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DOCUMENTO BASE
A portaria n°3214/78 na sua Norma Regulamentadora N°09, estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação de um programa de melhorias com o
objetivo de preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais
existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
De acordo com o item 9.4 das responsabilidades, no subitem 9.4.1, o empregador deverá
estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da empresa devendo também informar a seus funcionários sobre os riscos
ambientais existentes nos locais de trabalho e os meios disponíveis para prevenção.
Este programa de ações deverá fazer parte do processo produtivo da empresa e passar a
ser visto como ferramenta útil, de melhoria constante do ambiente de trabalho,
aumentando a satisfação dos trabalhadores e como consequência, a produção e a
qualidade dos serviços.
Conforme NR 9 – Das responsabilidades;
O empregador deve: Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA
como atividade permanente da empresa ou constituição.
Os trabalhados devem:
I. Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA;
II. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.
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I. INTRODUÇÃO
O PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, é o resultado de levantamentos
efetuados tendo em vista à minimização do risco de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais , bem como parte principal um plano de ações indicando as atividades a
serem realizadas, os responsáveis e os prazos para implementação. O Programa é anual,
devendo ser revisado e atualizado a cada ano.
A elaboração do PPRA considera os levantamentos e informações relativas às instalações
e atividades laborais desenvolvidas na Empresa, englobando todos os setores. A sua
elaboração contempla as seguintes etapas:
A. Antecipação dos riscos
B. Reconhecimentos dos Riscos
C. Avaliação dos Riscos
D. Controle e Monitoramento dos Riscos
Estas etapas são iniciadas durante a elaboração do Programa e na conclusão são
estabelecidas ações a elas relacionadas, as quais servirão de guia para coordenação das
ações de implantação.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas de empresa no campo
de prevenção da saúde e integrante dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas outras Normas Regulamentadoras ( NR´s), em especial ao PCMSO,
Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional na NR – 7.
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Os levantamentos das condições de trabalho consideram e classificam os riscos de acordo
com a natureza dos agentes causadores, podendo ser:
Agentes Físicos
Ruído;
Vibrações;
Pressões;
Temperatura;
Eletricidade;
Radiações ionizantes e não ionizantes;
Agentes Químicos: produtos químicos nas formas sólidas, líquida ou gasosa;
Agentes Biológicos: micro-organismos tais como:
Bactérias
Fungos
Protozoários
Vírus
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II. INFORMAÇÕES SOBRE O PPRA
O PPRA tem como objetivo promover a preservação a saúde e da integridade dos
trabalhadores através da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle
dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais.
Como responsabilidade, o PPRA estabelece que cabe:
Á empresa:
Providenciar a elaboração e efetiva implantação do programa, custeá - lo e
garantir seu cumprimento;
Deixar disponível o documento base, suas alterações e complementações, de
modo a proporcionar o imediato acesso das autoridades competentes;
Indicar claramente no cronograma, previsto na estrutura do programa, os
prazos para o desenvolvimento e o cumprimento das metas do PPRA;
Dar ciência aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os
riscos ambientais que possam originar – se nos locais de trabalho e sobre os
meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos, garantindo a proteção
de sua integridade física e de sua saúde.
Aos trabalhadores:
Colaborar e participar na implementação e execução do PPRA;
Acatar e atender as orientações recebidas nos treinamentos recomendados
pelo PPRA;
Informar a chefia de forma imediata todas as ocorrências que a seu
julgamento possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
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III. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Deverão ser incluídas as seguintes etapas:
Antecipação: Análise de novas instalações métodos ou processo de
trabalho ou modificação dos já existentes, visando identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.
Recolhimento dos Riscos: Identificação, localização e determinação das
possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho, identificação das funções e dos trabalhadores expostos,
caracterização das atividades e do tipo de exposição, dados de possível
comprometimento à saúde, como decorrência do trabalho e descrição das
medidas de controle;
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores: Comprovar o
controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
recolhimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores, subsidiar o
equacionamento das medidas de controle;
Implantação das medidas de controle: Adotar as medidas necessárias e
suficientes para a eliminação ou o controle dos riscos ambientais, conforme
condições estabelecidas em norma;
Avaliação da eficácia das medidas: Estabelecer critérios e mecanismos
de avaliação, eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os
dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico de saúde
ocupacional previsto na NR – 7.
Monitoramento da exposição aos riscos: Avaliação repetida e
sistemática da exposição a cada função, visando introduzir ou modificar as
medidas de controle sempre que necessário;
Registro e divulgação dos dados: Histórico técnico e administrativo,
mantidos por 20 ( vinte) anos, devendo estar disponível aos trabalhadores,
seus representantes para as autoridades competentes.
Deverá ser efetuada pelo menos uma vez por ano, uma análise global do
PPRA para a avaliação de seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
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IV. ESTRUTURA DO PPRA
Planejamento Anual
Metas:
Antecipar e reconhecer os riscos ambientais.
Foi realizado e encontra – se anexado ao presente trabalho.
Estabelecer as prioridades e metas da avaliação e controle.
O controle sugere prioridades, metas e formas de controle e de envolvimento com os
vários níveis hierárquicos em contato direto com os riscos levantados.
Avaliar os riscos e a exposição dos trabalhadores.
Os riscos ambientais e a exposição aos trabalhadores já foram avaliado,
Estas etapas visam obter os dados e subsidiar a análise da situação inicial, a geração de
alternativas para as recomendações pertinentes e a proposição de medidas para a melhoria
e controle dos riscos ambientais, como se pode observar no cronograma de ação em
anexo. Os dados obtidos nestas etapas serão prontamente encaminhados o Médico
Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu trabalho de avaliação clínica e informar
sobre os exames complementares, quando necessários para o controle e monitoramento
de saúde dos trabalhadores expostos a riscos cujos índices devam ser controlados
biologicamente.
Implantar as medidas e avaliar a sua eficácia
A implantação de medidas e o estabelecimento do cronograma de ação para a adoção das
medidas de controle são de responsabilidade direta da empresa, afim de que possa
encaminhar a execução e o controle das medidas recomendadas nas etapas de
reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais.
Implantadas e mantidas as medidas de controle, estas serão avaliadas com a periodicidade
necessária à sua eficácia.
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Monitorar a exposição aos riscos:
Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitoradas pela empresa e por seus
trabalhadores.
Registrar a exposição aos riscos
Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitorados pela empresa e por seus
trabalhadores.
Registrar e divulgar os dados
Registro e a divulgação dos dados serão realizados pelos meios especificados neste
programa.
PROPRIEDADES:
As medidas recomendadas deverão ser efetuadas pela empresa que
deverá estabelecer as prioridades para o desenvolvimento e controle
do PPRA.
CRONOGRAMA:
Os itens 1,2 e 3 cumprem – se com a execução do trabalho em anexo
concluído, e com o presente planejado.
O item 4 deverá ser cumprido após estudo das prioridades por ordem
de importância e disponibilidade da empresa, tendo – se em conta a
gravidade de cada situação agressiva presente. Enquanto as medidas
de ordem geral não puderem ser implementadas , os recursos de
ordem administrativa e individual.
Deverão ser imediatamente colocados em prática para etenuar a
agressividade dos riscos sobre o trabalhador, bem como a promoção
de treinamentos pertinentes para dar conhecimento e conscientização
aos trabalhadores sobre os riscos ambientais a que estão expostos,
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para que possam prevenir de maneira adequada, inclusive cobrando
para que os controles sejam mais eficazes.
Em anexo este programa informa os riscos ambientais a controlar as
medidas e meios de controle, bem como o cronograma de ação anual.
As prioridades serão fixadas e implantadas pela empresa.
Os itens 5 e 6 serão postos em prática logo após implantação do
PPRA, ou seja juntamente com o item 4.
O monitoramento será realizado através de inspeções sistemáticas e
frequente nos ambientes de trabalhado, para observar as condições de
exposição aos riscos e dar ciência para os responsáveis e
trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que deverão
tomar para evitar acidentes e doenças no trabalho.
A reavaliação das medidas de controle implantadas será realizada
periodicamente, no mínimo uma vez por ano.
ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO
A estratégia e a metodologia de ação visam a adoção de medidas de
controle nos ambientes de trabalho para a efetiva proteção dos
trabalhadores, obedecendo – se hierarquicamente o seguinte: Eliminar
ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde ou
a integridade física dos trabalhadores.
Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes
prejudiciais a saúde no ambiente de trabalho.
Reduzir os níveis ou a concentração de agentes prejudiciais à saúde no
ambiente de trabalho.
Treinar os trabalhadores informando – os sobre a agressividade dos
riscos identificados ( físico, químico e biológico), e seus possíveis
efeitos sobre o organismo.
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DADOS DO PPRA
Forma de registro, manutenção e divulgação
Será registrado, mantido e divulgado segundo procedimento próprio da
empresa através de comunicação interna, quadros de avisos, reuniões com
responsáveis técnicos, etc.
A empresa designará pessoa para divulgação dos dados obtidos o
programa, que deverá ser realizada de organizada para possibilitar uma
boa comunicação com os trabalhadores.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O programa depois de seu primeiro ciclo, será avaliado anualmente ou a
intervalo menor se necessário, sendo suas diretrizes corrigidas de acordo com a
necessidade de melhoria das condições de trabalho.
FORMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação das medidas de controle será realizada pela empresa, ouvindo
os trabalhadores expostos aos riscos ambientais. Serão levadas em
consideração as condições de cada situação e propostas novas e mais
aperfeiçoadas medidas de controle dos riscos ambientais.
Rio Grande, 02 de maio de 2015.
__________________________
Edlainny Marques Garcia Téc. De Seg. do Trabalho
Reg. MTE RS /1219
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V . IDENTIFICAÇÃO
EMPRESA
Razão Social: Silva Veiga Prestadora de Serviços Ltda.
Ramo de Atividade: Atividade de limpeza em prédio e domicílios
CNAE: 81.21-4
Grau de Risco: 03 ( Três)
Número de Funcionários: 420
CNPJ: 06.079.150/0001-19
Inscrição Estadual: Isento
ENDEREÇO
Rua: Conselheiro Teixeira Júnior n° 576
Cidade: Rio Grande
CEP: 96212 -540
Fone: (53) 3230-5748
VIGÊNCIA DO PPRA
Data de Emissão: 28/04/2016
Data de Revisão: 28/04/2017
Este trabalho tem o objetivo de proceder ao reconhecimento dos riscos ambientais,
avaliados nos locais e atividades da empresa, quantificando e qualificando os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes para posterior controle destas condições, tanto
por meio das medidas de engenharia, através do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais ( PPRA), como por meio de controle de saúde dos que ficam expostos a estes
riscos, através do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
São descritas as funções, as atividades exercidas em cada função, os equipamentos,
ferramentas e materiais utilizados. Os agentes observados ( físicos, químicos e/ou
biológicos), de interesse para esta avaliação, as medições e as condições observadas.
Finalmente, são apresentadas as considerações, conclusões e recomendações julgadas
necessárias.
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VI . ATIVIDADES DA EMPRESA
A empresa SILVA VEIGA PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA, objeto deste PPRA
– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR – 9, desenvolve atividades de
serviços de limpeza, manutenção, recepção e conservação de imóveis industriais e
comerciais.
Cortes de grama;
Limpeza de meio fio;
Serviços de zeladoria
Serviços gerais
Recepção
Serviços de copa
Cozinha
Recepção
VII . CARACTERÍSTICAS DOS AMBIENTES DE TRABALHO
Administrativo: trata – se uma sala de aproximadamente 25m², pé direito 2,70m,
cobertura de laje. A iluminação do ambiente é natural ( através de aberturas como portas
e janelas) e ( através de lâmpadas fluorescente de 40 watts nos ambientes de trabalho). A
ventilação e natural ( através de aberturas), piso de cerâmica e paredes.
Recepção: prédio de alvenaria, piso de parque, ventilação natural e artificial de boa
qualidade.
Banheiro: A edificação é de alvenaria, uma peça aproximadamente de 30 m² de área, pé
direito 2,70m , cobertura com amarração metálica e telhas de cimento amianto e
pavimento térreo. A iluminação do ambiente é natural ( através de aberturas como portas
e janelas) e artificial ( através de lâmpada fluorescentes de 40 watts) As paredes são
pintadas de branco com azulejos, dispondo de um vaso sanitário, onde estão instalados
armários utilizados pelos colaboradores para a guarda dos seus pertences e troca de
roupa.
Cozinha: prédio de alvenaria, piso de cerâmica, com ventilação natural e artificial de boa
qualidade.
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VIII. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS
São utilizados diversas máquinas e equipamentos, para desenvolvimento de
atividades em cozinhas industriais conforme abaixo:
Maquina de lavar pratos;
Triturador de alimentos
Câmara Fria
Panelas de pressão industrial
Fogões industriais
Coifas exaustores
Conclusão
Os equipamentos apresentam boas condições de uso, existem em todos os postos de
trabalho livro de registro de inspeções e manutenções feitos nos equipamentos por conta
dos fabricantes.
Solicito que nos RU´s 1, 2 e 4 sejam feitas manutenções nas coifas, pois as mesas
apresentam problemas.
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IX. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA EMPREGADA E DO
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Análise qualitativa dos agentes ambientais
Esta etapa de avaliação consiste, basicamente numa análise global do ambiente de
trabalho para a identificação dos possíveis riscos ocupacionais decorrentes dos processos
ou métodos de trabalho, identificação das funções trabalhadores expostos, caracterização
do tipo de atividade, tipo de exposição, medidas de controle existentes e fontes geradoras.
Umidade
Frio
Calor
Quedas
Queimaduras
Fraturas, lesões de médio e grande porte
Avaliação quantitativa dos agentes ambientais
Trata – se de uma abordagem estruturada para identificar e compreender os riscos
associados a atividades perigosas. A avaliação parte do levantamento dos possíveis
perigos, sua probabilidade e consequências. Os riscos qualificados são então comparados
a critérios predefinidos.
Risco físico: Ruído, pressão, calor, frio, umidade, eletricidade, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes.
Risco químico: Poeiras, fumos, gases, vapores, líquidos corrosivos,
substâncias tóxicas, explosivas e inflamáveis.
Risco acidente: Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos
sem proteção, inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, piso
inadequado, escadas sem corrimão
Riscos ergonômicos: Esforço físico intenso, levantamento e transporte
manual de peso, postura inadequada.
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X. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS
SETORES
FUNÇÃO
N° DE
COLABORADORES
DESCRIÇÃO DA
ATIVIDADE
Supervisor
3
Supervisionam e controlam
horário de trabalho dos
colaboradores, entrega e
estoque de Epi´s, preenchem e
emitem documentos de
controle, providenciam a
substituição de trabalhadores
quando necessário, monitoram
as atividades dos postos de
serviços.
Chefe de cozinha
10
Auxiliam na elaboração de
criação dos pratos e cardápios,
atuando direta e indiretamente
na preparação dos alimentos.
Gerenciam equipe de cozinha
e planejam as rotinas de
trabalho. Trabalham em
conformidade com as normas
e procedimentos técnicos e de
qualidade, segurança e higiene
do trabalho.
Cozinheiro
35
Preparam alimentos, operam
câmara fria para armazenar e
conservar produtos, insumos e
matéria – prima. Prensam
frutas e grãos. Trabalham em
conformidade a normas e
procedimentos técnicos e de
qualidade, segurança, higiene,
saúde e preservação
ambiental.
Auxiliam cozinheiros e chefe
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Auxiliar de cozinha
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de cozinha no pré – preparo de
alimentos e montagem dos
pratos, verificam a qualidade
dos alimentos, responsáveis
também pela limpeza e
organização do local de
trabalho. Trabalham em
conformidade com as normas
e procedimentos técnicos e de
qualidade, segurança e higiene
do trabalho.
Copeira
89
Preparam, servem café nos
gabinetes e em reuniões,
lavam xícaras e talheres,
mantém a copa limpa e
organizada
XI. PLANEJAMENTO DE AÇÕES
PLANEJAMENTO ANUAL
Cronograma de Ação
Prioridades
Manter o fornecimento do Equipamento de Proteção Individual –
EPI, adequado para todos os empregados tornando seu uso
obrigatório e protocolizando a entrega.
A
Implantação de ordens de serviços, alertando os empregados sobre
os riscos existentes nos locais de trabalho. Instalar luz de
emergência nos escritórios.
A
Realizar Treinamentos / Cursos
Treinamento para usos de EPi´s
Treinamento de combate a incêndio
Treinamento quanto ao uso de produtos químicos
A
Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para
computadores com apoio para antebraço. Utilizar filtro de tela anti
reflexo.
C
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Adotar e tornar obrigatório o uso de EPI, de acordo com o serviço
a ser executado, tais como: calçado de segurança, óculos de
proteção, protetor auricular, luvas de acordo com a atividade
desenvolvida.
A
Reuniões para apresentação do PPRA
A
Avaliação do PPRA
A
PRIORIDADES:
A – Medidas executadas em prazo inferior a 3 meses.
B – Medidas executadas com prazo entre 2 e 6 meses.
C – Medidas executadas
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XII . DIVILGAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS
RISCOS EXISTENTE
Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De
Riscos Ambientais - PPRA
Setor Cozinha
Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente
Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),
surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes
catiônicos ( desinfetantes).
Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.
Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura
inadequada
Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,
queimaduras.
Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de
limpeza, máquinas e equipamentos.
Local da fonte geradora Cozinha
Função Auxiliar de Cozinha
N° de trabalhadores expostos 67
Tipo de exposição Habitual / intermitente
Tempo de exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa
Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,
perda auditiva, LER ( Lesão por esforço repetitivo)
Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida.
Medidas de controle
propostas
Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida. Manutenção em máquinas e
equipamentos, cuidado ao transitar em pisos molhados
e no manuseio de utensílios de cozinha. Câmaras frias
deverão possuir sistema de abertura por dentro,
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Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De
Riscos Ambientais - PPRA
Setor Cozinha
Riscos Químicos, físicos e Acidente
Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),
surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes
catiônicos ( desinfetantes).
Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.
Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,
queimaduras.
Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de
limpeza, máquinas e equipamentos.
Local da fonte geradora Cozinha
Função Chefe de cozinha
N° de trabalhadores expostos 10
Tipo de exposição Habitual / intermitente
Tempo de exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Ruído 58 dB (A)
Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,
perda auditiva.
Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida.
Medidas de controle
propostas
Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida. Cuidado ao transitar em pisos molhados
e no manuseio de utensílios de cozinha.
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Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De
Riscos Ambientais - PPRA
Setor Cozinha
Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente
Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),
surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes
catiônicos ( desinfetantes).
Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.
Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura
inadequada
Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,
queimaduras.
Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de
limpeza, máquinas e equipamentos.
Local da fonte geradora Cozinha
Função Cozinheira
N° de trabalhadores expostos 35
Tipo de exposição Habitual / intermitente
Tempo de exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa
Danos a saúde Cortes, queimaduras, dermatite de contato, fraturas,
perda auditiva, LER ( Lesão por esforço repetitivo)
Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida.
Medidas de controle
propostas
Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida. Manutenção em máquinas e
equipamentos, cuidado ao transitar em pisos molhados
e no manuseio de utensílios de cozinha. Câmaras frias
deverão possuir sistema de abertura por dentro,
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Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De
Riscos Ambientais – PPRA
Setor Administrativo / Cozinha
Riscos Químicos, físicos, ergonômico e Acidente
Agente Químicos – Hipocloritos de sódio ( clorofina),
surfactantes aniônicos (detergentes ) e surfactantes
catiônicos ( desinfetantes).
Físico – Calor, frio ( câmara fria), ruído.
Ergonômico: Esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura
inadequada
Acidente: Queda de mesmo nível, cortes,
queimaduras.
Fonte Geradora Pisos e pias, utensílios de cozinha, produtos de
limpeza, máquinas e equipamentos.
Local da fonte geradora Escritório Cozinha
Função Supervisor
N° de trabalhadores expostos 03
Tipo de exposição Habitual / intermitente
Tempo de exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa
Danos a saúde LER ( lesão por esforço repetitivo), DORT ( Doença
ocupacional relacionada ao trabalho), perda auditiva,
fraturas,
Medidas de controle Utilização de todos os EPI´s específicos para atividade
desenvolvida.
Medidas de controle
propostas
Aplicar técnicas de ginástica laboral,, cuidado ao
transitar em pisos molhado, utilização de protetor
auricular quando acessar cozinha.
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Identificação Dos Riscos Existentes Do Programa De Prevenção De
Riscos Ambientais – PPRA
Setor Copa
Riscos Ergonômicos, acidente
Agente Arranjo físico de móveis e equipamentos inadequado,
piso escorregadio, água quente.
Fonte Geradora Móveis, piso, utensílios para o preparo e café.
Local da fonte geradora Copa
Função Copeira
N° de trabalhadores expostos 89
Tipo de exposição Habitual / intermitente
Tempo de exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa
Danos a saúde LER ( lesão por esforço repetitivo), DORT ( Doença
ocupacional relacionada ao trabalho), pequenas
queimaduras, lesões leves.
Medidas de controle N.A
Medidas de controle
propostas
Aplicar técnicas de ginástica labora, instruções de
segurança para o manuseio de líquido quentes ( água
quente)
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XIII. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRINCIPAIS RISCOS
AMBIENTAIS
RUÍDO
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios
prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da
sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar – se imediatamente
ou gradualmente.
Quanto maior o nível do ruído, menor deverá ser o tempo o tempo de exposição
ocupacional,
As perdas auditivas causadas pelo barulho podem ser divididas em três tipos:
A – Mudança temporária de limiar de audição – Também conhecida como “
surdez temporária”, ocorre após a exposição do indivíduo ao barulho intenso, mesmo
por um curto período de tempo. Após permanência em um local bastante barulhento
por algum tempo, notamos certa dificuldade de audição, bem como precisamos falar
mais forte para sermos ouvidos. Esta condição permanece temporariamente, sendo
que a audição do indivíduo retoma a condição anterior após algum tempo.
Em geral, o barulho capaz de provocar uma surdez temporária significativa, é tido
como sendo potencialmente capaz de provocar uma perda auditiva permanente. Desde
que a exposição sejam prolongadas e se repitam dia após dia, durante vários anos.
Poderíamos dizer que, exposições diárias e repetidas a barulhos neste nível, em um
alto risco de perda auditiva.
Nos casos de surdez temporária parece não haver uma lesão das células do órgão de
corti, conforme experimentos realizados depois de cessado o estímulo, servem
também como indício deste fato.
A “fadiga auditiva”, que é traduzida dos músculos da orelha quando se expõe o
indivíduo a barulhos intesos, leva também a uma dificuldade de audição dos sons de
pequena intensidade.
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B – Surdez permanente: A exposição repetida dia após dia, durante um longo
período de tempo a barulhos de certa intensidade, pode levar o indivíduo a surdez
permanente. Esta perda diferentemente da que consideramos anteriormente é
irreversível e está associada a destruição seletiva do órgão Corti. Estímulos
excessivos das células cilhadas do órgão da Corti levam a sua destruição gradual, e “
uma vez destruídas não mais regeneram”.
Se o barulho industrial causa perdas auditivas permanentes, não se poderia permitir
que trabalhadores ficassem expostos a níveis considerados “perigosos”.
Ainda mais, por ser a perda auditiva de natureza permanente, isto é, irremediável,
todos os esforços deveriam ser enviados para que uma proteção auditiva efetiva seja
proporcionada.
C – Trauma acústico: Chamado de “ trauma acústico” a perda auditiva de instalação
repentina, após a exposição a um barulho intenso, do tipo impacto, causado por
explosões, por exemplo, no qual o deslocamento de ar produzido, ao atingir a orelha
pode causar perfurações do tímpano ou até desarticulações dos ossículos da orelha
média. Conforme o tipo e extensão da lesão pode haver somente uma perda auditiva
temporária, mas pode ser permanentemente, do tipo neuro – sensorial ou de
condução.
O trauma acústico assim conceituado deve ser diferenciado da surdez permanente,
que se instala insidiosamente, após exposições prolongadas e repetidas durante meses
ou anos ao barulho excessivo.
CALOR
Dentro de cozinhas industriais as atividades com uso de fornos, fogões, fritadeiras,
chapas entre outros são diárias, o que ocasiona o aumento da temperatura nestes
locais, para amenizar a incidência de calor no ambiente é obrigatório o uso de sistema
de exaustão, o qual retira o ar quente de dentro do local, na expectativa de tornar o
ambiente menos nocivo a saúde do colaborador.
A intensidade das doenças provocadas pelo calor varia de leves (exantema cutâneo,
síncope, cãibras) à graves (exaustão, lesões, choque térmico).
Apesar de qualquer pessoa poder apresentar essas doenças provocadas pelo calor, há
um aumento do risco associado à uma série de fatores ambientais, características
pessoais, condições de saúde e medicamentos.
O risco de graves doenças provocadas pelo calor podem ser dramaticamente
diminuídas por meio de várias medidas para combatê-las, como a aclimatação ao
calor, controle da exposição ao estresse térmico e manutenção da hidratação.
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ILUMINAÇÃO
Um dos órgãos utilizados em todas as atividades é a visão, responsável por grande
parte das impressões recebidas pelo corpo. A iluminação deficiente é fator gerador da
fadiga visual, sendo os principais sintomas o lacrimejamento, ardência, visão nublada
e irritabilidade.
As condições ambientais no que se refere a luz e cor, nos locais de trabalho, está
diretamente ligada com os problemas de cansaço visual, precursor da fadiga física. A
quantidade de luz que proporciona a maior facilidade de observação é muito superior
a que simplesmente permite ver devendo, portanto, serem atendidos os níveis de
iluminação recomendadas pelas normas técnicas, caso contrário aparecerão prejuízos
na qualidade de vida do trabalhador.
ÁLCALIS CÁUSTICOS
É bastante comum em laudos confeccionados da Justiça do Trabalho, verificar –se
conclusões periciais quando o assunto é o contato do trabalhador com produtos a
base de cloro ( água sanitária, etc.), sapólio, hipoclorito e aminoácidos, utilização
de soda cáustica e detergente amoniacal, que culminam na constatação de
condições insalubres de trabalho em grau médio, com apoio no anexo 13, da NR 15
da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, que prevê o adicional de
insalubridade de grau médio para fabricação e manuseio de álcalis cáusticos.
A CLT considera atividade insalubre as que por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho exponham os trabalhadores a agentes nocivos a saúde acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da integridade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (art 189). É da competência do ministério
do trabalho aprovar quadros de atividades e operações insalubres.
O artigo 190 preceitua que o mesmo deve adotar normas sobre critérios de
caracterização de insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos,
meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
De posse dessas informações, chega – se a conclusão de que o legislador delegou a
competência do Poder Executivo ( Ministério do Trabalho e Emprego), para
aprovar o quadro das atividades e operações insalubres ( art 190 CLT). Assim
somente as atividades descritas no referido quadro podem ensejar o jus ao
adicional, não cabendo, inclusive, que se faça qualquer interpretação a respeito.
Chega –se à conclusão, portanto, que as atividades não mencionadas nos quadros
dos anexos da Nr 15 não podem ser consideradas como insalubres.
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Tendo –se tal orientação jurisprudencial em mãos, nota –se que o ANEXO 13 da
NR 15, com todo respeito dos números profissionais da área, não caracteriza o uso
dos produtos acima mencionados como atividades insalubres de grau médio.
Os produtos de limpeza empregados nas tarefas de limpeza são sabão, álcool, água
sanitária, saponáceo e desinfetantes.
O álcool etílico é neutro, ou seja ph 7 e, água sanitária, cujo ph é 12 no estado
puro, na condição de diluição empregada ( proporção de 0,003%) fica igualmente
ph 7 ( neutro).
Não existe alcalinidade nestas condições de emprego de água sanitária nas
condições de diluição empregada.
O saponáceo, que é empregado na remoção de manchas tem ph de 10,5 em
condição diluída na água. Sua forma de aplicação é restrita a colocação do produto
em uma extremidade do pano de limpeza ou sobre a superfície a ser limpa. Assim
não ocorre o contato direto do saponáceo com as mãos. A verificação da
alcalinidade encontrada no emprego do saponáceo, colocando – se fita de medição
entre as mãos e o pano de limpeza umedecido, foi de ph 8 ( neutro), ou seja, não
encontra – se alcalinidade.
Na situação de limpeza de pisos, onde é empregado sabão líquido, em pó ou em
barra, existe a alcalinidade em torno de 10,5 ou seja, tais produtos são elementos de
baixa alcalinidade.
Para alcalinidade encontrada, somente existe risco de danos na hipótese destes
produtos atingirem os olhos, o que provocará ardência como ocorre quando se lava
o cabelo e o xampu atinge os olhos.
Cabe salientar que o termo alcalinidade refere – se ao número de íons (OH)
disponíveis para reação e causticidade é o fato relativo ao efeito causado pela
corrosão. Assim sendo, o termo álcali cáusticos aplica –se aos produtos que tem
efeito imediato sobre a pele pelo processo de corrosão, como é o caso do hidróxido
de amônia, hidróxido e óxido de cálcio, potássio, sódio, peróxido e silicaos sódicos
fosfato trisódico em soluções concentradas, onde o ph situa – se acima de 13.
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XV. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES FINAIS
Cabe a direção da Silva e Veiga Prestadora de Serviços Ltda.
Assegurar a execução e o cumprimento do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais, como atividade permanente da empresa.
Estabelecer e implantar ações para correção dos problemas apontados nas
avaliações ambientais, inerentes as suas atividades.
Realizar ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades.
Rio Grande, 02 de maio de 2016.