Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Curitiba
Departamento de Educação
ROSIMAR DA COSTA
Leitura: formação para o convívio social
Produção Didático-pedagógica,
apresentada ao Programa de
Desenvolvimento Educacional-
PDE, na área de Língua
Portuguesa, orientada pela
professora Dr.ª Paula Ávila
Nunes.
CURITIBA
2013
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Curitiba
Departamento de Educação
ROSIMAR DA COSTA
Leitura: formação para o convívio social
ILUSTRAÇÕES: MICHAELLE CARVALHO DA COSTA
CURITIBA
2013
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: Leitura: formação para o convívio social
Autor: Rosimar da Costa
Disciplina/área: Língua Portuguesa
Escola de implementação: Colégio Estadual Juscelino K. de
Oliveira
Município da escola: São José dos Pinhais
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Sul
Professor Orientador: Professora Drª. Paula Ávila Nunes
Instituição de Ensino Superior: Universidade Tecnológica Federal do
Paraná - UTFPR
Relação interdisciplinar: Todas as disciplinas
Resumo: A Produção Didático-pedagógica aqui
proposta apresenta atividades práticas
que serão desenvolvidas a partir dos
romances O Cortiço, de Aluísio
Azevedo, e Cidade de Deus, de Paulo
Lins. Nelas, serão estudados os
aspectos individuais e sociológicos
das personagens, e também a cidade
do Rio de Janeiro, palco das duas
narrativas, no que concerne a seu
processo de urbanização, percebido
em ambas as obras. O mote do
trabalho é a formação do leitor crítico
no ensino médio noturno, sendo
desenvolvido por meio de sequências
didáticas envolvendo o gênero
romance, ainda que, evidentemente,
sejam realizadas atividades que
promovam a escrita, o debate e a
compreensão do gênero discursivo em
questão.
Palavras-chave: Leitura; ensino médio; romance
Formato do material didático: Caderno Pedagógico
Público alvo: Alunos do 2º ano noturno do Colégio
Juscelino K. de Oliveira.
O PDE é um programa de formação continuada, promovido pelo
Governo do Estado do Paraná que, tem por finalidade a articulação entre teoria
e prática docente.
A formação é desenvolvida no decorrer de dois anos e dividida em
quatro módulos, sendo um a cada semestre. A Produção Didático-pedagógica é
um material de cunho obrigatório do curso PDE, que deve ser apresentada no
segundo módulo, ou seja, no segundo semestre do primeiro ano de formação.
O material didático em questão tem por objetivo a elaboração criteriosa
do material prático para implementação que ocorrerá na escola-origem de cada
professor que está em formação, num terceiro momento. A elaboração teórico-
prática privilegia a prática em sala de aula, como já foi mencionado, e também
destina-se a todos os profissionais da rede, que tenham interesse em
desenvolvê-lo em suas aulas.
Essa produção se apresenta em formato de caderno pedagógico,
dividido duas sequências didáticas fundamentadas nos estudos de Scheuwly e
Dolz. A primeira diferencia a obra original da adaptação, focando nos aspectos
linguísticos e estruturais de ambas. A proposta contempla algumas adaptações
de ampla circulação para que o aluno perceba as peculiaridades de cada
formato, deixando claro a importância de se conhecer as obras originais. A
segunda sequência, envolve um estudo mais centrado no gênero, nas
questões sociais e próprias da língua. Todo o trabalho é voltado ao gênero
romance e ao desenvolvimento de habilidades de leitura. Pensando na
compreensão dos romances O Cortiço e Cidade de Deus, é desenvolvida uma
estratégia envolvendo outros gêneros textuais orais e escritos, como debate
regrado, vídeos, game, resenha crítica e reportagem. Com relação à linguagem
poética, são abordados os gêneros música e literatura de cordel.
A inserção tecnológica também é privilegiada na produção pedagógica.
Apresentação
Durante todo o processo, haverá momentos em que o aluno trabalhará na
Plataforma Moodle, desenvolvendo atividades de produção escrita; em
algumas, ele emitirá opinião nas produções dos colegas a respeito dos temas
estudados; em outros momentos, utilizará outras ferramentas disponíveis na
rede, como fórum e diário. O investimento em um AVA (ambiente virtual de
aprendizagem) é realizado por se tratar de uma plataforma de cunho
pedagógico.
Professora: Rosimar da Costa
Professora Dr.ª: Paula Ávila Nunes
A produção didático-pedagógica auxilia o trabalho de implementação na
escola. Neste documento, escrevo, seleciono e organizo em sequências
didáticas as atividades que desenvolverei em sala, como a pontinha de um
iceberg para formar um leitor crítico.
O objetivo é ler os romances O Cortiço e Cidade de Deus com o auxílio
de adaptações.
Bakhtin define os gêneros textuais em primários e secundários, sendo os
primários mais acessíveis a todos por fazer parte do cotidiano, enquanto os
secundários são gêneros que aparecem nas esferas ideológicas, portanto mais
complexos.
O romance é classificado como gênero secundário, por este motivo
começo as aulas com uma dinâmica que levará os alunos à reflexão do gênero
em questão durante todo o desenvolvimento das atividades, construindo um
conceito de romance que será concluído ao final do projeto.
Dinâmica Preparatória do Projeto
1. entregar pedaços de papel sulfite aos alunos;
2. pedir que respondam de forma clara o questionamento que está na
lousa;
3. questionamento: O que é um romance?
4. ler com eles cada uma das respostas, colá-las em um painel ou cartaz
móvel;
5. após aula, guardá-lo até o final do projeto.
Introdução
Objetivos
• Diferenciar uma obra original de uma adaptação;
• Desenvolver estratégias de compreensão da leitura realizada;
• Caracterizar a função do adjetivo nas descrições;
• Utilizar a antecipação e a hipótese como estratégias de leitura;
Conhecer e produzir literatura de Cordel.
Tarefa Preparatória da Sequência
Música: Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós.
Letra disponível em: http://musica.com.br/artistas/imperatriz-leopoldinense-rj/m/samba-
enredo-1989-liberdade-liberdade-abra-as-asas-sobre-nos/letra.html
Sequência Didática I
Liberdade!, Liberdade!
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz
Esqueceremos do patrono, o duque imortal
A imigração floriu, de cultura o Brasil
A música encanta, e o povo canta assim e da princesa
Pra Isabel a heroína, que assinou a lei divina
Negro dançou, comemorou, o fim da sina
Na noite quinze e reluzente
Com a bravura, finalmente
O Marechal que proclamou foi presidente
samba-enredo1989 (Imperatriz Leopoldinense)
Assistir clipe da novela Lado a lado com a cena da libertação dos
escravos.
Disponível em: http//globtv.com/rede-globo/lado-a-lado/t/extras/v/relerr
Orientações
Conversar com os alunos sobre os escravos e sua libertação e o
impacto que isso causou na sociedade, refletindo em todas as artes e também
na literatura, como veremos com a personagem Bertoleza.
Acessar o site: www.livrogame.com.br/ocortico/ permitir que os alunos
leiam as histórias em quadrinhos, lembrando que toda a conversa com os
alunos deve se destinar a diferenciação entre obra original das diversas
maneiras de adaptação existente.
É interessante conversar com o aluno e mostrar-lhe a importância da
leitura e tudo que você conhece sobre a obra, inclusive fazer um comentário
sobre as personagens e o local onde ocorre a trama, mencionar o que é uma
adaptação e uma obra original.
É importante mostrar os livros: o original e as adaptações, e também, as
obras da próxima sequência: a original e a adaptação, no caso, o filme; assim o
aluno poderá perceber a diferença nas obras, e se preparar para ler e jogar
uma obra adaptada. O game ocorrerá no primeiro intervalo, quando ele já
conhecer um pouco da história (o game está no mesmo site das histórias em
quadrinho).
Hora da Leitura
A leitura deve ocorrer até o capítulo seis na página 24 do livro O Cortiço,
versão adaptada para neoleitores. A leitura ocorrerá em classe e os alunos
terão liberdade em ler sozinhos ou com um colega e também se será uma
leitura silenciosa ou a meia voz.
Atividade Intermediária
Como você já observou na nota editorial, este livro é destinado a um
público neo leitor, ou seja, é uma adaptação do texto de Aluísio Azevedo,
destinada a incentivar a leitura. Quando falamos em adaptação, estamos
dizendo que houve redução de algumas partes. Por isso, não é mais uma
original, não traz as características da época e nem o estilo do autor; no
entanto, continua sendo integral, fluente, acessível e de qualidade. O texto
original foi escrito em 1890 e, na sequência, você lerá um fragmento do
romance, em que é descrito o cortiço e sua população ao nascer de um dia.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas
a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de
chumbo. Como que se sentia ainda indolência da neblina as derradeiras notas
da última guitarrada noite antecedente, dissolvendo-se à luz loira e tenra da
aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia.
A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e
punha-lhes um fartum acre de sabão ordinário. As pedras do chão,
esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil,
mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas
secas.
Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono; ouviam-se
amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se gosso por
toda a parte; começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do café aquecia,
suplantando todos os outros; tocavam-se de janela para janela as primeiras
palavras, os bons-dias; reatavam-se conversas interrompidas à noite; a
pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros
abafados de crianças que ainda não andam. No confuso rumor que se
formava, destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem saber de
onde, grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas. De alguns
quartos saiam mulheres que vinham pendurar cá fora, na parede, a gaiola do
papagaio, e os louros, á semelhança dos donos, cumprimentavam-se
ruidosamente, espanejando-se à luz nova do dia.
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma
aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavam a
cara, incomodamente, debaixo do fio d'água que escorria da altura de cinco
palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias
entre as coxas para não as molhar: via-se-lhes a tostada nudez dos braços e
do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do
casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao
contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as
ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos. As
portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante,
um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda
amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam o trabalho de lá ir,
despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem
ou no recanto das hortas.
O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuavam
as vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço.
Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e
rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já não se falava, gritava-se.
Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas
rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o
prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço.
Após a leitura de parte do livro adaptado e do fragmento do original, responda
as questões abaixo:
1. É característica da prosa naturalista apresentar o ambiente físico e social
detalhadamente. É assim que o cortiço é apresentado ao leitor no fragmento
acima.
a. Que grupo social é retratado no texto lido?
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b. Existe algum elemento no texto, que comprove a vida difícil que os
moradores do cortiço têm? Cite-os:
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c. No texto, há sugestões de algumas sensações olfativas, auditivas, táteis e
visuais, descreva-as:
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d. No Naturalismo, homens e mulheres são vistos por uma perspectiva
biológica, em que se destaca seu lado físico, instintivo, animal e por vezes
degradante. É possível perceber o enfoque físico e social no fragmento lido?
Comente:
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e. No texto, há frases que podem parecer sem sentido por utilizar uma
linguagem da época. Transcreva uma dessas frases e reescreva-a de uma
forma mais atual, utilizando outras palavras.
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f. Podemos observar que os textos são bastante descritivos, pois as
personagens são apresentadas e descritas para que haja maior proximidade
entre personagem e leitor. Isso se dá também em resposta a uma das
características do Realismo/Naturalismo, que é a "descrição e adjetivação
objetiva, voltada a captar o real" como afirma Cereja e Magalhães (2010).
Releia a descrição das personagens abaixo listadas nos dois textos e coloque
as características abaixo dos nomes.
João Romão
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Leandra
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Pombinha
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Piedade
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g. Rita Baiana, logo que retornou ao Cortiço, conheceu o recém-chegado casal
português, despertando neles alguns sentimentos. Comente o que Jerônimo e
Piedade sentiram com relação à Rita.
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h. O que você acha que vai acontecer com Rita, Jerônimo e Piedade no
decorrer da história?
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Orientações
Para a próxima atividade, os alunos deverão conhecer previamente o
ambiente virtual e ter instruções de como acessá-lo.
Saber quais são as ferramentas de trabalho (fórum de discussão e
diário) e como utilizá-las na plataforma.
@TIVIDADE
Você deve acessar a plataforma Moodle fazer uma contribuição no fórum
de discussões para que isso ocorra, escolha uma das personagens que você
conheceu no primeiro momento da leitura, descreva-a, diga qual característica
dela mais lhe chamou a atenção e por que.
Em seguida faça dois novos acessos, contribuindo com dois colegas.
Você deverá opinar nas personagens que eles escolheram, diga o que achou
da postura de cada uma delas na história, (Lembre-se que fazer um comentário
a respeito do que o colega escreveu é emitir sua opinião, concordando ou
discordando, de forma apropriada).
Hora da Leitura
Momento de continuar lendo até o final do romance.
Produção Final:
O Cortiço em cordel.
Orientações
Ver o programa Globo Rural sobre o cordel no endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=7DosjK6GSUQ
Conversar com os alunos sobre a literatura em sua forma popular e
também sobre os recursos: rimas, métrica e tema de produção.
A literatura de cordel é uma literatura popular, produzida originalmente
pelo nordestino em folhetos geralmente impressos pelo próprio autor. São
vendidos em feiras populares, pendurados em cordéis. As xilografias são as
artes de capa. Elas são gravadas na madeira, funcionando como um carimbo.
Geralmente, os cordéis são escritos em redondilha maior, e cada estrofe
apresenta seis ou sete versos. Aqui, podemos pedir que as rimas fiquem nos
versos pares, sendo as estrofes com seis versos.
O professor pode ler alguns poemas de Patativa do Assaré, ou A mulher
que deu a luz a Satanás, de José Soares.
O professor deve deixar claro para o aluno que ele produzirá uma
adaptação de O Cortiço.
Professor lembre-se que as instruções acima lhe dará certa bagagem
para orientar seu aluno na hora da produção, você também poderá utilizar
algum material como sabão, isopor ou similares para produzir a xilografia da
capa do livro de literatura de cordel produzido por seu aluno.
Emigração e suas consequências
Nesse verso popular
Nos meus singelos versinhos,
Atividade
a. Todo poema de cordel possui um tema, um assunto principal. Qual é o tema
do poema Emigração e as consequências?
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O leitor vai encontrar
Em vez de rosas espinhos
Na minha penosa lida
Conheço do mar da vida
As temerosas tormentas
Eu sou poeta da roça
Tenho mão calosa e grossa
Do cabo das ferramentas.
Por força da natureza.
[…]
Sou poeta nordestino
Porém só conto a pobreza
Do meu mundo pequenino
Eu não sei contar as glórias
Nem também conto as vitórias
Do herói com seu brasão
Nem o mar com suas águas
Só sei contar minhas mágoas
E as mágoas de meu irmão.
[...]
Patativa do Assaré.
b. Patativa do Assaré anuncia que tipo de poesia que ele faz. Lendo o poema,
você percebe que tipo é a poesia dele? Comente.
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c. Observe a estrutura do texto estudado, veja as rimas, a disposição dos
versos e estrofes. A partir da observação produza um cordel tendo como tema
o enredo da obra O Cortiço de Aluísio Azevedo. Lembre-se que os cordéis são
escritos em redondilha maior e que aqui cada estrofe apresentará seis versos e
as rimas ficarão nos versos pares. Depois de produzir o texto transforme-o em
um livro ou livrinho e faça uma linda exposição no pátio da escola, não se
esqueça da xilografia.
@TIVIDADE:
Você deverá postar no fórum de discussão como foi produzir um cordel e
interagir com um amigo.
Sequência Didática 2
Objetivos:
• conhecer de forma superficial a história do bairro Cidade de Deus;
• interpretar um texto com linguagem poética;
• relacionar ficção com a realidade;
• explorar os valores éticos e morais que aparecem destorcidos na ficção;
• sensibilizar os alunos por meio dos fatos chocantes da ficção;
• mostrar que a interpretação depende da boa leitura;
• caracterizar o papel da linguagem no contexto social (norma culta e
linguagem coloquial);
• analisar a intertextualidade entre as duas obras fictícias e matérias
jornalísticas.
Atividade Preaparatória:
Ouvir com os alunos a música Maria do Socorro, interpretada por
Maria Rita.
Letra da música disponível em: http://letras.mus.br/maria-rita/1084306/
Música disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QcAwi6voing
Maria do Socorro
Maria do Socorro
Suas pernas torneadas
Pelas ladeiras do morro
Ela vai no baile funk
De shortinho top e gorro
É afim do Zé Galinha
Mas namora o Zé Cachorro
Maria Rita
Na sequência, pode ser feito oralmente, os seguintes questionamentos:
• O ritmo nos lembra determinada cidade brasileira. Qual? E que relação
existe entre a cidade e o ritmo da música?
• Na música, há várias palavras que indicam um lugar na cidade A que
lugar a letra faz alusão? E por meio de quais palavras você chegou a esta
conclusão?
• Na poesia, aparece um estereótipo da mulher. Como é a mulher descrita
e qual seu papel na sociedade local?
• Quando você ouve a música, sente vontade de fazer o quê?
Orientações
Agora é o momento de você conversar com seus alunos a respeito do
conteúdo, que será uma sequência da leitura anterior, pois, em nosso estudo, a
periferia é vista como uma evolução dos cortiços. Por este motivo, iniciamos
com o samba que está intimamente ligado à cultura carioca.
Durante as aulas de leitura, precisamos saber um pouco mais sobre
alguns aspectos da cidade do Rio de Janeiro para conhecer de maneira ampla
a literatura local e histórica.
O texto abaixo tem este objetivo, pois os cortiços e as favelas, em sua
trajetória em dado momento, se cruzaram, um cedendo lugar ao outro.
Muitos de nós não estudamos sobre o assunto, porque pouco se falava
das minorias étnicas e sociais. Portanto, o tema cortiço e/ou favela, não
interessava à sociedade da época.
Cortiço em transformação
Por volta de 1890, quando "O Cortiço" de Aluísio Azevedo foi escrito, era
comum existir cortiços pela cidade, eles eram realmente agrupamentos de
habitações coletivas, que tinham por objetivo oferecer moradia às classes
menos favorecidas, mas em 1903, foi baixado um decreto municipal, sob o
número 391, que proibia esse tipo de habitação por suas condições precárias
de higiene e saneamento, a final de contas a cidade se modernizava, segundo
dados do Ministério das Cidades.
O maior cortiço da época "O Cabeça de Porco", localizava-se no centro da
cidade, na rua Barão de São Félix, com quase quatro mil habitantes, ele foi
derrubado por determinação do prefeito Barata Ribeiro em 26 de janeiro de
1893. (CHALHOUB, 2006).
Com a proibição da existência e com a derrubada dos cortiços, seus
moradores precisavam de um lugar para viver.
Foi neste momento que descobriram que poderiam habitar barracões mal
construídos nos morros nos arredores da cidade, porque isto era tolerado pela
lei, assim surgiram as primeiras "favelas" no Rio de Janeiro, elas foram
crescendo e ganhando força até chegar ao modelo que conhecemos.
A Cidade de Deus tem uma história um pouco diferenciada, e por se tratar
do tema de nosso estudo, vamos fazer um breve histórico:
Na década de 1960, o Rio de Janeiro vivia um período de transformação, de
ruptura com o tradicional, no entanto, as habitações populares, sem
saneamento e urbanização, denominadas "favelas" continuavam existindo,
para minimizar o problema ficou decidido pelos políticos e pela companhia de
habitação criar 32 (trinta e duas) regiões administrativas, seriam núcleos
habitacionais capazes de abrigar toda uma população carente retirada das
favelas, no entanto estes habitantes seriam preparados previamente para
terem uma vida comunitária, serviços de infraestrutura, água, luz e esgoto
sanitário.
Segundo depoimento de Rosalina Brito, moradora da CDD (Cidade de
Deus), desde 1966, vinda do Morro do Engenho da Rainha, fazendo parte do
primeiro grupo de ocupação da Cidade de Deus.
Em 1965 iniciaram as obras, em 1966 as casas já estavam quase prontas,
só não havia a sonhada infraestrutura.
Para a infelicidade de muitos começaram as chuvas e as enchentes em
várias regiões da cidade, uma das maiores catástrofes da história do Rio, o
então governador recém-eleito, Negrão de Lima, permitiu a transferência dos
desabrigados para a Cidade de Deus, sem ser essa a proposta inicial para ela.
No decorrer de sua história a comunidade foi duas vezes parar na mídia. A
primeira no final dos anos 70 e início dos anos 80, como sendo o lugar mais
violento do Rio pela guerra interna criada pelas facções do crime organizado e
a segunda foi em 2002 com o filme: Cidade de Deus de Fernando Meirelles,
reforçando a ideia de violência e tráfico.
Mesmo sendo elevada a bairro em 1998 o número de "favelas" em seu
entorno continua crescendo sem urbanização.
O conjunto habitacional chamado Cidade de Deus, ou CDD como é
chamada por seus habitantes, localiza-se na região oeste, em Jacarepaguá e
é fornecedora de mão de obra barata, tanto para Jacarepaguá quanto para a
Barra da Tijuca, pois ainda hoje o grau de escolarização de seus moradores é
muito pequeno, segundo os dados do Censo 2000, a média de escolaridade é
baixa, sendo que 27% da população têm até três anos de estudo. Aqueles que
conseguiram permanecer na escola por mais de quatorze anos não
ultrapassam 1,17% do total.
Autoria própria
Orientações
Após as discussões acerca do texto informativo, damos início ao filme
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, lembrando que o filme é uma
adaptação também, e que, nela, o leitor ou telespectador terá a visão do diretor
adaptada para um enfoque visual.
O filme é dividido em três partes, assistiremos as duas primeiras, na
sequência discutiremos tudo o que for pertinente ao que foi assistido: a
condição de um viciado, as amizades, as armas, papel da literatura e os temas
levantados pelos alunos.
Atividade Intermediária
Resenha Crítica:
LISBELA E O PRISIONEIRO é uma comédia romântica e conta a história
divertida do malandro, aventureiro e conquistador Leléu (Selton Mello), e da
mocinha sonhadora Lisbela (Débora Falabella), que adora ver filmes
americanos e sonha com os heróis do cinema.
Lisbela está noiva e de casamento marcado, quando Leléu chega à cidade. O
casal se encanta e passa a viver uma história cheia de personagens tirados do
cenário nordestino: Inaura, uma mulher casada e sedutora (Virginia
Cavendish) que tenta atrair o herói; um marido valentão e "matador", Frederico
Evandro (Marco Nanini); um pai severo e chefe de polícia, Tenente Guedes
(André Mattos); um pernambucano com sotaque carioca, Douglas (Bruno
Garcia), visto sob o prisma do humor regional; e um "cabo de destacamento",
Cabo Citonho (Tadeu Mello), que é suficientemente astuto para satisfazer os
seus apetites. [...]
Disponível em:
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Contemporanea/Osman_L
ins_Lisbela_e_o_Prisioneiro.htm
Observe a resenha do filme Lisbela e o Prisioneiro. Veja como foi
colocada cada informação e comentário acerca do filme e responda as
questões abaixo:
a. Há no texto informações sobre a obra. Quais?
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b. São apresentados pontos positivos e/ou negativos da obra. Quais?
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c. Qual é o tema abordado no filme Lisbela e o Prisioneiro que é citado na
resenha crítica?
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d. Há também alguns comentários acerca das personagens. Retire do texto
alguns deles, mencionando a quem refere-se.
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@TIVIDADE
Produza no diário uma resenha crítica do filme Cidade de Deus. Não se
esqueça que a resenha crítica é um gênero textual que consiste em fazer um
resumo da obra ou filme, analisando e descrevendo os aspectos mais
relevantes, como vocabulário e tema, sendo seguido pelas ideias principais do
filme e a opinião do resenhista, tecendo comentários pertinentes à obra.
Observe as partes de uma resenha crítica de filme:
Roteiro:
1. Divida em cinco parágrafos;
2. No primeiro parágrafo: informações sobre a obra (título, diretor e
duração) - pode falar sobre os artistas que participaram;
3. No segundo parágrafo: resumo do filme;
4. No terceiro: pontos positivos e negativos;
5. No quarto e no quinto parágrafo falar sobre a linguagem utilizada, a que
público se destina, o que mais chamou a atenção, o contexto histórico e social
abordado e também as mensagens que se pode subentender.
Orientações
Será necessário fazer alguns esclarecimentos aos alunos. A primeira
edição da obra Cidade de Deus foi publicada em 1997, como parte de uma
entrevista para o projeto “Crime e criminalidade nas classes populares”. Por
essa razão, foram utilizados os nomes reais dos moradores da comunidade,
mas, quando a obra ganhou novas dimensões, tendo destaque na mídia
nacional e internacional, foi necessário nomes fictícios.
Observe:
Zé Miúdo vira Zé Pequeno
Mané Galinha vira Zé Bonito
Marreco vira Tutuca
Alicate passa a ser Martelo
Salgueirinho é Passistinha
Touro vira Belzebu
Cabeção vira cabeça de nós todo
Marimbondo vira Ferroada.
Hora da Leitura
A leitura terá início no terceiro capítulo, intitulado: A história de Zé Miúdo.
Ela deve seguir até a página 350, com a morte de Antunes.
Atividade Intermediária
A guerra na Cidade de Deus tem início com a violência cometida contra
a namorada de Bonito; portanto, a parada é feita com o objetivo de trabalhar a
questão da mulher na sociedade. Para intensificar o tema em estudo, será lido
a reportagem do jornal O Globo A rotina da violência contra as mulheres.
A rotina da violência contra as mulheres
Cresce o número de denúncias de agressões e estupros. Média de mortes na
capital supera índice nacional
Sérgio Ramalho
Vera Araújo
RIO- Para se proteger da fúria do companheiro, que empunhava um facão
para marcar o seu rosto, Z. pôs o braço esquerdo na frente e, num golpe, o
agressor arrancou seu antebraço. Ela sobreviveu e, felizmente, não engrossou
as estatísticas do número de mulheres assassinadas por maridos,
companheiros ou namorados.
Segundo o Mapa da Violência do Ministério da Justiça, em 2012, no município
do Rio, ocorreram 5,2 assassinatos para cada grupo de 100 mulheres. A
capital ocupa o 19º lugar no ranking da violência contra o sexo feminino. A
média nacional é de 4,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres.
As agressões físicas e o estupro estão também na rotina de adolescentes no
Estado do Rio. Em janeiro do ano passado, aos 14 anos, X. foi violentada pelo
próprio padrasto ao chegar em casa. Desempregado, ele convertia em
cachaça os trocados que recebia fazendo biscates e, numa tarde, avançou
sobre a enteada. O drama de X. virou estatística do Instituto de Segurança
Pública, que contabilizou ano passado 6.029 estupros no estado, 23,7% a
mais do que o registrado em 2011: 4.871. Por trás dos números, histórias de
medo e humilhação. Os dados revelam que, a cada dia de 2012, 16 pessoas
foram estupradas no estado. A situação é ainda mais perversa no bairro da
Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A região, que faz parte da
20ª Área Integrada de Segurança, ocupa há três anos o topo do ranking de
registros em números absolutos desse tipo de crime. No Dia Internacional da
Mulher, que se comemora hoje, essas estatísticas revelam que muito ainda
precisa ser melhorado.
O Globo
Disponível em: http://glo.bo/16dWHND
Atividade
1. As reportagens relatam fatos ocorridos recentemente, tendo
desmembramento da notícia, mostrando detalhes, com depoimento ou
comentário de pessoas envolvidas. Também pode aparecer dados estatísticos,
mapas e/ou gráficos, com o objetivo de informar as pessoas. Como as
reportagens chegam às pessoas, ou seja, qual é o veículo que transmite as
reportagens?
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2. Com relação a reportagem A rotina da violência contra as mulheres, qual o
objetivo da matéria?
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3. Segundo a reportagem, a violência contra a mulher ocorre somente nas
classes menos favorecidas? Justifique sua resposta.
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4. Na reportagem, é comum o jornalista citar o discurso das pessoas
envolvidas com o assunto. Na reportagem em estudo, aparece o discurso de
outras pessoas?
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5. Quem são as pessoas que falam na reportagem, além do jornalista?
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6. Que discurso é utilizado na fala das pessoas (discurso direto ou indireto).
Como você descobriu qual é o discurso utilizado?
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7. E o jornalista: qual é o discurso dele (direto ou indireto) e em que tempo está
(presente, pretérito ou futuro)?
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8. Os jornais geralmente procuram ser imparciais em suas matérias. Você acha
que a reportagem é imparcial ou demonstra algum posicionamento? Justifique.
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9. E você? O que pensa sobre os abusos que ainda ocorre contra a mulher?
Ela deve ser tratada dessa maneira?
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10.E se a pergunta anterior fosse relacionada a outras minorias (os pobres, os
negros, os homossexuais, as lésbicas...)? Eles merecem tratamento inferior ou
violento por algum motivo?
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11. Que tipo de linguagem é utilizada na reportagem? Assinale as alternativas
corretas.
( ) variedade da norma culta.
( ) linguagem clara, objetiva, acessível a maioria dos leitores.
( ) tempo presente, na 3ª pessoa do singular.
@TIVIDADE
No fórum, será aberto um espaço onde cada aluno deverá emitir sua
opinião de como a mulher deve ser tratada por todos, como ser humano. Os
alunos deverão também contribuir com um comentário sobre a publicação de
um colega.
Hora da Leitura
Continuar a leitura até o final da obra.
Ver os Vídeos
Vida Maria
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zHQqp1_522M
Recorte do filme Cidade de Deus em que Tiago é obrigado a ler os
classificados para Miúdo.
Ler o trecho do romance O Cortiço em que Pombinha escreve para alguém
do cortiço (texto abaixo).
Numa pequena mesa, coberta por um pedaço de chita, com o tinteiro ao lado
da caixinha de papel, a menina escrevia, enquanto o dono ou dona da carta
ditava em voz alta o que queria mandar dizer à família ou a algum mau
devedor de roupa lavada. E ia lançando tudo no papel, apenas com algumas
ligeiras modificações, para melhor, no modo de exprimir a ideia. Pronta uma
carta, sobrescritava-a, entregava-a ao dono e chamava por outro, ficando a
sós com um de cada vez, pois que nenhum deles queria dar o seu recado em
presença de mais ninguém senão de Pombinha. De sorte que a pobre rapariga
ia acumulando no seu coração de donzela toda a súmula daquelas paixões e
daqueles ressentimentos, às vezes mais fétidos do que a evaporação de um
lameiro em dias de grande calor.
O Cortiço
Os três recortes servirão de motivadores para um debate regrado que
terá como tema:
UM POVO PODE MUDAR SUA FORMA DE FALAR, DE AGIR E PENSAR SE
TORNANDO MAIS PACÍFICO, TENDO A FORMAÇÃO ESCOLAR COMO
PRINCÍPIO?
Debate Regrado
1. uso de linguagem formal ou a mais próxima possível;
2. ouvir e respeitar a opinião do outro, mesmo que ela seja conflitante com
a sua;
3. falar quando for sua vez;
4. respeitar a autoridade do mediador.
ORGANIZAÇÃO (pode ser modificada pelo professor)
• quatro alunos defendem o ponto de vista (debatedor);
• quatro alunos contra-argumentam (debatedor);
• um aluno mediará o debate (mediador/mediadora);
• oito alunos elaborarão as questões, sendo quatro a favor do tema e
quatro contrárias;
• um aluno ficará responsável pelo cronômetro e pelo tempo que cada
debatedor tem para expressar seu argumento;
• um aluno filmará;
• um aluno fotografará o evento.
BLOCOS
1. apresentação do tema com comentários sobre o posicionamento de
cada debatedor (5 minutos para cada um);
2. as oito perguntas serão respondida de acordo com a ordem pré
estabelecida (30 segundos para a pergunta e 3 minutos para a resposta);
3. cada debatedor formulará uma questão para ser respondida pelo
adversário (30 segundos para a pergunta, 2 minutos para a resposta, 1 minuto
para a réplica e 30 segundos para a tréplica);
a plateia fará perguntas sobre o tema, sendo destinada ao debatedor que
estará na vez de responder de acordo com o mediador.
Orientações
Todo material deverá estar pronto com antecedência para que os alunos
consigam pesquisar e estudar.
Deverá acontecer um ensaio.
Debate
O mediador dará início e conduzirá todo o processo.
O debate deverá ser filmado e fotografado, para que os alunos assistam
na aula seguinte.
@TIVIDADE
Produção Final
Após o debate todos deverão compartilhar suas opiniões, dizendo o que
achou da conclusão do debate, concorda ou não com ela? E interaja com o
maior número possível de colegas que conseguir no fórum.
Conclusão do Projeto
Para fechar o módulo, o professor trará o painel com a primeira
atividade, aquela em que o aluno escreveu o que era romance para ele. O
professor entregará a cada aluno a sua anotação e pedirá a ele que refaça a
atividade, após as leituras realizadas. Para concluir, o professor pode fazer
uma definição mais ampla do gênero textual e do projeto.
Referências
ASSARÉ, Patativa do. Uma voz do Nordeste. Hedra, São Paulo. 2000.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. São Paulo, Moderna,1993.
BRITO, Rosalina. Cidade de Deus: a verdadeira história. Rio de Janeiro, 26/
05/2011 disponível em: http:/www.google.com.br#q= rosalina+brito Acesso em:
20/10/2013.
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português Linguagens 2. Saraiva, São
Paulo. 2010.
LINS, Paulo. Cidade de Deus. São Paulo. Planeta, 2012.
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril Cortiços e Epidemias na Corte Imperial.
São Paulo.Companhia das Letras, 2006.
COSSON, Rildo. Letramento Literário teoria e prática. Contexto. São Paulo.
2012.
MEIRELLES, Fernando. Cidade de Deus. Imagem Filmes. 2002.
Plano para o Desenvolvimento Comunitário em Cidade de Deus disponível
em: http//www.redescomunitarias.org.br/images/Biblioteca/Plano%20. Acesso
em 21/10/2013.
RAMALHO, SÉRGIO. ARAÚJO, VERA. A rotina da violência contra as
mulheres. Rio de Janeiro,08/03/13. Disponível em: http//glo.bo/16dWHND
Acesso em: 22/10/13.
Vida Maria Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zHQqp1_522M
acesso em 03/11/2013.