CONCEITOS BÁSICOSPARA A CONSTRUÇÃO DE UM
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTOESTRATÉGICO
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Planejar é preciso! Desde a vida pessoal de um indivíduo até as operações de uma
multinacional, nada avança sem um plano, sem se adaptar às
circunstâncias.
Mas também é parte da natureza humana resistir a mudanças – e se
nós somos o coração de todo negócio, é apenas de se esperar que
esse tipo de comportamento se entranhe em instituições, empresas,
órgãos governamentais.
Também é nosso papel mudar essa mentalidade, sem esquecer o
fator humano. E é isso que vamos discutir aqui:
uma maneira objetiva de compreender o cenário atual, seja qual for a situação, e traçar uma estratégia para o futuro.
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O PROBLEMA
Falar em planejamento muitas vezes implica em um grande
problema: falar demais. O excesso de elaboração somado à
falta de resultados palpáveis em um prazo razoável é um dos
principais fatores para desmotivar uma equipe, uma dupla,
uma família.
A solução? Simplificar e tornar o processo mais objetivo.
Trabalhar por etapas. Com um planejamento sistematizado,
reduz-se a incerteza envolvida na tomada de decisões,
garantindo uma execução motivada.
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Ao trabalhar com planejamento estratégico, temos sempre em mente os seguintes princípios:
TRANSFORMAÇÃO: esse é o momento
de sair da zona de conforto, abraçar a mu-
dança. Uma decisão que deve ser feita de
maneira consciente e plena – a transforma-
ção vai além dos métodos, fala também de
mentalidade.
RESULTADOS: por mais gasto que o ter-
mo esteja, é isso mesmo. Foco. Manter os
resultados em mente é fundamental.
COMUNICAÇÃO: é através do diálogo
que se constrói a verdadeira transformação.
Todo o processo deve ser claro para todos os
envolvidos.
LIDERANÇA: todo navio precisa de um ca-
pitão. A liderança – seja definida oficialmente
ou dividida de acordo com quem é mais apto a
comandar cada parte do processo – deve ser
forte, administrando ansiedades, descrenças e
conflitos.
HUMANIZAÇÃO: fator particularmente impor-
tante em maior escala, mas que não pode ser
esquecido de forma alguma: falamos de seres
humanos, indivíduos com particularidades, de-
sejos, receios. Respeitar isso é a única maneira
de se alcançar resultados genuinamente positi-
vos para todos.
ALINHAMENTO: quem são as
partes interessadas e como elas
podem ser coordenadas com a
definição de diretrizes que garan-
tam a implantação consistente do
plano.
RESPONSABILIZAÇÃO: todos
os envolvidos são também respon-
sáveis pelo processo, apoiando e
tomando parte na aprendizagem.
Simples até aqui? Hora de partir para a prática.
OS PILARES
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MÃOS À OBRA: INFORMAÇÕESNão é possível planejar sem entender nosso
ponto de partida. Para dar início ao processo,
começamos revisando documentos relaciona-
dos, informações, tudo que possa, de alguma
forma, ter impacto em nosso planejamento.
Mas o trabalho não pode se limitar a documen-
tos. Um planejamento participativo exige a voz
de todos – e o processo começa pelas lideran-
ças. Definimos os temas principais, nos reuni-
mos e discutimos a percepção de cada um, de
forma a consolidar uma proposta de futuro.
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UM OLHAR ESTRATÉGICO
Ainda com foco em informações, é hora de
entender melhor o cenário a ser encarado.
Para tanto, geralmente trabalhamos com duas
análises diferentes: SWOT (do inglês Strengths,
Weaknesses, Opportunities and Threats, ou
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Amea-
ças) e PESTAL – que discute fatores Políticos,
Econômicos, Sociais, Tecnológicos, Ambientais
e Legais. Ou seja: um olhar voltado para ques-
tões internas, outro para externas, garantindo
uma compreensão completa.
Fatores Internos
MATRIZ SWOT
Forças (Strengths)
Fatores Positivos
Fraquezas (Weaknesses)
Fatores Negativos
Ameaças (Threats)
Oportunidades(Opportunities)
Fatores Externos
Econômicos
SociaisPolíticos
TecnológicosLegal
Ambientais
PESTAL
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TODAS AS VOZESQuando falamos em planejamento participativo, levamos a ideia a
sério. Mesmo que as linhas iniciais sejam esboçadas pelas lideranças,
precisamos ouvir todas as partes envolvidas. No caso de grandes ins-
tituições, trabalhamos com fóruns dedicados a reunir representantes
de cada esfera afetada pelo planejamento em construção. Em menor
escala, podemos organizar encontros, promover discussões. O impor-
tante é garantir que todos participem. Dá uma olhada lá no começo:
transformação, comunicação, humanização.
Essa etapa também é fundamental para manter o envolvimento
e a motivação geral. Todos são parte do projeto.
Buscar e gerir adequadamente os recursos necessários para a implantação da estratégia e a
expansão da UFCA
Orçamento
Adequar o quadro de pessoalCapacitar por
competências, com foco em resultados institucionais
Atrair, valorizar e estimular a permanência de pessoas
Redimensionar e ampliar a infraestrutura física e tecnológica, com foco na
sustentabilidade
M apa EstratégicoVisãoMissão
Valores
Prom over conhecimento crítico e socialmente comprometidopara o desenvolvimento territorial sustentável
Priorizar o estudante | Respeitar e valorizar a diversidade | Cultivar um ambiente saudável e valorizar as pessoas | Primar por uma gestão participativa, ética e transparenteSer parte da comunidade e valorizar a cultura regional | Comprometimento com a responsabilidade social e sustentabilidade | Buscar a inovação administrativa e acadêmica
Ser uma universidade de excelência em educação para sustentabilidade por meio de ensino, pesquisa, extensão e cultura
Sociedade Contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e a dinâmica culturalFormação de pessoas capazes de participar em ações transformadoras da sociedade
Processos
Eficiência Relacionamento Institucional
Atuação articulada para a sustentabilidade (ensino, pesquisa, extensão e cultura)
Gestão e Inovação
Promover metodologias educacionais adequadas
Integrar a universidade com a comunidade e
promover ainternacionalização
Ampliar e aperfeiçoar os canais de comunicação interna e externa
Implantar e integrar sistemas de informação
corporativos Integrar as ações da gestão estratégica
Promover a otimização dos processos de trabalho
Alinhar, consolidar e criar cursos em consonância com a estratégia
Intensificar e integrar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura
Desenvolver modelo de governança com foco na gestão participativa
Pessoas e TecnologiaBuscar e gerir adeos recursos necessimplantação da estratég
expansão daF
Orçamento
Adequar o quadro de Capacitar
competências, com focresultados insti
Atrair, valorizar e a permanência d
Redimensionar ea infraestrutura fítecnológica, com foc
sustentabili
M apa EstratégicooVisãoisãoVioosãosãoMissãissãoi
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Prom over conhecimento crítico e socialmte copara o desenvolvimento territorial t
Priorizar o estudante | Respeitar e valorizar a diversidade | Cultivar um ambiente saudável e valorizar as pessoas | Primar por uma gestão partSer parte da comunidade e valorizar a cultura regional | Comprometimento com a responsabilidade social e sustentabilidade | Buscar ovaçã
Ser uma universidade de excelência em sustentabilidade por meio de ensino, pesquisa, extens
SociedadSo iedade ão para o desenvolvimento socioecontribuição para o desenvolvimento socioecoão para o desenvolvimento socioeconômico eContribuição para o desenvolvimento socioeconômiCo l i cioioeento socioci o eo e çoas c s de pa açadorparticir em açormadoripar emransformcaapazes dcapaoas rmação dede pessoas Formaçãoã de pessoas
Processo
Eficiên RelacionamInstituci
Atuação articulada para a sustentabilidade (ensino, pesquisa, extensã
Gestão e Inovaç
Promover metodoleducacionais a
Integrar a universicom a comuni
promoveinternacional
Ampliar e aperfeiçocanais de cominterna e eter
Implantar e integsistemas de informa
corporativ Integrar as ações estratégi
Promover a otimiprocessos de rab
Alinhar, consolidar e cconsonância com ara
Intensificar e integrar as atividaensino, pesquisa, extensão
Desenvolver modgovernança comfocgestão partic
PPPessoaPessoas e Tecnologi
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Missão, Visão, Valores; Mapa estratégico; indicadores e metas... O processo de construção de um planejamento estratégico é composto por uma série de elementos que, à primeira vista, podem parecer difíceis de assimilar. Mas é tudo muito simples:
DO MACRO AO MICRO – E DE VOLTA AO MACRO
Mapa Estratégico
Indicadores & Metas
Portfólio de Projetos
Mapa da Unidade
Indicadores & MetasSetoriais
Papel de Contribuição
ESTRATÉGIA INSTITUCIONAL DESDOBRAMENTO PARA UNIDADE
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A Missão e a Visão trabalham com a definição de dois ele-mentos muito importantes: para que existo e onde quero chegar? Não falamos de uma definição oficial, que existe apenas para constar. Qual é a essência? Como cada um contribui de maneira fundamental para a existência desse projeto, relacionamento, instituição? Essa é a Missão. Já a Visão, como era de se esperar, lança um olhar ao futuro. Aonde queremos chegar com esse planejamento? Quem seremos no fim dessa jornada?
Os Valores, por sua vez, falam das características que de-sejamos perceber e transmitir a todos que cercam e intera-gem conosco.
O Mapa Estratégico, a ferramenta que vai guiar cada pas-so nessa trilha, nos leva à definição dos objetivos. Ou seja: aonde vamos, passo a passo. De posse dessa informação, a pergunta é como medir resultados, e é aí que entram os indicadores – que efetivamente indicam como estamos no saindo em cada campo que julgamos fundamental.
Olhando ainda mais de perto, chegamos às metas: com que velocidade cada indicador será implementado? Como avançaremos no cumprimento dos objetivos? Aqui, al-cançamos o detalhe do detalhe: os projetos que trarão os resultados que buscamos. E então é hora de seguir o cami-nho inverso: como essas ações, esses projetos, impactam as metas, os indicadores, os objetivos?
DO MACRO AO MICRO – E DE VOLTA AO MACRO
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E COMO ACOMPANHAR? A GESTÃO DA ESTRATÉGIA
Já sabemos o que precisamos fazer e o que queremos alcançar. A grande questão agora é: acompanhar tudo isso?
É aqui que estabelecemos uma rotina. É preciso disci-
plina para monitorar, analisar e avaliar cada ponto que
definimos em nossa estratégia. Resumido assim, pode
parecer rígido, mas não é difícil. O que precisamos é de
processo. Um modelo que nos permita ficar de olho nas
ações, projetos e metas definidas. Só assim seremos
capazes de perceber qualquer ajuste necessário nessa
jornada.
Preparados para encarar esse desafio?
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A STEINBEIS-SIBE do Brasil é a representante no Brasil da School of International Business and Entrepreneur-ship (SIBE) da Universidade Steinbeis de Berlim, Ale-manha. Atua em campos que vão desde consultoria até a formação de turmas de mestrado, trazendo ao país a expertise de uma instituição de renome internacional, aliada a um vasto conhecimento do mercado nacional, seja público ou privado. Tudo isso com uma meta muito bem definida: transformar a mentalidade das organiza-ções brasileiras. É hora de entender que profissionais mais seguros fazem a diferença. Tempo de difundir a verdadeira essência da inovação.
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