FICHA PARA IDENTIFICAÇÃOPRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: LEITURA: APENAS DECODIFICANDO OU CONSTRUINDO SIGNIFICADOS?
Autor SIRLEI APARECIDA DUELIS
Disciplina/Área (ingresso no PDE)
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Godoy Moreira – E.F.M.
Município da escola Godoy Moreira
Núcleo Regional de Educação
Ivaiporã
Professor Orientador Profª. Drª. SHEILA OLIVEIRA LIMA
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Londrina – UEL
Resumo
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente trabalho propõe descobrir se as leituras
realizadas na escola limitam-se a uma certa
superficialidade, se os alunos fazem somente
exercícios de repetição, pronúncias e significados
de palavras descontextualizados, restringem-se a
questionamentos básicos em que são facilmente
encontradas as respostas, não levando o aluno a
refletir sobre o que foi lido, ou, se desenvolvem o
senso crítico e o desenvolvimento de base para
compreender e perceber a relação entre os textos
lidos. Partindo da hipótese de que talvez o baixo
rendimento do educando na Prova Brasil, se dê
pelo fato de o aluno, ao invés de ler atribuindo
significados, lê apenas decodificando. O objetivo do
trabalho é ampliar o nível de leitura dos alunos do
9º ano, do Colégio Estadual Godoy Moreira. Como
bases teóricas para nossa reflexão, utilizamos,
principalmente, DCE/PR, JOLIBERT, KATO,
LAJOLO, SOLÉ e SILVA.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras)
Leitura; atribuição de sentido; Prova Brasil.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Godoy Moreira – E.F.M.
APRESENTAÇÃO
A leitura estabelece uma comunicação com textos impressos, por
meio da busca da compreensão. Aprender a ler é um processo que se desenvolve
ao longo de toda a escolaridade e de toda a vida. Quando a criança chega à escola
já é um “bom” leitor do mundo. Desde que nasce começa a observar, a antecipar, a
interpretar e a interagir, dando significados aos seres, objetos e situações que a
rodeiam. Ela utiliza estas mesmas estratégias de busca de sentido para
compreender o mundo instruído, letrado.
A leitura amplia o entendimento de mundo, oferece acesso à
informação de maneira autônoma, permitindo a prática da fantasia e da imaginação,
estimula a reflexão crítica, o debate e a troca de idéias.
Porém, com o avanço tecnológico e, portanto, com uma enorme
variedade de opções de concorrentes com a leitura, faz-se necessário buscar outras
maneiras de motivação para ela, fazendo-a ocupar seu devido espaço, pois
segundo Bamberger (2000, p.31), o que leva o jovem leitor a ler não é o
reconhecimento da importância da leitura, e sim várias motivações e interesses que
correspondem a sua personalidade e ao seu desenvolvimento intelectual. Portanto,
é de suma importância que o leitor desenvolva suas capacidades individuais e
coletivas.
A leitura faz com que nos tornemos informados e competentes
partilhadores de conhecimentos, além disso proporciona a protagonização da nossa
própria história, oferecendo informações que nos levam a refletir sobre o mundo e a
condição humana. Incentivar a leitura é essencial para que se desenvolvam
consciências críticas capazes de compreender e interferir no mundo em que
vivemos, estimulando curiosidades, participação e criatividade. Lajolo (2006), diz
que cada leitor na individualidade de sua vida vai entrelaçando o significado pessoal
de sua leitura com os vários significados que, ao longo da história de um texto, este
foi acumulando. Cada leitor tem a história de suas leituras, cada texto, a sua
significação. Leitor maduro é aquele que, em contato com o texto novo, faz convergir
para o significado deste o significado de todos os textos que leu. E, conhecedor das
interpretações que um texto já recebeu, é livre para aceitá-las ou recusá-las, e capaz
de sobrepor a elas a interpretação que nasce de seu diálogo com o texto. Em
resumo, o significado de um novo texto afasta, afeta e redimensiona o significado de
todos os outros.
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir de um texto, ser capaz de atribuir-lhe significação, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista (LAJOLO, 1991, p.59).
Praticar leituras e produzir textos faz parte do nosso dia a dia, pois
não o fazemos só na escola, mas em todos os espaços e no decorrer das nossas
vidas. A todo e qualquer momento estamos frente a situações em que se faz
necessária a produção textual escrita ou oral. Por isso é essencial que nossos
alunos saibam escrever, e para que isto aconteça é primordial a leitura, porque
muitas vezes a dificuldade para escrever vem da falta de leitura e vice-versa
Goodman e Goodman (1983) enfatizam que as pessoas não apenas aprendem a ler
lendo e a escrever escrevendo, porém aprendem também a ler escrevendo e a
escrever lendo, logo, as pessoas não leitoras evidenciam menos possibilidades de
ter o que dizer, de se posicionar, questionar, criticar e de argumentar em
determinadas situações.
A Prova Brasil, que é uma avaliação nacional cujo objetivo é a
produção de informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua Portuguesa
com ênfase em leitura, possui 21 descritores: dos quais três deles enfatizam a leitura
explícita e dezoito a leitura implícita. Talvez o baixo rendimento do educando se dê
pelo fato de o aluno, ao invés de ler atribuindo significados, ler apenas
decodificando.
Após a observação de tais fatos pela autora do presente projeto, é
desejo contribuir para que as habilidades e competências em leitura de nosso
educando se desenvolvam, e ele consiga compreender o mundo, os outros, suas
próprias experiências, para que veja uma realidade diferente do mundo no qual está
inserido, abra novos horizontes em sua mente e, assim, dê margem para o
desenvolvimento da sua capacidade crítica e argumentativa, da criatividade,
ampliando seu poder de intervir no seu cotidiano, auxiliando assim na construção de
um mundo melhor para si e para o outro.
Para descobrir se as leituras realizadas na escola limitam-se a uma
certa superficialidade, e se os alunos fazem somente exercícios de repetição,
pronúncias e significados de palavras descontextualizadas, pretende-se realizar um
trabalho de intervenção pedagógica, com uma turma do 9º ano do Ensino
Fundamental.
A Unidade didática desenvolvida aqui está dividida em três
Módulos: o Módulo 1 apresenta uma avaliação diagnóstica para sondar a leitura
significativa dos alunos; o Módulo 2 traz vários textos de diversos gêneros, com
vários questionamentos sobre os textos, porque , segundo Jolibert (1994), o
professor precisa ajudar o leitor a ‘interrogar, questionar o escrito’, procurar extrair
sentido, hipóteses, e, a partir de indícios verificar essas hipóteses para construir o
seu próprio sentido e, o Módulo 3 faz uma avaliação dos resultados do projeto a fim
de verificar se o nível de leitura dos alunos se alterou, em que será aplicado um
teste de leitura utilizando vinte textos do banco de questões da Prova Brasil no site
do MEC , na disciplina de Língua Portuguesa , do 9º ano do Ensino Fundamental.
Todas as atividades propostas nesta Unidade Didática serão
implementadas ao longo do primeiro semestre de 2013, Objetivando ampliar o nível
de leitura dos alunos do 9º ano, do Colégio Estadual Godoy Moreira, do município de
Godoy Moreira, Paraná, uma cidade, de acordo com o IBGE, 2000, com 3.836
habitantes, destes 1.468 residem na zona rural e 2.368 na zona urbana, mas
trabalham na agricultura. Assim, os alunos, na sua maioria, são provenientes da
zona rural, de classes sociais de poder aquisitivo baixo e que dificilmente têm
acesso à leitura. O Colégio Estadual Godoy Moreira está localizado no Município de
Godoy Moreira, Paraná, na Rua Daniel Moura, nº 532, atende uma clientela de 364
alunos. Segundo dados da SEED (Secretaria do Estado da Educação), possui 21
turmas sendo 09 no Ensino Fundamental, 09 no Ensino Médio e 02 turmas na EJA,
distribuídas nos períodos matutino, vespertino e noturno. O material didático
pedagógico será aplicado na referida escola.
Portanto através deste trabalho pretende-se incentivar o aluno a
atribuir sentido à sua leitura, provocar a sua capacidade leitora como um processo
de construção de sentidos e acima de tudo, oportunizar possibilidades de enxergar
melhor o mundo desvelando novas possibilidades de existência.
MÓDULO 1
A proposta tem a finalidade qualitativa, por isso, no início do ano
letivo de 2013, aplicaremos um simulado da Prova Brasil para verificar ou
diagnosticar se os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental leem atribuindo
significados ou se apenas decodificam. De acordo com Naspolini (1996), a
sondagem é necessária a fim de planejar futuras atividades de ensino-
aprendizagem.
1ª ATIVIDADE – Fevereiro de 2013 – (4 h/a)
O Professor deverá acessar o link abaixo para fazer download do simulado da
Prova Brasil e providenciar para que cada aluno tenha acesso ao mesmo.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/downloads/simulad
o/2011/prova_modelo_9ano.pdf
Gabarito do simulado da prova de Língua Portuguesa.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/downloads/gabarito
s/2011/gabarito_LP_9ano.pdf
Gabarito do simulado da prova de Matemática.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/downloads/gabarito
s/2011/gabarito_MT_9ano.pdf
Após a realização da prova pelos alunos, o professor de Língua Portuguesa fará
as correções e registrará as dificuldades encontradas na leitura, e em quais textos
e ou gêneros o aluno encontrou mais dificuldade, analisará se os alunos estão
lendo atribuindo significados ao texto ou se apenas decodificam. Na avaliação final
verificar-se-á se a leitura significativa deles se alterou.
MÓDULO 2De acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa na
Educação Básica, 2008, compreende-se por leitura o processo de produção de
sentidos, um ato dialógico, interlocutivo, que pretende provocar discussão, que se
estabelece a partir de interação social, ocorrendo entre texto e leitor, que é
convocado por aquele para a elaboração dos significados.
Kato (1990) identifica três tipos de leitor:
...O descendente é o leitor que apreende facilmente as idéias gerais e principais do texto, é fluente e veloz, mas por outro lado faz excessos de advinhações, sem procurar confirmá-las com os dados do texto, através de uma leitura ascendente.[...] O segundo tipo de leitor é aquele que se utiliza basicamente do processo ascendente, que constrói o significado com base nos dados do texto fazendo pouca leitura nas entrelinhas, que apreende detalhes detectando até erros de ortografia, mas que, ao contrário do primeiro, não tira conclusões apressadas. [...]. O terceiro tipo de leitor, o leitor maduro, é aquele que usa, de forma adequada e no momento apropriado, os dois processos complementarmente (KATO,1990,p.40-41).
Solé (1998) afirma que as atividades de leitura precisam ser
significativas, têm que ter sentido. As atividades devem levar o aluno a prever,
recapitular com os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao
que leram, para fomentar uma leitura inteligente e crítica.
Portanto, entende-se que as atividades de leitura devam dar
possibilidades de o aluno realizar previsões , fazer inferências, buscar pistas,
formular hipóteses, que serão confirmadas ou não. O professor deve dar condições
para que o aluno atribua sentidos ao texto ou a sua leitura, visando a um sujeito
crítico e atuante nas práticas de letramento da sociedade e acima de tudo,
construtor de significados.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O professor deverá em todos os textos propostos para a intervenção
pedagógica, analisar com os alunos os gêneros quanto ao contexto de produção,
estruturas composicionais, conteúdo temático e marcas lingüísticas enunciativas
porque, segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para praticar a
leitura em diferentes contextos é necessário saber as esferas discursivas em que os
textos são produzidos e circulam, devem-se conhecer também as intenções e os
interlocutores do discurso.
2ª ATIVIDADE – Março de 2013 – (5h/a)
Texto 1 - NATUREZA E DOR
Dia límpido de sol brilhante
Outono, sol não muito quente, mas radiante
Sol pós apino angular
Vale do Corumbataí, soturno e silencioso
Silêncio acidentalmente quebrado
Por um créu, créu, créu de um gavião nos altos morros.
Pássaros estão em silêncio.
As águas do rio escorrem serenas
Apenas alguns peixinhos pulam à flor d’ água e mergulham novamente.
Um corregozinho singelo desliza entre arvorezinhas.
Planície de lavoura à margem do rio,
Cercada por altos montes, neste vale
O Corumbataí reina humildemente.
Natureza global: pastagem, matas ciliares, capoeiras, restinga – visão fechada do
vale.
O agricultor solitário colhe sua plantação
Num oficio qual José no Egito.
Num dado momento de extremo cansaço.
Pára, tira o chapéu, limpa o suor que escorre pelo rosto.
Olha o céu límpido e azul, mas em sua direção num ponto muito distante do
horizonte.
Vislumbra um balão de nuvem escura.
O frio de um arrepio percorre seu corpo.
Um cachorro late bem longe.
Continua seu trabalho distraído
De repente uma tempestade monstruosa, como um vulcão explode à sua frente.
Pá, pá, pá, toma! Frerrrrrrr! Hanzzzzz! Hanzzzz, ai!, ai!, ai!
Silêncio total no vale.
A água do corregozinho ficou vermelha. Autor: Hélcio Ribeiro de Lima, 2009.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. Como a estação do outono é caracterizada no texto?
2. No último verso o autor diz que a água do córrego ficou vermelha, por quê?
3. As palavras: soturnos/silencioso/pássaros em silêncio - cria no texto que tipo de
clima?
4. Qual é o assunto do texto?
5. Copie do texto a opinião do narrador sobre o fato narrado.
6. Pela utilização de Onomatopéias: Pá, pá, pá, toma! Frerrrrrrr! Hanzzzzz! Hanzzzz,
ai!, ai!, ai! O autor quer chamar atenção para o quê?
7. Qual é a finalidade do texto?
8. Qual palavra se repete no texto para que se compreenda o local onde aconteceu
o fato?
9. Analisando a forma global do poema de que maneira ele se relaciona com título
‘Natureza e dor’?
10. Nos versos 15 e 16 há uma comparação. Que comparação é essa?
11. Qual o tema central do texto?
12. A vida campestre e pastoril, geralmente é tranquila, calma, sossegada. Qual é a
oposição apresentada no texto em relação a esse ambiente bucólico?
13. No início do texto o autor descreve o dia como límpido e de sol brilhante, em
uma passagem no final do texto, cita ‘De repente uma tempestade monstruosa’.
Explique o que significa essa oposição de ideias .
Texto 2 - Deficientes confessam homicídio – Gazeta do Povo
Maringá - Três adolescentes foram detidos na quarta-feira, suspeitos de matar o
agricultor Joel Esteves de Brito, de 45 anos, no dia 15 de abril, na zona rural
de Godoy Moreira, Centro do estado. Os rapazes, portadores de deficiência
mental, teriam assassinado a vítima com sete facadas e (...)
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=880476
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. Qual é a principal função dessa notícia?
2. Onde o texto costuma ser veiculado? Qual a finalidade desse tipo de texto?
3. Você acredita que há um posicionamento com relação ao fato por parte da pessoa
que escreveu o texto? Que posicionamento é esse?
4. Pelo fato de os menores tomarem medicação controlada todas as noites, de
acordo com o texto, justifica-se o ato pra ticado por eles? Por quê?
5. A Manchete ‘Deficientes confessam homicídio’ é conclusiva? Justifique sua
resposta.
6. O autor de uma notícia, mesmo sendo dotado de opiniões, precisa ser imparcial
para informar o leitor. Qual a diferença entre as manchetes do tipo “Menores
deficientes são suspeitos de matar um agricultor” e “Menores deficientes mataram
um agricultor”? Essas diferenças interferem na maneira como o leitor compreenderá
a notícia? Por quê?
7. Quais cuidados você considera importantes, que as pessoas que publicam
notícias em jornais, revistas ou blogs deveriam tomar em relação a informação que
vão publicar?
08. Quais diferenças você pode apontar entre esse texto e o texto 1?
09. O texto 1 foi construído pelo professor do Colégio Estadual Godoy Moreira,
município de Godoy Moreira, Paraná, Hélcio Ribeiro de Lima, após o acontecimento
lido no texto 2, que é um fato real, em que três adolescentes tiram a vida de um
agricultor do mesmo município. Após ler o texto 2, sua leitura sobre o texto 1 se
alterou ou continuou a mesma? Comente.
10. Qual é o tema de ambos os textos?
De acordo com Brasil ( 2011), se o aprendizado da leitura é um direito, é
necessário definir o que é saber ler para uma criança de 11anos ou um jovem de
14. Diante dessa questão, a sociedade, apresentaria um grande repertório de
textos de gêneros, tamanhos, complexidade e temas diferentes que, se lidos e
entendidos, atestariam o domínio da competência leitora desse leitor. Isto é o que
é feito na Prova Brasil para definir a escala de medida da competência leitora,
conforme os itens que o aluno acerta ou erra, calcula-se o nível de leitura em que
se encontra. Por isso, se faz necessário,às vezes, trabalhar um mesmo assunto ou
tema utilizando gêneros diferentes. O professor poderá sugerir aos alunos uma
pesquisa no Blog que veiculou a notícia acima para saber se há outras notícias
sobre o mesmo fato; obsevando se há notícias que apontam outros suspeitos,e,
em que situação encontra-se o caso atualmente.
3ª ATIVIDADE – Março de 2013 (3h/a)
Professor, antes de ler ou discutir sobre o poema, converse com os alunos sobre
os pássaros: onde vivem, o que gostam de fazer, se eles têm donos ou são
livres...Pássaro em vertical – Libério Neves
Cantava o pássaro e voava
Cantava para lá
Voava para cá
Voava o pássaro e cantava
De
Repente
Um
Tiro
Seco
Penas fofas
Leves plumas
Mole espuma
E um risco
Surdo
N
O
R
T
E
S
U
L
Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.14.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
Leia o texto e resolva as atividades de leitura a seguir:
1. Pesquise o que é vertical. Relacione o significado da palavra vertical e o conteúdo
temático do poema.
2. Que relação há entre o título ‘Pássaro em vertical’ e a forma como o poema é
apresentado?
3. O que representa a forma (imagem) do segundo e do terceiro verso?
4. No poema o autor utilizou a expressão ‘de repente’, que significa ‘de súbito’
‘repentinamente’. Por que foi usada essa expressão no poema? Que efeito de
sentido esse uso criou?
5. Quando o autor usa “penas fofas/leves plumas/mole espuma”, qual acontecimento
está sendo retratado?
6. Na primeira estrofe há aliteração da vogal ‘a’ sugerindo no poema claridade, canto
harmonioso do pássaro, vôo livre. No final do poema o autor usa as vogais ‘i, u’
fechando a poesia. O uso dessas vogais pode representar o quê? Justifique sua
resposta com base no sentido geral do texto.
7. Pode-se afirmar que existe relação entre a forma do poema e o fato de o pássaro
ter levado um tiro? Explique.
8. Explique o que pode significa Norte e Sul no texto.
09. O desenho, ou o arranjo visual feito com as palavras no poema, representa o
que para você? Por quê?
4ª ATIVIDADE – Abril de 2013 (2h/a)
Como um filho querido – Marina Colasanti
Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados,
nunca quis ela se separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a
sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda a
data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o
conciliábulo apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato
solene, foi a esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a
superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se
lavrasse ato de adoção, tornando-se legalmente incorporado à família, com direito
ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.15.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. Pesquise o que significa ‘conciliábulo’.
2. A mulher e o marido levaram o bolo ao tabelião, a fim de que lavrasse ato de
adoção, tornando-o legalmente à família. Por quê?
3. O que significa: “convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto”?
4. Na linha 6 o fragmento “E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene”, a
quem se refere a palavras ambos?
5. Geralmente esposa e esposo vão ao Tabelião com o objetivo de regularizar a
situação de um parente, por exemplo, um filho, registrando-o em seu nome. O que é
inusitado, estranho, nesse texto?
5ª ATIVIDADE – Abril de 2013 (2h/a)Tirinha - Clubedamafalda
Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.27.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. Observe o texto e conte o que acontece no primeiro quadrinho.
2. No segundo quadrinho Mafalda está pensativa. Qual é o motivo do seu
pensamento?
3. Que efeito de sentido há entre o pensamento de Mafalda no segundo quadrinho e
o que acontece no terceiro quadrinho?
4. A expressão de Mafalda no terceiro quadrinho pode estar expressando o que ela
pensa? Por quê?
5. A que conclusão a personagem chega ao final do texto?
6. Mafalda estaria pensando em perdoar os pais de quê?
7 Mafalda é uma personagem crítica e contestadora que nos leva a refletir
sobretudo, a respeito dos costumes da sociedade. O que Mafalda critica nesse
texto?
6ª ATIVIDADE – Abril de 2013 (2h/a)
Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses? - Superinteressante
Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total,
os japoneses trouxeram mais de 50 tipos de alimentos ao Brasil. Os primeiros
provavelmente foram as variedades de caqui doce e a tangerina poncã, que
chegaram nos anos 20. Mas foi a partir da década de 1930 que a maioria dos novos
gêneros aportou por aqui.
O cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou
arrendando lotes de terras das fazendas cafeeiras falidas após a crise da Bolsa de
Nova York, os pequenos proprietários dedicaram-se a uma variedade de culturas
que não eram populares no Brasil. Muitos imigrantes traziam mudas junto com suas
bagagens nos navios.
Foi o caso do morango e até mesmo de um tipo de fruta insuspeita:
a uva-itália, que apesar de ser italiana, como o nome entrega, pintou no Brasil por
mãos japonesas, na década de 1940. A coisa era mais fácil quando vinha por meios
oficiais, via acordos de cooperação entre os dois países. De tempos em tempos, o
governo nipônico liberava sementes para cultivo no Brasil, como as da maçã Fuji,
em 1971. Junto com as comidas “inéditas”, os japoneses trouxeram técnicas para
ampliar a escala de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas
ainda restritos ao esquema de fundo de quintal, como o alface, o tomate, o chá
preto, a batata e o emblemático exemplo da produção de frangos e ovos.
A avicultura brasileira apenas ensaiava um vôo de galinha até a década
de 1930. A atividade só decolou de vez com a importação de aves-matrizes do Japão e
com a experiência dos imigrantes japoneses nas granjas.Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.24.
Antes de realizar as atividades sugeridas, o professor poderá trabalhar a estrutura
composicional do texto para que o aluno perceba como se produz um texto expositivo.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. Pesquise sobre os mais de 100 anos da imigração japonesa do Brasil.
• Quando chegaram ao Brasil;
• Quais seus costumes;
• Quais agriculturas foram disseminadas pelos imigrantes japoneses;
• Quais alimentos foram trazidos por eles.
2. O texto sugere que as influências dos japoneses na alimentação brasileira vão
muito além dos sushis e sashimis. Por quê?
3. O objetivo do texto expositivo é informar, ou explicar um assunto. Qual é o
assunto central do texto?
4. O texto expositivo é associado com explanação ou explicação de uma temática de
forma denotativa, em que procura dar informação ou esclarecimento sobre uma
determinada matéria. Ele, na maioria das vezes, é dividido em fases. O que o autor
afirma para introduzir o assunto?
5. No 2º parágrafo o autor define o propósito expositivo do texto. Que argumento ele
utiliza para isso?
6. O autor faz comentários sobre os pontos de maior relevo sobre o assunto no 3º
parágrafo, encadeando uma sequência de evidências de como os japoneses
contribuíram para o desenvolvimento de produção de alimentos para o povo
brasileiro. Mas, há um fato, descrito nesse parágrafo, que muito contribuiu para que
acontecesse tal expansão. O que foi?
7. Na conclusão de um texto expositivo, recapitulam-se as ideias principais da
exposição. Que ideias são essas?
7ª ATIVIDADE – Abril de 2013 (2h/a)O Globo - 07/02/2005
MEC. Modelo teste Prova Brasil 2011, p.27
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html1. Qual estado recebeu mais recurso do FUNDEF por aluno?
2. Qual estado recebeu menos recurso do FUNDEF por aluno?
3. Qual estado apresentou o maior desempenho na média dos alunos? Esse estado
recebeu mais ou menos recurso do FUNDEF?
4.Qual foi o estado que apresentou o menor desempenho na média dos alunos?
Esse estado recebeu mais ou menos recurso do FUNDEF?
5. Baseado nas respostas acima, escreva um texto expositivo com o assunto do
gráfico. Assim como o texto ‘Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos
japoneses?’ A sua produção textual deverá conter quatro parágrafos; um para
introduzir o assunto, afirmando algo sobre a temática do gráfico; dois parágrafos
para definir o propósito da exposição e realizar comentários sobre os pontos de
maior relevo sobre o assunto e, um parágrafo para concluir o texto.
8ª ATIVIDADE – Maio de 2013 (2h/a)Cinzas na Amazônia - Superinteressante
Agosto marca o início tradicional das queimadas na Amazônia Legal.
Mas os primeiros dias deste mês foram preocupantes. O número de focos de fogo
na região é 40% maior que em 2006. “acendemos o sinal amarelo”, diz o
pesquisador Alberto Setzer, do instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É
cedo para soar o alarme, mas o temor é que, se a estiagem que atinge a região
continuar, os próximos meses sejam esfumaçados. Há outros dois motivos de
inquietação. Os focos atuais se concentram no Norte de Mato Grosso, sul do Pará e
leste de Tocantins, todos com forte atividade agrícola. E todas as reservas florestais
nacionais registraram casos de incêndio.Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.36.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. O que significa “acendemos o sinal amarelo” descrito nas linhas 3 e 4?
2. Qual o real significado de ‘soar o alarme’ no texto?
3. De acordo com o texto, as queimadas realizadas em 2007 são 40% maiores que em 2006. Por quê?
4. E quais outros motivos preocupam o pesquisador do INPE? Por quê?
5. Além das queimadas legais, há outros tipos de queimadas na Floresta
Amazônica? Pesquise e responda.
6. Por que motivo as tradicionais queimadas tem início em agosto?
7. Por que, no último parágrafo, o texto cita a região de forte atividade agrícola como
maior foco de incêndios? Que informação está implícita nesse trecho?
9ª ATIVIDADE – Maio de 2013 (2h/a)
O Padeiro – Rubem Braga
Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a
campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
– Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?“Então
você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.
Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por
uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é
ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém.
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda
sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda
que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o
trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase
sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía levando na mão
um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como
pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me
julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou
notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O
jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar: e dentro do meu coração
eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre;
“não é ninguém, é o padeiro!”. E assobiava pelas escadas.
Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.56.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html
1. A Crônica é um texto curto que envolve personagens do cotidiano. Se o padeiro,
aquele que deixa o pãozinho quentinho nas casas toda manhã, faltar, sua ausência
será notada pelas pessoas que atende? Como se explica o fato de ser classificado
como ‘ninguém’?
2. Essencialmente, esse texto trata de que assunto?
3. No texto há uma passagem em que o narrador se sente menos importante do que
o padeiro. Por que ele se considera assim?
4. Qual imagem podemos fazer do Padeiro descrito no texto? Baseado em como ele
vê a vida, qual pode ser a sua idade?
5. No decorrer do texto, o trabalho do jornalista narrador foi comparado ao do
padeiro. Por quê?
6. O que significa a expressão “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”?.
7. Qual foi a reflexão sobre como o ser humano age, que o narrador desenvolveu a
partir da observação do cotidiano do padeiro?
8. Que visão de sociedade mostra o texto de Rubem Braga?
09. Após ler o texto e refletir sobre ele, desenvolva uma reflexão a partir da seguinte
questão: em sua opinião que é mais importante o padeiro ou o jornaleiro? Por quê?
10ª ATIVIDADE – Maio de 2013 (2h/a)Quanto vai restar da floresta? – Folha de São Paulo 10/02/2001
No fim do ano passado, cientistas do Brasil e dos Estados Unidos
fizeram uma previsão que deixou muita gente de cabelo em pé: quase metade da
Amazônia poderia sumir nos próximos 20 anos, devido a um projeto de asfaltar
estradas, canalizar rios e construir linhas de força e tubulações de gás na floresta.
O governo, que é responsável pela preservação da Amazônia e
pelas obras, acusou os cientistas de terem errado a conta e estarem fazendo
tempestade em copo d’água.
Você deve estar pensando, no final das contas, se a floresta está em
perigo. A resposta é: se nada for feito, está.Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.60.
http://www.wpclipart.com/blanks/assorted/assorted_blanks_2/big_memo_with_pencil.png.html1. A expressão ‘de cabelo em pé’ no texto significa preocupado ou preocupada. Por
que os cientistas estão preocupados?
2. Qual é a ideia central do texto?
3. O que significa a expressão “tempestade em copo d’água’?
4. Os cientistas dizem que a floresta Amazônica está em perigo, o governo diz que é
exagero dos cientistas. E você, o que acha sobre isso?
5. Esse texto foi escrito para quem? Que tipo de leitor? Justifique com elementos do
texto.
6. Em que ano os cientistas fizeram a previsão? Se a previsão era para os próximos
20 anos, ela é válida até que ano?
7. O autor utilizou-se de metáforas do tipo ‘de cabelo em pé’ ‘tempestade em copo
d’água’. Por que usou esses recursos, se a finalidade desse tipo de texto é informar
o leitor, utilizando-se da linguagem denotativa?
11ª ATIVIDADE – Junho de 2013 (2h/a)Charge – noisnatira.blogspot
Fonte: PARANÁ, Caderno de Atividades - Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil , Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica, Curitiba, 2009, p.37.
1. Pesquise em dicionários o sentido da palavra Capitalismo. Observe que haverá
vários verbetes. Veja o que é mais adequado à situação em que o vocábulo é
apresentado no texto lido e construa um texto explicativo sobre tal conceito.
2. Podemos afirmar que nesse texto um dos personagens acredita que as datas
comemorativas estão beneficiando o capitalismo? Por quê?
3. Que elementos da charge promovem o seu o humor?
4. O que mais o autor critica, além do consumismo?
5. Um dos personagens faz exatamente o que o outro personagem critica: repetir
ações ou palavras sem opinião própria. Por que o autor faz essa referência?
6. Hadbanger é pessoa que curte rock. Qual a relação do conteúdo do texto com o
seu título: “Hadbanger que é Hadbanger tem que ter opinião”?
7. Na conclusão do texto um dos personagens cancela o pedido de flores que havia
feito para dar a Marieta. Ele entendeu o comentário do outro? Por quê?
MÓDULO 3
Avaliação da implementação
Silva (2000) defende que, o leitor crítico, movido por sua
intencionalidade, desvela o significado pretendido pelo autor, mas não permanece
nesse nível – ele reage, questiona, problematiza, aprecia com criticidade. O leitor
crítico, necessariamente, se faz ouvir. A criticidade faz com que o leitor não só
compreenda as ideias veiculadas por um autor, mas leva-o também a posiocionar-se
diante delas. Através dos atos de decodificar e refletir, novos horizontes abrem-se
para o leitor, pois ele experiencia novas alternativas. Aqui aplicaremos outro
simulado com modelos de exercícios da Prova Brasil da disciplina de Língua
Portuguesa para saber se o nível de leitura significativa dos alunos se alterou
durante o trabalho de intervenção realizado.
12ª ATIVIDADE – Junho de 2013 – (4 h/a)
O Professor deverá acessar os sites das avaliações do MEC no link abaixo para
fazer download dos exemplos de questões, na disciplina de Língua Portuguesa, do
9º ano do Ensino Fundamental, e, providenciar para que cada aluno tenha acesso
aos vinte textos e dezenove questões sobre eles; as quais, depois da leitura dos
textos, deverão ser respondidas pelos alunos e posteriormente corrigidas pelo
professor. Cabe também ao professor registrar quais foram os avanços em relação
à leitura, em quais gêneros houve maior dificuldade dos alunos, ou seja, se o nível
de leitura significativa do aluno se alterou ou não, durante as atividades propostas
pelo presente projeto.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/menu_do_professor
/exemplos_de_questoes/9ano_SITE_LP.pdf
Referências Bibliográficas
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BRASIL. INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira – Modelo Teste Prova Brasil. Brasília: MEC, INEP, 2011.
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/downloads/simulado/2011/prova_modelo_9ano.pdf acesso em 31/10/2012
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/menu_do_professor/exemplos_de_questoes/9ano_SITE_LP.pdf acessado em 31/10/012
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=880476 acessado em 16/10/2012.
GOODMAN, Kenneth; GOODMAN, Yetta. Reading and writing relationships: pragmatic functions. Language Arts, Urbana, National Council of Teachers of English, v.60, n. 5, p. 590-599, may. 1983.
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KATO, Mary Aizawa. O aprendizado da leitura. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006.
LAJOLO, Marisa et al. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 10. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.
NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de Português: tijolo por tijolo – leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996.
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