Download - PROGRAmmA maio junho julho 2016
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THÉÂTRE LA LICORNE: Les Encombrants font leur Cirque● teatroqui 05 ↣ 21h30sex 06 ↣ 21h30sáb 07 ↣ 21h30ROMEO CASTELLUCCI Sobre o Conceito do Rosto do Filho de Deus (Sul Concetto di Volto nel Figlio di Dio) ● teatro★ São Luiz Teatro Municipalsex 06 ↣ 21hsáb 07 ↣ 21hdom 08 ↣ 17h30FAUSTIN LINYEKULA: Le Cargo ● dança★ Bairro Padre Cruzsáb 7 ↣ 18hO COPO (PAULO CONDESSA E NUNO MOURA)Um Copo de Adília● crianças e jovenssáb 7 ↣ 16h30dom 8 ↣ 11h e 16h30ter 10 ↣ (escolas)qua 11 ↣ (escolas)PETER SELLARS MEETS FAUSTIN LINYEKULA● debate e pensamentodom 8 ↣ 17hTIM HECKERLove Streams● músicater 10 ↣ 22hMAGUY MARIN, DAVID MAMBOUCH E BENJAMIN LEBRETONSingspiele● dançasex 13 ↣ 21h30sáb 14 ↣ 21h30
TIM SPOONERThe Assembly of Animals● crianças e jovenssáb 14 ↣ 11h e 16h30dom 15 ↣ 11h e 16h30LUÍS LOPES: Love Song● músicaqua 18 ↣ 22hMARTA BERNARDES E AFONSO CRUZBarafunda● crianças e jovensqui 19 ↣ 10hsex 20 ↣ 10hsáb 21 ↣ 16h30dom 22 ↣ 16h30qua 25 ↣ 10hsex 27 ↣ 10hsáb 28 ↣ 16h30dom 29 ↣ 16h30RUI CATALÃO: E Agora Nós!● teatrosex 20 ↣ 21h30sáb 21 ↣ 21h30dom 22 ↣ 18h30FAUSTIN LINYEKULA Le Cargo e Portrait Series: I Miguel● dança★ Vale da Amoreirasáb 21 ↣ 16hFEDERICO LEÓN: Las Ideas● teatrosex 27 ↣ 21h30sáb 28 ↣ 21h30JORIS LACOSTE Suite Nº2. Encyclopédie de la Parole ● teatroter 31 ↣ 21h30qua 01 jun ↣ 19h
MAIO 2016JULHO 2016
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PROGRAmmA
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL
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EQUIPA
diretor artístico Mark Deputter
diretora executiva Andreia Cunha
programador música Pedro Santos
programadora crianças e jovens Susana Menezes
assistentes de programação Laura Lopes e Liliana Coutinho
adjunta gestão Glória Silva
diretora de produção Mafalda Santos
adjunta direção de produção Rafaela Gonçalves
produtoras executivas Catarina Ferreira e Maria Ana Freitas
diretora de comunicação Catarina Medina
gabinete de comunicação Susana Pomba
imagem e design gráfico barbara says…
diretora de cena Rita Monteiro
adjunta direção de cena Bárbara Falcão Fernandes
camareira Rita Talina
adjunta direção técnica Anaísa Guerreiro
técnicos de audiovisual Félix Magalhães, João Van Zelst e Miguel Mendes
técnicos de iluminação/palco Luís Balola, Nuno Samora, Paulo Lopes e Manuel Martins
bilheteira/receçãoAna Cristina Alves, Diana Bento, Rosa Ramos
frente de sala LuridimaIsabel Clímaco (chefe de equipa), Afonso Matos, Ana Paula Santos, Francisco Tavares e Rita Resende
limpeza AstrolimpaHermínia Santos, Celeste Jesus, Maria Figueiredo, Maria Edmar, Matilde Reis, Simona Aconstantinesei, Lucinda Oliveira e Engrácia Rodrigues
segurança SecuritasAntónio Simões, António Oliveira, Mário Fernandes, Filipe Tomé, António Ferreira e Valter Julião
PROGRAmmA
proprietário EGEAC, E.M.
diretor Mark Deputter
editora Catarina Medina
retroversões Patrícia Azevedo da Silva e Susana Pomba
morada Avenida da Liberdade, 1921250-147 Lisboa
sede de redação Rua Bulhão Pato, 1B1700-081 Lisboa
periodicidade bimestral
tiragem 10 mil exemplares
O PROGRAmmA foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 Foi impresso em papel de produção nacional
capa, p. 3 e p. 50: a partir da pintura Os Embaixadores (1533) de Hans Holbein, o Jovem.
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ÍNDICE
TEATROTHÉÂTRE LA LICORNE: Les Encombrants font leur CirqueROMEO CASTELLUCCI: Sobre o Conceito do Rosto do Filho de Deus (Sul Concetto di Volto nel Figlio di Dio) RUI CATALÃO: E Agora Nós!FEDERICO LEÓN: Las IdeasJORIS LACOSTESuite nº 2. Encyclopédie de la Parole MARIA DUARTE, MIGUEL LOUREIRO, JOÃO RODRIGUES E GONÇALO FERREIRA DE ALMEIDA: “Meu Deus, eu vejo” FAUSTIN LINYEKULA E ALUNOS DA ESTC
DANÇAFAUSTIN LINYEKULALe Cargo e Portrait Series: I MiguelMAGUY MARIN, DAVID MAMBOUCH E BENJAMIN LEBRETONSingspiele
CRIANÇAS E JOVENS O COPO: Um Copo de AdíliaTIM SPOONER: The Assembly of AnimalsMARTA BERNARDES E AFONSO CRUZ: BarafundaPEDRO ZEGRE PENIM: Pra Gente Se Desprender AOARLIVRE
DEBATE E PENSAMENTOPETER SELLARS MEETS FAUSTIN LINYEKULA
MÚSICATIM HECKER: Love StreamsLUÍS LOPES: Love SongTEHO TEARDO & BLIXA BARGELD: Nerissimo
PERFORMANCECLÁUDIA DIAS: Segunda ‑Feira: Atenção à DireitaEL CONDE DE TORREFIEL: Escenas para una conversación después del visionado de una película de Michael Haneke
INSTALAÇÃO/PERFORMANCE ROGER BERNAT: We Need to Talk
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TEATRO ★ 5 a 7 maioquinta a sábado ↣ 21h30
THÉÂTRE LA LICORNELes Encombrants font leur CirqueA 16.ª edição do FIMFA Lx 16 — Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas abre com um espetáculo que nos transporta para um universo singular, entre Júlio Verne, Leonardo da Vinci e as máquinas da companhia de teatro de rua Royal de Luxe. Uma carismática família de centenários, reunida em volta de uma pista de circo, surpreende ‑nos com a sua fantasia e as suas criaturas artesanais mecanizadas, oleadas, pneumáticas, construídas em ferro e metal. Mesmo com os ossos a estalarem e os dentes a baterem, fazem proezas verdadeiramente utópicas. Triunfantes sob as suas artroses, continuam a ser impertinentes e audazes a fazer o que sempre fizeram: Circo! No programa: domar latas de sardinhas, um louva ‑a ‑deus equilibrista e números com peixes vermelhos, centopeias, um tubarão, leões, um rinoceronte, pirilampos e caracóis.
inserido no FIMFA Lx16sala principal ● 6€ a 12€ ● duração: 75 min classificação etária: a classificar pela CCE
encenação, conceção e cenografia: Claire Dancoisne música: Pierre Vasseur desenho de luz: Philippe Catalano marionetas: Hervé Lesieur assistido por: Pierre Dupont e Fanny Chica figurinos: Francis Debeyre costureira: Annick Baillet construção de objetos: Bertrand Boulanger,
Jean -Baptiste Gaudin, Alain Le Béon, Coline Lequenne, Francis Obled, Fred Parison, Gérard Sellier e Patrick Smith intérpretes: Marc Amyot, Anthony Diaz, Ariane Heuzé, Vincent Varene, Marion Zaboitzeff e Nicolas Cornille direção técnica: David Laurie luz: Claire Lorthioir som: Stéphane Zuliani direção de cena: Frédéric Druaux
produção: Théâtre La Licorne coprodução: Théâtre du Peuple de Bussang apoios: DRAC Nord -Pas de Calais--Picardie, Conseil régional Nord — Pas de Calais -Picardie, Conseil départemental du Nord, Conseil départemental du Pas -de -Calais, Communauté Urbaine de Dunkerque e Institut Français du Portugal crédito fotográfico: Pascal Auvé
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The 16th edition of FIMFA Lx — International Festival of Puppetry and Animated Forms opens with a show that takes us to a peculiar universe in between Jules Verne, Leonardo da Vinci and the machines of Royal de Luxe. A charismatic centennial family, gathered around a circus ring, surprises us with their fantasy and their artisanal creatures, built of iron and metal.
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TEATRO ★ 6 a 8 maio sexta e sábado ↣ 21h / domingo ↣ 17h30
ROMEO CASTELLUCCI Sobre o Conceito do Rosto do Filho de Deus (Sul Concetto di Volto nel Figlio di Dio)
Este espetáculo marca o regresso a Lisboa de Romeo Castellucci, após dez anos de ausência. O encenador italiano coloca ‑nos perante o rosto de Jesus Cristo tal como reproduzido na obra Salvatore Mundi (1465), do pintor Antonello da Messina. Na altura da estreia, em 2011, Castellucci explicava que “esta peça é, ao mesmo tempo, a experiência de uma profunda humilhação: a do pai que não se consegue controlar e, assim, decompõe a sua dignidade; e a experiência de uma profunda manifestação de amor: a do filho que ao se entregar, se apresenta como uma luz divina”. Caberá ao espectador “responder ao enigma perante o qual é colocado”, concluía Castellucci, interessado em compreender “o abandono da divindade [no momento em que] integra plenamente a sua dimensão humana”.
As Noites Maria&Luiz são um espaço de programação internacional, feita em conjunto pelos teatros municipais Maria Matos e São Luiz.
De 3 a 8 de maio, apresentamos um programa de filmes e conversas em torno da obra de Romeo Castellucci no Teatro São Luiz. Programa completo em teatrosaoluiz.pt ou teatromariamatos.pt.
conceção e encenação: Romeo Castellucci música: Scott Gibbons com: Gianni Plazzi e Sergio Scarlatella em colaboração com Dario Boldrini, Vito
Matera e Silvano Voltolina assistente encenação: Giacomo Strada objetos: Istvan Zimmermann e Giovanna Amoroso preparação das crianças: Silvano Voltolina
som: Matteo Braglia e Marco Canali luz: Fabio Berselli e Luciano Trebbi adereços: Vito Matera crédito fotográfico: Klaus Lefebvre
São Luiz Teatro Municipal5€ a 22€ ● duração: 60 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Sul Concetto di Volto nel Figlio di Dio (2010) [On the Concept of the Face, Regarding the Son of God] signals Italian director Romeo Castellucci’s return to Lisbon. It is a piece that is constructed from a reproduction of painter Antonello da Messina’s work Salvatore Mundi (1495), which puts us before the face of Jesus Christ. Castellucci’s work presents three independent sequences wishing to materialize “the abandonment of divinity [in the moment when] it fully integrates its human dimension”.
DANÇA ★ 7 e 21 maio
FAUSTIN LINYEKULA Le Cargo e Portrait Series: I MiguelDurante a preparação do programa Artista na Cidade 2016, o coreógrafo Faustin Linyekula exprimiu a vontade de apresentar o seu trabalho a públicos dos bairros limítrofes da região da Grande Lisboa. Depois da apresentação memorável de Le Cargo na Cova da Moura em janeiro passado, o Teatro Maria Matos coorganiza mais dois eventos: Le Cargo será apresentado numa praça do Bairro Padre Cruz em Carnide, no contexto do primeiro Festival de Arte Urbana, e também no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, na Moita, juntamente com outro solo criado este ano e apresentado no Teatro Camões, Portrait Series: I Miguel.
While preparing the Artist in the City 2016 program, choreographer Faustin Linyekula expressed his desire to present his work to audiences in neighbourhoods on the outskirts of Greater Lisbon. After the memorable presentation of Le Cargo at Cova da Moura, Teatro Maria Matos co ‑organizes two more shows, one in Bairro Padre Cruz, in Carnide, in the context of the Urban Art Festival, and another at Vale da Amoreira, in Moita.
Apresentado no âmbito da rede Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
8 maio ● domingo ↣ 17h
Peter Sellars meets Faustin Linyekula
O encenador norte‑americano Peter Sellars e o coreógrafo Faustin Linyekula conhecem‑se há muitos anos e admiram o trabalho um do outro. No contexto do programa Artista na Cidade 2016, encontram‑se neste dia para falar de arte, política e vida.
palco da sala principal ● entrada livre (sujeita à lotação da sala) mediante levantamento
de bilhete no próprio dia a partir das 15h em inglês sem legendas ● duração: 90 min
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Le Cargo e Portrait Series: I Miguelsábado 21 maio ↣ 16h
Vale da Amoreira — Centro de Experimentação Artística (Bairro Fundo Fomento, Largo dos Cravos BL.50 R/C)
duração: 55 min + 20 min ● M/6 entrada livre (sujeita à lotação)
reservas: 211 810 030 / [email protected] -moita.pt
Le Cargosábado 7 maio ↣ 18h
Bairro Padre Cruz (na praça entre a R. Prof. Almeida Lima e a R. Prof. Fernando Piteira Santos)
inserido no Festival de Arte Urbana duração: 55 min ● M/6 ● entrada livre
Coapresentação GAU — Gabinete de Arte Urbana e Maria Matos Teatro Municipal
coreografia e interpretação: Faustin Linyekula música: Flamme Kapaya e Obilo Drummers produção: Studios Kabako e Virginie Dupray coprodução: Centre National de la Danse apoio: DRAC Ile -de--France e Ministério da Cultura e da Comunicação de França crédito fotográfico: José Frade
Coapresentação Câmara Municipal da Moita/Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira, Maria Matos Teatro Municipal, Companhia Nacional de Bailado e Artemrede
coreografia e direção: Faustin Linyekula interpretação: Miguel Ramalho música: Pedro Carneiro desenho de luz: Thomas Walgrave crédito fotográfico: Bruno Simão
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CRIANÇAS E JOVENS ★ +6 anos 7 e 8 maio ● encomenda mm
O COPO (PAULO CONDESSA E NUNO MOURA)
Um Copo de Adília
guião, seleção e “transcriação” de poemas de Adília Lopes cenografia • dramaturgia • interpretação: Paulo Condessa e Nuno Moura crédito fotográfico O Copo: Stills de trailer por Susana Pomba fotografia da autora: DR (Adília, Verão de 1964)
Coleção de poemas é um ciclo de recitais de poesia dedicado ao público infantil. Cada sessão centra ‑se no trabalho poético de um autor português dos últimos 100 anos. Faremos assim chegar às crianças textos que, nem sempre tendo sido originalmente escritos para a infância, cruzam ‑se com o seu universo e são por isso facilmente acolhidos por elas. Para estimular a curiosidade, criar relações de simpatia e de entusiasmo que facilitem a fruição da poesia. O formato de cada sessão será concebido de forma a potenciar o universo evocado pelos textos a ler. Nesta primeira sessão, o coletivo O Copo lê e interpreta Adília Lopes (n.1960, Lisboa).
poesia ● duração: 25 min classificação etária: a classificar pela CCE
Coleção de poemas
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Curtimos som e sentido e gesto e ruído e até palavras parvas.As sílabas da Adília vamos soprá ‑las ou benzê ‑las como larvas.Trauteá ‑las até serem borboletas! E não são tretas,asas de cor e pintas pretas são profetas da transformação!Um verso dito por nós tem tantas pernas como voz.E vai ser tudo curtição. Mais coração, menos efeito e menos cenário.Os poemas serão água e nós o oceanário!Santo António disse aos peixes o que Adília disse aos textos:Venha a nós o vosso reino, que a infância vem primeiro!
O Copo (Paulo Condessa e Nuno Moura)
FAMÍLIAS7 e 8 maio ● sábado: 16h30 / domingo: 11h e 16h30
preço único: 2€ ● sala de ensaios
ESCOLAS 10 e 11 maio (durante as manhãs) ● este projeto desloca -se
às escolas no concelho de Lisboa mediante marcação [email protected] / 218 438 801
preço: 60€ ● lotação máxima: 60 pessoas pagamento integral na bilheteira do
Teatro Maria Matos para confirmação da reserva
Coleção de poemas [Collection of Poems] is a series of poetry readings devoted to young audiences. Each session focuses on the written work of a Portuguese author of the last 100 years, and its format is conceived in order to potentiate the universe evoked by the selected texts. In this first session, the collective O Copo reads and interprets the poet Adília Lopes (born 1960, Lisbon).
Coleção de poemas
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MÚSICA ★ 10 maio terça ↣ 22h
TIM HECKERLove Streams“Talvez não se tenha bem a noção do intenso grau de trabalho que Tim Hecker empreendeu, mais uma vez, na construção do seu novo álbum, entre pesquisa, reflexão, gravação, escolha, ponderação”. Poderíamos ler isto num qualquer texto sobre a música do canadiano, facilmente podíamos ser nós a dizê‑‑lo, mas neste caso as palavras são de Ben Frost quando nos visitou em dezembro último, e no meio de uma análise muito resumida da cena electrónica atual quis deixar uma carta bem alta em cima da mesa. Nessa medida, poucos saberão mais que Ben Frost, já que tem sido testemunha participativa nos últimos álbuns de Tim Hecker, como músico ou como técnico de som. Love Streams, à semelhança de Ravedeath, 1972 e Virgins — discos celebrados e citados como sendo marcos incontornáveis da música electrónica desta década ‑, também passou pela Islândia, pelos estúdios de Valgeir Sigurdsson e Ben Frost, e de lá veio, tal como os seus dois álbuns anteriores, uma obra tocada pelo sublime. Mais do que um músico da electrónica, Tim Hecker é um compositor sonoro que alarga os seus horizontes a cada novo disco, mostrando uma indescritível vontade de se transcender. Que outro músico arriscaria uma partitura de coros (com arranjos de Jóhann Jóhannsson), sintetizadores, instrumentos de sopro, música sacra do século XV ou guitarras eléctricas, tudo processado com precisão relojoeira, feitas para ter o peso de uma nuvem de cores intensas. Ao vivo, uma outra nuvem rubra pairará na nossa sala, insuflada pelas ideias criativas e luminosas da equipa MFO — e se viram A U R O R A de Ben Frost no final do ano passado, decerto terão essa memória na vossa retina.
sala principal ● 7,5€ a 15€ ● M/6
Tim Hecker’s new album is made as much of future as it is of 15th century music, of celestial choruses and vintage synthesizers, transmitting in darkness and giving us back bright red lights. In concert, Love Streams is a collective flow of love that unites us all in an evening flooded by the visual art of MFO, which left us with such good memories from the last Ben Frost performance.
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DANÇA ★ 13 e 14 maio sexta e sábado ↣ 21h30
MAGUY MARIN, DAVID MAMBOUCH E BENJAMIN LEBRETONSingspieleMaguy Marin é uma das mais importantes coreógrafas da dança contemporânea europeia e tem sido uma figura central do teatro ‑dança francês há mais de três décadas. Singspiele parte de uma citação do escritor francês Robert Antelme, conhecido pelo seu retrato do campo de concentração de Dachau, sobre a necessidade que os humanos têm de serem reconhecidos como únicos: “A história de cada pessoa desenrola ‑se da necessidade de ser reconhecida e reconhecida sem reservas (...)”. Singspiele é um retrato da humanidade, uma reflexão sobre a identidade, a singularidade e a universalidade. Que sensações desperta em nós o encontro com o outro? Há mistérios por trás de cada rosto, e estes esmagam ‑nos com as suas expressões e testemunham o invisível em cada indivíduo. David Mambouch, um bailarino‑‑ator trabalha aqui sobre a máscara, assumindo os rostos de uma multidão de pessoas em metamorfose constante: rostos famosos e desconhecidos, de todos os sexos e géneros, de todas as cores de pele, de todas as origens sociais, de todas as épocas.
inserido no FIMFA Lx16sala principal com bancada ● 7€ a 14€ ● duração: 60 min
classificação etária: a classificar pela CCE
Singspiele is a piece for a dancer ‑actor, David Mambouch, that in constant metamorphosis takes on the faces of multiple people: known and unknown faces, of all sexes and genders, of all skin colours, of all social backgrounds, of all times. A portrait of humanity.
Apresentado no âmbito da rede House on Fire com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
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conceção: Maguy Marin intérprete: David Mambouch cenografia: Benjamin Lebreton direção de cena: Rodolphe Martin desenho de luz: Alex Bénéteaud universo sonoro: David Mambouch som: Antoine Garry assistente de figurinos: Nelly Geyres produção executiva: extrapole coproduções: Théâtre Garonne, Daejeon Arts Center, Latitudes prod, Marseille Objectif danse, Compagnie Maguy Marin, Ad Hoc e extrapole apoio: Institut Français du Portugal crédito fotográfico: S. Rouaud e Benjamin Lebreton
CRIANÇAS E JOVENS ★ +3 anos14 e 15 maio
sábado e domingo ↣ 11h e 16h30
TIM SPOONERThe Assembly of Animals
Um espetáculo ‑instalação, The Assembly of Animals, combina marionetas, objetos e demonstrações científicas. No início, o palco está submerso em escuridão, mas à medida que os manipuladores vão abrindo uma série de cortinas vermelhas, os espectadores vão descobrindo um estranho laboratório, iluminado por cores néon, com tubos de ensaio, líquidos coloridos e animais mecânicos que ganham vida pela força de reações físicas e químicas misteriosas. Como se um maravilhoso mundo novo estivesse em criação. Tim Spooner apresenta criaturas que vêm de outro mundo, um bestiário que oscila entre a ficção científica, contos de fadas e o surrealismo. Um mundo cuidadosamente construído e delicado, que deixa crianças e adultos maravilhados.
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inserido no FIMFA Lx16sala de ensaios ● duração: 30 min
criança: 3€ / adulto: 7€ classificação etária: a classificar pela CCE
The Assembly of Animals is a performed sculpture which combines puppets, objects and scientific demonstrations. Children and adults alike are invited to witness the inner workings of a laboratory as it searches for life in material. A series of red curtains are drawn to reveal an intricate sequence of operations bringing to life a fragile universe of animals within animals.
conceção: Tim Spooner desenho de luz: Marty Langthorne manipuladores: Tim Spooner, Natacha Poledica e Enrico Aurigemmo produção: Marine Thévenet/Nicky Childs e Artsadmin para Bamboo Network —
The European Union’s Culture Programme coprodução: TJP -Centre Dramatique National de Strasbourg apoios: National Lottery Through Arts Council England, Cambridge Junction crédito fotográfico: Paul Blackemore
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MÚSICA ★ 18 maio quarta ↣ 22h
LUÍS LOPESLove SongHá duas imagens muito fortes que nos aparecem quando pensamos nos solos de Luís Lopes. A primeira, menos óbvia e meramente ilustrativa, coloca o músico numa espécie de luta sem tréguas com a sua guitarra e amplificador, um duelo físico e contorcionista em que o seu corpo ondula como que conduzindo parte da eletricidade que se ouve. A segunda, mais evidente, atinge ‑nos demolidoramente, como se um soldado noise, de munições invisíveis, nos assaltasse sem piedade. Em janeiro de 2015, no seu quarto, Luís Lopes formalizou sozinho uma outra ligação à sua guitarra, servindo ‑se dela para carpir algumas das mágoas de uma recente separação amorosa. Da dor nasceu um lamento arrebatador, feito a uma só voz, em jeito de confissão, criando um manto melancólico que suspende as notas na atmosfera como gotas, fazendo ‑as vibrar de emoção enquanto caem em lenta cadência. Uma vibração de amor cristalino, onde se sente uma verdade no ar, transparente e honesta, que se partilha connosco num gesto de absoluta generosidade. Love Song é um salto de fé, feito de intuição e composição espontânea, onde cada nota e acorde se interligam com os seguintes de modo miraculoso, empurrados para seguirem um caminho que só o coração sabe indicar. Love Song é um momento ímpar na produção jazz de Luís Lopes, e também um ponto de alta incandescência na discografia nacional; e é um absoluto privilégio sermos convidados a escutar de bem perto o batimento da sua guitarra. Raramente o adjetivo íntimo serviu tão bem um concerto.
sala principal com bancada 6 € a 12 € ● M/6
At the beginning of last year, while going through a break up, Luís Lopes closed himself in his bedroom to mourn some of the emotions that overwhelmed him. His guitar saved him, once again, and Love Song became one of the most intimate and genuine love records that we know of, creating crystal clear spontaneous song writing that fills us with as much melancholia as it gives us back lost hope.
guitarra elétrica: Luís Lopescrédito fotográfico: André Cepeda
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CRIANÇAS E JOVENS ★ +3 anosencomenda mm ● reposição
19 a 22 maio e 25 a 29 maio (exceto quinta, 26)
MARTA BERNARDES
E AFONSO CRUZ Barafunda
Mas porque é que as coisas se desarrumam? Bem vistas as coisas, passamos tanto tempo a trabalhar para ter as coisas em ordem, mas as coisas acabam sempre fora de sítio, e em algum momento lá estamos nós outra vez a arrumar o que se desarrumou. Mas como é que isto acontece? Quando é que as coisas se desarrumam? E porquê? Será que as coisas têm vontade própria? Se calhar não gostam de estar no sítio onde estão. Se calhar não é o sítio delas. Mas como é que a gente sabe qual é o sítio delas? Talvez sejamos nós que não conseguimos saber que elas têm um sítio só delas, onde estão bem e do qual nunca quererão sair. Será que nós não o conhecemos porque não ouvimos as coisas com atenção? Mas, e se for impossível ouvir as coisas? Mas afinal quem é que diz quando as coisas estão desarrumadas ou não? E quem é que decide onde é o sítio certo das coisas? Aiii! Que confusão! Que barafunda! Vamos lá arregaçar as mangas às ideias e ver se conseguimos pôr alguma ordem nisto!
Marta Bernardes
teatro ● sala de ensaios ● duração: 30 min ● M/419 a 22 maio e 25 a 29 maio (exceto quinta, 26)
semana: 10h / sábado e domingo: 16h30 criança: 3€ / adulto: 7€
But why do things get in a mess? All things considered, we send so much time working to get things in order but things always end up out of place, and after a while there we are tidying things up again. But why does this happen? And why? What a mess! Let’s roll up the sleeves of our ideas and see if we can get things in order!
projeto: Marta Bernardes para Mezzanine encenação: Marta Bernardes interpretação: Margarida Cardeal e Marta Bernardes texto original: Marta Bernardes e Afonso Cruz
música original: Nuno Sousa e Marta Bernardes produção musical: Ghuna X vídeo e desenho de luz: Riot Films cenografia e figurinos: José Cardoso e Marta Bernardes
produção: Ana Rocha (Mezzanine) apoio/acolhimento: Escola de Mulheres — Oficina de Teatro encomenda: Maria Matos Teatro Municipal, em coprodução com Mezzanine
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TEATRO ★ 20 a 22 maio sexta e sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30
coprodução mm
RUI CATALÃOE Agora Nós! Este espetáculo resulta da vontade de trabalhar com três pessoas: Adriano Diouf, Jéssica Ribeiro e Vânia Lopes, que descobri numa oficina de teatro no Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira (aos quais se juntou mais tarde Joãozinho da Costa). Começámos com o “jogo das perguntas difíceis”. É um jogo em que é proibido responder sim ou não às perguntas. Quem responde tem sempre a possibilidade de não responder, mas deve assumir
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um exame de consciência, de memorização. Durante o processo, descobri que a Vânia, a Jéssica e o Adriano, quando frequentavam a escola secundária, participavam num outro jogo à entrada da escola, a que chamavam “rodinha”. Era uma espécie de tribunal das aparências, em que todo o vaidosismo e autoestima era sujeito a um rigoroso exame. Decidi então sintetizar o jogo das perguntas difíceis e da rodinha num só jogo, que passou a chamar ‑se “rodinha de fogo”. Nesta rodinha, em que todos são provocadores e alvo de provocação, a alternativa a não arder é contar uma história. Daquelas difíceis de partilhar.
Rui Catalão
sala principal com bancada 6€ a 12€ ● duração: 60 min
classificação etária: a classificar pela CCE
This show is the result of the work Rui Catalão made with people he encountered during a theater workshop at Vale da Amoreira. A play that unfolds like a “rodinha de fogo” [little ring of fire], a provocative made up game, of questions and answers that requires a test to your conscience and memory and urges the sharing of difficult stories to tell.
autoria: Rui Catalão interpretação: Adriano Diouf, Jéssica Ribeiro, Joãozinho da Costa e Vânia Lopesprodução: [PI] Produções Independentes (Tânia M. Guerreiro), estrutura financiada pelo Ministério da Cultura, Direção Geral das Artes coprodução: Maria Matos Teatro Municipal, Artemrede/Projeto Odisseia e Câmara Municipal da Moita/Centro de Experimentação Artística apoios: Partis e Fundação Calouste Gulbenkian parceiro: RUMO crédito fotográfico: Vânia Cerqueira
Apresentado no âmbito da rede Create to Connect, com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
TEATRO ★ 27 e 28 maio sexta e sábado ↣ 21h30
FEDERICO LEÓNLas IdeasAutor, encenador, ator e cineasta argentino, Federico León é uma figura emblemática da cena artística independente de Buenos Aires. Las Ideas, a sua última criação, assemelha ‑se a um work in progress: sentado na sua mesa de trabalho (uma mesa de pingue ‑pongue), o artista agarra as diferentes ideias que fervilham na sua cabeça, analisa ‑as, confronta ‑as com outras ideias, submete ‑as a um colaborador, pergunta ‑se a si próprio como estas poderiam ser postas em prática e, pouco a pouco, começa
dramaturgia e encenação: Federico León intérpretes: Julián Tello e Federico León cenografia: Ariel Vaccaro luz: Alejandro Le Roux música: Diego Vainer coordenação técnica: Matias Iaccarino figurinos: Paola Delgado design: Alejandro Ros projeção vídeo: Paula Coton e Agustín Genoud direção artística: Mariela Rípodas som: Diego Vainer crédito fotográfico: Ignacio Iasparra e Bea Borgers
a dar forma a novos trabalhos. O artista cria, hesita, corrige, navega na internet, edita sequências de vídeo, mistura imagens e som, edita textos e pesquisa nos arquivos da sua memória e do seu disco duro. Somos convidados a mergulhar na sua intimidade, despida e exposta a todos num ecrã. Em Las Ideas, Federico León caminha numa corda bamba entre a ficção e a realidade, trazendo para palco os efeitos vertiginosos do processo criativo.
Argentine writer, director, actor and filmmaker Federico León is an emblematic figure in the independent arts scene in Buenos Aires. Las Ideas, his most recent work, takes the form of a work ‑in‑‑progress: sitting at his desk (a ping ‑pong table), León grabs onto ideas that are bouncing around his head. We are invited to share his private space and walk on the tightrope between fiction and reality.
inserido no Alkantara Festival sala principal com bancada ● 6€ a 12€
em espanhol com legendas em português e inglês ● duração: 60 min
classificação etária: a classificar pela CCE
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TEATRO ★ 31 maio e 1 junho terça ↣ 21h30 / quarta ↣ 19h
JORIS LACOSTE Suite nº 2. Encyclopédie de la Parole Suite nº 2 orquestra as palavras que têm impacto no mundo — cada uma à sua maneira. Palavras que são ação. Palavras que fazem bem e palavras que amedrontam. Palavras que lutam, sofrem, esperam, se revoltam, se certificam, que dançam e que fazem amor. Palavras que reclamam piedade e que rejeitam. Palavras dadas, palavras mantidas, palavras traídas. Palavras em crise. Palavras endividadas, em pânico e em luta. Todas essas palavras são reais: todas elas foram pronunciadas algures no mundo e depois recolhidas pela Encyclopédie de la Parole, uma coleção de gravações orais em diversas línguas, estruturada de acordo com a sua cadência, melodia e natureza coral ou tónica. Encontram‑‑se pela primeira vez neste espetáculo, pela mão de um quinteto de excelentes intérpretes (entre eles o português Nuno Lucas), compostas por Joris Lacoste e harmonizadas pelo compositor Pierre ‑Yves Macé. Suite nº 2 marca o regresso de Joris Lacoste e da Encyclopédie de la Parole com um espetáculo polifónico, depois do impressionante coral uníssono de Suite nº 1: ABC, que abriu o Alkantara Festival em 2014.
inserido no Alkantara Festival sala principal com bancada ● 7€ a 14€
em várias línguas com legendas em português e inglêsduração: 85 min
classificação etária: a classificar pela CCE
After the memorable unison choir of Suite nº 1: ABC that opened the Alkantara Festival in 2014, this show marks the return to Lisbon of Joris Lacoste and his Encyclopédie de la Parole. Suite nº 2 is a polyphonic show that orchestrates a group of words that were uttered somewhere in the world and then gathered. Words that impacted the world — each in its own way.
Com o apoio NXTSTP / Programa Cultura da União Europeia
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composição e direção: Joris Lacoste música: Pierre -Yves Macé intérpretes: Vladimir Kudryavtsev, Emmanuelle Lafon, Nuno Lucas, Barbara Matijevic e Olivier Normand
desenho de luz, vídeo, gestão técnica: Florian Leduc som: Stéphane Leclercq figurinos: Ling Zhu produção e administração: Dominique Bouchot
e Marc Pérennès produção: Echelle 1:1 (com o apoio do Ministério da Cultura e da Comunicação/DRAC Ile -de -France) crédito fotográfico: Bea Borgers
PERFORMANCE ★ 3 a 5 junhosexta e domingo ↣ 21h30 / sábado ↣ 19h
coprodução mm
CLÁUDIA DIAS Segunda ‑Feira: Atenção à Direita O primeiro espetáculo do ciclo de sete peças que Cláudia Dias criará ao longo dos próximos sete anos propõe ‑se reconstituir um combate de boxe. Punhos cerrados, full contact, uma coisa parece certa: Cláudia e Jaime vão dar e levar na boca, literal e metaforicamente. Pertencentes a uma comunidade que tem sido levada ao tapete vezes sem conta, quando se esmurrarem
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com argumentos, entre os prometidos sangue, suor e lágrimas, far ‑se ‑á luz, como nas fábulas esclarecidas. Ao sentimento de opressão, de que se libertam combatendo, opor ‑se ‑á o sentimento de solidariedade, entre pares, que se reforça no combate, quando eles se reconhecerem como iguais. Punhos cerrados. Destas forças contrárias, sai atrito bastante para passar das palavras aos atos.
inserido no Alkantara Festival sala principal com bancada ● 6€ a 12€em português com legendas em inglês
duração: 55 min classificação etária: a classificar pela CCE
The first of seven pieces that Cláudia Dias will create during the next seven years, Segunda ‑Feira: Atenção à Direita [Monday: Watch Out for the Right] sets out to recreate a boxing match. Clenched fists, full contact, one thing is for sure: Cláudia and Jaime will take (and give) the punch literally and metaphorically. Belonging to a community that has been taking it to the mat countless times, when they punch themselves with arguments, among the promised blood, sweat and tears, light will come through, as in enlightened fairy tales.
conceito e direção artística: Cláudia Dias artista convidado: Pablo Fidalgo Lareointérpretes: Cláudia Dias, Jaime Neves e Karas olhar crítico: Jorge Louraço Figueira(Sete Anos Sete Peças) treinador de boxe tailandês: Jaime Neves direção técnica: Nuno Borda D’Água cenografia e desenho de luz: Thomas Walgraveprodução: Alkantara
coprodução: Alkantara, Câmara Municipal de Almada, Goethe Institut, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre e Noorderzon Performing Arts Festival Groningen crédito fotográfico: José Caldeira / TMP
O projeto Sete Anos Sete Peças é apoiado pela Câmara Municipal de Almada Com o apoio NXTSTP/ Programa Cultura da União Europeia
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INSTALAÇÃO/PERFORMANCE ★ 6 e 7 junho segunda e terça ↣ 16h às 24h
(sessão contínua) ● coprodução mm
ROGER BERNAT We Need to TalkEsta instalação/performance pega nas palavras dos amantes e explora o turbilhão de nuvens perversas e irracionais que lançam uma sombra coletiva sobre todas as histórias de amor. De portas fechadas, os amantes dizem coisas que não ousariam repetir a ninguém. O cinema ofereceu ‑nos vislumbres deste espaço invisível. Envolvendo o público na dobragem de cenas de amor retiradas de filmes de todos os períodos, seguimos os passos do cinema para criar uma paródia carnavalesca, onde valores, leis e costumes são postos de lado enquanto vamos disfrutando da excitante liberdade sexual de simplesmente fazer seja o que for que nos apeteça.
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Roger Bernat estudou pintura, arquitetura e teatro. Desde 2008, cria performances nas quais o público sobe ao palco e se torna o protagonista: “Os espectadores passam por um dispositivo que os convida a obedecer ou a conspirar e, em qualquer dos casos, a pagar com os seus próprios corpos e a comprometerem ‑se”.
Cinema São Jorge inserido no Alkantara Festival e Festas de Lisboa 2016
entrada livre (sujeita à lotação da sala) mediante levantamento de bilhete no local, a partir das 13h
com legendas em inglês e português classificação etária: a classificar pela CCE
We Need to Talk picks up lovers’ words and explores the swirling, irrational, unjust clouds that cast a collective shadow over all love affairs. Engaging the audience in dubbing love scenes taken from films from all periods, we follow in its footsteps to create a carnivalesque parody where values, laws and manners are cast aside as we enjoy the exciting sexual freedom of simply doing as we please.
conceção: Roger Bernat dramaturgia: Roberto Fratini coordenação técnica: Txalo Toloza sonorização: Noel Palazzo aplicação: Jordi Rosa e Daniel Cecilia documentação: Noel Palazzo e Arturo Bastón masterização sonora: Cristobal Saavedra assessor jurídico: Carmenchu Buganza coordenação: Helena Febrés Fraylich produção: Elèctrica Produccions coprodução: Temporada Alra e Maria Matos Teatro Municipal crédito fotográfico: DR
Apresentado no âmbito da rede Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
PERFORMANCE ★ 8 e 9 junho quarta e quinta ↣ 21h30
EL CONDE DE TORREFIEL Escenas para una conversación después del visionado de una película de Michael HanekeEste espetáculo reúne doze histórias das quais emergem as inquietudes e os fantasmas de um grupo de jovens europeus que pertencem a uma sociedade perdida. Mergulhados numa forma contemporânea e quotidiana de fascismo, estão encurralados entre as suas fantasias, os seus desejos sexuais mais primitivos e as normas sociais. São personagens em conflito permanente com o que desejam, com o que fazem e com o que dizem. Misto de desespero e de humor, o espetáculo é um laboratório de experimentação que assenta na alternância entre momentos de narração e texto projetado, no contraste entre a palavra e o movimento, e na omnipresença da música eletrónica. Pela primeira vez em Portugal, El Conde de Torrefiel é um coletivo de Barcelona fundado em 2010 por Tanya Beyeler e Pablo Gisbert. Espetáculos como La historia del rey vencido por el aburrimiento e Observen como el cansacio derrota el pensamiento trouxeram ‑ ‑lhe o reconhecimento em Espanha e ajudaram a revelar uma das companhias mais surpreendentes da Europa.
inserido no Alkantara Festival sala principal com bancada ● 6€ a 12€
em espanhol com legendas em português e inglês duração: 70 min
classificação etária: a classificar pela CCE
This play by Barcelona collective El Conde de Torrefiel, Escenas para una conversación después del visionado de una película de Michael Haneke [Scenes for a conversation after watching a film by Michael Haneke], gathers twelve stories from which emerge the ghosts and restlessness of a group of young Europeans belonging to a lost society, immersed in a contemporary type of fascism, cornered between their fantasies and social norms. A show where electronic music is ubiquitous and that alternates narration with projected text, words and movement.
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ideia e direção: El Conde de Torrefiel texto e dramaturgia: Pablo Gisbertcom: David Mallolsm, Isaac Forteza, Quim Bigas, Mario Pons -Macià e Tanya Beyeler desenho de luz: Marcela Prado direção técnica em digressão: Isaac Torressom: Rebecca Praga traduções: Teresa Fernandes e Nika Blazer crédito fotográfico: Edu Pérez
Pra Gente Se Desprender é uma canção do cantor e compositor Marcelo Jeneci que fala da identidade no plural e da cronologia de uma vida como uma espécie de tempo pós ‑histórico, confundido, dispersado por vários “agoras”, mas sempre apaixonado. Aproveito a habilidade poética do título desta canção para propor uma oficina que visa criar uma relação com aquilo a que no meu grupo chamamos de “ditaduras invisíveis”: os mecanismos teatrais e artísticos que, de forma involuntária, nos prendem a preconceitos que regem e enformam a criação teatral, um ato total ao mesmo tempo tão livre e tão regrado. Através de métodos de pesquisa, de confronto de ideias e de criação coletiva, cada um dos intervenientes tomará para si a responsabilidade de todos os atos criativos. Procurar ‑se ‑á que este envolvimento e dedicação pessoais se reflitam no processo e no resultado. Explorar ‑se ‑á a ideia de comunidade artística, e simultaneamente a necessidade de encontrar um espaço individual e de criar um domínio estético e ético com o intuito de procurar caminhos teatrais capazes de ultrapassar fronteiras e fazer cair mitos.
Pedro Zegre Penim
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CRIANÇAS E JOVENS ★ +14 anos 20 junho a 1 julho
PEDRO ZEGRE PENIMPra Gente Se Desprender
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OFICINA / TEATROsala de ensaios ● 20 junho a 1 julho
14h30 às 17h30 (exceto sábados e domingos)preço único: 48€ ● reservas até 15 junho
[email protected] / 218 438 801 levantamento prévio obrigatório nas 48h
após a reserva
exercício final: 1 julho ↣ 18h30entrada livre (sujeita à lotação) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio
dia a partir das 15h
The title is taken from a song by singer songwriter Marcelo Jeneci and takes its poetic skill to propose a workshop that aims to create a relation with what Pedro Penim and his group call “invisible dictatorships”: theatrical and artistic mechanisms that, involuntarily, keep us holding on to prejudices that dictate and shape theatrical creation, an action so complete and at the same time so free and restricted.
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TEATRO ★ 21 a 25 junho terça a sábado ↣ 21h30
coprodução mm
MARIA DUARTE, MIGUEL LOUREIRO, JOÃO RODRIGUES, E GONÇALO FERREIRA DE ALMEIDA“Meu Deus, eu vejo” “Antes de tudo os olhos têm de adaptar ‑se. É preciso que as nossas pupilas se alarguem imensamente, como as dos gatos, para que possamos ver o que queremos descobrir. Os senhores compreendem que não poderíamos ver muito nitidamente com os nossos olhos vulgares, habituados à luz. Antes de começarmos devemos esquecer o dia claro com as suas imagens alegres.”
in A Montanha Mágica de Thomas Mann (tradução: Gilda Lopes Encarnação)
“We must first accustom the eyes. We must get big pupils, like a cat’s, to see what we want to see. You understand, our everyday eyesight would not be good enough for our purposes. We have to banish the bright daylight and its pretty pictures out of our minds.”
in The Magic Mountain by Thomas Mann (translation: John E. Woods)
palco da sala principal ● 6€ a 12€ classificação etária: a classificar pela CCE
conceção: Maria Duarte, Miguel Loureiro, João Rodrigues e Gonçalo Ferreira de Almeida atores: Maria Duarte, Miguel Loureiro e Gonçalo Ferreira de Almeidacoprodução: Maria Matos Teatro Municipalcrédito fotográfico: DR (mesa de dissecação John Evelyn, séc. XVII, Hunterian Museum, Londres)
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MÚSICA ★ 29 junho quarta ↣ 22h
TEHO TEARDO & BLIXA BARGELDNerissimoA vinda de Teho Teardo e Blixa Bargeld ao Teatro Maria Matos, em março de 2014, deixou ‑nos com uma natural vontade de repetirmos esse encontro. Tínhamos a certeza que, ao contrário de outras colaborações mais errantes embora bem sucedidas, Blixa Bargeld teria de prosseguir o trabalho de Still Smiling, o álbum do duo de 2013. Por duas, bem visíveis, razões nessa noite: havia genuína felicidade no rosto de Blixa e a evidente cumplicidade musical com Teho Teardo estendia ‑se para o palco. Contudo, o golpe de misericórdia foi dado no final do concerto quando revelaram algumas canções posteriores ao álbum, entre Caetano Veloso e o irresistível Crimson And Clover de Patrick Samson, encantando a plateia e deixando ‑nos a desejar que a ponte área entre Roma e Berlim se repetisse quanto antes. E assim foi: Nerissimo, editado agora mesmo, é o novo resultado de três anos de viagens e encontros regulares, e de uma necessidade assumida em explorar novos territórios da relação pessoal e musical entre Teho e Blixa. Vontades mais negras — negríssimas, dizem — mas cheio de tons, objetos e referências, alusões a filosofia, religião, morte e ilusão, curiosamente ilustrado pela encenação que ambos os músicos fizeram do quadro The Ambassadors de Hans Holbein: acrescente ‑se, também, e por isso, uma boa dose de humor a esta equação. Musicalmente mais contemplativo e sereno, Nerissimo continua a explorar a pop de câmara de sentimento cinematográfico, acrescentando agora instrumentos de sopro. E tal como há pouco mais de dois anos, para que as novas canções de Nerissimo fiquem tão fieis quanto possível à sua partitura original, Teho Teardo e Blixa Bargeld far ‑se ‑ão acompanhar em palco por músicos portugueses que ampliarão a secção de cordas.
sala principal ● preço único: 14€ excecionalmente não se aceitam reservas
Teho and Blixa go back to their chamber pop songs, after the success of Still Smiling and the legendary concert they gave us in March 2014. They say it’s darker but Nerissimo is equally rich and profound, cinematographic and epic, introducing for the first time brass instruments in their formation. Just like two years ago, we will welcome them with Portuguese musicians that will broaden the string section on stage.
guitarra, sintetizador: Teho Teardo voz e pedais: Blixa Bargeld violoncelo e Glockenspiel: Martina Bertoni clarinetes: Gabriele Coen violinos: Luís Pacheco Cunha e Sílvia Martinsviola: Cátia Alexandra Santos violoncelo: Catherine Strynckxcrédito fotográfico: Thomas Rabsch
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TEATRO ★ 6 a 10 julho quarta a sábado ↣ 21h30 / domingo ↣ 18h30
coprodução mm
FAUSTIN LINYEKULA E ALUNOS DA ESTCComo tem sido hábito nos últimos anos, os alunos finalistas da licenciatura em Teatro (ramos de Atores, Design de Cena e Produção) da Escola Superior de Teatro e Cinema apresentam ao público os seus espetáculos finais. Este ano, o Teatro Maria Matos volta a associar ‑se à escola para a produção e apresentação de um destes espetáculos, convidando o coreógrafo e encenador Faustin Linyekula para acompanhar e dirigir a encenação de uma obra a construir pelos estudantes. O artista congolês iniciará durante o mês de maio um programa de trabalho em conjunto com estes alunos, do qual resultará a peça a apresentar.
sala principal entrada livre (sujeita à lotação) mediante
levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 15hclassificação etária: a classificar pela CCE
As in recent years, the theatre graduate students of The Lisbon Theatre and Film School present to the public their final year shows. Teatro Maria Matos is again involved in the production and presentation of one these shows, this year under the direction of Faustin Linyekula.
direção e dramaturgia: Faustin Linyekula intérpretes: Karla Perez, Margarida Coelho, Maria Manuel Pinheiro, Bárbara Bruno, Inês Laranjeira, Sílvio Vieira, Tomás Varela, Sofia Fialho, Tiago Costa, Lia Carvalho e Alice Máximo cenografia e figurinos: Inês Ramos, Ana Cosmelli e Catarina Graça
produção executiva: Mariana Magalhães, Ana Lúcia Seixo e Cláudia Pereiracoordenação de cenografia e figurinos: Mariana Sá Nogueira e Marta Cordeiro coordenação de produção executiva: Andreia Carneiro coordenação de desenho de luz: Miguel Cruz preparação vocal: Maria Repas Gonçalves gabinete de produção ESTC: Conceição Alves Costa e Rute Reis
coprodução: Studios Kabako/Virginie Dupray, Escola Superior de Teatro e Cinema e Maria Matos Teatro Municipalcrédito fotográfico: stills de documentário de Miguel Munhá (produção Temps d'Images Lisboa)
Apresentado no âmbito da rede Create to Connect com o apoio do Programa Cultura da União Europeia
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FAMÍLIAS ★ 16 julho sábado ↣ 15h às 22h
apoio: Junta de Freguesia de Alvalade
Como é habitual vamos encerrar a temporada com um acontecimento especial. Todos os anos fazemos uma surpresa à cidade com um programa AOARLIVRE composto por oficinas, instalações e performances. Instalamo ‑nos nos jardins do Bairro das Estacas e na Rua Bulhão Pato, e transformamos uma tarde de sábado numa festa para a qual convidamos artistas, vizinhos, amigos do teatro e também quem ainda não nos conhece. A seguir vamos de férias!
Jardim das Estacas ● entrada livre
We will close our season, as usual, with a special event. Every year we plan a surprise for the city with a program made of workshops, installations and performances. We take over the gardens of the Bairro das Estacas and Rua Bulhão Pato and transform a Saturday afternoon into a party for which we invite artists, neighbours, friends of the theatre and also people that don’t know us yet. After that, we’re off on holidays!
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INSTALAÇÕES 15h às 19h
MONSTER COLOURS Tombs Creatius
Uma coleção de 30 brinquedos ‑jogo, todos em madeira, com ilustrações do artista plástico Carlos Porta vão estar instalados no jardim. Estes objetos propõem diferentes atividades de carácter psicomotor ajustadas a diferentes idades, e existe uma certeza absoluta: os adultos não entram!
MÚSICAS SURPREENDENTESServiço das Fonotecas das BLX
Uma peça de piano feita literalmente “de uma nota só”, um quarteto sublime nascido num campo de concentração, um poema sinfónico com 100 metrónomos, pianos preparados, dissonâncias seiscentistas, polifonias que se elevam da floresta densa da África Central, fantasmagorias vocais das estepes de Tuva e, quem diria, uma sinfonia escrita por um surdo… O mundo está cheio de manifestações musicais que se pautam pelo inesperado, o bizarro e a transcendência. A escolha é para degustar, com pequenos guias de audição que acompanham a escuta. Para nos deitarmos ao sol a contemplar e ouvir...
SURPRESAWe Came From Space
Desafiámos um coletivo de criadores de design e artes gráficas a pensar numa instalação. Devolveram ‑nos belas palavras , palavras penduradas, palavras mensagem, para que cada um se possa surpreender com os olhos e com as sílabas…
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ROULOTTEPedro Pires e Ana Sofia Gonçalves
A Roulotte ‑ Projetos Artísticos utiliza o interior de uma rulote como galeria de arte. É um espaço artístico em movimento. Apresenta o trabalho de artistas cuja inspiração é o contexto físico da instalação da Roulotte, assim como as suas características como comunidade social.
OFICINAS 15h às 19h
DE “R” A “B”Reduzir as birras, muitas. Reutilizar as banalidades, todas. Reciclar as brincadeiras, sempre. Aqui vais construir: brinquedos, jogos, adereços... Tudo com a soma de materiais e muita criatividade. Ao trabalho!
Coordenação de Maria Isabel Gerardo e Margarida Marques, com alunos da ESEI Maria Ulrich.
CRIAÇÕES COM PAPEL E TINTASSandra Farias
Às vezes, a única coisa necessária é papel, cores, cola e um pouco de espaço. Este é o local onde há espaço livre para todas as criações de artes plásticas.
Mundo Científico
JARDIM INVISÍVELNum jardim há um mundo escondido, misterioso e fascinante, invisível à vista desarmada, pronto a ser descoberto à lupa e ao microscópio. Esta oficina convida os participantes a ver o invisível. A recolher materiais no jardim e trazê ‑los para a bancada de observação, onde se abrirá uma surpreendente palete de formas e de cores que aparecerão como gigantes ao nosso olhar.
CAIXINHAS SURPRESAUma caixa pode guardar um mundo: as minhas flores preferidas, um cheiro memória, uma mensagem invisível para alguém especial... O que guardará a tua caixa? Shhhiu… É segredo! Vem construí ‑la connosco.
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EUREKAExperimentar livremente pode ser o mote para resultados inesperados. Líquidos, sólidos, matrazes e varetas estarão disponíveis neste laboratório ao ar livre para dares largas à imaginação. Reações coloridas e espumosas, mudanças de fase instantâneas e efeitos elétricos lúdicos farão os pequenos e grandes cientistas terminar com um grande Eureka!
FANTÁSTICO ANIMALÁRIOSonhar acordado ou acordar a pensar como seria se, de repente, fossemos outra coisa qualquer! Uma personagem imaginária, um objeto curioso, um animal preferido, um ser impossível... Vamos inspirar ‑nos nos animais do jardim para criar personagens improváveis: um pisco com pele de salamandra ou uma minhoca com patas de centopeia? O que dará tal animalário?
PERFORMANCE ★ 16h e 19h
GIRAFASXirriquiteula Teatre
Três animais de pescoço grande invadem o jardim modernista do Bairro das Estacas, pouco habituado a este tipo de visitas. Não falam, mas gostam de fazer amigos. São convidados especiais e espaciais. Preparem ‑se, vamos soltá ‑los!
PERFORMANCE ★ 15h30, 16h30 e 18h30
ELÁÁÁSSSTICAHugo Nóbrega
Há peças que estabelecem relações com as pessoas que as veem e que se aproximam delas. Há outras, como esta, em que é a própria peça que se mexe, procura as pessoas e as envolve, literalmente. Fujam ou aproximem ‑se, vem aí a Elááássstica.
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OFICINA / JANTAR16h ↣ início da preparação
18h30 às 20h ↣ jantar
MANNI IN PASTAElisa Sartor, Irene Altieri,
Paolo Andreoni e Valentina Toscano
O programa do dia termina com um jantar porque não há festa sem comida e, este ano, a pasta fresca inspirou ‑nos! A cozinha instalada na Rua Bulhão Pato vai abrir mais cedo para que todos possam participar na confeção de massas que serão depois cozinhadas e servidas neste jantar coletivo. O projeto culinário Manni in Pasta propõe que arregacemos as mangas, e usemos as mãos para desencadear uma ação criativa — neste caso, o próprio ato de cozinhar. Assim, é explorado o tema da rica e variada cozinha italiana, tradicional e popular, antigamente feita à mão pelas avós, casando ‑a com os ingredientes da culinária portuguesa. Fechando tortellinis como se de origamis se tratassem, tornamo ‑nos conscientes de todos os rituais, crenças, costumes, técnicas, formas e sabores que se misturam numa verdadeira arte culinária.
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MÚSICA ★ 17h
B FACHADAB Fachada É P’ra Meninos
Em 2011, apresentámos este concerto em estreia. Era a primeira vez que o Bernardo se dedicava a compor e a escrever para crianças. Dentro da sala principal foi possível ouvi ‑lo, deitados sobre mantas no chão do palco. Desta vez, o Bernardo volta onde tudo começou mas para se instalar no exterior. Por um dia este jardim vai ser uma sala de estar onde nos vamos poder deitar na relva a vê ‑lo e a ouvi ‑lo.
duração: 40 min
MÚSICA ★ 20h às 22h
PEDRO RAMOSDJ Set para crianças e alguns adultos
Uma sessão especialíssima inventada para fechar um dia de festa. Desafiámos o DJ, radialista e pai Pedro Ramos para uma sessão de DJ a pensar nas crianças. Com o seu caráter inventivo e inspirado, esperamos ansiosamente esta última surpresa do dia para dançar aos pares, aos saltos, ao colo, em roda, sem mãos e com os pés no ar. Danças comigo?
MÚSICA ↧
BRUNO PERNADAS
13 setembro terça ↣ 22h
Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them
sala principal ● 6 € a 12 € ● M/6
20 setembro terça ↣ 22h
Worst Summer Eversala principal com bancada
6 € a 12 € ● M/6
Dois álbuns, dois concertos. A temporada musical de 2016/2017 é aberta com pompa e circunstância, com Bruno Pernadas a exibir ‑nos o seu novo marco pop com Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them — mais um caldeirão sonoro remexido com absoluto primor, recuperando jazz de São Francisco dos anos 60, disco oriental, space age pop, krautrock, freak folk, e muitos outros territórios e influências — para, uma semana depois, Worst Summer Ever nos revelar um outro lado da sua composição, abordando estilisticamente a música improvisada, étnica, jazz, rock e erudita, mostrando ‑nos como a sua música pode caminhar livremente pela diversidade rítmica, emotiva e interpretativa.
a seguir ...
PABLO FIDALGO LAREO: Haverás de ir à guerra que começa hoje Estreia outubro 2015Espanha, Madrid, Festival de Otoño a Primavera ↣ 26, 27 e 28 maio 2016
FILIPE CALDEIRAO cão que corre atrás de mim (e o avô Elísio à janela)Estreia outubro 2015Torres Novas, Teatro Virgínia ↣ 12, 13 e 14 maio 2016
JOÃO FIADEIRO: O que fazer daqui para trásEstreia novembro 2015Porto, Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre, Festival Os Dias da Dança ↣ 4 maio 2016
TIAGO RODRIGUES/MUNDO PERFEITO: By HeartEstreia novembro 2013França, Armentières, Le Vivat ↣ 18 e 19 maio 2016França, Valence, La Comédie de Valence — Festival Ambivalence(s) ↣ 26 maio 2016
RUI CATALÃO: E Agora Nós!Estreia maio 2016Moita, Fórum Cultural José Manuel Figueiredo ↣ 6 maio 2016 Poceirão, Centro Cultural do Poceirão ↣ 7 de maio 2016
MARLENE MONTEIRO FREITAS com Andreas Merk: Jaguar Estreia outubro 2015 Porto, Festival DDD (Dias da Dança), Cine -Teatro Constantino Nery ↣ 5 maio 2016França, Paris, CDC Atelier de Paris ↣ 14 junho 2016França, Uzès, CDC Uzès Danse ↣ 17 junho 2016 MARLENE MONTEIRO FREITASde marfim e carne — as estátuas também sofrem Estreia maio 2014Porto, Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre ↣ 6 maio 2016Alemanha, Berlim, HAU ↣ 20 e 21 maio 2016Israel, Jerusalém, Israel Festival ↣ 2 junho 2016Áustria, Viena, Wiener Festwochen ↣ 7, 8, 9 junho 2016Espanha, Deltebre, Deltebre Dansa ↣ 22 julho 2016
MIGUEL FRAGATA: The WallPorto, Teatro Municipal do Porto. Rivoli. Campo Alegre ↣ 21, 22 e 23 maio 2016
MIGUEL FRAGATA: A Caminhada dos ElefantesFrança, Paris, Chantiers d’Europe/Théâtre de la Ville ↣ 26, 27 e 28 maio 2016
RIMINI PROTOCOL: Europa em CasaItália, Pergine Valsugana, Pergine Spettacolo Aperto Festival ↣ 1 a 9 julho 2016 Itália, Polverigi e Ancona, INTEATRO International Festival ↣ 1 a 25 julho 2016
Coproduções em digressão em maio, junho e julho 2016
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BILHETEIRA
terça a domingo das 15h às 20hem dias de espetáculo das 15h até 30 minutos após o início do mesmo
218 438 801 · [email protected] online: www.teatromariamatos.pt
outros locais de venda: ABEP / CTT / Fnac / São Luiz Teatro Municipal / Worten
mm caféterça a sexta 18h às 02hsábado e domingo 15h às 02h
DESCONTOS*
PREÇO ÚNICO 5€ menores de 30 anos (apenas válido para espetáculos mencionados)
DESCONTO 50% portadores do cartão Maria & Luiz, estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espetáculo, funcionários da CML e empresas municipais (extensível a acompanhante)
DESCONTO 30% grupos de dez ou mais pessoas (com reserva e levantamento antecipado)
GRUPOS ESCOLARESMais informação na bilheteira
CARTÃO MARIA & LUIZ cartão que garante acesso a desconto de 50% em todos os espetáculos assinalados do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz para maiores de 30 e menores de 65 anos durante 12 meses. Preço 10€. www.mariaeluiz.pt • [email protected]
Condições: Válido durante 12 meses a partir do momento da compra. Desconto mediante apresentação do cartão, apenas válido na bilheteira física e online do Teatro Maria Matos e do Teatro São Luiz. Não acumulável com outros descontos e não extensível a espetáculos de preço único, passes e outros selecionados. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
*descontos não acumuláveis
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RESERVASlevantamento prévio obrigatório até 30 minutos antes do espetáculo.
PROGRAMAÇÃO CRIANÇAS E JOVENS
FAMÍLIAS
ESPETÁCULOS7€ preço adultos 3€ preço crianças / adolescentes
RESERVASlevantamento prévio obrigatório nas 48h após a reserva não se aceitam reservas nas 48h antes do espetáculo
ESCOLAS
ESPETÁCULOS3€ preço único para aluno em contexto escolarprofessor acompanhante não paga
RESERVAS pagamento parcial obrigatório nas 48h após a reserva
COMO CHEGAR?Teatro Maria MatosAvenida Frei Miguel Contreiras, 52 / 1700-213 Lisboacomboio: Roma — Areeiro · metro: Romaautocarros: 727, 735 e 767bicicletas: Ciclovia e parque de bicicletas junto ao Teatro Maria Matos
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Imagine 2020 é uma rede apoiada pelo programa Europa Criativa da União Europeia
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JORIS LACOSTE Suite Nº2. Encyclopédie de la Parole ● teatroter 31 mai ↣ 21h30qua 01 ↣ 19hCLÁUDIA DIAS: Segunda-Feira: Atenção à Direita ● performancesex 03 ↣ 21h30sáb 04 ↣ 19hdom 05 ↣ 21h30ROGER BERNAT: We Need to Talk● instalação/performance★ Cinema São Jorgeseg 06 ↣ 16h às 24hter 07 ↣ 16h às 24hEL CONDE DE TORREFIEL Escenas para una conversación después del visionado de una película de Michael Haneke● performancequa 08 ↣ 21h30qui 09 ↣ 21h30 PEDRO ZEGRE PENIMPra Gente Se Desprender● crianças e jovensseg 20 a sex 01 jul MARIA DUARTE, MIGUEL LOUREIRO, JOÃO RODRIGUES E GONÇALO FERREIRA DE ALMEIDA“Meu Deus, eu vejo” ● teatroter 21 ↣ 21h30qua 22 ↣ 21h30qui 23 ↣ 21h30sex 24 ↣ 21h30sáb 25 ↣ 21h30TEHO TEARDO & BLIXA BARGELDNerissimo● músicaqua 29 ↣ 22h
FAUSTIN LINYEKULA E ALUNOS DA ESTC● teatroqua 6 ↣ 21h30qui 7 ↣ 21h30 sex 8 ↣ 21h30sáb 9 ↣ 21h30dom 10 ↣ 18h30AOARLIVRE ● crianças e jovens sáb 16 ↣ 15h às 22h
JUNHO JULHO 2016
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