Director: Carvalho de Moura
Ano XXXI, Nº 463Montalegre, 16.01.2015
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias de
Armando Sarmento homenageado pela FPF
P2
Quem disse que somos todos iguais perante
a lei?
Barroso da Fonte disserta sobre a justiça e
as leis deste país que não são iguais para todos.
Um interessante depoimento do nosso ilustre
colaborador.
P3
Os Donos disto Tudo
Mais um texto com a qualidade a que este autor
nos tem habituado. É uma crítica mordaz contra a
pasmaceira que se nota em Montalegre. A gestão de
referência, como diz, sabe o que faz.
«E o povo, pá? Ao povo, paga-se uma jantarada de
quando em vez. O sucesso está garantido.»
P5
Perplexidades à volta da Justiça
P11
Aos estimados leitores
De alguns assinantes recebemos indicações de
preocupação por causa de não receberem o jornal
do fim do mês de Dezembro. Ora bem, o Notícias
de Barroso nunca sai na última quinzena do ano,
devendo ter saido no jornal de 17 de Dezembro
uma nota a dar conta disto mesmo. Pedimos
desculpa deste lapso. A todos um BOM ANO!
Estamos em cima da data da XXIV Feira do Fumeiro e a Câmara de Montalegre não se tem poupado a esforços de promoção por tudo quanto é lugar. O azáfama já vem de há meses atrás. Recordemos alguns desses momentos, apresentação no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Alfândega do Porto (apresentação e exposição de produtos), em Lisboa, videoclip “Comendo”, directos sem conta nas Tvs, publicidade sem conta no multibanco, na rádio, na imprensa, nas redes sociais, mais apresentação no Porto e em Braga.
Cada uma destas apresentações custa dinheiro que sai dos cofres do município e, somando todas essas deslocações, mais as degustações, mais outras despesas inerentes, serão dezenas porventura centenas de milhares de €uros que somem.
Ora bem, não deixará de ser pertinente interrogarmo-nos sobre tudo isto que se está a passar. Por outras palavras, se a Feira do Fumeiro justificará tanto investimento em publicidade.
Isto tem várias leituras, mas uma delas é que um produto assim tão badalado pode levar as pessoas a pensar que o evento deixa muito a desejar. Curioso é notar que nas Feiras congéneres da região transmontana e noutras realizadas por esse país fora não se investe em promoção nada de semelhante e, nem todas, mas a maioria delas conseguem êxitos retumbantes.
Outras considerações políticas podiam aqui ser feitas, mas, por ora, formulamos votos que a FEIRA 2015 tenha muito sucesso.
XXIV Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso
Em Fafião, situado no coração do Gerês, um grupo de jovens tomou a inicativa de
promover a terra onde nasceram e onde estão as suas raízes. E, vencendo dificuldades
sem conta, tem conseguido organizar eventos que hoje já fazem parte da agenda de
alguns portugueses amantes da natureza. No passado dia 10, foi a vez da tradicional
Matança do Porco e, a a par da alegria que ali palpitava, serviu essencialmente para
promover uma das terras de Barroso com potencialidades. (Vede P 12)
Matança do Porco em Fafião
Dois Novos Doutoramentos em Barroso
Vitor Dias e Manuel Machado defenderam, há poucos dias atrás, teses de doutoramento, o primeiro na Universidade de Évora e Manuel Machado na Universidade Fernando Pessoa. É caso para felicitarmos estes
ilustres doutores cujos percursos académicos foram coroados com tão grande sucesso. ( Reportagens na P 7)
16 de Janeiro de 20152 BarrosoNoticias de
JOSÉ JOAQUIM ALVES DIAS, de 91 anos, viúvo de Maria Pereira Aleixo, natural da freguesia da Chã e residente em S. Mateus, faleceu em Paranhos, do Porto, em 14 de Dezembro, sendo enterrado no cemitério de Fírvidas.JOSÉ JOAQUIM ALVES, de 71 anos, solteiro, natural de Montalegre e residente em Casais da Veiga, Montalegre, faleceu no dia 16 de Dezembro.JOSÉ MARIA FERNANDES DE FREITAS, de 70 anos, casado com Margarida da Glória Magalhães de Freitas, natural de Refojos de Basto, Cabeceiras de Basto e residente em Hérouville-Saint-Claire, França, faleceu nesta localidade de França no passado dia 13 de Dezembro e foi sepultado em Caen (França).JOSÉ MARIA ANTUNES DOS SANTOS, de 92 anos, casado com Teresa Fernandes, natural de Aboim da Nóbrega, concelho de Vila Verde, residente em Salto onde foi sepultado, faleceu no dia 17 de Dezembro.DOMINGOS GONÇALVES DA CRUZ, de 81 anos, viúvo de Deolinda Barbosa de Carvalho da Cruz, natural de Ferral e residente em Nogueiró desta mesma freguesia, faleceu no passado dia 18 de Dezembro sendo sepultado no cemitério de Santa Marinha.RITA DIAS DA SILVA, de 57 anos, divorciada, natural da freguesia de Ferral e residente em Nogueiró, desta mesma freguesia, faleceu em Braga e foi enterrada no cemitério de Santa Marinha.TERESA ALVES DE SOUSA, de 92 anos, solteira, natural de Reigoso e residente em Vila da Ponte, faleceu nesta localidade, no passado dia 21 de Dezembro.JOSÉ DIAS AFONSO, de 77 anos, casado com Maria Amélia Alves Chaves Afonso, natural de Meixide e residente em Meixide, faleceu no passado dia 22 de Dezembro sendo enterrado no cemitério local.AUGUSTA MARIA FERNANDES, de 98 anos, viúva de Manuel Fernandes, natural e residente em Cabril, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 25 de Dezembro.ANTÓNIO AFONSO DE MIRANDA, de 90 anos, casado com Gracinda Peneda da Silva de Miranda, natural da freguesia de Viade de Baixo e residente em Cambeses do Rio onde foi enterrado, faleceu no dia 26 de Dezembro.LAURINDO GONÇALVES, de 85 anos, viúvo de Ilda Gonçalves, natural de Cerdedo, concelho de Boticas e residente em Pomar da Rainha, de Salto, faleceu no Hospital de Chaves em 28 de Dezembro, sendo enterrado no cemitério de Salto.MANUEL LABAREDAS PORTELA, de 78 anos, casado com Maria da Conceição Gonçalves Moreno, natural da freguesia de Sarraquinhos e residente em Bridgeport, Conecticut, EUA, faleceu no dia 24 de Abril de 2014, sendo enterrado no cemitério desta cidade.LINO DIAS, de 88 anos, viúvo de Custódia dos Anjos Rua, natural e residente em Antigo de Sarraquinhos, faleceu no Hospital de Chaves no dia 29 de Dezembro, sendo enterrado no cemitério desta localidade.JOAQUIM AUGUSTO DE MOURA, de 66 anos, viúvo de Felisbela Pires de Moura, natural e residente em Friães, freguesia de Viade de Baixo, faleceu no dia 31 de Dezembro, sendo enterrado no cemitério de Friães.ALBINO DE MORAIS FIDALGO, de 62 anos, casado com Maria da Conceição Morais Carneiro Fidalgo, natural e residente em Montalegre, faleceu no dia 4 de Janeiro. PAZ ÀS SUAS ALMAS!
CORTEJO CELESTIAL
Armando Pinto de Morais Sarmento foi homenageado, no passado dia 18 de Dezembro 2014, recebendo o galardão de «sócio de mérito» da Federação Portuguesa de Futebol.
Os flavienses, não ignorando o seu trajecto nas diversas associações desportivas em que muito se esforçou em prol da cidade e da região, organizaram um jantar de homenagem onde recebeu das mãos de António Castanheira Gonçalves, mandatado pela FPF, o respectivo diploma.
Armando Pinto de Morais Sarmento é natural de Montalegre, tem nesta altura a bonita idade de 83 anos, cumpre 72 anos de vida ligada ao desporto e declarou a «A Voz de Chaves» que ainda tem projectos a concretizar e que não quer ficar parado.
Começou a trabalhar muito novo em Lisboa e logo aí integrou, como atleta e dirigente administrativo, um clube no bairro social do Arco Cego. Trabalhou depois na HICA (Hidro Eléctrica do Cávado) durante 11 anos e chegou a ser director desportivo da empresa.
Por fim, fixou-se em Chaves onde sempre esteve ligado ao desporto, seja o futebol, o futsal e à arbitragem onde ainda exerce funções.
É sócio de mérito da Associação de Futebol de Vila Real, é o sócio n.º 13 do Grupo Desportivo de Chaves de que foi dirigente e presidente da direcção em 1971/72. Foi no seu mandato que o GD de Chaves contratou o célebre Matateu de boa memória.
Esteve depois ligado ao FUTSAL e é um dos fundadores e foi dirigente
da Federação Portuguesa de FUTSAL que mais tarde se integraria na FPF. Foi Presidente da Associação de FUTSAL de Vila Real. Nesta modalidade foi também um dos fundadores do
«Chaves Femini Clube», e no desempenho do cargo de presidente o grupo conquistou o campeonato nacional e a taça de Portugal. Entre 1999 – 2004 esteve ainda ligado à
Associação de Veteranos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Actualmente é presidente do Conselho Fiscal do Núcleo de Arbritagem de Futebol e Futsal do Alto Tâmega.
Por tudo o que acima
se descreve, é justo que os montalegrenses se orgulhem de mais este valoroso barrosão que muito deu de si à cidade de Trajano e ao desporto da região.
Armando Sarmento
Homenageado pela Federação Portuguesa de Futebol
Estatuto editorial do Notícias de Barroso
O Notícias de Barroso é um periódico de informação regional e local com particular realce sobre as terras de Barroso. Publica-se quinzenalmente em Montalegre, no meio e no fim de cada mês.O Notícias de Barroso, como voz independente do povo de Barroso, é um jornal aberto a todos sem excepção, objectivo, rigoroso e combativo na defesa dos interesses da comunidade e dos valores da paz, da justiça, da solidariedade, do ambiente, do património, das tradições e da caracterização da nossa terra.O Notícias de Barroso coloca o bem comum acima dos interesses particulares, respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional bem como a boa fé dos seus leitores.O Notícias de Barroso tem a sua sede na Rua Miguel Torga, 492, 5470-211Montalegre e é seu director e proprietário José António Carvalho de Moura com a carteira profissional de jornalista n.º 3196, editor Nuno Moura com a carteira profissional de jornalista n.º 9106 e administradora a Dra Maria de Lurdes Afonso Fernandes. Está registado no ICS sob o n.º 108495 e tem a sua execução gráfica a cargo da empresa Diário do Minho, de Braga.Contactos: Telefs n.ºs 00351-91 452 17 40 e 00351-276 512 285, fax 00351-276 512 281 e mail: [email protected].
SOLVEIRA«Mentiras» detido em casa
A Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real (PJ) deteve no passado dia 24 de Dezembro o João «Mentiras» indiciado pela presumível autoria de um homicídio praticado no dia 4 de Abril de 2007, junto do edifício que então funcionava como bar noturno em Solveira.
O arguido terá então feito vários disparos contra o responsável por esse Bar, Arlindo de seu nome, de 43 anos de idade, que se encontrava dentro do seu carro e que lhe provocaram morte imediata.
O presumível arguido terá fugido para Espanha e nunca mais se soube do seu paradeiro até ao referido dia 24 de Dezembro, altura em que a PJ desencadeou uma operação que concluiu com a detenção do «Mentiras». Segundo informações divulgadas, a Polícia apreendeu ainda sete armas de fogo de diversos calibres e centenas de munições, assim como explosivos, sessenta e um pés de cánabis (liamba) e cerca de 300 gramas do mesmo produtop repartido por dois sacos plásticos.
O detido, de 66 anos, foi presente a interrogatório judicial e à aplicação das medidas de coacção adequadas.
MONTALEGRE“Concerto de Reis” 2015 no Auditório Municipal
O auditório municipal de Montalegre recebeu o tradicional “concerto de reis” a cargo da Banda Musical de Parafita. Um serão cheio de brilho, interpretado por um dos mais notáveis grupos do concelho. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal, referiu que «foi um bom espetáculo, ao nível do que esta coletividade já nos habituou».
À semelhança de anos anteriores, a Banda Musical de Parafita brindou o público com um “concerto de reis”. O auditório municipal voltou a ter vida com um espetáculo que, para Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, «valoriza o nosso quotidiano». Ato contínuo, o autarca acrescentou que «a banda musical é muito bem dirigida e muito bem apoiada pela direção, junta de freguesia e Câmara municipal». É nessa «comunhão de esforços que, naturalmente, o êxito é percebido», concluiu.
Ceia de Natal da Câmara Municipal
Dando sequência à tradição de
largos anos, funcionários, antigos funcionários e respetivos cônjuges, afetos à Câmara Municipal de Montalegre, voltaram a reunir-se nesta época natalícia num convívio saudável que contou com a presença de todo o executivo. Um convívio onde a boa disposição imperou e que foi aproveitado pelo executivo para homenagear alguns funcionários que passaram ao regime de aposentação. Para o presidente da autarquia estivemos perante um momento onde se celebra «sem lamechices, sem hipocrisias e sem falsos pudores, aquilo que durante o ano não temos oportunidade de fazer». Numa alusão à quadra natalícia, Orlando Alves considerou «que numa altura em que se distribui sopa aos pobres por todo o lado, às vezes da forma menos simpática, porque o ideal era que isso não fosse preciso, aproveitamos este momento para celebrar o espírito de família, de grupo, de equipa, de união que tem que prevalecer em todos nós». No discurso dirigido a todos os funcionários, o presidente do município disse: «todos temos uma responsabilidade que nos está acometida que é trabalhar para o bem comum».
16 de Janeiro de 2015 3BarrosoNoticias de
Barroso da Fonte
Quem disse que somos todos iguais perante a Lei
Dr José Manuel
Entre aquilo que se escreve no artº 13º da Constituição da República e aquilo que se passa diariamente na sociedade portuguesa há um abismo. Se houver uma sondagem séria, credível e extensiva aos cidadãos que só têm deveres e não têm direitos, acerca do tema da equidade social, 90% dos inquiridos responderão que esse conceito foi consagrado na Lei, mas nem pouco mais ou menos se pratica.
As sucessivas prisões que se têm verificado nos últimos tempos vieram alertar a opinião pública para uma chusma de pormenores que escapam à observação da raia miúda, mas que ressaltam para a frente dos olhos, quando alguns desses pormenores, esbarram contra figuras da alta sociedade política, económica ou social. Quem está atento ao que se passa em Portugal conhece
as diferenças de tratamento para com João Vale Azevedo, com Oliveira e Costa, com Duarte Lima, com Armando Vara, com Dias Loureiro e, mais recentemente, com José Sócrates. O problema das visitas de luxo entraram no desfile do jet-set diário: guarda reforçada à entrada da Cadeia de Évora, com roulotes por perto, umas com camas para profissionais da imagem e do som, outras com víveres e outros bens essenciais aos romeiros de todas as devoções ideológicas.
Eis senão quando, no último Sábado do ano, surge um imbróglio que as estridentes gazetas, televisões e rádios, repetiram em todos os noticiários do dia. A devolução de um livro mandado a José Sócrates. O país soube então que o Dr António Arnaut tinha enviado um exemplar do livro «Cavalos de Vento», para leitura do seu amigo. Um livro inofensivo, como milhares de tantos outros que são colocados no correio e que às vezes são devolvidos, por insuficiência de franquia, por não declararem o conteúdo, por endereço incompleto, etc.
A Lusa teve o cuidado de divulgar nessa tarde, uma explicação: «na primeira semana de prisão, o ex-primeiro ministro recebeu entre 40 e 50
encomendas que foram todas para trás, sendo a situação explicada ao recluso. Trata-se do cumprimento de requisitos legais que estabelecem que o recluso identifique, logo de início, quem são as pessoas que autoriza a visitá-lo. Essa listagem é fornecida pelo detido ao responsável da Cadeia. Cada eventual visitante ficará com um cartão para a visita ou entrega de qualquer encomenda». Certamente o ex-dirigente do PS, não conhecia essas regras obrigatórias para todas as cadeias e exigidas a todos os detidos. Entrevistado pela TSF, António Arnaut explodiu, como Mário Soares e António Campos,Já haviam reagido, contra a prisão de Sócrates: «o ignorante que fez uma lei arbitrária, contra-natura e miserável deveria ser denunciado». A jornalista da TSF, com plena oportunidade e com toda a serenidade, tentou acalmá-lo: - Senhor Doutor: sabe quem promulgou essa lei a que chama «contra-natura e arbitrária» - Foi José Sócrates em 11 de Abril de 2011, quando era primeiro-ministro, respondeu-lhe a jornalista. - Ai foi!... Vítor Ilharco, representante dos reclusos e Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, foram, igualmente, entrevistados por
essa estação de rádio e todos foram unânimes em que a Lei era absurda, desajustada e irritante. Mas só foi irritante, desajustada e absurda porque dela foi vítima um preso «pesado». E é aqui que se demonstra que a justiça não é igual para com todos os cidadãos, por mais queixumes, pragas e impropérios que os empertigados profiram. As duas cartas que o JN de 29/12 publicou e comentou, de Sócrates para Soares e deste para aquele e a argumentação patética que um terceiro angustiado vomitou, perante as televisões dessa noite, são a prova provada de que eles deitam os foguetes, apanham as canas e, nem assim, têm vergonha de virem acusar Carlos Alexandre e a Procuradora Geral da República. Para seus guarda costas bastaram Noronha Nascimento e Pinto Monteiro, o tal que aceitou um almoço para falar de livros...
Nada tenho a opor às visitas que foram ou continuam a ser feitas à Cadeira de Évora. A lei moral aconselha a visitar os enfermos e os presidiários. Pessoalmente sou contra alguns visitantes que, devendo estar calados, acumulam todo o ódio, rancor e fúria, aproveitando-se de uma situação que a Justiça ainda investiga. Fartam-se de
dizer que o papel da justiça é agir. Mas quando essa Justiça envolve os seus camaradas, alto lá! A justiça passa, ipso facto, a ter todos os defeitos.
O teste fizera-se um mês antes. Na semana em que foram presos, nas mesmíssimas condições, altos quadros do Estado por causa dos vistos gold, houve uma espécie de bebedeira colectiva, a celebrar o pagode contra o poder reinante. O congresso iria ser o triunfo da seriedade, da competência e da superação do ecce homo. Uma semana de ante-gozo, de histerismo, de sobranceria epidérmica. Só que o diabo troca as voltas ao destino de certos seres mortais que julgam ser deuses. E no intervalo de um sono festivo, o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Os mesmos bailarinos que protagonizaram o triunfo do Carnaval antecipado, vestiram os trajes do luto que só encontrou desilusão, viuvez e impropérios sociais. Afinal alguns políticos vivem numa galáxia distante. A justiça tem sido madrasta para muita gente que cumpre, respeita e merece ser respeitada. Mas não pode ela esconder por muito tempo, sempre os mesmos, aqueles que já encobriu tempo a mais e que, ainda não devolveram à sociedade, o que a sociedade teve de retirar aos cidadãos.
Decíamos onte (parafraseando a Don Miguel de Unamuno despóis de anos de exilio), que dificultades de almacenamento e comercialización, entre outras, como a falta de criterio na fixación de precios, fixeron nacer a feliz idea de crear a Cooperativa.
José Enes Gonçalves e João Alves Rodrigues Canêdo, en “Dos Andes a Barroso”, Edição da Câmara Municipal de Montalegre, explican os primeiros pasos de orden socioeconómica e burocrática que houbo que andar, hasta criar unha cooperativa “do tipo de cooperativas de produtores individuais para transacções em comum”.
O que de máis importante cabe recalcar, é que, a partir da campaña de 1939/40, a Cooperativa era responsable por todas as competencias naqueles aspectos que antes falamos, podendo agora os agricultores
dedicar todos os seus esforzos únicamente a producir, e a conseguir material da mellor calidade.
Nas páxinas seguintes os autores executan unha encomiable labor de exposición do engranaxe da Cooperativa: os estatutos, cuadros co número de socios, os kilos producidos en cada campaña, as asambleas, o personal da xerencia, as comunicaciós co Ministerio da Economía, etc.
No penúltimo capítulo, que titulan “Uma campanha de produção de batata-semente”, ilústrannos sobre cómo funcionaba aquelo na práctica. Qué era o que se facía desde que se plantaba a patata hasta que se vendía.
Como xa tuvemos ocasión de ver ao longo desta serie, un producto como a patata de semente, que se convertiu en pilar básico do desarrollo de toda unha comarca, non o conseguiu simplemente tirando un puñado de patatas para un rego e hala, uns meses despóis ir arrancar a cosecha, e veñan os billetes!
Non. Para que a patata chegara ao que chegou, desde que saiu alá dos Andes sudamericanos, como vimos, foi preciso que o mundo dera moitas voltas, que moita auga correra por debaixo das pontes, e que
estas formiguiñas que nós somos, trillásemos moitos carreiriños.
Para alcanzar o status de producto comercial (como factor activo da actividade económica e susceptible de xerar lucros), a patata de semente convertiuse nun centro de gravedade que facía xirar ao seu redor os agricultores donos das terras, os traballadores asalariados, os técnicos agrícolas, os administradores da cooperativa, as instituciós lexislativas e executivas, os comerciantes, os transportistas, ...
Sí, a patata de semente movía moita cousa!
O primeiro paso e requisito era a inscripción. O agricultor tiña que formalizar a súa candidatura, e rellenar unha serie de impresos, que entregaba na Cooperativa, e eran posteriormente analizados polos Serviços Agrícolas, a través de diversas entidades. Feita a inscripción, había ainda que ir xuntando ao longo do tempo outros impresos que iban dando corpo aos libros, que contiñan todos os datos relativos ao productor, ás áreas de cultivo, cantidade e variedades da planta, datas, inspecciós realizadas, etc. etc.
Aparte da burocracia estaba, obviamente e de modo fundamental, o propio traballo do agricultor. Había que darlle á terra todas as voltiñas que ben
coñecemos a xente do campo. Porén, a patata para semente exixía cuidados especiais. Había que respetar as regras establecidas. Entre outras atenciós, era necesario cuidar a selección e a limpieza, arrancando todas as plantas enfermas ou as que non foran da variedade pertinente.
A arranca era feita nunha data convencionada cos Serviços Agrícolas, que tamén aparecían a supervisala. Pasábanse guías, contendo todos os datos da producción.
O transporte era en carros de bois e polos camiños que había daquelas. Na Cooperativa descargábase e ensilábase. É curiosa a mención que fan José Enes Gonçalves e João Alves Rodrigues Canêdo, de que á xente de Barroso non os convencía o sistema dos silos. Sempre costa introducir as novedades. Xa vimos o que aconteceu ca propia patata... Pero ó final foi éste o sistema de almacenamento que se impuxo.
No final do libro, nos anexos, hai fotos destas auténticas obras de ingeniería. Confeso que nunca tiña visto os silos para patata de semente, e quedei impresionado. Xa digo, para tempos como aqueles, unha verdadera obra, con todas as súas consecuencias en cuanto ao éxito da actividade.
Despóis de ensiladas, viñan
ainda máis traballos: escollelas, calibralas, ensacalas, certificalas, e sellalas.
Contan os autores cómo se facían estas cousas. Interesantísimo! E ainda pensamos que agora traballamos duro... Qué ben nos iba unha temporada de “vellos tempos”, para apreciar as comodidades que hoxe temos. Claro que no tempo que nos toca vivir hai outros problemas, pero seguramente pasarían a un plano máis atenuado, se experimentásemos en carne propia que sentir fame, pasar o día á intemperie, que che caian as maus co frío, ter terra debaixo das uñas ou hasta por dentro da camisa, baixar o lombo contra o terrón, de sol a sol, ises sí son problemas, polo menos máis acuciantes, dos que se antepoñen a todos os demáis, absorvéndonos por enteiro.
Ben, decir que “Dos Andes a Barroso” tén no final unhas fotos preciosas. Quero agradecer aos seus autores o xeito que me deron para elaborar todos estes artigos para o Notícias de Barroso. Vou devolver o libro á Biblioteca Municipal, que non sei cómo ainda non me mandaron prender, de tantas veces que teño renovado a requisición.
Continuaremos, cómo non, falando da patata de semente!
TERRA FÉRTIL VIII(Patata de Semente – Cont.)
16 de Janeiro de 20154 BarrosoNoticias de
Barroso ainda tem futuro“É esta saudade que
confere sentido ao passado e através dele o convocamos. Saudade descida no coração do tempo, para resgatar o tempo. É como uma lâmpada que recusa apagar-se no meio da noite (…). Esta música de fundo, torna-se sempre a música da alma”.
Eduardo Lourenço, in «Mitologia da Saudade».
Urge convocar todos os barrosões de boa vontade para um combate sobre o destino de Barroso.
Assistimos a jogos florais do poder instituído em termos políticos que é uma mescla de jogos de espelhos, neste “reino
da ferolândia”; para o leitor menos atento, o duo desse reino são Fernando e Orlando (…) embora no mesmo leito, um corre por dentro e outro corre por fora. Será que o leite derramado intoxica um e desintoxica outro? Talvez não.
Não podemos esquecer que os dois protagonistas no final do presente mandato autárquico, perfazem 28 anos de poder de forma ininterrupta, no concelho de Montalegre.
É justo salientar que os oito anos da presidência do doutor Joaquim Pires entre 1989-1997; embora condicionado e acossado, pela partilha de gabinete e poder; com o vice - rei de então, Fernando
Rodrigues, foram um oásis no meio do deserto da vintena enviesada e envenenada que foi servida aos barrosões.
Para o período subsequente, a partir de 1997 que se instituiu em Barroso, de forma plena a “Ferolândia”; o desastre da administração autárquica foi-se acentuando, assim a parte de leão; dos orçamentos camarários anuais, foi de forma maioritária para a vila sede concelhia e em fação minoritária para Salto. Algumas migalhas foram distribuídas pelas freguesias afetas à cor partidária do reino e à astúcia de alguns presidentes de juntas de freguesias. Mas é factual que a grande maioria das freguesias
do concelho foi votada ao ostracismo camarário.
Estamos no começo do ano de 2015, as perspetivas presentes são sombrias e pairam nuvens negras no horizonte temporal do presente mandato autárquico que termina em 2017.
Barroso sempre teve homens bons, na tradição medieval, que devem conjugar esforços para apresentar uma alternativa válida, voluntarista e vencedora no próximo ato eleitoral autárquico.
Parece otimista e para alguns impossível, a tarefa em função das armas e armadilhas do poder instituído. Mas creio que, mobilizando vontades e
não excluindo ninguém para o projeto de esperança que urge implementar, é possível construir uma mudança tranquila, para Barroso e para os Barrosões!
Este texto foi realizado, no coração do Barroso, para que a razão produza uma mudança política, no nosso concelho nas próximas eleições autárquicas.
É um texto sintético, que vai ter desenvolvimentos de conteúdo político e administrativo ao longo do tempo.
Barroso tem futuro! Vila da Ponte, 6 de janeiro
de 2015.
Lourenço Afonso
EDP Distribuição instala novos quadros de
baixa tensão em postos de transformação com
contadores de telecontagem
Os concelhos de Vila Real, Montalegre, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena passam a ter uma melhoria da qualidade de serviço disponibilizada aos seus clientes.
A EDP Distribuição, no âmbito das ações de melhoria contínua que vem efetuando nas suas redes energéticas, procedeu à instalação de 17 novos quadros gerais de baixa tensão do tipo R100 e R250 equipados com contadores de telecontagem na rede distribuição que serve os concelhos de Vila Real, Montalegre, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena.
Este investimento significativo compreende a instalação de equipamentos de última geração que permitem a monitorização e controlo de consumo de energia por telecontagem através de sistema de comunicações via GSM/GPRS. Os novos quadros de baixa tensão do tipo R100 e R250 em fibra de vidro são herméticos e fabricados com material isolante. Estes novos equipamentos de rede estão a ser instalados em substituição dos antigos quadros do tipo AS e AI fabricados em chapa metálica.Com a instalação destes novos equipamentos, a rede de baixa tensão torna-se mais fiável e segura, perspectivando melhor qualidade de serviço e permitindo ainda mais segurança na sua exploração, uma vez que possibilitam um controlo permanente dos consumos totais de energia e de iluminação pública nos postos de transformação, sem qualquer contacto com os mesmos.
AO Z B Jazem frias as pedras da calçada
boleadas pelos filhos viandantes
que o vento levou em debandada
correndo exaustivos, expetantes.
Andam cá, andam lá, de terra em
terra,
na procura do que a rua lhes negou;
prisioneiros do carvão ardendo em
serra;
o negrume que a fuga acelerou.
Lumes haja que destruam matagal,
fique o espinhoso tojo calcinado,
os passarinhos deixem de cantar.
Sequem fontes, rios, o pantanal,
mas teu humor tão puro e refinado
pugnamos que não deixe de brotar.
António Pereira Alves
MULHER 2015No horizonte sopram ventos de
mudançaA teu favor e que tu converterás
Em amor, alimentando a esperançaNum futuro que tu mesma formarás.
Farás com a amizade uma aliança,Alegria e bem estar conhecerás,
Substituis a tempestade por bonançaE a paz no coração tu sentirás.
Sê sempre muito activa e responsávelNo amanhã que pretendes construir
No teu lar sê carinhosa e afávelE sorri, como só tu sabes sorrir.
Nem que o mundo se alague a teus pés
Tu serás mulher prudente e corajosaMostra ao mundo quanto vales,
como ésNo papel de mãe valente e boa
esposa.
José Rodrigues, Bridgeport, USA
16 de Janeiro de 2015 5BarrosoNoticias de
Os Donos disto TudoNão! Não vou falar de
Ricardo Espírito Santo. Vou falar dos donos de Montalegre.
Na quinta-feira, 18 de dezembro, durante a hora de almoço, meto conversa com o dono do restaurante, devido ao reduzido número de clientes. De imediato ele reage: “isto está mau. Piora de ano para ano. Não me lembro de uma época natalícia tão má. Já nem os nossos emigrantes se vêm, quanto mais os turistas”.
Pouco depois das 14 horas, dou uma volta, de carro, por Montalegre. As ruas estão moribundas, vazias, sem dinâmica. Desço a Avenida D. Nuno Alvares Pereira e reparo que, entre o Multiusos e a Repartição de Finanças, o trânsito está cortado mas, contrariamente ao que seria de esperar, não se encontra nenhum agente da Guarda Nacional Republicana. Estava lá um funcionário que me pareceu pertencer aos quadros do município. Estranhei, mas não liguei.
Mais abaixo, junto ao sinal colocado ao lado da loja dos Chineses, vê-se uma enorme cratera, aberta, julgo
eu, devido à má execução, e pior fiscalização, das obras aí realizadas. Continuo o meu passeio e verifico que, junto à rotunda do soldado, também se abriu uma enorme cratera, alegadamente, pelos mesmos motivos. É a gestão de referência …
Contorno a rotunda e sigo pela variante. Mais do que as curvas e contracurvas, ou o elevado número de poste de iluminação aí colocados onde, durante a noite, se desligam as lâmpadas para não gastar energia, esquecendo que o preço de um só poste dava para pagar a energia da rua durante muitos meses, o que mais me chamou a atenção foi o estado do piso que, mesmo àquela hora da tarde, ainda se encontrava escorregadio, devido ao gelo que se formou durante a noite anterior. É a gestão de referência …
Ao fim da tarde, subo a principal Avenida da Vila e constato que o trânsito, junto ao Multiusos, ainda está cortado. Mas agora já não está só um funcionário da autarquia, mas sim dois, sendo que um deles, segundo informações
recolhidas no local, exercerá funções de chefia. Dei mais uma volta pela Vila e, na verdade, o que me veio à cabeça foi o abandono e a ausência de estratégia para esta Vila que um dia foi grandiosa, mas que hoje é triste, velha, pobre e abandonada.
Estacionei o carro e aguardei, na tentativa de descobrir o que levava a que se cortasse o trânsito, disponibilizando para esse efeito pelo menos dois funcionários da autarquia. Por volta das oito da noite, o insólito aconteceu: eis que chega um camião cisterna, de matrícula espanhola, da empresa Bolume (Pellet de Madera ENplus). Os zelosos funcionários da autarquia permitem o acesso ao camião e o mistério desfaz-se: estiveram ali, mais de sete horas, pagos com dinheiro público, impedindo o acesso ao parque de estacionamento aí existente ao comum dos cidadãos, para facilitar o trabalho de uma empresa privada. Assim, não custa viver! É a gestão de referência …
E o povo, pá?É verdade que já nada
nos surpreende: o conhecido motorista do Ex-Primeiro Ministro José Sócrates, alegadamente às ordens deste, só terá saído do País para ir fazer a revisão do carro a Espanha. Com tantas oficinas em Portugal, foi fazer a revisão a Espanha. Mas não era José Sócrates que nos devia incentivar a investir em Portugal?
Nós, por cá, também compramos o Pellets em Espanha e até disponibilizamos os funcionários necessários à manobra do camião. Sim, é esse o sentido de responsabilidade de alguns dos nossos políticos: não investem o dinheiro no país, ou na região, que, alegadamente, tanto amam. Vão a Espanha, é mais barato! Será que é? Ou será que há outros motivos? Eis uma boa questão que deve ser discutida na Assembleia Municipal divulgando a autarquia, para que não restem dúvidas nenhumas, quem são os donos da empresa, quais os contratos que tem com essa empresa, quando foram feitos os concursos públicos, e qual o montante (estamos
a falar de euros) anual gasto com essa empresa. E, já agora, com que fundamento legal, se disponibilizam funcionários da autarquia, para prestar serviço a uma empresa privada? Mais: com que fundamento se corta o acesso, durante uma tarde inteira, a um parque de estacionamento público, prejudicando o comércio local, para facilitar a manobra a um camião, de uma empresa privada, que só chega às oito horas da noite?
É verdade que todos gostamos muito de Montalegre. Alguns gostam tanto, que ganham aqui o seu vencimento mas vivem noutras paragens.
É tão fácil gostar Montalegre e viver longe!
Há até aqueles que, vá-se lá saber porquê, estão autorizados a só cá vir, trabalhar, de vez em quando, recebendo o mês inteiro. Mas a família é grande …, e isso é que importa.
E o povo, pá? Ao povo, paga-se uma jantarada de quando em vez. O sucesso está garantido!
Feliz 2015!
Bento Monteiro
Na última edição do Jornal Noticias de Barroso, abordei um tema que é “muito caro” às regiões do interior e particularmente ao nosso concelho – A DESERTIFICAÇÃO.
Referi, que este é um problema cuja resolução não passa em exclusivo pela boa vontade dos orgãos locais; que para que o seu efectivo combate tenha sucesso, será necessária a promoção do investimento público, particularmente ao nível das vias de comunicação e das infraestruturas; a necessidade de criar atractivos que possibilitem a permanência das populações; e acima de tudo, que este, sendo um problema de todos, tem de ser equacionado e combatido por todos: por todas as forças vivas da região, onde se incluem os agentes políticos e associações regionais e prioritariamente pelo Poder Central, que pura e simplesmente e desde há décadas, tem sistematicamente ignorado este drama.
Não tenho a menor dúvida, de que todos aqueles que pretendem e lutam pelo sucesso da sua região, aspiram a um “virar de página” urgente!... Estou em crer contudo, que não é com a adopção de politicas sociais que de alguma forma vão sendo implementadas e
minimizam as dificuldades existentes, que o problema se resolve ou no mínimo se atenua. É um facto que as intenções são importantes, mas não passam disso mesmo – de intenções e boas vontades.
E sendo assim, há que chamar os “bois pelos no-mes”!... A resolução do drama da desertificação, tem de passar obrigatoriamente pela descen-tralização de competências e consequentemente pela RE-GIONALIZAÇÃO. Contra mim falando, não me custa afirmar que quando do referendo so-bre o tema, levado a efeito pelo governo de António Guterres, votei contra. Votei contra, entre outras motivações que não cabe agora aqui referir, essencial-mente por não concordar com o mapa então proposto.
Hoje – possivelmente como muitos milhares de cidadãos nas mesmas condições – e perante factos e constatações, verifico que foi um erro. Excepção feita aos meses de Julho e Agosto, quem ousar dar uma volta pelas nossas aldeias, depressa chega à conclusão que teria sido melhor uma regionalização ainda que perante um “mapa errado”, do que uma não regionalização. A situação é desoladora, mas pior do que isso, é que desde então, o Estado tornou-se cada vez mais centralista, o país cada vez mais
assimétrico e o interior cada vez mais votado ao abandono. Não há volta a dar...
A prometida descentral-ização defendida nos progra-mas eleitorais dos partidos po-liticos e pelos sucessivos gover-nos, nunca passou disso mesmo – de um rol de promessas nun-ca concretizadas, que tiveram como resultado o atrofiamento e a incapacidade do interior se tornar mais competitivo e atrac-tivo, e com isso catapultar o país para outra dimensão económi-ca e social. Julgo ser hoje pacif-ico, que se as regiões tivessem vingado, certamente que estar-iamos percorrendo melhores caminhos para diminuir o atra-so da nossa economia, teriamos umas finanças públicas mais controladas e uma reforma da administração pública mais consentânea com o país real.
Uma boa e eficiente descentralização é do que Portugal precisa!... Mas para isso, é preciso impôr um ponto de ordem ao funcionamento do sistema partidário, indispensável para reforçar a nossa democracia.
É perante esta realidade, que em ano de eleições é chegada a hora de dizer basta e partir para uma nova realidade antes que seja tarde!... Regionalizar, ou criar as necessárias condições
por imperativos constitucionais, deixou de ser uma urgência, para se tornar num imperativo nacional, sob pena de vermos “morrer” uma parte de nós.
O reforço da democracia, só é possível se pudermos contribuir para reforçar o peso das organizações da sociedade civil que actuam em benefício do desenvolvimento local e regional com a participação politica das populações; com a eficiência das decisões públicas; com um maior proveito das ajudas e incentivos comunitários; com mecanismos de diálogo e concertação entre municipios; com planos de ordenamento e desenvolvimento regionais; e acima de tudo, com incentivos fiscais, promovendo a fixação de empresas e trabalhadores. É pois imperioso, pensar a Regionalização não como uma oportunidade de confronto político, partidário ou ideológico, mas como um factor de desenvolvimento sustentável, face aos últimos dados demográficos publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, que se revelam aterradores. Alguém tome a iniciativa de dar o primeiro passo...
Essas informações, que apontam para uma crescente
tendência de crescimento do envelhecimento da população, de um saldo negativo entre a taxa de natalidade em simultâneo com o aumento da taxa de mortalidade e de redução da percentagem da população activa e do peso relativo da população jovem, cujo futuro está completamente comprometido, tem de merecer uma resposta dos responsáveis politicos nacionais. Chegou o momento de todos em uníssono, os comprometerem com um conjunto de medidas que salvem “a nossa pátria”...
Sem querer ser mensageiro da desgraça e de maus presságios, uma das soluções possíveis, embora não seja a panaceia para todos os males, poderia passar pela regionalização política, administrativa e financeira de forma a enfrentar os graves problemas que se vivem no interior, devolvendo a fé e a esperança num futuro melhor em que os poderes públicos estarão mais perto dos cidadãos para responder com mais eficácia e eficiência aos seus anseios. Tudo em nome de um direito fundamental: o direito à felicidade de todos sem excepção, e com as diferenças de cada um. Afinal de contas, Portugal não é só Lisboa...
Domingos Chaves
O Centralismo é um “Crime” que tem atrofiado a capacidade do interior se tornar mais competitivo
16 de Janeiro de 20156 BarrosoNoticias de
MAPC
UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 43 – Festas
Festejamos as festas com os festejos apropriados a cada festividade. Festejamos com a devida parcimónia a que cada data festiva nos obriga, fazendo nós dessa obrigação mais um motivo para festejar. Com mais ou menos solilóquios ou ruidosas conversas, com maior ou menor cerimónia vamos festejando, sempre atentos aos pormenores que se apropriam e são apropriados a cada festejo. Pormenorizando as generalidades das festas vamos, de forma particularmente geral, absorvendo os traços genéricos de cada particularidade que os festejos encerram em si. Bebemos cada uma dessas particularidades e celebramos o festejo da génese das mesmas que se nos propõe. Festejamos de forma mais ou menos sistemática, pintando um vetusto calendário que se vai expondo, perene de datas propícias à celebração. Acolhemos com indisfarçável gosto o desfilar de desenvoltos pretextos para expandirmos os nossos próprios festejamentos. Abraçamos sem pudor ou remorso todas as datas que se nos oferecem como dádivas de festas e celebração. Enfeitamos os nossos dias com as grinaldas que engrandecem as noites insones. Ouvimos os cantos de sereias sem nos deixarmos amarrar aos mastros do quotidiano. Corremos atrás de festejos como borboletas que perseguem a luz na escuridão. Serão balizas da nossa própria existência? Serão metas de um percurso sofrido? Serão, talvez, festejos de uma celebração sempre incompleta desta viagem que se nos afigura como curta demais para tantas celebrações…?
João Nuno Gusmão
Uso de saltos altosO uso continuado de saltos altos pode conduzir a lesões graves da coluna lombar. É
muito importante que os saltos altos concedam estabilidade ao pé para evitar quedas e que não sejam excessivamente altos (até 3/4 cm aproximadamente). É igualmente importante que o calçado corresponda ao número correcto da pessoa, para que o calçado não fique apertado nem folgado.
Convém realçar que os exercícios para os pés são importantes para aliviar as dores. Os alongamentos das pernas previnem cãibras, inchaço e dores. Aconselha-se que mulheres que usam saltos altos todos os dias pratiquem alguma atividade física regularmente e façam alongamentos diários.
Os sapatos com salto alto alteram a forma como a mulher caminha. A mudança, aparentemente pequena, causa uma angulação diferente na coluna, podendo causar dores no calcanhar, tornozelos, joelhos ou coluna vertebral. Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e consequentes fracturas . Assim, recomenda-se um calçado que respeite o formato dos pés e que evite a compressão sem alterar a forma de andar.
Os modelos dos saltos também podem pesar na equação já que os do tipo fininho forçam uma maior pressão sobre os calcanhares, enquanto os mais largos são menos prejudiciais. Por outro lado, recomenda-se que a mulher que utiliza saltos diariamente deve, sempre que possível, retirá-los e apoiar os pés no chão enquanto estiver sentada.
Para quem já sofre de dores na coluna, a utilização de saltos deve ser abandonada quase por completo e optar-se por uma terapia como a natação, a hidroginástica ou a fisioterapia.
Rui Relvas, médico
Este é o segundo ano
consecutivo que o Agrupamento
de Escolas de Montalegre
(AEM), tem a tempo inteiro
um gabinete de psicologia.
Cerca de 40 alunos estão a ser
acompanhados pela psicóloga,
encontrando-se nove em lista
de espera. Este serviço destina-
se sobretudo aos alunos do 9º
e 12º anos de escolaridade e
Cursos Profissionais, que se
encontrem em momento de
fazer escolhas.
A este serviço recorrem
também alunos com alguma
dificuldade ao nível emocio-
nal, como dificuldades de in-
tegração social, dificuldade na
resolução de problemas, baixa
auto-estima, apatia, estados de-
pressivos, ansiedade e stress , e
as solicitações na escola estão a
aumentar, em grande parte pelo
contexto de crise, como refere
Paulo Alves, presidente do exe-
cutivo do AEM: «Estão a surgir
constantemente casos devido
à situação que se atravessa, di-
ficuldades das famílias, casos
que necessitam de intervenção
rápida. Por outro lado todos os
problemas que as crianças sen-
tem em casa, sabem que têm
um técnico especializado em
quem podem confiar, e neste
sentido o número tem aumen-
tado.»
Os principais casos que
chegam ao psicólogo na
escola, são fruto de problemas
familiares e sociais.
«A origem está no seio fa-
miliar. Não podemos escon-
der que infelizmente há fome
no nosso concelho. Fui con-
frontado recentemente com
algumas pessoas junto a uma
das cadeias de supermerca-
do em Montalegre, no caixote
do lixo à procura de comida.
O mais grav,e depois, é quando
as crianças chegam à nossa bei-
ra e têm vergonha de o dizer.
Essas situaçoes são preocupan-
tes. » Salienta Paulo Alves.
Como já acontece, o apoio
aos alunos carenciados, nome-
adamente no reforço
alimentar, é feito com o
recurso ao estipulado no art.
24.º do Decreto-Lei n.º
55/2009, de 2 de março.
E neste seguimento, desde
2012 foi criado o Programa
Escolar de Reforço Alimentar,
denominado por “Pêra” que
pretende conciliar a educação
alimentar com a necessidade
de suprir carências alimentares
detetadas em alunos que
frequentam as escolas
públicas. «Dispomos do
programa “Pêra”, onde é dado
o pequeno almoço e lanche
de forma gratuita a crianças
necessitadas. De há dois anos
para cá o número aumentou.
O mais preocupante são as
crianças que, por vergonha,
não dizem que precisam desse
suplemento alimentar.» Afirma
Paulo Alves.
Este programa é executado
no terreno em parceria com a
Cruz Vermelha, Delegação de
Montalegre que transporta os
alimentos fornecidos por um
supermercado para a escola.
«Os sinais que detetamos
são partilhados de forma a
poder ajudar e a chegar a
um numero maior de pessoas
carenciadas.»
A crise, chega também ao
psicólogo da escola em Mon-
talegre . A funcionar consecu-
tivamente há dois anos, regista
este ano cerca de 40 alunos
que recebem acompanha-
mento psicológico, um núme-
ro que tem vindo a aumentar.
O gabinete de psicologia na
escola é especializado para
acompanhar os alunos ao lon-
go do seu percurso escolar,
dando o seu contributo: na
identificação dos seus interes-
ses e vocações; na intervenção
na área das dificuldades de
aprendizagem; na promoção e
desenvolvimento da sua iden-
tidade pessoal e na construção
e solidificação do seu projecto
de vida.
Maria José Afonso
MONTALEGRE
Crise faz aumentar o número de crianças no psicólogo na escola
16 de Janeiro de 2015 7BarrosoNoticias de
No dia 10 de Dezembro, Manuel Afonso Machado defendeu a tese de doutoramento. No Salão Nobre da Universidade Fernando Pessoa (UFP), a tese foi avaliada pelo júri constituido pelo Dr Salvato Trigo, Reitor da UFP, Dr. Galvão dos Santos Meirinhos, Prof. Auxiliar da UTAD, Dr. Jorge Ferreira Figueiredo, Prof. da Universidade Lusíada, Dr António Joaquim Magalhães Cardoso, Prof. Auxiliar da UFP
e Dra Ana Maria Pinto Lima V. B. Kankura Salazar, Prof.ª Auxiliar da UFP.
O tema de investigação foi a avaliação da qualidade de serviço e da satisfação dos clientes da EDP Distribuição. Obteve a classificação máxima no grau pela Universidade Fernando Pessoa (UFP) (Aprovado por Unanimidade do Júri e com Felicitações).
Manuel Machado foi um dos primeiros alunos a obter
o grau de mestre pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), do qual é docente convidado e o 2º antigo aluno a obter o grau de Doutor em Ciências Empresariais.
Natural de Covelo do Gerês, Montalegre, é licenciado em Contabilidade, Pós Graduado em Higiene e Segurança do Trabalho, Especialista em Gestão de Empresas, Mestre em Gestão e Doutor em Ciências Empresariais. É ainda no plano
profissional, Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho, acreditado pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT).
Tem publicados dois artigos da área da gestão em revistas científicas da especialidade. No repositório do IPCA está on line o trabalho final da licenciatura, pós graduação e a dissertação de mestrado. No repositório da UFP, a Tese de Doutoramento.
No IPCA foi membro do
Conselho Pedagógico da Escola Superior de Gestão entre 2010 e 2013.
É colaborador assíduo do nosso jornal sobretudo com temas noticiosos sobre o desempenho da empresa EDP – Distribuição.
Ao amigo, Manuel Machado, as mais vivas felicitações pelo grande sucesso alcançado na obtenção do grau de Doutoramento. E Viva Barroso!
Manuel Machado Doutor em Ciências Empresariais
Vítor Dias novo doutor em arqueologiaAs Terras de Barroso, há
meio século atrás, tinham dos índices de analfabetismo mais elevados do País. Desde há uns anos, vem invertendo aqueles índices, apesar da desertificação que foi das mais acentuadas do interior. Quase todas as 135 aldeias do concelho têm filhos licenciados. Diversas, como: Parafita, Salto, Vilar de Perdizes, Tourém, Vila da Ponte, Solveira, Gralhas, contam-se por dezenas os graus superiores, desde bacharelatos, licenciaturas, mestrados e doutoramentos. Há famílias em que o número de filhos formados se mede pela totalidade dos seus membros. Outros em que os cônjuges obtiveram idênticos graus, ambos licenciados, mestres ou doutores. Até aos fins do século XX eram raríssimos os barrosões que obtinham doutoramento. Nos últimos vinte anos são já dúzias os doutorados, muitas dezenas de mestres e, a nível de concelho, muitas centenas de licenciados e pós-graduações nos mais diversos ramos.
Ao nível de casais com o grau máximo conhecíamos apenas cinco casos. Tivemos conhecimento de que dia 17 de Dezembro na Universidade de Évora, o nosso concelho
completou mais um casal de doutores: O licenciado e mestre por Coimbra, Vítor Manuel da Silva Dias, casado com a Doutora Daniela Vaz, obteve o grau doutoral com a defesa do tema: «Cerâmica Comum de Ammaia», cidade
romana com importante relevância para a Província da Lusitânia, sita em S. Salvador de Aramenha, no Marvão. Os pais da mais nova filha do casal, José Cipreste Vaz (de Tourém), e da Professora Maria Luísa Barroso de Moura, (de Antigo de Viade de Baixo), radicados em Guimarães e com segunda residência no Antigo de Viade, viram a Daniela doutorar-se em Coimbra, há anos, onde reside e lecciona. Do casamento com Vítor Dias, resultou o Henrique, neto prendado do «alcaide do Castelo da Piconha» que vê, assim, reforçada a sua nobreza e assegurada a sua hereditariedade condal.
A nossa região é hoje muito conhecida pelo misticismo, pelo fumeiro, pela gastronomia, pelas barragens, pelas eólicas e até pela «volta em bicicleta» ao Deus Larouco. Domingos Chaves demonstrou neste jornal que, em 1960 o concelho tinha 32.728 habitantes e que tem
hoje 10.537. Têm falhado todas as promessas políticas para gerar jovens e para fixá-los à região. Viu-se neste Natal que a Câmara de Boticas, em 5 anos contribuiu para o nascimento de 208 crianças no concelho. Mil euros a cada um desses 208 casais, parece muito dinheiro. Mas é tão pouco comparado com as muitas centenas de milhares que estão a apodrecer na «amaldiçoada» Ponte do Rio da Assureira...
Esperamos que o novo arqueólogo de formação académica de pleno direito, aproveite, pelo menos as férias grandes para explorar vários castros, vestígios medievais e principalmente a Via XVII que
foi da maior importância para a nossa Região.
Fernando Paixão
BarrosoNoticias de
8 16 de Janeiro de 2015
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16 de Janeiro de 201510 BarrosoNoticias de
NNNNN OOOOOTÍCT ÍCT ÍCT ÍCT ÍCIAS DIAS DIAS DIAS DIAS DE BARE BARE BARE BARE BARR O S OR O S OR O S OR O S OR O S OSeja um amigo da sua terra,
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“Bom filho, bom marido,excelente pai, bom amigo e colega”
Vítima de doençaprolongada desde o dia 5 deJunho de 2002 faleceu nopassado dia 25 de Fevereiro oTito. Tina 59 anos de idade.Funcionário das Finanças deMontalegre, por isso conhecidoem todo o concelho, o Tito eranatural de Sabuzedo. Casoucom Mariana Francisca AnjoAfonso Freitas, da Vila daPonte, de quem teve duas filhas,a Alexandra e a Ana Margaridaque ajudou a criar e educoucom muita dedicação, não sepoupando a sacrifícios para quenada lhes faltasse. Conseguiudar a cada uma delas umestatuto social para enfrentarema vida com mais facilidade, umaenfermeira e a outra analista.
Devido às fragilidades comque vivia em consequência da
doença que o obrigou a deixaro emprego com 54 anos deidade, passou a viver na sua casade Vila da Ponte sob oscuidados da extremosa esposa,Mariana, funcionária da ZonaAgrária de Barroso que, por sua
vez, se viu obrigada a pedir areforma antecipada para sededicar a tempo inteiro, de alma
e coração, ao seu marido Tito.Asua esposa Mariana e as
filhas Alexandra e Ana Maria erestante família vêm por estemeio agradecera todos quantosse dignaram assistir ao funerale missa de sétimo dia ou que deoutra forma lhe manifestaramo seu pesar e solidariedad.Agradecem de modo especialaos seus dois médicos defamília, Drs António Sousa eCarlos Reis, pessoas muitohumanas, dedicadas e sempredisponíveis, bem como aossenhores enfermeiros e pessoalauxiliar do Centro de Saúde quecom carinho o trataram duranteos últimos 5 dias da sua vida.
O Tito foi bom filho, bommarido, excelente pai, bomamigo e colega.
GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTEGABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE
Tito Cruz Gonçalves de Freitas24.05.1948 - 25.02.2008
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Contactos: 0034 – 988 460 4250034 – 66 416 6214
NOTARIADO PORTUGUÊSNOTÁRIA
MARIA CRISTINA DOS REIS SANTOS
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação que por escritura outorgada em dezassete de Dezembro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial sito na Praça
do Brasil, Edifício Praça do Brasil, Loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notaria Maria Cristina dos Reis Santos, exarada a folhas 57, do respectivo Livro 249-A, ANTÓNIO MANUEL DIAS VAZ, N.I.F. 204 644 038, e muher, Maria Auxilia da Costa Martins, N.I.F. 208 368 124, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Negrões, concelho de Montalegre, ela da freguesia de Aguçadoura, concelho de Póvoa de Varzim, residentes na Rua de Santo André de Baixo, n.º 168, 4495-039 Póvoa de Varzim, DECLAROU:
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do prédio urbano, situado em Moreira ou Moreiras, lugar e freguesia de Negrões, concelho de Montalegre, composto de casa de habitação de dois pisos, com a superfície coberta de cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul e poente com a rua pública e do nascente com Maria da Silva, descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre sob o número quatrocentos e quarenta e sete, da dita freguesia, aí registado de João Gonçalves Seguro, solteiro, maior, nos termos da Apresentação três, de dezassete de Julho de mil novecentos e cinquenta e dois, inscrito na respectiva matriz predial, em nome do justificante, sob o artigo 5.
Que apesar do retro identificado prédio estar registado na referida Conservatória do Registo Predial a favor do mencionado João Gonçalves Seguro pela citada inscrição, o mesmo pertence-lhe exclusivamente a ele primeiro outorgante, pois em dia e mês que não consegue precisar do ano de mil novecentos e setenta e nove, portanto há mais de vinte anos, quando ainda era solteiro, maior, adquiriu o identificado prédio, por compra meramente verbal que dele fez a Teresa Vaz, a qual havia adquirido o prédio por partilha meramente verbal com seu irmão, Bento Vaz, dos bens pertencentes à herança de seu pai, António Vaz, que por sua vez havia comprado verbalmente o prédio ao titular inscrito João Gonçalves Seguro, porém nunca realizaram as respectivas escrituras públicas, pelo que não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio e posse do referido imóvel.
Que apesar de todas as diligências no sentido de efectuar a correspondente escritura tal mostrou-se impossível, uma vez que as antriores transmissões também nunca foram formalizadas, tendo alguns dos interessados já falecido, mesmo a venda ao actual proprietário já foi realizada há trinta e quatro anos, e além disso toda a gente sabe que o mencionado prédio lhe pertence e que jamais alguém ousaria retirar-lho, sendo apenas ele quem tem neste momento legitimidade para invocar a usucapião.
Que deste modo, e desde a data em que o comprou, passou ele primeiro outorgante a possuir o identificado prédio, utilizando-o e gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente habitando-o, ocupando-o com os seus pertences, fazendo obras de conservação, efectuando a sua limpeza, pagando as respectivas contribuições e impostos, considerando-se e sendo considerado como seu único e exclusivo dono, sempre na convicção de que não lesa quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacífica porque sem violência ou oposição de ninguém, à vista, ostensivamente e com o conhecimento da generalidade das pessoas, tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.
Que essa posse pública, pacífica, contínua e de boa fé por ignorar lesar direito alheio, desde há vinte anos, conduziu à aquisição do referido prédio por usucapião que expressamente invoca, para estabelecimento de novo trato sucessivo, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado que esta forma de aquisição não é susceptível de ser comprovada pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme certidão do respectivo original.Chaves, 17 de Dezembro de 2014
A Notária, Maria Cristina dos Reis Santos
Notícias de Barroso, n.º 463, de 16 de Janeiro de 2014
EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 19 de dezembro de
2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 46 e seguintes do livro 980-A, JOSÉ JOAQUIM BAÍA SEARA e mulher VIRGILINA DE JESUS ASCENSÃO SEARA, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Meixedo, deste concelho e residentes na Rua Cermoriz, n.º 9, Lustosa, freguesia de Riba Feita, concelho de Viseu, decararam:
Que ele é dono, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Meixedo e Padornelos, concelho de Montalegre:
- Um: Prédio urbano situado na TRIGUEIRA, no lugar de Codeçoso, composto de palheiro, com a superfície coberta de oitenta e nove, vírgula, noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Alves Rosa, sul com Amélia Gonçalves Seara, nascente com José Rua Dias e do poente com Fernanda Alves Rosa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 875, (que corresponde ao artigo 537 da freguesia de Meixedo (Extinta).
- Dois: Prédio rústico situado na CORTINHA DA FONTE, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Alves Rosa, sul com António Gonçalves Jorge, nascente com João Fernandes Jorge Mendes Madeira e do poente com Amélia Gonçalves Seara, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7249, (que corresponde ao artigo 3913 da freguesia de Meixedo (Extinta).
Que os prédios estavam inscritos na matriz anteriormente a mil novecentos e noventa e sete, respetivamente sob o artigo rústico 4193 e sob o artigo rústico 2438, encontram-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e estão inscritos na atual matriz em nome do justificante.
Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu por partilha meramente verbal por óbito de seus pais João Gonçalves Seara e Senhorinha Baía da Fonte, residentes que foram no indicado lugar de Codeçoso.
Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído os indicados prédios, nele guardando os seus haveres, quanto ao urbano, enquanto edificado e cultivando-o e colhendo os seus frutos, quanto ao rústico, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.Está conforme.Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 10 de dezembro 2014.O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível)
Conta: Artigos:Emol: Art.º 20.4.5) ---- 23,00 €Registado sob o n.º 776
Notícias de Barroso, n.º 463, de 16 de janeiro de 2015
EXTRATOCertifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 14 de janeiro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Licenciada Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 65 e seguintes do livro 980-A, ERMELINDA DIAS PEREIRA AFONSO e marido ANTÓNIO FERREIRA AFONSO, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Covelães, deste concelho, onde residem no lugar de Paredes do Rio, na Rua da Igreja, n.º 15, decararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel situado na Freguesia de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre:- Prédio rústico situado na POÇA, composto de lameiro, com a área de quatrcentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte,
sul e nascente com Domingos Dias Moura e do poente com caminho público, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2311, (que corresponde ao artigo 1556 da freguesia de Covelães (Extinta).
Que, apesar de pesquisas efetuadas, não foi possível obter o artigo da matriz antes de mil novecentos e noventa e sete, está inscrito na atual matriz em nome do justificante marido e encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e setenta e dois, ano em que o adquiriram, por partilha meramente verbal de seus pais e sogros José Dias Pereira e Senhorinha Dias Pereira, residentes que foram no indicado lugar de Paredes do Rio.
Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, cortando o feno e pastando o gado, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado e sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.Está conforme.Cartório Notarial de Montalegre, 14 de janeiro 2015.O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível)
Conta: Artigos:Emol: Art.º 20.4.5) ---- 23,00 €Registado sob o n.º 17
Notícias de Barroso, n.º 463, de 16 de janeiro de 2015
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BarrosoNoticias de
16 de Janeiro de 2015 11BarrosoNoticias de
Tenho acompanhado com algum interesse todo o circo mediático que se montou à volta da prisão do cidadão José Sócrates. De dia para dia só sinto aumentar a minha perplexidade, sobretudo, porque vemos cair por terra a sã não intromissão da política na justiça, que muito bom político se fartou de proclamar aos quatro ventos e nos tentou impingir durante quarenta anos de democracia, e porque vemos ruir a firmeza e a credibilidade do maior pilar do regime democrático, sem o qual jamais haverá democracia, a justiça. Lá diz o povo: se a justiça não faz nada, a justiça só quer saber dos seus interesses e não temos justiça, se atua, faz tudo mal e age em nome de poderes obscuros.
Os cidadãos têm-se dividido entre a culpabilização
e a inocência, ambas sem fundamentação. É bom lembrar mais uma vez que a presunção da inocência é um princípio fundamental e inquestionável e todos têm direito a ela até a justiça provar o contrário. É inaceitável o julgamento injusto, e até desumano, na praça pública, com a colaboração de alguma justiça e dos meios de comunicação social, de que são vítimas muitas pessoas que se encontram no cárcere ou em casa à espera de uma sentença judicial. Do que é verdade ao que parece que é verdade vai uma grande distância. Quantas pessoas inocentes, atiradas para o meio de armadilhas e intrigas, têm vidas arruinadas pela pressa imprudente e pelo espírito justiceiro da praça pública, onde não faltam os atiradores furtivos morais com bolsos cheios de pedras! Até prova em contrário, o cidadão José Sócrates é inocente e ponto final.
É incompreensível (será?) que ainda pouco ou nada se tenha feito para se combater a violação do segredo de justiça, que é uma transgressão gravíssima no funcionamento sério e discreto que se exige à justiça. Sempre que ela acontece, os partidos repetem a velha lamúria da sua existência
e proferem um conjunto de boas intenções para a combater, mas, até agora, nada. Será porque a violação do segredo de justiça vai servindo para enfraquecer o adversário e para alimentar a triste e estéril guerrilha mediática em que gostam de viver os partidos? A própria defesa do cidadão José Sócrates tem clamado com veemência contra esta violação, mas também usufruiu dela. Como é que o cidadão José Sócrates sabia que ia ser preso quando pisasse terra firme em Portugal? Não deveria o cidadão José Sócrates permanecer em silêncio na prisão, não revelando o que tem acontecido nas suas audiências com o juiz? Que outro cidadão teve a possibilidade de se defender na praça pública, dizendo o que muito bem lhe interessa, depreciando a própria justiça que o prendeu? É salutar que assim seja? Isto também não é violar o segredo de justiça? Parece que a violação do segredo de justiça só é má quando se vira contra nós. A nosso favor ou contra, não devia existir e é preciso que seja seriamente combatida.
Durante umas semanas, os meios de comunicação social viveram um frenesim e uma
excitação invulgares. Claro, estamos no tempo em que a própria informação se tornou um espetáculo. Pareciam um vulcão que há muito desejava expelir a lava. Conclusão: a informação tornou-se uma maçada, diretos vazios atrás de diretos vazios, com carros da judiciária a entrar e a sair, lampejos da figura do cidadão José Sócrates por entre os intervalos das persianas, esperas ridículas, como as que ainda acontecem à porta da prisão onde se encontra José Sócrates, debates atrás de debates para se estar sempre a dizer o mesmo, entre outras coisas. Enfim, um trabalho jornalístico com pouca qualidade, que não tem como grande fim informar o essencial, mas fazer do leitor e do telespectador um voyeur que se entretém a ver banalidades.
Dignas da maior estupefação têm sido as palavras e o procedimento de alguns membros da classe política. Começa logo pela habitual manifestação de solidariedade. Ninguém sabe a vida toda de ninguém. Recomenda-se sempre, por isso, a prudência. Se a justiça reclama esclarecimentos e justificações, espera-se pelo apuramento da verdade. Depois, algumas figuras políticas condenaram a
atuação da justiça, na minha ótica, um dos maiores ataques que já se fez à justiça depois do 25 de Abril, depreciando-se, inclusive, o estilo e o caráter do juiz. O que é que o juiz fez até agora que não deveria ter feito? Que se saiba, o juiz tem cumprido a lei, usando todos os recursos que a lei lhe dá, e não cometeu nenhuma ilegalidade. Se assim é, ninguém tem o direito de questionar a ação do juiz. Se só agora descobrimos que as leis estão mal feitas, pergunta-se então à classe política o que é que andou a fazer durante estes quarenta anos de democracia. Só agora, que a justiça está a chegar às suas fileiras, é que constataram que há muita coisa a mudar na justiça? O que é que têm a dizer aos muitos cidadãos que foram julgados por esta lei e por este sistema durante quarenta anos?
Infelizmente, fica-se sempre com aquela sensação de que quando a justiça só toca nos pequenos e imprudentes deste mundo, tudo está bem, mas quando chega aos grandes e ao poder, alto lá que isto está tudo mal. Ela é para todos. Respeitá-la e deixá-la trabalhar, imune ao dinheiro e às influências, é o quanto é necessário para haver o mínimo de democracia.
Perplexidades à volta da justiça
Pe Vítor Pereira
BOTICAS
Entrega de Prémios aos Melhores Alunos do ano letivo 2013/2014
Coincidindo com a realização da festa de Natal do Agrupamento de Escolas
Gomes Monteiro, a Câmara Municipal de Boticas, procedeu à entrega dos prémios aos melhores alunos dos 2º e 3º Ciclos do ano letivo de 2013/2014, uma iniciativa que se tem repetido nos últimos anos e que procuram premiar o esforço dos alunos e de uma forma simbólica, servir de estímulo a toda a comunidade escolar para o empenhamento nos estudos e na obtenção de bons resultados.
Maria Manuela Fidalgo (5ºB), Iago Gomes (6ºA), Joel Nascimento (6ºA), Inês Gonçalves (6ºB), Tiago Freitas (7ºB), Sara Monteiro (8ºA) e Irina Gomes (9ºA) foram os alunos premiados pelas mãos do Presidente da Autarquia,
Fernando Queiroga, que na companhia da vereadora da Educação, Maria do Céu Fernandes, não só os felicitou pelo excelente trabalho, como apelou ao esforço de todos para continuarem a tentar alcançar os melhores resultados escolares.
Festa de Natal e comemoração dos 50 anos do Grupo Desportivo
O Grupo Desportivo de Boticas realizou a sua tradicional festa de Natal, sendo a ocasião aproveitada também para a comemoração dos 50 anos do clube, através
da presença de diretores, atletas e sócios na missa dominical, celebrada na igreja paroquial de Nossa Senhora da Livração, e de uma romaria ao cemitério municipal, onde, com a deposição de uma coroa de flores, acompanhada do respetivo ritual litúrgico, o Grupo Desportivo de Boticas homenageou todos os atletas, dirigentes, sócios e aqueles que, ao longo dos 50 anos do clube, contribuíram para a sua grandeza e que já não se encontram entre nós.
Os festejos continuaram no Pavilhão Multiusos, onde se realizou o almoço de Natal, reunindo a “família botiquense” e juntando em estreito convívio os atletas, dirigentes, ex-dirigentes e treinadores do clube, bem como os sócios e pais dos atletas que se quiseram associar a estas festividades. O Município esteve representado pelo seu presidente, Fernando Queiroga.
E como de festa se tratava, houve ainda tempo para cantar os parabéns ao clube e cortar o tradicional bolo de
aniversário, ao que se seguiu a oferta de uma lembrança do clube a todos os atletas.
Mais uma mulher centenária no concelho
Boticas conta com mais uma idosa centenária, chama-se Aurora Gonçalves, nasceu a 13 de Dezembro de 1914, e celebrou o centésimo aniversário, no passado sábado, 27 de dezembro. Aurora Gonçalves viveu grande parte da sua vida
na aldeia da Granja onde trabalhou como costureira.
16 de Janeiro de 201512 BarrosoNoticias de
Fafião, a última aldeia do concelho de Montalegre, da freguesia de Cabril, esteve em festa, no passado dia 11. Quando o mundo inteiro se virava para Paris que se tornou palco da maior manifestação de sempre contra o terror e o fanatismo, nesta simpática aldeia transmontana de Barroso que faz fronteira com Terras de Bouro e o Minho, pôde-se assisitir a um convívio social que teve como mote a matança do porco.
A iniciativa já se tornou em
tradição porque um grupo de dinâmicos jovens da referida aldeia tem apostado nesta e noutras manifestações culturais que já fazem parte da agenda de muitas pessoas ali presentes.
O dia nem parecia do mês de Janeiro, pois que o sol foi presença amiga do território tornando-o ainda mais lindo e as temperaturas nada tinham a ver com as do tempo do Inverno em curso. Factores conjugados para que o sucesso fosse o desejado por toda aquela gente jovem atarefada nas diferentes tarefas
da matança.Presentes estiveram o Dr.
Márcio Azevedo, presidente da Junta de Freguesia de Cabril e também Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, por lá passou em cumprimentos e saudações e ainda a prometer apoios à iniciativa.
O que mais surpreendeu foi, sem dúvida, a organização ser constituida por gente jovem liderada por Lino Pereira, marinheiro, que trabalha no Seixal e que é uma das peças
fundamentais das organizações culturais desta terra. Através do sítio nas redes sociais “associação vezeira”, consegue levar a mensagem a muitas pessoas que participam alegremente nas manifestações culturais de Fafião. Vêm em grupos de Braga, Guimarães, da Póvoa e do Porto e, certamente, que, a avaliar pela forma como participaram, não deram o tempo por mal empregue na visita às terras do Gerês barrosão.
A animação esteve a cargo d’ “Os Rapazões da Venda
Nova”, um afamado grupo de concertinas e cantares que dispensa apresentações já bem conhecido na região do vale do Cávdo e Barroso.
Pela primeira vez, o Notícias de Barroso esteve presente e é com gosto que se dá conhecimento aos nossos leitores da Matança do Porco, de Fafião, com os parabéns a toda aquela rapaziada que nuito se esforçou para que tudo estivesse bem. E esteve.
CM
VENDE-SETerreno em Paio Afonso, freguesia de Pondras,
situado perto da aldeia e a poucos metros da EN 103.
Contactos: 0044 2078 010377 e 0044 77 170 12329
FAFIÃO
Matança do Porco atraiu muita gente
16 de Janeiro de 2015 13BarrosoNoticias de
Lita Moniz
Domingos Dias
No passado dia 11 de Dezembro, faleceu no lar de Terceira idade Jewish Senior Services, de Fairfield, Connecticut, o sr. José Vieira, de 94 anos de idade, nascido
a 27 de Dezembro, 1919 em São Paulo Brasil, filho de pais portugueses, José and Duzinda Afonso Vieira,de Travassos da Chã, Montalegre.
O sr. Vieira foi viver para a aldeia dos seus pais, quando era ainda criança, cumpriu o serviço militar português e depois regressou ao Brasil. Há cerca de 50 anos decidiu emigrar para os Estados Unidos, tendo vivido a maior parte do tempo em Bridgeport, Connecticut. Trabalhou na construção até se reformar. Regressou a Portugal para viver em Morgade, Montalegre, terra da sua esposa, onde esteve
cerca de 20 anos. Devido à sua idade avançada veio passar os seus últimos anos com as filhas e netos aqui residentes.
Era viúvo de Joaquina Cortinhas Vieira, pai de Maria Lurdes Vieira Gerard e de Lidia Vieira Gerard. Além das fihas e genro Scott Gerard, deixou de luto o neto Daniel Barros, e as netas Tiffany Erwin e Rebecca Gerard, o irmão António Vieira no Brasil, e outros familiares.
O sr. Veira era membro do Clube Português Vasco da Gama e era assinante deste jornal. A toda a familia enlutada apresentamos as nossas condolências.
Bridgeport, Connecticut, USA
FALECIMENTO DE JOSÉ VIEIRA
Difícil falar em Feliz Ano Novo!
O mundo, graças ao avanço da tecnologia foi transformado em uma aldeia global. O que acontece do outro lado do mundo em segundos se espalha pelo mundo inteiro, mesmo assim as nações agem como se desconhecessem que estão sendo filmadas, e mantém as suas próprias regras de viver e conviver. A distância já não conta mais, o mundo sabe bem, e analisa o porquê de guerras, muitas sem razão de ser: extremismos que não cabem mais neste mundo sem fronteiras.
A fome, a pobreza a miséria em pleno século XXI , embora muitos países se orgulhem de ter extirpado esse flagelo, uma falácia que não resiste a uma comprovação levada a sério.
Injustiças sociais são verificadas em todos os setores: o mérito continua a não contar tanto quanto ter um amigo influente que abra as portas. Isto parecia-nos só acontecer
no Terceiro Mundo, agora os meios de comunicação depressa desfizeram este mito. Injustiças sociais acontecem no mundo inteiro, talvez mude um pouco a proporção, só isso. Aqui mais, ali menos. O mesmo acontece com a violência que não é senão filha de questões sociais mal resolvidas.
Ninguém nasce ladrão, assassino, a não ser alguma patologia grave, mas isso é exceção, e cabe à área da psiquiatria frear esse desiquilíbrio. A nossa juventude, infelizmente, tem as drogas como porta de entrada para uma vida sem freios, sem regras, sem medida. Um jogo sujo, um flagelo a corroer a sociedade em geral.
O Papa Francisco vem advertindo o mundo sobre todos estes extremismos, começou bem
quando na homilia de 23/01/2014 dizia: “As pessoas invejosas e ciumentas são amargas, não sabem cantar, não sabem louvar, e não conhecem a alegria. Semeiam sua amargura e
a difundem por toda a comunidade. Outra consequência deste comportamento são as fofocas, porque quando uma pessoa não tolera que o outro tenha algo que ela não tem, tenta rebaixá-la, falando mal dela. Vejam: por trás de uma fofoca estão sempre ciúmes e inveja”.
Esta advertência, claro que extrapola a comunidade
católica, é um recado para todos. Agora o Papa Francisco vem a público falar de 15 pecados da igreja católica, plagiando o meu avô, José Custódio, que certamente diria: “o Vaticano pode não estar lá muito satisfeito com este Papa, mas lá nas alturas Deus deve estar rindo, escolheram bem, um bom Papa”.
Apesar de tudo isto ainda há quem aposte em coisas boas para 2015.
O Jornal online “ Visão.sapo.pt” apostou em 14 itens que podem nos ajudar a correr menos riscos em 2015. Gostei da ideia e vou resumir aqui para que mais gente siga a receita.
1. Abrande e desfrute dos pequenos momentos: deixe de estar sempre ocupado: saboreie
o que come, o que veste, a vida que lhe foi oferecida, fale mais com o seu coração.
2. Diga não aos desperdícios de tempo e espaços vazios: valorize o seu tempo, os seus dias, não os desperdice com quem não merece, valorize quem lhe dá valor.
3. Seja mais sincero e aberto consigo mesmo: a vida é sua, o tempo é seu, faça o que achar melhor com ele. Em tempos difíceis nem tudo dá para mudar, mas há coisas que até dá.
4. Corra mais riscos: como arriscar numa situação destas? Mas é errando que se aprende, a sociedade ainda não conseguiu um substituto para esta regra.
5. Reconsidere seu círculo de amigos: amigo é quem te levanta quando estás no chão, então antes de o chamar de amigo, pense bem se ele faria isso, ou se te dava as costas.
6. Compreenda que o passado não pode ser alterado: Foi como foi, como deu para ser. Do que deu errado ficou a lição, e siga em frente. Por que se come carne de porco na passagem do ano? Porque porco fuça para a frente, e não se come galinha porque cisca para trás.
7. Faça o que puder para ajudar a quem precisa, hoje são eles, amanhã podemos ser nós.
8. Siga a canção, viva seus sonhos: se errei, se sofri o importante é que emoções eu vivi.
9. Viva e deixe viver: alegre-se com o sucesso dos outros.
10. Isto é Confúcio: não faças para os outros o que não gostarias que fizessem contigo.
11. Sem expectativas. Faça você mesmo o que tem que fazer, não espere que os outros o façam.
12. Dê crédito a si mesmo. Acredite que é capaz e os outros vão acabar por valorizar o que faz.
13. Respeite a sua própria privacidade: guarde para si o que deve ser guardado.
14. Siga a sua linha: não vá atrás das multidões, use essa energia coletiva para fazer o que o seu coração manda.
Reescrevi estes 14 itens da forma mais clara, direta e simples que pude. Achei que era um bom começo de ano anotar todos eles e colocar na porta da geladeira ou em um lugar bem à mão, assim como fazemos com uma boa receita que não pode faltar na nossa mesa do dia a dia.
Ao Sr. Carvalho de Moura e família, a todos os colaboradores do Notícias de Barroso e a todos
que com prazer abrem e lêem notícias da nossa terra e da nossa gente agradeço a leitura e desejo
UM FELIZ 2015.
Feliz Ano Novo
Família Vilhena Gusmão de parabénsEm Quimper, França, nasceu a 4 de Novembro passado, um robusto bebé do sexo masculino a quem foi dado o nome de Cristiano. Com 3,700 kg de peso e 51 cm de altura, Cristiano Alves Vilhena Gusmão é filho de Pedro Cristiano Alves Vilhena Gusmão e de Iseut Gargain, ele, por sua vez, filho de João Paulo Vilhena de Gusmão e de Olga Marina Alves e ela filha de pais franceses radicados na referida cidade de Quimper.João Paulo e Olga, muito jovens, emigraram para França onde têm feito os seus percursos de vida.O seu primeiro neto, Cristiano, vem cimentar e alargar a relação familiar dos Vilhena de Gusmão que tem no Eng.º Fernando Maria Vilhena de Gusmão, figura ilustre não só de Barroso mas de Trás-os-Montes, a sua maior referência, agora elevado à subida honra de bisavô.Parabéns aos pais do Cristiano, ao João Paulo e à Olga e a todos os familiares Teixeira e Vilhena de Gusmão e que o Cristiano seja abençoado por Deus.
16 de Janeiro de 201514 BarrosoNoticias de
XXIV Feira do Fumeiro e Presunto de BarrosoEXPOSITOR LOCALIDADE FREGUESIA PRODUTOS
Domingos Pinto Baía Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro
Fumeiro Alturas do Barroso Alturas do Barroso Alturas do Barroso Fumeiro
Laurinda Alves Silva Alturas do Barroso Alturas do Barroso Fumeiro
João Jorge Pinto Baía Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro
Sebastião Silvino Fernandes Atilhó Alturas do Barroso Fumeiro
António Tomás Azevedo S.º Lourenço Cabril Fumeiro
Adriana Sofia Alves Costa Aldeia Nova Chã Fumeiro
Maria Arminda Fernandes Bessa Leite Aldeia Nova Chã Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas
António Dias Torgueda Chã Fumeiro
Margarida Alves da Costa Gonçalves Aldeia Nova Chã Fumeiro
Joaquina Alves da Costa Aldeia Nova Chã Fumeiro
Casa Lanos Aldeia Nova Chã Fumeiro
Manuel Pereira Duarte S. Vicente Chã Fumeiro e Bolas de Carne
Maria Carmelina F. Gonçalves Gralhós Chã Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Eliseu Manuel G. Martins Dias Gralhós Chã Fumeiro
Maria da Conceição Oliveira Antunes S. Vicente Chã Fumeiro
José Rodrigues Dias Castanheira Chã Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Paulo Alexandre Costa Dias Castanheira Chã Fumeiro
Boaventura & Rosa Moura Medeiros Chã Fumeiro
Amadeu Antunes Dias Viveiro Ferral Fumeiro
Cláudio Manuel Costa Alves Vila Nova Ferral Fumeiro
Bernardo Lima Curralejo Gonçalves Fervidelas Fervidelas Fumeiro
Maria Isabel Lima Martins Fervidelas Fervidelas Fumeiro
Eugénia Borges Ferreira Montalegre Montalegre Fumeiro
Fernando José Justo Montalegre Montalegre Fumeiro e Sandes de Leitão Bísaro
Germano José Surreira Montalegre Montalegre Fumeiro
José Magalhães & Luísa Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas
José Carlos Frutuoso Pires Montalegre Montalegre Fumeiro, Bolas de Carne e Folares
Maria Alice Barroso Monteiro Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão, Folares e Bicas de Carne
Maria Helena Carneiro Carvalho Montalegre Montalegre Fumeiro, Doces e Compotas.
Maria Aurizia Antunes Lopes Montalegre Montalegre Fumeiro, Pão, Bolas de Carne e Folares
Maria Oliveira Barroso Montalegre Montalegre Fumeiro
Normanda Frutuoso Pires Montalegre Montalegre Fumeiro, Bolas de Carne e Folares
Rui Manuel Alves Madeira Montalegre Montalegre Fumeiro
Susana Alexandra Costa Duarte Montalegre Montalegre Fumeiro
1
Ana da Purificação Esteves Gonçalves Padroso Montalegre Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro do Valente Padroso Montalegre Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Maria da Graça Barroso Gonçalo Morgade Morgade Fumeiro
Preciosa Jesus Dias Canto Morgade Morgade Fumeiro
Maria de Lurdes Baltazar Barroso Vilarinho de Negrões Negrões Fumeiro
Maria Ermelinda Fernandes Ferreira Lamachã Negrões Fumeiro
Casa Soeira Parada Outeiro Fumeiro
Domingos Pires de Moura Outeiro Outeiro Fumeiro
Fernanda de Jesus Eira Martins Parada Outeiro Fumeiro
Maria da Conceição Luís Gonçalves Outeiro Outeiro Fumeiro
Palmira Afonso Miranda da Graça Parada Outeiro Fumeiro
Ana Maria Alves Teixeira Gonçalves Padornelos Padornelos Fumeiro
Maria de Fátima Santos Garcia Sendim Padornelos Fumeiro
Anabela Verdiana Dias Vassalo Ponteira Paradela Fumeiro, Doces e Compotas
Joaquim Azevedo Dias Ponteira Paradela Fumeiro
Ana Sofia Alves Dias Parafita Viade de Baixo Fumeiro
Ana Moura Gonçalves Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
António Jorge Miranda Fernandes Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro, Pão, Bolas de Carne e Folares
Albertina Vaz Pereira Gonçalves Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Maria Luísa Dias Veloso Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Armando Azevedo Pereira Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Maria das Dores Alves Justo Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Rosa Pereira Cascais Carrito Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Teresa de Jesus Cunha Araújo Pitões de Junias Pitões de Junias Fumeiro
Manuel Lopes Alves Reigoso Reigoso Fumeiro
António Ricardo Freitas Ribeiro Salto Salto Fumeiro
António Jorge Correia Teixeira Bagulhão Salto Fumeiro
Elvira Alves Gonçalves Pereira Caniçó Salto Fumeiro, Broa de Centeio, Bolas de Carne e Doces
João Manuel Barroso Vigário Salto Salto Fumeiro, Broa de Milho e Bolas de Carne
José Maria Alves Pereira Póvoa Salto Fumeiro
Rosa Magalhães Correia Bagulhão Salto Fumeiro
Ana Conceição Francisco Santo André Santo André Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
António Calado Martins Santo André Santo André Fumeiro, Bolas de Carne, Doces e Compotas
Glória Isaura Pereira Machado Sousa Santo André Santo André Fumeiro
Carla Alexandra F. Pires Lopes Travassos do Rio Seselhe Fumeiro
Maria Cristina Frutuoso Pires Serra Travassos do Rio Seselhe Fumeiro
2
Lúcia de Fátima Branco Gonçalves Travassos do Rio Seselhe Fumeiro
Maria Lina Almeida Murta Cruz Solveira Solveira Fumeiro
Zulmira Dias Canto Fernandes Tourém Tourém Fumeiro
Maria das Neves Gonçalves Crespo Vila da Ponte Vila da Ponte Fumeiro
Casa Xeriz & Helena Vilar de Perdizes Vilar de Perdizes Fumeiro, Pão e Derivados, Mel e Compotas
Sub-Total: 76 Expositores de Fumeiro
OUTROS PRODUTOS:
Expositor Localidade Freguesia Produtos
Márcio Abreu Carvalho de Azevedo S.º Lourenço Cabril Mel Convencional e Biológico e Derivados
Maria Cidália Marques Canossa Pincães Cabril Doces e Compotas
Benvinda Brizida Miranda Vila Nova Ferral Mel e Derivados
Carvalho de Moura Montalegre Montalegre Mel, Doces e Compotas
João Paulo Pereira Lopes Montalegre Montalegre Mel e Derivados
Maria Arminda Ribeiro Fernandes Montalegre Montalegre Pão, Bolas de Carne e Folares
Casa do Couto Paradela Paradela Mel Convencional e Biológico e Derivados
Fátima Dias Rodrigues de Jesus Pitões de Junias Pitões de Junias Doces e Compotas, Mel e Ervas Medicinais
Padaria Pitões Pitões de Junias Pitões de Junias Pão, Bolas de Carne e Folares
Augusto Rebelo Garcia Vilar de Perdizes Vilar de Perdizes Licores Regionais, Ervas Medicinais e Derivados
PAFLORAL Industrias, Lda. Codeçoso Venda Nova Pão, Bolas de Carne e Folares
Sub-Total: 11 Expositores de Outros Produtos
SINTESE FINAL:
Produtos Expositores
Fumeiro Tradicional de Barroso 76
Pão caseiro e derivados 3
Mel e Derivados (inclui Biológico) 5
Ervas Aromáticas e Medicinais 1
Licores Regionais 1
Doces e Compotas 1
TOTAIS 87
Curiosidades: Dos expositores de Fumeiro acima elencados, 7 expositores obtiveram o
reconhecimento do estatuto de Artesão, e 1 expositor de Compotas, nos termos do Decreto-Lei
n.º 110/2002 de 16 de Abril.
3
CCÂÂMMAARRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE MMOONNTTAALLEEGGRREEGGAABBIINNEETTEE DDEE IIMMPPRREENNSSAA
Praça do Município, N.º1, 5470-214 Montalegre Tel.: 276 510 200 – Fax: 276 510 207
[email protected] / www.cm-montalegre.ptfacebook.com/MunicipioMontalegre
XXXXIIVV FFEEIIRRAA DDOO FFUUMMEEIIRROO EE PPRREESSUUNNTTOO DDEE BBAARRRROOSSOO MMOONNTTAALLEEGGRREE ‐‐ 2222 AA 2255 DDEE JJAANNEEIIRROO 22001155
PPRROOGGRRAAMMAA QQUUIINNTTAA--FFEEIIRRAA –– DDIIAA 2222
15h00 – Receção dos convidados 16h00 – Abertura oficial da XXIV Feira do Fumeiro – Multiusos pelo Senhor Secretário de Estado
da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito Visita aos pavilhões e tasquinhas
18h00 – Lanche convívio Animação com Gaiteiros Animação com TriBô+1
20h00 – Encerramento da feira Animação nas tascas da feira
Grupo de Concertinas “Os Amigos da Borguinha” Cantadores ao desafio com Adão Moura e “Tubarão”
SSEEXXTTAA--FFEEIIRRAA –– DDIIAA 2233
10h00 – Abertura da atividade comercial da XXIV Feira do Fumeiro – Multiusos 11h00 – Receção a Sua Ex.ª o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, com cerimónia de boas vindas e visita aos stands
Animação com Banda de Parafita Animação com Gaiteiros
14h00 – Animação com: Lordes de Montalegre “Os Amigos da Borguinha”
20h00 – Encerramento da feira Animação nas tascas da feira
Noite de fados
CCÂÂMMAARRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE MMOONNTTAALLEEGGRREEGGAABBIINNEETTEE DDEE IIMMPPRREENNSSAA
Praça do Município, N.º1, 5470-214 Montalegre Tel.: 276 510 200 – Fax: 276 510 207
[email protected] / www.cm-montalegre.ptfacebook.com/MunicipioMontalegre
SSÁÁBBAADDOO –– DDIIAA 2244
10h00 – Abertura da atividade comercial da XXIV Feira do Fumeiro – Multiusos 11h00 – Receção a Sua Ex.ª a Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, com cerimónia de boas vindas e visita aos stands
14h00 – Emissão, em direto da Feira do Fumeiro, do programa da RTP “Aqui Portugal” Animação com:
Grupo de Concertinas “Corajosos de Salto” “Jogo do Pau” (Corva, Salto) Grupo de Concertinas “Rapazões da Venda Nova” Rancho Folclórico da Venda Nova Grupo de Cavaquinhos de Trás-os-Montes Grupo de Concertinas “Os Sons do Rio”
20h00 – Encerramento da feira 22h00 – Animação no espaço exterior
Grupo Musical “Sol Nascente”
DDOOMMIINNGGOO –– DDIIAA 2255
10h00 – Abertura da atividade comercial da XXIV Feira do Fumeiro – Multiusos 11h00 – Receção e cerimónia de boas vindas ao Secretário-Geral do PS, António Costa
Animação com: Grupo de Cantares de Salto Grupo de Concertinas “Rapazões da Venda Nova” Grupo de Concertinas “Os Amigos da Borguinha” Grupo de Concertinas “Amigos da Sobreposta”
17h00 – Chega de bois (Ponte da Pedra, Montalegre) 20h00 – Encerramento da XXIV Feira do Fumeiro
TABELA DE PREÇOS PARA A FEIRA DE 2015
PRODUTO PREÇO UNIDADE
Presunto inteiro 14,00€ KG
Presunto desossado 21,00€ Kg
Presunto de 2 anos (inteiro) 17,00 Kg
Chouriça 21,00€ Kg
Alheira 13,00€ Kg
Salpicão 30,00€ Kg
Chouriço de Abóbora 10,00€ Kg
Sangueira, ceboleira ou bucheira 10,00€ Kg
Pá 10,00€ Kg
Barriga 8,50€ Kg
Pés 7,50€ Kg
Cabeça 7,50€ Kg
Pão Centeio 2,00€ Un
Folar ou Bica de Carne 5,00€ Un
Folar de Ovos 10,00€ Kg
16 de Janeiro de 2015 15BarrosoNoticias de
BarrosoNoticias de
Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.comPropriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]
Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura
Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495
Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt
Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo
Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira
Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €
Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
DESPORTOFUTEBOL
Campeonato Distrital da AF Vila Real
11.ª Jornada, no Campo do Cavalinho, Ribeira de Pena, Dia 14-12-2014
Ribeira de Pena 1 Montalegre 0
Montalegre: Vieira; Rendeiro (Fidalgo 82), Abreu, Leonel Coasta e Leonel Fernandes; Chico, Gabi e Veras (Rafa 45), Badará, Bruno Madeira e Zacharias (Carvalho 70). Treinador: Zé Manuel Viage
O Montalegre merecia mais mas não teve sorte. Entrou melhor no jogo, chegou a ver uma bola a embater na barra e outra no pste por parte de Gabi e de Badará respectivamente, mas o Ribeira de Pena reagiu bem e equilibrou o jogo.Na etapa complementar, voltou a entrar melhor a equipa visitante e teve duas boas oportunidades para marcar. No entanto, em cima do minuto 90, Alex, do Ribeira de pena, fez o único golo da contenda num lance muito rápido. Ainda se registou uma grande penalidade, mas Abreu não conseguiu bater Gato, guarda redes da casa, que esteve em grande forma na defesa da baliza a si confiada.
Vilar de Perdizes – Mondinense 1 - 4
12.ª Jornada, no Estádio Dr Diogo Vaz Pereira, Montalegre, Dia 21-12-2014
Montalegre 6 Cerva 1
Montalegre alinha com: Vieira; Leonel Costa, Abreu, Rendeiro e Leonel Fernandes; Chico, Gabi (Carvalho 76), Veras (Rafa 64), Badará, Bruno Madeira (Zack 71)e Fidalgo. Treinador: Zé Manuel Viage Golos: Abreu, Fiadalgo – 2, Badará -2 e Veras.
Um jogo que se antecipava um pouco difícil acabou por ser fácil. O Montalegre entrou muito forte na contenda e logo nos primeiros cinco minutos fez dois golos. O primeiro surge num canto bem apontado por Leonel Fernandes e conclusão perfeita de Abreu. Depois, Fidalgo, faz o segundo num remate colocado. Ainda antes do intervalo, o Montalegre mostrou ser mais forte e, com naturalidade, faz o 3-1.No inicio da segunda parte, os barrosões chegam ao quarto tento num livre bem apontado por Leonel Fernandes. Fidalgo bisa depois de um erro do guardião Gato que falha a intersecção da bola e Badará fecha as contas do encontro, também com um bis. O Montalegre mostrou ser o mais forte candidato ao titulo. Será justo destacar, neste encontro, as exibições de Leonel Fernandes, Fidalgo, Gabi e Badará. O Montalegre continua sem perder pontos em casa o Montalegre.
Vila Pouca – Vilar de Perdizes 4 - 0
13.ª Jornada, no Estádio da Cruz, Valpaços, Dia 28-12-2014
Valpaços 1 Montalegre 2
Montalegre alinhou da seguinte forma: Montalegre: Ricardo; Rendeiro, Abreu, Leonel Coasta e Leonel Fernandes; Chico, Gabi e Rafa (Marco 92), Badará, Bruno Madeira (Veras 81) e Fidalgo (Zack 72). Treinador: Zé Manuel ViageGolos: Fidalgo e Zack O CDC de Montalegre entrou a perder porque logo aos dez segundos de jogo sofreu um golo apontado por Chala. Os barrosões, porém, não se intimidaram. O caso do jogo veio logo a seguir aos 7 minutos, quando, depois de canto apontado pelo Montalegre, Miguel, o defesa direito Valpacense cai inanimado dentro da área. Chegou a temer-se o pior. Acabou por recuperar e foi transportado para o Hospital onde fez exames complementares… O jogo esteve parado 7 minutos para assistir Miguel e, após o recomeço, os visitantes empatam por Fidalgo num lance de insistência… A etapa complementar voltou a ser pautada pelo equilíbrio. Com Veras e Zack em campo, o experiente médio dá nas vistas e, aos 88, em lance rápido, Zack faz o 1-2.
Taça da AF de Vila RealQuartos de Final
Montalegre 5 Valpaços 0
O Montalegre passou às meias finais
Jogo que teve lugar em Montalegre, dia 11.01.2015, com as seguintes composições:Montalegre: Vieira; Leonel Costa, Fortunato, Rendeiro e Leonel Fernandes; Chico, Gabi e Rafa (Carvalho 72), Zack(Bruno Madeira 64), Badará e Fidalgo (Veras 78). Treinador: Zé Manuel Viage Valpaços: Nelo; Mário, Paulo (Dani 67), Rui Lopes, Chala, Moutinho, Lubi, Tiago, Rabiço (Cerdeira 45), Marco Fontoura e Dinis (Pedro 76).Treinador: NenéGolos: Fiadalgo, Bruno Madeira – 2, Badará e Rafa.
O Montalegre começou cedo com um disparo colocado de Fidalgo que abriu o marcador aos 5 minutos. O segundo golo será de Rafa, aos 31 m, em lance de insistência, chegando o intervalo com 2 - 0. Na etapa complementar, Chala era dor de cabeça para Vieira, mas o Montalegre atacava mais e com mais consistência e, após entrada de Bruno Madeira, surgem dosi golos de rajada de sua autoria. Mais adiante, Badará fechou as contas com um golo de cabeça.Vitória justa do Montalegre e réplica possível do Valpaços.
Clubes apurados:Cerva, Régua, Montalegre e Mondinense
Outros Jogos
Sub – 19 Juniores Pedras Salgadas – Montalegre 3 – 0Boticas – Régua 3 – 0
Sub – 15 Iniciados Boticas – Cerva (Adiado)
FUTSAL SenioresAmigos de Cerva - Boticas 3 - 7Vilarandelo – Vilar Perdizes 2 – 4
FUTSAL Sub – 15A Colmeia – Fut. J. Januário 7 – 5
FUTSAL Sub 13 Vila Real e Benfica – A Colmeia 1 – 2