol marinho, que são de gotículas da solução que o contém transportadas pelo do vento.
O aerossol marinho é produzido a partir do movimento das ondas, que formam bolhas; a
explosão dessas bolhas é responsável por sua formação (FELIÚ, MORCILO e CHICO, 1999).
A proximidade da costa interfere na quantidade de cloreto depositado e, consequentemente,
no nível de corrosão. Quanto mais próximo da costa, maior é a deposição de cloreto (MEIRA
e PADARATZ, 2002).
22
Os cloretos, inicialmente, se combinam com os íons de ferro Fe2+
, formando FeCl2. A
hidrólise do cloreto de ferro libera íons de cloro e de hidrogênio. Os íons de cloro liberados se
unem com novos íons de ferro causando novas reações. Já a liberação de H+ contribui para o
aumento da acidez nas áreas anódicas, tornando essas áreas ainda mais eletronegativas. Já as
reações catódicas liberam OH-, o que aumenta o pH dessas áreas. Tais reações transformam a
corrosão por pites em atmosferas marítimas autossuficientes, pois o pH nas áreas anódicas
diminui e aumenta nas áreas catódicas adjacentes. Isso reduz o risco de ataques futuros nessas
áreas (MEIRA e PADARATZ, 2002).
Com o uso de métodos de variação de peso para determinar o nível de corrosão, é
possível verificar que amostras relativamente pequenas de vários elementos, sozinhos ou
combinados, conferem um aumento considerável na resistência de aços à corrosão
atmosférica. Os efeitos de diferentes elementos de liga não são cumulativos no âmbito de
aumento de resistência à corrosão, apesar dessa propriedade aditiva ser frequentemente
observada (UHLIG, 2000).
A corrosão atmosférica pode ocorrer de diversas maneiras, dependendo dos
contaminantes presentes e dos materiais envolvidos. A corrosão generalizada é a forma mais
encontrada, devido à grande quantidade de aço utilizada, o que não descarta a identificação de
outras formas de ataque localizado.
A corrosão galvânica não é tão frequente pelo fato de existir pequena quantidade do
eletrólito, porém, deve ser considerada em projetos em que haverá exposição atmosférica.
Materiais sintéticos, plásticos e elastômeros também estão sujeitos à corrosão atmosférica,
tendo em vista que sofrem ação da luz solar, do ozônio e oxigênio. Esses três agentes
atmosféricos podem afetar significativamente a aparência e as propriedades (SCHWEITZER,
2007).
2.2 INSPEÇÃO DE CORROSÃO
Segundo Gentil (1996) pode-se definir monitoramento de corrosão como uma forma
sistemática de medição da corrosão ou da degradação de um determinado componente de um
equipamento, com o objetivo de auxiliar a compreensão do processo corrosivo e/ou obter
informações úteis para o controle da corrosão e das suas consequências. Tal monitoramento
23
pode ser empregado com vários fins, entre eles pode-se citar: caracterizar a natureza do ataque
corrosivo, determinar a taxa de corrosão, avaliar os procedimentos de prevenção e controle de
corrosão adotados, análise de falhas decorrentes de problemas de corrosão e diagnóstico
online sobre o grau de corrosão de uma determinada superfície e auxílio no desenvolvimento
de novas técnicas de controle e proteção de áreas suscetíveis a corrosão.
Gentil (1996) classifica os métodos de monitoramento em três tipos diferentes. Os não
destrutivos são os mais utilizados dentre esses métodos. Eles são úteis para a detecção de
ataque, fissura, trincas, redução de espessura de parede, defeitos internos, vazamentos,
porosidades etc. São empregados nas paradas ou com o equipamento em operação, podendo,
com alguns tipos de ensaios, ser utilizados em tempo real. Dentre os métodos não destrutíveis
estão inclusos os métodos de:
Ultrassom: método baseado no envio de ondas para avaliação da alteração
volumétrica. O tempo de reflexão da onda na peça inspecionada é relacionado
à presença ou não de áreas que sofreram corrosão.
Correntes parasitas: a peça inspecionada é magnetizada com corrente alternada
de forma a gerar correntes parasitas, que se propagam no material. O campo
induzido por essas correntes é detectado por uma bobina, e o sinal detectado é
relacionado à espessura da peça.
Boroscopia: técnica utilizada na inspeção de peças e equipamentos de difícil
acesso. É composto por uma câmera na extremidade de um tubo longo e fino
que é inserido no equipamento. A imagem registrada pela câmara é mostrada
em uma tela na extremidade oposta do tubo e a corrosão interna do
equipamento é avaliada por um instrutor.
Radiografia: baseia-se na absorção de radiação pela peça inspecionada. As
variações de densidade, espessura ou composição do material implicam em
uma diferença de absorção de radiação que pode indicar uma falha ou uma
descontinuidade no material.
Partículas magnética: a peça é submetida a um campo magnético e sobre ela
são aplicadas partículas ferromagnéticas. A corrosão da peça causará uma
24
descontinuidade das propriedades magnéticas de seu material, provocando uma
fuga do fluxo magnético, no qual as partículas ferromagnéticas se aglomerarão.
Líquido penetrante: um líquido é aplicado na superfície da peça e, em seguida,
o excesso é retirado, restando somente em microfissuras, salientando os
defeitos da sua superfície.
Inspeção visual: método mais usado quando se trata de inspeção de corrosão.
Observando a aparência da peça, um inspetor julga sua condição, sendo
possível somente a detecção de defeitos superficiais.
Métodos de engenharia de corrosão são subdivididos entre os de natureza não-
eletroquímica, que podem ser aplicados tanto em ambientes aquosos como em gasosos, e os
eletroquímicos. Tais métodos abrangem medidas de potencial e de corrente, que tornam
possível a captação e análise contínua de resultados online, além de permitirem o
acompanhamento da evolução da corrosão através da detecção de alterações sensíveis na
cinética do processo corrosivo. São eles:
Cupons de corrosão: é a avaliação da perda de massa de corpos de prova
metálicos expostos a vários tipos de atmosferas diferentes.
Resistência elétrica: é baseado no aumento da resistência elétrica quando a área
de corte de um elemento é reduzida, nesse caso, devido à corrosão.
Provadores de hidrogênio: baseia-se no princípio da célula desenvolvida por
Devanathan. A geração de hidrogênio atômico para o substrato em ambientes
ácidos pode ser usada para a monitoração de corrosão.
Resistência à polarização: é a queda da polarização do potencial elétrico do
metal em função da intensidade da corrente e do seu potencial de corrosão.
Polarização linear: três eletrodos com sonda de corrosão são usados para
polarizar a peça de interesse. Assim que o potencial é deslocado na direção
contrária ao potencial livre de corrosão, a resposta da corrente é medida. Esse
método é utilizado para a medição do diagrama de Evans e a determinação da
taxa de corrosão.
25
Os métodos analíticos são usados nos casos de corrosão controlados por parâmetros de
meio e são complementares aos de engenharia de corrosão. Entre eles pode-se citar:
Análise química: consiste em medições de pH, condutividade, oxigênio
dissolvido, concentração de íons, alcalinidade da água, concentração de sólidos
em suspensão, concentrações de inibidor e índices de escalonamento.
Medidas da atividade microbiológica: são retiradas amostras do local analisado
que são submetidas à cultura de microrganismos.
26
3 EXTRAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE IMAGENS
Steger, Wiedemann e Ulrich (2008) definem a visão de máquina como a área de
conhecimento, análoga à visão computacional, que busca proporcionar às máquinas
informação extraída do senso visual. Enquanto a visão computacional busca fazer os
computadores verem, a visão de máquina busca fazer as máquinas verem, principalmente as
máquinas industriais.
Os sistemas de visão de máquina estão cada vez mais presentes em aplicações
industriais. São aplicadas desde simples técnicas de extração de características como cores,
formas e contornos, até usos mais elaborados com filtros, operações de lógica, aritmética e
transformadas. Todas levam a aplicações dos mais variados tipos, tais como: identificar
objetos e movimento, auxiliar sistemas de direção e segurança, e, ainda, inspeção de
qualidade na indústria (FELICIANO, 2015).
Na inspeção de qualidade o sistema de visão é utilizado para inspeção e controle de
qualidade substituindo o ser humano. Nesse quesito as vantagens que a visão de máquina tem
sobre a inspeção humana asseguram a máxima qualidade dos produtos fabricados. Sistemas
computadorizados conseguem analisar um maior número de imagens por intervalo de tempo
do que a inspeção visual humana, além de ter uma maior precisão e conseguir captar detalhes
que a mente e a visão do homem não seriam capazes de perceber. Esse método também exclui
a possibilidade de erros causados pela fadiga do inspetor, sujeito a um processo trabalhoso e
repetitivo. E, por fim, ainda há os custos. Uma vez implantados, os sistemas operam a custos
extremamente menores daqueles utilizados para se obter a mesma confiabilidade empregando
apenas operadores humanos.
A maioria dos sistemas de inspeção de defeitos faz uso da diferenciação de textura
como meio de identificar anomalias nas superfícies de objetos. Brosnan e Sun (2004) fizeram
um levantamento do uso e das melhorias da utilização de visão computacional. Segundo eles,
a visão computacional tem crescido consideravelmente na inspeção de alimentos devido a sua
rentabilidade, consistência, rapidez e acuracidade em comparação com a tradicional inspeção
visual humana e tem sido utilizada para inspeção dos mais variados produtos, como carnes,
peixes, vegetais, frutas e cereais. Já Hepworth et al. (2004) fizeram uso da visão
27
computacional para avaliar o crescimento, a nucleação e a velocidade de bolas na fermentação
de cervejas.
A inspeção por visão computacional é geralmente dividida em dois tipos, dependendo
do tipo de material e da variável com a qual a análise será feita. O primeiro é associado à
análise de superfícies uniformes, na qual a detecção do defeito é realizada identificando
regiões que diferem do fundo do objeto estudado. A segunda categoria é associada a
problemas relacionados à textura do material (Kumar, 2008).
A ineficiência em processos industriais é custosa no que respeita ao tempo, dinheiro e
satisfação do consumidor. Tecidos com defeitos tem seu preço reduzido de 45% a 65%.
Devido a variações de escala, elasticidade e torção, a indentificação de defeitos em tecidos é
bastante desafiadora. Assim, além da indústria alimentícia, técnicas de detecção de defeitos
em tecidos, automatizadas a partir de análise de texturas, estão sendo amplamente
desenvolvidas por resultar em um maior custo-benefício (Kumar, 2008).
Afim de automatizar a inspeção da visão dimensional da seção transversal da solda,
Martins e Junior (2011) utilizaram técnicas de morfologia matemática em imagens binárias
para a medição de trincas na solda. Na construção civil, Martins e Junior (2011), utilizaram
técnicas de limiarização em imagens binárias para a inspeção de fissuras em alvenaria.
3.1 IMAGEM DIGITAL
Segundo Feliciano (2015), registro é uma transformação geométrica que relaciona
coordenadas de uma imagem (linha e coluna) com as de outra. Dessa forma são eliminadas
distorções existentes na imagem, causadas no processo de formação da mesma, e por
imprecisão do posicionamento do sistema sensor. O registro relaciona coordenadas dos tons
da imagem com coordenadas de localização da imagem. A necessidade de se fazer o registro
se dá quando há integração de imagens obtidas por sensores diferentes, imagens obtidas em
tempos diferentes, imagens tomadas em posições diferentes e em mosaico de imagens.
Para a realização do registro, são necessárias três etapas:
28
1. Escolher os pontos de controle, que são feições possíveis de serem identificadas de
modo preciso na imagem; quando possível utiliza-se marcas fiduciais.
2. Definir a equação de mapeamento, ou seja, escolher que equação matemática fará a
mudança dos pixels; normalmente envolvem-se equações para translação e rotação.
3. Definir o processo de interpolação.
Figura 3.1- Processo de registro de imagens. Fonte: Feliciano (2015)
Uma imagem digital é descrita por um número finito de pontos. Esses pontos são
representados por um número finito de cores e tons. Já uma imagem monocromática é uma
matriz de tamanho igual à resolução da imagem. Cada entrada dessa matriz varia de 0 a 255,
que é a variação de tons de cinza em casa ponto.
Imagens coloridas são representadas por uma matriz tridimensional, na qual cada
dimensão da matriz representa uma cor na escala RGB (R - vermelho, G - verde e B - azul) e
cada pixel é representado por uma união de tons dessas três cores. Alguns algoritmos utilizam
métodos que fazem a conversão de uma imagem colorida para uma imagem em tons de cinza
pixel a pixel. Estes, em geral, são dados pela equação
(2.1), levando-se em consideração um peso definido para cada
cor. Note que no exemplo a primeira matriz (R - vermelho) tem peso 76, a segunda
matriz (G - verde) tem peso 150 e a terceira (B - azul) 29 (FELICIANO, 2015).
255
2915076 bgRcinza
IIII
(3.1)
Onde:
ICINZA = Nível de intensidade de cinza do pixel
29
IR = Nível de intensidade de vermelho do pixel
IG = Nível de intensidade de verde do pixel
IB = Nível de intensidade de azul do pixel
Figura 3.2- Comparação histograma de imagem em RGB com imagem em tons de cinza.
Para aplicações mais simples, é comum usar o sistema de visão binária. Algoritmos que
trabalham com esse tipo de aplicações são mais simples, e também tendem a ser mais baratos
e mais rápidos que os que são usados em imagens em tons de cinza. Um sistema que roda
uma imagem monocromática trabalha com duzentos e cinquenta e seis diferentes níveis de
tons, enquanto no sistema binário só se trabalham com dois, o preto e o branco.
Figura 3.3- Comparação histograma de imagem em tons de cinza com imagem binaria.
30
Para converter uma imagem em tons de cinza em uma imagem binária utiliza-se a
limiarização. Existem diversos métodos de limiarização, e todos eles consistem em separar o
objeto de interesse analisado do fundo da imagem. Tal processo é feito atribuindo um valor de
1 à parte destacada e 0 ao resto da imagem.
Figura 3.4 - Comparação da imagem em tons de cinza com a imagem binarizada.
3.2 CORRELAÇÃO DE IMAGENS
Em estatística, o coeficiente de correlação de Pearson mede o grau da correlação entre duas
variáveis aleatórias. Esse coeficiente assume apenas valores entre -1 e 1, onde 1 significa uma
correlação perfeita positiva entre duas variáveis, -1 uma correlação perfeita contrária entre
duas variáveis e 0 que as duas variáveis não dependem uma da outra.
Análoga à estatística, a correlação de imagens compara a distribuição das intensidades dos
pixels entre duas imagens. Para medir a similaridade entre duas imagens uma das funções
mais conhecidas e utilizadas é o coeficiente de correlação bidimensional aplicado a duas
matrizes A e B de mesmo tamanho m × n (HEIPKE, 1996 apud COSTA, 2006) como na
equação abaixo.
31
m n
mn
m n
mn
m n
mnmn
BBAA
BBAA
r22
(2.2)
Assim como o coeficiente de correlação de Pearson, o coeficiente de correlação pode levar
qualquer valor entre -1 e 1. O valor em módulo do coeficiente de correlação mede a
intensidade da relação entre as duas variáveis e seu sinal indica se essa relação é direta ou
inversa. Um coeficiente de valor 1 corresponde à medida de similaridade máxima, um
coeficiente de valor zero indica a ausência de relacionamento linear entre as variáveis, e o
valor -1 indica máxima correlação inversa.
3.3 TEXTURA
Segundo Conci, Azevedo e Leta (2008), apesar de não existir uma definição única e
precisa para textura, pode-se associá-la à impressão de rugosidade e contrastes criada pela
variação total ou pela repetição de padrões visuais sobre uma região (JAIN, 1989).
Feliciano (2015) diz o seguinte a respeito de textura:
A textura de uma região é caracterizada pela repetição de um trecho de imagem, o
texel, em toda esta região. O texel (texture element) é o elemento básico de textura,
ou seja, a menor área da imagem digital que compõe uma textura distinta. O texel
pode ser repetido sobre a imagem com variações de tamanho, intensidade, cor e
orientação e ainda conter ruído. O objetivo da análise da textura é identificar a
vizinhança entre elementos semelhantes caracterizando a conectividade, a densidade
e a homogeneidade.
A textura é medida a partir da seleção e extração de características por possam,
posteriormente, realizar uma classificação e/ou o reconhecimento da mesma em um banco de
dados. São utilizadas diversas técnicas diferentes para identificar características de uma
textura, entre elas estão os coeficientes de Hurst, aleatoriedade de tons, coeficientes de
variação espacial, medidas de primeira ordem e matrizes de coocorrência.
32
3.3.1 Aleatoriedade de tons
Também chamada por alguns autores de entropia, essa é uma medida estatística da
aleatoriedade dos tons dos pixels que pode ser usada para caracterizar a textura de uma
imagem. Ela pode ser relacionada ao nível de “desordem” de uma imagem. Isto e, em uma
imagem com tons de cinza mais uniforme, mais alto será o valor da aleatoriedade de tons, e
quanto menos uniforme, mais próximo de zero. Ela é calculada pela seguinte fórmula:
ii ppentropia 2log (2.3)
Onde pi é o valor do histograma da imagem, e i varia com o número de tons de cinza da
imagem. Por exemplo, em uma imagem com 256 tons de cinza, i irá variar de 1 a 256.
3.3.2 Coeficiente de Hurst
O coeficiente de Hurst é utilizado como uma aproximação da dimensão fractal pra imagens
em níveis de cinza. Ele tem como objetivo identificar um elemento de textura na imagem. A
dimensão fractal destaca-se na análise textural, pois a mesma permite associar as texturas a
índices numéricos para uma posterior classificação.
O coeficiente é calculado, inicialmente, considerando-se a distância euclidiana (d) de cada
pixel (i) ao pixel central (c).
22,;, iciciicc yyxxyxyxd (2.4)
Após isso, organizam-se os pixels em grupos onde todos do mesmo grupo tenham a mesma
distância (d). E para cada grupo calcula-se a diferença (Δg) do maior nível de cinza para o
menor nível de cinza encontrado. Com esses valores calculam-se as coordenadas logarítmicas
(ln d, ln Δg) para cada grupo. E, utilizando o método dos mínimos quadrados, faz-se o ajuste à
reta ( b+ax=y ), definida pelas coordenadas logarítmicas. O coeficiente a é o coeficiente de
Hurst.
22lnln
lnlnlnln
dnd
gdngda (2.5)
3.3.3. Medidas de segunda ordem por matriz de coocorrência
33
Medidas de segunda ordem são medidas de textura que medem a distribuição dos tons
dos pixels em consideração à relação espacial. Essas medidas são calculadas a partir da matriz
de coocorrência. Cada elemento dessa matriz representa a frequência com que um pixel com
um nível de cinza i e outro com nível de cinza j ocorrem na imagem, separados por uma
distância d na direção Ɵ. A partir dessa matriz calculamos valores numéricos que trazem a
informação sobre a imagem original. Neste trabalho utilizaremos os seguintes valores:
Contraste, que é a medida da intensidade do contraste entre cada pixel e seus
vizinhos. É calculado a partir da fórmula a seguir, onde i e j representam as
coordenadas de linha e coluna, respectivamente, e p (i, j) representam o valor da
coocorrência da célula:
ji
jipjicontraste,
),(²||
(2.6)
Correlação, que é a medida estatística que indica o quão correlacionado um
pixel está a todos os seus vizinhos por toda a imagem. É calculado a partir da fórmula
a seguir, onde i e j representam as coordenadas de linha e coluna, respectivamente, p
(i, j) representa o valor da coocorrência da célula, σ o desvio padrão dos valores e μ
sua média:
ji
jipjicorrelação,
),(²||
(2.7)
Energia, que representa a uniformidade da imagem. É calculada pela soma do
quadrado dos valores da matriz de coocorrência (p (i, j)).
ji
jipenergia,
)²,(
(2.8)
Homogeneidade, que é a medida da proximidade da distribuição dos elementos
na matriz de coocorrência. É calculada como a soma dos valores da matriz de
coocorrência (p (i, j)) dividida pela distância entre pixels.
ji ji
jipogeneidade
, ||1
),(hom (2.9)
34
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Motivado por Feliciano et al. (2015), o intuito deste projeto é verificar o método de
inspeção não-destrutiva de aço carbono corroído por visão de máquina através de ensaios de
simulação de uma atmosfera corrosiva em um ambiente controlado, utilizando curvas para
quantificar a evolução da degradação superficial.
Inicialmente foram feitos ensaios teste com a câmara salina afim de verificar e ajustar os
parâmetros de temperatura, salinidade, pH, além de avaliar a velocidade com que a peça seria
degradada superficialmente. A partir da validação dessa velocidade, foi estabelecido um
intervalo com o qual fosse possível acompanhar os estágios de corrosão do corpo de prova e a
sua evolução. Foi também avaliada a melhor posição de exposição dos corpos de prova de
modo que não houvesse deposição de líquido em sua superfície. A partir desses dados foram
realizados os ensaios efetivos, e a captura das imagens foi feita no tempo pré-estabelecido. As
imagens foram processadas com o auxílio de um software e a evolução de características de
textura e cor foram analisadas. Tais processos serão melhor detalhados nos tópicos a seguir.
4.1 CÂMARA DE NÉVOA SALINA
Para que seja possível realizar os ensaios em um ambiente controlado, para simular a
atmosfera marítima foi utilizada uma câmara de nevoa salina, disponível no Laboratório de
Tecnologia Mecânica da Universidade Federal Fluminense. O dispositivo de ensaio consiste
em uma câmara de névoa com reservatórios de solução salina, suprimento de ar, bicos
atomizadores para produção de névoa, suportes adequados para as amostras, métodos de
aquecimento da solução e outros dispositivos que permitem auxiliar na manutenção e controle
do ambiente de teste.
Tal dispositivo funciona aquecendo a solução salina composta de 5±1 partes de cloreto de
sódio (NaCl) em massa para 95 partes de água (H2O) até uma temperatura de
aproximadamente 33,3 e 36,1ºC, sendo a faixa de pH da solução compreendida entre 6,5 e 7,2
(CARVALHO e VASCONCELOS, 2011)
35
Figura 4.1 - Verificação do pH da solução salina da câmara
A solução salina aquecida é pulverizada pelos bicos atomizadores localizados no
reservatório de pulverização, afim de gerar a névoa salina. A temperatura de pulverização é
controlada a partir de um termômetro de mercúrio inserido no reservatório. Esse processo é
realizado com o auxílio de um compressor de ar, que irá alimentar a câmara de ensaio. Tal
compressor funcionava a uma pressão de 110Psi.
A solução é armazenada em forma líquida em um reservatório compreendido dentro da
câmara, em um compartimento especial. Tal reservatório foi construído com o intuito de
realizar uma alimentação contínua do líquido aos reservatórios de pulverização a uma
temperatura constante. Essa alimentação é realizada através de vasos comunicantes. O fluxo
de fluido que é transferido entre os dois reservatórios é controlado a partir de válvulas agulha.
36
Figura 4.2 - Câmara de ensaio. I – Reservatório de pulverização. II – Área de exposição à
névoa. III – Reservatório de alimentação. IV – Válvulas de alimentação.
Os corpos de prova foram posicionados na câmara de forma a evitar o acúmulo de líquido
em sua superfície e, assim, não prejudicar os resultados obtidos com o ensaio. Foram
realizados alguns ensaios para teste da melhor posição de ensaio. Por fim os corpos de prova
foram posicionados assim como indicado por Carvalho e Vasconcelos (2011), com uma faixa
de inclinação entre 15 e 30º em relação à vertical e preferivelmente paralelos à direção
principal do sentido do fluxo de névoa.
Na realização do ensaio piloto foram testados dois corpos de prova de teste suspendidos,
de acordo com o indicado por Carvalho e Vasconcelos (2011). O processo se iniciou a uma
temperatura de 33ºC nos nebulizadores, a uma pressão de pulverização de 110Psi. A primeira
verificação do estado de corrosão foi feita depois de uma hora do início do ensaio. Nessa
segunda verificação, a temperatura estava na faixa dos 35ºC e a pressão havia se mantido
constante. Devido à velocidade de avanço da corrosão ter sido maior que a esperada, foi
37
estabelecido que as próximas verificações seriam realizadas a cada trinta minutos. No final do
ensaio foram feitas verificações a cada quinze minutos até a deterioração total da peça. Nas
verificações que se seguiram a temperatura do reservatório oscilou entre 33ºC e 36ºC, como
esperado, e a pressão se manteve a 110Psi. Não foi notada grande diferença na evolução da
corrosão entre os intervalos de verificação feitos a cada quinze minutos. Em consequência
disso, estabeleceu-se um intervalo de trinta minutos entre as imagens dos corpos de prova nos
ensaios seguintes.
O corpo de prova ensaiado foi o aço carbono ASTM A569 com dimensões de 100x100mm
e 2mm de espessura. Foram ensaiados corpos de prova com a composição e preparo
superficial semelhantes ao ensaiado por Feliciano et al. (2015), afim de se fazer um paralelo
entre os dados da inspeção com a peça exposta à corrosão atmosférica e ao ambiente
controlado em laboratório.
Foram ensaiados três corpos de prova idênticos, cada qual identificado por um número de
1 a 3 na extremidade direita superior. Tal identificação não interferiu na análise
computacional dos parâmetros da imagem obtida uma vez que cada corpo de prova terá seu
contorno destacado resultando em uma área útil para trabalho de 70x70mm.
Os ensaios foram realizados nas mesmas condições indicadas por Carvalho e Vasconcelos
(2011). A temperatura de pulverização variou entre 33ºC e 37ºC, sendo verificada a cada
trinta minutos através do termômetro de mercúrio da câmara e também com o auxílio de um
termômetro infravermelho para uma medição mais precisa. A pressão de pulverização se
manteve constante a 110Psi. Os parâmetros medidos a cada verificação no intervalo de trinta
minutos podem ser aferidos na tabela 2.
38
Tabela 2 - Pressão e temperatura da câmara de névoa salina ao longo do ensaio de validação.
Hora do
ensaio
Temperatura de
pulverização (ºC)
Pressão
(Psi)
13:00 33 110
13:30 35 100
14:00 36 110
14:30 33 110
15:00 37 110
15:30 36 110
16:00 35 110
16:30 35 110
17:00 36 110
17:30 36 110
4.2 CÂMARA DE REGISTRO DE IMAGENS
Com o objetivo de se fazer o registro das imagens de forma que não houvesse interferência
de agentes externos, foi construído um aparato para registro de imagens uniformemente
iluminado. Seguindo os parâmetros indicados por Feliciano et al. (2015), a câmara tem as
seguintes características:
39
Figura 4.3 - Projeto da câmara de registro de imagens. AA) Corte lateral; BB) Vista tampa;
CC) Corte, vista leds; DD) Corte, vista base interna. Legenda: 1) Tampa; 2) Apoio para
câmera; 3) Câmera; 4) Furo na tampa para encaixe lente da câmera; 5) Anteparo antirreflexo;
6) Fita leds; 7) Apoio corpo de prova; 8) Corpo de prova; 9) Base; 10) Marcas fiduciais; 11)
Padrão de cor para calibração. Fonte: Feliciano et al. (2015).
Um suporte em sua parte superior para acomodação da câmera fotográfica de modo
que a mesma não sofra alterações de posição ou de inclinação entre a captura das
imagens;
Iluminação interna feita através de uma fita de led na parte superior interna, seguidas
por um aparato posicionado logo abaixo da fita de led, de modo que os corpos de
prova não fossem diretamente iluminados, afim da iluminação não alterar os
resultados da análise. A câmara também foi pintada de branco de modo a se obter
uma melhor reflexão;
40
Suporte em L dos corpos de prova, para não haver variação de posicionamento entre
capturas;
Padrão de cor para ajustar diferenças de brilho, contraste e intensidade, caso ocorra
alguma pequena alteração de luminosidade.
Figura 4.4 - Câmara de registro de imagens
Como citado no tópico anterior, as imagens foram registradas em um intervalo de trinta
minutos. Foi utilizada uma câmara portátil para registrá-las, pois a mesma possibilita a
aquisição de imagens de alta resolução na qual configurações como seleção de sensibilidade,
equilíbrio de brancos e tempo de exposição podem ser ajustadas. As imagens obtidas em cada
ensaio podem ser verificadas no apêndice 8.1.
41
Figura 4.5 - Evolução do corpo de prova A.
No ensaio as imagens foram arquivadas em JPG com 14Mpx, ISO80 e foco em múltiplos
pontos. Devido à variação ao possível acúmulo de névoa condensada nas bordas dos corpos
de prova, foi delimitada uma área útil de 70x70mm para a análise das imagens. Isso equivale
a uma área quadrada de 1750x1750 pixels, um total de 3,06Mpx de área.
42
Figura 4.6 - Ilustração da área útil das fotografias dos corpos de prova.
4.3 ALGORÍTMO DE EXTRAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
Na realização dos ensaios, foram documentadas imagens sequenciais e, como auxílio do
software de programação Matlab, extraíram-se os parâmetros para análise. Como citado no
tópico 3.1, o registro de imagem é uma transformação geométrica que relaciona as
coordenadas de uma imagem. Assim, o primeiro passo no trabalho das imagens obtidas no
ensaio foi um registro de imagens com a finalidade de eliminar distorções existentes.
Da área útil de cada corpo de prova foram retiradas oito amostras, assim, o primeiro passo
do algoritmo é definir as coordenadas de início e fim de cada amostra do corpo de prova a ser
analisado. Em seguido, as amostras são convertidas para imagens em tons de cinza para
iniciar o cálculo das propriedades das imagens a seguir:
Aleatoriedade de tons geral;
Coeficiente de Hurst;
Matriz de coocorrência;
Contraste;
43
Correlação de pixels;
Energia;
Homogeneidade.
Ao fim das análises foram gerados gráficos com a evolução de tais características em cada
corpo de prova. Os resultados serão detalhados a seguir.
5 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A partir dos dados retirados das oito amostras de cada corpo de prova, foi possível
criar uma tabela com os valores numéricos de cada característica. Ao todo fez-se uso de uma
amostragem de vinte e quatro seções de corpos de prova para compor o banco de dados. Os
dados das características analisadas para cada corpo de prova podem ser verificados no
apêndice 8.2. A partir do cálculo da média e do desvio padrão dos valores para cada instante
gerou-se um gráfico que pudesse descrever a evolução de cada característica de textura de
imagem.
Como forma de confirmar a eficácia do método, foi realizado um ensaio de validação
com um outro corpo de prova de aço carbono A569 de mesma especificação dos corpos de
prova dos ensaios anteriores e nas mesmas condições. A evolução das características de
textura ao longo do tempo foi comparada com os gráficos de comportamento das amostras
conforme apresentado a seguir.
5.1 ALEATORIEDADE DE TONS
Como explicitado no tópico 3.3.1, a aleatoriedade de tons é uma medida estatística da
aleatoriedade de tons dos pixels. Para a elaboração deste projeto foram utilizadas imagens em
tons de cinza, assim retirou-se da imagem um valor que condiz com a uniformidade de tons de
cinza dos corpos de prova. Assim como foi observado na tese de Feliciano et al. (2015), na
fase inicial do ensaio houve um aumento na aleatoriedade dos tons. Isso acontece, pois nesse
período a imagem deixa de ter seu tom uniforme e começa a apresentar pontos de corrosão.
45
Figura 5.1 - Média e desvio padrão dos ensaios de aleatoriedade de tons ao longo do tempo.
Em torno da quarta hora de ensaio a corrosão passa a ocupar uma área mais
substancial do corpo de prova, o que pode ser observado no gráfico nos pontos mais elevados.
A partir desse marco a peça começa a apresentar uma área maior contendo ferrugem do que a
área que ainda não sofreu corrosão. Dessa forma a amostra começa a mostrar valores mais
uniformes de tons, no caso, os tons mais escuros que sinalizam a ferrugem, diminuindo a
aleatoriedade de tons.
No final do ensaio, apesar de a peça estar inteiramente corroída, foi observado que os
valores de aleatoriedade de tons não retornaram aos valores apresentados no início do ensaio,
quando a peça apresentava uma superfície mais uniforme livre de corrosão. Isso acontece
devido a variações de tons da ferrugem, o que implica no fato de o corpo de prova no final do
ensaio não apresentar uma superfície de cor uniforme (Feliciano, et al., 2015).
46
Figura 5.2 - Gráfico de validação da evolução da aleatoriedade de tons.
No gráfico da figura 5.2 a curva azul equivale aos valores obtidos a partir da média
das aleatoriedade de tonss para cada corpo de prova em cada instante de tempo. As curvas
acima e abaixo são os limites superior e inferior, calculados a partir da soma e subtração,
respectivamente, do valor do desvio padrão ao valor da curva de aleatoriedade de tons do
ensaio. Para validar a medição da aleatoriedade de tons como uma forma de determinar a
evolução da corrosão no metal seria necessário que os valores do corpo de prova de validação,
os pontos amarelos do gráfico, estivessem entre os limites superior e inferior da curva de
aleatoriedade de tons, o que também pode ser observado na figura 5.2.
5.2 COEFICIENTE DE HURST
O uso do coeficiente de Hurst é um meio de caracterizar textura. Regiões com
coeficientes semelhantes são considerados de mesma textura. Era esperado que, devido ao
aumento do nível de corrosão, houvesse um aumento do valor do coeficiente de Hurst ao
longo do tempo. Porém, como pode ser verificado nas figuras 5.3 e 5.4, tal valor não sofre
uma variação significativa. Como analisado na dissertação do Feliciano (2015), tal
comportamento pode ser justificado pelo fato de a corrosão não seguir uma forma
padronizada, e sim uma distribuição de pontos aleatórios.
47
Figura 5.3- Média e desvio padrão dos ensaios do coeficiente de Hurst ao longo do tempo.
Figura 5.4 - Gráfico de validação da evolução do coeficiente de Husrt.
Assim como foi realizada para a característica de aleatoriedade de tons, foi construída
uma curva da evolução do coeficiente de Hurst ao longo do tempo, com seus respectivos
limites superior e inferior. E, apesar de os valores do ensaio de validação estarem entre tais
limites, pelo comportamento citado anteriormente, o coeficiente de Hurst foi considerado
ineficiente para a determinação de evolução da corrosão.
48
5.3 CONTRASTE
O contraste avalia o grau de discrepância de tons entre pixels vizinhos. Nos instantes
iniciais do ensaio, com o gradativo aumento do nível de corrosão da imagem, há um aumento
no valor do contraste das imagens. Assim como acontece a partir de duas horas e trinta
minutos de ensaio no valor da aleatoriedade de tons, há um pico no valor do contraste. A
partir desse instante há uma maior concentração de corrosão nos corpos de prova do que metal
não contaminado, por isso pode-se perceber uma ligeira queda no valor do contraste.
Figura 5.5 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de
2px.
49
Figura 5.6 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de
5px.
Figura 5.7- Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de
10px.
50
Figura 5.8 - Comparativo das médias das distâncias.
Na análise dos parâmetros que são classificados como medidas de segunda ordem
foram levantados os dados com a distância de coocorrência de 2 pixels, 5 pixels e 10 pixels.
No caso do parâmetro de contraste, na análise da coocorrência de 2 pixels a partir da quarta
hora observou-se um novo pico no gráfico. Nesse instante a peça já está predominantemente
coberta com metal corroído, porém, a alta variação de tons do metal entre pixels vizinhos
muito próximos implica em um novo pico para esse parâmetro. Nas coocorrências de 5 pixels
e 10 pixels há uma uniformidade nos valores do contraste a partir do valor máximo inicial.
Isso se deve à maior distância entre os pixels adjacentes comparados, havendo uma menor
probabilidade de diferenças altas de tons de metal corroído.
51
Figura 5.9 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de 2
pixels.
Figura 5.10 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de 5
pixels.
52
Figura 5.11 - Gráfico de validação da evolução do contraste na distância de coocorrência de
10 pixels.
Ao comparar os valores do ensaio de validação com os da curva de evolução do
contraste, pode-se observar que os pontos se mantiveram entre os limites previstos.
5.4 CORRELAÇÃO DE PIXEL
A correlação compara os tons de um pixel com seus vizinhos. Quanto mais parecido,
maior o valor da correlação. Eram esperados valores mais altos de correlação nas imagens do
início do ensaio, quando o corpo de prova não sofria de corrosão e apresentava tons mais
uniformes, seguido de uma queda até que o nível de corrosão fosse tal que o metal oxidado
predominasse na peça. A partir desse ponto, devido à diferença de tons do metal oxidado,
como relatado anteriormente nos outros parâmetros, há uma queda de correlação entre os
pixels.
53
Figura 5.12 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 2px.
Figura 5.13- Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 5px.
54
Figura 5.14 - Média e desvio padrão dos ensaios do contraste da distância de coocorrência de
10px.
Figura 5.15 - Comparativo das médias das distâncias.
Tal comportamento pode ser observado somente na distância de concorrência de 10
pixels. Nas outras distâncias são observados valores iniciais mais baixos de correlação. É
possível que, devido ao maior detalhamento de dados nas distâncias de 2 pixels e 5 pixels,
pequenas variações de tons tenham se tornado mais perceptíveis, o que justifica o resultado
anômalo nos gráficos.
55
Figura 5.16 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 2 pixels.
Figura 5.17 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 5 pixels.
56
Figura 5.18 - Gráfico de validação da evolução da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 10 pixels.
No ensaio de validação observou-se que todos os pontos se compreenderam dentro dos
limites previstos.
5.5 ENERGIA
Ao contrário da aleatoriedade de tons, a energia mede a uniformidade da imagem. Por
isso é esperado que os gráficos se comportem de maneira inversa ao gráfico de evolução da
aleatoriedade de tons, como foi possível observar. Como explicado no tópico 3.3.3, a energia
é equivalente à soma dos quadrados dos valores da matriz de concorrência. Desse modo,
quando o corpo de prova está livre de corrosão, a frequência de tons é mais alta, e por isso os
valores de energia também são mais altos. Com o aumento da corrosão na peça, é observada
uma diminuição dessa frequência e uma queda no valor da energia, até o ponto em que o
metal oxidado ocupa um percentual maior do corpo de prova que o de metal não oxidado.
Nesse ponto percebe-se um novo aumento nos valores de energia. Porém, novamente devido à
alta variação de tons na peça corroída, esse valor não é tão alto quanto no início do ensaio.
57
Figura 5.19 - Média e desvio padrão dos ensaios da energia na distância de coocorrência de
2px.
Figura 5.20 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 5px.
58
Figura 5.21 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 10px.
Figura 5.22 - Comparativo das médias das distâncias.
59
Figura 5.23 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 2
pixels.
Figura 5.24 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 5
pixels.
60
Figura 5.25 - Gráfico de validação da evolução da energia na distância de coocorrência de 10
pixels.
Com a mudança de distância de coocorrência, não foi observada uma variação
expressiva no comportamento do gráfico, somente uma pequena variação nos valores de
energia em cada instante. Após gerar a curva de evolução da característica e compará-la com
os valores do ensaio de validação, pode-se observar que os pontos se encontram dentro dos
limites previstos.
5.6 HOMOGENEIDADE
Na análise da homogeneidade, além de se calcular a frequência dos valores da matriz
de coocorrência, é medida também a distância entre tons repetidos. Por isso o comportamento
do parâmetro da homogeneidade é parecido com o da energia. Contudo, diferentemente da
energia, há uma variação maior quando se muda a distância de coocorrência. Isso se deve à
influência da distância no cálculo dessa característica.
61
Figura 5.26 - Média e desvio padrão dos ensaios da homogeneidade na distância de
coocorrência de 2px.
Figura 5.27 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 5px.
62
Figura 5.28 - Média e desvio padrão dos ensaios da correlação de pixels na distância de
coocorrência de 10px.
Figura 5.29 - Comparativo das médias das distâncias.
63
Figura 5.30 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de
coocorrência de 2 pixels.
Figura 5.31 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de
coocorrência de 5 pixels.
64
Figura 5.32 - Gráfico de validação da evolução da homogeneidade na distância de
coocorrência de 10 pixels.
Assim como na análise das características anteriores, a característica de textura de
homogeneidade mostrou-se satisfatória para o uso em determinação do grau de evolução da
corrosão, pois os pontos obtidos no ensaio de validação se encontram dentro dos limites
previstos, como pode ser observado nas figuras 5.18, 5.19 e 5.20.
65
6 CONCLUSÕES E PESPECTIVAS FUTURAS
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o desempenho de características de textura
na avaliação da evolução da corrosão em uma peça de aço carbono A569. Os ensaios
realizados na câmara de névoa salina se mostraram eficientes para a simulação da exposição
de uma peça de aço na atmosfera. A análise da evolução da corrosão através da captura de
imagens se mostrou um processo eficiente. A partir dos parâmetros de textura analisados,
alguns se mostraram mais adequados para esse tipo de inspeção.
Nos ensaios de medidas de textura de primeira ordem o parâmetro de aleatoriedade de
tons foi o que melhor descreveu a evolução da característica ao longo do tempo em um corpo
de prova. O coeficiente de Hurst, por outro lado, não apresentou um comportamento
satisfatório para a análise de evolução de corrosão. Nos ensaios de medidas de segunda
ordem, todos descreveram bem a evolução da característica no tempo com o aumento do nível
de corrosão. Porém, nesses casos, vale avaliar a melhor distância de coocorrência a ser
medida afim de se retornar resultados mais precisos.
Na análise das curvas de evolução de corrosão, apesar do ensaio de validação estar
dentro dos valores esperados, foi observada uma duplicidade no valor das características para
diferentes instantes de tempo. Tal comportamento dificulta o uso desse tipo de monitoração
para análises automáticas de evolução.
A técnica de inspeção de corrosão por visão computacional a partir de análise de
textura demostrou ser uma complementação ao método de inspeção humana. A técnica
apresentada é opção de baixo custo e pouco complexa. Aliada à inspeção visual humana
apresentaria maior confiabilidade no quesito dos resultados duplicados e menor risco de erro
de perícia humana.
Apesar de ter apresentado uma forma satisfatória de inspeção, a técnica apresenta uma
gama de oportunidades de desenvolvimento. Uma evolução ao estudo proposto neste projeto
seria a ampliação do banco de dados a partir de ensaios com materiais e revestimentos
diferentes e a observação do comportamento desses materiais tanto em ambientes controlados
como em ensaios in loco, além de comparar o comportamento dos parâmetros nos diferentes
tipos de materiais.
66
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69
8 - Apêndices
70
8.1 – Apêndice 1 - Sequência de imagens nos ensaios
Figura 8.1 - Evolução do corpo de prova A
71
Figura 8.2 - Evolução do corpo de prova B
72
Figura 8.3 - Evolução do corpo de prova C
73
Figura 8.4- Evolução do corpo de prova do ensaio de validação
74
8.2 Apêndice 2 – Tabela com os resultados do ensaio
Tabela 3– Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio A.
'Aleatoriedade de tons'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 4,42936 4,56436 4,71576 4,69256 4,84684 4,77283 4,55477 4,75893
1,5 4,38718 4,66314 4,76386 4,92589 4,80834 5,72001 5,13062 5,11161
2 5,83356 5,87998 6,21450 5,90433 6,19737 6,49230 6,31476 6,43471
2,5 6,78121 6,80003 7,03167 6,80585 6,96766 7,06736 7,02489 7,04482
3 6,82987 6,86979 6,99264 6,89220 7,03115 7,12791 7,08464 7,21059
3,5 6,74303 6,85318 6,88861 6,85656 6,91681 6,97696 6,97478 7,06465
4 6,82826 6,95626 7,00284 6,93794 7,06293 7,12221 7,14695 7,19142
4,5 6,88613 7,01019 7,03629 7,02394 7,08262 7,16900 7,17758 7,22673
5 6,97973 7,01624 6,93377 7,07804 7,05367 7,00235 6,92690 6,89779
5,5 6,98214 7,04709 7,08614 7,18878 7,27393 7,17915 7,16044 7,16463
6 6,89742 7,05635 7,00497 7,14472 7,13570 7,10202 7,12494 7,12797
6,5 6,93094 7,04196 7,01631 7,11517 7,17009 7,10392 7,07838 7,07206
7 6,62864 6,24603 6,04529 6,65444 6,23116 6,52911 6,44898 6,08167
7,5 6,52315 6,25163 6,22651 6,61710 6,33900 6,60536 6,48655 6,32595
8 6,46798 6,17401 6,15387 6,61284 6,34534 6,51859 6,45944 6,20104
8,5 6,39370 6,02547 5,90264 6,39622 5,98302 6,32916 6,06911 5,84986
75
Tabela 4 – Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio B.
'Aleatoriedade de tons'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 4,70380 4,47265 4,76624 4,71010 4,92166 5,02021 4,68487 4,78544
1,5 6,85000 6,71688 6,93075 6,97782 7,02542 7,22833 6,86773 6,79414
2 6,88121 6,74237 6,99308 6,97938 7,04160 7,24754 6,87376 6,80678
2,5 6,91916 6,83188 6,78717 6,99561 6,82556 7,12989 6,80565 6,76071
3 6,58573 6,54232 6,70208 6,74181 6,70961 6,99555 6,72345 6,69554
3,5 6,75090 6,75253 6,82652 6,91643 6,88331 7,05196 6,78562 6,73800
4 6,87572 6,83340 6,83767 6,95666 6,72201 7,07358 6,71706 6,64784
4,5 6,69813 6,54614 6,63871 6,71112 6,44664 6,72550 6,53138 6,46108
5 6,81680 6,45515 6,68984 6,75246 6,21440 6,05894 5,75223 6,41271
5,5 6,73597 6,75139 6,82722 6,68497 6,49058 6,41348 5,99208 6,59622
6 6,57460 6,26784 6,79051 6,56979 6,98769 7,11520 6,92801 6,92154
6,5 6,55105 6,29771 6,71433 6,56218 6,90991 7,08847 6,75373 6,69730
7 6,93725 6,80274 7,09033 6,92609 7,20432 7,20840 6,97161 7,00901
7,5 6,83758 6,69703 6,96976 6,92906 7,06912 7,19308 6,88981 6,82955
8 6,83818 6,74452 6,98763 6,96185 7,08394 7,20861 6,90956 6,83947
8,5 6,92388 6,73221 6,93633 7,00494 6,96923 7,28594 6,90200 6,83653
Tabela 5 – Valores de aleatoriedade de tons obtidos para o ensaio C.
'Aleatoriedade de tons'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 5,02124 4,49907 4,76552 5,22487 4,86171 5,61301 5,40878 5,66122
1,5 6,86012 7,15625 6,98175 6,72305 6,99661 6,78463 7,08995 7,08501
2 6,70243 6,83500 6,83649 6,48232 6,74643 6,70506 6,92936 6,92958
2,5 6,86012 7,15625 6,98175 6,72305 6,99661 6,78463 7,08995 7,08501
3 6,64291 7,06815 6,93499 6,59900 7,07926 6,46687 6,75544 6,83975
3,5 6,64938 6,96441 7,00374 6,61168 7,08276 6,56421 6,68838 6,81219
4 6,41730 6,66516 6,99798 6,43208 6,88420 6,53328 6,64895 6,64229
4,5 6,48730 6,81037 7,05250 6,48386 6,91482 6,36316 6,56446 6,61780
5 5,97545 5,84970 6,11856 6,12605 6,08243 6,73639 6,63552 6,72787
5,5 6,21996 6,20449 6,41566 6,50140 6,48859 6,98554 6,99437 7,09385
6 6,08231 6,02055 6,26773 6,41385 6,29210 6,97197 6,94665 7,09140
6,5 6,14146 6,04139 6,30944 6,43978 6,37144 6,92181 6,92758 7,10146
7 6,25538 6,13971 6,33788 6,53663 6,42635 6,99729 7,00411 7,20927
7,5 6,24338 6,11703 6,33573 6,52581 6,45874 7,02009 6,99827 7,23243
8 6,68012 6,94771 6,87062 6,76891 6,92451 6,93979 7,19702 7,14011
76
8,5 6,70243 6,83500 6,83649 6,48232 6,74643 6,70506 6,92936 6,92958
77
Tabela 6 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio A.
'Coeficiente de Hurst'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,08733 0,52787 0,10171 0,40653 0,06970 0,14328 0,34023 0,26804
1,5 0,08356 0,06546 0,86229 0,42722 0,09890 -0,78288 0,25043 0,19608
2 0,61177 0,15615 -0,33246 0,32605 0,15006 0,85532 0,06763 0,37659
2,5 0,81475 0,93323 0,94636 0,60406 0,84141 0,67993 0,21069 0,22833
3 0,24460 0,09586 0,61897 0,19675 0,09007 0,39596 0,56746 0,48664
3,5 0,59269 0,51628 0,45369 1,46737 0,09198 0,40747 0,24853 0,19509
4 0,25581 0,41681 0,60929 0,48723 0,79147 0,86984 0,51820 0,38687
4,5 0,54098 0,73350 0,28151 1,26561 0,54695 0,28044 0,95280 0,23259
5 0,49198 0,26081 0,02042 0,35798 0,48946 1,08085 1,23740 1,11125
5,5 0,89728 0,11643 0,28171 0,31080 0,33224 0,17891 0,66220 -0,04838
6 0,23239 0,22737 0,10449 0,41917 0,99375 0,65965 0,52414 -0,08916
6,5 0,44941 0,34452 0,66130 0,44835 0,49791 0,53264 0,31092 0,17567
7 0,09856 0,37382 1,01725 0,11165 -0,42128 0,41310 0,86399 0,13795
7,5 -0,22701 0,88088 -0,38845 -0,12048 0,27273 0,29421 0,04806 0,09674
8 0,82788 0,60305 -0,62322 0,77284 -0,05726 0,10716 1,06471 -0,04187
8,5 0,48915 0,69776 -0,04027 0,71284 -0,05868 0,33943 0,18090 0,52556
Tabela 7 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio B.
'Coeficiente de Hurst'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,07511 0,09502 0,33057 0,45013 0,22226 0,15506 0,07807 0,25861
1,5 1,07123 0,61525 0,72437 0,83295 -0,18938 0,33845 0,29843 0,36700
2 0,26757 0,39562 0,95905 -0,05661 0,81606 0,55034 0,08660 1,34743
2,5 0,14410 -0,03375 -0,00460 -0,03463 0,42983 0,42729 0,58370 0,96699
3 0,50091 0,07270 1,07829 -0,09911 0,72094 0,60849 0,33404 0,26921
3,5 0,42964 -0,00493 0,85052 0,90527 0,45657 0,67559 0,34326 0,06326
4 0,32511 0,13469 0,21596 0,29110 0,57093 0,11865 -0,18789 0,93893
4,5 0,64545 1,04316 0,52320 0,04213 0,07435 0,32682 0,03477 1,51286
5 -0,13367 0,37838 -0,54962 0,62262 0,24886 0,25520 0,24926 0,15365
5,5 1,15613 0,24325 -0,05359 -0,03338 0,70960 0,49855 -0,03148 0,09044
6 -0,18942 0,19592 -0,66754 0,57188 0,85874 0,29345 -0,16145 0,15208
6,5 0,47012 0,59080 0,61708 0,90969 1,04191 0,89598 0,61783 1,23124
7 0,17520 0,07831 0,84381 0,59449 0,70002 0,98000 0,36717 0,22716
7,5 0,65687 0,23750 0,65017 -0,32386 0,28746 0,96121 0,14797 0,49258
8 0,25293 0,54582 0,15500 -0,20625 0,30795 0,77640 0,72679 0,82528
78
8,5 0,66930 0,36933 0,80354 0,67502 1,03289 0,35617 0,64239 0,51710
79
Tabela 8 – Valores de coeficiente de Hurst obtidos para o ensaio C.
'Coeficiente de Hurst'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,11905 0,30753 -0,09645 0,03570 -0,00492 -0,16214 0,13173 0,09553
1,5 0,19681 0,84195 -0,31318 0,50205 0,44131 0,37794 0,31015 1,11125
2 0,80634 0,67980 1,63671 0,75362 0,65831 0,44026 1,09144 0,13333
2,5 0,19681 0,84195 -0,31318 0,50205 0,44131 0,37794 0,31015 1,11125
3 0,34550 -0,27881 0,37140 0,04697 0,23101 0,08841 0,71245 0,29124
3,5 0,37646 0,37336 -0,41515 0,15934 0,11829 -0,03571 -0,09216 0,23856
4 0,21288 0,01972 0,66286 0,27731 0,55142 0,40303 0,34131 0,48910
4,5 0,42619 0,40193 0,41169 -0,17485 0,28695 0,34931 0,31835 0,22537
5 1,11968 -0,65901 0,95240 -0,20480 0,20016 0,55328 0,34682 -0,75494
5,5 -0,46077 0,69342 0,07099 -0,26012 1,56579 0,56319 0,53646 0,49533
6 0,08739 0,66983 -0,06193 1,04751 1,64865 0,03372 1,40150 0,71667
6,5 -1,28916 1,13045 -0,09657 -0,25385 2,04983 1,48300 0,60598 -0,10664
7 -0,44716 0,58404 -1,07797 -0,07409 -0,56501 -0,01394 1,06624 1,13610
7,5 0,03002 0,66393 -0,36572 -0,07872 -0,61630 1,55441 0,63405 -0,32664
8 0,30160 0,18558 -0,18248 0,42640 0,74377 0,17537 0,61612 0,95170
8,5 0,80634 0,67980 1,63671 0,75362 0,65831 0,44026 1,09144 0,13333
Tabela 9 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Contraste (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,21590 0,18741 0,06193 0,17798 0,10177 0,07242 0,15659 0,04738
1,5 0,21237 0,15468 0,14396 0,15126 0,17072 0,40559 0,28361 0,10667
2 0,31046 0,33194 0,43526 0,33979 0,58930 0,51350 0,49500 0,58976
2,5 0,41269 0,41221 0,44348 0,47086 0,65959 0,65134 0,68855 0,66256
3 0,46434 0,50430 0,55233 0,54258 0,76469 0,72172 0,74135 0,82903
3,5 0,35662 0,32188 0,34667 0,42283 0,45888 0,52259 0,51218 0,51278
4 0,29199 0,28443 0,30397 0,36176 0,42802 0,52319 0,51638 0,48254
4,5 0,29192 0,27949 0,29455 0,35710 0,40907 0,50576 0,49400 0,46494
5 0,57346 0,62247 0,55712 0,69564 0,74269 0,68417 0,66275 0,67524
5,5 0,44447 0,46344 0,45340 0,55696 0,64932 0,62510 0,61791 0,61436
6 0,38812 0,40174 0,37224 0,48746 0,49574 0,56570 0,52569 0,50016
6,5 0,46783 0,46974 0,44499 0,55122 0,60582 0,65019 0,58393 0,57164
7 0,36069 0,27394 0,23008 0,38786 0,32733 0,40193 0,38171 0,28178
7,5 0,29254 0,25183 0,21279 0,33500 0,26466 0,35301 0,33804 0,25538
8 0,25200 0,19981 0,18298 0,28482 0,21575 0,30155 0,27711 0,21197
80
8,5 0,25969 0,20309 0,16236 0,27443 0,19482 0,26359 0,22609 0,17103
Tabela 10 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Contraste (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,21989 0,18733 0,05145 0,18702 0,09077 0,09442 0,16157 0,03414
1,5 0,40602 0,40958 0,39822 0,58215 0,54465 0,74584 0,51416 0,42558
2 0,39089 0,41508 0,40173 0,56717 0,56900 0,76293 0,52023 0,43638
2,5 0,48965 0,53964 0,46115 0,60271 0,56300 0,69664 0,53459 0,48915
3 0,32746 0,32020 0,31645 0,41500 0,39962 0,54745 0,41899 0,37984
3,5 0,38497 0,40227 0,38624 0,48727 0,47973 0,64430 0,47005 0,42047
4 0,49850 0,56852 0,49770 0,58204 0,52691 0,68428 0,52545 0,47483
4,5 0,31249 0,30000 0,28574 0,36329 0,27855 0,37663 0,31282 0,25803
5 0,45606 0,38161 0,32366 0,31717 0,24628 0,29540 0,26488 0,23766
5,5 0,37529 0,37668 0,32696 0,38712 0,32826 0,41739 0,35562 0,30077
6 0,33222 0,33340 0,34402 0,45340 0,45528 0,55597 0,46104 0,41220
6,5 0,26527 0,24827 0,24146 0,35827 0,32704 0,46145 0,34673 0,28358
7 0,47631 0,53748 0,57668 0,60661 0,78412 0,72191 0,58269 0,56977
7,5 0,41497 0,42144 0,42655 0,57513 0,56941 0,72700 0,52110 0,43485
8 0,42791 0,45907 0,46609 0,61182 0,62930 0,78011 0,55180 0,46189
8,5 0,44082 0,45255 0,44858 0,61056 0,55617 0,72035 0,51749 0,44352
Tabela 11 – Valores de contraste em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Contraste (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,05384 0,15902 0,08178 0,05578 0,03036 0,12369 0,11568 0,09761
1,5 0,34844 0,51494 0,51572 0,33117 0,66546 0,35675 0,54001 0,52848
2 0,22113 0,27120 0,28540 0,22536 0,33820 0,27673 0,34672 0,32259
2,5 0,34844 0,51494 0,51572 0,33117 0,66546 0,35675 0,54001 0,52848
3 0,32067 0,43335 0,43064 0,32606 0,58022 0,28625 0,40768 0,43521
3,5 0,33984 0,46370 0,49523 0,33878 0,59861 0,31043 0,40175 0,44000
4 0,31203 0,37216 0,48040 0,30579 0,48508 0,27161 0,36228 0,30467
4,5 0,33032 0,46457 0,53369 0,34272 0,54058 0,30439 0,38278 0,34292
5 0,31411 0,37800 0,26380 0,28525 0,23987 0,41824 0,40663 0,29841
5,5 0,63972 0,80652 0,67632 0,56816 0,83509 0,63221 0,82166 0,81305
6 0,49345 0,40623 0,34796 0,48554 0,45826 0,53784 0,59572 0,44285
6,5 0,39468 0,42998 0,39429 0,40171 0,50898 0,44758 0,58466 0,49591
81
7 0,56490 0,53633 0,40945 0,57330 0,54229 0,61396 0,74301 0,53301
7,5 0,41950 0,35964 0,30025 0,45275 0,39908 0,48467 0,58710 0,43362
8 0,29561 0,41617 0,39539 0,32587 0,56220 0,35603 0,50266 0,47623
8,5 0,22113 0,27120 0,28540 0,22536 0,33820 0,27673 0,34672 0,32259
Tabela 12 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Contraste (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,25611 0,21506 0,07413 0,20471 0,11797 0,08392 0,17605 0,05778
1,5 0,26879 0,19080 0,19047 0,22775 0,22133 0,84395 0,46798 0,16928
2 0,55390 0,64873 0,89296 0,62277 1,14587 1,15986 0,96760 1,16819
2,5 0,87973 0,91152 1,02986 1,01490 1,48050 1,52140 1,48075 1,52363
3 0,92581 1,03907 1,21674 1,10943 1,59971 1,58864 1,50641 1,83545
3,5 0,77140 0,71673 0,80306 0,97178 1,07767 1,25876 1,17978 1,26494
4 0,65174 0,62825 0,71707 0,85179 1,05789 1,33834 1,24610 1,25417
4,5 0,66240 0,63401 0,69492 0,87665 1,01869 1,31109 1,21338 1,22223
5 1,16579 1,27113 1,21763 1,45319 1,56423 1,49391 1,35879 1,42897
5,5 0,96037 1,01636 1,04567 1,26560 1,50551 1,43360 1,36655 1,43421
6 0,84672 0,92659 0,87851 1,14050 1,18434 1,33718 1,20720 1,20832
6,5 0,97117 1,00891 0,99793 1,19660 1,35756 1,47451 1,25803 1,29959
7 0,70001 0,47641 0,42544 0,75327 0,59695 0,83480 0,70706 0,51301
7,5 0,57053 0,48869 0,41500 0,67215 0,53157 0,72645 0,65690 0,49771
8 0,49646 0,36882 0,34098 0,57969 0,41950 0,62837 0,54829 0,39837
8,5 0,51619 0,37983 0,30694 0,55294 0,36383 0,55926 0,44060 0,31087
Tabela 13 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Contraste (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,27831 0,22313 0,05973 0,22566 0,10337 0,11904 0,19013 0,04342
1,5 0,80898 0,82349 0,89267 1,25711 1,22180 1,64913 1,06777 0,92288
2 0,78739 0,84228 0,89815 1,24040 1,26664 1,68769 1,08060 0,94687
2,5 0,94470 1,02662 0,91707 1,19548 1,06896 1,43284 1,02478 0,96767
3 0,61373 0,62575 0,66497 0,82455 0,84861 1,15065 0,83704 0,79835
3,5 0,71401 0,77379 0,80107 0,94808 1,01536 1,31816 0,91889 0,85858
4 0,95158 1,08285 0,98812 1,12468 0,98449 1,40466 1,02411 0,94387
4,5 0,64888 0,61181 0,61281 0,75364 0,58413 0,82383 0,66811 0,56985
5 1,05420 0,83700 0,75439 0,59684 0,46636 0,47132 0,36577 0,42641
5,5 0,79953 0,78241 0,77093 0,76187 0,66347 0,80236 0,56667 0,58148
82
6 0,63472 0,61188 0,77479 0,89954 0,98058 1,22077 0,95161 0,92860
6,5 0,52804 0,48949 0,58831 0,77890 0,81856 1,10141 0,77859 0,66045
7 0,90785 0,97391 1,20316 1,18839 1,55964 1,47746 1,14714 1,17266
7,5 0,80888 0,81270 0,93935 1,19024 1,23262 1,55995 1,07236 0,93664
8 0,82268 0,88439 1,00972 1,24384 1,34187 1,67318 1,12681 0,98391
8,5 0,86396 0,88500 0,97999 1,28563 1,18741 1,56691 1,07049 0,95254
Tabela 14 – Valores de contraste em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Contraste (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,06508 0,19701 0,09824 0,06078 0,03391 0,14469 0,13828 0,11763
1,5 0,70337 1,11457 1,20705 0,61881 1,50875 0,68012 1,12678 1,20688
2 0,48348 0,63810 0,69338 0,45957 0,83098 0,57639 0,80679 0,78727
2,5 0,70337 1,11457 1,20705 0,61881 1,50875 0,68012 1,12678 1,20688
3 0,62201 0,92462 1,00983 0,60776 1,32849 0,52330 0,79522 0,95654
3,5 0,64109 0,94313 1,12674 0,62649 1,31824 0,56451 0,77637 0,94665
4 0,56041 0,70587 1,05503 0,53743 0,99767 0,49811 0,64526 0,59770
4,5 0,60281 0,91221 1,16363 0,60753 1,08685 0,52858 0,67477 0,66605
5 0,76771 0,92932 0,62982 0,72388 0,64436 1,07636 1,12838 0,84783
5,5 1,45257 1,84218 1,67373 1,30738 1,92993 1,46479 1,86784 1,91632
6 1,28530 1,27006 0,99876 1,22641 1,27860 1,45702 1,64666 1,25403
6,5 1,11873 1,27048 1,15815 1,07462 1,45267 1,21219 1,58217 1,40788
7 1,45420 1,50179 1,18721 1,43419 1,52369 1,56993 1,92356 1,45625
7,5 1,19195 1,13844 0,89737 1,23741 1,21523 1,32170 1,65117 1,26034
8 0,66328 1,01266 0,99471 0,71455 1,35426 0,80683 1,21864 1,17384
8,5 0,48348 0,63810 0,69338 0,45957 0,83098 0,57639 0,80679 0,78727
Tabela 15 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Contraste (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,26191 0,21948 0,07412 0,21014 0,11957 0,08522 0,17918 0,05873
1,5 0,28759 0,19981 0,21199 0,29402 0,24112 1,26440 0,63074 0,22242
2 0,67373 0,76463 1,03052 0,77408 1,22140 1,66241 1,21730 1,28143
2,5 1,21574 1,22158 1,43405 1,39317 1,86871 2,19395 1,94349 1,99017
3 1,22069 1,32946 1,57672 1,50799 1,97939 2,25888 2,01160 2,42228
3,5 1,11808 1,03354 1,20209 1,42552 1,51932 1,89450 1,71920 1,87250
4 1,02652 0,97692 1,16412 1,34826 1,62797 2,10682 1,91089 1,96405
4,5 1,05933 1,01200 1,14870 1,41481 1,59982 2,09004 1,88391 1,94765
83
5 1,56905 1,62846 1,65582 2,03920 2,02342 2,15013 1,86829 1,88224
5,5 1,38341 1,45919 1,53415 1,91281 2,09963 2,12807 1,92162 2,01513
6 1,24097 1,40714 1,38261 1,74253 1,74071 2,01979 1,77988 1,79426
6,5 1,34739 1,42245 1,45817 1,75131 1,89592 2,16343 1,77170 1,84048
7 0,94292 0,59663 0,54173 1,03165 0,75273 1,19256 0,93292 0,64553
7,5 0,77218 0,65424 0,58564 0,89653 0,72757 0,99456 0,85158 0,68364
8 0,69935 0,52182 0,50331 0,82629 0,61889 0,89910 0,75412 0,56943
8,5 0,73420 0,53220 0,44755 0,78568 0,50328 0,81805 0,61568 0,42423
Tabela 16 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Contraste (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,29296 0,23191 0,06079 0,23515 0,10632 0,12253 0,19331 0,04772
1,5 1,09538 1,08680 1,28901 1,73859 1,69371 2,25126 1,40300 1,30495
2 1,07721 1,11074 1,29162 1,73648 1,73740 2,27796 1,40810 1,32707
2,5 1,22686 1,25056 1,17009 1,58489 1,30508 1,91431 1,29496 1,24967
3 0,79649 0,81297 0,93986 1,07866 1,13153 1,50417 1,07472 1,08844
3,5 0,92636 0,99480 1,10156 1,25746 1,38315 1,74193 1,18591 1,14444
4 1,22153 1,32239 1,26742 1,46394 1,19608 1,84948 1,30781 1,21345
4,5 0,91782 0,83939 0,89856 1,04738 0,79991 1,14792 0,92766 0,81865
5 1,56071 1,22515 1,26072 0,83491 0,67609 0,59225 0,42373 0,60158
5,5 1,10673 1,08090 1,26794 1,01447 0,96257 1,04838 0,67148 0,81888
6 0,86422 0,76345 1,15096 1,21467 1,37049 1,75468 1,24868 1,31565
6,5 0,77306 0,68833 0,99632 1,13784 1,32536 1,63626 1,12418 1,05317
7 1,23042 1,20160 1,61406 1,58978 2,02093 1,99603 1,47017 1,58524
7,5 1,09109 1,03920 1,35066 1,60991 1,68400 2,11831 1,39678 1,32598
8 1,08840 1,11458 1,41304 1,65360 1,79347 2,25879 1,45673 1,36366
8,5 1,14453 1,12174 1,37040 1,76853 1,55610 2,18363 1,41624 1,33396
Tabela 17 – Valores de contraste em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Contraste (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,06791 0,20672 0,10243 0,06426 0,03689 0,15127 0,14280 0,12472
1,5 1,00307 1,66054 1,90849 0,85194 2,26537 0,95459 1,63859 1,80814
2 0,76176 1,08960 1,29118 0,67884 1,46749 0,86183 1,27381 1,33946
2,5 1,00307 1,66054 1,90849 0,85194 2,26537 0,95459 1,63859 1,80814
3 0,84994 1,33241 1,60715 0,80234 2,00234 0,69660 1,04305 1,38524
3,5 0,86015 1,29152 1,72101 0,82287 1,93223 0,74569 1,02144 1,36694
84
4 0,72266 0,92806 1,49126 0,69483 1,35600 0,68437 0,84358 0,83267
4,5 0,77678 1,15214 1,65637 0,75501 1,42196 0,67812 0,83526 0,89571
5 1,17513 1,51362 1,10300 1,13519 1,11379 1,74707 1,92808 1,57154
5,5 2,16110 2,61432 2,54506 1,99526 2,86367 2,27623 2,80444 2,84802
6 2,05105 2,19667 1,81264 1,94346 2,21279 2,41452 2,69908 2,22530
6,5 1,90374 2,10796 2,03373 1,80724 2,47705 2,06158 2,62617 2,42484
7 2,32032 2,42797 2,07838 2,26006 2,58683 2,53429 3,06484 2,44135
7,5 2,06237 2,03049 1,71416 2,07659 2,26992 2,23220 2,79716 2,31050
8 1,02329 1,60017 1,61528 1,10887 2,08758 1,28949 1,97006 1,86544
8,5 0,76176 1,08960 1,29118 0,67884 1,46749 0,86183 1,27381 1,33946
Tabela 18 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio
A.
'Correlação de Pixel (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,53620 0,60288 0,49767 0,63769 0,68694 0,50833 0,61926 0,46132
1,5 0,46982 0,47492 0,62715 0,66903 0,65767 0,78556 0,73178 0,75542
2 0,65584 0,61851 0,63736 0,62548 0,54950 0,74636 0,65639 0,64942
2,5 0,78342 0,79674 0,83232 0,76654 0,73494 0,80807 0,74131 0,76375
3 0,76521 0,76997 0,78917 0,75809 0,71719 0,80656 0,75334 0,77193
3,5 0,82278 0,85612 0,85954 0,81739 0,80559 0,83808 0,81299 0,83697
4 0,85727 0,87128 0,88491 0,85532 0,85047 0,86506 0,84476 0,85931
4,5 0,86434 0,88098 0,89025 0,86936 0,85853 0,87330 0,85530 0,87052
5 0,78342 0,78062 0,80111 0,78802 0,76679 0,81662 0,77651 0,76854
5,5 0,80973 0,80873 0,83426 0,81915 0,80102 0,82268 0,78069 0,79143
6 0,82257 0,84254 0,85226 0,83272 0,82388 0,83494 0,80999 0,82547
6,5 0,80051 0,81152 0,83000 0,80917 0,79834 0,82029 0,78551 0,79878
7 0,77602 0,69411 0,71395 0,76954 0,69087 0,79870 0,74828 0,68211
7,5 0,75376 0,69661 0,74055 0,74233 0,72387 0,76644 0,71038 0,72945
8 0,78311 0,73138 0,75738 0,78971 0,76873 0,78852 0,75947 0,73777
8,5 0,79843 0,74912 0,76451 0,79268 0,72029 0,80337 0,77933 0,73007
Tabela 19 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio
B.
'Correlação de Pixel (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,55753 0,55845 0,60222 0,60450 0,74927 0,65237 0,66125 0,53007
1,5 0,78338 0,73458 0,81379 0,74949 0,80565 0,77336 0,75148 0,79578
85
2 0,79880 0,73913 0,82242 0,75760 0,80004 0,77389 0,74897 0,79295
2,5 0,75671 0,69027 0,72565 0,73289 0,68827 0,74959 0,71017 0,74258
3 0,73876 0,71912 0,78009 0,72788 0,73696 0,75511 0,72908 0,77341
3,5 0,74675 0,73189 0,77728 0,74435 0,75900 0,74502 0,72792 0,75203
4 0,74378 0,68462 0,72370 0,72350 0,68226 0,74066 0,71327 0,71861
4,5 0,80844 0,77808 0,80766 0,78045 0,78024 0,78138 0,77943 0,80703
5 0,79111 0,78327 0,86269 0,83134 0,76978 0,68970 0,56904 0,79727
5,5 0,78671 0,80055 0,87123 0,76324 0,77638 0,67612 0,58079 0,80279
6 0,78441 0,67555 0,84389 0,72818 0,80165 0,80047 0,77713 0,82193
6,5 0,82055 0,75464 0,87258 0,77176 0,86240 0,83474 0,80545 0,84752
7 0,77963 0,67793 0,76887 0,72671 0,75429 0,77055 0,73298 0,77834
7,5 0,77607 0,71671 0,80803 0,74183 0,79852 0,77318 0,74767 0,79505
8 0,76099 0,70395 0,79602 0,72634 0,78315 0,75955 0,73953 0,78503
8,5 0,78246 0,70140 0,79573 0,74165 0,76633 0,79407 0,75278 0,78674
Tabela 20 – Valores de correlação de pixel em 2px de distância de coocorrência para o ensaio
C.
'Correlação de Pixel (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,39329 0,54864 0,39256 0,80199 0,57916 0,77262 0,73914 0,82378
1,5 0,81988 0,83608 0,85442 0,78907 0,80472 0,79107 0,79620 0,81475
2 0,86019 0,87694 0,89306 0,81158 0,85980 0,81978 0,83179 0,85955
2,5 0,81988 0,83608 0,85442 0,78907 0,80472 0,79107 0,79620 0,81475
3 0,77320 0,84091 0,84607 0,75014 0,80942 0,74581 0,74022 0,80193
3,5 0,77269 0,81411 0,84159 0,76228 0,80772 0,75239 0,74569 0,80587
4 0,70309 0,74935 0,79940 0,70359 0,74823 0,78823 0,74198 0,79458
4,5 0,71407 0,72602 0,81041 0,68478 0,73345 0,68862 0,68259 0,74667
5 0,77151 0,79205 0,81896 0,79850 0,82473 0,84611 0,86111 0,88406
5,5 0,74548 0,72154 0,77656 0,77758 0,75262 0,81523 0,79504 0,79355
6 0,79765 0,84109 0,85417 0,80115 0,83658 0,85357 0,85177 0,87573
6,5 0,83125 0,82444 0,84679 0,83661 0,83578 0,86593 0,85472 0,86992
7 0,79561 0,80776 0,84702 0,80661 0,83355 0,84129 0,83435 0,86412
7,5 0,83811 0,85246 0,87299 0,84052 0,86874 0,86888 0,86579 0,88783
8 0,83118 0,83686 0,84924 0,82780 0,80709 0,85484 0,85286 0,84063
8,5 0,86019 0,87694 0,89306 0,81158 0,85980 0,81978 0,83179 0,85955
Tabela 21 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio
A.
'Correlação de Pixel (5px coocorrência)'
86
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,44852 0,54464 0,38479 0,58352 0,63575 0,42043 0,57059 0,32780
1,5 0,32938 0,35353 0,50342 0,50308 0,55366 0,55438 0,55663 0,60923
2 0,38597 0,25540 0,25625 0,31304 0,12395 0,42783 0,32886 0,30440
2,5 0,53804 0,55090 0,61096 0,49679 0,40548 0,55172 0,44384 0,45663
3 0,53179 0,52605 0,53590 0,50554 0,40862 0,57454 0,49881 0,49519
3,5 0,61658 0,67986 0,67493 0,58064 0,54343 0,61013 0,56935 0,59793
4 0,68145 0,71581 0,72866 0,65926 0,63042 0,65507 0,62562 0,63445
4,5 0,69180 0,73018 0,74108 0,67936 0,64776 0,67171 0,64466 0,65943
5 0,55937 0,55221 0,56526 0,55722 0,50932 0,59956 0,54191 0,51082
5,5 0,58903 0,58059 0,61787 0,58964 0,53865 0,59366 0,51514 0,51344
6 0,61276 0,63715 0,65173 0,60858 0,57947 0,61015 0,56361 0,57870
6,5 0,58580 0,59526 0,61885 0,58571 0,54869 0,59305 0,53787 0,54280
7 0,56533 0,46785 0,47019 0,55285 0,43522 0,58248 0,53336 0,42115
7,5 0,51958 0,41119 0,49367 0,48230 0,44523 0,52005 0,43749 0,47347
8 0,57303 0,50433 0,54778 0,57219 0,55053 0,55976 0,52411 0,50755
8,5 0,59953 0,53078 0,55350 0,58271 0,47749 0,58329 0,57034 0,50971
Tabela 22 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio
B.
'Correlação de Pixel (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,44023 0,47469 0,53018 0,52315 0,71350 0,55796 0,60086 0,38893
1,5 0,56846 0,46574 0,58273 0,45832 0,56459 0,49920 0,48379 0,55723
2 0,59465 0,47045 0,60302 0,46930 0,55530 0,50005 0,47859 0,55048
2,5 0,53099 0,41036 0,45398 0,47027 0,40750 0,48560 0,44442 0,49027
3 0,51068 0,45083 0,53757 0,45909 0,44175 0,48568 0,45778 0,52342
3,5 0,53003 0,48430 0,53752 0,50283 0,48940 0,47846 0,46829 0,49367
4 0,51085 0,39878 0,45176 0,46606 0,40516 0,46811 0,44102 0,44006
4,5 0,60233 0,54686 0,58736 0,54459 0,53853 0,52238 0,52920 0,57342
5 0,51671 0,52497 0,68017 0,68295 0,56206 0,50521 0,40325 0,63652
5,5 0,54524 0,58534 0,69662 0,53464 0,54645 0,37740 0,33147 0,61888
6 0,58829 0,40513 0,64900 0,45910 0,57310 0,56210 0,53996 0,59838
6,5 0,64292 0,51615 0,68987 0,50272 0,65583 0,60573 0,56346 0,64479
7 0,57974 0,41598 0,51818 0,46332 0,51175 0,53042 0,47442 0,54332
7,5 0,56342 0,45347 0,57722 0,46434 0,56436 0,51348 0,48086 0,55840
8 0,54031 0,42934 0,55803 0,44207 0,53812 0,48414 0,46843 0,54207
8,5 0,57331 0,41560 0,55405 0,45572 0,50124 0,55207 0,48873 0,54233
87
Tabela 23 – Valores de correlação de pixel em 5px de distância de coocorrência para o ensaio
C.
'Correlação de Pixel (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,26689 0,44217 0,26974 0,78350 0,52452 0,73275 0,68673 0,78693
1,5 0,63643 0,64510 0,65902 0,60577 0,55729 0,60184 0,57502 0,57696
2 0,69401 0,71036 0,74019 0,61491 0,65587 0,62433 0,60862 0,65746
2,5 0,63643 0,64510 0,65902 0,60577 0,55729 0,60184 0,57502 0,57696
3 0,56057 0,66054 0,63902 0,53409 0,56348 0,53554 0,49365 0,56461
3,5 0,57180 0,62166 0,63953 0,55999 0,57646 0,54982 0,50869 0,58260
4 0,46601 0,52493 0,55949 0,47898 0,48204 0,61156 0,54045 0,59700
4,5 0,47826 0,46255 0,58688 0,44099 0,46417 0,45910 0,44070 0,50800
5 0,44111 0,48909 0,56767 0,48796 0,52907 0,60412 0,61484 0,67057
5,5 0,42134 0,36429 0,44708 0,48812 0,42857 0,57219 0,53472 0,51357
6 0,47283 0,50392 0,58128 0,49796 0,54410 0,60352 0,59061 0,64824
6,5 0,52176 0,48084 0,54987 0,56273 0,53141 0,63691 0,60684 0,63083
7 0,47365 0,46201 0,55644 0,51628 0,53270 0,59446 0,57168 0,62886
7,5 0,53997 0,53289 0,62031 0,56444 0,60032 0,64259 0,62278 0,67409
8 0,62122 0,60319 0,62045 0,62213 0,53518 0,67121 0,64351 0,60717
8,5 0,69401 0,71036 0,74019 0,61491 0,65587 0,62433 0,60862 0,65746
Tabela 24 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o
ensaio A.
'Correlação de Pixel (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,43383 0,53582 0,36372 0,57292 0,62852 0,39440 0,56057 0,29114
1,5 0,28383 0,32479 0,44116 0,36148 0,50892 0,33394 0,39987 0,47992
2 0,25396 0,12483 0,14141 0,14564 0,06621 0,18122 0,15777 0,23455
2,5 0,36056 0,39857 0,45926 0,30901 0,25036 0,35365 0,27031 0,29079
3 0,38239 0,39366 0,39933 0,32860 0,26861 0,39567 0,33073 0,33411
3,5 0,44419 0,53889 0,51403 0,38543 0,35627 0,41354 0,37262 0,40490
4 0,49818 0,55841 0,55992 0,46111 0,43177 0,45764 0,42694 0,42793
4,5 0,50633 0,56966 0,57203 0,48246 0,44700 0,47699 0,44859 0,45712
5 0,40635 0,42656 0,40893 0,37875 0,36639 0,42340 0,37067 0,35704
5,5 0,40809 0,39803 0,44008 0,38125 0,35682 0,39743 0,31876 0,31709
6 0,43228 0,44953 0,45266 0,40195 0,38276 0,41180 0,35691 0,37486
6,5 0,42530 0,42953 0,44319 0,39397 0,37051 0,40390 0,34945 0,35325
88
7 0,41419 0,33271 0,32440 0,38772 0,28719 0,40456 0,38510 0,27128
7,5 0,34940 0,21167 0,28534 0,30771 0,24009 0,34473 0,27237 0,27897
8 0,39939 0,29834 0,33244 0,39063 0,33745 0,37171 0,34506 0,29693
8,5 0,43079 0,34247 0,34711 0,40788 0,27636 0,39142 0,40035 0,33087
Tabela 25 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o
ensaio B.
'Correlação de Pixel (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,41127 0,45506 0,50988 0,50380 0,70400 0,53851 0,59322 0,30313
1,5 0,41593 0,29413 0,39777 0,24906 0,39747 0,31710 0,32198 0,37420
2 0,44529 0,30121 0,42916 0,25516 0,39115 0,32543 0,32045 0,37016
2,5 0,39136 0,28112 0,30310 0,29833 0,27620 0,31401 0,29755 0,34070
3 0,36549 0,28626 0,34642 0,29113 0,25572 0,32807 0,30236 0,35008
3,5 0,39019 0,33666 0,36332 0,34083 0,30242 0,31140 0,31420 0,32430
4 0,37173 0,26514 0,29718 0,30583 0,27545 0,30022 0,28599 0,27863
4,5 0,43754 0,37699 0,39499 0,36701 0,36720 0,33532 0,34685 0,38644
5 0,28346 0,30479 0,46632 0,55730 0,35890 0,37814 0,30634 0,48788
5,5 0,36992 0,42622 0,50126 0,38149 0,33691 0,18691 0,20649 0,46381
6 0,43962 0,25862 0,47981 0,26646 0,40421 0,37144 0,39641 0,43027
6,5 0,47783 0,31890 0,47550 0,27082 0,44301 0,41462 0,37032 0,43363
7 0,43042 0,27936 0,35430 0,28018 0,36795 0,36606 0,32633 0,38192
7,5 0,41101 0,30118 0,39217 0,27221 0,40585 0,33953 0,32469 0,37465
8 0,39153 0,28027 0,38169 0,25558 0,38386 0,30380 0,31323 0,36523
8,5 0,43385 0,25816 0,37711 0,25064 0,34598 0,37541 0,32326 0,35965
Tabela 26 – Valores de correlação de pixel em 10px de distância de coocorrência para o
ensaio C.
'Correlação de Pixel (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,23434 0,41718 0,23554 0,77033 0,47331 0,71901 0,67421 0,77334
1,5 0,48172 0,47111 0,46041 0,45637 0,33520 0,44137 0,38255 0,36688
2 0,51755 0,50524 0,51638 0,42864 0,39346 0,43765 0,38217 0,41797
2,5 0,48172 0,47111 0,46041 0,45637 0,33520 0,44137 0,38255 0,36688
3 0,40076 0,51091 0,42582 0,38401 0,34134 0,38201 0,33649 0,36889
3,5 0,42704 0,48146 0,44960 0,42107 0,37851 0,40528 0,35402 0,39754
4 0,31052 0,37636 0,37794 0,32578 0,29530 0,46624 0,39959 0,43864
4,5 0,32790 0,32234 0,41273 0,30493 0,29867 0,30573 0,30847 0,33847
89
5 0,14524 0,16888 0,24362 0,19511 0,18568 0,35778 0,34209 0,38965
5,5 0,13782 0,09752 0,15830 0,21904 0,15229 0,33598 0,30262 0,27761
6 0,15828 0,14246 0,23994 0,20496 0,21131 0,34388 0,32986 0,37654
6,5 0,18601 0,13860 0,20980 0,26516 0,20056 0,38289 0,34745 0,36436
7 0,15829 0,13044 0,22410 0,23731 0,20691 0,34613 0,31866 0,37816
7,5 0,20231 0,16731 0,27452 0,26919 0,25404 0,39687 0,36177 0,40318
8 0,41632 0,37300 0,38331 0,41316 0,28297 0,47474 0,42428 0,37596
8,5 0,51755 0,50524 0,51638 0,42864 0,39346 0,43765 0,38217 0,41797
Tabela 27 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Energia (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,36603 0,37579 0,81865 0,36250 0,58389 0,78655 0,45703 0,86729
1,5 0,46219 0,58185 0,51449 0,60122 0,42133 0,24863 0,31737 0,61730
2 0,32688 0,40819 0,32422 0,41625 0,29734 0,24907 0,32549 0,19478
2,5 0,15113 0,16134 0,13592 0,16634 0,11772 0,11422 0,11709 0,10869
3 0,14895 0,14402 0,12842 0,15752 0,10066 0,11021 0,10296 0,08535
3,5 0,15458 0,15559 0,15425 0,16629 0,14036 0,14671 0,13056 0,11332
4 0,17903 0,16493 0,15376 0,16026 0,11234 0,14294 0,10656 0,11223
4,5 0,17737 0,16252 0,15605 0,16047 0,11561 0,13925 0,10819 0,10567
5 0,12056 0,12195 0,14623 0,11522 0,13615 0,14258 0,15892 0,16202
5,5 0,14444 0,13608 0,14708 0,11654 0,09600 0,13102 0,10955 0,11569
6 0,15012 0,13676 0,16445 0,12602 0,11875 0,13695 0,12003 0,12942
6,5 0,13957 0,13750 0,15564 0,12455 0,10783 0,13494 0,12091 0,12764
7 0,21433 0,28477 0,39536 0,21536 0,31646 0,30648 0,28525 0,37799
7,5 0,24168 0,30591 0,36547 0,21411 0,28165 0,25036 0,24804 0,32172
8 0,27583 0,36925 0,39314 0,23581 0,31475 0,28128 0,28022 0,36020
8,5 0,22332 0,30625 0,38807 0,22508 0,32207 0,27067 0,32421 0,39591
90
Tabela 28 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Energia (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,33424 0,42368 0,82204 0,37534 0,55565 0,64550 0,38809 0,90176
1,5 0,14500 0,16081 0,14513 0,12780 0,13182 0,09178 0,14239 0,17688
2 0,14251 0,15651 0,13473 0,12940 0,13006 0,08968 0,14009 0,17255
2,5 0,13719 0,15845 0,18135 0,12003 0,16229 0,11061 0,15300 0,17166
3 0,20391 0,21801 0,20498 0,16569 0,19482 0,12812 0,17655 0,18954
3,5 0,17825 0,17369 0,17294 0,14334 0,15961 0,11850 0,16238 0,18501
4 0,12889 0,12977 0,13588 0,12209 0,16665 0,11781 0,19260 0,19735
4,5 0,17493 0,19360 0,19128 0,16869 0,27159 0,20796 0,25932 0,28961
5 0,15834 0,20776 0,21035 0,20790 0,37591 0,28472 0,33598 0,29260
5,5 0,17275 0,14580 0,18322 0,20708 0,25578 0,30052 0,25327 0,21120
6 0,20063 0,25230 0,23617 0,19846 0,13266 0,11634 0,12727 0,15710
6,5 0,21626 0,26107 0,25037 0,21144 0,15638 0,12069 0,17195 0,22507
7 0,13472 0,13975 0,11278 0,14777 0,09470 0,09473 0,11951 0,12680
7,5 0,14550 0,16155 0,13814 0,14660 0,12065 0,09845 0,14072 0,17095
8 0,14842 0,15394 0,12749 0,12463 0,11241 0,09144 0,12885 0,15929
8,5 0,13451 0,15795 0,13357 0,11995 0,12732 0,08872 0,13247 0,15566
Tabela 29 – Valores de energia em 2px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Energia (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,86187 0,51414 0,79150 0,66960 0,89854 0,41183 0,47335 0,41341
1,5 0,17507 0,11564 0,11282 0,18646 0,10365 0,17728 0,12017 0,12228
2 0,23301 0,18111 0,15641 0,26742 0,15549 0,20743 0,15805 0,15787
2,5 0,17507 0,11564 0,11282 0,18646 0,10365 0,17728 0,12017 0,12228
3 0,18676 0,13066 0,13358 0,19431 0,10883 0,24533 0,16510 0,16129
3,5 0,17557 0,13326 0,12014 0,17850 0,10947 0,21510 0,17055 0,15866
4 0,22309 0,17149 0,12848 0,22881 0,13515 0,21186 0,17444 0,19095
4,5 0,20190 0,14731 0,11566 0,21248 0,13331 0,24011 0,18882 0,18851
5 0,35662 0,21052 0,29232 0,40176 0,41056 0,17208 0,21661 0,18562
5,5 0,32655 0,42842 0,34938 0,21116 0,26952 0,18406 0,15207 0,15709
6 0,22071 0,45741 0,24603 0,19127 0,17494 0,17803 0,20406 0,14300
6,5 0,33186 0,47507 0,35416 0,19864 0,25834 0,19486 0,16686 0,14718
7 0,30703 0,44937 0,30578 0,18480 0,23765 0,18542 0,15672 0,12451
7,5 0,30518 0,43964 0,28470 0,18282 0,21394 0,16910 0,15430 0,12453
8 0,22519 0,16987 0,17221 0,19134 0,12901 0,16402 0,12077 0,11312
91
8,5 0,23301 0,18111 0,15641 0,26742 0,15549 0,20743 0,15805 0,15787
92
Tabela 30 – Valores de energia em 5px de distância de concorrência para o ensaio A.
'Energia (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,34598 0,35893 0,81092 0,34573 0,57265 0,77960 0,44538 0,86004
1,5 0,43459 0,55909 0,48967 0,57960 0,39675 0,21209 0,28953 0,59816
2 0,28380 0,35100 0,27998 0,37212 0,25919 0,21004 0,28592 0,16438
2,5 0,11321 0,12203 0,09903 0,12610 0,08625 0,08377 0,08736 0,07735
3 0,11201 0,10806 0,09488 0,12154 0,07433 0,08171 0,07717 0,06065
3,5 0,11388 0,11309 0,11179 0,12548 0,10091 0,11076 0,09625 0,07916
4 0,13271 0,11996 0,11096 0,11998 0,07671 0,10410 0,07422 0,07569
4,5 0,13096 0,11790 0,11289 0,11857 0,07926 0,10078 0,07512 0,07040
5 0,08906 0,09111 0,10981 0,08561 0,10243 0,10822 0,12329 0,12429
5,5 0,10657 0,09984 0,10785 0,08481 0,06654 0,09750 0,07913 0,08218
6 0,10932 0,09803 0,12025 0,09057 0,08189 0,10070 0,08518 0,09106
6,5 0,10347 0,10170 0,11662 0,09236 0,07640 0,10092 0,08846 0,09159
7 0,17247 0,23652 0,34443 0,17444 0,26794 0,26111 0,24148 0,32703
7,5 0,18919 0,24563 0,30402 0,16455 0,22323 0,20035 0,19738 0,26294
8 0,22070 0,30714 0,33219 0,18245 0,25286 0,22803 0,22457 0,30065
8,5 0,17138 0,24582 0,32851 0,17223 0,25603 0,21459 0,26730 0,33639
Tabela 31 – Valores de energia em 5px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Energia (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,30459 0,40208 0,81690 0,35228 0,54689 0,62940 0,37029 0,89705
1,5 0,10892 0,12121 0,10547 0,09531 0,09735 0,06555 0,10618 0,13332
2 0,10663 0,11758 0,09646 0,09594 0,09659 0,06372 0,10452 0,13006
2,5 0,10565 0,12732 0,14491 0,09019 0,12870 0,08155 0,11887 0,13329
3 0,15744 0,16840 0,15609 0,12637 0,15061 0,09482 0,13609 0,14483
3,5 0,13815 0,13363 0,13105 0,10901 0,12269 0,08895 0,12515 0,14292
4 0,09751 0,09879 0,10164 0,09234 0,13079 0,08653 0,15222 0,15374
4,5 0,13178 0,14557 0,14098 0,12620 0,21960 0,16358 0,21030 0,23825
5 0,11625 0,16173 0,17298 0,17525 0,34498 0,25017 0,30893 0,25876
5,5 0,13103 0,10695 0,14603 0,16766 0,22101 0,26647 0,22235 0,17668
6 0,16503 0,21300 0,19905 0,16519 0,09817 0,08533 0,09166 0,11505
6,5 0,17241 0,20832 0,20353 0,16933 0,11281 0,08530 0,12448 0,17261
7 0,10518 0,11013 0,08261 0,11796 0,07054 0,06925 0,08895 0,09387
7,5 0,11085 0,12436 0,10090 0,11425 0,08866 0,07144 0,10477 0,12878
8 0,11369 0,11823 0,09254 0,09499 0,08330 0,06617 0,09525 0,11931
93
8,5 0,10091 0,12153 0,09758 0,08989 0,09439 0,06295 0,09752 0,11486
94
Tabela 32 – Valores de energia em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Energia (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,85176 0,48877 0,77797 0,66619 0,89606 0,39769 0,45797 0,39846
1,5 0,13539 0,08455 0,08132 0,14641 0,07423 0,13772 0,08873 0,08800
2 0,18484 0,13697 0,11312 0,21950 0,11144 0,16085 0,11632 0,11268
2,5 0,13539 0,08455 0,08132 0,14641 0,07423 0,13772 0,08873 0,08800
3 0,14199 0,09511 0,09659 0,15018 0,07685 0,19762 0,12553 0,12075
3,5 0,13470 0,10043 0,08681 0,13808 0,07882 0,17034 0,13070 0,11849
4 0,17772 0,13125 0,09355 0,18308 0,10012 0,16674 0,13610 0,14679
4,5 0,15769 0,11181 0,08419 0,16876 0,10038 0,19451 0,14945 0,14384
5 0,30672 0,16765 0,23746 0,34126 0,34509 0,13004 0,16653 0,13923
5,5 0,27638 0,37114 0,29223 0,16970 0,21576 0,14404 0,12010 0,11974
6 0,17824 0,38678 0,19472 0,15156 0,13235 0,13522 0,16203 0,10375
6,5 0,27438 0,40852 0,29097 0,15348 0,19971 0,15032 0,12905 0,10587
7 0,25164 0,38323 0,24786 0,14194 0,18247 0,14326 0,12147 0,08791
7,5 0,24585 0,36815 0,22607 0,13687 0,15983 0,12623 0,11631 0,08575
8 0,18698 0,13268 0,13140 0,15349 0,09493 0,12404 0,08714 0,07735
8,5 0,18484 0,13697 0,11312 0,21950 0,11144 0,16085 0,11632 0,11268
Tabela 33 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Energia (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,34512 0,35594 0,81498 0,34213 0,57363 0,78257 0,44556 0,86243
1,5 0,42741 0,55387 0,48625 0,56628 0,39323 0,18476 0,27386 0,59508
2 0,27087 0,33577 0,26235 0,35656 0,24544 0,18355 0,26535 0,15672
2,5 0,09629 0,10504 0,08208 0,10792 0,07514 0,06756 0,07409 0,06666
3 0,09630 0,09421 0,08152 0,10365 0,06558 0,06626 0,06571 0,05233
3,5 0,09464 0,09407 0,09211 0,10434 0,08518 0,09026 0,07979 0,06590
4 0,10737 0,09863 0,09063 0,09690 0,06334 0,08150 0,06023 0,06042
4,5 0,10519 0,09575 0,09129 0,09454 0,06504 0,07827 0,05999 0,05600
5 0,07579 0,07993 0,09499 0,07046 0,08793 0,09098 0,10616 0,10870
5,5 0,08895 0,08629 0,09311 0,06876 0,05721 0,08236 0,06934 0,07218
6 0,09099 0,08273 0,10155 0,07388 0,06988 0,08500 0,07315 0,07738
6,5 0,08747 0,08828 0,10093 0,07609 0,06605 0,08541 0,07752 0,07994
7 0,14913 0,21334 0,31702 0,15105 0,24422 0,23054 0,21722 0,30107
7,5 0,16912 0,22222 0,27275 0,14722 0,19990 0,17999 0,18072 0,23517
8 0,19406 0,27477 0,29465 0,15894 0,22049 0,20288 0,20156 0,26840
95
8,5 0,14780 0,21515 0,28951 0,15015 0,22594 0,18583 0,23747 0,30143
96
Tabela 34 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Energia (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,29779 0,39654 0,81917 0,34653 0,54637 0,63074 0,36953 0,89837
1,5 0,09508 0,10769 0,08766 0,08210 0,08277 0,05548 0,09347 0,11621
2 0,09279 0,10417 0,08043 0,08214 0,08229 0,05421 0,09235 0,11428
2,5 0,09220 0,11430 0,12939 0,07736 0,11467 0,06844 0,10682 0,11857
3 0,14166 0,15295 0,13651 0,11398 0,13701 0,08410 0,12410 0,12930
3,5 0,12420 0,12055 0,11489 0,09587 0,10978 0,07858 0,11317 0,12805
4 0,08686 0,09039 0,09104 0,08144 0,11943 0,07459 0,13427 0,13742
4,5 0,11211 0,12604 0,11765 0,10749 0,19069 0,13873 0,18088 0,20418
5 0,09541 0,13905 0,14798 0,15740 0,32545 0,23846 0,30156 0,24087
5,5 0,11233 0,09116 0,12182 0,14771 0,20046 0,24910 0,21510 0,16283
6 0,15104 0,20221 0,17814 0,15133 0,08439 0,07137 0,08007 0,09780
6,5 0,15254 0,19031 0,17709 0,15141 0,09233 0,07048 0,10478 0,14403
7 0,09214 0,10000 0,07027 0,10338 0,06094 0,05854 0,07886 0,08213
7,5 0,09704 0,11171 0,08369 0,09983 0,07591 0,05978 0,09210 0,11189
8 0,10031 0,10701 0,07773 0,08286 0,07213 0,05576 0,08449 0,10437
8,5 0,08953 0,11046 0,08224 0,07731 0,08315 0,05231 0,08573 0,09935
Tabela 35 – Valores de energia em 10px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Energia (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,84930 0,48136 0,77492 0,66459 0,89457 0,39432 0,45690 0,39343
1,5 0,11136 0,06609 0,06266 0,12325 0,05799 0,11689 0,07317 0,07208
2 0,15117 0,10647 0,08405 0,18765 0,08436 0,13471 0,09341 0,08853
2,5 0,11136 0,06609 0,06266 0,12325 0,05799 0,11689 0,07317 0,07208
3 0,12288 0,07985 0,07513 0,13262 0,06214 0,17717 0,11169 0,10511
3,5 0,11800 0,08707 0,06837 0,12212 0,06453 0,15225 0,11666 0,10322
4 0,15808 0,11482 0,07675 0,16328 0,08647 0,14329 0,11976 0,12602
4,5 0,13967 0,10072 0,06982 0,15275 0,08954 0,17675 0,13549 0,12701
5 0,26962 0,14419 0,20251 0,28888 0,28927 0,10150 0,13164 0,10604
5,5 0,23840 0,30831 0,24332 0,14033 0,17576 0,11169 0,09460 0,09286
6 0,15242 0,32465 0,15682 0,12643 0,10582 0,10437 0,12804 0,07900
6,5 0,23054 0,34428 0,23828 0,12332 0,15910 0,11579 0,10116 0,07993
7 0,21236 0,31978 0,20178 0,11462 0,14402 0,10975 0,09441 0,06601
7,5 0,20224 0,30317 0,17961 0,10747 0,12120 0,09513 0,08886 0,06247
97
8 0,16024 0,10539 0,10117 0,12908 0,07205 0,09690 0,06519 0,05987
8,5 0,15117 0,10647 0,08405 0,18765 0,08436 0,13471 0,09341 0,08853
98
Tabela 36 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio
A.
'Homogeneidade (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,89206 0,90630 0,96904 0,91101 0,94912 0,96384 0,92172 0,97634
1,5 0,89500 0,92304 0,92858 0,93297 0,91604 0,85603 0,88097 0,95147
2 0,86778 0,86937 0,83565 0,86640 0,80736 0,84222 0,84143 0,79824
2,5 0,83461 0,83833 0,82629 0,82574 0,77854 0,80227 0,78236 0,78099
3 0,82097 0,81525 0,80276 0,81250 0,75706 0,79435 0,76779 0,75331
3,5 0,84671 0,85691 0,84730 0,83652 0,81477 0,82394 0,80996 0,80324
4 0,86816 0,86709 0,85821 0,85181 0,81629 0,82577 0,80412 0,81163
4,5 0,86846 0,87010 0,86205 0,85460 0,82160 0,82944 0,81163 0,81424
5 0,79948 0,79020 0,80835 0,79016 0,78852 0,80673 0,80521 0,80226
5,5 0,82549 0,81495 0,81926 0,80519 0,77707 0,80083 0,78350 0,78662
6 0,83741 0,83203 0,83939 0,81839 0,80664 0,81108 0,80264 0,81210
6,5 0,81856 0,81455 0,82199 0,80575 0,78482 0,79820 0,79069 0,79806
7 0,86135 0,88126 0,90188 0,85858 0,87222 0,86794 0,86271 0,88708
7,5 0,86339 0,87901 0,89668 0,84988 0,87474 0,85272 0,84866 0,87990
8 0,87959 0,90142 0,90969 0,86751 0,89423 0,86779 0,87086 0,89700
8,5 0,87754 0,90065 0,91997 0,87304 0,90417 0,88427 0,89666 0,91700
Tabela 37 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio B.
'Homogeneidade (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,89007 0,90633 0,97428 0,90649 0,95462 0,95291 0,91923 0,98316
1,5 0,83127 0,82730 0,83809 0,79648 0,80519 0,76900 0,80202 0,82889
2 0,83553 0,82562 0,83649 0,80084 0,80140 0,76589 0,80002 0,82561
2,5 0,82174 0,81227 0,82945 0,80304 0,81245 0,78875 0,80946 0,82340
3 0,84959 0,85115 0,85491 0,82558 0,82822 0,79880 0,82197 0,83780
3,5 0,83272 0,82528 0,83472 0,80926 0,80843 0,77995 0,80947 0,82643
4 0,80899 0,79053 0,80562 0,79626 0,80693 0,78657 0,81822 0,82685
4,5 0,86412 0,86390 0,86887 0,85063 0,88078 0,86356 0,87699 0,89382
5 0,83717 0,85195 0,87972 0,87074 0,90267 0,86807 0,87490 0,89870
5,5 0,84616 0,84004 0,87328 0,85012 0,87504 0,85186 0,84218 0,87503
6 0,85848 0,85662 0,86620 0,82904 0,82508 0,80936 0,81495 0,83685
6,5 0,87752 0,88173 0,89098 0,84945 0,85739 0,82488 0,84625 0,87169
7 0,82042 0,79953 0,80165 0,79797 0,76747 0,77627 0,78742 0,79980
7,5 0,82998 0,82569 0,83285 0,80395 0,80098 0,77820 0,80163 0,82758
8 0,82564 0,81331 0,82223 0,78944 0,78707 0,76678 0,79432 0,82011
99
8,5 0,82272 0,81379 0,82551 0,79173 0,79595 0,77686 0,80227 0,82187
100
Tabela 38 – Valores de homogeneidade em 2px de distância de coocorrência para o ensaio
C
'Homogeneidade (2px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,97308 0,92049 0,95911 0,97211 0,98482 0,93816 0,94216 0,95119
1,5 0,86431 0,82632 0,81960 0,86054 0,79085 0,85056 0,81567 0,81362
2 0,90101 0,88008 0,86882 0,89759 0,85176 0,87668 0,85854 0,85880
2,5 0,86431 0,82632 0,81960 0,86054 0,79085 0,85056 0,81567 0,81362
3 0,85702 0,83050 0,83510 0,85241 0,79982 0,86941 0,82984 0,82859
3,5 0,84995 0,82079 0,81896 0,84910 0,79679 0,85926 0,83308 0,82881
4 0,85685 0,83772 0,82204 0,86008 0,81626 0,87736 0,84401 0,86592
4,5 0,85140 0,81384 0,80375 0,84654 0,79739 0,86093 0,83568 0,84979
5 0,88195 0,84565 0,87919 0,89369 0,89956 0,85617 0,86557 0,88152
5,5 0,84729 0,85952 0,85226 0,85141 0,82948 0,84048 0,80886 0,81056
6 0,84424 0,88459 0,86429 0,83970 0,83616 0,84925 0,84334 0,84588
6,5 0,87274 0,88796 0,87443 0,85976 0,84639 0,85867 0,82968 0,83452
7 0,84942 0,87776 0,86752 0,83764 0,84313 0,84145 0,81509 0,82925
7,5 0,86166 0,88670 0,87726 0,84639 0,85077 0,84750 0,82471 0,83750
8 0,88788 0,85869 0,85470 0,87673 0,81601 0,86967 0,84569 0,82823
8,5 0,90101 0,88008 0,86882 0,89759 0,85176 0,87668 0,85854 0,85880
Tabela 39 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio A.
'Homogeneidade (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,87201 0,89247 0,96294 0,89764 0,94112 0,95824 0,91206 0,97117
1,5 0,86981 0,90611 0,90784 0,91644 0,89456 0,79844 0,84827 0,93569
2 0,81364 0,80860 0,76768 0,81719 0,74335 0,76974 0,78384 0,72192
2,5 0,74624 0,74979 0,72932 0,73903 0,67718 0,70593 0,68895 0,67359
3 0,73511 0,72654 0,70717 0,72944 0,65786 0,70236 0,67678 0,64711
3,5 0,75708 0,76602 0,75098 0,74710 0,71236 0,73202 0,71426 0,69170
4 0,77987 0,77586 0,75741 0,76211 0,70073 0,72840 0,69621 0,69393
4,5 0,77862 0,77848 0,76258 0,76057 0,70769 0,73121 0,70340 0,69422
5 0,70867 0,69975 0,71364 0,70014 0,69697 0,71825 0,72266 0,71390
5,5 0,73288 0,71890 0,71748 0,70738 0,66414 0,70177 0,67623 0,67389
6 0,74273 0,73187 0,73711 0,71763 0,69245 0,71006 0,69391 0,70207
6,5 0,72804 0,71911 0,72386 0,71155 0,67582 0,69866 0,68634 0,68944
7 0,79444 0,82442 0,85173 0,79303 0,81312 0,80439 0,80267 0,83263
7,5 0,78134 0,80224 0,82836 0,76272 0,79456 0,77208 0,76469 0,80651
101
8 0,80282 0,83646 0,84852 0,78322 0,82102 0,79086 0,79159 0,83172
8,5 0,79901 0,83279 0,86278 0,79089 0,83431 0,80938 0,83229 0,86180
102
Tabela 40 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio
B.
'Homogeneidade (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,86094 0,88843 0,97014 0,88718 0,94838 0,94115 0,90504 0,97968
1,5 0,74733 0,73974 0,74492 0,70158 0,70685 0,66682 0,70491 0,73422
2 0,75199 0,73731 0,74201 0,70430 0,70382 0,66291 0,70317 0,72995
2,5 0,74361 0,73683 0,75027 0,71721 0,73751 0,69907 0,72832 0,74224
3 0,76911 0,76647 0,76745 0,73775 0,73451 0,70290 0,73113 0,74786
3,5 0,75289 0,74018 0,74532 0,72264 0,71217 0,68418 0,71858 0,73657
4 0,72474 0,70048 0,71334 0,70869 0,72552 0,69281 0,73773 0,74214
4,5 0,78452 0,78080 0,78058 0,76662 0,80773 0,78883 0,80782 0,82810
5 0,74234 0,76759 0,81422 0,81536 0,86470 0,82237 0,84257 0,85740
5,5 0,75768 0,75033 0,80016 0,77994 0,82059 0,79750 0,78984 0,81760
6 0,79410 0,79564 0,79504 0,75916 0,73544 0,71544 0,71725 0,74133
6,5 0,80782 0,80925 0,81354 0,77016 0,76057 0,72397 0,74788 0,78266
7 0,74493 0,72224 0,70916 0,71723 0,67535 0,68308 0,69236 0,70387
7,5 0,74901 0,74416 0,74144 0,71819 0,70498 0,68182 0,70519 0,73327
8 0,74449 0,72864 0,72889 0,70017 0,69001 0,66725 0,69545 0,72484
8,5 0,73805 0,72803 0,73374 0,69999 0,69743 0,67712 0,70331 0,72430
Tabela 41 – Valores de homogeneidade em 5px de distância de coocorrência para o ensaio C.
'Homogeneidade (5px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,96746 0,90149 0,95088 0,96961 0,98304 0,92765 0,93088 0,94118
1,5 0,78842 0,73725 0,72370 0,78858 0,68894 0,77364 0,72411 0,71196
2 0,83192 0,79884 0,77670 0,83420 0,75525 0,79986 0,76927 0,76089
2,5 0,78842 0,73725 0,72370 0,78858 0,68894 0,77364 0,72411 0,71196
3 0,77353 0,73515 0,73934 0,77160 0,69361 0,79826 0,74178 0,73069
3,5 0,76776 0,72873 0,72178 0,77037 0,69495 0,78476 0,74681 0,73229
4 0,78433 0,75496 0,72629 0,79068 0,72283 0,80970 0,77145 0,78819
4,5 0,77407 0,72125 0,70447 0,77201 0,70058 0,79141 0,76014 0,76672
5 0,81491 0,76494 0,80118 0,82443 0,82684 0,76986 0,77871 0,79460
5,5 0,77692 0,78946 0,77491 0,77239 0,74326 0,75450 0,71982 0,71445
6 0,76573 0,80798 0,77534 0,75491 0,74236 0,75725 0,75393 0,74556
6,5 0,79512 0,81587 0,79016 0,77267 0,75171 0,77086 0,73758 0,73087
7 0,76853 0,80292 0,78173 0,74975 0,74880 0,75242 0,72208 0,72494
7,5 0,77417 0,80614 0,78284 0,75280 0,74783 0,75363 0,72753 0,72744
103
8 0,81920 0,77611 0,76588 0,80540 0,71841 0,79074 0,75611 0,72392
8,5 0,83192 0,79884 0,77670 0,83420 0,75525 0,79986 0,76927 0,76089
104
Tabela 42 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio
A.
'Homogeneidade (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova A
A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 A-8
1 0,86918 0,89026 0,96294 0,89493 0,94033 0,95762 0,91054 0,97070
1,5 0,86390 0,90251 0,90119 0,90600 0,88864 0,74731 0,82691 0,92862
2 0,79317 0,79009 0,74630 0,79729 0,72863 0,71667 0,75300 0,70541
2,5 0,69463 0,70273 0,67405 0,68670 0,63225 0,64018 0,63608 0,62450
3 0,68845 0,68208 0,66023 0,67888 0,61505 0,63909 0,62526 0,59759
3,5 0,70108 0,71172 0,69056 0,69128 0,65666 0,66759 0,65489 0,63352
4 0,71547 0,71553 0,69299 0,69656 0,63601 0,65713 0,63018 0,62510
4,5 0,71264 0,71559 0,69624 0,69154 0,64152 0,65850 0,63412 0,62371
5 0,65684 0,65545 0,66121 0,64054 0,64717 0,65808 0,67080 0,66522
5,5 0,67538 0,66678 0,66491 0,64113 0,60774 0,63933 0,62033 0,61773
6 0,68298 0,67282 0,67526 0,65276 0,63122 0,64636 0,63206 0,63975
6,5 0,67526 0,66828 0,67011 0,65057 0,62028 0,63796 0,63182 0,63213
7 0,74959 0,78936 0,82057 0,74642 0,77736 0,75898 0,76498 0,80041
7,5 0,73551 0,75705 0,78356 0,71399 0,74609 0,72776 0,72351 0,76243
8 0,75368 0,79007 0,79963 0,72899 0,76653 0,74291 0,74563 0,78480
8,5 0,74610 0,78141 0,81476 0,73522 0,78226 0,75643 0,78650 0,81929
Tabela 43 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio
B.
'Homogeneidade (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova B
B-1 B-2 B-3 B-4 B-5 B-6 B-7 B-8
1 0,85370 0,88405 0,96961 0,88244 0,94689 0,93946 0,90357 0,97899
1,5 0,70094 0,69497 0,68541 0,64621 0,65296 0,61239 0,65656 0,67918
2 0,70505 0,69229 0,68264 0,64737 0,65095 0,60967 0,65577 0,67632
2,5 0,69856 0,69831 0,70753 0,66225 0,69849 0,64374 0,68840 0,69877
3 0,72866 0,72540 0,71514 0,69391 0,69005 0,65698 0,69124 0,69982
3,5 0,71335 0,69974 0,69524 0,67416 0,66581 0,63708 0,67727 0,69025
4 0,68234 0,66242 0,66771 0,65965 0,69034 0,64272 0,69402 0,69792
4,5 0,73215 0,73041 0,71989 0,71097 0,76231 0,73752 0,76106 0,77954
5 0,67605 0,71179 0,75908 0,77913 0,83481 0,80254 0,83079 0,83010
5,5 0,70283 0,69717 0,73973 0,73856 0,78076 0,76782 0,77291 0,78503
6 0,75869 0,77204 0,74967 0,72165 0,68475 0,65678 0,66919 0,68478
6,5 0,76216 0,77135 0,75696 0,72293 0,69661 0,66365 0,68842 0,71685
7 0,69864 0,68466 0,65522 0,66862 0,62700 0,63009 0,64528 0,65126
105
7,5 0,70310 0,70394 0,68167 0,66747 0,65296 0,62676 0,65763 0,67777
8 0,70068 0,68997 0,67174 0,64942 0,64020 0,61164 0,64825 0,67075
8,5 0,69601 0,68909 0,67833 0,64534 0,65042 0,61828 0,65346 0,66788
Tabela 44 – Valores de homogeneidade em 10px de distância de coocorrência para o ensaio
C.
'Homogeneidade (10px coocorrência)'
Tempo (h) Amostra do Corpo de Prova C
C-1 C-2 C-3 C-4 C-5 C-6 C-7 C-8
1 0,96605 0,89664 0,94878 0,96787 0,98156 0,92437 0,92862 0,93764
1,5 0,72985 0,66604 0,64728 0,73329 0,61251 0,71799 0,66060 0,64439
2 0,76978 0,72408 0,68968 0,78089 0,66848 0,74001 0,69843 0,68181
2,5 0,72985 0,66604 0,64728 0,73329 0,61251 0,71799 0,66060 0,64439
3 0,72120 0,67416 0,66459 0,72230 0,62261 0,75521 0,69435 0,67348
3,5 0,71848 0,67603 0,65185 0,72349 0,62900 0,74147 0,69890 0,67617
4 0,73971 0,70858 0,66374 0,74820 0,66694 0,76110 0,72733 0,73702
4,5 0,72751 0,67628 0,64360 0,73287 0,65106 0,75100 0,72101 0,71736
5 0,75990 0,70421 0,73645 0,75771 0,75449 0,69161 0,69845 0,70852
5,5 0,71777 0,72412 0,70548 0,70142 0,66565 0,67328 0,64416 0,63365
6 0,70372 0,73938 0,70020 0,68474 0,65980 0,67320 0,67540 0,65866
6,5 0,72503 0,74681 0,71491 0,69439 0,66618 0,68770 0,65887 0,64383
7 0,70100 0,73110 0,70558 0,67206 0,66055 0,66971 0,64359 0,63913
7,5 0,69866 0,73040 0,70127 0,66934 0,65326 0,66856 0,64461 0,63491
8 0,75672 0,70116 0,68887 0,73945 0,63683 0,71786 0,67446 0,64290
8,5 0,76978 0,72408 0,68968 0,78089 0,66848 0,74001 0,69843 0,68181